Ficha de Avaliação Ficha de Avaliação do Programa Período de Avaliação: Área de Avaliação: IES: 2004 a 2006 Etapa: Avaliação Trienal 2007 8 - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS II 15001016 - UFPA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Programa: Modalidade: 15001016044P0 - NEUROCIÊNCIAS E BIOLOGIA CELULAR Acadêmico Curso Nível Ano Início NEUROCIÊNCIAS E BIOLOGIA CELULAR Doutorado 2004 Mestrado 2004 Dados Disponíveis na Coleta de Dados Curso Nível Ano Ano Ano NEUROCIÊNCIAS E BIOLOGIA CELULAR Doutorado 2004 2005 2006 Mestrado 2004 2005 2006 PROPOSTA DO PROGRAMA Itens de Avaliação Peso Avaliação Coerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa e projetos em andamento (pesquisa, desenvolvimento e extensão). 0.00 Muito Bom Coerência, consistência e abrangência da estrutura curricular. 0.00 Muito Bom Infra-estrutura para ensino, pesquisa e extensão. 0.00 Muito Bom Muito Bom Comissão: Apreciação 1.1. Trata-se de um programa recentemente reformulado (2004) sendo esta a sua primeira avaliação neste novo formato. É também o único Programa de da região Norte inserido neste Comitê. O atual Programa abriga duas grandes Áreas: Biologia Celular e Neurociências. A proposta é equilibrada e faz uma boa associação entre os fenômenos biológicos celulares do ponto de vista estrutural e funcional com enfoque em estudos de situações normais e patológicas dos fenômenos. Os objetivos do Programa podem ser resumidos nestas três frontes principais: a) consciência de seu papel integrador no Norte do país; um enfoque muito forte no estudo de problemas regionais (doenças, fauna, flora, etc.); um grande cuidado com a formação acadêmica dos estudantes de pós-graduação através de uma forte interação com os cursos de graduação. O Objetivo é formar um profissional que possa atuar na pesquisa e docência nas áreas de morfologia, fisiologia, biofísica, farmacologia e genética molecular. As linhas e projetos de pesquisa são coerentes com a proposta. 1,2. A estrutura curricular é coerente e constituída por 30 disciplinas de pós-graduação complementada por aquisição do conhecimento básico e treinamento docente em sala de aulas. 1.3. A Infra-estrutura é muito boa. Está havendo uma expansão gradativa dos recursos para modernização dos laboratórios já existentes e aquisição de novos equipamentos. O Programa dispõe de equipamentos modernos para o desenvolvimento de estudos morfofisiológicos em nível celular e molecular entre estes grandes equipamentos como a microscópio eletrônico de transmissão, microscópio confocal, cromatografia líquida de alta performance, equipamento para neuroimagem e eletrofisiologia. Em 2006 o programa foi contemplado com um ProInfra (FINEP), que permitirá a aquisição de equipamentos para a realização de técnicas de biologia molecular (PCR em tempo real, citometria de fluxo entre outros). Através deste Proinfra já foi adquirido um ultramicrótomo que já está em utilização. A infra-estrutura será aproveitada também para melhoramentos na graduação uma vez que um dos objetivos do curso é a interação com a graduação. Os recursos de informática também são muito bons. Há computadores ligados a rede em todos os laboratórios. A Biblioteca tem um grande acervo de assinaturas de periódicos específicos para a as áreas de concentração do programa (Brain Research, Brazilian Journal of Medical and Biological; Research, Cerebral Cortex, Journal of Comparative Neurology, Journal of Physiology (London), Brasileira de Medicina Tropical, Vision Research. Entre as obras de referência bibliográfica: Biological Abstracts, etc). Acesso ao Portal da CAPES. . 09/10/07 21:39 Página 1 de 8 Ficha de Avaliação Ficha de Avaliação do Programa CORPO DOCENTE Itens de Avaliação Peso Avaliação Formação (titulação, diversificação na origem de formação, aprimoramento e experiência). 10.00 Bom Adequação da dimensão, composição e dedicação dos DOCENTES PERMANENTES para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e orientação do programa. 20.00 Muito Bom Perfil, compatibilidade e integração do corpo docente permanente com a proposta do programa (especialidade e adequação em relação à proposta do programa). 20.00 Muito Bom Atividade docente e distribuição de carga letiva entre os docentes permanentes. 10.00 Muito Bom Participação dos docentes nas atividades de ensino e pesquisa na GRADUAÇÃO (no caso de IES com curso de graduação na área), com particular atenção à repercussão que este item pode ter na formação de formação de futuros ingressantes na PG. 10.00 Muito Bom Participação dos docentes em pesquisa e desenvolvimento de projetos. 30.00 Muito Bom Muito Bom Comissão: Apreciação 2.1. Todos os docentes têm título de doutorado e 40% tem Bolsa de produtividade do CNPq entre as quais 3 são nível 1 C. 2.2. A proporção de colaboradores é adequada para um curso que se inicia (aproximadamente 15 %). O Programa contava em 2006, com 55 estudantes para um total de 22 docentes permanente, 1,8 alunos por docente permanente o que uma boa proporção e permite um crescimento do programa. Nota-se, porém, um certo desequilíbrio na distribuição dos pós-graduandos, p.ex. em 2006 cinco dos docentes permanentes não orientou, enquanto outros acumulam um número elevado (7 a 8 estudantes). O Programa reconhece este problema e quer solucioná-lo. 2.3. A formação dos docentes é diversificada e adequada à estrutura curricular do programa. São docentes oriundos de diversas Instituições de Ensino de prestígio, particularmente do Sul e Sudeste. Alguns são formados no próprio Estado do Pará. O corpo docente é bem equilibrado (25% doutorado há mais de 10 anos; 37% doutorado entre 5 e 10 anos ; 29% entre 2-5 anos e 2 recém -doutores (< que 2 anos). A diversidade de formação dos docentes é compatível com a proposta do curso. Talvez deva-se associar morfologistas e bioquímicos nas próximas contratações. 2.4 e 2.5. Todos os docentes participam das atividades didáticas na graduação e pós-graduação. e de projetos de pesquisa (aproximadamente 66 projetos estão em desenvolvimento). Chama a atenção que todos estes são desenvolvidos por equipe, alguns dos quais envolve mais que um docente e todos envolvem estudantes de pós-graduação ou IC. 2.6. A Programa parece estar muito envolvido no esforço de captação de recursos. Recente-se, entretanto, do número muito pequeno de Bolsas de estudo que deixa uma demanda reprimida de 60% para o mestrado e 80% para o doutorado, aproximadamente. Um aspecto importante é a iniciativa do programa de inserir recém-doutores egressos do próprio Programa e de outros, nas atividades de orientação. Estes iniciam sua experiência acadêmica co-orientando alunos de mestrado e treinamento de estagiários de IC alguns dos quais poderão se tornar alunos do Programa. CORPO DISCENTE,TESES E DISSERTAÇÕES Itens de Avaliação Peso Avaliação Orientações de teses e dissertações concluídas no período de avaliação em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente. 10.00 Muito Bom Adequação e compatibilidade da relação orientador/discente. 10.00 Regular Participação de discentes autores da pós-graduação e da graduação (neste caso, se a IES possuir graduação na área) na produção científica do programa. 30.00 Muito Bom Qualidade das Teses e Dissertações: Teses e Dissertações vinculadas a publicações. 30.00 Bom Qualidade das Teses e Dissertações: Outros Indicadores. 10.00 Bom Eficiência do Programa na formação de mestres e doutores: tempo de formação de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados. 10.00 Muito Bom 09/10/07 21:39 Página 2 de 8 Ficha de Avaliação Ficha de Avaliação do Programa Bom Comissão: Apreciação 3.1. No triênio foram concluídas 36 mestres e 3 doutores (39) para uma média de 21 docentes o que fornece de 1,8 dissertações ou tese por docente permanente o que pode ser considerado desempenho realmente muito bom. . 3.2. A relação orientadores discentes é em média 1,5 para mestrado e 1,3 para doutorado. . Há espaço para crescer. O ponto negativo é um grande desequilíbrio na distribuição dos discentes entre os orientadores que precisa ser corrigida. Alguns poucos docentes orientam até 10 estudantes, enquanto para os demais docentes a média está equilibrada. Há espaço, para crescer nos próximos anos. 3.3. A participação discente nas publicações cresceu significantemente (5 artigos em 2004 e 16 em 2006). Há ainda um bom número de IC (média triênio: 38). A razão de discentes autores pelo número de discentes é de 0,81 o que pode ser considerada muito boa. Entretanto a participação destes autores em artigos QA é de 0,37 o que é baixa para os padrões da CAPES. O Programa deve estimular a publicação de artigos em co-autoria com discentes em periódicos QA. 3.4. A relação dissertações e teses e suas publicações é de apenas 0,6. A expectativa da CAPES é a de que cada tese gere pelo menos um artigo QA. Maias uma vez é importante o cuidado do Programa para publicar em periódicos QA com seus discentes. O número coautoria discente em relação ao número de dissertações ou teses fornece uma razão 0,93, o que é considerado um resultado muito bom. 3.5. O programa deve ter como objetivo de incentivar estágios e estimular treinamento diferenciado através de Bolsas Sanduíche. 3.6..O tempo médio de titulação é adequado (28 meses para mestrado). O doutorado iniciou-se em 2004. Também está havendo um bom fluxo de alunos (defesas/ alunos :0,6), índice também muito bom. A análise da proporção entre produção discente e Bolsas os resultados mostram uma eficiência do programa mostrando que quantidade total de artigos QA com coautoria discente, artigos QA mais QB com co-autoria de discentes e produção de dissertações e teses em relação ao número médio de Bolsas no triênio foi de 2,1; 4,5 e 3,5 respectivamente. Estes índices mostram uma excelente eficiência entre produção discente e número de Bolsas PRODUÇÃO INTELECTUAL Itens de Avaliação Peso Avaliação Publicações qualificadas do Programa por docente permanente. 45.00 Bom Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente do Programa. 35.00 Regular Outras produções consideradas relevantes (produção, técnica, patentes, produtos etc.) 20.00 Bom Bom Comissão: Apreciação 4. 1. Na avaliação deste item apenas foram computados as publicações de docentes colaboradores com coautoria de alunos. A produção do DP vem crescendo visivelmente no triênio, conseqüentemente o número de docentes permanentes sem publicações diminuiu de 13 (2004) para 4 (2006). Entretanto, o índice de artigos QA pela média de docentes no triênio é de 1,8 o que é considerado deficiente pelos padrões da CAPES. Por outro lado, o índice de impacto dos periódicos é alto fornecendo um FI total por docente de 8,6 no triênio, o que é considerado muito bom O FI total ponderado pelo número de trabalho no triênio é de 4,5 , índice muito bom. 4.2. A distribuição de QA por docente permanente no triênio ( 50% dos docentes publicaram pelo menos 3 artigos), índice considerado bom, pela CAPES. Entretanto, a avaliação do desempenho do programa é prejudicada por este apresentar uma alto índice de docentes sem publicação QA no triênio (mais que 10%). 4. 3. O programa produziu ainda livros nacionais (6) e capítulos de livros nacionais e internacionais, mostrando a inserção na comunidade e a participação na divulgação do conhecimento. Em 2004 o programa mostrou uma dependência da produção de um professor colaborador. A partir de 2005 esta participação não mais existe de modo que não há dependência de docentes colaboradores . Nesta avaliação apenas os docentes colaboradores com artigos em co-autoria com discentes ou docentes do programa foram considerados. Nota se que a partir de 2005 os colaboradores passaram a aumentar suas publicações em colaboração com o programa.. INSERÇÃO SOCIAL Itens de Avaliação Peso Avaliação Inserção e impacto regional e (ou) nacional do programa. 20.00 Muito Bom Integração e Cooperação com outros programas com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação. 20.00 Muito Bom 09/10/07 21:39 Página 3 de 8 Ficha de Avaliação Ficha de Avaliação do Programa Visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação. 20.00 Muito Bom Destino dos egressos. 40.00 Bom Muito Bom Comissão: Apreciação Os docentes permanentes do programa têm como objetivo a constituição de grupos associados a temáticas regionais desenvolvendo projetos voltados para o estudo de intoxicação ambiental ou ocupacional por metais e agrotóxicos, patologias regionais de interesse epidemiológico ou mesmo relacionadas à pesquisa básica. Para isto o PPGNCBC tem buscado acordos de cooperação com o Hospital Betinna Ferro, da UFPA, e permite a entrada de médicos residentes do programa de oftalmologia como alunos especiais do PPGNCBC. Muitos dos docentes do PPGNCBC participam da organização de cursos, encontros ou eventos realizados em Belém ou mesmo fora do estado. Por exemplo, docentes do PPGNCBC organizaram o Simpósio de Microscopia da Amazônia, promovido pela SBMM e realizado em Belém, em 2006. Docentes do PPGNCBC foram mobilizados para os preparativos da 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que aconteceu em julho de 2007, com temas regionais importantes, Recentemente (janeiro de 2007) foi aprovado pela FINEP financiamento o para o estabelecimento da rede IBN net, Instituto Brasileiro de Neurociências, com sede em Belém do Pará. Desta rede participam: Universidade Federal do Pará; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; O Programa já participou de um MINTER e manteve colaboração importante com a UFRJ e a FM de Ribeirão Preto. A Página do Programa está sendo construída e deverá ficar pronta até julho de 2007. O Curso ainda é muito recente para avaliar o destino dos egressos. Mas, é possível depreender do relatório que alguns já foram absorvidos pelo Programa ou já estariam aptos para serem contratados. 09/10/07 21:39 Página 4 de 8 Ficha de Avaliação Ficha de Avaliação do Programa Qualidade dos Dados Quesitos Qualidade PROPOSTA DO PROGRAMA CORPO DOCENTE CORPO DISCENTE,TESES E DISSERTAÇÕES PRODUÇÃO INTELECTUAL INSERÇÃO SOCIAL Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Comissão: Apreciação Os dados foram apresentados de modo muito claro. Este é um aspecto muito elogiável em relação ao relatório do programa. 09/10/07 21:39 Página 5 de 8 Ficha de Avaliação Ficha de Avaliação do Programa Conceito CA Quesitos Pesos PROPOSTA DO PROGRAMA CORPO DOCENTE CORPO DISCENTE,TESES E DISSERTAÇÕES PRODUÇÃO INTELECTUAL INSERÇÃO SOCIAL Data Chancela: 23/08/2007 0.00 25.00 30.00 35.00 10.00 Nota Comissão: Conceito: Avaliação Comissão Muito Bom Muito Bom Bom Bom Muito Bom Bom 4 Apreciação Todas as justificativas exaradas após a análise dos diferentes quesitos apontam para a tendência dominante "bom" e, portanto, para a manutenção do conceito 4. 09/10/07 21:39 Página 6 de 8 Ficha de Avaliação Ficha de Avaliação do Programa Complementos Apreciações ou sugestões complementares sobre a situação ou desempenho do programa. Ressalta-se que o relatório foi elaborado com extremo cuidado, com redação clara que muito auxiliou na avaliação. Mostra o cuidado do coordenador e equipe com o Programa. Recomendações da Comissão ao Programa. Recomenda-se que haja um incentivo para que todos os docentes permanentes tenham pelo menos uma publicação no triênio. Recomenda-se ainda que os colaboradores do programa publiquem os resultados das teses dos seus estudantes. A CAPES deve promover visita de consultores ao Programa? Justificativa da recomendação de visita ao programa. A Comissão recomenda mudança de área de avaliação? Não Não Área Indicada: Justificativa da recomendação de mudança do programa 09/10/07 21:39 Página 7 de 8 Ficha de Avaliação Ficha de Avaliação do Programa Conceito CTC Data Chancela: Apreciação 09/10/2007 Conceito: 4 O CTC endossa o parecer e a nota propostos pela Comissão de Área. Comissão Responsável pela Avaliação: Sigla IES ADALBERTO RAMON VIEYRA UFRJ ALDO BOLTEN LUCION UFRGS CRISTOVAM WANDERLEY PICANÇO DINIZ UFPA HELENA BONCIANI NADER UNIFESP HELENA MARIA SCOFANO UFRJ HELIO CESAR SALGADO USP/RP JAMIL ASSREUY UFSC LEDA QUERCIA VIEIRA UFMG LUIZ GUILHERME DE SIQUEIRA BRANCO USP MARCELO DE MACEDO BRIGIDO UNB MARIA JULIA MANSO ALVES USP MAURO MARTINS TEIXEIRA UFMG RENATO SÉRGIO BALÃO CORDEIRO FIOCRUZ ROBERTO DE ANDRADE MEDRONHO UFRJ RUI CURI USP TELMA MARIA TENORIO ZORN USP THEREZA CHRISTINA BARJA FIDALGO UERJ THEREZA LIBERHAN KIPNIS UENF 09/10/07 21:39 Representante da Area Página 8 de 8