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Operador Nacional
do Sistema Elétrico
Ano XII | Fevereiro 2010
Informativo mensal do ONS
ONS atento ao consumo
Atender à carga
de energia com
segurança e
economicidade
diante dos sucessivos
recordes de
demanda do início
do ano foi um grande
desafio vencido pelo
Operador Nacional
do Sistema Elétrico.
Foto: Antonio Felipe da Cunha de Aquino (GPE-2)
Págs. 4
e5
Conheça
o bloco de
foliões do
Operador
Pág. 6
Projeto Compartilhar:
por dentro do Complexo
Hidrelétrico do Rio Madeira
Colaboradores da Diretoria Geral e da
Diretoria de Assuntos Corporativos tiveram
a oportunidade de conhecer um pouco
mais sobre o projeto inédito no país. Além
da palestra, Dalton Camponês do Brasil,
assessor da Diretoria de Administração
dos Serviços de Transmissão, tirou
dúvidas dos participantes. Pág. 7
Um exemplo para todos
A
o ser celebrado pela primeira
vez em 8 de março de 1909,
nos EUA, o significado do
Dia Internacional da Mulher era
a emancipação sociopolítica feminina. Na ocasião, 15 mil mulheres
marcharam em Nova Iorque exigindo a redução do horário de trabalho, melhores salários e direito
a voto. Passados mais de 100 anos
desde a sua primeira celebração, a
data hoje transcende a questões políticas e trabalhistas e alcança um
profundo sentido humanista, adaptado às demandas das sociedades
contemporâneas por um mundo de
paz, sem desigualdades, ecologicamente responsável e sem preconceitos de raça ou credo.
Neste sentido, o Dia Internacional
da Mulher inspira-nos a reconhecer
as conquistas/desafios da mulher
moderna (mãe e profissional com
dupla jornada em tempo integral)
e a enfrentar a tarefa que se impõe
tanto a homens como a mulheres:
participar ativamente da transformação do mundo, seja atuando na
seara política ou participando de
entidades não-governamentais que
hoje contribuem para reduzir as
desigualdades sociais, promover o
equilíbrio entre o homem e a natu-
Participe!
Envie sua sugestão de pauta
ou proposta de texto de
matéria para:
[email protected]
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ONS
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reza e estimular o desenvolvimento
das pessoas.
Frente às demandas do mundo
atual, algumas mulheres conseguiram alcançar um alto grau de realização em suas vidas, tornando-se
um exemplo que transcende ao gênero feminino, como é o caso da
Drª Zilda Arns. Mãe de quatro filhos, ela formou-se como pediatra
e sanitarista numa época em que
as mulheres eram destinadas quase exclusivamente às lides do lar, e
fundou a Pastoral da Criança – cujo
trabalho a levou a ser indicada, em
2006, ao Prêmio Nobel da Paz.
Ao compreender que uma das melhores formas de combater as mazelas sociais é a educação, a Drª
Zilda desenvolveu uma metodologia com vistas à multiplicação do
conhecimento nas comunidades
mais pobres, além de realizar um
notável trabalho de saúde pública
que salvou incontáveis crianças carentes da mortalidade infantil. Tragicamente falecida no recente terremoto do Haiti, ela deixou uma
obra perene.
Esse elevado estágio de realização
humana nos serve como imagem
daquilo que todos nós podemos fazer se reeducarmos o nosso olhar
em direção às pessoas. A propósito, o formidável exemplo de Zilda Arns serve tanto para o poder
público como para as organizações, que começam a desenvolver,
em escala cada vez maior, ações de
Responsabilidade Social. Atento
a essa tendência, o ONS tem buscado apoiar, por meio de renúncia
fiscal, projetos com foco no favorecimento de comunidades carentes, além do incentivo ao trabalho
de pessoas que desenvolvem atividades de voluntariado, de inegável
viés social.
Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, o Jornal Ligação
escolheu o exemplo de uma mulher
notável com o intuito de que sirva
de inspiração para todos nós.
Parabéns a todas vocês que fazem o
dia-a-dia do Operador!
Impresso em
Ligação: Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
papel reciclado
Escritório Central: Rua da Quitanda, 196 Centro Rio de Janeiro RJ 20.091-005
Telefone (21) 2203 9400 Fax (21) 2203 9444 www.ons.org.br
Filiado à
Edição: Assessoria de Comunicação e Marketing
Comissão Editorial: Eneida Leão, Hermes Chipp e Tristão Araripe Fotos: Reynaldo Dias e arquivo
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Rumo ao Caise 2010
Um mês antes da abertura oficial, os alunos da nova turma da Capacitação
em Aspectos Institucionais do Setor Elétrico (Caise) foram brindados com uma
apresentação inicial do curso.
O
encontro aconteceu no dia
25 de fevereiro, no Escritório
Central, e foi transmitido por
videoconferência para Recife, Brasília e Florianópolis. O Caise chega à sua sexta edição mantendo um
compromisso permanente com o
aperfeiçoamento e com o desenvolvimento institucional do Operador.
Durante o encontro, os 30 alunos da
turma de 2010 tiveram oportunidade de compartilhar expectativas,
bem como de já travar contato com
o professor Leonardo Lima, coordenador pedagógico do Caise. O diretor geral do ONS, Hermes Chipp, e
o diretor de Assuntos Corporativos,
Luiz Alberto Fortunato, também
interagiram com os participantes.
A metodologia e o programa do curso foram apresentados por Fernanda Roitman, gerente-executiva da
GRH. Entre as novidades deste ano,
ela destacou uma participação mais
expressiva de conteúdos oferecidos
na modalidade de ensino a distância,
resultando em maior carga horária.
A abertura oficial do curso está prevista para o dia 24 de março.
“As finalidades desta capacitação
devem considerar que se trata de um
treinamento de pessoas para assumir, desenvolver ou aperfeiçoar importantes funções
de gestão e coordenação (sem ser
necessariamente
gerentes) – tanto
na interação com
outras áreas da organização, como
também com a
rede de agentes e
instituições do setor”, afirmou Hermes Chipp.
Afinal, desde 2005, quando o Caise iniciou suas atividades, muitas
mudanças ocorreram no ONS, inclusive com os investimentos da organização em promover a implementação de programas de gestão.
“O curso evoluiu dinamicamente ao
longo do tempo”, avaliou o diretor
geral. “Ao contribuir para a transparência no que se refere a pessoas e
processos, ajuda-nos a ter uma visão
realista da gestão”, concluiu.
Na opinião de Luiz Alberto Fortunato, o Caise é importante ainda para
alinhar o ONS ao novo contexto de
desenvolvimento humano favorecido pelos recentes avanços tecnológicos, “ao mesmo tempo em que instiga as pessoas a encarar sua evolução
pessoal e profissional como algo dinâmico e constante”, ressaltou.
Com duração de um ano, o Caise
é um MBA promovido em parceria com a PUC-Rio, cujo programa
aborda ampla variedade temática relacionada à atualidade do setor elétrico, desde o contexto econômico
até seus cenários de transformação.
Por ele já passaram mais de 150 profissionais do Operador Nacional, no
período de 2005 a 2009.
Um dos aspectos da capacitação que
mais costumam motivar elogios por
parte dos alunos é a composição das
turmas: os participantes são recrutados entre gerentes, profissionais
experientes e colaboradores mais jovens, de diversas áreas da empresa.
Tal diversidade propicia uma rica
troca de experiências e saberes, com
resultados vantajosos não só durante
o curso, mas também para o desempenho das equipes, nas atividades
cotidianas do Operador Nacional.
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ONS
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Recordes de demanda
Os primeiros meses do ano foram de muito calor em boa parte do país.
Acompanhando os termômetros, o consumo de energia elétrica bateu recordes e o
Operador mobilizou-se para atender com segurança à grande demanda.
O
verão brasileiro só termina no
dia 20 de março, mas a edição
2010 da estação já é considerada uma das mais quentes dos últimos
anos, com temperaturas superiores
em até 3 ºC às médias históricas na
maior parte das regiões. O Rio de Janeiro, por exemplo, sofreu com uma
média de 39,7 graus nos nove primeiros dias de fevereiro. Segundo
Christiane Osório, da área de meteorologia da GPD, a combinação da temperatura elevada com a alta umidade
relativa do ar aumenta ainda mais o
desconforto térmico, de cinco a sete
graus acima da medida real.
Para amenizar o forte calor, a população fez uso intensivo de ventiladores, aparelhos de ar condicionado e
refrigeradores, elevando a demanda
de energia elétrica no país a níveis
até então inéditos. A retomada da
produção industrial após a crise eco-
nômica no último ano também contribuiu para os recordes de carga, inclusive em datas consecutivas.
Do início do ano até o fechamento desta edição, o Sistema Interligado Nacional (SIN) registrara cinco
recordes de demanda instantânea:
nos dias 1º, 2, 3, 4 e 23 de fevereiro,
quando chegou a 70.954 MW. Em
datas variadas, ocorreu o mesmo
nos subsistemas Sul (cinco recordes), Sudeste/Centro-Oeste (quatro
recordes), Nordeste (três recordes) e
Norte (dois recordes).
“Os modelos de previsão tiveram
de ser aperfeiçoados, a fim de que a
temperatura de desconforto térmico fosse considerada”, avaliou Fausto
Menezes, gerente da GMC-1, equipe responsável pela previsão e acompanhamento da carga. As previsões
devem refletir o comportamento das
pessoas, em época de férias escolares
e com aparelhos de ar condicionado
ligados durante a tarde, em resposta
à sensação de desconforto térmico.
Trabalho conjunto
Os recordes de consumo produzem
impactos, pois os requisitos de segurança aumentam consideravelmente. “Há uma grande exigência
de se atender à demanda ao menor
custo, despachando térmicas exatamente nos períodos necessários e
mantendo, ao mesmo tempo, o máximo de segurança na operação elétrica”, explicou Francisco Arteiro,
gerente-executivo de Programação
e Desligamentos. “Trata-se de um
esforço conjunto, no qual entram a
previsão meteorológica (como subsídio sobre temperaturas e condições
de desconforto térmico), a previsão de carga e a otimização da geração hidrotérmica, mobilizando vá-
Do planejamento à operação
Programação Mensal da Operação
Estudos de previsão de carga
Previsões meteorológicas
Análise da rede e das intervenções
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Programa Diário
de Produção
Eletroenergética
Programa
Diário de
Operação e
atualizações
Operação em
Tempo Real
a: um desafio para o ONS
rios tipos de conhecimento”. Nestas
circunstâncias, a interação entre as
diversas áreas do Operador Nacional torna-se ainda mais importante,
pois, para apreender com maior exatidão o quadro geral do país, é fundamental estudar os comportamentos específicos de cada subsistema,
de norte a sul do Brasil.
Recordes de carga
Região Sul – de 12.263 MW em 04/03/2009, para 13.483 MW em 05/02/2010
Região SE/CO – de 42.144 MW em 26/11/2009, para 44.190 MW em 23/02/2010
Região N – de 4.245 MW em 17/10/2008, para 4.381 MW em 04/02/2010
Região NE – de 9.842 MW em 12/12/2009, para 10.115 MW em 23/02/2010
SIN – de 67.442 MW em 26/11/2009, para 70.954 MW em 23/02/2010
Fonte: CNOS/COSR-NCO - DOP
No Nordeste, onde também houve
recordes sucessivos em fevereiro, o
impacto das temperaturas elevadas
foi ampliado ainda por outros fatores. Nessa região, a sensação térmica desagradável girou em torno dos
38 graus, pois a insolação somou-se
à falta de vento. Essa conjunção climática provocou um aumento da ordem de 4,8%, enquanto no Norte,
o crescimento foi de 2%, informaram Giovanni Acioli, do NNNE-3,
e Saulo Cisneiros, gerente-executivo
do Núcleo Norte/Nordeste.
tro-Oeste, o aumento na demanda de energia requer cuidados redobrados com a previsão da carga. “É
preciso elaborar avaliações e previsões mais precisas, com intervalos de
tempo mais curtos”, afirmou. “Também levamos em conta que, devido
a questões de segurança, ocorreram
limitações no intercâmbio da região
Norte para o Sudeste e também de
Itaipu para o Sudeste. Estamos permanentemente atentos, mas o consumo elevado exige uma atuação
ainda mais prudente”.
Já na região Sul, segundo Angelo Luiz
de Franceschi, gerente-executivo do
Núcleo Sul, e José Mário Mamfrin,
gerente do NSUL-2, o atual comportamento de recordes de consumo em
decorrência da elevação de temperatura não foi a maior surpresa. O dado
novo foi a simultaneidade com as demais regiões do país, acarretando a
necessidade de análises mais precisas
e otimização dos recursos.
Para as equipes de pré-operação e
tempo real do Operador Nacional,
nesta situação a palavra-chave é antecipação. Após a emissão do Programa Diário de Produção Eletroenergética, ainda podem ocorrer
outros eventos que são contemplados no Programa Diário de Operação (PDO), estabelecendo da maneira mais atualizada as condições
operativas para o dia seguinte. Nos
centros de controle, é monitorado o
comportamento da carga e da geração em tempo real, e avaliado com
antecedência se haverá necessidade
de providências como, por exemplo,
Segundo Braz Campanholo, gerente-executivo do Centro Nacional de
Operação do Sistema e do Centro
Regional de Operação Norte/Cen-
a disponibilização de mais geração
para eventuais acréscimos de carga.
Considerando que a energia elétrica
é um bem de uso contínuo, sempre
se mantém uma reserva de potência,
que é um saldo positivo entre a geração disponível sincronizada e a carga
real verificada. “Quando há variações
de carga muito maiores do que o previsto, é preciso ficar mais atento para
a utilização da reserva de potência hidroelétrica, minimizando a necessidade de complementação térmica, e, ao
mesmo tempo, mantendo as margens
de segurança do SIN, para fazer face a
eventuais ocorrências em tempo real”,
esclareceu Pericles Coutinho, gerente-executivo de Pré-operação e Tempo Real do CNOS/COSR-NCO.
De acordo com Pericles, diante do
comportamento atípico da demanda em fevereiro, impulsionada principalmente pela região Sudeste, as
equipes avaliaram medidas como o
cancelamento de intervenções que
viessem a reduzir a capacidade de
transmissão ou mesmo o acionamento de máquinas adicionais, hierarquizadas pelo critério de custo.
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Em fevereiro... tem
Carnaval!
Não é de hoje que vários colaboradores do ONS caem na folia, com muita descontração,
frevo e samba no pé. Do já tradicional Pinto do Galo da Madrugada aos desfiles na
Sapucaí, não é difícil encontrar um rosto conhecido no meio da multidão. Neste ano, o
Ligação pediu aos foliões que enviassem suas fotos. Resultado: uma festa de alegria.
Breno Arnaldo Jacó Coutinho
(COSR-NE) faz parte da “Velha
Guarda” da “Troça Carnavalesca
Mista A Casa de Zina”.
É de dar inveja. Luiz Roberto Ferreira
(COSR-SE) atacou de frigideira na bateria
da Beija Flor de Nilópolis (foto), além de
integrar também as baterias da Mocidade
Independente de Padre Miguel, da Acadêmicos
da Rocinha e de diversos blocos cariocas.
Emília, ou melhor, Carla Machado Ferreira (JUR)
desfilou pelo Salgueiro.
Antonio Carlos Carvalho (GAT-3), terceiro da
esq. para a dir., brincou em vários blocos, como o
“Azeitona sem caroço”.
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Marco Aurélio Nogueira (GCC-2), Adriana Goes
(ACM) e Silvia Galvão (GCC-3) deram um “Choque
de ordem na folia” e contribuíram para que a São
Clemente conquistasse o título de campeã do Grupo
de Acesso das escolas de samba do Rio de Janeiro.
Em 2011, a escola volta para o Grupo Especial.
Cláudia Maria Carriço de Lima Menezes (NNNE),
ao centro de bermuda vermelha, caiu na
folia com familiares e amigos no
“Pinto do Galo da Madrugada”.
Veja mais fotos na intranet.
Notas
Desvendando o Madeira
Auditoria no CNOS/COSR-NCO
O Compartilhar promoveu palestra no dia 12 de fevereiro
sobre um dos principais projetos em curso no Operador.
No dia 5 de fevereiro, uma equipe da Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) realizou sua primeira auditoria de fiscalização no Centro Nacional de Operação
do Sistema (CNOS) e no Centro Regional de Operação
Norte/Centro-Oeste (COSR-NCO). Tendo em vista a
ocorrência do blecaute no dia 10 de novembro, a auditoria foi mais ampla e estendeu-se ainda a diversos
aspectos do sistema de comunicação do Operador com
os agentes.
A avaliação foi positiva, de acordo com Jamil de Almeida Silva, gerente de Qualidade e Continuidade dos
Sistemas de Supervisão e Controle (GOS-2). “É preciso
dedicar atenção permanente a este trabalho, de modo
a instrumentalizar as responsabilidades previstas nos
módulos dos Procedimentos de Rede”, ressaltou. A
Aneel é responsável por promover auditorias econômicofinanceira dos sistemas e dos procedimentos técnicos
do ONS, totalizando mais de 300 pontos passíveis de
fiscalização, com base nos Procedimentos de Rede e em
outras atividades do Operador capazes de produzir impacto significativo no setor elétrico.
PDE dá partida em 2010
Um workshop, realizado no dia 3 de março, marcou o
início das atividades do Programa de Desenvolvimento
de Equipes (PDE) deste ano. Dirigido a todos os empregados da Gerência Executiva de Informática e Telecomunicações (GIT), totalizando cerca de 70 pessoas,
o evento contou com a presença do gerente-executivo
da área, Alexandre dos Santos, e do gerente-executivo
da ARH, Marco Antonio Carvalho, além do consultor
Felipe Cortoni.
O encontro deu continuidade a um trabalho cuja primeira etapa fora efetuada em dezembro de 2009,
voltada à equipe de gestores. “A partir do workshop,
integramos a equipe da GIT, tanto gestores como
técnicos, ao processo de desenvolvimento proposto
pelo PDE”, analisou Regina Bérenger, da Assessoria
de Desenvolvimento de RH (ARH). Segundo Regina,
já está sendo elaborado um planejamento para que
outras áreas, vinculadas às demais diretorias do ONS,
participem de eventos semelhantes.
D
alton Camponês do Brasil, assessor da Diretoria de Administração dos Serviços de Transmissão, falou sobre o “Sistema de
transmissão em corrente contínua do
rio Madeira” para um público bem
participativo. A atividade, voltada aos
colaboradores da diretorias Geral e de
Assuntos Corporativos, buscou atingir
os objetivos do Projeto Compartilhar:
ampliar o intercâmbio entre as áreas técnicas e não técnicas e disseminar
conhecimentos relevantes sobre o trabalho do ONS.
De forma didática, Dalton explicou
as principais características do projeto e sua importância para o Operador.
Traduzindo para uma linguagem mais
coloquial expressões técnicas como “tiristores” e “simulador RTDS”, ele respondeu às perguntas dos participantes
e esclareceu dúvidas sobre corrente alternada e corrente contínua, entre outras. “O projeto do Madeira foi um desafio que envolveu a participação de
várias equipes do ONS em suas diferentes fases”, ressaltou Dalton.
Com entrada em operação prevista para 2012, o Complexo do Madeira contará com a maior linha de
transmissão do país – cerca de 2.400
quilômetros de extensão desde Rondônia até São Paulo, 6.300 MW e tensão
de 660 kV –, constituindo o primeiro
elo de corrente contínua pertencente à
rede básica.
Quem estava lá
“Achei a palestra muito positiva, principalmente para quem não é da área técnica
do Operador nem domina o “engenheirês”. Tive oportunidade de aprender e conhecer melhor o dia-a-dia da empresa, percebendo ainda a importância da área
financeira para o negócio e as atividades técnicas do ONS.”
Gustavo Botrel, analista econômico financeiro, da Gerência de Gestão de
Caixa (GEF-2)
“Gosto de participar de eventos desse tipo para me familiarizar com a linguagem
das áreas técnicas e entender melhor o trabalho que desenvolvem, bem como
seu impacto em termos de recursos humanos. Além disso, posso dar esclarecimentos aos amigos e familiares, que sempre perguntam o que o ONS faz.”
Margareth Borges, analista de recursos humanos, da Gerência de Administração de Pessoal e Benefícios (GRH-2)
“A iniciativa é muito importante para aproximar as áreas técnicas e não técnicas
da empresa, dando coesão e sentido de grupo aos profissionais. A palestra
contribuiu para ampliar o entendimento e a visão geral sobre o ONS, bem como
para a gestão de conhecimento em nossa organização.”
Eduardo Brasil, gerente de Gestão de Caixa (GEF-2)
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Mais cultura à vista
Dicas
Everton de Lima Almeida, da
Gerência de Administração da
Transmissão (GAT-2),
dá uma dica bem instigante.
Como afirma Everton:
“Não perca a leitura e um dos
finais mais surpreendentes da
ficção científica”.
Na escrita da história, não há muito lugar para o “e se...”. Ainda
assim, todo historiador já começou uma reflexão com essas
palavras. Faz parte da imaginação humana pensar o mundo a
partir de caminhos que não foram seguidos, que nunca foram
encampados. Em nossa vida cotidiana mesmo fazemos isso o
tempo inteiro. Mas conjeturar desta forma pode fazer sentido
dentro da história?
A resposta é sim. Pensar o “e se...” com os devidos cuidados
poder ser um belo exercício de analisar conjeturas e estruturas, bem como de problematizar o lado contingencial de nossa
disciplina. O livro “O Homem do Castelo Alto”, do americano
Philip K. Dick, é um clássico da literatura mundial e da chamada
“história contra fatual”. O livro se passa no início da década de
1960. Os negros são escravos. Judeus – os poucos que ainda
existem – se escondem sob identidades falsas para não serem exterminados. A África é um continente morto. Os Estados
Unidos, divididos entre alemães, italianos e japoneses, deixou
de ser uma potência para se tornar uma peça nula no tabuleiro global. Esse é um mundo que vive sob o domínio dos dois
principais vencedores da Segunda Guerra Mundial: Alemanha e
Japão. Sim, os nazistas – nessa realidade – venceram o maior
conflito armado da história.
Com este romance perturbador e surpreendente, o mestre
Philip K. Dick conseguiu inscrever de uma vez por todas, no
hall da literatura, o gênero da ficção científica. “O Homem
do Castelo Alto” foi publicado pela primeira vez em 1962,
quando o mundo vivia, por meio da guerra fria, a herança
geopolítica da Segunda Guerra.
Título: O Homem do Castelo Alto
Autor: Philip K. Dick
Editora: Aleph
Ano: 2006
Participe também!
Mande suas dicas para o Ligação: [email protected]
D
ois novos projetos ampliarão o elenco de atividades
culturais patrocinadas pelo
Operador Nacional no biênio
2009/2010, por meio de renúncia fiscal do município do Rio de
Janeiro: o lançamento do CD do
compositor carioca Mario Adnet
e uma exposição visual de ditados
populares. Tais iniciativas vêm
se unir ao Festival Internacional
de Cinema Infantil e ao Programa Social Crescer e Viver, ações já
apoiadas pelo ONS.
O CD “Mario Adnet e Cordas”
apresentará músicas inéditas do
violonista, além de clássicos do
cancioneiro popular nacional das
décadas de 1940 e 1950. O lançamento do CD deverá acontecer no Espaço Tom Jobim, no Rio
de Janeiro. Com formação musical realizada nos Estados Unidos
e na Áustria, Mario Adnet é um
dos mais reconhecidos arranjadores brasileiros e teve suas composições gravadas por nomes consagrados da MPB.
Já a exposição Ditados Populares
pretende promover uma releitura
visual de frases e expressões que
povoam nosso imaginário coletivo, transformando-as em instalações de arte. A ideia é proporcionar um diálogo instigante entre o
espaço urbano e essa modalidade
de manifestação criativa popular,
por meio de diferentes formas de
expressão, como artes plásticas,
design gráfico, videoarte, escultura e outras linguagens. Diversos artistas serão convidados a dar
sua interpretação para determina-
dos ditos populares - selecionados por meio de uma pesquisa - e
suas criações ficarão expostas sob
a forma de instalações, colocadas
durante um mês em espaços públicos do Rio de Janeiro, especialmente no centro histórico carioca.
Foto: Alexandre Sant’Anna
“Procuramos apoiar, entre os projetos indicados e selecionados pela
Prefeitura do Rio de Janeiro, propostas identificadas com as diretrizes de nosso Programa de
Responsabilidade Social, cujas
contrapartidas favoreçam as comunidades inseridas nas localidades onde o Operador atua, as entidades assistidas pelo Programa do
Voluntariado, nossos colaboradores
e a sociedade de forma geral”, ressalta Lúcia Helena Rodrigues de
Carvalho, da Assessoria de Comunicação e Marketing (ACM).
O desenvolvimento de projetos
culturais é um importante instrumento de divulgação da marca e
das atividades do Operador, além
de reforçar as ações de relacionamento externo (com instituições,
imprensa, público em geral) e interno, estimulando a participação
dos colaboradores.
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ONS atento ao consumo