ID533
Relação entre a força muscular isocinética e capacidade de exercício em indivíduos com
Síndrome de Down
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Vinicius Zacarias Maldaner da Silva, Jônatas de França Barros, Monique de Azevedo, José Roberto
Pimenta de Godoy, Ross Arena, Gerson Cipriano Jr, Lourenzo Brito, Ana Paula Xavier
Contextualização: Indivíduos com Síndrome de Down (SD) apresentam redução da tolerância ao
exercício, que pode estar associada com a redução da força muscular de quadríceps encontrada
nessa população e resposta ventilatória aumentada durante o exercício. Estudos demonstram relação
entre a fraqueza de membros inferiores e alteração ventilatória ao exercício, mas não há estudos que
investigaram essa relação em SD. Objetivo: Avaliar a força muscular isocinética (FMI) em
indivíduos com SD e sua possível relação com a capacidade de exercício e resposta ventilatória ao
exercício nessa população. Método: Foi realizado um estudo observacional com 30 indivíduos,
sendo 15 homens com SD e 15 homens aparentemente saudáveis, com idade entre 20 e 35 anos. A
avaliação dos sujeitos incluiu teste ergoespirométrico máximo (VEpico, VE/VO2, VE/VCO2 slope,
VO2Max e FCMax) e pico de torque isocinético (PTI) do quadríceps. Teste t de Student para
amostras independentes foi utilizado para identificar diferenças entre os grupos. A correlação entre
a FMI e variáveis ergoespirométricas foi calculada através do coeficiente de correlação de Pearson.
Resultados: Indivíduos com SD apresentaram menores valores de PTI (p <0,001) quando
comparados ao grupo controle. Indivíduos com SD apresentaram menores valores de VO2Max,
VEpico e FCMax (p<0,001), e maior VE/VCO2 (p<0,001), a qual está associada com a redução do
PTI (r= 0,82). Não houve correlação entre a FMI e as outras variáveis. Conclusão: Indivíduos com
SD apresentam limitação ventilatória ao exercício. Essa limitação está relacionada à fraqueza
muscular de quadríceps. Treinamento resistido pode melhorar a resposta ventilatória ao esforço em
SD.
Palavras-chave: síndrome de down, teste de esforço, força muscular.
Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 476
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