----SESSÃO ORDINÁRIA NÚMERO DOIS.-------------------ATA NÚMERO TRÊS.--------------------------------Aos catorze dias do mês de março de dois mil e catorze, nesta cidade de Estarreja e Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas vinte horas e trinta e cinco minutos, reuniu a Assembleia Municipal de Estarreja em sessão ordinária, sob a Presidência do senhor Carlos Augusto Oliveira Valente, Presidente da Assembleia Municipal e com a presença dos Membros eleitos: Diamantino Alberto Garrido Correia – PS; António Amador da Silva Esteves – CDU (PCP-PEV); Carlos Albérico Amorim Alves - PPD/PSD-CDS-PP; José Augusto da Luz Matos PPD/PSD-CDS-PP; Ricardo Jorge Lopes Fernandes – PS; Carla Sónia de Sá Cabique Martins – CDU (PCPPEV); Hélder Fernando de Matos Rodrigues PPD/PSDCDS-PP; Lúcia Maria de Almeida Araújo – PS; Miguel Ângelo de Almeida Fragoso Santos - PPD/PSDCDS-PP; Joana Raquel Figueiredo Líbano - PPD/PSDCDS-PP; Joel António Marques Pereira – PS; António Manuel da Silva Esteves - PPD/PSD-CDS-PP; Rui Jorge de Oliveira Pinho e Silva – PS; Tiago Miguel Valente Varum (PPD/PSD-CDS-PP e os Presidentes das Juntas de Freguesia de: Avanca, Canelas e Fermelã, Pardilhó e Salreu, com a seguinte ordem 1 do dia:---------------------------------------------1.- Aprovação da ata nº 2/14, de 28.02.2014;----2.- Período Antes da Ordem do Dia;--------------3.- Período da Ordem do Dia:--------------------3.1.- Apreciação de informação escrita do Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal acerca da actividade do município e da respectiva situação financeira;------------------------------------3.2.- Eleição do Primeiro Secretário da Assembleia Municipal;---------------------------------3.3.- Discussão e votação do Regulamento do Orçamento Participativo Municipal;------------------3.4.- Conhecimento de compromissos plurianuais do 4º trimestre/2013, conforme LCPA - Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso;----------------4.- Período de Intervenção do Público.------ ----Estiveram presentes, o Senhor Presidente da Câmara e os seguintes Vereadores: Adolfo Figueiredo Vidal, João Carlos Teixeira Alegria, Fernando Manuel Mendonça Albergaria Matos, Catarina Ascensão Nascimento Rodrigues e Madalena Maria Trindade Coelho Balça.------------------------------Declarada aberta a sessão e após cumprimentos aos presentes o Presidente da Mesa, devido à ausência, da Segunda Secretária, Arminda Paula 2 Brandão, chamou para a Mesa o Membro António Manuel da Silva Esteves.------------------------------Continuando, o Sr. Presidente da Mesa leu os pedidos pelos de justificação seguintes Membros: da falta, José apresentados Gonçalo Silva e Costa (PS), Arminda Paula Brandão (PPD/PSD-CDSPP), Patrícia Raquel Couto (PS), Alexandra Adelaide Mortágua (PPD/PSD-CDS-PP), Luís Miguel Mendonça (PS), Américo Rodrigues Soares (CDU) e o Presidente da Junta de Freguesia de Beduído e Veiros, tendo sido substituídos por: Ana Isabel Carinha, Carlos Vitor Figueira, Albano Miguel e Silva, Maria Arminda Correia Leite, Luísa Soares Henriques, Rosa Maria Rodrigues Pontes e o Secretário Vitor Manuel Pereira Lacerda, respetivamente, e que se encontram presentes na sala, após verificação da respectiva legitimidade.-------------Em seguida, passou-se de imediato à discussão dos assuntos constantes da ordem de trabalhos que foi distribuída a todos os membros, em con- formidade com o nº2 do Artº 53º da Lei nº75/2013, de 12 de Setembro, na sequência de requerimento apresentado nos termos da alínea b) do nº2 do artigo 28º do mesmo diploma legal. -------------------1.- Aprovação da acta nº 2/14, de 3 28.02.2014.-----------------------------------------Foi dispensada a leitura da ata da reunião em epígrafe, cujo texto foi previamente distribuído por todos os Membros da Assembleia e das deliberações aprovadas em minuta, de acordo com a disposição legal que permite tal procedimento. --------Colocada a ata nº 2/14 à votação, a mesma foi aprovada por maioria, com doze votos a favor; oito votos contra e cinco abstenções.-----------------RUI JORGE DE OLIVEIRA E SILVA (PS):- Usando a palavra, apresentou a seguinte declaração de voto: ”Votamos contra a ata da reunião do dia 28 de fevereiro, pelas seguintes razões: Em primeiro lugar a ata não reflecte o espírito das intervenções iniciais dos deputados da coligação, pois estes apenas intervieram para “fazer tempo”, até à chegada de mais um elemento que lhes permitisse igualar o número de deputados do PS e da CDU todos eles pontuais – não correndo o risco de serem derrotados nas votações das atas das reuniões anteriores. No caso, foi longa a espera pelo Presidente da Junta de Pardilhó. Depois deste ter chegado pararam as intervenções de – como se diz na gíria – “encher chouriços”, por parte de membros da Coligação. Em segundo lugar, há um erro 4 na transcrição da votação das atas. Na altura, o 1º secretário da Assembleia que faz as vezes de presidente, enganou-se na contagem dos votos, tendo referido que houve 14 votos a favor e 11 contra, quando o número total de deputados é de 26. Apesar de alertado, manteve a sua contagem e foi o que teimosamente ficou. Curiosamente, o que agora aparece na ata é o número corrigido, mas não foi o que verdadeiramente se passou na sessão. Em terceiro lugar, quanto ao termo da reunião. A reunião termina efetivamente – porque mais nenhum assunto existente pode ser discutido – com a inviabilização da mesma por falta de quórum. Ou seja, o momento do fim da reunião dá-se, tecnicamente, aquando do abandono da sala por parte do último deputado. Nada mais interessa referir. O abandono da sessão foi um ato político de protesto e foi devidamente assinalado pelos intervenientes que declararam isso mesmo nas suas intervenções. Alegar-se, conforme está escrito na ata: “Precavendo a possibilidade de algum dos membros ausentes regressar ainda à sala de sessões” é um insulto à declaração de abandono da sessão, cujo texto é claro e consta na respetiva ata”.-------------------------------------------- 5 ----2.- PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA:--------------CARLOS ALBÉRICO ALVES (PPD/PSD):- Intervenção escrita - “Na Assembleia Municipal ordinária, em 20/12/2013, ocorreu algumas situações / factos, que gostaria de salientar: Em 1.º lugar, foi nessa sessão que, neste mandato e pela primeira vez, o público teve a possibilidade de intervir. Pena, que no mencionado dia, apenas um munícipe tenha aguardado pelo final. É de louvar o seu interesse, sendo nesse aspeto um bom exemplo para todos e em particular para os pardilhoenses, uma vez que, como sabem, o referido cidadão, é também presidente da Assembleia de Freguesia de Pardilhó. Mas voltando à intervenção do público, a lei 5-A/2002 e o nosso regimento no seu n.º 2 do artigo 30.º, referem:“ Os cidadãos interessados em intervir para solicitar esclarecimentos terão de fazer, antecipadamente, a sua inscrição, apresentando um documento de identificação e indicando o assunto a tratar”. Não me parece que o cidadão que usou da palavra o tenha feito para solicitar esclarecimentos, pelo que, se lamenta que tenha agido de forma anti regimental, violando a lei, tanto mais, como disse anteriormente, que é alguém com responsabilidades acrescidas. A democra- 6 cia tem regras e, desde logo, cabe aos eleitos (que as aprovam!) cumpri-las, mesmo que delas discordando. Por outro lado, na última sessão ordinária, o então presidente da AM esclareceu que seria aquela a última Assembleia Municipal a que presidiria (e em que participaria), uma vez que iria tomar posse como secretário executivo da CIRA, e que, de acordo com a lei 75/2013 de 12 de Setembro, não poderia exercer qualquer cargo autárquico. Para surpresa minha li no Diário de Aveiro de 09/01/2014 (e também no Jornal de Estarreja de 10/01/2014), artigos, onde se refere: PASSO A CITAR. “Em comunicado os dois partidos (PS e CDU) avisam que a AM está sem presidente desde 02 de Janeiro…” “Os dois partidos acusam JEM de iludir o povo com a sua presença na campanha eleitoral…” “A saída da AM já estava prevista ainda antes das eleições autárquicas” “… não teve a nobreza de convocar uma Assembleia Municipal para o Substituir” “Escolheu a CIRA e não a assunção de responsabilidades no cargo de Presidente da AM para o qual foi eleito” “ Fez tábua rasa de tudo o que disse, ignorou o voto popular” FIM DE CITAÇÃO. Lamento o tom de mais um comunicado deste tipo. Um comunicado que, pareceu-me, apenas 7 teria o timbre e o “cunho” do PS e dos seus mais altos dirigentes locais, que ali quiseram misturar a CDU. Pensava que a CDU não estivesse associada a este tipo de comunicados. Afinal… enganei-me!!!! Também a CDU “assina” ou pelo menos pactua com comunicados destes uma vez que, até à data, não a vi afastar-se da paternidade conjunta que a comunicação social lhe deu. É um comunicado visando uma pessoa! É um ataque pessoal e não politico! É um ataque a uma pessoa que só sabe ganhar eleições, demonstrando que outros, não só não sabem ganhar como, pelos vistos, também não sabem perder! Apenas socorrendo-me da opinião de um ex-membro desta assembleia eleito pelo PS, então líder do grupo municipal socialista, candidato a vereador nas listas do PS e candidato a candidato a líder concelhio, é que poderei classificar estas atitudes: PASSO A CITAR. “A atividade do partido, resumiu-se ao longo destes anos a meia dúzia de comunicados e pouco mais…” FIM DE CITAÇÃO. Por esta amostra, parece que vamos ter mais … do mesmo! Ou seja, a especialidade do PS parece ser a elaboração de comunicados, todos do mesmo tipo, em que se classificam os comportamentos de quem não pensa da mesma forma de indignos, 8 arruaceiros, vergonhosos, ditadores, … Mas voltando ao comunicado do PS (e da CDU) – sobre a demissão do Dr. JEM: A Assembleia Municipal nunca esteve sem presidente! O n.º 2 do artigo 3.º do Regimento e o n.º 3 do artigo 46 da lei 5-A/2002 de 11 de janeiro dizem: “O presidente da mesa é substituído, nas suas faltas e impedimentos, pelo primeiro secretário e este pelo segundo secretário” Portanto, é FALSO que esta assembleia algum dia tenha estado sem presidente em exercício! O Dr. José Eduardo de Matos não iludiu o povo na campanha eleitoral, a sua saída não estava prevista antes das eleições. As listas para os órgãos autárquicos foram apresentadas muito antes da publicação da lei 75/2013 de 12 de Setembro. O Dr. José Eduardo de Matos, quando se candidatou nem tinha conhecimento da lei, nem sabia quem ia ganhar os 11 municípios que constituem a CIRA, e se o elegeriam. Mais uma vez, ele avançou e foi escolhido, foi eleito pelos 11 Presidentes de Camara e pelos membros da Assembleia intermunicipal! O Dr. JEM só não se manteve em funções nesta Assembleia, porque a lei, mais uma vez, o impediu! Não fosse a lei, garantidamente, que o veríamos aqui até ao final do seu mandato. Sem que a 9 lei o impedisse, temos de facto vários membros da AM de Estarreja que se demitiram. No último mandato (para não ir mais longe…), vários eleitos abandonaram a Assembleia – José de Almeida Valente; Ana Maria Vaz; Rui Rodrigues … . Na Câmara Municipal, também alguns vereadores do PS suspenderam mandato! O que foi isso senão ignorar o voto popular? Onde lhes assiste moral para criticarem tão ferozmente? Entretanto, o PS e a CDU sedentos de poder, convocaram uma Assembleia Municipal extraordinária para eleger novo presidente. Fizeram-no de acordo com a lei! … Nada a dizer!!! Mas seria necessário? O que ganharam? Como disse antes, o primeiro secretário substituiu, de acordo com a lei e de acordo com o regimento, o presidente nas suas faltas e impedimentos. O n.º 3 do art.º 4.º do regimento diz: “No caso de destituição ou demissão de qualquer dos membros da mesa ou de cessação do respetivo mandato, procederse-á a nova eleição, na reunião imediata”. Na última AM que o PS e a CDU tão “DEMOCRÁTICAMENTE” abandonaram, iriamos a tempo!!! Porque criticar as despesas com mais um vereador, quando ao convocar uma Assembleia Municipal Extraordinária, apenas com sede de poder, a oposição gastou numa 10 hora, 90 vezes mais do que aquilo que ganha um vereador em igual período? Não havia necessidade!!!! Nós, GM também poderíamos ter convocado uma AM extraordinária para eleger o 1.º secretário! Não o fizemos! IREMOS fazê-lo hoje! Porque o PS e a CDU, não o quiseram fazer na última Assembleia, deixando-a “DEMOCRÁTICAMENTE” sem quórum, zelando, mais uma vez, pela “boa” gestão financeira dos dinheiros públicos e pelas “boas” regras da democracia!!!! Ainda na Assembleia Municipal em que elegemos o novo presidente, tivemos, felizmente, uma sala cheia. Raramente a sala teve tanta assistência, tantos cidadãos interessados, pena que, alguns, em desrespeito da lei, não se tenham contido batendo palmas no final do segundo ato, não esperando pelo seu epílogo! Gostaria ainda, antes de terminar, deixar duas reflexões finais: Tenho escutado, na boca de alguma oposição, que quem ganha… governa! Pura demagogia! Frases ditas sem convicção!!! A não ser que ganhar, não seja ganhar eleições, mas ganhar na secretaria. A atitude tomada faz crer que o que interessa é o lugar, nem que não se tenham vencido as eleições! A terminar, e porque nem tudo o que foi escrito no comunicado do PS é FALSO, nem tudo 11 o que foi escrito são ataques pessoais. Também eu acho que quer fosse o Carlos Amador (como foi), quer fosse o Gonçalo Costa (como poderia ter sido), a Assembleia Municipal soube escolher quem a represente, quem a dignifique e honre este órgão autárquico. Esta era a intervenção que pretendia fazer na última AM. Senti, no entanto a necessidade de a completar com os desenvolvimentos entretanto ocorridos: Após o comunicado do PS sobre a eleição de Carlos Amador, outros se lhe seguiram. São comunicados atrás de comunicados, como que tentando contrariar quem afirmou que “A atividade do partido se resumiu a meia dúzia de comunicados e DÚZIA COMUNICADOS DE pouco mais”… … AFINAL SÃO NÃO MAIS, SÃO SÃO MEIA MUITOS MAIS!!!! Um dos Comunicados é sobre o HVS. Refere o PS: “… os Estarrejenses escolheram votar na Coligação PSD/CDS, ou em branco, ou nulo, para além de cerca de metade da população, nem se ter dado ao trabalho de sair de casa para votar. Cada terra é o espelho de quem a governa e quem a governa é quem a população, por ação ou omissão, escolhe”. Mais uma vez o meu lamento! É incrível como se continua a tratar como ignorantes os eleitores, ou a dizer que o povo tem o que merece! É 12 verdade, como já referi aqui noutra oportunidade, o povo sabe o que quer, já o demonstrou, já o demonstra há várias eleições consecutivas e, pelos vistos, só o PS é que ainda não viu que, continuando a agir assim, ter-se-á de lamentar da “IGNORÂNCIA” dos Estarrejenses para o resto da vida, porque estes nunca votarão neste PS, porque não se identificam com este partido Socialista, nem admitem ser assim tratados. Na opinião do PS, temos dois tipos de eleitores em Estarreja:- Os cultos, iluminados, letrados, informados e conhecedores que votam no PS;- e os outros, que votam no PSD e no PP. Finalmente, o abandono do PS e da CDU na última Assembleia: O PS, em comunicado referiu, relativamente à Assembleia Municipal em que foi eleito o Carlos Amador: “Para além do lamentável desrespeito para com a Assembleia e para com as mais elementares regras do funcionamento de um órgão democrático, o comportamento do 1.º secretário da Assembleia, bem como de alguns deputados da coligação, foi indigno, arruaceiro e vergonhoso. A lembrar que há quem em Estarreja conviva mal com a democracia e, sobretudo, com a lei”. Em primeiro lugar, gostaria de vincar que o GM da coligação não abandonou a reunião! Só após 13 o Sr. Presidente dar por encerrada a sessão é que abandonamos a sala. Portanto NÃO abandonamos a sessão, porque esta já havia terminado. Talvez desrespeito, tenha ocorrido por parte daqueles que não quiseram respeitar a decisão da mesa, que, MAL ou BEM tinha legitimidade democrática para o fazer! Em segundo lugar, salientar, que a única AM em que algum membro abandonou a sessão deliberadamente, foi a última. E o ónus de tal procedimento foi da CDU e do PS. Com a agravante de alguns dos que votaram favoravelmente a ata tenham depois abandonado a sala sem se perceber muito bem as razões. Uma Ata que, para surpresa e desespero de alguns, não necessitou do voto de qualidade do Presidente para ser aprovada! Utilizando os adjetivos da oposição para caracterizar a ação do GM do PSD e do PP na sessão de 17 de Janeiro, como classificar o comportamento da oposição na última Assembleia? - Respeitaram a Assembleia? NÃO!!!! Tiveram um comportamento DIGNO? NÃO!!!!- Tiveram um comportamento ORDEIRO? NÃO!!!! - Tiveram um comportamento DEMOCRÁTICO? NÃO!!! - Tiveram um comportamento DECENTE? NÃO!!! Então, só me apetecia adaptar uma frase da autoria do PS, para classificar o comportamento da 14 oposição: “Para além do lamentável desrespeito para com a Assembleia e para com as mais elementares regras do funcionamento de um órgão democrático, o comportamento do PS e da CDU, foi indigno, arruaceiro e vergonhoso. A lembrar que há quem em Estarreja conviva mal com a democracia e, sobretudo, com a lei”. Só não o farei, porque esta Assembleia e cada um de vós que, tal como eu, foram eleitos pelo POVO para OS representar, ME MERECEM RESPEITO, e se VOS desrespeitasse, estaria a DESRESPEITAR-ME TAMBÉM A MIM E A quem nos ELEGEU. E ISSO, NÃO O FAREI! ESPERO, NUNCA O VIR A FAZER!”-------------------------------------------Pelas vinte e uma horas, entrou o Membro António Amador da Silva Esteves (PCP), participando nos trabalhos da reunião.---------------------------JOANA RAQUEL FIGUEIREDO LÍBANO (PPD/PSD):- Intervenção escrita - “CEDÊNCIA DE ESPAÇO DA ÁREA SOCIAL E DE NEGÓCIOS DO ECO-PARQUE EMPRESARIAL DE ESTARREJA - Domingo, 26 de janeiro de 2014 realizou-se em Estarreja o II congresso regional da JSD, tomamos isto como uma mais-valia para Estarreja. A JSD Regional seguiu como qualquer outra coletividade os procedimentos exigidos para a cedência do espaço, todo o processo decorrente des- 15 te assunto foi feito com toda a transparência e normalidade. Foi feito um pedido formal por parte da JSD Regional à Camara Municipal de Estarreja a solicitar a cedência da área social e de negócios do eco parque para a realização do congresso. Este pedido foi levado à reunião de Camara do dia 23 de janeiro e pelo que se pode ler na ata foi proposto a cedência do espaço de forma gratuita dada a inexistência de regulamento estando este em fase de elaboração. Foi uma atividade que abrangeu jovens de todo o distrito, mais de 150 com o objetivo incrementar o debate público e a participação cívica de jovens na sociedade civil. Passaram o dia em Estarreja e almoçaram nos restaurantes de Estarreja. A Juventude Social- democrata de Estarreja lamenta que o Partido Socialista de Estarreja, na vez de apoiar (ou pelo menos ignorar) o debate de políticas de juventude, a discussão de ideias, e o interesse dos jovens pela política, independentemente das suas convicções (partidárias ou não), cause atritos e use os mais jovens para criticar (a única coisa que ao que parece sabem fazer) uma simples cedência de espaço. Na ata o PS refere que: “Não nos parece que a área social do EcoParque seja ade- 16 quada para realizações de cariz exclusivamente partidário”. Então o mesmo partido que numa assembleia municipal criticou a falta de uso deste belíssimo espaço, elogiado por todos os elementos, agora critica que tenha sido usado por jovens que se reuniram para debater o seu futuro só por ser de cariz partidário? A JSD não questionou o preço pago à camara municipal (o mesmo que a JSD pagou agora pela utilização da Área Social e de Negócios) aquando da “tertúlia dedicada ao carnaval de Estarreja”, realizada pela JS no espaço multiusos. Já havia regulamento, existe um valor estipulado e como foi dito foi aberta uma exceção à JS (exceção esta não prevista no regulamento) porque não também uma exceção à JSD visto que fizemos tudo dentro da normalidade. Podemos então ver algumas leis, vigora o princípio da legalidade e da autonomia do Poder Local artigo 3º do CPA e artigos 4º, 15º e 20º da Lei das finanças locais (Lei 73/2013 de 3/9) e do Regulamento Municipal de Taxas, licenças e outras receitas publicado no DR. 2ª série nº 60 de 26/3/2010 (que tem por norma habilitante a Lei 53-E/2006 de 29/12. Ou seja, caso não cumpram os requisitos e procedimentos constantes da leis 17 enunciadas, são nulas as deliberações das autarquias locais que determinem o lançamento de taxas não previstas (artigo 4º da lei das finanças locais, artigo 59º da Lei 75/2013 e artigo 133º do CPA). Segundo então o que o PS pretendia era que nos fosse cobrada uma taxa pela utilização do espaço… não seria isto depois uma ilegalidade praticada pela camara à JSD uma vez que ainda não existia regulamento? É que depois a notícia do PS não era cedência de espaço gratuito a notícia seria Câmara comete ilegalidade ao cobrar espaço à JSD”.-----------------------------------------------ANTÓNIO Usando a MANUEL palavra, SILVA fez ESTEVES alguns (PPD/PSD):- comentários aos acontecimentos ocorridos no final da sessão da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 28.02.2014.-----------------------------------------RICARDO JORGE FERNANDES (PS):- Intervenção escrita: ”A minha intervenção de hoje no período “Antes da Ordem do Dia” tem como objetivo ver respondidas algumas questões em duas grandes temáticas distintas. Num primeiro momento, gostaria de aflorar brevemente o estudo da Bloom Consulting referente ao Portugal City Brand Ranking. Como todos sabem, no passado dia 18 de Fevereiro 18 de 2014 o “Jornal de Negócios” publicou um estudo realizado pela Bloom Consulting, que reflete um ranking nacional dos melhores Municípios para se viver. No referido estudo foram analisadas três categorias: Negócios (Investimento), Visitar (Turismo) e Viver (Talento). Nestas diferentes dimensões foram integrados indicadores importantes para a medição dos processos de desenvolvimento dos municípios, como por exemplo, o crescimento empresarial, o número de empresas por habitante, a taxa de ocupação hoteleira, o poder de compra, a taxa de desemprego, a variação e taxa de crescimento populacional, número de hospitais, entre outras, tendo-se procurado responder ao que uma pessoa procura num Município. Posteriormente, estes dados foram cruzados com a comunicação online de cada Município, ou seja, como esta comunica e a quem chega essa informação, usando para isso os websites e redes sociais oficiais das Câmaras Municipais. O Portugal City Brand Ranking, mediu a marca e respetivo posicionamento dos 308 municípios portugueses, tendo colocado Lisboa em primeiro lugar, Porto em segundo e Braga em terceiro. Neste contexto, Estarreja ocupa a posição 195 do ranking geral e está classificada no lugar 19 183 na dimensão de Negócios, 227 no Turismo e 135 no Viver. Pensando nos municípios do Distrito de Aveiro, Estarreja ocupa o ante penúltimo lugar, bem no fundo da tabela, ultrapassando apenas os concelhos de Castelo de Paiva e Sever do Vouga. Nesse estudo, Estarreja aparece na pouco prestigiante posição 195 dos melhores Municípios para se viver, tendo em conta os 308 municípios considerados (278 no continente, 11 na Madeira e 19 nos Açores). Tratando-se de um estudo elaborado por uma entidade independente, conseguimos observar que, de um modo muito pragmático, a análise realizada desmascara o fracasso da política autárquica que nos últimos doze anos tem governado Estarreja. Para além de se concluir que não existiu criação de progresso e crescimento económico, o estudo demonstra de forma clara que o dinamismo de Estarreja foi pautado por um retrocesso e atraso em relação a outros Municípios. Esta é a triste realidade da nossa terra. Um estudo que nos revela, na frieza dos números, o descalabro da classificação de Estarreja. Desonrosa, aflitiva e negra num quadro de prospetiva e de cenários de desenvolvimento local. De certa forma, o documento confirma tudo aquilo que temos vindo a di- 20 zer ao longo do tempo e afirmamos durante a campanha eleitoral, alicerçados nos documentos do Instituto Nacional de Estatística que antecipavam este cenário de descalabro com os números relativos ao abandono de Estarreja por parte de muitos cidadãos e ao retrocesso no quadro da atividade económica. Face a isto, ouso questionar: - Que comentário merece, da parte do Sr. Presidente da Câmara, esta cruel realidade aqui demonstrada? O que pretende a Câmara fazer face a isto? Processar o estudo por ser falso ou, sendo o estudo verdadeiro, pedir desculpas aos estarrejenses pelo fracasso da gestão da coligação ao longo dos últimos 12 anos? Sinceramente, espero que o Executivo Municipal capitalize todas as indicações referidas no estudo, tome medidas para reverter as dinâmicas supracitadas e abandone o ambiente de “conto de fadas” onde tem colocado a nossa terra nos últimos anos, pervertendo ostensivamente a realidade da nossa trajetória de desenvolvimento. Já que nos encontramos num ambiente de “conto de fadas”, conforme referi ironicamente no ponto anterior, gostaria de questionar a Câmara Municipal num segundo quadro temático. - Gostaria que o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Es- 21 tarreja explicasse, definitivamente e de forma clara, porque contratou uma empresa de mobiliário e iluminação para assumir toda a gestão cultural do Município? Tendo em conta que o atual gestor cultural do Município é funcionário dessa empresa, observamos que só apenas oito dias antes da celebração do contrato com a Câmara Municipal a referida empresa ampliou o seu objeto social, de forma a cumprir legalmente as tarefas contratualizadas e acrescentando às suas competências o campo de “Agenciamento, representações e organização de eventos, outras atividades de serviço de apoio prestados a empresas, entre os quais a consultadoria”. Deduzimos, a priori e também forma irónica, que nesse período as funções do atual gestor cultural estariam associadas à carpintaria, serralharia, design e decoração… Neste sen- tido, acho que merecemos uma resposta objetiva e clara acerca desta matéria”.------------------------CARLA SÓNIA CABIQUE MARTINS (PCP):- Intervenção escrita – “Nós, como é de conhecimento geral, sofremos do “mal da cassete”, dizemos sempre o mesmo…nas campanhas, aqui, em congressos e comícios, ao lado das populações e até dizemos e defendemos o mesmo na Assembleia da República… Cha- 22 mem cassete, chamem o que quiserem, que nós, chamamos coerência e honestidade, sim porque nós não procuramos carreiras políticas/empresariais, nem nos estamos a servir em benefício próprio como também sabem… Posto isto, penso que seria importante o PSD e o CDS também manter a coerência, e como tal transpor da teoria à prática aquilo que defendem aqui, hipoteticamente e aquilo que o seu partido e seus governantes defendem… Se os nossos (des) governantes atacam o SNS para beneficiar os privados ao transferir a assistência na doença, o que efectivamente contraria o expresso na Constituição da República, onde a assistência na doença é um direito inalienável de qualquer cidadão, independentemente da sua condição social e económica, como é possível o executivo camarário defender o contrário? Ora, se a ideia fundamental, é o ataque ao SNS encerrando e colocando em causa a sua qualidade, será que o nosso executivo camarário está disposto a defender os seus eleitores contrariado as diretivas centrais do seu partido/ governo? Serão estes mesmos a defender o nosso hospital? Sinceramente não nos parece, é difícil ir contra interesses superiores, e esses não são, sem qualquer dúvida os das nossas populações, mas 23 sim os interesses daqueles fazem carreira em alternância com os cargos públicos e as grandes empresas/banca privada. Sejam honestos, e de uma vez por todas digam a verdade, porque como deu para perceber através das declarações do Sr. Presidente de Câmara, na Rádio Voz da Ria, fugindolhe a boca para a verdade, deixando transparecer que o fecho da consulta aberta no espaço hospitalar é aceite e claro, compreensível até, depois, e porque percebeu que lhe caiu a máscara, tentou tapar um pouco o sol com a peneira, corrigindo-se dizendo que até poderia ser possível manter o RX aberto no hospital para dar apoio à consulta aberta no centro de Saúde de Estarreja. Alguém pode acreditar? O Sr. Presidente acredita em tal situação caricata e inviável? Curiosamente, quando na sexta-feira se percebe que afinal o serviço de consulta aberta encerraria na segunda-feira, tendo sido comunicado internamente nesse mesmo dia, sem qualquer comunicação à população, percebemos as intenções existentes, e mais surpreendidos ficamos novamente com as declarações do Sr. Presidente, que não queria acreditar na veracidade dos factos, parecendo até estar surpreendido deixando para outro dia as suas declarações… Afi- 24 nal, as preocupações do Sr. Presidente e as suas constantes reuniões para que servem? Que conhecimento tem o Sr. Presidente dos factos? Será que o tem realmente ou será que não o quer assumir publicamente? Porque só se manifesta quando pressionado com a vinda da deputada do PCP a Estarreja ou com os factos transmitidos pela comissão de utentes à comunicação social? Que garantias temos que o HVS não vai fechar nos próximos meses? Garantias nenhumas… Hoje, sabemos que a consulta aberta encerrou, as populações foram apanhadas de surpresa, continuam a deslocar-se ao espaço do hospital em busca dos antigos serviços, deslocamse para os centros de saúde que não conseguem garantir consultas por falta de médicos e que os aconselham a deslocar-se ao centro de saúde de Estarreja só depois das 20h...isto é ou não brincar com a saúde dos doentes? Qual é o resultado final, corrida para o Hospital Dom Pedro, logo esperas intermináveis e serviços sem condições para assegurar as necessidades. Também temos outro cenário, o daqueles que através de seguros de saúde ou de outros sistemas de saúde se deslocam ao privado, e esses crescem e até já procuram espaços em Estarreja para construir clinicas, pois 25 essas, graças às políticas dos nossos (des) governantes e conivência do nosso executivo camarário têm garantias de “clientela”, logo de lucros sustentados pelos nossos impostos. Quem sabe até não é uma possível saída profissional para muitos dos que aqui estão. O que podemos garantir, em nome do meu partido, é que no que depender de nós, a luta pelo HVS e pelo SNS irá manter-se, que não iremos defraudar as populações, nem os valores de Abril… Não basta comemorar os 40 anos do 25 de Abril com pompa e circunstância, mas sim garantir e assegurar as conquistas desse mesmo Abril… Para terminar… e aproveitando a notícia do Jornal Negócios do dia 18 de Fevereiro, Estarreja é a terceira pior cidade do distrito, ficando ainda atrás de Arouca e Murtosa, podemos considerar que a autarquia, não estando satisfeita, está a trabalhar para que se consiga atingir o último lugar, o que não será nada difícil, uma vez que nada fazendo conseguirá que o nosso hospital encerre as suas portas, logo seremos um forte candidato a tal feito…”--------------------------------PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE AVANCA:Intervenção escrita – “Não vou fazer nenhuma reivindicação, nem expor nada de anormal! Certamente 26 que já alguém se interrogou sobre o motivo porque estou hoje de fato e gravata, pois não faz muito o meu género! Estou de facto assim vestido, porque hoje comemoramos em Avanca e penso que deve ser também motivo de agrado e orgulho para o Município, o 41º aniversário da elevação de Avanca a Vila! A realização desta Assembleia privou-me de confraternizar um pouco mais com o meu Povo. Mas espero sair daqui a tempo de ainda poder voltar ao convívio. Faço aqui desde já o convite a todos os que se quiserem deslocar a Avanca, para tomar um café e participarem num agradável ambiente que ali se está certamente a viver! Obrigado”.------------------------------------------------LÚCIA MARIA DE ALMEIDA ARAÚJO (PS):- Intervenção escrita – “Os meus respeitos cumprimentos a todos os presentes, Vimos por este meio, perante esta Assembleia Municipal, aprovado que se encontra O Novo Mapa Judiciário, manifestar, em solidariedade com as populações afectadas, o veemente repúdio pela grave desqualificação decorrente da redução de comarcas, que passam a ter a sua sede nas capitais de distrito, bem como pelo encerramento de vinte Tribunais, pela redução a meros balcões de atendimento de outros vinte e 27 sete Tribunais e por todas as medidas contempladas em tal legislação, pois, põe em causa os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos e o princípio basilar do acesso à Justiça, que enforma um verdadeiro Estado de Direito. Deste modo, também o Tribunal da Comarca do Baixo Vouga, Serviços de Estarreja que contempla um Juízo de Família e Menores, um Juízo Criminal e Um Juízo de Pequena e Média Instância Cível, sofrerá repercussões negativas, que, têm impacto sobre a nossa cidade e sobre os nossos cidadãos em geral, que, mais uma vez, vêm um seus direitos fundamentais, como o Direito à Justiça, reduzido drasticamente, sem que veja e sinta que o Município está do seu lado, empunhando todas as armas que dispõe para combater este tipo de situações. Felizmente, o nosso Tribunal, no presente momento, não corre o risco de encerrar, mas, vemos as nossas competências reduzidas, no que concerne a todas as áreas jurídicas envolvidas. Consequentemente, a Delegação da Ordem dos Advogados de Estarreja reuniu e deliberou o que vou passar a ler: “A Delegação da Ordem dos Advogados de Estarreja reuniu em Assembleia de Comarca no dia 25 de Fevereiro de 2014 e, no que respeita à aprovação do diploma do novo 28 mapa judiciário em Conselho de Ministros deliberou, por unanimidade, o seguinte: Repudia em, absoluto o mapa judiciário apresentado uma vez que manifesta claramente uma violação dos Direitos, Liberdades e garantias das populações pois, com o novo mapa judiciário é clara e grave a desqualificação decorrente da redução de comarcas que passam a ter a sua sede nas capitais de distrito, verificando-se assim uma clara violação do princípio basilar do Acesso à Justiça. Repudia em absoluto de igual forma o encerramento de vários Tribunais com a conversão dos mesmos em secções de proximidade que mais não são do que meros gabinetes de atendimento ao munícipe. A Delegação propõe “Um dia de Protesto Nacional” em que não se realizarão diligências judiciais em defesa, mais uma vez se dirá, dos Direitos, Liberdades e Garantias dos Munícipes e dos Constituintes que a Delegação representa. Particularmente a Delegação da AO de Estarreja já sofreu uma reorganização pertencendo agora à Comarca do Baixo Vouga que, enquanto projecto piloto deveria ter sido avaliado. Como não o foi esta Delegação informa que a única coisa que funciona mal são os Juízos de execução de Ovar e Águeda. Tais juízos são clara- 29 mente insuficientes para atender às necessidades da Comarca portanto, deveriam ser criados novos juízos de execução, nomeadamente em Estarreja. Quanto ao restante devem manter-se as competências actuais do Juízo de Instância Criminal, Civil, família e Menores de Estarreja, com o mesmo âmbito territorial. É entendimento desta delegação que deverá ser de imediato interpelada a autarquia no sentido de ser sensibilizada esta questão, para que também a mesma possa defender os interesses da população de Estarreja. Oportunamente esta Delegação enviará um estudo efectuado da pendencia de todos os processos existentes nos vários juízos existentes na Comarca.” Assim solicitamos que o nosso Município aja em conformidade com tal situação, intervindo em defesa dos seus cidadãos, pois, por ora são-nos diminuídas as competências, “ a posterior” tememos o encerramento deste Tribunal, questão com a qual não nos podemos compadecer, desde já alertando para a problemática futura”.------------------------------- JOSÉ DA LUZ MATOS (PPD/PSD):- Chamou a atenção para o que se tinha passado nas últimas duas assembleias, com a convocação de uma assembleia extraordinária sem razão de ser e o abandono da 30 última pela oposição. Comentou que há 14 anos que estava na Assembleia Municipal de Estarreja e que nunca tinha visto os partidos da oposição abandonarem a sala amuados provocando falta de quórum e o cancelamento da reunião.-------------------------JOEL MARQUES PEREIRA (PS):- Intervenção escrita – “Seria ético e responsável por parte da Câmara Municipal, apresentar publicamente aos cidadãos estarrejenses, quem são as pessoas nomeadas para cargos políticos pelo actual executivo, quais as suas tarefas e quanto é que cada uma ganha. Se somos todos nós que pagamos os seus salários, e eles não acederam a qualquer concurso, pois foram nomeados pelo partido do poder, as pessoas têm o direito de saber o que estão a pagar, a quem e para fazer o quê”.--------------------RUI JORGE PINHO E SILVA (PS):- Intervenção escrita – “Ainda respeito da eleição do Presidente e dos pareceres solicitados - O Parecer apresentado que baseou a eleição arbitrária do 1º secretário é ilegal. A DGAL não tem competência para emissão de pareceres pedidos pelos órgãos autárquicos (ver email da DGAL – da Diretora do Departamento para a Modernização e Assuntos Jurídicos, Dulce Gonçalves Dias: “nos termos das suas 31 atribuições, constantes do Decreto Regulamentar n.º 2/2012, de 16 de janeiro e da Portaria n.º 28/2012, de 31 de janeiro, não pode esta DireçãoGeral dar resposta aos pedidos de aconselhamento jurídico apresentados por particulares, funcionários ou eleitos locais”.) Relativamente ainda aos pareceres eventualmente pedidos e não apresentados nessa sessão da Assembleia de 17 de Janeiro, pretendemos uma resposta, hoje, às seguintes perguntas:- Foi solicitado pela Câmara ou pela Assembleia, ou por algum elemento da Câmara ou desta Assembleia, qualquer outro parecer à DGAL sobre esta matéria? Existe na Câmara outro parecer da DGAL? Se sim, pretendemos que nos seja entregue esse documento. - Foi solicitado pela Câmara ou pela Assembleia, ou por algum elemento da Câmara ou desta Assembleia, qualquer parecer à CCDR-C sobre esta matéria? Existe na Câmara algum parecer da CCDR-C sobre esta matéria? Se sim, pretendemos que nos seja entregue esse documento.- Foi solicitado pela Câmara ou pela Assembleia, ou por algum elemento da Câmara ou desta Assembleia, qualquer parecer aos serviços municipais, a algum funcionário ou a qualquer jurista ao serviço da Câmara sobre esta matéria? Existe 32 na Câmara algum parecer interno elaborado por alguém contratualmente ligado à Câmara sobre esta matéria? Se sim, pretendemos que nos seja entregue esse documento”.--------------------------------ANTÓNIO AMADOR DA SILVA ESTEVES (PCP):- Fez a sua intervenção em defesa da honra, para contestar e lamentar, os termos e o modo como o líder da bancada do PSD proferiu na sua intervenção, nomeadamente chamando “arruaceiros" às posições. Lembrou que esta Assembleia necessita de todos, para poder funcionar e estendeu um “ramo de oliveira” para acabar com a crispação, e lem- brando que a CDU não estava nesta assembleia com o espírito de “ bota abaixo”.-----------------------CARLOS ALBÉRICO DE AMORIM (PPD/PSD):- Tomando a palavra, respondeu ao António Esteves, pedindo desculpas, e voltou a ler a última frase da sua intervenção “Então, só me apetecia adaptar uma frase da autoria do PS, para classificar o comportamento da oposição: “Para além do lamentável desrespeito para com a Assembleia e para com as mais elementares regras do funcionamento de um órgão democrático, o comportamento do PS e da CDU, foi indigno, arruaceiro e vergonhoso. A lembrar que há quem em Estarreja conviva mal com a 33 democracia e, sobretudo, com a lei”. Só não o farei, porque esta Assembleia e cada um de vós que, tal como eu, foram eleitos pelo POVO para OS representar, ME MERECEM RESPEITO, e se VOS desrespeitasse, estaria a DESRESPEITAR-ME TAMBÉM A MIM E A quem nos ELEGEU. E ISSO, NÃO O FAREI! ESPERO, NUNCA O VIR A FAZER!”. Mesmo assim tenho a hombridade para lhe pedir desculpa, se o ofendi, que outros tenham a mesma hombridade.-------------------ROSA RODRIGUES PONTES (PCP):- Estou pela 2.ª vez como eleita nesta Assembleia Municipal e senti-me insultada pelo PSD ou coligação PSD-CDS/PP que me chamaram de “arruaceira”. Não admito que me tomem como tal, fora desta AM, muito menos dentro desta, uma vez que não cometi nenhum ato que me colocasse em causa a dignidade de momento, que só se depreendia com o direito de exercer “o direito de protesto” de forma ordeira e legítima.-------------------------------------------------CARLOS ALBÉRICO DE AMORIM (PPD/PSD):- Pedido novamente a palavra, voltou a repetir a intervenção que havia antes, voltando a salientar que não tratou ninguém por arruaceiro, mas se alguém se sentiu ofendido, só lhe restava voltar a pedir desculpa.---------------------------------------- 34 ----DIAMANTINO GARRIDO CORREIA (PS):- Intervenção escrita “Pedido de Defesa da Honra do grupo de eleitos pelo PS – A convocação de uma Assembleia Municipal Extraordinária com base no Regimento e no entendimento da sua oportunidade pelos seus proponentes, nunca pode ser considerada uma brincadeira – conforme disse a bancada da Coligação PPD/PSD-CDS/PP- mas sim um direito.- A Coligação PPD/PSD-CDS/PP classificou, de forma abusiva e gratuita, os comunicados que o PS utiliza para comunicar com os Estarrejenses e para expressar as suas ideias e posições sobre assuntos importantes para a nossa comunidade. Ainda mais inaceitável é a afirmação de que o PS desconsidera os eleitores de Estarreja que deram o seu voto a outras forças partidárias. É importante deixar claro que não se pode recorrer de decisões da Mesa da Assembleia, apresentar Moções ou protestos, após esta ser dada como encerrada, de forma abrupta, por quem preside aos trabalhos”.-----------DIAMANTINO SABINA (PRESIDENTE DA CME):- Tomando a palavra, lamentou a pouca participação do público nas sessões da AM. Relativamente ao extraordinário Estudo da Bloom Consulting, referente ao Portugal City Brand Ranking, será esclare- 35 cido pelo Vereador Adolfo Vidal. Quanto à empresa de Decoração, prestará os devidos escla- re4cimnetos o Vereador João Alegria. No que se refere à Consulta Aberta, não é verdade que houve conveniência do Presidente da CME, em relação ao seu encerramento, conforme referiu a Carla Cabique. Referiu ainda que sempre esteve contra o encerramento, e se está a funcionar mal, vamos monitorizar e exigir que funcione bem. Informou ainda da reunião que teve com o Secretário de Estado da Saúde na ARS Centro onde esteve empenhado pela manutenção de carteira de serviços do nosso Hospital Visconde de Salreu e por um serviço de saúde de proximidade e de qualidade que sirva bem os estarrejenses.----------------------------------ADOLFO FIGUEIREDO VIDAL (VEREADOR DA CME):Tomando a palavra referiu que, quanto aos rankings, há-os para todos os gostos. Já quanto à credibilidade dos mesmos temos de ter cuidado. No caso deste estudo, no mesmo momento em que estava o mesmo a ser publicado, recebia a Câmara uma proposta da empresa que o realizou a propor a sua contratação para colaborar na resolução dos fatores menos positivos do estudo. Providencial tal proposta! Por outro lado, quanto se tentou ter 36 acesso aos dados de base do estudo para se analisar donde vinham e como se chegou aos resultados, foi respondido que temos de pagar! Neste âmbito deixou um conjunto de interrogações. Como é que um ranking ignora a situação económica e financeira de um município? O que adianta estar numa posição cimeira deste ranking (como Aveiro, Portimão ou Nazaré) quando se está no limiar da bancarrota? É que para ultrapassar essas difíceis situações há que aderir a programas especiais de recuperação (PAEL) que implicam a majoração aos valores máximos de impostos e taxas. E como é que isso não é tido em conta na elaboração de um ranking? Apenas para esclarecimento global, deixou alguns indicadores retirados dos dados do INE e do PORDATA, relativamente a Estarreja. Na área “Negócios”, e por exemplo no indicador “volume de negócios”, Estarreja é o 1º Concelho da Região de Aveiro (em 11 concelhos) e 6º na Região Centro (100 concelhos); no indicador “exportações”, é o 3º da Região de Aveiro e 4º na Região Centro. As exportações do Complexo Químico de Estarreja representam 1% do total de exportações do nosso país. Alguém concebe que com estes dados de desempenho na área “negócios” Estarreja esteja atrás 37 de Arouca ou Castro Daire? Na área do mercado de trabalho, ao nível do salário médio mensal, Estarreja é o 2º concelho da região de Aveiro e o 9º na Região Centro? E podia continuar. Referiu a finalizar que uma coisa corresponde à verdade no ranking: no que respeita à projeção através das redes sociais, constar porque, de só facto tem Estarreja Facebook não poderia desde Janeiro deste ano. -----------------------------------------JOÃO CARLOS ALEGRIA (VEREADOR DA CME):- Usando da palavra, em reposta ao membro eleito pelo PS, Ricardo Fernandes, começou por referir que o objeto social da empresa que o Ricardo Fernandes referiu confere com o que consta no sitio eletrónico do Portal de Empresas do Ministério da Justiça. A aquisição de serviços é feita à referida empresa cujo objeto social é alargado e não apenas aquilo a que o PS quer que se refira. Tem uma carteira de clientes credíveis na área da programação e gestão cultural, da produção artística e organização de eventos, bem como a conceção e execução de cenografia. Mas o mais importante é a politica cultural que foi definida pelo executivo para este mandato e que passarei a apresentar. Após essa apresentação, referiu que o perfil da 38 pessoa a contratar para coordenar a implementação da política cultural foi estabelecido em função da nova estratégia para a política cultural do município, em que é fundamental ter uma visão global e integradora do sistema cultural Municipal e onde o Laboratório de Aprendizagem Criativa terá um papel fundamental na captação, formação e fidelização de públicos. Trata-se de um perfil com competências transversais, desde da gestão e programação cultural, conceção e produção artística e criativa nas várias áreas das artes performativas e projetos educativos, entre outras. Finalmente importa referir que a política cultural está definida, foi e sempre sê-lo-á pelo executivo, particularmente, pelo Vereador com a competência delegada e pelo Presidente. À semelhança do que até agora aconteceu nos anteriores executivos, que sempre contrataram um programador cultural com o objetivo de executar a estratégia definida no âmbito da política cultural, também neste caso decidimos fazê-lo. A estratégia cultural definida, ainda que dando continuidade ao que até ao momento foi feito e bem feito, é bem mais ambiciosa que a anterior e, consequentemente, mais exigente, quer para a pessoa que irá coorde- 39 nar a implementação desta estratégia, quer para o Vereador da Cultura, quer para a restante equipa técnica da área cultural, a prestar serviço nos vários equipamentos, culturais e não só. Que a avaliação seja feita a partir do trabalho que irá ser realizado.-------------------------------------Retomando a palavra, o Sr. Presidente da Mesa leu a seguinte correspondência: Um ofício da Junta de Freguesia de Avanca, convidando para participar nas comemorações do 41º Aniversário da Elevação de Avanca a Vila. Outro ofício do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, informando que já se encontra disponível o PERSU 2020, submetido à Avaliação Ambiental Estratégica, no sítio da Agência Portuguesa do Ambiente (www.apambiente.),bem como o novo Regulamento Tarifário para o sector dos resíduos, no sítio da Entidade Reguladora das Águas e Resíduos (www.ersar.pt), documentos que alteram profundamente o enquadramento ambiental e regulatório, visando com maior eficiência dos sistemas e criando os incentivos certos para melhorar os serviços públicos prestados às populações, promovendo uma evolução favorável das tarifas. A Assembleia Municipal tomou conhecimento .------------------- 40 ----Continuando, o Sr. Presidente da Mesa leu uma Moção, enviada pela Câmara Municipal de Elvas que a seguir se transcreve:“ No combate ao cancro, todos somos poucos em defesa dos doentes oncológicos - Considerando que é uma obrigação dos autarcas a defesa dos interesses da população que representam; Considerando que o acesso aos medicamentos para o tratamento mais adequado dos doentes oncológicos está a ser posto em causa, contra os interesses legítimos dessa população que temos a obrigação de defender; Considerando que tal medida afecta metade milhares de doentes em situação de grande fragilidade e que, lutando contra uma doença grave, não podem estar sujeitos a acções que contribuam para degradar a qualidade dos serviços de saúde que lhes são prestados; Importa que todos os cidadãos do país, e os autarcas em particular, tomem conhecimento que o Despacho nº. 13877-A/2013, publicado em Diário da República de 30/10/2013, tem implicações graves para as populações. Essas implicações têm sido amplamente discutidas pela comunidade médica, pela Ordem dos Médicos, pelas associações de defesa dos doentes oncológicos e difundidas pela comunicação social nacional. O Despacho em causa visa 41 limitar o pedido de autorização excepcional para uso de terapêuticas inovadoras aos designados Centros Especializados para Utilização Excepcional de Medicamentos (CEUEM). A referida limitação abrange os tratamentos para doenças oncológicas e limita os CEUEM a três unidades: Os IPO´s de Lisboa, Coimbra e Porto. Importa tomar em atenção os argumentos apresentados pela Ordem dos Médicos, pelo seu Colégio de Oncologia e por largas dezenas de médicos oncologistas portugueses que, em documento, contestam esse Despacho do Secretário de Estado da Saúde, por considerarem:-Que o referido Despacho é “discriminatório para com os doentes afastados dos grandes centros médicos e contrário a um acesso justo e equitativo aos cuidados de saúde, defendendo a sua suspensão imediata”;-Que o despacho é “ atentatório da saúde dos doentes, gerador de profundas desigualdades regionais, afastando os doentes do interior do país da acessibilidade a potenciais terapêuticas, potenciador de racionamento e que se baseia em explicações sem fundamento”;- Que “ os doentes que não forem das regiões de Lisboa, Porto ou Coimbra são discriminados negativamente no acesso a terapêuticas inovadoras que careçam de autorizações 42 especiais de utilização (AE)”;-Que “os doentes que não forem das regiões de Lisboa, Porto ou Coimbra, pelas longas distâncias que passam a ser obrigados mais a débil, percorrer, são mais alguns já rapidamente em condições condenados à morte”:- Que muitos hospitais do país “ passam a ser proibidos de tratar alguns doentes que possam beneficiar de terapêuticas que necessitem de AE do INFARMED!” O despacho refere ter “ o objectivo de reforçar a racionalidade, equidade e excepcionalidade do recurso a estas Autorizações Excepcionais (AE) para medicamentos dependentes de avaliação prévia pelo INFARMED”. Os médicos oncologistas e a Ordem dos Médicos consideram que estas explicações “são enganadoras e as consequências serão as opostas”, como a seguir apontam: “1- A autorização de AE não depende do hospital de origem do pedido mas sim do caso clínico e da fundamentação técnica e científica da utilização do medicamento proposto. 2- Obrigar doentes do interior a percorrer grandes distâncias para poderem ser tratados não gera equidade, bem pelo contrário, agrava tremendamente as desigualdades. 3- Ao afastar os doentes das acessibilidades à terapêutica não se introduz racionalidade mas sim racio- 43 namento geográfico, o que é inadmissível. 4- Os hospitais que, prejudicando doentes, bloqueiam pedidos de AE, manterão o mesmo comportamento, agora não enviando os doentes para os ditos e limitados Centros Especializados para Utilização Excepcional de Medicamentos (CEUEM). 5- Ao concentrar mais doentes em hospitais que já têm tempos de espera, vai atrasar-se ainda mais análise e o processo terapêutico destes doentes, que correrão o risco de morrer antes de receberem o tratamento que lhes pode prolongar significativamente e melhorar a qualidade de vida. 6- Há muitos Centros de excelência no tratamento de doenças oftalmológicas e oncológicas fora dos três grandes centros médicos dos pais, o acesso ao conhecimento científico e aos protocolos terapêuticos é universal, as AE são autorizadas pelo INFARMED, o que garante o seu rigor de aprovação, pelo que o presente Despacho é totalmente desprovido de necessidade e de sentido. 7- O Despacho contraria a responsabilidade científica no exercício da profissão médica e a relação de confiança entre médico e doente para os médicos especialistas que trabalham fora destes centros, porque a sua decisão passou a ter que ser validada por colegas 44 destes centros (quiçá até menos graduados e com menor tempo de exercício da especialidade). 8- O significativo número de AE utilizadas pelos médicos para poderem tratar os seus doentes deve-se apenas ao extraordinário atraso, em muitos casos de vários anos, imposto artificialmente pelo INFARMED à aprovação de inovação terapêutica, com graves prejuízos de muitos doentes. Por exemplo, há fármacos na área da Oncologia, sem alternativas terapêuticas, com um atraso de quatro anos na decisão de comparticipação, numa forma explícita e intolerável de racionamento. Atendendo ao aqui exposto, a Câmara Municipal de Elvas, em reunião de 11 de Dezembro de 2013, deliberou por unanimidade:1- Manifestar a sua total discordância com o teor do Despacho nº. 13877-A/2013, de 30 de Outubro do Secretário de Estado da Saúde;2- Manifestar a sua total solidariedade com os doentes oncológicos do nosso concelho, da nossa região e de todo o país;3- Defender a suspensão imediata deste Despacho e a adopção de medidas por parte do Ministério da Saúde que visem a procura de soluções adequadas ao correcto e racional tratamento dos doentes, sem quaisquer disparidades geográficas e sem restrições no acesso a novos medicamen- 45 tos aprovados na União Europeia;4- Apoiar as iniciativas da Ordem dos Médicos, do seu Colégio de Oncologia, dos médicos oncologistas e das associações de defesa dos doentes oncológicos contra a implementação deste Despacho e contra todas as medidas que visem racionar, dificultar ou impedir o acesso dos doentes com cancro aos medicamentos que permitam tratá-los com maior eficácia, melhores resultados e nas instituições de maior proximidade;4- Reconhecer que em todos os hospitais do nosso pais onde existem unidades de tratamento de doentes com cancro, há médicos oncologistas com elevada competência, que merecem a confiança dos seus doentes e que, por isso, também merecem o nosso apoio e reconhecimento;5- Submeter a presente Moção a aprovação da Assembleia Municipal de Elvas; 6- Enviar a presente Moção a todas as Câmaras Municipais, Assembleias Municipais e Freguesias do país, solicitando a sua aprovação, assim como a difusão da sua deliberação por todos os meios de que disponham; 7- Dar conhecimento da aprovação desta Moção por parte da Câmara Municipal de Elvas a: - Sua Excelência o Presidente da República - Sua Excelência a Presidente da Assembleia da República - Sua Excelência o 1º Ministro 46 - Sua Excelência o Ministro da Saúde - Exma. Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde - Todos os Grupos Parlamentares da Assembleia da República - Exmo. Bastonário da Ordem dos Médicos - Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos - Associações de Defesa dos Doentes Oncológicos - Órgãos de Comunicação Social”.----------------------------HELDER DE MATOS RODRIGUES (CDS-PP):- Referiu que já conhecia o documento.------------------------ANTÓNIO AMADOR ESTEVES (PCP): Referiu que isto era um exemplo de como o governo trata os nossos idosos e portadores de doenças oncológicas, considerando-os como mercadoria descartável, fruto da teoria neo-liberal que põe o lucro acima de todos os valores humanos.--------------------------JOSÉ DA LUZ MATOS (PPD/PSD):- Chamou a atenção para o facto de nenhum deputado estar em condições de votar, sobre um assunto que desconhece e sugeriu que a votação da moção fosse adiada para a próxima reunião, de forma a que todos pudessem estudar o tema e votar em consciência. ----Seguidamente, o Presidente da Mesa propôs que a referida Moção fosse discutida na próxima AM, por falta de conhecimento do despacho que deu origem a esta Moção.----------------------------- 47 ----Colocada a “proposta de adiamento da Moção”, à votação, a mesma recusada, por maioria, com 12 votos a favor; 13 votos contra e 1 abstenção.-------Colocada então à votação, a mesma foi aprovada por maioria, com 13 votos a favor, 6 votos contra e 7 abstenções. -----------------------------3.1.- Apreciação de informação escrita do Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal acerca da actividade do município e da respectiva situação financeira;------------------------------------JOSÉ DA LUZ MATOS (PPD/PSD):- Chamou a atenção para o facto do Bioria não ter uma placa informativa vistosa na zona do caminho de ferro, que podia servir para dar a conhecer melhor o projecto Bioria, junto das pessoas que viajam todos os dias de comboio.-----------------------------JOEL MARQUES PEREIRA (PS):- Intervenção escrita “Fico surpreendido pelo estado a que chegou a Freguesia de Pardilhó. O corte na iluminação pública, pelo motivo da poupança energética, aumenta o perigo de caminhar pelas ruas, cortando sim, na segurança dos peões. São várias as ruas de Pardilhó que passam as noites totalmente às escuras, sem um único poste de iluminação pública ligado, numa extensão de 150 e 200 metros. A jun- 48 tar a isto, tanto na freguesia de Pardilhó, como no centro da Cidade de Estarreja, às 7h da manhã, circulam peões a par dos automóveis, totalmente às escuras, e com uma grande dose de sorte ainda não aconteceu nenhum acidente fatal. Os cafés e padarias a esta hora já estão abertos, as pessoas circulam para apanhar transportes públicos ou no próprio automóvel, é noite cerrada, e as únicas luzes são as que saem dos estabelecimentos comerciais. A 7 de Fevereiro de 2014, enviei via email, uma alerta para os Senhores Presidentes da Câmara Municipal de Estarreja e Junta de Freguesia de Pardilhó, sobre uma situação que persiste há já vários meses. Agora que passam 6 meses sobre os actuais mandatos dos nossos autarcas locais, Pardilhó ainda não viu qualquer melhoria. A faixa de rodagem (EN 224-2) na Freguesia de Pardilhó carece de obras urgentes. Refiro-me ao Largo da Feliz, à Rua Padre António Joaquim Vigário de Matos e à Rua dos Moinhos do Carvalhal, que na sua total extensão, necessitam de colocação de novo asfalto devido à grande quantidade de buracos de significativa dimensão e profundidade. Relembro que, são inúmeros os veículos motorizados e não motorizados que diariamente circulam nestas 49 vias, e estes "acidentes" na via pública, devido ao Inverno severo que se faz sentir nesta altura do ano, escondem por completo estes perigos que com certeza já causaram e continuarão a causar danos avultados aos referidos veículos. Recebi, a 11 de Fevereiro de 2014, resposta por parte da Câmara Municipal de Estarreja ao meu alerta. Passo a citar a resposta do Eng. José da Costa Pinto: “Estamos na presença de um troço de estrada Nacional, cuja manutenção e reabilitação é da responsabilidade da EP – Estradas de Portugal e não do Município. Este, no sentido de contribuir para melhor segurança e visibilidade em conjunto com a junta de freguesia, tem procedido a obras de alargamento e efetuado nessa área a reposição em macadame, mormente na Rua Padre António Vigário de Matos”. Mais à frente, refere ainda que “Logo que se proceda ao alargamento até ao Largo da Feliz e na inserção da rua do Gramoal (prédio saliente) será elaborado o projeto de execução que se estenderá desde a Rua Isabel das Cartas até ao Largo da Feliz que corresponde á Rua Padre António Joaquim Vigário Matos”. Portanto, a Câmara Municipal de Estarreja diz que a EN 224-2 não é da sua competência, mas tem lá efectuado obras, 50 quando a competência é das Estradas de Portugal. Em segundo lugar, diz que fará um projecto de execução quando se proceder ao alargamento das vias, ou seja, vamos continuar nos próximos meses, quem sabe anos, com a faixa de rodagem neste estado, quando anteriormente a Câmara disse que também fazia obras nesta mesma Estrada Nacional que não é da sua competência. Assim sendo, a 13 de Fevereiro de 2014, enviei (tal como mais pardilhoenses e não só) queixa para a EP – Estradas de Portugal, dando ocorrência do estado grave e lastimável em que a EN 224-2 se encontra. A 21 de Fevereiro, as Estradas de Portugal responderam dizendo que no dia após a queixa que efectuei “foram de novo executados trabalhos de tapagem de covas no troço de estrada em questão, de forma a minimizar os efeitos da degradação do pavimento e o incómodo à circulação rodoviária”. Dizem ainda que “os trabalhos executados são de caráter provisório, uma intervenção com caráter definitivo naquele troço de estrada será analisada e estudada em devido tempo”. E a minha questão aqui é a seguinte: A Câmara Municipal de Estarreja, após receber o meu alerta, estabeleceu algum contacto 51 com as Estradas de Portugal ou prontificou-se em ir analisar ao terreno o que se passava?”-----------CARLA SÓNIA DE SÁ CABIQUE MARTINS (PCP):- Intervenção escrita “Iluminação Pública/Serviços de eletricidade a Sul do Concelho. Gostaríamos de questionar o Sr. Presidente de qual o motivo de não existir qualquer iluminação pública na entrada Sul do concelho, onde se encontra a saída da via rápida? A rotunda que ali se encontra não tem qualquer poste de iluminação ligado, sendo um perigo para todos aqueles que ali circulam. A mesma questão levanta-se para a rotunda de entrada em Estarreja vindo de Avanca, da A1 ou da A29. Sabemos que estamos em contenção de despesas e que foi necessário diminuir na iluminação pública, mas colocar em perigo quem por ali circula, não nos parece justificável. Também não nos parece minimamente apelativo entrar num concelho completamente apagado, ou será que sendo até um pouco realista, é a imagem que queremos mesmo transmitir? Por falar em concelho apagado, não sei se é de conhecimento geral, mas o Sul do concelho, principalmente Canelas e Fermelã, sofrem em muitos momentos de apagões gerais. Por qualquer motivo a Energia Elétrica é posta em causa, passan- 52 do-se horas sem luz, quando no restante concelho nada acontece. Sabemos que poderíamos ser “abastecidos” pela subestação de Esgueira, o que nos daria mais garantias de qualidade no serviço o que atualmente não acontece. Um vez que é o Sul do Concelho, o que mais sofre com esta situação, não seria aceitável questionar a EDP dos motivos de tal situação e pressionar para a alteração do mesmo, garantindo que a população de todo o concelho teria a mesma qualidade de serviços, ou o Sul do concelho é considerado de categoria inferior?”----------------------------------------------Referiu ainda, “Como é de conhecimento geral, sendo o próprio ministro da educação a assumir este facto vergonhoso, muitas crianças só conseguem ter uma refeição completa e equilibrada no refeitório das escolas. Este é um facto extremamente preocupante e vergonhoso, mas mais ainda quando a qualidade e quantidade que é oferecida nos nossos refeitórios nos levantam dúvidas após a observação no local, bem como através das queixas de muitas crianças/pais dessa mesma qualidade e quantidade. Assim, gostaríamos de questionar o Sr. Presidente da Câmara de quais os critérios para a escolha da empresa que fornece as refei- 53 ções nas escolas do concelho, bem como qual o acompanhamento existente por parte do executivo que garanta a qualidade e a quantidade das refeições fornecidas. Uma vez que foi assumido pelo Sr. Presidente aqui, nesta Assembleia, que houve uma diminuição de custos com as refeições escolares, justificando-o com um novo contrato, questionamos se o executivo camarário está a tentar fazer mais com menos, e se o investimento na alimentação das nossas crianças não deverá ser uma prioridade e uma exigência de todos”. --------------DIAMANTINO SABINA (PRESIDENTE DA CME):- Usando da palava, prestou os seguintes esclarecimentos, relativamente às questões colocadas pelos membros da AM, sobre a iluminação pública do concelho.----------------------------------------------JOÃO CARLOS ALEGRIA (VEREADOR DA CME):- Usando da palavra, em resposta às questões suscitadas, o Vereador da Educação, João Alegria, começou por referir que a boa alimentação nas escolas, para as crianças da educação pré-escolar e alunos do 1º ciclo – que dizem respeito às competências do Município – é uma preocupação diária do Município e uma resposta estratégica para a melhor educação às nossas crianças. Isso é visí- 54 vel diariamente nas refeições servidas, como na implementação do projeto “Concurso Fruta Esco- lar”, para que a alimentação das nossas crianças seja equilibrada, quer na quantidade e qualidade. Referiu ainda que a empresa que venceu o concurso púbico internacional para a confecção e fornecimento das refeições escolares ao pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico é uma empresa certificada e cumpre todos os requisitos legais e do ponto de vista nutricional para que o serviço seja prestado. O serviço é monitorizado quer pelas escolas, que enviam relatórios semanais, quer pelos técnicos do Município, que acompanham o serviço no local e ainda pelas reuniões regulares com a empresa. As ementas são do conhecimento público e publicitadas quer nas escolas, quer nos sítios eletrónicos das diversas entidades. Informou que não tem conhecimento de qualquer queixa chegada à Câmara Municipal, nem de crianças, nem de pais, e solicitou que, caso exista qualquer situação que não esteja a decorrer como o previsto, façam chegar essa informação à Câmara, pois será resolvida no imediato. ---------------------------------------3.2.- Eleição do Primeiro Secretário da Assembleia Municipal;------------------------------ 55 ----De seguida, Carlos Albérico Amorim leu a seguinte proposta de candidatura: “Nos termos e para os efeitos do nº 1 do artº 4º do regimento, venho, na qualidade de líder do Grupo Municipal da Coligação PSD-CDS/PP, propor António Manuel da Silva Esteves para ocupar o cargo de Primeiro Secretário da Assembleia Municipal. Informo ainda V.Exª que, nos termos do nº 2 do mesmo artigo do regimento, o candidato aceitou expressamente a sua candidatura, pelo que comigo assina esta proposta”.---------------------------------------------Submetida a proposta a sufrágio dos membros presentes, por voto secreto, a mesma foi aprovada, por maioria, com o seguinte resultado: 16 votos a favor, 5 votos contra e cinco votos em branco.---------------------------------------------3.3.- Discussão e votação do Regulamento do Orçamento Participativo Municipal;------------------ANTÓNIO AMADOR DA SILVA ESTEVES (PCP):- Intervenção escrita “Os orçamentos participativos, surgiram no Brasil, com modelos de participação diferentes, 1º na cidade de Porto Alegre e depois em belo Horizonte, como tentativas de respostas democráticas, à saída da ditadura e transição para a democracia. Dessa experiência e da análise 56 de estudos publicados e num quadro e modelo de organização administrativa diferente da nossa, é possível perceber que a racionalidade da decisão de participar, depende de 2 factores principais: A tradição associativa prévia. A percepção da população da efectividade do processo. Este modelo de orçamentos participativos, chegou a Portugal através das Câmaras CDU a Sul do Tejo, sendo pioneira Palmela. E não deixa de ser curioso que hoje em nenhuma Câmara CDU, se proponha o Orçamento participativo e sejam as Câmaras do PS e PSD as grandes dinamizadoras deste tipo de orçamento. Então quais são as nossas reservas? 1- É que o orçamento participativo, se transforme num instrumento que acabe por beneficiar as camadas com mais acesso à informação e mais disponíveis para participar, em regra as mais favorecidas. 2-que leve a um processo d desresponsabilização dos poderes públicos, com a transferência para as populações da decisão de gerir as parcelas que restam das opções políticas e orçamentais. 3- Há que salvaguardar a existência de freguesias e da sua interacção com os órgãos municipais, não esgotando as formas de participação, que pode tornar absolutamente desconfortante e politicamente desa- 57 conselhável a criação de uma estrutura intermédia de representação. Postas estas reservas queremos no entanto reafirmar, que para nós a participação e intervenção popular constitui uma condição básica para a condução e exercício de uma política verdadeiramente democrática. A participação das populações é para nós comunistas uma norma de conduta e não uma qualquer prática ditada por critérios de moda, porque a participação é desde logo um dever democrático de quem exerce o poder, é uma obrigação desse mesmo poder e uma condição de acerto das decisões de aferimento das aspirações populares e de identificação com os seus principais interesses. A participação deve ser dirigida e orientada para promover a participação dos que primeiro se sentem excluídos e não condicionada ou determinada apenas pelos que têm mais informação, conhecimento ou poder reivindicativo. Dificilmente são compatíveis com proclamações de apego à participação por via dos OP, o esvaziamento das competências dos órgãos autárquicos, ou alienar e privatizar serviços públicos. Para terminar, postas as nossas reservas e dúvidas, iremos com a nossa abstenção dar o benefício da dúvida, tanto mais que se trata de uma parcela pe- 58 quena do orçamento, esperando que o processo decorra bem”.----------------------------------------TIAGO MIGUEL VARUM (PPD/PSD):- Intervenção escrita ” Numa época marcada pela descrença dos nossos cidadãos pelos órgãos democráticos, é com muito agrado e satisfação que a Juventude Social Democrata de Estarreja, vê esta proposta do Orçamento Participativo Municipal (OPM), em claro contraciclo, que aproximará os nossos munícipes da gestão autárquica, dando voz às suas ideias e projetos que gostariam de ver implementados no nosso concelho. Entendemos que com as pessoas envolvidas e participando, só Estarreja tem a ganhar. Se me permitem, gostaria de partilhar umas breves notas sobre este regulamento: - Salientar a preocupação do executivo em chegar ao maior número de munícipes, prevendo a criação de uma plataforma digital do OPM na página da Internet do Município, garantindo assim uma aproximação dos públicos mais jovens, e a dinamização das Assembleias Participativas nas várias freguesias, indo ao encontro da restante população, especialmente os menos jovens ou com menos apetência para as novas tecnologias. - Realço também a forma dinâmica e envolvente de todas as fases previstas 59 neste OPM, nomeadamente a ultima fase, que permitirá uma avaliação por todos os participantes a fim de confirmar a adesão ao processo, a dinâmica participativa, identificar problemas e aperfeiçoar progressivamente o processo; - Aproveito para referir ainda o cuidado que houve em envolver todos os órgãos autárquicos neste processo: - as juntas de freguesia, nas Assembleias Participativas e nos locais de votação;- a Assembleia Municipal, dando lugar a um representante de cada partido na Comissão Técnica de Análise;- e a própria Câmara Municipal, quer através do Executivo Municipal, quer dos técnicos, acompanharem e garantirem o correto funcionamento deste OPM. Todos estes aspetos são sinais claros que este orçamento participativo foi criado para todos os Estarrejenses, não olhando aos diferentes grupos socioeconómicos e faixas etárias, e permitindo assegurar a representatividade geográfica dos cidadãos. Mas, no entendimento da JSD de Estarreja, falta algo a este OPM. Entendemos que a Câmara Municipal pode ir mais longe no que diz respeito a participação cívica dos nossos jovens. Prevê a lei n.º 8/2009, de 18 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pela lei n.º 6/2012 de 10 de 60 fevereiro no seu n.1 do art. 8º, que o Conselho Municipal da Juventude apresente as suas propostas ao Executivo Municipal para as linhas de orientação geral da política municipal para a juventude, constantes do plano anual de atividades; e para o Orçamento municipal, no que respeita às dotações afetas às políticas de juventude e às políticas sectoriais com aquela conexas; Assim vem a JSD de Estarreja apresentar a seguinte proposta ao Executivo: - Criação de um Orçamento Participativo Municipal para a Juventude, que seria criado, gerido e dinamizado no âmbito das próprias competências do Conselho Municipal da Juventude, envolvendo as associações e os jovens dando-lhes liberdade para criarem as suas dinâmicas municipais de cooperação, e na mesma medida a inerente responsabilidade de decidirem boas propostas. Pedimos apenas ao Sr. Presidente da Câmara e ao restante executivo que aceite este compromisso com os Jovens de Estarreja. Isto sim será um verdadeiro trabalho de proximidade em prol da juventude de Estarreja, e não escondidos atrás de redes sociais ou artigos de opinião”.------------JOSÉ DA LUZ MATOS (PPD/PSD):- Elogiou a iniciativa do Executivo, salientando que é um ins- 61 trumento que tem que ser bem divulgado junto da população de forma a garantir a participação necessária.-------------------------------------------ADOLFO VIDAL (VEREADOR DA CME):- Relativamente ao Orçamento Participativo, referiu que se trata de uma tentativa de chamar a população a participar mais na vida da sua terra. Haverá outros meios. Este pareceu uma boa tentativa e a ele foi alocada uma verba global de 100.000,00 € (igual à definida por Ovar) e vão já em Abril, dar início ao seu desenrolar. Apelou à participação de todos no processo.---------------------------Colocado o ponto à votação, o mesmo foi aprovado, por maioria, com vinte e três votos a favor e três abstenções do PCP. Foram designados para a constituição da Comissão de Análise Técnica das propostas, os seguintes Membros da AM: Carlos Albérico de Amorim Alves (PPD/PSD); Hélder Fernando de Matos Rodrigues (CDS-PP); Diamantino Alberto Garrido Correia (PS) e Carla Sónia de Sá Cabique Martins (PCP).------------------------------Prosseguindo, o Sr. Presidente da Mesa questiona se concordam com a continuidade dos trabalhos, uma vez que é meia noite. Colocada à vota- 62 ção, foi deliberado, por unanimidade, continuar os trabalhos.---------------------------------------3.4.- Conhecimento de compromissos plurianuais do 4º trimestre/2013, conforme LCPA - Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso;----------------A Assembleia Municipal tomou conhecimento da listagem apresentada pela Câmara Municipal, conforme deliberação nº 1/2014, de 09 de Janei- ro/2014.--------------------------------------------Tomando a palavra, Carlos Albérico Amorim (PPD/PSD) apresentou um requerimento do Grupo Municipal da Coligação PSD/CDS-PP, do seguinte teor: ”Requerer à Mesa que, tendo em conta as alterações ocorridas na composição da Mesa da Assembleia Municipal de Estarreja, e por conseguinte na composição das Comissões desta Assembleia, conste em ata que o Grupo Municipal da Coligação indica António Manuel da Silva Esteves como membro da Comissão Permanente, em substituição de Carlos Augusto de Oliveira Valente”.----------------4.- Período de Intervenção do Público.------ ----O Presidente da Mesa questionou se alguém do público quer intervir. -----------------------------Usando a palavra Arménio Lopes Ramos - BI 1919844, de 02/06/2004, Aquivo de Aveiro, resi- 63 dente em Pardilhó – Começou pela votação do Regulamento do Orçamento Participativo Municipal, referindo que não conhece o referido Regulamento, mas parece que é preciso que haja envolvimento com as Assembleias de Freguesia e população. Questionou ainda, se a Assembleia Municipal e Câmara Municipal disponibilizam-se a discutir em Pardilhó o que vai realmente este ano levar à prática, em termos de beneficiação, quer na Área de Turismo, Área Social e na EN 224-2.--------------DIAMANTINO SABINA (PRESIDENTE DA CME):- Tomando a palavra, referiu que a CM está disponível para falar, no que queiram, junto dos elementos da Assembleia de Freguesia e da População. Sobre os Acordos que delegam as competências às Juntas de Freguesia irão ser discutidos na Assembleia de Freguesia. Esclareceu ainda, que os Acordos agora são previamente aprovados nas Assembleias de Freguesia, para depois serem aprovados na reunião da CME e finalmente nesta Assembleia Municipal, ao contrário do que acontecia antes.----------------------------------------------Por último, foi decidido, por unanimidade, aprovar as deliberações em minuta, para efeitos de execução imediata. --------------------------- 64 ----Não havendo mais assuntos a analisar ou decidir, o Presidente da Assembleia deu por encerrados os trabalhos, eram zero horas e quinze minutos do dia seguinte. -------------------------------Para constar e devidos efeitos, se lavrou a presente ata que, depois de submetida a aprovação da Assembleia, vai ser assinada pelos membros da Mesa.-------------------------------------------- 65