Fundamentos da óptica geométrica Giovanni Ávila Física Conceitos iniciais • Luz: onda eletromagnética que se propaga com uma velocidade c no vácuo. c 299792458 m / s 3x108 m / s • Compreende uma faixa de ondas com frequência de 4,3x10 a 7 x10 hertz . • 4,3x1014 hertz é a frequência do vermelho. 14 14 2 Fontes de luz – Quanto à natureza • Primárias: emitem • Secundárias: refletem – Quanto à dimensão • Pontual: tamanho desprezível • Extensa: (na verdade todas são extensas) – Quanto à cor • Monocromática: emite luz de uma só cor (uma radiação de única frequencia) • Policromática: emite luz de diversas cores (várias radiações de várias frequencias) 3 Meios em que a luz pode se propagar • Transparente: se propaga de forma regular. Ex: vidro • Translúcido: parte se propaga de forma irregular, ou seja, é espalhada pelas partículas do meio. Ex: neblina • Opaco: não se deixa atravessar pela luz. Ex: corpo humano 4 Notas • Um meio transparente pode ser tornar opaco ou translúcido. Ex: lagoa profunda • Um meio opaco à luz pode não ser a outras radiações. Ex: raio X e corpo humano. 5 Raio e feixe de luz • Raio – Linhas orientadas que indicam direção e sentido de propagação da onda luminosa • Feixe – Conjunto de raios luminosos. 6 Tipos de feixe • Convergente: lupa • Divergente: lente div. • Paralelo: canhão de luz 7 Princípios de propagação da luz • Propagação retilínea • Independência dos raios • Reversibilidade 8 Alguns fenômenos ópticos • Reflexão:mantém a mesma velocidade de propagação (maior parte) • Refração: velocidade de propagação alterada • Absorção: parcela absorvida pela superfície (menor parte) 9 As cores dos objetos e os filtros de luz • Enxergamos um objeto na cor que ele transmite ou reflete. 10 Aplicações: Câmara escura • Princípio da propagação retilínea da luz AB a , , AB b 11 Formação de sombras 12 Formação de penumbra • Um observador que estiver na parte de baixo da penumbra verá somente a porção inferior da ponte e se estiver na parte de cima verá somente a parte superior da fonte. 13 Fases da Lua • Translação da Lua e rotação da Terra estão no sentido horário. 0 5 8'43' ' • Inclinação do plano da órbita lunar: 14 Eclipse do Sol e da Lua • • • • Total: observador na sombra Parcial: observador na penumbra Eclipse do Sol: na Lua Nova (Lua entre o Sol e a Terra) Eclipse da Lua: na Lua Cheia (Terra entre o Sol e a Lua) 15 Reflexão da Luz • Difusa ou irregular • Especular ou regular 16 Leis da reflexão • Primeira: – a reta normal e os ângulos de incidência e reflexão estão no mesmo plano. • Segunda: – os ângulos de incidência e reflexão são sempre congruentes. 17 Espelhos planos • Superfície plana e polida que reflete a luz de forma regular. • Imagem: – Virtual: (prolongamento dos raios refletidos) – Objeto e imagem sobre uma linha perpendicular do espelho (linha de simetria) – Distância do objeto ao espelho é igual à distância da imagem ao espelho. 18 Espelho plano na vertical • Dimensões do objeto e imagem são iguais. • Imagem é direta: a direção vertical da imagem e do objeto não sofre inversão. • Inversão lateral direita-esquerda e de profundidade. 19 Campo visual do espelho plano 20 Associação de espelhos planos • Número total de imagens formadas N 360 1 360 • Se for par, para qualquer posição do objeto, entre os espelhos, veremos N imagens • Se for ímpar somente verá N imagens se o objeto estiver equidistante dos espelhos. 21 Translação e rotação de objetos • Imagem e objeto se deslocam, em relação ao espelho, com mesma velocidade. • A velocidade da imagem, em relação ao objeto, terá módulo 2v. • A imagem virtual se desloca, em relação ao espelho, da mesma forma que o objeto. 22 Translação de espelhos planos PP ' 2d PP" 2(d x) 2d 2 x D PP ' PP" 2 x • Se o espelho translada d, a imagem translada no mesmo sentido 2d 23 Rotação de espelhos planos • O raio incidente e o raio refletido giram com a mesma velocidade. 24 Rotação de espelhos planos • Se o espelho gira um ângulo em relação à luz incidente, o raio refletido giro o dobro desse ângulo. 1 2 2 ( ) ( ) 2 2 1 2 2 • Então, se o espelho gira com velocidade angular , o raio refletido gira com velocidade 2 . 25 Espelhos esféricos • Pode ser côncavo ou convexo. • Elementos básicos: – centro de curvatura (C) – vértice (V): ponto central da calota – foco (F): ponto médio de CV – distância focal (f): FV – raio de curvatura (R): CV e ainda R=2f 26 Raios particulares • As Leis da Reflexão valem tanto para espelhos côncavos como convexos. (Reversibilidade) • Todo raio que incide paralelo ao eixo principal reflete numa direção que passa pelo foco. 27 Raios particulares • O raio que incide na direção do foco é refletido paralelamente ao eixo principal. 28 Raios particulares • O raio que incide no vértice do espelho é refletido para o outro lado do eixo com ângulo igual ao de incidência. 29 Raios particulares • Um raio que incide na direção do centro de curvatura reflete-se sobre si mesmo. 30 Imagem no espelho convexo • Forma um único tipo de imagem, pois o centro e foco ficam atrás do espelho e nenhum raio incidente ou refletido passa por eles. 31 Imagem no espelho côncavo • A luz pode passar pelo foco e pelo centro, então forma vários tipos de imagem. • Primeiro: objeto alem do centro de curvatura 32 Imagem no espelho côncavo • Segundo:objeto sobre o centro de curvatura 33 Imagem no espelho côncavo • Terceiro: objeto entre o centro e o foco 34 Imagem no espelho côncavo • Quarto: objeto sobre o foco 35 Imagem no espelho côncavo • Quinto: objeto entre o foco e o vértice 36 Importante • Qualquer imagem virtual é direta e qualquer imagem real é invertida. 37 Determinação analítica da imagem • Os dois triângulos destacados são semelhantes, então: 38 Ampliação 39 Equação de Gauss ou dos pontos conjugados 40 Informações • • • • • Em qualquer situação: Do>0 Espelho côncavo: f>0 Espelho convexo: f<0 Imagem real e invertida: DI>0 Imagem virtual e direta: DI<0 • Atenção: na incógnita a ser encontrada não coloque sinal prévio. 41