Eduardo José Monteiro da Costa - UFPA
David Ferreira Carvalho - UFPA
André Cutrim Carvalho - UFOPA


Nos últimos anos é crescente o debate acerca da relação
entre a atividade mineral e o desenvolvimento regional;
Mais recentemente este debate incluiu em suas análises
temas que são pertinentes a literatura especializada da
área de Planejamento Regional e Urbano e da Economia
Industrial como os Arranjos Produtivos Locais (APLs).
Industrial,
(APLs)
Neste contexto duas antigas perguntas ganham novo
significado:
i) A atividade mineral é um efetivo instrumento de
d
desenvolvimento
l
regionall ou é apenas geradora
d
d
de
enclaves?
ii) A disponibilidade de recursos naturais em determinada
região pode se constituir em vetor de desenvolvimento ou
pode levar a região a incorrer no que é usualmente
conhecida na literatura como a “maldição
maldição dos recursos
naturais”?

Obs.:Estes questionamentos tornam-se relevantes principalmente na análise da
trajetória de desenvolvimento passado e na construção de cenários futuros
em regiões periféricas como o estado do Pará que possui grande parte do
d
dinamismo
d sua economia advindo
de
d d
d
das
atividades
d d
d extração e
de
transformação mineral.
INVESTIMENTOS NO PARÁ
(2008-2012)
Mantenedoras, outras empresas privadas e Obras do PAC
VALOR (US$ Bilhões)
REGIÃO
TOTAL
(US$ Bilhões)
Mantenedoras
Outras empresas
privadas
Obras do PAC
Pólo Grande Belém
48
4,8
59
5,9
46
4,6
15 3
15,3
Pólo Carajás
25,9
6,7
4,5
37,1
Pólo Tapajós
1,4
1,5
1,7
4,6
TOTAL
32 1
32,1
14 1
14,1
10 8
10,8
57 0
57,0
Análise gráfica por região
8%
Análise gráfica por investimentos
27%
Obras do PAC
19%
Pólo Grande Belém
Pólo Carajás
Outras empresas privadas
Pólo Tapajós
Mantenedoras
65%
25%
56%
VISÃO GERAL DOS INVESTIMENTOS PÚBLICOS, PRIVADOS E PROJETOS EM FASE DE PESQUISA E VIABILIDADE
PAC - Construção do Pier 400 e da rampa roll - on roll - off
Rio Tinto ‐
Ri
Ti t Bauxita
B it
PAC ‐ Construção de terminais portuários
Vale ‐ CAP Alumina
Vale ‐ UTE Barcarena
Usipar – Siderúrgica / Porto / Estaleiro
UTE Vila do Conde
Celpa ‐ Luz para todos
Agropalma Produtos diversos
Agropalma ‐
Produtos diversos
Terfron ‐ Plataforma Multimodal
PAC – Manutenção da BR ‐ 316
MRN ‐ Novas Minas
PAC ‐ Construção da Hidrelétrica
MRN ‐ Novas Minas
MRN Novas Minas
RDP (G.Holândes) ‐ Logística / Est. Ferro / Porto
LLX Logística ‐ Porto / Barcas
UHE Jatobá
UHE Rio Tapajós
UHE São Luiz do Tapajós
PAC ‐ Construção de terminais portuários
Al
Alcoa –
J ti 1ª F
Juruti 1ª Fase
Vale ‐ Projeto Bauxita III
Cia Brasileira de alumínio ‐ Bauxita
PAC ‐ Construção das 2 eclusas e do canal
PAC ‐ Construção da linha de transmissão
PAC ‐ Obras de hidrovia do Rio Tocantins
PAC Obras de hidrovia do Rio Tocantins
PAC - Construção da linha de transmissão
Vale ‐ Siderúrgica
Vale ‐ Projeto Salobo I
Vale ‐ Projeto Salobo II
Sinobras ‐ Siderúrgica
UHE Cachoeira dos Patos
UHE Cachoeira do Caí
UHE Jamanxim
UHE Jamanxim
Serabi / Eldorado / Verena ‐ Ouro
Brazauro, Eldorado e Kinnross ‐ Ouro
UHE Marabá
Tecominco ‐ Níquel
Vale ‐ Serra Leste
Vale ‐ Onça Puma Anglo American ‐ Cobre
PAC ‐ Pavimentação da Transamazônica
Votorantim Metais - Niquell
Rurópolis ‐ Marabá
Estrela - Ferro
Votorantim Metais ‐ Níquel
Codelco - Ferro
Codelco ‐ Cobre
Investimento das mantenedoras
Vale ‐ Cobre 118
Vale ‐ Níquel Vermelho
Vale ‐ Logística EFC
Vale Logística EFC
Vale ‐ Serra Sul
Xstrata - Níquel
UHE Rio Itacaiunas
Vale ‐ Carajás 130 MTA
Avanco ‐ Cobre
Gm4 Grupo Oportunity Xstrata ‐ Cobre
Ferro
Legenda
Investimento de outras empresas privadas
Min. Caraíba ‐ Cobre
Aura Gold ‐ Ouro
Obras do PAC
Reinarda ‐ Ouro
Reinarda ‐ Ferro
Projetos em fase de pesquisa
Projetos em estudo de viabilidade
Estado do Pará: Economia Mineira
 Isoladamente,
Isoladamente as indústrias extrativas e de transformação
mineral responderam por 86% do total das exportações do
estado no ano de 2010, acumulando no ano um montante
exportado de US$ 11,1 bilhões frente a um total de
exportações da ordem de US$ 12,8 bilhões;


Do total exportado pelo setor mineral, US$ 8,5 bilhões
foram referentes às exportações da indústria extrativa
mineral e US$ 2,5 bilhões a indústria de transformação
mineral;
Na indústria extrativa mineral o ferro destaca-se com um
volume exportado no ano de 2010 de 74 milhões de
toneladas
l d para 18 países,
í
equivalente
l
a US$
$ 6,9 bilhões.
b lh
Estado do Pará: Economia Mineira


Já no setor de transformação mineral o destaque ficou
com a Alumina Calcinada, 4,9 milhões de toneladas e um
montante de US$ 1,3 bilhão;
O ferro-gusa ficou em terceira posição com um volume
exportado de 1 milhão de toneladas e US$ 375 milhões
arrecadados nas vendas para o Estados Unidos, China,
México e Espanha.


Tanto a produção de ferro como a de ferro-gusa
concentram na Região de Carajás, Sudoeste do estado do
Pará;
O Município de Parauapebas destaca-se na produção do
ferro, entretanto o Município de Marabá concentra a
produção
p
odução de ferro-gusa;
e o gusa;

O presente estudo,
estudo integrante do projeto de pesquisa
“Grandes Minas e APL’s”, coordenado pelo Centro de
Tecnologia Mineral do Ministério da Ciência e Tecnologia
(CETEM) com apoio do Ministério das Minas e Energia
(MME), procura identificar e caracterizar a aglomeração
produtiva de ferro-gusa de Marabá, e traçar os cenários
que se colocam para a implantação de um pólo metalmecânico no município.
Introdução
1. Arranjos Produtivos Locais, Mineração e Desenvolvimento
Regional
2 O Potencial APL de Ferro-Gusa
2.
Ferro Gusa em Marabá
3. Formação de cadeias produtivas integradas: do Potencial
APL de Ferro-Gusa ao APL Metal-Mecânico de Marabá
Considerações Finais

Os impactos da atividade mineral no desenvolvimento
regional é um tema ainda bastante controverso;
a) “Maldição” dos recursos naturais;
b) Elemento propulsor e dinamizador da economia regional;
c) Depende de todo um contexto histórico-instiucional.



Grande p
parte dos estudos q
que de alguma
g
forma p
procuram
entender a relação entre mineração e desenvolvimento
está centrado no caso de países monoprodutores de bens
minerais, com destaque para o petróleo, ou estudos de
casos pontuais
t i de
d determinadas
d t
i d comunidades
id d mineiras;
i i
Conforme destaca Maria Amélia Enríquez (2008, p.2): “São
escassos os estudos
d voltados
l d especialmente
i l
para conhecer
h
o que ocorre com uma escala não tão ampla como um
país, nem tão restrita como uma comunidade, como é o
caso dos municípios de base mineira
mineira”.
Neste sentido, o interesse crescente pelo estudo dos APLs
de base mineral
mineral, acaba se constituindo como uma
fronteira teórica promissora para o entendimento da
relação entre a atividade mineral e o desenvolvimento
regional.
Neste sentido o APL de base mineral pode se constituir em
efetivo instrumento de desenvolvimento regional, na
media em que pode, valendo-se da rigidez localizacional
da atividade
ati idade mineral,
mineral contribuir
contrib ir decisivamente
decisi amente para a
consolidação de uma agenda positiva da mineração
assentada na:
i) construção de uma infraestrutura econômica que dê
suporte para o desenvolvimento das outras atividades
econômicas da região;
ii) contribuição para maior internalização da renda gerada;
iii)) utilização
do excedente p
para a diversificação
da base
ç
ç
produtiva regional e verticalização da produção mineral; e,
iv) diminuição gradual, contínua e sustentada da
dependência da economia regional do desempenho da
atividade mineral.



Não resta dúvida de que a dinâmica econômica do
município de Marabá está diretamente relacionada aos
impactos da atividade mineral na região, principalmente a
partir das décadas de 1970 e 1980 com a exploração de
ouro de Serra Pelada e a instalação de projetos integrantes
do Programa Grande Carajás (PGC), em especial dos
projetos Ferro Carajás (Serra de Carajás), a Hidrelétrica de
Tucuruí no Rio Tocantins, à jusante de Marabá, e a Estrada
de Ferro de Carajás (EFC);
Grande parte do dinamismo econômico do município
decorre do Distrito Industrial de Marabá (DIM) e da
ti id d de
d siderurgia,
id
i em especial
i l a produção
d ã de
d ferrof
atividade
gusa;



A Companhia
p
de Desenvolvimento Industrial do Pará
(CDI/PA) instalou o DIM no final da década de 1980, numa
área de 1,7 mil hectares, com o objetivo de viabilizar a
instalação de um pólo siderúrgico visando o minério de
f
ferro
d Carajás,
de
C
já explorado
l
d pela
l Companhia
C
hi Vale;
V l
Desta forma, o aglomerado produtivo de ferro-gusa de
M
Marabá
bá foi
f i implantado
i
l
d
gradativamente
d i
aproveitando:
i
d
vantagens locacionais do município, proximidade da mina
de ferro em Parauapebas, existência da EFC para
escoamento da produção e ampla disponibilidade na
região de carvão vegetal;
Apesar de Marabá contar com mais de 200 indústrias a
produção do ferro-gusa configura-se como a atividade
econômica mais importante do município.
Tabela 2 – Siderúrgicas Instaladas no Distrito Industrial de Marabá - 2008
EMPRESA
NÚMERO DE
FORNOS
PRODUÇÃO
MENSAL
(TON.)
46.560
18 000
18.000
28.000
42.000
11.000
54.000
13.000
30.000
PRODUÇÃO
ANUAL (TON.)
Cosipar
5
558.720
Simara
2
216 000
216.000
Usimar
3
336.00
Ibérica
3
504.000
Terranorte
2
132.000
Sidepar
3
648.000
Sidenorte
1
156.000
2
360.000
Ferro Gusa –
j
Carajás
Da Terra (Grupo
2
15.000
180.000
Revemar)
Maragusa (Grupo
1
15.000
180.000
Leolar)
Fermar
(Ferro1
1.333
16.000
Ligas)
Total
23
273.893
3.286.720
Fonte: Companhia
hi de
d Desenvolvimento
l i
Industrial
d
i l do
d Pará – CDI/PA
/
EMPREGOS
DIRETOS
760
480
490
450
260
530
290
360
380
350
135
4.485


Em que pese isto,
isto a aglomeração produtiva de ferro
ferro-gusa
gusa
do Município de Marabá não pode ser considerada como
um APL consolidado em função da inexistência de
mecanismo de coordenação das ações dos produtores,
prod tores
seja este explícito ou implícito;
Não havendo, pois, uma institucionalidade capaz de reger
as ações dos agentes pertencentes ao aglomerado, e nem
sequer elementos que apontem para uma pré-disposição
pré disposição
por parte das empresas para realizarem ações conjuntas, o
mesmo somente pode ser caracterizado apenas como um
potencial APL.

Adicionalmente, três elementos apresentam-se como
sendo fundamentais na caracterização do Potencial APL de
Ferro Gusa de Marabá: a crise financeira mundial,
Ferro-Gusa
mundial a
questão do carvão vegetal e os indicadores sociais do
município.
O problema do carvão vegetal:
i)
Desmatamento;
ii))
Trabalho escravo;
iii) Trabalho infantil;
iv) Trabalho
T b lh em condições
di õ iinsalubres;
l b
v)
Conflitos sociais causados pelas carvoarias
artesanais



As cadeias produtivas da indústria de ferro-gusa de
Marabá apresentam ainda um baixo grau de integração
vertical na localidade com o restante do complexo metalmecânico.;
Contudo, há exceções como o caso Siderúrgica Norte
Brasil
as
S.A. (S
S
(Sinobras),
ob as), be
bem co
como
o u
uma
a pe
perspectiva
spect a
promissora com o projeto da Aços Laminados do Pará
(ALPA), o projeto ALINE e a possibilidade futura de
metal mecânico no DIM.
DIM
consolidação de um pólo metal-mecânico
Sinobras:



A Sinobras é a primeira usina siderúrgica integrada de aços
longos instalada em Marabá;
Este empreendimento, realizado para atender a crescente
demanda da construção civil das regiões Norte e Nordeste,
Nordeste foi
resultante de um investimento de R$ 800 milhões feito pelo
Grupo Aço Cearense S.A;
A Sinobras saiu na frente no processo de verticalização do
minério de ferro do Pará e possui uma linha de produtos que
inclui vergalhões,
e trefilados e jjá alcança
g
, fio-máquina
q
ç todo o
mercado nacional com uma capacidade de 350 mil toneladas
anuais.
Sinobras:
O empreendimento possui atualmente quatro unidades de
operações:
i)
alto-forno para a produção de ferro-gusa;
ii)
aciaria à produção
d
d tarugos de
de
d aço;
iii)
laminação para a fabricação de laminados de aço
((vergalhões
e ga ões e fio-máquina);
o
áqu a); e,
iv)
trefila para a fabricação de derivados de fio-máquina (fios
de aço à construção civil SI 60, arames lisos para a
construção treliças,
treliças
indústria de arames recozidos para construção,
telas eletrosoldadas e outros produtos).

Investimento em siderurgia – ALPA: Localização
Distâncias Ferroviárias
km
Distâncias hidroviárias
km
Carajás/ Marabá
154
Marabá/ Vila do Conde
511
Marabá/ Açailândia
225
Açailândia/ São Luís
513
Marabá/ São Luís
738
ALPA


A ALPA será uma usina siderúrgica localizada no DIM que terá
capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de
produtos siderúrgicos por ano;
De acordo com o projeto de instalação deverá iniciar as suas
atividades no ano de 2013 devendo destinar 1,7 milhão de
toneladas para a California Steel, siderúrgica que a Vale
mantém com a japonesa JFE Steel nos EUA, e o restante
deverá ser destinado para a verticalização local da produção
mineral.
ALPA



O empreendimento pertencente à Companhia Vale S.A.
S A prevê
um investimento estimado de US$ 2,76 bilhões e deverá gerar
16 mil empregos na fase de implantação;
Na fase de operação estima-se a geração de 5,3 mil
empregos diretos e outros 16 mil indiretos;
Para a viabilização do projeto o empreendimento prevê a
construção de um acesso ferroviário para receber o mineiro
de ferro vindo de Parauapebas e a construção de um terminal
fl i l no rio
i Tocantins
T
ti para receber
b o carvão
ã mineral
i
l e escoar
fluvial
a produção da siderúrgica até o Terminal Portuário de Vila do
Conde em Barcarena (PA).
Projeto ALINE

Integrada a ALPA haverá uma unidade de laminação
construída em uma parceria da Vale S.A., que deterá 25% de
participação, com o Grupo Aço Cearense, que deterá 75% de
participação
ti i
ã e que ficará
fi á responsável
á l pela
l implantação,
i
l t ã
operação e comercialização dos produtos da nova empresa.
Projeto ALINE

Este empreendimento denominado de Projeto ALINE orçado
em US$ 750 milhões se configurará na primeira usina de
laminação de aços planos do Norte e Nordeste e receberá da
ALPA anualmente 750 mil toneladas de placas de aço para
produzir laminados a quente (capacidade de 710 mil
toneladas anuais), laminados a frio (capacidade de 450 mil
t
toneladas
l d
anuais)
i ) e galvanizados
l
i d
(
(capacidade
id d de
d 150 mil
il
toneladas anuais) com intuito de suprir a demanda da
construção civil, além de viabilizar a implantação de dois
pólos metais-mecânicos no estado do Pará, um no município
de Barcarena e outro no próprio DIM.


Especificamente no tocante ao pólo metal-mecânico de
Marabá, este está sendo projetados por meio de uma parceria
envolvendo diversas instituições,
instituições
como a Associação
Comercial do Município de Marabá, empresas, com destaque
para a Vale S.A. e o Grupo Aços Cearense, e o poder público
municipal e estadual, envolvendo um projeto de implantação
da segunda e da terceira etapas do DIM;
Espera-se receber empresas que atuarão dentro de uma
diversificada linha de produtos,
produtos incluindo embalagens,
embalagens
arames, parafusos, estruturas metálicas, carrocerias para
caminhões, barcaças para a indústria naval, telhas, botijões
de gás, tubos metálicos, vagões ferroviários, estruturas para
móveis e eletrodomésticos da linha branca (geladeiras,
fogões e máquinas de lavar).

Neste contexto dois elementos aparecem como sendo
fundamentais para a transformação do potencial APL de
ferro-gusa em um APL efetivo metal-mecânico no município
d Marabá:
de
M
bá a infraestrutura
i f
e as parcerias
i
i
institucionais
i
i
i
capazes de desenvolverem a capacidade de governanças dos
atores locais.
Siderúrgica ALPA:
Verticalização da cadeia mineral: As placas de aço e as bobinas
produzidas na ALPA vão impulsionar a formação de novas
indústrias
Perfis Soldados
Vagões
Estruturas metálicas
Barcaças
Carrocerias
Siderúrgica ALPA:
Verticalização da cadeia mineral
Relaminação
ç
Linha branca
Relaminação
ç
Embalagens
Relaminação Móveis
Terceiros: Fábricas e Empreendimentos
ALPA + Parceiro Siderúrgico:
Usina Siderúrgica + Centro de Serviços:
Tiras
Bobinas a quente
Chapas Grossas
Placas de Placas
de
Aço
Chapas
Blanks
Chapas Largas
Tarugos
Vagões
Dormentes Metálicos
Tubos Soldados
Et t
Estruturas Metálicas
M táli
Perfis e Estacas
Equipamentos Mecânicos,
Equipamentos Mecânicos, Peças, etc.
Silos e Caçambas
Estaleiros (Belém, Barcarena)
...
Infraestrutura:


Em termos de infraestrutura é conveniente destacar as
precárias condições do sistema viário para o escoamento da
produção, envolvendo tanto as estradas vicinais do
município,
i í i quanto
t as estradas
t d estaduais
t d i e federais;
f d
i
Destaca se da mesma forma a deficiente rede de distribuição
Destaca-se
de energia elétrica no município e a precária infraestrura
social e de saneamento.
Infraestrutura:


Atualmente a atividade p
produtiva local conta com a g
geração
ç
de energia elétrica da UHE de Tucuruí, a Estrada de Ferro de
Carajás e o Porto de Ponta da Madeira, localizado no Porto de
Itaqui em São Luís (MA).
(MA)
Contudo para a viabilização da instalação do pólo metalmecânico no DIM tornam-se fundamentais outras ações
capazes de viabilizar uma infraestrutura adequada e rotas
alternativas p
para acesso ao mercado.
Infraestrutura
Ações fundamentais:
i) Viabilização da Hidrovia Araguaia-Tocantins - derrocada do
Pedral do Lorenço;
ii) Ampliação do Porto de Vila do Conde (Barcarena);
iii) Porto público no município de Marabá;
iv) Duplicação da Estrada de Ferro de Carajás;
v) Porto da Tijoca (Espadarte);
vi)) UHE de Belo Monte e a UHE de Marabá.

Aspectos Institucionais

Destaca-se
Destaca
se no contexto atual a importância que a
aproximação de atores locais fundamentais terão no
desenvolvimento de uma institucionalidade local adequada
para o desenvolvimento
d
l i
t do
d APL Metal-Mecânico
M t l M â i de
d Marabá;
M
bá
Atores importantes







Companhia Vale S.A.;
Grupo Aço Cearense S.A.;
Governo do Estado do Pará;
Companhia de
Desenvolvimento Industrial
do Pará (CDI);
Prefeitura Municipal de
bá
Marabá;
Associação Comercial e
Industria de Marabá (ACIM);
Sindicato da Indústrias de
Ferro-Gusa do Estado do
Pará (Sindiferpa);








Federação das Indústrias do
E d d
Estado
do P
Pará
á (FIEPA)
(FIEPA);
Programa de
Desenvolvimento de
Fornecedores (PDF/FIEPA);
Universidade Federal do Pará
(UFPA);
Universidade do Estado do
Pará (UEPA);
Parque Científico Tecnológico
de Carajás;
Serviço Nacional de
A
Aprendizado
di d IIndustrial
d t i l
(SENAI);
Sistema Nacional de Emprego
((SINE);
);
Organizações nãogovernamentais e entidades
representantes dos
trabalhadores dentre outros
trabalhadores,
outros.
Aspectos
p
Institucionais




Dois passos importantes já foram dados.
Um p
primeiro envolveu a articulação
ç
de uma série de atores
locais na implantação das fases 2 e 3 do DIM.
O segundo passo importante decorreu da articulação entre a
Vale, a Prefeitura de Marabá, o Governo Federal e o do estado
d Pará,
do
P á para o desenvolvimento
d
l i
t de
d programas de
d formação,
f
ã
capacitação e qualificação voltado para a comunidade local
visando desenvolver maior empregabilidade na mão-de-obra
local, de modo a capacitá
capacitá-los
los a acessarem as vagas de
trabalho que serão geradas.
Decorrente disto, já está em funcionamento do Programa de
para o Mercado de Trabalho q
que abrange
Preparação
p
ç
p
g ao todo
dezessete cursos de formação e que conta com as parcerias
da Vale, Senai, Sine, Obra Kolping do Brasil, além dos
governos federal, estadual e municipal.
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Eduardo José Monteiro da Costa - UFPA David Ferreira Carvalho