PARTE I: MOVIMENTO OSCILATÓRIO U UN NIID DA AD DEE 0011:: M MH HSS Prof. Paulo Sizuo Waki O OB BJJEETTIIVVO OSS:: Ao final desta unidade espera-se que os alunos sejam capazes de: (a) conceituar os tipos de forças que provocam movimentos oscilatórios; (b) identificar e resolver problemas de movimento harmônico simples; (c) descrever o movimento resultante da superposição de dois ou mais MHS. LLEEIITTU UR RA AR REEC CO OM MEEN ND DA AD DA A:: Para uma melhor compreensão deste assunto, o aluno deverá ler o(s) seguinte(s) livro(s): (a) FÍSICA - R.Resnick & D.Halliday - Vol.2 - 4a Edição; Cap.15 - pág. 01 a 22. (b) CURSO DE FÍSICA BÁSICA – H.M.Nussenzveig – Vol.2 – 2a Ed.; Cap. 3 – pág. 67 a 114. B BR REEVVEE R REESSU UM MO OD DA A TTEEO OR RIIA A:: 1. INTRODUÇÃO Existem na natureza diversos movimentos que ocorrem sob a ação de forças restauradoras, que procuram levar o corpo até uma certa posição de equilíbrio. Fazem parte deste grupo a força exercida por uma mola (comprimida ou esticada), a força da gravidade no caso do movimento pendular, a força sobre um corpo que oscila no fundo de um "vale", etc... Embora estas forças todas tenham expressões matemáticas diversas, em muitos casos podemos proceder a uma aproximação de primeira ordem, obtendo uma força que é diretamente proporcional ao deslocamento do corpo em relação ao ponto de equilíbrio. 1.a) Movimento de um corpo preso a uma mola (horizontal) Na figura (A) temos o corpo na posição de equilíbrio e a mola não exerce força sobre o mesmo. (A) x x=0 F (B) x(t) negativo x x(t) positivo Em (C) o deslocamento x(t) se deu no sentido de x positivo, e a força será no sentido negativo do eixo x. A força exercida pela mola será: F (C) Em (B) o corpo foi deslocado de x(t) em relação à posição de equilíbrio [x(t) negativo] e a força exercida pela mola é no sentido positivo do eixo x. r F ( t ) = − kx ( t ) x$ x onde k é uma constante que caracteriza a mola (constante elástica da mola) 2. MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) Se a força elástica for a única que atua no corpo (eventualmente se houver outras forças, estas devem se anular), então o corpo irá executar um movimento harmônico simples. Paulo Waki Página 1 16/1/2010 Pela 2a Lei de Newton, teremos: r r F ( t ) = − kx ( t ) x$ ( t ) = ma r k ∴ a ( t ) = − x ( t ) x$ m r Por outro lado, podemos escrever a ( t ) = a ( t ) x$ , pois o movimento é ao longo de uma linha reta. Teremos assim: k a ( t ) x$ = − x ( t ) x$ m k x(t ) m d 2x(t ) Lembrando que: a ( t ) = , obtemos a equação diferencial: dt 2 d 2x(t ) k = − x(t ) m dt 2 Finalmente: a(t ) = − que pode ser resolvida facilmente, chegando-se a duas soluções possíveis: ( x(t ) = A sen ( x(t ) = A cos k k m t + φ0 m t + φ0 ) ) sendo A e φ0 duas constantes que dependem das condições iniciais do problema. Iremos adotar a forma em seno para descrever x(t), de forma que teremos: x(t ) = A sen(ω .t + φ0 ) onde: A é a amplitude máxima da oscilação; φ0 é a fase inicial da oscilação (posição do corpo em t=0 s) ω = k m é a pulsação (ou freqüência angular) Adotando a origem do sistema de coordenadas na posição de equilíbrio, teremos: r r r ( t ) = x ( t ) x$ (t ) = A sen (ωt + φ0 )xˆ r r r r dr ( t ) ⇒ v (t ) = ωA cos(ωt + φ0 )xˆ v (t ) = dt r r r a (t ) = −ω 2 A sen (ωt + φ0 )xˆ a ( t ) = dv ( t ) dt Observações: (1)O movimento harmônico simples pode ser gerado por outros mecanismos, além da mola. Para que tenhamos o MHS, basta que a força resultante possa ser colocada da forma: r F ( t ) = − kx ( t ) x$ (2)As forças elásticas são conservativas, donde podemos definir uma energia potencial: 2 1 k x(t ) . 2 2 1 Lembrando que a energia cinética é: Ec ( t ) = m v ( t ) teremos: 2 1 E = E p ( t ) + Ec ( t ) = kA 2 2 Ep (t ) = que é constante ao longo do tempo. Paulo Waki Página 2 16/1/2010 (3)Temos as seguintes relações entre o período e a frequência do T= 2π ω e 1 ω onde ω = k f = = m T 2π MHS: 3. PÊNDULO SIMPLES O pêndulo simples é um corpo ideal que consiste de uma massa puntiforme m suspensa por um fio inextensível de comprimento L e massa desprezível. Quando afastado de sua posição de equilíbrio e largado, o pêndulo irá oscilar em um plano vertical sob a ação da gravidade. O movimento será periódico e oscilatório. Pode-se demonstrar que, se a amplitude de oscilação for bastante pequena (amplitude<<L), o movimento resultante será um MHS. O componente tangencial de mg constitui restauradora que atua em m e faz o corpo oscilar. a força F = −mg sen θ θ L T x x=0 mgsenθ mgcosθ mg O sinal negativo significa que a força para a posição de equilíbrio (x = 0). Essa força é proporcional ao senθ e, em princípio, o movimento resultante não seria harmônico. No entanto, se o ângulo θ for pequeno, então: sen θ ≈ θ (medido em radianos). O deslocamento ao longo do arco é: x = Lθ Donde: F = −mgθ = −mg A quantidade x mg =− x L L mg é constante e podemos associar a k e: L F = − kx O período de oscilação do pêndulo será: T = 2π L m m Ö T = 2π = 2π g k mg / L 3.a) Pêndulo de Torção Se a torção for pequena, verifica-se que o torque restaurador é proporcional à torção ou deslocamento angular (Lei de Hooke). τ = −κ .θ κ é chamado módulo de torção. Haverá um movimento harmônico simples angular. κ d 2θ (t ) = − θ (t ) 2 dt I I é o momento de inércia do corpo. θ (t ) = θ m sen (ω .t + φ0 ) T = 2π Paulo Waki Página 3 I κ 16/1/2010 3. SUPERPOSIÇÃO DE DOIS MHS DE MESMA DIREÇÃO Quando duas molas atuam simultaneamente sobre um corpo, teremos a superposição dos efeitos causados por cada um deles separadamente. Podemos destacar três casos mais interessantes: (a)Superposição de dois MHS de mesma direção, freqüências iguais, mas com amplitudes e fases diferentes. r r1 ( t ) = A1 sen( ωt + φ 1 ) x$ r r2 ( t ) = A2 sen( ωt + φ 2 ) x$ O movimento resultante será também um MHS: r r r r (t ) = r1 (t ) + r2 (t ) = A sen( ωt + φ ) x$ sendo: A= A12 + A22 + 2 A1 A2 cos( φ 2 − φ 1 ) ⎡ A1 sen φ 1 + A2 sen φ 2 ⎤ ⎥ ⎣ A1 cos φ 1 + A2 cos φ 2 ⎦ φ = arctg⎢ (b)Superposição de dois MHS de mesma direção, fases iguais, mas de frequências e amplitudes diferentes. Fazendo φ1 = φ2 = 0 para facilitar os cálculos, teremos: r r1 (t ) = A1 sen( ω1t ) x$ r r2 (t ) = A2 sen( ω1t ) x$ O movimento resultante será ainda oscilatório, mas não um MHS, pois a amplitude irá variar com o tempo: A= A12 + A22 + 2 A1 A2 cos( ω1 − ω2 ) t Dizemos neste caso qua as amplitudes são moduladas. Se A1 = A2 , teremos: ⎛ ω − ω2 ⎞ ⎟t x (t ) = A(t ) sen⎜ 1 ⎝ 2 ⎠ onde: ⎛ ω − ω2 ⎞ ⎟t A(t ) = 2 A1 cos⎜ 1 ⎝ 2 ⎠ (c) Superposição de dois MHS que ocorrem em direções perpendiculares (x e y) r r1 ( t ) = A1 sen( ω1t + φ 1 ) x$ r r2 ( t ) = A2 sen( ω2 t + φ 2 ) y$ A trajetória resultante estará contida no plano xy e a sua forma dependerá da razão ω 2 ( ) ω1 e da diferença de fases φ 2 − φ 1 , formando as conhecidas figuras de Lissajous. EEXXEER RC CÍÍC CIIO OSS R REESSO OLLVVIID DO OSS:: 1) Um bloco está sobre um pistão que executa um MHS na vertical, com período de 1,0 s. (a) Para que amplitude do movimento o bloco se separa do pistão? (b) Se o MHS tiver amplitude de 5,0 cm, qual a freqüência máxima para que o bloco e o pistão permaneçam em contato continuamente? Paulo Waki Página 4 16/1/2010 m g Dados: T = 1,0 s ; M = massa do pistão (a) A separação entre os blocos, se ocorrer, será no ponto mais alto da oscilação. Neste ponto, a elongação da mola será Δx = A onde A é a amplitude máxima de oscilação. Neste ponto, o corpo de massa M (preso à mola) será acelerado para baixo com força: F = −kA = Ma (01) M k Onde a é a aceleração do corpo M. Observe-se que, apesar do peso do corpo M estar agindo neste momento sobre o mesmo, o efeito final da geometria do sistema faz com que somente a força da mola contribua para a resultante. (Pense a respeito, uma dica para entender o que se passa está na resolução do problema 06 dessa unidade). Da equação (01) obtemos a expressão da aceleração com que o corpo M é puxado para baixo: a = −k A (02) M Já o corpo de massa m, que não está preso à mola, será puxado para baixo somente pela ação da gravidade, donde a sua aceleração será g. A condição para que os corpos se separem será que o corpo M seja puxado para baixo com aceleração maior que o corpo m. a> g O limiar de separação, ou seja, a amplitude máxima de oscilação onde ainda não ocorreu a separação, mas, se houver um pequeno aumento, haverá a separação, será: A Mg =g Ö A= (03) M k 4π 2 M 2 (04) Como não foi dado o valor de k, precisamos obtê-lo: k = Mω = T2 gT 2 A = = 0,56m (05) Finalmente, de (03) e (04) chegamos a: 4π 2 a = g ⇒k b) Da solução do item anterior (05) obtemos: A = Por outro lado: f MAX = 1 1 ⇒ f MAX = T 2π g A Ö gT 2 A ⇒ T = 2π 2 g 4π f MAX = 2,25Hz 2) Devido a falhas técnicas, um míssil Tomahawk de 1,0 toneladas cai verticalmente, sem explodir, sobre uma fortaleza flutuante dos iraquianos, que se encontra em repouso no meio do rio Eufrates. O míssil fica encravado na fortaleza de 19 toneladas, que passa a oscilar em movimento harmônico simples de amplitude A = 3,0 m e período T = 2,0 s. Supondo que todas as forças de atrito possam ser desprezadas, determine: a) A velocidade do míssil no momento em que atinge a fortaleza. b) A equação horária do movimento da fortaleza. Solução: Dados: m = 1,0.103 kg; M = 1,9.104 kg; A= 3,0 m; T = 2,0 s a) A colisão entre o míssil e a fortaleza é completamente inelástica, não vale a conservação de energia no choque e só poderemos usar a conservação de momento. p antes = p após ⇒ mv = (m + M )V ⇒ V = Paulo Waki Página 5 m v m+M 16/1/2010 A energia inicial da oscilação será: E0 = 2 Teremos: v = m+M 2 kA m2 2 1 (m + M )V 2 = 1 m v 2 = 1 kA 2 2 2 m+M 2 4π 2 (m + M ) Por outro lado: k = (m + M )ω = T2 2 ( ) 4π 2 (m + M ) 2 2π (m + M ) A ⇒v= A Ö v = 188 m s Obtem-se, portanto: v = 2 2 mT mT 2 2 b) A equação horária do movimento será: x(t ) = A cos(ω .t + φ 0 ) Onde: A = 3,0 m; ω = φ0 = π 2 2π = π (rad / s ) T pois o corpo se encontra em equilíbrio no início (t = 0) ⎛ ⎝ Obtendo-se assim: x(t ) = 3,0 cos⎜ π ⋅ t + 3) g L m M π⎞ ⎟m 2⎠ Um pêndulo de massa m = 1,2 kg, suspenso por um fio de comprimento L, é largado em repouso a uma distância x = 10,0 cm de um outro pêndulo de massa M = 4,8 kg e mesmo comprimento L, em repouso na vertical. Considerando a colisão como sendo perfeitamente elástica e desprezando as forças de atrito, calcule a distância máxima atingida pelo pêndulo de massa M após a colisão. Solução: Dados: m = 1,2kg; M = 4,8kg; A = 10,0cm = 0,10m Precisamos, inicialmente, determinar a velocidade v com que o pêndulo da esquerda atinge o pêndulo de massa M. Para isso usamos a conservação da energia no MHS: EMec = Ec ,equil ⇒ Para o pêndulo: ω = 2π = T 1 2 1 2 kA = mv ⇒ v = 2 2 g Ö v= L k A = ωA m g A L Precisamos, inicialmente, determinar a energia inicial do pêndulo de massa M, logo após o choque. Como a colisão é completamente elástica, valem as conservações de energia e momento no choque. pantes = papós ⇒ mv = mv1 + Mv2 1 2 1 2 1 mv = mv1 + Mv22 2 2 2 M v2 Na primeira equação podemos isolar v1: v1 = v − m Ec ,antes = Ec ,após ⇒ 2 M ⎞ 1 1 2 1 ⎛ mv = m⎜ v − v2 ⎟ + Mv22 Substituindo na segunda: m ⎠ 2 2 ⎝ 2 Paulo Waki Página 6 16/1/2010 1 M2 2 1 1 2 1 2 1 v2 + Mv22 mv = mv + Mv.v2 + 2 m 2 2 2 2 ⎞ ⎛M2 ⎞ 1⎛M2 1 ⎜⎜ + M ⎟⎟v22 + Mv.v2 = 0 ⇒ ⎜⎜ + M ⎟⎟v2 + Mv = 0 2⎝ m 2 ⎠ ⎝ m ⎠ Finalmente: v2 = v m M +m 2 E a energia cinética do pêndulo M logo após o choque será: Ec , M 1 ⎛ m ⎞ 2 = M⎜ ⎟ v 2 ⎝M +m⎠ Como o pêndulo se encontra na sua posição mais baixa, essa energia cinética é igual à energia mecânica: 2 Ec ,M = E Mec 1 2 1 ⎛ m ⎞ 2 = kAMax = M⎜ ⎟ v 2 2 ⎝M +m⎠ 2 g 1 g 2 1 ⎛ m ⎞ 2 Para o pêndulo vale: k = Mω = M Ö M AMax = M ⎜ ⎟ v L 2 L 2 ⎝M +m⎠ 2 Tem-se, assim: AMax = L⎛ m ⎞ ⎜ ⎟v = g ⎝ M +m⎠ L⎛ m ⎞ g ⎛ m ⎞ A=⎜ ⎜ ⎟ ⎟ A Ö AMax = 2,0cm g ⎝M +m⎠ L ⎝ M +m⎠ 4) Um pêndulo de comprimento L se encontra preso ao teto de um elevador. Supondo que o elevador acelera com o mesmo valor, em módulo, na subida e na descida, determine o valor dessa aceleração para que a razão entre os períodos de oscilação seja T1/T2 = 2. Solução: O período de oscilação do pêndulo é: T = 2π L g onde g é a gravidade aparente, que depende do movimento do elevador. a g* Quando o elevador desce acelerado, a gravidade aparente que age no pêndulo é g1 = g–a, donde: T1 = 2π L g1 Quando o elevador sobe acelerado, a gravidade aparente que age no pêndulo é g2 = g+a, donde: T2 = 2π Obtemos assim: T1 = T2 2π 2π L g1 L g2 ⇒ T1 = T2 g2 ⇒2= g1 L g2 g2 g ⇒ 2 =4 g1 g1 Tem-se: g 2 = 4.g1 ⇒ g + a = 4( g − a ) ⇒ 5a = 3 g Finalmente: a = Paulo Waki m 3g Ö a = 5,9 2 s 5 Página 7 16/1/2010 EEXXEER RC CÍÍC CIIO OSS PPR RO OPPO OSSTTO OSS:: 1) Uma partícula descreve um movimento circular uniforme de raio R = 2 m. A aceleração centrípeta da partícula é igual a 18 m/s2. Considere um sistema de coordenadas Oxy com origem no centro da circunferência. Para t = 0, o ângulo formado entre o eixo Ox e o vetor posição da partícula é φ = 0. (a) Escreva a equação do deslocamento para o movimento harmônico simples que ocorre no eixo Ox. (b) Determine a equação do deslocamento para o MHS ao longo do eixo Ou. (c) Calcule o período destes dois movimentos harmônicos simples. Respostas: (a) x = 2 cos 3t ; (b) y = 2 sen 3t ; (c) T = 2,1s 2) Um bloco de 0,5 kg executa um MHS com amplitude igual a 1,5 m e período igual a 0,3 s. (a) Calcule o valor máximo da força que atua sobre o bloco. (b) Determine a constante elástica da mola necessária para produzir esta oscilação. R: (a) F = 329 N; (b) k = 219 N/m. 3) Um bloco de 2,0 kg está suspenso numa mola. Liga-se ao bloco um corpo de 200g; verificase uma distensão adicional de 2,3 cm. Removendo-se a seguir o corpo de 200g e deixando o bloco oscilar na vertical, qual será o período de seu movimento? Resposta: T = 1,0 s. 4) A escala de um dinamômetro tem 10 cm e ele pode medir de 0 até 200 N. Calcule o peso de um pacote suspenso ao dinamômetro sabendo que ele oscila verticalmente com freqüência de 2,0 Hz. Resposta: 124 N. 5) Um bloco de massa m está preso à extremidade de uma mola que vibra com um período de 3,0 s; quando a massa sofre um acréscimo de 2,5 kg, o período passa a ser de 4,0 s. Calcule o valor de m. Resposta: m = 3,2 kg 6) Uma partícula de massa m está suspensa por uma mola de constante elástica k e comprimento relaxado L0 e massa desprezível, presa ao teto. A partícula é solta em repouso, com a mola relaxada. Tomando o eixo Oz orientado verticalmente para baixo, com origem no teto, calcule a posição z da partícula em função do tempo. ⎛ ⎝ Resposta: z = ⎜ L0 + ⎛ k ⎞ mg ⎞ mg t + π ⎟⎟ sen⎜⎜ ⎟+ k ⎠ k ⎝ m ⎠ 7) (a) Quando o deslocamento de uma partícula em MHS for igual à metade da amplitude A, que fração da energia total será cinética e que fração será potencial? (b) Para que valor de deslocamento as energias cinética e potencial serão iguais? Respostas: (a) EP = 1 3 A ET e EP = ET ; (b) x = 4 4 2 8) Um bloco de 6,0 kg está suspenso em uma mola de constante elástica k = 16 N/m. Uma bala de massa igual a 50 g atinge o bloco verticalmente, de baixo para cima, com velocidade de 150 m/s, ficando retida no bloco. (a) Determine a amplitude do movimento harmônico simples resultante. (b) Calcule a fração da energia cinética original da bala armazenada no oscilador harmônico. Há perda de energia neste processo? Explique! Respostas: (a) A = 0,76 m; (b) fração = 0,8% (perda de energia, pois o choque é inelástico) 9) Uma bola de goma de mascar, de massa m, cai de uma altura h sobre o prato de uma balança de mola e fica grudada nele. A constante da mola é k, e as massas da mola e do prato são desprezíveis. (a) Qual é a amplitude de oscilação do prato? (b) Qual é a energia total de oscilação? Respostas: (a) A = 2mgh ; (b) ET = mgh k 10) Uma esfera maciça de 1,5 kg está suspensa por um arame preso ao teto. O raio da esfera vale 0,18 m e o módulo de torção do fio vale 6,0.10-3 N.m/rad. Determine o período das pequenas oscilações angulares de torção. Resposta: T = 11,3 s. 11) (a) Calcule a freqüência de um pêndulo simples de 3,0 m de comprimento. (b) Calcule sua freqüência supondo que a extremidade superior do fio seja acelerada para cima a 2,5 m/s2. (c) Qual seria sua freqüência se a aceleração do item anterior fosse para baixo? Respostas: (a) 0,29 Hz; (b) 0,32 Hz; (c) 0,25 Hz. Paulo Waki Página 8 16/1/2010 12) Um pêndulo de comprimento L possui período de 2,5 s na superfície da Terra. O mesmo pêndulo é transportado para a superfície da Lua, onde a gravidade é igual a g/6, com g = 9,8 m/s2. Calcule o período deste pêndulo na Lua. Resposta: T = 6,12 s. 13) Um relógio de pêndulo mede corretamente o tempo num local onde g = 9,810 m/s2. Transporta-se este relógio para um local onde g’ = 9,805 m/s2. Pergunta-se: (a) o relógio passará a adiantar ou atrasar? (b) se o período do pêndulo era de 2 s, qual será o novo período do pêndulo? Respostas: (a) Atrasará. (b) T’ = 2,0005 s. 14) Um pêndulo balístico de madeira, de massa igual a 10 kg, suspenso por um fio de 1 m de comprimento, é atingido no instante t = 0 por uma bala de 10 g, viajando a velocidade de 300 m/s, que fica encravada nele. Achar o ângulo θ (em radianos) entre o fio e a vertical, como função de t. Resposta: θ (t ) = 0,095 sen(3,2t ) Paulo Waki Página 9 16/1/2010 PARTE I: MOVIMENTO OSCILATÓRIO U UN NIID DA AD DEE 0022:: A Am moorrtteecciim meennttoo Prof. Paulo Sizuo Waki O OB BJJEETTIIVVO OSS:: Ao final desta unidade espera-se que os alunos sejam capazes de: (a) resolver problemas simples envolvendo oscilações amortecidas; (b) resolver problemas simples envolvendo oscilações amortecidas e forçadas LLEEIITTU UR RA AR REEC CO OM MEEN ND DA AD DA A:: Para uma melhor compreensão deste assunto, o aluno deverá ler o(s) seguinte(s) livro(s): (c) FÍSICA - R.Resnick & D.Halliday - Vol.2 - 4a Edição; Cap.15 - pág. 26 a 29 (d) CURSO DE FÍSICA BÁSICA – H. M. Nussenzveig – V. 2 – 2a Ed.; Cap. 4 – pág. 115 a 153. B BR REEVVEE R REESSU UM MO OD DA A TTEEO OR RIIA A:: 1. OSCILAÇÕES AMORTECIDAS As oscilações harmônicas simples pressupõem a existência de sistemas conservativos, o que na prática não acontece, pois sempre haverá dissipação de energia. Por exemplo, no caso do pêndulo, as oscilações são amortecidas devido à resistência do ar; no movimento de corpos presos a extremidades de molas há dissipação de energia devido ao atrito entre superfícies; na corda de violão que vibra, a energia da corda é dissipada pelo ar e origina a onda sonora que ouvimos; etc.... Do ponto de vista das implicações físicas, os fenômenos mais interessantes estão associados ao amortecimento devido à resistência do ar, razão pela qual iremos desenvolver um estudo mais detalhado. Se, juntamente com a força elástica, tivermos a presença de forças de atrito viscoso, a força resultante será: r r R = −kxxˆ − bv Da segunda Lei de Newton, teremos: r r ma (t ) = −kx(t ) xˆ − bv (t ) d 2x dx + 2γ + ω 02 x = 0 Obtemos a equação diferencial: 2 dt dt Onde: ω 02 = k m e γ = b 2m Temos uma equação diferencial linear homogênea de 2a ordem com coeficientes constantes, o que permite procurar soluções do tipo: x (t ) = e , obtendo a equação característica: pt p 2 + 2γp + ω 02 = 0 Cujas raízes são: p = −γ ± γ 2 − ω 02 1.1) Amortecimento subcrítico Se γ < ω 0 , dizemos que o amortecimento é subcrítico. Neste caso, na solução da equação característica teremos raiz quadrada de número negativo, donde: p = −γ ± iω com ω = ω 02 − γ 2 Paulo Waki Página 10 16/1/2010 A solução geral da equação diferencial será uma combinação linear das duas soluções possíveis. x(t ) = ae p1t + be p 2 t onde a e b são constantes reais Escrevendo explicitamente: ( x (t ) = e − γ .t ae iω .t + be − iω .t ) As soluções fisicamente significativas são obtidas tomando a parte real da solução geral da equação diferencial: x (t ) = e − γ .t [a cos (ω t ) + b sen (ω t )] − γ .t cos (ω t + ϕ ) ou x (t ) = Ae 1.2) Amortecimento supercrítico Se γ > ω 0 , dizemos que o amortecimento é supercrítico. Neste caso, na solução da equação característica teremos raiz quadrada de número positivo, donde: A solução da equação diferencial será: Onde: ( x (t ) = e − γ .t ae β .t + be − β .t ) β = γ 2 − ω 02 . Temos que β < γ sempre, donde x(t) será a soma de duas exponenciais decrescentes. 1.3) Amortecimento crítico Se γ = ω 0 , dizemos que o amortecimento é crítico. Neste caso β = 0 , e as duas soluções independentes da equação diferencial se reduziriam a uma única. No entanto, uma equação diferencial de segunda ordem deve sempre possuir duas constantes de integração, o que nos leva a procurar uma segunda solução independente por outros meios. A solução geral acaba sendo: x (t ) = e − γ .t (a + bt ) 2. OSCILAÇÕES FORÇADAS As oscilações livres, estudadas até aqui, se caracterizam pelo fato do oscilador receber uma energia inicial e depois ser deixado a oscilar livremente. O período de oscilação é determinado pela própria natureza do oscilador, ou seja, por sua inércia e pelas forças restauradoras que atuam sobre ele. O amortecimento ocorre quando forças dissipativas, além da força restauradora, estão presentes no movimento. A situação mais interessante, do ponto de vista de aplicações tecnológicas, ocorre quando forças externas periódicas estão presentes no movimento, suprindo continuamente um acréscimo de energia ao movimento oscilatório, “compensando” a perda por dissipação. Temos então as oscilações forçadas. 2.1) Oscilações forçadas não-amortecidas Consideremos uma força externa F (t ) = F0 cos(ω .t ) , onde ω é a freqüência angular da força. d 2x A equação de movimento será: m 2 + kx = F (t ) = F0 cos(ω .t ) dt Vamos chamar de ω 0 a freqüência natural ou freqüência própria de oscilação do corpo. ω 02 = Paulo Waki Página 11 k m 16/1/2010 F d 2x + ω 02 x = 0 cos(ω .t ) A equação de movimento ficará sendo: 2 m dt Que é uma equação diferencial de 2a ordem inomogênea, não valendo o princípio da superposição. A solução dessa equação será: x(t ) = F0 e iω .t 2 2 m ω0 − ω ( ) O corpo será obrigado a oscilar com a freqüência angular ω da força aplicada. Ressonância: Quando a freqüência ω da força externa se aproxima da freqüência ω 0 das oscilações livres, a amplitude da oscilação cresce rapidamente. No limite em que ω → ω 0 , a amplitude tende ao infinito, gerando o fenômeno da ressonância. 2.2) Oscilações forçadas amortecidas Consideremos uma força externa F (t ) = F0 cos(ω .t ) juntamente com uma força dissipativa. A equação de movimento será: d 2x dx m 2 + b + kx = F (t ) = F0 cos(ω .t ) dt dt d 2x dx F + 2γ + ω 02 x = 0 cos(ω .t ) 2 dt dt m Dividindo tudo por m: A solução dessa equação será: x(t ) = Ae i (ω .t +ϕ ) Ou, considerando somente a parte real: x(t ) = Re z (t ) = A cos(ω .t + ϕ ) Onde: A= ( F0 ⎛ 2γω 2 ⎝ω −ω ϕ = −arctg⎜⎜ e ) m ω 02 − ω 2 + 4γ 2ω 2 2 2 0 ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ Observações: 1o) Ressonância de Amplitude A amplitude da oscilação será máxima quando o denominador de A atinge o valor mínimo. Portanto, ω = ω 02 − 4γ 2 2o) Ressonância de Energia Ocorre quando a amplitude da velocidade atinge o seu valor máximo. Portanto, dx(t ) = −ω . A sen (ω .t + ϕ ) dt F0 ω.A = 1 2 2 ⎤ ⎡⎛ k⎞ 2 ⎢⎜ mω − ⎟ + b ⎥ ω⎠ ⎦⎥ ⎣⎢⎝ v(t ) = A amplitude da velocidade será máxima para: Paulo Waki ω= Página 12 k = ω0 m 16/1/2010 EEXXEER RC CÍÍC CIIO OSS R REESSO OLLVVIID DO OSS:: 1) Um pêndulo simples possui comprimento L = 1 m. A amplitude angular inicial era A0 = 60 e, quando t = 3 s, a amplitude angular passa para 5,40. (a) Calcule o período do pêndulo no início do movimento. (b) Calcule o período do pêndulo para t = 3 s. Dados: L = 1,0 m ; A0 = 60 ; A(t=3s) = 5,40. (a) No início do movimento pode ser entendido como sendo o período na ausência de resistência. Neste caso: g T0 = 2π ω0 = 2π L ⇒ T0 = 2,0071s g (b) No instante t = 3 s, pelos dados, observa-se que a amplitude de oscilação diminuiu de 60 para 5,40. Donde concluímos que a oscilação é amortecida e, mais ainda, que o amortecimento é sub-crítico. Devemos, portanto, calcular o coeficiente de amortecimento . A expressão da equação horária do movimento, para uma oscilação amortecida é: x(t ) = A0 e −γ .t cos(ω .t + ϕ ) −γ .t Onde a amplitude de oscilação, em função do tempo é dada por: A(t ) = Ae Esta expressão permite calcular o coeficiente γ: e −γ .t = ⎛ A(t ) ⎞ A(t ) 1 ⎛ A(t ) ⎞ ⎟⎟ ⇒ γ = − ln⎜⎜ ⎟⎟ ⇒ −γt = ln⎜⎜ A0 A t A ⎝ 0 ⎠ ⎝ 0 ⎠ Usando os dados do problema, para o instante t = 3 s, obtemos: 1 ⎛ 5,4 ⎞ ⎟ = 0,035 3 ⎝ 6 ⎠ γ = − ln⎜ A nova freqüência angular, do movimento amortecido, é dada por: ω = ω 02 − γ 2 ⇒ ω = 3,1303rad / s Por fim: T= 2π ω = 2,0072 s 2) Um bloco de 6,0 kg está suspenso, e em repouso, em uma mola de constante elástica k = 16 N/m. Uma bala de massa igual a 50 g atinge o bloco verticalmente, de baixo para cima, com velocidade de 150 m/s, ficando retida no bloco. A força de resistência do meio é r r Fres = −0,30v . Tomando como origem das coordenadas o ponto onde o bloco estava em repouso, determine a equação horária do movimento resultante. Solução: Paulo Waki Página 13 16/1/2010 Dados: M=6,0kg; m=50g=0,05kg; k=16N/m; v=150m/s; b=0,30 Em primeiro lugar, devemos resolver o problema de colisão para determinar a energia inicial da oscilação. g Como o choque é inelástico, não podemos usar a conservação de energia, mas somente a conservação de momento na colisão. k pantes = papos ⇒ mv = (m + M )V ⇒ V = M m v m+M Podemos calcular a energia logo após a colisão: Ec = v m 1 (m + M )V 2 e E p = 0 2 1 1 m2 2 v2 A energia total da oscilação será, portanto: ET = Ec + E p = (m + M )V = 2 2 (m + M ) Por outro lado, a energia total do MHS é: ET = 1 2 1 m2 kA = v2 2 2 (m + M ) m2v 2 m2v 2 Obtemos, finalmente: A = ⇒ A= k (m + M ) k (m + M ) 2 Ö A = 0,76m Essa amplitude que foi calculada é o valor máximo que se atingiria, caso não houvesse o atrito. Considerando que há a perda por atrito, a equação de movimento fica: x(t ) = Ae −γ .t cos(ω .t + ϕ ) b Onde: γ = = 0,025 e ω = ω02 − γ 2 = 2(m + M ) k b2 − = 1,63 (m + M ) 4(m + M )2 Como o bloco estava parado na posição de equilíbrio no instante inicial (t=0), isto leva à condição: cos(ω.0 + ϕ ) = cos(ϕ ) = 0 ⇒ ϕ = π / 2 −0 , 025t cos(1,63t + π / 2) Finalmente: x(t ) = 0,35e g L 3) O irmão mais velho (muito bonzinho) cuida do irmãozinho caçula, que brinca num balanço de comprimento L = 3,0 m. O irmão mais velho aplica uma força senoidal, fazendo com que o balanço oscile com período T = π s e amplitude A = 0,90 m. Sendo a massa do irmãozinho igual a 20 kg e a força de resistência do ar r r Fres = −0,29v , determine: a) a equação horária do movimento do irmãozinho caçula; Para oscilações forçadas com amortecimento, a equação horária do movimento será: ⎛ ⎞ x(t ) = A cos(ω.t + ϕ ) onde ϕ = −arctg ⎜⎜ 22γω 2 ⎟⎟ ⎝ ω0 − ω ⎠ 2π Sendo: ω a freqüência angular do movimento amortecido Ö ω = = 2rad / s T g ω0 é a freqüência natural do balanço, sem amortecimento Ö ω0 = = 1,8rad / s L Paulo Waki Página 14 16/1/2010 b = 7,25.10 −3 s −1 2m ⎛ 2γω ⎞ ⎟ Pode-se calcular, portanto, a fase ϕ : ϕ = −arctg ⎜ 2 ⎜ ω − ω 2 ⎟ = 0,038 ⎝ 0 ⎠ γ é o coeficiente de amortecimento Ö γ = Finalmente: x(t ) = 0,9 cos(2t + 0,038) (1) (b) a intensidade máxima da força aplicada pelo irmão mais velho para manter o balanço oscilando. A intensidade máxima da força aplicada pelo irmão pode ser calculada a partir da amplitude da oscilação descrita pela equação (1). F0 2 A= = 0,9 ⇒ F0 = 0,9.m ω 02 − ω 2 + 4γ 2ω 2 2 m ω 02 − ω 2 + 4γ 2ω 2 ( ( ) ) F0 = 13,7 N 4) O mecanismo de um relógio de parede faz com que o pêndulo do relógio oscile com amplitude constante θ = 0,10 rad e período T = 2,0 s. São conhecidos o comprimento do pêndulo L = 30 cm e a sua massa m = 50 g. Se a força de atrito que atua no pêndulo é dada r r por Fres = −0,16v , determine: a) a expressão da força aplicada sobre o pêndulo pelo mecanismo do relógio e que mantêm a oscilação constante; b) a amplitude da oscilação que resultaria caso o atrito fosse nulo. L m Dados: A = 3,0 cm = 0,03 m; T = 1,0 s; L = 30 cm = 0,30 m; r r m = 50 g = 0,050 kg; Fres = −0,16v Solução: a) Trata-se de um problema de oscilação forçada com amortecimento. O deslocamento z(t) será dado por: x(t ) = A cos(ω.t + ϕ ) Onde: ω = 2π b =π ; γ = = 1,6 ; ω 0 = T 2m g = 5,7 L A expressão da força exercida pelo mecanismo sobre o pêndulo é da forma: F (t ) = F0 cos ω.t Obtendo-se: onde A= F0 ( m ω 02 − ω ) 2 2 + 4γ 2ω 2 = F0 Ö F0 = 1,24 A = 3,7.10 −2 N 1,24 F (t ) = 3,7.10 −2 cos(3,14.t )N b) Agora teremos oscilação forçada sem amortecimento. A equação de movimento será: z (t ) = E a amplitude da oscilação dada por: A = Paulo Waki F0 e iω .t 2 m ω −ω ( F0 m ω −ω2 ( ) 2 0 2 0 Página 15 ) Ö A = 3,3.10 −2 m 16/1/2010 EEXXEER RC CÍÍC CIIO OSS PPR RO OPPO OSSTTO OSS:: 1) Para o sistema mostrado na figura, o bloco tem massa de 1,5 kg e a mola, constante k = 8,0 N/m. Suponha que o bloco seja puxado para baixo uma distância de 12 cm e então abandonado. Se a força de atrito k é expressa por − b dx , onde b = 0,23 kg/s, determine o número de dt oscilações efetuadas pelo bloco durante o intervalo de tempo necessário para que a amplitude caia para um terço de seu valor inicial. Resposta: N = 5 ciclos. m b 2) Um pêndulo simples perde em 8 min 99% de sua energia inicial. O comprimento do pêndulo vale L = 50 cm. Se a amplitude inicial da oscilação era igual a 8 cm, calcule a amplitude da oscilação quando t = 8 minutos. Resposta: A = A0/10 = 0,8 cm. 3) Determine a freqüência angular ω’ do movimento harmônico amortecido em função da freqüência angular ω0 do movimento harmônico simples do sistema. ⎛ b ⎞ Resposta: ω ' = ω 0 1 − ⎜ ⎜ 2mω ⎟⎟ 0 ⎠ ⎝ 2 4) Determine o período das oscilações de um pêndulo simples que executa pequenas oscilações com amortecimento. 2π Resposta: T = 2 ⎛g⎞ ⎛ b ⎞ ⎜ ⎟−⎜ ⎟ ⎝ L ⎠ ⎝ 2m ⎠ 5) Determine a variação relativa da energia de um oscilador harmônico amortecido durante um ciclo completo. Resposta: 6) A ΔE bT =− E m Uma pessoa está segurando a extremidade A de uma mola de massa desprezível e e constante elástica 80N/m. Na outra extremidade (B) há uma massa de 0,5 kg suspensa, inicialmente em equilíbrio. No instante t = 0, a pessoa começa a sacudir a extremidade A, fazendo-a oscilar harmonicamente g com amplitude de 5,0 cm e período de 1,0 s. (a) Calcule o deslocamento z da massa em relação à posição de equilíbrio, para t > 0. B (b) Calcule a força total F(t) exercida sobre a extremidade A, para t > 0. Respostas: (a) z (t ) = 5.10 cos(6,28t ) ; (b) F (t ) = 3,0 cos(6,28t ) −2 7) Um corpo de massa m = 2 kg está preso a uma mola de constante k = 800 N/m. Aplica-se sobre o corpo uma força externa F = 103sen40t (onde todas as unidades são em MKS). Calcule: (a) a freqüência angular das oscilações forçadas; (b) a freqüência angular natural do sistema; (c) a amplitude das oscilações do sistema; (d) a tangente da diferença de fase entre a resposta e a força que excita o sistema. Use b = 5 kg/s. Respostas: (a) 40 rad/s; (b) 20 rad/s; (c) 41 cm; (d) tgϕ = −0,083 Paulo Waki Página 16 16/1/2010 8) Uma mola de constante k1 = 200 N/m está ligada em paralelo a outra mola de constante k2 = 400 N/m. Essas molas estão presas a um corpo de massa m = 2 kg, que sofre a ação de uma força externa periódica. Calcule a freqüência dessa força para que ocorra ressonância no sistema. Resposta: 17,32 rad/s. Paulo Waki Página 17 16/1/2010