CURSO INTERNACIONAL PARA GERENTES SOBRE SAÚDE, DESASTRES E DESENVOLVIMENTO LIC. ALEJANDRA BONADÉ “EXPLICITAÇÃO DOS CONCEITOS SOBRE DESASTRES” REFLEXÕES Algumas “verdades” que nos acompanham: “É IMPOSSÍVEL FAZER FUTUROLOGIA. OS DESASTRES SÃO INEVITÁVEIS” “OS DESASTRES IMPACTAM INDISCRIMINADAMENTE SOBRE A COMUNIDADE” “A PROBLEMÁTICA DOS DESASTRES SOMENTE PODE SER ABORDADA QUANDO OCORRE O DESASTRE” “O CONHECIMENTO ACERCA DAS AMEAÇAS GERA PÂNICO E CAOS NA COMUNIDADE” CONCEITOS GERAIS DESASTRE: Evento adverso identificável no tempo e espaço, que impacta no funcionamento normal de uma comunidade, causando alterações graves, representadas pela perda de vidas e saúde da população, a destruição ou perda dos bens de uma comunidade e/ou danos graves no ecossistema EMERGÊNCIA: Ações de resposta são atendidas com os recursos locais disponíveis DESASTRE: Capacidades locais de resposta são superadas e requer-se intervenção de ajuda externa para aliviar ou resolver os efeitos produzidos e restabelecer a normalidade RISCO: Probabilidade de que se produzam conseqüências prejudiciais, ou eventuais perdas de vidas, feridos, destruição de propriedades e meios de vida, transtornos na atividade econômica, danos no ecossistema, como resultado da interação entre as ameaças e as condições de vulnerabilidade. Expressa-se, convencionalmente, mediante a equação: Ameaça ƒ Vulnerabilidade AMEAÇA: Fator externo, representado pela possibilidade de que ocorra um fenômeno ou um evento adverso que poderia gerar dano às pessoas ou ao seu entorno, e que pode manifestar-se em um momento e um lugar específico com uma magnitude determinada ORIGEM NATURAL DERIVADAS DA ATIVIDADE HUMANA DERIVADAS DA INTERAÇÃO ENTRE A HUMANA E A NATUREZA ATIVIDADE VULNERABILIDADE: Fator interno de uma comunidade Grau de capacidade para prever, enfrentar, resistir e superar os efeitos de uma ameaça (resiliência) Condição existente em uma sociedade para verse afetada e sofrer um dano ou perda, em caso de concretizar uma ameaça GESTÃO DE RISCOS ESTRATÉGIA Intervir nas condições de VULNERABILIDADE Atuar sobre as AMEAÇAS GESTÃO INTEGRAL DE RISCO Controle sistemático das decisões administrativas, a organização, as capacidades e habilidades operativas para aplicar políticas, e o desenvolvimento de estratégias capazes de intervir nas condições de vulnerabilidade e/ou atuar sobre as ameaças. REDUÇÃO DE RISCO PREVENÇÃO: as ações dirigidas para eliminar o risco, seja evitando a ocorrência do evento ou impedindo os danos MITIGAÇÃO: conjunto de ações dirigidas para reduzir os efeitos gerados pela ocorrência de um evento. PREPARAÇÃO: conjunto de medidas E ações encaminhadas para reduzir ao mínimo a perda de vidas humanas e outros danos. MANEJO DE CRISE ALERTA: Estado anterior à manifestação de um fenômeno perigoso, declarado com o fim de que os organismos operativos de emergência ativem procedimentos preestabelecidos, e informem à população para que possa tomar precauções específicas. RESPOSTA: ações realizadas ante um evento adverso e que têm por objeto salvar vidas, reduzir as perdas na propriedade e dano no ecossistema. ALGUMAS AÇÕES NA RESPOSTA Busca e resgate Atendimento pré-hospitalar e hospitalar Avaliação dos danos e análise de necessidades Manejo de cadáveres Saneamento ambiental (água, controle de vetores, detritos sólidos, etc.) Atendimento psicossocial Controle epidemiológico Alojamento em centros de evacuados Segurança alimentar Manejo de provisões e ajuda humanitária Informação pública e meios de comunicação Logística e comunicações RECUPERAÇÃO REABILITAÇÃO: compreende o período de transição que se inicia no final da resposta, no qual se restabelecem, a curto prazo, os serviços básicos indispensáveis RECONSTRUÇÃO: processo mediante o qual se repara a infra-estrutura, restaurase o sistema de produção e recupera-se o padrão de vida dos habitantes REDUÇÃO DE RISCO (Prevenção, Mitigação e Preparação) MANEJO DE CRISE (Alerta e Resposta) RECUPERAÇÃO (Reabilitação e Reconstrução) OBRIGADA! www.lideresfundacion.org.ar