SAÚDE DESASTRES E DESENVOLVIMENTO TRÊS ASPECTOS A ABORDAR • CONCEITOS GERAIS • ENFOQUE DO PROGRAMA DE DESASTRES DE OPAS • ORGANIZAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS CONCEITOS GERAIS EMERGÊNCIA: Alteração de forma súbita de pessoas, de seu meio ambiente ou de seus bens causada por fatores externos de origem antrópica ou natural e que demandam uma ação imediata por parte das autoridades de saúde, visando à diminuição das conseqüências do mesmo. Caracterizase por não exceder à capacidade de resposta. DESASTRE: Alteração de forma súbita de pessoas, de seu meio ambiente ou de seus bens causada por fatores externos de origem antrópica ou natural e que demanda uma ação imediata por parte das autoridades de saúde, visando à diminuição das conseqüências do mesmo. Excede à capacidade de resposta e demanda ajuda externa de ordem nacional ou internacional. AMEAÇAS AMEAÇA Fator externo de risco, representado pela potencial ocorrência de um fato de origem natural, gerado por atividade humana ou pela combinação de ambos, que pode manifestar-se em um lugar específico com uma intensidade e duração determinadas. AMEAÇAS NATURAIS: As forças da natureza ocasionam múltiplos desastres no âmbito mundial, devido a que seus mecanismos de origem são muito difíceis de neutralizar como ocorre com os terremotos, Tsunamis (maremotos), erupções vulcânicas e furacões; algumas como as enchentes, secas e deslizamentos de terra, podem chegar a ser controlados ou atenuados através de obras civis. AVALIAÇÃO DA AMEAÇA AMEAÇAS ANTRÓPICAS: São aquelas ocasionadas pela intervenção do homem na natureza e pelo desenvolvimento tecnológico, podem ser originadas intencionalmente pelo homem, por imprevisão ou por falhas de caráter técnico. Explosões, incêndios, Acidentes, desmatamento, poluição, Colapsos estruturais, Guerras e terrorismo, intoxicações em massa, insegurança, movimentos de população em massa, etc. AVALIAÇÃO DA AMEAÇA AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE VULNERABILIDADE Fator interno de risco de um sujeito, objeto ou sistema expostos a uma ameaça, que corresponde à sua predisposição intrínseca a sofrer um dano. TIPOS DE VULNERABILIDADE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE CULTURAL EXPOSIÇÃO EDUCAÇÃO CRENÇAS POPULAÇÃO ÁREA CONSTRUÍDA DELINQÜÊNCIA RELIGIÃO ZONA DE LOCALIZAÇÃO UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS POLÍTICA ECONÔMICA RECURSOS PRÓPRIOS RECURSOS NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO APOIO DO ESTADO DÍVIDA NORMAS GESTÃO VONTADE SOCIAL ESCOLARIDADE RENDA SEGURANÇA SOCIAL INDICADORES DE SAÚDE RISCO Prováveis danos sociais, ambientais e econômicos em uma comunidade específica, em determinado período de tempo, em função da ameaça e da vulnerabilidade. RISCO f AMEAÇA . VULNERABILIDADE IDENTIFICAÇÃO DO RISCO VULNERABILIDADE ESTRUTURAL NÃO ESTRUTURAL FUNCIONAL EXPOSIÇÃO CULTURAL POLÍTICA ECONÔMICA SOCIAL Perda esperada da combinação de uma ameaça e a vulnerabilidade dos elementos expostos AMEAÇA NATURAIS ANTRÓPICAS EFEITOS DOS DESASTRES NA SAÚDE DESLIZAMENTOS MORTALIDADE Elevada quando se apresenta em zonas altamente povoadas e por destruição de moradias ou estruturas. Pode depender da hora do fato MORBILIDADE •Patologias de tipo traumático. •Em casos específicos por efeitos diretos ou secundários podem ser encontradas patologias relacionas com a contaminação de fontes hídricas ou do ambiente. ENCHENTES MORTALIDADE Grande número de vítimas nas enchentes rápidas (transbordamento de rios ou vertentes de alto declive). MORBILIDADE •Poucas lesões graves (feridas, contusões). •Em casos de grandes enchentes, podem ser geradas patologias derviadas do incremento de vetores. •Por efeitos secundários, enchentes, manejo inadequado de detritos, contaminação de fontes hídricas (diarréias, cólera, disenterias). SECAS MORTALIDADE Provém do resultado das condições extremas de morbilidade tais como a fome. Por desidratação e doenças associadas (virais imunoprevisíveis). MORBILIDADE •Desidratação. •As derivadas da má utilização da água (diarréias). •Exacerbação ou surgimento de doenças derivadas da má nutrição. •Problemas mentais derivados da migração como conseqüência das condições precárias na zona de residência habitual. VIOLÊNCIA SOCIAL MORTALIDADE Número, freqüentemente, alto especialmente nas zonas de alta densidade demográfica, GRANDES CIDADES e zonas de desenvolvimento dos atos terroristas. MORBILIDADE •Hospitais com um número grande de pacientes com patologias de tipo traumático em caso de explosões. •Conforme o tipo de fato registrado multiplicidade de patologias (poluições, explosões, problemas de saúde mental, etc) ACIDENTES QUÍMICOS MORTALIDADE Relacionado com o tipo de elemento, pode ser elevado. MORBILIDADE • É muito freqüente uma grande quantidade de pacientes com sintomatologia inespecífica. • Conforme o tipo de evento registrado multiplicidade de patologias (poluições, explosões, problemas de saúde mental, etc) ENFOQUE DO PROGRAMA DE DESASTRES DE OPAS ORGANIZAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS Resposta de emergência Defesa ou proteção civil Programa de desastres em Saúde e outros setores Nacional, estadual e local Nacional e estadual Comitê de desastre / emergências nas grandes instituições (hospitais…) Proteção Civil Defesa civil ou comitês de emergência Estrutura muito variável Pouca autoridade em alguns casos Ministério da Saúde Responsável pela Saúde Pública e chefia do setor A Segurança Social maneja os hospitais Serviços de água manejados por outra instituição Relações Exteriores Antes do desastre : • Política nacional sobre ajuda externa (recebida ou oferecida pelo país) • Acordos de ajuda mútua com outros países • Pautas para o pessoal diplomático e consular Após o desastre: • Canalizar ofertas/pedidos de ajuda externa • Realizar reuniões de doadores • Segurança dos estrangeiros no país ou dos nacionais no exterior Forças armadas Excelente e logística capacidade operativa Sociedade Civil ONG, Cruz Vermelha Comunidades Setor privado Autoridades locais Municipalidades e governos locais: Com a cobertura dos meios e o acesso à Internet, as autoridades locais apresentam suas necessidades diretamente ao mundo exterior Os Agentes Há dez anos: os agentes eram poucos: -Alguns poucos governos doadores - algumas grandes ONGs e - o sistema de NU. ONGs internacionais O número e o papel das ONGs mudaram de maneira dramática Há máis de 1000 ONGs humanitárias ONGs Médicos sem Fronteiras CARE, OXFAM Save the Children World Vision etc Associações de ONGs Nos E.U.A. : INTERACTION Globalmente: ICVA International Council of Voluntary Agencies Ad Hoc: em grandes desastres A Organização Mundial da Saúde é uma Agência Especializada das Nações Unidas Nações Unidas Banco Mundial FAO UNDP OMS OPAS UNESCO Outras Agências Especializadas OMM Nações Unidas Não é um novo sócio ou agente, mas sim mudou seu enfoque: OCHA PNUD UNICEF PMA OMS/OPAS Nações Unidas O Residente coordenador de NU Não maneja os fundos de NU Coordena e manda ao PNUD Coordena, mas não manda às demais agências Representa OCHA Nações Unidas: OCHA INSARAG UNDAC MCDA/MCDU EIRD INSARAG International Search & Rescue Advisory Group: Um mecanismo dos doadores para coordenar o envio de seus grupos especializados em resgate. OCHA: UNDAC United Nations Disaster Assessment & Coordination Team: Uma capacidade “independente” das NU para a avaliação das necessidades UNDAC Um potencial subutilizado Pessoal pré-capacitado Equipe de 4-8 pessoas da região Serve ao coordenador de NU e não às autoridades locais OCHA: MCDA - MCDU Military & Civil Defense Assets (Unit) Estimula e prepara a participação das forças armadas estrangeiras PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento responsável pela cooperação técnica para a preparação e mitigação UNICEF Parte da Secretaria de NU Mais operativa que a OMS fora desta região Coopera com muitas instituições Organização Pan-americana da Saúde O P AS • Estabelecida em 1902 • 35 governos membros • 3 governos europeus participantes Organização mundial da Saúde WHO • Criada em 1946 • 191 países membros • Agência especializada das Nações Unidas A OPS serve como Escritório Regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde Washington, D.C. Escritório Subregional de Centroamérica San José, Costa Rica Escritório Subregional De América do Sul Quito, Ecuador . Escritório Subregional do Caribe Bridgetown, Barbados OPAS Parte do sistema interamericano Parte das Nações Unidas Movimento da Cruz Vermelha Sociedades nacionais Federação : IFRCS Comitê internacional da Cruz Vermelha (CICR) Sociedades Nacionais Uma por país Membro da Federação (IFRCS) Papel de Colaborador do Governo, mas é independente IFRCS Sede em Genebra Coordena a ajuda do movimento NÃO age em conflitos CICR Instituição SUISA Administra as convenções de Genebra Age em conflitos: Proteção e ajuda humanitária OEA A secretaria tem um papel político sem capacidade de resposta operativa Monitoramento de eleições Minas pessoais Promoção da prevenção Comitê Interamericano de Redução dos Desastres Naturais Fórum de discussão regional Três grupos de trabalho: Prevenção (OEA) Financiamento (BID) Preparação e resposta (OPAS) Estratégia Internacional para a Redução dos Desastres Um mecanismo interagencial N.U. Cientistas Seguros Setor privado UNEP O Programa do Ambiente das Nações Unidas: Desastres e ambientes são vinculados Prevenção acidentes químicos OMM A Organização Mundial Meteorológica Reforça a predição climatológica Estuda o global warming