Sifco S.A.
Demonstrações Financeiras acompanhadas
do Relatório dos Auditores Independentes
Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013
Índice
Página
Relatório dos auditores independentes
3
Demonstrações financeiras
6
Notas explicativas dos Administradores às demonstrações financeiras para
os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013
12
3
Relatório dos auditores independentes
Grant Thornton Auditores Independentes
Av. Paulista, 37 - 1° andar
Edifício Parque Cultural Paulista | Bela Vista
São Paulo | SP | Brasil
Aos:
Administradores da
Sifco S.A.
Jundiaí – SP
T +55 11 3886.5100
www.grantthornton.com.br
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Sifco S.A., identificadas
como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em
31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das
demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou
como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base
em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e
executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres
de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar
uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião com ressalva.
4
Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras
1. Não obtivemos confirmação de saldos para 15 das 22 instituições financeiras com as quais
a Companhia mantinha relacionamento, cujo saldo contábil em 31 de dezembro de 2014
totalizava R$4.201. Não foi possível aplicarmos exames alternativos de auditoria que nos
permitisse validar os saldos registrados ou identificar ativos não registrados. Dessa forma
não estamos em condições de opinar sobre a razoabilidade dos saldos existentes naquela
data.
2. Conforme descrito na nota explicativa 18, durante os anos anteriores, a Companhia,
baseada na posição de seus assessores jurídicos, reconheceu receitas decorrentes de
créditos fiscais, na controladora e no consolidado, que ainda não foram homologados
pelas autoridades fiscais ou que estão sendo reclamados em processos judiciais, os quais
foram apresentados no passivo não circulante reduzindo o saldo de obrigações fiscais e
trabalhistas. Esses créditos fiscais caracterizam-se como ganhos contingentes, uma vez que
sua realização depende de eventos futuros, e, portanto, não podem ser reconhecidos no
resultado do exercício de acordo com o CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes. Consequentemente, em 31 de dezembro de 2014, os saldos de obrigações
fiscais e trabalhistas, do passivo não circulante e de prejuízos acumulados estão diminuídos
e do patrimônio líquido, aumentado, em R$ 54.734 na controladora e R$ 74.788 no
consolidado.
3. Conforme descrito na nota explicativa 23, a Companhia possui saldo com parte
relacionadas no montante de R$ 243.983 na controladora e R$ 133.577 no consolidado,
para o qual não há perspectiva de recebimento para todo o montante devido a situação
financeira do grupo e empresas relacionada como um todo. Devido aos pontos citados e
levando-se em consideração que parte do montante acima já possui reflexo na sociedade
através da provisão para passivo a descoberto, entendemos que o ativo encontrasse
superavaliado em R$ 170.048 na controladora e em R$ 111.928 no consolidado.
4. Conforme descrito na nota 18 d, a Companhia optou em 2012 pelo parcelamento de
débitos de ICMS, através do Programa Especial de Parcelamento – PEP, para pagamento
em 120 parcelas. Foram pagas 8 parcelas até o vencimento de janeiro de 2014, a partir
desta data não houve mais pagamentos, desta forma, a Companhia perdeu os benefícios
do programa e, portanto, deveria ter ajustado este débito com o ICMS com base nos
critérios originais, oque implicaria em um acréscimo ao passivo circulante e redução do
resultado e patrimônio liquido no valor de R$ 36.276 na controladora e R$ 41.717 no
consolidado. Além disso, a perda dos benefícios do parcelamento implica em considerar a
divida como vencida, por isso o valor de R$ 54.273 na controladora e R$ 60.487 no
consolidado, que constam no passivo não circulante, deveriam ser acrescidos ao passivo
circulante.
5. Conforme descrito na nota 18 b, A Companhia optou em 2009 pelo parcelamento de
débitos federais, através do REFIS instituído pela Lei nº 11.941, em 180 parcelas. Foram
pagas 49 até o vencimento de janeiro de 2014, a partir desta data não houve mais
pagamentos, desta forma, a Companhia perdeu os benefícios do programa e, portanto,
deveria ter ajustado este débito com a Receita Federal do Brasil com base nos critérios
originais, o que implicaria em um acréscimo ao passivo circulante e redução do resultado e
patrimônio liquido no valor de R$ 161.784 no individual e consolidado. Além disso, a
perda dos benefícios do parcelamento implica em considerar a divida como vencida, por
isso o valor de R$ 129.355, que consta no passivo não circulante, deveria ser acrescido ao
passivo circulante.
5
Opinião sobre as demonstrações financeiras
Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos, se houver, referente ao assunto mencionados no
item 1 do parágrafo Base para opinião com ressalva e pelos efeitos mencionados nos itens de 2 a 5
acima, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e
consolidada da Sifco S.A., em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado
de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS)
emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB.
Ênfases
Continuidade
A Companhia tem apurado prejuízos significativos com impactos diretos no seu capital de giro e
aumento dos índices de endividamento e, embora esteja atuando fortemente em melhorias de
processos produtivos e adequação do seu parque industrial, focando na otimização de
equipamentos e pessoal, além da implementação de medidas voltadas para melhorar a sua
administração financeira, como mencionado na nota explicativa nº 1, esses esforços não foram
suficientes para promover a reversão do quadro de dificuldades existentes, o que levou a
Companhia a ingressar com pedido de Recuperação Judicial em 22 de abril de 2014, conforme
descrito naquela nota explicativa.
Dessa forma, a continuidade normal das suas atividades operacionais dependerá da aprovação do
futuro Plano de Recuperação e homologação do mesmo, bem como do sucesso na implementação
das propostas que vierem a ser apresentadas no referido Plano. Apesar do nível de incerteza
existente, as demonstrações contábeis foram preparadas no pressuposto da continuidade normal
das atividades da Companhia e não refletem qualquer ajuste em relação a esta situação. Nossa
opinião não está ressalvada por este assunto.
Outros assuntos
Auditoria dos valores comparativos do ano anterior
O exame das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi
conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de
auditoria com as mesmas modificações descritas nos dois primeiros tópicos do parágrafo Base para
opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras, acima, com data de 24 de abril de 2014.
São Paulo, 11 de março de 2015.
Clóvis Ailton Madeira
CTCRC Nº SP-106895/O-S SP
Grant Thornton Auditores Independentes
CRC 2SP-025.583/O-1
6
Sifco S.A.
Balanços patrimoniais para os exercícios findos em
31 de dezembro de 2014 e de 2013
(Em Milhares de reais)
ATIVO
Consolidado
2014
Controladora
2013
2014
2013
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 4)
27.625
66.374
5.754
5.782
Outras aplicações financeiras (Nota 5)
69.277
23.757
13.098
11.127
Contas a receber de clientes (Nota 6)
50.314
86.463
17.680
48.533
Estoques (Nota 7)
50.604
92.036
26.087
55.051
Impostos a recuperar (Nota 8)
40.872
25.812
10.832
9.426
Adiantamento a fornecedores (Nota 9)
9.969
10.131
5.449
7.130
Despesas pagas antecipadamente
1.058
1.097
649
758
Dividendos a receber
Outros ativos (Nota 12)
Total do Ativo Circulante
-
-
5
1.993
19.718
13.346
6.497
5.458
269.437
319.016
86.051
145.258
127
Ativo Não Circulante
Outras aplicações financeiras (Nota 5)
167
167
127
Estoques (Nota 7)
3.664
4.055
-
-
Instrumentos financeiros derivativos
3.569
1.665
3.569
1.665
Impostos a recuperar (Nota 8)
16.061
28.623
3.243
4.079
Partes relacionadas (Nota 23)
133.577
129.592
243.983
232.457
Ativo fiscal diferido (Nota 10)
44.337
43.618
44.337
43.618
284
-
-
-
196.235
134.497
186.148
127.979
397.894
342.217
481.407
409.925
307.947
Valores a receber (Nota 11)
Outros ativos (Nota 12)
Investimentos (Nota 13)
-
-
273.468
Propriedade para Investimento (Nota 14)
-
3.000
-
3.000
545.100
536.160
186.545
192.871
7.214
9.448
5.601
7.609
950.208
890.825
947.021
921.352
1.219.645
1.209.841
1.033.072
1.066.610
Imobilizado (Nota 15)
Intangível
Total do Ativo Não Circulante
Total do Ativo
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
7
Sifco S.A.
Balanços patrimoniais para os exercícios findos em
31 de dezembro de 2014 e de 2013
(Em Milhares de Reais)
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Consolidado
2014
Controladora
2013
2014
2013
Passivo Circulante
Empréstimos e financiamentos (Nota 16)
36.548
233.705
28.673
201.700
Fornecedores (Nota 17)
18.157
91.952
19.743
79.096
Provisão de instrumentos derivativos
-
46
-
-
Cédula de crédito imobiliário (Nota 24)
-
16.339
-
-
22.208
28.397
13.632
21.254
310.000
199.562
255.462
176.491
2.746
1.668
710
1.212
2
2
-
-
Receita diferida (Nota 22)
14.543
14.543
14.543
14.543
Outros passivos (Nota 25)
24.102
4.597
61.721
51.690
428.306
590.811
394.484
545.986
Salários e provisão para férias
Obrigações fiscais e trabalhistas (Nota 18)
Adiantamento de clientes (Nota 19)
Dividendos a pagar
Total do Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
Empréstimos e financiamentos (Nota 16)
520.359
222.013
486.820
220.468
Fornecedores (Nota 17)
96.624
-
56.203
-
Cédula de crédito imobiliário (Nota 24)
28.190
8.390
-
-
524.670
483.791
386.644
378.644
Provisões (Nota 21)
18.907
7.604
11.401
1.849
Partes relacionadas (Nota 23)
21.697
-
33.745
34.392
Impostos diferidos (Nota 10)
14.745
12.102
-
-
Receita diferida (Nota 22)
72.715
87.258
72.715
87.258
Outros passivos (Nota 25)
21.735
5.903
20.415
6.044
-
-
98.948
-
1.319.642
827.061
1.166.891
728.655
Obrigações fiscais e trabalhistas (Nota 18)
Provisão para passivo a descoberto (Nota 13)
Total do Passivo não Circulante
Patrimônio Líquido (Passivo a descoberto)
Capital social
108.850
108.850
108.850
108.850
Ações em tesouraria
( 36.360)
( 36.360)
( 36.360)
( 36.360)
Reserva para retenção de lucros
Reserva de reavaliação
199
199
199
199
21.347
22.989
21.347
22.989
Ajustes de avaliação patrimonial
18.440
20.029
18.440
20.029
Ajuste acumulado de conversão
26.753
11.614
26.753
11.614
Prejuízos acumulados
( 667.532)
( 335.352)
( 667.532)
( 335.352)
Total do Patrimônio Líquido (Passivo a Descoberto) (Nota
26)
( 528.303)
( 208.031)
( 528.303)
( 208.031)
Total do Passivo e Patrimônio Líquido
1.219.645
1.209.841
1.033.072
1.066.610
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
8
Sifco S.A.
Demonstrações dos resultados para os exercícios findos em
31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em Milhares de Reais)
Consolidado
2014
Receita (Nota 27)
Custo dos produtos e serviços vendidos
Lucro Bruto
Controladora
2013
2014
2013
643.401
823.946
432.550
584.224
( 620.333)
( 694.885)
( 379.538)
( 468.214)
23.068
129.061
53.012
116.010
Despesas comerciais
Despesas administrativas
Outras receitas (despesas) operacionais (Nota 28)
( 18.219)
( 64.898)
( 108.710)
( 18.518)
( 81.118)
( 243.874)
( 8.324)
( 44.251)
( 66.682)
( 6.602)
( 49.695)
( 265.977)
Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas e
impostos
( 168.759)
( 214.449)
( 66.245)
( 206.264)
Despesas financeiras (Nota 29)
Receitas financeiras (Nota 29)
Variação cambial
(Perdas) Ganhos com instrumentos derivativos
( 155.086)
21.713
( 37.318)
1.084
( 203.154)
69.159
( 29.497)
603
( 120.398)
20.628
( 35.856)
1.038
( 165.597)
74.190
( 28.453)
646
Despesas financeiras líquidas
( 169.607)
( 162.889)
( 134.588)
( 119.214)
( 135.838)
( 56.551)
( 336.671)
( 382.029)
Resultado de equivalência patrimonial em controlada (Nota 13)
Resultado antes dos impostos
-
-
( 338.366)
( 377.338)
Imposto corrente
Imposto diferido (Nota 10)
( 10)
2.965
( 6.042)
28.392
1.260
27.041
Imposto de renda e contribuição social
2.955
22.350
1.260
27.041
Prejuízo do Exercício
Prejuízo por ação
-
-
( 335.411)
( 354.988)
( 335.411)
( 354.988)
( 3,2298)
( 3,4183)
( 3,2298)
( 3,4183)
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
9
Sifco S.A.
Demonstrações dos resultados abrangentes para os exercícios findos em
31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em Milhares de Reais)
Consolidado
2014
( 335.411)
Prejuízo do Exercício
Outros resultados abrangentes
-
Diferenças cambiais de conversão de operações no exterior
Total de resultados abrangentes
Controladora
2013
15.139
( 320.272)
2014
( 354.988)
8.980
( 346.008)
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
2013
( 335.411)
15.139
( 320.272)
( 354.988)
8.980
( 346.008)
10
Sifco S.A.
Demonstrações das mutações no patrimônio líquido
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013
(Em Milhares de Reais)
Nota
Saldo em 1º de janeiro de 2013
Prejuízo do exercício
Outros resultados abrangentes
Diferenças cambiais de conversão de operações no exterior
26
Outros resultados abrangentes
Diferenças cambiais de conversão de operações no exterior
-
-
-
13
-
-
-
-
-
-
-
13
Total de resultados abrangentes
Destinações
Realização da reserva de reavaliação e de ajuste a avaliação
patrimonial nos ativos imobilizados
Saldo em 31 de dezembro de 2014
Ações em
tesouraria
3.250
Saldo em 31 de dezembro de 2013
Prejuízo do exercício
Reserva
legal
108.850
Total de resultados abrangentes
Destinações
Reversão de reserva legal e da reserva de retenção de lucros
Realização da reserva de reavaliação e de ajuste a avaliação
patrimonial nos ativos imobilizados
Capital
social
-
( 3.250)
-
Reservas para
retenção de lucros
( 36.360)
-
-
-
Ajustes de
avaliação
patrimonial Própria
Reserva de
reavaliação - de
controladas
Ajustes de
avaliação
patrimonial - de
controladas
Ajuste acumulado
de conversão
Lucros (prejuízos)
acumulados
Total do
patrimônio líquido
71.561
13.000
16.638
10.626
14.812
2.634
( 67.034)
137.977
-
-
-
-
-
-
-
( 354.988)
( 354.988)
-
-
-
-
-
-
8.980
8.980
( 354.988)
8.980
( 346.008)
-
108.850
Reserva de
reavaliação Própria
( 36.360)
-
( 71.362)
-
-
-
( 1.981)
( 4.668)
( 1.139)
( 4.270)
199
11.019
11.970
9.487
10.542
11.614
( 335.352)
( 208.031)
-
-
-
-
-
-
( 335.411)
( 335.411)
-
-
-
74.612
-
-
12.058
-
-
-
-
-
-
-
-
-
15.139
-
15.139
-
-
-
-
-
-
-
-
15.139
( 335.411)
( 320.272)
-
108.850
-
-
-
( 36.360)
-
199
( 1.497)
9.522
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
( 145)
11.825
( 948)
( 641)
-
3.231
8.539
9.901
26.753
( 667.532)
-
( 528.303)
11
Sifco S.A.
Demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos
em 31 de dezembro de 2014 e de 2013
(Em milhares de Reais)
Consolidado
2014
Controladora
2013
2013
2014
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Resultado antes dos impostos
( 338.366)
( 377.338)
( 336.671)
( 382.029)
Ajustes para
Depreciação (Nota 15)
54.808
54.252
26.295
23.990
Amortização
2.545
2.696
2.053
2.033
Baixa de ativo imobilizado
2.072
33.720
1.550
1.944
Provisão para perdas em propriedades para investimentos (Nota 14)
3.000
-
3.000
-
-
56.551
Resultado na venda de investimento
Equivalência patrimonial (Nota 13)
-
( 6.173)
-
-
135.838
Aquisição de investimentos
10.205
-
10.205
-
Juros com empréstimos e financiamentos
24.818
62.853
23.973
59.385
Juros com FIDC e desconto de duplicatas
16.440
9.931
7.948
5.445
48
594
1
1.986
3.461
9.079
-
-
29.367
48.590
28.772
48.339
Juros com conta corrente a pagar
Juros com cédula de crédito imobiliário
Atualização de impostos parcelados
Atualização da provisão de impostos
Atualização de outros ativos (créditos Eletrobrás e precatórios)
Receitas financeiras com conta corrente a receber
Receitas financeiras com valores a receber
46.393
32.618
30.559
22.543
( 17.381)
( 32.467)
( 17.096)
( 32.467)
( 3)
( 8.572)
-
( 15.525)
-
( 17.134)
-
( 16.244)
Provisão para perdas de valores a receber
( 863)
258.949
( 98)
Reversão provisão para garantias
( 124)
-
( 124)
-
480
-
480
-
Variação cambial sobre empréstimos e outros investimentos financeiros
39.456
29.866
36.301
26.725
Resultado com instrumentos derivativos
( 1.084)
Perdas com CIAP
Amortização de ágio
5.341
Outros resultados abrangentes
15.139
Outros ajustes
421
( 103.827)
( 603)
( 107)
-
( 1.038)
245.972
( 648)
-
-
-
-
427
-
100.754
( 47.625)
48.000
44.354
38.253
30.853
( 3.519)
201
2.277
919
( 3.096)
44.644
2.002
28.964
( 13.908)
4.543
29.275
Variação nos ativos e passivos operacionais
Contas a receber de clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estoques
Impostos a recuperar
Despesas pagas antecipadamente
Outros ativos
256
( 46.718)
Depósitos Judiciais
( 453)
Fornecedores
24.359
Adiantamento de clientes
( 737)
Receita Diferida
( 14.543)
( 620)
( 897)
4.347
16.121
695
( 14.542)
( 570)
378
109
( 470)
( 42.112)
( 3.150)
( 502)
( 14.543)
10.336
31.201
409
( 14.542)
Salários e provisão para férias
( 7.413)
7.601
( 7.622)
7.598
Obrigações fiscais e trabalhistas
46.681
48.278
27.640
43.341
Fundos de investimentos em direitos creditórios
-
( 12.100)
-
( 12.100)
Outros passivos
30.316
49.165
24.402
42.913
Provisões
11.083
( 3.058)
9.552
( 4.155)
( 25.276)
( 61.974)
Outros fluxos de caixa de atividades operacionais
Juros pagos com empréstimos
( 16.519)
Juros pagos com cédula de crédito imobiliário
-
( 3.211)
-
Imposto de renda e contribuição social pagos
217
( 6.040)
-
Fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais
7.687
( 54.815)
-
196.326
( 10.204)
77.571
( 32.937)
( 57.484)
( 21.523)
( 23.786)
( 118)
( 142)
( 41)
( 51)
( 32.987)
Fluxo de caixa de atividades de investimento
Aquisição de imobilizado (Nota 15)
Aquisição de intangível
Investimentos em controladas (Nota 13)
Redução de capital em controladas (Nota 13)
Caixa adquirido da controlada Nic Net
-
-
( 7.970)
-
-
10.350
38
-
-
7.741
-
Outras aplicações financeiras
( 45.520)
( 166)
( 1.971)
10.212
Conta corrente a receber de partes relacionadas
( 11.330)
( 205.571)
( 8.776)
( 93.812)
Recebimentos (Pagamentos) de instrumentos financeiros derivativos
Baixa de instrumentos financeiros derivativos por venda
de investimento em controlada
Fluxo de caixa (aplicado) nas atividades de investimento
( 866)
( 90.733)
4.767
( 90)
( 258.686)
( 866)
( 30.797)
4.812
( 127.871)
Fluxo de caixa de atividades de financiamento
Novos empréstimos e financiamentos
Pagamentos de financiamentos
Baixa de empréstimos e financiamentos por venda de investimento em controlada
Conta corrente a receber de partes relacionadas
Pagamentos de CCI
Caixa proveniente (aplicado) nas atividades de financiamento
Redução líquida em caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro
Caixa e equivalentes de caixa ao final do período
401.964
227.123
205.889
200.178
( 372.062)
( 277.929)
( 164.268)
( 204.291)
14.395
( 45.173)
108.990
( 648)
( 11.802)
-
( 14.270)
-
44.297
( 1.259)
40.973
( 38.749)
( 63.619)
( 28)
( 66.215)
66.374
129.993
5.782
71.997
27.625
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
66.374
5.754
( 15.915)
5.782
12
Notas explicativas às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2014 e de
2013 (Em Milhares de Reais)
1. Contexto operacional
A Sifco S.A. (“Companhia” ou “Sifco”) é uma sociedade anônima de capital fechado, domiciliada
no Brasil e sua sede está localizada em Jundiaí, estado de São Paulo. A Companhia tem por objeto
social o forjamento e a usinagem de peças para o setor automotivo, atendendo os mercados
interno e externo. O parque industrial da Companhia é formado por duas fábricas no estado de
São Paulo, uma em Jundiaí (forjaria e usinagem) e outra em Campinas (forjaria). A Sifco também
controla a BR Metals Fundições Ltda. (“BR Metals”) que tem como principal objeto a fabricação
de peças de ferro fundido para aplicação em automóveis, caminhões, tratores e outras máquinas
para construção e mineração. A BR Metals também tem forte presença no segmento eólico, onde
produz os principais componentes estruturais dos aerogeradores (bed plate e hub). O parque
industrial é formado por duas plantas, uma em Barra do Piraí, no estado do Rio de Janeiro e outra
em Matozinhos, no estado de Minas Gerais.
Em fevereiro de 2011, a Sifco e a Dana Indústrias (“Dana”), controlada indireta da Dana Holding
Corporation (“Dana Corporation”), anunciaram parceria estratégica, através de contrato firmado
por 10 anos, na qual a Sifco passou a ser responsável pela manufatura dos produtos forjados e
usinados destinados a aplicação em eixos dianteiros para caminhões e ônibus, ou seja vigas, mangas
e braços de direção e ligação, e a Dana passou a ser responsável pela comercialização e montagem
final desses produtos.
A referida parceria vem atendendo integralmente o planejamento estratégico da Companhia, que
buscava um parceiro comercial que tivesse presença global, engenharia e capital, para fazer frente
ao crescimento da demanda automotiva mundial. Além disto, Sifco e Dana vêm buscando adotar
medidas para alcançar melhorias no processo de produção e economias de custos, aproveitando ao
máximo suas sinergias, com o intuito de manter a competitividade dos produtos.
Ainda de acordo com o planejamento estratégico da Companhia, a Sifco vem dedicando esforços
adicionais aos demais segmentos de atuação da empresa, no tocante a novas tecnologias e
agregação de valor aos componentes de transmissão, de máquinas agrícolas e para infraestrutura e
de direção.
13
A Administração está atuando fortemente em melhorias dos processos produtivos e adequação do
seu parque industrial, focando na otimização de equipamentos e pessoal, com um aumento de
produtividade, assim como uma redução dos seus custos fixos e variáveis de produção. Para
acelerar o processo de recuperação, a Administração promoveu a reestruturação na equipe de
gestão e está buscando um reposicionamento estratégico de mercados e produtos. A
Administração vem trabalhando com assessores financeiros avaliando alternativas estratégicas para
adequação da estrutura de capital em relação a performance financeira, trabalhando também na
redução do custo financeiro e alongamento de sua dívida.
Venda Westport
Em 17 de maio de 2013 a Sifco Intercontinental, controlada da Sifco, vendeu a totalidade do
capital social da Westport Axles Corp., sua então subsidiária para a SM International.
A venda incluiu uma série de transações no valor total de US$ 41,5 milhões, incluindo o acordo de
um Contrato de Fornecimento de Longo Prazo e um Contrato de Prestação de Serviços entre a
Sifco e a Westport, pelos quais a Sifco concordou em continuar fornecendo produtos forjados e
usinados (com exclusividade para os produtos existentes no mercado norte-americano), e a
continuar prestando serviços administrativos para a Westport. Como resultado das transações
mencionadas acima, a Sifco recebeu (a) US$ 35 milhões em dinheiro, sendo (i) US$ 9,5 milhões
como contrapartida a exclusividade prevista no Contrato de Fornecimento; (ii) US$ 6 milhões
como adiantamento no Contrato de Prestação de Serviços; e (iii) US$ 19,9 milhões
correspondentes a 75% da parcela de US$ 26 milhões do preço de aquisição de 100% do capital
social da Westport; e (b) US$ 6,5 milhões através de uma Nota Promissória.
Em 19 de dezembro de 2013 foi celebrado Aditamento ao Contrato de Compra e Venda da
Westport, e os US$ 15,5 milhões que haviam sido recebidos pela Sifco em função do Contrato de
Fornecimento e do Contrato de Prestação de Serviços foram incluídos como parte do preço de
venda da empresa.
O preço de venda da Westport foi pautado no valor de mercado da companhia a época e está
respaldado por opinião de empresas de avaliação contratadas a pedido do Conselho de
Administração. Em 2012 a Westport gerou um EBITDA de US$ 8,18 milhões e sua dívida líquida
em 31 de dezembro de 2012 era US$ 19,361 milhões (US$ 20,414 - US$ 1,053).
Aquisição do controle da Nic Net Assessoria Empresarial Ltda.
Em 31 de março de 2014 a Sifco S.A. adquiriu a Nic Net Assessoria Empresarial Ltda. (“Nic
Net”), através de aumento de capital com a emissão de quotas. O valor do aumento de capital na
Nic Net por parte da Sifco S.A. foi de R$ 7.970.259,00 com a emissão de 7.970.259 quotas, sendo a
integralização realizada com saldo de mutuo entre as partes, de acordo com o Instrumento
Particular de Contrato de Cessão de Direitos Creditórios e Outras Avenças, dessa forma a Sifco
S.A. passou a deter 7.980.258 quotas de um total de 7.980.259.
A Nic Net é uma holding que possui 100% da participação na Alujet Industrial e Comercial Ltda.
(“Alujet”), tendo sua sede e parque industrial localizados em Vinhedo, estado de São Paulo. A
Alujet tem por objeto social a fabricação e comercialização de rodas de liga leve para o mercado
automotivo.
14
Pedido de Recuperação Judicial
As Empresas Sifco Metals Participações S.A., Sifco S.A., Br Metals Fundições Ltda., Alujet
Industrial e Comercial Ltda. , Nic Net Assessoria Empresarial Ltda. e Tubrasil Sifco
Empreendimentos e Participações S.A., sociedades coligadas na forma da legislação civil, tendo
enfrentado dificuldades em suas operações desde a crise financeira mundial iniciada em setembro
de 2008 e que agora se agravaram como resultado da repentina desaceleração econômica que afeta
os setores produtivos do país, que já provocou sensível redução do faturamento, com consequente
afetação do seu fluxo de caixa, deliberaram ingressar, na data de 22 de abril de 2014, com pedido
de Recuperação Judicial, distribuído perante a 2ª. Vara de Recuperações Judiciais do Foro Central
Cível processo número 1037066-03.2014.8.26.0100 , visando a superação dessa crise econômico
financeira e a perpetuação dos negócios com ênfase na liquidação de suas obrigações com seus
diversos credores.
A medida se justifica para buscar a equalização de seu passivo e reequilíbrio do caixa, objetivando
manter suas atividades regularmente, garantindo assim a continuidade do negócio e a preservação
de empregos.
Ficarão assegurados todos os direitos dos trabalhadores, de colaboradores, fornecedores e credores
da empresa, sendo que após o deferimento do Pedido de Recuperação Judicial, no prazo legal,
deverá ser apresentado o Plano de Recuperação, que cuidará de atender esses pressupostos
adequados às capacidades econômicas das empresas.
As empresas valem-se da Recuperação Judicial como instrumento legítimo e transparente para sua
reorganização com escopo de preservação dos negócios, dos empregos que gera e para liquidação
de suas obrigações. Manteremos todas as informações relacionadas a esse procedimento, nesse
ambiente de rede (www.sifco.com.br), como modo de alcançar clareza de nossos propósitos e
respeito aos nossos fornecedores e clientes.
2. Base de preparação
a) Declaração de conformidade com relação aos pronunciamentos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis – CPC
As presentes demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia foram
preparadas de acordo com o (BRGAAP) as quais abrangem a Legislação Societária e os
pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pela
diretoria em 11 de março de 2015.
b) Base de mensuração
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas considerando o
custo histórico com base de valor, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos
nos balanços patrimoniais:
• Instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado;
• Propriedades para investimento mensuradas pelo valor justo.
15
c) Moeda funcional e moeda de apresentação
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a
moeda funcional da Companhia. Para as empresas do grupo somente a Sifco
Intercontinental utiliza o dólar americano como moeda funcional e a Sifco Capital
Luxembourg utiliza o euro como moeda funcional. Todas as informações financeiras
apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando
indicado de outra forma.
d) Uso de estimativas e julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas em conformidade
com os CPCs requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de
julgamento por parte da Administração da Sifco e de suas controladas no processo de
aplicação das políticas contábeis. Desta forma, os resultados reais podem divergir dessas
estimativas.
As estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua e tais revisões são
reconhecidas no período em que são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.
As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam um risco
significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro
estão incluídas nas notas explicativas:
•
•
•
•
Nota 10 – Utilização de prejuízos fiscais;
Nota 15 – Depreciação;
Nota 21 – Provisões;
Nota 30 – Instrumentos financeiros.
e) Apresentação dos passivos sujeitos à Recuperação Judicial
Os valores dos passivos sujeitos à recuperação judicial, decorrentes de empréstimos,
financiamentos, cédula de crédito imobiliário e fornecedores estão apresentados no
passivo não circulante, devido a perspectiva da administração de pagar estes valores ao
longo dos próximos anos (sem parcela aplicável ao exercício de 2015), porém, não foi
contabilizado qualquer tipo de deságio nestes passivos uma vez que o plano de
recuperação ainda não foi submetido aos credores e aprovados em assembleia.
16
3. Principais políticas contábeis
As políticas contábeis descritas em detalhes a seguir foram aplicadas de maneira consistente a
todos os exercícios apresentados nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas.
a) Base de consolidação
i) Controladas
As demonstrações financeiras das controladas são incluídas nas demonstrações
financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que
o controle deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com
as políticas adotadas pela Companhia.
Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras
de controladas, são reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial.
ii) Transações eliminadas na consolidação
Os saldos e transações intercompanhias, e quaisquer receitas ou despesas derivadas
de transações intercompanhias, são eliminados na preparação das demonstrações
financeiras consolidadas. Os ganhos não realizados oriundos de transações com
empresas investidas registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o
investimento na proporção da participação da Companhia na investida. Os prejuízos
não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados dos ganhos
não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por
redução do valor recuperável.
17
iii) Empresas integrantes das demonstrações financeiras consolidadas
Controladas
Sifco Intercontinental Co. Ltd.
(“Sifco Intercontinental”)
Tubrasil Sifco Campinas
Sifco Capital Luxembourg
Tubrasil Sifco
Empreendimentos e
Participações Ltda. (“Tubrasil
Sifco”)
SF Automotivos S.A. ("SF")
BR Metals Fundições Ltda.
("BR Metals")
Tubrasil BR Metals BP
Empreendimentos e
Participações Ltda. ("Tubrasil
BR Metals BP")
Tubrasil BR Metals MTZ
Empreendimentos e
Participações Ltda. ("Tubrasil
BR Metals MTZ")
Nic Net Assessoria
Empresarial Ltda.
Alujet Industrial e Comercial
Ltda.
Principal atividade
Holding.
Administração e locação de bens próprios,
móveis e imóveis, investimentos, intermediação
de negócios e gestão de ativos próprios.
Administração de ativos e gestão de
investimentos próprios.
Administração e locação de bens próprios,
móveis e imóveis, investimentos, intermediação
de negócios e gestão de ativos próprios.
Fabricação e comercialização de produtos
forjados e usinados, serviços de consultoria e
assessoria empresarial, serviços técnicos e
administração, acompanhamento, montagem,
desenvolvimento de linha de produção e aluguel
de bens próprios.
Fabricação e comercialização de peças
fundidas.
Administração e locação de bens próprios,
móveis e imóveis, investimentos, intermediação
de negócios, gestão e participação em outras
sociedades como quotista ou acionista.
Administração e locação de bens próprios,
móveis e imóveis, investimentos, intermediação
de negócios, gestão e participação em outras
sociedades como quotista ou acionista.
Consultoria empresarial e administração de
negócios de terceiros, planejamento
administrativo e organizacional, gestão
empresarial e participação em outras empresas
como quotista ou acionista.
Fabricação e comercialização de rodas de liga
leve para o mercado automotivo
% de Participação
2014
2013
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
-
100%
-
iv) Operações no exterior
As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013
das controladas no exterior (Sifco Intercontinental e Sifco Capital Luxembourg) foram
adaptadas às práticas contábeis adotadas no Brasil, quando aplicável, e estão
convertidas para reais por meio dos seguintes procedimentos:
a) os ativos e passivos são convertidos utilizando a taxa de fechamento do Dólar e
Euro para o Real, na data dos respectivos balanços;
b) o patrimônio líquido inicial de cada balanço corresponde ao patrimônio líquido
final do período anterior conforme convertido à época; as mutações do
patrimônio líquido inicial durante o período corrente são convertidas pela taxas
das transações, em suas respectivas datas;
c) as receitas, custos e despesas são convertidas pela taxa média mensal de câmbio; e
d) as variações cambiais resultantes dos itens (a), (b) e (c) acima, são reconhecidas
em conta específica do patrimônio líquido, na rubrica de “Ajustes Acumulados de
Conversão”. No ano de 2014 os efeitos referentes a este ajuste foram de R$
15.139 (R$ 8.980, em 2013), resultando em saldo credor no patrimônio liquido em
31 de dezembro de 2014 de R$ 26.753 (saldo credor de R$ 11.614 em 31 de
dezembro de 2013).
18
v) Aquisições de entidades sob controle em comum
Combinações de negócios oriundas de transferências de participações em entidades
que estejam sob o controle do acionista que controla a Sifco Metals são contabilizadas
a partir da data em que o controle é adquirido pela Companhia. Os ativos e passivos
adquiridos são reconhecidos pelos valores contábeis reconhecidos anteriormente nas
demonstrações financeiras consolidadas do acionista controlador do Grupo. O
patrimônio líquido das entidades adquiridas e qualquer contraprestação paga pela
aquisição são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da Companhia.
b) Transações e saldos em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais
das entidades da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e
passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de
apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela
data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo
amortizado na moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros efetivos e
pagamentos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de
câmbio no final do exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários que são
mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda
funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não
monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são
convertidos com base na taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas
estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado.
c) Instrumentos financeiros
i) Ativos financeiros não derivativos
A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis, e depósitos inicialmente na data
em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos
designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na
data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições
contratuais do instrumento.
A Companhia possui os seguintes ativos financeiros não derivativos: caixa e
equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas correntes com partes
relacionadas, outras aplicações financeiras e outros ativos.
A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos
fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao
recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma
transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo
financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela
Companhia nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo
separado.
19
Os ativos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço
patrimonial, somente quando, a Companhia tem o direito legal de compensar os
valores e a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o
passivo simultaneamente.
A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: ativos financeiros
mensurados pelo valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis.
ii) Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado
Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja
classificado como mantido para negociação, ou seja designado como tal no momento
do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por
meio do resultado quando a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões
de compra e venda baseada em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos
documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação,
são reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo
valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor
justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos,
são reconhecidas no resultado do exercício. Os ativos financeiros mensurados pelo
valor justo por meio do resultado abrangem aplicações financeiras.
iii) Empréstimos e recebíveis
São ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não
cotados em um mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor
justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após a mensuração
inicial, esses instrumentos são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o
método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), reduzidos por eventuais perdas do
valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem as contas a receber de
clientes, conta corrente com partes relacionadas, dividendos a receber e outros ativos.
iv) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa compreendem saldos de caixa e investimentos
financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da
contratação. Caixa e equivalentes de caixa estão sujeitos a um risco insignificante de
alteração no valor justo, e são utilizadas pela Companhia na liquidação das obrigações
de curto prazo.
20
v) Passivos financeiros não derivativos
A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados
inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros
(incluindo passivos designados pelo valor justo registrados no resultado) são
reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna parte
das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhece um passivo
financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou expiradas.
Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de
quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses
passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado, por meio, do método dos
juros efetivos (taxa de juros efetiva).
Os passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço
patrimonial, somente quando, a Companhia tem o direito legal de compensar os
valores e a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o
passivo simultaneamente.
A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e
financiamentos, cédula de crédito imobiliário, fundos de investimentos em direitos
creditórios, fornecedores, conta corrente com partes relacionadas, dividendos a pagar
e outros passivos.
vi) Capital social
As ações ordinárias e preferenciais são classificadas como patrimônio líquido. Os
dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em Estatuto Social são
reconhecidos como passivo.
Os instrumentos próprios de capital que são readquiridos (ações em tesouraria) são
reconhecidos ao custo e deduzidos do patrimônio líquido. Nenhum ganho ou perda é
reconhecido na demonstração do resultado relativo à compra, venda, emissão ou
cancelamento dos instrumentos próprios de capital da Companhia. Qualquer diferença
entre o valor contábil e o valor da transação é reconhecida em outras reservas de
lucro.
vii) Instrumentos financeiros derivativos
A Companhia mantém operações de “swap” de moeda para mitigar os riscos de
câmbio e sobre os juros dos empréstimos e financiamentos captados em moeda
estrangeira. Nessas operações, a Companhia busca obter proteção dos efeitos de
variações cambiais desfavoráveis. Esses contratos são contabilizados pelo regime de
competência, sendo os ganhos ou as perdas auferidos ou incorridos em razão desses
contratos reconhecidos pelo seu valor justo como ajustes em receitas ou despesas
financeiras. A Companhia não mantém transações de natureza especulativa, ou seja,
que não estão diretamente vinculadas à proteção dos efeitos de variações cambiais
desfavoráveis, conforme nota explicativa nº. 30.
21
viii) Garantias financeiras
As garantias financeiras são estabelecidas em contratos que obrigam a Companhia a
assumir pagamentos específicos sob a garantia de uma perda incorrida quando um
devedor específico não cumpre o pagamento de um determinado instrumento de
dívida. A Companhia é garantidora de determinados instrumentos de dívida
contraídos por partes relacionadas.
As garantias financeiras são inicialmente reconhecidas nas demonstrações financeiras
ao valor justo na data em que a garantia é fornecida. O valor justo é determinado pela
melhor estimativa para liquidar a garantia financeira. Nenhum recebível ou prêmio
futuro é reconhecido. Subsequentemente ao valor inicialmente reconhecido, a
obrigação da Companhia em relação a tais garantias é mensurada pelo maior valor
entre o montante inicial, menos amortizações acumuladas ocorridas no período e o
valor determinado de acordo com o CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e
Ativos Contingentes.
d) Imobilizado
i)
Reconhecimento e mensuração
Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou
construção, deduzidos de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor
recuperável (impairment) acumuladas. O custo de determinados itens do imobilizado
foi apurado por referência à reavaliação anteriormente efetuada no BR GAAP.
O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo
de ativos construídos pela própria entidade inclui:
•
•
•
•
o custo de materiais e mão de obra direta;
quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e na condição necessária para
que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração;
os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão
localizados;
custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.
Os softwares comprados que sejam parte integrante da funcionalidade de um
equipamento são capitalizados como parte daquele equipamento.
Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são
registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado.
Os ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela
comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do
imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado.
22
ii) Custos subsequentes
Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios
econômicos futuros associados com os gastos serão auferidos pelo Grupo. Gastos de
manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos.
iii) Depreciação
Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis
para uso, ou no caso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a
construção é finalizada e o ativo está disponível para uso.
A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, menos
seus valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil
estimada dos itens. A depreciação é geralmente reconhecida no resultado, a menos
que o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Ativos arrendados
são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do
contrato, a não ser que seja razoavelmente certo que o Grupo obterá a propriedade
do bem ao final do prazo de arrendamento. Terrenos não são depreciados.
A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou
outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual.
As vidas úteis estimadas dos itens significativos do ativo imobilizado para o exercício
corrente e exercícios comparativos são as seguintes:
Edifícios- 40 anos
Moldes e ferramentas 3-10 anos
Maquinas e equipamentos 5-12 anos
Móveis e utensílios 5-10 anos
e) Intangível
Os ativos intangíveis são registrados ao custo de aquisição, deduzido da amortização
acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável, conforme CPC 04
- Ativo Intangível.
Os ativos intangíveis da Companhia e de suas controladas compreendem o direito de uso
de softwares, os quais são amortizados por um prazo de cinco anos.
Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros
benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os
outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos
no resultado conforme incorridos.
A amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo,
deduzido do valor residual.
23
A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às
vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, que não ágio, a partir da data em que estes estão
disponíveis para uso, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo
de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo.
Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento
de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado.
f) Propriedade para investimento
Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou
para valorização de capital ou para ambos, mas não para venda no curso normal dos
negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para
propósitos administrativos. A propriedade para investimento é inicialmente mensurada
pelo custo e subsequentemente ao valor justo, sendo que quaisquer alterações no valor
justo são reconhecidas no resultado.
O custo inclui as despesas que são diretamente atribuíveis a aquisição da propriedade para
investimento. O custo da propriedade para investimento construída internamente inclui os
custos de material e mão de obra direta, qualquer outro custo diretamente atribuído para
colocar essa propriedade para investimento em condição de uso conforme o seu propósito
e os juros capitalizados dos empréstimos.
Ganhos e perdas na alienação de uma propriedade para investimento (calculado pela
diferença entre o valor líquido recebido na venda e o valor contábil do item) são
reconhecidos no resultado. Quando uma propriedade para investimento previamente
reconhecida como ativo imobilizado é vendida, qualquer montante reconhecido em ajuste
de avaliação patrimonial é transferido para lucros acumulados.
Quando a utilização da propriedade muda de tal forma que ela é reclassificada como ativo
imobilizado, seu valor justo apurado na data da reclassificação se torna seu custo para a
contabilização subsequente.
g) Investimentos
Os investimentos da Companhia em suas controladas são avaliados pelo método de
equivalência patrimonial com base em demonstrações financeiras preparadas de acordo
com as práticas contábeis adotadas pela controladora, conforme CPC 18 - Investimento
em Coligada e em Controlada. A variação cambial do investimento em controladas no
exterior é reconhecida no patrimônio líquido na conta de ajuste acumulado de conversão,
de acordo com a flutuação da taxa de câmbio, conforme CPC 02 - Efeitos das Mudanças
nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. Os demais investimentos
estão registrados pelo custo histórico menos eventual provisão para desvalorização,
quando aplicável.
24
h) Ativos arrendados
Ativos mantidos pela Companhia ou suas controladas sob arrendamentos que transferem
substancialmente para a Companhia ou para suas controladas todos os riscos e benefícios
de propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento
inicial, o ativo arrendado é mensurado pelo montante igual ao menor entre o seu valor
justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Após o
reconhecimento inicial, o ativo é contabilizado de acordo com a política contábil aplicável
ao ativo.
Os ativos mantidos sob outros arrendamentos são classificados como arrendamentos
operacionais e não são reconhecidos no balanço patrimonial da Companhia ou de suas
controladas.
i) Estoques
O custo dos estoques é baseado no custo médio histórico de aquisição, acrescido de gastos
relativos a transportes, armazenagem, impostos não recuperáveis e outros gastos
incorridos para trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso de produtos
industrializados, em processo de elaboração e acabados, o estoque inclui os gastos gerais
de fabricação com base na capacidade normal de produção. Os estoques são mensurados
pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido.
O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios,
deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas.
j) Contas a receber de clientes
As contas a receber de clientes são registradas e mantidas no balanço pelo valor nominal
dos títulos representativos desses créditos acrescidos de variação cambial, quando
aplicável, e segregados entre circulante e não circulante de acordo com o prazo de
vencimento. A provisão para redução ao valor recuperável (impairment) é constituída com
base na análise das duplicatas e valores a receber de clientes, em montante julgado
suficiente para cobrir prováveis perdas quando de sua realização, segundo critérios
definidos pela Administração, representados basicamente pela análise individualizada das
contas a receber em atraso. Para situações em que são identificados riscos de realização,
são provisionados os montantes integrais dos débitos em atraso.
k) Demais ativos
Os demais ativos circulantes e não circulantes são apresentados pelo valor líquido de
realização.
25
l) Provisão
As provisões são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas possuem uma
obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado e é provável que
benefícios econômicos sejam requeridos para saldar a obrigação e uma estimativa confiável
do valor possa ser feita. Quando a Companhia e suas controladas esperam que parte ou
toda provisão possa ser reembolsada, por exemplo, no âmbito de um contrato de seguro,
o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando a expectativa de
reembolso é praticamente certa. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na
demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso.
m) Ativos e passivos vinculados sujeitos à atualização monetária
Os direitos e as obrigações, legal ou contratualmente sujeitos à variação monetária, são
atualizados até as datas dos balanços, sendo suas contrapartidas, refletidas diretamente no
resultado dos exercícios apresentados.
n) Redução ao valor recuperável de ativos – Impairment
Conforme determinações do CPC 01, a Companhia analisa a recuperação dos ativos de
vida longa, principalmente o ativo imobilizado e o intangível. Na data de cada
encerramento das demonstrações financeiras, a Companhia analisa se existem evidências
de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso identifique tais evidências, a
Companhia estima o valor recuperável do ativo.
O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre:
i) Seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo;
ii) Seu valor em uso. O valor em uso é equivalente aos fluxos de caixa descontados (antes
dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil.
Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia
reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment). A redução no valor
recuperável é registrada no resultado do exercício. A reversão de perdas reconhecidas
anteriormente é permitida. A reversão nestas circunstâncias está limitada ao saldo
depreciado que o ativo apresentaria na data da reversão, supondo-se que a reversão não
tenha sido registrada.
o) Imposto de renda e contribuição social
O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são
calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro
tributável excedente de R$ 240 mil para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável
para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos
fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.
26
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda
correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no
resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou itens
diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo
tributável do exercício, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na
data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar
com relação aos exercícios anteriores.
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores
contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados
para fins de tributação.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de
compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda
lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas
fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é
provável que lucros futuros sujeitos à tributação estejam disponíveis e contra os quais
serão utilizados.
Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de
relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.
p) Determinação do valor justo
Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia e de suas controladas exigem a
determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não
financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou
divulgação utilizando-se das informações disponíveis e metodologias apropriadas,
procedimento este que requer considerável julgamento e razoáveis estimativas para se
produzir o valor justo mais adequado. Quando aplicável, as informações adicionais sobre
as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas
àquele ativo ou passivo.
i) Derivativos
O valor justo de contratos de swaps de taxas de juros é baseado nas cotações de
corretoras. Essas cotações são testadas quanto à razoabilidade através do desconto de
fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada
contrato e utilizando-se taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante
apurado na data de mensuração. Os valores justos refletem o risco de crédito do
instrumento e incluem ajustes para considerar o risco de crédito da Companhia e
contraparte quando apropriado.
27
ii) Passivos financeiros não derivativos
O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no
valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de
mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras.
Para arrendamentos financeiros, a taxa de juros é apurada por referência a contratos
de arrendamento semelhantes.
q) Receita operacional
i) Venda de produtos
A receita operacional da venda de produtos no curso normal das atividades é medida
pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é
reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais
significativos inerentes a propriedade dos produtos foram transferidos para o
comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para
a companhia, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode
ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os
produtos vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de
maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa
ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma
redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas.
O momento da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições
individuais do contrato de venda. Para a venda de produtos de fabricação de peças
fundidas, do forjamento e a usinagem de peças para o setor automotivo, a
transferência normalmente ocorre quando o produto é entregue no armazém do
cliente; todavia, para alguns embarques internacionais a transferência ocorre mediante
o carregamento das mercadorias no transportador pertinente no porto do vendedor.
ii) Serviços
A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de
conclusão do serviço na data de apresentação das demonstrações financeiras.
r) Receitas e despesas financeiras
As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos, ganhos na
alienação de ativos financeiros disponíveis para venda e variações no valor justo de ativos
mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no
resultado, por meio do método dos juros efetivos.
28
As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do
desconto a valor presente das provisões, variações no valor justo de ativos financeiros
mensurados pelo valor justo por meio do resultado e perdas por redução ao valor
recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros, exceto para as perdas com
risco de crédito que são reconhecidas nas despesas comerciais. Os custos de empréstimo
que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo
qualificável são mensurados no resultado por meio do método de juros efetivos.
Os ganhos e perdas cambiais de ativos financeiros e passivos financeiros são reportados
em uma base líquida como receita financeira ou despesa financeira dependendo se as
variações cambiais estão em uma posição de ganho ou perda líquida.
s) Resultado por ação
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos
acionistas controladores e não controladores da Companhia e a média ponderada das
ações ordinárias e preferenciais em circulação no respectivo período. O resultado por ação
diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos
instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos
apresentados, nos termos do CPC 41 - Resultado por Ação.
4. Caixa e equivalentes de caixa
Consolidado
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
Controladora
2014
2013
2014
2013
27.614
11
27.625
62.568
3.806
66.374
5.754
5.754
2.880
2.902
5.782
Os saldos de aplicações financeiras são representados por títulos de renda fixa, remunerados por
aproximadamente 95% a 100% da variação do CDI - Certificado de Depósito Interbancário,
possuindo liquidez diária e a possibilidade de resgate imediato, sem multa ou perda de rendimento.
A exposição do grupo a riscos de taxas de juro e uma análise de sensibilidade para ativos e passivos
financeiros são divulgadas na nota explicativa nº 30.
5. Outras aplicações financeiras
Consolidado
2014
2013
No circulante
Em moeda nacional
Cotas seniors em fundos de investimentos de direitos creditórios (a)
Em moeda estrangeira
(b)
Aplicações financeiras em fundos de investimentos
No não circulante
Em moeda nacional
Títulos de capitalização
Controladora
2014
2013
69.277
69.277
12.630
11.127
23.757
13.098
13.098
11.127
11.127
167
167
167
167
127
127
127
127
29
a) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC Atlanta
A Companhia adquiriu 100 cotas seniores do Fundo de Investimentos em Direitos
Creditórios - FIDC Atlanta (Terceiros). Em 31 de dezembro de 2013, o saldo é R$ 12.630,
podendo a Companhia optar pela venda a qualquer momento, de acordo com o contrato
particular de compra e venda junto ao próprio fundo. A remuneração alvo desta aplicação
é de 121% da taxa média do CDI do período.
b) Aplicações financeiras em fundos de investimentos
Durante o exercício de 2011 a Companhia e suas subsidiárias realizaram aplicações no
fundo de investimentos (Orion Investment Fund III Limited) cuja carteira em 31 de
dezembro de 2014 e 2013 detinha aplicações em renda fixa (Global Medium Term Notes)
e cujo saldo em 31 de dezembro de 2014 é de US$ 4,750 (R$ 13.098) na Controladora e no
Consolidado.
Durante o exercício de 2014 a subsidiária Cressall Group realizou aplicações em fundos de
investimentos no valor de US$ 21,000 (R$ 56.179) no Consolidado.
6. Contas a receber de clientes
Consolidado
2014
2013
Em moeda nacional
De terceiros
-Duplicatas a receber
De partes relacionadas
Alujet
Brasil Logística
BR Metals
Em moeda estrangeira
Cambiais a receber de terceiros
De partes relacionadas
North Sky
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Controladora
2014
2013
32.748
32.748
56.728
56.728
10.156
10.156
38.350
38.350
-
1.333
637
1.970
-
14
637
112
763
21.144
28.819
7.524
9.420
850
850
750
750
-
-
(4.428)
(1.804)
-
-
50.314
86.463
17.680
48.533
Os valores a receber em moeda estrangeira são denominados, originalmente, em dólares norte
americanos. O vencimento do contas a receber de clientes, incluindo outros empréstimos e
recebíveis, estão demonstrados no item (a) da nota explicativa nº 30.
A exposição da Companhia a riscos de crédito e moeda e perdas por redução no valor recuperável
relacionadas à contas a receber de clientes, são divulgadas na nota explicativa nº 30.
30
7. Estoques
Consolidado
2014
2013
No circulante
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Matérias – primas
Material de almoxarifado
Ferramental e peças de manutenção
Outros insumos
Provisão para redução ao valor recuperável
No não circulante
Ferramental e peças de manutenção
Controladora
2014
2013
11.461
21.935
9.868
8.292
2.715
1.667
(5.334)
50.604
20.703
38.893
22.821
7.075
2.073
1.821
(1.350)
92.036
7.724
14.756
5.590
1.344
1.210
(4.537)
26.087
12.432
23.053
17.701
1.873
1.342
(1.350)
55.051
3.664
4.055
-
-
8. Impostos a recuperar
Consolidado
2014
2013
Controladora
2014
2013
ICMS
IPI
PIS
COFINS
IRPJ e CSSL
REINTEGRA
29.897
1.413
8.069
13.032
3.225
1.297
56.933
24.500
1.122
8.680
15.034
4.435
664
54.435
10.237
111
245
1.522
1.957
3
14.075
5.514
334
592
3.192
3.209
664
13.505
Circulante
40.872
25.812
10.832
9.426
Não Circulante
16.061
28.623
3.243
4.079
Os impostos e contribuições a recuperar decorrem de antecipação de impostos, aquisições de
imobilizado e de operações mercantis e financeiras realizadas pela Companhia e suas controladas e
são considerados realizáveis no curso normal das operações, por meio de compensação com
impostos a pagar da mesma natureza. De acordo com a gestão do caixa da Companhia, os créditos
de ICMS podem também ser comercializados com terceiros. Nesses casos, o valor recuperável do
crédito está registrado líquido do deságio médio praticado no mercado.
9. Adiantamento a fornecedores
Consolidado
2014
2013
De terceiros
De partes relacionadas
Tubrasil Sifco Campinas
Brasil Logística
SF
Controladora
2014
2013
9.969
6.562
5.449
2.795
9.969
3.569
10.131
5.449
4
3.569
762
7.130
31
10. Ativos e passivos fiscais diferidos
a) Impostos diferidos ativos não reconhecidos
2014
Diferenças temporárias
Prejuízos acumulados
Total
Consolidado
2013
89
131.271
131.360
Controladora
2014
1.181
117.262
118.443
2013
-
32.107
32.107
As diferenças temporárias e os prejuízos acumulados não reconhecidos são originários da
controlada BR Metals em 2014 e da controlada BR Metals e da controladora Sifco em
2013.
b) Impostos diferidos reconhecidos
Os impostos diferidos ativos e passivos foram atribuídos da seguinte forma:
Ativos
Imobilizado
Derivativos
Estoques
Outros recebíveis
Provisões
Prejuízo fiscal
Impostos ativos (passivos)
Montante passível de
compensação
Imposto líquido ativos (passivos)
Consolidado
Passivos
2014
2013
Líquidos
2014
2013
2014
2013
1.543
(52.940)
137.998
459
3.298
76.925
(22.426)
(1.213)
(33.370)
-
(21.043)
(566)
(27.557)
-
(22.426)
(1.213)
1.543
(33.370)
(52.940)
137.998
(21.043)
(566)
459
(27.557)
3.298
76.925
86.601
80.682
(57.009)
(49.166)
29.592
31.516
(42.264)
(37.064)
42.264
37.064
-
-
44.337
43.618
(14.745)
(12.102)
29.592
31.516
Controladora
Passivos
2014
2013
2014
2012
Ativos
Líquido
2014
2013
1.543
(52.940)
137.998
459
3.298
76.925
(7.681)
(1.213)
(33.370)
-
(8.941)
(566)
(27.557)
-
(7.681)
(1.213)
1.543
(33.370)
(52.940)
137.998
(8.941)
(566)
459
(27.557)
3.298
76.925
Impostos ativos (passivos)
86.601
Montante passível de compensação (42.264)
Imposto líquido ativos (passivos)
44.337
80.682
(37.064)
43.618
(42.264)
42.264
-
(37.064)
37.064
-
44.337
44.337
43.618
43.618
Imobilizado
Derivativos
Estoques
Outros recebíveis
Provisões
Prejuízo fiscal
32
c) Movimento em diferenças temporárias e prejuízos fiscais durante o ano
Consolidado
Saldo em 31
de dezembro
de 2013
Imobilizado
Derivativos
Estoques
Outros recebíveis
Provisões
Prejuízo fiscal
Impostos diferidos
líquido ativos (passivos)
Adição por
consolidação
Reconhecidos
no resultado
Reconhecidos
no patrimônio
ou
movimentos
por variação
cambial
Saldo em
31 de
dezembro
de 2014
(21.043)
(566)
459
(27.557)
3.298
76.925
(4.121)
-
2.965
(647)
1.084
(5.813)
(55.697)
61.073
(227)
(541)
-
(22.426)
(1.213)
1.543
(33.370)
(52.940)
137.998
31.516
(4.121)
2.965
(768)
29.592
Saldo em 31
de dezembro
de 2013
Reconhecidos
no resultado
Reconhecidos
no patrimônio
ou
movimentos
por variação
cambial
(8.941)
(566)
459
(27.557)
3.298
79.925
1.260
(647)
1.084
(5.813)
(55.697)
61.073
(541)
-
(7.681)
(1.213)
1.543
(33.370)
(52.940)
137.998
43.618
1.260
(768)
44.337
Imobilizado
Derivativos
Estoques
Outros recebíveis
Provisões
Prejuízo fiscal
Impostos diferidos líquido ativos
(passivos)
Saldo em
31 de
dezembro
de 2014
A realização futura do imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos está
suportada nas estimativas dos impostos incidentes sobre os ganhos que advirão da redução
dos passivos sujeitos à recuperação judicial.
11. Valores a receber
Consolidado
MTP
G Brasil Participações
KG
Vulcan
(-) Baixa para perdas de valores a receber
Controladora
2014
2013
2014
2013
31.105
212.202
14.897
264
(258.184)
284
31.105
211.918
14.178
1.748
(258.949)
-
30.235
210.928
4.809
(245.972)
-
30.235
210.928
4.809
(245.972)
-
Em 2012, esse saldo refere-se a contas correntes existentes com as empresas do Grupo Brasil.
Essas empresas eram partes relacionadas na antiga estrutura societária do Grupo. O novo acionista
das empresas citadas acima passou a ser a empresa ILP. De acordo com o Contrato de Compra e
Venda, o montante total das contas a receber das empresas acima possuía um período de carência
até dezembro de 2013. As partes se reuniram para discutir sobre as dívidas existentes das Empresas
e chegaram a conclusão que não há viabilidade para o pagamento dessas dívidas. Dessa forma, a
Administração da Companhia resolveu reconhecer os referidos valores como perda, face à falta de
expectativa de recebimento.
33
12. Outros ativos
Consolidado
De terceiros
Créditos Eletrobrás
Precatórios a receber
Depósitos judiciais
Adiantamentos a funcionários
Outros créditos
(a)
(b)
(c)
Circulante
Não Circulante
2014
2013
2014
Controladora
2013
119.094
28.179
9.449
1.191
58.040
215.953
104.160
22.901
8.900
997
10.885
147.843
119.094
25.063
2.478
1.191
44.819
192.645
104.160
22.901
997
2.382
2.997
133.437
19.718
13.346
6.497
5.458
196.235
134.497
186.148
127.979
a) Créditos Eletrobrás a receber atualizados até 31 de dezembro de 2014, em razão do aludido no
acórdão RESP 1028592 transitado em julgado pelo STF - Superior Tribunal de Justiça, datado
de 28 de agosto de 2010. Os créditos foram atualizados com base na taxa UFIR-RJ (IPCA-E) e
juros de mora de 0,5% ao mês, até janeiro de 2003, após essa data a atualização do crédito se
deu através da taxa UFIR-RJ (IPCA-E) e juros de mora de 1% ao mês;
b) A Companhia ajuizou Ação Ordinária de Repetição de Indébito (Processo nº 259/97) contra a
Fazenda do Estado de São Paulo em razão do pagamento indevido e a maior referente ao
ICMS. Em acórdão proferido pelo Superior Tribunal da Justiça, a Companhia obteve êxito na
sua pretensão. O reconhecimento do crédito pela Companhia está totalmente amparado pela
Constituição Federal e pela legislação Paulista. A Companhia vem buscando meios para o
recebimento do valor total residual, notadamente por meio de compensação com tributos
vincendos, parcelamentos e dívidas em curso de cobrança executiva;
c) Os depósitos judiciais em 31 de dezembro de 2014 eram representados pelo montante de R$
2.478 (R$ 997 em 2013) na Controladora, e R$ 9.449 (R$ 8.900 em 2013) no consolidado que
são atualizados pela taxa do Superior Tribunal de Justiça, classificado no ativo não circulante.
13. Investimentos / provisão para passivo a descoberto
a) Composição dos investimentos / Provisão para passivo a descoberto
Controladora
2014
2013
Empresas
Sifco Intercontinental
Tubrasil Sifco
SF Automotivos
BR Metals
Tubrasil Sifco Campinas
Sifco Capital Luxembourg
Nic Net
Total
129.922
78.154
38.049
(73.935)
27.343
(200)
(24.813)
174.520
126.417
82.823
43.383
27.971
27.353
307.947
Provisão para passivo a Descoberto
(98.948)
-
Investimento
273.468
307.947
34
b) Movimentação da conta de investimentos
Investimento em 31 de
dezembro de 2012
Resultado de
equivalência
patrimonial
Redução de capital em
controladas
Aumento de capital em
controladas
Ajuste acumulado de
conversão
Provisão para passivo a
descoberto
Investimento em 31 de
dezembro de 2013
Provisão para passivo a
descoberto
Perda na aquisição de
controladas
Resultado de
equivalência patrimonial
Redução de capital em
controladas
Aumento de capital em
controladas
Ajuste acumulado de
conversão
Provisão para passivo a
descoberto
Investimento em 31 de
dezembro de 2014
Sifco
Intercontinental
Tubrasil
Sifco
SF
Automotivos
BR
Metals
Tubrasil
Sifco
Campinas
Sifco Capital
Luxembourg
Nic Net
Total
41.293
90.774
48.340
121.558
28.125
39
-
330.129
50.791
(7.951)
(4.957)
(93.587)
(772)
(75)
-
(56.551)
(7.741)
-
-
-
-
-
-
(7.741)
32.987
-
-
-
-
-
-
32.987
9.087
-
-
-
-
(107)
-
8.980
-
-
-
-
-
143
-
143
126.417
82.823
43.383
27.971
27.353
-
-
307.947
-
-
-
-
-
(143)
-
(143)
-
-
-
-
-
-
(10.205)
(1.285)
(4.669)
(5.334)
(101.906)
(10)
(56)
(22.578)
(10.205)
(135.83
8)
(10,350)
-
-
-
-
-
-
(10.350)
-
-
-
-
-
-
7.970
7.970
15.140
-
-
-
-
(1)
-
15.139
-
-
-
73.935
-
200
24.813
98.948
129.922
78.154
38.049
-
27.343
-
-
273.468
35
c) Sumário das informações financeiras das controladas
Em 31 de dezembro
de 2013
Participação
Quantidade de quotas
Ativos circulantes
Ativos não circulantes
Total de ativos
Passivos circulantes
Passivos não
circulantes
Total de passivos
Patrimônio Líquido
Receita*
Despesas*
Lucro ou prejuízo
Equivalência
patrimonial
Em 31 de dezembro
de 2014
Participação
Quantidade de quotas
Ativos circulantes
Ativos não circulantes
Total de ativos
Passivos circulantes
Passivos não
circulantes
Total de passivos
Patrimônio Líquido
Receita*
Despesas*
Lucro ou prejuízo
Equivalência
patrimonial
Sifco
Intercontinental
Tubrasil
Sifco
SF
Automotivo
BR Metals
Tubrasil Sifco
Campinas
Sifco Capital
Luxembourg
Nic Net
100%
1.145.681
67.664
58.753
126.417
-
100%
52.571.147
94
110.116
110.210
18.648
100%
49.891.658
21.806
36.343
58.149
13.348
100%
251.056.479
95.715
289.117
384.832
84.682
100%
20.000.000
4.935
24.599
29.534
2.181
100%
31
13
13
155
0%
-
126.417
115.969
(65.178)
50.791
8.738
27.386
82.824
2.455
(10.406)
(7.951)
1.418
14.766
43.383
498
(5.455)
(4.957)
272.179
356.861
27.971
222.502
(316.089)
(93.587)
2.181
27.353
3.499
(4.271)
(772)
155
(142)
14
(89)
(75)
-
50.791
(7.951)
(4.957)
(93.587)
(772)
(75)
-
100%
1.145.681
67.819
66.619
134.438
4.516
100%
52.571.147
162
107.208
107.370
19.211
100%
49.891.658
9.166
43.889
53.055
13.587
100%
251.056.479
83.222
265.817
349.039
120.282
100%
20.000.000
24.090
37.731
61.821
34.477
100%
31
17
17
221
100%
7.980.259
16.462
36.194
52.656
48.759
4.516
129.922
(1.285)
(1.285)
10.007
29.218
78.152
91
(4.760)
(4.669)
1.418
15.005
38.050
(5.334)
(5.334)
302.715
422.997
(73.958)
200.435
(302.341)
(101.906)
34.477
27.344
85
(95)
(10)
221
(204)
(56)
(56)
28.711
77.470
(24.814)
47.685
(70.263)
(22.578)
(1.285)
(4.669)
(5.334)
(101.906)
(10)
(56)
(22.578)
(*) As receitas e despesas incluem: receita de vendas, custo dos produtos e serviços vendidos,
receitas financeiras, variação cambial ativa, despesas operacionais, despesas financeiras,
variação cambial passiva, ganhos e perdas com instrumentos derivativos, e imposto de renda e
contribuição social corrente e diferido.
14. Propriedade para investimento
Consolidado
2014
2013
Imóvel Guarulhos
3.000
Provisão para perdas em propriedades para investimentos (3.000)
-
3.000
3.000
Controladora
2014
2013
3.000
(3.000)
-
3.000
3.000
36
15. Imobilizado
Os quadros a seguir apresentam a movimentação do imobilizado da Companhia e de suas controladas:
Saldo em 31
de dezembro
de 2012
Adições
Baixas
Transferências
Consolidado
Saldo em 31 de
dezembro de
Adições por
2013
consolidação
Adições
Baixas
Transferências
Saldo em 31
de dezembro
de 2014
Custo
Terrenos
Prédios
Máquinas, equipamentos e instalações
Equipamentos de informática
Veículos
Móveis e utensílios
Moldes e ferramentas
Imobilizado em andamento
Total
66.297
161.185
533.685
6.134
6.493
17.201
81.506
38.312
910.814
1.679
16.266
132
238
758
2.328
36.083
57.484
(9.560)
(26.810)
(45.043)
(51)
(946)
(4.542)
(8.375)
(3.902)
(99.230)
2.663
28.473
69
897
209
8.725
(43.572)
(2.536)
56.737
138.717
533.381
6.284
6.682
13.626
84.184
26.921
866.532
40.859
258
686
7.740
294
49.837
7.758
8
234
1,378
23.559
32.937
(2.095)
(16)
(6)
(464)
(2.581)
3.720
34
4.685
70
4.479
(12.992)
(4)
56.737
138.717
583.623
6.584
11.367
14.600
97.775
37.318
946.721
Depreciação acumulada
Prédios
Máquinas, equipamentos e instalações
Equipamentos de informática
Veículos
Móveis e utensílios
Moldes e ferramentas
Total
(40.041)
(210.631)
(4.916)
(1.365)
(12.396)
(37.280)
(306.629)
(3.728)
(38.508)
(494)
(747)
(623)
(7.806)
(51.906)
2.497
16.352
51
135
3.058
6.070
28.163
(36)
36
-
(41.272)
(232.823)
(5.359)
(1.977)
(9.961)
(38.980)
(330.372)
(12.367)
(204)
(276)
(4.103)
(16.950)
(3.344)
(39.767)
(468)
(1.270)
(388)
(9.571)
(54.808)
2.497
16.335
51
149
3.058
6.070
28.160
-
(44.616)
(284.463)
(6.031)
(3.247)
(10.610)
(52.654)
(401.621)
(71.066)
(2.525)
536.160
32.887
(21.871)
(71.027)
(4)
545.100
Valor líquido contábil
604.184
5.578
37
Saldo em 31 de
dezembro de
2012
Adições
Baixas
Transferências
Controladora
Saldo em 31 de
dezembro de
2013
Adições
Baixas
Transferências
Saldo em 31
de dezembro
de 2014
Custo
Máquinas, equipamentos e instalações
Equipamentos de informática
Veículos
Móveis e utensílios
Moldes e ferramentas
Imobilizado em andamento
Total
267.191
3.067
6.088
6.273
66.535
11.308
360.462
62
120
3
2.326
21.275
23.786
(4.364)
(51)
(945)
(50)
(1.802)
(7.212)
13.218
69
897
70
8.497
(23.818)
(1.067)
276.107
3.205
6.040
6.296
75.556
8.765
375.969
1.378
20.145
21.523
(2.022)
(16)
(2.038)
3.689
34
4.685
70
4.479
(12.961)
(4)
277.774
3.239
10.725
6.350
81.413
15.949
395.450
Depreciação acumulada
Máquinas, equipamentos e instalações
Equipamentos de informática
Veículos
Móveis e utensílios
Moldes e ferramentas
Imobilizado em andamento
Total
(127.008)
(2.141)
(1.101)
(5.093)
(29.033)
(164.376)
(16.041)
(350)
(677)
(218)
(6.704)
(23.990)
3.276
51
134
47
1.760
5.268
(36)
36
-
(139.809)
(2.440)
(1.644)
(5.264)
(33.941)
(183.098)
(16.602)
(366)
(901)
(210)
(8.216)
(26.295)
473
15
488
-
(155.938)
(2.806)
(2.545)
(5.459)
(42.157)
(208.905)
196.086
(204)
(1.944)
(1.067)
192.871
(4.772)
(1.550)
(4)
186.545
Valor líquido contábil
38
a) Percentual de depreciação e totalmente depreciados
Descrição
Máquinas, equipamentos e instalações
Equipamentos de informática
Veículos
Móveis e utensílios
Moldes e ferramentas
Total
Vidas úteis
estimadas
12 anos
5 -10 anos
5 -10 anos
5 -10 anos
3 -10 anos
Consolidado
Custo dos ativos
totalmente
depreciados
100.970
4.609
543
7.677
1.374
115.173
Controladora
Custo dos ativos
totalmente
depreciados
78.466
1.766
323
4.362
84.917
b) Ativos dados em garantia
Para garantir seus empréstimos bancários em 31 de dezembro de 2014, a Companhia
forneceu ativo imobilizado com valor contábil de R$ 94.247 (R$ 33.009 em 2013) na
Controladora, e de R$ 233.191 (R$ 185.773 em 2013) no Consolidado.
39
16. Empréstimos e financiamentos
Termos condições dos empréstimos e financiamentos em aberto de 31 de dezembro de 2014:
Consolidado
Circulante
2014
Não
Circulante
Total
Circulante
2013
Não
Circulante
2014
Total
Em moeda nacional
Capital de giro
13.667
108.117
121.784
89.090
30.029
119.119
-
49.456
49.456
3.451
43.670
47.121
21.894
-
21.894
48.991
1.904
50.895
987
36.548
6.502
164.075
7.489
200.623
4.609
146.141
5.700
81.303
-
197.062
56.730
197.062
56.730
3.374
-
-
88.636
88.636
-
7.070
6.786
356.284
36.548
520.359
Encargos financeiros
anuais (%)
CDI + 3,50%aa a CDI +
12,68%aa; 145% a
150% do CDI; 20%aa a
22,4%aa
Vencimento
dez/16
Debêntures
IPCA + 7,20%aa
2,15% a.m. + 0,10 AD e
2,50% a.m. + 0,10 AD
nov/19
10.309
227.444
12,6%aa a 20,2%aa
Jul/17
140.710
-
144.084
-
VC + 11,50%aa
VC + 9,75%aa
jun/16
mar/18
77.395
-
77.395
VC + 7,40%aa a VC +
8,50%aa
nov/14
7.070
6.786
356.284
6.795
87.564
140.710
6.795
228.274
556.907
233.705
222.013
455.718
Duplicatas descontadas
jan/15
Outros empréstimos
Em moeda estrangeira (*)
Euronotes (a)
Secured promissory note
Adiantamento contrato de
câmbio / Pré-pagamento
Repasse - Resolução 2770
Outros empréstimos
Total Empréstimos e
financiamentos com terceiros
13,52%aa a 13,60%aa
VC
out/14
Garantias
Aval, penhor CDB,
duplicatas e ativos
imobilizados
Aval e penhor de
ativos imobilizados
Duplicatas
Penhor de ativos
imobilizados
Conta garantida
Penhor mercantil
Aval, cambiais
entregues e penhor
de ativos
imobilizados
Aval e penhor de
ativos imobilizados
40
2014
Controladora
Circulante
2013
Não
Circulante
Total
Circulante
2014
Não
Circulante
Total
Em moeda nacional
Capital de giro
12.575
101.611
114.186
87.420
28.484
115.904
-
49.456
-
49.456
-
3.451
-
43.670
-
47.121
-
Encargos
financeiros anuais
(%)
Vencimento
CDI + 3,50%aa a
CDI + 12,68%aa;
145% a 150% do
CDI; 20%aa a
22,4%aa
dez/16
IPCA + 7,20%aa
nov/19
2,15%am + 0,10
AD e 2,50%am +
0,10 AD
12,6%aa a
20,2%%aa
jan/15
VC + 11,50%aa
VC + 9,75%aa
jun/16
mar/18
Debêntures
EXIM - Pré –pagamento
Duplicatas descontadas
15.111
-
15.111
42.667
1.904
44.571
987
28.673
6.502
157.569
7.489
186.242
4.609
138.147
5.700
79.758
10.309
217.905
-
197.062
56.730
197.062
56.730
3.374
-
140.710
-
144.084
-
-
61.603
61.603
53.384
-
53.384
-
7.070
6.786
329.251
7.070
6.786
329.251
6.795
63.553
140.710
6.795
204.263
28.673
486.820
515.493
201.700
220.468
422.168
Outros empréstimos
Em moeda estrangeira (*)
Euronotes (a)
Secured promissory note (b)
Adiantamento contrato de câmbio
/ Pré-pagamento
Repasse - Resolução 2770
Outros empréstimos
Total Empréstimos e
financiamentos com terceiros
VC + 7,40%aa a
VC + 7,46%aa
13,52%aa a
13,60%aa
jul/17
nov/14
fev/14
Garantias
Aval, penhor CDB,
duplicatas e ativos
imobilizados
Aval e penhor de
ativos imobilizados
Duplicatas
Penhor de ativos
imobilizados
Conta garantida
Penhor mercantil
Aval, cambiais
entregues e penhor
de ativos imobilizados
Aval e penhor de
ativos imobilizados
(*) Indexado ao Dólar norte americano.
Em 2014, foi mantido no passivo circulante apenas os empréstimos e financiamentos não sujeitos ao plano de recuperação judicial, de acordo com a
legislação vigente, todos os demais empréstimos constantes na lista de credores de 22 de abril de 214, foram reclassificados para o passivo não circulante.
41
a) Senior Secured Notes
Em 27 de maio de 2011, a Companhia lançou um Programa no Mercado de Capitais
Internacional de “Global Medium Term Notes”, no montante máximo de US$ 300.000
mil. A 1ª série de “Senior Secured Notes” foi emitida em 6 de junho de 2011, no valor de
US$ 75.000 mil (aproximadamente R$125.000 mil) com juros anuais de 11,5% e
vencimento em 2016, tendo como objetivo o alongamento do passivo de curto prazo da
empresa.
17. Fornecedores
2014
Consolidado
2013
2014
Controladora
2013
15.055
89.911
8.943
69.005
-
-
344
9.165
437
9.946
130
9.165
2
9.297
3.102
2.041
854
794
18.157
91.952
19.743
79.096
96.624
-
56.203
-
96.624
-
56.203
114.781
91.952
75.946
79.096
18.157
96.624
91.952
-
19.743
56.203
79.096
-
Não sujeitos a recuperação Judicial (**)
Em moeda nacional
De terceiros
De partes relacionadas
Tubrasil Sifco
SF
BR Metals
Em moeda estrangeira
De Terceiros
Total não sujeitos a recuperação
Judicial
Sujeitos a recuperação Judicial (*)
Em moeda nacional
De terceiros
Total sujeitos
Judicial
Total Geral
Circulante
Não Circulante
a
recuperação
(*) Os fornecedores relacionados como sujeitos ao plano de recuperação judicial referem-se a empresas constantes na lista de credores.
(**) Os fornecedores não sujeitos a recuperação judicial, são devidos ao curso normal do negócio e tem curto prazo para pagamento.
42
18. Obrigações fiscais e trabalhistas
As obrigações fiscais e trabalhistas da Companhia e suas controladas estão detalhadas conforme
abaixo:
Consolidado
ICMS
PIS
COFINS
INSS
Refis IV
PPI
PEP
IPI
IRPJ e CSLL
ISS
FGTS
Outros
parcelamentos
Outros impostos
a pagar
Créditos de
impostos
compensados
Circulante
2013
Não
Circulante
Total
106.707
13.562
57.238
436.521
169.561
4.826
81.562
663
13.292
32
23.341
14.289
6.814
31.961
100.049
17.471
1.747
9.554
100
5.429
23
10.981
58.045
4.542
20.182
247.064
139.423
4.104
61.591
864
13.688
72.334
11.356
52.143
347.113
156.894
5.851
71.145
100
6.293
23
24.669
767
2.127
1.134
1.120
2.254
26
-
26
10
-
10
310.000
(74.788)
524.670
(74.788)
834.670
199.562
(66.832)
483.791
(66.832)
683.353
Circulante
2014
Não
Circulante
Total
(a)
(a)
(a)
(a)
(b)
(c)
(d)
21.691
8.328
36.882
122.017
31.898
1.859
19.469
656
11.013
13
926
692
18
68.884
4.273
19.303
150.049
129.355
2.778
54.273
400
11.296
767
-
(a.1)
255.462
(54.734)
386.644
(a)
(a)
(a)
(a)
(b)
(c)
(d)
(a.1)
Circulante
2014
Não
Circulante
Total
32.310
8.556
37.935
148.791
32.726
1.937
21.075
663
12.544
32
12.045
74.397
5.006
19.303
287.730
136.835
2.889
60.487
748
11.296
1.360
Controladora
ICMS
PIS
COFINS
INSS
Refis IV
PPI
PEP
IPI
IRPJ e CSLL
ISS
FGTS
Outros parcelamentos
Outros impostos a pagar
Créditos de impostos
compensados
Circulante
2013
Não
Circulante
Total
90.575
12.601
56.185
272.066
161.253
4.637
73.742
656
11.413
13
12.222
1.459
18
13.954
6.585
30.901
89.279
17.131
1.747
9.554
70
4.115
4
2.685
466
-
58.045
4.542
20.182
135.469
134.121
4.104
61.591
516
13.688
1.120
-
71.999
11.127
51.083
224.748
151.252
5.851
71.145
70
4.631
4
16.373
1.586
-
(54.734)
642.106
176.491
(54.734)
378.644
(54.734)
555.135
a) ICMS, PIS, COFINS e INSS
Corresponde a obrigações legais não pagas e obrigações legais compensadas com créditos
fiscais ainda não homologados pela Receita Federal ou pela Secretaria da Fazenda
Estadual, que são atualizados por multa e juros.
43
(a.1.) A Companhia efetuou levantamento de ativos contingentes no montante de R$
74.788 (R$ 54.734 na Controladora, R$ 12.098 na Controlada BR Metals e R$ 7.956
na Controlada Alujet) baseados nos pareceres dos assessores jurídicos efetuou a
compensação com obrigações fiscais. Com a compensação desses ativos, as
obrigações ficam com a exigibilidade suspensa, durante o julgamento dos referidos
créditos.
b) REFIS IV - Programa de Recuperação Fiscal
A Companhia e suas subsidiárias optaram pelo parcelamento de seus débitos de impostos
federais, inclusive os provenientes do Refis, Paex e Parcelamentos Ordinários, vencidos
até 30 de novembro de 2008 através da adesão ao Programa de Recuperação Fiscal REFIS instituído pela Lei nº 11.941/09, de 27 de maio de 2009, em até 180 parcelas
mensais. O parcelamento foi homologado e atualizado pela taxa de juros SELIC.
Saldo em 31 de dezembro de 2014
Quantidade parcelas pendentes
Consolidado
Controladora
169.561
131
161.253
131
Nos termos da legislação pertinente, a Companhia tem a obrigação de permanecer
adimplente com relação aos pagamentos mensais do parcelamento em análise, como
condição essencial à manutenção do parcelamento. O não cumprimento desta obrigação
acarretará no cancelamento dos benefícios concedidos e exigência dos débitos no valor
original, com incidência dos acréscimos legais até a data da exclusão.
A Companhia e parcelou os débitos de impostos para pagamento em 180 parcelas, das
quais foram pagas 49 parcelas até o vencimento de janeiro de 2014, a partir desta data não
houve mais pagamentos. Desta forma, a Companhia perdeu os benefícios do programa. A
Companhia optou por não ajustar esses débitos com a Receita Federal do Brasil com base
nos critérios originais, sendo assim, o passivo circulante está diminuído e o resultado e o
patrimônio liquido aumentados no valor de R$ 161.784 no individual e consolidado, e a
Companhia esta avaliando seu passivo tributário para realizar sua equalização da melhor
forma possível.
c) PPI - Programa de Parcelamento Incentivado
A Companhia optou pelo parcelamento de seus débitos de ICMS, através da adesão ao
Programa de Parcelamento Incentivado - PPI, instituído pelo Decreto nº. 51.960, de 4 de
julho de 2007, alterado pelo Decreto nº. 52.424, de 29 de novembro de 2007, nos termos
autorizados pelo Convênio ICMS nº. 51, de 18 de abril de 2007, cuja vigência foi
prorrogada pelo Convênio ICMS nº. 114, de 28 de setembro de 2007, do Governo do
Estado de São Paulo. Atualizado pelo índice da SEFAZ (Secretaria da Fazenda Estadual).
Saldo em 31 de dezembro de 2013
Quantidade parcelas pendentes
Consolidado
Controladora
4.826
35
4.637
35
44
d) PEP – Programa Especial de Parcelamento
A Companhia optou pelo parcelamento de seus débitos de ICMS, através da adesão ao
Programa Especial de Parcelamento - PEP, instituído pelo Decreto nº. 58.811, de 27 de
dezembro de 2012, alterado pelo Decreto nº. 59.413, de 08 de agosto de 2013, nos termos
autorizados pelo Convênio ICMS nº. 108/12, de 04 de outubro de 2012, do Governo do
Estado de São Paulo. Atualizado pelo índice da SEFAZ (Secretaria da Fazenda Estadual).
A Companhia e sua controlada Alujet parcelaram os débitos para pagamento em 120
parcelas, das quais foram pagas 8 parcelas até o vencimento de janeiro de 2014, a partir
desta data não houve mais pagamentos. Desta forma, a Companhia e a controlada Alujet
perderam os benefícios do programa. A Companhia e a controlada Alujet optarm por não
ajustar esses débitos com o ICMS com base nos critérios originais, sendo assim, o passivo
circulante está diminuído e o resultado e o patrimônio liquido aumentados no valor de R$
36.276 na controladora e no valor de R$ 41.717 no consolidado, e a Companhia esta
avaliando seu passivo tributário para realizar sua equalização da melhor forma possível.
Saldo em 31 de dezembro de 2013
Quantidade parcelas pendentes
Consolidado
Controladora
81.562
112
73.742
112
19. Adiantamento de clientes
Consolidado
De terceiros
Controladora
2014
2013
2014
2013
2.746
2.746
1.668
1.668
710
710
1.212
1.212
20. Benefícios a empregados
A Companhia e suas controladas não possuem planos de contribuição ou benefícios definidos.
A Companhia e suas controladas concedem apenas benefícios de curto prazo aos seus empregados,
os quais são mensurados em uma base não descontada e são incorridos como despesas conforme o
serviço relacionado seja prestado.
O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro
ou participação nos lucros e resultados de curto prazo se a Companhia tem uma obrigação legal ou
construtiva de pagar esse valor em função de serviço prestado pelo empregado e a obrigação possa
ser estimada de maneira confiável.
45
21. Provisões
Consolidado
2014
2013
Provisão para contingências
Depósitos judiciais
Provisão para garantias financeiras
(a)
(b)
21.633
(2.735)
9
18.907
2014
9.802
(2.450)
252
7.604
Controladora
2013
12.927
(1.526)
11.401
3.195
(1.470)
124
1.849
a) Provisão para contingências
A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. As provisões são
constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais que representem
perdas prováveis e estimadas com certo grau de segurança. A avaliação da probabilidade
de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, a jurisprudência
disponível, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento
jurídico, bem como a avaliação dos assessores jurídicos. O saldo da provisão para
contingências está classificado no não circulante, deduzido dos respectivos depósitos
judiciais.
A Companhia e suas controladas são parte em outras discussões, nos montantes abaixo
mencionados, cuja avaliação de seus assessores legais aponta para uma probabilidade de
perdas possível ou remota, razão pela qual a Administração não constituiu provisão em
suas demonstrações financeiras.
As movimentações do saldo das provisões para contingências durante o período findo em
31 de dezembro de 2014 estão demonstradas no quadro abaixo:
Provisão para contingências
Fiscais
Consolidado
Cíveis
Trabalhistas
Total
Saldo em 31 de dezembro de 2013
499
3.289
6.014
9.802
Adições por consolidação
Adições
Estorno de provisão
Saldo em 31 de dezembro de 2014
238
737
5
297
3.591
420
13.832
(2.961)
17.305
425
14.367
(2.961)
21.633
Riscos com perda possível não provisionados
Fiscais
Cíveis
Trabalhistas
Total
Em 31 de dezembro de 2014
Em 31 de dezembro de 2013
248.111
193.523
82.107
16.696
15.516
11.031
345.734
221.250
Provisão para contingências
Fiscais
Controladora
Cíveis
Trabalhistas
Total
Saldo em 31 de dezembro de 2013
75
1.433
1.687
6.565
Adições
Estorno de provisão
Saldo em 31 de dezembro de 2014
75
1.433
11.419
(1.687)
11.419
11.419
(1.687)
12.927
Riscos com perda possível não provisionados
Em 31 de dezembro de 2014
Em 31 de dezembro de 2013
Fiscais
147.730
121.045
Cíveis
Trabalhistas
Total
77.273
11.604
1.357
1.683
226.360
134.332
46
As variações ocorridas entre dezembro de 2014 e de 2013 nas causas classificadas como de
risco possível, de natureza fiscal, referem-se substancialmente a processos com a Secretaria
da Receita Federal. A Administração da Companhia acredita que o desfecho das causas em
andamento não irá resultar em desembolso em valores superiores aos montantes
provisionados.
b) Provisão para garantias financeiras
A Companhia e suas controladas figuram como garantidora de alguns contratos de
empréstimos e financiamentos, leasing e outras operações financeiras firmadas por partes
relacionadas (subsidiárias da Sifco Metals com instituições financeiras), os quais possuem
vencimentos entre 2013 e 2014, por um montante acumulado de R$ 133 em 31 de
dezembro de 2014 (R$ 9.514 em 31 de dezembro 2013).
A Companhia constituiu provisão para garantias financeiras em seu passivo não circulante.
O valor da provisão para as garantias prestadas pela Companhia totaliza em 31 de
dezembro de 2014 o montante de R$ 9 (R$252 em 2012) com avais e ativos dados em
garantia.
22. Receita diferida
Parceria com Dana
Em 1º de fevereiro de 2011 a Sifco e a Dana Indústrias Ltda. (Dana), controlada indireta da Dana
Holding Corporation, firmaram contrato de parceria estratégica, o qual inclui um contrato de
exclusividade de fornecimento, contratos de venda de equipamentos a Dana, contratos de
prestação de serviços e um empréstimo.
O contrato de fornecimento tem vigência de 10 anos (até 31 de dezembro de 2020), com
possibilidade de prorrogação por um período adicional de até 5 anos, e estabelece que a Sifco é
responsável pela manufatura dos produtos forjados e usinados, tais como vigas, mangas e braços
de direção e ligação e fornecerá os mesmos produtos exclusivamente para a Dana exceto para
vendas a clientes no exterior e para clientes com contratos já assinados (os quais não poderão ser
prorrogados). A Dana passou a ser responsável pela comercialização e montagem final desses
produtos.
Em virtude do contrato de exclusividade de fornecimento, a Companhia recebeu um adiantamento
no montante de R$ 145.429, que está sendo reconhecido como receita em 10 anos (vigência do
contrato). O saldo em 31 de dezembro de 2014 da receita diferida de R$ 87.258 (R$ 101.801 em
2013), está apresentada no passivo circulante no montante de R$ 14.543 (R$ 14.543 em 2013), e no
passivo não circulante no montante de R$ 72.715 (R$ 87.258 em 2013).
O contrato de fornecimento estabelece ajustes nos preços de venda de tal forma que a Dana receba
dois terços (2/3) e a Sifco receba um terço (1/3) da margem final do produto, vendida ao
consumidor final.
47
Em 1º de fevereiro de 2011 a Sifco recebeu um empréstimo no montante de R$ 96.952 da Dana,
pagável em parcela única em 31 de dezembro de 2020 com juros de 5,5% a.a., descontada o IOF
da transação e sujeito ao cumprimento de determinadas cláusulas contratuais(“covenants”). Em 1
de fevereiro de 2011, a Sifco transferiu essa dívida para a sua parte relacionada Brascom, com o
consentimento da Dana, passando a ser garantidora. A transferência foi reconhecida com uma
redução dos saldos de contas correntes a receber do Grupo Brasil e Brascom. A Sifco e Dana
firmaram acordo de alienação fiduciária de ativos de sua propriedade em favor da Dana com valor
de mercado estimado em R$ 48 milhões para garantir o empréstimo transferido a controladora no
valor de R$ 96.952.
23. Partes relacionadas
A Sifco Metals tem como objeto social a participação em outras sociedades, como sócia ou
acionista, no país ou no exterior. Suas principais controladas diretas e indiretas são: Sifco, Sifco
Intercontinental, Tubrasil Sifco, SF, Tubrasil Sifco Campinas, Sifco Capital Luxembourg, BR
Metals, Nic Net e Alujet.
Os acionistas (pessoas físicas) da Sifco Metals controlam também a Brascom Participações S.A.
(“Brascom”), a Pomar Brasil Agroindustrial Ltda. (Pomar Brasil) e a Vulcalux Nederland B.V.
(“Vulcalux”). A Brascom tem como objeto social a participação, administração e gerenciamento de
empresas, suas principais controladas diretas e indiretas, são: Brasil Logística Ltda. (“Brasil
Logística”), Tubrasil Empreendimentos e Participações (“Tubrasil”), São Judas e Brascom Export.
Conforme CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas foram consideradas como partes
relacionadas os acionistas controladores, controladas e coligadas, entidades com controle conjunto,
pessoal chave da administração, entidades sob o controle comum e que de alguma forma exerçam
influências significativas sobre a Companhia, no caso, aquelas entidades em que os acionistas
controladores possuem participação nos respectivos conselhos de administração, mesmo que não
seja exercido o controle.
Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, bem como as
transações que influenciaram o resultado dos períodos, relativas a operações com partes
relacionadas, decorrem principalmente, de transações entre as controladas diretas e indiretas,
pessoal-chave da administração e transações com empresas ligadas diretas ou indiretamente ao
acionista controlador.
A seguir apresentamos a natureza das principais transações realizadas entre a Sifco e as demais
partes relacionadas:
•
•
•
•
os saldos registrados no ativo circulante da Companhia referem-se a operações de vendas e
adiantamentos para aquisição de produtos entre as partes relacionadas;
o ativo não circulante é representado pelo saldo de conta corrente entre as partes relacionadas;
no passivo circulante estão registrados saldos de conta corrente e fornecedores;
receitas ou despesas financeiras decorrentes dos saldos de contas correntes com partes
relacionadas;
48
Condições das transações com as principais partes relacionadas
A Companhia, suas controladas e a controladora Sifco Metals, adotam o procedimento de
manutenção de um “caixa único”, por meio do qual efetuam transações financeiras diárias de
acordo com a necessidade de recursos de cada empresa.
Os saldos decorrentes das contas correntes entre as controladas da Sifco Metals tem incidência de
juros equivalentes ao CDI (10,57% a.a. em 31 de dezembro de 2013). As demais transações
financeiras com empresas coligadas, que não são controladas pela Sifco Metals possuem incidência
de juros equivalentes ao CDI mais 0,5% ao mês (16,74% a.a. em 31 de dezembro de 2013).
Em 2014, a controladora Sifco Metals e suas controladas optaram por não haver mais incidência de
juros nas transações entre partes relacionadas.
Conforme explicado na nota explicativa 21.b., a Companhia figura como garantidora de alguns
contratos de empréstimos e financiamentos, leasing e outras operações financeiras firmados por
partes relacionadas (subsidiárias do Grupo Brascom) com instituições financeiras.
Os saldos e transações com as partes relacionadas podem ser identificados conforme demonstrado
abaixo:
Consolidado
Conta corrente a receber
BR Metals
Alujet
Tubrasil Sifco Campinas
Sifco Capital Luxembourg
Frisco
SF
Brasil Logística
Brascom
Brascom Export
Sifco Metals
Pomar Brasil Agroindustrial
Tubrasil Emp. Part. Comercio Ltda.
No ativo não circulante
2014
2013
133
3.895
20.127
751
61.801
29.203
17.667
133.577
701
5.874
2.464
20.011
149
59.163
24.369
16.861
129.592
Consolidado
Conta corrente a pagar
Tubrasil Sifco
Sifco Intercontinental
Frisco
Sifco Metals
Vulcalux
No passivo não circulante
2014
2013
1
21.649
47
21.697
-
Controladora
2014
2013
112.527
706
31.305
141
13.543
1.434
1.951
751
49.259
26.553
5.813
243.983
149.486
5.874
12.567
1.834
149
34.560
22.155
5.832
232.457
Controladora
2014
2013
17.838
15.907
33.745
20.469
13.923
34.392
49
Despesas e receitas financeiras
Consolidado
2014
2013
Despesas de juros com partes
relacionadas
Tubrasil Sifco
Alujet
Sifco Metals
Receitas de juros com partes
relacionadas
BR Metals
SF
Alujet
Brascom
Pomar Brasil
Sifco Metals
Tubrasil
2014
Controladora
2013
(8)
(40)
(48)
(592)
(592)
(1)
(1)
(1.986)
(1.986)
3
3
157
2.387
1.223
3.899
906
8.572
-
10.011
272
141
97
1.109
3.484
411
15.525
Remuneração do pessoal-chave da Administração
A Companhia considera que seus diretores estatutários e os membros do conselho de
administração compõem o pessoal-chave da administração, os quais receberam em 2014 o
montante de R$ 7.715 (R$ 13.159 em 2013) a título de benefícios de curto prazo.
24. Cédula de crédito imobiliário
Em 1º de julho de 2010, a Tubrasil Sifco celebrou uma Cédula de Crédito Imobiliário, relativo à
antecipação de recebíveis do contrato de aluguel entre a controlada Tubrasil Sifco e a controladora
Sifco. O montante está sujeito a encargos financeiros atrelados a variação do índice de preço ao
consumidor amplo - IPCA. Em garantia foram oferecidas as ações da Tubrasil Sifco.
O contrato tem carência de 12 (doze) meses, vencendo a primeira parcela do principal em 1º de
agosto de 2011. As demais parcelas possuem vencimentos mensais com término do contrato em
julho de 2015.
Em 2014, foi reclassificados do passivo circulante para o passivo não circulante o valor de R$
18.531, perfazendo o total de R$ 28.190, o qual encontra-se na lista de credores de 22 de abril de
2014.
25. Outros passivos
Consolidado
2014
2013
Acordos trabalhistas
Outras contas a pagar
Outras receitas diferidas
(a)
Controladora
2014
2013
5.634
40.203
45.837
6.411
3.459
630
10.500
5.634
76.502
82.136
6.411
50.693
630
57.734
Circulante
24.102
4.597
61.721
51.690
Não Circulante
21.735
5.903
20.415
6.044
50
a) Os acordos trabalhistas incluem os seguintes compromissos
Em 23 de abril de 1993, o Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e a Companhia firmaram
um acordo coletivo de trabalho para a resolução final de processos que estavam sendo
movidos contra a Companhia, requerendo a configuração de turnos ininterruptos de
revezamento, reivindicando horas extras com reflexos desde outubro de 1988 e
questionando o não pagamento de adicional de periculosidade aos funcionários que
trabalham com energia elétrica.
Em 11 de abril de 1994, o Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e a Companhia firmaram
um acordo para a resolução final de processo reivindicando diferença salarial referente ao
Plano Bresser que estava sendo movido contra a Sifco. Tais valores são pagos aos
empregados que adquiriram o direito, na época em que os acordos foram firmados,
quando do desligamento dos mesmos, por rescisão contratual. Este montante está
classificado no passivo não circulante.
26. Patrimônio líquido
Capital social e reservas
a) Capital social
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o capital social da Companhia é de R$ 108.850.
Acionista
Sifco Metals Participações S.A.
Pessoas Física
Total
Quantidade de
ações ordinárias
Quantidade de ações
preferenciais
% de
participação
53.850.000
53.850.000
49.999.900
100
50.000.000
99,9998%
0,0002%
100,0000%
Para as ações preferenciais são garantidas os seguintes privilégios:
i) Prioridade no recebimento de dividendos, por ação preferencial, 10% (dez por cento)
maior do que o atribuído a cada ação ordinária;
t) Participação em igualdade de condições, com as ações ordinárias, no aumento de
capital, em decorrência de capitalização de reservas, lucros ou ainda com a utilização
de quaisquer outros fundos;
u) Prioridade no reembolso do capital, no caso de extinção por qualquer forma da
Companhia, com prêmio idêntico ao que for atribuído às ações ordinárias.
b) Ações em tesouraria
Em 31 de dezembro de 2009, por meio da Assembléia Geral Extraordinária, os Acionistas
aprovaram a aquisição, pela Companhia, de 48.480.000 ações de sua própria emissão ao
custo de R$ 0,745 por ação, pertencentes a sua controladora G Brasil Participações S.A.,
para permanência em tesouraria, cujo montante é de R$ 36.360.
51
O número médio de ações usado para o cálculo do resultado e o total de ações no final do
período são os seguintes:
2014
2013
Número médio de ações ordinárias
Número médio de ações preferenciais
Número médio de ações
29.610.000
25.760.000
55.370.000
29.610.000
25.760.000
55.370.000
Total de ações ordinárias no final do exercício
Total de ações preferenciais no final do exercício
Total de ações no final do exercício
29.610.000
25.760.000
55.370.000
29.610.000
25.760.000
55.370.000
c) Reservas de reavaliação
A Companhia, suportada por laudo de avaliação de peritos independentes, procedeu à
reavaliação dos bens do ativo imobilizado, que em 2006 montava em R$ 99.181, tendo
como contrapartida a rubrica de “Reserva de reavaliação”, no patrimônio líquido, cujos
efeitos tributários sobre as referidas reavaliações foram registrados na rubrica de impostos
diferidos sobre reavaliação no passivo não circulante.
d) Ajuste de avaliação patrimonial
A Companhia reconhece nesta conta os aumentos ou diminuições de valor atribuído a
elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avaliação a valor justo, enquanto
não computadas no resultado do período em obediência ao regime de competência.
e) Ajuste acumulado de conversão
A variação de taxas de câmbio sobre controladas no exterior com moeda funcional
diferente da moeda funcional da Companhia é reconhecida diretamente no patrimônio
líquido na rubrica “Ajuste Acumulado de Conversão”. Em 31 de dezembro de 2014 a
variação de taxas produziu um efeito positivo no valor de R$ 15.139 (efeito positivo de R$
8.980 em 31 de 2013). Esse efeito acumulado é revertido para o resultado do período
como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento.
f) Dividendos
O Estatuto Social da Sifco, de acordo com o parágrafo 2º do artigo 23, prevê para fins de
cálculo dos dividendos que serão distribuídos aos acionistas, o lucro líquido reajustado na
forma do artigo 202 da Lei 6.404/76, mediante a dedução das importâncias destinadas,
naquele mesmo exercício, à constituição das seguintes reservas: a) reserva legal, que não
será inferior a 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício e nem excederá a 20%
(vinte por cento) do total do capital social realizado; b) reserva para contingências; c)
reservas de lucros a realizar, consoante previsto pelo parágrafo 3º ; e, conforme o caso, d)
reserva de incentivos fiscais. O parágrafo 3º prevê a destinação da constituição da reserva
de lucros a realizar a totalidade dos lucros decorrentes: (i) do resultado líquido positivo da
equivalência patrimonial das participações societárias detidas pela Companhia em suas
coligadas e controladas; e (ii) do lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de
realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte.
Em 2014 e 2013, a Companhia não distribuiu dividendos.
52
27. Receita
Consolidado
2014
2013
Venda de produtos
Mercado interno
Mercado externo
662.162
108.040
852.987
143.911
435.661
70.958
659.875
30.146
-
26.369
-
50.648
92
770.294
5.669
1.028.936
506.619
896
741.565
(113.179)
(13.714)
(187.313)
(17.677)
(67.335)
(6.734)
(150.440)
(6.901)
643.401
823.946
432.550
584.224
Venda de Produtos a ex parte relacionadas
Westport
Prestação de serviços
Mercado interno
Receita bruta total
Menos
Impostos sobre vendas
Devoluções e abatimentos
Total de receita
Controladora
2014
2013
28. Outras (despesas) e receitas operacionais
Consolidado
2014
2013
Contingências
Multa rescisória (50% FGTS)
Participação nos lucros e resultados
Provisão para perdas em propriedades de investimentos
Alienação de ativo imobilizado
Outras despesas operacionais
Créditos de impostos compensados
Perdas de valores a receber
Resultado venda de investimento
Aquisição de investimentos
Amortização de ágio
Baixa crédito de impostos
(11.643)
(17.553)
(6.138)
(3.000)
(1.607)
(54.086)
(b)
(c)
863
(d)
(10.205)
(5.341)
(108.710)
(a)
469
(7.345)
(11.675)
(919)
(23.347)
14.620
(258.949)
44.041
(769)
(243.874)
Controladora
2014
2013
(9.732)
(12.150)
(3.834)
(3.000)
(1.549)
(26.310)
98
(10.205)
(66.682)
3.371
(3.111)
(8.258)
(865)
(18.829)
7.687
(245.972)
(265.977)
(a) Reconhecimento da indenização da multa contratual na rescisão trabalhista relativa aos 50% do
saldo no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, quando da dispensa do funcionário sem
justa causa;
(b) Conforme divulgado na nota explicativa nº. 18 (a.1.), esse saldo refere-se ao reconhecimento
de créditos fiscais no exercício de 2013;
(c) Perda com valores a receber conforme nota explicativa nº.11;
(d) Resultado da venda de investimento conforme nota explicativa nº. 1.
53
29. Receitas e despesas financeiras
Consolidado
2014
2013
Despesas financeiras
Juros com empréstimos
Juros com cédula de crédito imobiliário
Juros com conta corrente a pagar
Juros com FIDC e desconto de duplicatas
Atualização dos impostos parcelados
Atualização de provisão de impostos
Despesas bancárias
Outras despesas financeiras - Ex-partes
Relacionadas
Outras despesas financeiras
Receitas financeiras
Receitas com conta corrente a receber
Receitas com aplicações financeiras
Atualização monetária Eletrobrás
Atualização de precatórios a receber
Outras receitas financeiras - Ex-partes
Relacionadas
Outras receitas financeiras
(a)
Controladora
2014
2013
(24.818)
(3.461)
(48)
(16.440)
(29.367)
(46.394)
(4.343)
(62.853)
(9.079)
(592)
(9.931)
(48.590)
(32.618)
(7.405)
(23.973)
(1)
(7.948)
(28.772)
(30.559)
(3.868)
(59.385)
(1.986)
(5.445)
(48.339)
(22.543)
(6.050)
(30.215)
(155.086)
(2)
(32.084)
(203.154)
(25.277)
(120.398)
(21.849)
(165.597)
3
1.871
14.934
2.447
8.572
4.063
27.436
5.031
1.771
14.934
2.162
15.525
3.204
27.436
5.031
2.458
21.713
17.134
6.923
69.159
1.761
20.628
16.244
6.750
74.190
(a) Refere-se substancialmente a descontos financeiros concedidos a clientes e juros pagos a
fornecedores.
30. Instrumentos financeiros
As operações com instrumentos financeiros estão integralmente reconhecidas na contabilidade e
restritas ao caixa e equivalentes de caixa, outras aplicações financeiras, contas a receber de clientes,
conta corrente com partes relacionadas, aplicações financeiras, outros recebíveis, empréstimos e
financiamentos, FIDC, provisão de instrumentos derivativos a receber ou a pagar, fornecedores e
outros passivos financeiros.
A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando
assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste no acompanhamento
permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado.
A Companhia e suas controladas mantém mapeados os principais riscos e seus respectivos
controles, definidos os critérios de impacto e probabilidade e faz o acompanhamento dos riscos
considerados estratégicos e das ações de mitigação dos mesmos. Desta forma, a Companhia
monitora os seus riscos por meio de uma estrutura organizacional multidisciplinar, atribuindo a
todas as áreas a responsabilidade pela gestão de riscos, na qual avalia se as ações praticadas estão
sendo feitas de maneira a seguir as políticas adotadas.
As atividades da Companhia e de suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros: risco de
crédito, risco de liquidez, risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juros e risco de mercado
(incluindo risco de preço do aço e do ferro gusa), conforme descrito a seguir:
54
a) Risco de crédito
Esse risco é proveniente da possibilidade da Companhia e suas controladas não receberem
os valores decorrentes de operações de vendas que de forma geral não tem garantias ou de
créditos detidos junto a instituições financeiras. Para minimizar esse risco, as políticas de
vendas da Companhia estão subordinadas às políticas de crédito fixadas por sua
Administração e visam minimizar eventuais problemas decorrentes da inadimplência de
seus clientes. Esse objetivo é alcançado pela Administração por meio da seleção criteriosa
da carteira de clientes que considera a capacidade de pagamento (análise de crédito), e do
estabelecimento de limites de venda e prazos curtos de vencimento dos títulos. As perdas
estimadas com esses clientes são integralmente provisionadas.
b) Exposição ao risco de crédito
A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis na data das
demonstrações financeiras por tipo de contraparte foi de:
Consolidado
2014
2013
De terceiros
Clientes - mercado interno
Clientes – mercado externo
Outras aplicações financeiras
Valores a receber
Outros ativos
i
De partes relacionadas
Clientes
Dividendos a receber
Conta corrente a receber
ii
Controladora
2014
2013
32.748
21.144
69.444
284
215.953
339.573
56.728
28.819
23.924
147.843
257.314
10.156
7.524
13.225
192.645
223.550
38.350
9.420
11.254
133.437
192.461
850
133.724
134.574
2.720
129.592
132.312
5
243.983
243.988
763
1.993
232.457
235.213
474.147
389.626
467.538
427.675
i) Terceiros
Em 31 de dezembro de 2014, a Sifco (controladora) possui quatro principais clientes
(dois principais clientes em 2013), cuja participação nas receitas brutas é de
aproximadamente 67% (65% em 2013). No consolidado a Sifco e suas controladas
possuem quatro principais clientes, cuja participação nas receitas brutas é de 47% (dois
principais clientes aproximadamente 49% em 2013) do total das referidas receitas.
Quanto aos valores a receber veja abertura do saldo e demais informações na Nota
Explicativa nº. 11.
55
O vencimento dos empréstimos e recebíveis concedidos a terceiros na data das
demonstrações financeiras foi de:
Consolidado
2014
2013
Controladora
2014
2013
De terceiros
Sem vencimento (*)
Saldos a vencer
Subtotal
285.641
39.194
324.835
159.097
77.620
236.717
205.870
16.112
221.982
144.691
42.194
186.885
Saldos vencidos
De 1 a 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 180 dias
De 181 a 360 dias
Acima de 361 dias
Total vencidos
5.938
523
62
908
1.012
6.295
14.738
8.323
1.321
673
2.557
6.462
1.261
20.597
672
101
35
760
1.568
4.054
27
17
211
1.252
15
5.576
339.573
257.314
223.550
192.461
(4.428)
(1.804)
-
-
335.145
255.510
223.550
192.461
Total
Provisão para devedores
duvidosos
Total
(*) Os saldos sem vencimento correspondem principalmente a outros ativos,
conforme divulgado na Nota Explicativa nº. 12.
A maior parte dos atrasos observados na carteira de recebíveis ocorre na categoria de
vencidos até 30 dias. Esse fato deve-se as características de determinados clientes,
empresas de grande porte do setor automobilístico, que efetuam seus pagamentos
independentes da data de vencimento de suas faturas, em periodicidade semanal e/ou
quinzenal.
As controladas com base nas taxas de inadimplência históricas, possuem provisão para
créditos de liquidação duvidosa, que representa 8,2% em 31 de dezembro de 2014
(2,1% em 2013) do saldo de contas a receber em aberto consolidado, para fazer face
ao risco de crédito:
Consolidado
2014
2013
Saldo em 1º de janeiro
Estorno (provisão) para redução ao valor recuperável
Saldo em 31 de dezembro
(1.804)
(2.624)
(4.428)
(263)
(1.541)
(1.804)
56
ii) Partes relacionadas
O vencimento dos empréstimos e recebíveis concedidos as partes relacionadas na data
das demonstrações financeiras era de:
Consolidado
De partes relacionadas
Sem vencimento
Saldos a vencer
Saldos vencidos
Total
Controladora
2014
2013
2014
2013
133.577
850
134.427
129.592
1.957
763
132.312
243.988
243.988
234.450
763
235.213
A Companhia estuda um plano para a realização do saldo dos créditos de partes
relacionadas nos próximos cinco anos.
c) Risco de liquidez
A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários
suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito bancárias e
capacidade de liquidar posições de mercado. A Companhia em virtude da natureza
dinâmica dos seus negócios mantém flexibilidade na captação de recursos mediante a
manutenção de linhas de crédito bancárias.
A Administração monitora o nível de liquidez da Companhia e de suas controladas,
considerando o fluxo de caixa esperado e, caixa e equivalentes de caixa. Além disso, a
política de gestão de liquidez da Companhia e de suas controladas envolve a projeção de
fluxos de caixa e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas
projeções, o monitoramento dos índices de liquidez do balanço patrimonial em relação às
exigências reguladoras internas e externas e a manutenção de planos de financiamento de
dívida.
Cláusulas restritivas de empréstimos:
Determinados contratos de empréstimos estão sujeitos a certas condições restritivas e
contemplam cláusulas, entre outras, que requerem que a Companhia e suas controladas,
mantenham determinados índices financeiros dentro de parâmetros pré-estabelecidos. A
Companhia monitora o cumprimento desses índices financeiros ao longo do exercício.
A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros, excluindo o impacto de
acordos de negociação de moedas pela posição líquida:
Consolidado
Passivos financeiros não
derivativos
Empréstimos e financiamentos
Cédula de crédito imobiliário
Fornecedores
Valor
contábil
6 meses ou
menos
6 a 12
meses
1a2
anos
2a5
anos
Mais que 5
anos
(*) Sem
vencimento
556.907
28.190
114.781
699.878
30.101
18.157
48.258
6.447
6.447
-
-
-
520.359
28.190
96.624
645.173
57
Controladora
Passivos financeiros não
derivativos
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
Valor
contábil
6 meses ou
menos
6 a 12
meses
1a2
anos
2a5
anos
Mais que 5
anos
(*) Sem
vencimento
515.493
75.946
591.439
22.226
19.743
41.969
6.447
6.447
-
-
-
486.820
56.203
543.023
Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia e
de suas controladas, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes
significantemente diferentes.
d) Risco cambial
Os resultados da Companhia e suas controladas estão suscetíveis a sofrer variações
significativas em função dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio sobre passivos
atrelados a moedas estrangeiras, principalmente do dólar norte americano, decorrentes da
captação de recursos no mercado e da venda de produtos em moeda estrangeira.
Como estratégia para prevenção e redução dos efeitos da flutuação da taxa de câmbio nos
resultados, a Administração tem adotado a política de evitar o descasamento entre ativos e
passivos indexados em moeda estrangeira, tendo em vista que a liquidação dos contratos
acima mencionados se dará através de exportações de produtos, configurando assim
operações com hedge natural e, portanto, as variações cambiais produzirão efeitos
temporais nas demonstrações dos resultados, sem efeito equivalente no fluxo de caixa da
Companhia de suas controladas.
As seguintes taxas de câmbio foram aplicadas durante o ano:
Taxa a vista
USD
2014
2013
2,6562
2,3426
Exposição à moeda estrangeira
A exposição da Companhia ao risco de moeda estrangeira na data das demonstrações
financeiras, em milhares de dólares norte americanos (USD) com base em valores
nominais, foi de:
Consolidado
2014
2013
Caixa e equivalentes de caixa
Outras aplicações financeiras
Contas a receber de clientes
Outros recebíveis
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
Contas corrente a pagar a partes relacionadas
Outros passivos
Total contábil
Swap (notional)
Exposição líquida
2014
Controladora
2013
722
26.081
11.636
8.777
(134.133)
(1.168)
(27.481)
(1.709)
(117.275)
25.229
4.750
15.977
369
(91.509)
(864)
(27.466)
(1)
(73.515)
5
4.931
2.833
8.771
(123.956)
(322)
(27.481)
(135.219)
8
4.750
4.021
365
(81.259)
(332)
(27.466)
(99.913)
5.150
5.150
5.150
5.150
(112.125)
(68.365)
(130.069)
(94.763)
58
Análise de sensibilidade a exposição à moeda estrangeira
Uma desvalorização do Real, como indicado abaixo contra o Dólar norte americano em 31
de dezembro de 2014, teria reduzido o patrimônio e o resultado de acordo com os
montantes abaixo. Essa análise é baseada na variação da taxa de câmbio de moeda
estrangeira que a Companhia considerou ser razoavelmente possível ao final do período
do relatório. A análise considera que todas as outras variáveis, especialmente as taxas de
juros, são mantidas constantes.
Análise de sensibilidade
Dólar início
Dólar fim a 1 ano (fonte BMF)
Variação dólar para análise de sensibilidade
Sensibilidade (exposição líquida x variação dólar)
Consolidado
2014
Controladora
2013
2,6562
2,9131
0,2569
2,6562
2,9131
0,2569
(28.805)
(33.414)
Uma valorização do Real contra o Dólar norte americano em 31 de dezembro 2014, teria o
mesmo efeito, porém com resultado oposto, considerando que todas as outras variáveis
mantenham-se constantes.
e) Risco de taxa de juros
A Companhia e suas controladas estão expostas as variações nas taxas de juros, que são
aplicadas aos seus empréstimos e financiamentos. Para minimizar possíveis impactos
advindos dessas oscilações, a Companhia e suas controladas adotam a política de
diversificação, alternando a contratação de suas dívidas, ou contratando swaps, de taxas
variáveis para fixas.
A Companhia está exposta, principalmente, às variações nas taxas de juros CDI, e
UMBNDES (cesta de moedas, “Unidade Monetária BNDES”) nos empréstimos e
financiamentos.
A Companhia mantém instrumento financeiro derivativo, no caso contrato de “Swap” de
taxa de juros utilizado para hedge, que têm como objetivo a troca de taxa de juros dos
contratos de pré-pagamento de exportação, de LIBOR acrescida de um percentual, por
taxas de juros prefixadas.
Os ganhos ou as perdas decorrentes de instrumentos financeiros derivativos estão
reconhecidos no resultado na rubrica “Ganhos e Perdas com instrumentos derivativos”, e
está registrado pelo valor justo desses instrumentos nas demonstrações financeiras
consolidadas da Companhia e de suas controladas.
59
Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados
por juros da Companhia na data das demonstrações financeiras era:
Perfil dos instrumentos financeiros
Consolidado
2014
2013
Controladora
2014
2013
Instrumentos de taxa fixa
Ativos Financeiros
Outros ativos
180.803
118.424
167.582
110.536
Passivos Financeiros
Empréstimos e financiamentos
Outros passivos
382.030
45.837
286.518
10.500
351.851
82.136
259.143
57.734
11
69.444
284
3.806
23.924
-
13.225
-
2.902
11.254
-
133.577
35.150
129.592
29.419
243.983
25.063
232.457
22.901
174,877
169.200
163.642
163.025
21.697
28.190
24.729
33.745
-
34.392
-
10.300
10.300
10.300
Instrumentos de taxa variável
Ativos Financeiros
Aplicações financeiras
Outras aplicações financeiras
Valores a receber
Conta corrente a receber de partes
relacionadas
Outros ativos
Passivos Financeiros
Empréstimos e financiamentos
Conta corrente a pagar a partes
relacionadas
Cédula de crédito imobiliário
Instrumentos derivativos
Swap (notional)
10.300
Análise de sensibilidade de valor justo para instrumentos de taxa fixa
A Companhia não contabiliza nenhum ativo ou passivo financeiro de taxa de juros fixa
pelo valor justo por meio do resultado, e a Companhia não designa derivativos (swaps de
taxa de juros) como instrumentos de proteção sob um modelo de contabilidade de hedge
de valor justo. Portanto, uma alteração nas taxas de juros na data de relatório não alteraria
o resultado.
Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável
A análise de sensibilidade levou em consideração os passivos financeiros atualizados por
uma taxa variável, um aumento em 1% ao ano, ou 100 pontos básicos na taxa anual, dos
índices CDI, LIBOR e SELIC, teria aumentado (reduzido) o patrimônio e o resultado do
período de acordo com os montantes demonstrados abaixo:
Sensibilidade do fluxo de caixa (líquido)
Instrumentos de taxa variável
Swap de taxa de juros
Aumento / (Redução)
Consolidado
Resultado
Patrimônio
137
103
240
137
103
240
Controladora
Resultado
Patrimônio
849
103
952
A análise considera que todas as outras variáveis, especialmente quanto à moeda
estrangeira, são mantidas constantes. Uma alteração inversa dos mesmos índices na data
das demonstrações financeiras, teria o mesmo efeito, porém com resultado oposto no
patrimônio e no resultado do período.
849
103
952
60
f) Valor justo
Valor justo versus valor contábil
Os valores justos dos ativos e passivos financeiros apresentados em conjunto com os
valores contábeis, são os seguintes:
Consolidado
2014
Ativos mensurados pelo custo amortizado
Caixa e equivalentes de caixa
Outras aplicações financeiras
Contas a receber de clientes
Conta corrente a receber
Valores a receber
Outros ativos
Passivos mensurados pelo valor justo
Swap da taxa de juros utilizado para cobertura
Swap da taxa de câmbio utilizado para
cobertura
Passivos mensurados pelo custo
amortizado
Empréstimos e financiamentos
Conta corrente a pagar
Cédula de crédito imobiliário
Fornecedores
Outros passivos
Dividendos a pagar
2013
Valor
contábil
Valor
justo
Valor
contábil
Valor
justo
27.625
69.444
50.314
133.577
284
215.953
497.197
27.625
69.444
50.314
133.577
284
215.953
497.197
66.374
23.924
86.463
129.592
147.843
454.196
66.374
23.924
86.463
129.592
147.843
454.196
-
-
46
46
-
-
90
136
90
136
556.907
21.697
28.190
114.781
45.837
2
767.414
537.324
21.697
28.190
114.781
45.837
2
747.831
455.718
443.120
24.729
91.952
10.500
2
582.901
24.729
91.952
10.500
2
570.303
Controladora
2014
Ativos mensurados pelo custo amortizado
Caixa e equivalentes de caixa
Outras aplicações financeiras
Contas a receber de clientes
Conta corrente a receber
Dividendos a receber
Valores a receber
Outros ativos
Passivos mensurados pelo valor justo
Swap da taxa de juros utilizado para cobertura
Swap da taxa de câmbio utilizado para cobertura
Passivos mensurados pelo custo amortizado
Empréstimos e financiamentos
Conta corrente a pagar
Cédula de crédito imobiliário
Fornecedores
Outros passivos
2013
Valor
contábil
Valor
justo
Valor
contábil
Valor
justo
5.754
13.225
17.680
243.983
5
192.645
473.292
5.754
13.225
17.680
243.983
5
192.645
473.292
5.782
11.254
48.533
232.457
1.993
133.437
433.456
5.782
11.254
48.533
232.457
1.993
133.437
433.456
-
-
-
-
515.493
33.745
19.743
82.136
651.117
493.860
33.745
19.743
82.136
629.484
422.168
34.392
79.096
57.734
593.390
409.876
34.392
79.096
57.734
581.098
61
Hierarquia de valor justo
Os diferentes níveis de hierarquia de valor justo foram definidos como a seguir:
•
•
•
Nível 1 – Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e
idênticos;
Nível 2 – Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para
o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços);
Nível 3 – Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados
observáveis de mercado (inputs não observáveis).
Todos os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo foram mensurados
utilizando o método de avaliação do nível 2.
Taxas de juros utilizadas para determinar o valor justo
As taxas de juros, utilizadas para descontar fluxos de caixa estimados, quando aplicável,
baseadas na curva de rendimento do CDI divulgada pela BM&F na data das
demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014 e de 2013.
g) Risco de preço do aço e do ferro gusa
Esse risco é proveniente da volatilidade dos preços das matérias-primas e insumos
utilizados nos processos produtivos da Companhia e de suas controladas. No caso de
ocorrer uma variação relevante nos preços das matérias-primas e insumos, a Companhia e
suas controladas podem não ser capazes de repassar tais aumentos aos preços de seus
produtos na mesma velocidade dos aumentos dos custos, o que poderá vir a impactar a
margem de lucro. Como política de prevenção de oscilações de curto prazo, a
Administração da Companhia e de suas controladas tem por prática a negociação
constante com as usinas produtoras de aço e com as siderúrgicas produtoras de ferro gusa.
As compras de aço estão concentradas em duas usinas produtoras de aço.
O aço adquirido para produção de itens destinados ao mercado externo tem seu preço
atrelado à cotação do dólar, acompanhando assim as flutuações pertinentes à receita de
vendas e os cambiais a receber. Em relação ao aço adquirido para uso no mercado interno,
as alterações dos preços atingem igualmente a Companhia, suas controladas e seus
concorrentes, não resultando em qualquer vantagem ou desvantagem competitiva.
h) Gestão de capital
O objetivo da gestão de capital da Companhia e suas controladas (nota explicativa nº. 23 Partes Relacionadas) é assegurar uma relação de capital eficiente, a fim de suportar os
negócios e maximizar o valor aos acionistas. Por força de contratos de empréstimos e
financiamentos a Companhia está sujeita a restrições quanto aos pagamentos de
dividendos acima dos dividendos mínimos obrigatórios bem como quanto à realização de
pagamentos a título de reembolso de capital e recompra de ações de sua própria emissão.
62
31. Cobertura de seguros (não auditado)
A Companhia e suas controladas mantêm política de seguros a qual prevê a contratação de seguros
para ativos e responsabilidades de valores relevantes. As premissas de risco adotadas, dada a sua
natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras,
consequentemente não foram revisadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de
dezembro de 2014, os seguros contratados estavam representados conforme demonstrado abaixo:
Cobertura
Vencimento
Responsabilidade Civil
Lucros Cessantes
Incêndio, raio, explosão, vendaval e danos elétricos
30/09/2015
24/06/2015
24/06/2015
*
*
*
Antônio Campello Haddad Filho
Diretor Vice Presidente
José Roberto Fiorante Bragato
Diretor Administrativo
Dagoberto Uszko
Diretor de Controladoria
Carlos Renato Machado dos Santos
Contador - CRC - 1SP188165/O-2
Valor da cobertura
21.248
216.272
489.005
726.525
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