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2ªsérie
ARTE
"Pelourinho", Viagem pitoresca misteriosa ao Brasil, 1827.
Jean-Baptiste Debret
"Negros e Mulatos Coletando Esmolas para Irmandades",
Viagem pitoresca misteriosa ao Brasil, 1834.
Jean Baptiste Debret
Foi uma missão civilizatória – e, como todas as demais, incompreendida pelos "nativos". Dispostos a declarar o Brasil um reino e fazer
do Rio uma cidade digna de um rei, D. João VI decidiu trazer ao país um grupo de pintores, escultores, gravadores e arquitetos franceses. A
obra deles daria à cidade um verniz de civilização. Quem se encarregou de selecionar os artistas foi Antônio de Araújo de Azevedo, o conde da
Barca, intelectual francófilo. Quem contratou a missão foi o marquês de Marialva, embaixador de Portugal em Paris. Marialva e Barca não
tiveram dificuldades em encontrar mestres dispostos a trocar Paris pelo Rio: a missão francesa seria formada por artistas que apoiaram
Napoleão e que, com a derrota do autoproclamado imperador, tinham caído em desgraça na França. Era um time de primeira, indicado pelo
barão de Humboldt...
(Eduardo Bueno. Brasil: uma história: cinco séculos de um país em construção)
A imagem é uma importante fonte de informação e tem como um dos seus objetivos revelar a vida cotidiana de uma sociedade
em uma determinada época. A partir do texto e das figuras acima, julgue os itens 1, 2 e 3.
1. Debret registrou os avanços e as mazelas, os horrores e as maravilhas, a rudeza e os encantos do Brasil com o rigor de um
historiador e a sensibilidade de um artista inspirado.
2. Debret, por meio da sua produção pictórica, revelava sua curiosidade pelo cotidiano, pelos animais, objetos e tipos humanos.
3. Os artistas da Missão tiveram uma contribuição inestimável na formação da identidade pictórica, sociológica e cultural do Brasil.
Leia o texto e responda aos itens 4 e 5.
Nem a chuva afastou o público da quadragésima edição da via-sacra mais tradicional do DF
A 40ª edição da Paixão de Cristo no Morro da Capelinha emocionou os cerca de 150 mil fiéis e manteve a tradição de uma das
interpretações da morte e ressurreição de Jesus mais conhecidas da região. A maior via-sacra do Distrito Federal é encenada no Morro da
Capelinha, em Planaltina, a cerca de 40 km de Brasília.
Entre atores, figurantes e voluntários de apoio, o elenco contou com 1,4 mil pessoas distribuídas ao longo de 15 estações em um
percurso de 4,5 km. E nem mesmo a chuva impediu o público de subir os mil metros do Morro da Capelinha para acompanhar a apresentação
dos últimos momentos vividos pelo filho de Deus.
[...]
A encenação no Morro da Capelinha começa com o julgamento de Jesus – primeiro por Anás e Caifás e depois, no palácio de Pôncio
Pilatos. Ali, os atores interpretam a condenação de Cristo. Em seguida, todos sobem o morro e apresentam a Via-Crúcis por 15 estações.
(www.df.gov.br)
4. O uso de estações como suporte para a encenação é comum desde o período medieval. Naquela época era comum a
utilização de mansões para a realização das cenas. Nas mansões, em geral, eram executadas cenas que faziam parte de uma
encenação maior, composta de mais mansões com cenas simultâneas e complementares.
5. A partir do texto e de seus conhecimentos sobre teatro, é correto afirmar:
(A) A Paixão de Cristo é um dos maiores espetáculos teatrais da atualidade. Esse tipo de gênero não se enquadra na forma litúrgica.
(B) A Paixão de Cristo no Morro da Capelinha é um espetáculo que conta com a dramaturgia simultânea por conta das estações.
(C) O espetáculo da Via Sacra se tornou satírico quando saiu das mãos da Igreja e passou a ser realizado pela comunidade e
governo.
(D) A dimensão desse espetáculo demonstra a força da arte e da fé que, juntas, atraem turistas e incrementam a economia.
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As bandas de pífanos, ou bandas cabaçais, constituem uma importante tradição do Nordeste brasileiro. Sua musicalidade
influenciou vários artistas fundamentais para a música popular brasileira, como Luiz Gonzaga. Sobre essas formações, julgue os
itens 6, 7 e 8.
6. As bandas de pífanos desapareceram do cenário da música popular brasileira devido ao sucesso de Luiz Gonzaga, que, a
partir da década de 1940, construiu uma imagem positiva para a música nordestina.
7. O forró já existia muito antes de Luiz Gonzaga graças às bandas de pífanos, que, de modo diferente do acordeonista
pernambucano, adotavam a formação instrumental de tambores e flautas.
8. O repertório das bandas de pífanos inclui, além de baiões, xotes e xaxados, valsas, dobrados e músicas religiosas.
ESPANHOL
Historia del cacao, el alimento de los dioses
El chocolate es un ingrediente que no falta en nuestros dulces y postres, y poca gente puede resistirse a su sabor. Ya Linneo lo
denominó "la comida de los dioses", y razón no le faltaba, pues según las leyendas mayas y aztecas el cacao era un alimento divino y muchos
de sus rituales sagrados se centraban en torno a esta planta.
El árbol del cacao (Theobroma cacao) crecía de forma natural en las selvas tropicales del Amazonas y
Orinoco y se empezó a cultivar en Centroamérica. En tiempo de los aztecas los granos de cacao se usaban
como moneda de cambio, hasta que alguien lo probó triturado, probablemente mezclado con agua, y
descubrió su sabor y sus propiedades alimenticias.
En Europa, Hernán Cortés introdujo la bebida en la corte de Carlos V y los españoles la recibieron
con gran entusiasmo. Como su sabor amargo no era agradable para todo el mundo, se empezaron a
experimentar otras mezclas con azúcar y especias, y el chocolate fue evolucionando hasta que en el siglo
XVII adquirió el sabor y textura que hoy nos es tan familiar. Las técnicas más modernas de tostado y
triturado de grano facilitaron tanto su conservación como el nacimiento de formatos más manejables como
las populares tabletas de chocolate que hoy encontramos en las estanterías de cualquier supermercado.
Actualmente, la mayor parte del cacao se sigue cultivando en África, y los mayores países productores son Costa de Marfil, Ghana,
Indonesia, Nigeria, Camerún, Brasil, Ecuador y Malasia. El cacao se consume principalmente en Europa y Norteamérica, siendo los Países Bajos,
Estados Unidos y Alemania los grandes consumidores del producto.
http://www.muyinteresante.es/historia/articulo/historia-del-cacao-el-alimento-de-los-dioses
Tras leer el texto anterior, juzga los ítems de 9 a 16. Atención: en los ítems 10 y 15 debes marcar la opción correcta.
9. El árbol del cacao era cultivado por los mayas y aztecas en las selvas tropicales del Amazonas y Orinoco.
10. Lee las frases y, a continuación, marca la opción correcta.
I. Actualmente el chocolate forma parte de diversos dulces y postres y le gusta a mucha gente.
II. Estrictamente en Sudamérica están los mayores productores de cacao.
III. A los españoles no les gustó nada el chocolate, ya que tenía sabor amargo.
IV. Los aztecas usaban las semillas del cacao como moneda.
(A) I y II están correctas.
(B) I y IV están correctas.
11.
12.
13.
14.
(C) Solamente la IV está correcta.
(D) II y III están correctas.
El chocolate llegó a Europa en el siglo XVII y les agradó bastante a los europeos.
Para los aztecas y mayas el cacao era mucho más que un simple alimento.
La forma verbal "introdujo", destacada en el tercer párrafo, tiene como infinitivo introducir.
El vocablo "la", destacado en el tercer párrafo del texto, se refiere a la corte.
15. Mira la viñeta abajo y marca la opción correcta.
No sacar foto, porque
foto borrar
personalidad
A
k
Clic
Yo avisar
(A) El indio se recusa, hasta el final, a sacar la foto del turista.
(B) En un principio el indio no quiere sacar la foto del turista porque cree que no tiene dinero.
(C) El turista no se fía del indio cuando este le dice que la fotografía borra la imagen de la persona.
(D) El turista quiere sacar una foto con el indio.
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16. En la viñeta anterior, el verbo avisar en la última frase, tanto se puede conjugar en el pretérito perfecto simple como en el
compuesto, a causa de la ausencia de marcadores temporales.
INGLÊS
Town may hold secret of youth, doctors say
CAMPODIMELE, Italy - Corradino De Parolis has a new scooter. His old one was beginning to struggle on the mountain roads, so he
replaced it with a bright blue Vespa. He is pleased with the investment, but his doctor has doubts and urges him to walk. De Parolis is 93 years.
He is one of a death-defying breed that has earned Campodimele its reputation as Europe's village of eternal youth.
Experts have been studying the inhabitants of the hilltop town halfway between Rome and Naples for more than a decade in a quest
for the secret of their extreme longevity. Of 840 residents, 150 are over 75 and 48 have passed 90. The oldest inhabitant, Gerardo Pecchia,
turned 104 in July.
Dr. Pietro Cugini, who leads a World Health Organization study of the village, has found that many inhabitants possess an enzyme that
reduces their cholesterol levels and eliminates problems associated with high blood pressure. He believes the villagers' health and longevity is
30 percent genes and 70 percent environment. "Over the centuries, malaria has selected a hardy race of people predestined to longevity,"
Cugini said.
A healthful Mediterranean diet, a mild climate and the absence of stress all contribute to the well-being of the villagers. At 2,100 feet
above sea level, fresh sea breezes keep the temperatures reasonable. Most of the inhabitants are farmers and are kept fit by the steep terrain
separating the village from their plots of land. Above all, the elderly are well-integrated with the rest of the population, with four generations
gathering to chat in the piazza every day.
"The elderly person is never alone, but has a life synchronized with that of others, as in one big family," Cugini said. The local diet is
naturally low-salt and consists of traditional pasta dishes, quantities of fresh vegetables and locally produced olive oil. Local beans known as
cicerchie and shallots, valued for their anti-oxidant effect, are also important components of the Campodimele diet.
(Adaptado de um artigo de Philip Willan para o jornal Chicago Sun Times, edição de 1-9-99)
In relation to the information in the text about the Italian town of Campodimele, judge items from 17 to 19.
17. Its origin dates from the beginning of middle age.
18. It is known as the Europe's village of eternal youth.
19. It is located at the top of a hill.
20. Determining factor of the well-being of Campodimele's inhabitants is not
(A) a healthy diet.
(C) the integration among generations.
(B) the absence of stress.
(D) a tolerating and religious spirit.
About Campodimele's inhabitants, their lifestyles and habits, judge items from 21 to 24.
21.
22.
23.
24.
They get all their food in their lands.
Life expectancy in Campodimele is that of 90 years.
The oldest inhabitant is called Corradino de Parolis.
At 93 years old, one of the inhabitants still rides a kind of motorbike.
25. In relation to their diet, the inhabitants of Campodimele do not consume
(A) little meat.
(C) a local kind of rice.
(B) vegetables.
(D) olive oil.
26. The biggest part of the population in Campodimele is formed by rural workers.
GEOGRAFIA
Massas de ar são definidas como porções da atmosfera que apresentam características próprias de temperatura e umidade. As
massas de ar variam de acordo com a latitude e com a posição da área de emissão de ventos, chamada de anticiclonal. A
respeito desse assunto, julgue os itens de 27 a 29:
27. Na hipótese de ocorrer o desmatamento completo da Floresta Amazônica, não haverá alterações na m.E.c. porque esta
massa independe do fator vegetação.
28. A Massa Polar Atlântica é oriunda da Antártica, apresenta baixa temperatura e baixa umidade e, ao se deslocar, perde suas
características originais, trazendo frio e secura para o território do Distrito Federal.
29. No Brasil, em razão da sazonalidade e das nossas dimensões continentais, temos atuação diferenciada das massas no verão
e no inverno.
30. Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a partir da combinação de elementos da natureza, como os
climáticos, botânicos, pedológicos, hidrológicos e fitogeográficos, sendo possível delimitar, de acordo com Aziz Ab'Sáber,
seis regiões, além das faixas de transição. O mapa a seguir apresenta a localização desses domínios.
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II
VI
V
I
III
IV
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os Domínios de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. p.32-33.)
Com base no mapa e sobre os domínios morfoclimáticos brasileiros, associe o domínio, na coluna da esquerda, com a sua
característica, na coluna da direita.
(A) Caracteriza-se por solos férteis e rios de planalto. Tem alto potencial para geração de
energia hidrelétrica. A vegetação característica é o pinheiro, que desapareceu quase
totalmente devido ao extrativismo na área.
I. Mares de Morros
(B) É o segundo maior domínio em extensão territorial. Sua vegetação predominante
caracteriza-se por árvores retorcidas. Possui também planaltos e chapadas.
II. Caatinga
(C) Caracteriza-se por dois tipos de estações fluvioclimáticas: a das cheias dos rios e a da
III. Araucária
seca; esta última não interrompe o processo pluviométrico diário, mas apresenta índices
diferentes.
IV. Pradaria
(D) Caracterizado por apresentar relevo em formato de meias-laranjas, tem significativas
redes de drenagens, além de boa precipitação.
V. Cerrado
(E) O clima característico é o semiárido, com solo raso e pedregoso; os latossolos sofrem o
VI. Amazônico
intemperismo físico e os solos litólicos são razoavelmente erodidos.
(F) A morfologia do relevo é levemente ondulada, com a utilização do solo arenoso sem
controle, percebendo-se um sério problema erosivo, que origina as ravinas.
A opção que contém a associação correta é
(A) I-B, II-F, III-A, IV-E, V-D, VI-C.
(B) I-C, II-E, III-A, IV-B, V-F, VI-D.
(C) I-D, II-E, III-A, IV-F, V-B, VI-C.
(D) I-D, II-F, III-B, IV-E, V-C, VI-A.
A variação latitudinal dos climas brasileiros, aliada a diferentes contextos geológicos, deu origem a uma diversidade de
paisagens naturais representadas por várias formações vegetais. Sobre o assunto, julgue os itens de 31 a 34.
31. A floresta Amazônica possui uma formação arbórea e latifoliada com solos apresentando baixa fertilidade.
32. A Araucária é uma formação de coníferas com espécies que atingem alturas de até 50 metros e com formação arbórea
aciculifoliada.
33. No Cerrado, há solos lateríticos que necessitam de aplicação de calcário, o que tende a acentuar a acidez do solo.
34. Os mangues apresentam-se ao longo do litoral brasileiro e seus indivíduos possuem raízes aéreas podendo ser
caracterizados como plantas halófilas.
35. Em uma aula de Geografia, o professor projetou para os alunos slides contendo características importantes de domínios
morfoclimáticos brasileiros.
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as.
Abrangeplanalto
acidentadodotipo
meia-laranja.
Climaquen
Osslides1,2,3e4correspondem,respectivamente,acaracterísticasdosseguintesdomíniosmorfoclimáticos:
(A) MaresdeMorros,Caatinga,AmazônicoeCerrado.
(B) Cerrado,Caatinga,MaresdeMorroseAmazônico.
(C) Cerrado,MaresdeMorros,CaatingaeAmazônico.
(D) Caatinga,Cerrado,AmazônicoeMaresdeMorros.
FILOSOFIA
Mas o significado de tal experiência para o desenvolvimento pessoal de Mozart – e portanto para seu desenvolvimento como músico
ou, colocando de maneira diferente, para o desenvolvimento de sua música – não pode ser percebido de maneira realista e convincente caso
se descreva apenas o destino da pessoa individual, sem apresentar também um modelo das estruturas sociais da época, especialmente quando
levam a diferenças de poder. [...] Só então, em suma, é possível entender as coerções inevitáveis que agiam sobre Mozart e como ele se
comportou em relação a elas.
ELIAS, Norbert. Mozart, sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005, p.19.
OtextoacimafazumaintroduçãoaumaanálisesociológicadeWolfgangAmadeusMozart,importantecompositoraustríacodo
séculoXVIII.
Apartirdotrechoemquestãoedosseusconhecimentossociológicos,julgueasafirmaçõesaseguir.
36. A sociologia nos permite analisar o percurso de uma pessoa. Entretanto, tal análise deve ter relação com as estruturas
sociaisdaépoca.
37. Osanseiosdeumapessoaestãorelacionadoscomasociedadedeseutempo.Éporissoquesepodefazersociologiaapartir
deum"estudodecaso".
38. Asanálisessociológicassãopróximasàpsicologia,dadoqueacabamporvalorizarosaspectosindividuais,emdetrimento
dosaspectossociais.
39. AideiadequeháumacoerçãosocialsobreoindivíduoébastantecomumàsociologiadeGramsci.
40. O pensador Friedrich Hegel, cujas análises filosóficas foram feitas após a Revolução Francesa, esforçou-se por pensar o
Estado Soberano como modode organização ao mesmo temponecessário e legítimo daexistência social. SobreHegel, a
quemfrequentementeseatribuiométododialético,éincorretoafirmarque
(A) segundo ele, a dialética não é originalmente um objeto da reflexão filosófica, mas o elemento estrutural essencial da
realidade.Hegelqueriaapreendertodoorealcomorepresentaçãopuraeperfeitadoespíritoabsoluto.
(B) a intenção básica de Hegel consistiu, pois, em ver fundada toda realidade no absoluto, em conceber tudo como
manifestaçãodoúnicoabsoluto.Oimportanteeraconsiderararealidadedopontodevistadoreal,doabsoluto.
(C) para Hegel, ao contrário de Karl Marx, a história não é uma sequência casual de acontecimentos, mas um suceder
racional.ParaMarx,arealidadenãoécontraditóriaeestáconciliadacomarazão.Overdadeirosujeitodahistóriaéo
espíritoabsoluto.
(D) segundo Hegel,oespíritoabsolutohavia alcançado seu objetivoem seu tempo: aperfeitaautoconsciência. A própria
realidadetotalseriaumamanifestaçãodoespíritoabsoluto.Comefeito,ambas,razãoerealidade,tinhamchegadoauma
adequação.
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HISTÓRIA
Texto para os itens de 41 a 44.
O descobrimento de planos para um levante dos artífices mulatos da Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos
demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se
numa sociedade em que só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais. O temor do
radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares baianas levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas
diante das reivindicações populares.
(Adaptado de MAXWELL, K. "Condicionalismos da Independência do Brasil". In: SILVA, M. N. (coord.) O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986).
Julgue os itens.
41. Entre os fatores que explicam a eclosão do movimento, podemos destacar: a crise econômica da cidade de Salvador, que
perdeu a clientela burocrática transferida para o Rio de Janeiro; a decadência da economia tradicional nordestina, centrada
no cultivo da cana, algodão e fumo e a miséria da maioria da população submetida aos rigores da exploração metropolitana.
42. Tanto os membros da elite quanto os membros das camadas mais pobres participaram de todas as ações do movimento e
este grupo, apesar de sua composição heterogênea, tinha os mesmos objetivos, seja na implementação das reformas sociais
planejadas, seja na conquista da independência, de modo que latifundiários, artesãos e ex-escravos panfletavam pelas ruas
da cidade a mesma causa.
43. A comparação entre os movimentos emancipacionistas de Minas Gerais e da Bahia revela que os dois levantes possuíam
causas e propósitos comuns e foram reprimidos de modo idêntico: a execução dos envolvidos de origens sociais humildes e
pertencentes aos grupos marginalizados: ex-escravos, pardos, mulatos, artesãos e milicianos.
44. Na segunda metade do século XVIII, a colônia, devido ao esgotamento das fontes de riqueza, sofreu o recrudescimento do
pacto colonial e vários grupos sociais do período decidiram questionar as ações metropolitanas. O primeiro
questionamento surgiu na região sudeste e foi conduzido pela elite local, profundamente endividada com o fisco
metropolitano. No segundo caso, na região nordeste, o movimento foi marcado pela expressão dos interesses dos menos
favorecidos, o que assustou a elite local.
45. Leia o texto e responda ao que se pede.
Pernambucanos [...] o povo está contente, já não há distinção entre brasileiros, e europeus, todos se conhecem irmãos, descendentes
da mesma origem [...] Um governo provisório iluminado escolhido entre todas as ordens do Estado, preside a vossa felicidade [...] Vós vereis
consolidar-se a vossa fortuna, vós sereis livres do peso de enormes tributos, que gravam sobre vós; o vosso, e nosso País [= Pernambuco]
subirá ao ponto de grandeza, que há muito o espera, e vós colhereis o fruto dos trabalhos e do zelo dos vossos Cidadãos. Ajudai-os com [...] a
vossa aplicação à agricultura, uma nação rica é uma nação poderosa. A Pátria é a nossa mãe comum, vós sois seus filhos, sois descendentes dos
valorosos Lusos, sois Portugueses, sois Americanos, sois Brasileiros, sois Pernambucanos.
(Proclamação do Governo Provisório Revolucionário de Pernambuco, em 9 de março de 1817).
Considerando-se os princípios que fundamentam a Revolução Pernambucana de 1817, é incorreto afirmar que seus
participantes
(A) consideravam irrelevantes as questões tributárias e desigualdades existentes entre "Brasileiros", "Pernambucanos" e
"Portugueses".
(B) entendiam que a riqueza tornava uma nação poderosa, sendo a agricultura vista como uma atividade econômica
importante para a Pátria.
(C) promoveram a constituição de um governo provisório em Pernambuco, em oposição ao governo monárquico chefiado
por D. João.
(D) reconheciam como identidades coletivas os "Pernambucanos", os "Portugueses" e os "Brasileiros", defendendo que
todos eles eram filhos da Pátria.
Sobre o chamado "Período Joanino" (1808-1821), julgue os itens a seguir.
46. A chegada da família real portuguesa ao Brasil criou uma situação inusitada: começava a chamada Inversão Brasileira.
47. Ocorreu no período uma série de avanços artísticos e científicos, desenvolvimento que resultou, dentre outros fatores, das
novas escolas superiores e das missões estrangeiras.
48. A nossa elite rural, proprietária de terras e escravos, combateu a permanência da família real, pois não ganhou nada com
essa estada no Brasil.
49. Os Tratados de Aliança e Amizade e Comércio e Navegação, assinados em 1810, embora tenham favorecido politicamente a
Inglaterra, representaram uma reação portuguesa diante das pretensões britânicas ao mercado brasileiro.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Texto para o item 50.
— Trata-se de coisa mais alta, trata-se de uma experiência científica. Digo experiência, porque não me atrevo a assegurar desde já a
minha ideia; nem a ciência é outra coisa, Sr. Soares, senão uma investigação constante. Trata-se, pois, de uma experiência, mas uma
experiência que vai mudar a face da terra. A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a
suspeitar que é um continente.
Disse isto, e calou-se, para ruminar o pasmo do boticário. Depois explicou compridamente sua ideia. No conceito dele, a insânia
abrangia uma vasta superfície de cérebros; e desenvolveu isto com grande cópia de raciocínios, de textos, de exemplos. Os exemplos, achou-os
na história e em Itaguaí; mas, como um raro espírito que era, reconheceu o perigo de citar todos os casos de Itaguaí, e refugiou-se na história.
Assim, apontou com especialidade alguns personagens célebres, Sócrates, que tinha um demônio familiar, Pascal, que via um abismo à
esquerda, Maomé, Caracala, Domiciano, Calígula, etc., uma enfiada de casos e pessoas, em que de mistura vinham entidades odiosas, e
entidades ridículas. E porque o boticário se admirasse de uma tal promiscuidade, o alienista disse-lhe que era tudo a mesma coisa, e até
acrescentou sentenciosamente:
— A ferocidade, Sr. Soares, é o grotesco a sério.
— Gracioso, muito gracioso! Exclamou Crispim Soares, levantando as mãos ao céu.
(Machado de Assis. O alienista. Editora Ática, São Paulo, 1998)
Vocabulário
Boticário: farmacêutico.
Insânia: loucura.
Pasmo: espanto, assombro.
Ruminar: remoer.
50. Considerando as características da estética realista, bem como a leitura integral do conto "O alienista", a partir da leitura do
fragmento acima, é correto afirmar que
(A) o desenrolar dos fatos não comprova o conceito de insânia, uma vez que o alienista se perde em seus raciocínios e
termina confinando muita gente na Casa Verde.
(B) a ideia de que a ciência é uma "investigação constante" é negada no desfecho da história quando o alienista tranca-se na
Casa Verde.
(C) a demonstração que Simão Bacamarte faz do conceito de insânia exemplifica a influência do cientificismo do século XIX,
pois tem base no empirismo.
(D) a fala de Crispim Soares indica sua fidelidade incondicional ao médico durante toda a narrativa, sem vacilar em
momento algum.
Texto para os itens de 51 a 54.
Chegados os dragões em frente aos Canjicas houve um instante de estupefação: os Canjicas não queriam crer que a força pública fosse
mandada contra eles; mas o barbeiro compreendeu tudo e esperou. Os dragões pararam, o capitão intimou a multidão que se dispersasse;
mas, conquanto uma parte dela estivesse inclinada a isso, a outra parte apoiou fortemente o barbeiro, cuja resposta consistiu nestes termos
alevantados:
— Não nos dispersaremos. Se quereis os nossos cadáveres, podeis tomá-los; mas só os cadáveres; não levareis a nossa honra, o nosso
crédito, os nossos direitos, e com eles a salvação de Itaguaí.
(...)
Os vereadores, às janelas, vendo a multidão e a tropa, cuidaram que a tropa capturara a multidão, e sem mais exame, entraram e
votaram uma petição ao vice-rei para que mandasse dar um mês de soldo aos dragões, "cujo denodo salvou Itaguaí do abismo a que o tinha
lançado uma cáfila de rebeldes". (...)
(Machado de Assis. O alienista. Editora Ática, São Paulo, 1998.)
Vocabulário
Alevantados: agigantados, destacados.
Denodo: bravura, coragem, ímpeto.
Cáfila: caravana de camelos, bando, corja
Considerando a leitura integral do conto "O alienista", julgue as afirmações a seguir sobre o fragmento acima.
51. Nessa passagem, a multidão está revoltada, porque quer o fim de Simão Bacamarte. Para evitar a morte, o alienista
tranca-se na Casa Verde.
52. Na sequência da narrativa, após a tropa capturar a multidão, a ordem restituiu-se em Itaguaí com o fim dos rebeldes.
53. A expressão "a salvação de Itaguaí" é uma referência ao fechamento da Casa Verde.
54. Os vereadores têm uma visão equivocada dos fatos, quando estão às janelas vendo a multidão e a tropa.
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55.
— Pois é verdade. O noivo passou por cá e levou a minha licença. É homem de mão-cheia. A pequena deve estar contente. Ah! Nem
todas no sertão são felizes assim. Tem-se por aqui o mau vezo de arranjar casamentos às cegas, e às vezes se "encambulha" um mocetão com
uma fanadinha ou então uma sujeita de encher o olho com algum rapaz todo engrouvinhado... Cruz! E, uma vez dada a palavra, acabou-se...
(...)
— E que nos importa isso? Uma menina como ela não sabe o que lhe fica bem ou mal... Ninguém a vai consultar. Mulheres... o que
querem é casar. Não ouviu já o patrício dizer que elas não casam com carrapato, porque não sabem qual é o macho? (...)
— Boa dúvida. Eu cá nem falar nelas quero. Mulher é para viver muito quietinha perto do tear, tratar dos filhos e criá-los no temor de
Deus; não é nem para parolar-se com ela, nem a respeito dela.
(Visconde de Taunay. Inocência. Ciranda Cultural Editora e Distribuidora Ltda. São Paulo, 2007.)
Vocabulário
Encambulhar: ligar, unir, prender.
Engrouvinhado: magro.
Fanada: murcha.
Parolar: falar muito, papear.
Tear: máquina para tecer.
Vezo: costume, hábito.
Considerando as características da prosa regional, a leitura do fragmento acima permite afirmar corretamente que
(A) no diálogo, as personagens misturam a variedade culta e a variedade regional da língua, característica típica do romance
regional.
(B) o fragmento cria um quadro fantasioso, buscando retratar costumes que não retratam a opinião sobre a mulher
brasileira da época.
(C) )na fala do último parágrafo, aparece um dos temas próprios do Romantismo: a idealização da mulher.
(D) A obra apresenta a história de um amor idealizado, que se concretiza no final, quando os protagonistas vivem felizes
para sempre.
Texto para os itens 56 e 57.
A favor desse quase silêncio harmonioso da natureza ouvia-se distintamente o arpejo de um piano casando-se a uma voz de mulher,
voz melodiosa, suave, apaixonada, e do timbre o mais puro e fresco que se pode imaginar.
(...)
As coplas que cantavam diziam assim:
Desd'o berço respirando
Os ares da escravidão,
Como semente lançada
Em terra de maldição,
A vida passo chorando
Minha triste condição
(Bernardo Guimarães. A escrava Isaura. Editora Martin Claret. São Paulo, 1998.)
Vocabulário
Arpejo: acorde de sons sucessivos.
Coplas: pequeno grupo de versos.
Considerando o fragmento de texto acima e a estética romântica, julgue as afirmações que seguem.
56. A letra da canção indica o pretexto para a defesa da liberdade humana, temática abordada no movimento romântico.
57. A obra é classificada como prosa romântica regional. A mulher triunfante pela beleza constitui a idealização da
protagonista.
Leia o texto para responder aos itens de 58 a 60.
Por causa do assassinato do caminhoneiro Pascoal de Oliveira, o Nego, pelo - também caminhoneiro - japonês Kababe Massame, após
uma discussão, em 31 de julho de 1946, a população de Osvaldo Cruz (SP), que já estava com os nervos à flor da pele em virtude de dois
atentados da Shindô-Renmei* na cidade, saiu às ruas e invadiu casas, disposta a maltratar "impiedosamente", na palavra do historiador local
José Alvarenga, qualquer japonês que encontrasse pela frente. O linchamento dos japoneses só foi totalmente controlado com a intervenção
de um destacamento do Exército, vindo de Tupã, chamado pelo médico Oswaldo Nunes, um herói daquele dia totalmente atípico na história de
Osvaldo Cruz e das cidades brasileiras.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, o eclipse do Estado Novo e o desmantelamento da Shindô-Renmei, inicia-se um ciclo de
emudecimento, de ambos os lados, sobre as quatro décadas de intolerância vividas pelos japoneses. Do lado local, foi sedimentando-se no
mundo das letras a ideia do país como um "paraíso racial". Do lado dos imigrantes, as segundas e terceiras gerações de filhos de japoneses se
concentraram, a partir da década de 1950, na construção da sua ascensão social. A história foi sendo esquecida, junto com o idioma e os
hábitos culturais de seus pais e avós.
(Matinas Suzuki Jr. Folha de São Paulo, 20/04/2008. Adaptado.)
* Shindô-Renmei foi uma organização nacionalista, que surgiu no Brasil após o término da Segunda Guerra Mundial, formada por japoneses que não acreditavam na
derrota do Japão na guerra. Possuía alguns membros mais fanáticos que cometiam atentados, tendo matado e ferido diversos cidadãos nipo-brasileiros.
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58. O texto permite afirmar que a ideia de um "paraíso racial", cristalizada no mundo das letras, foi bastante benéfica para o
desenvolvimento do país.
59. Os termos "à flor da pele" e "eclipse" trazem as ideias de, respectivamente, extrema susceptibilidade, ultrassensibilidade e,
no sentido figurado, desaparecimento, ausência, término.
60. No texto, as orações "(...) que já estava com os nervos à flor da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei na
cidade (...)" e "(...) que encontrasse pela frente (...)" são exemplos, respectivamente, de oração subordinada adjetiva
explicativa e subordinada adjetiva restritiva, porque
(A) a primeira limita o sentido do termo antecedente (a população de Osvaldo Cruz), enquanto a segunda explica o sentido
do termo antecedente (qualquer japonês).
(B) a pausa, antes e depois da primeira oração, revela seu caráter de restrição e precisão do sentido do termo antecedente,
tal como se dá com a segunda oração.
(C) na primeira, a oração é indispensável para precisar o sentido da anterior, enquanto, na segunda, a oração pode ser
eliminada.
(D) a primeira explica o sentido do termo antecedente (a população de Osvaldo Cruz), enquanto a segunda limita o sentido
do termo antecedente (qualquer japonês).
Leia o texto para responder aos itens de 61 a 64.
É fácil errar quando uma empresa ou seus dirigentes não têm clareza sobre o que de fato significam as bonitas palavras que estão em
suas missões e valores ou em seus relatórios e peças de marketing. Infelizmente, não passa um dia sem vermos claros sintomas de confusão. O
que dizer de uma empresa que mal começou a praticar coleta seletiva e já sai por aí se intitulando "sustentável"? Ou da que anuncia sua
"responsabilidade social" divulgando em caros anúncios os trocados que doou a uma creche ou campanha de solidariedade? Na melhor das
hipóteses, elas não entenderam o significado desses conceitos. Ou, se formos um pouco mais críticos, diremos tratar-se de oportunismo
irresponsável, que não só prejudica a imagem da empresa mas – principalmente – mina a credibilidade de algo sério e importante. Banaliza
conceitos vitais para a humanidade, reduzindo-os a expressões efêmeras, vazias.
(Guia Exame - Sustentabilidade, outubro de 2008.)
61. O texto critica a banalização do discurso que prega a "responsabilidade social" e a "sustentabilidade" tendo como
referência ações insignificantes.
62. Considerando o ponto de vista do autor, a frase "O que dizer de uma empresa que mal começou a praticar coleta seletiva e já
sai por aí se intitulando 'sustentável'?" deixa evidente que uma empresa deve fazer seu marketing desatrelado de sua
prática.
63. A conjunção "quando", logo no início do texto, poderia ser substituída por "sempre que" ou "posto que" sem que ocorra
prejuízo semântico ou gramatical.
64. A palavra "que", em sua segunda ocorrência no texto, é um pronome relativo que desempenha a função sintática de sujeito.
65. Leia a charge a seguir e assinale a opção correta.
Folha de S. Paulo. 1/5/2014.
A charge é um gênero textual cujo objetivo é, ordinariamente, fazer uma crítica. Na charge acima, vemos no desenho uma
caricatura da presidente Dilma com uma criança, que se dirige a ela. Sua fala representa, com humor, uma crítica
(A) ao Estado brasileiro, que se mostrou incompetente para fazer cumprir o cronograma de obras acordado com a FIFA.
(B) à editora, pelo fato de os álbuns conterem figurinhas dos estádios e elas serem difíceis de conseguir.
(C) à realização do mundial no país, que não tem a infraestrutura adequada para abrigar eventos internacionais.
(D) à editora, pela demora na confecção das figurinhas com fotos dos estádios já prontos para o mundial.
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BIOLOGIA
Texto I
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), nos dias atuais a saúde não é conceituada apenas pela ausência de doenças. A saúde
é avaliada sob aspectos físicos e mentais, individuais e sociais, éticos e morais e, ainda, pela limpeza e pela conservação ambiental.
Com base no texto I e em conhecimentos correlatos, julgue os itens de 66 a 69.
66. Para evitar as protozoonoses conhecidas como esquistossomose, ascaridíase e ancilostomíase, são necessárias informações
sobre hábitos de higiene e de saneamento básico.
67. É um erro dos estudiosos afirmarem que o saneamento básico, como rede de esgoto ou fossa, faz parte da profilaxia das
teníases, pois esses vermes são transmitidos pela carne de boi ou de porco.
68. A amebíase é transmitida por água e alimentos contaminados com fezes humanas, contendo cistos do protozoário. Nesse
caso, saneamento básico é uma das formas mais importantes de prevenção.
69. O consumo de alimentos orgânicos é mais saudável, pois estes não podem ser infestados por protozoários.
70. Com relação aos protozoários, marque a melhor opção.
(A) Os vacúolos contráteis são organelas importantes para a atividade osmorreguladora de protozoários marinhos.
(B) A conjugação é a reprodução sexuada que ocorre nos protozoários causadores da tricomoníase.
(C) O complexo apical é a organela de locomoção encontrada no Plasmodium sp.
(D) Foraminíferos, radiolários, sarcodinos e heliozoários são protozoários ameboides.
Texto II
Bactérias combatem causador da malária dentro do mosquito
Bactérias da espécie Pantoea agglomerans que vivem naturalmente no intestino de mosquitos foram modificadas geneticamente para
bloquear o desenvolvimento do parasita que causa malária.
O parasita tem um complexo ciclo de vida, tanto no mosquito que transmite a doença quanto no organismo humano. Ele ataca o
fígado e os glóbulos vermelhos do sangue humano, e parte do seu desenvolvimento se dá no intestino das fêmeas de mosquitos do gênero
Anopheles.
Uma equipe de cientistas coordenada pelo pesquisador brasileiro Marcelo Jacobs-Lorena, do Instituto de Pesquisa da Malária da Escola
de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, de Baltimore, Estados Unidos, introduziu no DNA da bactéria Pantoea agglomerans genes de
outra espécie de bactéria, a Escherichia coli. A expressão desses genes levou à produção de proteínas anti-Plasmodium. Uma das bactérias
modificadas produziu o melhor efeito, reduzindo em 98% a formação de oocistos no intestino do mosquito. Os experimentos envolveram a
mais letal espécie de parasita causador da malária em seres humanos, o Plasmodium falciparum.
(FSP-25/07/2012, com modificações.)
Com base no texto II e em conhecimentos correlatos, julgue os itens de 71 a 74.
71. O principal sintoma dessa doença é a ocorrência de hemorragias frequentes devido à destruição de glóbulos vermelhos.
72. As proteínas anti-plasmodium impedem a reprodução sexuada do parasita.
73. A única maneira de o homem se contaminar pelo Plasmodium é pela picada do mosquito.
74. Nas células do fígado e, mais tardiamente, nas hemácias, o Plasmodium se reproduz assexuadamente por esquizogonia.
75. Ainda com base no texto II e em conhecimentos correlatos, marque a melhor opção.
(A) O texto faz referência a indivíduos de apenas dois reinos diferentes.
(B) As bactérias só são capazes de incorporar e expressar genes de outras bactérias.
(C) vivax, ovale e malariae são outras espécies do gênero Plasmodium capazes de causar malária em humanos.
(D) Os indivíduos citados no texto podem ser reunidos em dois diferentes domínios.
Os hospitais estão sendo fechados e as pessoas estão morrendo. Um curto e incisivo relato de uma área da cidade de Cantão
proporcionou uma das primeiras descrições sobre o caos na província de Guangdong, no sul da China, atingida por uma doença misteriosa,
agora conhecida como síndrome respiratória aguda grave (SARS, na sigla em inglês).
(SCIENTIFIC AMERICAN - BRASIL. São Paulo: Duetto editorial, ano 2, v.13, p. 12, jun. 2003).
A SARS veio se juntar a uma série de outras doenças parasitárias que atingem o homem. Com relação a essas doenças que
podem atingir as populações humanas, julgue os itens.
76. Nas doenças causadas por vírus, esses vírus se utilizam eventualmente da maquinaria de síntese proteica da célula
hospedeira para a construção de suas próprias proteínas.
77. Em seu ciclo de vida, muitos parasitas se utilizam de hospedeiros intermediários para alcançar seu hospedeiro definitivo.
78. Como medida profilática para todas as doenças parasitárias conhecidas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda
que os governos dos países atingidos utilizem campanhas de vacinação.
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FÍSICA
Textos para os itens de 79 a 88.
Texto I - Prédio, em Londres, reflete a luz do Sol.
Em Londres, a construção de um prédio se transformou em um problema enorme para
a vizinhança. Quando o clarão aparece na calçada, é preciso se proteger. No cabeleireiro, o
anúncio ficou torto; o carpete, queimado. Um carro ficou com a lataria e o espelho retrovisor
com marcas de derretimento... Depois de alguns minutos no local, a gente começa a suar,
sente o cabelo e a pele queimando. É como se a gente estivesse na praia. Tudo por causa de
um prédio que está em construção no nº 20 da Fenchurch Street. Ele tem 180 metros de altura
de vidros espelhados e curvos. Com isso, virou um gigantesco espelho côncavo, que reflete e
concentra a luz do sol em um pequeno ponto na calçada... Um físico de uma universidade
londrina mediu a temperatura do solo: 92°C. Ele não entende como os responsáveis pela
construção ignoraram o efeito que o formato do prédio provocaria. "Na antiguidade, era assim
que se acendia fogo”, explica. Os arquitetos que tiveram essa ideia meio desastrada agora vão
ter que esquentar a cabeça para achar a solução.
(http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/09/predio-reflete-luz-do-sol-e-jornalista-frita-ovo-na-calcada-em-londres.html, com modificações)
Texto II - Espelhos esféricos
Espelhos esféricos apresentam inúmeras aplicações práticas. Os espelhos esféricos
convexos, por exemplo, são utilizados como espelhos retrovisores de carros e prédios. Já os
espelhos esféricos côncavos são utilizados como espelhos de aumento por dentistas e
maquiadores; podem também servir de refletores em faróis, holofotes e lanternas. Como
refletores, os espelhos parabólicos têm algumas vantagens em relação aos planos, dependendo
do que se deseja.
Pequeninos espelhos planos podem ser arranjados de modo a formar um espelho
parabólico que é utilizado, por exemplo, como forno solar caseiro. Um outro exemplo de
aplicação do forno solar está em Odeillo, nos Pirineus franceses. O Grande Forno Solar de
Odeillo, um colossal espelho parabólico (formado por 9.500 espelhos planos individuais), com
40 m de altura, focaliza os raios solares em um forno dentro da torre do coletor, fazendo-o
alcançar temperaturas de até 3.800 °C, o suficiente para abrir um furo de 30 cm de diâmetro
numa chapa de aço de 3/8 de polegada de espessura, em apenas 60 segundos. Sua potência é
próxima de 1 MW.
Com o auxílio dos textos, julgue os itens 79, 81, 82, 83, 84, 86 e 87, que são do
tipo A; nos itens 80 e 85, que são do tipo C, marque a opção que melhor atende ao
comando. Considere, caso necessário, que 1 cal = 4,0 J e use π = 3,1415.
RASCUNHO
79. A temperatura atingida pelo forno solar de Odeillo, dentro da torre do coletor, é
da ordem de 104 K.
80. Considere que toda a energia solar fornecida por esse forno seja utilizada para
fundir por completo um bloco de gelo de 10 kg de massa. Admitindo que o
bloco de gelo, no início do fornecimento de energia, já se encontre em sua
temperatura de fusão, e que o calor latente de fusão do gelo seja de 80 cal/g, o
tempo gasto pelo forno para promover essa mudança de fase é, em unidades SI,
mais próximo de
(A) 3,2·100.
(B) 3,2·101.
(C) 8·10–1.
(D) 8·10–4.
81. Quando nossa pele sua, a água que sai pelos poros provoca uma pequena
diminuição na temperatura corpórea.
82. Os espelhos esféricos convexos são utilizados como retrovisores por
apresentarem um grande campo visual, quando comparados a espelhos planos
de mesmas dimensões.
83. A quantidade de calor gerada no Grande Forno Solar de Odeillo, em uma hora, é
maior que 3 GJ.
84. Tendo em vista que o prédio em construção na Fenchurch Street, em Londres, é
mais alto que o Grande Forno de Odeillo, a energia solar que os vidros
espelhados desse prédio concentram em seu ponto focal é maior do que a do
forno francês.
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85. A razão entre a área da superfície do furo que o forno de Odeillo é capaz de
produzir na chapa de aço de 3/8 de polegada pelo perímetro dessa
circunferência é, em unidades SI, mais próxima de:
(A) 7,5
(B) 0,075
(C) 1,5
(D) 0,015
86. Os espelhos convexos também convergem os raios provenientes do Sol para
um ponto chamado foco.
87. Se o número de espelhos colocados no prédio de Odeillo fosse de 4750, a
potência do forno seria igual a 0,5 MW.
88. A temperatura do solo de Londres, medida pelo físico londrino, é
aproximadamente igual a 190 °F.
RASCUNHO
Texto III
Em um laboratório de uma metalúrgica, localizado em uma cidade ao nível do mar,
um técnico colocou uma peça de chumbo de 10 kg de massa, inicialmente a 30 °C,
para ser aquecida em um alto forno. Porém, devido ao excesso de trabalho, o
técnico acabou deixando a peça por dois minutos dentro do forno, promovendo
um aquecimento excessivo e um derretimento de metade de sua massa. Considere,
caso necessário, uma caloria igual a 4,0 J; o calor específico sensível do chumbo
cal e a
igual a 0,03 g.cal
o C ; o calor específico latente de fusão do chumbo, 5,0
g
temperatura de fusão do chumbo, ao nível do mar, igual a 330 °C. Sobre a situação
exposta, julgue os itens 89 e 91; no item 90, que é do tipo B, marque o valor
calculado para a grandeza física pedida, desprezando a parte fracionária do
resultado final obtido após efetuar todos os cálculos solicitados.
89. A peça de chumbo recebe calor do forno pelo processo de radiação.
90. Calcule, em kW, a potência térmica do forno.
91. Na cidade em que está localizado o forno, a temperatura do ponto de fusão do
gelo é de 373 K.
QUÍMICA
Leia o texto a seguir para responder aos itens de 92 a 97.
A base das modernas classificações periódicas surgiu em 1869, com dois trabalhos
independentes, mas bastante semelhantes, desenvolvidos pelo russo Dimitri Ivanovich
Mendeleev e pelo alemão Lothar Meyer.
Ambos dispuseram os elementos em colunas (verticais), em ordem crescente de
pesos atômicos, de modo que os elementos situados em uma mesma horizontal
apresentassem propriedades semelhantes. Quando necessário, deixaram espaços vazios, de
tal forma que as linhas só contivessem elementos de propriedades químicas semelhantes.
Embora o critério de construção das duas tabelas fosse o mesmo (ordem crescente
dos pesos atômicos), Meyer baseou-se principalmente nas propriedades físicas dos
elementos, e Mendeleev, nas propriedades químicas.
Em que pese o mérito de Lothar Meyer, o trabalho desenvolvido por Mendeleev
acabou impressionando muito mais não só pela divulgação anterior, mas principalmente
pela segurança e coragem do genial cientista russo. Além disso, Mendeleev conseguiu
prever o surgimento de novos elementos.
Uma objeção ao trabalho de Mendeleev referia-se a alterações arbitrárias no
critério relativo à ordem crescente de pesos atômicos. Em alguns casos, Mendeleev alterava
o critério arbitrariamente, para que os elementos com propriedades semelhantes caíssem
na mesma linha (primeira versão) ou na mesma coluna (segunda versão). Foi o que
aconteceu, por exemplo, com o telúrio (Te) e o iodo (I). Apesar de ter peso atômico menor,
o iodo vinha após o telúrio. O mesmo ocorria em outros casos. Mendeleev justificava essas
repentinas mudanças afirmando que os pesos atômicos dos elementos correspondentes a
essas inversões estavam errados e que seria preciso corrigi-los. Foi o que aconteceu, os
pesos foram revistos e constataram-se vários erros. Apesar disso, algumas inversões
continuavam, como no caso do iodo e do telúrio, pois não se conseguia provar que os pesos
atômicos fossem diferentes dos já determinados. A essa altura, porém, muito poucos
tinham coragem e condição de colocar em dúvida o trabalho de Mendeleev, dado o seu
brilhantismo.
Eis a tabela de Mendeleev:
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RASCUNHO
92. A primeira tentativa de organizar os elementos foi feita por Meyer, cuja
organização periódica ficou conhecida como parafuso telúrico.
93. A ligação entre o cloro (Cl) e o estrôncio (Sr) envolve uma transferência de
elétrons e ocorre na proporção de um cátion para cada dois ânions.
94. A força intermolecular presente entre as moléculas de sulfeto de hidrogênio
(H2S) é mais intensa que a força intermolecular presente entre as moléculas de
amônia (NH3).
95. Na tabela periódica de Mendeleev, o elemento químico cobalto (Co) está
localizado no grupo VIII. Assinale a opção que apresenta, corretamente, sua
localização na tabela de Moseley.
(A) Grupo 7, 3º período.
(B) Grupo 7, 4º período.
(C) Grupo 9, 4º período.
(D) Grupo 8, 3º período.
96. O flúor (F), o cloro (Cl), o manganês (Mn) e o bromo (Br), de acordo com a
tabela periódica atual, apresentam propriedades químicas semelhantes.
97. Comparando-se as propriedades periódicas dos elementos boro (B), carbono
(C), nitrogênio (N), flúor (F) e neônio (Ne), o boro apresenta o menor raio
atômico.
Um dos problemas ambientais contemporâneos é a chuva ácida. Ao se infiltrarem
no solo, os ácidos presentes na água da chuva, como o ácido nítrico, reagem com diversas
substâncias liberando íons metálicos tóxicos como Al3+, Pb2+ e Cd2+, que podem ser
introduzidos na cadeia alimentar.
Outra substância liberada pela queima de combustíveis é o dióxido de enxofre (SO2),
que, em conjunto com partículas sólidas liberadas por chaminés, formam a característica
nuvem cinzenta que encobre com frequência as cidades com altos índices de poluição. Sua
presença na atmosfera pode levar à formação de chuva ácida, ao combinarem moléculas
dessa substância com a água, formando partículas de ácido sulfúrico (H2SO4). O mesmo
ocorre com o dióxido de nitrogênio (NO2) que produz o ácido nítrico (HNO3). A água da
chuva é naturalmente ácida, devido à presença de dióxido de carbono (CO2), que leva à
formação do ácido carbônico (H2CO3). A chuva ácida corrói metais, estátuas e é danosa à
vida.
Acerca desse tema, responda aos itens que se seguem.
98. Uma molécula de ácido nítrico apresenta 10 elétrons compartilhados.
99. O íon Cd2+ ( A = 112) apresenta um total de 160 partículas elementares no seu
núcleo.
100. A geometria do íon sulfato (SO −2
4 ), formado a partir da ionização do ácido
sulfúrico é:
(A) piramidal.
(B) tetraédrica.
(C) trigonal plana.
(D) linear.
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101. O alumínio (Al), o chumbo (Pb) e o cádmio (Cd) são metais representativos ou
típicos.
102. A configuração eletrônica do cátion bivalente do cádmio é: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6,
3d10, 4s2, 4p6, 4d8, 5s2.
103. O nitrato de sódio (NaNO3) pode ser representado pela fórmula abaixo e o seu
ânion apresenta geometria angular
[Na]+ [NO3]–
104. Os três ácidos citados no texto apresentam os ânions carbonato (CO 2−
3 ), sulfato
− ). Marque a opção que apresenta a soma do número de
(SO 2−
)
e
nitrato
(
NO
3
4
elétrons na camada de valência dos três ânions.
(A) 117
(B) 80
(C) 75
RASCUNHO
(D) 70
MATEMÁTICA
Em um curso de digitação, a quantidade média N de palavras digitadas por minuto,
por um aluno, ao final de x semanas de treinamento, pode ser determinada pela
95
expressão N =
, em que e é o número de Euler.
1 + 8,5 e −0,12x
105. Calcule a quantidade média de palavras digitadas por minuto, por um aluno,
ao final de 10 semanas de treinamento. (Admita ln 0,30 = −1,2)
106. Na expressão dada no texto, quanto maiores forem os valores de x, maiores
serão os respectivos valores de N.
107. No início do treinamento, x = 0, a quantidade média de palavras digitadas por
minuto, por um aluno, é igual a 10.
108. É possível que, para algum valor de x, o valor de N seja igual a 100.
O número N de átomos de um isótopo radioativo existente em uma amostra
diminui com o tempo t, de acordo com a expressão N = N 0 $ e −✘t , sendo N 0 o
número de átomos desse isótopo em t = 0 e ✘ a constante de decaimento. A
meia-vida de um isótopo radioativo é o intervalo de tempo em que a quantidade de
átomos desse isótopo existente em uma amostra cai para a metade. A seguir,
tem-se o gráfico do log10 N em função de t, obtido em um estudo experimental do
radiofármaco tecnécio 99 metaestável (99mTc), muito utilizado em diagnósticos do
coração. (Admita log 2 = 0,30)
109. A partir do gráfico é correto afirmar que N 0 = 6.
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110. Para o tecnécio 99 metaestável, a constante real ✘ é igual a
(C) 1 .
(A) ln 10 .
20
20
1
(D)
20
log e.
(B) ln
.
2
RASCUNHO
111. A meia-vida do tecnécio 99 metaestável é inferior a 10 horas.
112. A expressão do número de átomos do isótopo radioativo (N ), para o tecnécio
−t
99 metaestável, pode ser escrita na forma N = N 0 $ 10 20 .
A altura A(t ) de uma maré, em relação a um nível médio, em um determinado dia,
medida em metros, é dada pela expressão A(t ) = 4 $ sen (30t + 45 ) ) , em que t é o
tempo medido em horas a partir de 0h, com 0 ñ t ñ 24.
113. A altura A(t ), às 14h30, é igual a 2 3 m.
114. A primeira vez que a maré está a 2 m abaixo do nível médio, após o meio-dia, é
às 17h30.
115. A função f : ‘ t ‘, com f(x ) = A(x ), tem período igual a
(A) 24.
(B) 12.
(C) 30.
(D) 15.
116. A velocidade média com que a maré sobe, entre 10h30 e 12h, é de
4 2
m/h.
3
Uma partícula P percorre, em sentido anti-horário, uma circunferência de raio a e
centro na origem de um sistema cartesiano ortogonal xOy em que O = (0, 0 ),
partindo, no instante t = 0, do ponto S, como ilustra a figura a seguir.
y
P
S
✩
✩0
Q
0
x
A velocidade angular constante dessa partícula P é igual a ✬ radianos por segundo,
significando que essa partícula percorre um arco de ✬ radianos em um segundo.
Seja Q a projeção ortogonal dessa partícula no eixo das abscissas. O movimento do
ponto Q é dito movimento harmônico simples, o ângulo ✩ 0 , indicado na figura, é
chamado fase inicial, e o ângulo ✩ = ✬t + ✩ 0 é chamado ângulo de fase.
117. A abscissa do ponto Q, no instante t, é dada por x = ✍ $ cos(✬t + ✩ 0 ).
✜.
118. O período desse movimento é igual a ✬
119. A amplitude desse movimento é ✍.
120. Ao estudar a disciplina Cálculo Diferencial e Integral, um aluno de Engenharia
poderá comprovar que a área da superfície plana limitada pelos gráficos de
y = sen x e y = 0, no intervalo 0, ✜ , é
2
y
igual a 1, como ilustra a figura 1.
1
0
x
Figura 1
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A figura 2, a seguir, mostra os gráficos das funções y = sen x e y = − sen x, no
intervalo [0, 2✜ ].
y
A
y = sen x
P
O
D
RASCUNHO
M
R
B
2✜
✜
Q
N
S
x
C
y = − sen x
Figura 2
Calcule a área da região não sombreada e interna ao retângulo PRSQ. Depois de
efetuados os cálculos solicitados, multiplique o resultado encontrado por 100 e
despreze, para a marcação na Folha de Respostas, a parte fracionária do resultado
final obtido, caso exista. (Admita ✜ = 3,14)
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