Sifco S.A. Demonstrações Financeiras acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 Índice Página Relatório dos auditores independentes 3 Demonstrações financeiras 6 Notas explicativas dos Administradores às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 12 3 Relatório dos auditores independentes Grant Thornton Auditores Independentes Av. Paulista, 37 - 1° andar Edifício Parque Cultural Paulista | Bela Vista São Paulo | SP | Brasil Aos: Administradores da Sifco S.A. Jundiaí – SP T +55 11 3886.5100 www.grantthornton.com.br Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Sifco S.A., identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. 4 Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras 1. Não obtivemos confirmação de saldos para 15 das 22 instituições financeiras com as quais a Companhia mantinha relacionamento, cujo saldo contábil em 31 de dezembro de 2014 totalizava R$4.201. Não foi possível aplicarmos exames alternativos de auditoria que nos permitisse validar os saldos registrados ou identificar ativos não registrados. Dessa forma não estamos em condições de opinar sobre a razoabilidade dos saldos existentes naquela data. 2. Conforme descrito na nota explicativa 18, durante os anos anteriores, a Companhia, baseada na posição de seus assessores jurídicos, reconheceu receitas decorrentes de créditos fiscais, na controladora e no consolidado, que ainda não foram homologados pelas autoridades fiscais ou que estão sendo reclamados em processos judiciais, os quais foram apresentados no passivo não circulante reduzindo o saldo de obrigações fiscais e trabalhistas. Esses créditos fiscais caracterizam-se como ganhos contingentes, uma vez que sua realização depende de eventos futuros, e, portanto, não podem ser reconhecidos no resultado do exercício de acordo com o CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Consequentemente, em 31 de dezembro de 2014, os saldos de obrigações fiscais e trabalhistas, do passivo não circulante e de prejuízos acumulados estão diminuídos e do patrimônio líquido, aumentado, em R$ 54.734 na controladora e R$ 74.788 no consolidado. 3. Conforme descrito na nota explicativa 23, a Companhia possui saldo com parte relacionadas no montante de R$ 243.983 na controladora e R$ 133.577 no consolidado, para o qual não há perspectiva de recebimento para todo o montante devido a situação financeira do grupo e empresas relacionada como um todo. Devido aos pontos citados e levando-se em consideração que parte do montante acima já possui reflexo na sociedade através da provisão para passivo a descoberto, entendemos que o ativo encontrasse superavaliado em R$ 170.048 na controladora e em R$ 111.928 no consolidado. 4. Conforme descrito na nota 18 d, a Companhia optou em 2012 pelo parcelamento de débitos de ICMS, através do Programa Especial de Parcelamento – PEP, para pagamento em 120 parcelas. Foram pagas 8 parcelas até o vencimento de janeiro de 2014, a partir desta data não houve mais pagamentos, desta forma, a Companhia perdeu os benefícios do programa e, portanto, deveria ter ajustado este débito com o ICMS com base nos critérios originais, oque implicaria em um acréscimo ao passivo circulante e redução do resultado e patrimônio liquido no valor de R$ 36.276 na controladora e R$ 41.717 no consolidado. Além disso, a perda dos benefícios do parcelamento implica em considerar a divida como vencida, por isso o valor de R$ 54.273 na controladora e R$ 60.487 no consolidado, que constam no passivo não circulante, deveriam ser acrescidos ao passivo circulante. 5. Conforme descrito na nota 18 b, A Companhia optou em 2009 pelo parcelamento de débitos federais, através do REFIS instituído pela Lei nº 11.941, em 180 parcelas. Foram pagas 49 até o vencimento de janeiro de 2014, a partir desta data não houve mais pagamentos, desta forma, a Companhia perdeu os benefícios do programa e, portanto, deveria ter ajustado este débito com a Receita Federal do Brasil com base nos critérios originais, o que implicaria em um acréscimo ao passivo circulante e redução do resultado e patrimônio liquido no valor de R$ 161.784 no individual e consolidado. Além disso, a perda dos benefícios do parcelamento implica em considerar a divida como vencida, por isso o valor de R$ 129.355, que consta no passivo não circulante, deveria ser acrescido ao passivo circulante. 5 Opinião sobre as demonstrações financeiras Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos, se houver, referente ao assunto mencionados no item 1 do parágrafo Base para opinião com ressalva e pelos efeitos mencionados nos itens de 2 a 5 acima, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada da Sifco S.A., em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Ênfases Continuidade A Companhia tem apurado prejuízos significativos com impactos diretos no seu capital de giro e aumento dos índices de endividamento e, embora esteja atuando fortemente em melhorias de processos produtivos e adequação do seu parque industrial, focando na otimização de equipamentos e pessoal, além da implementação de medidas voltadas para melhorar a sua administração financeira, como mencionado na nota explicativa nº 1, esses esforços não foram suficientes para promover a reversão do quadro de dificuldades existentes, o que levou a Companhia a ingressar com pedido de Recuperação Judicial em 22 de abril de 2014, conforme descrito naquela nota explicativa. Dessa forma, a continuidade normal das suas atividades operacionais dependerá da aprovação do futuro Plano de Recuperação e homologação do mesmo, bem como do sucesso na implementação das propostas que vierem a ser apresentadas no referido Plano. Apesar do nível de incerteza existente, as demonstrações contábeis foram preparadas no pressuposto da continuidade normal das atividades da Companhia e não refletem qualquer ajuste em relação a esta situação. Nossa opinião não está ressalvada por este assunto. Outros assuntos Auditoria dos valores comparativos do ano anterior O exame das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria com as mesmas modificações descritas nos dois primeiros tópicos do parágrafo Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras, acima, com data de 24 de abril de 2014. São Paulo, 11 de março de 2015. Clóvis Ailton Madeira CTCRC Nº SP-106895/O-S SP Grant Thornton Auditores Independentes CRC 2SP-025.583/O-1 6 Sifco S.A. Balanços patrimoniais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (Em Milhares de reais) ATIVO Consolidado 2014 Controladora 2013 2014 2013 Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 4) 27.625 66.374 5.754 5.782 Outras aplicações financeiras (Nota 5) 69.277 23.757 13.098 11.127 Contas a receber de clientes (Nota 6) 50.314 86.463 17.680 48.533 Estoques (Nota 7) 50.604 92.036 26.087 55.051 Impostos a recuperar (Nota 8) 40.872 25.812 10.832 9.426 Adiantamento a fornecedores (Nota 9) 9.969 10.131 5.449 7.130 Despesas pagas antecipadamente 1.058 1.097 649 758 Dividendos a receber Outros ativos (Nota 12) Total do Ativo Circulante - - 5 1.993 19.718 13.346 6.497 5.458 269.437 319.016 86.051 145.258 127 Ativo Não Circulante Outras aplicações financeiras (Nota 5) 167 167 127 Estoques (Nota 7) 3.664 4.055 - - Instrumentos financeiros derivativos 3.569 1.665 3.569 1.665 Impostos a recuperar (Nota 8) 16.061 28.623 3.243 4.079 Partes relacionadas (Nota 23) 133.577 129.592 243.983 232.457 Ativo fiscal diferido (Nota 10) 44.337 43.618 44.337 43.618 284 - - - 196.235 134.497 186.148 127.979 397.894 342.217 481.407 409.925 307.947 Valores a receber (Nota 11) Outros ativos (Nota 12) Investimentos (Nota 13) - - 273.468 Propriedade para Investimento (Nota 14) - 3.000 - 3.000 545.100 536.160 186.545 192.871 7.214 9.448 5.601 7.609 950.208 890.825 947.021 921.352 1.219.645 1.209.841 1.033.072 1.066.610 Imobilizado (Nota 15) Intangível Total do Ativo Não Circulante Total do Ativo As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7 Sifco S.A. Balanços patrimoniais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (Em Milhares de Reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Consolidado 2014 Controladora 2013 2014 2013 Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 16) 36.548 233.705 28.673 201.700 Fornecedores (Nota 17) 18.157 91.952 19.743 79.096 Provisão de instrumentos derivativos - 46 - - Cédula de crédito imobiliário (Nota 24) - 16.339 - - 22.208 28.397 13.632 21.254 310.000 199.562 255.462 176.491 2.746 1.668 710 1.212 2 2 - - Receita diferida (Nota 22) 14.543 14.543 14.543 14.543 Outros passivos (Nota 25) 24.102 4.597 61.721 51.690 428.306 590.811 394.484 545.986 Salários e provisão para férias Obrigações fiscais e trabalhistas (Nota 18) Adiantamento de clientes (Nota 19) Dividendos a pagar Total do Passivo Circulante Passivo Não Circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 16) 520.359 222.013 486.820 220.468 Fornecedores (Nota 17) 96.624 - 56.203 - Cédula de crédito imobiliário (Nota 24) 28.190 8.390 - - 524.670 483.791 386.644 378.644 Provisões (Nota 21) 18.907 7.604 11.401 1.849 Partes relacionadas (Nota 23) 21.697 - 33.745 34.392 Impostos diferidos (Nota 10) 14.745 12.102 - - Receita diferida (Nota 22) 72.715 87.258 72.715 87.258 Outros passivos (Nota 25) 21.735 5.903 20.415 6.044 - - 98.948 - 1.319.642 827.061 1.166.891 728.655 Obrigações fiscais e trabalhistas (Nota 18) Provisão para passivo a descoberto (Nota 13) Total do Passivo não Circulante Patrimônio Líquido (Passivo a descoberto) Capital social 108.850 108.850 108.850 108.850 Ações em tesouraria ( 36.360) ( 36.360) ( 36.360) ( 36.360) Reserva para retenção de lucros Reserva de reavaliação 199 199 199 199 21.347 22.989 21.347 22.989 Ajustes de avaliação patrimonial 18.440 20.029 18.440 20.029 Ajuste acumulado de conversão 26.753 11.614 26.753 11.614 Prejuízos acumulados ( 667.532) ( 335.352) ( 667.532) ( 335.352) Total do Patrimônio Líquido (Passivo a Descoberto) (Nota 26) ( 528.303) ( 208.031) ( 528.303) ( 208.031) Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.219.645 1.209.841 1.033.072 1.066.610 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8 Sifco S.A. Demonstrações dos resultados para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em Milhares de Reais) Consolidado 2014 Receita (Nota 27) Custo dos produtos e serviços vendidos Lucro Bruto Controladora 2013 2014 2013 643.401 823.946 432.550 584.224 ( 620.333) ( 694.885) ( 379.538) ( 468.214) 23.068 129.061 53.012 116.010 Despesas comerciais Despesas administrativas Outras receitas (despesas) operacionais (Nota 28) ( 18.219) ( 64.898) ( 108.710) ( 18.518) ( 81.118) ( 243.874) ( 8.324) ( 44.251) ( 66.682) ( 6.602) ( 49.695) ( 265.977) Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas e impostos ( 168.759) ( 214.449) ( 66.245) ( 206.264) Despesas financeiras (Nota 29) Receitas financeiras (Nota 29) Variação cambial (Perdas) Ganhos com instrumentos derivativos ( 155.086) 21.713 ( 37.318) 1.084 ( 203.154) 69.159 ( 29.497) 603 ( 120.398) 20.628 ( 35.856) 1.038 ( 165.597) 74.190 ( 28.453) 646 Despesas financeiras líquidas ( 169.607) ( 162.889) ( 134.588) ( 119.214) ( 135.838) ( 56.551) ( 336.671) ( 382.029) Resultado de equivalência patrimonial em controlada (Nota 13) Resultado antes dos impostos - - ( 338.366) ( 377.338) Imposto corrente Imposto diferido (Nota 10) ( 10) 2.965 ( 6.042) 28.392 1.260 27.041 Imposto de renda e contribuição social 2.955 22.350 1.260 27.041 Prejuízo do Exercício Prejuízo por ação - - ( 335.411) ( 354.988) ( 335.411) ( 354.988) ( 3,2298) ( 3,4183) ( 3,2298) ( 3,4183) As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9 Sifco S.A. Demonstrações dos resultados abrangentes para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em Milhares de Reais) Consolidado 2014 ( 335.411) Prejuízo do Exercício Outros resultados abrangentes - Diferenças cambiais de conversão de operações no exterior Total de resultados abrangentes Controladora 2013 15.139 ( 320.272) 2014 ( 354.988) 8.980 ( 346.008) As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2013 ( 335.411) 15.139 ( 320.272) ( 354.988) 8.980 ( 346.008) 10 Sifco S.A. Demonstrações das mutações no patrimônio líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (Em Milhares de Reais) Nota Saldo em 1º de janeiro de 2013 Prejuízo do exercício Outros resultados abrangentes Diferenças cambiais de conversão de operações no exterior 26 Outros resultados abrangentes Diferenças cambiais de conversão de operações no exterior - - - 13 - - - - - - - 13 Total de resultados abrangentes Destinações Realização da reserva de reavaliação e de ajuste a avaliação patrimonial nos ativos imobilizados Saldo em 31 de dezembro de 2014 Ações em tesouraria 3.250 Saldo em 31 de dezembro de 2013 Prejuízo do exercício Reserva legal 108.850 Total de resultados abrangentes Destinações Reversão de reserva legal e da reserva de retenção de lucros Realização da reserva de reavaliação e de ajuste a avaliação patrimonial nos ativos imobilizados Capital social - ( 3.250) - Reservas para retenção de lucros ( 36.360) - - - Ajustes de avaliação patrimonial Própria Reserva de reavaliação - de controladas Ajustes de avaliação patrimonial - de controladas Ajuste acumulado de conversão Lucros (prejuízos) acumulados Total do patrimônio líquido 71.561 13.000 16.638 10.626 14.812 2.634 ( 67.034) 137.977 - - - - - - - ( 354.988) ( 354.988) - - - - - - 8.980 8.980 ( 354.988) 8.980 ( 346.008) - 108.850 Reserva de reavaliação Própria ( 36.360) - ( 71.362) - - - ( 1.981) ( 4.668) ( 1.139) ( 4.270) 199 11.019 11.970 9.487 10.542 11.614 ( 335.352) ( 208.031) - - - - - - ( 335.411) ( 335.411) - - - 74.612 - - 12.058 - - - - - - - - - 15.139 - 15.139 - - - - - - - - 15.139 ( 335.411) ( 320.272) - 108.850 - - - ( 36.360) - 199 ( 1.497) 9.522 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. ( 145) 11.825 ( 948) ( 641) - 3.231 8.539 9.901 26.753 ( 667.532) - ( 528.303) 11 Sifco S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (Em milhares de Reais) Consolidado 2014 Controladora 2013 2013 2014 Fluxo de caixa das atividades operacionais Resultado antes dos impostos ( 338.366) ( 377.338) ( 336.671) ( 382.029) Ajustes para Depreciação (Nota 15) 54.808 54.252 26.295 23.990 Amortização 2.545 2.696 2.053 2.033 Baixa de ativo imobilizado 2.072 33.720 1.550 1.944 Provisão para perdas em propriedades para investimentos (Nota 14) 3.000 - 3.000 - - 56.551 Resultado na venda de investimento Equivalência patrimonial (Nota 13) - ( 6.173) - - 135.838 Aquisição de investimentos 10.205 - 10.205 - Juros com empréstimos e financiamentos 24.818 62.853 23.973 59.385 Juros com FIDC e desconto de duplicatas 16.440 9.931 7.948 5.445 48 594 1 1.986 3.461 9.079 - - 29.367 48.590 28.772 48.339 Juros com conta corrente a pagar Juros com cédula de crédito imobiliário Atualização de impostos parcelados Atualização da provisão de impostos Atualização de outros ativos (créditos Eletrobrás e precatórios) Receitas financeiras com conta corrente a receber Receitas financeiras com valores a receber 46.393 32.618 30.559 22.543 ( 17.381) ( 32.467) ( 17.096) ( 32.467) ( 3) ( 8.572) - ( 15.525) - ( 17.134) - ( 16.244) Provisão para perdas de valores a receber ( 863) 258.949 ( 98) Reversão provisão para garantias ( 124) - ( 124) - 480 - 480 - Variação cambial sobre empréstimos e outros investimentos financeiros 39.456 29.866 36.301 26.725 Resultado com instrumentos derivativos ( 1.084) Perdas com CIAP Amortização de ágio 5.341 Outros resultados abrangentes 15.139 Outros ajustes 421 ( 103.827) ( 603) ( 107) - ( 1.038) 245.972 ( 648) - - - - 427 - 100.754 ( 47.625) 48.000 44.354 38.253 30.853 ( 3.519) 201 2.277 919 ( 3.096) 44.644 2.002 28.964 ( 13.908) 4.543 29.275 Variação nos ativos e passivos operacionais Contas a receber de clientes Adiantamentos a fornecedores Estoques Impostos a recuperar Despesas pagas antecipadamente Outros ativos 256 ( 46.718) Depósitos Judiciais ( 453) Fornecedores 24.359 Adiantamento de clientes ( 737) Receita Diferida ( 14.543) ( 620) ( 897) 4.347 16.121 695 ( 14.542) ( 570) 378 109 ( 470) ( 42.112) ( 3.150) ( 502) ( 14.543) 10.336 31.201 409 ( 14.542) Salários e provisão para férias ( 7.413) 7.601 ( 7.622) 7.598 Obrigações fiscais e trabalhistas 46.681 48.278 27.640 43.341 Fundos de investimentos em direitos creditórios - ( 12.100) - ( 12.100) Outros passivos 30.316 49.165 24.402 42.913 Provisões 11.083 ( 3.058) 9.552 ( 4.155) ( 25.276) ( 61.974) Outros fluxos de caixa de atividades operacionais Juros pagos com empréstimos ( 16.519) Juros pagos com cédula de crédito imobiliário - ( 3.211) - Imposto de renda e contribuição social pagos 217 ( 6.040) - Fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais 7.687 ( 54.815) - 196.326 ( 10.204) 77.571 ( 32.937) ( 57.484) ( 21.523) ( 23.786) ( 118) ( 142) ( 41) ( 51) ( 32.987) Fluxo de caixa de atividades de investimento Aquisição de imobilizado (Nota 15) Aquisição de intangível Investimentos em controladas (Nota 13) Redução de capital em controladas (Nota 13) Caixa adquirido da controlada Nic Net - - ( 7.970) - - 10.350 38 - - 7.741 - Outras aplicações financeiras ( 45.520) ( 166) ( 1.971) 10.212 Conta corrente a receber de partes relacionadas ( 11.330) ( 205.571) ( 8.776) ( 93.812) Recebimentos (Pagamentos) de instrumentos financeiros derivativos Baixa de instrumentos financeiros derivativos por venda de investimento em controlada Fluxo de caixa (aplicado) nas atividades de investimento ( 866) ( 90.733) 4.767 ( 90) ( 258.686) ( 866) ( 30.797) 4.812 ( 127.871) Fluxo de caixa de atividades de financiamento Novos empréstimos e financiamentos Pagamentos de financiamentos Baixa de empréstimos e financiamentos por venda de investimento em controlada Conta corrente a receber de partes relacionadas Pagamentos de CCI Caixa proveniente (aplicado) nas atividades de financiamento Redução líquida em caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro Caixa e equivalentes de caixa ao final do período 401.964 227.123 205.889 200.178 ( 372.062) ( 277.929) ( 164.268) ( 204.291) 14.395 ( 45.173) 108.990 ( 648) ( 11.802) - ( 14.270) - 44.297 ( 1.259) 40.973 ( 38.749) ( 63.619) ( 28) ( 66.215) 66.374 129.993 5.782 71.997 27.625 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 66.374 5.754 ( 15.915) 5.782 12 Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (Em Milhares de Reais) 1. Contexto operacional A Sifco S.A. (“Companhia” ou “Sifco”) é uma sociedade anônima de capital fechado, domiciliada no Brasil e sua sede está localizada em Jundiaí, estado de São Paulo. A Companhia tem por objeto social o forjamento e a usinagem de peças para o setor automotivo, atendendo os mercados interno e externo. O parque industrial da Companhia é formado por duas fábricas no estado de São Paulo, uma em Jundiaí (forjaria e usinagem) e outra em Campinas (forjaria). A Sifco também controla a BR Metals Fundições Ltda. (“BR Metals”) que tem como principal objeto a fabricação de peças de ferro fundido para aplicação em automóveis, caminhões, tratores e outras máquinas para construção e mineração. A BR Metals também tem forte presença no segmento eólico, onde produz os principais componentes estruturais dos aerogeradores (bed plate e hub). O parque industrial é formado por duas plantas, uma em Barra do Piraí, no estado do Rio de Janeiro e outra em Matozinhos, no estado de Minas Gerais. Em fevereiro de 2011, a Sifco e a Dana Indústrias (“Dana”), controlada indireta da Dana Holding Corporation (“Dana Corporation”), anunciaram parceria estratégica, através de contrato firmado por 10 anos, na qual a Sifco passou a ser responsável pela manufatura dos produtos forjados e usinados destinados a aplicação em eixos dianteiros para caminhões e ônibus, ou seja vigas, mangas e braços de direção e ligação, e a Dana passou a ser responsável pela comercialização e montagem final desses produtos. A referida parceria vem atendendo integralmente o planejamento estratégico da Companhia, que buscava um parceiro comercial que tivesse presença global, engenharia e capital, para fazer frente ao crescimento da demanda automotiva mundial. Além disto, Sifco e Dana vêm buscando adotar medidas para alcançar melhorias no processo de produção e economias de custos, aproveitando ao máximo suas sinergias, com o intuito de manter a competitividade dos produtos. Ainda de acordo com o planejamento estratégico da Companhia, a Sifco vem dedicando esforços adicionais aos demais segmentos de atuação da empresa, no tocante a novas tecnologias e agregação de valor aos componentes de transmissão, de máquinas agrícolas e para infraestrutura e de direção. 13 A Administração está atuando fortemente em melhorias dos processos produtivos e adequação do seu parque industrial, focando na otimização de equipamentos e pessoal, com um aumento de produtividade, assim como uma redução dos seus custos fixos e variáveis de produção. Para acelerar o processo de recuperação, a Administração promoveu a reestruturação na equipe de gestão e está buscando um reposicionamento estratégico de mercados e produtos. A Administração vem trabalhando com assessores financeiros avaliando alternativas estratégicas para adequação da estrutura de capital em relação a performance financeira, trabalhando também na redução do custo financeiro e alongamento de sua dívida. Venda Westport Em 17 de maio de 2013 a Sifco Intercontinental, controlada da Sifco, vendeu a totalidade do capital social da Westport Axles Corp., sua então subsidiária para a SM International. A venda incluiu uma série de transações no valor total de US$ 41,5 milhões, incluindo o acordo de um Contrato de Fornecimento de Longo Prazo e um Contrato de Prestação de Serviços entre a Sifco e a Westport, pelos quais a Sifco concordou em continuar fornecendo produtos forjados e usinados (com exclusividade para os produtos existentes no mercado norte-americano), e a continuar prestando serviços administrativos para a Westport. Como resultado das transações mencionadas acima, a Sifco recebeu (a) US$ 35 milhões em dinheiro, sendo (i) US$ 9,5 milhões como contrapartida a exclusividade prevista no Contrato de Fornecimento; (ii) US$ 6 milhões como adiantamento no Contrato de Prestação de Serviços; e (iii) US$ 19,9 milhões correspondentes a 75% da parcela de US$ 26 milhões do preço de aquisição de 100% do capital social da Westport; e (b) US$ 6,5 milhões através de uma Nota Promissória. Em 19 de dezembro de 2013 foi celebrado Aditamento ao Contrato de Compra e Venda da Westport, e os US$ 15,5 milhões que haviam sido recebidos pela Sifco em função do Contrato de Fornecimento e do Contrato de Prestação de Serviços foram incluídos como parte do preço de venda da empresa. O preço de venda da Westport foi pautado no valor de mercado da companhia a época e está respaldado por opinião de empresas de avaliação contratadas a pedido do Conselho de Administração. Em 2012 a Westport gerou um EBITDA de US$ 8,18 milhões e sua dívida líquida em 31 de dezembro de 2012 era US$ 19,361 milhões (US$ 20,414 - US$ 1,053). Aquisição do controle da Nic Net Assessoria Empresarial Ltda. Em 31 de março de 2014 a Sifco S.A. adquiriu a Nic Net Assessoria Empresarial Ltda. (“Nic Net”), através de aumento de capital com a emissão de quotas. O valor do aumento de capital na Nic Net por parte da Sifco S.A. foi de R$ 7.970.259,00 com a emissão de 7.970.259 quotas, sendo a integralização realizada com saldo de mutuo entre as partes, de acordo com o Instrumento Particular de Contrato de Cessão de Direitos Creditórios e Outras Avenças, dessa forma a Sifco S.A. passou a deter 7.980.258 quotas de um total de 7.980.259. A Nic Net é uma holding que possui 100% da participação na Alujet Industrial e Comercial Ltda. (“Alujet”), tendo sua sede e parque industrial localizados em Vinhedo, estado de São Paulo. A Alujet tem por objeto social a fabricação e comercialização de rodas de liga leve para o mercado automotivo. 14 Pedido de Recuperação Judicial As Empresas Sifco Metals Participações S.A., Sifco S.A., Br Metals Fundições Ltda., Alujet Industrial e Comercial Ltda. , Nic Net Assessoria Empresarial Ltda. e Tubrasil Sifco Empreendimentos e Participações S.A., sociedades coligadas na forma da legislação civil, tendo enfrentado dificuldades em suas operações desde a crise financeira mundial iniciada em setembro de 2008 e que agora se agravaram como resultado da repentina desaceleração econômica que afeta os setores produtivos do país, que já provocou sensível redução do faturamento, com consequente afetação do seu fluxo de caixa, deliberaram ingressar, na data de 22 de abril de 2014, com pedido de Recuperação Judicial, distribuído perante a 2ª. Vara de Recuperações Judiciais do Foro Central Cível processo número 1037066-03.2014.8.26.0100 , visando a superação dessa crise econômico financeira e a perpetuação dos negócios com ênfase na liquidação de suas obrigações com seus diversos credores. A medida se justifica para buscar a equalização de seu passivo e reequilíbrio do caixa, objetivando manter suas atividades regularmente, garantindo assim a continuidade do negócio e a preservação de empregos. Ficarão assegurados todos os direitos dos trabalhadores, de colaboradores, fornecedores e credores da empresa, sendo que após o deferimento do Pedido de Recuperação Judicial, no prazo legal, deverá ser apresentado o Plano de Recuperação, que cuidará de atender esses pressupostos adequados às capacidades econômicas das empresas. As empresas valem-se da Recuperação Judicial como instrumento legítimo e transparente para sua reorganização com escopo de preservação dos negócios, dos empregos que gera e para liquidação de suas obrigações. Manteremos todas as informações relacionadas a esse procedimento, nesse ambiente de rede (www.sifco.com.br), como modo de alcançar clareza de nossos propósitos e respeito aos nossos fornecedores e clientes. 2. Base de preparação a) Declaração de conformidade com relação aos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC As presentes demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia foram preparadas de acordo com o (BRGAAP) as quais abrangem a Legislação Societária e os pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pela diretoria em 11 de março de 2015. b) Base de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas considerando o custo histórico com base de valor, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: • Instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; • Propriedades para investimento mensuradas pelo valor justo. 15 c) Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Para as empresas do grupo somente a Sifco Intercontinental utiliza o dólar americano como moeda funcional e a Sifco Capital Luxembourg utiliza o euro como moeda funcional. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. d) Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas em conformidade com os CPCs requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Sifco e de suas controladas no processo de aplicação das políticas contábeis. Desta forma, os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua e tais revisões são reconhecidas no período em que são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas notas explicativas: • • • • Nota 10 – Utilização de prejuízos fiscais; Nota 15 – Depreciação; Nota 21 – Provisões; Nota 30 – Instrumentos financeiros. e) Apresentação dos passivos sujeitos à Recuperação Judicial Os valores dos passivos sujeitos à recuperação judicial, decorrentes de empréstimos, financiamentos, cédula de crédito imobiliário e fornecedores estão apresentados no passivo não circulante, devido a perspectiva da administração de pagar estes valores ao longo dos próximos anos (sem parcela aplicável ao exercício de 2015), porém, não foi contabilizado qualquer tipo de deságio nestes passivos uma vez que o plano de recuperação ainda não foi submetido aos credores e aprovados em assembleia. 16 3. Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes a seguir foram aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. a) Base de consolidação i) Controladas As demonstrações financeiras das controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas, são reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial. ii) Transações eliminadas na consolidação Os saldos e transações intercompanhias, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intercompanhias, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Os ganhos não realizados oriundos de transações com empresas investidas registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Companhia na investida. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados dos ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução do valor recuperável. 17 iii) Empresas integrantes das demonstrações financeiras consolidadas Controladas Sifco Intercontinental Co. Ltd. (“Sifco Intercontinental”) Tubrasil Sifco Campinas Sifco Capital Luxembourg Tubrasil Sifco Empreendimentos e Participações Ltda. (“Tubrasil Sifco”) SF Automotivos S.A. ("SF") BR Metals Fundições Ltda. ("BR Metals") Tubrasil BR Metals BP Empreendimentos e Participações Ltda. ("Tubrasil BR Metals BP") Tubrasil BR Metals MTZ Empreendimentos e Participações Ltda. ("Tubrasil BR Metals MTZ") Nic Net Assessoria Empresarial Ltda. Alujet Industrial e Comercial Ltda. Principal atividade Holding. Administração e locação de bens próprios, móveis e imóveis, investimentos, intermediação de negócios e gestão de ativos próprios. Administração de ativos e gestão de investimentos próprios. Administração e locação de bens próprios, móveis e imóveis, investimentos, intermediação de negócios e gestão de ativos próprios. Fabricação e comercialização de produtos forjados e usinados, serviços de consultoria e assessoria empresarial, serviços técnicos e administração, acompanhamento, montagem, desenvolvimento de linha de produção e aluguel de bens próprios. Fabricação e comercialização de peças fundidas. Administração e locação de bens próprios, móveis e imóveis, investimentos, intermediação de negócios, gestão e participação em outras sociedades como quotista ou acionista. Administração e locação de bens próprios, móveis e imóveis, investimentos, intermediação de negócios, gestão e participação em outras sociedades como quotista ou acionista. Consultoria empresarial e administração de negócios de terceiros, planejamento administrativo e organizacional, gestão empresarial e participação em outras empresas como quotista ou acionista. Fabricação e comercialização de rodas de liga leve para o mercado automotivo % de Participação 2014 2013 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% - 100% - iv) Operações no exterior As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 das controladas no exterior (Sifco Intercontinental e Sifco Capital Luxembourg) foram adaptadas às práticas contábeis adotadas no Brasil, quando aplicável, e estão convertidas para reais por meio dos seguintes procedimentos: a) os ativos e passivos são convertidos utilizando a taxa de fechamento do Dólar e Euro para o Real, na data dos respectivos balanços; b) o patrimônio líquido inicial de cada balanço corresponde ao patrimônio líquido final do período anterior conforme convertido à época; as mutações do patrimônio líquido inicial durante o período corrente são convertidas pela taxas das transações, em suas respectivas datas; c) as receitas, custos e despesas são convertidas pela taxa média mensal de câmbio; e d) as variações cambiais resultantes dos itens (a), (b) e (c) acima, são reconhecidas em conta específica do patrimônio líquido, na rubrica de “Ajustes Acumulados de Conversão”. No ano de 2014 os efeitos referentes a este ajuste foram de R$ 15.139 (R$ 8.980, em 2013), resultando em saldo credor no patrimônio liquido em 31 de dezembro de 2014 de R$ 26.753 (saldo credor de R$ 11.614 em 31 de dezembro de 2013). 18 v) Aquisições de entidades sob controle em comum Combinações de negócios oriundas de transferências de participações em entidades que estejam sob o controle do acionista que controla a Sifco Metals são contabilizadas a partir da data em que o controle é adquirido pela Companhia. Os ativos e passivos adquiridos são reconhecidos pelos valores contábeis reconhecidos anteriormente nas demonstrações financeiras consolidadas do acionista controlador do Grupo. O patrimônio líquido das entidades adquiridas e qualquer contraprestação paga pela aquisição são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da Companhia. b) Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais das entidades da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado na moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros efetivos e pagamentos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos com base na taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado. c) Instrumentos financeiros i) Ativos financeiros não derivativos A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis, e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia possui os seguintes ativos financeiros não derivativos: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas correntes com partes relacionadas, outras aplicações financeiras e outros ativos. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo separado. 19 Os ativos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial, somente quando, a Companhia tem o direito legal de compensar os valores e a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. ii) Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado quando a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseada em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício. Os ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado abrangem aplicações financeiras. iii) Empréstimos e recebíveis São ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após a mensuração inicial, esses instrumentos são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), reduzidos por eventuais perdas do valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem as contas a receber de clientes, conta corrente com partes relacionadas, dividendos a receber e outros ativos. iv) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa compreendem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Caixa e equivalentes de caixa estão sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor justo, e são utilizadas pela Companhia na liquidação das obrigações de curto prazo. 20 v) Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrados no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou expiradas. Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado, por meio, do método dos juros efetivos (taxa de juros efetiva). Os passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial, somente quando, a Companhia tem o direito legal de compensar os valores e a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, cédula de crédito imobiliário, fundos de investimentos em direitos creditórios, fornecedores, conta corrente com partes relacionadas, dividendos a pagar e outros passivos. vi) Capital social As ações ordinárias e preferenciais são classificadas como patrimônio líquido. Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em Estatuto Social são reconhecidos como passivo. Os instrumentos próprios de capital que são readquiridos (ações em tesouraria) são reconhecidos ao custo e deduzidos do patrimônio líquido. Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração do resultado relativo à compra, venda, emissão ou cancelamento dos instrumentos próprios de capital da Companhia. Qualquer diferença entre o valor contábil e o valor da transação é reconhecida em outras reservas de lucro. vii) Instrumentos financeiros derivativos A Companhia mantém operações de “swap” de moeda para mitigar os riscos de câmbio e sobre os juros dos empréstimos e financiamentos captados em moeda estrangeira. Nessas operações, a Companhia busca obter proteção dos efeitos de variações cambiais desfavoráveis. Esses contratos são contabilizados pelo regime de competência, sendo os ganhos ou as perdas auferidos ou incorridos em razão desses contratos reconhecidos pelo seu valor justo como ajustes em receitas ou despesas financeiras. A Companhia não mantém transações de natureza especulativa, ou seja, que não estão diretamente vinculadas à proteção dos efeitos de variações cambiais desfavoráveis, conforme nota explicativa nº. 30. 21 viii) Garantias financeiras As garantias financeiras são estabelecidas em contratos que obrigam a Companhia a assumir pagamentos específicos sob a garantia de uma perda incorrida quando um devedor específico não cumpre o pagamento de um determinado instrumento de dívida. A Companhia é garantidora de determinados instrumentos de dívida contraídos por partes relacionadas. As garantias financeiras são inicialmente reconhecidas nas demonstrações financeiras ao valor justo na data em que a garantia é fornecida. O valor justo é determinado pela melhor estimativa para liquidar a garantia financeira. Nenhum recebível ou prêmio futuro é reconhecido. Subsequentemente ao valor inicialmente reconhecido, a obrigação da Companhia em relação a tais garantias é mensurada pelo maior valor entre o montante inicial, menos amortizações acumuladas ocorridas no período e o valor determinado de acordo com o CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. d) Imobilizado i) Reconhecimento e mensuração Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzidos de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. O custo de determinados itens do imobilizado foi apurado por referência à reavaliação anteriormente efetuada no BR GAAP. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria entidade inclui: • • • • o custo de materiais e mão de obra direta; quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e na condição necessária para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração; os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados; custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Os softwares comprados que sejam parte integrante da funcionalidade de um equipamento são capitalizados como parte daquele equipamento. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado. Os ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado. 22 ii) Custos subsequentes Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos futuros associados com os gastos serão auferidos pelo Grupo. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos. iii) Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis para uso, ou no caso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para uso. A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, menos seus valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A depreciação é geralmente reconhecida no resultado, a menos que o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja razoavelmente certo que o Grupo obterá a propriedade do bem ao final do prazo de arrendamento. Terrenos não são depreciados. A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. As vidas úteis estimadas dos itens significativos do ativo imobilizado para o exercício corrente e exercícios comparativos são as seguintes: Edifícios- 40 anos Moldes e ferramentas 3-10 anos Maquinas e equipamentos 5-12 anos Móveis e utensílios 5-10 anos e) Intangível Os ativos intangíveis são registrados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável, conforme CPC 04 - Ativo Intangível. Os ativos intangíveis da Companhia e de suas controladas compreendem o direito de uso de softwares, os quais são amortizados por um prazo de cinco anos. Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. 23 A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, que não ágio, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado. f) Propriedade para investimento Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou para valorização de capital ou para ambos, mas não para venda no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para propósitos administrativos. A propriedade para investimento é inicialmente mensurada pelo custo e subsequentemente ao valor justo, sendo que quaisquer alterações no valor justo são reconhecidas no resultado. O custo inclui as despesas que são diretamente atribuíveis a aquisição da propriedade para investimento. O custo da propriedade para investimento construída internamente inclui os custos de material e mão de obra direta, qualquer outro custo diretamente atribuído para colocar essa propriedade para investimento em condição de uso conforme o seu propósito e os juros capitalizados dos empréstimos. Ganhos e perdas na alienação de uma propriedade para investimento (calculado pela diferença entre o valor líquido recebido na venda e o valor contábil do item) são reconhecidos no resultado. Quando uma propriedade para investimento previamente reconhecida como ativo imobilizado é vendida, qualquer montante reconhecido em ajuste de avaliação patrimonial é transferido para lucros acumulados. Quando a utilização da propriedade muda de tal forma que ela é reclassificada como ativo imobilizado, seu valor justo apurado na data da reclassificação se torna seu custo para a contabilização subsequente. g) Investimentos Os investimentos da Companhia em suas controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial com base em demonstrações financeiras preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas pela controladora, conforme CPC 18 - Investimento em Coligada e em Controlada. A variação cambial do investimento em controladas no exterior é reconhecida no patrimônio líquido na conta de ajuste acumulado de conversão, de acordo com a flutuação da taxa de câmbio, conforme CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. Os demais investimentos estão registrados pelo custo histórico menos eventual provisão para desvalorização, quando aplicável. 24 h) Ativos arrendados Ativos mantidos pela Companhia ou suas controladas sob arrendamentos que transferem substancialmente para a Companhia ou para suas controladas todos os riscos e benefícios de propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, o ativo arrendado é mensurado pelo montante igual ao menor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Após o reconhecimento inicial, o ativo é contabilizado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo. Os ativos mantidos sob outros arrendamentos são classificados como arrendamentos operacionais e não são reconhecidos no balanço patrimonial da Companhia ou de suas controladas. i) Estoques O custo dos estoques é baseado no custo médio histórico de aquisição, acrescido de gastos relativos a transportes, armazenagem, impostos não recuperáveis e outros gastos incorridos para trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso de produtos industrializados, em processo de elaboração e acabados, o estoque inclui os gastos gerais de fabricação com base na capacidade normal de produção. Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas. j) Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são registradas e mantidas no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos acrescidos de variação cambial, quando aplicável, e segregados entre circulante e não circulante de acordo com o prazo de vencimento. A provisão para redução ao valor recuperável (impairment) é constituída com base na análise das duplicatas e valores a receber de clientes, em montante julgado suficiente para cobrir prováveis perdas quando de sua realização, segundo critérios definidos pela Administração, representados basicamente pela análise individualizada das contas a receber em atraso. Para situações em que são identificados riscos de realização, são provisionados os montantes integrais dos débitos em atraso. k) Demais ativos Os demais ativos circulantes e não circulantes são apresentados pelo valor líquido de realização. 25 l) Provisão As provisões são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas possuem uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado e é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para saldar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. Quando a Companhia e suas controladas esperam que parte ou toda provisão possa ser reembolsada, por exemplo, no âmbito de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando a expectativa de reembolso é praticamente certa. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. m) Ativos e passivos vinculados sujeitos à atualização monetária Os direitos e as obrigações, legal ou contratualmente sujeitos à variação monetária, são atualizados até as datas dos balanços, sendo suas contrapartidas, refletidas diretamente no resultado dos exercícios apresentados. n) Redução ao valor recuperável de ativos – Impairment Conforme determinações do CPC 01, a Companhia analisa a recuperação dos ativos de vida longa, principalmente o ativo imobilizado e o intangível. Na data de cada encerramento das demonstrações financeiras, a Companhia analisa se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso identifique tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: i) Seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo; ii) Seu valor em uso. O valor em uso é equivalente aos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment). A redução no valor recuperável é registrada no resultado do exercício. A reversão de perdas reconhecidas anteriormente é permitida. A reversão nestas circunstâncias está limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da reversão, supondo-se que a reversão não tenha sido registrada. o) Imposto de renda e contribuição social O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 mil para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. 26 A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estejam disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. p) Determinação do valor justo Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia e de suas controladas exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação utilizando-se das informações disponíveis e metodologias apropriadas, procedimento este que requer considerável julgamento e razoáveis estimativas para se produzir o valor justo mais adequado. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. i) Derivativos O valor justo de contratos de swaps de taxas de juros é baseado nas cotações de corretoras. Essas cotações são testadas quanto à razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizando-se taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante apurado na data de mensuração. Os valores justos refletem o risco de crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o risco de crédito da Companhia e contraparte quando apropriado. 27 ii) Passivos financeiros não derivativos O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras. Para arrendamentos financeiros, a taxa de juros é apurada por referência a contratos de arrendamento semelhantes. q) Receita operacional i) Venda de produtos A receita operacional da venda de produtos no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos produtos foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a companhia, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os produtos vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. O momento da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. Para a venda de produtos de fabricação de peças fundidas, do forjamento e a usinagem de peças para o setor automotivo, a transferência normalmente ocorre quando o produto é entregue no armazém do cliente; todavia, para alguns embarques internacionais a transferência ocorre mediante o carregamento das mercadorias no transportador pertinente no porto do vendedor. ii) Serviços A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de apresentação das demonstrações financeiras. r) Receitas e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos, ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda e variações no valor justo de ativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, por meio do método dos juros efetivos. 28 As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do desconto a valor presente das provisões, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros, exceto para as perdas com risco de crédito que são reconhecidas nas despesas comerciais. Os custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado por meio do método de juros efetivos. Os ganhos e perdas cambiais de ativos financeiros e passivos financeiros são reportados em uma base líquida como receita financeira ou despesa financeira dependendo se as variações cambiais estão em uma posição de ganho ou perda líquida. s) Resultado por ação O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais em circulação no respectivo período. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados, nos termos do CPC 41 - Resultado por Ação. 4. Caixa e equivalentes de caixa Consolidado Caixa e bancos Aplicações financeiras Controladora 2014 2013 2014 2013 27.614 11 27.625 62.568 3.806 66.374 5.754 5.754 2.880 2.902 5.782 Os saldos de aplicações financeiras são representados por títulos de renda fixa, remunerados por aproximadamente 95% a 100% da variação do CDI - Certificado de Depósito Interbancário, possuindo liquidez diária e a possibilidade de resgate imediato, sem multa ou perda de rendimento. A exposição do grupo a riscos de taxas de juro e uma análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa nº 30. 5. Outras aplicações financeiras Consolidado 2014 2013 No circulante Em moeda nacional Cotas seniors em fundos de investimentos de direitos creditórios (a) Em moeda estrangeira (b) Aplicações financeiras em fundos de investimentos No não circulante Em moeda nacional Títulos de capitalização Controladora 2014 2013 69.277 69.277 12.630 11.127 23.757 13.098 13.098 11.127 11.127 167 167 167 167 127 127 127 127 29 a) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC Atlanta A Companhia adquiriu 100 cotas seniores do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDC Atlanta (Terceiros). Em 31 de dezembro de 2013, o saldo é R$ 12.630, podendo a Companhia optar pela venda a qualquer momento, de acordo com o contrato particular de compra e venda junto ao próprio fundo. A remuneração alvo desta aplicação é de 121% da taxa média do CDI do período. b) Aplicações financeiras em fundos de investimentos Durante o exercício de 2011 a Companhia e suas subsidiárias realizaram aplicações no fundo de investimentos (Orion Investment Fund III Limited) cuja carteira em 31 de dezembro de 2014 e 2013 detinha aplicações em renda fixa (Global Medium Term Notes) e cujo saldo em 31 de dezembro de 2014 é de US$ 4,750 (R$ 13.098) na Controladora e no Consolidado. Durante o exercício de 2014 a subsidiária Cressall Group realizou aplicações em fundos de investimentos no valor de US$ 21,000 (R$ 56.179) no Consolidado. 6. Contas a receber de clientes Consolidado 2014 2013 Em moeda nacional De terceiros -Duplicatas a receber De partes relacionadas Alujet Brasil Logística BR Metals Em moeda estrangeira Cambiais a receber de terceiros De partes relacionadas North Sky Provisão para créditos de liquidação duvidosa Controladora 2014 2013 32.748 32.748 56.728 56.728 10.156 10.156 38.350 38.350 - 1.333 637 1.970 - 14 637 112 763 21.144 28.819 7.524 9.420 850 850 750 750 - - (4.428) (1.804) - - 50.314 86.463 17.680 48.533 Os valores a receber em moeda estrangeira são denominados, originalmente, em dólares norte americanos. O vencimento do contas a receber de clientes, incluindo outros empréstimos e recebíveis, estão demonstrados no item (a) da nota explicativa nº 30. A exposição da Companhia a riscos de crédito e moeda e perdas por redução no valor recuperável relacionadas à contas a receber de clientes, são divulgadas na nota explicativa nº 30. 30 7. Estoques Consolidado 2014 2013 No circulante Produtos acabados Produtos em elaboração Matérias – primas Material de almoxarifado Ferramental e peças de manutenção Outros insumos Provisão para redução ao valor recuperável No não circulante Ferramental e peças de manutenção Controladora 2014 2013 11.461 21.935 9.868 8.292 2.715 1.667 (5.334) 50.604 20.703 38.893 22.821 7.075 2.073 1.821 (1.350) 92.036 7.724 14.756 5.590 1.344 1.210 (4.537) 26.087 12.432 23.053 17.701 1.873 1.342 (1.350) 55.051 3.664 4.055 - - 8. Impostos a recuperar Consolidado 2014 2013 Controladora 2014 2013 ICMS IPI PIS COFINS IRPJ e CSSL REINTEGRA 29.897 1.413 8.069 13.032 3.225 1.297 56.933 24.500 1.122 8.680 15.034 4.435 664 54.435 10.237 111 245 1.522 1.957 3 14.075 5.514 334 592 3.192 3.209 664 13.505 Circulante 40.872 25.812 10.832 9.426 Não Circulante 16.061 28.623 3.243 4.079 Os impostos e contribuições a recuperar decorrem de antecipação de impostos, aquisições de imobilizado e de operações mercantis e financeiras realizadas pela Companhia e suas controladas e são considerados realizáveis no curso normal das operações, por meio de compensação com impostos a pagar da mesma natureza. De acordo com a gestão do caixa da Companhia, os créditos de ICMS podem também ser comercializados com terceiros. Nesses casos, o valor recuperável do crédito está registrado líquido do deságio médio praticado no mercado. 9. Adiantamento a fornecedores Consolidado 2014 2013 De terceiros De partes relacionadas Tubrasil Sifco Campinas Brasil Logística SF Controladora 2014 2013 9.969 6.562 5.449 2.795 9.969 3.569 10.131 5.449 4 3.569 762 7.130 31 10. Ativos e passivos fiscais diferidos a) Impostos diferidos ativos não reconhecidos 2014 Diferenças temporárias Prejuízos acumulados Total Consolidado 2013 89 131.271 131.360 Controladora 2014 1.181 117.262 118.443 2013 - 32.107 32.107 As diferenças temporárias e os prejuízos acumulados não reconhecidos são originários da controlada BR Metals em 2014 e da controlada BR Metals e da controladora Sifco em 2013. b) Impostos diferidos reconhecidos Os impostos diferidos ativos e passivos foram atribuídos da seguinte forma: Ativos Imobilizado Derivativos Estoques Outros recebíveis Provisões Prejuízo fiscal Impostos ativos (passivos) Montante passível de compensação Imposto líquido ativos (passivos) Consolidado Passivos 2014 2013 Líquidos 2014 2013 2014 2013 1.543 (52.940) 137.998 459 3.298 76.925 (22.426) (1.213) (33.370) - (21.043) (566) (27.557) - (22.426) (1.213) 1.543 (33.370) (52.940) 137.998 (21.043) (566) 459 (27.557) 3.298 76.925 86.601 80.682 (57.009) (49.166) 29.592 31.516 (42.264) (37.064) 42.264 37.064 - - 44.337 43.618 (14.745) (12.102) 29.592 31.516 Controladora Passivos 2014 2013 2014 2012 Ativos Líquido 2014 2013 1.543 (52.940) 137.998 459 3.298 76.925 (7.681) (1.213) (33.370) - (8.941) (566) (27.557) - (7.681) (1.213) 1.543 (33.370) (52.940) 137.998 (8.941) (566) 459 (27.557) 3.298 76.925 Impostos ativos (passivos) 86.601 Montante passível de compensação (42.264) Imposto líquido ativos (passivos) 44.337 80.682 (37.064) 43.618 (42.264) 42.264 - (37.064) 37.064 - 44.337 44.337 43.618 43.618 Imobilizado Derivativos Estoques Outros recebíveis Provisões Prejuízo fiscal 32 c) Movimento em diferenças temporárias e prejuízos fiscais durante o ano Consolidado Saldo em 31 de dezembro de 2013 Imobilizado Derivativos Estoques Outros recebíveis Provisões Prejuízo fiscal Impostos diferidos líquido ativos (passivos) Adição por consolidação Reconhecidos no resultado Reconhecidos no patrimônio ou movimentos por variação cambial Saldo em 31 de dezembro de 2014 (21.043) (566) 459 (27.557) 3.298 76.925 (4.121) - 2.965 (647) 1.084 (5.813) (55.697) 61.073 (227) (541) - (22.426) (1.213) 1.543 (33.370) (52.940) 137.998 31.516 (4.121) 2.965 (768) 29.592 Saldo em 31 de dezembro de 2013 Reconhecidos no resultado Reconhecidos no patrimônio ou movimentos por variação cambial (8.941) (566) 459 (27.557) 3.298 79.925 1.260 (647) 1.084 (5.813) (55.697) 61.073 (541) - (7.681) (1.213) 1.543 (33.370) (52.940) 137.998 43.618 1.260 (768) 44.337 Imobilizado Derivativos Estoques Outros recebíveis Provisões Prejuízo fiscal Impostos diferidos líquido ativos (passivos) Saldo em 31 de dezembro de 2014 A realização futura do imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos está suportada nas estimativas dos impostos incidentes sobre os ganhos que advirão da redução dos passivos sujeitos à recuperação judicial. 11. Valores a receber Consolidado MTP G Brasil Participações KG Vulcan (-) Baixa para perdas de valores a receber Controladora 2014 2013 2014 2013 31.105 212.202 14.897 264 (258.184) 284 31.105 211.918 14.178 1.748 (258.949) - 30.235 210.928 4.809 (245.972) - 30.235 210.928 4.809 (245.972) - Em 2012, esse saldo refere-se a contas correntes existentes com as empresas do Grupo Brasil. Essas empresas eram partes relacionadas na antiga estrutura societária do Grupo. O novo acionista das empresas citadas acima passou a ser a empresa ILP. De acordo com o Contrato de Compra e Venda, o montante total das contas a receber das empresas acima possuía um período de carência até dezembro de 2013. As partes se reuniram para discutir sobre as dívidas existentes das Empresas e chegaram a conclusão que não há viabilidade para o pagamento dessas dívidas. Dessa forma, a Administração da Companhia resolveu reconhecer os referidos valores como perda, face à falta de expectativa de recebimento. 33 12. Outros ativos Consolidado De terceiros Créditos Eletrobrás Precatórios a receber Depósitos judiciais Adiantamentos a funcionários Outros créditos (a) (b) (c) Circulante Não Circulante 2014 2013 2014 Controladora 2013 119.094 28.179 9.449 1.191 58.040 215.953 104.160 22.901 8.900 997 10.885 147.843 119.094 25.063 2.478 1.191 44.819 192.645 104.160 22.901 997 2.382 2.997 133.437 19.718 13.346 6.497 5.458 196.235 134.497 186.148 127.979 a) Créditos Eletrobrás a receber atualizados até 31 de dezembro de 2014, em razão do aludido no acórdão RESP 1028592 transitado em julgado pelo STF - Superior Tribunal de Justiça, datado de 28 de agosto de 2010. Os créditos foram atualizados com base na taxa UFIR-RJ (IPCA-E) e juros de mora de 0,5% ao mês, até janeiro de 2003, após essa data a atualização do crédito se deu através da taxa UFIR-RJ (IPCA-E) e juros de mora de 1% ao mês; b) A Companhia ajuizou Ação Ordinária de Repetição de Indébito (Processo nº 259/97) contra a Fazenda do Estado de São Paulo em razão do pagamento indevido e a maior referente ao ICMS. Em acórdão proferido pelo Superior Tribunal da Justiça, a Companhia obteve êxito na sua pretensão. O reconhecimento do crédito pela Companhia está totalmente amparado pela Constituição Federal e pela legislação Paulista. A Companhia vem buscando meios para o recebimento do valor total residual, notadamente por meio de compensação com tributos vincendos, parcelamentos e dívidas em curso de cobrança executiva; c) Os depósitos judiciais em 31 de dezembro de 2014 eram representados pelo montante de R$ 2.478 (R$ 997 em 2013) na Controladora, e R$ 9.449 (R$ 8.900 em 2013) no consolidado que são atualizados pela taxa do Superior Tribunal de Justiça, classificado no ativo não circulante. 13. Investimentos / provisão para passivo a descoberto a) Composição dos investimentos / Provisão para passivo a descoberto Controladora 2014 2013 Empresas Sifco Intercontinental Tubrasil Sifco SF Automotivos BR Metals Tubrasil Sifco Campinas Sifco Capital Luxembourg Nic Net Total 129.922 78.154 38.049 (73.935) 27.343 (200) (24.813) 174.520 126.417 82.823 43.383 27.971 27.353 307.947 Provisão para passivo a Descoberto (98.948) - Investimento 273.468 307.947 34 b) Movimentação da conta de investimentos Investimento em 31 de dezembro de 2012 Resultado de equivalência patrimonial Redução de capital em controladas Aumento de capital em controladas Ajuste acumulado de conversão Provisão para passivo a descoberto Investimento em 31 de dezembro de 2013 Provisão para passivo a descoberto Perda na aquisição de controladas Resultado de equivalência patrimonial Redução de capital em controladas Aumento de capital em controladas Ajuste acumulado de conversão Provisão para passivo a descoberto Investimento em 31 de dezembro de 2014 Sifco Intercontinental Tubrasil Sifco SF Automotivos BR Metals Tubrasil Sifco Campinas Sifco Capital Luxembourg Nic Net Total 41.293 90.774 48.340 121.558 28.125 39 - 330.129 50.791 (7.951) (4.957) (93.587) (772) (75) - (56.551) (7.741) - - - - - - (7.741) 32.987 - - - - - - 32.987 9.087 - - - - (107) - 8.980 - - - - - 143 - 143 126.417 82.823 43.383 27.971 27.353 - - 307.947 - - - - - (143) - (143) - - - - - - (10.205) (1.285) (4.669) (5.334) (101.906) (10) (56) (22.578) (10.205) (135.83 8) (10,350) - - - - - - (10.350) - - - - - - 7.970 7.970 15.140 - - - - (1) - 15.139 - - - 73.935 - 200 24.813 98.948 129.922 78.154 38.049 - 27.343 - - 273.468 35 c) Sumário das informações financeiras das controladas Em 31 de dezembro de 2013 Participação Quantidade de quotas Ativos circulantes Ativos não circulantes Total de ativos Passivos circulantes Passivos não circulantes Total de passivos Patrimônio Líquido Receita* Despesas* Lucro ou prejuízo Equivalência patrimonial Em 31 de dezembro de 2014 Participação Quantidade de quotas Ativos circulantes Ativos não circulantes Total de ativos Passivos circulantes Passivos não circulantes Total de passivos Patrimônio Líquido Receita* Despesas* Lucro ou prejuízo Equivalência patrimonial Sifco Intercontinental Tubrasil Sifco SF Automotivo BR Metals Tubrasil Sifco Campinas Sifco Capital Luxembourg Nic Net 100% 1.145.681 67.664 58.753 126.417 - 100% 52.571.147 94 110.116 110.210 18.648 100% 49.891.658 21.806 36.343 58.149 13.348 100% 251.056.479 95.715 289.117 384.832 84.682 100% 20.000.000 4.935 24.599 29.534 2.181 100% 31 13 13 155 0% - 126.417 115.969 (65.178) 50.791 8.738 27.386 82.824 2.455 (10.406) (7.951) 1.418 14.766 43.383 498 (5.455) (4.957) 272.179 356.861 27.971 222.502 (316.089) (93.587) 2.181 27.353 3.499 (4.271) (772) 155 (142) 14 (89) (75) - 50.791 (7.951) (4.957) (93.587) (772) (75) - 100% 1.145.681 67.819 66.619 134.438 4.516 100% 52.571.147 162 107.208 107.370 19.211 100% 49.891.658 9.166 43.889 53.055 13.587 100% 251.056.479 83.222 265.817 349.039 120.282 100% 20.000.000 24.090 37.731 61.821 34.477 100% 31 17 17 221 100% 7.980.259 16.462 36.194 52.656 48.759 4.516 129.922 (1.285) (1.285) 10.007 29.218 78.152 91 (4.760) (4.669) 1.418 15.005 38.050 (5.334) (5.334) 302.715 422.997 (73.958) 200.435 (302.341) (101.906) 34.477 27.344 85 (95) (10) 221 (204) (56) (56) 28.711 77.470 (24.814) 47.685 (70.263) (22.578) (1.285) (4.669) (5.334) (101.906) (10) (56) (22.578) (*) As receitas e despesas incluem: receita de vendas, custo dos produtos e serviços vendidos, receitas financeiras, variação cambial ativa, despesas operacionais, despesas financeiras, variação cambial passiva, ganhos e perdas com instrumentos derivativos, e imposto de renda e contribuição social corrente e diferido. 14. Propriedade para investimento Consolidado 2014 2013 Imóvel Guarulhos 3.000 Provisão para perdas em propriedades para investimentos (3.000) - 3.000 3.000 Controladora 2014 2013 3.000 (3.000) - 3.000 3.000 36 15. Imobilizado Os quadros a seguir apresentam a movimentação do imobilizado da Companhia e de suas controladas: Saldo em 31 de dezembro de 2012 Adições Baixas Transferências Consolidado Saldo em 31 de dezembro de Adições por 2013 consolidação Adições Baixas Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2014 Custo Terrenos Prédios Máquinas, equipamentos e instalações Equipamentos de informática Veículos Móveis e utensílios Moldes e ferramentas Imobilizado em andamento Total 66.297 161.185 533.685 6.134 6.493 17.201 81.506 38.312 910.814 1.679 16.266 132 238 758 2.328 36.083 57.484 (9.560) (26.810) (45.043) (51) (946) (4.542) (8.375) (3.902) (99.230) 2.663 28.473 69 897 209 8.725 (43.572) (2.536) 56.737 138.717 533.381 6.284 6.682 13.626 84.184 26.921 866.532 40.859 258 686 7.740 294 49.837 7.758 8 234 1,378 23.559 32.937 (2.095) (16) (6) (464) (2.581) 3.720 34 4.685 70 4.479 (12.992) (4) 56.737 138.717 583.623 6.584 11.367 14.600 97.775 37.318 946.721 Depreciação acumulada Prédios Máquinas, equipamentos e instalações Equipamentos de informática Veículos Móveis e utensílios Moldes e ferramentas Total (40.041) (210.631) (4.916) (1.365) (12.396) (37.280) (306.629) (3.728) (38.508) (494) (747) (623) (7.806) (51.906) 2.497 16.352 51 135 3.058 6.070 28.163 (36) 36 - (41.272) (232.823) (5.359) (1.977) (9.961) (38.980) (330.372) (12.367) (204) (276) (4.103) (16.950) (3.344) (39.767) (468) (1.270) (388) (9.571) (54.808) 2.497 16.335 51 149 3.058 6.070 28.160 - (44.616) (284.463) (6.031) (3.247) (10.610) (52.654) (401.621) (71.066) (2.525) 536.160 32.887 (21.871) (71.027) (4) 545.100 Valor líquido contábil 604.184 5.578 37 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Adições Baixas Transferências Controladora Saldo em 31 de dezembro de 2013 Adições Baixas Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2014 Custo Máquinas, equipamentos e instalações Equipamentos de informática Veículos Móveis e utensílios Moldes e ferramentas Imobilizado em andamento Total 267.191 3.067 6.088 6.273 66.535 11.308 360.462 62 120 3 2.326 21.275 23.786 (4.364) (51) (945) (50) (1.802) (7.212) 13.218 69 897 70 8.497 (23.818) (1.067) 276.107 3.205 6.040 6.296 75.556 8.765 375.969 1.378 20.145 21.523 (2.022) (16) (2.038) 3.689 34 4.685 70 4.479 (12.961) (4) 277.774 3.239 10.725 6.350 81.413 15.949 395.450 Depreciação acumulada Máquinas, equipamentos e instalações Equipamentos de informática Veículos Móveis e utensílios Moldes e ferramentas Imobilizado em andamento Total (127.008) (2.141) (1.101) (5.093) (29.033) (164.376) (16.041) (350) (677) (218) (6.704) (23.990) 3.276 51 134 47 1.760 5.268 (36) 36 - (139.809) (2.440) (1.644) (5.264) (33.941) (183.098) (16.602) (366) (901) (210) (8.216) (26.295) 473 15 488 - (155.938) (2.806) (2.545) (5.459) (42.157) (208.905) 196.086 (204) (1.944) (1.067) 192.871 (4.772) (1.550) (4) 186.545 Valor líquido contábil 38 a) Percentual de depreciação e totalmente depreciados Descrição Máquinas, equipamentos e instalações Equipamentos de informática Veículos Móveis e utensílios Moldes e ferramentas Total Vidas úteis estimadas 12 anos 5 -10 anos 5 -10 anos 5 -10 anos 3 -10 anos Consolidado Custo dos ativos totalmente depreciados 100.970 4.609 543 7.677 1.374 115.173 Controladora Custo dos ativos totalmente depreciados 78.466 1.766 323 4.362 84.917 b) Ativos dados em garantia Para garantir seus empréstimos bancários em 31 de dezembro de 2014, a Companhia forneceu ativo imobilizado com valor contábil de R$ 94.247 (R$ 33.009 em 2013) na Controladora, e de R$ 233.191 (R$ 185.773 em 2013) no Consolidado. 39 16. Empréstimos e financiamentos Termos condições dos empréstimos e financiamentos em aberto de 31 de dezembro de 2014: Consolidado Circulante 2014 Não Circulante Total Circulante 2013 Não Circulante 2014 Total Em moeda nacional Capital de giro 13.667 108.117 121.784 89.090 30.029 119.119 - 49.456 49.456 3.451 43.670 47.121 21.894 - 21.894 48.991 1.904 50.895 987 36.548 6.502 164.075 7.489 200.623 4.609 146.141 5.700 81.303 - 197.062 56.730 197.062 56.730 3.374 - - 88.636 88.636 - 7.070 6.786 356.284 36.548 520.359 Encargos financeiros anuais (%) CDI + 3,50%aa a CDI + 12,68%aa; 145% a 150% do CDI; 20%aa a 22,4%aa Vencimento dez/16 Debêntures IPCA + 7,20%aa 2,15% a.m. + 0,10 AD e 2,50% a.m. + 0,10 AD nov/19 10.309 227.444 12,6%aa a 20,2%aa Jul/17 140.710 - 144.084 - VC + 11,50%aa VC + 9,75%aa jun/16 mar/18 77.395 - 77.395 VC + 7,40%aa a VC + 8,50%aa nov/14 7.070 6.786 356.284 6.795 87.564 140.710 6.795 228.274 556.907 233.705 222.013 455.718 Duplicatas descontadas jan/15 Outros empréstimos Em moeda estrangeira (*) Euronotes (a) Secured promissory note Adiantamento contrato de câmbio / Pré-pagamento Repasse - Resolução 2770 Outros empréstimos Total Empréstimos e financiamentos com terceiros 13,52%aa a 13,60%aa VC out/14 Garantias Aval, penhor CDB, duplicatas e ativos imobilizados Aval e penhor de ativos imobilizados Duplicatas Penhor de ativos imobilizados Conta garantida Penhor mercantil Aval, cambiais entregues e penhor de ativos imobilizados Aval e penhor de ativos imobilizados 40 2014 Controladora Circulante 2013 Não Circulante Total Circulante 2014 Não Circulante Total Em moeda nacional Capital de giro 12.575 101.611 114.186 87.420 28.484 115.904 - 49.456 - 49.456 - 3.451 - 43.670 - 47.121 - Encargos financeiros anuais (%) Vencimento CDI + 3,50%aa a CDI + 12,68%aa; 145% a 150% do CDI; 20%aa a 22,4%aa dez/16 IPCA + 7,20%aa nov/19 2,15%am + 0,10 AD e 2,50%am + 0,10 AD 12,6%aa a 20,2%%aa jan/15 VC + 11,50%aa VC + 9,75%aa jun/16 mar/18 Debêntures EXIM - Pré –pagamento Duplicatas descontadas 15.111 - 15.111 42.667 1.904 44.571 987 28.673 6.502 157.569 7.489 186.242 4.609 138.147 5.700 79.758 10.309 217.905 - 197.062 56.730 197.062 56.730 3.374 - 140.710 - 144.084 - - 61.603 61.603 53.384 - 53.384 - 7.070 6.786 329.251 7.070 6.786 329.251 6.795 63.553 140.710 6.795 204.263 28.673 486.820 515.493 201.700 220.468 422.168 Outros empréstimos Em moeda estrangeira (*) Euronotes (a) Secured promissory note (b) Adiantamento contrato de câmbio / Pré-pagamento Repasse - Resolução 2770 Outros empréstimos Total Empréstimos e financiamentos com terceiros VC + 7,40%aa a VC + 7,46%aa 13,52%aa a 13,60%aa jul/17 nov/14 fev/14 Garantias Aval, penhor CDB, duplicatas e ativos imobilizados Aval e penhor de ativos imobilizados Duplicatas Penhor de ativos imobilizados Conta garantida Penhor mercantil Aval, cambiais entregues e penhor de ativos imobilizados Aval e penhor de ativos imobilizados (*) Indexado ao Dólar norte americano. Em 2014, foi mantido no passivo circulante apenas os empréstimos e financiamentos não sujeitos ao plano de recuperação judicial, de acordo com a legislação vigente, todos os demais empréstimos constantes na lista de credores de 22 de abril de 214, foram reclassificados para o passivo não circulante. 41 a) Senior Secured Notes Em 27 de maio de 2011, a Companhia lançou um Programa no Mercado de Capitais Internacional de “Global Medium Term Notes”, no montante máximo de US$ 300.000 mil. A 1ª série de “Senior Secured Notes” foi emitida em 6 de junho de 2011, no valor de US$ 75.000 mil (aproximadamente R$125.000 mil) com juros anuais de 11,5% e vencimento em 2016, tendo como objetivo o alongamento do passivo de curto prazo da empresa. 17. Fornecedores 2014 Consolidado 2013 2014 Controladora 2013 15.055 89.911 8.943 69.005 - - 344 9.165 437 9.946 130 9.165 2 9.297 3.102 2.041 854 794 18.157 91.952 19.743 79.096 96.624 - 56.203 - 96.624 - 56.203 114.781 91.952 75.946 79.096 18.157 96.624 91.952 - 19.743 56.203 79.096 - Não sujeitos a recuperação Judicial (**) Em moeda nacional De terceiros De partes relacionadas Tubrasil Sifco SF BR Metals Em moeda estrangeira De Terceiros Total não sujeitos a recuperação Judicial Sujeitos a recuperação Judicial (*) Em moeda nacional De terceiros Total sujeitos Judicial Total Geral Circulante Não Circulante a recuperação (*) Os fornecedores relacionados como sujeitos ao plano de recuperação judicial referem-se a empresas constantes na lista de credores. (**) Os fornecedores não sujeitos a recuperação judicial, são devidos ao curso normal do negócio e tem curto prazo para pagamento. 42 18. Obrigações fiscais e trabalhistas As obrigações fiscais e trabalhistas da Companhia e suas controladas estão detalhadas conforme abaixo: Consolidado ICMS PIS COFINS INSS Refis IV PPI PEP IPI IRPJ e CSLL ISS FGTS Outros parcelamentos Outros impostos a pagar Créditos de impostos compensados Circulante 2013 Não Circulante Total 106.707 13.562 57.238 436.521 169.561 4.826 81.562 663 13.292 32 23.341 14.289 6.814 31.961 100.049 17.471 1.747 9.554 100 5.429 23 10.981 58.045 4.542 20.182 247.064 139.423 4.104 61.591 864 13.688 72.334 11.356 52.143 347.113 156.894 5.851 71.145 100 6.293 23 24.669 767 2.127 1.134 1.120 2.254 26 - 26 10 - 10 310.000 (74.788) 524.670 (74.788) 834.670 199.562 (66.832) 483.791 (66.832) 683.353 Circulante 2014 Não Circulante Total (a) (a) (a) (a) (b) (c) (d) 21.691 8.328 36.882 122.017 31.898 1.859 19.469 656 11.013 13 926 692 18 68.884 4.273 19.303 150.049 129.355 2.778 54.273 400 11.296 767 - (a.1) 255.462 (54.734) 386.644 (a) (a) (a) (a) (b) (c) (d) (a.1) Circulante 2014 Não Circulante Total 32.310 8.556 37.935 148.791 32.726 1.937 21.075 663 12.544 32 12.045 74.397 5.006 19.303 287.730 136.835 2.889 60.487 748 11.296 1.360 Controladora ICMS PIS COFINS INSS Refis IV PPI PEP IPI IRPJ e CSLL ISS FGTS Outros parcelamentos Outros impostos a pagar Créditos de impostos compensados Circulante 2013 Não Circulante Total 90.575 12.601 56.185 272.066 161.253 4.637 73.742 656 11.413 13 12.222 1.459 18 13.954 6.585 30.901 89.279 17.131 1.747 9.554 70 4.115 4 2.685 466 - 58.045 4.542 20.182 135.469 134.121 4.104 61.591 516 13.688 1.120 - 71.999 11.127 51.083 224.748 151.252 5.851 71.145 70 4.631 4 16.373 1.586 - (54.734) 642.106 176.491 (54.734) 378.644 (54.734) 555.135 a) ICMS, PIS, COFINS e INSS Corresponde a obrigações legais não pagas e obrigações legais compensadas com créditos fiscais ainda não homologados pela Receita Federal ou pela Secretaria da Fazenda Estadual, que são atualizados por multa e juros. 43 (a.1.) A Companhia efetuou levantamento de ativos contingentes no montante de R$ 74.788 (R$ 54.734 na Controladora, R$ 12.098 na Controlada BR Metals e R$ 7.956 na Controlada Alujet) baseados nos pareceres dos assessores jurídicos efetuou a compensação com obrigações fiscais. Com a compensação desses ativos, as obrigações ficam com a exigibilidade suspensa, durante o julgamento dos referidos créditos. b) REFIS IV - Programa de Recuperação Fiscal A Companhia e suas subsidiárias optaram pelo parcelamento de seus débitos de impostos federais, inclusive os provenientes do Refis, Paex e Parcelamentos Ordinários, vencidos até 30 de novembro de 2008 através da adesão ao Programa de Recuperação Fiscal REFIS instituído pela Lei nº 11.941/09, de 27 de maio de 2009, em até 180 parcelas mensais. O parcelamento foi homologado e atualizado pela taxa de juros SELIC. Saldo em 31 de dezembro de 2014 Quantidade parcelas pendentes Consolidado Controladora 169.561 131 161.253 131 Nos termos da legislação pertinente, a Companhia tem a obrigação de permanecer adimplente com relação aos pagamentos mensais do parcelamento em análise, como condição essencial à manutenção do parcelamento. O não cumprimento desta obrigação acarretará no cancelamento dos benefícios concedidos e exigência dos débitos no valor original, com incidência dos acréscimos legais até a data da exclusão. A Companhia e parcelou os débitos de impostos para pagamento em 180 parcelas, das quais foram pagas 49 parcelas até o vencimento de janeiro de 2014, a partir desta data não houve mais pagamentos. Desta forma, a Companhia perdeu os benefícios do programa. A Companhia optou por não ajustar esses débitos com a Receita Federal do Brasil com base nos critérios originais, sendo assim, o passivo circulante está diminuído e o resultado e o patrimônio liquido aumentados no valor de R$ 161.784 no individual e consolidado, e a Companhia esta avaliando seu passivo tributário para realizar sua equalização da melhor forma possível. c) PPI - Programa de Parcelamento Incentivado A Companhia optou pelo parcelamento de seus débitos de ICMS, através da adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado - PPI, instituído pelo Decreto nº. 51.960, de 4 de julho de 2007, alterado pelo Decreto nº. 52.424, de 29 de novembro de 2007, nos termos autorizados pelo Convênio ICMS nº. 51, de 18 de abril de 2007, cuja vigência foi prorrogada pelo Convênio ICMS nº. 114, de 28 de setembro de 2007, do Governo do Estado de São Paulo. Atualizado pelo índice da SEFAZ (Secretaria da Fazenda Estadual). Saldo em 31 de dezembro de 2013 Quantidade parcelas pendentes Consolidado Controladora 4.826 35 4.637 35 44 d) PEP – Programa Especial de Parcelamento A Companhia optou pelo parcelamento de seus débitos de ICMS, através da adesão ao Programa Especial de Parcelamento - PEP, instituído pelo Decreto nº. 58.811, de 27 de dezembro de 2012, alterado pelo Decreto nº. 59.413, de 08 de agosto de 2013, nos termos autorizados pelo Convênio ICMS nº. 108/12, de 04 de outubro de 2012, do Governo do Estado de São Paulo. Atualizado pelo índice da SEFAZ (Secretaria da Fazenda Estadual). A Companhia e sua controlada Alujet parcelaram os débitos para pagamento em 120 parcelas, das quais foram pagas 8 parcelas até o vencimento de janeiro de 2014, a partir desta data não houve mais pagamentos. Desta forma, a Companhia e a controlada Alujet perderam os benefícios do programa. A Companhia e a controlada Alujet optarm por não ajustar esses débitos com o ICMS com base nos critérios originais, sendo assim, o passivo circulante está diminuído e o resultado e o patrimônio liquido aumentados no valor de R$ 36.276 na controladora e no valor de R$ 41.717 no consolidado, e a Companhia esta avaliando seu passivo tributário para realizar sua equalização da melhor forma possível. Saldo em 31 de dezembro de 2013 Quantidade parcelas pendentes Consolidado Controladora 81.562 112 73.742 112 19. Adiantamento de clientes Consolidado De terceiros Controladora 2014 2013 2014 2013 2.746 2.746 1.668 1.668 710 710 1.212 1.212 20. Benefícios a empregados A Companhia e suas controladas não possuem planos de contribuição ou benefícios definidos. A Companhia e suas controladas concedem apenas benefícios de curto prazo aos seus empregados, os quais são mensurados em uma base não descontada e são incorridos como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros e resultados de curto prazo se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço prestado pelo empregado e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. 45 21. Provisões Consolidado 2014 2013 Provisão para contingências Depósitos judiciais Provisão para garantias financeiras (a) (b) 21.633 (2.735) 9 18.907 2014 9.802 (2.450) 252 7.604 Controladora 2013 12.927 (1.526) 11.401 3.195 (1.470) 124 1.849 a) Provisão para contingências A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. As provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais que representem perdas prováveis e estimadas com certo grau de segurança. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, a jurisprudência disponível, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos assessores jurídicos. O saldo da provisão para contingências está classificado no não circulante, deduzido dos respectivos depósitos judiciais. A Companhia e suas controladas são parte em outras discussões, nos montantes abaixo mencionados, cuja avaliação de seus assessores legais aponta para uma probabilidade de perdas possível ou remota, razão pela qual a Administração não constituiu provisão em suas demonstrações financeiras. As movimentações do saldo das provisões para contingências durante o período findo em 31 de dezembro de 2014 estão demonstradas no quadro abaixo: Provisão para contingências Fiscais Consolidado Cíveis Trabalhistas Total Saldo em 31 de dezembro de 2013 499 3.289 6.014 9.802 Adições por consolidação Adições Estorno de provisão Saldo em 31 de dezembro de 2014 238 737 5 297 3.591 420 13.832 (2.961) 17.305 425 14.367 (2.961) 21.633 Riscos com perda possível não provisionados Fiscais Cíveis Trabalhistas Total Em 31 de dezembro de 2014 Em 31 de dezembro de 2013 248.111 193.523 82.107 16.696 15.516 11.031 345.734 221.250 Provisão para contingências Fiscais Controladora Cíveis Trabalhistas Total Saldo em 31 de dezembro de 2013 75 1.433 1.687 6.565 Adições Estorno de provisão Saldo em 31 de dezembro de 2014 75 1.433 11.419 (1.687) 11.419 11.419 (1.687) 12.927 Riscos com perda possível não provisionados Em 31 de dezembro de 2014 Em 31 de dezembro de 2013 Fiscais 147.730 121.045 Cíveis Trabalhistas Total 77.273 11.604 1.357 1.683 226.360 134.332 46 As variações ocorridas entre dezembro de 2014 e de 2013 nas causas classificadas como de risco possível, de natureza fiscal, referem-se substancialmente a processos com a Secretaria da Receita Federal. A Administração da Companhia acredita que o desfecho das causas em andamento não irá resultar em desembolso em valores superiores aos montantes provisionados. b) Provisão para garantias financeiras A Companhia e suas controladas figuram como garantidora de alguns contratos de empréstimos e financiamentos, leasing e outras operações financeiras firmadas por partes relacionadas (subsidiárias da Sifco Metals com instituições financeiras), os quais possuem vencimentos entre 2013 e 2014, por um montante acumulado de R$ 133 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 9.514 em 31 de dezembro 2013). A Companhia constituiu provisão para garantias financeiras em seu passivo não circulante. O valor da provisão para as garantias prestadas pela Companhia totaliza em 31 de dezembro de 2014 o montante de R$ 9 (R$252 em 2012) com avais e ativos dados em garantia. 22. Receita diferida Parceria com Dana Em 1º de fevereiro de 2011 a Sifco e a Dana Indústrias Ltda. (Dana), controlada indireta da Dana Holding Corporation, firmaram contrato de parceria estratégica, o qual inclui um contrato de exclusividade de fornecimento, contratos de venda de equipamentos a Dana, contratos de prestação de serviços e um empréstimo. O contrato de fornecimento tem vigência de 10 anos (até 31 de dezembro de 2020), com possibilidade de prorrogação por um período adicional de até 5 anos, e estabelece que a Sifco é responsável pela manufatura dos produtos forjados e usinados, tais como vigas, mangas e braços de direção e ligação e fornecerá os mesmos produtos exclusivamente para a Dana exceto para vendas a clientes no exterior e para clientes com contratos já assinados (os quais não poderão ser prorrogados). A Dana passou a ser responsável pela comercialização e montagem final desses produtos. Em virtude do contrato de exclusividade de fornecimento, a Companhia recebeu um adiantamento no montante de R$ 145.429, que está sendo reconhecido como receita em 10 anos (vigência do contrato). O saldo em 31 de dezembro de 2014 da receita diferida de R$ 87.258 (R$ 101.801 em 2013), está apresentada no passivo circulante no montante de R$ 14.543 (R$ 14.543 em 2013), e no passivo não circulante no montante de R$ 72.715 (R$ 87.258 em 2013). O contrato de fornecimento estabelece ajustes nos preços de venda de tal forma que a Dana receba dois terços (2/3) e a Sifco receba um terço (1/3) da margem final do produto, vendida ao consumidor final. 47 Em 1º de fevereiro de 2011 a Sifco recebeu um empréstimo no montante de R$ 96.952 da Dana, pagável em parcela única em 31 de dezembro de 2020 com juros de 5,5% a.a., descontada o IOF da transação e sujeito ao cumprimento de determinadas cláusulas contratuais(“covenants”). Em 1 de fevereiro de 2011, a Sifco transferiu essa dívida para a sua parte relacionada Brascom, com o consentimento da Dana, passando a ser garantidora. A transferência foi reconhecida com uma redução dos saldos de contas correntes a receber do Grupo Brasil e Brascom. A Sifco e Dana firmaram acordo de alienação fiduciária de ativos de sua propriedade em favor da Dana com valor de mercado estimado em R$ 48 milhões para garantir o empréstimo transferido a controladora no valor de R$ 96.952. 23. Partes relacionadas A Sifco Metals tem como objeto social a participação em outras sociedades, como sócia ou acionista, no país ou no exterior. Suas principais controladas diretas e indiretas são: Sifco, Sifco Intercontinental, Tubrasil Sifco, SF, Tubrasil Sifco Campinas, Sifco Capital Luxembourg, BR Metals, Nic Net e Alujet. Os acionistas (pessoas físicas) da Sifco Metals controlam também a Brascom Participações S.A. (“Brascom”), a Pomar Brasil Agroindustrial Ltda. (Pomar Brasil) e a Vulcalux Nederland B.V. (“Vulcalux”). A Brascom tem como objeto social a participação, administração e gerenciamento de empresas, suas principais controladas diretas e indiretas, são: Brasil Logística Ltda. (“Brasil Logística”), Tubrasil Empreendimentos e Participações (“Tubrasil”), São Judas e Brascom Export. Conforme CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas foram consideradas como partes relacionadas os acionistas controladores, controladas e coligadas, entidades com controle conjunto, pessoal chave da administração, entidades sob o controle comum e que de alguma forma exerçam influências significativas sobre a Companhia, no caso, aquelas entidades em que os acionistas controladores possuem participação nos respectivos conselhos de administração, mesmo que não seja exercido o controle. Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, bem como as transações que influenciaram o resultado dos períodos, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem principalmente, de transações entre as controladas diretas e indiretas, pessoal-chave da administração e transações com empresas ligadas diretas ou indiretamente ao acionista controlador. A seguir apresentamos a natureza das principais transações realizadas entre a Sifco e as demais partes relacionadas: • • • • os saldos registrados no ativo circulante da Companhia referem-se a operações de vendas e adiantamentos para aquisição de produtos entre as partes relacionadas; o ativo não circulante é representado pelo saldo de conta corrente entre as partes relacionadas; no passivo circulante estão registrados saldos de conta corrente e fornecedores; receitas ou despesas financeiras decorrentes dos saldos de contas correntes com partes relacionadas; 48 Condições das transações com as principais partes relacionadas A Companhia, suas controladas e a controladora Sifco Metals, adotam o procedimento de manutenção de um “caixa único”, por meio do qual efetuam transações financeiras diárias de acordo com a necessidade de recursos de cada empresa. Os saldos decorrentes das contas correntes entre as controladas da Sifco Metals tem incidência de juros equivalentes ao CDI (10,57% a.a. em 31 de dezembro de 2013). As demais transações financeiras com empresas coligadas, que não são controladas pela Sifco Metals possuem incidência de juros equivalentes ao CDI mais 0,5% ao mês (16,74% a.a. em 31 de dezembro de 2013). Em 2014, a controladora Sifco Metals e suas controladas optaram por não haver mais incidência de juros nas transações entre partes relacionadas. Conforme explicado na nota explicativa 21.b., a Companhia figura como garantidora de alguns contratos de empréstimos e financiamentos, leasing e outras operações financeiras firmados por partes relacionadas (subsidiárias do Grupo Brascom) com instituições financeiras. Os saldos e transações com as partes relacionadas podem ser identificados conforme demonstrado abaixo: Consolidado Conta corrente a receber BR Metals Alujet Tubrasil Sifco Campinas Sifco Capital Luxembourg Frisco SF Brasil Logística Brascom Brascom Export Sifco Metals Pomar Brasil Agroindustrial Tubrasil Emp. Part. Comercio Ltda. No ativo não circulante 2014 2013 133 3.895 20.127 751 61.801 29.203 17.667 133.577 701 5.874 2.464 20.011 149 59.163 24.369 16.861 129.592 Consolidado Conta corrente a pagar Tubrasil Sifco Sifco Intercontinental Frisco Sifco Metals Vulcalux No passivo não circulante 2014 2013 1 21.649 47 21.697 - Controladora 2014 2013 112.527 706 31.305 141 13.543 1.434 1.951 751 49.259 26.553 5.813 243.983 149.486 5.874 12.567 1.834 149 34.560 22.155 5.832 232.457 Controladora 2014 2013 17.838 15.907 33.745 20.469 13.923 34.392 49 Despesas e receitas financeiras Consolidado 2014 2013 Despesas de juros com partes relacionadas Tubrasil Sifco Alujet Sifco Metals Receitas de juros com partes relacionadas BR Metals SF Alujet Brascom Pomar Brasil Sifco Metals Tubrasil 2014 Controladora 2013 (8) (40) (48) (592) (592) (1) (1) (1.986) (1.986) 3 3 157 2.387 1.223 3.899 906 8.572 - 10.011 272 141 97 1.109 3.484 411 15.525 Remuneração do pessoal-chave da Administração A Companhia considera que seus diretores estatutários e os membros do conselho de administração compõem o pessoal-chave da administração, os quais receberam em 2014 o montante de R$ 7.715 (R$ 13.159 em 2013) a título de benefícios de curto prazo. 24. Cédula de crédito imobiliário Em 1º de julho de 2010, a Tubrasil Sifco celebrou uma Cédula de Crédito Imobiliário, relativo à antecipação de recebíveis do contrato de aluguel entre a controlada Tubrasil Sifco e a controladora Sifco. O montante está sujeito a encargos financeiros atrelados a variação do índice de preço ao consumidor amplo - IPCA. Em garantia foram oferecidas as ações da Tubrasil Sifco. O contrato tem carência de 12 (doze) meses, vencendo a primeira parcela do principal em 1º de agosto de 2011. As demais parcelas possuem vencimentos mensais com término do contrato em julho de 2015. Em 2014, foi reclassificados do passivo circulante para o passivo não circulante o valor de R$ 18.531, perfazendo o total de R$ 28.190, o qual encontra-se na lista de credores de 22 de abril de 2014. 25. Outros passivos Consolidado 2014 2013 Acordos trabalhistas Outras contas a pagar Outras receitas diferidas (a) Controladora 2014 2013 5.634 40.203 45.837 6.411 3.459 630 10.500 5.634 76.502 82.136 6.411 50.693 630 57.734 Circulante 24.102 4.597 61.721 51.690 Não Circulante 21.735 5.903 20.415 6.044 50 a) Os acordos trabalhistas incluem os seguintes compromissos Em 23 de abril de 1993, o Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e a Companhia firmaram um acordo coletivo de trabalho para a resolução final de processos que estavam sendo movidos contra a Companhia, requerendo a configuração de turnos ininterruptos de revezamento, reivindicando horas extras com reflexos desde outubro de 1988 e questionando o não pagamento de adicional de periculosidade aos funcionários que trabalham com energia elétrica. Em 11 de abril de 1994, o Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e a Companhia firmaram um acordo para a resolução final de processo reivindicando diferença salarial referente ao Plano Bresser que estava sendo movido contra a Sifco. Tais valores são pagos aos empregados que adquiriram o direito, na época em que os acordos foram firmados, quando do desligamento dos mesmos, por rescisão contratual. Este montante está classificado no passivo não circulante. 26. Patrimônio líquido Capital social e reservas a) Capital social Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o capital social da Companhia é de R$ 108.850. Acionista Sifco Metals Participações S.A. Pessoas Física Total Quantidade de ações ordinárias Quantidade de ações preferenciais % de participação 53.850.000 53.850.000 49.999.900 100 50.000.000 99,9998% 0,0002% 100,0000% Para as ações preferenciais são garantidas os seguintes privilégios: i) Prioridade no recebimento de dividendos, por ação preferencial, 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária; t) Participação em igualdade de condições, com as ações ordinárias, no aumento de capital, em decorrência de capitalização de reservas, lucros ou ainda com a utilização de quaisquer outros fundos; u) Prioridade no reembolso do capital, no caso de extinção por qualquer forma da Companhia, com prêmio idêntico ao que for atribuído às ações ordinárias. b) Ações em tesouraria Em 31 de dezembro de 2009, por meio da Assembléia Geral Extraordinária, os Acionistas aprovaram a aquisição, pela Companhia, de 48.480.000 ações de sua própria emissão ao custo de R$ 0,745 por ação, pertencentes a sua controladora G Brasil Participações S.A., para permanência em tesouraria, cujo montante é de R$ 36.360. 51 O número médio de ações usado para o cálculo do resultado e o total de ações no final do período são os seguintes: 2014 2013 Número médio de ações ordinárias Número médio de ações preferenciais Número médio de ações 29.610.000 25.760.000 55.370.000 29.610.000 25.760.000 55.370.000 Total de ações ordinárias no final do exercício Total de ações preferenciais no final do exercício Total de ações no final do exercício 29.610.000 25.760.000 55.370.000 29.610.000 25.760.000 55.370.000 c) Reservas de reavaliação A Companhia, suportada por laudo de avaliação de peritos independentes, procedeu à reavaliação dos bens do ativo imobilizado, que em 2006 montava em R$ 99.181, tendo como contrapartida a rubrica de “Reserva de reavaliação”, no patrimônio líquido, cujos efeitos tributários sobre as referidas reavaliações foram registrados na rubrica de impostos diferidos sobre reavaliação no passivo não circulante. d) Ajuste de avaliação patrimonial A Companhia reconhece nesta conta os aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avaliação a valor justo, enquanto não computadas no resultado do período em obediência ao regime de competência. e) Ajuste acumulado de conversão A variação de taxas de câmbio sobre controladas no exterior com moeda funcional diferente da moeda funcional da Companhia é reconhecida diretamente no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste Acumulado de Conversão”. Em 31 de dezembro de 2014 a variação de taxas produziu um efeito positivo no valor de R$ 15.139 (efeito positivo de R$ 8.980 em 31 de 2013). Esse efeito acumulado é revertido para o resultado do período como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento. f) Dividendos O Estatuto Social da Sifco, de acordo com o parágrafo 2º do artigo 23, prevê para fins de cálculo dos dividendos que serão distribuídos aos acionistas, o lucro líquido reajustado na forma do artigo 202 da Lei 6.404/76, mediante a dedução das importâncias destinadas, naquele mesmo exercício, à constituição das seguintes reservas: a) reserva legal, que não será inferior a 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício e nem excederá a 20% (vinte por cento) do total do capital social realizado; b) reserva para contingências; c) reservas de lucros a realizar, consoante previsto pelo parágrafo 3º ; e, conforme o caso, d) reserva de incentivos fiscais. O parágrafo 3º prevê a destinação da constituição da reserva de lucros a realizar a totalidade dos lucros decorrentes: (i) do resultado líquido positivo da equivalência patrimonial das participações societárias detidas pela Companhia em suas coligadas e controladas; e (ii) do lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. Em 2014 e 2013, a Companhia não distribuiu dividendos. 52 27. Receita Consolidado 2014 2013 Venda de produtos Mercado interno Mercado externo 662.162 108.040 852.987 143.911 435.661 70.958 659.875 30.146 - 26.369 - 50.648 92 770.294 5.669 1.028.936 506.619 896 741.565 (113.179) (13.714) (187.313) (17.677) (67.335) (6.734) (150.440) (6.901) 643.401 823.946 432.550 584.224 Venda de Produtos a ex parte relacionadas Westport Prestação de serviços Mercado interno Receita bruta total Menos Impostos sobre vendas Devoluções e abatimentos Total de receita Controladora 2014 2013 28. Outras (despesas) e receitas operacionais Consolidado 2014 2013 Contingências Multa rescisória (50% FGTS) Participação nos lucros e resultados Provisão para perdas em propriedades de investimentos Alienação de ativo imobilizado Outras despesas operacionais Créditos de impostos compensados Perdas de valores a receber Resultado venda de investimento Aquisição de investimentos Amortização de ágio Baixa crédito de impostos (11.643) (17.553) (6.138) (3.000) (1.607) (54.086) (b) (c) 863 (d) (10.205) (5.341) (108.710) (a) 469 (7.345) (11.675) (919) (23.347) 14.620 (258.949) 44.041 (769) (243.874) Controladora 2014 2013 (9.732) (12.150) (3.834) (3.000) (1.549) (26.310) 98 (10.205) (66.682) 3.371 (3.111) (8.258) (865) (18.829) 7.687 (245.972) (265.977) (a) Reconhecimento da indenização da multa contratual na rescisão trabalhista relativa aos 50% do saldo no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, quando da dispensa do funcionário sem justa causa; (b) Conforme divulgado na nota explicativa nº. 18 (a.1.), esse saldo refere-se ao reconhecimento de créditos fiscais no exercício de 2013; (c) Perda com valores a receber conforme nota explicativa nº.11; (d) Resultado da venda de investimento conforme nota explicativa nº. 1. 53 29. Receitas e despesas financeiras Consolidado 2014 2013 Despesas financeiras Juros com empréstimos Juros com cédula de crédito imobiliário Juros com conta corrente a pagar Juros com FIDC e desconto de duplicatas Atualização dos impostos parcelados Atualização de provisão de impostos Despesas bancárias Outras despesas financeiras - Ex-partes Relacionadas Outras despesas financeiras Receitas financeiras Receitas com conta corrente a receber Receitas com aplicações financeiras Atualização monetária Eletrobrás Atualização de precatórios a receber Outras receitas financeiras - Ex-partes Relacionadas Outras receitas financeiras (a) Controladora 2014 2013 (24.818) (3.461) (48) (16.440) (29.367) (46.394) (4.343) (62.853) (9.079) (592) (9.931) (48.590) (32.618) (7.405) (23.973) (1) (7.948) (28.772) (30.559) (3.868) (59.385) (1.986) (5.445) (48.339) (22.543) (6.050) (30.215) (155.086) (2) (32.084) (203.154) (25.277) (120.398) (21.849) (165.597) 3 1.871 14.934 2.447 8.572 4.063 27.436 5.031 1.771 14.934 2.162 15.525 3.204 27.436 5.031 2.458 21.713 17.134 6.923 69.159 1.761 20.628 16.244 6.750 74.190 (a) Refere-se substancialmente a descontos financeiros concedidos a clientes e juros pagos a fornecedores. 30. Instrumentos financeiros As operações com instrumentos financeiros estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas ao caixa e equivalentes de caixa, outras aplicações financeiras, contas a receber de clientes, conta corrente com partes relacionadas, aplicações financeiras, outros recebíveis, empréstimos e financiamentos, FIDC, provisão de instrumentos derivativos a receber ou a pagar, fornecedores e outros passivos financeiros. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste no acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia e suas controladas mantém mapeados os principais riscos e seus respectivos controles, definidos os critérios de impacto e probabilidade e faz o acompanhamento dos riscos considerados estratégicos e das ações de mitigação dos mesmos. Desta forma, a Companhia monitora os seus riscos por meio de uma estrutura organizacional multidisciplinar, atribuindo a todas as áreas a responsabilidade pela gestão de riscos, na qual avalia se as ações praticadas estão sendo feitas de maneira a seguir as políticas adotadas. As atividades da Companhia e de suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros: risco de crédito, risco de liquidez, risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juros e risco de mercado (incluindo risco de preço do aço e do ferro gusa), conforme descrito a seguir: 54 a) Risco de crédito Esse risco é proveniente da possibilidade da Companhia e suas controladas não receberem os valores decorrentes de operações de vendas que de forma geral não tem garantias ou de créditos detidos junto a instituições financeiras. Para minimizar esse risco, as políticas de vendas da Companhia estão subordinadas às políticas de crédito fixadas por sua Administração e visam minimizar eventuais problemas decorrentes da inadimplência de seus clientes. Esse objetivo é alcançado pela Administração por meio da seleção criteriosa da carteira de clientes que considera a capacidade de pagamento (análise de crédito), e do estabelecimento de limites de venda e prazos curtos de vencimento dos títulos. As perdas estimadas com esses clientes são integralmente provisionadas. b) Exposição ao risco de crédito A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis na data das demonstrações financeiras por tipo de contraparte foi de: Consolidado 2014 2013 De terceiros Clientes - mercado interno Clientes – mercado externo Outras aplicações financeiras Valores a receber Outros ativos i De partes relacionadas Clientes Dividendos a receber Conta corrente a receber ii Controladora 2014 2013 32.748 21.144 69.444 284 215.953 339.573 56.728 28.819 23.924 147.843 257.314 10.156 7.524 13.225 192.645 223.550 38.350 9.420 11.254 133.437 192.461 850 133.724 134.574 2.720 129.592 132.312 5 243.983 243.988 763 1.993 232.457 235.213 474.147 389.626 467.538 427.675 i) Terceiros Em 31 de dezembro de 2014, a Sifco (controladora) possui quatro principais clientes (dois principais clientes em 2013), cuja participação nas receitas brutas é de aproximadamente 67% (65% em 2013). No consolidado a Sifco e suas controladas possuem quatro principais clientes, cuja participação nas receitas brutas é de 47% (dois principais clientes aproximadamente 49% em 2013) do total das referidas receitas. Quanto aos valores a receber veja abertura do saldo e demais informações na Nota Explicativa nº. 11. 55 O vencimento dos empréstimos e recebíveis concedidos a terceiros na data das demonstrações financeiras foi de: Consolidado 2014 2013 Controladora 2014 2013 De terceiros Sem vencimento (*) Saldos a vencer Subtotal 285.641 39.194 324.835 159.097 77.620 236.717 205.870 16.112 221.982 144.691 42.194 186.885 Saldos vencidos De 1 a 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 361 dias Total vencidos 5.938 523 62 908 1.012 6.295 14.738 8.323 1.321 673 2.557 6.462 1.261 20.597 672 101 35 760 1.568 4.054 27 17 211 1.252 15 5.576 339.573 257.314 223.550 192.461 (4.428) (1.804) - - 335.145 255.510 223.550 192.461 Total Provisão para devedores duvidosos Total (*) Os saldos sem vencimento correspondem principalmente a outros ativos, conforme divulgado na Nota Explicativa nº. 12. A maior parte dos atrasos observados na carteira de recebíveis ocorre na categoria de vencidos até 30 dias. Esse fato deve-se as características de determinados clientes, empresas de grande porte do setor automobilístico, que efetuam seus pagamentos independentes da data de vencimento de suas faturas, em periodicidade semanal e/ou quinzenal. As controladas com base nas taxas de inadimplência históricas, possuem provisão para créditos de liquidação duvidosa, que representa 8,2% em 31 de dezembro de 2014 (2,1% em 2013) do saldo de contas a receber em aberto consolidado, para fazer face ao risco de crédito: Consolidado 2014 2013 Saldo em 1º de janeiro Estorno (provisão) para redução ao valor recuperável Saldo em 31 de dezembro (1.804) (2.624) (4.428) (263) (1.541) (1.804) 56 ii) Partes relacionadas O vencimento dos empréstimos e recebíveis concedidos as partes relacionadas na data das demonstrações financeiras era de: Consolidado De partes relacionadas Sem vencimento Saldos a vencer Saldos vencidos Total Controladora 2014 2013 2014 2013 133.577 850 134.427 129.592 1.957 763 132.312 243.988 243.988 234.450 763 235.213 A Companhia estuda um plano para a realização do saldo dos créditos de partes relacionadas nos próximos cinco anos. c) Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito bancárias e capacidade de liquidar posições de mercado. A Companhia em virtude da natureza dinâmica dos seus negócios mantém flexibilidade na captação de recursos mediante a manutenção de linhas de crédito bancárias. A Administração monitora o nível de liquidez da Companhia e de suas controladas, considerando o fluxo de caixa esperado e, caixa e equivalentes de caixa. Além disso, a política de gestão de liquidez da Companhia e de suas controladas envolve a projeção de fluxos de caixa e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas projeções, o monitoramento dos índices de liquidez do balanço patrimonial em relação às exigências reguladoras internas e externas e a manutenção de planos de financiamento de dívida. Cláusulas restritivas de empréstimos: Determinados contratos de empréstimos estão sujeitos a certas condições restritivas e contemplam cláusulas, entre outras, que requerem que a Companhia e suas controladas, mantenham determinados índices financeiros dentro de parâmetros pré-estabelecidos. A Companhia monitora o cumprimento desses índices financeiros ao longo do exercício. A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros, excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida: Consolidado Passivos financeiros não derivativos Empréstimos e financiamentos Cédula de crédito imobiliário Fornecedores Valor contábil 6 meses ou menos 6 a 12 meses 1a2 anos 2a5 anos Mais que 5 anos (*) Sem vencimento 556.907 28.190 114.781 699.878 30.101 18.157 48.258 6.447 6.447 - - - 520.359 28.190 96.624 645.173 57 Controladora Passivos financeiros não derivativos Empréstimos e financiamentos Fornecedores Valor contábil 6 meses ou menos 6 a 12 meses 1a2 anos 2a5 anos Mais que 5 anos (*) Sem vencimento 515.493 75.946 591.439 22.226 19.743 41.969 6.447 6.447 - - - 486.820 56.203 543.023 Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia e de suas controladas, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significantemente diferentes. d) Risco cambial Os resultados da Companhia e suas controladas estão suscetíveis a sofrer variações significativas em função dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio sobre passivos atrelados a moedas estrangeiras, principalmente do dólar norte americano, decorrentes da captação de recursos no mercado e da venda de produtos em moeda estrangeira. Como estratégia para prevenção e redução dos efeitos da flutuação da taxa de câmbio nos resultados, a Administração tem adotado a política de evitar o descasamento entre ativos e passivos indexados em moeda estrangeira, tendo em vista que a liquidação dos contratos acima mencionados se dará através de exportações de produtos, configurando assim operações com hedge natural e, portanto, as variações cambiais produzirão efeitos temporais nas demonstrações dos resultados, sem efeito equivalente no fluxo de caixa da Companhia de suas controladas. As seguintes taxas de câmbio foram aplicadas durante o ano: Taxa a vista USD 2014 2013 2,6562 2,3426 Exposição à moeda estrangeira A exposição da Companhia ao risco de moeda estrangeira na data das demonstrações financeiras, em milhares de dólares norte americanos (USD) com base em valores nominais, foi de: Consolidado 2014 2013 Caixa e equivalentes de caixa Outras aplicações financeiras Contas a receber de clientes Outros recebíveis Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas corrente a pagar a partes relacionadas Outros passivos Total contábil Swap (notional) Exposição líquida 2014 Controladora 2013 722 26.081 11.636 8.777 (134.133) (1.168) (27.481) (1.709) (117.275) 25.229 4.750 15.977 369 (91.509) (864) (27.466) (1) (73.515) 5 4.931 2.833 8.771 (123.956) (322) (27.481) (135.219) 8 4.750 4.021 365 (81.259) (332) (27.466) (99.913) 5.150 5.150 5.150 5.150 (112.125) (68.365) (130.069) (94.763) 58 Análise de sensibilidade a exposição à moeda estrangeira Uma desvalorização do Real, como indicado abaixo contra o Dólar norte americano em 31 de dezembro de 2014, teria reduzido o patrimônio e o resultado de acordo com os montantes abaixo. Essa análise é baseada na variação da taxa de câmbio de moeda estrangeira que a Companhia considerou ser razoavelmente possível ao final do período do relatório. A análise considera que todas as outras variáveis, especialmente as taxas de juros, são mantidas constantes. Análise de sensibilidade Dólar início Dólar fim a 1 ano (fonte BMF) Variação dólar para análise de sensibilidade Sensibilidade (exposição líquida x variação dólar) Consolidado 2014 Controladora 2013 2,6562 2,9131 0,2569 2,6562 2,9131 0,2569 (28.805) (33.414) Uma valorização do Real contra o Dólar norte americano em 31 de dezembro 2014, teria o mesmo efeito, porém com resultado oposto, considerando que todas as outras variáveis mantenham-se constantes. e) Risco de taxa de juros A Companhia e suas controladas estão expostas as variações nas taxas de juros, que são aplicadas aos seus empréstimos e financiamentos. Para minimizar possíveis impactos advindos dessas oscilações, a Companhia e suas controladas adotam a política de diversificação, alternando a contratação de suas dívidas, ou contratando swaps, de taxas variáveis para fixas. A Companhia está exposta, principalmente, às variações nas taxas de juros CDI, e UMBNDES (cesta de moedas, “Unidade Monetária BNDES”) nos empréstimos e financiamentos. A Companhia mantém instrumento financeiro derivativo, no caso contrato de “Swap” de taxa de juros utilizado para hedge, que têm como objetivo a troca de taxa de juros dos contratos de pré-pagamento de exportação, de LIBOR acrescida de um percentual, por taxas de juros prefixadas. Os ganhos ou as perdas decorrentes de instrumentos financeiros derivativos estão reconhecidos no resultado na rubrica “Ganhos e Perdas com instrumentos derivativos”, e está registrado pelo valor justo desses instrumentos nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e de suas controladas. 59 Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Companhia na data das demonstrações financeiras era: Perfil dos instrumentos financeiros Consolidado 2014 2013 Controladora 2014 2013 Instrumentos de taxa fixa Ativos Financeiros Outros ativos 180.803 118.424 167.582 110.536 Passivos Financeiros Empréstimos e financiamentos Outros passivos 382.030 45.837 286.518 10.500 351.851 82.136 259.143 57.734 11 69.444 284 3.806 23.924 - 13.225 - 2.902 11.254 - 133.577 35.150 129.592 29.419 243.983 25.063 232.457 22.901 174,877 169.200 163.642 163.025 21.697 28.190 24.729 33.745 - 34.392 - 10.300 10.300 10.300 Instrumentos de taxa variável Ativos Financeiros Aplicações financeiras Outras aplicações financeiras Valores a receber Conta corrente a receber de partes relacionadas Outros ativos Passivos Financeiros Empréstimos e financiamentos Conta corrente a pagar a partes relacionadas Cédula de crédito imobiliário Instrumentos derivativos Swap (notional) 10.300 Análise de sensibilidade de valor justo para instrumentos de taxa fixa A Companhia não contabiliza nenhum ativo ou passivo financeiro de taxa de juros fixa pelo valor justo por meio do resultado, e a Companhia não designa derivativos (swaps de taxa de juros) como instrumentos de proteção sob um modelo de contabilidade de hedge de valor justo. Portanto, uma alteração nas taxas de juros na data de relatório não alteraria o resultado. Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável A análise de sensibilidade levou em consideração os passivos financeiros atualizados por uma taxa variável, um aumento em 1% ao ano, ou 100 pontos básicos na taxa anual, dos índices CDI, LIBOR e SELIC, teria aumentado (reduzido) o patrimônio e o resultado do período de acordo com os montantes demonstrados abaixo: Sensibilidade do fluxo de caixa (líquido) Instrumentos de taxa variável Swap de taxa de juros Aumento / (Redução) Consolidado Resultado Patrimônio 137 103 240 137 103 240 Controladora Resultado Patrimônio 849 103 952 A análise considera que todas as outras variáveis, especialmente quanto à moeda estrangeira, são mantidas constantes. Uma alteração inversa dos mesmos índices na data das demonstrações financeiras, teria o mesmo efeito, porém com resultado oposto no patrimônio e no resultado do período. 849 103 952 60 f) Valor justo Valor justo versus valor contábil Os valores justos dos ativos e passivos financeiros apresentados em conjunto com os valores contábeis, são os seguintes: Consolidado 2014 Ativos mensurados pelo custo amortizado Caixa e equivalentes de caixa Outras aplicações financeiras Contas a receber de clientes Conta corrente a receber Valores a receber Outros ativos Passivos mensurados pelo valor justo Swap da taxa de juros utilizado para cobertura Swap da taxa de câmbio utilizado para cobertura Passivos mensurados pelo custo amortizado Empréstimos e financiamentos Conta corrente a pagar Cédula de crédito imobiliário Fornecedores Outros passivos Dividendos a pagar 2013 Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo 27.625 69.444 50.314 133.577 284 215.953 497.197 27.625 69.444 50.314 133.577 284 215.953 497.197 66.374 23.924 86.463 129.592 147.843 454.196 66.374 23.924 86.463 129.592 147.843 454.196 - - 46 46 - - 90 136 90 136 556.907 21.697 28.190 114.781 45.837 2 767.414 537.324 21.697 28.190 114.781 45.837 2 747.831 455.718 443.120 24.729 91.952 10.500 2 582.901 24.729 91.952 10.500 2 570.303 Controladora 2014 Ativos mensurados pelo custo amortizado Caixa e equivalentes de caixa Outras aplicações financeiras Contas a receber de clientes Conta corrente a receber Dividendos a receber Valores a receber Outros ativos Passivos mensurados pelo valor justo Swap da taxa de juros utilizado para cobertura Swap da taxa de câmbio utilizado para cobertura Passivos mensurados pelo custo amortizado Empréstimos e financiamentos Conta corrente a pagar Cédula de crédito imobiliário Fornecedores Outros passivos 2013 Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo 5.754 13.225 17.680 243.983 5 192.645 473.292 5.754 13.225 17.680 243.983 5 192.645 473.292 5.782 11.254 48.533 232.457 1.993 133.437 433.456 5.782 11.254 48.533 232.457 1.993 133.437 433.456 - - - - 515.493 33.745 19.743 82.136 651.117 493.860 33.745 19.743 82.136 629.484 422.168 34.392 79.096 57.734 593.390 409.876 34.392 79.096 57.734 581.098 61 Hierarquia de valor justo Os diferentes níveis de hierarquia de valor justo foram definidos como a seguir: • • • Nível 1 – Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos; Nível 2 – Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); Nível 3 – Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Todos os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo foram mensurados utilizando o método de avaliação do nível 2. Taxas de juros utilizadas para determinar o valor justo As taxas de juros, utilizadas para descontar fluxos de caixa estimados, quando aplicável, baseadas na curva de rendimento do CDI divulgada pela BM&F na data das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014 e de 2013. g) Risco de preço do aço e do ferro gusa Esse risco é proveniente da volatilidade dos preços das matérias-primas e insumos utilizados nos processos produtivos da Companhia e de suas controladas. No caso de ocorrer uma variação relevante nos preços das matérias-primas e insumos, a Companhia e suas controladas podem não ser capazes de repassar tais aumentos aos preços de seus produtos na mesma velocidade dos aumentos dos custos, o que poderá vir a impactar a margem de lucro. Como política de prevenção de oscilações de curto prazo, a Administração da Companhia e de suas controladas tem por prática a negociação constante com as usinas produtoras de aço e com as siderúrgicas produtoras de ferro gusa. As compras de aço estão concentradas em duas usinas produtoras de aço. O aço adquirido para produção de itens destinados ao mercado externo tem seu preço atrelado à cotação do dólar, acompanhando assim as flutuações pertinentes à receita de vendas e os cambiais a receber. Em relação ao aço adquirido para uso no mercado interno, as alterações dos preços atingem igualmente a Companhia, suas controladas e seus concorrentes, não resultando em qualquer vantagem ou desvantagem competitiva. h) Gestão de capital O objetivo da gestão de capital da Companhia e suas controladas (nota explicativa nº. 23 Partes Relacionadas) é assegurar uma relação de capital eficiente, a fim de suportar os negócios e maximizar o valor aos acionistas. Por força de contratos de empréstimos e financiamentos a Companhia está sujeita a restrições quanto aos pagamentos de dividendos acima dos dividendos mínimos obrigatórios bem como quanto à realização de pagamentos a título de reembolso de capital e recompra de ações de sua própria emissão. 62 31. Cobertura de seguros (não auditado) A Companhia e suas controladas mantêm política de seguros a qual prevê a contratação de seguros para ativos e responsabilidades de valores relevantes. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram revisadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2014, os seguros contratados estavam representados conforme demonstrado abaixo: Cobertura Vencimento Responsabilidade Civil Lucros Cessantes Incêndio, raio, explosão, vendaval e danos elétricos 30/09/2015 24/06/2015 24/06/2015 * * * Antônio Campello Haddad Filho Diretor Vice Presidente José Roberto Fiorante Bragato Diretor Administrativo Dagoberto Uszko Diretor de Controladoria Carlos Renato Machado dos Santos Contador - CRC - 1SP188165/O-2 Valor da cobertura 21.248 216.272 489.005 726.525