CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E PROCESSOS POLÍTICOS DO LEGISLATIVO PROJETO PEDAGÓGICO 2006 1. Identificação: 1.1. Nome do Curso: Especialização em Instituições e Processos Políticos do Legislativo 1.2. Área do Conhecimento: 6.01.00.00-1 – Direito 7.09.00.00-0 - Ciência Política 7.05.00.00-2 – História 1.3. Forma de oferta: Presencial. 2. Justificativa: Para a Câmara dos Deputados, a formação política do servidor é tão ou mais importante que em outras instituições públicas, uma vez que em suas dependências encontram-se representadas, física e simbolicamente, as diversas vertentes da vida política contemporânea. Casa política por excelência, onde se sofre as mais diversas pressões, sobretudo da mídia, a Câmara dos Deputados precisa que seus servidores tenham conhecimento das especificidades do processo político, ou melhor, necessita que o servidor compreenda que a sua atuação é parte do processo político. Para tanto, faz-se necessário que analise criticamente a sua contribuição para a instituição, seja respondendo com eficiência às questões políticas que lhe forem confiadas, seja pela construção do sentido da sua própria atuação profissional na Câmara dos Deputados. Essa percepção, que precisa ser necessariamente apurada, do seu papel como servidor de uma instituição política fundamental para a existência de um país democrático não pode ser dada a partir de simples preferências ideológicas ou de interesses pessoais deste ou daquele servidor. Ao contrário, demanda uma formação específica que contemple, ao lado de um conhecimento aprofundado das peculiaridades da estrutura e funcionamento da Câmara dos Deputados, pesquisas e análises sobre sistemas políticos, funções do poder legislativo, história do parlamento, relações entre os poderes, sistema eleitoral e partidário, representação de interesses no legislativo, entre outros temas. É para atender a essa formação específica e peculiar ao seu funcionamento que a Câmara dos Deputados realiza o Curso de Especialização em Instituições e Processos Políticos do Legislativo. Por meio dele, busca-se formar servidores do Legislativo mais bem preparados para lidar com a natureza entrecortada dos problemas políticos nacionais e mundiais, mais capazes de interagir com o processo de formulação de políticas, mais competentes para encaixarem-se no processo político e mais capazes de executar pesquisa e análise de problemas políticos. 3. Histórico da Instituição: Instituído pelo Ato da Mesa nº 69, em 1997, o Cefor recebeu a missão de planejar, promover, executar e avaliar programas e atividades de recrutamento, seleção, atualização, aperfeiçoamento, especialização e desenvolvimento de recursos humanos da Câmara dos Deputados. Também é de sua competência a extensão de suas ações e objetivos à comunidade, incluindo a possibilidade de realização de convênios de intercâmbio e cooperação mútua com entidades e instituições públicas e particulares, a prestação de serviços relacionados às suas atividades e fins institucionais e o desenvolvimento e execução de programas, projetos e atividades de capacitação. Essas atribuições são executadas pelo Cefor na forma de cursos, conferências, palestras, seminários e outras atividades técnico-científicas e culturais não só para os mais de doze mil servidores da Câmara dos Deputados, como também a um público diversificado, incluindo agentes políticos, servidores de outras instituições, alunos de instituições de ensino superior, entre outros. Os dados da atuação do Cefor disponíveis em seus relatórios anuais demonstram a importância do órgão e a efetividade do treinamento, formação e atualização oferecidos em suas atividades, as quais são realizadas com planejamento, execução e avaliação rigorosos. Foi a excelência sempre buscada no atendimento às demandas dos servidores e de seus órgãos de atuação que levou o Cefor a firmar, em 1998, convênio com a UnB para realizar cursos de pósgraduação lato sensu. O primeiro deles foi uma Especialização em Desenvolvimento Gerencial, destinada à capacitação de dirigentes que trabalhassem em unidades organizacionais da Câmara dos Deputados. Os docentes desse curso foram, na sua maioria, professores da UnB, mas havia também instrutores da própria Casa, como já se tornara tradição no Cefor. Os alunos já haviam feito um curso de extensão em Desenvolvimento Gerencial e, naquele momento, demandavam uma formação mais aprofundada na área. A experiência foi tão bem sucedida que não só abriu espaço para outras turmas nos anos seguintes, como também ampliou a pós-graduação lato sensu para dois novos cursos: Especialização em Gestão Legislativa e Especialização em Gestão Estratégica - Gestão de Pessoas, sendo este último curso em parceria com a UFMG. O amadurecimento das atividades de pós-graduação e o aumento de demanda de cursos desse tipo levaram o Cefor a iniciar, em 2003, estudos para a criação de um programa de pós-graduação próprio. O objetivo básico consistia em oferecer cursos de pós-graduação não disponíveis no mercado ou que tratassem de competências exclusivas do Poder Legislativo, com atendimento das características e necessidades específicas da Câmara dos Deputados, ao mesmo tempo em que se exercia um maior controle da qualidade do ensino e se configurava uma face mais acadêmica para o conhecimento que é produzido na Câmara dos Deputados. 4. Objetivos: 4.1 Objetivo Geral: Formar profissionais altamente qualificados para aprofundar e complementar conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao domínio de funções definidas na sua atuação profissional na área do Legislativo. 4.2 Objetivos Específicos: a) Qualificar profissionais para uma atuação mais efetiva nas instituições e nos processos políticos da Câmara dos Deputados; b) Desenvolver conhecimentos e habilidades do servidor que auxiliem o Legislativo nas relações com os outros poderes do governo e as diversas instâncias sociais; c) Oferecer aos servidores da Câmara dos Deputados um espaço para a reflexão crítica e aquisição de novos conhecimentos sobre as instituições e processos políticos do Legislativo; d) Possibilitar o desenvolvimento de projetos de estudos específicos no campo das instituições e processos políticos do Legislativo. 5. Público-Alvo: O público-alvo dos curso do Programa de Pós-Graduação do Cefor são os servidores da Câmara dos Deputados e demais interessados na temática do Poder Legislativo. Espera-se que os egressos desenvolvam habilidades e competências necessárias à análise crítica dos diversos aspectos do Poder Legislativo, assim como apresentem contribuições para o aprimoramento das funções da Câmara dos Deputados, sobretudo aquelas ligadas ao fortalecimento da democracia e do exercício da cidadania. 6. Concepção do Programa: Voltada para a melhoria da prestação de serviços, a formação de servidores públicos vinha sendo realizada, quase que exclusivamente, com o propósito de desenvolver ou ampliar conhecimentos e habilidades inerentes ao funcionamento da burocracia estatal. Todavia, as mudanças ocorridas no campo da educação e da administração pública nos últimos anos transformou essa perspectiva meramente funcionalista em uma visão mais globalizante e integrada do serviço público. Atualmente, a reflexão sobre a atuação dos servidores públicos já compreende que a eficiência das instituições não pode ser medida apenas por um elevado percentual de atendimentos ou a execução meramente burocrática das atividades, mas também por ações mais amplas, que incluem análises e diagnósticos de alta complexidade, formação de recursos humanos e confecção e implantação de novos, específicos e mais eficazes modelos de gestão no setor público. Essas são, entretanto, áreas carentes no setor público e nas quais é preciso desenvolver competências. O CEFOR, ao instituir o Programa de Pós-Graduação, pretende justamente preencher essa lacuna no que diz respeito às atividades exercidas no campo do Legislativo ou a ele relacionadas. Em seu funcionamento, o Programa de Pós-Graduação do CEFOR atua, em semelhança aos programas acadêmicos, em duas vertentes integradas. A primeira delas é a formação de profissionais altamente qualificados para aprofundar e complementar conhecimentos e competências necessárias ao domínio de funções definidas na sua atuação profissional, sobretudo através de cursos de especialização. A segunda, complementar à primeira, consiste em estimular a reflexão, a criação, a sistematização e a difusão de conhecimento técnico especializado de docentes e discentes na área legislativa, por meio de pesquisas e de publicações realizadas a partir de Grupos de Pesquisa e Extensão (GPEs). O Programa conta hoje com três cursos de especialização: Especialização em Processo Legislativo, Especialização em Instituições e Processos Políticos do Legislativo e Especialização em Orçamento Público. Esses são cursos fundamentais na área do Legislativo e servem de base para o funcionamento do Programa. O Curso de Especialização em Processo Legislativo oferecerá uma formação específica aos funcionários da Câmara dos Deputados e a outros profissionais com vistas a possibilitar-lhes uma atuação mais efetiva no campo do processo legislativo, além de permitir a acumulação de saberes em um campo que é estratégico à Câmara dos Deputados. O Curso de Especialização em Instituições e Processos Políticos do Legislativo buscará qualificar profissionais para uma atuação mais efetiva nas instituições e nos processos políticos da Câmara dos Deputados, desenvolvendo conhecimentos e habilidades do servidor que auxiliem o Legislativo nas relações com os outros poderes do governo e as diversas instâncias sociais. Os dois cursos são compostos de nove disciplinas, de 40 horas/aula, perfazendo um total de 360 horas/aula, conforme a disposição legal. O elenco de disciplinas está organizado em um núcleo específico, com as disciplinas próprias da área de especialização, e um núcleo comum, compreendendo as disciplinas presentes nos dois cursos que constituem uma linha de interligação entre as diversas atividades realizadas na Câmara dos Deputados. Essa disposição é importante porque as duas formações são complementares dentro do Legislativo e a existência de disciplinas comuns favorecerá o diálogo entre profissionais com formação paralela. Há, ainda, uma disciplina sem ementa definida que, dentro de uma e outra área de conhecimento, permitirá a realização de estudos e debates aprofundados sobre temas atuais. É uma disciplina cujo conteúdo depende do interesse dos discentes por determinados temas e da relevância deles no campo disciplinar. Os Grupos de Pesquisa e Extensão, por sua vez, são constituídos pela coordenação e o corpo docente do Programa, funcionando como um articulador de pesquisas e atividades afins. A estrutura aberta dos GPEs conduz a um intercâmbio real entre os docentes externos, recrutados em universidades e outras instituições de pesquisa e ensino, e os internos, que são os próprios servidores da Câmara dos Deputados, todos profissionais de alta qualificação e reconhecida competência em suas áreas de atuação, oferecendo um espaço de discussão, registro e consolidação do conhecimento produzido nos cursos e na Câmara dos Deputados como um todo. Finalmente, destaque-se que a criação do Programa de Pós-Graduação do CEFOR é uma proposta diferenciada quer pela iniciativa de reunir em um programa cursos e atividades de pósgraduação dentro de uma instituição não-universitária, mostrando que instituições desse tipo podem assumir uma configuração acadêmica e com ela contribuir para a melhoria do saber em sua área de atuação; quer por sustentar o conceito de que a formação do servidor não passa apenas pelo desenvolvimento ou aperfeiçoamento de habilidades necessárias à execução de rotinas burocráticas, mas sim, e sobretudo, pela produção e circulação de um conhecimento peculiar à instituição. 7. Coordenação: 7.1. Coordenador: Rildo José Cosson Mota 7.2. Titulação e regime de contratação: Doutor em Letras – Servidor concursado da Câmara dos Deputados. 7.3. Experiência acadêmica e profissional: Professor da Universidade Federal do Acre (1989-1992). Professor da Universidade Federal de Pelotas (1992 -2001). Coordenador do Curso de Especialização em Literatura Brasileira da UFPel (1999-2000). Professor da Universidade Federal de Minas Gerais (2001-2002). Analista legislativo da Câmara dos Deputados (2002-__) 8. Carga Horária: A carga horária do curso é de 360 horas de aulas presenciais, acrescida de um período de até três meses para apresentação do trabalho de conclusão do curso. 9. Período e Periodicidade: O curso tem duração máxima de 18 meses, com quinze meses para o cumprimento da carga horária de aulas presenciais. O período semanal das aulas é segunda-feira, das 9h às 12h, e sextafeira, das 9h às 12h e das 14h às 18h. 10. Conteúdo Programático 10.1 Disciplina: Direito Constitucional - Carga Horária: 40h Ementa: Teoria da Constituição. Organização do Estado. Direitos Fundamentais. Controle da Constitucionalidade. Controle da administração pública e responsabilidade de agentes políticos. 10.2 Disciplina: História do Parlamento Brasileiro - Carga Horária: 40h Ementa: A formação histórica do Brasil: fundamentos políticos. O estado nacional: construção e consolidação. O parlamento no regime monárquico. A experiência parlamentarista. A trajetória republicana. A primeira República. A era Vargas e o centralismo. A república liberal-conservadora (1946-1964). O regime militar (1964-1985). As eleições de 1974 e a inflexão do regime. O congresso nacional e a nova ordem política. 10.3 Disciplina: Instituições Políticas - Carga Horária: 40h Ementa: Democracia e Estado Moderno. Sistema Político. Separação dos poderes. Sistema eleitoral e partidário brasileiro. 10.4 Disciplina: Teoria Política e Legislativo - Carga Horária: 40h Ementa: Estado e Sociedade. Formas de Governo. Representação Política. Comportamento Político Parlamentar. Lógica da ação coletiva. 10.5 Disciplina: Parlamento e Sociedade - Carga Horária: 40h Ementa: Representação de Interesses e o Legislativo. Meios de Comunicação, Política e Ética no Legislativo. Processo Político e Participação Popular. 10.6 Disciplina: Estrutura e Funcionamento do Poder Legislativo Brasileiro - Carga Horária: 40h Ementa: Teoria do Processo Legislativo. Funções do Poder Legislativo: legislação, fiscalização e representação política. Estrutura e funcionamento do Parlamento Brasileiro: federal, estadual e municipal. 10.7 Disciplina: Instituições legislativas Comparadas - Carga Horária: 40h Ementa: Análise comparativa das instituições do Legislativo brasileiro em contraste e confronto com o Legislativo de outros países. 10.8 Disciplina: Pesquisa Científica - Carga Horária: 40h Ementa: Organização do Trabalho Intelectual. Técnicas de Redação e de Pesquisa Bibliográfica. Orientação Metodológica para a elaboração do Trabalho Final do Curso. 10.9 Disciplina: Tópicos Especiais em Política - Carga Horária: 40h Ementa: Estudos de temas atuais na área de Ciência Política, considerados relevantes ou que demandem tratamento aprofundado. 11. Corpo Docente O corpo docente do Curso de Especialização em Instituições e Processos Políticos do Legislativo é constituído de professores internos e professores externos. Os primeiros são servidores da Câmara dos Deputados que possuem titulação, experiência pedagógica e conhecimento profissional da área do Curso, sobretudo no que diz respeito aos aspectos mais específicos da Instituição. Os segundos são professores convidados de outras instituições que, por sua qualificação, podem complementar a formação oferecida pelos docentes internos. 12. Metodologia As atividades pedagógicas são desenvolvidas segundo uma abordagem que privilegia a associação entre teoria e prática, através de aulas expositivas, discussões e trabalhos em grupo, estudos de casos, pesquisas de campo sobre o cotidiano do processo legislativo, das instituições e processos políticos do Legislativo, leitura crítica de textos, debates em sala de aula, seminários e palestras com profissionais e professores convidados, além de outras julgadas pertinentes pelos professores e alunos. Ressalte-se que, na realização dessas atividades didáticas, o objetivo maior é estabelecer não apenas o trânsito entre trabalho e educação como é comum e desejado em um processo de formação em serviço, mas também uma rede de interconexões entre os saberes e as práticas que fundamentam o campo do Legislativo e circulam em suas múltiplas formas na Câmara dos Deputados. Desse modo, independentemente do curso escolhido, o egresso deve ter uma percepção, que precisa ser necessariamente apurada, do seu papel como servidor de uma instituição política fundamental para a existência de um país democrático. Com isso, não pode deixar de ser capaz de analisar criticamente a sua contribuição para a instituição, seja respondendo com eficiência às questões políticas que lhe são confiadas, seja pela construção de sentido da sua própria atuação profissional na Câmara dos Deputados. 13. Interdisciplinaridade A interdisciplinaridade faz parte da constituição do curso, pois ele se situa na confluência de três áreas de conhecimento – Direito, História e Ciência Política, sendo que duas delas – Direito e Ciência Política – formam o seu eixo principal. Espera-se que os alunos percebam essa relação e saibam localizá-la nas diferentes disciplinas do curso. Mais especificamente, o diálogo necessário entre as diversas áreas de saber é incentivado na elaboração do projeto de conclusão do curso, o qual, mesmo quando situado em uma área específica, não pode deixar de fazer referência ao conjunto das disciplinas do curso. 14. Atividades Complementares O curso dispõe de uma disciplina – Tópicos Especiais em Política – que é ministrada por meio de atividades especiais como eventos coordenados e estudos de caso. Independentemente da programação dessa disciplina, outras atividades complementares são desenvolvidas pela coordenação do curso com caráter permanente, como é o caso do ciclo de palestras, ou eventual, como a participação em eventos e viagens, devendo ocorrer de acordo com a disponibilidade dos alunos e do interesse da Instituição. 15. Tecnologia Além das comunicações e do atendimento alternativo, que são feitos por mensagem eletrônica, os alunos são inscritos em uma comunidade virtual de aprendizagem, que recebe o nome do curso, para facilitar a interação tanto entre alunos e professor, como alunos e alunos. Essa comunidade é parte da plataforma de ensino à distância do Cefor e dispõe das seguintes sessões: Forum, Chat, Documentos, Avisos, Notícias, Agenda e Mensagens. 16. Sistemas de Avaliação O rendimento escolar nos cursos do Programa de Pós-Graduação é aferido por disciplina abrangendo sempre os aspectos de assiduidade e eficiência, ambos eliminatórios por si mesmos, sendo que a eficiência é por meio de provas, seminários e trabalhos, individuais ou em grupo. O resultado final da avaliação é expresso por meio de notas em escala de 0 (zero) a 10 (dez), com no máximo uma casa decimal. Será considerado aprovado, em cada disciplina, o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das atividades desenvolvidas e nota final igual ou superior a 7 (sete). O aluno reprovado duas vezes em uma mesma disciplina ou uma vez em duas disciplinas distintas é desligado do Curso. Além da avaliação por disciplina, o discente deve apresentar um trabalho de conclusão de curso, que pode ser uma monografia ou trabalho final. Nesse caso, é oferecida aos discentes a oportunidade de apresentar projetos diferenciados de conclusão do curso, inclusive com a possibilidade de intervenção em seu ambiente de trabalho ou outro setor da Câmara dos Deputados. O corpo docente e as condições de oferta do Curso são avaliados pelos alunos em duas ocasiões. A primeira ocorre após o cumprimento de 30% (trinta por cento) das atividades do Curso. A segunda ocorre ao final do Curso. Ambas são realizadas por meio de instrumento próprio do Cefor. 17. Controle de Freqüência A freqüência mínima exigida para cada disciplina é de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas/aula. Essa freqüência é verificada pelo professor em todas as aulas por meio de formulário. 18. Trabalho de Conclusão O exame da monografia ou do trabalho final é realizado por uma comissão, designada pela Coordenação do Programa de Pós-Graduação e constituída por, pelo menos, dois professores, sendo um deles o orientador. Os discentes recebem dos membros da comissão examinadora as menções seguintes: “aprovado” ou “não aprovado”. É considerado “aprovado” o aluno que recebe essa menção de todos os membros da comissão. As modificações da monografia ou do trabalho final, sugeridas pelos membros da comissão examinadora, devem ser efetuadas pelo discente no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a fim de que seja considerado aprovado. No caso de insucesso na monografia ou no trabalho final, a Coordenação pode, mediante proposta justificada da comissão examinadora, permitir ao aluno de apresentar novo trabalho no prazo máximo de 12 (doze) meses.