FAULDFLUOR® fluoruracila 50 mg/mL Solução injetável USO EXCLUSIVO INTRAVENOSO USO ADULTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Solução injetável com 500 mg de fluoruracila em cada frasco-ampola. Embalagem contendo 5 frascos-ampola com 10 mL cada. Solução injetável com 2,5 g de fluoruracila em cada frasco-ampola. Embalagem contendo 1 frasco-ampola com 50 mL cada. COMPOSIÇÃO Cada mL de FAULDFLUOR® 500 contém: fluoruracila....................................50 mg veículos q.s.p.................................1 mL (hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para injeção). Cada mL de FAULDFLUOR® 2,5 contém: fluoruracila......................................50 mg veículos q.s.p.................................1 mL (hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para injeção). USO RESTRITO A HOSPITAIS Este medicamento é de uso restrito a hospitais e clínicas especializadas, devendo ser manipulado apenas por pessoal treinado. As “Informações ao Paciente” serão fornecidas pelo médico assistente conforme necessário. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO: conservar este medicamento em sua embalagem original em temperatura abaixo de 25°C. Não armazenar em refrigerador ou freezer. Não congelar. Proteger da luz. Se houver a formação de precipitado, como resultado de exposição a baixas temperaturas, pode-se aquecer a solução a 60°C para dissolução do precipitado, sob agitação vigorosa. Deixar resfriar a temperatura ambiente antes de sua administração. PRAZO DE VALIDADE: desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação. Não devem ser utilizados medicamentos fora do prazo de validade, pois podem trazer prejuízos à saúde. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS INFORMAÇÕES TÉCNICAS CARACTERÍSTICAS FAULDFLUOR® é um medicamento antineoplásico antimetabólico, cujo princípio ativo é a fluoruracila. A fluoruracila é um pó branco cristalino, solúvel em água. Seu peso molecular é 130,08 e sua fórmula empírica é C 4 H 3 FN 2 O 2 . PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS A fluoruracila é um análogo da pirimidina e age como antimetabólito da uracila, um componente do ácido ribonucléico. A fluoruracila é convertida intracelularmente em seu metabólito ativo. Após sua conversão para desoxinucleotídeo ativo, este interfere com a síntese de DNA (e em menor proporção na síntese do RNA, pela incorporação de 5-fluoruracila) bloqueando a metilação do ácido desoxiuridílico para ácido timidílico, pela inibição da enzima celular timidilato sintetase. Além disso, a fluoruracila pode também inibir a incorporação da timidina no DNA. Uma vez que DNA e RNA são essenciais para a divisão e crescimento celular, a deficiência de timidina criada pela fluoruracila leva à morte celular. Os efeitos da fluoruracila são, portanto, mais marcantes nos tecidos com maior taxa de divisão celular. -1- PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS Após administração intravenosa, a fluoruracila é distribuída rapidamente através dos fluidos e tecidos corporais, incluindo fluido cerebroespinal e tecido cerebral. Liga-se às proteínas em 8 a 12% e a meia-vida plasmática é de oito a 22 minutos e dose-dependente. A fluoruracila desaparece do sangue em cerca de três horas. A metabolização da fluoruracila é feita principalmente no fígado, resultando em produtos inativos como CO 2 , ureia e alfa-flúor-beta-alanina. Aproximadamente 7 a 20% do fármaco são excretadas pela urina na forma inalterada em seis horas e o restante metabolizado pelo fígado. Os metabólitos inativos são eliminados pela urina em cerca de três a quatro horas. INDICAÇÕES FAULDFLUOR® é indicado como monoterapia ou em associação com outros agentes quimioterápicos para o tratamento oncológico de tumores malignos, particularmente os de cólon e reto e no tratamento de carcinomas gástricos, hepáticos primários, pancreáticos, uterinos e de mama. CONTRAINDICAÇÕES FAULDFLUOR® é contraindicado em pacientes com histórico de reação alérgica à fluoruracila ou a qualquer outro componente presente na formulação, assim como em pacientes debilitados com mielodepressão após radioterapia ou terapia com outros agentes antineoplásicos; e pacientes com infecções potencialmente sérias. FAULDFLUOR® não deve ser administrado durante a gravidez e lactação. FAULDFLUOR® também é contraindicado em pacientes portadores de deficiência da diidropirimidina-desidrogenase (DPD), uma vez que mais de 80% da fluoruracila é metabolizada por essa enzima e que a presença da deficiência de DPD aumenta muito os riscos de toxicidade grave dos sistemas hematopoiético, gastrintestinal e neurológico. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS Cuidados de administração FAULDFLUOR® solução injetável deve ser administrado exclusivamente por injeção ou infusão intravenosa. Devido à possibilidade de ocorrência de severos efeitos tóxicos, os pacientes devem ser hospitalizados pelo menos durante o início da terapia. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO Categoria de Risco na gravidez: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente ao médico em caso de suspeita de gravidez. Não existem estudos bem documentados sobre o uso da fluoruracila em gestantes. A fluoruracila administrada parenteralmente mostrou ser teratogênica em ratos, camundongos e embrioletal em macacos. A fluoruracila é estritamente contraindicada na gravidez, pois pode causar dano ao feto. Não se sabe se a fluoruracila é excretada no leite materno ou se tem algum efeito nocivo no lactente. Não é recomendado o seu uso em mulheres em fase de lactação. Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade: foram reportados efeitos teratogênicos com a fluoruracila. No geral, quando agentes antineoplásicos são dados durante o primeiro trimestre de gravidez, parecem causar aumento no risco de más formações congênitas, mas quando dados durante o segundo ou terceiro trimestre acredita-se que apenas aumentam o risco de retardamento do crescimento. Dependendo da natureza da malignicência, da progressão da doença e o grau gestacional, a quimioterapia pode ser em alguns casos adiada até que ocorra a maturação fetal. GRUPOS DE RISCO Uso pediátrico: não existem estudos bem documentados sobre o uso da fluoruracila em crianças. Portanto, o uso deste medicamento nesta faixa etária é contraindicado. Uso em idosos: a fluoruracila deve ser administrada com muita cautela em pacientes idosos. Em pacientes com 70 anos de idade ou mais e em mulheres, foram reportados fatores de risco independentes, devido à toxicidade severa com a administração de fluoruracila. Deve ser feito um monitoramento rigoroso em caso de múltipla toxicidade dos órgãos e um tratamento rigoroso de suporte é necessário onde ocorrer toxicidade. Outros: A fluoruracila não deve ser novamente administrada após ocorrência de reação cardiovascular (arritmia, angina, alterações no segmento ST). Existe o risco de morte súbita. O tratamento normal com fluoruracila é geralmente seguido por um quadro de leucopenia, observada entre o sétimo e 14° dia, quando são verificadas contagens mais baixas dos glóbulos brancos sanguíneos, no primeiro ciclo do tratamento, mas que ocasionalmente podem ser retardadas até o 20° dia. A contagem geralmente volta ao normal no 30° dia. Recomenda-se o monitoramento diário da contagem de plaquetas e dos glóbulos brancos sanguíneos. O tratamento deve ser interrompido quando forem encontrados valores abaixo de 100.000 e 3.500/mm3 -2- respectivamente. Se a contagem total de glóbulos brancos no sangue for inferior a 2.000/mm3, especialmente se houver granulocitopenia, o paciente deve ser colocado em um local isolado do hospital e tratado com medidas apropriadas para prevenir uma infecção sistêmica. O tratamento deve ser interrompido ao primeiro sinal de ulceração oral ou de efeitos adversos gastrintestinais tais como estomatite, diarreia, hemorragia do trato gastrintestinal ou vômitos intratáveis. A proporção entre a dose efetiva e a dose tóxica é pequena e a resposta terapêutica é improvável sem algum grau de toxicidade. A fluoruracila deve ser usada com cautela em pacientes com insuficiência renal e/ou hepática, icterícia e disfunções cardíacas. A fluoruracila deve ser utilizada com extrema cautela em pacientes que foram tratados com radioterapia na região pélvica ou foram previamente tratados com agentes alquilantes (risco de aumentar a depressão da medula óssea). Os efeitos da fluoruracila sobre a fertilidade humana não são conhecidos, entretanto, fármacos como a fluoruracila, que inibem a síntese de DNA, RNA e de proteínas, podem afetar adversamente a gametogênese. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS O alopurinol pode diminuir o grau de depressão medular produzido pela fluoruracila. Estudos sobre essa possibilidade têm apresentado resultados conflitantes. Vários agentes foram relacionados como moduladores bioquímicos de eficácia antitumoral ou toxicidade da fluoruracila. Os medicamentos mais comuns incluem metotrexato, metronidazol e leucovorina. Foram relatadas potencialização da toxicidade quando a fluoruracila foi associada a outros agentes antineoplásicos como interferona-2alfa, ciclofosfamida, vincristina, cisplatina e adriamicina. Também podem aumentar o grau de toxicidade da fluoruracila quando coadministradas com cimetidina, gencitabina e hidroclorotiazida. O pré-tratamento com cimetidina antecedendo a administração de fluoruracila IV aumenta as concentrações plasmáticas de fluoruracila. A fluoruracila não deve ser misturada com medicamentos ácidos que se decomponham em meio alcalino. A terapia combinada de fluoruracila com levamisole foi associada com leucoencefalopatia inflamatória multifocal. A fluoruracila quando associada à fenitoína pode levar ao aumento dos níveis séricos da fenitoína e consequentemente de sua toxicidade (ataxia, hiperreflexia, nistagmo, tremor). A associação da fluoruracila com tamoxifeno pode levar ao aumento de risco tromboembólico; com varfarina pode aumentar o risco de sangramentos. Não devem ser administradas concomitantemente vacinas de vírus vivo com fluoruracila, pois o risco a infecções estará acentuado. Foi relatada uma síndrome hemolítico-urêmica após o uso prolongado da fluoruracila associada à mitomicina. REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS As reações adversas mais severas e os efeitos tóxicos que limitam o uso de fluoruracila são, normalmente, relacionadas à diminuição da proliferação das células da medula óssea e alterações do trato gastrintestinal. Hematopoiéticas: leucopenia com neutropenia, anemia e trombocitopenia. Mais raros: anemia hemolítica, agranulocitose e pancitopenia. Gastrintestinais: náusea e vômito podem ser tratados sintomaticamente. A estomatite é frequentemente um efeito precoce de severa toxicidade eminente, que pode ser evidente após cinco a oito dias de terapia com a fluoruracila. Os sintomas incluem irritabilidade, eritema ou ulceração na cavidade oral ou disfagia. Outros sintomas reportados foram diarreia, proctite e esofagia. Nestes casos, a posologia deve ser ajustada ou o tratamento interrompido. Estes efeitos adversos podem ser exacerbados se a leucovorina (ácido fólico) for administrada juntamente com a fluoruracila. Casos raros: hemorragia digestiva, lesão hepatocelular e casos raríssimos de necrose hepatocelular. Dermatológicas: alopecia pode ser observada frequentemente, porém é reversível. Dermatites, mudanças na pigmentação das unhas e rash cutâneo também foram reportadas. Síndrome da eritrodisestesia palmo - plantar, hiperpigmentação assintomática nos canais vasculares, fotossensibilidade e urticária; telangiectasia, também foram reportados. Cardiovasculares: foram reportados casos de dores no peito, taquicardia, falta de ar, arritmias, tromboflebite e alterações no eletrocardiograma (mudanças no segmento ST) após a administração de fluoruracila. A administração de fluoruracila também está associada a casos de angina, isquemia miocárdica, infarto do miocárdio e cardiopatia. Existem relatos de morte súbita em pacientes nos quais a fluoruracila foi readministrada após terem sofrido uma reação cardiovascular. Metabólicos/endócrinos: hipercalcemia, hipocalcemia. -3- Oftálmicas: o tratamento sistêmico com fluoruracila foi associado a diversos efeitos tóxicos oculares, lacrimejamento excessivo, conjuntivites, alterações visuais e fotofobia; ceratopatia cristalina infecciosa. O lacrimejamento é o primeiro sinal de estenose do ducto lacrimal. Neurológicas: desorientação, confusão, euforia, ataxia, cefaleia, pronúncia indistinta, tonteiras, falta de firmeza, fraqueza muscular, síndrome cerebelar aguda e ocasionalmente, distúrbios oculomotores, disartria, nistagmo, neurite óptica ocorreram em pacientes que estavam sob tratamento com fluoruracila. Esses sintomas podem persistir mesmo após a descontinuação do tratamento. Hepáticos: ascite e hepatotoxicidade. Respiratórios: toxicidade pulmonar, alveolite fibrosante. Outros: febre, anafilaxia ou reações alérgicas generalizadas foram associadas ao uso da fluoruracila. Interferência em exames diagnósticos: dosagens de bilirrubina (índice ictéricos) e de ácido 5-hidroxindol acético na urina, podem estar aumentados ou apresentar resultados falso positivos, quando sob terapia com fluoruracila. ADMINISTRAÇÃO Todos os procedimentos para manuseio, dispensação e descarte adequado de fármacos e medicamentos antineoplásicos devem ser considerados: Todo o procedimento de manuseio e dispensação devem ser realizados por pessoal altamente treinado. Qualquer manipulação deve ser realizada em capela de fluxo laminar, mediante material de proteção adequado como luvas, máscaras e vestimenta apropriada. No caso de contato acidental da preparação citotóxica com os olhos, pele ou mucosa, as áreas afetadas devem ser lavadas com grande quantidade de água e sabão. Se os olhos forem afetados, lavar com água e consultar um médico. Qualquer preparação citotóxica não deve ser manipulada por funcionárias que possam estar grávidas. Todos os dispositivos utilizados na reconstituição (seringas, agulhas e etc.) devem ser adequada e cuidadosamente descartados. Em caso de derramamento acidental, o acesso ao local deve ser restrito. O líquido derramado deve ser absorvido mediante toalhas absorventes próprias e a área contaminada limpa com solução de hipoclorito de sódio 10% e toalhas absorventes apropriadas para este uso. O local deve ser lavado com bastante água. O material utilizado deve ser descartado em contêineres e/ou sacos plásticos duplos, próprios para o descarte. O rótulo deve conter os seguintes dizeres: LIXO TÓXICO PARA INCINERAÇÃO. A incineração deve ser a 1100°C. Preparação para administração Como regra geral, antes de sua administração, as medicações para uso parenteral devem ser inspecionadas visualmente quanto à presença de partículas em suspensão e quanto à descoloração, sempre que a solução e o recipiente permitirem. Podem se utilizar seringas com ajuste Luer-Lock e de diâmetro interno largo, a fim de minimizar a pressão e a eventual formação de aerossol. A formação de aerossol pode ser diminuída pela utilização de agulha com respiro durante a preparação. FAULDFLUOR® pode ser administrado por infusão ou injeção intravenosa. Estabilidade e Condições de Armazenamento FAULDFLUOR® pode ser administrado por infusão ou injeção intravenosa. FAULDFLUOR® solução injetável, quando diluído em soro fisiológico 0,9%, demonstrou reter no mínimo 95% da sua potência inicial por um período de sete dias, conservado em temperatura ambiente (até 25°C) e na presença de luz fluorescente. FAULDFLUOR® solução injetável, quando diluído em soro glicosado 5%, demonstrou reter no mínimo 95% da sua potência inicial por um período de cinco dias, conservado em temperatura ambiente (até 25°C) e na presença de luz fluorescente. FAULDFLUOR® não contém qualquer agente conservante, por isso, para evitar a possibilidade de contaminação microbiana, a infusão deve ser iniciada logo após a preparação da infusão ou injeção, e todos os resíduos devem ser descartados. Misturas intravenosas com fluoruracila Incompatibilidades comprovadas: citarabina, diazepam, doxorrubicina, droperidol, filgrastima, nitrato de gálio, leucovorina, metotrexato, metoclopramida, sulfato de morfina. Compatibilidades comprovadas: alopurinol sódico, sulfato de bleomicina, gluconato de cálcio, diclofosfamida, dacarbazina, furosemida, heparina, succinato sódico de hidrocortisona, sulfato de magnésio, manitol, mitomicina, paclitaxel, cloreto de potássio, prednisolona, propofol, vimblastina, vincristina. POSOLOGIA FAULDFLUOR® pode ser administrado por infusão ou injeção intravenosa. A posologia deve ser baseada no peso atual do paciente; o peso ideal somente poderá ser usado se o paciente for obeso ou se houver adquirido -4- peso devido a edema, ascite, ou outras formas de retenção anormal de líquidos. A dose total de fluoruracila não deve exceder 1 g. As doses iniciais recomendadas devem ser reduzidas em um terço ou pela metade na presença de qualquer uma das seguintes condições: Carência nutricional; Após um grande procedimento cirúrgico; Função medular inadequada (contagem de leucócitos menor que 5.000 mm3; contagem de plaquetas menor que 100.000 mm3); Insuficiência renal ou hepática. Os seguintes esquemas posológicos são recomendados em monoterapia para adultos: Infusão intravenosa: 15 mg/kg de peso corporal, diluídos em 300 - 500 mL de soro glicosado 5% ou soro fisiológico 0,9%; administrados por um período de quatro horas. A infusão pode ser repetida diariamente até o aparecimento de reações adversas gastrintestinais (estomatite, diarreia) ou hematológicas (leucopenia, trombocitopenia). O tratamento deve ser descontinuado até que os efeitos adversos regridam (contagem de leucócitos maior que 3.000 - 4.000 mm3 e contagem de plaquetas maior que 80.000 - 100.000 mm3), quando então o paciente poderá iniciar uma terapia de manutenção. Injeção intravenosa: 12 mg/kg de peso corporal por três dias consecutivos. Caso não sejam observados sinais de toxicidade, poderá ser administrado ao paciente 6 mg/kg no quinto, sétimo e nono dias. Se após o nono dia não aparecerem sinais de toxicidade, o paciente poderá iniciar a terapia de manutenção. Caso ocorram sinais de toxicidade, estes devem regredir antes do início da terapia de manutenção. Terapia de manutenção: 5 a 10 mg/kg de peso corporal por injeção IV, uma vez por semana. Os sinais tóxicos raramente ocorrem durante a terapia de manutenção. Caso apareçam, a terapia deverá ser descontinuada até que os sintomas regridam. Outros métodos de administração: a fluoruracila pode ser administrada com outros agentes quimioterápicos ou radioterapia. Nestes casos, a dose recomendada deve ser sempre reduzida. SUPERDOSE Os principais sintomas são náusea, vômito, diarreia, estomatite, hemorragia, leucopenia e trombocitopenia. Medidas adequadas de controle: interrupção do tratamento ou redução da dose de acordo com os sintomas, transfusões sanguíneas, transfusões de leucócitos ou plaquetas e tratamento antinfeccioso. PACIENTES IDOSOS A fluoruracila deve ser administrada com muita cautela em pacientes idosos. Em pacientes com 70 anos de idade ou mais e em mulheres, foram reportados fatores de risco independentes, devido à toxicidade severa com a administração de fluoruracila. Deve ser feito um monitoramento rigoroso em caso de múltipla toxicidade dos órgãos e um tratamento rigoroso de suporte é necessário onde ocorrer toxicidade. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - USO RESTRITO A HOSPITAIS MS n°: 1.0033.0139 Farmacêutica responsável.: Cíntia Delphino de Andrade - CRF-SP 25.125 Registrado por: LIBBS FARMACÊUTICA LTDA. Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP CNPJ: 61.230.314/0001-75 Fabricado por: LIBBS FARMACÊUTICA LTDA. Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu – SP Indústria brasileira www.libbs.com.br Data de fabricação, lote e validade: vide cartucho FFLUO_6 -5-