A figura do gestor da
rede de transporte
VIII ARIAE
25/05/2004
Rio de Janeiro – Brasil
Davi Antunes Lima
ANEEL – SRT
Operador Nacional do
Sistema Elétrico – ONS
Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, autorizado pelo Poder
Concedente, fiscalizado e regulado pela ANEEL, integrado por titulares de
concessão, permissão ou autorização e consumidores livres ligados à Rede
Básica
Atribuições
• planejamento e programação da operação e o despacho centralizado da
geração, com vistas a otimização dos sistemas eletroenergéticos
interligados;
• supervisão e coordenação dos centros de operação de sistemas elétricos;
• supervisão e controle da operação dos sistemas eletroenergéticos nacionais
interligados e das interligações internacionais;
• contratação e administração de serviços de transmissão de energia elétrica e
respectivas condições de acesso, bem como dos serviços ancilares;
• propor ao Poder Concedente as ampliações das instalações da rede básica,
bem como os reforços dos sistemas existentes, a serem considerados no
planejamento da expansão dos sistemas de transmissão;
• propor regras para a operação das instalações de transmissão da rede
básica do SIN, a serem aprovadas pela ANEEL.
Histórico
G+T
D
Suprimento
Distribuição
A operação do sistema era exercida pelas empresas com
coordenação do GCOI/CCON (Eletrobrás)
G
T
D (fio)
C
Geração
Transporte
Transporte
Comercialização
(Rede básica)
(Rede distribuição)
Operador Nacional
do Sistema Elétrico
(ONS)
Modelo
Anterior
Modelo
Atual
Relacionamento ANEEL / ONS
Ação da ANEEL em relação ao ONS
REGULAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
GESTÃO TÉCNICA
PRÁTICAS
TÉCNICAS
PROCEDIMENTOS
de REDE (PR)
CONFORMIDADE
DOS PR´S
PLANO DE AÇÃO E
ORÇAMENTO
PRÁTICAS
CORPORATIVAS
NA
FISCALIZAÇÃO
Operador Nacional do
Sistema Elétrico – ONS
Atribuições
• planejamento e programação da operação e o despacho centralizado da
geração, com vistas a otimização dos sistemas eletroenergéticos
interligados;
• supervisão e coordenação dos centros de operação de sistemas elétricos;
• supervisão e controle da operação dos sistemas eletroenergéticos nacionais
interligados e das interligações internacionais;
Trajetória do ONS
Até 1998
GCOI / CCON
1998 a 2004
O ONS
• Operação realizada por
cada empresa
• Operação coordenada e centralizada
é nova função no SEB
• Única função de G e T 
Suprimento
• D mais envolvida  reconhecimento
benefícios
• D interesse apenas ajuste
anual
• Operação Independente
• Cooperação Voluntária
• Ajustes comerciais de
forma contábil
• “Competição da
Engenharia”
• O GCOI se auto-regulava 
a função operação do SIN
não existia
• Instrumentos do GCOI / CCON não
eram adequados  Elaboração dos
Procedimentos de Rede (PR) – 23
Módulos e 176 Sub-módulos.
• Racionamento e 02 Blecautes
• Nova Função Operação passa a ser
Autorizada, Regulada e Fiscalizada
Aumento da Complexidade
do Sistema Interligado Nacional
• Aumento do número de unidades de serviço (usinas, máquinas,
linhas, barras, subestações, terminais etc.)
• Aumento da complexidade da administração hidráulica e
gerenciamento das restrições ambientais
• Maior participação da geração a gás
• Aumento crescente das conexões inter e intra-regionais
(nacionais) e internacionais
• Desenvolvimento de fontes alternativas de energia
• Operação em tempo real
Evolução do Sistema
de Transmissão
Rede Básica
Linhas de Transmissão
2000
 69.034 km
2003
 77.565 km
12%
Capacidade de Transformação
2000
 153.889,8 MVA
2003
 175.916
MVA
14%
Evolução do Sistema
de Geração
600
VAR % em relação a 1999
500
40%
400
6%
300
63%
22%
200
100
0
1999
2000
2001
2002
2003
2004-2006
1999
2000
2001
2002
2003
No. de Novas Usinas Hidráulicas
8
3
4
5
6
No. de Novas Usinas Térmicas
2
0
2
2
8
No. de Unidades Geradoras Hidráulicas
30
11
24
18
19
No. de Unidades Geradoras Térmicas
4
0
10
19
25
20
Número de Agentes com
representação
no
ONS
Evolução do
número
de Agentes
160
140
20
120
26
100
80
60
16
Transporte
76
76
12
12
25
27
40
40
43
43
44
1999
2000
2001
2002
2003
Produção
Consumo
39
40
20
0
Ano
Consumo Produção Transporte
Total
VAR %
1999
40
25
12
77
-
2000
40
27
12
79
3%
2001
43
39
16
98
27%
2002
43
76
20
139
81%
2003
44
76
26
146
90%
Operador Nacional do
Sistema Elétrico – ONS
Atribuições
• contratação e administração de serviços de transmissão de energia elétrica e
respectivas condições de acesso, bem como dos serviços ancilares;
Rede Básica
500 kV
230 kV
G
138 kV
Conexões
Uso exclusivo
da geração
DIST. B
Sistema
DIST. A
Rede Básica
Instalações Dedicadas
Modelo contratual da
transmissão
ANEEL
ONS
MAE
CUST
Termelétrica
P.I.E.
Hidrelétrica
P.I.E.
CUST
G
CUST
CCT
CPST
G
G
•
•
•
•
CUST
CUST
CC
D
CCT
T
CCT
CCT
Contrato de conexão à transmissão – CCT
Contrato de prestação de serviço de transmissão – CPST
Contrato de uso do sistema de transmissão – CUST
Procedimentos de rede
CCT
Consumidor
Livre
Apuração e contabilização
do uso da transmissão
Aviso de
débito
Usuário 1
ONS
R$
Aviso de
crédito
Transmissora 1
Usuário 2
Transmissora 2
Usuário 3
Transmissora 3
Usuário x
Transmissora y
Operador Nacional do
Sistema Elétrico – ONS
Atribuições
• propor regras para a operação das instalações de transmissão da rede
básica do SIN, a serem aprovadas pela ANEEL.
Procedimentos de Rede
• Estabelecem regras e critérios para operação e requisitos
para as instalações
• 23 Módulos / 176 submódulos
• Todos aprovados pela ANEEL
• Inclui tratamento para não-conformidades
Operador Nacional do
Sistema Elétrico – ONS
Atribuições
• propor ao Poder Concedente as ampliações das instalações da rede básica,
bem como os reforços dos sistemas existentes, a serem considerados no
planejamento da expansão dos sistemas de transmissão;
Expansão anual de Linhas de
Transmissão da Rede Básica
Acréscimo de Linhas de Transmissão (km)
6000
4979,0
5000
4000
3077,1
3000
2079,85
2047
2000
1000
706,9
20,3
915,5
623,3
622,8
109,4
861,2
2436,8
2532,0
1149,7
648,2
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004*
Ano
Expansão anual de Capacidade
de Transformação da Rede Básica
Acréscimo de Transformação (MVA)
14.000,00
11.154,9
12.000,00
10.000,00
8.000,00
7.342,20
6.064,20
6.000,00
7.001,50
5.327,00
4.000,00
3.816,00
2.473,3
2.450,00
2.000,00
1998
1999
2000
2001
2002
Ano
2003
2004*
2005*
Investimentos 2002-2005
(R$ x milhões)
4.000,00
565,72
3.500,00
3.000,00
2.500,00
2.000,00
428,13
3.150,61
1.500,00
55,83
1.000,00
81,76
500,00
321,14
1.507,63
882,83
439,01
INTERLIGAÇÃO
SUL
SE/CO
N/NE
ADEQUAÇÕES DE INSTALAÇÕES E PROTEÇÕES SISTEMICAS - Vol I e II PAR
LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS - Vol I PAR
TOTAL
Receita Anual Permitida 2003/2004
R$ 4.942.627.920
195.816.800
139.430.828
206.237.854
717.100.484
2.888.039.681
785.375.641
Sistema Existente
Licitadas em operação
Reforços em operação
Licitadas previstas
Reforços previstos
ONS
Participação da Rede Básica na
Receita de Fornecimento
Ciclo Tarifário
Fornecimento
Faturado (R$)
Receita da Rede
Básica (R$)
Particip. da RB
no fornecimento
1999/2000
30.965.791.176
1.764.206.694
5,7%
2000/2001
35.680.717.612
2.115.192.485
5,9%
2001/2002
35.754.991.157
2.442.187.083
6,8%
2002/2003
45.095.660.554
3.372.368.821
7,5%
2003/2004
(*) 52.572.086.265
4.942.627.920
(*) 9,4%
(*) Previsão
Evolução Anual Comparada
da RAP, Geração e Carga
220%
200%
RAP*
180%
160%
G
140%
120%
C
100%
80%
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005 (*) 2005/2006 (*)
PAR 2004/2006
* Expurgado IGP-M
FIM
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