1. Minha filha de 11 anos pode namorar? 2. Quero ser amigo dos meus filhos, mas eles não conversam comigo. Que devo fazer? 3. Meu filho está sempre “de cara amarrada”. Que faço para puxar conversa? 4. Devo deixar meus filhos de 11 e 12 anos irem ao shopping sozinhos? 5. Qualquer “não” vira motivo de brigas em casa. Que devo fazer? Educar exige bom senso. Nada supera uma boa estrutura e um bom modelo familiar. Ninguém substitui a presença da família. Os pais unilaterais prejudicam muito seus filhos, pois é preciso saber ser “doce” e “enérgico” ao mesmo tempo. A mídia é responsável, sim, por uma série de comportamentos inadequados: crianças sexualizadas demais, apáticas, obesas, rebeldes,violentas etc. É preciso mostrar ao adolescente a sua importância, dando-lhes algumas responsabilidades e confiança. Não podemos ser ausentes e omissos na educação dos nossos filhos. Os jovens pedem limites. Os limites devem ser dados de forma lúdica, afetiva e firme ao mesmo tempo. A firmeza não exclui a delicadeza. Muitos pais confundem diálogos com cobranças. DIÁLOGO: Fluxo de conhecimento entre pessoas. Não visa conclusões, apenas entendimento. Capacidade de ouvir ativamente. Maestria em fazer perguntas. Exposição das premissas. Educamos por meio de exemplos. Se você impõe limites sem lógica, só para dizer quem é que manda, certamente não vai conseguir nada. Colocar limites sem desgastar o vínculo afetivo. Não tenha medo de se opor ao seu filho. Não se baseie nos outros para educar seus filhos. Use uma escala de valores e crenças, além do bom-senso. Por que é tão difícil impor limites aos filhos? Porque é preciso ter firmeza. Mas para ser firme o que é necessário? Ter certeza, acreditar naquilo que se está dizendo. A liberdade é o sol que aquece, alimenta e faz crescer, mas que, em demasia, pode matar. De que matéria ele mais gosta? Qual o seu maior talento? Quem é o melhor amigo do seu filho? Qual o seu programa de TV predileto? Qual o seu estilo de música favorito? Qual o professor que ele mais elogia? Quais são os apelidos que os colegas lhe dão? O que ele gosta de fazer nas férias? Do que ele mais se queixa na família? Qual o seu maior sonho? Se você conseguiu encontrar respostas para, no mínimo, cinco questões, realmente você anda acompanhando o que acontece com o seu filho. Caso contrário, trate de se aproximar mais dele; entrar no seu mundo; dedicar-lhe mais tempo e atenção.