UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: SANEAMENTO AMBIENTAL
SANEAMENTO URBANO E PERIURBANO
Professora: Iana Alexandra Rufino
Aluna: Izabeline I. M. de Mendonça Souza
Matrícula: 20421069
Campina Grande – PB
Maio/2009
IZABELINE I. M. DE MENDONÇA SOUZA
SANEAMENTO URBANO E PERIUBANO
Trabalho realizado com o objetivo de
integrar a nota da segunda etapa, e
envolvido no conjunto de atividades da
disciplina Saneamento Ambiental da
Universidade Federal de Campina
Grande.
Professora: Iana Alexandra Rufino
Campina Grande – PB
Maio/2009
1.0 Introdução
O saneamento urbano é fundamental para a qualidade de
vida da população, e o acesso ao mesmo é um direito de
todo cidadão mas, a falta de saneamento traduz o quadro de
exclusão econômica e social em que está mergulhada parcela
significativa da população brasileira. Desse modo, a
promoção das ações de saneamento é um componente
fundamental para a construção de um ambiente urbano de
qualidade, o que coloca em evidência o seu caráter público e
universal, constituindo-se em um direito do cidadão e dever
do Estado, onde o papel do Engenheiro Civil tem extrema
importância.
2.0 Objetivo
2.1 Objetivo Geral
Destacar a atual problemática ambiental e os problemas
específicos do saneamento urbano.
2.2 Objetivo específico
Mostrar um pouco das ações de saneamento, sua importância
para a qualidade de vida da população, bem como o papel da
Engenharia Civil nas práticas relativas ao saneamento urbano, novas
tecnologias e soluções atuais empregadas nas mesmas.
3.0 Saneamento Ambiental
Sanear
"TORNAR SÃO, HABITÁVEL ou
RESPIRAVÉL", ou seja, saneamento é
qualidade de vida.
3.0 Saneamento Ambiental
Conceito (OMS)
“Controle de todos os fatores do meio físico
do homem que exercem ou podem exercer
um efeito negativo sobre o seu bem-estar
físico, mental e social”
3.0 Saneamento Ambiental
Legislação
LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007
Estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de
19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio
de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987,
de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no
6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras
providências.
3.0 Saneamento Ambiental
Salubridade Ambiental
A salubridade ambiental pode ser entendida como o
estado de qualidade ambiental capaz de prevenir a
ocorrência de doenças relacionadas ao ambiente e de
promover as condições ecológicas favoráveis ao pleno
gozo da saúde e do bem-estar da população.
3.0 Saneamento Ambiental
Ações de Saneamento

Abastecimento de água

Manejo adequado de excretas humanos, esgotos sanitários, outros resíduos
líquidos e de resíduos sólidos

Manejo e drenagem urbana de águas pluviais

Controle ambiental de vetores e reservatórios de doenças transmissíveis

Prevenção e o controle da qualidade do ar e do excesso de ruídos e de
emissões calorífica, lumínica, eletromagnética e radioativa

Preocupação com a melhoria das condições de habitação

Educação sanitária e ambiental
3.0 Saneamento Ambiental
3.0 Saneamento Ambiental
3.0 Saneamento Ambiental
3.0 Saneamento Ambiental
4.0 SANEAMENTO URBANO
As cidades crescem, se modificam, são destruídas, reconstruídas,
planejadas. Já uniram povos e serviram de palco para muitas guerras.
Para viver nas cidades, o homem teve de aprender a seguir regras e
respeitar o espaço público. Hoje o grande desafio é encontrar soluções
para problemas urbanos cada vez mais graves.
4.0 SANEAMENTO URBANO
ECOSSOCIEDADE
A cidade pode ser considerada um ecossistema
que integra a sociedade e o ambiente. Para que
sobreviva em boas condições é necessário que exista
uma boa relação entre a comunidade urbana e o meio
em que ela vive. Mas há poucas cidades no planeta
que conseguiram harmonia perfeita nessa relação.
Tanto as pequenas quanto as grandes cidades
continuam enfrentando vários problemas ambientais.
4.0 SANEAMENTO URBANO
Problemas
Quanto ao abastecimento de água
Problemas relacionados com a qualidade, intermitência no
fornecimento, ligações clandestinas, micromedição,
vazamentos, ativos que necessitam de reposição imediata,
desempenho dos prestadores de serviços, etc
Quanto ao esgotamento sanitário
Boa parte do esgoto produzido escoa para fossas
rudimentares, valas, rios ou mar, com efeitos perversos para a
saúde pública e o meio ambiente.
4.0 SANEAMENTO URBANO
Quanto á poluição
A poluição do ar nos pólos urbanos advém da ausência de
um planejamento industrial que leve em conta a localização
geográfica adequada do parque industrial, seus possíveis
impactos sócio-ambientais, a adequação de suas instalações e a
presença de tecnologia antipoluente;
As cidades que não dispõem de um sistema de transportes
compatível com as necessidades da população, enfrentam
graves problemas de poluição do ar, poluição sonora e também
períodos de longos congestionamentos, o que contribui para o
aumento das emissões;
4.0 SANEAMENTO URBANO
Quanto à ocupação do solo
A ocupação do solo urbano constitui-se em fator de
depreciação da qualidade de vida:
-Excesso de edificações verticalizadas e de áreas
impermeabilizadas;
-A diminuição de áreas verdes e a poluição do ar
causam alterações climáticas que provocam o fenômeno ilha
de calor
-Chuvas mais intensas que agravam os
problemas das enchentes
- Graves problemas de erosão nas áreas urbanas ou
levando para dentro dos rios, lagos e córregos toneladas e mais
toneladas de terra, areias e outros detritos;
4.0 SANEAMENTO URBANO
Quanto aos resíduos sólidos
Resíduos sólidos domésticos depositados em lixões ou
simplesmente lançados ou jogados sobre o solo se decompõe sem
nenhum cuidado, comprometendo a qualidade dos recursos
hídricos e das águas subterrâneas;
Quanto à drenagem de águas pluviais
A situação é catastrófica: há décadas que em todo verão a
chuva paralisa as grandes cidades nos dias de maior intensidade
de precipitação, e no seu rastro vem as epidemias.
Outros problemas
As indústrias contribuem para a contaminação das águas ao
lançarem efluentes com substâncias tóxicas;
4.0 SANEAMENTO URBANO
ÁGUA
Geração de energia
Desenvolvimento
Industrialização
4.0 SANEAMENTO URBANO
Por outro lado, foi a própria noção de
abundância de um recurso natural que serviu
para que se implantasse no país sistemas de
abastecimento de água complexos, com uso
de bombeamento por meio de motores
elétricos.
4.0 SANEAMENTO URBANO
Assim...
A política de recursos hídricos beneficia as hidrelétricas e
empreiteiras (obras de engenharia) e secundariamente à
demanda da população por água potável. Simultaneamente
tem-se um precário sistema de saneamento básico que
revela o descaso histórico diante do crescente
comprometimento dos recursos hídricos que, apesar de
abundantes, nem sempre têm qualidade aceitável para se
tornar potável.
4.0 SANEAMENTO URBANO
Só existem sistemas de tratamento nos centros mais bem dotados em
termos de rede de água e de coleta de esgotos, onde os grandes
investimentos em sistemas produtores de água e nas redes já foram
parcialmente amortizados.
O tratamento de esgotos urbanos...
-processo de separação/diluição/eliminação de águas servidas e dejetos –
... parece evidentemente um luxo inimaginável.
4.0 SANEAMENTO URBANO
Doenças causadas
pela falta de
saneamento urbano
4.0 SANEAMENTO URBANO
Doenças causadas
pela falta de
saneamento urbano
4.0 SANEAMENTO URBANO
Doenças causadas
pela falta de
saneamento urbano
5.0 SANEAMENTO PERIURBANO
Descrição
Ocupações irregulares em áreas periurbanas decorrem da
expansão urbana e do processo de segregação socioambiental,
onde são evidenciadas as desigualdades sociais e as condições
precárias de vida e saúde a que está submetida a população
local.
Esse cenário de periferização leva a ocupações em áreas
Irregulares, vulneráveis e de proteção ambiental carentes de
infra-estrutura de serviços urbanos. Assim, a população passa
a conviver em condições precárias de saneamento, com acesso
à água de qualidade sanitária duvidosa, lançamento de esgotos
em córregos e de resíduos sólidos a céu aberto.
5.0 SANEAMENTO PERIURBANO
Características

O esgotamento sanitário, é geralmente precário. Na grande maioria
dos casos, os esgotos são lançados em fossas escavadas no solo e
situadas muito próximas dos poços domiciliares. Em áreas mais baixas,
geralmente os moradores escavam poços freáticos domiciliares para uso
não potável, visando suplementar o abastecimento.

Áreas periurbanas de captação, onde a rápida expansão urbana não
planejada resulta em condições sanitárias inadequadas com reflexos na
qualidade das águas.

Em Áreas de Proteção de Mananciais (APM), tais fatores elevam a
carga poluente nos reservatórios e compromete a qualidade das águas de
abastecimento.
5.0 SANEAMENTO PERIURBANO
Assim...
Como esses moradores pagam impostos referentes à área
urbana, como o IPTU, é gerado insatisfação por não serem
atendidos de forma adequada ou muitas vezes sequer
consultados previamente.
O maior desafio parece ser proporcionar a esses moradores
o acesso aos serviços urbanos, em favor da melhoria de vida,
sem a perda das características rurais, como tranqüilidade e
contato com a natureza.
6.0 O Papel da Engenharia Civil
A Engenharia Civil, pela sua permeabilidade
em todos os segmentos da sociedade, tem
papel fundamental no que diz respeito às ações
de saneamento.
6.0 O Papel da Engenharia Civil
Projeto e execução de obras de esgotamento sanitário
6.0 O Papel da Engenharia Civil
Projeto e execução de obras de
abastecimento de água
6.0 O Papel da Engenharia Civil
Projeto e execução de obras de drenagem de águas
pluviais
6.0 O Papel da Engenharia Civil
Outros exemplos
6.0 O Papel da Engenharia Civil
6.0 O Papel da Engenharia Civil
ETA
6.0 O Papel da Engenharia Civil
ETE
7.0 Novas Tecnologias
Softwares
 WaterCad/WaterGems - software de modelagem matemática
hidráulica, para otimizar o aproveitamento dos equipamentos dos
sistemas de produção e distribuição de água, além da coleta e
tratamento de esgoto.
 O DELAB é um Sistema desenvolvido pela SANEGRAPH para
Administrar, Controlar e Fornecer Informações Gerenciais sobre
Estações de Tratamento de Água e Esgotos e Laboratórios de
Análises de Água e Esgoto, através de rotinas de cadastro e
relatórios.
7.0 Novas Tecnologias
Automação - inovação tecnológica para a melhoria do
controle operacional.

A automação consiste em equipamentos e softwares
de processamento de dados tornando mais dinâmico o
processo de medição de consumo e identificando com
mais clareza as perdas no sistema.

Deve ser prevista uma estrutura capaz de interagir
com a população, identificando vazamentos na rede ou
nos ramais prediais.

Dessa maneira, será evitado o desperdício, que nos
dias de hoje, não podem mais ser tolerados ou
impunemente aceitos
8.0 Soluções Atuais de
Saneamento
Biotecnologia

Utilizando a moderna biotecno_
logia de microorganismos, Enzilimp
multiplica o poder saneador da na_
tureza, repovoando os efluentes com
um mix concentrado de bactérias
especializadas em digerir os detri_
tos, preservando o meio ambiente e
ajudando a recuperar águas e solos
poluídos.

Este novo recurso para trata_
mento de esgotos e efluentes in_
dustriais visa a sustentabilidade
e melhoria do meio ambiente.
8.0 Soluções Atuais de Saneamento
8.0 Soluções Atuais de
Saneamento
Coleta de esgoto a vácuo
O Transporte de Esgotos por Vácuo é uma alternativa sustentável ao esgoto
gravítico e promove o transporte em depressão.

Não necessita de obedecer a pendentes, o que proporciona toda a
flexibilidade e liberdade de concepção da rede.

Atingindo velocidades de escoamento na ordem dos 5,0 m/s, este
sistema é livre de manutenção, não havendo lugar a entupimentos ou
deposição de materiais nas tubagens.

Em caso de ruptura, a mesma é rapidamente detectada, mediante
inserção de um balão num dos pontos de inspecção, existentes em cada 100
m.

Não há necessidade de ligações elétricas nas casas, mas sim somente na
estação de vácuo.
8.0 Soluções Atuais de
Saneamento

Garante a não-contaminação do lençol freático, pois a tubulação
funciona totalmente estanque, descartando-se a possibilidade de
possíveis vazamentos de esgoto.

Se 5.000 pessoas usarem sanitários à vácuo todo dia e
comparando com os sanitários convencionais de 6 litros por descarga,
gerará 54 milhões de litros a menos a cada ano.

Uma família de 4 pessoas economiza 43.000 litros de água
potável a cada ano apenas trocando o sanitário comum pelo sistema
de vácuo, gerando muito menos esgoto a ser transportado e tratado,
assim ajudando o meio ambiente que vivemos, uma solução ecológica.

Sistema muito difundido no mundo para locais de uso do grande
público como: hospitais, indústrias, edifícios comerciais, instituições de
ensino, aeroportos, shoppings dentre outros e até mesmo para
residências e sanitários móveis em eventos.
8.0 Soluções Atuais de Saneamento
Coleta de esgoto a vácuo
9.0 Conclusão
Percebeu-se como o acesso ao saneamento não se dá de
modo eqüitativo e em igualdade de condições. Tal fato indica que
a desigualdade social não está presente apenas entre a população
que tem acesso aos serviços públicos e a que não tem, mas
reflete-se na relação entre os excluídos e na ausência do Estado,
no sentido de regular esta relação. O saneamento ambiental em
áreas urbanas está condicionado aos interesses do capital privado
que pressiona o Estado a atender quase que exclusivamente seus
interesses, independente dos impactos que possam causar ao
ambiente natural e à população. Depreende-se ainda que fazer
saúde pública não é apenas levar água para a população, mas
deve incluir o estabelecimento de programa para organizar e
informar a população usuária, no sentido de minimizar os
conflitos, propiciar acesso igualitário a todos e garantir a proteção
à saúde. O saneamento ambiental deve focalizar a integração
mundial para o desenvolvimento sustentável, garantindo a
sobrevivência da biodiversidade e questões prioritárias como o
bem-estar da população e a preservação ambiental.
10.0 Extras

CIDADE MODELO
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/co
nteudo_428829.shtml

ECO CASAS
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/co
nteudo_429541.shtml

Abu dhabi
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/co
nteudo_466670.shtm
11.0 Bibliografia
Páginas da web visitadas
http://www.amazonia.com.br/canais/ecologia/esp_saneamentoambiental.asp
http://www.via6.com/topico.php?tid=117165
http://www.virtualhealthlibrary.org/php/decsws.php?tree_id=SP4.001.027.253&lang=pt
http://www.latinosan2007.net/2008/PYPs/1_ESHDE/Ponencias/Trabajo-GuntheretallLatinosan110607.pdf
http://www.amigosdanatureza.org.br/noticias/396/trabalhos/591.artigomoniquerinaldipottes.do
c
http://www.cesan.com.br/news.php?item.317
http://www.jurere.com.br/sae/vacuo.htm
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR81_0277.pdf
Outros
Crescimento Urbano, Saneamento Ambiental e Cidadania no Brasil, artigo de Carlos José
Saldanha Machado
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
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