Indústria Brasileira
Aula 13 - 4B
Teve início no Brasil Colônia
• Engenhos de açúcar
• Pequenas indústrias têxteis
• Pequenas fundições
Imposição inglesa
Barão de Mauá
Visando aumentar a arrecadação
pública elevou as taxas
alfandegárias dos produtos
importados da Inglaterra (de 15 p/
60%);
Acabou favorecendo a
industrialização no país para
atender o mercado interno.
1929
Quebra da bolsa de valores de
Nova Iorque afetou a economia
cafeeira.
Getúlio Vargas
Revolução de 1930
O Estado passou a investir na infra-estrutura industrial –
substituição de importação. Tomou duas medidas:
● Desvalorização da moeda nacional;
● Tributos e proibição de importação de bens de
consumo.
A partir de 1940 – CSN (Companhia Siderúrgica
Nacional)
Companhia Brasileira de Álcalis
Companhia Vale do Rio Doce
Petrobrás
CHESF (Companhia Hidrelétrica do Rio São Francisco)
BNDES - 1953
Juscelino Kubitschek (1956 –
1961)
• Plano de metas – agricultura,
saúde, educação, energia,
transportes, mineração e
construção civil;
• Paralelamente ao investimento
estatal em infra-estrutura houve
ingresso do capital estrangeiro.
• Seu governo consolidou no Tripé:
Capital privado nacional indústrias de bens de consumo
não-duráveis;
Capital estatal – indústrias de bens
de produção e bens de capital;
Capital estrangeiro – indústrias de
bens de consumo duráveis
(automobilístico).
• Aumento da inflação e da dívida
externa;
• Concentração de parque industrial
na região sudeste (agravando os
contrastes regionais);
• Intensificou a imigração interna;
• Criação dos órgãos Sudene,
Sudam, Sudeco e Sudesul.
A revolução de 1964 (Ditadura
Militar)
A história da economia e da industrialização
brasileira após 1964 pode ser dividida em 3
períodos:
a) 62-67 → crise e recessão.
b) 68-74 → retomada do crescimento industrial.
“Milagre Brasileiro” – investimento em obras
faraônicas, de necessidade, rentabilidade ou
eficiência questionável (Transamazônica, Acordo
nuclear com a Alemanha; setor de comunicação).
Obs: Delfim Neto responde aos trabalhadores :
“É preciso fazer o bolo crescer (economia) para
depois reparti-lo”.
O bolo cresceu, nossa economia chegou a ser a
8ª maior do mundo capitalista e até hoje a fatia
que cabe aos trabalhadores sistematicamente.
c) 74-85 → Declínio do “milagre brasileiro”;
• Desvalorização da moeda nacional;
• Baixos salários com baixo poder de compra;
• Baixos impostos do produto exportado;
• Valorização do dólar;
• Paradoxo: economia cresce, povo empobrece;
• Sucateamento do parque industrial brasileiro
(perdendo competitividade no mercado externo).
Indústria brasileira na atualidade
Características:
• Dependência tecnológica;
• Predomínio das indústrias de bens
de consumo duráveis e não
duráveis;
• Participação das multinacionais;
• Privatização da infra-estrutura;
• Liderança da indústria
automobilística.
Distribuição geográfica das
indústrias
Centro-Sul
→ São Paulo
• Capital do café, infra-estrutura, Migração
(italiana, Empresas Matarazzo).
• Região metropolitana de São Paulo –
maior centro urbano industrial da América
Latina (complexo industrial).
• Região ABCD – mecânica, metalúrgicas e
automobilísticas.
• Cubatão – Baixada Santista
1º Pólo petroquímico brasileiro
Refinaria Arthur Bernardes
COSIPA
• Campinas – mecânica pesada
Centro de Tecnologia avançada
• Jundiaí – indústria alimentícia
• Paulínia – refinaria da Petrobrás (Planalto)
• Franca – Centro de indústrias de calçados
→ Rio de Janeiro
• Região Metropolitana do Rio de Janeiro
(complexo industrial)
• Volta Redonda – Companhia Siderúrgica
Nacional
Fatores: mão-de-obra, energia, portos do
Rio e Angra, jazidas minerais e
proximidade dos centros consumidores
RJ e SP.
• Outras cidades: Petrópolis e Nova
Friburgo – Indústria têxtil
Campos – Açucareira e petroquímica e
refinaria Itaguaí IV – pólo petroquímico.
→ Minas Gerais
• Região Metropolitana de BH –
metalúrgica e indústrias de bens de
consumo duráveis e não duráveis.
• Zona Metalúrgica – Quadrilátero
Ferrífero. Destaca as indústrias
siderúrgicas e metalúrgicas. Municípios
que compõem a zona metalúrgica:
Itabira, Ipatinga, Coronel Fabriciano,
Sabará e João Monlevade.
• Contagem – Indústrias diversas
(duráveis e não duráveis).
• Betim – refinaria e montadora – FIAT.
• Juiz de Fora – Têxtil, siderúrgica e a
montadora Mercedes-Benz
• Uberlândia e Uberaba – Agroindústrias.
→ Rio Grande do Sul, Santa Catarina e
Paraná
• Região Metropolitana de Porto Alegre e
Curitiba – Siderúrgicas, refinarias,
indústria química, automobilística,
móveis, celulose, e eletrodomésticos.
• Vale do Itajaí – indústria têxtil e
metalúrgico (Blumenau e Joinville).
• Caxias do Sul, Garibaldi e Bento
Gonçalves – vinícola.
• Novo Hamburgo e São Leopoldo –
calçados e vestuário.
• Triunfo – 3º pólo petroquímico.
• Criciúma – indústrias ligadas a extração e
beneficiamento do carvão mineral,
cerâmica e têxtil.
• São José dos Pinhais (PN) – Renault,
Audi, Nutrinental e O Boticário.
• Campo Largo – louça, cerâmica e cimento.
• Ponta Grossa e Londrina – beneficiamento
de grãos, metalúrgica, pneus, bebidas e
madeira.
→ Nordeste
• Região de atração industrial devido a:
- incentivos fiscais;
- mão-de-obra;
- posição estratégica para exportação.
O turismo tem gerado emprego e capital
para região – conhecida como a indústria
sem chaminé.
• Salvador, Aratu, Campina Grande e João
Pessoa, indústria têxtil, perfumaria,
alimentícia e calçados.
• Camaçari – 2º pólo petroquímico e
montadora da Ford.
→ Norte
• Barcarena – Albrás/ Alunorte – indústria
de Alumínio.
• Manaus – eletroeletrônicos, motos e
eletrodomésticos.
• Amazônia
→ Centro-Oeste
Indústrias relacionadas a agricultura e
pecuária: laticínios, usinas de álcool e
açúcar.
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