ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º
CICLO DR. JOAQUIM GOMES
FERREIRA ALVES
VALADARES
Datas da visita: 06 e 07 de Dezembro de 2007
Relatório de Avaliação Externa
I – Introdução
A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação préescolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação
externa. Por sua vez, o programa do XVII Governo Constitucional estabeleceu o lançamento de um “programa
nacional de avaliação das escolas básicas e secundárias que considere as dimensões fundamentais do seu
trabalho”.
Após a realização de uma fase piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho conjunto n.º
370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Educação de acolher e
dar continuidade ao processo de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído
e na experiência adquirida durante a fase piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade, entretanto consignada
como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julho.
O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa da Escola Secundária com 3º ciclo Dr. Joaquim
Gomes Ferreira Alves realizada pela equipa de avaliação que visitou esta escola entre 6 e 7 de Dezembro de 2007.
Os capítulos do relatório ― caracterização da escola, conclusões da avaliação por domínio, avaliação por factor e
considerações finais ― decorrem da análise dos documentos fundamentais da escola, da sua apresentação e da
realização de entrevistas em painel.
Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a auto-avaliação e resulte numa oportunidade de melhoria
para a escola, constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos
fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para
a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação
com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.
A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colaboração demonstrada pelas pessoas com quem
interagiu na preparação e no decurso da avaliação.
O texto integral deste relatório, bem como um eventual contraditório apresentado pela escola, será
oportunamente disponibilizado no sítio internet da IGE (www.ige.min-edu.pt).
Escala de avaliação utilizada
Níveis de classificação dos cinco domínios
Muito Bom ― Predominam os pontos fortes, evidenciando uma regulação sistemática, com base em
procedimentos explícitos, generalizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menos conseguidos, a
organização mobiliza-se para o aperfeiçoamento contínuo e a sua acção tem proporcionado um impacto
muito forte na melhoria dos resultados dos alunos.
Bom ― Revela bastantes pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em
procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decorrem muitas vezes do
empenho e da iniciativa individuais. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto forte na
melhoria dos resultados dos alunos.
Suficiente ― Os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se, revelando uma acção com alguns
aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemática. As acções de aperfeiçoamento são pouco
consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola. No entanto, essas acções têm um
impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos.
Insuficiente ― Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes. Não demonstra uma prática coerente e
não desenvolve suficientes acções positivas e coesas. A capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo
existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas
têm proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos.
Escola Secundária com 3º Ciclo Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, Valadares
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Relatório de Avaliação Externa
II – Caracterização da escola
A Escola Secundária com 3º Ciclo Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves situa-se na Rua Professor Amadeu Santos, na
confluência das freguesias de Valadares e Vilar do Paraíso, no concelho de Vila Nova de Gaia. A maioria dos seus
alunos provém destas duas freguesias, embora acolha também alunos provenientes das freguesias de Gulpilhares
e da Madalena e de outras freguesias adjacentes. Trata-se de uma vasta área com características suburbanas,
marcada pela heterogeneidade e pelos contrastes socioculturais e económicos específicos das zonas de transição
entre litoral e interior, com uma densidade populacional ligeiramente acima da média concelhia.
Os espaços escolares integram seis pavilhões construídos em pré-fabricação pesada, de betão armado, sistema
Indubel, em duas fases - 1978 e 1985 – respectivamente, construção e ampliação da escola. Além das salas de
aula, a escola possui espaços específicos, nomeadamente laboratórios, ginásios desportivos, oficinas ocupacionais
de cabeleireiros, de electricidade e de canalizadores, biblioteca e auditório organizado como sala de estudo. Os
espaços desportivos e laboratoriais remontam à construção da escola, apresentando algumas limitações
funcionais e de inadequabilidade às actuais necessidades educativas. Ao longo dos últimos anos, a escola tem
transformado/adaptado alguns dos seus espaços, recorrendo, por vezes, a co-financiamento: as salas oficinais (de
cabeleireiros e canalizadores), as salas das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) e o Centro Novas
Oportunidades. Prevê-se a construção de um pavilhão gimnodesportivo, pela Câmara Municipal de Vila Nova de
Gaia, e a requalificação da escola, para 2009/10, através do Programa de Modernização do Parque Escolar.
A escola possui planos de segurança, contra incêndios e de emergência, sistema de controlo de portaria, com
acesso mediante cartão electrónico e identificação de visitantes e alarme e vídeo-vigilância contra intrusão.
No ano lectivo 2007/08, frequentam a escola 1161 alunos distribuídos do seguinte modo: 481 alunos a frequentar
o 3º ciclo do ensino básico regular e 110 os cursos de educação e formação; 404 alunos a frequentar Cursos
Científico–Humanísticos, 63 os Cursos Tecnológicos, 84 os Cursos Profissionais e 19 alunos o Ensino Recorrente.
Os alunos dos cursos de educação e formação distribuem-se por cursos de cabeleireiro, electricidade,
administração e canalizador e os dos profissionais pelos cursos de gestão, turismo e animador sócio-cultural.
Como é patente no perfil académico e profissional dos pais, há alunos de todos os estratos sociais. A maioria dos
pais (cerca de 68,4%) tem habilitações académicas inferiores ao ensino secundário; 13,4 % têm habilitações
correspondentes ao ensino secundário; 8,7 % têm habilitações pós-ensino-secundário; e 10.5% com habilitações
desconhecidas. Cerca de 23,9 % dos pais são trabalhadores do comércio e serviços, de 20,7 % são trabalhadores
da indústria, construção e obras públicas, de 14 % são quadros superiores da administração pública, dirigentes e
quadros superiores de empresas ou especialistas das profissões intelectuais e científicas, cerca de 0,7% são
trabalhadores da agricultura e pescas, 8,2 % são trabalhadores não qualificados, predominantemente do comércio
e serviços, 9,3 % pais sem profissão e 23,2% com profissão desconhecida. Os alunos apoiados no âmbito da acção
social escolar (ASE) rondam os 20,2 % (24,0 % no ensino básico e 16,1 % no ensino secundário). Aproximadamente
77,7 % dos alunos dispõem de computador em casa e 66 % destes também dispõem de Internet. 22,3 % dos alunos
da escola não dispõem nem de computador nem de Internet em casa.
No ano lectivo em curso, o corpo docente integra 138 professores. Destes, cerca de 79,7 % pertencem ao quadro de
escola (QE), 8,7 % ao quadro de zona pedagógica (QZP) e 11,6 % são contratados; aproximadamente 27,6% têm menos
de 40 anos, 38,4 % têm entre 40 e 50 anos e 34 % têm mais de 50 anos; 52,9% dos professores têm 20 anos ou mais de
serviço, dos quais 37 % têm 30 ou mais; cerca de 23,2 % dos professores ainda não têm 10 anos de serviço.
A escola dispõe de 13 assistentes de administração escolar, 25 auxiliares da acção educativa, 2 cozinheiras e uma
técnica de serviço social. A fim de suprir algumas das suas necessidades, dispõe de pessoal dos planos
ocupacionais do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), totalizando cinco no ano lectivo em curso.
A escola disponibiliza uma parte das suas instalações para a sede do Centro de Formação de Escolas Gaia Sul, a
que acresce ainda um Centro de Recursos em Conhecimento.
III – Conclusões da avaliação por domínio
1. Resultados
Bom
Os resultados dos exames nacionais do 9º ano de Língua Portuguesa, nos últimos anos, apresentam uma
classificação média igual ou ligeiramente superior à classificação média nacional e têm vindo a melhorar. No que
concerne aos resultados da Matemática, melhoraram ligeiramente, tendo passado de uma classificação média
inferior à nacional para uma classificação média ligeiramente superior. Os resultados dos exames nacionais do 12º
ano das disciplinas de Português e de Matemática são superiores às classificações médias nacionais. Os resultados
dos exames de História pioraram significativamente e são inferiores às classificações médias nacionais, no último
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ano. Neste ano, também os resultados dos exames da disciplina de Desenho A foram inferiores às classificações
médias nacionais.
O reencaminhamento dos alunos em risco de abandono e insucesso escolar para os cursos de educação e
formação e cursos profissionais contribuiu para a diminuição do abandono escolar nos últimos anos. A escola tem
implementado diversas medidas no sentido de sensibilizar os alunos e respectivas famílias para cumprimento da
escolaridade obrigatória e para a possibilidade de conclusão dos estudos secundários através dos cursos
profissionais. A orientação vocacional dos alunos e o envolvimento de diferentes serviços da escola, em parceria
com outras entidades, num trabalho de intervenção familiar e comunitária, têm contribuído para a redução e
prevenção do abandono e insucesso escolar.
Em regra, os alunos participam e são incentivados a participar na vida da escola. Têm uma participação
particularmente activa nos órgãos onde estão representados, na associação de estudantes, na assembleia de
delegados de turma e nas diferentes actividades da escola, da sua iniciativa ou dos diferentes agentes educativos.
Os alunos fazem propostas para a melhoria do aproveitamento dos seus pares e são distinguidos no quadro de
valor e excelência. Reconhecem e aceitam a autoridade dos responsáveis da escola e dos diferentes agentes
educativos. As situações de indisciplina são meramente residuais, têm vindo a diminuir e são tratadas,
normalmente pela comunidade educativa. Os alunos revelam conhecer o regulamento interno (RI) e há regras de
actuação comuns aos professores e ao director de turma, construídas de uma forma participada e integrando os
projectos curriculares de turma.
A oferta educativa da escola corresponde às expectativas da heterogeneidade da sua população escolar,
nomeadamente daqueles que pretendem ingressar no mercado do trabalho ou já ingressaram e estão na escola a
tempo parcial.
2. Prestação do serviço educativo
Bom
Os coordenadores de departamento reúnem em conjunto e constituem o elo de ligação entre o Conselho
Pedagógico e os coordenadores de área disciplinar. É nas reuniões de coordenação de área disciplinar que se
privilegiam a cooperação, a colaboração e a partilha de saberes e experiências entre pares, a coordenação
pedagógica de projectos de escola e a gestão integrada do currículo dos alunos. Também aqui se procede à
análise e reflexão dos resultados de avaliação nos diferentes períodos, nas provas de aferição internas ou externas
e nos exames nacionais e se faz a monitorização das aprendizagens e avaliação dos alunos. É, ainda, no plano das
áreas disciplinares que os coordenadores assumem um papel importante de acompanhamento indirecto do
trabalho de sala de aula dos seus pares, fazendo-se planificações conjuntas, elaborando-se e partilhando
materiais. Deste modo, dá-se sobretudo visibilidade ao mosaico das disciplinas que integram os currículos e as
ofertas educativas e formativas da escola e esvai-se a articulação intra-departamental necessária numa gestão
integrada do currículo. Todavia, é em sede de desenvolvimento dos projectos curriculares de turma que são
colmatadas eventuais omissões de uma visão integrada da gestão curricular.
A escola releva a recepção e a integração dos alunos do 7º e 10º anos que ingressam pela primeira vez na escola,
embora se registe algum desvanecimento na articulação entre esta e as escolas de origem dos alunos, à excepção
da EB 2/3 mais próxima, com quem são estabelecidos contactos mais amiúde. Evidencia dinâmicas próprias de
abordagem das necessidades educativas especiais (NEE), de dificuldades de aprendizagem (DA) e de apoio às
dificuldades dos alunos, entre as quais se destacam a articulação entre a professora especializada e os
professores do ensino regular, o projecto de apoio aos trabalhos de escola (ATE), enquanto espaço destinado à
recuperação de alunos, o plano de tutorias e a sala de estudo. Aposta numa oferta educativa e formativa
diversificada, que vai ao encontro das necessidades e expectativas da população escolar heterogénea que serve.
3. Organização e gestão escolar
Muito Bom
O planeamento da escola tem-se desenvolvido no respeito pelas metas fixadas e os objectivos e prioridades
estabelecidos no Projecto Educativo (PE), assumindo particular notoriedade o desenvolvimento de processos de
auto-avaliação, o desenvolvimento de planos de melhoria, a responsabilização das estruturas de gestão intermédia
e a formação do pessoal docente. Graças às dinâmicas de formação interna encetadas, os processos de ensinoaprendizagem e a avaliação dos alunos decorrem do planeamento por competências atinentes aos planos e
conteúdos programáticos das diferentes áreas curriculares disciplinares/disciplinas do ensino básico e secundário.
A gestão de topo, a gestão intermédia e as diferentes equipas e grupos de trabalho elaboraram e aprovaram os
seus planos de trabalho para o ano escolar em curso.
A constituição de turmas e a distribuição do serviço docente regem-se por critérios aprovados em Conselho
Pedagógico (CP), onde prevalece a continuidade (de professores e alunos), garantida, em regra, ao nível das
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equipas pedagógicas e do director de turma, ao longo do ciclo. Os docentes recorrem predominantemente à
permuta quando têm necessidade de faltar no horário lectivo distribuído. Por vezes, recorre-se à realização, pelo
professor de substituição, de actividades previamente planificadas pelo professor ausente e, raramente, às
actividades preparadas pelas diferentes coordenações das áreas disciplinares. A escola preocupa-se com a
recepção e o acolhimento dos professores colocados, pela primeira vez, na escola.
A gestão dos recursos humanos tem subjacente o conhecimento das competências pessoais e profissionais dos
docentes e dos outros funcionários e as necessidades da escola. Os serviços administrativos (SA) fazem um
atendimento personalizado e uma gestão por processos. Os auxiliares de acção educativa, apesar de serem
insuficientes, atendendo, entre outras razões, à dispersão espacial da escola, estão empenhados no
desenvolvimento do trabalho que lhes é atribuído.
A escola tem sabido tirar partido das oportunidades que o contexto oferece a nível da disponibilização dos
recursos humanos, materiais e financeiros, principalmente do co-financiamento, das parcerias e angariação de
receitas próprias.
A participação dos pais na vida escolar é uma das suas prioridades. Neste âmbito, destacam-se a colaboração da
associação de pais, as dinâmicas dos directores de turma e os dispositivos que desenvolve com esta finalidade,
designadamente o guia de orientação e de acompanhamento/apoio aos respectivos educandos aqui distribuído e o
boletim informativo da turma enviado mensalmente aos pais pelas direcções de turma. A escola tem vindo a
afirmar-se como uma escola inclusiva, capaz de dar respostas diferenciadas, com equidade e justiça.
4. Liderança
Muito Bom
A liderança da gestão de topo exerce-se através da proximidade, envolvimento e responsabilização dos diferentes
actores educativos. Tem centrado a sua acção no processo de auto-avaliação, no desenvolvimento de planos de
melhoria e na dinamização de formação. Afigura-se com capacidade de mobilização, envolvimento e
responsabilização das diferentes estruturas e órgãos existentes, dos docentes e outros funcionários, dos alunos,
dos pais e outros parceiros, na vida da escola.
As situações mais problemáticas e as estratégias da escola para as colmatar são entendidas como desafios à sua
capacidade mobilizadora e ao empenho e profissionalismo dos seus docentes. O pessoal docente está envolvido
com profissionalismo e empenho na melhoria do sucesso escolar dos seus alunos. Vive-se um ambiente de
tranquilidade e acolhimento entre a comunidade educativa. As dinâmicas de formação implementadas têm sido
uma mais-valia para a mudança e a inovação da escola, mormente ao nível do planeamento e da introdução das
novas tecnologias de informação e comunicação dentro e fora da sala de aula. As estratégias de aprendizagem
têm rompido os muros da classe/turma.
Os sucessos da escola têm impacto local e regional, o que leva a que seja procurada por alunos de fora da sua
área de influência, no quadro das suas ofertas educativas e das novas oportunidades formativas. Cultiva-se a
cooperação com a comunidade local e regional e as instituições com implantação no concelho ao nível do
desenvolvimento de alguns projectos e estabelecimento de parcerias e protocolos, entre os quais se destacam os
estágios profissionais de alguns alunos.
5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola
Muito Bom
A auto-avaliação ordena a vida escolar da escola e envolve os seus diferentes actores. Actualmente, a Assembleia
de Escola lidera o processo de auto-avaliação. Anteriormente, esteve entregue a uma equipa que coordenava
diferentes equipas sectoriais constituídas por agentes internos e externos, desde logo, docentes, funcionários não
docentes, alunos, pais e um “amigo crítico”. O seu plano centrou-se na diagnose da comunidade educativa e do
espaço-escola e desenvolveu-se um plano de acção e melhoria da escola. O processo de auto-avaliação tem
contado com a análise estatística dos resultados das provas de aferição interna e externa, dos exames nacionais e
dos resultados escolares, em cada período, por disciplina, por turma e ano de escolaridade, garantindo cada
coordenação de área disciplinar a monitorização dos seus resultados com os contributos resultantes das análises
realizadas nos diferentes órgãos e estruturas da escola.
A gestão dos recursos, o planeamento das actividades educativas e a organização escolar são áreas em que a
escola reúne condições para um progresso sustentado e revela capacidade de autonomia.
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IV – Avaliação por factor
1. Resultados
1.1 Sucesso académico
Em 2006/07, a escola apresenta taxas de transição de 86,7 %, no 7º ano de escolaridade, de 95,9 %, no 8º ano, de
70,8 % de conclusão do ensino básico, de transição nos cursos de educação e formação, de 55,7 %, e de
conclusão, nestes cursos, de 43 %.
No ensino secundário, as taxas de transição do 10º ano dos cursos científico-humanísticos rondam os 83,9 % e
dos cursos tecnológicos os 48,9 %; no 11º ano, aproximam-se dos 84,7 % nos primeiros cursos e dos 95,5 % nos
segundos. Nos cursos profissionais, a taxa de transição aproxima-se dos 83,3 %. As taxas de conclusão do ensino
secundário não ultrapassam os 63,2 % nos cursos científico-humanísticos, 69,7 % nos cursos tecnológicos e os
73,5 % no 12º ano do regular geral. Em contrapartida, as taxas de não conclusão do ensino básico mantêm-se nos
27,5 % e de não conclusão do ensino secundário aproximam-se dos 36 % nos cursos científico-humanísticos e dos
30,3 % nos cursos tecnológicos.
Como é patente no “perfil de escola”, os resultados dos exames nacionais do 9º ano de Língua Portuguesa,
realizados em 2005/06 e 2006/07, apresentam, respectivamente, uma classificação média igual e ligeiramente
superior à nacional (0,1 pontos). Os resultados da Matemática apresentam uma classificação média inferior em 0,2
pontos à classificação média nacional, em 2005/06, e superior em 0,1 pontos à nacional, em 2006/2007.
Os resultados dos exames nacionais do 12.º ano, nas disciplinas de Português e Matemática dos últimos três anos,
são superiores às classificações médias nacionais. No último ano lectivo, a disciplina de História apresentou
resultados inferiores aos nacionais em 1,2 valores e inferiores à classificação interna de frequência (CIF) em 4,7
valores. Em 2006, as classificações de exame de História foram inferiores à CIF em 1,3 valores e superiores aos
nacionais em 2,5 pontos. Em 2005, as classificações de exame de História foram superiores à CIF em 1,4 valores e
superiores aos nacionais em 2,6 valores. Os resultados de História têm piorado. Também no último ano lectivo, a
disciplina de Desenho A apresentou resultados inferiores aos nacionais em 0,4 valores e inferiores à CIF em 2,9
pontos. À excepção do último ano, as classificações de exame a Português, nos últimos três anos, foram
superiores à CIF. Em contrapartida, as classificações de exame da Matemática foram sempre inferiores à CIF, nos
mesmos anos.Com a excepção da História do 12º ano, a escola reconhece que, globalmente, os seus resultados
melhoraram nos últimos anos.
O abandono escolar situa-se nos 2,1 %, sendo de 1,0 % no ensino básico e de 3,4 % no ensino secundário, tendo
diminuído nos últimos anos. A maioria das saídas escolares precoces acontece no 9º e 10 º anos. Estas situações
de risco de abandono são monitorizadas e sinalizadas pelos conselhos de turma e/ou directores de turma, com o
apoio concertado da técnica de apoio social da escola, da associação de pais, prevendo-se, quando necessário, a
reorientação do percurso educativo e colocação dos alunos em cursos mais adaptados ao seu perfil.
1.2 Participação e desenvolvimento cívico
Os alunos estão representados no Conselho Pedagógico e na Assembleia de Escola e são chamados a assumir as
suas responsabilidades na elaboração e aprovação dos documentos estruturantes e orientadores, bem como na
programação das diferentes actividades da escola. Os alunos têm participado nos conselhos de turma, no âmbito
da construção do projecto curricular de turma. A escola está aberta às iniciativas da associação de estudantes e
incentiva a sua participação na vida escolar. A associação de estudantes, em parceria com o pelouro da juventude
da Câmara Municipal, está comprometida com a realização de algumas actividades culturais e recreativas (relativas
à rádio-escolar, skate, hip-hop...). Está constituída a assembleia de delegados de turma empenhada na promoção
de actividades de carácter educativo, mormente a criação do centro de estudos, em que os alunos mais velhos
apoiam os mais novos na resolução das dificuldades escolares. A assembleia de delegados é um espaço de
participação valorizado pelos alunos. As sugestões ou reclamações dos alunos são, na sua maioria, acolhidas pelo CE.
A escola distingue os alunos do quadro de valor e excelência em cerimónia própria. Em 2006/07, foi distinguido
um total de 108 alunos, 50 do 3º ciclo e 58 do ensino secundário.
Os alunos são incentivados a participar em diferentes iniciativas e actividades, principalmente no jornal e rádio
escolares, no jornal local, no boletim informativo da turma, nos projectos das turmas, nos clubes e projectos da
escola (clube de jardim, estufa e horta pedagógica, projecto – padrinhos, projecto aprender a estudar).
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1.3 Comportamento e disciplina
Os alunos da escola têm, normalmente um comportamento disciplinado, conhecem e cumprem as regras de
funcionamento, reconhecem e aceitam a autoridade dos responsáveis na escola. No seu quotidiano, convivem e
estabelecem um bom relacionamento entre si, com o pessoal docente e não docente e com a direcção. O pessoal
docente e não docente preocupa-se e esforça-se para que se cultive um ambiente de tranquilidade e de disciplina
propiciador das aprendizagens escolares e do desenvolvimento da cidadania. As situações de indisciplina
existentes são meramente residuais e facilmente superadas com a intervenção dos professores, dos directores de
turma e do CE. São aplicadas medidas e acções pedagógicas preventivas e assertivas, no caso de os alunos serem
colocados fora da sala de aula, nomeadamente a realização dos trabalhos previstos pelo professor da disciplina,
junto da equipa de professores que asseguram as aulas de substituição. A indisciplina tem vindo a decrescer
desde que a escola adoptou o funcionamento do regime normal no 3.º ciclo, passou a construir os projectos
curriculares de turma em conselho de turma alargados aos representantes de alunos e pais, implementou a
continuidade do trabalho por equipas pedagógicas ao longo do ciclo, criou as aulas de substituição, os alunos
puderam enveredar por outras ofertas educativas, nomeadamente cursos de educação e formação e cursos
profissionais, e se generalizou a utilização do sistema de cartões electrónicos, no controlo de entrada/saída da
escola, bem como no acesso aos serviços da cantina e bufete. No início do ano lectivo, o director de turma, em
conjunto com os restantes docentes do conselho de turma, no âmbito da construção do projecto curricular de
turma, define regras de actuação comuns com os alunos ao nível da cidadania, da disciplina, da assiduidade e da
pontualidade.
1.4 Valorização e impacto das aprendizagens
Os alunos valorizam a qualidade de ensino prestado pela experiência e profissionalismo dos docentes, a
proximidade às suas residências, a segurança e bom relacionamento entre a comunidade escolar. Os responsáveis
pela escola – direcção, pessoal docente e não docente – estão fortemente comprometidos com as aprendizagens
escolares dos alunos e com o impacto destas nas expectativas e interesses dos mesmos, das suas famílias e da
comunidade envolvente. Neste plano, enquadram-se as apostas na diversificação da oferta educativa e formativa,
tornando-as mais ajustadas às exigências de uma população discente mais heterogénea, e na criação de contextos
mais propícios ao aproveitamento escolar dos alunos, dentro e fora da sala de aula. A abertura da escola a cursos
de cariz profissionalizante e as eventuais saídas profissionais acalentaram nos alunos as expectativas de emprego
e de inserção precoce na vida activa.
2. Prestação do serviço educativo
2.1 Articulação e sequencialidade
As reuniões do coordenador de departamento com os respectivos delegados de área disciplinar e os conselhos de
área disciplinar são os espaços de articulação que a escola mais privilegia. As primeiras, particularmente
destinadas à articulação entre Conselho Pedagógico e os docentes daqueles grupos disciplinares e vice-versa. As
segundas, especialmente destinadas à cooperação, colaboração e partilha de saberes e experiências, entre os
docentes da mesma área disciplinar, e à coordenação pedagógica de projectos de escola e de gestão integrada do
currículo dos alunos. Aqui se tomam as decisões dos conteúdos programáticos a abordar, das metodologias a
utilizar, dos instrumentos de avaliação a privilegiar e se procede à avaliação das respectivas planificações.
Distinguem-se, neste âmbito, os esforços encetados por estas estruturas ao nível da uniformização do
planeamento e da avaliação dos alunos por competências, mercê das dinâmicas de formação organizadas com
este fim – workshops e oficinas de formação. O Conselho Pedagógico definiu um conjunto de princípios que
presidem aos critérios gerais de avaliação dos alunos do ensino básico e ensino secundário e cada área disciplinar
definiu critérios comuns a uma ou várias disciplinas que a integram. Esta dinâmica contribuiu para o
enriquecimento dos projectos curriculares de turma e da sua gestão pelos directores de turma, bem como na
monitorização dos resultados dos alunos nas diferentes estruturas de orientação educativa. É, ainda, em sede
privilegiada do conselho de área disciplinar/disciplina que se procede à análise e reflexão dos resultados de
avaliação dos alunos nos diferentes períodos, nas provas de aferição internas ou externas e nos exames nacionais.
Os departamentos reúnem em plenário, ordinariamente, duas vezes por ano, tendo as dinâmicas de formação
encetadas obrigado a realizar reuniões extraordinárias.
Os conselhos de turma são, também, espaços de supervisão, acompanhamento e monitorização da avaliação das
aprendizagens dos alunos, bem como de definição de estratégias de diferenciação pedagógica. Aqui se tomam as
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medidas preventivas necessárias de combate ao insucesso e abandono escolares e se reorientam os alunos e as
suas famílias nas mudanças de curso, nas transições de ciclo e no prosseguimento de estudos. Não existe
psicólogo que garanta o acompanhamento e orientação vocacional e profissional dos alunos do 9.º ano, nas
opções a tomar e nas dificuldades que podem enfrentar.
A escola organiza a recepção, no início do ano lectivo, dos alunos e pais dos 7.º e 10.º anos, com visitas guiadas
para conhecimento das instalações e equipamentos, exposições de trabalhos realizados nos anos anteriores e
sessão de boas vindas no auditório, com a presença de representantes da associação de pais. Os alunos do 7.º ano
são recebidos por alunos do 12.º ano, chamados “padrinhos”, que os apoiam e acompanham na escola. É entregue
aos pais o guia de orientação e acompanhamento/apoio dos seus educandos.
2.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula
Os coordenadores de área disciplinar assumem um papel importante de acompanhamento indirecto do trabalho
de sala de aula dos seus pares, na elaboração e avaliação de planificações conjuntas (de grupos de professores
que leccionam o mesmo nível), na elaboração e partilha de materiais, na avaliação dos alunos e na análise dos
resultados. As resistências, as rotinas e, até, os problemas pedagógicos que podem persistir em alguns docentes,
são abordados, por vezes, nas reuniões dos conselhos de turma, dependendo da liderança do director de turma o
desenvolvimento
de
mecanismos
de
superação.
Não
se
evidenciaram
estratégias
de
supervisão
e
acompanhamento presencial da prática lectiva em sala de aula, nem práticas de acompanhamento presencial de
professores que se tenham confrontado com problemas pedagógicos persistentes. No campo da supervisão, há
uma tradição consolidada de realização de estágios pedagógicos, por parte de alunos de cursos de formação
inicial de professores. Há uma prática instalada de realizar testes em comum e/ou baseados numa mesma matriz,
em algumas disciplinas, dentro do mesmo ano de escolaridade, bem como a prática de realizar provas de aferição
interna, a diferentes disciplinas e anos de escolaridade, para além das organizadas por entidades externas (pelo
GAVE, p.e.). As provas de aferição interna são elaboradas na própria escola e de acordo com matrizes de
competências pré-estabelecidas. A análise do desempenho dos alunos nas provas de aferição é um elemento
essencial na monitorização dos resultados dos alunos pelas diferentes estruturas de gestão da escola, desde logo,
o Conselho Pedagógico, os DC, os CAD e os conselhos de turma.
Organizaram-se workshops e oficinas de formação para abordar as problemáticas de planificação e avaliação por
competências que envolveram a maioria dos docentes em trabalho de grupo, através da dinamização dos
respectivos departamentos e áreas disciplinares, estando em desenvolvimento as planificações e as avaliações por
competências.
2.3 Diferenciação e apoios
Os conselhos de turma têm um papel fundamental na identificação, análise das necessidades educativas dos
alunos, bem como na procura e operacionalidade das diferentes respostas.
Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado (5 alunos), na sua maioria com
currículos escolares próprios, são acompanhados por uma professora especializada que desenvolve um trabalho
de articulação e parceria com os respectivos directores de turma e professores dos conselhos de turma, tendo
assento nestes. Os alunos com dificuldades de aprendizagem (DA) (10 alunos) têm professor(es) de apoio que
integram os respectivos conselhos de turma. Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter
prolongado e/ou com dificuldades de aprendizagem contam com conselhos de turma fortemente empenhados na
diferenciação pedagógica, dentro da sala de aula, e com apoios individualizados ou em pequeno grupo, fora da
sala de aula. Geralmente, os alunos de currículos escolares próprios, nas aulas de 90 minutos, permanecem na
sala os primeiros 45 e saem a seguir para apoio individualizado ou em pequeno grupo.
No âmbito do plano de acção para a Matemática, os alunos com dificuldades beneficiam de apoio individual e há
professores assessores nesta disciplina em algumas turmas do ensino básico. A escola criou dispositivos de
acompanhamento de alunos: projecto de apoio aos trabalhos de escola (ATE), plano de tutorias e sala de estudo
no auditório. O ATE é um espaço de recuperação de alunos do ensino básico que funciona entre as 15.30 e as
18.30 horas, pós-actividades lectivas, dois dias por semana para cada turma.
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2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem
A escola privilegia a diversificação da sua oferta educativa e formativa, dispondo de cursos de educação e
formação no ensino básico (cursos de cabeleireiro, canalizador, electricidade e animação sócio-educativa), de
cursos profissionais no ensino secundário (cursos de gestão, turismo e animador sócio-cultural), apostando no
desenvolvimento do centro novas oportunidades (sistema de reconhecimento, validação e certificação de
competências e cursos de educação e formação de adultos e do Espanhol como língua estrangeira de opção. Os
pais têm sido sensibilizados e aderem, como formandos, às ofertas formativas do centro novas oportunidades,
alguns dos quais incentivados pelos próprios educandos. Está em processo de desenvolvimento a utilização da
plataforma moodle pelos professores e pelos alunos. A escola tem desenvolvido um trabalho de articulação e
parceria com a Academia de Música de Vilar do Paraíso, no âmbito do ensino articulado. Desenvolve um conjunto
alargado de projectos temáticos patentes na área de projecto, nos clubes (clube de jardins, estufa e horta
pedagógica), projectos (aprender a estudar) e actividades (jornal escolar) que inclui no Plano de Actividades (PA).
3. Organização e gestão escolar
3.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade
O planeamento da escola desenvolve-se, na sua globalidade, no respeito pelas metas fixadas e os objectivos e
prioridades estabelecidos no PE. Estes privilegiam, entre outros, a melhoria dos resultados – 15% nos próximos 3
anos – e a redução das taxas de abandono escolar, a promoção de práticas construtivas de auto-avaliação e o
maior envolvimento das famílias na vida da escola e na educação dos seus educandos. Assim, merecem destaque
no planeamento encetado (ao nível do projecto curricular de escola, do PA e dos diferentes planos de melhoria em
desenvolvimento na escola) a área de ensino-aprendizagem, os dispositivos de acompanhamento de alunos –
projecto de apoio aos trabalhos de escola, o plano de tutoria, a sala de estudo, o apoio individualizado e em
pequeno grupo – e a reorientação de formação do pessoal docente e não docente. O projecto curricular de escola
não integra nem define de forma clara as orientações para áreas curriculares não disciplinares e actividades de
enriquecimento curricular, bem como para os apoios educativos, incluindo os alunos com NEE.
Têm prioridade na escola acções como a diversificação da oferta educativa (cursos de educação e formação,
cursos profissionais), o desenvolvimento de centro novas oportunidades na construção de projectos de vida
autónomos e valorização de aprendizagens formais e não formais, a realização de reuniões de acolhimento para
alunos, pais e encarregados de educação, a elaboração de guias de acompanhamento dos alunos destinados aos
pais, a participação em projectos (como Educar para o Empreendedorismo, desenvolvido em 2006/2007), a
aproximação às famílias (p. e. Área de Projecto do 7º ano), a implementação de processos de aferição interna de
desenvolvimento de competências (o processo de realização de provas de aferição internas iniciado em anos
anteriores), o desenvolvimento de parcerias com entidades formadoras e com o tecido empresarial local (visando
os estágios profissionais dos alunos), o desenvolvimento de processos de auto-avaliação da escola e a
responsabilização das estruturas de gestão intermédia (ao nível dos projectos em desenvolvimento, da supervisão
pedagógica, da avaliação e monitorização pedagógicas). Neste momento, há um esforço para que os processos de
ensino-aprendizagem e a avaliação dos alunos decorram do planeamento por competências que está estruturado
em algumas áreas curriculares disciplinares/disciplinas que compõem o currículo dos alunos do ensino básico e
ensino secundário.
A gestão de topo e as equipas de gestão intermédia elaboraram e aprovaram os respectivos planos de trabalho
para o ano escolar em curso.
Os docentes recorrem, predominantemente, à permuta, em caso de necessidade de ausência, no horário lectivo
que lhe está distribuído. Nos casos em que tal não é possível, as substituições são garantidas por outros docentes,
aos quais foram atribuídas horas resultantes da componente não lectiva. Nestes casos, são realizadas actividades,
quer de acordo com o plano de aula previsto pelo professor ausente, quer em função das tarefas educativas
previamente planificadas pelos grupos disciplinares. Os alunos aceitam, plenamente as permutas e consideram
inadequadas e sem interesse as restantes actividades. Alguns professores reconhecem que estas actividades não
estão a surtir o efeito desejado, junto dos alunos, revelando-se inadequadas e repetitivas, tendo algumas delas
sido aplicadas à mesma turma mais que uma vez. As actividades de enriquecimento e complemento curricular
previstas não integram o plano de ocupação dos alunos durante as aulas de substituição.
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3.2 Gestão dos recursos humanos
A escola revela conhecer as competências pessoais e profissionais da maioria dos seus docentes e dos
funcionários não docentes. Tem proposto ao Centro de Formação Gaia Sul, aqui sedeado, a realização de acções
de formação para o pessoal docente e não docente. Estas acções têm envolvido docentes experientes da escola
e/ou envolvidos na formação inicial de docentes e/ou com formações especializadas. As acções de formação
destinadas aos docentes têm-se realizado sob a forma de oficinas de formação e workshops.
A escola tem um corpo docente experiente e estável. A taxa de absentismo docente diminuiu nos últimos anos,
colmatada, em parte, pelo aumento significativo das situações de permuta, no caso de ausência do professor. A
direcção preocupa-se com o acolhimento dos professores colocados, pela primeira vez na escola. A estes são
entregues, aquando da sua recepção e integração, guias de procedimentos e um “manual de acolhimento”, são
acompanhados pelos coordenadores das respectivas áreas disciplinares e por directores de turma na sua inserção nas
diferentes equipas de trabalho docente. Na constituição das equipas pedagógicas dos cursos de educação e formação,
cursos profissionais, cursos de educação e formação de adultos e sistema de reconhecimento, validação e certificação de
competências, procura-se, como princípio, afectar os docentes mais experientes e com perfil mais adequado.
A constituição de turmas e a distribuição do serviço docente regem-se por critérios aprovados pela escola em sede
do Conselho Pedagógico. Na opinião dos alunos, a constituição das turmas nem sempre obedece a critérios de
equidade e justiça, embora os responsáveis da escola e os docentes afirmem que a escolha do director de turma
se submete a critérios relacionados com o seu perfil. As equipas pedagógicas, na sua maioria, mantêm-se ao
longo do 3º ciclo do ensino básico, privilegiando-se a continuidade dos director de turma e a continuidade
pedagógica dos professores das diferentes áreas. Esta continuidade tem facilitado a monitorização dos projectos
curriculares de turma. Todos os grupos de trabalho previstos nas diferentes estruturas de gestão aprovaram os
respectivos planos para o ano escolar em curso.
Nos planos de ocupação dos alunos por ausência imprevista dos docentes está privilegiada a realização de tarefas
elaboradas no grupo disciplinar como reforço de aprendizagens.
Os serviços administrativos revelam eficiência e estão informatizados na gestão dos processos de alunos e dos
professores. Faz-se atendimento personalizado e uma gestão por processos. Possuem o número de funcionários
adequado às suas necessidades. Apesar de serem em número insuficiente, os auxiliares de acção educativa estão
empenhados no controlo e acompanhamento dos alunos. No âmbito de protocolos com o Instituto de Emprego e
Formação Profissional, dispõem da colaboração de cinco pessoas dos planos ocupacionais aqui colocadas.
3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros
A escola tem espaços diversificados, tais como o Centro Novas Oportunidades, o auditório, o Centro de Recursos
em Conhecimento, a Biblioteca, a sala de cabeleireiros, que a distinguem de outras escolas. Preocupada com a
segurança, instalou o sistema de controlo da portaria através de cartão electrónico, alarme e vídeo-vigilância.
A fim de aumentar os recursos financeiros, a escola tem aderido a vários projectos, alugado as suas instalações
(desportivas e salão de cabeleireiros) para formação externa e tem tirado proveito das receitas do cofinanciamento do PRODEP. As verbas de que dispõe são manifestamente insuficientes para as necessidades que
existem na manutenção e recuperação do edifício e respectivos equipamentos, algumas das quais colocadas ao
nível das suas estruturas (p.e. os telhados, a instalação eléctrica, a drenagem de águas pluviais e a vedação). Os
laboratórios e os espaços destinados às actividades de formação artística e educação física revelam-se
inadequados e manifestamente insuficientes para as actuais necessidades educativas. Está prevista a construção
de um pavilhão gimnodesportivo pela Câmara Municipal em terrenos da escola. Apesar das necessidades referidas
e da escassez de pessoal não docente, os espaços interiores estão limpos e arranjados. Há uma preocupação
generalizada com a manutenção, segurança e salubridade das instalações.
3.4 Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa
O CE, em parceria com a associação de pais, preocupa-se com o envolvimento e a participação das famílias na vida
escolar. Há uma colaboração estreita entre a associação de pais e a escola. Refira-se que há uma única associação
de pais para as duas escolas, esta e o agrupamento sedeado na EB 2/3 contígua. A associação de pais está sempre
presente nas actividades, bem como a junta de freguesia (JF), nos eventos e cerimónias que a escola realiza e que
são abertos à comunidade, tais como a recepção aos alunos do 7º e 10 º anos e a entrega dos diplomas aos
alunos do quadro de valor e excelência. Graças ao trabalho que se tem desenvolvido, as famílias, nos últimos
anos, têm vindo a envolver-se mais na vida da escola e no acompanhamento/apoio dos seus educandos. As novas
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ofertas educativas (cursos de educação e formação de adultos e sistema de reconhecimento e certificação de
competências) têm contribuído também para o crescimento, quantitativo e qualitativo, desta participação. Alguns
dos pais participam com êxito em cursos e iniciativas do centro de novas oportunidades. Alguns conselhos de
turma integram representantes dos pais e dos alunos. Foi entregue aos pais um guião de orientação de
acompanhamento/apoio aos respectivos educandos e é-lhes enviado, mensalmente, o boletim informativo da
turma. Os directores de turma são receptivos, disponíveis e flexíveis nos horários de atendimento aos pais e até
lhes facultam os contactos pessoais por telemóvel e email.
No início do ano lectivo, os alunos e pais dos 7.º e 10.º anos são recebidos em sessão especial, organizada pela
escola com a presença da AP, à qual se seguem visitas guiadas às instalações e às exposições de trabalhos
realizados nos anos transactos.
A escola dispõe de uma página na Internet, de contacto por E-mail, produz o jornal escolar e participa no jornal local
(professores e alunos). Tem tido a colaboração da Câmara Municipal nas actividades socioculturais, através do gabinete
da juventude, da Junta de Freguesia no acolhimento de estagiários dos cursos de acção social e de administração, na
disponibilização de psicóloga e de meios logísticos e serviços, sempre que solicitados para as actividades. Usufrui da
cooperação e apoios da GNR, Academia de Música de Vilar do Paraíso, Parque Biológico, Centro de Saúde, Centro de
Emprego e de empresas locais e regionais para estágios/formação em contexto de trabalho.
3.5 Equidade e justiça
A escola tem procurado afirmar-se como escola inclusiva e atenta às diferenças. Está preocupada com a prevenção
do insucesso e abandono escolares. Tem apostado na diversificação da sua oferta formativa através do
desenvolvimento dos cursos de educação e formação e dos cursos profissionais e da dinamização do centro de
novas oportunidades (promovendo cursos de educação e formação de adultos e sistema de reconhecimento,
validação e certificação de competências), afectando-lhes um corpo docente experiente e com perfil adequado às
equipas de trabalho. Vem privilegiando o 3º ciclo do ensino básico com a atribuição de horários (regime normal
para todos, ocupação da parte da manhã e princípio da tarde). A escola tem desenvolvido um trabalho adequado
com os alunos com necessidades educativas especiais (cinco alunos com currículos escolares próprios) e com
dificuldades de aprendizagem (nove alunos); definiu dois dias por semana para recuperação de alunos do ensino
básico, através de actividades de apoio individualizado ou em pequeno grupo. Toda a comunidade tem acesso ao
registo de ocorrências. Na opinião dos alunos interpelados, nem sempre os critérios que subjazem à constituição
das turmas se pautam por princípios de equidade e justiça: os reajustes das turmas, por força das retenções e das
transferências, são feitos, por vezes, em função do contexto socioeconómico e cultural dos alunos e/ou do seu
aproveitamento (as turmas com excesso de repetentes).
4. Liderança
4.1 Visão e estratégia
A escola tem centrado a sua acção educativa, sobretudo, no processo de auto-avaliação, no desenvolvimento dos
planos de melhoria e na preparação da avaliação externa. Reformularam-se os documentos orientadores da vida
da escola, particularmente o projecto curricular de escola, introduzindo-se o planeamento e a avaliação por
competências e integrando-se toda a oferta formativa. A acção educativa para os próximos três anos assenta na
melhoria dos seus resultados em 15%, na redução das taxas de abandono escolar, na valorização da participação e
envolvimento das famílias na vida da escola e na educação dos seus educandos e na promoção de práticas
construtivas
de
auto-avaliação.
As
suas
estratégias
passam pelo
desenvolvimento
das
novas
ofertas
educativas/formativas (cursos de educação e formação e cursos profissionais), pelo plano de acção da Matemática,
pelas melhorias do processo de ensino-aprendizagem, pela criação e desenvolvimento de dispositivos de
acompanhamento de alunos e apoio aos trabalhos da escola, pelo envolvimento dos pais e respectiva associação e
pelas ofertas do centro novas oportunidades. A escola é procurada por alunos de fora da sua área de influência,
designadamente para os cursos de educação e formação de cabeleireiro. Esta é uma área reconhecida interna e
externamente. Está fortemente empenhada na recuperação e beneficiação das suas instalações através da
construção do pavilhão gimnodesportivo pela Câmara Municipal e pela sua integração no programa de
modernização do parque escolar previsto para 2009 ou 2010.
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4.2 Motivação e empenho
Os diferentes actores da escola evidenciam o bom clima e o ambiente de trabalho vividos entre os alunos, os
docentes e os funcionários não docentes. Desfruta-se um ambiente acolhedor entre a comunidade educativa. Há
um bom relacionamento com a associação de pais, a Autarquia e as instituições locais. Os responsáveis dos
diferentes órgãos de gestão, o pessoal docente e não docente, revelam uma forte identificação com a escola. Esta
traduz-se na motivação, no empenho, na disponibilidade e no profissionalismo demonstrados no desenvolvimento
da sua actividade. O absentismo docente tem diminuído muito. Existe uma boa comunicação entre os órgãos de
gestão e o pessoal docente e não docente.
Evidencia-se uma liderança de proximidade e responsabilização exercida pelo CE, junto da comunidade educativa.
Este revela uma capacidade mobilizadora na prossecução de um politica educativa assente na melhoria do sucesso
académico dos alunos e na qualidade das práticas educativas, no envolvimento das famílias na vida escolar e
diálogo permanente com as instituições locais e regionais e na responsabilização e humanização das relações
interpessoais na escola. As lideranças intermédias funcionam em parceria com o CE, assumem as suas
competências e revelam-se empreendedoras. A Assembleia de Escola, numa perspectiva de complementaridade e
de subsidiariedade, assume a regulação do funcionamento da escola. Lidera o processo de auto-avaliação da escola.
4.3 Abertura à inovação
A escola demonstra capacidade em enveredar por caminhos de excelência e é reconhecida como uma escola de
sucesso com impacto no meio local e regional. As situações mais problemáticas, geralmente propiciadoras de
indisciplina, de insucesso e abandono escolares e saídas precoces da escolarização, são entendidas como desafios
à sua capacidade mobilizadora e ao empenho e profissionalismo dos seus docentes. Está preocupada com o
sucesso educativo dos seus alunos, apostando fortemente na introdução de planos de melhoria, alargando o plano
de acção da Matemática a outras disciplinas, introduzindo provas de aferição em diferentes disciplinas e anos,
adoptando um plano de tutorias, desenvolvendo projecto de apoio aos trabalhos de escola dos alunos (ATE).
Também está preocupada com a melhoria das competências sociais e culturais e com o ensino/aprendizagem dos
seus alunos, para além do contexto da sala/turma, promovendo um conjunto diversificado de actividades que
extravasam este contexto, promovendo e desenvolvendo uma diversidade de projectos e clubes. É uma escola
aberta à utilização das novas tecnologias de informação/comunicação: a introdução de quadros interactivos em
algumas salas; o projecto Computadores e Rede de Internet na Escola e a plataforma moodle e a formação de
professores nesta área; a introdução da vídeo-vigilância e do alarme; e o controle de entradas e saídas dos alunos
através da utilização do cartão magnético.
4.4 Parcerias, protocolos e projectos
A escola cultiva a cooperação com a comunidade local e regional e as instituições do seu meio envolvente, ao nível
do desenvolvimento de alguns projectos e do estabelecimento de parcerias e protocolos. Neste plano,
sobressaem: a colaboração com o gabinete da juventude da Câmara Municipal; o envolvimento da psicóloga da
Junta de Freguesia de Valadares nas problemáticas dos alunos da escola; os protocolos estabelecidos com a Junta
de Freguesia e outras instituições no âmbito dos estágios profissionais de Acção Social e Administração; as
parcerias estabelecidas com a Academia de Música do Vilar do Paraíso, no âmbito do ensino articulado da música;
a colaboração da GNR na vigilância nas proximidades da escola; o protocolo com o Parque Biológico, no âmbito do
projecto Climagaia; o protocolo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional para a cedência das
instalações de cabeleireiro da escola e a colocação de planos ocupacionais nesta; com o Centro de Saúde para as
acções relativas aos hábitos alimentares e à educação sexual; e os protocolos estabelecidos com outras entidades
e empresas tendo em vista os estágios/formação em contextos de trabalho dos alunos. O ensino articulado da
música ainda não tem grande visibilidade nas actividades e projectos da escola. Um representante da Academia de
Música do Vilar do Paraíso integra actualmente a Assembleia de Escola.
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5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola
5.1 Auto-avaliação
A escola tem vindo a proceder à auto-avaliação através de uma equipa que integra elementos de vários sectores da
comunidade escolar. A auto-avaliação abrangeu toda a comunidade educativa, incluindo o espaço físico e os
recursos da escola. O seu plano centrou-se na diagnose da comunidade educativa e do espaço-escola. Abrangeu
os alunos, os professores, os outros funcionários e os pais. Tendo como base a análise dos dados recolhidos,
através de entrevistas e da observação directa, traçou-se um plano de acção e melhoria da escola.
A fim de avaliar a operacionalização das planificações por competências no ensino básico e os níveis de
desempenho dos alunos em provas semelhantes à dos exames nacionais, de desenvolver hábitos de auto-análise e
de auto-avaliação de processos pedagógico-didácticos da responsabilidade dos docentes e de delinear planos de
melhoria a partir da análise dos resultados obtidos, a escola realiza provas de aferição interna. Procede também à
análise do sucesso dos alunos dos diferentes níveis de ensino, em cada período, a partir de estatísticas produzidas
para o efeito. Esta análise tem em conta as percentagens de sucesso/insucesso, taxas de transição/conclusão e de
abandono e faz-se no Conselho Pedagógico, nas coordenações de área disciplinar, nos conselhos de turma e na
associação de pais. Analisa-se a evolução das aprendizagens em cada turma. Comparam-se resultados entre
disciplinas e entre turmas. Tem-se em conta nas análises efectuadas as médias calculadas a todas as disciplinas, o
desvio padrão e os gráficos apresentados. Está em desenvolvimento uma aplicação informática (base de dados)
que faz a monitorização permanente dos resultados por turma/ano/disciplina e professor.
5.2 Sustentabilidade do progresso
A escola reúne condições para um progresso sustentado e revela capacidade para incrementar a sua autonomia na
gestão dos recursos, no planeamento das actividades educativas e na organização escolar. Revela capacidade de
reconhecimento dos seus pontos fracos, de definição de uma estratégia de melhoria e de escolha e criação dos
dispositivos pedagógicos necessários para a pôr em prática e ultrapassar as dificuldades que possam surgir
durante o seu desenvolvimento. Conhece e tem sabido aproveitar as oportunidades que o contexto lhe oferece
para melhorar a sua oferta educativa e o seu desempenho.
V – Considerações finais
Apresenta-se agora uma síntese dos atributos da escola (pontos fortes e pontos fracos) e das condições de
desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos) que poderá orientar a sua estratégia de
melhoria.
Neste âmbito, entende-se por ponto forte: atributo da organização que ajuda a alcançar os seus objectivos; ponto
fraco: atributo da organização que prejudica o cumprimento dos seus objectivos; oportunidade: condição externa
à organização que poderá ajudar a alcançar os seus objectivos; constrangimento: condição externa à organização
que poderá prejudicar o cumprimento dos seus objectivos.
Todos os tópicos seguidamente identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste
relatório.
Pontos fortes
ƒ
A participação particularmente activa dos alunos na vida escolar e as estratégias adoptadas para a
motivação destes para o exercício da cidadania e para as aprendizagens escolares.
ƒ
A diversificação da oferta educativa e formativa através dos cursos de educação e formação, cursos
profissionais e do centro novas oportunidades.
ƒ
ƒ
A monitorização das aprendizagens através da realização de provas de aferição internas.
A adopção de uma estratégia simultaneamente diferenciadora, inclusiva e equitativa, nos dispositivos
pedagógicos de apoio criados.
ƒ
O envolvimento profissional e empenhado dos docentes na melhoria do sucesso escolar dos alunos.
ƒ
A elaboração e aprovação pelas diferentes estruturas de gestão, equipas e grupos de trabalho de planos
de trabalho para o ano escolar em curso.
ƒ
O envolvimento da comunidade educativa no processo de auto-avaliação e desenvolvimento de planos de
melhoria e progresso da escola.
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Pontos fracos
ƒ
A ausência de uma articulação intra-departamental que dê garantia de uma gestão integrada do currículo.
ƒ
A dificuldade em garantir a sustentabilidade dos resultados escolares dos alunos nos exames nacionais
ƒ
O desvanecimento da articulação entre esta escola e as escolas de onde são oriundos os alunos que
de algumas disciplinas do ensino secundário, nomeadamente História e Desenho A.
recebem no 7º e 10º anos.
Oportunidades
ƒ
A inclusão da escola no Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário.
ƒ
A construção do pavilhão gimnodesportivo em espaços da escola pela Câmara Municipal de Vila Nova de
Gaia suprirá uma das principais lacunas em termos de instalações para a leccionação da Educação Física
e desenvolvimento de Desporto Escolar.
ƒ
A proximidade da Academia de Música de Vilar do Paraíso pode constituir uma oportunidade que a
escola pode aproveitar no desenvolvimento das expressões artísticas e no ensino da música.
Constrangimentos
ƒ
A equipa de avaliação não encontrou qualquer condição externa que possa prejudicar o cumprimento dos
seus objectivos.
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