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GT 2 “Juventude e Políticas Públicas: Saberes e Fazeres”
AS CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO PROJOVEM ADOLESCENTE NO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA DOS
ADOLESCENTES DO BAIRRO EXPECTATIVA NO MUNICÍPIO DE
SOBRAL – CEARÁ
Fabiana Ferreira Batista- Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
Francisca Joelina Xavier- Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
Nadja Rinelle Oliveira de Almeida- Universidade Federal do Ceará (UFC)
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AS CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO PROJOVEM ADOLESCENTE NO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA DOS ADOLESCENTES DO
BAIRRO EXPECTATIVA NO MUNICÍPIO DE SOBRAL – CEARÁ
Fabiana Ferreira Batista- Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
Francisca Joelina Xavier- Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
Nadja Rinelle Oliveira de Almeida- Universidade Federal do Ceará (UFC)
INTRODUÇÃO
O presente estudo apresenta as contribuições do Projovem Adolescente, no processo
de construção da cidadania dos adolescentes do bairro Expectativa, na cidade de Sobral,
Ceará, e levanta reflexões construídas durante minha trajetória de formação e atuação da
pesquisadora, enquanto educadora social de projetos sociais.
Como é sabido, na sociedade contemporânea, as fronteiras cronológicas servem de
referência para a delimitação de ações, de projetos e de programas governamentais e de
organizações não governamentais, muitas vezes, sem perceber a singularidade de cada
indivíduo que está em determinada faixa etária em diferentes contextos social, político,
econômico e cultural.
A escolha do Projovem Adolescente – Serviço Socioeducativo deu-se pelo fato de
considerarmos ser um espaço onde os adolescentes poderão reconhecer-se enquanto sujeitos
históricos, como agente de mudança para a compreensão e redução de suas vulnerabilidades;
e da sua contribuição para o progresso social, através do empoderamento e de ações que os
estimulem a uma participação efetiva nas atividades de caráter local, tendo como foco os
coletivos envolvidos dentro de um território onde estão localizados os Centros de Referência
da Assistência Social (CRAS).
Os objetivos do referido projeto são o fortalecimento da convivência familiar e
comunitária, o retorno dos adolescentes à escola e sua permanência no sistema de ensino. O
público do Projovem Adolescente integra jovens de 15 a 17 anos pertencentes a famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família e jovens vinculados ou egressos de programas e
serviços da proteção social especial, como o Programa de Combate à Violência e à
Exploração Sexual e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, ou ainda jovens
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sob medidas de proteção ou socioeducativas, previstas no Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Por compreender que deve-se haver um afastamento por conta de ser educadora do
Projeto, fomos instigadas a conhecer outra realidade. Foi então que escolhemos estudar o
coletivo do turno da tarde do Projovem Adolescente do CRAS Florinda Nise, localizado no
bairro Expectativa, em Sobral, Ceará. Dentre as inquietações, fizemos um recorte e
formulamos a seguinte pergunta: de que forma o Projovem Adolescente tem contribuído para
a formação social dos adolescentes inseridos nos coletivos de jovens?
O estudo elegeu as seguintes categorias para delineamento da investigação: o Projeto
Projovem Adolescente, por se tratar do universo a ser pesquisado; a adolescência, por se tratar
dos sujeitos eleitos para tal pesquisa; e, por fim, cidadania, por ser um dos elementos que está
entrelaçado com a formação dos adolescentes inseridos no Projeto.
A seguir, descreveremos a trajetória metodológica percorrida para atingir os objetivos
mencionados, bem como os desafios de uma construção em constante dinamismo.
2. UM JEITO DE PESQUISAR: CAMINHOS METODOLÓGICOS
Não tenho um caminho novo, o que eu tenho de novo é um jeito de caminhar
Thiago de Melo
A investigação de natureza qualitativa foi efetivada mediante pesquisa bibliográfica e
de campo. De acordo com Rodrigues (2007, p. 42), “a pesquisa bibliográfica é a pesquisa
limitada à busca de informações em livros e outros meios de publicação”. Portanto, capaz de
subsidiar teoricamente pesquisas de naturezas diversas.
A escolha da pesquisa de campo deu-se por objetivarmos ter maior visibilidade da
questão estudada, podendo ser “expressada para caracterizar as investigações em que, além da
análise bibliográfica, e por vezes documental, os pesquisadores coletam dados com as
pessoas, fazendo uso de diversas técnicas”. (MATOS e VIEIRA; 2001 p.44).
A escolha da pesquisa qualitativa parte do princípio que esta ajudaria a atingir nossos
objetivos propostos, uma vez que oferece apoios metodológicos que possibilitam ao
pesquisador a compreender e analisar de forma mais consistente os sujeitos nas relações
estabelecidas pelo contexto social.
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A pesquisa qualitativa ou naturalista “envolve a obtenção de dados descritivos,
obtidos no contato direto do pesquisador com a situação estudada, enfatiza mais o
processo do que o produto e se preocupa em relatar a perspectiva dos participantes”.
(BOGDAN E BIKLEN, 1982 apud LUDKED,1986, p.13)
Neste sentido, a pesquisa qualitativa complementa a de campo pois “tem o ambiente
natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento”
(Idem. p.11), e, no entanto, exige que o pesquisador tenha contato constante com a questão
estudada através do trabalho intensivo de campo.
A pesquisa ocorreu no período de agosto a dezembro de 2011. O cenário do estudo foi
o coletivo do turno da tarde do Projovem Adolescente do CRAS Florinda Nise na cidade de
Sobral, Ceará. Os sujeitos da pesquisa foram oito adolescentes e a orientadora social que
acompanha os sujeitos no coletivo estudado.
Para obtenção dos dados empíricos, utilizamos como instrumentos de coleta e análise
de dados o questionário estruturado, a observação participante, a entrevista estruturada e o
grupo focal.
O questionário estruturado contendo perguntas abertas e fechadas foi utilizado com o
intuito de conhecer o contexto socioeconômico, condição familiar e escolaridade dos sujeitos
da pesquisa. Para Oliveira (2005), este tipo de técnica é utilizado por permitir que o
pesquisador conheça o objeto de estudo.
A observação participante ocorreu de forma livre durante as visitas ao coletivo do
Projovem Adolescente nos momentos das atividades. A observação participante consiste na
participação real do observador na vida da comunidade, assumindo até certo ponto, o papel de
um membro do grupo (GIL,1994).
A escolha da entrevista como um dos instrumentos de coleta de dados deve-se ao fato
de que esta “é um procedimento de coleta de dados que envolve o encontro de duas pessoas
— entrevistador e entrevistado. Trata-se de um procedimento relativamente comum nas
investigações sociais” (APPOLINÁRIO, 2009, p. 134). No tipo de entrevista realizada entrevista semi-estruturada , “(...) chave há um roteiro previamente estabelecido, mas há um
espaço para a elucidação de elementos que surgem de forma imprevista ou informações
espontâneas dadas pelo entrevistado”, conforme o autor supracitado.
Neste aspecto, a entrevista foi realizada com a orientadora social e teve como objetivo
identificar como são trabalhadas as ações socioeducativas no coletivo, como também
compreender se as atividades contribuem no processo de formação social dos adolescentes.
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A escolha do grupo focal deu-se por tratar de uma técnica que busca coletar
informações dos sentimentos e opiniões dos investigados sobre uma determinada questão
(MATOS, VIEIRA, 2001. p.63). Utilizamos o grupo focal com o intuito de identificar as
concepções dos jovens sobre o Projovem Adolescente, a adolescência e a cidadania. Nos
grupos focais foram trabalhados os temas sobre Projovem Adolescente e Adolescência, os
sujeitos foram motivados a responder através da fala, e, no grupo focal sobre Cidadania, os
jovens foram potencializados a responder com um desenho seguido de suas falas.
Para a escolha da representação em forma de desenho, nos apoiamos nos fundamentos
teóricos propostos pela Análise Semiótica da Imagens Paradas realizadas de Penn (2010, p.
335), que indicam que a imagem “tem como objetivo uma colocação unificada do sentido
subjacente, (…) chave reduzindo uma complexidade enorme a umas poucas dimensões
abstratas”, portanto, buscou-se nos desenhos evidências de elementos que sugerissem
categorias autônomas.
A análise documental, outro recurso utilizado, deu-se por objetivarmos a compreensão
sobre a história do Projovem Adolescente na cidade de Sobral e no CRAS Florinda Nise,
como também compreender de que forma o Traçado Metodológico proposto pelo Projeto está
sendo executado na prática. Segundo Minayo (1997), a análise documental “constitui-se numa
técnica valiosa de abordagem de dados qualitativos, seja complementando as informações
obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema” (p. 38).
3. O PROJOVEM ADOLESCENTE COMO ESPAÇO DE OPORTUNIDADE E
APRENDIZAGEM
“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. ”
Paulo Freire
Com o objetivo de compreender como os jovens do coletivo do turno da tarde do
Projovem Adolescente do CRAS Florinda Nise percebem a importância do projeto nas e para
as suas vidas, fizemos as seguintes perguntas no grupo focal: “Projovem Adolescente: o que
ele representa para você?”. Eis algumas falas:
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“oportunidade, que antes eu só ficava na rua e agora eu venho pra cá”
(Sujeito 01)
“Futuro” (Sujeito 02)
“é muito apoio que eu tenho aqui, o que eu não aprendi há dois anos atrás, eu
aprendi aqui.” (Sujeito 04)
“é uma segunda escola, eu aprendi muita coisa aqui” (Sujeito 05)
As falas acima revelam que os adolescentes estão participando do Projovem
Adolescente por perceberem ser um espaço de oportunidade e de aprendizagem que
possibilita um futuro melhor. Quando perguntamos qual motivo dos sujeitos da pesquisa a
participarem do Projovem Adolescente, tivemos as seguintes revelações:
“ porque eu quero um futuro melhor” (Sujeito 04)
“eu quero ser alguém na vida” (Sujeito 07)
“ tem uns que vêm pra cá só pra sair da rua” (Sujeito 08)
As falas dos adolescentes vão ao encontro do que a orientadora social nos revelou
quando perguntamos de que forma ela percebe que o Projovem Adolescente contribui para as
vidas dos participantes: Eis sua fala:
“O Projovem Adolescente contribui para mudanças
comportamento, de análise crítica, etc”. (Orientadora)
positivas
de
Acreditamos que essa visão é limitada, pois, de acordo com o Traçado Metodológico
do Projovem Adolescente, os adolescentes devem ser potencializados para se perceberem
enquanto sujeitos crítico-reflexivos, capazes de interferir com mudanças positivas na
realidade de sua comunidade.
Segundo o relatório do UNICEF 2011, a adolescência deve ser percebida como “fase
de oportunidade”. Onde os sujeitos sejam potencializados e ações sejam desenvolvidas para a
sua autonomia. O relatório aponta ainda que novos conceitos sobre adolescência intensificam
a importância de se continuar investindo no desenvolvimento de meninos e meninas após a
primeira década da sua vida (p.07)
4. CIDADANIA: O SABER E O VIVER NA ADOLESCÊNCIA
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“Somos o que fazemos, mas somos, principalmente,o que fazemos para mudar o que somos.”
Eduardo Galeano
A discussão sobre cidadania é atualmente assunto de debate entre as classes
desfavorecidas e surge na pauta de diversos movimentos sociais, projetos sociais, ONG's,
escolas, igreja, dentre outros.
Segundo Marshall (1976), cidadania é “um estado concedido aqueles que são
membros integrais de uma sociedade. Todos aqueles que possuem o status são iguais com o
respeito dos direitos e obrigações pertinentes ao status” (p.76).
Para Covre (2007), cidadania é o direito à vida no sentido pleno. Trata-se de um
direito que precisa ser construído coletivamente, não só em termos do atendimento às
necessidades básicas, mas de acesso a todos os níveis de existência, incluindo o mais
abrangente, o papel do(s) homem(ns) no universo (p. 11).
Com o objetivo de compreender como os adolescentes percebem e vivenciam
cidadania no seu cotidiano, respeitando suas experiências familiar, comunitária, escolar em
projetos sociais, fizemos duas perguntas abertas nos grupos focais: “Como você vivencia
cidadania?” e “Qual a concepção de cidadania vocês apreenderam nas atividades realizadas
no coletivo do Projovem?” Para responder a primeira pergunta, solicitamos que os
adolescentes apresentassem em forma de desenho, e, para a segunda, que expressassem
através da fala. Eis algumas imagens:
Figura 01 – Desenho do Sujeito 06
Figura 02 – Desenho do Sujeito 08
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Figura 03 – Desenho do Sujeito 05
Figura 04 – Desenho do Sujeito 07
As imagens acima apresentam uma concepção de cidadania ligada à emissão de
documentação, preservação do meio ambiente, a cumprimentos das leis e aos direitos básicos
do cidadão como o direito à educação, ou seja, revelam uma concepção estrita de cidadania,
visto que os adolescentes já haviam estudado sobre a temática “juventude direitos humanos e
medidas socioassistenciais” no coletivo do Projovem e, no entanto, deveria ter possibilitado
uma visão mais ampla de cidadania.
Quando perguntamos aos adolescentes: “Qual a concepção de cidadania vocês
apreenderam nas atividades realizadas no coletivo do Projovem?”, tivemos as seguintes
revelações:
“ter respeito aos mais velhos, saber curtir a vida” (Sujeito 01)
“ter direito à educação, moradia e ao esporte” (Sujeito 02)
“Sei não. É tirar a identidade. Fomos no Conselho Tutelar, falamos sobre
direitos e deveres. (Sujeito 05)
“Ter responsabilidade” (Sujeito 08)
Assim como as imagens, as falas revelam o quão é necessário haver um trabalho
educativo que possibilite uma formação de cidadania plena, possibilitando a construção do
sujeito crítico, reflexivo, movido pela busca da mudança permanente para uma realidade justa
e igualitária que perceba os adolescentes enquanto sujeitos em potencial para contribuir com a
mudança social e não somente enquanto indivíduos cumpridores de deveres e sabedores dos
direitos.
Para Manzini Covre (2007, p. 10), só existe cidadania se houver a prática da
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reivindicação, da apropriação de espaços, da pugna para fazer valer os direitos do cidadão” e
acrescenta afirmando que “a prática da cidadania pode ser a estratégia, por excelência, para a
construção de uma sociedade melhor” (idem, ibidem).
5. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Este estudo buscou compreender as contribuições do Projovem Adolescente na
formação social dos adolescentes do bairro Expectativa em Sobral, Ceará.
O Projovem Adolescente, para os jovens pesquisados, é identificado como um espaço
de oportunidade de aprendizagem que possibilita um futuro melhor. Contudo, o estudo aponta
para a necessidade de um trabalho mais amplo no sentido de potencializar os adolescentes a se
perceberem enquanto sujeitos sociais capazes de transformar sua realidade.
No que se refere ao processo de construção da cidadania, identificamos que nos
desenhos que os adolescentes têm uma visão limitada do saber e viver cidadania, pois
apresentaram-nos um entendimento ligado apenas à emissão de documentos e ao respeito às
leis.
Apesar dos esforços governamentais em planejar e executar políticas, muitos ainda são
os entraves. As ações, na maioria das vezes, são pensadas sem conexão com a realidade local
e participação dos atores envolvidos. De outro lado, os profissionais dos projetos sociais, em
especial, os orientadores sociais, precisam reconhecer e trabalhar os jovens numa perspectiva
mais ampla, estimulando-os a saber e a viver a cidadania de forma digna, proporcionando um
olhar para além da identificação das leis, dos direitos e deveres.
A pesquisa nos proporcionou uma aproximação com os temas adolescência e
cidadania, apresentou desafios inerentes à sociedade e às políticas e evidenciou
questionamentos instigantes dentre os quais: “Em que medida esses conhecimentos gerados
por produções científicas e estudos diversos estão repercutindo e direcionando políticas,
programas e ações de formação social, em especial de adolescentes e jovens nos diversos
setores?”, “Que caminhos devem ser trilhados para que projetos sociais possam alcançar as
expectativas esperadas?”
Ao trabalhar com os adolescentes, os projetos sociais devem servir de referência
para que esses sujeitos possam encontrar prazer em aprender e participar e, assim, ver-se
como agente de transformação social, a partir de uma perspectiva protagônica. Ser parte
integrante desse processo de transformação social é também o caminho para que o
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adolescente, tendo seus direitos preservados, fique menos vulnerável aos apelos da sociedade
para afastar-se de si e alienar-se de sua condição de sujeito.
Acreditamos que direcionar algumas pesquisas para o órgão competente seja uma das
formas consideradas oportunas para que elas contribuam para possíveis soluções dos
problemas.
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