SOCIEDADE DE EDUCÃO DO VALE DO IPOJUCA – SESVALI FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA – FAVIP BACHARELADO EM ENFERMAGEM EDLAINY ANDRADE GOMES JANAÍNA PONTES DE ALBUQUERQUE MENDES MOTIVOS PREDISPONENTES PARA GESTAÇÃO ENTRE ADOLESCENTES ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE SÃO CAETANO CARUARU 2011 EDLAINY ANDRADE GOMES JANAÍNA PONTES DE ALBUQUERQUE MENDES MOTIVOS PREDISPONENTES PARA GESTAÇÃO ENTRE ADOLESCENTES ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE SÃO CAETANO Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade do Vale do Ipojuca, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientadora: Profª. Msc. Emanuela Batista Ferreira CARUARU 2011 Catalogação na fonte Biblioteca da Faculdade do Vale do Ipojuca, Caruaru/PE G633mGomes, Edlainy Andrade. Motivos predisponentes para gestação entre adolescentes atendidas em Unidades Básicas de Saúde de São Caetano / Edlainy Andrade Gomes e Janaína Pontes de Albuquerque Mendes. – Caruaru:FAVIP,2011. 23 f. : il. Orientador(a) : Emanuela Batista Ferreira. Trabalho de Conclusão de Curso (Enfermagem) -- Faculdade do Vale do Ipojuca. 1. Gravidez na adolescência. 2. Adolescência. 3. Saúde pública. I. Mendes, Janaína Pontes de Albuquerque. II. Título. CDU 616-083[12.1] Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367 EDLAINY ANDRADE GOMES JANAÍNA PONTES DE ALBUQUERQUE MENDES MOTIVOS PREDISPONENTES PARA GESTAÇÃO ENTRE ADOLESCENTES ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SÁUDE DE SÃO CAETANO Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade do Vale do Ipojuca, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientadora: Profª. Msc. Emanuela Batista Ferreira Aprovado em:___/___/___ Orientadora: __________________________________________ 1º Avaliador(a): ________________________________________ 2º Avaliador(a): ________________________________________ CARUARU 2011 Dedicamos este trabalho a Deus, aos nossos pais, que com muita dedicação e esforço nos ajudaram a conquistar nosso sonho e a nossa orientadora Drª. Emanuela Batista pelo empenho e dedicação para conosco. AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus, por está sempre iluminando nosso caminho e guiando-nos nas escolhas certas; Aos nossos pais: Laura e Lourenço, Verônica e João (in memorian) que foram à base de tudo, nos apoiando nos momentos difíceis com força, confiança, compreensão e amor, nos fazendo acreditar que somos capazes, persistir nos nossos objetivos e lutar por eles com muita garra e determinação. Obrigado por sonharem nossos sonhos! Nossa vitória é de vocês! Aos nossos irmãos: Edlaura, Weksllen e Juliana pelo incentivo, carinho, por cada palavra amiga e atenção em todos os momentos. Amamos muito vocês! À Profª. Msc. Emanuela Batista, orientadora, professora e amiga, pela dedicação, cumplicidade, incentivo na busca incansável do conhecimento, pela imensa contribuição e empenho para que nossa pesquisa pudesse ser concluída da forma que almejávamos. Muito obrigada! À Dra. Sandra Saraiva pela disponibilidade de tempo e atenção em seu ambiente de trabalho, pelo apoio e incentivo a nossa pesquisa; À secretaria de Saúde de São Caetano-PE, enfermeiros e agentes comunitários de saúde por abrirem as portas das Unidades Básicas de Saúde, pela receptividade e colaboração na coleta dos dados; As adolescentes gestantes e seus respectivos pais ou responsáveis que consentiram a participação na pesquisa, colaborando para a conclusão da coleta de dados; Aos nossos queridos amigos companheiros de turma, de estágios, que sempre estiveram do nosso lado, nos momentos bons e ruins, dando apoio e nos ajudando. Muito obrigada por nos acolherem como amigo. Vocês já fazem parte das nossas vidas! À Candice Heimann coordenadora do curso, que com muita capacidade conduziu da melhor forma o curso de Enfermagem, contribuindo para nossa formação profissional; À Fátima coordenadora de estágio, pela disponibilidade, atenção e simplicidade que sempre teve para conosco; Aos professores e preceptores da graduação, pela imensa contribuição na nossa capacitação; E finalmente, agradecemos a todos que nos ajudaram direto ou indiretamente para o desenvolvimento dessa pesquisa. Muito OBRIGADA a todos vocês! "Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer!” Gandhi SUMÁRIO Resumo ........................................................................................................................ 9 Abstract ......................................................................................................................... 10 Resumen ......................................................................................................................... 10 Introdução .................................................................................................................... 10 Métodos ........................................................................................................................ 12 Resultados e Discussão................................................................................................... 13 Conclusão ...................................................................................................................... 20 Referências ................................................................................................................... 21 Apêndices Apêndice A – Carta de Anuência .......................................................................... 24 Apêndice B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)/ Anuência 25 da adolescente ........................................................................................................ Apêndice C – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)/ 26 Autorização dos genitores ou responsáveis .......................................................... Apêndice D – Formulário de Coleta de dados ...................................................... 27 Anexos Anexo 1 – Folha de Rosto do CEP ........................................................................ 28 Anexo 2 – Parecer de Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa ...................... 29 Anexo 3 – Declaração de anuência ...................................................................... 30 Anexo 4 – Normas da Revista ............................................................................... 31 Motivos predisponentes para gestação entre adolescentes atendidas em Unidades Básicas de Saúde de São Caetano Predisposing reasons for pregnancy among adolescents treated at Basic Health Units of São Caetano Predisponen a razones de embarazo entre los adolescentes tratados en Unidades Básicas de Salud de São Caetano Edlainy Andrade GomesI Janaína Pontes de Albuquerque MendesII Emanuela Batista FerreiraIII I Acadêmica do curso de Graduação em Enfermagem, FAVIP, Caruaru, PE, Brasil. E-mail: [email protected]. II Acadêmica do curso de Graduação em Enfermagem, FAVIP, Caruaru, PE, Brasil. E-mail: [email protected]. III Enfermeira, Mestre em Determinantes da Saúde na Adolescência, Especialista em Centro Cirúrgico pelo programa de Residência de Enfermagem da Secretaria de Saúde de Pernambuco, Professor assistente da Universidade de Pernambuco e TI da FAVIP, Caruaru, PE, Brasil. E-mail: [email protected]. RESUMO O objetivo deste estudo foi investigar os motivos predisponentes para a gestação entre adolescentes e descrever o conhecimento das mesmas sobre ciclo reprodutivo, meios de prevenção e verificar se a iniciação sexual precoce relaciona-se com ocorrência da gestação. Pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa desenvolvida em Unidades Básicas de Saúde do município de São Caetano-Pernambuco. Para a coleta de dados utilizou-se um formulário semi-estruturado aplicado a 42 (quarenta e duas) adolescentes cadastradas no atendimento de assistência pré-natal. Os resultados evidenciam que a maioria das adolescentes tinha em média 16 anos, eram pardas, alfabetizadas, católicas, moravam com seu parceiro e viviam com 1 a 2 salários mínimos. 97,6% referiram conhecer algum método contraceptivo, tiveram a menarca com idade entre 8 a 15 anos e a média da primeira relação sexual foi de 14,55 anos. Destacou-se o desejo próprio como principal motivo para a gestação na população em questão. Descritores: Gravidez na adolescência; Adolescência; Saúde pública. ABSTRACT The objective of this study was to investigate the reasons predisposing for pregnancy among adolescents and describe the knowledge thereof on the reproductive cycle, prevention methods and verify that early sexual initiation is related to the occurrence of pregnancy. Exploratory, descriptive and quantitative developed in Basic Health Units of São CaetanoPernambuco. To collect data we used a semi-structured form applied to 42 (forty two) adolescents enrolled in the care of prenatal care. The results show that most teenagers had on average 16 years, were mixed, literate, Catholic, lived with his partner and living with one to two minimum wages. 97.6% reported knowing a contraceptive method had menarche between the ages of 8 to 15 years and the average of first sexual intercourse was 14.55 years. He emphasized the desire itself as the main reason for the pregnancy in this population. Descriptors: Pregnancy in adolescence; Adolescence, Public Health. RESUMEN El objetivo de este estudio fue investigar las razones de predisposición para el embarazo entre los adolescentes y describir el conocimiento de los mismos en el ciclo reproductivo, los métodos de prevención y verificar que la iniciación sexual temprana se relaciona con la aparición de embarazo. Exploratorio, descriptivo y cuantitativo desarrollado en Unidades Básicas de Salud de São Caetano-Pernambuco. Para recopilar los datos se utilizó un formulario semi-estructurado aplicado a 42 (cuarenta y dos) adolescentes matriculados en el cuidado de la atención prenatal. Los resultados muestran que la mayoría de los adolescentes tenían una media de 16 años, se mezclaron, leer y escribir, católica, vivía con su pareja y que viven con uno a dos salarios mínimos. 97,6% señalaron conocer un método anticonceptivo había menarquia entre las edades de 8 a 15 años y el promedio de la primera relación sexual fue 14,55 años. Hizo hincapié en el deseo de sí mismo como la principal razón para el embarazo en esta población. Descriptores: Embarazo en la adolescencia, adolescencia, salud pública. INTRODUÇÃO A adolescência é caracterizada como uma fase de transição entre a infância e a idade adulta. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) é delimitada como o período que ocorre entre os 10 e 19 anos de idade(1). Do ponto de vista social, é neste momento que o indivíduo perde direitos e privilégios de criança e passa a assumir compromissos e responsabilidades da maioridade civil (2)(SILVA, BIFFI, GIULIANI, 2007). Modificações clínicas e psicossociais ocorrem durante esta etapa, surgem novos desejos, dúvidas e curiosidades. Intensifica-se a descoberta do próprio corpo e do prazer sexual, resultando em potenciais riscos para uma gravidez indesejada (3)(ARCANJO, OLIVEIRA, BEZERRA, 2007). Conforme a literatura especializada, a gravidez é um evento normal da vida e envolve alterações físicas e psicológicas para a mãe. A cada período ou trimestre, ocorrem muitas adaptações que facilitam o crescimento do feto e dentre as mudanças mais óbvias observam-se as físicas, o que permite a acomodação do feto em crescimento. No entanto, as gestantes também sofrem modificações comportamentais à medida que se preparam para maternidade(4)(RICCI, 2008). A gravidez na adolescência vem sendo considerada como um entrave social e um grave problema de saúde pública no Brasil e nos países em desenvolvimento, devido aos problemas que dela derivam. Entre os mais descritos na literatura estão: abandono escolar, reprovação familiar, o incentivo ao aborto pela família e parceiro, abandono do parceiro, discriminação social e desenvolvimento de gravidez de risco; esta muitas vezes associada a um pré-natal inadequado(5)(XIMENES NETO, 2007). Dessa forma a gestação na população em questão está relacionada a fatores socioeconômicos, psicológicos e culturais(2)(SILVA, BIFFI, GIULIANI, 2007). Assim sendo torna-se fundamental dimensionar estratégias de redução das taxas de fecundidade e inclusive mortalidade entre as adolescentes gestantes, mediante o desenvolvimento de políticas publicas, ações de planejamento e educação permanente(6)(SOUZA et al. 2010). Nesse contexto, a enfermagem enquanto profissão comprometida com a promoção e prevenção à saúde deve atuar na busca ativa destas adolescentes, realizando pré-natal diferenciado, acompanhamento em domicílios, promovendo consultas com a escuta ampliada, articulando o esclarecimento das dúvidas e orientações sobre parto, puerpério e os cuidados com os recém-nascidos(6-7)(SOUZA et al 2010, RIOS, VIEIRA, 2007). Diante do exposto, o interesse em realizar o presente estudo emergiu em virtude das vivências enquanto acadêmicas de enfermagem em estágios das disciplinas de saúde pública e saúde da mulher e consequente observação e visualização da necessidade de intervenção e atendimento específico às gestantes adolescentes. Portanto o presente estudo propõe-se a investigar os motivos que levaram as adolescentes cadastradas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) do município de São Caetano-PE, a engravidarem; descrever o nível de conhecimento das mesmas sobre ciclo reprodutivo e meios de prevenção, como também verificar se a iniciação sexual precoce relacionou-se com a ocorrência da gestação METODOLOGIA Estudo transversal, com abordagem quantitativa, desenvolvido em Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) localizadas no município de São Caetano-PE. As unidades em questão estão distribuídas em 8 (oito) Estratégias de Saúde da Família (ESF) e 1 (um) Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). As mesmas são compostas de recepção, sala de vacinas, curativos e pequenos procedimentos, arquivo de prontuários, administração e gerência, almoxarifado, farmácia, consultórios médico, de enfermagem e odontológico, sanitário e copa/cozinha. Participaram do estudo 42 (quarenta e duas) gestantes adolescentes que buscaram o atendimento para a assistência pré-natal nas respectivas UBS’s e consequentemente receberam informações a respeito do objeto a ser pesquisado, da influencia de sua participação e dos riscos/benefícios do estudo, como também concordaram previamente em colaborar com a pesquisa. Considerou-se com critérios de inclusão: gestantes na faixa etária de 12 à 19 anos, domiciliadas e cadastradas nas UBS’s do município de São Caetano, no período de setembro a Outubro de 2011, excetuando-se as gestantes adolescentes que estivessem grávidas em virtude de ações violentas. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um formulário semi-estruturado, contendo questões relacionadas aos dados sócio-econômicos e culturais das entrevistadas, como também questões relacionadas à gestação, planejamento familiar, uso de anticoncepcionais e vida sexual. A tabulação dos dados foi organizada em planilhas do Microsoft Office Excel 2003, fazendo uso de frequências absolutas e relativas, apresentadas sob a forma de tabelas e figuras subsequente a análise dos resultados, procurando estabelecer articulação entre os planos empírico e teórico. Foram respeitados, na pesquisa, os preceitos éticos legais preconizados pela Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde que regulamenta as pesquisas envolvendo seres humanos. À secretaria de saúde do município, foi solicitada, por meio de ofício, autorização para a realização do presente estudo e após sua concordância e emissão da carta de anuência o projeto de pesquisa foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Agamenon Magalhães, sob o registro CAAE: 0128.0.236.000-11. Os sujeitos envolvidos e os seus respectivos genitores ou responsáveis foram informados quanto à finalidade da pesquisa e os mesmos confirmaram sua contribuição através da assinatura dos seguintes documentos: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) - Anuência da adolescente e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) – Autorização dos genitores ou responsáveis. RESULTADOS E DISCUSSÃO A tabela 01 diz respeito a distribuição das características sócio-econômicas e culturais ordenadas por raça, estado civil, escolaridade, religião e renda. Do total de 42 gestantes entrevistadas, a faixa etária variou de 14 a 19 anos, tendo uma média de 16,8 ± 1,6 anos. A faixa etária encontrada nesse estudo mostra-se precoce quando comparado ao estudo realizado com adolescentes atendidas nas unidades básicas de saúde de Feira de Santana (BA), cujos resultados expressaram que na ocasião da gravidez 54,1% das adolescentes estavam com idade entre 17 e 19 anos(8)(COSTA et al 2005). Pesquisa realizada entre adolescentes primigestas no município de Indaiatuba (SP) demonstrou que a média de idade das adolescentes entrevistadas em seu estudo foi de 17 anos(9)(CARVACHO et al 2008). Com relação à raça, houve uma prevalência de gestantes pardas 47,6% (n = 20). No momento da entrevista 59,5% (n =25) encontrava-se em união consensual. No que se refere à situação conjugal, a gestação entre adolescentes vem sendo destacada como um expressivo fator precipitante da união não formal entre os parceiros(8)(COSTA et al 2005). No que diz respeito à escolaridade, 54,8% (n= 23) das gestantes cursaram, ou estão cursando o ensino fundamental incompleto. Achado semelhante foi visualizado em estudo que identificou fatores de reincidência da gravidez em adolescentes no município de Teresina (PI) onde o nível de escolaridade predominante foi também o ensino fundamental incompleto(10)(NERY et al 2011). Estudos nacionais evidenciam que há uma significativa proporção de adolescentes que abandonam a escola durante a gravidez ou após o nascimento da criança (11)(ALMEIDA, AQUINO, BARROS, 2006). Pesquisa qualitativa realizada com familiares de gestantes adolescentes usuárias de unidade básica de saúde do interior paulista apontou que dentre os fatores determinantes para a evasão escolar estão o constrangimento e as pressões de diretores, professores, colegas de classe e os seus respectivos genitores (9)(CARVACHO et al 2008). Tal fato acarreta perda de oportunidade e baixa qualidade de vida no futuro. Portanto, esse é um momento da vida em que a adolescente mais necessita de apoio, seja por parte dos familiares e sociedade em geral. Quanto à afiliação religiosa, 95,2% (n=40) das entrevistadas afirmaram ser católicas. Pesquisa similar demonstrou que mais da metade das adolescentes declararam-se católicas e uma pequena parcela relatou não ter religião(9)(CARVACHO et al. 2008). Em relação à renda familiar mensal 52,4 % (n=22) possuíam tributos de 1 a 2 salários mínimos. O baixo nível socioeconômico e a baixa escolaridade parecem configurarse como condições prevalentes entre mães adolescentes, o que compromete a criação dos filhos e a consequente interrupção dos estudos(12)(MOREIRA et al. 2008). Entretanto, estudo realizado em uma Maternidade – Escola na zona norte de São Paulo referiu um rendimento mensal de até 4 salários mínimos aliado a condição de ser o parceiro das adolescentes ou os genitores das mesmas a principal fonte de sustento(13)(CHALEM et al. 2007) Tabela 1- Distribuição sócio econômica cultural das adolescentes gestantes do município de São Caetano, 2011. Características N % 13 31,0 Preta 8 19,0 Parda 20 47,6 1 2,4 Solteira 12 28,6 União Consensual 25 59,5 5 11,9 23 54,8 Ensino Fundamental Completo 9 21,4 Ensino Médio Incompleto 8 19 Ensino Médio Completo 2 4,8 40 95,2 2 4,8 Raça Branca Indígena Estado Civil Casada Escolaridade Ensino Fundamental Incompleto Religião Católico Evangélico Renda (Salário Mínimo) Menos de 1 18 42,9 1a2 22 52,4 2a3 2 4,4 Fonte: Dados Brutos Quando indagadas se exerciam alguma ocupação 81% (n=34) das adolescentes referiram não possuir atividade profissional. Dentre as que trabalhavam, destacam-se as profissões de costureira 50% (n=4) e agricultora 25% (n=2) (Figura 1). Ressalta-se que 87,5% (n=7) das pesquisadas referiram ter parado de trabalhar e 45% (n=17) de estudar ao engravidar. Estudos apontam que a maioria das adolescentes após ficarem grávidas interrompem sua formação escolar o que interfere negativamente no estilo de vida das mesmas com consequências desfavoráveis sobre suas perspectivas de estudo, trabalho e crescimento profissional(14-15)(PERSONA, SHIMO, TARALLO, 2004; SPINDOLA, SILVA, 2009). A literatura reforça ainda que situações de vida limitadas contribuam para que as jovens experimentem as privações e dificuldades de acesso à escolaridade, estabilidade de trabalho e vida familiar(16)(SOARES, LOPES, 2011). 13% 25% agricultura comercio costureira 12% vendedora 50% Figura 1 – Distribuição das adolescentes gestantes que exercem atividade profissional. São Caetano, 2011. 23,8% (n=10) das gestantes residem com seus genitores, sendo, 50% (n=5) com pai e mãe, 40% (n=4) com a mãe e 10% (n=1) somente com o pai. Investigações demonstram que a maioria dos adolescentes referem morar com seus parceiros e mesmo as que por ventura permanecem vivendo com os pais relatam planos de conviverem com os companheiros após nascimento do bebê(13,17)(CHALEM et al. 2007). Pesquisa desenvolvida pela UNICAMP relata achado interessante que é o fato das adolescentes morarem em casas pertencentes, na maioria, à família juntamente ao parceiro(14)(SIMÕES, 2010). Quando questionadas em que situação conjugal encontravam-se ao engravidarem 48% (n=20) referiram união consensual, 33% (n=14) estavam namorando e 12% (n=5) não tinha companheiro (Figura 2). Nessa perspectiva, o achado do presente estudo é semelhante à pesquisa desenvolvida por Carvacho et al. (2008) o qual ressaltou que no momento da gravidez, quase metade já moravam com seus parceiros ou maridos, o que parece ser um fator positivo diante da gestação fortalecendo os laços familiares(9)(CARVACHO et al. 2008). Entretanto o casamento em algumas situações é considerado como alternativa a uma vida sem perspectivas. A mudança da condição de solteira para casada é uma valorização do papel atribuído às mulheres e a própria relação, consolidada e legitimada socialmente, o que representa uma ascensão dentro da sociedade(16)(SOARES, LOPES, 2011). 12% Sem companheiro Namorando 48% Casada 33% Morando junto 7% Figura 2- Distribuição do estado civil das adolescentes gestantes ao engravidarem. São Caetano, 2011. A idade da primeira menstruação das gestantes variou de 8 a 15 anos, apresentando uma média de 12,4 ± 1,5 anos. Pesquisa desenvolvida com grupo populacional semelhante evidenciou a menarca prevalente nas idades de 12 e 13 anos(10)(NERY et al. 2011). Em relação à idade da menarca, esta constitui nos dias de hoje um importante indicador na análise da saúde reprodutiva, e não somente em relação às questões de crescimento. Sabe-se que nos últimos decênios a idade da menarca tem sido cada vez mais precoce. A mesma é apontada como fenômeno capaz de estimular o início da atividade sexual, porém não é o único fator determinante(18)(PEDRO FILHO et al. 2011) Em relação à apropriação das mesmas quanto a duração do ciclo menstrual 64,3% (n=27) não souberam relatar, dentre as que informaram o ciclo variou de 21 a 30 dias. Quanto à marcação da data da menstruação 54,8% (n=23) marcavam a data e 85,7% (n=36) não sabem o que é período fértil. A ignorância ou desconhecimento da fisiologia da reprodução e das consequências das relações sexuais adolescentes (14-15) são apontados como fatores que resultam na gravidez (PERSONA, SHIMO, TARALLO, 2004; SPINDOLA, SILVA, 2009). entre Pode-se inferir que o déficit de conhecimento sobre o ciclo menstrual entre tais adolescentes pode estar relacionado a significativa baixa escolaridade encontrada no presente estudo. Segundo a Figura 3, 97,6% (n=41) das gestantes referiram conhecer algum método contraceptivo, dentre eles destacam-se: 88,1% (n=37) camisinha e 78,3% (n=33) anticoncepcional. 73,8% (n=31) das entrevistadas não sabem qual o intervalo de tempo que % deve se dá para ingestão entre uma caixa de anticoncepcional e a subsequente. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Camisinha Anticoncepcional Tabelinha Figura 3- Distribuição dos principais métodos contraceptivos conhecidos pelas adolescentes gestantes quando engravidaram. São Caetano, 2011. Os percentuais expressivos encontrados na presente pesquisa relativos aos métodos de barreira (condon masculino) e hormonal (pílula anticoncepcional) devem-se provavelmente às campanhas educativas e as visitas domiciliares promovidas pelos profissionais de saúde do município, incluindo-se a distribuição dos mesmos nos postos de saúde. Entretanto tal ação caracteriza apenas o acesso a tais métodos, o que não representa proteção contra doenças sexualmente transmissíveis ou até mesmo a gravidez. O dado também reforça a tese de que apesar de terem algum tipo de conhecimento sobre contracepção, é evidente a lacuna vazia de informação a respeito do funcionamento do próprio corpo. Estudo aponta que o acesso a informações sobre os métodos contraceptivos não garantem ao jovem brasileiro uma proteção contra a gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis, e que a ocorrência da mesma na adolescência é resultante da falta de informação sobre as formas de prevenção. Para minimizar tal problema deve-se investir em políticas que garantam não somente o acesso aos métodos contraceptivos mas difundir orientações sobre o uso correto dos mesmos(19)(CABRAL, 2003). Fato também encontrado em pesquisa semelhante onde uma minoria fazia uso de algum contraceptivo quando engravidou(13)(CHALEM et al. 2007). É também frequente estabelecer relação entre a contracepção apropriada e a iniciação sexual. Estima-se, quanto mais precoce a atividade sexual, menores são as chances de uso de métodos contraceptivos e, consequentemente, maiores são as possibilidades de gravidez. Correlação íntima é formalizada entre a escolaridade e contracepção onde acredita-se que quanto maior o grau de escolaridade do jovem, maiores são as chances de utilização de algum método (19) subsequentes contraceptivo tanto na primeira relação sexual quanto nas (CABRAL, 2003). No que diz respeito à oportunidade de orientação sexual 57,1% (n=24) das gestantes referiram terem recebido informações sobre sexualidade no ambiente escolar. Dentre as formas de transmissão proferidas destacam-se: 78,3% (n=18) palestras e 21,7% (n=6) aulas expositivas. Ressalta-se que a educação sexual deve ser provida antes do inicio da atividade sexual, visto (10) consciente que a educação sexual não incentiva a prática e sim, a torna (NERY et al. 2011). Portanto é fundamental investir em espaços de reflexões a respeito de relacionamentos e comportamentos sexuais como forma de minimizar as estatísticas predominantes de gravidez na adolescência. Dentre as adolescentes entrevistadas 88,1% (n=37) são primigestas, 7,1% (n=3) secundíparas e 4,8% (n=2) multíparas. Pesquisa similar demonstrou que dentre as adolescentes mais novas o concepto era o seu primeiro filho, enquanto no grupo das adolescentes mais velhas a porcentagem de 2, 3 ou mais filhos era mais frequente(13)(CHALEM et al. 2007). Contudo, os dados encontrados na presente pesquisa contrapõem-se aos achados no estudo desenvolvido em um ambulatório de pré-natal de adolescentes onde 88,89% das jovens encontravam-se na segunda gestação e 5,56% na terceira concepção(14)(PERSONA, SHIMO, TARALLO, 2004). A idade da primeira relação sexual variou de 11 a 18 anos, tendo uma média de 14,55 ± 1,53 anos. Investigação que se propôs a avaliar o perfil de adolescentes com repetição de gravidez identificou que a maioria das adolescentes estão tendo a primeira relação sexual com penetração precocemente, entre 9 e 15 anos de idade (10)(NERY et al. 2011). O intervalo entre a menarca e a sexarca da maioria das jovens investigadas foi de 4 anos para 23,8% (n=10), seguidos de 1 ano para 19% (n=8); 3 anos para 16,6% (n=7); 2 anos para 14,3% (n=6); 7 anos para 4,8% (n=2); 5 anos para 2,4% (n=1) e menos de 1 ano para 14,3% (n=6) jovens. Houve o registro de 2 jovens que tiveram a sexarca antes da menarca. A primeira relação sexual é considerada um marco na vida da pessoa e, entre os jovens, tem sido cada vez mais incipiente. Sabe-se que o intercurso sexual prematuro pode esta vinculado à gravidez prévia e acompanha as características típicas do processo de adolescer tais como: necessidade de auto afirmação, aumento da liberdade, pensamento mágico de que “não vai acontecer comigo”, pressão do namorado ou grupo de amizades em manter a primeira relação sexual, fuga e busca de atenção que não encontra no meio familiar(17)(SIMÕES, 2010). 40,5% (n=17) das gestantes referiram apenas 1 parceiro, seguidos de 35,7% (n=15) relatarem ter tipo 2 companheiros (Figura 4). Dados semelhantes foram encontrados em investigação exploratória que observou predominantemente o quantitativo de 1 parceiro entre as adolescentes(14) (PERSONA, SHIMO, TARALLO, 2004). De acordo com a literatura a maioria do grupo de adolescentes mais novas relata ter apenas um parceiro sexual, enquanto as adolescentes mais velhas referem ter 2 ou mais parceiros na vida (13)(CHALEM et al. 2007). % 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1 2 3 4 à mais Figura 4 – Distribuição do número de parceiros que as adolescentes gestantes já tiveram. São Caetano, 2011. Dentre os principais motivos proferidos pelas adolescentes gestantes como predisponentes para terem engravidado ressaltam-se: 54,8% (23) desejo próprio, 31% (13) descuido e 9,5% (4) descuido e falta de informação (Figura 5). 60 50 % 40 30 20 10 0 Descuido Desejo próprio Falta de Informação Descuido e falta de informação outro Figura 5- Distribuição dos principais motivos proferidos pelas adolescentes gestantes terem engravidado. São Caetano, 2011. Dentre os achados encontrados no presente estudo, destaca-se a parcela significativa das adolescentes que relatam a gravidez ter sido desejada, contrapondo-se à estudos que afirmam que a concepção foi indesejada ou não planejada (14,20)(PERSONA, SHIMO, TARALLO, 2004; MENEZES, DOMINGUES, 2004). Reforça-se ainda que as adolescentes predominantemente engravidam por causas distintas e relacionadas a questões sociais, econômicas e afetivas que não o desejo pela maternidade em si(14)(PERSONA, SHIMO, TARALLO, 2004). Fato ainda a ser considerado é o desejo consciente ou inconsciente de engravidar destas jovens e que pode ser influenciado por fatores como incentivo de suas genitoras e que em sua grande maioria também foram mães jovens o que demonstra a perpetuação de um estilo de vida e da cultura da estrutura familiar que a mesmas vivenciam (17)(SIMÕES, 2010). CONCLUSÃO Este estudo permitiu desvendar as particularidades e especificidades vivenciadas por adolescentes gestantes do agreste pernambucano, com parcela expressiva de jovens residentes na zona rural. Constatou-se que muitas destas adolescentes vêem a gravidez como ocupação, refúgio, de ser reconhecida em seu ambiente familiar, ou até mesmo a oportunidade de exercer um papel de sentido em sua vida, “ser mãe”. Baseando-se nos achados do estudo, podemos inferir que as adolescentes engravidaram prematuramente e a raça predominante é a cor parda. É expressivo o número de adolescentes que abandonam a escola por causa da gravidez, onde a principal causa relatada é o constrangimento. Observou-se baixa renda familiar, o que exclui possibilidades de crescimento pessoal e profissional. Outra situação angustiante encontrada foi a constatação de que aproximadamente metade das adolescente não receberam nenhuma orientação sexual. Assim há uma necessidade de realização de políticas de educação sexual visando a prevenção da gestação precoce. Por fim, é relevante intervir eficazmente no intercurso sexual precoce destas jovens e a iminente probabilidade de ocorrência da concepção. Portanto, as equipes de saúde do município além de serem responsáveis pela distribuição e orientação quanto ao uso dos métodos anticoncepcionais, devem buscar articular juntamente aos profissionais da educação parcerias e estratégias de formação destes adolescentes, incluindo os mesmos nas políticas de saúde, especialmente naquelas voltadas para a saúde sexual e reprodutiva, de modo que as práticas contraceptivas e o exercício responsável da sexualidade passem a ser percebidos como situações positivas e naturais. REFERÊNCIAS 1. World Health Organization [homepage on the Internet]. 2011 [cited 2011 Nov 21]. Available from: http://www.who.int/topics/adolescent_health/en/. 2. Silva GA, Biffi EFA, Giuliani CD. Fatores que contribuem para a ocorrência da gravidez na adolescência. Cad. Espaço Feminino. 2007;18(2). 3. Arcanjo CM, Oliveira MIV, Bezerra MGA. Gravidez em adolescentes de uma unidade municipal de saúde em Fortaleza-Ceará. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2007;11(3):445-51. 4. Ricci SS. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008. 5. Ximenes Neto FRG. Gravidez na adolescência: motivos e percepções de adolescentes. Rev. Bras. Enferm., Brasília. 2007;60(3):279-85. 6. Souza ML, Burgardt D, Ferreira LAP, Bub MBC, Monticelli M, Lentz HE. Meninas Catarinas: a vida perdida ao ser mãe. Rev. Esc. Enferm. USP. 2010;44(2):318-23. 7. Rios CTF, Vieira NFC. Ações educativas no pré-natal: reflexão sobre a consulta de enfermagem como um espaço para educação em saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2007;12(2)477-86. 8. Costa MCO, Lima CI, Martins júnior DF, Santos CAST, Araújo FPO, Assis DR. Gravidez na adolescência e co-responsabilidade paterna: trajetória sociodemográfica e atitudes com a gestação e a criança. Ciência & Saúde Coletiva. 2005;10(3):719-27. 9. Carvacho IE, Mello MB, Morais SS, silva JLP. Fatores associados ao acesso anterior à gestação a serviços de saúde por adolescentes gestantes. Rev. Saúde Pública. 2008;42(5):886-94. 10. Nery IS, Mendonça RCM, Gomes SG, Fernandes ACN, Oliveira DC. Reincidência da gravidez em adolescentes 2011;64(1)31-37. de Teresina, PI, Brasil. Rev. Bras. Enferm., Brasília. 11. Almeida MC, Aquino EML, Barros AP. School trajectory and teenage pregnancy in three Brazilian state capitals. Cad. Saúde Pública. 2006;22(7):1297-409. 12. Moreira TMM, Viana DS, Queiroz MVO, Jorge MSB. Conflitos vivenciados pelas gestantes com a descoberta da gravidez. Rev. Esc. Enferm. USP. 2008;42(2):312-20. 13. Chalem E, Mitsuhiro SS, Ferri CP, Barros MCM, Guinsburg R, laranjeira R. Gravidez na adolescência: perfil sócio-demográfico e comportamental de uma população da periferia de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública. 2007;23(1):177-86. 14. Persona L, Shimo AKK, Tarallo MC. Perfil de adolescentes com repetição da gravidez atendidas num ambulatório de pré-natal. Rev. Latino-am Enfermagem. 2004;12(4):745-50. 15. Spindola T, Silva LFF. Perfil epidemiológico de adolescentes atendidas no pré-natal de um hospital universitário. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2009;13(1):99-107. 16. Soares JSF, Lopes MJM. Biografias de gravidez e maternidade na adolescência em assentamentos rurais no Rio Grande do Sul. Rev. Es. Enferm. USP. 2011;45(4):802-10. 17. Simões AR. Gravidez na adolescência: perfil das gestantes e puérperas e fatores associados. Rev. Saúde Públ. Santa Cat. 2010;3(1). 18. Pedro Filho S, Sigrist RMS, Souza LL, Mateus DC, Rassam E. Perfil epidemiológico da grávida adolescente no município de Jundiaí e sua evolução em trinta anos. Adolesc. Saude. 2011;8(1):21-27. 19. Cabral SC. Contracepção e gravidez na adolescência na perspectiva de jovens pais de uma favela do Rio de Janeiro. Cad. Saúde Pública. 2003;19(2):283-92. 20. Menezes IHCF, Domingues MHMS. Principais mudanças corporais percebidas por gestantes adolescentes assistidas em serviços públicos de saúde de Goiânia. Rev. Nutr. 2004;17(2):185-94. APÊNDICE A SOLICITAÇÃO DE CARTA DE ANUÊNCIA Prezada Senhora Drª. Márcia de Moraes Coelho Secretária de Saúde do Município de São Caetano Nós, Emanuela Batista Ferreira, professora do curso de Enfermagem da Favip, juntamente com Edlainy Andrade Gomes e Janaína Pontes de Albuquerque Mendes, estudantes do curso de Enfermagem, estamos pretendendo realizar a pesquisa intitulada MOTIVOS GERADORES PARA A GESTAÇÃO ENTRE ADOLESCENTES ATENDIDOS NAS UBS’s DO MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO-PE, para a qual será necessária a obtenção do acesso a todas UBS’s da Zona Urbana e Rural de São Caetano (conforme projeto de pesquisa anexo). O presente estudo terá como objetivo identificar as características culturais, emocionais e comportamentais das gestantes adolescentes no município de São Caetano-PE. Todavia, ressaltase que gostaríamos de receber dos profissionais dessas unidades a relação de gestantes cadastradas na faixa etária de 12 a 19 anos. Informamos que mesmo que recebamos a relação das adolescentes, essas adolescentes só participarão da pesquisa se seus pais ou responsáveis assinarem um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o qual ressalta que a qualquer momento esses poderão desistir de participar, sem arcar com nenhum prejuízo, conforme especificado no projeto de pesquisa anexado. Nesse contexto, vimos por meio desta solicitar sua autorização para a realização dessa pesquisa. Espera-se que a realização dessa possa contribuir no esclarecimento dos altos índices desta problemática e as possibilidades de redução da mesma. Comunicamos que não haverá custos para a instituição e, na medida do possível, não iremos interferir na operacionalização e/ou nas atividades cotidianas da mesma. Esclarecemos que tal autorização é uma pré-condição bioética para execução de qualquer estudo envolvendo seres humanos, sob qualquer forma ou dimensão, em consonância com a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Agradecemos antecipadamente seu apoio e compreensão, certos de sua colaboração para o desenvolvimento da pesquisa científica em nossa região. Caruaru, 13 de abril de 2011 _________________________________ Profª. Msc. Emanuela Batista Ferreira _________________________________ Acadêmica Edlainy Andrade Gomes _________________________________ Acadêmica Janaína P. de Albuquerque Mendes APÊNDICE B TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) ANUÊNCIA DA ADOLESCENTE Prezada adolescente, Venho por meio deste convidá-la a participar da pesquisa intitulada: Motivos geradores para gestação entre adolescentes atendidas nas UBS’s de São Caetano-pe. O objetivo deste estudo é identificar as características culturais, emocionais e comportamentais das gestantes adolescentes no município de São Caetano-PE. Ou seja, conhecer o quantitativo de adolescentes gestantes, bem como verificar quais aspectos estão motivando a gestação precoce. A sua participação é voluntária e você poderá retirar-se do estudo a qualquer momento se assim que o desejar. Comunicamos que não há riscos e nenhum constrangimento para você, bem como o seu nome não será anunciado no estudo, uma vez que o formulário não apresenta informações sobre o nome, assegurando assim a sua privacidade. Os benefícios relacionados com sua participação poderão contribuir no esclarecimento dos fatores que influenciam para a gestação na adolescência. Você receberá uma cópia deste termo de consentimento e observe que abaixo estamos disponibilizando nomes e telefones para contato, caso tenha alguma dúvida sobre o projeto e sua participação ou queira fazer alguma reclamação. Alunas pesquisadoras: Edlainy Andrade Gomes, Telefone: (81) 9930-9774 Janaína Pontes de Albuquerque Mendes. Telefone: (81) 9648-5218 Professor responsável: Emanuela Batista Ferreira. Telefone: (81) 3722-8080 Declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação, e concordo, voluntariamente, em participar. Caruaru _____/______/_____ Assinatura do Sujeito da Pesquisa Polegar Caso o(a) senhor(a) não saiba ler ou escrever, favor indicar duas testemunhas para que elas assinem esse termo de compromisso comprovando que o(a) senhor(a) concorda em participar desse estudo. __________________________________ Nome da testemunha __________________________________ Nome da testemunha APÊNDICE C TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) AUTORIZAÇÃO DOS GENITORES OU RESPONSÁVEIS Senhores pais ou responsáveis, Seu filho adolescente sob sua responsabilidade está sendo convidado a participar da pesquisa intitulada: Motivos geradores para gestação entre adolescentes atendidos nas UBS’s de São Caetano-Pe. O objetivo deste estudo é identificar as características culturais, emocionais e comportamentais das gestantes adolescentes no município de São Caetano-PE. Ou seja, conhecer o quantitativo de adolescentes gestantes, bem como verificar quais aspectos estão motivando a gestação precoce. Para tanto se faz necessário que o (a) senhor (a) autorize sua adolescente a responder algumas perguntas. Informamos que a participação de sua adolescente nesta pesquisa não será obrigatória e caso o (a) senhor (a) se recuse a autorizar não terá nenhum prejuízo em sua relação conosco e nem trará nenhum problema no atendimento diário da Equipe de Saúde da Família que o (a) senhor (a) e sua família estão cadastrados. Comunicamos que não há riscos e nenhum constrangimento para o (a) senhor (a) e nem para a sua adolescente, bem como os seus nomes não serão anunciados no estudo, uma vez que o questionário não apresenta informações sobre o nome, assegurando assim a sua privacidade. Os benefícios relacionados com sua participação poderão contribuir no esclarecimento dos fatores que influenciam para a gestãção na adolescência. Você receberá uma cópia deste termo de consentimento e observe que abaixo estamos disponibilizando nomes e telefones para contato, caso tenha alguma dúvida sobre o projeto e sua participação ou queira fazer alguma reclamação. Alunas pesquisadoras: Edlainy Andrade Gomes, Telefone: (81) 9930-9774 Janaína Pontes de Albuquerque Mendes. Telefone: (81) 9648-5218 Professor responsável: Emanuela Batista Ferreira. Telefone: (81) 3722-8080 Declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação, e concordo, voluntariamente, em participar. Caruaru _____/______/______ Assinatura do Sujeito da Pesquisa Polegar Caso o(a) senhor(a) não saiba ler ou escrever, favor indicar duas testemunhas para que elas assinem esse termo de compromisso comprovando que o(a) senhor(a) concorda em participar desse estudo. __________________________________ Nome da testemunha __________________________________ Nome da testemunha APÊNDICE D FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS I Dados de identificação sócio econômica cultural 1. Registro: 2. Idade: ( )12 à 15 ( )16 à 19 3. Estado civil: ( ) solteira ( ) união consensual ( ) casada ( ) viúva 4. Raça: ( ) branca ( ) preta ( ) parda ( )amarela ( ) índigena 5. Nível de escolaridade: ( ) ensino fundamental incompleto ( ) ensino fundamental completo ( ) ensino médio incompleto ( ) ensino médio completo ( ) ensino superior incompleto ( ) não alfabetizado 6. Religião: ( ) católica ( ) espírita ( 7. Atividade profissional ( ) protestante ( ) Outros: ___________ ) sim ( ) não Se sim qual? ________________________ 8. Renda familiar (salário mínimo) ( ) menos de 01 salário mínimo ( ) entre 01 a 02 salários mínimos ( ) acima de 02 até 03 salários mínimos ( ) acima de 03 até 04 salários mínimos ( ) acima de 04 até 05 salários mínimos ( ) acima de 5 salários mínimos 9. Você mora com genitores: ( ) sim ( ) não Se sim apontar ( ) pai e mãe ( ) somente pai ( ) somente mãe II Dados de identificação da gestação 1. Com quantos anos você menstruou? ( ) 8 anos ( ) 10 anos ( ) 12 anos ( ) 14anos ( ) 9 anos ( ) 11 anos ( ) 13 anos ( ) 15 anos 2. Sabe informar duração de ciclo menstrual? ( ) sim ( ) não Se sim informe: _______________ 3.Você marcava a data de sua menstruação? ( ) sim ( ) não 4. Sabe qual é o seu período fértil? ( ) sim ( ) não Se sim informe que sinais você apresenta ou percebe quando encontra-se nesse período: _______________________________________________________________________ 5. Quando engravidou, você já conhecia algum método contraceptivo? ( ) sim ( ) não Se sim, qual conhecia? ( ) camisinha ( ) anticoncepcional ( ) tabelinha () outros 6. Sabe o intervalo de tempo que se dá de uma caixa de anticoncepcional para outra? ( ) sim ( )não 7. Na sua escola você teve orientação sexual? ( ) sim ( ) não Se sim informe que tipo de orientação sexual teve:____________________________ 8. É seu primeiro filho? ( ) sim ( ) não Se não, quantos filhos você tem? ( ) 1 ( )2 ( ) 3 à mais 9. Com quantos anos você teve a sua primeira relação sexual? ( ) 8 anos ( ) 9 anos ( ) 10 anos ( ) 11 anos ( ) 12 anos ( ) 13 anos ( )14 anos ( ) 15 anos ( ) 16 anos ( ) 17 anos ( ) 18 anos ( ) 19 anos 10. Quantos parceiros você já teve? ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 à mais. 11. Você parou de trabalhar por conta da gravidez? ( ) não ( ) sim. Qual atividade exercia? ______________________________ 12. Parou de estudar por conta da gravidez? ( ) não ( ) sim 13. Quando engravidou você estava: ( ) sem companheiro ( ) namorando ( ) casada ( ) morando junto 14. A sua gravidez é: ( ) desejada ( ) indesejada 15. Porque você acha que engravidou? ( ) descuido ( ) desejo próprio ( ) falta de informação ( ) descuido e falta de informação ( ) outro ANEXO 1 ANEXO 2 ANEXO 3 ANEXO 4 Atualizada 30 de março de 2011. POLITICA EDITORIAL A Revista Eletrônica de Enfermagem (REE), disponível no site http://www.fen.ufg.br/revista/, é um periódico de acesso aberto, gratuito e trimestral, destinado à divulgação arbitrada da produção científica na área de Ciências da Saúde com ênfase na Enfermagem. São aceitos manuscritos originais e inéditos, destinados exclusivamente à REE, que contribuam para o crescimento e desenvolvimento da produção científica da área da Saúde, Enfermagem e correlatas. A REE publica artigos em português, inglês ou espanhol, destinados à divulgação de resultados de pesquisas originais, artigos de revisão sistemática, revisão integrativa e editorial. As opiniões e conceitos emitidos pelos autores são de exclusiva responsabilidade dos mesmos, não refletindo, necessariamente, a opinião da Comissão de Editoração e do Conselho Editorial da Revista. PROCESSO DE AVALIAÇÃO Os manuscritos são analisados em uma primeira etapa, pela Comissão Editorial, quanto à observância do atendimento das normas editoriais, coerência interna do texto, pertinência do conteúdo do manuscrito a linha editorial do periódico e contribuição para a inovação do conhecimento na área. Sendo aprovados na etapa preliminar, os manuscritos são encaminhados para apreciação do seu conteúdo. Para tanto, utiliza-se o modelo peer review, de forma a garantir o sigilo quanto à identidade dos consultores e dos autores. A análise do texto é feita com base no instrumento de avaliação da Revista. Os pareceres encaminhados pelos consultores são analisados pela Comissão Editorial quanto ao cumprimento das normas de publicação, conteúdo e pertinência. Após esse processo são enviados aos autores com indicação de aceitação, reformulação ou recusa. Em caso de reformulação, cabe a Comissão Editorial o acompanhamento das alterações. As pesquisas provenientes do Brasil, que envolvem seres humanos devem, obrigatoriamente, explicitar no corpo do trabalho o atendimento das regras da Resolução CNS 196/96, indicando número de aprovação emitido por Comitê de Ética, devidamente reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Não serão admitidos acréscimos ou alterações após o envio para composição editorial e fechamento do número. PROCESSO DE SUBMISSÃO Os manuscritos deverão ser submetidos à REE exclusivamente pelo Sistema Eletrônica de Editoração de Revistas, disponível no endereço: http://revistas.ufg.br/index.php/fen/author/submit/1, quando receberão um protocolo numérico de identificação. No momento da submissão o autor deverá anexar no sistema: Arquivo do manuscrito no formato .doc; Formulário individual de solicitação de submissão (conforme modelo) Aprovação do comitê de ética em pesquisa (autores brasileiros) ou declaração informando que a pesquisa não envolveu seres humanos. Para autores de outros países, os procedimentos no texto são os mesmos, porém devem atender as orientações do país de origem para o desenvolvimento de investigações com seres humanos (http://www.wma.net/e/policy/b3.htm). Os formulários individuais, aprovação do comitê de ética ou declaração deverão ser digitalizados no formato JPG ou PDF, com tamanho máximo de um megabyte (1 MB) para cada arquivo, e enviados no sistema de submissão como “Documentos suplementares” (passo 4 do processo de submissão). No recebimento do manuscrito é feita conferência do manuscrito e da documentação. Havendo pendências serão solicitadas correções. O não atendimento dessas implica no cancelamento imediato da submissão. CATEGORIA DOS ARTIGOS Artigos Originais: são trabalhos resultantes de pesquisa original, de natureza quantitativa ou qualitativa, que agreguem inovações e avanços na produção do conhecimento científico. Máximo de 15 laudas. Artigos de Revisão: serão aceitas apenas revisões sistemáticas ou revisões integrativas de literatura, que sejam fundamentadas em referencial metodológico adequado ao objeto de estudo e alcance pretendidos, organizadas por procedimentos rigorosos e detalhados na condução da pesquisa. Máximo de 15 laudas. Artigos de Atualização: são trabalhos que tem por objetivo a descrição, interpretação sobre determinado assunto, considerado relevante ou pertinente na atualidade. Máximo 15 laudas. (apenas para os manuscritos encaminhados até 02/09/2010). Relatos de caso/experiência: se caracterizam pela apresentação de relatos de caso ou experiência, de conteúdo inédito ou relevante, devendo estar amparada em referencial teórico que dê subsídios a sua análise. Máximo de 10 laudas.(apenas para os manuscritos encaminhados até 02/09/2010). Editorial: destina-se a publicação da opinião oficial da revista sobre temas relevantes da área de Enfermagem e Saúde ESTRUTURA DO ARTIGO Os manuscritos devem ser estruturados de forma convencional, contemplando os itens introdução, métodos, resultados, discussão e conclusão. O conteúdo do texto deve expressar contribuições do estudo para o avanço do conhecimento na área da enfermagem. Introdução: texto breve, que apresente de forma clara e objetiva o problema estudado, fundamentado em referencial teórico pertinente e atualizado. Deve ser enfatizada a relevância da pesquisa em razão de lacunas do conhecimento identificadas e sua justificativa. Ao final devem-se apresentar os objetivos da pesquisa. Métodos: Definir tipo de estudo, local e período em que a pesquisa foi realizada. Apresentar fonte de dados, delimitando, no caso da população estudada, os critérios para inclusão e exclusão e seleção do número de sujeitos. Detalhar procedimentos de coleta e fundamentos da análise de dados, incluindo-se conteúdo dos instrumentos de coleta de dados. Pesquisas realizadas no Brasil devem explicitar cuidados éticos, informando aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para pesquisas com seres humanos e numero de aprovação da pesquisa em comitê de ética em pesquisa. Autores estrangeiros devem informar os procedimentos adotados no país de origem da pesquisa. Resultados: devem ser apresentados de forma clara e objetiva, sem incluir interpretações ou comentários pessoais. Resultados expressos em tabelas e figuras são encorajados, evitando-se a repetição das informações em forma de texto. Discussão: deve ser concebida a partir dos dados e resultados obtidos, enfatizando as inovações decorrentes da investigação, evitando-se a repetição de informações apresentadas em seções anteriores (introdução, método e resultados). Todos os resultados devem ser discutidos, devendo-se buscar apoio em referencial teórico estritamente pertinente, atualizado e que permita identificar concordâncias e divergências com outras pesquisas já publicadas. Conclusão: texto articulado a partir dos objetivos do estudo, fundamentado nas evidências encontradas a partir da investigação. Deve mostrar claramente o alcance do estudo, iniciando-se por conclusões gerais que possam ser detalhadas e fundamentadas ao longo do item. Se pertinente podem ser apresentadas limitações identificadas e lacunas decorrentes da realização da investigação. Generalizações, quando pertinentes, são incentivadas. FORMATAÇÃO DO MANUSCRITO Formato .doc; Papel tamanho A4; Margens de 2,5 cm; Letra tipo Verdana, tamanho 10; Espaçamento 1,5 entre linhas em todo o texto; Parágrafos alinhados em 1,0 cm. INSTRUÇÕES PARA O PREPARO DOS MANUSCRITOS Título: Deve ser apresentado em alinhamento justificado, em negrito, conciso, informativo em até 15 palavras. Use maiúsculo somente na primeira letra do título que deve ser apresentada nas versões da língua portuguesa, inglesa e espanhola. Não utilizar abreviações no título e no resumo. A sequência de apresentação dos mesmos deve ser iniciada pelo idioma em que o artigo estiver escrito. Autoria: A autoria dos manuscritos deve expressar a contribuição de cada uma das pessoas listadas como autores, no que se refere, à concepção e planejamento do projeto de pesquisa, obtenção ou análise e interpretação dos dados, redação e revisão crítica. A identificação de cada autor deve ser feita somente pelo sistema de submissão. Devem ser apresentadas as seguintes informações: nome(s) completo(s) do(s) autor(es), formação universitária, titulação, instituição de origem e e-mail, preferencialmente, institucional. Resumo: Deve ser apresentado na primeira página do trabalho, com no máximo 150 palavras, nas versões em português, inglês (abstract) e espanhol (resumen), na mesma sequência do titulo. Descritores: Ao final do resumo devem ser apontados de 3 a 5 descritores que servirão para indexação dos trabalhos. Para tanto os autores devem utilizar os “Descritores em Ciências da Saúde” da Biblioteca Virtual em Saúde (http://decs.bvs.br/). Siglas e abreviações: Para o uso de siglas e abreviações, os termos por extenso, aos quais estas correspondem, devem preceder sua primeira utilização no texto, a menos que sejam unidades de medidas padronizadas. Notas de rodapé: deverão ser indicadas por asteriscos, iniciadas a cada página e restritas ao mínimo indispensável. Ilustrações: São permitidas, no máximo, seis tabelas ou figuras que devem estar inseridas no corpo do texto logo após terem sido mencionadas pela primeira vez. Os títulos de tabelas e figuras devem conter informações precisas, indicando local do estudo e ano a que se referem os dados. As ilustrações e seus títulos devem estar centralizados e sem recuo, não ultrapassando o tamanho de uma folha A4. Citações: Para citações “ipsis literis” de referências deve-se usar aspas na sequência do texto. As citações de falas/depoimentos dos sujeitos da pesquisa deverão ser apresentadas em letra tamanho 10, em estilo itálico e na sequência do texto. Referências: Não ultrapassar 20 referências. Estas devem representar e sustentar o estado da arte sobre o tema, serem atualizadas e procedentes, preferencialmente, de periódicos qualificados. Deve-se evitar o uso de dissertações, teses, livros, documentos oficiais e resumos em anais de eventos. A exatidão das informações nas referências é de responsabilidade dos autores. Quando enviadas fora das normas é motivo de atraso no processo de avaliação do manuscrito. No texto devem ser numeradas consecutivamente na ordem em que forem mencionadas pela primeira vez, identificadas por números arábicos sobrescritos entre parênteses, sem espaços da última palavra para o parêntese, sem menção aos autores. Ao fazer a citação sequencial de autores, separe-as por um traço ex. (1-3); quando intercalados utilize vírgula ex. (2,6,11). As regras de referência da REE têm como base as normas adotadas pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (estilo Vancouver), publicadas no ICMJE - Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals (http://www.icmje.org/index.html). Agradecimentos e Financiamentos: Agradecimentos e/ou indicação das fontes a apoio de pesquisa deve ser informada ao final do artigo. EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS Artigos em periódicos Estrutura: Autores. Titulo do artigo. Titulo do periódico. Ano de publicação;Volume(Número):Páginas. Observações: 1. Após o ano de publicação, não usar espaços. 2. Usar os títulos abreviados oficiais dos periódicos. Para abreviatura de periódicos consultar: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?Db=journals&Cmd=DetailsSearch&Term=currentl yindexed[All]. 3. Ao listar artigos com mais de seis autores, usar a expressão et al após o sexto autor. Artigo em periódico científico Artigo Padrão Esperidião E, Munari DB. Holismo só na teoria: a trama dos sentimentos do graduando de enfermagem. Rev. esc. enferm. USP. 2004;38(3):332-40. Ramos Filho AOA, Castro TWN, Rêgo MAV, Alves FO, Almeida LC, Sousa MV, et al. Fatores preditivos de recidiva do carcinoma mamário. Revista Brasileira de Cancerologia. 2002;48(4):499-503. Monografia Tonon FL, Silva JMC. O processo de enfermagem e a teoria do autocuidado de Orem no atendimento ao paciente submetido à cirurgia de próstata: implementação de um plano de cuidados individualizado no preparo para a alta hospitalar [monography]. São Carlos: Departamento de Enfermagem/UFSCar; 2005.