menu ICTR20 04 | menu inic ial ICTR 2004 – CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho – Florianópolis – Santa Catarina AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM AMBIENTAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO PÚBLICO FUNDAMENTAL João Helvio Righi de Oliveira Janis Elisa Ruppenthal André Luiz Fialho Blós Luiz Lorimar Lucca Silvio Luís Marcon Ribeiro PRÓXIMA Realização: ICTR – Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável NISAM - USP – Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da USP menu ICTR20 04 | menu inic ial AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM AMBIENTAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO PÚBLICO FUNDAMENTAL João Helvio Righi de Oliveira 1 Janis Elisa Ruppenthal 2 André Luiz Fialho Blos 3 Luiz Lorimar Lucca 4 Silvio Luís Marcon Ribeiro 5 RESUMO O trabalho realizado objetivou desenvolver instrumento avaliativo de aprendizagem ambiental em instituição publica de ensino fundamental, considerando o desenvolvimento, e instrumentos de comunicação utilizados. Realizou-se em dois segmentos interligados. Primeiramente foram avaliados meios auxiliares de ensino, como instalações e material didático, e segundo realizou-se a avaliação do aluno no contexto dos temas de Educação Ambiental. A coleta de dados realizou-se em três módulos. O primeiro módulo constituiu-se em questionário voltado às crianças da pré-escola sem ensino formal sobre Educação Ambiental. O segundo módulo de questionário foi aplicado em crianças que receberam informações no âmbito escolar. O terceiro módulo aplicou-se à crianças sem ensino formal sobre Educação Ambiental. Observou-se diferenças significativas no entendimento das questões ambientais nos diferentes níveis. Outro aspecto a ser considerado é que as questões ambientais abordadas encontram-se inseridas no conjunto de ações pedagógicas dentro de uma abordagem interdisciplinar. Palavras-chave: Educação Ambiental, Ensino Fundamental 1 Dr. Professor da Universidade Federal de Santa Maria, RS- PPGEP [email protected] Drª professora Universidade Federal de Santa Maria, RS- PPGEP [email protected] 3 Mestrando, Universidade Federal de Santa Maria, RS- PPGEP [email protected] 4 Mestrando, Universidade Federal de Santa Maria, RS- PPGEP, [email protected] 5 Mestrando, Universidade Federal de Santa Maria, RS- PPGEP, [email protected] 2 992 anter ior próxima menu ICTR20 04 | menu inic ial INTRODUÇÃO As preocupações com os problemas ambientais, de um modo geral aqueles decorrentes dos processos de crescimento e desenvolvimento, ocorreram de forma lenta e diferenciada dentre os diversos agentes, indivíduos, governos, organizações internacionais, entidades da sociedade civil, dentre outras. Refere Barbieri (1997), que a humanidade, apenas tardiamente se viu às voltas com os problemas ambientais de ordem planetária. Talvez as bombas atômicas lançadas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki tenham trazido a tona a certeza de que a terra pudesse ser totalmente destruída pelo ser humano. Representando relevante contribuição no despertar para a importância da preservação ambiental. Verifica-se que somente no pós-guerra, a preocupação com o meio ambiente dentro de uma perspectiva global alcança dimensões acentuadas. O surto do desenvolvimento acelerado que se verificou em algumas partes do mundo no período pós-guerra, segundo Barbieri (1997), contribuiu para que os problemas ambientais se agravassem, extravasando as fronteiras nacionais, escapando das ações dos governos locais e nacionais. A poluição de rios internacionais, a chuva ácida provocada por emissões de gases em diversos países, a depleção da camada de ozônio, o efeito estufa, podem ser enumerados como alguns dos problemas ambientais de dimensões internacionais que agravaram-se neste período. Diante da emergente preocupação com a problemática ambiental, passou-se a buscar a criação e desenvolvimento de processos de intervenção técnica, política e cultural, em âmbito global. Referem Lange e Ratto (1998), que após a reunião do “Clube de Roma”, em 1968, a conferência da ONU, em Estocolmo, em 1972, o relatório Brundtland, em 1987 e a conferência do Rio de Janeiro, em 1992, ficaram mais evidentes e de senso comum as necessidades e a urgência em torno da elaboração de projetos políticos, sociais e econômicos em torno da preservação dos recursos naturais aliados a melhoria da qualidade de vida da população. As conferências internacionais têm se apresentado neste contexto, como um espaço onde as idéias relativas à preservação e melhoria de qualidade de vida são apresentadas, debatidas e legitimadas, possuindo influência direta sobre governos, universidades, meios de comunicação de massa, sociedade civil organizada bem como população em geral. Tem sido mostrado conforme Lange e Ratto, (1998) que nas conferências e simpósios que possuem como tema central a preservação ambiental, tais como os citados acima e muitos outros que ocorrem no mundo afora, que a educação tem sido apontada como atividade fundamental na busca de soluções e alternativas para a solução dos problemas ambientais globais, nacionais, regionais e locais, que apresentam-se cada vez mais complexos. 993 anter ior próxima menu ICTR20 04 | menu inic ial Nos últimos anos, no Brasil, foram desenvolvidas inúmeras atividades educacionais, pontuais e continuas, voltadas a busca de soluções e alternativas dos problemas ambientais, em diferentes espaços e envolvendo diferentes segmentos da população. Segundo Lange e Ratto (1998), percebe-se que a educação ambiental brasileira é praticada sob diferentes enfoques filosóficos, no campo político e pedagógico, gerando grande diversidade de conteúdos, metodologias e resultados. Nesta linha referem Lange e Ratto (1998, p.29), que: “A educação ambiental foi considerada, por muito tempo, junto ao pensamento hegemônico nos centros de produção de conhecimento, como ‘futilidade’. No entanto, foi conquistando legitimidade e espaço quando, a partir das experiências isoladas, coube aprofundar a analise e a critica aos modelos capitalista e socialista de desenvolvimento econômico, enfatizar a importância dos diversos tipos de conhecimento para a solução de problemas específicos e oferecer alternativas pedagógicas e sociais sintonizadas com a nossa época.” Assim, segundo Díaz (2002), se pretendemos que a escola forme indivíduos com capacidade de intervenção na realidade global e complexa, será necessário adequar a educação, em seu conjunto, aos princípios do paradigma da complexidade e, por conseguinte, às características de uma aproximação sistêmica. Temos de promover uma educação que possibilite ao aluno ter uma visão clara e objetiva do meio ambiente em que vive para que possa responder precisamente a realidade global e complexa, estando preparado a dar uma resposta adequada a seus problemas, entre eles da crise ambiental. EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Diante do fato da Educação Ambiental apresentar-se como uma nova ética, que pressupõe a conscientização e a participação de toda a comunidade, deixando de lado desigualdades de cunho cultural, social e financeiro, buscando o desenvolvimento de uma metodologia de ensino que permita o aflorar da reflexão critica permitindo que as pessoas possam descobrir no meio em que vivem, as desigualdades proporcionadas pelas relações sociais existentes. Desta forma, a Educação Ambiental, desenvolve-se a partir das situações locais vivenciadas, envolvendo a preocupação com os problemas ambientais. Nesta linha defende Storey (1998), que a Educação Ambiental caracteriza-se como: “um processo no qual os indivíduos tomam consciência do seu meio ambiente, seja natural ou construído, e adquire conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação em busca da pratica social a fim de encontrar soluções para os problemas sócio-ambientais, e melhorar as 994 anter ior próxima menu ICTR20 04 | menu inic ial relações entre os seres humanos e a natureza e os seres humanos entre si”.(Storey, 1998, p.66) Verifica-se que a Educação Ambiental não encontra-se restrita apenas aos conceitos ecológicos da natureza, mas também, abrange questões relativamente a valores morais, cidadania, justiça, saúde, pobreza, igualdade e diferenças de desenvolvimento, dentre outros aspectos. Sendo assim necessário o estabelecimento de um processo de diálogo, com vistas a construção de conhecimentos, atitudes e valores, de modo a transformar as vidas das pessoas e o meio ambiente no qual estão inseridos os sujeitos da Educação Ambiental Refere Oliveira (2000), que a educação voltada ao trato das questões ambientais deverá pautar-se por uma lógica de compreensão que permita a caracterização clara dos seus propósitos e conseqüências. Considerando no tratamento da questão ambiental nos processos educacionais, a interação homemmeio-ambiente como elementos de caracterização das relações existentes entre sociedade natureza. A Educação Ambiental, segundo Oliveira (2000), tem buscado um novo comportamento ideal, tanto na esfera individual, quanto na esfera coletiva. Pregando que as bases primarias da Educação Ambiental deverão começar em casa, ganhando a partir daí praças, ruas, atingindo bairros, periferias, evidenciando as peculiaridades regionais, voltando-se a realidade nacional e global. Gerando assim um conhecimento local sem perder de vista o global, constituindo-se um passo fundamental para a conquista da cidadania. De acordo com Oliveira (2000), a educação tem sido vista como instrumento salvador dos problemas ambientais, como se a busca de alternativas viáveis para um desenvolvimento sustentável fosse possível apenas pela mudança de mentalidade, através da educação. Nesta linha verifica-se que o desafio da questão ambiental em virtude de sua extensão e complexidade, vem exigindo uma abordagem cada vez menos ortodoxa rompendo laços com a tradição segmentada e reducionista, buscando cada vez mais aplicação de métodos multi e interdisciplinares. Verifica-se a necessidade em torno da consolidação de um entendimento mais amplo do processo de educação ambiental, evitando que o estudo das questões ambientais não seja reduzido ao ensino ou à defesa da ecologia. A Educação Ambiental deve ser encarada como um processo de entendimento do meio ambiente como um todo, e não apenas uma visão dos aspectos ecológicos. IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA Segundo Moraes (1998), o desafio da Educação Ambiental é de vital importância, sendo desta maneira que as transformações culturais ocorrem, de forma que a construção de uma nova visão do mundo pela sociedade humana. A Educação Ambiental de caracter geral, segundo Díaz (2002), insiste na compreensão dos ecossistemas e da Biosfera, nos perigos que a ameaçam nas 995 anter ior próxima menu ICTR20 04 | menu inic ial atividades presentes ou futuras que incidam nela, colocando em relevo aspectos sociais de todo tipo, condicionando suas atuações. Seu âmbito natural não se restringe apenas a escola, da pré-escola à universidade, mas também aos demais grupos sociais, de acordo com suas necessidades e papeis diferenciados. Levando-se em consideração os métodos utilizados, de acordo com Díaz (2002), busca-se convenientemente fomentar a interdisciplinaridade como a forma de aproximação da realidade complexa, estimulando procedimentos ativos, como o estudo de caso, o levantamento e resolução de problemas concretos, vinculando o conhecimento teórico com a realidade. Desta forma, a finalidade da Educação Ambiental é, de fato, levar à descoberta de uma certa ética, fortalecida por um sistema de valores, atitudes e comportamentos. Quanto ao sistema de valores, destacam-se questões como a tolerância, a solidariedade e a responsabilidade. Cabe a Educação Ambiental permitir o progresso na busca de valores mais adequados a um verdadeiro desenvolvimento sustentável. No entendimento de Saito (2002), é necessário buscar uma sociedade democrática e socialmente justa, desvelando as condições de opressão social, praticando uma ação transformadora intencional e promovendo a busca continua do conhecimento. Sendo este um dos caminhos para estabelecer uma sociedade ambientalmente mais equilibrada, juntamente com uma sociedade mais justa, mais igualitária e efetivamente mais democrática. ESTUDO DE CASO NA ESCOLA ESTADUAL RÔMULO ZANCHI Segundo Pedrini (1997), a educação é um dos melhores meios para a difusão da informação. Desta forma, a Educação Ambiental considerada como o saber construído caracteristicamente, multidisciplinar na estrutura, interdisciplinar na linguagem e transdisciplinar na ação, não pode ser apenas área profissional específica de nenhuma especialidade do conhecimento humano. Daí a importância da interação da Educação Ambiental em todos os níveis escolares, principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental. Ao buscar-se a difusão da Educação Ambiental no ensino fundamental, incorpora-se a realidade da criança, a conscientização em torno da preservação do meio em que vive, interagindo e trazendo propostas e atitudes muitas vezes em pequena escala, porém num contexto global de grande importância. Levando-se em consideração esta realidade, realizou-se estudo de caso junto a Escola Estadual Rômulo Zanchi, buscando avaliar o grau de aprendizado dos alunos das séries iniciais da escola quanto a Educação Ambiental, objetivando a verificação, através dos dados coletados, das bases que fundamentam a construção da proposta educacional relativamente a Educação Ambiental. METODOLOGIA 996 anter ior próxima menu ICTR20 04 | menu inic ial Para o desenvolvimento da pesquisa dividiu-se a mesma em dois segmentos interligados no decorrer do trabalho. O primeiro segmento diz respeito a avaliação dos meios auxiliares de ensino, tais como instalações e material didático. Já o segundo segmento refere-se à avaliação do aluno quanto ao entendimento e aplicação dos temas desenvolvidos sobre Educação Ambiental. Verificou-se que a Educação Ambiental encontra-se inserida na grade curricular da Escola Estadual Rômulo Zanchi, de forma individualizada, através da disciplina de Educação Ambiental, bem como de forma interdisciplinar, seguindo orientação da Secretaria Estadual de Educação. Tal iniciativa possui por objetivo proporcionar aos alunos, em sala de aula, o aprendizado e a sensibilização voltada aos quesitos ambientais, trazendo a tona a problemática ambiental. Quanto ao primeiro segmento da pesquisa, desenvolvido através de visitas à Escola e entrevistas com professores e funcionários, pode ser observado que o material de apoio a disposição do corpo docente e a infra-estrutura existente apresentam-se adequados, disponibilizando aos alunos, salas especiais para o ensino de Educação Ambiental, material de apoio qualificado, havendo grande interesse no desenvolvimento do aprendizado dos alunos. No desenvolvimento do segundo segmento da pesquisa realizou-se coleta de dados através de questionários junto aos alunos. Na confecção do protocolo de coleta de dados, subdividiu-se os questionários em três módulos. O primeiro módulo foi aplicado a crianças da pré-escola, desprovidas de ensino formal sobre Educação Ambiental. Já o segundo módulo foi aplicado em crianças que receberam informações dentro da escola. E o terceiro módulo aplicado a crianças que não receberam este tipo de ensino na própria escola. Assim no decorrer da coleta de dados foram aplicados quarenta questionários sendo distribuídos da seguinte maneira: Tabela 1 – Numero de entrevistados em cada módulo N º Alunos 5 20 15 Modulo 1 Modulo 2 Modulo 3 As informações coletadas visando avaliar a aprendizagem ambiental desenvolvida pela população amostral apresentaram os seguintes resultados: Tabela 2 – Nível de aprendizagem ambiental Conhecimento sobre o Assunto Meio ambiente Coleta seletiva de lixo Reciclagem Separação do lixo Modulo 1 Sim Não 1 4 0 5 0 0 5 5 Modulo 2 Sim Não 20 0 20 0 20 14 0 6 Modulo3 Sim Não 3 12 10 5 13 0 2 15 997 anter ior próxima menu ICTR20 04 | menu inic ial Através dos resultados coletados verifica-se que a medida que as informações são recebidas regularmente na escola, o grau de aprendizado entre os alunos deixa de assumir diferenças significativas, aumentando a capacidade de compreensão dos discentes quanto ao problemática ambiental, agregando conhecimentos a aqueles repassados pelos meios de comunicação, bem como despertando o aluno para a importância da preservação do meio ambiente em que vive. CONCLUSÕES Com a efetivação do presente trabalho buscou-se primeiramente subsídios teóricos sobre a evolução da Educação Ambiental, sua importância e utilidade na conscientização da população escolar para a preservação do meio ambiente que a cerca, utilizando-se para isto bases bibliográficas sobre o assunto. Para que atingisse o objetivo proposto pelos autores, tornou-se indispensável a realização de estudo de caso, junto a Escola Estadual Rômulo Zanchi - instituição de ensino público fundamental escolhida - visando desenvolver um instrumento de avaliação da aprendizagem Ambiental, verificando-se como se desenvolve e os instrumentos de comunicação passados às crianças da escola. Para que se desenvolvesse o estudo de caso a metodologia dividiu-se em dois segmentos interligados no decorrer do trabalho. A primeira parte refere-se à avaliação dos meios auxiliares de ensino, como instalações e material didático. A segunda parte refere-se à avaliação do aluno quanto ao entendimento e à aplicação dos temas desenvolvidos sobre Educação Ambiental. A confecção de um protocolo de coleta de dados, subdividido em três módulos, obteve informações relevantes para o estudo. O primeiro módulo, questionário aplicado a crianças da pré-escola, desprovidas de um ensino formal sobre Educação Ambiental. O segundo módulo, aplicado a crianças que receberam Educação Ambiental dentro da escola. E o terceiro módulo, aplicado a crianças que não receberam este tipo de ensino na própria escola. Realizada a coleta dos dados e avaliação dos meios auxiliares de ensino, tais como infra-estrutura e material didático, observou-se que há uma diferença significativa quanto ao entendimento das questões ambientais nos diferentes níveis, aumentando a capacidade de compreensão de acordo com o nível, considerando-se a maturidade e às informações recebidas regularmente na escola e nos meios de comunicação (notícias de ações políticas internacionais, nacionais, regionais e locais sobre meio ambiente e ecologia). Outro aspecto a ser considerado refere-se ao fato de as questões ambientais não serem apenas programas isolados, mas inseridos em um conjunto de ações pedagógicas de natureza programática social, política, econômica, baseada em orientações promovidas pela Secretaria Estadual de Educação, dentro de uma concepção interdisciplinar. Este trabalho que vem sendo realizado de forma regular está em constante reavaliação, aceitando contribuições de outras entidades de ensino, públicas e privadas, bem como de órgãos públicos e privados de natureza não educacional. O instrumento de avaliação utilizado será revisado e aplicado em 998 anter ior próxima menu ICTR20 04 | menu inic ial outras instituições de ensino, avaliando uma população maior sobre Educação Ambiental. Assim, observa-se que a importância da Educação Ambiental na escola, devese ao fato que os alunos do ensino fundamental agregarem a seus conhecimentos noções de como preservar o meio-ambiente, tendo em vista que além do aprendizado adquirido, irão transmitir as pessoas que fazem parte do meio em que vivem os conhecimentos adquiridos na escola, contribuindo para que as gerações futuras também possam usufruir da natureza como um bem integrado a necessidade humana de sobrevivência. Considerando-se que a base de sustentação para esta semente foi plantada no ambiente escolar. BIBLIOGRAFIA BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. DÍAZ, Alberto Pardo. Educação ambiental como projeto. Trad. Fátima Murad. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. LANGE, Bernardete; RATTO, Vânia. Fundamentação Político-pedagógica para a Formação de Técnicos em Meio Ambiente. In. NOAL, Fernando Oliveira, org. Tendências da Educação Ambiental Brasileira. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998. MORAES, Edmundo Carlos de. A Construção do Conhecimento Integrado Diante do Desafio Ambiental: Uma Estratégia Educacional. In. NOAL, Fernando Oliveira, org. Tendências da Educação Ambiental Brasileira. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998. OLIVEIRA, Elísio Márcio de. Educação ambiental uma possível abordagem. 2.ed. Brasília: Ed. IBAMA, 2000. PEDRINI, Alexandre de Gusmo. Trajetórias da Educação Ambiental. 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The collection was divided in modules. The first module was a questionnaire to the children of the pre-school without formal teaching about Environmental Education. The second was applied in children that received information in the school. The third was applied to children without formal teaching about Environmental Education. It was observed significant differences in the understanding of the environmental subjects in the different inserted levels. Another aspect to be considered it that the environmental subjects approached, was in the group of pedagogic actions inside of an interdisciplinary approach. Key-words: Environmental Education, Fundamental Schooll 1000