De acordo com os princípios nacionais e internacionais de transparência e qualidade da administração. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA TELEFÓNICA APROVA O PRIMEIRO RELATÓRIO EM MATERIA DE BOA GOVERNANÇA • O relatório incorpora o detalhe das remunerações individualizadas dos membros do Conselho, oferece transparência e deixa a cargo da Assembléia Geral de Acionistas o controle e a autoridade legal de fixar o valor máximo para tal retribuição. Madri, 26 de fevereiro de 2003. O Conselho de Administração da Telefónica aprovou, em sua reunião de ontem, o primeiro Relatório em matéria de Governança Corporativa da Companhia, pioneiro entre as grandes corporações espanholas E que reflete as diversas medidas adotadas pela Telefónica para aplicar os novos princípios nacionais e internacionais com o objetivo de melhorar a transparência e a qualidade na administração das empresas. O Relatório incorpora as remunerações individualizadas dos membros do Conselho de Administração e oferece transparência, uma vez que inclui o compromisso de tornar públicas anualmente tais remunerações no Relatório Anual da Companhia. Além disso, o Conselho de Administração da Telefónica aprovou que seja a Assembléia Geral de Acionistas, órgão máximo de representação dentro da Sociedade a exercer o controle sobre esta remuneração, fixando o valor máximo da mesma. A elaboração deste Relatório, que diz respeito aos trabalhos realizados pelo Conselho de Administração e suas Comissões ao longo do ano de 2002 – entre eles o de Auditoria, regulamentada também pela nova Lei Financeira espanhola – é um reflexo do compromisso da Companhia de consolidar as melhores práticas de Boa Governança, assumido pelo Presidente da Telefónica, César Alierta, durante a última Assembléia Geral de Acionistas. Deste então, a Telefónica desenvolveu diversas iniciativas em matéria de Boa Governança, que a coloca em situação de liderança quanto ao cumprimento das diversas recomendações de uma dezena de comitês (“Comissión Aldama”, “Comisión Olivencia”, “New York Stock Exchange Corporate Business-NYSE”, “Round Table”, “Informes Hampel”, “Cardbury y Greenbury”, entre outras), criados nacional e internacionalmente para aprofundar a transparência, a ética e a segurança da administração das sociedades. Assim, em junho de 2002, a Telefónica realizou uma profunda reordenação das Comissões de seu Conselho, para cumprir as recomendações de confiar tais tarefas unicamente aos conselheiros externos. Mais tarde, em outubro do mesmo ano, a Companhia aprovou um novo Regulamento Interno de Conduta e seu correspondente Programa de Cumprimento, de aplicação a membros do Conselho de Administração, executivos e empregados, com o objetivo de reforçar os controles em operações confidenciais e em situações de conflito de interesse. Por último, em 11 de novembro de 2002, o Conselho de Administração da Telefónica aprovou uma exigente normativa de informação e controle financeiro-contábil, que implica o adiantamento na aplicação da Lei Sarbanes-Oxley de Boa Governança Corporativa. Desta forma, segundo incorpora o Relatório aprovado ontem pelo Conselho, a Telefónica já adotou os mecanismos necessários para instalar órgãos de Administração operacional, que mostrem o caráter multinacional do Grupo e as medidas de controle e transparência na informação que se destina tanto aos Conselheiros como aos acionistas individuais ou coletivos. Assim, um dos quatro capítulos em que está estruturado o Primeiro Relatório em matéria relativa à Boa Governança é dedicado expressamente ao exame das relações da Companhia com seus acionistas, com os mercados e seus órgãos reguladores e com os auditores.