ISSN 0104-1843
REVISTA BRASILEIRA DE
Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista • ANO 17 - Nº 2 - SUPLEMENTO 1 - ABR/MAI/JUN 2009
XV Congresso da Sociedade
Latino Americana de
Cardiologia Intervencionista
XXXI Congresso da Sociedade
Brasileira de Hemodinâmica e
Cardiologia Intervencionista
XIV Jornada Brasileira de
Enfermagem em Hemodinâmica
e Cardiologia Intervencionista
10 a 12 de junho de 2009
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Órgão Oficial da Sociedade
Brasileira de Hemodinâmica e
Cardiologia Intervencionista
www.rbci.org.br
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Órgão Oficial da
Sociedade Brasileira
de Hemodinâmica e
Cardiologia Intervencionista
REVISTA BRASILEIRA DE
PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL • Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista
Editora
Áurea Jacob Chaves
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, SP
Co-Editores
Carlos Augusto Cardoso Pedra
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, SP
Cristiano de Oliveira Cardoso
Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul,
Fundação Universitária de Cardiologia, Porto Alegre, RS
Eduardo Missel
José de Ribamar Costa Junior
Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba, Curitiba, PR
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, SP
Assessoria Editorial
Rosangela Monteiro
Tradução
Livia Burdman
Gráfica e Editora
Ipsis Gráfica e Editora S.A.
Revisão
CEV - Casa Editorial Ventura
Conselho Editorial Nacional
Adriano M. Caixeta
Instituto do Coração – Fundação Zerbini
Brasília, DF
Alcides J. Zago
Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Faculdade
de Medicina,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, RS
Alexandre Abizaid
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
São Paulo, SP
Alexandre Schaan de Quadros
Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul,
Fundação Universitária de Cardiologia
Porto Alegre, RS
Amanda G. M. R. Sousa
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
São Paulo, SP
Carísi A. Polanczyk
Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Faculdade
de Medicina,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, RS
Carlos A. C. Pedra
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia;
Hospital do Coração – Associação
do Sanatório Sírio
São Paulo, SP
Carlos A. M. Gottschall
Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul,
Fundação Universitária de Cardiologia
Porto Alegre, RS
Claudia M. Rodrigues Alves
Escola Paulista de Medicina – UNIFESP
São Paulo, SP
Costantino R. F. Costantini
Hospital Cardiológico Costantini
Curitiba, PR
Domingo M. Braile
Hospital de Base,
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
São José do Rio Preto, SP
Edgar Guimarães Victor
Universidade Federal de Pernambuco;
Real Hospital Português de Beneficência em
Pernambuco
Recife, PE
Eulógio E. Martinez
Instituto do Coração do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
São Paulo, SP
Expedito E. Ribeiro
Instituto do Coração do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
São Paulo, SP
Fabio B. Jatene
Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP
São Paulo, SP
Fábio S. Brito Jr.
Hospital Israelita Albert Einstein
São Paulo, SP
Francisco Chamié
Hospital dos Servidores do Estado, MS-RJ
Rio de Janeiro, RJ
Francisco R. M. Laurindo
Instituto do Coração do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
São Paulo, SP
Gilberto Lahorgue Nunes
Hospital São Francisco
Porto Alegre, RS
Gilson Soares Feitosa
Hospital Santa Izabel da Santa Casa de
Misericórdia da Bahia
Salvador, BA
Hans J. F. Dohmann
Hospital Pró-Cardíaco
Rio de Janeiro, RJ
Helio Roque Figueira
Clínica São Vicente;
Hospital CardioTrauma Ipanema
Rio de Janeiro, RJ
J. Eduardo Sousa
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia;
Hospital do Coração – Associação
do Sanatório Sírio
São Paulo, SP
Jorge Pinto Ribeiro
Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Faculdade
de Medicina,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, RS
Daniel Berrocal
Hospital Italiano de Buenos Aires
Buenos Aires, Argentina
Daniel I. Simon
Case Western Reserve University School
of Medicine
Cleveland, OH, USA
Darío Echeverri
Fundação CardioInfantil, Instituto de Cardiologia
Bogotá, Colombia
David Kandzari
Scripps Clinic
La Jolla, CA, USA
Eberhard Grube
HELIOS Heart Center Siegburg
Siegburg, Germany
Emerson C. Perin
Texas Heart Institute at
St. Luke’s Episcopal Hospital
Houston, TX, USA
Myeog K. Hong
Asan Medical Center, University of Ulsan
College of Medicine
Seoul, Korea
Manel Sabaté
Saint Paul University Hospital
Barcelona, Spain
Pim de Feyter
Thoraxcenter, Erasmus Medical Center
Rotterdam, The Netherlands
Marco A. Costa
Case Western Reserve
University School of Medicine
Cleveland, OH, USA
Ricardo Seabra-Gomes
Hospital de Santa Cruz
Lisboa, Portugal
Michael Lincoff
Cleveland Clinic Foundation,
Cleveland, OH, USA
Ron Waksman
Washington Hospital Center
Washington, DC, USA
José Antonio Marin-Neto
Hospital das Clínicas,
Faculdade de Medicina da USP
Ribeirão Preto, SP
José Armando Mangione
Hospital de Beneficência Portuguesa
de São Paulo
São Paulo, SP
José Klauber R. Carneiro
Hospital do Coração de Sobral
Sobral, CE
Luis Henrique Gowdak
Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP
São Paulo, SP
Luiz Alberto Mattos
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
São Paulo, SP
Maurício Rezende Barbosa
Hospital Biocor
Belo Horizonte, MG
Paulo Ricardo A. Caramori
Hospital São Lucas, PUCRS;
Hospital Mãe de Deus
Porto Alegre, RS
Pedro A. Lemos
Instituto do Coração do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
São Paulo, SP
Rogério Eduardo G. Sarmento-Leite
Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul,
Fundação Universitária de Cardiologia
Porto Alegre, RS
Samuel Silva da Silva
Universidade Estadual de Londrina
Londrina, PR
Valmir Fernandes Fontes
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
São Paulo, SP
Valter C. Lima
Hospital São Paulo –
Universidade Federal de São Paulo
São Paulo, SP
Wilson A. Pimentel Filho
Hospital de Beneficência Portuguesa
de São Paulo
São Paulo, SP
Conselho Editorial Internacional
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Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista
Diretoria
(2006-2009)
Presidente
Luiz Alberto P. Mattos, SP
Secretário
Marcelo A. C. Queiroga Lopes, PB
Tesoureiro
Hélio Roque Figueira, RJ
Diretor Científico
Pedro Alves Lemos Neto, SP
Diretor de Comunicações
Rogério Eduardo G. Sarmento-Leite, RS
Diretor de Qualidade Profissional
Luiz Antônio Gubolino, SP
Diretor de Educação Médica Continuada
José Antônio Marin-Neto, SP
Diretor de Intervenções Extracardíacas
Marcos Antônio Marino, MG
Diretor de Intervenção em Cardiopatia Congênita
César Augusto Esteves
Conselho Consultivo
Carlos Antonio M. Gottschall, RS
Heitor Ghissoni de Carvalho, BA
Jamil Abdalla Saad, MG
José Armando Mangione, SP
José Eduardo M. R. Sousa, SP
José Nogueira Paes Junior, CE
Paulo Sérgio de Oliveira, RJ
Pierre Labrunie, RJ
Ronaldo Rocha L. Bueno, PR
Wilson Albino Pimentel Filho, SP
Conselho Fiscal
Itamar Ribeiro de Oliveira, RN
João Paulo Zouvi, RS
Viviana de Mello G. Lemke, PR
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Conselho Delibertativo
Alexandre do Canto Zago, RS
Antonio José Muniz, MG
Bruno Moulin Machado, ES
Eduardo Lucio Nicolella Junior, SP
Esmeralci Ferreira, RJ
Flávio Roberto A. de Oliveira, PE
Marcelo de Freitas Santos, PR
Ricardo Cesar Cavalcanti, AL
Roberto José A. Freire, GO
Salvador André B. Cristovão, SP
Membros Suplentes
Helmam Campos Martins, PB
Júlio César M. Andréa, RJ
Maria do Rosário B. Leite, PE
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Mensagem do Presidente
da SBHCI
Prezado Colega,
Com satisfação e renovado entusiasmo, que completamos mais um evento
cientifico da nossa entidade, este ano em associação a sociedade latinoamericana, a SOLACI.
Nosso evento, sediado no Rio de Janeiro, promoveu elevado interesse dos
pesquisadores latino-americanos, que associado aos colegas que atuam no
Brasil, atingiram um número muito expressivo de submissões inéditas. Salientamos que próximo de 30% originadas de outros países, e com crescimento
expressivo no temário dedicado aos procedimentos extracardíacos.
O processo de submissão e julgamento seguiu as regras da devida isenção,
premiando as melhores pesquisas, por meio de julgamento de três distinguidos
componentes de ambas as entidades. O número de discrepâncias, isto é,
diferencial entre uma das três notas superior a cinco pontos, foi muito reduzido,
o que robustece os resultados.
Parabéns aos colegas premiados, que podem assim veicular suas pesquisas na
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (www.rbci.org.br), órgão oficial de
publicação cientifica da SBHCI, cada vez mais fortalecida e renovada, composta de 48 artigos originais anuais.
Desejo a todos que participem da apresentação e discussão destas mais de
cento e cinquenta pesquisas a serem exibidas durante os quase 3 dias do
evento, mesclados com a programação cientifica, e em duas sessões dedicadas,
uma de temas extracardíacos e outra, composta dos candidatos à premiação
do “Intervencionista do Ano 2009".
Conclamo a todos que não lograram aprovação, que aprimorem ainda mais
seus trabalhos, e sigam com o espírito elevado da pesquisa básica e clínica,
submetendo-as para o XXXII Congresso da SBHCI, a ser realizado em Belo
Horizonte, em Julho de 2010. A pesquisa estará sempre a amparar os avanços
do conhecimento, permeando a nossa prática clínica com fundamentos e
conceitos sólidos, benfeitoria para o nosso bem maior, a assistência aos nossos
pacientes.
Saudações e abraço do
Luiz Alberto P. Mattos
Presidente da SBHCI
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Mensagem da Comissão
de Temas Livres
Prezados colegas,
Foi com grande expectativa que aguardamos desde o início do ano a realização do XV
CONGRESSO SOLACI - XXXI CONGRESSO SBHCI, na cidade do Rio de Janeiro.
Com a submissão de um grande número de temas livres provenientes de toda America Latina
e inclusive de países da Europa, pudemos constatar, com uma enorme satisfação, a importância
deste evento para a toda a Cardiologia Intervencionista, além dos limites do próprio continente.
Foram quase 300 trabalhos científicos submetidos para apresentação ao nosso Congresso, sendo
193 relacionados às intervenções percutâneas em doenças Cardíacas Adquiridas, 36 em doença
Extra Cardíacas, 16 em Cardiopatias Congênitas, além de 42 na área de Enfermagem e Técnicos.
Todo o processo de submissão e julgamento foi totalmente eletrônico, sendo cada tema livre
avaliado de forma cega e independente, por três julgadores distintos, sem vínculos com o autor
e/ou instituição. Para tal, participaram deste julgamento 85 cardiologistas intervencionistas,
todos sócios da SOLACI e/ ou da SBHCI. Ao final do julgamento, cada trabalho submetido
ao Congresso recebeu três notas distintas, resultando em uma média aritmética final, que foi
classificatória. A discrepância entre as notas (nota diferencial maior ou igual a cinco) foi muito
pequena (2,8%), mas quando presente, um novo julgamento foi realizado.
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Deste processo, foram selecionadas para apresentação ao Congresso 167 pesquisas científicas
originais, ou seja, aquelas que obtiveram as maiores notas médias finais no processo eletrônico
de classificação. Destas, 130 foram selecionadas para apresentação no formato pôster e 37
para apresentação oral, sendo 24 temas relacionados às intervenções percutâneas em doenças
cardíacas adquiridas, 10 pesquisas sobre intervenções extra cardíacas e cinco trabalhos em
cardiopatias congênitas.
Lembramos ainda que todos os trabalhos da área médica submetidos ao Congresso concorreram
à premiação, já na etapa do julgamento eletrônico ("Melhor Tema livre - Julgamento eletrônico") e, os aprovados para apresentação durante o Congresso, na forma oral e/ou pôster, ainda
irão concorrer á segunda etapa da premiação ("Melhor Tema livre - Congresso SOLACI/SBHCI).
Ao todo, serão 24 prêmios, anunciados em sessão formal, ao final do evento, na sala Copacabana,
a partir das 17h00min. As regras estão disponíveis no endereço: www.solaci-sbhci2009.org.
De forma especial, não poderíamos deixar de agradecer a todos os pesquisadores que contribuíram com sua produção científica original para o enriquecimento científico deste Congresso, assim como aos colegas da SOLACI/SBHCI, que sem hesitar, aceitaram o convite da
Comissão Científica e participaram deste complexo processo de avaliação dos Temas livres.
Com uma excelente programação e a exibição de trabalhos científicos de elevado nível,
estamos certos de que este Congresso irá contribuir de forma inequívoca para o almejado
crescimento e desenvolvimento da nossa especialidade.
Um grande abraço,
Fernando Stucchi Devito
Coordenador dos Temas Livres 2009
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Comissão de Julgamento
dos Temas Livres
Alberto Suarez Nitola, Colômbia
Alcides José Zago, Brasil
Alejandro Martínez Sepulveda, Chile
Alexandre Antônio C. Abizaid, Brasil
Alexandre do Canto Zago, Brasil
Alexandre Schaan Quadros, Brasil
Amanda Guerra M. R. Sousa, Brasil
Andre Labrunie, Brasil
Aníbal Agustín Damonte, Argentina
Antonio Carlos C. Carvalho, Brasil
Ari Mandil, Brasil
Ariel C. Durán Reyes, Uruguai
Áurea Jacob Chaves, Brasil
Carlo Benatti Pilla, Brasil
Carlos Antonio M. Gottschall, Brasil
Carlos Augusto C. Pedra, Brasil
Claudia M. Rodrigues Alves, Brasil
Daniel Horacio Berrocal, Argentina
Darío Echeverri, Colômbia
David Vetcher, Argentina
Décio Salvadori Júnior, Brasil
Edgard Pozo Valdivia, Bolívia
Eduardo José Picabea, Argentina
Efraín Gaxiola López, México
Ernesto Ban Hayashi, Mexico
Eugenio Marchant Díaz, Chile
Expedito E. Ribeiro da Silva, Brasil
Fábio Sândoli Brito Júnior, Brasil
Fausto R. Buitrón Aguilar, Uruguai
Fernando Stucchi Devito, Brasil
Francisco Chamié, Brasil
Francisco J. Ayala Riquelme, Chile
Gastón Dussaillant Nielsen, Chile
Gilberto Lahorgue Nunes, Brasil
Gilvan Oliveira Dourado, Brasil
Hélio Roque Figueira, Brasil
Hugo Francisco Londero, Argentina
Jamil Abdalla Saad, Brasil
Jorge Atílio Belardi, Argentina
Jorge Mayol, Uruguai
José Antonio Marin-Neto, Brasil
José Armando Mangione, Brasil
José Eduardo M. R. Sousa, Brasil
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5
José Klauber R. Carneiro, Brasil
Jose Manuel Gabay, Argentina
José Nogueira Paes Jr, Brasil
Juan A. Gaspar García, Uruguai
Juan M. Palacios Rodríguez, México
Juan Muñoz, Venezuela
Júlio César M. Andréa, Brasil
Leonardo Cogo Beck, Brasil
Luis A. Mercado, Bolívia
Luis Antonio F. Carvalho, Brasil
Luis Carlos N. Simões, Brasil
Luis Virgen, México
Luiz Alberto Cristiani, Brasil
Luiz Alberto P. Mattos, Brasil
Luiz Antonio Gubolino, Brasil
Marcelo A. C. Queiroga Lopes, Brasil
Marcelo Freitas Santos, Brasil
Marcelo Omar Bettinotti, Argentina
Marcelo Ruda Vega, Argentina
Marco Vugman Wainstein, Brasil
Marcos Antônio Marino, Brasil
Marcos Flávio M. Ribeiro, Brasil
Marcos Ibarra Flores, México
Maria do Rosário B. Leite, Brasil
Maurício de Rezende Barbosa, Brasil
Miguel Antonio N. Rati, Brasil
Omar Aníbal Santaera, Argentina
Oscar Alfredo Mendiz, Argentina
Pablo Cárdenas, Perú
Paulo Ricardo A. Caramori, Brasil
Paulo Sérgio de Oliveira, Brasil
Pedro Alves Lemos Neto, Brasil
Plínio Obregón Heráclides, Perú
Raimundo Furtado, Brasil
Raul Ivo Rossi Filho, Brasil
Ricardo Lluberas, Uruguai
Rogério Eduardo G. Sarmento-Leite, Brasil
Samuel Silva da Silva, Brasil
Valmir Fernandes Fontes, Brasil
Valter Correia de Lima, Brasil
Wilson Albino Pimentel Filho, Brasil
Xavier Escudero Cañedo, México
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Prêmio Melhor Tema Livre
Julgamento Eletrônico 2009
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
Apresentação Oral
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Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico 2009 - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral
001
EXPERIENCIA INCIAL CON LA PRÓTESIS AÓRTICA COREVALVE EN EL
TRATAMIENTO DE LA ESTENOSIS AÓRTICA SEVERA SINTOMÁTICA
JOSE MARIA HERNANDEZ-GARCIA, MUÑOZ-GARCÍA, AJ (1), ALONSO-BRIALES, JH (1),
JIMÉNEZ-NAVARRO, MF (1), DOMÍNGUEZ-FRANCO, AJ (1), RODRÍGUEZ-BAILÓN, I (1),
HERNÁNDEZ, P (2), OLALLA-MERCADE, E (1), DE TERESA-GALVÁN, E (1),
1. AREA DEL CORAZÓN. H.C.U. VIRGEN DE LA VICTORIA. MÁLAGA. ESPAÑA
2. SERVICIO DE ANESTESIA Y REANIMACIÓN. H.C.U. VIRGEN DE LA VICTORIA
MÁLAGA, ESPAÑA
La prevalencia de estenosis aórtica (EA) severa está creciendo debido al aumento
de la esperanza de vida. Hay pacientes (p) que no son subsidiarios del tratamiento
quirúrgico por la comorbilidad asociada. Presentamos los resultados inciales de
nuestra experiencia en el tratamiento percutáneo de la EA como alternativa a la
cirugía en p de alto riesgo.
Material: Entre abril 08 hasta febrero de 2009 hemos tratado a 31 p con EA severa
sintomática que presentaban alto riesgo quirúrgico con implante de la prótesis
aórtica CoreValve. Todos los procedimientos se realizaron con anestesia local y
sedación. En 29 casos la vía de acceso fue la arteria femoral, con introductor 18 F,
cerrándose la punción femoral con Prostar 10 F y en 2 p a través de la arteria
subclavia izquierda. Se realizo control ecocardiográfico tras el procedimiento y a
las 72 horas. Se mantuvo monitorización con telemetría durante 4 días.
8
Resultados: La edad y EuroSCORE logístico medio fue de 77,8 ± 8,9 años y 17,49 ±
12,6 (7-62,6) respectivamente. 19 p eran mujeres. El éxito del implante fue del
100%. El gradiente pico-pico tras el implante desapareció. El gradiente transvalvular
aórtico máximo descendió de 76,6 ± 18 mmHg a 15,8 ± 6,9 mmHg. Ningún p
presento insuficiencia aórtica residual >2 grados de Sellers. Hubo un caso de infarto
de miocardio periprocedimiento secundario a disección del injerto de arteria
mamaria y dos p presentaron complicaciones vasculares que precisaron cirugía
vascular. La mortalidad intrahospitalaria fue del 3.2%. El 31% de los p requirió
marcapasos definitivo. Tras un seguimiento medio de 154 ± 90 días hubo 4 muertes
(1 muerte súbita y 3 por causas no cardiacas).
Conclusiones: La prótesis aórtica CoreValve como tratamiento alternativo de la EA
severa en p con alto riesgo quirúrgico es factible y segura, con una alta tasa de
éxito en el procedimiento y un porcentaje de complicaciones por debajo del
esperado en función del riesgo quirúrgico estimado con el EuroScore.
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002
MITRALIGN PERCUTANEOUS MITRAL ANNULOPLASTY FOR MITRAL
REGURGITATION IN CHD PATIENTS. FIRST IN MAN EXPERIENCE
SANTIAGO FELIPE GALLO MERINO, EBNER, A., ALVAREZ, E., SILVA, E.,
HOSPITAL PRIVADO FRANCES
ASUNCION, PARAGUAY
Background: Untreated Mitral regurgitation results in increased mortality in patients
with Cardiac Heart Failure (CHF). Mitralign Percutaneous Annuloplasty System
provides a treatment option for these patients without the use of surgery in selected
cases with mitral annulus dilation.
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
Methods: This is a First in Man single cohort study. The procedure was performed
through a single 14 F femoral artery puncture “pre close” with a double suture
device. Fluoroscopy and TEE are both used for visualization. The guide catheter
maneuvered into the left ventricle and positioned at the posterior mitral annulus.
A catheter system placed sutured pledgets into the posterior mitral annulus, these
implants are pulled together to remodel the mitral valve annulus. Once the desired
effects are achieved, the suture is locked and cut.
Results: The procedure was well tolerated by patients who have advanced CHF.
Procedure times are generally under 2 hours and in most of the cases (4/6) immediate
reduction of the Mitral Regurgitation is achieved. Six patients have been implanted
thus far with up to 12 month follow up. All the patients are alive and the NYHA
class is 4 patients in class I, one in class II and one in class III. There is a significant
reduction in the left ventricular diameters, and also in left atrium size after the first
90 days of follow up.
Conclusions: The percutaneous direct mitral annuloplasty is achievable and reproducible.
This is a technique that can be performed safely and show a considerable benefit
for selected patients in whom surgery is not a good option. A more important number
of patients treated will bring in the future a better understanding about the limits
of the percutaneous mitral annuloplasty approach.
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Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico 2009 - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral
003
PERFIL DEMOGRÁFICO E RESULTADOS AGUDOS (30 DIAS) APÓS INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA NO INFARTO AGUDO
DO MIOCÁRDIO, RESULTADOS DO REGISTRO SOLACI
AMANDA GUERRA MORAES REGO SOUSA, COSTA, JR, ABIZAID, A, BUITRÓN, F,
COSTANTINI, C, MARCHANT, E, BELARDI, J, SUÁREZ, A, LONDERO, H, SOUSA, JE,
SOCIEDAD LATINOAMERICANA DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
SÃO PAULO, BRASIL
Fundamento: Desde o início desta década, metaanálises comprovaram a superioridade da Intervenção Coronária Percutânea primária (ICP) sobre as outras formas
de tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). O Registro documentou os
aspectos evolutivos de utilização e de resultados da aplicação desta estratégia no
IAM, de 95-97 para 2000-03. Não se sabe contudo se, a partir de então, houve
progresso adicional desta abordagem, em nosso continente.
Métodos: No banco de dados de 2007 foi reaberta a investigação sobre a ICP
primária no IAM, com a finalidade de compará-la aos dados das fases anteriores
(95-97 e 2000-03).
Resultados: tabela abaixo.
Resultados até 30 dias
10
Pacientes (n) / Idade (m)
Sexo Feminino (%)
Diabetes (%)
IAM Anterior (%)
Killip Class III/IV (%)
Doença Multiarterial (%)
FE ≤ 40% (%)
Uso de BMS/DES (%)
Uso de Inib. GP IIb-IIIa (%)
Reinfarto (%)
Cirurgia de Urgência (%)
Mortalidade (%)
1995-97
2000-03
2007-08
6.793 / NR
23,7
16,0
43,9
28,9
45,8
14,5
15,1
0
4,1
3,5
9,1
23.007 / 62,5
31,2
26,2
42,9
27,3
45,7
29,5
86,9
40,0
2,6
0,7
5,3
7.475 / 60,6
34,1
27,0
45,5
20,3
44,9
29,3
96,3
22,7
2,8
0,6
4,9
Conclusões: A complexidade clínica e angiográfica das populações submetidas à ICP
primária no IAM, na Ámérica Latina, aumentou do 1º para o 2º período, permanecendo
estável a partir de então. Os stents coronários foram progressivamente mais incorporados (com ainda baixa taxa de uso de stents farmacológicos), enquanto o uso dos
inibidores de GPIIb-IIIa sofreu uma redução do 2º para o 3º período (40% x 22,7%).
Os resultados clínicos mantiveram-se semelhantes, a partir de 2000 (mortalidade 5,3%
no 2º período x 4,9% no 3º período), sinalizando que as conquistas desta forma de
tratamento do IAM são sólidas, reprodutíveis e mantidas no tempo.
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004
SUBSTITUIÇÃO PERCUTÂNEA DA VALVA AÓRTICA COM O SISTEMA
COREVALVE PARA O TRATAMENTO DA ESTENOSE AÓRTICA,
RESULTADOS DO SEGUIMENTO DE MÉDIO PRAZO
FABIO SANDOLI DE BRITO JUNIOR, PERIN, MA, ALMEIDA, BO, PEREIRA, MAM,
ABIZAID, A, TARASOUTCHI, F, GRUBE, E,
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: A substituição percutânea da valva aórtica (SPVAo) é um novo
procedimento que pode ser empregado em pacientes (pts) selecionados, portadores
de estenose aórtica (EAo) com alto risco cirúrgico. O objetivo deste estudo foi
avaliar os resultados de médio prazo da SPVAo.
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
Métodos: Pts portadores de EAo acentuada e sintomática, com alto risco cirúrgico
pela idade avançada ou pela presença de comorbidades, foram submetidos à SPVAo
utilizando-se o sistema CoreValve, em um único centro.
Resultados: Entre 01-12/2008, incluíram-se 9 pts consecutivos, com média de idade
de 85,1 ± 5,4 anos, sendo 5 (55,6%) do sexo feminino. Oito (88,9%) apresentavam
sintomas de insuficiência cardíaca (ICC) classe funcional III/IV e o risco cirúrgico
estimado pelo EuroScore foi 18,7 ± 10,6%. Todos os procedimentos foram realizados
com sucesso. Após as intervenções, notou-se ampliação da área valvar de 0,68 ±
0,12 para 1,35 ± 0,15 cm2 e queda do gradiente transvalvar de pico de 101,4 ±
21,5 para 21,8 ± 10,7 mmHg. Não ocorreram complicações maiores durante a fase
hospitalar. Seis (67%) pts necessitaram implantar marcapasso definitivo por terem
desenvolvido distúrbio na condução átrio-ventricular. O tempo médio de seguimento
destes pts foi 8,1 ± 4,5 meses (3-14 meses). Dois pts faleceram, 1por rotura de
aneurisma de aorta e outro por broncopneumonia, respectivamente 1 mês e 1 ano
após a SPVAo. Todos os demais apresentaram melhora dos sintomas de ICC para
classe funcional I/II. A avaliação ecocardiográfica no seguimento mostrou a manutenção dos benefícios obtidos imediatamente após as intervenções.
Conclusão: A SPVAo com o sistema CoreValve é eficaz para o tratamento de pts
selecionados com EAo sintomática e de alto risco cirúrgico, determinando melhora
dos parâmetros hemodinâmicos e clínicos no seguimento de médio prazo. Por esse
motivo, a SPVAo deve ser considerada como uma boa alternativa ao tratamento
cirúrgico para essa população.
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11
Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico 2009 - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral
005
O GRAU DE COLATERAIS PARA A ARTÉRIA RELACIONADA AO INFARTO
ESTÁ ASSOCIADO À MENOR FREQUÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
PÓS INFARTO, ANÁLISE DO ESTUDO OCCLUDED ARTERY TRIAL (OAT)
HELIO JOSE CASTELLO JUNIOR, MARCELO CANTARELLI, SILVIO GIOPATTO,
ROSALY GONÇALVES, JOÃO BATISTA GUIMARÃES, EVANDRO PRACCHIA RIBEIRO,
ANTONIO CARLOS CARVALHO, GERVASIO LAMAS, JUDITH HOCHMAN, GABRIEL STEG,
HOSPITAL BANDEIRANTES/EPM – UNIFESP
SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: O Estudo OAT (n=2201) mostrou que a Intervenção Coronária Percutânea
(ICP) da artéria culpada após o infarto recente em paciente sem evidência de isquemia
não apresentou resultados clínicos superiores à terapia clínica isolada (CLIN).
Objetivos: Avaliar o impacto da presença de circulação colateral (CC) para a área
infartada sobre os resultados clínicos e a sua relação com o tratamento CLIN ou ICP.
Métodos: O Estudo OAT avaliou o grau de CC pela escala TIMI em 1087 e 1086
pacientes nos grupos de ICP e CLIN respectivamente. O número de pacientes sem
CC para a artéria culpada visíveis à angiografia nos dois grupos foi semelhante
(12,3% ICP e 10,8 CLIN). Estes pacientes foram comparados àqueles com CC grau I
(71,6% PCI e 70,9% CLIN) ou grau II CC (16,1% ICP e 18,3 CLIN).
12
Resultados: Na comparação evolutiva dos pacientes com e sem CC, houve tendência
de menor frequência de eventos primários naqueles que apresentavam CC (16.9%
vs 22.7%, p=0.014), porém sem interferência do tratamento, assim como os pacientes sem CC tiveram mais ICC classe III ou IV que os demais (11.6% vs 5.2%,
p<0.001). A presença de colaterais para a artéria culpada esteve associado com
reduzido risco de ICC aos 60 meses em ambos grupos de tratamento. Houve uma
forte tendência em direção da interação entre o tratamento atribuído e o grau de
colateral para ICC, mas não para eventos primários ou outros eventos secundários.
Conclusão: No Estudo OAT, a presença de colaterais visíveis mostrou que estava
associado a menor freqüência de ICC, apesar do tratamento. Em pacientes sem
colaterais a tendência de benefícios da ICP não foi detectável quando eventos fatais
foram incluídos.
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006
INTERVENTIONAL CARDIOLOGY PROFILE IN LATIN AMERICA,
SOLACI REGISTRY DATA COLLECTED IN THE LAST DECADE
AMANDA GUERRA MORAES REGO SOUSA, GONGALEZ, R, GRINFELD, L, LEGUIZAMON, J,
LLUBERAS, R, MANGIONE, JA, MENDIZ, O, PIMENTEL, W, ROMÃO, N, SOUSA, JE,
SOCIEDAD LATINOAMERICANA DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
SAO PAULO, BRAZIL
Background: The increase in Percutaneous Coronary Interventions (PCI) all over the
world has been exponential during the last 11 years. The purpose of Registry is to
collect data on trends of PCI done in Latin America (LA) to detect the incidence
and the distribution of invasive procedures in the continent.
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
Methods: The Registry started in 1998. Consecutive yearly surveys were sent to 685
registered sites (20 countries).
Results: So far the Registry received data from 405 sites (20 countries). In this elevenyear period (1/1998-2/2008) 1,880.226 diagnostic and 681,139 therapeutic procedures
were reported. The mean number of diagnostic and therapeutic procedures per
million of inhabitants are respectively 366 and 115. The yearly distribution according
to the type of interventions are in the table.
Procedure
1998-2000
2001-03
2004-06
2007-08
Invasive Diagnostic Procedures - IDP
Percutaneous Pediatric Interventions
Percutaneous Coronary Interventions
POBA
Stent
DES
Others
Total
Percutaneous Extracardiac Interventions
Percutaneous Valvular Procedures
551,643
6,444
483,295
7,149
550,510
8,462
294,778
4,183
57,893
102,498
3,028
163,419
8,490
3,870
22,522
103,528
5,847
1,521
52,884
10,862
2,935
18,668
127,126
43,278
1,251
190,323
20,692
2,549
9,812
64,085
28,854
639
103,390
13,467
849
Conclusions: The increasing number of invasive procedures in LA meets the international
trends for percutaneous diagnostics and therapeutic interventions, although the
incidence of procedures per million of inhabitants remains still low throughout the
last 11 years. Better implementation strategies associated to Public Health System
reimbursement are required to increase the number of percutaneous cardiac procedures.
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Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico 2009 - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral
007
SEGUIMENTO CLÍNICO TARDIO (3 ANOS) DE PACIENTES
NÃO-SELECIONADOS TRATADOS COM STENT FARMACOLÓGICO
LIBERADOR DE ZOTAROLIMUS ENDEAVOR®
RICARDO ALVES DA COSTA, FAUSTO FERES, DIMYTRI SIQUEIRA, RODOLFO STAICO,
ALEXANDRE ABIZAID, J. RIBAMAR COSTA JR., LUIZ FERNADO TANAJURA,
MARINELLA CENTEMERO, AMANDA SOUSA, J. EDUARDO SOUSA,
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA
SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: O stent farmacológico liberador de zotarolimus Endeavor demonstrou
excelente segurança e eficácia clínica no tratamento de pacientes com doença
arterial coronária incluídos em estudos controlados envolvendo lesões não-complexas. No entanto, o impacto do stent Endeavor na evolução tardia de pacientes do
“mundo-real” permamece desconhecido.
Métodos: Entre Janeiro e Março de 2006, 100 pacientes com indicação de intervenção coronária percutânea de rotina ou urgência foram incluídos de forma
prospectiva e consecutiva num registro unicêntrico onde o stent Endeavor foi
utilizado como estratégia inicial de tratamento.
14
Resultados: 39% dos pacientes eram diabéticos, e 81% das lesões eram de alta
complexidade (tipo B2/C). Um total de 140 lesões foram tratadas com sucesso com
174 stents Endeavor, e o sucesso do procedimento foi de 98% (2 pacientes apresentaram IAM não-Q). Pela angiografia quantitativa, o diâmetro médio do vaso foi
2.69 mm, e a extensão da lesão 16.0 mm; no reestudo angiográfico aos 6 meses
(96%), a perda luminal tardia foi de 0.66 mm, e a taxa de reestenose no segmento
tratado foi de 8,2%. A reestenose foi aumentada em diabéticos (15,5 vs. 2,6%,
p=0,009), e a presença de diabetes foi o único preditor independente de reestenose
angiográfica [RR=15,27 (95%IC 2,45-95,04), p=0,003]. No seguimento clínico de 1
ano (100%), a taxa cumulativa de eventos cardícos adversos maiores (ECAM) foi
de 6% (4% de revascularização do vaso alvo, RVA); aos 2 anos (96%), a taxa
cumulativa de ECAM foi de 8,3% (6,3% RVA). Finalmente, aos 3 anos (91%), a taxa
cumulativa de ECAM foi 11%, incluindo 7,7% RVA e 1 morte cardíaca.
Conclusão: Nesse estudo prospectivo envolvendo pacientes não-selecionados do
“mundo-real” com lesões coronárias complexas, o stent liberados de zotarolimus
Endeavor demonstrou excelente segurança e eficácia clínica sustentadas no seguimento tardio até 3 anos, incluindo taxa de RVA <8%.
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008
IMPACTO DAS DIMENSÕES FINAIS NO INTERIOR DO STENT NOS
RESULTADOS À MÉDIO PRAZO DO STENT FARMACOLÓGICO ENDEAVOR®,
UMA ANÁLISE COM ULTRASSOM SERIADO
ANDRE FARINELLI LIMA BRITO, J RIBAMAR COSTA, MARCELO NAKASHIMA,
DIMYTRI SIQUEIRA, RICARDO COSTA, FAUSTO FERES, ANDREA ABIZAID,
ALEXANDRE ABIZAID, AMANDA SOUSA, J EDUARDO SOUSA,
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA
SÃO PAULO, BRASIL
Histórico: A área luminal mínima (ALM) ao USIC ≥4,0 mm2 tem se correlacionado
com sobrevida livre de eventos cardíacos no seguimento clínico. Portanto, identificar um valor de ALM ao final do implante do stent que predissesse ALM ≥4,0 mm2
no seguimento tardio, seria importante para reduzir eventos clínicos. Estudos prévios
com SNF e SF Cypher® demonstraram que ALM ≥6,5 e 5,0 mm2, respectivamente,
ao final do implante, correlacionar-se-iam com uma ALM ≥4,0 mm2 em 65% e 90%
dos casos, respectivamente. Na presente análise objetivamos determinar qual valor
de ALM pós-implante do SF Endeavor® melhor se correlacionaria com ALM ≥4,0 mm2
no seguimento de médio prazo.
Métodos: Entre 01/2006 e 10/2006, 47 pts do registro E-5, portadores de 50 lesões
em artérias coronárias nativas, foram submetidos ao implante de 61 SF Endeavor®
e realizaram USIC após o procedimento e aos 6 meses. Determinamos a ALM no
interior do stent ao final do procedimento e no seguimento, e por meio do teste
de correlação de Pearson e com análise da curva ROC, buscamos determinar o
ponto onde a sensibilidade (S) e especificidade (E) alcançassem seus valores pareados
máximos a fim de predizer a ALM ≥4 mm2 no reestudo de 6 meses.
Resultados: A maioria dos pts era do sexo masculino (56%) com média de idade
de 60,6±10 anos, sendo 38% diabéticos. O DR e a extensão das lesões tratadas
foram de 2,7±0,1 mm e 16,7±8,4 mm. A ALM foi, em média, de 6,0±2,1 mm2 pósimplante e de 4,6±2,4 mm2 aos 6 meses, evidenciando-se uma importante correlação entre ambas(r2=0,64; p<0,001). Observou-se ainda diferença significativa entre
a ALM pós-implante dos grupos com ALM tardia <4 mm2 vs. ≥4 mm2 (4,8 mm2 vs.
6,8 mm2, p=0,001). Notavelmente, identificou-se a ALM pós-implante ≥5,7 mm2
como capaz de predizer uma ALM ≥4 mm2 aos 6 meses (S e E @ 80%).
Conclusão: Neste grupo de pacientes tratados com SF Endeavor®, a ALM pósimplante ≥5,7 mm2 esteve associada a uma ALM ≥4 mm2 no seguimento de médio
prazo, com elevada S e E.
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Doenças Cardiovasculares Adquiridas
Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico 2009 - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral
009
ESCORE DE RISCO PREDIZ ADERÊNCIA AOS TIENOPIRIDÍNICOS
APÓS O IMPLANTE DE STENTS CORONARIANOS
DULCE I WELTER, ALEXANDRE QUADROS, FERNANDA CAMOZZATO, JULIANA SEBBEN,
NICOLI HENN, DENISE ROVINSKI, ROGÉRIO SARMENTO-LEITE, CARLOS GOTTSCHALL,
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/FUC
PORTO ALEGRE, BRASIL
Introdução: A suspensão prematura dos antiplaquetários após o implante de stents
coronarianos (SC) está associada a aumento significativo de eventos adversos. O
objetivo deste estudo foi desenvolver um escore de risco para avaliar aderência
aos tienopiridínicos em pacientes (pts) tratados com SC.
Métodos: Os 400 pts foram prospectivamente incluídos entre Dezembro/2007 e
Março/2008. Todos pts foram entrevistados 1 mês após os procedimentos, e questionados se haviam suspenso o tienopirídinico, suas razões, e foi aplicado o
Questionário de Morisky. Análise multivariada foi usada para identificar os preditores
independentes de suspensão. Os pontos foram atribuídos a cada variável de acordo
com as razões de chance, e a estatística c do escore foi calculada.
16
Resultados: A idade média foi 60,99±10,35 anos, e 66 pts (16,5%) suspenderam o
tienopiridínico em 1 mês. As razões para suspensão foram custo (62%), falta de
informação (17%), e recomendação de suspender a droga por outro médico (15%).
O escore de risco variou de 0 a 14 pontos, e as seguintes variáveis foram incluídas:
solteiro (1 ponto), síndrome coronariana aguda (1 pt), não-diabético (1 pt), ausência
de plano de saúde privado (4 pts), e salário (até 2 salários mínimos= 7 pts; 2-3 salários
mínimos= 3 pts). O escore foi fortemente associado com a taxa de suspensão do
tienopiridínico: 0-4 pontos= 0% dos pts suspenderam a droga; 5-8= 7%; 9-12= 20%;
≥13= 37% (p<0.0001; estatística c=0,76). O escore também apresentou associação
significativa com aderência completa à droga (Escore de Morisky=0) (p<0.0001).
Conclusões: O escore de risco baseado em variáveis obtidas antes do implante de
SC apresentou muito boa acurácia preditiva para suspensão prematura do tienopiridínico
e aderência completa ao tratamento. Esta informação pode ser útil para aumentar
a aderência em subgrupos vulneráveis de pts, e também auxiliar na decisão de
implantar um SC farmacológico ou convencional.
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010
OS RESULTADOS DO ESTUDO COURAGE SE APLICAM
À REALIDADE BRASILEIRA?
THAIS MODKOVSKI, ALEXANDRE SCHAAN DE QUADROS, TATIANE LIMA, DULCE WELTER,
ROGÉRIO SARMENTO-LEITE, CARLOS A.M. GOTTSCHALL,
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL
FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA
PORTO ALEGRE, BRASIL
Introdução: O estudo COURAGE sugere efeito modesto das intervenções coronarianas
percutâneas (ICP) na qualidade de vida (QV) de pacientes (pts) com angina estável
(AE). No entanto, sua validade externa pode ter sido comprometida pela inclusão
de uma população altamente selecionada. O objetivo deste estudo foi comparar os
índices e preditores de melhora de QV de pts atendidos na prática clínica diária
com aqueles do estudo COURAGE.
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
Método: Estudo observacional prospectivo de pts com AE submetidos a ICP em um
centro de referência. As características clínicas e angiográficas foram avaliadas,
e o Questionário de Angina de Seattle (QAS) foi aplicado antes dos procedimentos
e após 6 e 12 meses. Os dados foram comparados com aqueles relatados no estudo
COURAGE (NEJM 2008,359,677). O teste t foi usado para comparações entre
variáveis contínuas, qui-quadrado para categóricas e análise multivariada para
avaliar os preditores de melhora da QV.
Resultados: No período de setembro de 2006 a maio de 2007 foram incluídos 110
pts. Quando comparados ao estudo COURAGE, nossa amostra apresentou maior
percentual de mulheres (38% vs 15%), HAS (82% vs 66%) e ICP prévia (29% vs
15%) (p<0,001). Nossos pts apresentaram índices significativamente menores de
qualidade de vida basal do que aqueles do COURAGE (30±22 vs 51±25, p<0,001),
com melhora significativa em 12 meses em ambos os estudos (83±22 vs 76±21,
p=0,002). A média da variação geral do domínio QV no QAS foi de 53 em nosso
estudo vs 25 no COURAGE. Por análise multivariada, a QV ruim ou regular antes
do procedimento foi o principal preditor de melhora de QV em 6 meses em ambos
os estudos.
Conclusões: Nossos pts apresentaram perfil de maior gravidade e pior QV antes
da ICP do que aqueles do COURAGE, com melhora relativa mais acentuada. Como
a QV basal é o principal preditor de melhora deste índice, estes resultados sugerem
que os resultados do COURAGE podem subestimar o benefício das ICP na prática
clínica diária.
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Temas Livres
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
Apresentação Oral
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Temas Livres - Apresentação Oral
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
011
012
USO DE TROMBOASPIRACIÓN EN ANGIOPLASTIA CORONARIA PRIMARIA
EN EL MUNDO REAL. REGISTRO MULTICÉNTRICO ARGENTINO DE INFARTO
AGUDO DE MIOCARDIO CON SUPRADESNIVEL DEL ST
FIRST-IN-MAN STUDY WITH THE LOWEST KNOWN LIMUS DOSE ON THE
ELIXIR MYOLIMUSTM ELUTING CORONARY STENT SYSTEM WITH A DURABLE
POLYMER, 12-MONTH CLINICAL AND 6 MONTH ANGIOGRAPHIC AND IVUS
FOLLOW-UP
GERARDO NAU, CURA F, ALBERTAL M, BEROCAL D, MENDIZ O, DAMONTE A,
PADILLA L, JOZAMI S, BELARDI JA,
INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES / SANATORIO ANCHORENA
– BUENOS AIRES, ARGENTINA
Introducción: El componente trombótico en la angioplastia primaria está asociado
a un éxito menor. La tromboaspiración manual(TM) ha demostrado un beneficio
clínico en esta población. Objetivo: Analizar tasa de utilización, selección y
resultados en pacientes sometidos a TM en angioplastia primaria. Método: 183
pacientes consecutivos cursando infarto agudo de miocárdio con supradesnivel
del ST (IAMST) > a 24 hrs, ingresados en 8 centros de la Argentina a partir del
7/08 hasta 2/09. Se recolectaron datos clínicos, angiográficos y ecocardiográficos.
Seguimiento clínico a 30 días. Resultados: Se utilizó TM en un 20,8%. La edad
promedio 61,8 ± 13,4, sexo masculino 80,3%, diabéticos 13,6%, tabaquista 35,5%,
IAM previo 12%, vaso cupable descendente anterior 43,8% no varió entre los
pacientes con y sin TM. TM se realizó en pacientes con menor tiempo isquémico
total (TM: 236,7 vs 332,1min; p=0,079), sin embargo presentaron mayor deterioro
de la función renal (Filtrado glomerular: TM 68,4±24,2 vs 77,3±27,3ml/min; p=0,003),
sumatoria del STpre (TM: 12,2±7,7 vs 10,2±8,6; p=0,062), clase killip 2-3-4(TM:37,8
vs 25,2% p=0,12), balón de contrapulsación intraaórtico (TM:11,8% vs 3,4; p=0,07).
Angiograficamente el grupo TM evidenció mayor trombo 3-4 (TM:97,4 vs 49,2%;
p=0,001), TIMI basal 0 ( TM: 71,1 vs 40,8 p=0,03), mayor diámetro de vaso
(TM:3,46±0,5 vs 3,12±0,5 p=0,01), utilización de filtro distal (TM:14,7 vs 0,8%
p=0,03) y 2B3A (TM:39,5 vs 15,6% p=0,024). Se evidenció rescate macroscópico
en un 79%. A pesar de una mayor creatinin kinasa pico (TM: 3195±2598 vs
1757±1806UI; p=0,02), el porcentaje de resolución de ST, el flujo TIMI 3 final y
los eventos mayores no evidenciaron diferencias significativas entre los pacientes
con y sin TM. Conclusión: El empleo de TM en la práctica diaria en pacientes
cursando IAMST está dirigido a pacientes con mayor compromiso clínico. Su
potencial beneficio se manifiesta por una similar evolución clínica con respecto
al resto de la población.
WOLFGANG RUTSCH, WOLFGANG RUTSCH, MD, PHD, BERNHARD WITZENBICHLER,
MD, PHD, HELMUT SCHÜHLEN, MD, PHD,
CHARITÉ, UNIVERSITY CLINIC BERLIN, CAMPUS MITTE – CAMPUS BENJAMIN
FRANKLIN BERLIN, GERMANY
Aims: To evaluate the feasibility and clinical safety of the lowest known limus dose
loaded on the novel Elixir Medical Myolimus-Eluting Coronary Stent System (CSS)
with durable polymer in a First-in-Man clinical study. Method and Results: Fifteen
patients with an average age of 65±9.8 years and single, de novo, native coronary
artery lesions received the Elixir Myolimus-eluting CSS loaded with 40mcg of
Myolimus (a macrocyclic lactone) eluted via a durable methacrylate polymer.
Patients were evaluated clinically 1, 6, 9, and 12 months and angiographically
with intravascular ultrasound (IVUS) at 6 months. Acute success with the device
was 100% and clinical follow-up at 30 days did not result in any major adverse
cardiac events (MACE). The primary endpoint of 6-month late lumen loss by
quantitative coronary analysis (QCA) was 0.15±0.11 mm, IVUS percent neointimal
volume was 1.4±1.2. At the 9-month clinical follow-up, the cumulative MACE rate
was 6.7% (1 non-q-wave myocardial infarction). Twelve month clinical results will
be presented. Conclusion: The Elixir Medical Myolimus-eluting CSS loaded with
the lowest known dose of a limus drug demonstrated excellent QCA and IVUS results
at 6 months with a low MACE rate at 9 months.
013
014
SEGUIMIENTO ALEJADO DE LA ANGIOPLASTIA CON STENT AL TRONCO
DE LA CORONARIA IZQUIERDA NO PROTEGIDO
PERCUTANEOUS CORONARY INTERVENTION FOR UNPROTECTED LEFT MAIN
CORONARY ARTERY DISEASE, ONE YEAR RESULTS
LEV GUSTAVO ALEJANDRO, VALDIVIESO L, FAVA C, VILLAGRA L, CAPONI G,
TORREZ E, SEMIGLIA A, MENDIZ O,
RUBEN ALMIR BAPTISTA RAMOS, LINO PATRÍCIO, ANA ABREU, ALEXANDRA
TOSTE, ANA LOUSINHA, ANTÓNIO FIARRESGA, DUARTE CACELA, LÍDIA SOUSA,
CRISTINA SOARES, RUI CRUZ FERREIRA,
FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINA
Objetivo, analizar los resultados intra y extrahospitalarios de la angioplastia al
tronco no protegido. Material y Métodos, se incluyeron 87 pacientes (ptes) a los
que se les efectuaron angioplastia con Stent al tronco de la coronaria izquierda
(TCI) no protegido. La edad promedio fue de 68±14 años, sexo masculino (70%),
pacientes diabéticos15%, angina crónica estable en el 33%, síndrome coronario
agudo no ST 52%, isquemia silente 12% e insuficiencia cardíaca 3%. El Euroscore
fue de 9.1±4 y el Parsonnet 13.3±7. (equivalente a 21.2% mortalidad perioperatoria).
Se implantaron 2.2 Stents por paciente con un 38% de Stents liberadores de drogas.
Se efectuó seguimiento clínico extrahospitalario a 81 ptes (93%) de la población
en un período de 30±27 meses. Resultados, el éxito angiográfico fue del 100%
y el clínico intrahospitalario en 84 ptes (97%). La mortalidad a 30 días ocurrió
en 6 ptes (7%). En el seguimiento alejado el 68% de la población se encontró
asintomática. Revascularización 9 ptes (11%), 6 (8%) cirugías de revascularización
miocárdica y 3 (4%) angioplastias y mortalidad global 11 ptes (13.6%), 7 ptes no
relacionados (9%) y 4 ptes (5%) de causas cardiovasculares (angioplastia-muerte
6±4 meses). Conclusiones: La angioplastia al tronco de la coronaria izquierda
no protegido es factible con una tasa de eventos menores (p=0.015) a lo predicho
por los Scores de riesgo perioperatorio.
HOSPITAL DE SANTA MARTA – LISBOA, PORTUGAL
Objectives: The purpose of this study is to evaluate the 1 year outcomes of PCI of
unprotected LMCA disease. Methods: All consecutive unprotected LMCA PCIs
performed between 2002 and 2007 were retrospectively collected. 12 months
follow-up was completed for every patient. Population, 68 consecutive unprotected
left main PCI were analyzed. Results: Indications for PCI were primary angioplasty
in 12 P, non ST elevation acute coronary syndrome in 27 P and stable coronary
artery disease in 29 P. Lesions were distributed to LMCA ostium 35%, body 31%
and bifurcation 34% (n=23). The procedural success rate was 95,6%. DES were
used in 53 P (78%). 18 P (28%) were treated with double stent strategy. There were
5 (7,3%) in-hospital deaths, 4 of which in the context of primary angioplasty and
cardiogenic shock. In-hospital mortality of non-emergent LMCA PCI was 1,7%
(n=1). In the one year follow-up of the 63 survivors, major adverse cardiac events
occurred in 13 P (19,7%), including 4 cardiac deaths (6,3%), 4 myocardial infarction
(6,3%) and 5 (8%) LM revascularization by repeated PCI (n=1) or CABG (n=4). Global
annual cardiac mortality was 16% (n=11) or 5,3% (n=3) if emergent PCI patients
were excluded from the analysis. Outcomes of bifurcation treated lesions were not
significantly different from the body and ostial lesions, in-hospital and annual MACE
of 30 vs 23%, p=0,7, respectively. Multivariate analysis revealed cardiogenic shock
as the single independent predictor for MACE occurrence (hazard ratio = 3,4,
p=0,04). Conclusions: Our results showed that PCI with stenting was an acceptable
revascularization strategy for patients with unprotected LMCA disease. Emergent
PCI in the context of cardiogenic shock is the main determinant of unfavorable
outcome.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
015
SEGURANÇA, EFICÁCIA E ACOMPANHAMENTO CLÍNICO TARDIO (5 ANOS)
DO PRIMEIRO ESTUDO BRASILEIRO UTILIZANDO STENTS COM ELUIÇÃO DE
BIOLIMUS A9
VINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES, MARINELLA CENTEMERO, RICARDO COSTA,
RODOLFO STAICO, ALEXANDRE ABIZAID, FAUSTO FERES, AMANDA SOUZA,
EDUARDO SOUZA,
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: Novos stents farmacológicos(SF) foram desenvolvidos com o objetivo
de melhorar a eficácia e segurança a longo prazo desses dispositivos,particularmente
quanto à ocorrência de trombose tardia (TT).Dentre eles destaca-se o Biomatrix,
SF de aço inoxidável,com polímero biodegradável e revestido com Biolimus A9
(BA9). Objetivo: Avaliar segurança e eficácia a longo prazo (5 anos) de pacientes
(P) tratados pelo BA9. Metodologia: Estudo unicêntrico,prospectivo, envolvendo
32 P tratados pelo BA9 entre 11/2003 e 03/2004. Foram incluídos P submetidos
à intervenção coronária percutânea (ICP) portadores de lesões de novo,com extensão
< 24 mm e diâmetro entre 2.75-4.0 mm.Todos realizaram reestudo aos 6 meses com
angiografia coronária quantitativa(ACQ) e ultra-som (US) e foram acompanhados
por 5 anos. Resultados: Dos 32 P, 50% eram homens, com média de idade de 59
anos,72% hipertensos,22% diabéticos e 56% tabagistas. A extensão média dos SF
foi de 14,5mm e o diâmetro de 2,95 mm. O sucesso imediato da ICP foi de
100%.Nenhum P apresentou morte,IAM,AVE na fase hospitalar. Os P receberam AAS
indefinidamente e tienopiridínico por 3 meses.No reestudo de 6 meses 97% apresentavam
resultado mantido e em apenas 1 P (3%) houve reestenose. A perda luminal tardia foi
de 0,24 mm,o volume de obstrução pelo US de 2,2% e sem má-aposição tardia.Ao
final de 5 anos,3 P(9,3%) necessitaram nova ICP e 2(6,25%) apresentaram morte
cardíaca. Não foram detectados casos de TT definitiva /provável pelos critérios do
ARC. Conclusão: Nesta série, o BA9 apresentou excelentes resultados no tratamento
de lesões de novo, demonstrando segurança e eficácia no acompanhamento
clínico tardio (5 anos).Esta pesquisa confirma os resultados de grandes estudos
prospectivos e randomizados utilizando o BA9, justificando a incorporação deste
novo SF na prática clínica.
016
A 2-YEAR FOLLOW-UP REPORT FROM THE TITAX-AMI TRIAL
PASI P KARJALAINEN
DEPARTMENT OF CARDIOLOGY, SATAKUNTA CENTRAL HOSPITAL – PORI, FINLAND
Introduction: The aim of this study was to evaluate the long-term effects of titaniumnitride-oxide-coated (TITANOX) stent and paclitaxel-eluting stent (PES) in patients
who had undergone a percutaneous coronary intervention for acute myocardial
infarction (MI). Methods: The TITAX-AMI trial randomly assigned 425 patients with
MI to receive either TITANOX stent or PES. The primary end point was a composite
of MI, TLR or death from cardiac causes. Results: After two years of follow-up, a
significantly lower rate of primary end point was observed in the TITANOX stent
group compared with the PES group (11.2% versus 21.8%, HR 2.2, 95% CI 1.3-3.8,
P=0.004). This difference was driven by a reduced rate of MI (5.1% versus 15.6%,
P<0.001) and cardiac death (0.9% versus 4.7%, P=0.02) in favour of TITANOX stent.
In addition, similar rate of TLR was observed in both study groups (9.3% for TITANOX
stent, 10.4% for PES).Definite stent thrombosis occurred in 0.5% and 6.2% of the
patients (P=0.001), respectively. Conclusions: The implantation of TITANOX stent
resulted in better clinical outcome compared with PES during two years of followup among patients treated for acute MI.
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TL 11 a 16 - 2009.pmd
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TL 11 a 16 - 2009.pmd
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Concorrentes ao Prêmio
Abbott Cardiovascular
"Intervencionistas do Ano 2009"
TL 17 A 22 - Premio Abbott - 2009.pmd
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Concorrentes ao Prêmio Abbott Cardiovascular - "Intervencionistas do Ano 2009"
MENÇÃO HONROSA - TEMA LIVRE COM APRESENTAÇÃO EM DESTAQUE
017
A NOVEL HOMOZYGOUS LDL RECEPTOR DEFICIENT SWINE PREDICTS
EFFICACY FOLLOWING DES IMPLANTATION, A PROSPECTIVE
OCT-HISTOLOGY CORRELATION STUDY
ARMANDO TELLEZ, WALLACE-BRADLEY D, HUIBREGTSE B, WINSOR-HINES D, SEIFERT P,
KRUEGER CG, CRENSHAW T, REED JD, KALUZA GL, GRANADA JF,
SKIRBALL CENTER FOR CARDIOVASCULAR RESEARCH, CARDIOVASCULAR RESEARCH FOUNDATION,
NEW YORK, DEPARTMENT OF ANIMAL SCIENCES, UNIVERSITY OF WISCONSIN,
NEW YORK, UNITED STATES
Background: To date, most of coronary DES technology has been tested using the
normal juvenile swine model. Although reliable in demonstrating the safety profile
of these devices, this model is not useful in demonstrating device efficacy. In this
study, we compared the vascular response following DES implantation in novel
homozygous LDL receptor deficient swine (FHS) to that of weight-matched domestic
swine controls (DS).
24
Methods: A total of 25 coronary stents (11 Taxus and 14 bare metal control stents) were
implanted in 12 swine (6 DS and 6 FHS) using a 10% overstretch ratio. All animals
were maintained on a regular cholesterol diet until study completion. At 28 days of
follow-up, IVUS and OCT analysis were performed and all stents harvested and sent
for histological processing and analysis.
Results: The mean LDL cholesterol levels were 415±45mg/dl in the FHS group and
100±14 mg/dl in the DS group (p<0.001). At 28 days, OCT analysis showed no
significant differences between the percentage area of stenosis in the DS group
(BMS=21.8±10.3% vs. DES=16.9±7.8%; p=0.12). By the contrary, in the FHS group
there was more than 50% reduction in the percentage area of stenosis in the DES
group (11.1±3.7%) compared to the BMS group (25.4±12.6%, p<0.001). In addition,
OCT analysis demonstrated complete strut coverage in the DS group compared to
86% strut coverage in the FHS group (p<0.001). Histological evaluation showed a
similar percentage area of stenosis in the DS group for the BMS (27.4±15.1%) and
the DES (20.3±9.7%, p=0.03) groups. In the FHS group, there was more than 66%
reduction in neointimal area between both stent types (BMS=23.5±11.4% vs. DES=
15.6±5.7%; p<0.01).
Conclusion: The FHS model seems to provide a more favorable vascular environment
for the testing of DES technologies compared to the DS model. This model allows
the evaluation of efficacy endpoints following DES implantation.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
EXPERIÊNCIA INICIAL DE UM ÚNICO CENTRO COM ANGIOPLASTIA
CORONÁRIA COM IMPLANTE DE STENTS FARMACOLÓGICOS EM LESÕES
NÃO PROTEGIDAS DE TRONCO DE CORONÁRIA ESQUERDA
COSTANTINO ORTIZ COSTANTINI, TARBINE, SG, SANTOS, MF, ZANUTTINI, DA,
SIPRAKI, R, DUARTE, E, BELLEMER, A, FRANÇA, D, DENK, M, COSTANTINI, CR,
Prêmio Abbott
018
HOSPITAL CARDIOLOGICO COSTANTINI / FUNDAÇÃO FRANCISCO COSTANTINI
CURITIBA, BRASIL
Introdução: A revascularização cirúrgica (CRM) é a indicação primaria para o
tratamento da lesão obstrutiva do tronco de coronária esquerda não protegido
(TCENP). Porém a ICP com implante de stents farmacológicos (SF) do TCENP tem
se mostrado uma opção aceitável quando a CRM é contra-indicada ou rejeitada
pelo paciente.
Objetivo: O objetivo desta analise é avaliar a evolução clínica há um ano de 61pcts
consecutivos com lesões de TCENP tratados com ICP e implante de SF.
Métodos: De 11/03 até 8/08,61pcts consecutivos com lesões de TCENP foram tratados
com implante de SF. 70% apresentavam contra-indicação cirúrgica. Todos os pcts
foram seguidos por contato telefônico após a alta. Apresentamos evolução intrahospitalar,
há 30 dias e um ano.
Resultados: Homens predominaram (78%). 35% eram diabéticos 80% dislipidêmicos.
Angina estável prevaleceu em 75%. Em 13,3% isquemia silente. A lesão foi mais
frequente no terço distal do TCE (74%). 65% apresentavam outro segmento lesionado
que não o TCE. O Escore de SYNTAX foi 29,3±12,7, sendo que 69 % apresentavam
um Escore médio ou alto. Foram implantados 168 stents (2,75 stents/pct) sendo 141 SF.
O IVUS foi usado em 88% dos casos. A reintervenção após IVUS, apesar de um resultado
angiográfico adequado, ocorreu em 10,5%. Na evolução hospitalar não houve mortes
porem um paciente (1,7%) apresentou TSA com IAM e TLR/TVR. Aos 30 dias, dois óbitos
(3,5%) ocorreram sendo uma morte subita e o outro após trombose definitiva do stent
do tronco com infarto e TLR/TVR. Há um ano, a taxa de óbito foi 12% sendo que 5%
por causa cardíaca. A trombose de stent foi 1,7% enquanto a taxa de revascularização
do vaso tratado foi 16%.
Conclusão: Nesta experiência inicial de um centro único de ICP de TCENP com
implante de SF, a evolução há um ano apresentou-se com taxas comparáveis com
valores históricos da CRM em quanto a mortalidade cardíaca (5%). No entanto, a
necessidade de revascularização do vaso tratado (16%) se mantém elevada a pesar
da utilização de SF.
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Concorrentes ao Prêmio Abbott Cardiovascular - "Intervencionistas do Ano 2009"
019
SEGURANÇA E EFICÁCIA MUITO TARDIA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS
NO TRATAMENTO DE REESTENOSE DE STENTS NÃO-FARMACOLÓGICOS
E FARMACOLÓGICOS, UMA SUBANÁLISE DO REGISTRO DESIRE
JOSE DE RIBAMAR COSTA JUNIOR, AMANDA SOUSA, ADRIANA MOREIRA, RICARDO COSTA,
MANUEL CANO, GALO MALDONADO, CANTÍDIO CAMPOS NETO, MARIANA CARBALLA,
OTÁVIO BERWANGER, J EDUARDO SOUSA,
INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA – HCOR
SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Os stents farmacológicos (SF) representam a primeira linha de
tratamento percutâneo da reestenose de stents não-farmacológicos (SNF). Embora
menos frequentemente, a reestenose de SF representa uma situação real da prática
diária e vem sendo tratada com implanta de outro SF, a despeito da escassez de
evidências sobre a eficácia e segurança de tal conduta.
Objetivos: Comparar a evolução clínica no longo prazo de pacientes com reestenose
de SF e SNF tratados com outro SF.
Métodos: Entre Maio de 2002 e Outubro de 2008 um total de 158 pacientes (pts)
com reestenose de SNF e 58 pts com reestenose de SF foram consecutivamente
tratados e incluídos neste registro de centro único. O seguimento clínico foi obtido
com 1, 6 e 12 meses e então anualmente. O objetivo primário foi a ocorrência
de eventos cardíacos maiores e trombose na evolução de longo prazo.
26
Resultados: As características clínicas de base não diferiram entre os dois grupos,
exceto pela mais frequente presença de DM entre os pts com reestenose de SF (36%
vs. 33%, p=0,04). Angina instável foi a apresentação inicial em 36% dos pts com
reestenose de SNF e 42% daqueles com SF (p=0,09). O intervalo entre o procedimento
índice e a reestenose foi mais 38 dias, p=0,02). Todos os ± 61 dias vs. 140 ± prolongado
no grupo SF (178 procedimentos foram realizados com sucesso. O seguimento clínico
foi obtido de todos os pacientes (média = 2,6 anos). A ocorrência de ECAM foi superior
no grupo SF (13,7% vs. 8,6%, p<0,01), sobretudo às custas de maior necessidade de
reintervenção naqueles pacientes (11,5% vs. 3,0%, p<0,01). Houve apenas uma
trombose no grupo SNF e nenhuma no grupo SF.
Conclusões: Uso rotineiro de SF para tratar reestenose de SF e SNF representa um
procedimento simples, eficinete e seguro, com resultados mantidos no longo prazo.
Entretanto, a recorrência de reestenose é consideravelmente superior entre os
indivíduos com reestenose prévia de SF.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
SEGURANÇA E EFICÁCIA DA ICP AD HOC EM PACIENTES
COM ANGINA ESTÁVEL
JOSE KLAUBER ROGER CARNEIRO, JOAQUIM DAVID CARNEIRO NETO,
JOSÉ ANTONIO DE LIMA NETO, FABIENE LIMA PARENTE, LARA SILVA AGUIAR,
BRUNO ANDERSON MAGALHÃES ROCHA, NATÁLIA TOMAZ BEZERRA,
MARIA CHRISTIANY MACEDO SARAIVA, ÉRICO SÁ BRITO,
JOSÉ MARIA BEZERRA FILHO,
Prêmio Abbott
020
HOSPITAL DO CORAÇÃO DE SOBRAL
SOBRAL, BRASIL
Introdução: A realização do cateterismo cardíaco diagnóstico e da intervenção
coronária percutânea (ICP) no mesmo procedimento (ICP ad hoc) tem sido uma
prática crescente. Estudos têm apontado como vantagens desta estratégia a redução
dos custos hospitalares, a maior comodidade para o paciente e a diminuição nas
complicações vasculares.
Métodos: Estudo randomizado com 651 pacientes com angina estável submetidos
a cinecoronariografia e com indicação de ICP. Os pacientes foram randomizados
para ICP ad hoc ou ICP estagiada. O desfecho primário do estudo foi a composição
de, morte cardíaca, infarto agudo do miocárdio (IAM), cirurgia cardíaca de urgência,
acidente vascular cerebral (AVC) ou complicações hemorrágicas relacionadas ao
local do acesso vascular.
Resultados: O desfecho primário ocorreu em 2,9% na ICP ad hoc versus 4,4% na
ICP estagiada, p=0,406. A análise isolada dos eventos clínicos não evidencia
diferenças significativas entre os grupos, morte por causa cardíaca ocorreu em 1,0%
na ICP ad hoc versus 0,3% na ICP estagiada (p=0,354), infarto agudo do miocárdio
ocorreu em 1,3% na ICP ad hoc versus 1,2% na ICP estagiada (p=1,000) e AVC
ocorreu em 0,3% na ICP ad hoc versus 0,3% na ICP estagiada, (p=1,000). A taxa
de complicações hemorrágicas foi significativamente maior na ICP estagiada (3,5%
versus 1,0%, p=0,035). Os preditores independentes do desfecho primário foram,
infarto do miocárdio prévio (OR=6,287, IC95% 1,62 – 24,36, p=0,008), vasculopatia
periférica (OR=16,97, IC95% 6,39 – 45,01, p=0,0001) e doença coronariana multiarterial
(OR=13,97, IC95% 3,65 – 53,50, p=0,0001).
Conclusões: O estudo demonstrou que a ICP ad hoc é tão segura e eficaz quanto
a ICP estagiada em pacientes com angina estável, e está associada a uma taxa
significativamente menor de complicações hemorrágicas relacionadas ao acesso
vascular.
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Concorrentes ao Prêmio Abbott Cardiovascular - "Intervencionistas do Ano 2009"
021
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS VIAS DE ACESSO RADIAL E
ULNAR NA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS CORONÁRIOS
DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS
PEDRO BERALDO DE ANDRADE, MARDEN ANDRÉ TEBET,
MÔNICA VIEIRA ATHANAZIO DE ANDRADE,
LUIZ ALBERTO PIVA E MATTOS, ANDRÉ LABRUNIE,
SANTA CASA DE MARÍLIA / HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINA
MARÍLIA, BRASIL
Introdução: O acesso radial, além de propiciar maior conforto ao paciente e redução
de custos hospitalares, promove inequívoca redução de complicações vasculares
quando comparado ao acesso femoral, com possível implicação prognóstica. Séries
de casos demonstram que, na impossibilidade de seu uso, o acesso ulnar apresentase como alternativa viável e eficaz.
Métodos: Registro prospectivo de avaliação da segurança e eficácia da técnica
ulnar, comparada à radial, na realização de procedimentos coronários diagnósticos
e terapêuticos.
28
Resultados: Entre maio de 2007 e janeiro de 2009, 122 pacientes submetidos a
procedimentos coronários pelo acesso ulnar, sendo 91 coronariografias, 18 intervenções coronárias percutâneas (ICP), oito coronariografias seguidas de ICP ad hoc
e cinco cateterismos direito e esquerdo, foram comparados a uma coorte histórica
de 158 pacientes submetidos a procedimentos similares pelo acesso radial. Os
grupos não diferiram quanto às características clínicas basais, exceto pela maior
proporção de mulheres no grupo ulnar (58,2% vs. 44,9%, p=0,03), sendo a média
de idade de 61 anos e 30% de diabéticos. Embora exibindo maior tempo de duração
total do procedimento (21,4 vs. 16,9 min., p=0,01), mas com utilização equiparável
de fluoroscopia (3,3 vs. 3,4 min., p=0,80), o acesso ulnar, comparado ao radial,
apresentou semelhantes taxas de sucesso e de complicações vasculares relacionadas ao sítio de punção (Tabela).
Conclusões: A artéria ulnar é uma via de acesso alternativa exequível e eficaz para
a realização de procedimentos coronários diagnósticos e terapêuticos. Na impossibilidade de utilização do acesso radial, exibe semelhante perfil de segurança, com
ocorrência virtualmente nula de complicações hemorrágicas.
Variáveis
Sucesso do procedimento,%
Oclusão arterial assintomática,%
Sangramento maior,%
Transfusão sanguínea,%
Cirurgia vascular,%
Mortalidade hospitalar,%
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28
Ulnar (n=122)
Radial (n=158)
p
96,1
1,6
0,8
0
0
1,6
96,8
2,5
0
0
0
0,6
0,75
0,69
0,43
0,58
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE PROTEÍNA C-REATIVA E DA ELEVAÇÃO DE
TROPONINA COM A COMPOSIÇÃO DE PLACAS ATEROSCLERÓTICAS EM
PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS,
ANÁLISE PELA HISTOLOGIA VIRTUAL
Prêmio Abbott
022
DIMYTRI ALEXANDRE DE ALVIM SIQUEIRA, J. RIBAMAR COSTA JR, RICARDO A. COSTA,
RODOLFO STAICO, ALEXANDRE ABIZAID, LUIZ F. TANAJURA, LUIZ A. MATTOS,
FAUSTO FERES, AMANDA G.M.R. SOUSA, J. EDUARDO M.R. SOUSA,
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA
SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Estudos prévios demonstram o papel fundamental da inflamação na
progressão e instabilização da aterosclerose, bem como o valor prognóstico de
marcadores laboratoriais inflamatórios. Contudo, a correlação entre tais marcadores
e as características da placa de ateroma ainda não é bem estabelecida. O ultrasom intracoronário com radiofrequência (Histologia Virtual - HV ) permite a diferenciação e quantificação dos componentes da placa aterosclerótica.
Objetivo: Investigar a correlação entre os níveis de proteína C-reativa, magnitude de
elevação da troponina e a composição da placa ”culpada” em pacientes com síndromes
coronárias agudas sem supra de ST (SCASSST).
Métodos: Vinte e sete pts com SCASSST e com indicação de ICP foram submetidos a
dosagens séricas de proteína C-reativa ultra-sensível e troponina I antes e após a
intervenção. Análise por ultra-som com HV da lesão-alvo foi realizada antes da ICP.
Resultados: A média de idade foi de 61±7,8 anos, sendo 76% homens e 29%
diabéticos. A área luminal mínima foi de 3,9±1,3 mm2, e carga de placa foi de
69±11,3%. Componentes da placa culpada identificados: fibrótico (55,02±13,6%),
fibrolipídico (8,83±11,7%), calcio (12,62±9,1%), necrótico (23,50±11,1%). Fraca
correlação entre os níveis basais de PCR t (média de 15,82±13,47 mg/L) e a % de
conteúdo necrótico foi observada (r=0,46, p=NS). Pacientes que apresentaram elevação
de troponina >5x o valor basal após o procedimento demonstravam previamente
placas com maior conteúdo necrótico (19,98±9,80 vs 13,66±2,08%, p=0.007).
Conclusões: Neste estudo preliminar, a composição das placas obtidas com o ultrasom com HV foi predominantemente fibrótica. Não foi encontrada correlação entre
os valores de PCR ultra-sensível e o conteúdo necrótico de lesões culpadas em
pacientes com SCA. Indivíduos com elevação de troponina após ICP apresentavam
lesões com maior conteúdo necrótico.
TL 17 A 22 - Premio Abbott - 2009.pmd
29
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29
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30
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Prêmio Melhor Tema Livre
Julgamento Eletrônico
Intervenção Extracardíaca
Apresentação Oral
TL 23 - Premio Julgamento Eletr. Interv. Extr. - 31
2009.pmd
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Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico - Intervenção Extracardíaca - Apresentação Oral
023
ENDOVASCULAR TREATMENT OF TYPE B AORTIC DISSECTION,
LATE FOLLOW-UP
CLAUDIA M. R. ALVES, JOSÉ HONÓRIO PALMA DA FONSECA,
JOSÉ AUGUSTO M. SOUZA, HYUNG CHUN KIM, GUILHERME ESHER,
DIEGO GAIA, ANTONIO CARLOS C. CARVALHO, ENIO BUFOLLO,
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA – UNIFESP / HOSPITAL DO CORAÇÃO
ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO
SAO PAULO, BRAZIL
Background: Thoracic endovascular aortic repair (TEVAR) of type B-aortic dissection
(TBAD) is a therapeutic option for selected patients. However, late outcomes of this
intervention are virtually unknown.
Methods: From 1999 to 2004, 106 patients exclusively with classic complicated or
symptomatic TBAD (excluding variants, ulcer or intra mural hemathoma) were
treated with TEVAR, using the same device. We present in-hospital outcomes and
late follow-up for 73 patients.
32
Results: Technical success was 99% and clinical success rate was 83%.In-hospital
death occurred in 5 patients, two of them after surgical conversion. Three patients
required urgent surgical conversion. Neurologic complications occurred in 5 patients
(1 case of paraplegia). The average time of follow-up was 35.9±28.5 months and
37% of those patients initially successfully treated reached a failure criterion.
Kaplan-Meier curve showed late survival rates above 80% in 2 years.
Conclusion: Patients with both acute and chronic TBAD had excellent initial results
with TEVAR. Although event-free survival rates decreased gradually with time due
to the frequent need of new interventions, survival curves were comparable to those
of less complex patients submitted to clinical or surgical treatment.
TL 23 - Premio Julgamento Eletr. Interv. Extr. - 32
2009.pmd
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Tema Livre
Intervenção Extracardíaca
Apresentação Oral
TL 24 A 32 - Interv. Extracardiaca - 2009.pmd 33
19/5/2009, 09:16
Temas Livres - Apresentação Oral
Intervenção Extracardíaca
024
025
ANGIOPLASTIA CAROTÍDEA Y CIRUGÍA CARDIOVASCULAR SIMULTÁNEA.
EVOLUCIÓN HOSPITALARIA Y SEGUIMIENTO
HEMOPTISE MACIÇA,TRATAMENTO POR EMBOLIZAÇÃO PERCUTÂNEAEXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE HEMODINÂMICA DO HOSPITAL CENTRAL
DO EXÉRCITO E SEGUIMENTO DOS CASOS APÓS TRÊS ANOS
CARLOS M FAVA, GUSTAVO LEV, LEON VALDIVIESO, LORENA VILLAGRA,
GASPAR CAPONI, ANTONIO SEMIGLIA, EDUARDO TORRES, OSCAR MENDIZ,
MARCIO ANDRADE DE OLIVEIRA, SANTOS,JC,
HOSPITAL UNIVERSITARIO FUNDACIÓN FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINA
HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Objetivo: Evaular los resultados hospitalarios, a 30 días y en el seguimiento de
los pacientes (ptes) que se les realizó de manera simultánea angioplastia carotídea
y cirugía cardiovascular debido a que la condición clínica no permitía realizarlo
en dos tiempos. Material y Métodos: Entre Junio de 1998 y Marzo del 2009 se
realizaron 525 procedimientos consecutivos de angioplastia carotídea, de ellos
en el 8.2% (43 procedimientos) se realizó angioplastia carotídea y cirugía
cardiovascular en forma simultánea. Se definió Éxito Técnico (ET), lesión residual
<30% luego del implante del stent y Éxito Clínico (EC) al ET en ausencia de
complicaciones mayores (muerte, IAM, ACV o cirugía de urgencia). Características Clínicas: Edad media 70.5±8.5, mayores de 80 años 5, sexo masculino
35, diabéticos 11, HTA 35. Antecedentes de cirugía cardiovascular previa 5,
antecedentes de IAM 8. Antecedente de ACV 3 y TIA un pte. La cirugía fue,cirugía
de revasuclarizacón miocárdica (CRM) en 20 ptes, CRM+reemplazo valvular aórtico
(RVAO) en 18, CRM+cirugía de la aorta ascendente en 1, CRM+plástica mitral en
1, CRM+reemplazo de válvula mitral en 1, RVAO en 1, reemplazo valvular mitral
en 1. Se utilizó sistema de protección cerebral en 42 ptes y se implantó stent en
todos. Resultados Hospitalarios: Se obtuvo ET en todos los ptes, EC en 39, muerte
4 ptes, ningún pte presentó muerte relacionada a la angioplastia carotídea, ACV
>, < o TIA. Seguimiento: Se obtuvo en todos los ptes a 25±15 meses (7-72), 33 de
ellos cumplieron más de 12 meses de seguimiento. A 30 días y 12 meses ningún
pte. presentó eventos neurológicos ni muerte ni reestenosis. En el seguimiento
alejadoa, muerte 2 ptes, un pte reestenosis, ningún ptes presentó ACV. Conclusión: En
esta serie de ptes, realizadas en un solo Centro, la realización de angioplastia
carotídea y cirugía cardiovascular de manera simultánea fue factible con resultados
aceptables en este grupo de ptes de alto riesgo
Introdução: Hemoptise é expectoraçâo de sangue do trato respiratório, através da
glote, acompanhado de tosse. A hemoptise maciça é uma emergência médica,
que pode levar à morte mais pela asfixi, do que pela perda sanguínea. Caracterizase por um sangramento que varia de 300/600 ml ou mais, durante um período de
24/48h. A experiência apresentada pelo paciente é dramática, pela angústia
decorrente do sufocamento e sensação de morte iminente. O tratamento visa
interromper a hemorragia, melhorando suas condições clínicas para que, possa
ser tratada a patologia desencadeante de forma definitiva. A intervenção
cirúrgica é catastrófica,na vigência de hemoptise maciça, por sua alta mortalidade. Enquanto que na embolização não chega à 1%. Suas principais causas são:
tuberculose pumonar, bronquiectasia, bronquite crônica, pneumonia bacteriana,
câncer, abcesso, infarto e contusão pulmonar. Métodos: Foram tratados 10 pacientes, com hemoptise maciça; seis do sexo feminino e 4 do masculino por
embolização com mola vortex, com idades de 60/80 anos; 9 por acesso por artéria
femural; um por veia femural direita; 4 pacientes apresentavam tuberculose, 5
bronquiectasias e um câncer de pulmã (metástase). Resultados: Todos os
pacientes apresentaram interrupção imediata da hemorragia, com alta 48/72h
após o procedimento, sem intercorrência ou recidivas. Um paciente do sexo
masculino com 80 anos, apresentou evolução surpreendente, havendo regressão
total da lesão tumoral, com exclusão na arteriografia pulmonar 3 anos após o
procedimento. Permanece assintomático. Conclusões: A embolização percutânea
é excelente tratamento para hemoptise, uma vez que a morte por asfixia é um desfecho
comum nesta complicação. Permite a interrupção do sangramento, estabilizando
o quadro de forma dramática, afastando a possibilidade de morte permitindo que
o tratamento clinico ou cirúrgico avance viabilizando a cura.
026
027
ANGIOPLASTIA EN EL TRATAMIENTO DE LA ESTENOSIS DE LA ARTERIA RENAL
TRASPLANTADA
“CUTTING BALLOON ANGIOPLASTY” (CBA) VERSUS CONVENTIONAL BALLOON
ANGIOPLASTY (PTA) IN SHORT FEMORO-POPLITEAL ARTERIAL STENOSIS
BIROLLO OSCAR MOLES V DALURZO J, MOLES VICTOR, DALURZO JULIAN,
SANTORO MARCO, ANTONIO RAFFAELE COTRONEO, DANIELA GIANCRISTOFARO,
MARCO SANTORO,
UNIDAD DE INTERVENCIONES CARDIOVASCULARES, CLÍNICA DE NEFROLOGÍA
Y ENFERMEDADES CARDIOVASCULARES – SANTA FÉ, ARGENTINA
Introducción: La estenosis de la arteria del injerto renal es causa de hipertensión
(HTA) con una incidencia que varía de 1 a 25%. Se presenta un análisis de los
pacientes tratados con angioplastia transluminal percutanea (ATP) en pacientes
con diagnostico de estenosis en arteria renal trasplantada (EART). Material y
método: Se analizaron los pacientes con sospecha de EART de 1033 Tx renales
desde diciembre de 1986. Se detectaron 12 pacientes (1.16%) con EART. Ocho
(66.6%) fueron hombres, uno (8.3%) diabético, la edad promedio fue de 46.5 años.
La presentación clínica fue, HTA 12 (92.3%), soplo en el área del injerto 11 (84.6%)
y disfunción renal 7 (53.8%). El diagnostico de EART se realizo con ecodoppler
arterial en todos los pacientes, confirmándose con angiografía en 11 (84.6%) y
en 1 con angiotomografia multicorte. Todos los pacientes fueron dados de alta
hospitalaria a las 24 hs de la ATP y controlados por consultorio externo cada tres
meses. Resultados: Se realizaron 13 procedimientos, con una tasa de éxito técnico
del 100%. Se realizó ATP con implante de stent en 11 (84.6%) y solo ATP en 2
(16.6%). El sitio de la estenosis fue a nivel de la anastomosis en 6 casos (46.1%),
en la arteria renal en 5 (38.4%). El seguimiento medio de los pacientes fue de
36.3 meses. En dos casos se detecto recidiva de HTA, uno debido a restenosis
intastent que se le realizó ATP, en el otro caso se constato desplazamiento del
stent sin compromiso del flujo arterial. Se registró un caso que el paciente volvió
a diálisis. Se constato una muerte al año del procedimiento. Conclusiones: La ATP
es la primera opción terapéutica en el tratamiento de la HTA cuando la causa
es la EART, con una alta tasa de éxito y con mínimo riesgo y /o complicaciones.
DIPARTIMENTO DI SCIENZE CLINICHE E BIOIMMAGINI OSPEDALE – CHIETI, ITALY
Purpose: To compare middle-term results of “cutting” balloon angioplasty (CBA)
with PTA for the treatment of short femoro-popliteal arterial stenosis (TASC A).
Materials and Methods: 55 consecutive patients with 61 focal (<3cm) calcified
femoro-popliteal severe (>70%) stenosis underwent endovascular treatment: 27
patients (29 lesions) were treated with PTA (Group A) whereas the last 28 patients
(32 lesions) underwent “cutting” balloon angioplasty (Cutting-Balloon Ultra; IVT/
Boston Scientific, USA; 3.5-5-mm diameter/10-15-mm length) (Group B). Baseline
patient demographic data, pre- and post-procedural patient clinical data, and
procedural results of Group A and B were recorded. Follow-up consisted of clinical
check-up and color duplex ultrasonography (CDU) examination 1, 3 and every three
months after procedure. Results: All treatments were successfully performed via
anterograde approach with a technical success rate of 100%, without any major
complications. In two treated lesions of Group A (2/29, 6.9%) were implanted a
stent due to a dissection, whereas no patient of Group B required placement of
a stent because of recoil, dissection, or arterial tears. In Group A (PTA) primary
and secondary patency rates were 85.2% and 93% at 6-months and 73.8% and
77.9% at 12-months, respectively. In Group B (CBA) was obtained a primary and
secondary patency rate of 90% and 96.8% at 6-months and 80.5% and 87.7% at
12-months, respectively. Conclusions: Although limited to a small number of
patients, CBA seems to be a valuable tool in the endovascular treatment of short
femoro-popliteal stenotic lesions allowing an increased patency and a better
middle-term results compared to conventional PTA.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
028
029
ANGIOPLASTY OF INFRAPOPLITEAL ARTERY OCCLUSIONS IN THE TREATMENT
OF CRITICAL LIMB ISCHAEMIA. SHORT-TERM RESULTS
CUTTING BALLOON ANGIOPLASTY IN PERCUTANEOUS CAROTID INTERVENTIONS
FLORIO FRANCESCO, GIOVANNI CICCARESE
INTERVENTIONAL RADIOLOGY UNIT, SCIENTIFIC INSTITUTE HOSPITAL CASA
SOLLIEVO DELLA SOFFERENZA – SAN GIOVANNI ROTONDO, ITALY
Aim: To evaluate the feasibility and efficacy of infrapopliteal angioplasty (IA) in
the treatment of critical limb ischaemia (CLI). Materials and methods: Between
January 2007 and September 2008, 43 patients with CLI were submitted to IA, of
these, 42 had diabetes mellitus. All patients had foot ulceration or gangrene and
ten had rest pain. All patients were treated with IA of one or more vessels of the
popliteal district.. Pain relief and healing of foot ulceration, without abovethe-ankle
major amputation (limb salvage), were defined as clinically successful. During the
follow-up (mean, 9 months, range, 5-21 months) all patients were checked 6 months
after the procedure by clinical examination and colour-Doppler ultrasound. Results:
The technical success rate of IA in the revascularization of the infrapopliteal vessels
was 85%. In the 37 technically successful cases, trophic lesions of the foot healed
in 31/37 cases. In this group, 9 patients underwent minor amputation; 2 underwent
major above-theankle amputation; one underwent to surgery 20 days after the IA
and required a femoro-tibial by-pass. In the 6 cases of technical failure (15%),
revascularization of the entire occluded tract could not be achieved. Of these,
one patient subsequently underwent major amputation. Nine months after IA, the
cumulative limb salvage rate was 85% (37/43 clinically successful cases) and the
survival rate was 90%. Colour-Doppler US at 6 months showed 70% primary patency.
No complication occurred during the procedure. Conclusions: IA is a feasible and
effective technique for foot revascularization in patients with CLI. Technical failure
does not preclude conventional surgery. In patients treated with SIA, the risk of
major amputation is low and mortality rate is nil.
ESTEVAO CARVALHO DE CAMPOS MARTINS, CASTRIOTA F., SETACCI C., MANETTI
R, SPAGNOLO B, FURGIERI A., GIEOWARSINGH S., SETACCI F., DE DONATO G.,
CREMONESI A.,
INTERVENTIONAL CARDIO-ANGIOLOGY UNIT, VILLA MARIA CECILIA HOSPITAL,
COTIGNOLA, ITALY. DEPARTMENT OF VASCULAR AND ENDOVASCULAR SURGERY,
UNIVERSITY OF SIENA – RIO DE JANEIRO, BRAZIL
Introduction: Highly calcified carotid lesion has been considered a contraindication
to carotid artery stenting (CAS) due to lesion resistance. A prospective feasibility
study was undertaken to evaluate the use of cutting balloon angioplasty (CBA)
during CAS in highly calcified carotid lesion. Methods: From January 2003 to
February 2007, 178 consecutive patients (109 men, mean age 73.1 ± 7.3 years)
with highly calcified carotid lesions underwent CAS with CBA applied as a prespecified strategy in the predilation phase of the procedure. All procedure steps
were performed under cerebral protection. The cutting balloon (CB) ranged in
diameter from 3 to 4 mm. Pre-CBA dilation with a low-profile coronary balloon was
performed only when the CB was not able to cross the lesion. Primary endpoints
were the all stroke and death rates at 30 days and 6 months. Secondary endpoints
included CB success (positioning and full CB inflation), CAS technical success
(residual angiographic stenosis <30%), CAS procedural success (technical success
and no complications), and in-hospital major complications. Results: CB success
was achieved in all 178 patients. In 32 (18.0%), pre-CBA dilation was necessary
due to inability to cross the lesion with the CB initially. CAS technical success
was achieved in all patients. One (0.6%) patient suffered transient neurological
intolerance due to flow cessation from massive debris in the distal filter (CAS
procedural success 99.4%). One patient suffered a major stroke at day 15 (0.6%
30-day all stroke and death rate). At the 6-month follow-up, 174 (97.7%) patients
were evaluated, 1 patient died from myocardial infarction at day 35, and 2 patients
died from non-neurological or cardiac causes at days 103 and 158. The cumulative
all stroke and death rate was 2.2%. Conclusion: These data suggest that CBA
performed during the predilation phase of CAS in highly calcified lesion is a safe
and useful method to prepare this lesion subset for stenting.
030
031
EVOLUCIÓN INTRAHOSPITALARIA Y SEGUIMIENTO DE LA ANGIOPLASTIA
CAROTIDEA CON IMPLANTE DE STENT Y CIRUGÍA CARDIOVASCULAR SIMULTANEA
ROL DE LA INTERVENCIÓN ENDOVASCULAR EN LA ISQUEMIA CRÍTICA DE
MIEMBROS INFERIORES
LAURA VERONICA DE CANDIDO, ESTEBAN MENDARO, LAURA VERÓNICA DE
CANDIDO, SERGIO SHINZATO, CLAUDIO SCHÖNHOLZ,
ALBERTO SAMIR JOZAMI, ALBERTAL, M, PFUND, G, ZAEFFERER, P, FABIANI, A,
NAU, G, PADILLA, L, BELARDI, J, CURA, F,
HOSPITAL NAVAL BUENOS AIRES DR PEDRO MALLO “INVESTIGACIONES
VASCULARES” – BUENOS AIRES, ARGENTINA
INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINA
Objetivo: Evaluar la evolución hospitalaria y el seguimiento (S) de los pacientes
(p) que se les realizó angioplastia (ATP) carotidea y cirugía cardiovascular (CCV)
en forma simultanea. Materiales y métodos: Desde 10/98 a 12/08 se realizaron
113 procedimientos de ATP carotideas, 23p de los cuales (20%) se realizó ATP
carotidea y CCV en forma simultanea, dado que estos p requerían CCV de urgencia
por el cuadro clínico coronario. Se definió éxito angiográfico (EA): lesión residual
luego del implante del stent menor al 30% y éxito clínico (EC) al EA en ausencia
de complicaciones mayores (muerte, accidente cerebrovascular (ACV), infarto y/
o cirugía de urgencia). Características de la población: Edad promedio 69,3 ±
9,4 años, 17 hombres, 18 p HTA, 2 p ACV previo, 2 p AIT previo, 8 p con CCV
previa, 3 p enfermedad pulmonar. Se realizó cirugía de revascularización miocárdica
(CRM) en 19 p y CRM más reemplazo valvular en 4p. Se utilizó sistema de protección
distal con filtro en 14p y se implantaron stent autoexpandibles en el 100% de los
casos. Resultados hospitalarios: El EA se obtuvo en el 100% de los p y el EC en
18 p (78%), (4 muertes no relacionadas con la ATP, sino con complicaciones
de la CCV) y 1 ACV con secuela motora actualmente en rehabilitación. Cuando
comparamos la mortalidad intrahospitalaria de este grupo de p con respecto a
aquellos que no requerían CCV posterior, hay diferencias significativas (p<0.001)
pero esta diferencia está dada por las complicaciones en el postopertorio de la
CCV y no se relacionan con el procedimiento endovascular. El S alejado fue de
43,5 ± 31,4 meses; no se registraron muertes ni ACV. Conclusiones: En esta serie
la ATP carotidea y la CCV en forma simultanea presento resultados aceptables
a nivel hospitalario y en el S, y se plantea como una alternativa para este pequeño
grupo de p con alto riesgo quirúrgico.
Introducción: Los pacientes con isquemia crítica de miembros inferiores (ICMI)
presentan un elevado riesgo de amputación y mortalidad. Objetivo: Analizar
resultados y evolución clínica alejada de la intervención endovascular (IE) en la
ICMI. Métodos: Se analizaron en forma retrospectiva todos los pacientes (n=56)
con ICMI (dolor en reposo y/o lesiones tróficas) tratados mediante IE entre 01/2005
y 12/2008. Se realizó seguimiento clínico con una media de 727 días. Resultados:
El promedio de edad fue 70 años, sexo masculino 61%. Presentaron dolor de reposo
en el 55% y el otro 50% tenia lesiones tróficas. Las intervenciones se realizaron
en diferentes niveles: Aorto-Iliaca: 23,21%; femoro-popliteo: 48,2%; infrapatelar:
60,71%; By Pass: 14,28%; Combinada: 44,64%. Se obtuvo éxito angiográfico en
el 92,85%. Se utilizó solamente balón en el 23,21%, stent autoexpandible en el
42,85%, stent balón-expandible en el 48,21%. Como eventos intra-hospitalarios
se registraron: muerte en el 3,57%; Accidente cerebro vascular (ACV) en el 1,78%
y el 7,14% de los pacientes requirieron cirugía de revascularización periférica.
No se registraron infarto agudo de miocardio (IAM) ni amputación. En el
seguimiento (n=42) se constataron: eventos combinados (Muerte, reintervención,
amputación) en 15 pacientes (35,7%), muerte en 5 pacientes (11,9%); IAM en 2
pacientes (4,8%); ACV en 1 paciente (2,5%); amputación en 3 pacientes (6,2%)
y reintervenciones en 7 pacientes (16,7%). La angioplastia se asoció con reducción
del número de pacientes con lesiones tróficas: Preintervención 55% mientras que
en el seguimiento disminuyó al 17%. Conclusiones: Las intervenciones endovasculares
son una alternativa terapéutica en pacientes con isquemia crítica de miembros
inferiores obteniendo un alto porcentaje de éxito y un bajo nivel de complicaciones
permitiendo disminuir el riesgo de amputación. Sin embargo, estos pacientes
presentan un elevado riesgo cardiovascular a mediano plazo.
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Temas Livres - Apresentação Oral
Intervenção Extracardíaca
032
DEZ ANOS DE EXPERIÊNCIA NA OCLUSÃO PERCUTÂNEA DE PSEUDOANEURISMAS
FEMORAIS COM BAIXAS DOSES DE TROMBINA HUMANA, SIMPLICIDADE,
SEGURANÇA E EFICÁCIA
CONSTANTINO GONZALEZ SALGADO, FEIJÓ, ALF, SOUZA, ALS, FALCÃO, CHE,
ASSAD, JAR, VERNEY, RCB, MATTOS, NFG, RABICHOWSKY, A, CARVALHO, LAF,
NOGUEIRA, ACS,
LABORATÓRIO DE INTERVENÇÃO CARDIOVASCULAR/HOSPITAL PRÓ CARDÍACO
– RIO DE JANEIRO, BRASIL
Fundamentos: Os pseudoaneurismas de artérias femorais (PA) correspondem as
complicações mais freqüentes de acesso após intervenções percutâneas, sendo
responsáveis por maior morbidade e tempo de hospitalização. A oclusão do PA
com injeção de altas doses (±1000 UI) de trombina humana (TH) guiada por eco
Doppler (ECD) demonstrou eficácia em diversas séries de casos. Objetivo: Avaliar
os resultados (segurança e eficácia) e a experiência obtida em 10 anos na
abordagem percutânea de PAs a beira do leito com injeção de baixas doses de
TH. Material e Métodos: Análise retrospectiva de série casos de PAs após procedimentos
intervencionistas, sem êxito ou com contra-indicações a compressão. Excluídos os
pacientes com PA de colos largos (> 3 mm) e/ ou curtos (< 2 mm) e história de
alergia a trombina. Utilizado ultra-som Vivid 7, com sonda linear 7/10 MHz, Doppler
pulsado e colorido e solução de TH na diluída a 100 UI/ml associada a Ca++.
Todos foram tratados à beira do leito, sob anestesia local. A série é constituída
de 40 pacientes, com PA de 1 a 4 lojas. As injeções foram efetuadas preferencialmente
na primeira loja. Considerado sucesso o desaparecimento de fluxo no interior da
loja. Realizadas injeções de TH na loja do PA (por visualização direta através
do ECD), em doses de 25 UI a 300 UI, sendo interrompidas com o término do fluxo.
Realizamos ECD de controle após 12 h. Resultados: Sucesso na oclusão inicial
dos PA em 39 pacientes (97,5%), 1 caso de resolução parcial (ráfia cirúrgica após). 2
recidivas (5%) por anticoagulação sistêmica após- tratadas por compressão. Não
houve complicações trombóticas, isquêmicas ou infecciosas. Nos casos de êxito,
todos os pacientes encontravam-se em condições de alta hospitalar 24h após.
Conclusão: Nesta série o tratamento percutâneo dos PA com injeção TH demonstrouse seguro e eficaz, obtendo-se êxito elevado com doses inferiores as descritas
na literatura.
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Prêmio Melhor Tema Livre
Julgamento Eletrônico 2009
Intervenções em Cardiopatias Congênitas
Apresentação Oral
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Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico - 2009 - Intervenções em Cardiopatias Congênitas - Apresentação Oral
033
ATRIOSSEPTOSTOMIA POR CATETER BALÃO GUIADA PELA
ECOCARDIOGRAFIA BIDIMENSIONAL EM UNIDADE
DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
EDUARDO ERUDILHO, DAVID GABBAY, GRACE CAROLINE VAN LEEUW, LILIAN M. LOPES,
CHRISTIANE KAWANO, SALVADOR ANDRE BAVARECO CRISTÓVÃO, GUILHERME ALVES LAPA,
GLAUCIO FURLANETTO, JOSÉ PEDRO DA SILVA, JOSÉ ARMANDO MANGIONE,
HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO
SÃO PAULO, BRASIL
38
Introdução: É conhecido o efeito benéfico do procedimento de Rashkind em pacientes portadores de cardiopatias congênitas cianogênicas. Objetivo: Avaliar os
resultados clínicos e laboratoriais em pacientes portadores de cardiopatias congênitas
cianogênicas, submetidos ao procedimento de Rashkind guiado por ecocardiografia
à beira do leito. Métodos: Efetuou-se análise retrospectiva do banco de dados no
período de janeiro de 1997 à julho de 2008, onde foram realizados 102 casos de
Rashkind guiados por ecocardiografia. As variáveis analisadas foram, idade no
momento do procedimento, peso, sexo, tipo de cardiopatia, diâmetro da comunicação
pré e pós procedimento, saturação pré e pós procedimento, eficácia do procedimento
baseada no grau de abertura da comunicação e na melhora clínico-laboratorial,
complicações relacionadas ao procedimento, tipo de cirurgia e evolução. Resultados:
Predominou o sexo masculino (75%). A idade mediana foi de 4 dias e o peso teve
mediana de 3300 g. A Transposição das grandes artérias foi a cardiopatia mais
freqüente, diagnosticada em 74 pacientes (82,2%). O diâmetro da comunicação
interatrial aumentou de 2,3±1,0 para 5,5±1,3 (p<0,001) e a saturação arterial de
oxigênio de 65,8±19,5 para 86±9,7 (p<0,001). Ocorreram duas complicações relacionadas ao procedimento, um caso de fibrilação atrial seguida de taquicardia
ventricular e tamponamento por provável ruptura de átrio esquerdo e outro caso
de bradicardia. Conclusão: O procedimento de Rashkind, um método prático, de
baixo custo e com ótimo resultado paliativo, possibilitou uma taxa de efetividade
do procedimento de 96,9% e uma taxa de complicação baixa (2%), representadas
principalmente por arritmias.
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Temas Livres
Intervenções em Cardiopatias Congênitas
Apresentação Oral
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Temas Livres - Apresentação Oral
Intervenções em Cardiopatias Congênitas
034
035
PRELIMINARY EXPERIENCE WITH FETAL CARDIAC INTERVENTIONS IN BRAZIL
IMPLANTE DE STENT NÃO-VALVADO NA VIA DE SAÍDA DO VENTRÍCULO DIREITO,
FORMA SIMPLES E EFETIVA DE RETARDAR NOVA INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
CARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA, SIMONE R. F. PEDRA, FABIO PERALTA,
MARINA ZAMITH, MARIA FERNANDA SILVA, VERA AIELLO, RENATO ASSAD,
HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO SANATÓRIO SÍRIO – INSTITUTO DANTE
PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SAO PAULO, BRAZIL
RAUL IVO ROSSI FILHO, JOÃO L L MANICA, MÔNICA S BORGES, PAULO R M
MACHADO,
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/ FUC – PORTO ALEGRE, BRASIL
Introduction: Because few centers in the world perform fetal cardiac interventions,
its reproducibility worldwide is unknown. We report a preliminary experience from
Brazil. Methods: From 07/07 to 08/08, 6 fetuses underwent fetal interventions for
HLHS and restrictive/absent ASD (3 cases), critical AS and impending HLHS (2
cases) and PA and IVS with small RV (1 case) between 27-34 weeks of gestation.
Procedures were performed under maternal sedation/regional blockade and fetal
anesthesia. Cardiac access was achieved with Chiba needles through the maternal
abdominal/uterine walls and fetal chest wall under echocardiography guidance.
Coronary artery balloons and wires were used for dilation. Results: New ASDs were
successfully created in the 3 HLHS cases and the AV was successfully dilated
in the 2 AS cases. The PV was perforated and crossed in the PA case but could
not be dilated because the RV was punctured too close to the PV. Complications
included successfully drained tamponade (3 cases), bradycardia (2), thrombus
formation in the LA (1) and fetal demise the following day (1 case of HLHS done
transplacentary). One HLHS neonate died after a hybrid procedure due to wet lungs
and the other after stage II operation due to pulmonary vein obstruction. One AS
fetus was born premature (32 weeks) and died and the other required a Norwood
operation due to a small LV. The PA patient underwent successful neonatal RF
perforation/dilation. Conclusions: Fetal interventions were feasible in our hands
despite some complications. Although they were immediately successful, they may
not alter the natural history of some defects.
Fundamento: A ampliação da via de saída do ventrículo direito (VSVD), com ou
sem condutos, é frequente no tratamento de doenças cardíacas congênitas. Entretanto, a durabilidade desses condutos é restrita e o implante de stent se torna
uma boa opção para desobstrução da VSVD. O objetivo deste estudo é relatar
a experiência de um centro terciário no implante de stent não-valvado e seus
resultados a curto e médio prazos. Método: Entre setembro de 2000 e janeiro de
2009, 11 pacientes com indicação de reintervenção cirúrgica receberam stents
para desobstrução da VSVD. A média de idade no momento do procedimento foi
de 12,5±8,3 anos (1-28 anos) e o peso médio foi de 35±20,9 kg (6-62 kg). A média
de seguimento do estudo foi de 12,5±6 meses (0-48 meses). Resultados: A média
da pressão sistólica no ventrículo direito diminuiu de 99±23 mmHg (pré-procedimento) para 57±12 mmHg após o implante do stent (p<0,001), assim como, ao
ecocardiograma transtorácico, o gradiente ventrículo direito-artéria pulmonar (VDAP) caiu de 69±19 mmHg para 33±20 mmHg (p<0,01). Em 40% dos casos houve
necessidade de reintervenção, em média, 22 meses após o procedimento. Houve
um caso de fratura de stent, um caso de insucesso e um óbito não relacionado
ao procedimento. Conclusão: A angioplastia da VSVD com stent não-valvado é
uma medida paliativa, altamente efetiva e segura, capaz de retardar a necessidade
de reintervenção cirúrgica. Além disso, permite o crescimento somático dos
pacientes jovens e a redução do dano ao ventrículo direito para futuro implante
de stents valvados para tratamento da insuficiência pulmonar livre.
036
037
OCLUSÃO DE GRANDES FÍSTULAS BRONCO-PLEURAIS E TRAQUEOESOFÁGICAS COM OCLUSORES INTRACARDÍACOS. UMA NOVA FORMA DE
ABORDAGEM HÍBRIDA
PERCUTANEOUS CLOSURE OF VENTRICULAR SEPTAL DEFECTS IN 100 PEDIATRICS
PATIENTS WITH 6 TYPES OF DIFERENTS DEVICES
CARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA, PAULO SCORDAMAGLIO, MIGUEL TEDDE,
HELIO MINAMOTO, VIVIANE FIGUEIREDO, FABIO JATENE,
HOSPITAL DAS CLÍNICAS / INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA
– SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: Fístulas bronco-pleurais e traqueoesofágicas são complicações infrequentes
de ressecções pulmonares e intubação orotraqueal prolongada, respectivamente.
O tratamento clínico ou cirúrgico de tais afecções é limitado devido ao alto grau
de morbidade e baixa eficácia. Relatamos o uso de próteses intracardíacas para
o fechamento de tais fístulas realizado por equipe multidisciplinar. Métodos: De
8/08 a 01/09 realizamos 4 procedimentos em 3 pacientes com fístulas traqueoesofágicas
ou bronco-pleurais. A idade variou de 40 a 50 anos, sendo todos pacientes
desnutridos e extremamente sintomáticos. As fístulas variaram de 5 a 10 mm de
diâmetro. Foram implantadas próteses Figulla (Occlutech) de CIA ou Helex (Gore)
para oclusão. Os procedimentos foram realizados sob sedação profunda, com
respiração espontânea e sem intubação orotraqueal, monitorados pela broncoscopia.
O implante foi realizado sob visibilização direta com técnicas semelhantes às
utilizadas para oclusão de defeitos intracardíacos. Resultados: Todos os dispositivos
foram implantados com sucesso. Em 1 dos pacientes com fístula traqueoesofágica,
houve necessidade de troca de uma prótese Helex para uma de menor tamanho
4 dias depois do procedimento inicial devido a tosse incoersível. No seguimento,
todos os pacientes apresentaram melhora substancial dos sintomas e ganho de
peso. Broncoscopias de repetição mostraram oclusão completa das fístulas e
formação de tecido cicatricial sobre os dispositivos. Conclusões: O implante de
próteses intracardíacas para oclusão de fístulas traqueoesofágicas ou broncopleurais é uma nova modalidade de abordagem híbrida que se mostrou relativamente
simples, segura e altamente eficaz abrindo um novo e promissor campo no manejo
destas doenças extremamente difíceis de tratar.
BORGES RODRIGUEZ FEDERICO, SPARANO ANGELO, ROBLES YUDITH, URBANO
ERNESTO, DELGADO REINA, MENDOZA DAVID, MACÍAS PEDRO, VILLORIA
GUILLERMO, ANGULO DOUGLAS, GOUVEIA MARÍA,
HOSPITAL DE NIÑOS J.M DE LOS RÍOS – CARACAS, VENEZUELA
Objectives: Evaluate the effectiveness and security of the percutaneous closure
of ventricular septal defect (VSD) in pediatrics patients from "Hospital de niños
J.M. de los Ríos in Caracas". Methods: Retrospective study was realized since
November 2004 to January 2008. Results: 100 patients, 57% female (57), mean
age 7.5 years (10 months-17 years), mean weight 26,5 kg (8,5-77,5 kg). 63,1%
of the VSD were subtricuspid; 18,9 % subaortic; 12,6% basal medium; 1% basal
posterior, 1% muscular; 1% musculomembranous. 83,1% had aneurysm formation.
Mean diameter of VSD for transesophageal echocardiography were 7,8 mm (2 16 mm). 41,5% had associate structural defects and 9,6% pulmonary hypertension.
Devices were used: Asymmetric Amplatzer VSD: 71,7%; Muscular Amplatzer 1%;
Amplatzer Duct Occluder II 2,2%; Amplatzer PFO 1%, Nit Occluder Le VSD 18,9%
and Nit Occlud PDA 5,2%. Procedure aborted 8%, being successfully achieved
in 81,52% of the remaining cases. Inmediate residual shunt: 17 cases; persisting
in the follow up 3 (2 cases with Nit occlude Lé VSD and 1 with Asymmetric
Amplatzer). 27,2% presented inmediate complications (25), 20 were alterations
of the rate during the procedure, being suspended in 4 cases because transient
complete AV block. Mean fluoroscopy and heparin time were: 38 minutes (7114 min) and 67±33 min (8-150 min), respectively. Median duration of follow-up
was: 11.9 months (1 to 51 months). Conclusion: Percutaneous closure of VSD is
a safe procedure and effective, like alternative of a surgery.
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Temas Livres
Apresentação Pôster
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Temas Livres - Apresentação Pôster
038
039
EVALUACIÓN DE LA ANGIOPLASTÍA CAROTÍDEA. RESULTADOS INTRAHOSPITALARIOS Y HASTA 5 AÑOS DE SEGUIMIENTOS
LONG TERM FOLLOW UP IN PATIENTS WITH SEVERE AND CRITICAL LIMB
ISCHEMIA TREATED WITH ANGIOPLASTY
LEANDRO LASAVE; DAMONTE, A; KOZAK, F; ROSSI, M; GAMEN, M; PICABEA, E;
POLLONO PABLO MAXIMILANO; CUGAT GUILLERMO; VELAZCO PAULA;
SGRINFELD DIEGO; PARMISANO JOSÉ LUIS; FUERTES FERNANDO; GRINFELD
LILIANA;
INSTITUTO CARDIOVASCULAR ROSARIO – ROSARIO, ARGENTINA
Introducción: El accidente cerebrovascular (ACV) es una de las causas mas
importantes de muerte e incapacidad. La estenosis carotídea es el sustrato etiológico
en mas de un tercio de estos pacientes (Pt), en los cuales la angioplastia con
implante de stent (ACS) ha surgido como una alternativa al tratamiento quirúrgico
tanto en Pt sintomaticos como asintomaticos. Objetivo: Evaluar la seguridad y
eficacia de la ACS a través de los resultados inmediatos (intrahospitalarios y a
30 días) y a largo plazo (hasta 5 años) de una serie consecutiva de Pt. Métodos:
Se incluyeron los Pt tratados desde 02/98 hasta 12/2008. El criterio de tratamiento
fue estenosis carotídea >50% en sintomáticos y >80% en asintomáticos. Se evaluó
un punto combinado a 30 días (Muerte, IAM, ACV) y un punto final desde el primer
mes hasta los 5 años (Muerte, ACV ipsilateral y nueva revascularización de la
lesión tratada - RLT). Resultados: Se incluyeron 107 Pt, 77% hombres, 25% diabéticos
y 29% con antecedentes de cardiopatia isquemica. El 62.6% estaban asintomáticos.
En el 93% la lesión fue de novo. En 5 Pt (4.6%) la ACS fue fallida y el éxito del
procedimiento fue 96.4%. Se usó stent en todos los Pt y el 98% con filtro de
protección distal. El éxito clínico fue 97%. A 30 dias hubo 1.9% de eventos (2
ACV menor). Al seguimiento medio de 37±21 meses, rango 12-60, se observaron
4 eventos (3.9%) 3 muertes de causa cardiovascular y 1 RLT. La sobrevida libre
de eventos a 5 años fue 91.3%. Conclusión: En esta población la ACS resultó un
procedimiento seguro, con una tasa de eventos a 30 días menor al 2%, y eficaz
por su alto éxito clínico. Estos resultados favorables se mantuvieron en el seguimiento,
con una baja tasa de eventos mayores.
Introduction: Obstructive peripheral artery disease generates in the majority of
the patients a big limitation and often they evolve to the critical ischemia. Our
intention was to evaluate the evolution in the long term of patients (pts.) with
severe and critical limb ischemia that they received angioplasty with and without
stents in our center. Methods: From June 2004 until December 2008, 276 peripheral
angioplasties were preformed. We selected 53 procedure corresponding to III IV degree of Fontaine classification submitted to angioplasty with balloon (ATPB)
and/or with stents (ATPS). It was used stent when balloon result was unacceptable.
Results: Of 53 pts. selected 30 were resolved only with ATPB. The treated
segments (74) were: Distal Poplitea (P) 10, Anterior Tibial (AT) 24, Tibio-peroneal
Trunk (TPT) 14, Posterior Tibial (PT) 10, Peroneal (P) 16. 40 pts (75%) were in
stage IV, 15 pts. (37.5%) improved his functional class, of which 8 (53.3%)
received stent. Pts. in CF III were 13 (25%), they all improved his CF (100%);
of these pts, 7 (53.8%) received stents. During follow up there were stated 18
amputations (45%) and 13 deaths (24.5%) all in patients whith CF IV. Conclusions:
In our series pts in CF IV had worse evolution post-procedure and in the long
term follow up. Patients would allow new strategies of prevention to find them
in earlier disease stadiums.
040
041
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA E OBSTRUÇÃO DE CARÓTIDA: TRATAMENTO COM STENT DE CARÓTIDA NO PRÉ-OPERATÓRIO DA REVASCULARIZAÇÃO
MIOCÁRDICA
EVOLUCIÓN CLÍNICA Y DEL SACO ANEURISMATICO DE LA AORTA ABDOMINAL
CON EL TRATAMIENTO POR VÍA ENDOVASCULAR
HOSPITAL ESPAÑOL DE LA PLATA - IDYTAC – LA PLATA, ARGENTINA
MARCIO ANDRADE DE OLIVEIRA; SANTOS, JC;
LEV GUSTAVO ALEJANDRO; VALDIVIESO L; FAVA C; VILLAGRA L; CAPONI G;
SEMIGLIA A; TORREZ E; MENDIZ O;
HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO – RIO DE JANEIRO , BRASIL
FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINA
Introdução: Desde a criação da cirurgia de revascularização miocárdica, se
colocou a questão da revascularização, concomitante da obstrução coronariana
e carotídea.Contudo,tal procedimento aumentou a incidência de complicações
quando comparada a endarterectomia de artéria carótida isolada que apresenta
baixo ìndice de complicações. Os stents carotídeos tornaram-se uma opção de
tratamento o uso dos filtros. Métodos: Foram tratados 10 pacientes com lesões
obstruvas graves em artérias carótidas (7 com lesões em ACIE; 3 com lesões em
ACID) que seriam submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica, por
apresentarem: 4 com lesão grave de tronco de ACE; 5 com lesões obstrutivas
trivasculares graves (ACDA,ACCX e ACD); 1 paciente com estenose aórtica grave
e lesão ostial grave em ACDA. Os pacientes tinham idade de 70 à 84 anos.Seis
eram do sexo masculino e 4 do feminino. Foram tratados com stent carotídeo autoexpansível BOSTON® e filtro de proteção EZ. Foram todos pré-tratados com clexane®
SC 12 horas antes do procedimento na dose de 1mg/Kg peso SC de 12/12h.Todos
foram submetidos a angioplastia com stent 12 h após (HBPM).Todos os pacientes
foram submetidos á cirurgia de revascularização miocárdica no dia seguinte
pela manhã,não tendo recebido a dose matinal da (HBPM) Após a cirurgia todos
os pacientes receberam 600 mg de clopidogrel+200mg de AAS, continuando com
dose de manutenção de 75 mg de clopidogrel e 200mg de AAS. Resultados: Todos
os pacientes evoluiram, sem intercorrências, não apresentando qualquer quadro
de AVE. Conclusões: A angioplastia com stent de carótida é uma opção segura
no pré-operatório da revascularização miocárdica e tudo indica parece que o
calibre das artérias carótidas é um outro fator extremamente favorável, dificultando
a trombose de stent. A terapia com (HBPM)diminui sensivelmente esta possibilidade.
O uso do clopidogrel na dose de ataque, logo após a cirurgia de revascularização
miocárdica torna este evento (trombose) bastante remoto.
Objetivo: Evaluar los resultados intra, extrahospitalario y el impacto tomográfico
a corto y largo plazo de los aneurismas tratados por vía endovascular. Material
y Métodos: Se trataron 162 patients (pts) con aneurismas ateroscleróticos y
endoprótesis de segunda generación: Zenith™ (Cook) en 135 pts (83%) y Braile
Biomedica™ en 27 pts (17%). La edad promedio fue de 73±7 años, sexo masculino
123 pts (76%) y ASA 3-4 in 98 pts (61%). Se efectuó seguimiento a 156 ptes
(99%) en un período de 35±25 meses. Resultados: Éxito del procedimiento: 157
ptes (97%). Los eventos a 30 días fueron: muerte 4 pts (3%) (no relacionada 2
pts (1%)), leak I 1 pte (1%) y eventos adversos mayores (muerte, cirugía urgencia
y leak I) 5 pts (3%).En el seguimiento a largo plazo se evidenciaron los siguientes
eventos: muerte 4 pts (3%), leak 7 pts (5%) y reintervención 5 ptes (3%). La
evolución tomográfica del diámetro aneurismático fue la siguiente: preprocedimiento
61.9±12 mm vs seguimiento 58.7±11.5 mm (p < 0.001). Por otro lado se comparó
dichos diámetros en pacientes que poseían leak o no periprocedimiento: TAC
sin leak : preprocedimiento 61.8±12 mm vs seguimiento 58.3±11.3 mm (p < 0.001)
y TAC con leak: preprocedimiento 64±14 mm vs seguimiento 62.6±14 mm (p
0.15). Conclusiones: En nuestra serie se ha evidenciado una baja incidencia
de eventos intrahospitalarios y en el seguimiento alejado con la vía endovascular.
Se observó una reducción significativa del diámetro del aneurisma en los pacientes
que no tuvieron leak periprocedimiento.
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043
REESTENOSE DE STENTS(RIS) NÃO-FARMACOLÓGICOS(SNF) E SÍNDROMES
CORONÁRIAS AGUDAS(SCA): FREQUENTE APRESENTAÇÃO CLÍNICA NO "MUNDO REAL"
REESTENOSE APÓS INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA. ESTUDO
CLÍNICO, ANGIOGRÁFICO E POLIMORFISMO
ERWIN ALEJANDRO TELLEZ GOMEZ; JOSÉ RIBAMAR COSTA JR.; DIMYTRI A.
SIQUEIRA; MARCOS ORTEGA; MARCELO NAKASHIMA DE MELO; RICARDO A.
COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; FAUSTO FERES; AMANDA G.M.R. DE SOUSA; J.
EDUARDO SOUSA;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: RIS após SFN ocorre em 20-50% dos indivíduos submetidos à ICP,
conforme características clínicas basais, determinantes anatômicos e predisposição
genética. Outrora considerada em ensaios clínicos como uma entidade benigna,
estudos recentes apontam que importante proporção de casos de RIS apresentamse com SCA, atribuindo-se maior gravidade a esta patologia. Objetivos: Determinar
as diversas formas de apresentação clínica da RIS e a evolução intra-hospitalar
após nova ICP em população de "mundo real". Métodos: No período de dez de
2007 a nov de 2008,selecionamos todos os pctes submetidos à ICP em razão de
RIS de SFN. Dados clínicos relacionados ao procedimento e referentes a evolução
intra-hospitalar foram analisados. Resultados: 1555 pctes tratados neste centro
único, 101 (6,5%) apresentavam RIS. A média de idade foi de 60,2 anos,sendo
72,3% homens e 29,7% DM. Destes, 56 pacientes (55.4%) apresentaram-se com
angina estável antes da ICP, 30 (29,7%) com SCA s/SST,13(12,9%)encontravamse assintomáticos com isquemia em provas funcionais e 2 (1,98%) apresentavam
IM c/SST. Pacientes com SCA s/SST foram classificados como de médio e alto
risco em 60% e 30% dos casos, respectivamente, conforme escore de TIMI.
Angiograficamente, RIS era focal em 40,6%,difusa em 38,4% e proliferativa em
13,8%; 7 pacientes (6,9%) apresentavam reestenose oclusiva. SF foram utilizados
em 65% dos casos. Sucesso clínico foi obtido em 97%, e IM pós-procedimento
ocorreu em 1,98%. Conclusão: SCA constituem apresentação comum de RIS em
pacientes nos quais a coronariografia foi requerida por razões clínicas. Tal
observação pode constituir mais uma justificativa para a aplicação racional de
SF em indivíduos propensos à RIS.
ROSEMARIA GOMES DUTRA DE ANDRADE; EDISON C S PEIXOTO; GEORGINA S
RIBEIRO; RODRIGO T S PEIXOTO; RICARDO T S PEIXOTO; PAULO S OLIVEIRA;
MARIO SALLES NETTO; RONALDO A VILLELA; PIERRE LABRUNIE;
CINECOR HOSPITAL EVANGÉLICO, RIO DE JANEIRO / UNIVERSIDADE FEDERAL
FLUMINENSE, NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Introdução: Há fatores de risco (FR) para reestenose (reest) pós intervenção coronária
percutânea (ICP). Poderiam fatores genéticos influir na reest? O objetivo foi avaliar
características clínicas, angiográficas, de proc e evolução com reest, determinando
possíveis FR. Métodos: Estudo prospectivo não randomizado de 226 proc em 184
pacientes (p.), tratados de 01/07/2001 e 30/06/2008. Os polimorfismos (Polim)
estudados foram: ECA e receptor I da angiotensina II (AT1R). Utilizou-se teste do
Qui-quadrado ou Fisher exact e t de Student. Resultados: Foram 226 procedimentos
(proc), 64 (28,3%) em mulheres e 162 (71,7%) em homens, com idade de 60,7±10,4
(39 a 85) anos e em 59 (26,1%) proc os p. eram diabéticos. O Polim AT1R foi
AA em 168 (74,3%) dos proc, AC em 52 (23,03%) e CC em 6 (2,7%) e o Polim
da ECA foi DD em 94 (41,6%) dos proc, DI em 92 (40,7%) e II em 40 (17,7%).
Houve sucesso em 222 (98,2%) dos proc, sendo que em 1 (0,4%) proc o sucesso
foi parcial, pois não se ultrapassou a 2ª lesão e insucesso em 4 (1,4%) proc. O
tempo de evolução foi de 21,6±11,3 (2 a 60) meses. Excluídos os proc com
insucesso, houve reest em 30 (13,5%) proc. Utilizou-se em 27 proc stents farmacológicos
(SF), 17 (66,7%) para tratamento de reest intra-stent (RIS), dos quais 2 para RIS
farmacológico. Nos grupos com e sem reest encontrou-se: no vaso da 1ª lesão,
diâmetro de referência (DR) de 2,76±0,58 e 2,75±0,52 mm (p=0,5095) e a extensão
da lesão (EL) 17,3±6,6 e 16,0±9,4 mm (p=0,1859) e no vaso da 2ª lesão DR de
2,61±0,44 e 2,42±0,57 mm (p=0,3419) e EL de 14,7±7,3 e 12,4±13,5 mm (p=0,6571).
Os Polim já estudados: AT1R (p=0,1895) e ECA (p=0,9852), bem como o uso dos
SF (p=0,5685) não mostraram diferença entre os grupos. Conclusões: A reest ocorreu
em 30 (13,5%) dos proc. Nos grupos com e sem reest não houve diferença
significativa para DR e EL, para o padrão genético e para SF, entretanto, esses
foram utilizados em 17 (66,7%) proc para tratamento de RIS, onde nova RIS é
freqüente.
044
VALVOPLASTIA MITRAL PERCUTÂNEA: SEGUNDA E TERCEIRA DILATAÇÃO
VINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES; NÍSIA L GOMES; SÉRGIO LN BRAGA;
AURISTELA IO RAMOS; FERNANDA A ESTEVES; ÂNGELA PAES; MERCEDES
MALDONADO; ZILDA M MENEGHELO; CÉSAR A ESTEVES;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: A valvoplastia mitral percutânea (VMP) foi descrita em 1984 por Inoue
e é considerada atualmente como método de escolha para o tratamento da estenose
mitral (EM) grave em casos selecionados. Objetivo: comparar os resultados imediatos
e tardios dos pacientes (P) submetidos a duas ou mais VMP com P que fizeram
apenas uma dilatação, para tratamento da EM grave. Materiais e métodos: Os
P foram divididos em dois grupos: GRUPO A com 90 P que fizeram duas ou três
dilatações e GRUPO B com 90 P selecionados por amostra aleatória simples que
fizeram apenas uma. Os grupos foram comparados quanto a área valvar (AV),
gradientes (GDs), tamanho do átrio esquerdo e grau de reestenose. Resultados: A
incidência de sucesso na primeira dilatação foi de 96,7% no grupo A, que apresentou
AV menor do que no grupo B(1,97 ± 0,17 vs 2,30 ± 0,33cm2), p=0.011; no entanto
não houve diferença entre os gupos na redução dos GDs máximo e médio e do
diâmetro médio do AE. Após a segunda dilatação a taxa de sucesso foi de 85,5%
nos P do grupo A. A AV média foi menor do que após a primeira VMP (1,97 ±
0,17 vs 1,83 ± 0,28cm2), p<0,005, resultando em maiores GDs máximo e médio.
Uma terceira VMP foi realizada com sucesso em todos os 9 P no mesmo grupo.
Os tempos médios para reestenose ecocardiográfica entre primeira, segunda e
terceira dilatações foram 54.12, 25.23 e 29.30 meses respectivamente. Os preditores
de reestenose foram idade e área valvar obtida imediatamente após o procedimento.
Conclusão: Áreas valvares menores e reestenose mais precoce foram observadas
após VMP repetidas quando comparadas com a primeira dilatação.No entanto,
apesar da obtenção de menores áreas valvares, essas se enquadram nos critérios
de sucesso do procedimento e justificam VMP repetidas em casos selecionados.
045
SEGUIMENTO MUITO TARDIO DE PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL
SUBMETIDOS AO IMPLANTE DE STENTS FARMACÓLOGICOS NO REGISTRO
DESIRE (DRUG-ELUTING STENTS IN THE REAL WORLD)
ADRIANA C MOREIRA; AMANDA G.M.R.SOUSA; J.RIBAMAR COSTA JR; RICARDO
A. COSTA; MANUEL N. CANO; GALO A. MALDONADO; LUIZ MATTOS; ENILTON
T. EGITO; CESAR JARDIM; J.EDUARDO M. R. SOUSA;
HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASS – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Os portadores de insuficiência renal (IR) cursam com pior evolução
clínica após intervenção coronária percutânea. O objetivo deste estudo foi avaliar
a segurança e eficiência dos stents farmacológicos (SF) nesta população de alto
risco no seguimento muito tardio. Método: Entre maio/2002 e janeiro/2009, 2.855
P consecutivos foram tratados apenas com SF e incluídos no Registro DESIRE
(prospectivo, unicêntrico, não randomizado).Excluímos os P com IAM, lesões em
enxertos e aqueles com <6 meses de evolução e os demais dividimos em 2 grupos
de acordo com a função renal (Clearance Cr ≤60 e >60). O protocolo anti-trombótico
consistiu no clopidogrel (600mg+75mg/dia) e AAS100mg/dia mantidos por 1 ano.
Resultados: 490 P com disfunção renal e 1010 P com função renal preservada
compõem esta amostra. Os P c/ função renal comprometida apresentavam idades
mais elevadas (73,2 + 8,9 vs. 59,6+9,4, p=<0,0001). O Diabetes esteve presente
em 28% dos casos nos 2 grupos. Em 23% dos P os procedimentos foram realizados
para múltiplos territórios. Foram tratados 1,5 vasos por paciente. Os principais dados
evolutivos dos 2 grupos estão descritos na tabela. A trombose protética ocorreu de
forma semelhante entre os grupos (1,1% dos casos). O acompanhamento clínico
(mediana=3,4 anos) foi obtido em 98% da população.
Eventos
Óbito cardíaco
Infarto do miocárdio
Revasc lesão-alvo
Eventos cardíacos maiores
Cl Cr < 60
Cl Cr > 60
p
3,6
3,8
1,8
9,2
1,2
3,1
3,5
7,8
0,001
0,44
0,07
0,31
Conclusão: O uso dos SF aboliu o efeito negativo da IR referente à necessidade
de nova revascularização e trombose. Porém, dada a maior complexidade clínica
deste subgrupo de pacientes, a taxa de mortalidade continua superior a dos P
com função renal preservada.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
046
047
SISTEMA ELETRÔNICO VIA WEB PARA RANDOMIZAÇÃO, CAPTURA E
GERENCIAMENTO DE DADOS: TECNOLOGIA NACIONAL ACESSÍVEL
PARA CONDUÇÃO DE ESTUDOS CLÍNICOS MULTICÊNTRICOS
ESCORE CLÍNICO E ANGIOGRÁFICO PARA A AVALIAÇÃO DAS LESÕES
MODERADAS NA AUSÊNCIA DO ULTRA-SOM INTRACORONARIANO
ALEXANDRE BIASI CAVALCANTI; BERWANGER O; BUEHLER A.M.; CARBALLO M;
LOBATO J; MENDES A.L.; CARDOSO E.S.; KODAMA A.A.; SOUSA A.G.; SOUSA J.E.;
ANDRE LUIZ DA FONSECA FEIJO; SÉRGIO SALLES; RODRIGO VERNEY; CONSTANTINO
GANZALES; ANDRÉ SOUSA; HANS F. DOHMANN; NELSON MATTOS; JOÃO
ASSAD; LUIZ ANTONIO CARVALHO;
HOSPITAL DO CORAÇÃO – SÃO PAULO, BRASIL
HOSPITAL PRÓ-CARDIACO / HUCFF - UFRJ – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Introdução: A utilização de sistemas eletrônicos de randomização e captura de
dados (eCRF) é uma tendência mundial em Pesquisa Clínica. Entretanto, os
sistemas disponíveis comercialmente apresentam altos custos, limitando sua utilização
na condução de pesquisas acadêmicas multicêntricas. Métodos: O sistema foi
desenvolvido e conjunto por analistas de sistema, pesquisadores e estatísticos.
As principais funcionalidades do sistema são: randomização eletrônica, captura
eletrônica e gerenciamento de dados (entrada, controle de qualidade, armazenamento
e exportação de dados). O sistema realiza randomização simples, por blocos e
estratificada, além de garantir o sigilo de alocação da lista. É acessado via web,
constituído de formulários dinâmicos, que permite a condução de mais de um
estudo simultaneamente, além do cadastro de um número ilimitado de centros
participantes. Suporte técnico é disponibilizado em horário comercial. Resultados:
O tempo de desenvolvimento da primeira versão foi de 14 meses. Atualmente,
o sistema está sendo utilizado na condução de um ensaio clínico randomizado
multicêntrico nacional, que incluirá 2.300 pacientes em 58 Instituições. Entre 15/
09/2008 e 08/03/2009, foram incluídos 661 pacientes em 33 centros brasileiros.
Conclusões: O sistema eletrônico via web para randomização, captura e gerenciamento
de dados é um sistema de custo acessível que pode ser utilizado para condução
de estudos de grande porte iniciados em Instituições brasileiras.
Introdução: O ultra-som intracoronário(USIC) representa um avanço na cardiologia
intervencionista como auxiliar no diagnóstico e acompanhamento da intervenção
percutânea. Entretanto, a sua disponibilidade no dia-a-dia ainda é limitada. Objetivo:
Estabelecer um escore diagóstico indicativo de lesão grave ao USIC baseado m
fatores clínicos e angiográficos. Método: No período de setembro/1999 a março/
2003, 80 pacientes com 86 lesões uniarteriais moderadas submeteram-se à USIC.
Foram coletados dados clínicos e angiográficos. Ficou estabelecida como critério
de gravidade na USIC, a presença da ALM<4mm2. Resultado: De todas as variáveis
testadas, a morfologia complexa da lesão (p=0,021), o diâmetro de referência
(p=0,000), o diâmetro luminal mínimo (DLM) (p=0,000) e a insuficiência coronariana
aguda (ICA) (p=0,019) foram significativamente associadas a ALM<4mm². No
modelo multivariado, a morfologia complexa da lesão (p=0,01), ICA (p=0,037) e
o DLM (p=0,007) mantiveram significado estatístico independente (OR:5,1;3,8;5,1;IC
de 1,5 a 17,8;1,1 a 13,5 e 1,6 a 16,7 respectivamente). Um escore de 0 a 3 foi
criado, atribuindo-se 1 ponto para cada variável. A freqüência de ALM < 4mm²
variou de forma significativa com o escore: 0 vs 21% vs 67% vs 88% para escore
0,1,2 e 3 respectivamente (p<0,0001). Conclusão: A aplicação deste escore baseado
em variáveis clínicas e angiográficas pode ser útil no manejo dos pacientes com
lesão intermediária em serviços que não dispõe do USIC.
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049
EVALUACIÓN DE LA RESOLUCIÓN DEL SUPRADESNIVEL DEL ST CON ANGIOPLASTÍA
CORONARIA PRIMARIA. REGISTRO MULTICÉNTRICO DE INFARTO AGUDO DE
MIOCARDIO CON SUPRADESNIVEL DEL ST
AS TAXAS DE RECRUTAMENTO EM ESTUDOS RANDOMIZADOS DIFEREM
ENTRE AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS? EXPERIÊNCIA DO ESTUDO
ACT - A ACETILCISTEÍNA NA PREVENÇÃO DA NEFROPATIA INDUZIDA POR
CONTRASTE
ANIBAL DAMONTE; LEANDRO LASAVE; FERNANDO KOZAK; MAXIMILIANO ROSSI;
MARCELO GAMEN; FERNANDO CURA; DANIEL BERROCAL; OSCAR MENDIZ;
EDUARDO PICABEA;
INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE ROSARIO / CLUB DE DISTURBIOS CORONARIOS
DE ARGENTINA – ROSARIO, ARGENTINA
Introducción: El grado de resolución del supradesnivel del ST es un marcador de
reperfusión miocárdica en pacientes (p) con infarto agudo de miocardio (IAM). La
resolución incompleta del supradesnivel del ST (RISST) es predictor pronóstico
desfavorable en p con IAM post reperfusión. Objetivos: Analizar la tasa de RISST
en un registro contemporáneo de angioplastía primaria en el IAM y comparar los
eventos hospitalarios en relación a los p con resolución completa del supradesnivel
del ST (RCSST). Métodos: Se incluyeron 183 p consecutivos cursando IAM <24
horas, en 8 centros de Argentina entre 07/08 y 02/09. Se considero RISST al
descenso ≤70% en la sumatoria del ST entre el ECG basal y 60 minutos post ATC.
Se analizaron variables clínicas, angiográficas y del procedimiento, y un punto
final compuesto de eventos cardíacos hospitalarios (EC) que incluyó mortalidad,
reIAM, shock, complicaciones mecánicas y revascularización urgente del vaso
tratado. Resultados: Se evidenció RISST en 89 p (51.5%). Los p con RISST presentaron
mayor compromiso clínico al ingreso con clase Killip>1 (33.7vs19% p=0.04); mayor
frecuencia de descendente anterior como arteria responsable (52.8vs30.9% p=0.005);
mayor enfermedad difusa en arteria responsable (23.6 vs 10.7% p=0.008). Existió
una tendencia a mayor frecuencia de EC (14.6vs5.9% p=0.08) y mortalidad hospitalaria
(11.2vs3.5% p=0.08) en los p con RISST. El análisis multivariado identificó la clase
Killip de ingreso >1 (p=0.0008) y la RISST (p=0.02) como predictoras independientes
de EC. Conclusiones: A pesar de las drogas y dispositivos disponibles actualmente,
la RISST es un hallazgo frecuente en la angioplastía primaria. Su influencia
desfavorable en la evolución hospitalaria refuerza la necesidad de persistir en
la búsqueda de estrategias para optimizar la reperfusión miocárdica tisular. El
compromiso hemodinámico, el infarto anterior y la enfermedad coronaria difusa
se asocian a una reperfusión miocárdica subóptima.
ANNA MARIA BUEHLER; BERWANGER O; CAVALCANTI A.B.; CARBALLO M.;
CASTELLO H; CANTARELLI M; SÃO THIAGO L.E.; NUNES P.M.; SAAD J.A.; INVESTIGADORES ESTUDO ACT;
HOSPITAL DO CORAÇÃO – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: É de percepção comum que as taxas de inclusão de pacientes em
pesquisas clínicas de Instituições privadas sejam inferiores às das Instituições
públicas, devido ao diferente perfil sócio-econômico dos pacientes. O nosso
objetivo foi avaliar se as taxas de recrutamento de fato diferem entre as Instituições
Métodos: Os dados são extraídos das Instituições que conduzem o estudo ACT.
Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, com alocação sigilosa
e analisado pelo princípio metodológico de intenção de tratar. É um estudo
totalmente nacional, multicêntrico (58 Instituições), que avalia o efeito da Nacetilcisteína na prevenção da nefropatia induzida por contraste (NIC) em 2.300
pacientes com alto risco para NIC, que serão submetidos à procedimentos que
utilizam contraste. Instituições que atendem mais de 70% de pacientes do Sistema
Único de Saúde (SUS) foram classificadas como públicas e as que atendem mais
de 70% de pacientes conveniados e/ou particulares foram classificadas como
privadas. A taxa de recrutamento semanal é descrita por mediana e intervalo
interquartil. Teste de Wilcoxon Rank Sum foi utilizado para comparações das taxas.
Resultados: Das 58 Instituições participantes, 31 já iniciaram o recrutamento, sendo
14 públicas e 17 privadas. Entre 15/09/2008 a 08/03/2009, foram incluídos 661
pacientes. A mediana de recrutamento semanal foi de 1,2 pacientes por semana
(IIQ 0,5 a 1,7) nas Instituições privadas e de 0,9 pacientes por semana (IIQ: 0,4
a 1,3) entre os hospitais públicos. O valor de p não foi estatisticamente significante
(p=0,72). Conclusões: Os dados interinos sugerem que não há evidências que as
taxas de inclusão de pacientes em hospitais públicos e privados sejam diferentes.
Entretanto, com a inclusão de toda população amostral do estudo (2.300), estes
dados poderão ser confirmados com mais propriedade.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
050
051
EFICACIA E SEGURANÇA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS NA INTERVENÇÃO
CORONÁRIA PERCUTÂNEA PRIMÁRIA
REVASCULARIZACIÓN DE LA ARTERIA DESCENDENTE ANTERIOR: COMPARACIÓN
DE STENT MEDICADOS CON INJERTO DE MAMARIA INTERNA IZQUIERDA. (DESIMA)
BRENO DE SIQUEIRA; ERUDILHO, E; MARQUES, L A; CAMARGO, S M; MAKSUD,
D F O; DALL ORTO, C C; CRISTOVAO, S A B; SALMAN, A A; MAURO, M F Z;
MANGIONE, J A;
DARIO ECHEVERRI; CABRALES J.; MEDINA L.; CORZO O.; PINEDA M;
REAL BENEMÉRITA SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICÊNCIA / EQUIPE DR.
JOSÉ ARMANDO MANGIONE – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamento: O uso de stents farmacológicos (SF) permanece como indicação "offlabel" na intervenção coronária percutânea (ICP) primaria. Objetivo: Avaliar a
eficácia e a segurança dos stents farmacológicos nas intervenções primarias
quando comparados com stents não farmacológicos (SNF). Métodos: Entre janeiro
de 2004 e janeiro de 2009, 286 pacientes submeteram-se a angioplastia primaria.
Destes, 37 (12,9%) pacientes receberam 43 stents farmacológicos (11,5%) e 249
(87,1%) receberam 332 SNF (88,5%). Analisaram-se os eventos cardíacos adversos
maiores (ECAM) no seguimento clinico de 437±416,74 dias. Resultados: O grupo
de SF mostrou uma tendência a menores taxas de ECAM (Óbito, IAM e Revascularização
Miocardica) (21,6% versus 30,9%; p=0,336) e de maior incidência de pacientes
assintomáticos (87,9% versus 77,7%, p=0,252) no seguimento clínico comparado
ao grupo SNF. A Revascularização do Vaso Alvo (TVR) ocorreu em 3,0% no grupo
SF versus 6,6% do grupo SNF (p=0,680). A taxa de trombose do stent foi de 5,4%
no grupo SF versus 1,7% no grupo SNF (p=0,350). Conclusão: Os stents farmacológicos
mostraram-se seguros e eficazes no ICP primária, podendo ser utilizados na prática
clínica, principalmente nos pacientes com maior risco de apresentar reestenose
coronária.
FUNDACION CARDIOINFANTIL – BOGOTA , COLOMBIA
Introducción: Uno de los argumentos empleados con mayor frecuencia en favor
de la cirugía de revascularización miocárdica es la permeabilidad de los puentes
de mamaria interna izquierda (LIMA) y su impacto en la revascularización de la
Descendente Anterior (DA). Con la evolución de los stent medicados (DES) la
angioplastia surge como una alternativa a la cirugía. Objetivo: Comparar los
resultados inmediatos y a mediano plazo de la revascularización con LIMA a DA
Vs DES en DA. Metodología: Se incluyeron todos los pacientes sometidos a PCI
con DES en DA como vaso único intervenido, entre 2004 y 2007, los cuales se
compararon con los pacientes que recibieron LIMA a DA como vaso único en el
mismo periodo. Se evaluaron MACE tempranos y en el seguimiento. Resultados:
159 pacientes recibieron PCI con DES y 63 puentes de LIMA a la DA. Para el grupo
de DES la edad fue 61±9 años, 73% hombres, los factores de riesgo fueron
hipertensión arterial (HTA) 72%, Dislipidemia (DLP) 72%, Diabetes Mellitus (DM)
30%, Tabaquismo (Tx) 25%, El seguimiento fue 24 meses, La sobrevidad total fue
96%, libres de MACE el 89% y libres de síntomas el 83%. El riesgo de trombosis
definitiva o probable es del 4% a 3 años, la mayoría de eventos ocurrieron en
el primer año. El grupo de cirugía la edad fue similar, los factores de riesgo no
mostraron diferencias HTA (p: 0.13), DLP (p: 0.87), DM (p: 0.24), Tx (0.04), El
seguimiento fue 28 meses, Se encontró una sobrevidad total del 97% (p: 0.28),
libres de MACE 90% (0.13) y libres de síntomas 88%.(p: 0.43). Las complicaciones
menores fueron más frecuentes en los pacientes sometidos a cirugía 14.2% vs 4.4%
(p: 0.041). Conclusión: Los resultados de la revascularización quirúrgica con LIMA
a la DA son similares a la angioplastia con DES, en cuanto a MACE o recurrencia
de síntomas. La posibilidad de complicaciones menores es mayor en los pacientes
sometidos a cirugía.
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053
EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO DA VALVOPLASTIA MITRAL COM A TÉCNICA
DE INOUE VERSUS A DO BALÃO ÚNICO
AVALIAÇÃO DO IMPLANTE DE STENT FARMACOLÓGICO EM PACIENTES
COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA VERSUS PACIENTE NÃO RENAL
EDISON CARVALHO SANDOVAL PEIXOTO; IVANA P BORGES; RODRIGO T S
PEIXOTO; RICARDO T S PEIXOTO; PAULO S OLIVEIRA; MARIO SALLES NETTO;
PIERRE LABRUNIE; RONALDO A VILLELA; MARTA LABRUNIE;
EDUARDO ERUDILHO; DAVID GABBAY; BRENO DE SIQUEIRA; SAMUEL MINUCCI
CAMARGO; LEANDRO ALENCAR ; CLARISSA DALL´ORTO ; MARIA FERNANDA
ZULIANI MAURO; ADNAN ALI SALMAN; SALVADOR ANDRÉ BAVARESCO
CRISTÓVÃO; JOSÉ ARMANDO MANGIONE;
CINECORHOSPITALEVANGÉLICO,RIODEJANEIRO/UNIVERSIDADEFEDERALFLUMINENSE,
NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Introdução: O balão de Inoue (BI) é mundialmente utilizado. A técnica do balão
único (BU) obtém resultados semelhantes a custo menor. O objetivo foi estudar
comparativamente a evolução em longo prazo das técnicas. Métodos: Estudo
prospectivo não randomizado. Foram estudados, entre 02/04/1990 e 31/12/2008,
e seguidos em longo prazo 310 pacientes com evolução de 51±33 (1 a 174) meses.
Foram 256 procedimentos com BU com evolução de 55±33 (1 a 174) meses e
54 com BI com evolução de 33±27 (2 a 118) meses (p<0,0001). Foram utilizados
os métodos do: Qui-quadrado ou exato de Fischer, t de Student ou Mann-Whitney,
curvas de sobrevidas de Kaplan-Meier e análise univariada e multivariada de Cox.
Resultados: Houve predomínio de mulheres no GBI e GBU respectivamente 40
(70,1%) e 222 (86,7%), (p=0,0195) e idade, fibrilação atrial, área valvar mitral
(AVM) pré-VMB e escore ecocardiográfico foram semelhantes, sendo a AVM pósVMB respectivamente de 2,05±0,50 e 2,02±0,37cm² (p=0,9211) e a AVM no final
da evolução de 1,70±0,41 e 1,54±0,51 cm² (p=0,0883). Sucesso, reestenose, nova
insuficiência mitral grave, nova VMB, cirurgia valvar mitral, óbito 2 (3,7%) e 11
(4,3%), (p=0,8433) e eventos maiores em 5 (9,2%) e 45 (17,6%), (p=0,1309) foram
semelhantes no GBI e GBU. No grupo total, predisseram independentemente: 1óbito: idade (p=0,011; HR=4,566) e escore ecocardiográfico (p<0,001; HR=9,804)
e 2- eventos maiores: escore ecocardiográfico (p=0,038; HR=2,123) e AVM pósVMB (p<0,001; HR=6,803) e esteve próximo ao significado, ritmo (p=0,053; HR=1,905).
Conclusões: A evolução em longo prazo foi semelhante no GBI e no GBU.
Predisseram independentemente óbito: idade ≥50 anos, escore ecocardiográfico
≥8 pontos e eventos maiores: escore ecocardiográfico ≥8 pontos e AVM pós-VMB
<1,50 cm².
HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: É conhecida a evolução desfavorável de pacientes portadores de
Insuficiência Renal Crônica (IRC) após Intervenção Coronária Percutânea (ICP).
Objetivo: Avaliar a evolução clínica de pacientes portadores de IRC submetidos
à ICP com implante de stent farmacológico (SF). Métodos: Efetuou-se análise
retrospectiva do banco de dados no período de março de 2006 à janeiro de 2009,
onde foram realizadas 1063 ICP com stent farmacológico. Desses, 56 pacientes
(5,3%) eram portadores de IRC e 1007 (94,7%) não eram portadores de IRC (NIRC).
Resultados: Com relação às características demográficas, no grupo IRC houve o
predomínio de Diabetes Mellitus (44,6% vs 30%, p=0,03); Hipertensão Arterial
Sistêmica (96,4% vs 76,3, p<0,001) e Doença Vascular Periférica (8,9% vs 2,3%,
p=0,01). Na evolução hospitalar, houve diferença na taxa de necessidade de RM
urgente com 1,8% no grupo IRC vs 0% no grupo NIRC, p= 0,04. Com relação á
taxa de IAM e óbito não houve diferença entre os grupos.Na evolução tardia não
houve diferença na taxa de IAM (0% vs 0,8%, p= 0,901), na TLR e TVR (3,8% vs
3,2% p=0,914) e (3,8% vs 4,5% p=0,870) respectivamente e na necessidade de
nova revascularização (7,7% vs 7,1% p=0,963). Apresentando diferença significativa
na taxa de mortalidade (15,4% vs 3,3%, p<0,001), às custas de óbito não cardíaco
no grupo IRC. Conclusão: Os stents farmacológicos mostraram-se seguros em ambos
os grupos. A mortalidade mais elevada do grupo renal crônico pode ser explicada
por se tratar de pacientes clinicamente mais graves.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
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¿QUÉ PACIENTES SUFREN UNA MAYOR DEMORA EN LA RESOLUCIÓN DEL STEMI?
REGISTRO MULTICÉNTRICO DE INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO CON
SUPRADESNIVEL DEL ST
"CUTTING BALLOON ANGIOPLASTY" (CBA) VERSUS CONVENTIONAL BALLOON
ANGIOPLASTY (PTA) IN THE PRE-DILATATION OF CAROTID ARTERY STENOSIS:
OUR EXPERIENCE
AGATIELLO CARLA ROMINA; BERROCAL D; ROJAS MATAS C; GABAY J; FERNANDEZ
A; CURA F; MENDIZ O; DAMONTE A; NAU G; GRINFELD L;
SANTORO MARCO; ANTONIO RAFFAELE COTRONEO; DANIELA GIANCRISTOFARO;
MARCO SANTORO;
HOSPITAL ITALIANO / CLUB DE DISTURBIOS CORONARIOS – BUENOS AIRES, ARGENTINA
DIPARTIMENTO DI SCIENZE CLINICHE E BIOIMMAGINI / OSPEDALE "SS.
ANNUNZIATA" CHIETI – RIO DE JANEIRO, BRAZIL
La reperfusión miocárdica obtenida mediante la angioplastia primaria estan
influenciados por el tiempo de evolución de la isquemia. Objetivo: Analizar las
demoras en la implementación de la angioplastia en su etapa pre e intrahospitalaria.
Método: Se evaluaron 183 pacientes consecutivos cursando infarto agudo de
miocárdio con supradesnivel del ST (IAMST) < 24 hrs, ingresados en 8 centros
de la Argentina a partir del 7/08 hasta 2/09. Se analizaron los tiempos de evolución
a la angioplastia según diversas variables clínicas.Resultados:
Off-hours (n=69)
On-Hours (n=59)
314,4±230,6
230,6±216,0
83,8±52,9
259,2±212,2**
206,1±204,9
50,3±29,1***
Tiempo isquémico (minutos)
Tiempo dolor-centro (minutos)
Tiempo centro -balon(minutos)
* P=0.045 ** p=0,054 *** p<0,001
Tiempo isquémico
(minutos)
Tiempo dolor-centro
(minutos)
Tiempo centrobalon (minutos)
IAM
IAM no
<2hrs pre hospital
>2hrs pre hospital
anterior (n=102)
262,4±204
anterior
348,7±344,3*
(n=37)
120,3±51,9
(n=93)
386,7±315**
199,9±195
269,2±322,9
NA
NA
66,9±48,8
76,8±56,9
59,7±36,9
74,7±51,1***
Purpose: To compare intra/periprocedural results of cutting-balloon angioplasty
(CBA) and conventional PTA in the predilatation of tight fibro-calcified carotid
stenosis before CAS. Materials and Methods: Predilatation before CAS was performed
in 57 patients: in 26 patients with conventional-balloon (Group A) whereas in the
last 31 with a cutting-balloon (Group B). The two groups were statistically compared
in terms of post-dilatation rate, post-dilatation rate of bradycardia and hypotension,
intra/peri-procedural mortality, major/minor procedural/neurological complications,
arterial damage, and embolic debris found in the distal filter. Results: Post-dilatation
was necessary in 26 cases of Group A (100%) and in 17 of Group B (54.8%) (p<0.05)
whereas bradycardia and hypotension occurred in 14 out of 26 patients of Group
A (53.8%) and in 7 out of 31 of Group B (22.6%) (p<0.05). No death or major
neurological/peri-procedural complications were recorded. Minor neurologic reactions
were recorded in 1 patients of Group A (3.8%) and 1 of Group B (3.2%) (P=NS).
Embolic debris was found in 2 patients of group A (7.7%) and in 3 of group B (9.7%)
(p=NS). Conclusions: In comparison with PTA, CBA seems to be an effective tool
in the carotid stenosis pre-dilatation avoiding post-dilatation and its potential
related complications in a significant number of patients.
Conclusiones: Los ptes de edad avanzada, las mujeres y las angioplastias off hour
estan asociados a un mayor tiempo de isquemia. Por otro lado, los infarto de
localización anterior y los que llegan tempranamente presentan un menor tiempo
a la reperfusión mecánica.
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ABLACIÓN SEPTAL PERCUTÁNEA EN LA MIOCARDIOPATÍA HIPERTRÓFICA
OBSTRUCTIVA: EVOLUCION CLINICA A LARGO PLAZO
ANGIOPLASTIA NA SINDROME CORONARIANA AGUDA COM TROMBO
ANGIOGRÁFICO VOLUMOSO. USO DE DEVICES DE PROTEÇÃO TROMBOEMBÓLICA
MATIAS SZTEJFMAN; SZTEJFMAN, M; PADILLA; NAU, G; CANDIELLO, A; JOZAMI,
S; BELARDI, JA; CURA, F;
MARCELLO AUGUSTUS DE SENA; KREMER, B; PEIXOTO, RTS; TEDESCHI, AL;
INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINA
Introducción: La miocardiopatía hipertrófica (MCH) es una enfermedad genética
primaria del miocardio con una incidencia anual de 1/500. El 30% de los pacientes
con MCH presentan obstrucción dinámica del tracto de salida del ventrículo
izquierdo. La ablación septal percutánea es una alternativa terapéutica cuyos
resultados a largo plazo son controvertidos. Materiales: Entre 01/2003 y 12/2008
se realizaron ablaciones septales percutáneas en 7 pacientes que se encontraban
en CFIII/IV. Se evaluaron los síntomas, el gradiente intraventricular y la calidad
de vida a través del Índice de la actividad de DUKE (DASI) antes del procedimiento
y en el seguimiento a largo plazo. El seguimiento clínico y ecocardiográfico se
realizo en todos los pacientes con una media de 1095 días. También se analizaron
las características terapéuticas y las complicaciones del procedimiento. Resultados:
Dos pacientes requirieron marcapaso definitivo por bloqueo AV completo, un
paciente presentó derrame pericárdico severo, sin mortalidad. Observamos una
media de reducción del gradiente en reposo de 64,1mmhg a 24,4 mmhg mediante
ultrasonido. Así mismo un 85% de los pacientes permanecen en CF 1 (NYHA) hasta
la fecha. El Índice de la actividad de DUKE promedio pre ablación fue de 11,22
alcanzando un DASI promedio hasta hoy de 37,7 lo que equivale a un aumento
en el consumo de oxígeno teórico de 15 ml/Kg/min a 25ml/kg/min. Conclusión:
La ablación septal percutánea es eficaz y segura en el tratamiento de la MCH
refractaria al tratamiento médico con baja incidencia de complicaciones y muerte.
El beneficio clínico obtenido se mantiene en el seguimiento a largo plazo.
HOSPITAL PROCORDIS – NITERÓI , BRASIL
Fundamento: Estudos prévios relacionam a presença de grande trombo angiográfico
com eventos cardíacos maiores intra-hospitalar. Métodos: Selecionados pacientes
(pc) com síndrome coronariana aguda (SCA) com volumoso trombo angiográfico,
que foi definido como uma grande falha de enchimento na luz do vaso com
retenção de contraste. Dentre os pc selecionados foram identificados 65 pc que
usaram pelo menos um device de proteção tromboembólica. Os devices foram:
trombectomia (X-sizer, Pronto ou Diver) ou filtro (EZ ou AngioGuard). A idade média
foi de 66,5±11,1 anos. SCA sem supra ST em 34 pc (52,3%) e com supra ST em
31 pc (47,7%). O choque cardiogênico esteve presente em 9 pc (13,8%). Diabetes
em 21 pc (32,3%). Multiarteriais 47 pc (72,3%). Disfunção do VE de moderada
a grave em 29 pc (44,6%). Os vasos culpados foram: ponte de safena 27 (43,1%),
coronária direita 19 (29,2%), descendente anterior 16 (24,6%), circunflexa 1 (1,5%)
e tronco da coronária esquerda 1 (1,5%). Trombectomia foi realizada em 36 pc
(55,4%), filtro foi utilizado em 28 pc (43,1%) e trombectomia mais filtro em 1 pc
(1,5%). Stent foi implantado em 60 pc (92,3%) com diâmetro médio de 3,7±
0,7 mm. Resultados: O sucesso do procedimento (fluxo distal TIMI 3) foi alcançado
em 61 pc (93,8%). O fenômeno no-reflow ocorreu em 4 pc (6,2%). Oclusão subaguda
em 1 pc (1,5%). Óbito cardíaco em 2 pc (3,1%) e não-cardíaco em 1 pc (1,5%).
Obtiveram alta hospitalar 62 pc (95,4%). Quando excluímos os pc com choque
cardiogênico, o fluxo distal TIMI 3 foi de 94,3% (p=NS), no-reflow de 5,4% (p=NS)
e alta hospitalar de 98,2% (p=NS). Conclusões: O uso de devices de proteção
tromboembólica na presença de trombo volumoso na SCA demonstrou ser seguro
e eficaz. Elevado sucesso imediato com baixo índice de no-reflow, independente
da presença de choque cardiogênico nesta casuística.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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ANGIOPLASTIA PRIMARIA EN EL INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO COMPLICADO
CON SHOCK CARDIOGENICO
ARSTASIS APPROACH FOR ARTERIAL ACCESS AND SEALING: FIRST IN MAN
CLINICAL TRIAL
CHRISTIAN RODRIGO HANNA; LARGHI, R; MARTINEZ, M; CIGALINI, C;
SANTIAGO FELIPE GALLO MERINO; EBNER, A.; ALVAREZ, E.; SILVA, E;
SANATORIO BRITÁNICO / SANATORIO LOS ARROYOS – ROSARIO, ARGENTINA
HOSPITAL PRIVADO FRANCES – ASUNCION, PARAGUAY
Introducción: El shock cardiogénico (SC) como complicación de infarto agudo
de miocardio(IAM) es frecuentemente mortal. El objetivo de este estudio es evaluar
los resultados hospitalarios de la revascularización temprana, mediante angioplastia,
en un grupo de pacientes con IAM en clase Killip Kimbal 4 (KK4) por insuficiencia
ventricular y la presencia de eventos en el seguimiento. Material y métodos: Se
analizan los resultados de un grupo consecutivo de 44 pacientes con diagnóstico
de IAM, complicado con SC, tratados con angioplastia primaria (AP) como método
de reperfusión. El objetivo primario fue determinar la presencia de eventos duros
como muerte, Cirugía de Revascularización Miocárdica (CRM) de urgencia y
reinfarto; así como la necesidad de una nueva angioplastia durante el período
de hospitalización. El objetivo secundario fue la evaluación de la sobrevida libre
de eventos a 15 años y su relación con distintas variables clínicas y angiográficas.
Se calcularon intervalos de confianza del 95%, la sobrevida libre de eventos con
curvas de Kaplan-Meier y el análisis de subgrupos con Log Rank Test. Resultados:
n= 44 pacientes; Edad promedio 62,3 años (± 12,8), Sexo masculino 79.5%. IAM
anterior (68%); diabetes (25%); IAM previo (34 %); lesión de múltiples vasos (68.1%);
stenting (84%). Balón de Contrapulsación Intraaórtica (48%). Exito primario 79.5%
( IC 95%: 64,2-97,7%), mortalidad hospitalaria (40.9%). No hubo necesidad de CRM
de urgencia ni se registró ningún reinfarto. La sobrevida global al promedio
de 15 años fue del 56.9%. La sobrevida libre de eventos duros: re IAM/re Angioplastia/
/CRM fue del 93.3%. Conclusiones: La AP fue un procedimiento efectivo en este
grupo de pacientes con IAM KK 4. Se destaca la baja incidencia de eventos
intrahospitalarios y en el seguimiento teniendo en cuenta el alto riesgo de la
población tratada.
Background: Angiographic Diagnostic and Coronary Artery Interventions through
a femoral approach will continue to grow. Patients needs comfort and safety for
early ambulation and discharge from the Hospital. The Arstasis system achieves
arterial access sealing by modifying the initial access of the intravascular space
by uncoupling the arterial wall puncture and the lumen entry. This permits closure
of the arteriotomy site without a foreign body implant. Methods: We studied 194
patients / 213 procedures in patients undergoing either a diagnostic or interventional
procedure using a 6 French sheath. Preprocedure Vascular Ultra Sound was performed
as well as postprocedure Common Femoral Artery angiogram and Ultra Sound and
a final additional Ultra Sound at 24 hours. The endpoints were time to hemostasis
and one hour ambulation in the absence of major complications. Patient characteristics
included predominance of males (68%), BMI mean was 26.1±5.1, Common femoral
artery mean diameter was 7.4±1.4mm. 62 % had Peripheral Vascular Disease at
access site. 88% of the procedures were diagnostic and 12% interventional procedures.
Results: Device success overall was 93%. Time to haemostasis was 3.9±2.5 overall,
with haemostasis times post intervention with an ACT of 331±141sec, 6.6±3.1
minutes. There were no major complications. There were two minor complications,
subclinical pseudoaneurysm that self resolved and a transient loss of ipsilateral
lower extremity pulse due to a transient spasm around the sheath. Conclusion:
Arstasis provides an unique approach focusing on the access of the artery to achieve
final hemostasis. This early data supports safety and efficacy in this small population
and will have to be further tested in a larger pool of patients.
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ASSOCIAÇÃO DE INFARTO DO MIOCÁRDIO DE PAREDE ANTERIOR DO VENTRÍCULO
ESQUERDO CONCOMITANTE COM INFARTO DE VENTRÍCULO DIREITO E
TROMBOANGEÍTE OBLITERANTE EM PACIENTE PORTADOR DE ANOMALIA
CORONÁRIA
DESFECHOS CLÍNICOS DE STENTS ELUIDORES DE EVEROLIMUS EM LESÕES
CORONÁRIAS COMPLEXAS: ANÁLISE PROSPECTIVA E NÃO RANDOMIZADA DE
UMA POPULAÇÃO DO "MUNDO REAL"
PAULO HENRIQUE JORGE; BARBOSA, MF; EBAID, HIA; PACHECO, FC; ROSA, D;
INSTITUTO DO CORAÇÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE/INSTITUTO DE RADIOLOGIA
DE PRESIDENTE PRUDENTE – PRESIDENTE PRUDENTE, BRASIL
Introdução: Anomalias congênitas de artérias coronárias acontecem em pelo
menos 0,3 a 1,2% da população e artéria coronária única só acontece em
aproximadamente 0,024% da população. Tromboangeíte obliterante (TAO) ou
Doença de Buerger é doença vascular oclusiva, inflamatória, não aterosclerótica,
de etiologia desconhecida, que afeta principalmente as pequenas e médias artérias,
veias e nervos. Há casos relatados envolvendo as artérias cerebrais, coronárias,
renais, mesentéricas, pulmonares, ilíacas e a aorta. Os autores relatam pela
primeira vez a ocorrência de infarto do miocárdio (IM) em portador de TAO e
anomalia coronária - coronária direita (CD) de origem anômala a partir da artéria
coronária descendente anterior (DA). Documentação angiográfica a partir da
coronariografia e tomografia computadorizada multislice (TCM) de 64 canais e
análise da viabilidade miocárdica com ressonância nuclear magnética (RNM).
Relato do Caso: AJS, masc., 39 anos, tabagista, sem outros fatores de risco para
doença aterosclerótica, apresentou IM de parede anterior. Realizado coronariografia:
sem lesões obstrutivas aparentes e origem anômala da CD a partir do terço proximal
da DA. A ventriculografia esquerda demonstrou aneurisma ântero-apical. A TCM
confirmou os achados angiográficos e complementou o estudo demonstrando a
origem anômala da CD a partir da DA com trajeto entre a aorta e tronco pulmonar.
Realizado RNM que demonstrou realce tardio em parede ântero-septal do ventrículo
esquerdo e de ventrículo direito, o que possibilitou concluir que a obstrução
ocorrera em segmento proximal da DA antes do origem da CD, uma vez que ambos
os ventrículos foram comprometidos. Conclusão: A revisão bibliográfica mostrou
excepcionalidade do relato, por tratar-se da associação de TAO, anomalia coronariana
e IM de parede anterior associado á IM de ventrículo direito a partir de trombose
coronariana de vaso único (segmento proximal da DA).
DANIEL CHAMIE; J. RIBAMAR COSTA JR.; DIMYTRI SIQUEIRA; RICARDO A. COSTA;
FAUSTO FERES; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ ALBERTO P. MATTOS; RODOLFO
STAICO; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO SOUSA;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Os stents Xience V e Promus liberam everolimus a partir de fluoropolímero
biocompatível, sobre uma plataforma de hastes finas de cromo-cobalto. Estudos
randomizados já mostraram a eficácia e segurança dos stents eluidores de everolimus
(SEE) no tratamento de pacientes (pts) e lesões de baixa/moderada complexidade.
Ainda não está claro o desempenho deste novo stent em pts não selecionados
do "mundo real". Métodos: Análise prospectiva, não randomizada e unicêntrica
de pts não selecionados submetidos à ICP com implante apenas de SEE, de Jan/
08 a Jan/09. Excluíram-se pts em fase aguda de IAM e lesões em pontes de safena.
Desfecho primário é a ocorrência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM)
na fase hospitalar e aos 6, 12, 24 e 36 meses. Trombose dos stents foi definida
sob critérios do ARC. Resultados: 167 pts (287 lesões) foram incluídos. Média das
idades foi 61,3 anos; 56,3% dos pts eram mulheres e 40,7% tinham diabetes. SCA
sem supra de ST foi apresentação inicial em 15% da população (80% de médio/
alto risco). O vaso mais acometido foi a DA (54,3%). Acometimento bi e triarterial
ocorreu em 45,5% e 16,7% respectivamente e a morfologia basal das lesões mostrou
alta complexidade (B2/C) em 70,5%, incluindo: 35,1% de bifurcações, 17,2% de
calcificação moderada/severa e 4% de reestenose de stent não farmacológico.
Utilizou-se média 2,22 stents/ pt, com diâmetro de 2,8±0,3mm e extensão de
19,2±5,3mm. Não houve nenhum ECAM na fase hospitalar e até 30 dias. Resultados
do seguimento de 6 meses, estão sob análise do comitê de eventos e, serão
apresentados no momento do congresso em conjunto com análise multivariada
para determinação de preditores de eventos adversos. Conclusões: O uso de SEE
em população não selecionada de alta complexidade clínica e angiográfica,
mostrou-se factível e seguro no curto prazo, sem ocorrência de ECAM até 1 mês.
Dados de médio e longo prazo fazem-se necessários para corroborar estes entusiásticos
resultados preliminares.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
062
063
DRUG-ELUTING STENT FOR UNPROTECTED LEFT MAIN WITH LESION LOCALIZED
ON ITS' DISTAL PART OF THE NONAGENARIANS
É DESFAVORÁVEL A EVOLUÇÃO DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA
ELETIVA (ICPE) DA DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA NA MULHER?
WILSON ALBINO PIMENTEL FILHO; WELLINGTON BORGES CUSTÓDIO; FLÁVIO
ARAUJO CANEDO; THIAGO NÓBREGA DE OLIVEIRA; THIAGO MENDONÇA LOPES;
MILTON MACEDO SOARES NETO; CAIO AUGUSTO CARVALHO; MARCELO DE
PELEGRINI; JORGE R BÜCHLER; EGAS ARMELIN;
MARIA FERNANDA Z. MAURO; CRISTÓVÃO,S; SALMAN,A; DALL ORTO,C;
CARNIETO,N; PRETTI,R; LAPA,G; OLIVEIRA NETO,JB; MANGIONE,JA;
BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO – SAO PAULO, BRAZIL
HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO /HOSPITAL ALEMÃO
OSWALDO CRUZ - SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL
Aims: We studied the clinical outcomes of nonagenarians' patients with unprotected
left main coronary artery (ULMCA) stenosis localized on its' distal part compromising
the bifurcation and treated with drug-eluting stent (DES). Methods and results: We
evaluated 26 nonagenarian-patients who underwent percutaneous coronary intervention
(PCI) with DES-implantation for the treatment of distal bifurcation of ULMCA between
January 2000 and December 2008. We studied major adverse cardiovascular events
(MACE) outcomes. We also evaluated the five-year clinical follow-up. Patients with
acute ST-myocardial infarction were excluded. However, most (96%) had acute
coronary syndrome at presentation such: instable angina, enzymatic myocardial
infarction and acute pulmonary edema. Clinical and angiographically successful
results were achieved in 24 patients (92%), and double coronary DES was implanted
in 100%. Tree patients (11.5%) died during the PCI and for the period of hospitalization.
In-hospital mortality was considerably superior in patients with Killip class IV at
presentation and in the presence of angiographic failure of the PCI (100% vs 3.8%,
p=0.022). In-hospital death was 0% taking into account excluding of the 3-patients
in pulmonary edema (Killip class IV). At follow-up of 5-years, MACE occurred in
ten patients (43.4%) with cardiac death in 4-patients (17.3%). Target vessel
revascularization (TVR) was not possible to consideration for logistic reason (age
of the patients). Conclusions: Accordingly, the nonagenarians who undergo PCI
for treat the ULMCA with lesion on its distal part, compromising both vessels, have
a high-risk clinical profile. However, PCI achieves a successful angiographic result
in most patients. The long follow-up MACE was high but concentrated especially
in patients with co-morbidities.
Introdução: Estudos prévios demonstravam que apesar do sucesso angiográfico
da ICPE ser similar para os sexos feminino e masculino, as mulheres apresentavam
maiores taxas de óbito e complicações na evolução hospitalar e piores resultados
tardios, devido a presença de artérias finas e de elevada incidência de comorbidades.
O surgimento dos stents ajudou a equalizar os resultados entre artérias de menor
e maior diâmetro, contribuindo para quebrar este paradigma. Objetivo: Avaliar
a evolução hospitalar e tardia de pacientes (P) submetidos à ICP eletiva com
implante de stents, diferenciando-os pelo sexo. Material e métodos: Análise
retrospectiva de dados colhidos prospectivamente de julho/1997 a dez/2008,
de acordo com características clínicas e angiográficas, resultados hospitalares e
tardios. Utilizou-se teste Q quadrado para variáveis categóricas e teste t para as
contínuas. Resultados: No período, 7.927 P foram submetidos à ICPE sendo 33,8%
do sexo feminino, com idade média de 65±11,25 anos (vs 60±11,18 p<0,001), e
maiores taxas de comorbidades como: gravidade do quadro clínico de apresentação,
maior prevalência de tabagismo (16,2% vs 0,3%), dislipidemia (57,7% vs 51%),
hipertensão (86,3% vs 73,1% ) e diabete melito (31,9% vs 20,8% ) com p<0,001
para todas as características. O sucesso do procedimento foi similar entre os sexos
(97,1% vs 97,6% p=0,267), assim como as taxas hospitalares de óbito (0,7% vs
0,4% p=0,06), IAM (1,2% vs 1,1% p=0,907) e revascularização de urgência (0,2%
vs 0,2% p=0,934), apesar do grupo feminino ter significativamente maiores taxas
de sangramento (0,9% vs 0,3% p<0,001) e complicações vasculares (3,7% vs 1,6%
p<0,001). Nâo houve diferença em relação aos eventos adversos no seguimento.
Conclusão: Apesar da idade mais avançada e maior comorbidade, as mulheres
apresentam resultados equiparáveis aos do sexo masculino com a utilização da
terapêutica percutânea atual com implante de stents.
064
065
É POSSÍVEL REALIZAR A INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA EXCLUINDO A CORONÁRIOGRAFIA PRÉVIA. REGISTRO-UNICENTRO
EFECTOS DETERMINISTAS SOBRE EL CRISTALINO EN CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA. ESTUDIO RELID
WILSON ALBINO PIMENTEL FILHO; WELLINGTON BORGES CUSTÓDIO; THIAGO
TEIXEIRA MATSUDA; THIAGO MENDONÇA LOPES; MARCELO DE PELEGRINI;
CAIO AUGUSTO CARVALHO; MILTON MACEDO SOARES NETO; JORGE ROBERTO
BÜCHLER ; STOESSEL FIGUEREDO DE ASSIS; EGAS ARMELIN;
ARIEL DURAN; DURÁN, A; DURÁN, G; VAÑO, E; RAMÍREZ, R; KLEIMAN, NJ;
ECHEVERRI, D;
BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃOPAULO – SÃO PAULO, BRASIL
Objetivo: A angiotomografia coronária com 64-detectores (AT-64) vem ganhando
confiança como método diagnóstico não-invasivo. A finalidade foi avaliar a
possibilidade de indicar a intervenção percutânea (IP) apenas com o diagnostico
pela AT-64 sem coronariografia prévia. Material e métodos: Realizamos a AT-64
em 45 pacientes (P). Todos tinham suspeita de doença coronária grave (DCG) e
foram estudados de forma não-invasiva pela AT-64. O diagnostico foi em todos
de DCG, uniarteriais em 20 P e multiarteriais em 25 P (10 P, triarteriais). A angina
do peito estava presente em 35 P e os demais apresentavam testes isquêmicos
positivos. O procedimento terapêutico constou de um estudo abrangente de toda
a árvore coronária pela coronariografia, e, em caso de concordância com a AT64, realizava-se a IP. Resultados: Em 43 P realizamos a IP com sucesso e em apenas
1 P o grau da lesão era inferior ao visualizado na AT-64 e em outro, não era uma
anatomia apropriada a IP. Quando multiarterial, nem sempre realizamos a IP em
todos os vasos. A sensibilidade, especificidade e VPN se encontram na tabela.
Analise/lesões
Sensibilidade (%)
> 50%/paciente
90
> 50%/vaso
80
> 70%/paciente
100
> 70%/vaso
90
VPN = valor preditivo negativo
Especificidade (%)
VPN (%)
80
90
90
90
90
90
90
90
Conclusão: A AT-64 proporcionou a realização da IP sem adição de mais um
procedimento.
HOSPITAL DE CLÍNICAS DE LA FACULTAD DE MEDICINA DE MONTEVIDEOURUGUAY / FUNDACIÓN CARDIO INFANTIL – BOGOTÁ, COLOMBIA
Fundamentos: Son conocidos los efectos deterministas de la radiación ionizante
(RI) sobre el cristalino. Sin embargo no está determinada exactamente su prevalencia
en el personal médico y no médico que realiza procedimientos en cardiología
intervencionista. Métodos: En el marco de las VI Jornadas de la Sociedad Latinoamericana de Cardiología Intervencionista (SOLACI) llevada a cabo en BogotáCOLOMBIA 43 Cardiólogos Intervencionistas (CI) y 34 miembros del personal
auxiliar (PA) que circula en la sala de cateterismos accedieron voluntariamente
a responder a un cuestionario que detallaba sus antecedentes patológicos, su
volumen de trabajo, equipo que utilizan, métodos de radioprotección y dosimetría.
Se sometieron además a dilatación pupilar para examen con lámpara de hendidura
y la catalogación de ausencia o presencia de lesiones en el cristalino realizada
por 3 oftalmólogos independientes. El rango de edades de la muestra osciló entre
30 y 69 años (a) para CI (46,7±7,8) y entre 22 y 47 a para el PA (32,2±6,8). Los
a de trabajo oscilaron entre 1 y 40 a (media de 14,2 para CI y de 4,3 a para PA).
Sus resultados se compararon con los de un grupo control (GC) de 41 personas
nunca expuestas profesionalmente a RI con edades desde 20 a 58 a
(40.5±9,2).Resultados: Se observaron OSP en 19 CI mientras que las OSP del PA
fueron observadas en 3 casos (9%) y en 4 (10%) del GC. Conclusiones: Las OSP
del cristalino fueron observadas en el 44% de los CI, en un 9% del PA y en el
10% del GC lo que fue estadísticamente significativo como daño RI para los CI.
Aunque históricamente se ha aceptado que el umbral acumulativo de dosis para
el desarrollo de cataratas se encuentra entre 2 y 5 Sieverts, este y otros hallazgos
recientes sugieren una re-evaluación de estos umbrales. La formación en protección
radiológica así como el uso de LP y de VP debería formar parte de la rutina de
trabajo en los laboratorios de cateterismo para prevenir el desarrollo de OSP en
los CI.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS STENT FARMACOLÓGICOS EM PACIENTES COM
DOENÇA RENAL CRÔNICA: REGISTRO COM 5 ANOS DE SEGUIMENTO
ELECTROCARDIOGRAPHIC NON-INVASIVE PREDICTORS OF RESTENOSIS AFTER
SINGLE-VESSEL PERCUTANEOUS TRANSLUMINAL CORONARY ANGIOPLASTY MYTH OR REALITY?
VITOR OSORIO GOMES; BLAYA,P.; OLIVEIRA,D.; SMIDT,L.; BARCELLOS,C.;
HICKMANN,P; BODANESE,R.; LASEVITCH,R.; POLANCZYK,C.; CARAMORI,P.;
HOSPITAL SÃO LUCAS-PUCRS-PORTO ALEGRE/HOSPITAL MÃE DE DEUS-PORTO
ALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASIL
Introdução: Pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) submetidos à angioplastia
coronariana (ACTP) apresentam maiores taxas de revascularização do vaso alvo
(RVA) e mortalidade. Os dados sobre a eficácia e segurança de stents farmacológicos
(DES) a longo prazo em pacientes com IRC são limitados. Métodos: Essa é uma
sub-análise de um registro de 611 pacientes consecutivos submetidos à ACTP com
DES. Um total de 504 pacientes que apresentavam creatinina sérica disponível
foram incluídos nessa análise.Os resultados foram estratificados em função da
presença de IRC, definida como uma taxa de filtração glomerular (TFG) <60ml/
min/1.73m². Resultados: Um total de 165 pacientes (32,7%) apresentou IRC.
Pacientes com IRC eram mais velhos, tinham mais hipertensão e diabetes. O tempo
médio de seguimento foi de 22,7 meses (máximo: 63,5 meses). Pacientes com
IRC apresentaram maior incidência de morte (12,3% vs. 2,4%, p<0,001) e infarto
do miocárdio (IAM) (7,4% vs. 3,3%, p=0,04) quando comparados aos pacientes
com função renal preservada. Entretanto, as taxas de RVA foram similares (4,8%
vs. 5,6%, p=0,7) entre pacientes com e sem IRC, respectivamente. Conclusão:
Nesse registro da prática clínica diária, a intervenção coronariana com DES em
pacientes com IRC foi associada a uma taxa de RVA similar, quando comparada
a pacientes sem IRC, indicando a eficácia do DES em prevenir restenose do stent
nessa população. No entanto, a presença de IRC foi associada a maiores taxas
de IAM e mortalidade.
MAREK GRYGIER; STEFAN GRAJEK; MACIEJ LESIAK; JADWIGA KOWAL; ROMUALD
OCHOTNY; PRZEMYSLAW MITKOWSKI; MALGORZATA PYDA; WLODZIMIERZ
SKORUPSKI; ALEKSANDER ARASZKIEWICZ;
CHAIR AND 1ST DEPARTMENT OF CARDIOLOGY/POZNAN UNIVERSITY OF MEDICAL
SCIENCES, POLAND – POZNAN, POLÔNIA
Aim: The aim of our study was to examine the role of different electrocardiographic
non-invasive tests performed in patients after elective PTCA of single-vessel coronary
artery. Material and Methods: 56 consecutive patients - 41 men and 15 women
with single vessel coronary artery disease (LAD) who underwent successful PTCA
were studied. All patients underwent two times the following non-invasive tests
(within 2 weeks after PTCA and than again before repeat follow-up angiography):
a symptom-limited treadmill exercise test with QT interval dispersion calculation,
24 hour Holter monitoring with heart rate variability (HRV) assessment, signalaveraged electrocardiogram recording (SAECG). Results: Repeat coronary angiography
revealed restenosis in 15 patients and no signs of significant stenosis in the
remaining 41 patients. The sensitivity of standard ST-segment depression criteria
for detection of restenosis was low (ranging from 7 to 43%), with a moderate
specificity (62 to 72%), and very low diagnostic accuracy (8 to 35%). QT interval
dispersion in the group of patients with restenosis measured before and immediately
after exercise increased after six-months (p<0.01). Contrary, patients without restenosis
showed no significant changes in QT interval dispersion measured before and
immediately after exercise. Multivariable regression analysis showed five independent
predictors of restenosis: exercise induced QT interval dispersion (6-month) ≥60ms
(p<0.000001); HRV parameter - pNN50 (0-month) ≥8% (p<0.005); SAECG parameters
25 Hz (0-month) - HFLA >25ms (p<0.05) and total QRS duration ≥130ms (p<0.05);
and maximum workload during exercise (0-month) <5METS (p<0.05). Conclusions:
The value of some new non-invasive tests for prediction of restenosis such as:
exercise induced QT interval dispersion, heart rate variability, signal-averaged
electrocardiogram seems to be promising. Further studies are needed to confirm
these observations.
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EMPREGO DO STENT SUPRALIMUS® COM SIROLIMUS E POLÍMERO ABSORVÍVEL
NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM SÍNDROME CORONÁRIA AGUDA SUBMETIDOS A TRATAMENTO PERCUTÂNEO: RESULTADOS PRELIMINARES DOS
REGISTRO PROSPECTIVO E MULTICÊNTRICO E-SERIES
ESTUDO PROSPECTIVO PARA AVALIAR A PREVALÊNCIA DA DOENÇA ARTERIAL
CORONARIANA (DAC) EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 1 (DM 1)
E INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) ESTÁGIO V
JOSE DE RIBAMAR COSTA JUNIOR; ALEXANDRE ABIZAID; MAURÍCIO PRUDENTE;
J AIRTON ARRUDA; COSTANTINO COSTANTINI; FÁBIO SÂNDOLI DE BRITO JR.;
ANDRÉA ABIZAID; RICARDO COSTA; FAUSTO FERES; EXPEDITO RIBEIRO;
CARDIOVASCULAR REEARCH CENTER / CENTROS PARTICIPANTES DO REGISTRO
E-SERIES – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Apesar da eficácia dos stents farmacológicos (SF) de 1ª geração
em reduzir a necessidade de novas intervenções, seu uso em cenários de maior
complexidade como as SCA pode estar associado a maiores taxas de trombose.
Estudos pré-clínicos têm atribuído papel central aos polímeros duráveis na gênese
destes eventos adversos. O stent Supralimus combina uma plataforma de aço
inoxidável com um polímero bioabsorvível eluído com sirolimus. Visamos determinar a eficácia e segurança clínica deste novo SF no tratamento de pacientes
(pts) não-selecionados com SCA. Métodos: O registro E-SERIES é um estudo multicêntrico
e prospectivo que inclui pts consecutivos tratados com Supralimus. Esta subanálise
contempla apenas pts com diagnóstico inicial de SCA. Objetivo primário inclui
incidênica de eventos cardíacos adversos no seguimento clínico. Resultados: Um
total de 578 pts foram incluídos e completaram um tempo mínimo de 6 meses
de seguimento clínico. Entre eles, 194 (33,5%) tiveram diagnóstico inicial de SCA
(15% de IAM com supra de ST). A maioria era do sexo masculino (67%), com média
de idade de 63±11 anos. A incidência de DM nesta população foi elevada (41%).
Bifurcações e pontes de safena corresponderam a 15% e 3% das lesões tratadas,
enquanto trombo foi detectado em 6% dos casos. Ao final do procedimento, fluxo
TIMI 2/3 foi obtido em 98 % dos procedimentos. A taxa de eventos cardíacos
adversos na fase hospitalar foi de 6,1% (mortalidade de 0,3%). Seguimento clínico
de 6 meses foi obtido de 97% dos pts elegíveis. A taxa cumulativa de eventos
adversos maiores foi de 9,5%, com apenas 2 casos de trombose de stent (1,0%).
O seguimento clínico de um ano desta população estará disponível durante o
congresso. Conclusões: Quando utilizado para tratar pts complexos portadores de
SCA, o SF Supralimus demonstrou bom desempenho e segurança no seguimento
de médio prazo, com baixas taxas de eventos adversos e trombose.
JOÃO MIGUEL MALTA DANTAS; DINALDO OLIVEIRA CAVALCANTE; FABIO SANDOLI
BRITO JUNIOR; JOÃO ROBERTO DE SÁ; ERIKA RANGEL; CLAUDIO MELARAGNO;
JOSÉ OSMAR MEDINA PESTANA; VALTER CORREA LIMA;
HOSPITAL SÃO PAULO / UNIFESP-EPM / HOSPITAL RIM E HIPERTENSÃO – SÃO
PAULO, BRASIL
Introdução: DM 1 e IRC estágio V promovem aterogênese devido ao estado
inflamatório e alteração endotelial. A detecção da DAC é um desafio na prevenção
e tratamento. Objetivos: Prevalência da DAC em DM 1 e IRC em diálise candidatos
a transplante Pâncreas-Rim. Métodos: 126 pacientes submetidos à Eco, Ultra-som
(US) de Carótidas/Vertebrais e CATE+USIC pré-transplante. Pacientes avaliados
trimestralmente e aos 18 meses com CATE+USIC associado ao Eco e US Carótidas/
Vertebrais. Resultados: Idade média 33±8 anos. Sexo Masculino 71 (56,3%) e
Feminino 55 (43,6%). Hipertensão 96,5%. Hipercolesterolemia 31%. Tabagista
25%. Historia DAC 27%. Tempo DM 241±85 meses. Tempo Hipertensão 56±45,5
meses. Tempo IRC 37,6±30,5 meses. Tempo Hemodialise 24,5±16 meses.Ritmo
Sinusal 100%, Sobrecarga atrial esquerda 30%, Sobrecarga ventricular Esquerda
25,4%.Diâmetro Átrio Esquerdo 38,8±6mm, Aorta 30±3,2mm, Diâmetro diastólico
Ventriculo Esquerdo 49±7mm, Diâmetro sistólico VE 34±8,2mm, Fração ejeção VE
60±12,4%.Anti-agregante 30%, Estatina 15%, Quelante Fosforo 16,4%, Inibidor
Enzima Conversão 24%, Bloqueador Receptor Angiotensina 4,5%, Bloqueador
Cálcio 22,4%, Beta-Bloqueador 15%, Nitrato 4,5%, Diuretico 15%, Eritropoetina
44,8%.DAC presente em 97 (77%), com estenose <30% em 37 (38%), estenose
entre 30 e 70% em 21 (22%), estenose >70% em 39 (40%), ausência de DAC 29
(23%). Angioplastia com implante de stent 25 (20%). Estenose >30%: Uniarterial
64 (66%), Biarterial 24 (25%) e Triarterial 9 (9%).Óbito pré-transplante em 14 (11%),
Submetidos ao Transplante 95 (75%). Conclusão: DM 1 e IRC estágio V cursa com
lesão em órgãos-alvo (retinopatia e neuropatia), elevada prevalência de DAC.
Terapêutica encontra-se aquem do recomendado. Propedeutica é imperativo a
estratégia invasiva e abordada a coronariopatia pré-transplante.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
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EVOLUÇÃO CLÍNICA E ANGIOGRÁFICA APÓS IMPLANTE DE STENTS FARMACOLÓGICOS EM LESÕES CORONÁRIAS OSTIAIS: ANÁLISE COMPARATIVA COM
STENTS CONVENCIONAIS
EVOLUÇÃO DAS INTERVENÇÕES CORONARIANAS PERCUTÂNEAS NA PRÁTICA
CLÍNICA DO MUNDO REAL
JOSE ARY BOECHAT; JULIO ANDREA; LEANDRO CORTES; HELIO FIGUEIRA;
CLÍNICA SÃO VICENTE / HOSPITAL CARDIOTRAUMA – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Fundamento: Lesões ostiais estão associadas a resultado angiográfico subótimo
devido à rigidez e retração elástica da placa. O implante ostial de stent farmacológico
(SF) não tem sido adequadamente avaliado, pois esses pacientes são excluídos
ou pouco representados nos estudos multicêntricos (recomendação IIa, nível de
evidência C). Objetivo: Avaliar a evolução dos pacientes tratados com implante
de SF em lesões aorto ostiais e ostiais de ramos. Materiais e métodos: De Jun/
02 a Dez/08, realizadas 172 ATCs de lesões ostiais "de novo". Excluídos choque
cardiogênico, IAM e ATC de ponte de safena. 55 pts com SF e 117 com SC.
Masculino (67,3 vs 49,6%, p=0,02) e idade >70a (41,8 vs 50,4%, p=0,1). Estável
(56,4 vs 21,4%, p<0,001), instável (30,9 vs 43,6%, p=0,07), infarto sem Q (10,9
vs 32,5%, p=0,002). Diabetes (34,5 vs 17,9%, p=0,01), IRC (10,9 vs 4,3%, p=0,09),
sem diferença na incidência de HAS, tabagismo, dislipidemia e IM prévio.
Multiarteriais (65,5 vs 59,8%, p=0,2), disfunção VE (23,6 vs 29,1%, p=0,2), vasos
<3 mm (38,2 vs 16,2%, p=0,002), calcificadas (50,9 vs 41%, p=0,1) e lesões >20
mm (58,2 vs 29,9%, p<0,001). Vaso abordado: óstio ACD (18,2 vs 56,4%, p<0,001),
ACE (10,9 vs 10,3%, p=0,5), ACDA (61,8 vs 25,6%, p<0,001) e ACX (10,9 vs 9,4%,
p=0,4). Sucesso angiográfico (100 vs 99,1%, p=0,6). Nenhum caso de no reflow
e CRM de emergência. Infarto (1,8 vs 6%, p=0,2), trombose stent (0 vs 0,9%, p=0,6)
e óbito (0 vs 2,6%, p=0,3). Resultados: Seguimento 84% (média 44 m), com RVA
(7 vs 21,8%, p=0,02) e ECM (14 vs 30,8%, p=0,03). Análise dos stents com diâmetro
≥3,5 mm, observamos RVA (5 vs 21,2%, p=0,09) e ECM (15 vs 30,8%, p=0,1) e
no tratamento das lesões aorto ostiais RVA (0 vs 22%, p=0,08) e ECM (9,1vs 28%,
p=0,1). Conclusão: O implante de SF representa um avanço no tratamento das
lesões ostiais, com redução da ocorrência de reintervenção e eventos, com
tendência a superioridade aos SC inclusive nas lesões em vasos largos e aorto
ostiais.
ALEXANDRE QUADROS; JULIANA SEBBEN; FERNANDA OLIVEIRA CAMOZZATO; THAIS
MODKOVSKI; JOÃO MAXIMILIANO P. MARTINS; NICOLI HENN; DENISE ROVINSKI;
ROGÉRIO SARMENTO-LEITE; CARLOS A.M. GOTTSCHALL;
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA
DE CARDIOLOGIA – PORTO ALEGRE, BRASIL
Introdução: As intervenções coronarianas percutâneas (ICP) são atualmente a
principal modalidade de revascularização miocárdica em virtude de sua segurança
e menor morbidade quando comparada à cirurgia cardíaca. A efetividade das ICPs
deve ser continuamente reavaliada em pacientes (pts) da prática clínica do mundo
real. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, sendo analisado o perfil clínico,
angiográfico, incidência de complicações e desfechos tardios em 6383 pts consecutivos
tratados com 7566 stents coronarianos de abril de 1996 a dezembro de 2008. Os
dados foram armazenados em banco de dados informatizado (Access). A amostra
foi dividida em quartis conforme a data de realização dos procedimentos, sendo
as variáveis comparadas com programa estatístico SPSS 8,0. Análise multivariada
foi utilizada para identificar os preditores de eventos. Resultados: Ao longo do
período de inclusão observou-se um aumento do perfil de gravidade clínica nos
pts tratados nos últimos quartis, caracterizado por maior média de idade, menor
fração de ejeção, e mais pts com implante de stents prévio e IAM prévio. Em relação
às características angiográficas, os pts tratados mais recentemente apresentavam
diâmetro de referência médio menor, lesões mais longas e foram tratados com
stents mais longos. Quanto às complicações intra-hospitalares, observou-se diminuição significativa de eventos cardiovasculares maiores (ECVM) e de cirurgia
de urgência. Em relação à evolução clínica tardia, observamos diminuição significativa
de reestenose, sem diferença estatisticamente significativa nas taxas de ECVM
globais. Os preditores de ECVM conforme os quartis de realização dos procedimentos
serão apresentados no congresso. Conclusões: Neste estudo, analisando uma
grande população submetida à ICP em um centro de referência, observamos um
aumento progressivo no perfil de gravidade clínica e angiográfica, diminuição de
reestenose e sem aumento em ECVM tardios.
072
073
HÁ DIFERENÇAS QUANTO AO SEXO, EM RELAÇÃO AO ACHADO PÓS-INFARTO
E SUA EVOLUÇÃO? ANÁLISE DO ESTUDO OCCLUDED ARTERY TRIAL (OAT)
IMPACT OF CORONARY ARTERY TORTUOSITY ON INTRAVASCULAR ULTRASOUND
NEOINTIMAL HYPERPLASIA VOLUMETRIC QUANTIFICATION WITH A DEDICATED
SOFTWARE SYSTEM
HELIO JOSE CASTELLO JUNIOR; MARCELO CANTARELLI; ROSALY GONÇALVES;
SILVIO GIOPATTO; EVANDRO PRACCHIA RIBEIRO; JOÃO BATISTA GUIMARÃES;
ANTONIO CARLOS CARVALHO; GERVASIO LAMAS; JUDITH HOFMAN; VLADIMIR
DZAVIK;
HOSPITAL BANDEIRANTES / UNIFESP – SÃO PAULO , BRASIL
Fundamentos: Há diferenças nas características e nos achados quanto ao sexo
na Síndrome Coronária Aguda. Análises do OAT mostraram diferenças entre os
sexos quanto aos achados e o efeito da Intervenção Coronariana Percutânea (ICP)
num grupo relativamente homogêneo de sobreviventes do infarto do miocárdio
(IM). Métodos: O OAT randomizou 484 (22%) mulheres (M) e 1717 (88%) homens
(H) para ICP da artéria infartada totalmente ocluída ou para tratamento clínico
isolado (CLIN) em pacientes sem evidência de isquemia entre os dias 3 e 28 pósinfarto e não encontraram benefício da ICP em relação aos eventos compostos
de morte, Infarto e Insuficiência cardíaca classe IV (ICC_IV). Analisamos os
achados por sexo e tratamento atribuído. O valor especificado como significante
de p<0.01. Resultados: Mulheres foram mais idosas e com mais freqüência tinham
acometida a artéria descendente anterior, além de terem mais diabetes e hipertensão,
mas fumarem menos que os homens. A presença de doença multiarterial e o nível
de fração de ejeção na inclusão foram similares. Mulheres apresentaram maior
incidência de eventos primários (21.4% vs 16.4%, p<0.001) e de ICC_IV (8.5%
vs 3.5% , p<0.001) na evolução. Conclusão: As mulheres no OAT tiveram maior
freqüência de eventos primários, os quais foram principalmente por ICC classe
IV. O sexo feminino não foi fator independente associado à morte, Infarto ou
eventos compostos primários. Sexo feminino foi fator independente associado com
desenvolvimento de ICC_IV neste grupo de homens e mulheres que tinham extensão
da doença coronária e fração de ejeção similares no início. Não houve diferença
significante de eventos primários para os grupos de ICP ou CLIN em ambos os
sexos.
COSTANTINO ORTIZ COSTANTINI; DENK, M; SANTOS, MF; TARBINE, SG; SIPRAKI,
R; ZANUTTINI, DA; BELLEMER, A; FRANÇA, D; DUARTE, E; COSTANTINI, CR;
HOSPITAL CARDOLOGICO COSTANTINI / FUNDAÇÃO FRANCISCO COSTANTINI
– CURITIBA, BRAZIL
Introduction: Neointimal Hyperplasia volumetric assessment by means of intravascular
ultrasound (IVUS) has been defined as the most precise diagnostic imaging method
to evaluate drug eluting stents efficacy. The impact of different methodologies
to perform the volumetric analysis with dedicated software has not been well
established. Methods: IVUS volumetric neointimal quantification after 6 months
DES implantation was performed in 10 consecutive patients, 5 pts presenting with
straight coronary vessels (SCV) and 5 with angiographic tortuous coronary vessels
(TCV) as assessed by the angiography. Each patient had NIH volume quantified
according with all available stepping intervals (1, 2, 4, 8, 16 and 32) in dedicated
IVUS Volumetric System (EchoPlaque, INDEC System, CA,USA). NIH volume mean
and standard deviation for each stepping interval was calculated. The Non Parametric
Wilcoxon Test was performed to assess differences along different stepping intervals
in each group, SCV and TVC. Results: The mean NIH for 1, 2, 4 , 8, 16 and 32
stepping intervals were 39,0±35,8; 39,0±35,8; 39,0±35,7; 40,5±40,1; 39,3±38,5 and
42,7±45,6 respectively (p=0.99) for SCV and 65,8±57,0; 65,9±57,1; 65,8±55,0;
65,9±60,0; 67,4±59,7 and 69,9±59,1 respectively (p=0.99) for TCV. Conclusion:
Although there might be a slight over estimation in NIH volume with a broader
stepping interval using the EchoPlaque system, straightness of the vessel does not
have an impact on NIH quantification. This is information is important in order
to expedite NIH Volumetric analysis in dedicated IVUS Core Laboratories.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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IMPACTO A LONGO PRAZO (3,2 ANOS) DO IMPLANTE DE STENTS CORONÁRIOS
REVESTIDOS COM FÁRMACOS NO DIABETES MELLITUS
IMPLANTE DE STENT COM ELUIÇÃO DE SIROLIMUS PARA TRATAMENTO DE
LESÕES SEGMENTARES
JOSE ARY BOECHAT; JULIO ANDREA; LEANDRO CORTES; HELIO FIGUEIRA;
GEORGE CESAR XIMENES MEIRELES; GILBERTO G. A. MARCHIORI; MICHELI Z.
GALON; SERGIO KREIMER;
CLÍNICA SÃO VICENTE/HOSPITAL CARDIOTRAUMA – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Fundamentos: O diabetes mellitus (DM) é o principal preditor de eventos adversos
após angioplastia, com os DM1 apresentando os piores resultados a longo prazo.
Os stents farmacológicos (SF) são eficientes nos diabéticos, porém sua evolução
tardia ainda não está bem estabelecida. Objetivo: Avaliar a evolução tardia dos
DM tratados com SF, analisando a ocorrência de eventos naqueles insulino dependentes
ou não com os SF revestidos com sirolimus e paclitaxel. Materiais e métodos:
Entre Jun/2002 e Dez/08, 607 pts com lesões "de novo" foram tratados exclusivamente com SF. 237 pts com DM -grupo I e 370 pts não diabéticos SC-grupo
II. Masculino (62 vs 69,5%, p=0,06) e >65 anos (48,5 vs 34,9%, p=0,001). Quadro
clínico semelhante entre os grupos. Insuficiência renal (10,5 vs 2,4%, p<0,001),
infarto prévio (24,9 vs 15,7%, p=0,004), sem diferença nos demais fatores de risco.
Multiarteriais (66,7 vs 55,4%, p=0,004), disfunção VE (22,8 vs 10,5%, p<0,001),
calcificadas (39,7 vs 29,7%, p=0,008) e ulceradas (55,3 vs 41,6%, p=0,001).
Sucesso angiográfico (99,6 vs 100%, p=0,3) e óbito hospitalar (0,4 vs 0,5%, p=0,6).
Resultados: Seguimento 82% dos pts (média 39 meses), com revascularização do
vaso alvo (9,1 vs 5,1%, OR 1,8; IC 95% 0,8 -3,8; p=0,06), eventos cardíacos maiores
(16,6 vs 6,2%, OR 3,0; IC 95% 1,6 -5,6; p<0,001), infarto (5,9 vs 0,7%, p=0,001)
e óbito tardio (3,2 vs 1,1%, p=0,1). Entre os diabéticos, aqueles com DM1 apresentaram
RVA (12,8 vs 8,1%, p=0,2), ECM (30,8 vs 12,8%, p=0,01) e maior mortalidade (10,3
vs 3,2%, p=0,01) comparado com DM2. Ocorrência similar de eventos no DM1
(33,3 vs 31,6%, p=0,5) e DM2 (18,4 vs 12,2%, p=0,2), independente do uso de
stent revestido com sirolimus ou paclitaxel. Conclusão: Pacientes com DM tratados
com SF apresentam pior evolução tardia que os não diabéticos, especialmente
os DM1. Os SF de primeira geração foram igualmente eficazes na redução da
ocorrência de eventos tardios no DM2, com resultados inferiores no DM1.
HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL DE SÃO PAULO – SÃO PAULO,
BRASIL
Fundamentos: As lesões coronárias segmentares (>20 mm) são mais propensas à
reestenose e, portanto, são beneficiadas com o implante de stents farmacológicos.
Estudos dedicados dessas lesões (>26 mm de extensão) mostraram que quanto mais
longa a estenose a ser tratada maior a expectativa para a ocorrência de reestenose,
com a aplicação de stents não farmacológicos. Os objetivos desse estudo foram
avaliar o sucesso do procedimento e a revascularização da lesão-alvo pós-implante
do stent Supralimus no tratamento de lesões segmentares. Métodos: Estudo prospectivo
seqüencial, unicêntrico em pacientes com doença arterial coronária submetidos
a implante de stent Supralimus(eluído com sirolimus). Inclusão: lesões com extensão ≥26 mm e diâmetro ≥2,5 mm e ≤4 mm. Resultados: Foram incluídos 31
pacientes com idade de 67,9±4,2 anos e predomínio do sexo feminino(54,8%).
Dentre as características basais observou-se hipertensão arterial em todos, diabetes
em 54,8%, insuficiência renal crônica em 12,9%, angina estável em 61,3%, lesão
reestenótica em 9,7% e oclusão crônica em 16,1% dos pacientes. O sucesso
angiográfico ocorreu em todos os procedimentos. As lesões eram tipo C, com
extensão de 36,2±11,3 mm e porcentual de estenose de 87,3±8,8%. Os vasos
apresentavam diâmetro de 2,9±0,4 mm e os stents, diâmetro médio de 3±0,4 mm
e extensão média de 40,9±12,5 mm. A pré-dilatação foi realizada em 93,5% e
a pós-dilatação em 67,7% dos pacientes. Em 3 pacientes foram implantados stents
Xience para cobertura de toda a lesão. A quantidade de contraste radiológico foi
186,8±45,5 ml e o tempo de fluoroscopia 17,7±9,9 min. Ocorreu um caso de
insuficiência renal aguda. Dentre os 31 pacientes, 25 pacientes (80,6%) atingiram
o seguimento de 6 meses e ocorreu uma revascularização da lesão-alvo (4,3%).
Conclusão: Os resultados do implante do stent Supralimus para o tratamento de
lesões segmentares mostraram ser seguro, com baixa taxa de resvacularização
da lesão-alvo aos 6 meses pós-implante.
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IMPLANTE DE STENTS |FARMACOLÓGICOS (SF) EM PACIENTES COM DOENÇA
CORONÁRIA ESTÁVEL: SEGUIMENTO CLÍNICO TARDIO ATÉ 6 ANOS DE UMA
GRANDE COORTE DE PACIENTES PROVENIENTES DO MUNDO-REAL
IMPORTÂNCIA DO FLUXO CORONARIANO NA ARTÉRIA RELACIONADA AO INFARTO
AGUDO DO MIOCÁRDIO PRÉ- INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA PRIMÁRIA.
ANÁLISE DOS RESULTADOS HOSPITALARES
SERGIO COSTA TAVARES FILHO; AMANDA GMR SOUSA; RICARDO A. COSTA;
ADRIANA MOREIRA; J RIBAMAR COSTA JR.; GALO MALDONADO; MANOEL CANO;
FAUSTO FERES; LUIZ ALBERTO MATTOS; J. EDUARDO SOUSA;
MARCELO JOSE DE CARVALHO CANTARELLI; HÉLIO CASTELLO JR; ROSALY GONÇALVES; SILVIO GIOPPATO; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; EVANDRO P RIBEIRO;
JULIO VARDI; THOMAS CONFORTI; HIGO NORONHA; PATRICIA SILVA;
HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO, SÃO PAULO,
SP – SÃO PAULO, BRASIL
HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Estudos recentes sugerem ausência de benefíco clínico da intervenção
coronária percutânea (ICP) como estratégia inicial de tratamento em pts com
doença coronária estável (DCE:assintomático/angina estável) comparado ao tratamento
medicamentoso otimizado. Nós reportamos os resultados tardios de pts com DCE
tratados com SF no "mundo-real". Métodos: O Registro DESIRE (Drug-Eluting Stent
In the REal World) é um estudo prospectivo, não-randomizado, realizado em centro
único, com inclusão consecutiva de pts submetidos a ICP eletiva ou de urgência
com implante de SF em lesões com estenose >50%. Entre Maio/02-Janeiro/09, 2.855
pts (4.142 lesões) foram tratados com 4.500 SF. No total, 1.199 pts que apresentaram
DCE com seguimento >6 meses foram incluídos nessa análise. Eventos cardíacos
adversos maiores (ECAM) foram definidos como morte cardíaca, IAM e revascularização
da lesão-alvo (RLA). Resultados: A média das idades foi 64 anos; 21% eram
mulheres, 78% tinham hipertensão, 30% diabetes, 20% IAM prévio, e 53%
revascularização prévia. Em relação as características angiográficas, 56% tinham
doença multiarterial, a DA foi o vaso mais tratado (43%), e 66% das lesões
apresentavam alta complexiadade (tipo B2/C). No total, foram implantados 1.815
SF (1,5 stents/pt). Pela angiografia quantitativa, as médias da extensão da lesão
e diâmetro de referência do vaso foram, respectivamente, 16,2±8,3 mm e 2,7±0,4
mm. Na fase intra-hospitalar, a taxa de ECAM foi 1,5%. No seguimento tardio
(mediana 3,4 anos), a taxa de ECAM foi de 7,3% (3,3% de RLA), e taxa de trombose
de stent foi de 1.2%. Conclusão: Nesta série, pts complexos do "mundo-real" com
DCE tratados com SF apresentaram baixa taxa de ECAM no seguimento tardio até
6 anos (<10%), incluindo RLA de 3,3%. Tal resultado sugere que o uso de SF como
estratégia inicial de tratamento pode ser uma alternativa benéfica e segura em
pts com DCE.
Introdução: Alguns pacientes apresentam a artéria relacionada (AR) ao infarto
agudo do miocárdio (IAM) pérvia e com algum grau de fluxo mesmo sem ter
recebido trombolíticos. Ainda é controverso o uso destes como facilitadores da
intervenção coronária percutânea (ICP), mas há evidências de benefícios em se
ter um fluxo coronariano maior que TIMI 2 pré-ICP. Buscamos saber se há diferenças
nos resultados hospitalares da ICP primária entre os pacientes que apresentavam
a AR pérvia ou ocluída pré-ICP. Métodos: Analisamos 475 ICP primárias realizadas
consecutivamente entre janeiro de 2002 e outubro de 2008, sendo dividas em dois
grupos: G1- 259 pacientes (p) tendo a AR com fluxo TIMI 0 ou 1 e 216 p com
AR com fluxo TIMI 2 ou 3 (G2). Análise Estatística pelos testes: Qui-quadrado,
Exato de Fischer e Razão de Verossimilhança (G). Resultados: G1 apresentou maior
freqüência de tabagismo (45,3% x 31,6% p =0,017), ACD como AR (36,7% x 26,3%
p 0,030%), lesões extensas >20mm (37,5% x 4,6% p<0,001) e killip III/IV (7,0% x
3,3% p 0,002). G2 apresentou com maior freqüência a ADA como AR (50,1% x
43,2% p 0,030) e lesões calcificadas (18,5% x 10,4% p=0,012). O sucesso do
procedimento foi maior em G2( 99,1% x 94,6% p-0,007), não havendo diferenças
quanto ao óbito hospitalar (3,1% em G1 x 3,2% em G2 ). Conclusão: Pacientes
que apresenta a AR pérvia, com fluxo TIMI 2 ou 3 antes da ICP primária, apresentam
maior taxa de sucesso do procedimento, não havendo porém impacto sobre a
mortalidade.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
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INJEÇÃO PERCUTÂNEA INTRACORONÁRIA DE CÉLULAS TRONCO ASSOCIADA
À OCLUSÃO DO SEIO CORONÁRIO NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA CRÔNICA. ANÁLISE CLÍNICA, ANGIOGRÁFICA E DOS
RESULTADOS HOSPITALARES DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA
ROBERTO FERNANDEZ VINA; ANTONIO MANOEL OLIVEIRA; NEISON MARQUES;
ROGERIO MOURA; NATALIA OLIVETTI; CHRISTIANE WIEFELS; PAULO IRINEU;
RICARDO BRAZ; LEONARDO MOURA; LUIZ ROMEO FILHO;
MARCELO JOSE DE CARVALHO CANTARELLI; HÉLIO CASTELLO JR; SILVIO
GIOPPATO; ROSALY GONÇALVES; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; EVANDRO P
RIBEIRO; THOMAS CONFORTI ; PATRICIA SILVA; HIGO NORONHA; RIZZIERI
GOMES;
FUNDAÇÃO FERNANDEZ VINA - ARGENTINA/PRODIAGNÓSTICO/UNIVERSIDADE
FEDERAL FLUMINENSE - BRASIL – RIO DE JANEIRO, BRASIL
HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamento: A interrupção do fluxo coronário por oclusão simultânea do seio
coronário durante a injeção anterógrada de células tronco aumentaria o tempo
de permanência e a eficácia do implante destas células nas áreas isquêmicas.
Objetivo: Demonstrar a segurança e eficácia da injeção percutânea anterógrada
intra coronária de células tronco autólogas derivadas da medula óssea (CTADMO),
com oclusão simultânea do seio coronário,em pacientes (pct) com infarto agudo
do miocárdio(IAM). Pacientes e Método: Análise prospectiva de 30 pc com IAM
< 12h e > 3h ,submetidos a ATC com stent. Quinze pct receberam implante
anterógrado de CTADMO (em torno do 10º dia pós IAM) e quinze pct não receberam.
Foram injetadas via anterógrada 40 ml de células CD 34+(22x10-6).Os pcts ficaram
internados 48h pós-implante, com realização de holter e dosagens enzimáticas.
No acompanhamento por dois meses, foram submetidos a ecocardiograma(semanal),
estudo perfusional e ventriculografia(VE) esquerda. Resultados: Ausência de
complicações no procedimento. Diminuição da área infartada no grupo CTADMO
em relação ao controle pela VE. Melhora do volume sistólico final (p=0,01) e
melhora da fração de ejeção > 20% pelo eco no grupo CTADMO, assim com melhora
das áreas de hipocinesia e discinesias ( p=0,005). Em oito pcts do grupo CTADMO
e seis do controle foram feitos estudos de perfusão pela cintilografia, onde se
evidenciou diminuição das áreas isquêmicas (Bull"s eye) no grupo CTADMO.
Conclusão: A técnica de injeção percutânea de CTADMO com oclusão simultânea
do seio coronário no IAM mostrou-se segura e eficaz, com melhora estatisticamente
significativas das áreas isquêmicas, do volume sistólico final, fração de ejeção
e contratilidade regional do VE. Estes efeitos terapêuticos podem ser atribuídos
ao implante de CTADMO associado a regeneração miocárdica e neovascularização.
Introdução: A intervenção coronária percutânea (ICP) tem agregado benefícios
aos pacientes (p) com insuficiência coronariana crônica (ICO). Muitos p encaminhados
à ICP no entanto são assintomáticos. Analisamos se há diferenças clínicas, angiográficas e de resultados entre estes e os p sintomáticos. Métodos: Foram analisados
1661 pacientes (p) com ICO consecutivos submetidos à ICP entre janeiro de 2002
e outubro de 2008 e divididos em 2 grupos: Sintomático (S) 1158 p e Assintomático
(A) 503 p. Análise Estatística pelos testes: Qui-quadrado, Exato de Fischer e Razão
de Verossimilhança (G). Resultados: Não houve diferenças com relação a idade,
sexo, diabetes, tabagismo, cirurgia e ICP prévia, grau de circulação colateral,
TIMI pré procedimento, lesões extensas ou com trombos e extensão da doença
coronária. No grupo A foi mais freqüente hipertensão arterial (21,6% x 14,4%
p<0,001), IAM prévio (25,3% x 18,2% p=0,002), função ventricular esquerda preservada
( 53,9% x 46,6% p=0,003). No grupo S predominaram p com dislipidemia (56,5% x
45,2% p<0,001), lesões de bifurcação (8,0% x 2,6% p<0,001) e lesões calcificadas
(32,8% x 28,3% p=0,043). Sucesso da ICP (96,9% S x 97,6% A) e óbito hospitalar
(0,2% A x 0,2% S) foram iguais nos dois grupos. Conclusão: Sintomáticos têm maior
complexidade angiográfica que os assintomáticos sem haver diferenças quanto
às taxas de sucesso da ICP, elevadas em ambos os grupos. A baixa mortalidade
reflete a segurança da ICP em p com ICO independente da presença de sintoma.
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INSULINA CONTÍNUA POR 24 H EM DIABÉTICOS SUBMETIDOS À INTERVENÇÃO
CORONARIANA: EFEITOS SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO E MARCADORES
INFLAMATÓRIOS
INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA EM IDOSOS E OCTOGENÁRIOS.
EVOLUÇÃO INTRA-HOSPITALAR
SIMONE DE SOUZA FANTIN; PRISCILA LEDUR; CARMEN LAZZARI; CRISTINI KLEIN;
FERNANDA HACKENHAAR; MARA BENFATO; MARCO WAINSTEIN; CARÍSI
POLANCZYK; BEATRIZ D SCHAAN;
EDISON CARVALHO SANDOVAL PEIXOTO; RICARDO T S PEIXOTO; RODRIGO
T S PEIXOTO; PAULO S OLIVEIRA; MARTA LABRUNIE; MARIO SALLES NETTO;
RONALDO A VILLELA; PIERRE LABRUNIE; GUILHERME A X BRITO; MAURÍCIO B
F RACHID;
HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE/UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
DO SUL – PORTO ALEGRE, BRASIL
CINECOR HOSPITAL EVANGÉLICO, RIO DE JANEIRO/UNIVERSIDADE FEDERAL
FLUMINENSE, NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Infusão intravenosa de insulina é uma estratégia para controle glicêmico estrito
em unidades intensivas, mas seu uso não foi testado em diabéticos após intervenção
coronariana (ICP), onde suas ações antioxidantes e antiinflamatórias poderiam ser
benéficas. Objetivo: Avaliar os efeitos de infusão intravenosa de insulina/24h
objetivando normalização da glicemia sobre estresse oxidativo (dano a proteínas
e defesa antioxidante total) e inflamação em diabéticos submetidos à ICP com
implante de stent. Métodos: Ensaio clínico randomizado, comparando diabéticos
submetidos à ICP seguido por infusão intravenosa de insulina/24h guiada por
glicemia capilar horária, objetivo <110mg/dL (TII, n=35) vs tratamento convencional
(TC, n=35, glicemia capilar às refeições, insulina regular SC se ≥200mg/dL).
Glicemia, HbA1c, lipídios, PCR, sCD40L e estresse oxidativo (Status Antioxidante
Total - TAS e carbonil) foram coletados após a ICP e no final da infusão de insulina.
Resultados: Os pacientes tinham 60,5 ± 10 anos, 60% homens e HbA1c semelhante
entre os grupos (8,1 ± 1,8 (TII) vs 7,6 ± 1,6% (TP), (p=0,394). A infusão de insulina/
24h reduziu a glicemia no grupo TII (159.9 ± 63 vs 198.6 ± 98 mg/dL, p=0,009)
e elevou a insulinemia (171.0 [58.7-549.5] vs 25.0 [11.2-50.2] mu/l p< 0,001).
Entretanto, não modificou a oxidação proteica (carbonil 0.096 [0.07-0.13] (TII)
vs 0.082 [0.07-0.13] nmol/mg (CT), p= 0.693), defesa antioxidante total (TAS 1.63
[1.53-1.81] (TII) vs 1.67 [1.48-1.79] (CT), p= 0.334), PCR (4.5 [2.1-11.7] vs 6.85 [2.410.3], p= 0.654) e sCD40L (402.1 [191-843] vs 609.9 [230-1200], p= 0.299). Aumento
da PCR foi observado após a ICP nos dois grupos (p= 0.654). Houve uma correlação
positiva entre PCR e a glicemia final (r = 0.340, p=0.010). Conclusão: Em diabéticos
submetidos à ICP, a insulina intravenosa/24h foi eficaz em impedir o agravamento
da hiperglicemia, mas não impediu aumento dos marcadores inflamatórios e não
reduziu o estresse oxidativo.
Introdução : A intervenção coronária percutânea (ICP) apresenta maior mortalidade
em pacientes mais idosos. O objetivo foi determinar fatores de risco (FR) para
mortalidade intra-hospitalar em idosos e diferenças entre idosos (Idosos) e octogenários
e nonagenários (OctNon). Métodos: Análise retrospectiva do banco de dados criado
prospectivamente. Foram 5902 procedimentos entre 01/01/1995 e 01/01/2008,
5809 com relato dos resultados e da evolução intra-hospitalar (EIH) , sendo dos
5809 pacientes estudados 2267 pacientes com idade ≥65 anos, 2058 (90,8%) Idosos
de 65 a 79 anos e 209 (9,3%) OctNon, dos quais 197 (8,7%) octogenários e 12
(0,5%) nonagenários. Utilizou-se os testes: Qui quadrado e t de Student e para
FR, regressão logística múltipla. Resultados: Encontrou-se entre pacientes Idosos
e OctNon: sexo feminino (SF) 39,1% e 54,0% e masculino (SM) 60,9% e 46,0%
(p<0,0001), quadro clínico de assintomáticos em 11,0% e 2,7% pacientes, angina
estável em 36,9% e 19,3%, instável (AI) em 43,5% e 54,5 e infarto do miocárdio
(IAM) em 8,7% e 23,5% (p<0,0001), idade 70,6±4,0 (65 a 79) e 83,2±3,4 (80 a
97) anos (p<0,0001). Houve sucesso em 90,8% dos pacientes, sendo nos Idosos
e OctNon 90,9% e 89,8% (p=0,6177), oclusão aguda (OclAg) no procedimentos
e EIH em 3,1% dos pacientes, sendo nos Idosos e OctNon 3,1% e 2,7% (p=0,7697)
e óbito em 1,8% dos pacientes, sendo nos Idosos e OctNon 1,5% e 5,4% (p=0,0001).
Previram sobrevida: Disfunção de ventrículo esquerdo (VE) não grave (p=0,0216;
OR=0,2349), idade (Idosos), (p=0,0193; OR=0,0221), ausência de OclAg (p<0,0001;
OR=0,0101), SM (p=0,0342; OR=0,3290) e ausência de quadro de IAM (p=0,0009;
OR=0,1368). Conclusões: Entre os OctNon havia mais mulheres, mais AI e IAM
e maior mortalidade. Foram FR para óbito: Disfunção de VE grave, OctNon, quadro
de IAM pré-ICP, SF e OclAg per-ICP e intra-hospitalar.
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INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA EM MULHERES NO SÉCULO XXI.
ANÁLISE DOS RESULTADOS HOSPITALARES
INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA PRIMÁRIA NO INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO EM MULHERES. ANÁLISE DOS RESULTADOS HOSPITALARES
MARCELO JOSE DE CARVALHO CANTARELLI; HÉLIO CASTELLO JR; SILVIO
GIOPPATO; ROSALY GONÇALVES; EVANDRO P RIBEIRO; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; JULIO VARDI; THOMAS CONFORTI; PATRICIA SILVA; HIGO NORONHA;
MARCELO JOSE DE CARVALHO CANTARELLI; HÉLIO CASTELLO JR; ROSALY
GONÇALVES; SILVIO GIOPPATO; EVANDRO P RIBEIRO; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; JULIO VARDI; PATRICIA SILVA; HIGO NORONHA; THOMAS CONFORTI;
HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL
HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: É progressivo o aumento da ocorrência de doença coronária e de sua
morbi-mortalidade entre as mulheres. A intervenção coronária percutânea (ICP)
tem importante papel no tratamento da doença coronária. Procuramos saber se
há diferenças entre os resultados hospitalares da ICP em mulheres e homens.
Métodos: 4788 pacientes foram submetidos consecutivamente a ICP no período
de janeiro de 2002 a outubro de 2008, sendo 3199 do sexo masculino (SM) e 1589
do sexo feminino (SF). Análise Estatística pelos testes: Qui-quadrado, Exato de
Fischer e Razão de Verossimilhança (G). Resultados: A média de idade foi maior
no SF (68,1% x 63,3% p<0,001). Diabetes mellitus (32,8% x 26,2% p<0,001),
dislipidemia (47,1% x 43,5% p=0,031) e sindrome coronariana aguda (SCA) (40,0% x
36,6% p< 0,001) foram mais freqüentes em SF. O SM apresentou maior ocorrência
de hipertensão arterial (22,9% x 16,1% p<0,001), tabagismo (39,2% x 22,8%
p<0,001), revascularização miocárdica prévia (10,8% x 8,1% p=0,003), IAM prévio
(19,7% x 15,8% p=0,003), coronariopatia triarterial (14,7% x 10,2% p<0,001) e
lesões trombóticas (15,3% x 13,2% p=0,033). Sucesso da ICP (97,5% SF x 96,4%
SM) e óbito hospitalar (1,1 SF x 0,8% SM) não diferiram nos dois sexos, com mais
infarto pós ICP no SM (0,9% x 0,3% p=0,027). Conclusão: As mulheres submetidas
à ICP são mais idosas e apresentam mais diabetes mellitus e dislipidemia. Apesar
das mulheres apresentarem-se com mais freqüência em SCA, foram os homens
que mostraram maior freqüência de lesões com trombos, coronariopatia triarterial
e taxa de infarto pós ICP. No entanto estas diferenças não se refletiram no sucesso
do procedimento e na mortalidade hospitalar.
Introdução: As mulheres acometidas por infarto agudo do miocárdio (IAM) tem
apresentado pior evolução com maior mortalidade que os homens. A intervenção
coronária percutânea (ICP) primária tem papel fundamental na redução da mortalidade
do IAM. Mas, há diferenças entre os resultados hospitalares da ICP primária em
mulheres e homens? Métodos: No período de janeiro de 2002 a outubro de 2008,
foram realizadas 4788 ICP em nosso serviço, sendo 428 ICP primárias, destas, 303
foram em pacientes (p) do sexo masculino (SM) e 125 em p do sexo feminino (SF).
Análise Estatística através dos testes: Qui-quadrado, Exato de Fischer e Razão de
Verossimilhança (G).Resultados: Não ocorreram diferenças entre os dois grupos
quanto a presença de hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, tabagismo,
IAM prévio, revascularização miocárdica e ICP prévias, complexidade e extensão
da doença coronária, grau de circulação colateral, função ventricular esquerda
e TIMI pré procedimento. O grupo SF apresentou maior média de idade (69,1% x
63,3% p<0,001) e mais pacientes em killip (11,2% x 3,3% p=0,002). A média do
diâmetro dos stents utilizados foi menor em SF (3,1 x 3,3 p<0,001) Não houveram
diferenças quanto ao sucesso da ICP ( 96,0% em SF x 96,7% em SM) e óbito
hospitalar (5,6% em SF x 2,0% em SM p=0,062). Conclusão: Entre pacientes
infartados submetidos à ICP primária, as mulheres apresentaram-se mais idosas
e em grupo funcional (killip) mais avançado. No entanto estas diferenças não se
refletiram sobre o sucesso do procedimento e a mortalidade hospitalar.
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085
INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA CORONÁRIA NO PACIENTE "MUITO IDOSO"
≥80 ANOS) COM DOENÇA CORONÁRIA TRIARTERIAL
(≥
LA GLUCEMIA EN AYUNAS COMO PREDICTOR DE MORTALIDAD INTRAHOSPITALARIA EN PACIENTES CON INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO SOMETIDOS
A ANGIOPLASTIA PRIMARIA
MILTON MACEDO SOARES NETO; WILSON ALBINO PIMENTEL FILHO; WELLINGTON
BORGES CUSTÓDIO; CAIO AUGUSTO CARVALHO; MARCELO DE PELEGRINI;
THIAGO TEIXEIRA MATSUDA; THIAGO MENDONÇA LOPES; JORGE ROBERTO
BÜCHLER ; STOESSEL FIGUEREDO DE ASSIS; EGAS ARMELIN;
BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO/INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE
SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL
Objetivo: Estudar o resultado da intervenção percutânea (IP) em pacientes (P)
muitos idosos (≥80 anos) com doença coronária triarterial (DCT). Material e métodos:
No período de janeiro de 2000 a novembro de 2008, realizamos 100 IP em P muitos
idosos (média = 84 anos, 80-98) com DCT, grupo (G)-1 e para comparação, no
mesmo período, incluímos 100 P consecutivos com idade inferior a 80 anos (média
= 69 anos, 46-79) também com DCT, G-2. Os P do G-1 exibiam maior incidência
em diabetes, hipertensão arterial sistêmica, doença vascular periférica e comorbidades em geral, todas de forma significativa (p<0,05).
Resultados: ver tabela
ANALISE
G-1
G-2
Valor de p
Sucesso clínico (%)
Dificuldade técnica (%)
Implante de stent nos 3-vasos (%)
Complicações maiores (%)
89
57
50
17
98
10
79
2
NS
<0,001
<0,05
<0,001
Conclusões: Foi possível realizar com certa segurança a IP no P muito idoso com
DCT. Nessa população de P é relevante a identificação do(s) vaso(s) responsável(s)
pela isquemia para evitar excessos de tempo e contraste. Finalmente, é fundamental
no P muito idoso para o sucesso do procedimento a aquiescência de todos:
paciente, familiares e seu cardiologista.
GERARDO NAU; ALBERTAL M; CURA F; PADILLA LT; CANDIELLO A; JOZAMI S; THIERER
J; SZTEJFMAN M; BELARIDI JA;
INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES; SANATORIO ANCHORENA –
BUENOS AIRES, ARGENTINA
Introducción: La hiperglucemia en pacientes con infarto agudo de miocardio con
supradesnivel del ST (IAMST), se asocia a un peor pronóstico, independientemente
del diagnóstico previo de diabetes mellitus (DM). Objetivo: Evaluar el valor
pronostico de la glucemia en ayunas (GA), durante un IAMST tratado con angioplastia
primaria. Material y métodos: De 227 pacientes con diagnóstico de IAMST (n=227),
se excluyeron 31 pacientes con DM o angioplastia de rescate. Se registró la
glucemia en la admisión (GAd) y en ayunas (GA). Se dividió a la población según
GA <110 mg/dl y ≥110mg/dl (hiperglucémicos). Resultados: 189 pacientes fueron
incluidos. La edad fué de 62,1 ± 10,5 años, sexo masculino 82%, tabaquistas 40%,
el tiempo dolor-balón fue de 2,75 hs (25-75% intercuartilos 2-4,75), el porcentaje
con clasificación Killip- Kimball (KK) ≥3 fue de 12,1% y el 38% presentaron
localización anterior. Se registraron 15 (7,9%) muertes intrahospitalarias, todas
pertenecientes a los pacientes hiperglucémicos. Por análisis multivariado, los
predictores independientes de mortalidad intrahospitalaria fueron edad (p=0,048),
y GA como variable continua (p=0,002). Para los eventos cardiacos mayores
(muerte, re-IAM e insuficiencia cardiaca), KK ≥3 (p=0,001), GA (p=0,001) y deterioro
moderado/severo de la función sistólica (p=0,016) fueron sus únicos predictores
independientes. La GAd no resultó predictora independiente de muerte o eventos
cardiacos mayores. Conclusiones: Nuestro estudio sugiere que la GA posee valor
pronóstico a corto plazo en pacientes no diabéticos cursando IAMST. La GA
identifica una población de alto riesgo en forma temprana y sencilla.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
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LESÃO DO TRONCO DESPROTEGIDO DA CORONÁRIA ESQUERDA: INDICAÇÕES
DO TRATAMENTO PERCUTÂNEO NO "MUNDO REAL"
LESÕES CORONÁRIAS EM BIFURCAÇÕES TRATADAS COM ESTRATÉGIA INICIAL
DE STENT ÚNICO MAIS STENT PROVISIONAL NO RAMO LATERAL - UMA SÉRIE
CONSECUTIVA DE 375 PACIENTES
WILSON ALBINO PIMENTEL FILHO; WELLINGTON BORGES CUSTÓDIO; MARCELO
DE PELEGRINI; CAIO AUGUSTO CARVALHO; MILTON MACEDO SOARES NETO;
THIAGO MENDONÇA LOPES; THIAGO TEIXEIRA MATSUDA; THIAGO NÓBREGA
DE OLIVEIRA; JORGE R BÜCHLER; EGAS ARMELIN;
RICARDO ALVES DA COSTA; FAUSTO FERES; DIMYTRI SIQUEIRA; J. RIBAMAR
COSTA JR.; RODOLFO STAICO; GALO MALDONADO; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ
A. MATTOS; AMANDA SOUSA; J. EDUARDO SOUSA;
BENEFICÊNCIA PORTUGUESA – SÃO PAULO, BRASIL
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Objetivo: Avaliar o nosso banco de dados , as indicações da intervenção percutânea
(IP) comparando com as da cirurgia de pacientes (P) portadores de tronco desprotegido
da coronária esquerda (LTDCE) de acordo com o escore dos recentes dados
apresentados do SYNTAX Trial, o que consideramos o "mundo real" da nossa prática
diária até a data desse estudo. Material e Métodos: Foram analisados 42 pacientes
(P) no período de 4- anos (2004-7) consecutivos antes dos resultados do estudo
SYNTAX Trial que foram submetidos a uma das duas formas de tratamento, angioplatia,
grupo (G)-1, 12P ou cirurgia, G-2, 30P. Houve semelhança nos dois grupos quantos
aos dados demográficos clínicos a exceção de maior contingente de diabéticos
no G-2.
Fundamentos: Estudos recentes sugerem que uma abordagem técnica inical mais
simplificada, com stent único, pode ser uma alternativa factível com resultados
clínicos favoráveis. Métodos: Entre Jan/08 e Jan/09, 375 pacientes com lesões em
bifurcação foram consecutivamente tratados em uma instituição clínica. A estratégia
inicial foi stent único com stent provisional no RL, e o implante de stent no RL
foi considerado somente se estenose residual >50% em vaso calibroso e/ou fluxo
TIMI <3. Resultados: A média das idades era 60,5 anos, 26% diabetes, 23%
tabagismo atual, 53% IAM prévio, e 29% revascularização prévia. Cerca de 33%
apresentaram-se com SCA (15% IAM com supra de ST). A DA foi o vaso mais tratado
(53%), e 37% envolviam de maneira significativa os 2 ramos. O RL foi prédilatado
em 43%; no total, 572 stents foram implantados (1,5 stents por lesão) incluindo
41% stents farmacológicos; e o RL recebeu stent em 27%. As médias do diâmetro
e extensão nominais dos stents foram, respectivamente, 2,95±6,67mm e 28,96±5,02
mm. Os stents foram implantados a 11,6 atm; pós-dilatação foi realizada em 86,5%,
e a pressão máxima de insuflação foi 16,3 atm. Os sucessos angiográfico e do
procedimento foram, respectivamente, 97,3% e 94,9%. Na fase intrahospitalar, IAM
foi 2,7%, morte cardíaca 1,1%, revascularização cirúrgica 0,6%, trombose de stent
(subaguda) 0,6%, e as complicações vasculares ocorreram em 3,5%. No seguimento
até 6 meses (n=121 completos até o momento), ocorreram 1 IAM e 2 mortes
cardíacas. Conclusões: A estratégia de stent único com stent provisional no RL
mostrou-se factível e segura no tratamento de lesões de bifurcação em pts do
"mundo-real". Resultados preliminares demonstram baixas taxas de eventos adversos
no seguimento de 6 meses. O seguimento completo de 6 meses será apresentado
no Congresso.
Resultados: ver tabela.
PACIENTES
G-1
G-2
Valor de p
Escore 1-22
Escore 22-32
Escore > 33
Lesão (L) de tronco único
L de tronco + 1-vaso
L de tronco + 2-vasos
L de tronco + 3-vasos
12
0
0
10
2
0
0
12 9
11
10
3
7
8
12
NS
<0,001
<0,001
<0,05
<0,001
<0,001
<0,001
Conclusões: Houve uma nítida tendência aos pacientes portadores de LTDCE
a serem enviados a cirurgia. Quando esses pacientes foram encaminhados a
tratamento percutâneo, todos se situaram no escore mais baixo do SYNTAX Trial
e principalmente aqueles sem ou com poucos vasos envolvidos. Devemos
reconsiderar essas indicações?
088
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O EMPREGO DOS STENTS FARMACOLÓGICOS MODIFICOU A EVOLUÇÃO DA
ICP NA MULHER?
O IMPACTO DO TIME-TO-BALLOON NA ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA DOS
OCTOGENÁRIOS
LEANDRO ALENCAR MARQUES; CARNEIRO NETO, J D; ERUDILHO, E; SIQUEIRA,
B; CAMARGO, S M; SALMAN, A A; CRISTOVAO, S A B; MAURO, M F Z; DALL
ORTO, C C; MANGIONE, J A;
MARCELLO AUGUSTUS DE SENA; KREMER, B; PEIXOTO, RS; TEDESCHI, AL;
HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamento: Trabalhos demonstram evolução mais desfavorável das mulheres
submetidas à intervenção coronariana percutânea (ICP). Ainda não está bem
esclarecido qual o benefício do uso dos stents farmacológicos (SF) associado à
terapia antiplaquetária dupla nas mulheres portadoras de doença arterial coronária
(DAC). Objetivo: Avaliar a eficácia dos SF nas pacientes portadoras de DAC
submetidas à ICP eletiva com SF. Métodos: Análise retrospectiva do banco de
dados do período de março de 2003 a janeiro de 2009, comparando as pacientes
do sexo feminino que foram submetidas à ICP eletiva com stents farmacológicos
versus stents não farmacológicos. Resultados: Foram realizadas 1675 ICP, sendo
os stents farmacológicos (SF) utilizados em 296 pacientes (17,7%) e os stents
convencionais (SNF) em 1379 (82,3%). Quanto às características demográficas
no grupo SF, houve predomínio de pacientes mais idosas (69 vs 65 anos,p<0,001)
e com apresentação clínica de angina instável (39,2% vs 24,5%,p<0,001). No grupo
SNF predominaram pacientes tabagistas (14,8% vs 10,1%,p=0,045), HAS (90,1%
vs 85,8%, p=0,041), IAM prévio (19,7% vs 11,8%,p=0,002) e apresentação clínica
estável (64% vs 48,3%,p<0,001). Sobre a complexidade das lesões coronárias, a
taxa de lesão A+B1 foi maior no grupo SNF (45,3% vs 33,9%,p<0,001) e lesão
tipo C no grupo SF (40,8% vs 24,9%,p<0,001). Na evolução hospitalar a taxa de
sucesso foi similar entre os grupos (SF 97% vs SNF 97,9%), não havendo diferença
com relação aos desfechos IAM (SF 1,3% vs SNF 1,0%), nova RM (SF 0,1% vs
SNF 0%) e óbito (SF 1,0% vs SNF 0,6%). No seguimento também não houve
diferença na taxa de IAM (SF 0,4% vs SNF 0,7%), nova RM (SF 6,2% vs SNF 6,6%)
e óbito (SF 5,4% vs SNF 5,0%), bem como do desfecho composto (SF 11,9% vs
SNF 12,3%). Conclusões: Nossos resultados que refletem a experiência do "mundo
real", não evidenciaram diferença na evolução hospitalar e tardia entre os dois
tipos de stents implantados na mulher.
HOSPITAL PROCORDIS – NITERÓI , BRASIL
Fundamento: A importância do tempo para a intervenção coronária percutânea
(ICP) no infarto agudo do miocárdio com supra ST (IAMST) é um conhecimento
sedimentado. Os octogenários possuem uma maior gravidade na apresentação e
evolução no IAMST. O objetivo é observar o impacto do tempo da ICP nesta faixa
etária. Métodos: Entre 1998 e 2008 foram realizadas 788 ICP no IAMST. Excluídos
os pacientes (pc) com delta T maiores que 12 horas (h) foram selecionados 76
pc com idade de 80 anos ou mais. Divididos em dois grupos. Delta T menor ou
igual a 2 h (G1) com 21 pc e delta maior que 2 h e menor que 12 h (G2) com
55 pc. Não havia diferença estatística quanto a presença do sexo feminino (G1
42,9% x G2 43,6%), idade média (G1 83,5 x G2 83,2 anos), baixa frequência de
uniarteriais (G1 19,0% x G2 25,5%) e implante de stent (G1 90,5% x G2 80,0%).
Havia uma baixa incidência significativa de choque cardiogênico com curto delta
T ( G1 4,8% x G2 41,8% , p=0,002). O vaso culpado encontrava-se ocluído com
TIMI 0 ou 1 em 76,4% do G2 e apenas 47,6% do G1 (p=0,02). Resultados: O sucesso
do procedimento (TIMI 3) ocorreu em 95,2% dos pc do G1, enquanto no G2 apenas
81,8%. O fenômeno de No-Reflow ocorreu em 12,7% do G2, porém em nenhum
pc do G1. O óbito cardíaco foi significativamente maior no G2 com 23,6%, enquanto
no G1 somente 4,8% (p=0,05). No G1 95,2% dos pc obtiveram alta hospitalar,
diferente do G2 com apenas 67,9% (p=0,008). Conclusões: O impacto do tempo
sintoma-ICP foi significativo nos octogenários. A ICP nas primeiras 2 horas demonstrou
baixa incidência de choque cardiogênico e o vaso culpado aberto em mais de 50%
dos casos. A mortalidade intra-hospitalar menor que 5% neste grupo de alto risco
com IAMST reforça uma campanha de conscientização, particularmente nos octogenários,
para a importância do curto intervalo entre o começo da dor e a ICP.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
090
091
PRIMARY PCI IN A HIGH VOLUME EUROPEAN CENTER. IN-HOSPITAL RESULTS
REGISTRO BICOKA. USO REAL DEL STENT BIONERT EN EL HOSPITAL GALDAKAO
RUBEN ALMIR BAPTISTA RAMOS; LINO PATRÍCIO; LUIS BERNARDES; DUARTE
CACELA; LÍDIA SOUSA; ANTÓNIO FIARRESGA; JOSÉ MARIA GONÇALVES; ALEXANDRA TOSTE; VALESKA ANDREOZI; RUI CRUZ FERREIRA;
JOSE RAMON RUMOROSO CUEVAS; JOSE RAMON RUMOROSO CUEVAS; MIREN
TELLERIA ARRIETA; MARIO SADABA SAGREDO; ASIER SUBINAS ELORRIAGA; JOSE
JUAN ONAINDIA GANDARIAS; ALITZ ROMERO PEREIRO; SONIA VELASCO DEL
CASTILLO; EVA LARAUDOGOITIA; IÑAKI LEKUONA GOYA;
HOSPITAL DE SANTA MARTA – LISBOA , PORTUGAL
Context: Primary angioplasty is accepted as the preferred treatment for acute
myocardial infarction in the first 12 hours. However, outcomes depend largely on
the volume and experience of the centers. Therefore, continuous monitorization
of methods and results obtained may be crucial to quality control. Purpose: Describe
the demographic, clinical and angiographic characteristics as well as in hospital
evolution of the primary PCI performed in a high volume single centre. Moreover,
we aimed to identify variables associated with in hospital mortality in this population.
Methods: retrospective registry of consecutive primary PCIs performed between
January 2001 and August 2007. Demographic, clinical, angiographic characteristics
and in hospital evolution were analyzed. Independent predictors of in hospital
mortality were identified by multivariate logistic regression analysis. Results: 1157
patients were identified; mean age 61± 12, males 76%. Mean door to balloon time
was 7.6 hours and primary angiographic success was 88%. Overall in hospital
mortality was 6.9% or 5.5% if patients presenting in cardiogenic shock were
excluded of the analysis. Previous history of heart failure, cardiogenic shock on
admission, invasive ventilation support, major hemorrhage, age superior to 75 years
old were found to be associated with increased risk to in hospital death. Conclusions:
In this centre primary PCI is effective and safe. Angiographic success rates, in
hospital mortality and morbidity are similar to other international registries. Patients
at increased risk for adverse outcome can be identified by simple clinical characteristics
as advanced age, cardiogenic shock on admission, mechanical ventilation or major
hemorrhage during hospitalization.
CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA/HOSPITAL GALDAKAO-USANSOLO – VIZCAYA,
ESPANHA
Antecedentes: El % de uso de stents fármaco-activos (SFA) en nuestro medio es
60%. Se analizó una serie donde se implantó el stent Bionert con tratamiento de
superficie mediante bombardeo con átomos de Oxigeno que bloquea la liberación
de metales pesados.Objetivos: % TLR y MACE (mortalidad, infarto de cualquier
origen y revacularización de lesión responsable) tras implantación de stent Bionert.
Método: Análisis de 222 pacientes con stent Bionert sin exclusiones.El seguimiento
clínico se realizó mediante contacto telefónico.Endpoint primario:TLR clínico.Endpoint
secundario: MACE valorados como combinación de TLR, Infarto con onda Q y
muerte cardiaca. Resultados: Seguimiento 17 meses. Edad media 70,4 años. 17%
Diabétes Mellitus. 80% de los casos en el seno del SCA, con carga trombótica
elevada.Diámetro medio del stent 3,2±0,54 mm, longitud media de 17,4±4,02
mm.17% de los pacientes eran diabéticos. El nº de vasos afectados fue 1,7±0,86.Stents/
pac 1,71±0,96,diametro 3,2±0,54 y longitud 17,4±4,02 mm.TLR 4,8% de los casos.
La tasa de trombosis es 1% (trombosis subaguda).La mortalidad 3,4% (edad media
80 años),(no hubo exclusión de pacientes-all comers), representando la actividad
en el mundo real del intervencionismo de nuestra Unidad. MACE global 9,7%.
Conclusión: El stent Bionert tiene una baja tasa de eventos clínicos a largo
plazo,TLR de 4,8% en un grupo de pacientes con SCA cuando la lesión coronaria
implica el implante de un stent con medida media de 3,2 mm de diámetro y 17,4
mm de longitud. En la era del SFA el uso del stent Bionert debe considerarse como
arma terapeútica de primera elección.
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093
RESINCRONIZACION CARDIACA, INVASIVA, NUEVA TÉCNICA HIBRIDA, PARA
ENFERMOS PORTADORES DE INSUFICIENCIA CARDIACA AVANZADA
TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO DOS PSEUDOANEURISMAS DE GEOMETRIA
SIMPLES E COMPLEXA APÓS ACESSO VASCULAR ARTERIAL FEMORAL.
COMPARAÇÃO DA COMPRESSÃO VS. INJEÇÃO DE TROMBINA GUIADAS POR
ULTRA-SOM COM DOPPLER
JUAN CARLOS GAC PAVEZ
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS, CARDIOLOGÍA – SANTIAGO, CHILE
Objetivo: Evaluar la factibilidad del uso de una nueva técnica epicardica para
el implante del electrodo ventricular izquierdo en pacientes con indicación de
resincronizaciôn cardiaca, combinada con la endocardica de cámaras derechas.
Metodo: Un nuevo electrodo, Stingray, se esta evaluando en varios centros mundiales
para su uso por técnica epicardica, con un novedoso sistema de anclaje, por vacío,
a la pared cardiaca, en forma segura y efectiva, quedando el cable en un sitio
optimo para estimular el ventrículo izquierdo. Se tabularon todos los enfermos
incluidos en el protocolo, sin excepción, todos los pacientes se encontraban
sintomáticos en etapa III y IV, bajo óptimo tratamiento medico de insuficiencia
cardiaca y tenían parámetros ecocardiograficos de asincronía inter e intraventricular
con QRS ancho. En total se instalaron 16 electrodos epicardicos en un total de
15 enfermos, desde enero a septiembre de 2008, con seguimiento hasta enero
de 2009. Resultados: Se realizaron 15 pacientes, 14 (94%) hombres y 1 (6%) mujer.
Los enfermos se hospitalizaron el mismo día de la intervención y permanecieron
internados por 48 horas posteriores al procedimiento, Se registro solo 1 caso de
muerte intrahospitalaria por insuficiencia cardiaca terminal, refractaria, el resto
de los enfermos no presento complicaciones hasta enero de 2009 Hubo una clara
mejoría clínica con disminución de la disnea en todos los enfermos y se objetivo
por el test de marcha. El total de los pacientes tenía estimulación de ambos
ventrículos superior al 90%. Hubo dos casos que además de la resicronizacion
fue necesaria el desfibrilador. Conclusiones: Nuestros resultados del primer año,
son alentadores y seguiremos controlando a los enfermos ya hechos y realizando
mas procedimientos combinados del cardiólogo y cirujano, hidrido, que son de
gran resulatdo tecnico.
MARCO AURELIO DE MAGALHAES; BRITO JR., F S; GOMES, I; ALMEIDA, B;
ABIZAID, A; GOBBO, R; MAURANO, A; PERIN, M;
HOSPITAL ALBERT EINSTEIN – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: O pseudoaneurisma é uma das principais complicações após acesso
vascular femoral. Sua ocorrência eleva os custos, prolonga a hospitalização e
proporciona alta morbidade, principalmente ao se optar pela correção cirúrgica.
Os pseudoaneurismas de geometria simples são de fácil resolução. Entretanto, o
tratamento não cirúrgico dos pseudoaneurismas complexos não é estabelecido.
Métodos: O diagnóstico e a geometria dos pseudoaneurismas foram estabelecidos
através do ultra-som doppler. Definiu-se complexo quando da presença de pelo
menos um dos critérios (diâmetro > 3,5 cm, colo > 0,5 cm ou multilobulações).
A injeção de trombina (Beriplast®) foi realizada com agulha de raquianestesia.
Definiu-se sucesso como a trombose do pseudoaneurisma. Resultados: Entre 01/
2004 e 01/2009, identificamos 57 pseudoaneurismas consecutivos (n=56 pacientes).
A média das idades foi 71±11 anos e 68% do sexo masculino. A compressão foi
utilizada em 40% e a injeção de trombina em 47% dos casos. Os complexos
ocorreram em 51% dos casos (n=29), apresentavam a média dos diâmetros maior
em comparação aos simples (4,2 ± 2,0 cm vs. 2,2 ± 0,7 cm; p<0,01) e 20% eram
multilobulados. A taxa de sucesso do tratamento dos pseudoaneurismas simples
com a injeção de trombina (dose média: 665±300 UI) foi semelhante a compressão
guiada (100% vs. 93%; p=1,0). Entretanto, nos complexos a taxa de sucesso com
a injeção de trombina foi estatisticamente superior (100% vs. 58%; p<0,01).
Conclusões: O tratamento minimamente invasivo (não cirúrgico) deve ser considerado
para a maioria dos pseudoaneurismas, inclusive para os casos de geometria
complexa, onde a injeção de trombina demonstrou-se segura e eficaz.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
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TRATAMENTO PERCUTANEO DE ANEURISMA CORONÁRIO COM COILS DE GDC:
PROPOSTA DE TÉCNICA INEDITA
USE OF BARE METAL STENTS IN THE REAL WORLD OF THE DRUG ELUTING STENTS ERA
ANTONIO CARLOS BOTELHO DA SILVA; PAULA, JET; MOZER, GW; MARANHA,
S; TOLEDO, LF; LEAL, APS; LEMOS, P;
HOSPITAL SÃO JOSE DO AVAI – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Introdução: Doença coronariana aneurismática (DCA) é uma dilatação anormal,
que pode ser difusa ou localizada em qualquer segmento da árvore coronariana.O
tratamento (trat.) do aneurisma coronariano (AC) é baseado na presença ou ausência
de isquemia. Como terapia tem stent recoberto com PTFE e a cirurgia de revasc.
seguido de ligadura do mesmo. Materiais e métodos: Entre 03/07 a 03/09 foram
tratados 5 pacientes, sendo 4 masc 1 fem, a idade 51 a 79 anos, tendo como
indicação: lesão estenótica mais aneurisma 1, pós intervenção percutânea 1,
aneurisma sem lesão estenótica, porém, com isquemia 3. O trat. deve sempre ser
guiado com IVUS. Todos os casos foram realizados sob consentimento informado.
Descrição da Técnica Proposta
Aneurisma de colo estreito bem definido: Cateterização do aneurisma com microcateter
específico para embolização de aneurisma cerebral guiado com micro guia e então
preenchimento do saco aneurismático com coils.
Aneurisma de colo largo e/ou acompanhado de lesão aterosclerótica obstrutiva:
Implante de stent através do colo do aneurisma (quando angulação ruim primeiro
posicionamos o micro cateter no aneurisma, evitando assim cruzar as hastes do
stent) e a seguir cruzamos suas hastes para dentro do saco aneurismático com
microcateter, apos reposicionamos o balão frente ao colo e insuflamos com a
intenção de não permitir o recuo do microcateter e prolapso dos coils para luz
do vaso.
Resultado: Todos os casos foram realizados com sucesso e no seguimento até o
momento sem nenhuma intercorrência. Conclusão: Esta nova técnica que
apresentamos, permite a exclusão dos aneurismas com precisão e segurança,
técnica esta derivada do tratamento dos aneurismas cerebrais.
JOSE RAMON RUMOROSO CUEVAS; RUMOROSO CUEVAS, JOSE RAMON; SADABA
SAGREDO, MARIO; SUBINAS ELORRIAGA, ASIER; TELLERIA ARRIETA, MIREN;
ONAINDIA GANDARIAS, JOSE JUAN; ROMERO PEREIRO, ALAITZ; CACICEDO
FERNANEZ-BOBADILLA, ANGELA; LARAUDOGOITIA, EVA; LEKUONA GOYA, IÑAKI;
CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA / HOSPITAL GALDAKAO – VISCAYA, ESPANHA
Background: There are few data about the use of Bare Metal Stents (BMS) in the
Drug Eluting Stents (DES) era. In our center the DES penetration was still 56% in
2008. Objetives: To analyze the profile of patients in whom we implanted a BMS.
To know more data about a longer clinical follow-up in these patients, with a special
interest in the group of diabetic patients. Primary end-point was clinical driven Target
Vessel Revascularization (TLR) in both groups. Second end-points were Mortality
and Mayor Adverse Events (MACE). MACE included TLR, Q wave Myocardial Infarction
(Q-MI), Cardiovascular Mortality and Thrombosis. Methods: We designed a retrospective
study of all patients in whom a percutaneous coronary intervention was performed
with only Bare Metal Stents (BMS). 303 patients were revascularized with only BMS
We did not exclude neither Myocardial infarction nor cardiogenic shock.Clinical
Characteristics. There were no diferences between both series in clinical aspects.
Mean age was 70,3 for all patients. 54% of the cases were Acute Coronary Syndromes.
Diseased vessels
Stents/patient
Stent Diameter
Stent length
All
Non Diabetic
Diabetic
1,7±0,84
1,7±0,84
3,2±0,5
17,9±5,5
1,6±0,82
1,71±0,96
3,2±0,52
17,7±4,07
1,7±0,98
1,77±0,96
3,2±0,49
16,9±4,15
p=0,58
p=0,61
p=0,92
p=0,229
Results: Follow-up mean time 15,6 mo.Clinical driven TLR Non Diabetic (ND) 4,9%
Diabetic (D) 4,7%. Subacute Trombosis ND 0,82% and D 0%. Mortality ND 3,3%
D: 7,1%.Mean age of death 80,5 y. Conclusión: BMS use in the Real World PCI
offers a low TLR. Clinical driven TLR in real world PCI shows acceptable results
in selected cases, comparable to DES. It is feasible to perform a percutaneous
coronary intervention with a BMS in the DES era. BMS can be safely used in ACS
when the stent to be implanted is about 3 mms of diameter and less than 20 mms
of length, even in diabetic patients. Cardiac mortality is very high in diabetic
ancient patients. There is still a hole for the BMS.
096
097
A MULTICENTER EXPERIENCE WITH PERVENTRICULAR CLOSURE OF MUSCULAR
VENTRICULAR SEPTAL DEFECTS IN SOUTH AMERICA
CORREÇÃO PERCUTÂNEA DE COMUNICAÇÃO INTERATRIAL: ESTUDO RETROSPECTIVO
CARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA; SIMONE R. FONTES PEDRA; PAULO CHACCUR;
MARCELO JATENE; MARIA VIRGINIA SANTANA; JOSE JUSTO SANTIAGO; ISAC
TUETI; GUILLERMO VILLORIA; IGOR DONIS;
LUIZ EDUARDO SANTHIAGO; LUIZ CARLOS GIULIANO ; RODRIGO BARRETO;
MARIA HELENA MORAES ANTUNES;
HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO SANATÓRIO SÍRIO/INSTITUTO DANTE
PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SAO PAULO, BRAZIL
Introduction: Perventricular closure of muscular VSDs (MVSDs) has become an
attractive treatment modality for infants. However, its reproducibility worldwide
remains to be seen. We report a multicenter experience in South America. Methods:
From 07/ 2007 to 01/2009, 8 non-consecutive patients (median age and weight:
9 months and 6 kgs, respectively) underwent the procedure in the OR under TEE
guidance using Amplatzer devices. All pts but one were in CHF and had PAH.
One patient was status post PA banding and 3 also had CoA, which were all repaired
at the same session. Seven pts had single defects (6 mid-muscular, 1 apical)
measuring 10.1 ± 3.7 mm and 1 patient had multiple apical defects that required
2 devices. Results: Nine devices were all implanted successfully (median size:
12 mm), with 2 having to be fixed in the RV wall with a surgical suture. One patient
each developed R and LBBB. In 1 patient with a 14 mm defect, the inferior portion
of a 16 mm device prolapsed through the inferior rim of the defect towards the
LV, requiring surgical removal with patch closure of the mid-muscular VSD. After
a median follow-up of 9 months, all the 7 remaining patients, including the one
with 2 devices, had complete closure of the defects with normal LV size. Conclusions:
Perventricular closure of muscular VSDs seems to be reproducible, feasible,
relatively safe and effective in our hands. Large defects may need device oversizing
> 3 mm or suture fixation for adequate stabilization. More patients and longer follow
up are needed for stronger conclusions.
SOS CARDIO – FLORIANÓPOLIS, BRASIL
Introdução: A abordagem percutênea CIA OS configura-se, cada vez mais, como
uma alternativa mais segura e tão eficaz quanto o tratamento cirúrgico. Métodos:
Levantamento de todos os casos de correção percutânea de CIA entre fevereiro
de 2004 e janeiro de 2009, no SOS Cárdio, em Florianópolis. Diâmetro estirado
foi rotina em todos. Resultados: Dos 41 pacientes, 73,2% eram mulheres. A média
de idade foi de 38 anos, variando de 11 a 85 anos. Hipertensão pulmonar em 12,2%
dos casos; e diâmetro do VD maior que 2,8cm em 34,15% dos casos. 12,2% eram
de defeitos múltiplos no septo interatrial, e em apenas 5% necessitou-se 2 próteses.
O diâmetro médio das CIAs foi de 18,9 ± 7,27mm pela ETE. As próteses implantadas
mediam 23,59 ± 6,9 mm, variando de 8mm a 38mm, seus tipos: Amplatzer em
68,29%, Ocluteck em 21,95%, Cardia em 7,32% e Helex 2,44%. O sucesso foi
de 97,53% (40/41). Em um caso houve embolização da prótese para a artéria
pulmonar, com necessidade de cirurgia. Shunt residual imediato ocorreu em
34,15% dos casos mantendo-se em apenas 24% (discretos) Em longo prazo não
houve óbitos, novas intervenções percutâneas ou cirúrgicas ou AVC. Conclusão:
A correção percutânea de CIA em nosso meio tem raras complicações, alta taxa
de sucesso, e resultados adequados em longo prazo.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
098
IMPLANTE DE STENTS NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA DE FONTAN
LEANDRO ALENCAR MARQUES; CARNEIRO NETO, J D; SIQUEIRA, B; ERUDILHO,
E; CAMARGO, S M; SALMAN, A A; CRISTOVÃO, S A B; MAURO, M S Z; BICHARA,
G C V L; MANGIONE, J A;
HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: Apesar dos avanços obtidos na cirurgia de Fontan,obstruções nos Tubos
Extracardíacos nessa estruturas podem ocorrer e causar piora clínica nesses pacientes.
Uma opção terapêutica seria o implante de stents nesses condutos,que tem se
mostrado cada vez mais seguro e eficaz. Método: De10/05/2007a16/09/2008 foram
realizados 5 procedimentos em 3 Crianças. Três implantes de Stent em Cirurgia
de Fontan em Pacientes com fisiologia univentricular, com 2 crianças necessitando
de Redilatação com Balão. O tempo médio entre o diagnóstico da estenose e a
cirurgia foi de 1 ano. Edema de MMII foi evidenciado em 2 pcts e ascite em 3
à internação. Todos receberam medicação para o quadro congestivo. Resultados:
A pct 1 foi submetida a implante de Stent 3910 em conduto VCI-AP liberado com
Balão de 18mm e pós dilatado com Balão de 20mm.Diâmetro pré=11,3mm e
pós=16,3mm sem gradiente residual. A pct 2 recebeu um Stent Palmaz-Shatz em
Balão Max LD14x40mm na VCI-AP e pós dilatação com Balão de alta pressão
XXL12x20mm com sucesso parcial devido a impossibilidade de dilatar completamente
a lesãocom gradiente residual de 6mmHg. Houve uma redilatação com Balões
Power Flex 9x20mm e 10x20mm simultaneamente, com ausência de gradiente
residual.No pct 3 foi implantado Stent CP 8 ZIP 39mm com Balão BIB 14x45mm
e pós dilatação com Balão 18x40mm sem gradiente residual.Porém, 10 meses
depois foi encontrado uma estenose de 6mm sendo redilatada com Balão 15x40mm
obtendo diâmetro de 9mm.Durante o seguimento clínico imediato os Pacientes
tiveram resposta sintomatológica satisfatória, tendo Alta Hospitalar com resolução
total da congestão sistêmica. Conclusão: O tratamento percutâneo das estenoses
no conduto cirúrgico no pós-operatório de cirurgia de Fontan mostrou-se seguro
e eficaz,com bons resultados imediatos e melhora da sintomatologia.
099
OCLUSÃO PERCUTÂNEA DO FORAME OVAL PATENTE COM PRÓTESE PREMERE:
RESULTADOS PRELIMINARES DA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA NO BRASIL
VINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES; CARLOS A C PEDRA; SÉRGIO L N BRAGA;
SIMONE PEDRA; SÉRGIO PONTES; RODRIGO N COSTA; FERNANDA A ESTEVES;
CÉSAR A ESTEVES;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: O Forame Oval Patente (FOP) incide em 27-30% da população e está
associado a eventos embólicos, dentre eles o acidente vascular cerebral criptogênico
(AVCC). Dos dispositivos disponíveis para a oclusão do FOP, a prótese Premere
foi especialmente desenvolvida para a correção desta patologia. Apresenta como
principais características o baixo perfil, reduzida quantidade de metal e ausência
de material tipo dacron ou poliéster no disco do AE, o que poderia diminuir a
incidência de formação de trombos e portanto de embolização para a circulação
sistêmica. Objetivos: Avaliar a segurança no implante da prótese; demonstrar os
resultados imediatos e aos 3 meses pós-implante através do acompanhamento
clínico e ecocardiográfico(ETE). Materiais e Métodos: Em Mai/08 a prótese foi
implantada em 6P portadores de FOP que apresentaram eventos embólicos cerebrais
prévios comprovados por TC e/ou RNM de crânio. O diagnóstico do FOP foi
realizado pelo ETE com passagem de microbolhas do AD para o AE com ou sem
Manobra de Valsalva(MV). Foram excluídos P portadores de FOP com aneurisma
do septo interatrial ≥ 2 cm, P com FA e portadores de outras patologias que não
o FOP que pudessem ser as causadoras do AVCC. Resultados: A média de idade
dos P foi de 48 ± 7,5 anos. 4(66,6%) P eram do sexo masculino e 2(33,3%) portadores
de HAS. Observou-se sucesso do implante em 100% dos casos. O ETE após o
procedimento evidenciou passagem de microbolhas com MV em 50% dos casos.
Todos os P receberam alta hospitalar no dia seguinte e retornaram com 3 meses
para acompanhamento clínico e ecocardiográfico. Em 5 (83,3%) P o ETE não
evidenciou fluxo residual pelo FOP, mesmo com MV. Nenhum dos P apresentou
eventos cardiovasculares durante o período de observação. Conclusão: A prótese
Premere demonstrou ser um dispositivo seguro e eficaz na oclusão do FOP. A taxa
de oclusão nesta experiência inicial, foi elevada para um período de observação
de 3 meses.
100
101
THE USE OF THE NEW COVERED ADVANTA V12 STENT FOR THE TREATMENT
OF COARCTATION OF THE AORTA. AN INITIAL INTERNATIONAL MULTICENTER
EXPERIENCE
VALVOPLASTIA NA ESTENOSE AÓRTICA GRAVE DO NEONATO E LACTENTE
JOVEM: RESULTADOS IMEDIATOS
CARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA; SANTIAGO RAUL ARRIETA; JULIANA R.
NEVES; SERGIO L. N. BRAGA; CESAR A. ESTEVES; E BIRK; T DAGAN; ELCHANAN
BRUCKHEIMER;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA/SCHNEIDER CHILDREN'S MEDICAL
CENTER ISRAEL – SAO PAULO, BRAZIL
Stenting of coarctation of the aorta has become an acceptable treatment modality
for older children, adolescents and adults. However it may be fraud with technical
limitations and risk of aortic wall complications. It has been suggested that the
use of covered stents may avoid some complications. We report an initial international
multicenter experience with the new Advanta V12 LD stent (Atrium). It is a new
covered stainless steel stent with an open-cell design. A highly stretchable ultrathin
double ePTFE layer covers the stent on its outer and inner portions. The stent comes
pre-mounted in low-profile 12, 14 and 16 mm diameter balloons that run over 0.035"
wires. It comes in 29, 41 and 60 mm in length. The 12 mm balloon requires an
8 Fr sheath and the 14 and 16 mm balloons require an 11 Fr sheath for implantation,
respectively. Eighteen patients with native and tight CoA (median age 15 years)
underwent the procedure under general anesthesia. Two patients had an associated
PDA and another had an adjacent aneurysm. All implantations were successful.
There was a significant increase in the CoA diameter (5.2±2.9 to 14.4±2.9 mm
[p<0.01]) and a decrease in the peak pressure gradient (29.4±13.2 to 2.2±
3.4 mmHg [p < 0.001]. Two thirds of the patients required postdilation of the stent
with a larger balloon in order to achieve the diameter of the isthmus. There was
no acute complication and all patients were discharged home the following day.The
PDAs were closed (one with a coil) and the aneurysm was excluded. In all patients
blood pressure ammelliorated and pedal pulses normalized. One patient required
stent redilation after 5 months as part of a staged approach. The use of the new
Advanta V12 LD stent was feasible, safe and effective in this initial experience.
Longer follow-up and a larger number of patients are needed. A larger multicenter
prospective trial is underway.
RODRIGO NIECKEL DA COSTA; SEDEK, AG; REYES, RO; NEVES, J; ESTEVES, CA;
BRAGA, SN; PEDRA, SRF; FONTES, V; PEDRA, CAC;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA/HOSPITAL DO CORAÇÃO ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: As estenoses valvares aórticas ocorrem em 5% das anomalias cardíacas,
sendo o sexo masculino mais afetado. Pacientes dependentes do canal arterial
já no período neonatal chamamos de estenose aórtica crítica do neonato. Existem
também casos graves de estenose aórtica no neonato e no lactente jovem definidos
por gradientes máximos acima de 70-80 mmHg mesmo na ausência de sintomas.
O tratamento percutâneo da estenose valvar aórtica tornou-se a principal forma
de intervenção neste grupo de pacientes. Objetivos: O objetivo deste estudo é
de relatar nossa experiência e resultados imediatos da valvuloplastia aórtica em
neonatos e lactentes até 6 meses. Materiais e Métodos: Realizados um total de
25 procedimentos em 24 pacientes entre 1997 e 2008. Sexo masculino foi a maioria
com 19 pacientes (79%). A idade média foi de 1,4 m (5d- 4m). O peso médio foi
de 3,7 kg (1,1-5,2 kg). Na ecocardiografia pré-procedimento o anel valvar teve
média de 7,3 mm e o gradiente sistólico apresentou média de 86 mmHg (50-135
mmHg). Os gradientes pré variaram de 10 à 100 mmHg (média de 64 mmHg) e
após a valvoplastia apresentaram média de 24mmHg (8-57mmHg). Após o
procedimento, foram realizados estudos ecocardiográficos, com o gradiente sistólico
variando entre 11 e 77 mmHg (média de 34 mmHg). Houve 5 óbitos, sendo 4 deles
no 1º ano de realização do procedimento. O acesso foi arterial carotídeo por
dissecção em todos os pacientes. Conclusão: A valvoplastia aórtica com balão
no período neonatal é um procedimento factível com boa taxa de sucesso em
curto prazo.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
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103
CIERRE DE DEHISCENCIAS DE PRÓTESIS MITRÁLICAS, CON DISPOSITIVOS
AMPLATZER, VÍA TRANSAPICAL POR TORACOTOMÍA IZQUIERDA MÍNIMA
REPEAT AORTIC BALLOON VALVULOPLASTY: GOOD STRATEGY TO SELECT
PATIENTSFOR PERCUTANEOUS AORTIC VALVE IMPLANTATION
JOSE ALEJANDRO MARTINEZ SEPULVEDA; LINDEFJELD, D; HEUSSER, F; CÓRDOVA,
S; ZALAQUETT, R; MÉNDEZ, M; GARAY, F; BECKER, P; IRARRÁZABAL, MJ; ALCAYAGA,A;
AGATIELLO CARLA ROMINA; NERCOLINI D(2); ELTCHANINOFF H(2); TRON C(2);
FERNANDEZ AD(1); GABAY JM(1); ROJAS MATAS C(1); BERROCAL D(1); GRINFELD
L(1); CRIBIER A(2);
CENTRO DE TERAPIA ENDOVASCULAR / PONTIFICIA UNIVERSIDAD CATÓLICA
DE CHILE – SANTIAGO, CHILE
Introducción: Existen reportes de cierre percutáneo de dehiscencias de prótesis
mitrales (DPM) con distintos dispositivos. En algunos casos, las vías endovasculares
tanto retrógrada o anterógrada se ven limitadas por coexistencia de otras prótesis
valvulares o por la localización de la DPM. Para estos casos proponemos el acceso
por punción transapical a través de una toracotomía izquierda mínima (PATM).
Métodos: Serie de 4 casos, con DPM, anemia hemolítica e insuficiencia periprotésica.
Todos tenían múltiples cirugías cardiacas previas y alto riesgo quirúrgico actual.
Tres casos tenían prótesis valvular aórtica asociada. La localización de las DPM
era posterior o medial. La PATM se hizo con anestesia general, intubación selectiva
y toracotomía izquierda mínima, exponiendo el ápex cardiaco. Con visión
ecocardiográfica transesofágica se efectuó la punción del ápex del ventrículo
izquierdo, colocando un vaina 6 French (Seldinger), previa sutura miocárdica en
jareta. Se avanzó un catéter multipropósito 4 French Glidecath, y se atravesó
el defecto con una guía Glide 0.035, a la aurícula izquierda. Se dispuso el sistema
de entrega y se implantó el dispositivo. Posteriormente se retiró la vaina, se cerró
la jareta y la toracotomía por planos. Resultados: en 3 casos se instalaron dispositivos Vascular Plug III En un caso, no se logró una buena retención del Vascular
Plug III siendo necesario implantar un Amplatzer para defectos de septum interventricular.
En todos se logró una disminución significativa de la insuficiencia valvula. En
un caso hubo interferencia entre el dispositivo y la prótesis valvular, sin efecto
hemodinámico significativo. Conclusión: La PATM es un acceso alternativo en
el cierre de DPM con dispositivos Amplatzer.
(1)HOSPITAL ITALIANO DE BUENOS AIRES,ARGENTINA / (2)HOSPITAL
UNIVERSITARIO CHARLES NICOLLE, ROUEN,FRANCIA – BUENOS AIRES, ARGENTINA
Introduction: Balloon aortic valvuloplasty (BAV) knows a regain of interest since
the onset of transcatheter aortic valve implantation (TAVI) where it can be redone
as a bridge to TAVI and a good tool for selection of cases. Materials and Methods:
From January 2001 to January 2009, 174 consecutive patients (pts) with severe
symptomatic AS and high surgical risk calculate by Euroscore/STS score underwent
BAV in France and Argentina. 21(12%)pts underwent repeat BAV for restenosis which
results were compared with the primary procedure (153 pts). The mainly technique
was retrograde by femoral approach, using 10,12 or 14Fr introducer, with balloon
sizing from 20 to 23mm. Results: Mean patients age was 80.36 ± 9.7 y-old. The
logistic EuroScore was: 21± 2 %.The retrograde femoral approach was used in 95%
of cases. The results of the primary procedure were as follows: AVA increased from
0.59±19 cm² to 1.02±0.2 cm² (p <0.001), mean gradient decreased from 50±
21 mmHg to22±11mmHg (p<0.001). The results were similar after repeat BAV The
mean time after first BAV was 13.2±9 mos. Rate of complications were: in hospital
death 7pts(4%)vs2pts(9.5%), embolic stroke 2pts vs 0,balloon burst 2 vs. 0,vascular
complication 3pt vs 2pt, pericardial tamponnade 1pt vs.1pt in the same patient,
massive aortic regurgitation 7ptsvs.2pts. Fourty eight pts (27%) was selected as
good candidate for TAVI during the follow up period in both countries, only thirty
six patient underwent TAVI in France. Conclusions: Repeat BAV is a useful strategy
in nonsurgical elderly patients who have severe symptomatic AS to palliate the
symptoms after restenosis and a bridge to transcatheter aortic valve implantation.
The technique could be repeated with low risk of complications.
104
105
DEZ ANOS DE SEGUIMENTO DE PACIENTES COM CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA
OBSTRUTIVA SINTOMÁTICA (CMHO)TRATADOS COM ABLAÇÃO SEPTAL POR ÁLCOOL
PREDITORES ANGIOGRÁFICOS DE TROMBOSE DE STENT (TS) APÓS IMPLANTE
DE STENTS FARMACOLÓGICOS (SF) EM PACIENTES NÃO-SELECIONADOS COM
LESÕES CORONÁRIAS COMPLEXAS
MANUEL NICOLAS CANO; CANO MN; CANO SJF; MOREIRA AC; PAVANELLO R;
PINHEIRO JA; SOUSA AG; SOUSA JE; DOMINGOS AJ;
HOSPITAL DO CORAÇÃO/INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA –
SÃO PAULO, BRASIL
Objetivos: Evolução tardia de pacientes com CMHO em Classe Funcional (CF)
III-IV, tratados com Ablação Septal por Álcool (ASA), analisando achados ECG,
ECO, CF e mortalidade em 10 anos.MÉTODO: De Out/1998 a Fev/2009, 44p com
CMHO, idade média 53,41±15,53; submetidos à ASA devido à 37p(84%) por ICC
refratária, 5p(11%) síncope, 2p(4%) BAVT;3p(6.8%) tratados com Miomectomia e
3p(6%) com marcapasso e CDI prévios; avaliados por ECG, ECO e consultas
periódicas, seguimento entre 1 e 121,37 meses.RESULTADOS:Sucesso: 41p(93%),
diminuição do gradiente na VSVE de 91,43±37,48 mmHg para 18,45±15,66(p<0,0001);
melhora da CF de III(15p) e IV(28p) para I (29p), II(10p).Após ASA, o ECG mostrou
29p BCRD (65,90%); 1p BAVT e indicação de marcapasso. Na experiência de 10
anos, houve 1(2.27%) óbito hospitalar e nenhum cardíaco em pacientes tratados
com sucesso. Cinco meses após insucesso da ASA, 1p teve morte súbita, com
indicação de CDI não implantado. Três óbitos não cardíacos considerados como
censuras. Resultados Eco (tab)
VARIÁVEIS
PRÉ-ASA
PÓS-ASA
N=41
46.05± 5.71
28.63±4.99
43.88±6.41
68.71±9.02
34.45±32.67
18.02±4.50
12.48±2.34
PÓS-TARDIO
1 ANO
PÓS-TARDIO
>1 ANOS
P
N=32
47.97±6.26
29.53±6.16
42.34±9.24
68.81±8.40
18.45±15.66
15.06±4.97
11.75±2.02
N= 10
46.30±4.7
28.20±6.52
43.10±8.79
72.20±7.47
13.81±16.55
12.90±3.45
11.10±1.79
0,1545
0,1489
0,1077
0,4142
<0,0001
<0,0001
<0,0001
DDVE (mm)
DSVE (mm)
AE (mm)
FE (%)
GRAD (mmHg)
SEPTO (mm)
PP (mm)
N=44
46.05±5.62
27.77±4.19
45.36±8.13
70.40±7.47
91.43±37.48
22.84±4.37
14.18±2.59
MASSA (g)
465.64±129.67 335.66±92.91 269.20±93.30 250.20±95.77 <0,0001
Conclusão: Pacientes sintomáticos submetidos a ASA com sucesso, tiveram poucas
complicações tardias, diminuição do gradiente na VSVE, melhora da CF e qualidade de vida.A probabilidade de sobrevida estimada pelo método de KaplanMeier foi de 95% em 108,97 meses (IC(95%)=96,12;121,83.
RICARDO ALVES DA COSTA; AMANDA SOUSA; ADRIANA MOREIRA; J. RIBAMAR
COSTA JR.; MANUEL CANO; GALO MALDONADO; LUIZ A. MATTOS; RODOLFO
STAICO; FAUSTO FERES; J. EDUARDO SOUSA;
HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO – SÃO PAULO,
BRASIL
Fundamentos: A identificação de fatores angiográficos associados a TS pode ser
crítica para a otimização dos resultados durante a intervenção coronária percutânea
(ICP). Métodos: O Registro DESIRE (Drug-Eluting Stent In the REal World) é um estudo
prospectivo, não-randomizado, realizado em centro único, com inclusão consecutiva
de pts submetidos a ICP eletiva ou de urgência com implante de SF. Entre 05/
02-01/09, 2.855 pts (4.142 lesões) foram tratados com 4.500 SF. O seguimento
clínico foi realizado aos 1, 6 e 12 meses, e anualmente até 6 anos (mediana =
3,4 anos). A TS foi definida de acordo com os critérios do Academic Research
Consortium. Resultados: No geral, a média das idades era 64 anos, 29% tinham
diabetes, 22% IAM prévio, 51% revascularização prévia, 11% insuficiência renal,
e 16% apresentavam-se com IAM. No seguimento clínico tardio (98%), a incidência
global de 1,6%. A maiorias das tromboses (42%) ocorreu na fase tardia (1-12 meses),
e 62% (28/45) foi documentada pela angiografia. Os preditores angiográficos de
TS foram: calcificação significativa - RR (razão de risco) 1,97, IC (intervalo de
confiança) 95% 1,17-3,34, p=0,011; excêntricidade - RR 1,60, IC 95% 0,95-2,71,
p=0,079; e estenose residual - RR 1,04 (por unidade porcentual), IC 95% 1,02-1,07,
p<0,001. Outros preditores independentes de TS significativos foram: tabagismo
atual - RR 2,58, IC 95% 1,19-5,61, p=0,017; ICP na vigência de IAM - RR 3,58,
IC 95% 1,35-9,52, p=0,010; diabete melito - RR 1,95, IC 95% 1,03-3,69, p=0,041;
implante de múltiplos stents - RR 2,11, IC 95% 1,28-3,47, p=0,003; e realização
de pós-dilatação da lesão - RR 0,50, IC 95% 0,29-0,86, p=0,013. Conclusões: Nessa
análise, os preditores angiográficos foram: calcificação e excêntricidade da lesão,
e subexpansão do stent. Outros preditores significativos foram tabagismo atual,
diabete melito, ICP no IAM, múltiplos stents implantados, e pós-dilatação da lesão.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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RESULTADOS INICIAIS DO REGISTRO BRASILEIRO DE IMPLANTE DE STENT NILE
CROCO: STENT DEDICADO PARA TRATAMENTO DE LESÕES CORONÁRIAS EM
BIFURCAÇÕES
LUCIANO MAURICIO DE ABREU FILHO; MARCOS K. SUMITA; ANTONIO A.C.
FORTE; DESIDÉRIO FAVARATO; FLÁVIO A. CANEDO; CARLOS E. M. DOMINGUES;
GEORGE C. X. MEIRELES;
HOSPITAL STELLA MARIS/HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL – SÃO
PAULO, BRASIL
Fundamentos: O tratamento percutâneo de lesões em bifurcações é um dos maiores
desafios para os cardiologistas intervencionistas. Os stents dedicados para lesões
em bifurcações foram desenvolvidos para facilitar o procedimento e melhorar os
resultados. Os objetivos deste estudo foram avaliar a taxa de sucesso e a segurança
do implante do stent Nile Croco. Métodos: Registro prospectivo seqüencial, multicêntrico,
em pacientes com doença arterial coronária submetidos a implante de stent Nile
Croco para o tratamento de lesões em bifurcações. Inclusão:Lesões de novo localizadas em bifurcações em artérias coronárias com diâmetro entre 2,5 e 3,5 mm
no vaso principal, com extensão <18 mm e diâmetro entre 2 e 3 mm no ramo lateral.
Exclusão:Intensa tortuosidade ou calcificação proximal a lesão-alvo. Resultados:
Foram incluídos 31 pacientes com idade de 63±9,6 anos e predomínio do sexo
masculino(51,6%). Dentre as características basais ressaltam-se o diabete melito em
32,3%, hipertensão arterial em 80,6% e angina estável em 61,3% dos pacientes.
A bifurcação foi em sua maioria ADA/DG (83,9%) e o tipo predominante(classificação
de Medina) 0.1.1(35,5%). Foram utilizados cateteres-guia 7F e kissing-balloon pósimplante. Os procedimentos foram realizados com sucesso e ocorreu um IAM SST
em 1 pacientes(3,2%) na fase hospitalar. Não ocorreram eventos cardíacos maiores
aos 30 dias pós-implante. As características angiográficas e do procedimento estão
na tabela abaixo. A quantidade de contraste foi 247,1±64,2 ml e o tempo total
de exame foi 57±18 min. Foram necessários implantes de stents adicionais no ramo
lateral em 14 pacientes (45,2%),no vaso principal em 3 pacientes(9,7%) e em ambos
em 1 paciente(3,2%). Conclusão: O implante do stent Nile Croco mostrou-se seguro
com elevada taxa de sucesso do procedimento.
Vaso principal
Ramo Lateral
Diâmetro
(mm)
Estenose
(%)
Extensão
(mm)
3,08±0,34
2,42±0,42
85,2±8,1
45,6±39,1
16,4±1,2
7,7±7,1
TRATAMENTO PERCUTÂNEO DE LEAK PARAVALVAR: RELATO DE CASO
LUIZ EDUARDO SANTHIAGO; LUIZ CARLOS GIULIANO; MARIA HELENA MORAES
ANTUNES;
SOS CARDIO – FLORIANÓPOLIS, BRASIL
A ocorrência de "leak" para-valvar mitral está associada à significativa deterioração
clínica. A correção percutânea pode representar uma alternativa segura, com boa
resposta clínica e menor risco, uma vez que esses pacientes podem ter mais de
uma cirurgia cardíaca prévia, e a re-operação agregaria grande morbi-mortalidade.J.
S. 65 anos, ex-tabagista, IAM inferior com CRM para CD e DA em 1997. Em agosto
de 2007 evoluiu com angina e dispnéia em CF III pela NYHA. Novo CATE mostrou
boa patência dos enxertos, lesão severa proximal na Cx, insuficiência mitral severa
e VE com acinesia ínfero-dorsal e hipocinesia lateral. Submetido à troca valvar
mitral com prótese metálica e enxerto para coronária marginal esquerda, com
resolução do quadro anginoso, porém manteve dispnéia limitante para atividades
cotidianas. O ecocardiograma transesofágico em novembro de 2007, evidenciou
função sistólica limítrofe (FEVE 58%) e refluxo paraprotético mitral moderado a
severo por leak póstero-medial aparentemente de pequena extensão. Optado por
tratamento conservador otimizado, manteve-se sintomático. Os ecocardiogramas
de acompanhamento mostraram aumento progressivo da pressão de artéria pulmonar
(máxima de 70mmHg) e deterioração da função ventricular, chegando a FEVE =
33% em Julho de 2008. Decidido por abordagem percutânea do Leak paravalvar,
realizada com prótese amplatzer duct ocluder 10/8, com sucesso (significativa
redução do refluxo para-protético).Quinze dias após o procedimento houve melhora
clínica acentuada (CF I-II). Após 6 meses o ecocardiograma de controle mostrava
FEVE=58% com pressão de artéria pulmonar estimada em 45mmHg e o paciente
mantinha-se em CF I pela NYHA. A oclusão percutânea com prótese dos leaks
para-valvares constitui opção terapêutica à reoperação. No caso descrito houve
redução imediata do refluxo e melhora da classe funcional, mantida, em médio
prazo.
Pressão Liberação
(atm)
12,5±1,7
10,4±0,9
108
109
LACK OF LATE ACQUIRED INCOMPLETE STENT APPOSITION FOLLOWING
IMPLANTATION OF THE ENDEAVOR ZOTAROLIMUS-ELUTING STENT (ZES) IN
UNSELECTED PATIENTS WITH COMPLEX CORONARY LESIONS - AN INTRAVASCULAR
ULTRASOUND (IVUS) STUDY
EXPERIÊNCIA INICIAL COM IMPLANTE VALVULAR AÓRTICO PERCUTÂNEO NO
SUL DO BRASIL
RICARDO ALVES DA COSTA; FAUSTO FERES; DIMYTRI SIQUEIRA; J. RIBAMAR
COSTA JR.; RODOLFO STAICO; ALEXANDRE ABIZAID; GALO MALDONADO; LUIZ
FERNADO TANAJURA; AMANDA SOUSA; J. EDUARDO SOUSA;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Background: Previous IVUS studies have shown relatively high incidence of late
acquired incomplete stent apposition (ISA) with 1st generation DES (8-12%). Importantly,
recent reports suggested an association between late acquired ISA and stent
thrombosis (ST). We sought to investigate the IVUS findings following implantation
of the 2nd generation DES Endeavor ZES in unselected pts. Methods: 100 pts all
comers for routine or emergency PCI with ZES implantation were consecutively
enrolled in this prospective, non-randomized, single-center study. IVUS analysis
included cross-sectional area (CSA) measurements every 0.5 mm. Results: Overall,
140 lesions were treated with 174 ZES. Serial IVUS at postprocedural and 6-month
FU with adequate image acquisition and quality for off-line analysis was available
in 106 lesions. The mean minimum lumen area at postprocedural was 5.88±1.89mm2
versus 4.35±2.12mm2 at follow-up, p<0.0001. Acute ISA was found in 4.9% (all
at the stent "edges"), and all were resolved at 6-month FU. There was no late acquired
ISA. At 3-year clinical FU (97%), cumulative MACE rate was 11% (7.7% TVR), and
there was only 1 cardiac death. Conclusions: In this prospective study, serial IVUS
imaging demonstrated lack of late acquired ISA at 6-month FU, and overall %
neointimal volume of 14.4%. These results demonstrate that the ZES technology
may be associated with complete vessel healing; however, whether such finding
will translate into improved long-term safety needs further investigation.
Variable
Final Vessel volume, mm 3
Final Stent/lumen volume, mm 3
FU Vessel volume, mm 3
FU Lumen volume, mm3
FU Stent volume, mm3
FU NIH volume, mm3
FU % NIH
106 lesions
344.7
182.1
347.6
101.2
108.4
18.1
14.4
±
±
±
±
±
±
±
159.7
155.3
264.2
76.9
54.3
35.4
13.4
ROGERIO EDUARDO GOMES SARMENTO LEITE; ALEXANDRE S QUADROS; PAULO
R L PRATES; ELIAS J P CONTI; LEONARDO G ZANATTA; PAULO A S FILHO; TAILUR
A GRANDO; ROGÉRIO G SILVA; PAULO R PRATES; IVO A NESRALLA;
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/FUC – PORTO ALEGRE, BRASIL
Introdução: A estenose aórtica grave é uma doença prevalente e de alta morbidade
e mortalidade, sendo a troca valvar por meio de cirurgia cardíaca a abordagem
clássica. Todavia, indivíduos idosos e com outras co-morbidades apresentam
elevado risco operatório. O implante valvular aórtico percutâneo pela via retrógrada
desponta como uma alternativa exeqüível e efetiva. Descreve-se a evolução dos
primeiros casos realizados no Sul do Brasil com essa abordagem inédita. Método:
Série de casos com resultados imediatos, seguimento de 30 dias e de 4 meses
após o implante do dispositivo CoreValve. Este dispositivo consiste de uma bioprótese
com três folhetos de pericárdio porcino montados e suturados e um stent autoexpansível de nitinol, introduzido pela via arterial femoral ou ilíaca. Resultados:
Quatro pacientes do sexo feminino com 81, 85, 86 e 90 anos de idade, em classe
funcional III/IV da NYHA, com sintomas de dor torácica, tonturas e sincope e
EuroSCORE logístico variando de 20% a 36% foram submetidas ao implante desse
dispositivo com sucesso absoluto. Houve significativa queda dos gradientes entre
o ventrículo esquerdo e a aorta, e ausência de complicações cardiovasculares
maiores nainternação hospitalar. Duas pacientes necessitaram de implante de
marca-passo definitivo por distúrbio de condução atrioventricular. No seguimento
de 30 dias todas se apresentaram sem queixas, em classe funcional I/II, com função
ventricular preservada, ausência de insuficiência aórtica e gradientes pressóricos
superponíveis aos da alta hospitalar. No seguimento de médio prazo todas encontravamse estáveis e assintomáticas. Conclusão: A experiência inicial do Sul do Brasil
com implante valvular aórtico percutâneo tem se mostrado segura e efetiva em
análise a curto e médio prazo. Estudos adicionais com maior numero de pacientes
e seguimento mais prolongado ainda são necessários para definir o exato papel
e as precisas indicações dessa nova e promissora técnica.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
110
111
ESTUDO RANDOMIZADO E COMPARATIVO DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA
PERCUTÂNEA COM STENTS RECOBERTOS POR TITÂNIO-ÓXIDO NÍTRICO OU DE
AÇO INOXIDÁVEL EM PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA - ESTUDO RIO
FATORES DE RISCO PARA ÓBITO E EVENTOS MAIORES NA EVOLUÇÃO A
LONGO PRAZO DA VALVOPLASTIA MITRAL POR BALÃO
FERNANDO MENDES SANTANNA; MARCELO BASTOS BRITO; LEONARDO ALVES
BATISTA; SÉRGIO MENEZES; LEONARDO BUCZYNSKI; CARLOS ALLBERTO MUSSEL
BARROZO;
HOSPITAL SANTA HELENA – RIO DE JANEIRO, BRASIL
IVANA PICONE BORGES; EDISON C S PEIXOTO; RODRIGO T S PEIXOTO; PAULO
S OLIVEIRA; MARTA LABRUNIE; MARIO SALLES NETTO; RICARDO T S PEIXOTO;
MAURICIO B F RACHID;
CINECOR HOSPITAL EVANGÉLICO, RIO DE JANEIRO/UNIVERSIDADE FEDERAL
FLUMINENSE, NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Introdução: O stent recoberto por titânio-óxido nítrico (Titan) mostrou-se eficaz
para redução da hiperplasia neoíntima comparado ao stent convencional em
animais e seres humanos. Foi elaborado um estudo clínico prospectivo e randomizado
do stent Titan versus stent de aço inoxidável cujo objetivo foi comparar o índice
de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) após 3 anos nos dois grupos.
Métodos: Duzentos pacientes (228 lesões) foram submetidos à implante de stent
eletivo no período de Out/2005 a Mai/2006 e randomizados para dois grupos: I)
Stent metálico: 100; II) Stent Titan: 100. O follow-up foi realizado através de
consulta clínica. ECAM foram definidos como: morte, infarto agudo do miocárdio
ou nova revascularização da lesão alvo. As curvas de sobrevida livres de ECAM
e angina após 3 anos foram construidas pelo método de Kaplan-Meier e comparadas
(entre os dois grupos) pelo teste de log-rank. Resultados: Foi obtido sucesso em
todos os procedimentos. As características clínicas e angiográficas foram similares
nos dois grupos. O período médio de seguimento foi de 647 ± 424 dias. Aos 30
dias, o índice de ECAM foi de 2% no grupo I e 1% no grupo II (p = 0,32). Após
3 anos, a sobrevida livre de ECAM foi melhor no grupo Titan do que no grupo
stent metálico (93,7% x 80,9%, p = 0,02), assim como a sobrevida livre de angina
(84% x 71%, p = 0,04). Conclusões: O implante do stent Titan em pacientes com
insuficiência coronariana crônica é seguro e efetivo, e cursa com índices de ECAM
e angina após 3 anos menores do que os do stent de aço inoxidável.
Introdução: Diferentes populações têm diferentes evoluções a longo prazo e podem
ter diferentes fatores de risco (FR). O objetivo foi analisar a evolução de pacientes
submetidos à valvoplastia mitral por balão (VMB) e identificar FR, para óbito e
eventos maiores (EM) (óbito, nova VMB ou cirurgia valvar mitral) e a evolução
de grupo de risco segundo o escore de Wilkins (EW). Métodos: Estudo prospectivo
não randomizado. Foram avaliados 316 pacientes no grupo total (GT) submetidos
a VMB de 1987 à 31/12/2008, 266 do GA (EW<8) e 50 do GB (EW≥8) com evolução
no GT de 1 a 174 (51,0±33,0) meses, no GA 52,3±32,9 e no GB 44,3±33,1 meses
(p=0,1158). Foram utilizados os testes: do Qui quadrado, t de Student e as variáveis
avaliadas na análise univariada e multivariada de Cox para óbito e EM. Sucesso
foi área valvar mitral ≥1,50 cm². Resultados: EW foi no GT 7,3±1,5, sendo que
266 pacientes (84,2%) apresentavam EW<8 (6,8±1,1) e 50 pacientes (15,9%) EW≥8
(9,7±1,1). Pós-VMB a AVM (Gorlin) no GA, GB e GT foi 2,05±0,40 e 1,84±0,36,
(p<0,0001) e 2,01±0,40 cm² e houve sucesso em 94,6% e 43 (87,7%), (p=0,0762)
e 93,5% (307 dos 316 pacientes com AVM pós medida). Houve IM grave pós-VMB
em 4 (1,3%) pacientes, sendo 2 (0,7%) no GA e 2 (4,0%) no GB, (p=0,0594). A
AVM eco no final da evolução foi, no GA e GB de 1,58±0,50 e 1,44±0,45 cm²
(p=0,1375) e no GT de 1,56±0,50 cm². No GA, GB e GT houve óbito em 5 (1,9%)
e 9 (18,0%), (p<0,0001) e 14 (4,4%) pacientes. EM foram no GT de 54 (17,1%),
no GA 39 (14,7%) e no GB 15 (30,0%), (p=0,0082). Na análise multivariada de Cox
foram FR para óbito: IM grave per-VMPB, EW >8 e fibrilação atrial (FA) e para EM:
insucesso, IM grave, fibrilação atrial e EW >8. Conclusões: Foram FR para óbito e/
ou EM: IM grave, EW >8, FA e insucesso (AVM pós-VMPB <1,50 cm²). O grupo B
com maior EW (>8 pontos) apresentou pior evolução com mais óbito e EM.
112
113
ANÁLISE DA EVOLUÇÃO CLÍNICA MUITO TARDIA DOS PACIENTES SUBMETIDOS
AO IMPLANTE DE STENTS FARMACOLÓGICOS NO "MUNDO REAL" REGISTRO DESIRE (DRUG-ELUTING STENTS IN THE REAL WORLD)
EVOLUÇÃO CLÍNICA TARDIA DA INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA EM LESÕES
DE TRONCO DE CORONÁRIA ESQUERDA
ADRIANA C MOREIRA; AMANDA G.M.R.SOUSA; J.R.COSTA JR; RICARDO A. COSTA; MANUEL N. CANO; GALO A. MALDONADO; LUIZ A. MATTOS; RICARDO
PAVANELLO; OTAVIO BERWANGER; J.EDUARDO M. R. SOUSA;
HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASS – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: A segurança muito tardia do uso rotineiro dos stents farmacológicos(SF)
é ìncerta. Este estudo tem como objetivo avaliar o desempenho destes instrumentais
no seguimento muito tardio de pacientes do chamado "mundo real". Método/
Resultados: O Registro DESIRE é um estudo prospectivo, não randomizado, unicêntrico
que incluiu, entre maio/2002 e janeiro/2009, 2.855 pacientes (P) submetidos ao
implante de apenas SF. O uso do AAS 100-200mg/dia e Clopidogrel (600+75mg/
dia) foi mantido por 1 ano. No seguimento clínico realizadoc/ 1,6, 12 meses e
anualmente a partir de então, foram analisados os eventos cardíacos maiores
(ECAM) e a trombose do stent-TS(critérios do ARC). Os P (média das idades
63,9anos), eram 76,5%do sexo masculino;75,8%hipertensos;61,5% dislipêmicos;
28,8% Diabéticos; 42% c/síndrome coronária aguda. Em 61,8% havia
comprometimento multiarterial e em 13,5% disfunção ventricular esquerda.As
4.142lesões(66,4% do tipo B2/C e 6% em enxertos venosos) foram tratadas c/
4.500stents(Razão St/P=1,6). O stent Cypher foi o mais frequentemente implantado
(84%). Sucesso angiográfico -99% e sucesso do procedimento-98%. No seguimento
clínico(mediana=3,4 anos)em 98% dos P, as taxas de óbito cardíaco, infarto do
miocárdio e revascularização da lesão-alvo foram 2,5%, 4,5% e 3,6%, respectivamente.
A sobrevida livre de ECAM foi 89,4%.Houve 45casos (1,6%) de TS, divididas em
definitivas (0,98%), provável (0,03%) ou possíveis (0,62%) e agudas (0%),
subagudas(0,39%),tardias(0,69%) e muito tardias (0,56%).Na análise multivariada
(Regressão de Cox): Diabetes melito (OR 1,6;IC=1,1 a 2,2, p=0,006), insuficiência
renal (OR 1,5;IC 1,34 a 1,81,p=0,004) proced. multiarteriais(OR 1,39;IC=1,03 a 1,87,
p<0,001), enxertos venosos (OR 1,63;IC=1,22 a 2,18, p=0,001) e lesão residual(OR
1,3;IC=1,1 a 1,5, p=0,034) foram preditores independentes de eventos cardíacos
maiores. Conclusão: O uso rotineiro dos stents farmacológicos foi seguro e efetivo
mesmo numa população não selecionada e de alto risco.
VINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES; ÁUREA J CHAVES; JULHANO CAPELLETI;
ROBERTO R BARBOSA; SÉRGIO TAVARES; GUSTAVO GAMA; MARINELLA P
CENTEMERO; LUIZ F L TANAJURA; FAUSTO FERES;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: A intervenção percutânea (ICP) em tronco de coronária esquerda (TCE)
continua sendo um desafio para os cardiologistas intervencionistas pela grande
área miocárdica envolvida e os riscos periprocedimento. No entanto, publicações
recentes com implante de stents têm mostrado resultados animadores. Objetivo:
Analisar a evolução clínica hospitalar e tardia dos pacientes (P) submetidos à ICP
em TCE protegido e não protegido, avaliando os eventos cardíacos maiores (ECAM)
definidos como morte, IAM e revascularização da lesão alvo (RLA). Métodos: Entre
Jan/2002 e Mar/2008, 54 P consecutivos foram submetidos à ICP com implante
de stent em TCE. Todos os P estavam em uso de AAS+tienopiridínico e foram
tratados com stents convencionais (SC) ou farmacológicos (SF) de acordo com
a escolha do operador. Foram acompanhados clinicamente aos 30 dias e então
anualmente. Resultados: 71% dos P era do sexo masculino, com média de idade
de 67,3±10,5 anos, 40,7% diabéticos, 65,5% tinham CRM prévia e 75,5% tinham
lesões em outros vasos. As lesões de TCE eram localizadas no óstio (37%), corpo
(24%) e na porção distal (64,8%). A maioria dos P foi tratada com SC (81,8 %).
Obtido sucesso angiográfico em 100% dos P e não ocorreram ECAM na fase
hospitalar. O tempo médio de acompanhamento clínico foi de 4,2 anos e os
resultados tardios encontram-se abaixo:
Eventos tardios
IAM
RLA
Morte
ECAM
TCE protegido (36)
TCE não protegido (18)
p
2,8%
16,7%
0
19,4%
10,5%
10,5%
0
21,1%
0,2
0,7
NS
0,8
Conclusão: ICP com implante de stents em lesões selecionadas de TCE é segura
e efetiva. Nenhuma complicação relacionada ao procedimento foi observada e
a evolução de longo prazo mostrou-se satisfatória.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
114
115
DETERMINACION DE LA EXPANSION DEL STENT POR UNA NUEVA
HERRAMIENTA ANGIOGRAFICA: EL STENT BOOST
DIFERENCIAS EN LA AGREGACIÓN PLAQUETARIA DE SANGRE CORONARIA Y
SANGRE PERIFÉRICA DE PACIENTES CON ENFERMEDAD CORONARIA
ALFONSINA CANDIELLO; ALBERTAL M; CURA F; PADILLA L; NAU G; JOZAMI S;
SZTEJFMAN M; BELARDI J;
DARIO ECHEVERRI; CABRALES J.; CORZO O.; PINEDA M.;
INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINA
Introduccion: La infraexpansion del stent se ha asociado tanto a trombosis intrastent
como a restenosis. el uso de Stent Boost (SB) permite una detallada evaluacion
de los diametros del stent implantado luego de la angioplastia. Objetivo: Comparar
el % de expansion del stent (%SE) por dos metodos diferentes: el SB y la angiografia
coronaria cuantitativa (QCA). Metodos: A 45 pacientes sometidos a Angioplastia
coronaria con stent se determino por SB y QCA los diametros del stent en su porcion
proximal, media y distal. se obtuvieron para el analisis 135 segmentos. tambien
se analizo el diametro de referencia del vaso tratado por QCA para determinar
el % de SE. Con ambas tecnicas el %SE se definio como: diametro del stent/QCA
- diametro de referencia X 100. Resultados: SB tiene mayor %SE demostrando una
diferencia significativa en la porcion prox 15.7%, media10.2%y distal del stent
10% (todas medianas con p<0.001). La correlacion entre SB yQCA fue debil en
cada segmento (prox. R2=0.24, p=0.001;media R2=0.15, p=0.007; y distal R2=0.16,
p=0.005). Conclusion: En comparacion con el SB, el QCA infraestima el %SE. el
uso de tecnicas de imagenes invasivaspodria ayudar a entender esta discrepancia.
Ref
SB
QCA
%SE SB
%SE QCA
Delta %SE (SB-QCA)
Prox
Med
Distal
2.8
3.29
2.9*
120
105*
15.7
2.68
3.16
2.79*
116
104*
10.2
2.57
3.19
2.89*
125
113*
10
FUNDACIÓN CARDIOINFANTIL - INSTITUTO DE CARDIOLOGÍA – BOGOTA ,
COLOMBIA
Introducción: Los fenómenos trombotico son más frecuentes en las coronarias, los
cambios en la reología y en la superficie endotelial que produce la enfermedad
aterosclerótica parecen ser los responsables de este fenómeno. Objetivo: Cuantificar
la diferencia en la agregación plaquetaria de sangre venosa coronaria y sangre
venosa periférica en pacientes con enfermedad coronaria severa. Metodología:
Fueron seleccionados pacientes mayores de 30 años, con enfermedad coronaria
severa. Se obtuvieron muestras de sangre periférica y del seno coronario. Se
realizaron agregaciones plaquetarias por el método de absorbancia con ADP 10uM,
Ácido Araquidónico (AA), Epinefrina (Epi) 300uM y Colágeno 10ug/ml. Resultados:
Un total de 32 pacientes con edad promedio de 65 ± 10 años, 22 hombres, 10
(69%) pacientes con enfermedad estable y 22(69%) inestable. La agregación
plaquetaria en sangre del seno coronario fue mayor con todos los agonistas usados
así: ADP 61.8% vs. 53.4% (p: 0.001), AA. 15.1% vs. 13.8% (p: 0.48), Colágeno
72.6% vs. 69.2% (p: 0.048) y Epi 58% vs. 51.6% (p: 0.01). Los pacientes con
enfermedad inestable muestran una mayor agregación con ADP en seno coronario
58.5% Vs 49.2% (p: 0.001) y no hay diferencias en los inestables. La resistencia
a la Aspirina fue similar (p: 1), sin embargo la resistencia al Clopidogrel fue mayor
en el seno coronario 56% vs 48% (p: 0.24). Conclusión: Se describe la presencia
de una mayor agregación plaquetaria en el seno coronario de pacientes con
enfermedad aterosclerótica, la cual es significativa para ADP, Colágeno y Epinefrina.
Se sugiere la presencia de factores locales asociados con la enfermedad coronaria
que aumentan la agregación plaquetaria. La agregación plaquetaria periférica no
refleja el comportamiento local en pacientes con aterosclerosis coronaria.
116
MGUARD FIM LONG TERM FOLLOW-UP
EBERHARD GRUBE; HAUPTMANN, KE; MULLER, R;
HELIOS HEART CENTER/KRANKENHAUS DER BARMHERZIGEN BRUDER – SIEGBURG,
GERMANY
Introduction: Both thrombus and plaque embolization often cause a shower of
emboli to be released into circulation. The clinical effects of distal embolization
range from small MIs to cardiogenic shock and death, especially in the settings
of saphenous vein grafts (SVG) and acute coronary syndromes (ACS). MGuard
is a bare metal stent with an ultra-thin polymer net attached to the external surface
of the stent, designed to provide embolic protection and plaque stabilization,
and to reduce vessel injury while maintaining standard PCI procedure. The aim
of the First in Man (FIM) trial was to evaluate the efficacy and safety of the MGuard
in PCI of SVG and native coronaries. Methods: The trial was a single arm
prospective study. Primary endpoint was 30 days major adverse cardiac events
(MACE). Secondary endpoints were device success, procedural success, TIMI
flow post procedure, MACE at discharge, and 6 months and late loss (LL) at 6
months. Results: 41 patients (31 males) with mean age of 68±10 were enrolled.
Mean SVG (n=24) age was 14.4 years. Diabetes mellitus in 39%, hypertension
in 76%, hyperlipidemia in 83%. Overall procedural success was 97%. Mean pre
procedure RVD, MLD and percent diameter stenosis were respectively 3.26±
0.56 mm, 0.84±0.46mm and 74±12%. Mean post procedure MLD and percent
diameter stenosis were respectively 2.86±0.55mm and 12±7%. TIMI 3 flow was
achieved in 97.6% of all patients. Distal embolization and no-reflow events were
not observed. In hospital MACE was 4.9%, 30 days MACE was 7.3% and 6 months
MACE was 22%. Angiographic follow-up at 6 months demonstrated 19.4% of
patients had restenosis and LL was 0.79mm. In a single stent subgroup analysis,
6 months MACE was 15.2%, restenosis was 14.3% and LL was 0.63mm. Conclusions:
Both the acute and 6 months follow-up data show high rate of success in this
unfavorable and high risk patient population. The MGuard stent shows promising
results for reducing the rate of embolic complications.
117
ANGIOPLASTIA AD HOC VERSUS POSTERGADA EM PACIENTES COM SÍNDROMES
CORONÁRIAS AGUDAS SEM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST
FRANCISCO CARLEIAL FEIJO DE SA; DANIEL CHAMIÉ; RIBAMAR COSTA; DIMYTRI
SIQUEIRA; RODOLFO STAICO; LUIZ ALBERTO MATOS; ALEXANDRE ABIZAID;
FAUSTO FERES; AMANDA SOUSA; J. EDUARDO SOUSA;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Intervenção coronária percutânea (ICP) seguida à cinecoronariografia
diagnóstica (Ad hoc) tem se tornado prática comum, com sucesso e segurança
similares à ICP postergada e, relatos de menor custo e tempo de permanência
hospitalar. Porém, em pacientes com síndromes coronárias agudas sem supradesnível
do segmento ST (SCASSST), esta prática esteve associada a maiores taxas de
complicações isquêmicas. Esse estudo apresenta o perfil clínico e angiográfico
e, os desfechos clínicos de pacientes admitidos com SCASSST em um centro
terciário, de grande volume, submetidos às estratégias Ad hoc ou não. Métodos:
Análise prospectiva e não randomizada de pacientes com SCASSST submetidos,
após a cinecoronariografia diagnóstica, à ICP Ad hoc ou postergada. Sucesso do
procedimento, eventos maiores no intra-hospitalar (morte, infarto, revascularização
de urgência), sangramentos e nefropatia por contraste foram avaliados. A escolha
da estratégia foi a critério do operador. Resultados: Incluímos 329 pacientes
consecutivos, alocados para ICP Ad Hoc(n=154) e postergada (n=175). As características clínicas foram semelhantes entre os grupos. Sucesso do procedimento foi
obtido em 100% no grupo Ad hoc e 98% no grupo controle (p = 0,12). Os desfechos
são apresentados na tabela abaixo. Conclusões: No cenário da SCASSST, ICP ad
hoc não parece comprometer o sucesso da intervenção, com tendência ao uso
menor de contraste e menor taxa de sangramento.
Morte n (%)
Infarto n (%)
Revas. Urg n (%)
Sangramento n (%)
Vol Contraste mL (media±DP)
Nefropatia por contraste n (%)
*Por sangramentos menores
Ad hoc
Postergada
p
0
3 (1,94%)
0
1 (0,64%)*
69,2±27,8
2 (1,29%)
3 (1,71%)
1 (0,57%)
0
9 (5,14%)*
87,5±53,8
3 (1,71%)
0.25
0.34
n/a
0.02
0.002
>0.99
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Temas Livres - Apresentação Pôster
118
119
RESISTÊNCIA A ASPIRINA E ESTENOSE CORONARIANA: EXISTE RELAÇÃO ENTRE
ESTES ACHADOS?
EVOLUÇÃO TEMPORAL DO PERFIL DE RISCO DE PACIENTES E RESULTADOS DA
INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA NO BRASIL: DADOS DA CENTRAL
NACIONAL DE INTERVENÇÕES CARDIOVASCULARES (CENIC)
ANDRE LUIZ LANGER MANICA; ROGÉRIO SARMENTO-LEITE; CLARA B M GALINATI;
LA HORE C R JUNIOR; ALEXANDRE S QUADROS; CARLOS A M GOTTSCHALL;
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/ FUC – PORTO ALEGRE, BRASIL
Fundamentação: Aspirina (AAS) é a principal droga no tratamento das cardiovasculares
por apresentar a melhor custo-efetividade. Entretanto, estudos tem demonstrado
a existência de resistência à ação deste fármaco determinando um maior risco
cardiovascular a estes indivíduos.. Objetivo: Determinar a prevalência da resistência
ao AAS em uma população de pcts submetida à cineangiocoronariografia. Material
e Métodos: 115 pcts, usuários de AAS há 2 semanas, encaminhados para estudo
hemodinâmico. Avaliação da agregação plaquetária por turbidimetria óptica com
reagentes ADP e colágeno, sendo resistentes os pcts que apresentaram agregação
maior que 70% com ambos os reagentes. A aderência foi aferida pela medida do
salicilato sanguíneo. Estudo transversal, sendo as variáveis contínuas descritas
por média e desvio padrão e comparadas através do teste t de Student. Para
correlação entre os resultados dos reagentes foi utilizado o coeficiente de correlação
de Pearson e para variáveis categóricas o teste exato de Fisher, considerados
significativos p<0,05. Resultados: Idade média foi de 60,94 anos e 53,7% do sexo
masculino. A dose média de AAS 101,3 ± 21,15 mg (75 a 325mg). Tabagismo
e DM encontrados em 28,7,1% (31) e 31,5% (34) pcts, respectivamente. Quatorze
pcts (13%) apresentaram agregação plaquetária >70% com ambos reagentes.
Quando avaliada a presença de salicilato sérico, apenas 7 pcts (6,5%) utilizavam
AAS regularmente, sendo considerados resistentes à aspirina. Observou-se correlação
significativa entre o achado de estenose coronariana a coronariografia e a presença
de resistência à aspirina. Conclusão: Nesta amostra de aproximadamente 6,5%
apresentaram evidência de resistência à aspirina apesar do uso regular de AAS,
principalmente nos pcts com estenose coronariana significativa, sendo estes
achados semelhantes aos descritos na literatura.
CRISTIANO DE OLIVEIRA CARDOSO; ALEXANDRE SCHAAN DE QUADROS; ROGÉRIO E. G. SARMENTO-LEITE; CARLOS A. M. GOTTSCHALL; LUIZ ALBERTO PIVA
MATTOS; J. ANTÔNIO MARIN-NETO;
CENTRAL NACIONAL DE INTERVENÇÕES CARDIOVASCULARES – PORTO ALEGRE,
BRASIL
Introdução: Pacientes com risco mais elevado seriam os que mais se beneficiariam
de revascularização miocárdica (CRM) como forma de revascularização. Se esse
benefício também pode ser alcançado através das intervenções coronárias percutâneas
é menos claro. O objetivo foi avaliar o perfil geral de risco e os resultados imediatos
da ICP realizada em pacientes com disfunção ventricular esquerda (DVE). Métodos:
Com base no registro Central Nacional de Intervenções Cardiovasculares (CENIC),
da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, foram
analisados todos os procedimentos de ICP realizados em pacientes com DVE entre
1999 e 2007. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A (antes de
2002) e grupo B (depois de 2002). Características clínicas, angiográficas e desfechos
da fase hospitalar foram comparados. Análise estatística comparando os dois grupos
foi realizada com teste qui-quadrado ou ANOVA, sendo significativo um p<0,05.
Resultados: Foram analisados 50587 pacientes tratados por ICP (n=12783-Grupo
A e n=37804-Grupo B). Registrou-se significativamente mais elevado perfil geral
de risco no grupo B, bem como maior número de intervenções em tronco de
coronária esquerda (1% x 1,2%, p = 0,03), de lesões complexas tipo C (23% x
26%,p=0,001), de pacientes com DVE severa (10,9% x 11,7%,p=0,01). Os resultados
da ICP incluíram redução dos índices de óbito hospitalar (2,4% x 1,6%,p<0,001),
de complicações vasculares (6,3% x 1,6%,p< 0,001) e de acidente vascular
encefálico (2,2% x 0,4%, p<0,001). Conclusão: Pacientes com DVE mostram
resultados adequados quando tratados por ICP em sua fase hospitalar, apesar do
perfil geral de risco ser mais grave.
120
121
REGISTRO MULTICÉNTRICO DE INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO CON
SUPRADESNIVEL DEL ST: POBLACIÓN, TENDENCIAS TERAPÉUTICAS Y RESULTADOS
CLÍNICOS
SEGURANÇA E EFICÁCIA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS SIROLIMUS,
PACLITAXEL E ZOTAROLIMUS NA PRÁTICA CLÍNICA DIÁRIA
CURA FERNANDO ; NAU G; ALBERTAL M; PADILLA L; CANDIELLO A; BERROCAL
D; MENDIZ O; DAMONTE A; BELARDI J; CLUB DE DISTURBIOS CORONARIOS
DE ARGENTINA;
INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BS AS – BUENOS AIRES, ARGENTINA
Introducción: En los últimos años se han producido avances en el conocimiento
de la fisiopatología del infarto agudo de miocardio con supradesnivel del ST
(IAMST) y en su terapéutica fármaco-intervencionista. Esta evidencia ha permitido
introducir cambios en el manejo de esta población. Objetivo: Analizar formas de
presentación, uso de nuevas técnicas intervencionistas y resultados de la angioplastia
primaria. Métodos: Analizamos 183 pacientes consecutivos cursando IAMST < 24
hrs ingresados en 8 centros de la Argentina entre 7/08 y 2/09. Se recolectaron
datos clínicos, angiográficos y ecocardiográficos con un seguimiento clínico a
30 días. Resultados: Las características basales han sido comparables a otros
registros, evidenciando una importante tasa de deterioro hemodinámico(Clase
Killip 2-3-4 29%). El primer contacto médico ha sido por el servicio de emergencias
en domiciclio (41,5%), durante las horas de actividad del servicio de hemodinamia
(49,2%). Se registró un tiempo inicio de dolor-centro de 239±275 minutos, y centrobalón de 72,5±53,5 min. La mayoría de los pacientes se le realizó angioplastia
primaria (rescate: 2,7%) administrándosele clopidogrel 600 mg (76%), IIbIIIa en
el 22,9%. Se utilizó acceso radial (5%). Se utilizaron dispositivos de protección
en un 24,1% (tromboaspiración manual: 20,8%; filtro distal: 3,3%). Se implantaron
stents directos en un 20,3% (stents por paciente:1,36±0,7; farmacológicos: 2,2%).
Se constató una resolución >70% del ST de un 50,3%. La mortalidad intrahospitalaria
fue 7,7% y eventos mayores (muerte, reinfarto, o revascularización del vaso tratado)
a 30 días de 16,4%. La trombosis definida-probable a 30 días fue del 0,5% y la
hemorragia mayor del 1,1%. Conclusión: Nuestro análisis demuestra las caracteristicas
de la población con IAMST en el mundo real. Se observan las tendencias terapéuticas
y los resultados clínicos de la angioplastia primaria con la utilización de nuevos
dispositivos y fármacos coadyuvantes.
DENISE OLIVEIRA; GOMES, V.; BLAYA, P.; SMIDT, L.; BARCELLOS, C.; HICKMANN,
P.; BODANESE, R.; LASEVITCH, R.; POLANCZYK, C.; CARAMORI, P.;
HOSPITAL SÃO LUCAS- PUCRS-PORTO ALEGRE / HOSPITAL MÃE DE DEUS PORTO ALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASIL
Introdução: Há dados limitados comparando os desfechos clínicos a longo prazo
entre os stents farmacológicos Cypher-SES (sirolimus), Taxus-PES (paclitaxel) e
Endeavor-ZES (zotarolimus), principalmente fora das condições de estudos clínicos.
Avaliamos os desfechos destes stents em um registro da prática clínica diária.
Métodos: Foi incluído neste registro um total de 611 pacientes submetidos à
intervenção coronariana com implante de stent farmacológico no período de 2002
a 2007, em dois hospitais de Porto Alegre. Os stents farmacológicos foram utilizados
em pacientes selecionados de acordo com a decisão do operador e disponibilidade
do stent. Resultados: Um total de 484 pacientes receberam SES (n=176), PES
(n=220), ou ZEZ (n=88). Os demais pacients receberam outros tipos de stents
farmacológicos. As características demográficas e angiográficas foram semelhantes
entre três os grupos. Os dados foram comparados utilizando a curva de sobrevida
de Kaplan-Meier e regressão de Cox. Em 5 anos de acompanhamento, não houve
diferença significativa nas taxas de morte (5.9%; 5.4%; 2.2%; p=0.57); infarto do
miocárdio (1.0%, 1.3%, 1.1% p= 0.72); e trombose de stent (2.0%; 1.3%; 1.1%;
p=0.24) para os stents SES, PES e ZES respectivamente. A revascularização do
vaso alvo (RVA) foi maior no grupo do PES (6.4%; 15.9%; 7.6%; p=0.01). Conclusão:
Neste registro de prática clínica diária, PES foi associado a uma maior taxa de
RVA que SES e ZES. Não houve diferença significativa nas taxas de morte, infarto
e trombose entre os grupos. Os achados indicam que a escolha do stent farmacológico
pode ter impacto nos desfechos da prática clínica diária.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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123
CORRELAÇÃO ENTRE O CLEARANCE DE CREATININA, CREATININA SÉRICA E A
EVOLUÇÃO INTRA-HOSPITALAR DE PACIENTES SUBMETIDOS A INTERVENÇÃO
CORONÁRIA PERCUTÂNEA
STENT COM POLÍMERO BIODEGRADÁVEL E ELUIÇÃO DE SIROLIMUS (SUPRALIMUSTM)
EM DIABÉTICOS: RESULTADOS PRELIMINARES DE UM REGISTRO PROSPECTIVO,
MULTICÊNTRICO E INTERNACIONAL
DIMYTRI ALEXANDRE DE ALVIM SIQUEIRA; J. RIBAMAR COSTA JR; RICARDO A.
COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; RODOLFO STAICO; LUIZ A. MATTOS; GALO A.
MALDONADO; FAUSTO FERES; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO M.R. SOUSA;
DIMYTRI ALEXANDRE DE ALVIM SIQUEIRA; RICARDO A. COSTA; J. RIBAMAR COSTA
JR.; ANDREA S. ABIZAID; J. AIRTON ARRUDA; FABIO S. BRITO JR; COSTANTINO COSTANTINI;
FAUSTO FERES; EXPEDITO RIBEIRO; ALEXANDRE ABIZAID;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
CARDIOVASCULAR RESEARCH CENTER-SÃO PAULO-BRASIL / INSTITUTO DANTE
PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: A doença renal crônica (DRC) constitui importante fator prognóstico
após a ICP: diversos estudos demonstram correlação linear entre o grau de disfunção
renal (determinado pela taxa de filtração glomerular - TFG, medida mais fidedigna),
e a ocorrência de NIC , infarto e óbito. Na prática, a mensuração da creatinina
sérica (CreatS) é a mais utilizada para se decidir por estratégias de prevenção
de NIC, bem como em modelos de risco pós-ICP. Objetivos: Determinar a prevalência
de DRC conforme a mensuração de CreatS vs o clearance de creatinina (ClCreat),
e comparar a evolução intra-hospitalar de pts submetidos a ICP. Métodos: Entre
Dez 2007 e fev 2009, 1795 pts consecutivos foram submetidos a dosagem de CreatS
antes da ICP. A TFG foi estimada através da fórmula de Cockcroft-Gault. DRC
foi definida como ClCreat <60 ml/min e/ou CreatS ≥1,5 mg/dl. Pts com DRC foram
então divididos em 2 grupos: A) CreatS ≥1,5 mg/dl; e B) ClCreat <60 ml/min e
CreatS <1,5 mg/dl. Resultados: A prevalência de DRC foi de 27% quando utilizamos
ClCreat e de 8% se CreatS. Não encontramos diferenças clínicas entre A (n=148)
e B (n=491), exceto por maior prevalência de idosos (média de idade de 69 ±
9,3 vs 64,9 ± 10,8 anos, p<0,0001) e mulheres (43,4 vs 18,9%, p<0,0001) em B.
Menor volume e maior utilização de contraste de baixa osmolaridade foi observada
em A (82±38 vs 93±51 ml, p= 0,017 e 88,5 vs 67 %, p<0,0001, respectivamente).
NIC ocorreu em 6,1% no grupo A e 7 % em B (p=NS). Os eventos cardíacos ocorridos
na evolução intra-hospitalar estão na tabela (p=NS) . Conclusões: Neste estudo,
a dosagem de CreatS identificou apenas 30% dos pts com dano renal e risco
de NIC. A evolução clínica de pts com ClCreat <60 ml/min ( porém CreatS <1,5
mg/dl ) foi semelhante à de indivíduos com CreatS ≥1,5 mg/dl.
%
Sucesso clínico
IAM pós ICP
Sangramento maior
Óbito
A (n=148)
B (n=491)
94,6
2,7
1,3
1,9
95,3
1,4
0,6
1,4
Fundamentos: Diabetes mellitus (DM) é importante preditor de eventos adversos
em pts submetidos a ICP. Recentemente, dúvidas quanto à segurança dos stents
farmacológicos de 1a geração foram suscitadas. O stent Supralimus™ (SS, Sahajanand
Med, India) é composto por polímero bioabsorvível com sirolimus e tem demonstrado
resultados promissores em pts selecionados. Objetivo: Determinar a segurança
e eficácia do SS em diabéticos, em cenário da prática diária. Métodos: O registro
E-SERIES é um estudo não-randomizado, prospectivo e multicêntrico, desenvolvido
na América do Sul e Ásia e com seleção irrestrita de pts submetidos a ICP eletivas
ou de urgência com implante de SS. Dados clínicos, relacionadas a ICP e de
evolução foram analisadas por organização independente, com adjudicação de
eventos adversos (óbito, IAM, trombose e RVA). Resultados: Desde jul/07, 1005
pts foram incluídos (407 DM; 598 não-DM). Comparativamente aos não-DM, pts
com DM apresentam-se com maior idade (66.5 ± 9.9 vs. 63.2 ±11 anos, p=0,003)
e com maior prevalência de HAS (88.4 vs. 76.2%, p<0.0001) e insuficiência renal
(7.9 vs. 3.3%, p=0.003). As características angiográficas foram similares, exceto
pela ocorrência de lesões tipo B2/C - mais freqüentes em DM ( 73.4 vs 64.1%,
p= 0.001) ; o diâmetro do vaso e a extensão da lesão foram de 2.9±0.75mm e
23.2±10.4mm, respectivamente. Sucesso do procedimento ocorreu em >98%
(p=NS). Aos 30 dias, 6 e 12 meses, as taxas de eventos cardíacos adversos foram
semelhantes entre DM e não-DM ( 2,0 vs 1,2%, 4,5 vs 3,9%, and 9.3 vs
9.9%,respectivamente, p=NS) e baixas taxas de trombose de stents foram observadas
em ambos os grupos (0,49 vs 0,33%, p=NS). Conclusão: Neste registro , o stent
SupralimusTM mostrou-se seguro e eficaz em pts DM não-selecionados. Os resultados
clínicos obtidos em DM foram comparáveis aos de pts não-DM, incluindo eventos
adversos em <10%, RLA em <2% e trombose definitiva / provável em <0.5%.
124
125
QUALIDADE DE VIDA E REPERCUSSÃO ECONÔMICA: COMPARAÇÃO DOS GRUPOS
DE INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ICP) VERSUS TRATAMENTO CLÍNICO
(CLIN) NO ESTUDO OCCLUDED ARTERY TRIAL (OAT)
NANOPARTÍCULAS DE SIROLIMUS PARA O TRATAMENTO DA REESTENOSE INTRASTENT EM MODELO EXPERIMENTAL EM SUÍNOS - NANOLIMUS SWINE TRIAL
HELIO JOSE CASTELLO JUNIOR; MARCELO CANTARELLI; ROSALY GONÇALVES;
SILVIO GIOPATTO; EVANDRO PRACCHIA RIBEIRO; JOÃO BATISTA GUIMARÃES;
ANTONIO CARLOS CARVALHO; GERVASIO LAMAS; JUDITH HOFMAN; DANIEL
MARK;
HOSPITAL BANDEIRANTES/UNIFESP – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Existe a hipótese de que a abertura tardia da artéria culpada após
infarto melhoraria os resultados clínicos e o estado de qualidade de vida (QV)
e a repercussão econômica associados a esta estratégia não foram descritas.
Métodos: O OAT comparou a ICP com o CLIN em pacientes estáveis, sem evidência
de isquemia, que estavam com a artéria culpada totalmente ocluída no período
de 3 a 28 dias pós-infarto. Em 951 pacientes (pac), 44% destes elegíveis, a
qualidade de vida foi avaliada por dois testes que foram: o Duke Activity Status
Index (DASI) que reflete o estado físico relacionado a função cardíaca e o Rand
Short Form 36 Mental Health Inventory 5 que reflete o estado psicológico. As
entrevistas de QV foram realizadas no estado basal, 4, 12 e 24 meses da evolução.
Os custos foram mensurados em 458 de 469 pacientes americanos (98%) e estimado
a custo-efetividade em 2 anos. Resultados: Aos 4 meses o grupo CLIN mostrou
3.4 pontos de declínio no DASI comparado com o grupo ICP (p=0.007), porém aos
12 e 24 meses estas diferenças foram menores e não significantes. Não houve
diferença significativa em relação o estado psicológico. Nos 469 pac americanos
do OAT o custo acumulado em 2 anos foi cerca de US$ 7000 maior no grupo
de ICP enquanto a qualidade de sobrevida ajustada foi ligeiramente maior no grupo
CLIN. Conclusão: Neste estudo multicêntrico, a ICP esteve associada com uma
ligeira vantagem no estado físico aos 4 meses, mas que não se manteve tardiamente.
Aos 2 anos a terapia clínica isolada para pacientes estáveis sem evidência de
isquemia mostrou-se com menor custo que o com a ICP, e tendo melhor qualidade
de sobrevida ajustada.
ALEXANDRE DO CANTO ZAGO; JOSÉ CASCO RAUDALES; LUDMILA NASCIMENTO;
PAULO CENTENO; BEATRIZ KOSACHENCO; LUCIANA REGINATO; DIOVANA
DALLAROSA; CRISTINA DREYER; JOICE BENETTI; ALCIDES JOSÉ ZAGO;
CENTRO DE PESQUISA CARDIOVASCULAR - ULBRA – PORTO ALEGRE, BRASIL
Introdução: A reestenose intra-stent constitui um dos principais problemas da
cardiologia intervencionista e ocorre em 20-50% dos stents convencionais e 610% dos stents farmacológicos. Entre os tratamentos atuais destacam-se o balão,
a braquiterapia e stent farmacológico intra-stent com taxas de re-reestenose de
50%, 30% e 20%, respectivamente. Este estudo tem como objetivo avaliar a
estratégia balão e infusão local de nanopartículas de sirolimus para o tratamento
da restenose intra-stent. Metolodogia: Dezesseis suínos foram submetidos ao
implante de stent hiperdimensionado com uma relação diâmetro do stent/artéria
de 1,2:1 para ocasionar hiperplasia. Em 28 dias, os suínos foram submetidos a
angioplastia com balão não complascente seguida de avaliação com ultrassom
intracoronário e infusão local de nanopartículas de sirolimus, conforme os grupos:
(1) controle (somente balão); (2) composição aniônica 1; (3) composição aniônica
2; e (4) composição catiônica. Após 28 dias, os suínos foram reestudados por
angiografia e ultrassom untracoronário. Resultados: Não houve diferença
estatisticamente significativa na perda de área luminal mínima. A perda de volume
luminal foi menor nos 3 grupos de tratamento em comparação ao controle (controle=
22.2%, aniônica 1= 4.6%, aniônica 2= 6.7% e catiônica= 9.6%; p=0.05), com
diferença estatisticamente significativa. Houve diminuição significativa do volume
neointimal nos 3 grupos de tratamento em relação ao controle, principalmente
no grupo tratado com a composição aniônica 1 em comparação aos grupos aniônica
2 e catiônica (controle= 82.8%, aniônica 1= 18.1%, aniônica 2= 31.7% e catiônica=
31.3%; p=0.059). Conclusões: A estratégia balão seguida de infusão local de
nanopartículas de sirolimus evidenciou resultados promissores na redução da
neointima após o tratamento da reestenose intra-stent neste modelo experimental
em suínos.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
126
127
SIGNIFICANT ASSOCIATION BETWEEN CORONARY PLAQUE COMPOSITION BY
64-SLICE MULTIDETECTOR COMPUTED TOMOGRAPHY AND INTRAVASCULAR
ULTRASOUND VIRTUAL HISTOLOGY: RESULTS FROM A PROSPECTIVE MATCHED
COMPARISON
SUCCESSFUL TREATMENT OF REFRACTORY ANGINA (RA) BY MINIMALLY INVASIVE
DELIVERY OF AUTOLOGOUS BONE MARROW MONONUCLEAR CELLS (ABMMC):
3-YEAR FOLLOW-UP
JOAO LUIZ DE ALENCAR ARARIPE FALCAO; SWAMINATHA V. GURUDEVAN;
AFONSO A SHIOZAKI; OTAVIO R COELHO-FILHO; BRENO A A FALCÃO; EXPEDITO
E RIBEIRO; EULOGIO E MARTINEZ-FILHO; CARLOS E ROCHITTE; JAGAT NARULA;
PEDRO A. LEMOS;
HEART INSTITUTE - USP MEDICAL SCHOOL/UCI SCHOOL OF MEDICINE – SAO
PAULO, BRAZIL
Introduction: Little is known about the comparative results of coronary plaque
assessment by multidetector computed tomography (MDCT) against the novel
intravascular ultrasound Virtual Histology (IVUS-VH). Methods: Three-vessel IVUSVH and 64-slice MDCT were prospectively obtained from 21 patients. Each vessel
was divided into 4-mm subsegments, which were used as the basic unit for analysis.
The 4-mm subsegments at IVUS-VH and MDCT were carefully matched by their
axial location. Lumen and outer vessel boundaries were traced for IVUS-VH with
a dedicated software and for MDCT with a density-based automatic software. The
percent contribution of each IVUS-VH plaque tissue type was quantified (dense
calcium, fibrous, fibrofatty, or necrotic core), as well as the ratio of necrotic tissue
to calcium. The MDCT plaque composition was evaluated through its average
density, in Hounsfield units (HU). Results: A total of 633 matched subsegments were
computed from 70 vessels. Overall, the average IVUS-VH tissue composition was:
fibrous=64%; fibrofatty=20%; necrotic tissue=11%; dense calcium=5%; calcium/
necrosis ratio=5.1. MDCT average plaque attenuation ranged from 44 to 440 HU
and was divided into three groups of similar size (1st tertile: 44-128 HU; 2nd tertile:
129-178 HU; 3rd tertile: 178-440 HU). There was an inverse relationship between
IVUS-VH necrotic/dense calcium ratio and MDCT plaque density
(1st tertile:4.1,2nd tertile:2.9,3rd tertile:2.3;p<0.01) and a direct relationship between
percent IVUS-VH dense calcium and MDCT plaque density (1st tertile:1.5,2nd
tertile:2.5,3rd tertile:3.8; p<0.01). Conclusion: Atherosclerotic plaque evaluated by
64-MDCT density significantly associates with plaque composition assessed by
IVUS-VH.
JORGE TUMA; FERNÁNDEZ-VIÑA, R.; CARRASCO, A.; CASTILLO, J.; CARRILLO,
A.; ERCILLA, J.; CRUZ, C.; YARLEQUE, C.; CHIRINOS, S.;
CLÍNICA SAN FELIPE/CLÍNICA MAISON DE SANTE CENCOR – LIMA, PERU
Background: Autologous bone marrow derived cells appear to be safe in early
clinical trials for cardiac cell therapy. The goal of this study was to evaluate the
use of autologous bone marrow mononuclear cell (ABMMC) delivered via percutaneous
retrograde venous sinus technique (PRVST) to treat chronic refractory angina (RA).
Methods: From May 2005 to October 2006, fourteen patients, age 68 ± 20 years
old, with RA and ischemic stress-induced myocardial segments assessed by SPECT
received a median 8.19*108 mononuclear and 1.65*107 CD34+ cells by PRVST
using balloon occlusion for 8 to 10 minutes. Results: During the study period, no
arrhythmias or increase in enzymes were observed. After a median time of 21 days,
the ABMMC transplantation led to significant relief of angina symptoms and improvement
in functional class. All but one evaluable patient improved Canadian Cardiovascular
Society class by one (p<0.001) when compared at baseline and median follow up
of 36 months. Median baseline ischemic myocardium by SPECT of 38.2%, was
reduced to 26.5% at one year, 23.5% at two years and 23.5 at three years (p=0.001).
Conclusions: The treatment of RA using ABMMC transplantation delivered by PRVST
was safe and should be considered as an alternative method of delivery for cell
therapy. The PRVST can be used when antegrade access is limited or not possible
due to severe coronary disease. This study suggests improvement, clinical benefit
and potential outcome durability of angina symptoms relief demonstrated by better
functional class and myocardial perfusion.
128
129
TERMINAL HEART FAILURE IMPROVEMENT BY MINIMALLY INVASIVE DELIVERY
OF AUTOLOGOUS BONE MARROW MONONUCLEAR CELLS (ABMMC)
TRANSPLANTATION. 1 YEAR FOLLOW-UP
≥ 4 ANOS)
REGISTRO DESIRE-LATE: SEGURANÇA E EFICÁCIA BASTANTE TARDIA (≥
DOS STENTS FARMACOLÓGICOS EM PACIENTES NÃO-SELECIONADOS
JORGE TUMA; CRUZ; CARRILLO, A.; ERCILLA, J.; YARLEQUE, C.; CHIRINOS, S.;
CASTILLO, A.; CARRASCO, A.;
JOSE DE RIBAMAR COSTA JUNIOR; AMANDA SOUSA; RICARDO COSTA; ADRIANA
MOREIRA; GALO MALDONADO; MANUEL CANO; MARIANA CARBALLA; CANTÍDIO
CAMPOS NETO; OTÁVIO BERWANGER; J. EDUARDO SOUSA;
CLÍNICA SANFELIPE/CLÍNICA MAISON DE SANTE CENCOR – LIMA, PERU
HOSPITAL DO CORAÇÃO – SÃO PAULO, BRASIL
Background: Randomized studies suggest that intracoronary transplantation of
ABMMC cells may improve Left Ventricular Ejection Fraction (LVEF) in heart failure
(HF). Methods: 20 patients completed 1 year follow up. Patients underwent SPECT
evaluation; all had LVEF ≤ 25%, 10 patients with isquemic HF (IHF) and 10 patients
with non-isquemic HF (nIHF). Patient characteristics are shown in table.
Fundamentos: A despeito da eficácia dos stents farmacológicos (SF) em reduzir
a necessidade de novas intervenções, existe uma preocupação quanto a segurança
tardia destes novos dispositivos, especialmente após o 1º ano de evolução. Visamos
determinar a incidência bastante tardia (≥4 anos) de eventos adversos em pacientes
(pts) não selecionados tratados com SF. Métodos: Desde que o primeiro SF foi
aprovado para uso clínico em nosso país (Maio de 2002), todos os pts consecutivamente
tratados com estes novos dispositivos foram incluídos neste registro unicêntrico,
não-randomizado. Visando determinar o real impacto dos SF na evolução muito
tardia destes pts, a presente análise inclui apenas indivíduo tratados até Janeiro
de 2005 (mínimo de 4 anos desde o procedimetno índice). O objetivo primário
foi avaliar a sobrevida livre de ECAM e trombose ao final deste período. Resultados:
Um total de 1.010 pacientes foram incluídos, sendo a maioria homens (77%) com
média de idade de 64±12 anos. DM foi diagnosticado em 28% desta população.
Ponte de safena foi o vaso-alvo em 7% dos casos e IAM com supra de ST a
apresentação inicial em 12% desta série. A média de stent/paciente foi de 1,4
e a terapia anti-palquetária duplafoi mantida por 3 e 6 meses respecitvamente
após o implante de Cypher e Taxus. Seguimento clínico foi obtido em 98% da
população. Ao final do seguimento, 86,3% dos pts estavam livres de qualquer
evento cardíaco adverso maior, e a trombose definitiva/provável foi evidenciada
em 1,7% dos casos (n=17), sendo que seis (35%) ocorreram após o 4º ano de
seguimento. Preditores independentes de trombose foram DM, lesão calcificada,
uso de SF no IAM e uso de múltiplos SF. Conclusões: No seguimento bastante
tardio, o implante de SF associou-se a baixas taxas de eventos adversos maiores
e trombose. Entretanto, a trombose bastante tardia continua ocorrendo após vários
anos do procedimento e não está relacionada a discontinuação medicamentosa.
Median age (years old)
F/M ratio
NYHA III/IV
LVEF basal (median %)
EDV basal (median ml)
ESV basal (median ml)
IHF (n=10)
nIHF (n=10)
p
67
1/9
4/6
18.7
281
217
64
2/8
4/6
24.7
242
189
ns
ns
ns
ns (p=0.09)
ns (p=0.35)
ns (p=0.27)
Median numbers of MNC & CD34+ cells were 120*108 & 230*106 respectively.
Cells were delivered in 90 cc by retrograde via coronary sinus approach using
balloon occlusion ¨over wire¨ for 10 to 15 minutes. No study related adverse events
were observed. Results: After a median time of 21 days, patients in both groups
had relief of dyspnea symptoms and improvement in functional class. All patients
were evaluable but one nIHF who died 6 months after transplantation. Differences
(Δ) and statistic difference (p) between basal values and 1 year follow-up showed
that the median LVEF in IHF and nIHF improved 10% and 20% respectively, sd
(p<0,001). Conclusions: Infusion of ABMMC into the coronary sinus is safe and
feasible in terminal HF. It is associated with significant improvement in symptoms
and functional capacity benefit in heart transplant list patients. Both groups benefited
in terms of higher LVEF and lower ESV. Our data suggests that LVEF increment
is better among patients with nIHF.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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131
RESULTADOS TARDIOS (>1 ANO) DO ESTUDO VESTASYNC I COM UM STENT
FARMACOLÓGICO DE TERCEIRA GERAÇÃO, COM SIROLIMUS E SEM POLÍMERO
EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS EM PACIENTES
DIABÉTICOS: UM REGISTRO COM 5 ANOS DE SEGUIMENTO
JOSE DE RIBAMAR COSTA JUNIOR; ALEXANDRE ABIZAID; FAUSTO FERES; RICARDO
COSTA; LUIZ FENANDO TANAJURA; RODOLFO STAICO; DIMYTRI SIQUEIRA;
GALO MALDONADO; AMANDA SOUSA; J EDUARDO SOUSA;
LUIS FELIPE SILVA SMIDT; BODANESE,R.; OLIVEIRA,D.; BARCELLOS,C.; MORAIS,M.;
GOMES,V.; LASEVITCH,R.; POLANCZYK,C.; BODANESE,L.C.; CARAMORI,P.;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA/CARDIOVASCULAR RESEARCH
CENTER – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: A presença de polímeros duráveis em stents farmacológicos (SF)
de 1ª geração tem sido associada a reações inflamatórias locais levando a
remodelamento vascular positivo e má-aposição tardia das hastes dos stents, o
que eventualmente poderia resultar em trombose tardia e muito tardia dos SF.
Objetivamos investigar o desepenho do novo SF VESTAsync, que combina uma
plataforma de aço com uma camada porosa de hidroxiapatita impregnada com
baixa dose de sirolimus (55 μg). O sirolimus é 100% liberado nos primeiros 3 meses
do procedimento. Métodos: Foram incluídos 15 pacientes com lesões únicas, do
tipo de novo, ≤14mm em extensão e situadas em coronárias nativas de diâmetro
entre 3,0 e 3,5mm. O objetivo primário consiste na avaliação da perda luminal
tardia no interior do stent aos 4 e 9 meses. Objetivos secundários incluem taxa
de eventos cardíacos combinados até 2 anos e % de obstrução do stent aos 4
e 9 meses. Resultados: A média da idade dos pacientes incluídos foi de 63 anos,
com 33% de diabéticos. As lesões tratadas tinham diâmetro de referência médio
e extensão de 2,7±0,3 mm e 10±2,0 mm, respectivamente. Sucesso angiográfico
e clínico ocorreu em todos os casos. Terapia antiplaquetária dupla (AAS+clopidogrel)
foi prescrita por 6 meses e a partir de então os pacientes foram mantidos somente
com AAS. Aos 4 meses de evolução, a perda luminal intra-stent e % de obstrução
do stent foram de 0,3±0,25 mm e 2,6±2,2%,com um discreto, não-significativo
incremento aos 9 meses (0,36±0,23 mm e 4,0±2,2%, p=0,6 e 0,8 respectivamente).
Até18 meses de seguimento não ocorreu nenhum evento clínico adverso. Resultados
de 2 anos estarão disponíveis durante o congresso. Conclusão: O novo stent
VESTAsync mostrou-se efetivo em reduzir a perda luminal e % de obstrução do
stent aos 4 meses, com manutenção dos resultados aos 9 meses. Estudos com
populações mais complexas fazem-se necessários para confirmar estes excelentes
resultados preliminares.
HOSPITAL SÃO LUCAS-PUCRS-PORTO ALEGRE/HOSPITAL MÃE DE DEUS - PORTO
ALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASIL
Introdução: Pacientes diabéticos possuem um risco aumentado para recorrência
de eventos cardiovasculares. Existem informações limitadas sobre o impacto do
Diabetes Mellitus (DM) em eventos cardiovasculares de pacientes submetidos a
implante de DES na prática clínica de rotina. Nosso objetivo foi avaliar os desfechos
clínicos de longo prazo dessa população de alto risco. Métodos: Um total de 611
pacientes consecutivos submetidos a intervenção coronariana com DES de 2002
a 2007 em 2 hospitais de Porto Alegre foram incluídos em um registro e acompanhados
durante 5 anos. Resultados: Os pacientes apresentavam idade média de 63,5
±11,23 anos, sendo 63,6% do sexo masculino. O tempo médio de seguimento foi
de 22,7 meses (máximo: 63,5 meses). Os pacientes diabéticos (n=204, 34,3%) quando
camparados aos não-diabéticos, eram mais propensos a apresentar hipertensão,
insuficiência renal crônica e menor diâmetro de referência coronário (todos p<0.05),
sendo as demais características similares. Durante o seguimento, os diabéticos
tiveram maiores taxas de morte (7,4% vs. 2,3%, p=0,003) e trombose do stent,
definida+provável (3,9% vs.1,3%, p=0,04), mas taxas similares de IAM (5,9% vs.
3,1%, p=0,10) e RLA (3,4% vs. 5,1%, p=0,35). Por análise multivariada, DM foi
preditor somente de mortalidade (HR 3.10, IC 95% 1.31-7.32, p=0.01). A presença
de DM não foi preditor independente de trombose do stent, IAM ou RLA. Conclusão:
Pacientes diabéticos submetidos a implante de DES no mundo real, possuem taxas
aumentadas de mortalidade. O achado de taxas similares de RLA em diabéticos
e não diabéticos reforça a eficácia dos DES, apesar do risco aumentado para
recorrência de eventos cardiovasculares dos pacientes diabéticos. Na análise
multivariada, DM não manteve a associação com trombose do stent.
132
133
COMBINED TREATMENT WITH ASCORBIC ACID AND N-ACETYLCYSTEINE PREVENTS
CONTRAST-INDUCED NEPHROPATHY IN PATIENTS WITH ACUTE CORONARY
SYNDROME UNDERGOING CORONARY INTERVENTION
RESULTADOS CLÍNICOS TARDIOS (4 ANOS) EM PACIENTES SUBMETIDOS A
ANGIOPLASTIA CORONÁRIA PERCUTÂNEA COM STENT DEDICADO "AXXESS"
PARA LESÕES CORONÁRIAS BIFURCADAS
MAREK GRYGIER; MAGDA JANUS; ALEKSANDER ARASZKIEWICZ; JADWIGA KOWAL;
TATIANA MULAREK-KUBZDELA; MACIEJ LESIAK; MALGORZATA POPIEL; WOJCIECH
SENIUK; ANNA OLASINSKA; STEFAN GRAJEK;
OWARD ENRIQUE BELZAREZ GUTIERREZ; ALEXANDRE ABIZAID; CARLOS EDUARDO
CORDEIRO SOARES; RICARDO COSTA; ANA CRISTINA SEIXAS; JOSÉ RIBAMAR
COSTA; RODOLFO STAICO; FAUSTO FERES; AMANDA GMR SOUSA; JOSÉ
EDUARDO SOUSA;
CHAIR AND 1 ST DEPARTMENT OF CARDIOLOGY/POZNAN UNIVERSITY OF MEDICAL
SCIENCES, POLAND – POZNAN, POLAND
Patients with myocardial infarction undergoing PCI are at high-risk of contrastinduced nephropathy. Conflicting evidence suggests that administration of the
antioxidant acetylcysteine (NAC) prevents the renal impairment. The ascorbic acid
has been shown to attenuate the renal damage in some studies, however there
are no data on the usage of combination of NAC and ascorbic acid. Objectives:
To examine the role of combined treatment with NAC, ascorbic acid and fluids
in comparison to NAC with fluids, and fluids alone for the prevention of contrast
induced nephropathy in high-risk patients undergoing primary angioplasty. Material:
A prospective, single-center, randomized trial in 107 consecutive patients with
acute coronary syndrome and at least one risk factor of contrast nephropathy,
undergoing emergency PCI was conducted. Contrast-mediated nephropathy was
defined by an absolute increase of serum creatinine ≥0.5mg/dl or relative increase
of ≥25% measured 2-5 patients after the procedure. Methods and Results: Patients
were randomized to 3 groups. Group A received hydratation (0.9% saline) started
just before contrast injection and continued for 12h after PCI. Group B received
hydratation and high-dose NAC (1200mg iv before PCI followed by 1200mg orally
twice daily for the next 2 days after procedure). Group C received hydratation,
high-dose NAC and ascorbic acid (3000 mg iv before PCI followed by 2000mg
orally in the night and morning after procedure).Contrast mediated nephropathy
occurred in 9 of 52 patients (17.3%) Group A, 3 of 24 patients (12.5%) Group B
and 1 of 32 patients (3.2%) Group C (p<0.01). The mean serum creatinine concentration
increased significantly in Group A in comparison to Group B and Group C (p<0.01).
Conclusions: Prophylactic administration of high-dose NAC and ascorbic offers
better protection against contrast-mediated nephropathy in high-risk patients with
acute coronary syndrome undergoing coronary intervention.
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: O tratamento das lesões coronárias bifurcadas (LCB) constitui um
dos cenários mais controversos na área da cardiologia intervencionista pela
complexidade do tratamento, altas taxas de reestenose no ramo lateral e
revascularização do vaso alvo. O dispositivo AXXESSTM (Devax Inc, Irvine, CA,
EUA) é o primeiro SF desenhado para o tratamento de LCB, é revestido com polímero
bioabsorvível com eluição do agente anti-proliferativo biolimus A9. Métodos: Entre
08-11/2004, uma série de 15 pacientes consecutivos com lesões coronárias bifurcadas
com estenose ≥50% foram incluídos em nossa instituição como parte de um estudo
prospectivo, multicêntrico e não-randomizado. Os critérios angiográficos eram LCB
em coronária nativa, diâmetros referencial do vaso principal (VP) e ramo lateral
(RL) entre 2,5-4,0mm, e >2,25mm, respectivamente, e extensão da lesão <34mm
no VP e <17mm no RL. Os pacientes foram submetidos a reestudo angiográfico
aos 6 meses, e o seguimento clínico foi realizado aos 6 e 12 meses e anualmente
até 4 anos. Eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) foram definidos como morte
cardíaca, IAM, e revascularização do vaso-alvo (RVA). Resultados: No geral, a
média das idades era de 62 anos, 73% eram homens, e 20% diabéticos. Com relação
a apresentação clínica, 40% tinham angina estável, 20% angina instável, 33%
pós-IAM, e 7% isquemia silenciosa. A bifurcação DA/Dg foi tratada em 66%. No
seguimento angiográfico de 6 meses (n=15), 6 lesões apresentaram reestenose
angiográfica, sendo o óstio do RL o local mais acometido. No seguimento clínico
de 5 anos, a sobrevida livre de ECAM de 80%, e as taxas livres de RVA e morte
foram, respectivamente, de 86,7% 93%. Não houve casos de trombose de stent.
Conclusão: O stent dedicado AxxessTM liberador de Biolimus A9 mostrou eficácia
clínica e segurança no seguimento tardio até 4 anos no tratamento de pacientes
com LCB. Estudo maiores são aguardados.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
134
135
EVOLUÇÃO CLÍNICA TARDIA DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(IAM) TRATADOS COM STENTS FARMACOLÓGICOS (SF) - UMA SUBANÁLISE DO
REGISTRO DESIRE
IMPACTO DO TEMPO DE MANUTENÇÃO DE TERAPIA ANTIPLAQUETÁRIA DUPLA
COM ASPIRINA E TIENOPIRIDÍNICO NA OCORRÊNCIA DE TROMBOSE DE STENT
(TS) TARDIA EM PACIENTES COMPLEXOS TRATADOS COM STENTS FARMACOLÓGICOS (SF) - UMA SUBANÁLISE DO REGISTRO DESIRE (DRUG-ELUTING STENT
IN THE REAL WORLD)
RICARDO ALVES DA COSTA; AMANDA SOUSA; ADRIANA MOREIRA; J. RIBAMAR
COSTA JR.; GALO MALDONADO; MANUEL CANO; RODOLFO STAICO; FAUSTO
FERES; LUIZ A. MATTOS; J. EDUARDO SOUSA;
HOSPITAL DO CORAÇÃO-ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO–SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Apesar dos SF terem demonstrado benefícios globais nos mais
variados cenários clínicos incluindo subgrupos de alto risco, sua utilização no
IAM permanece controversa. Métodos: O Registro DESIRE é um estudo prospectivo,
não-randomizado, realizado em centro único, com inclusão consecutiva de pts
submetidos a ICP eletiva ou de urgência com implante de SF. Entre 05/02-01/09,
2.855 pts (4.142 lesões) foram tratados com 4.500 SF. O seguimento clínico (98%)
foi realizado aos 1, 6 e 12 meses, e anualmente até 6 anos (mediana = 3,4 anos).
Nós comparamos pts com apresentação clínica de IAM recente <30 dias, n=442
(grupo IAM) vs. pacientes sem IAM recente, n=2.413 (grupo sem IAM). Resultados:
No geral, os pts com IAM eram mais tabagistas atuais (37 vs. 32%, p=0,002), e
tinham menos revascularização prévia (34 vs. 51%, p<0,0001) comparados aos
pts sem IAM. Também, pts com IAM tinham mais trombo visível (13,5% vs. 2%,
p<0,0001), e menos TIMI 3 pré-procedimento (87,5 vs. 99%, p<0,0001), mas o fluxo
TIMI 3 final foi semelhante nos 2 grupos (98 vs. 99%, p=NS). A incidência de eventos
adversos até 6 anos é mostrada na Tabela. Conclusões: Nessa análise incluindo
uma população do "mundo-real" tratada com SF, pts com IAM recente (<30 dias)
apresentaram pior evolução clínica comparados com pts sem IAM recente, incluindo aumento da mortalidade cardíaca no seguimento até 6 anos. Adicionalmente,
a taxa de TS foi significativamente aumentada no grupo com IAM, pricipalmente
pela maior incidência de TS até 1 ano.
Eventos cumulativos
IAM
Sem IAM
P
Morte cardíaca
IAM
RLA
TS (ARC)
- Precoce, <30 dias
- Tardia, 1-12 m.
- Muito tardia, >12 m.
5,1%
2,8%
3%
3,7%
1,2%
1,6%
0,9%
2,8%
2,5%
4,3%
1,2%
0,2%
0,5%
0,5%
0,036
0,68
0,21
0,001
0,01
0,02
0,23
136
SERGIO COSTA TAVARES FILHO; RICARDO A. COSTA; DANIEL CHAMIÉ; DIMYTRI
SIQUEIRA; J. RIBAMAR COSTA JR.; LUIZ A. MATTOS; ALEXANDRE ABIZAID; FAUSTO
FERES; AMANDA SOUSA; J. EDUARDO SOUSA;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: O sexo feminino tem sido descrito como um preditor de pior
evolução clínica em pts submetidos à ICP. No entanto, o impacto da ICP moderna
em mulheres permanece controverso. Métodos: Total de 1.825 pts (552 mulheres
vs. 1.273 homens) encaminhados para ICP eletiva ou de urgência em hospital
terciário entre Jan/08 e Jan/09. Sucesso angiográfico foi definido com lesão residual
<30% e fluxo final TIMI 3. Sucesso do procedimento foi definido como sucesso
angiográfico mais ausência de morte, IAM, ou revascularização da lesão-alvo
(RLA) na fase intrahospitalar. Resultados: Comparadas aos homens, as mulheres
apresentavam maior média de idade (63 vs. 61 anos, p=0,001), mais diabetes (35
vs. 26%, p<0,001), hipertensão (89 vs. 80%, p<0,001), dislipidemia (75 vs. 62%,
p<0,001), insuficiência renal (40 vs. 24%, p<0,001); mas menos tabagismo atual
(17 vs. 23%, p=0,001) e IAM prévio (41 vs. 48%, p=0,005). Com relação à apresentação
clínica, 52% das mulheres tinham angina estável vs. 42% dos homens (p<0,001).
O vaso-alvo mais acometido foi a DA (34 vs. 33%, p=NS), e stents farmacológicos
foram utilizados em torno de 30% em ambos os grupos. O sucesso angiográfico
(96,2 vs. 97,5%) e do procedimento (96,9 vs. 96,5) foram similares. No entanto,
as mulheres apresentaram mais complicações vasculares (3,6 vs. 1,9%, p=0,03).
A Tabela apresenta os resultados preliminares do seguimento tardio até 6 meses
(n=1.151). Conclusões: O sexo feminino demonstrou maior perfil de risco e pior
evolução intrahospitalar devido, principalmente, a maior taxa de complicações
vasculares. Resultados preliminares do seguimento de 6 meses mostraram baixa
incidência de eventos, sem diferença significativa entre os sexos. O seguimento
completo de 6 meses será apresentado no Congresso.
Morte cardíaca
IAM
RLA
Trombose de stent
HOSPITAL DO CORAÇÃO-ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO – SÃO PAULO,
BRASIL
Fundamentos: Estudos recentesos sugeriram que os SF poderiam estar associados
à elevação das taxas de TS, principalmente em subgrupos mais complexos. Desde
então, tem-se considerado o prolongamento da terapia antiplaquetária dupla (aspirina
e tienopiridínico) por mínimo de 12 meses em todos os pts que recebem SF. No
entanto, tal recomendação permanece controversa. Métodos: O Registro DESIRE
é um estudo prospectivo, não-randomizado, realizado em centro único, com
inclusão consecutiva de pts submetidos a intervenção eletiva ou de urgência com
implante de SF. De maneira geral, os pts tratados entre 05/02 e 11/06 (n=1.169)
receberam terapia antiplaquetária dupla por 3 meses; já os pts tratados entre 12/
06 e 01/08 (n=492) receberam por 12 meses. A TS foi definida de acordo com
o Academic Research Consortium. Resultados: No geral, a média das idades era
64 anos, 29% tinham diabetes, 22% IAM prévio, 51% revascularização prévia, 11%
insuficiência renal, 16% apresentavam-se com IAM, e 66% das lesões tinham alta
complexidade (tipo B2/C), sendo que não houve diferença significativa entre os
2 grupos em relação as características clínicas e angiográficas basais. Não houve
ocorrência de TS nas primeiras 24 horas, e a incidência de TS é mostrada na Tabela.
Conclusões: Nessa análise incluindo pacientes complexos do "mundo-real", o
aumento do tempo de manutenção de terapia antiplaquetária dupla de 3 para 12
meses não influenciou a incidência de TS.
TS até 12 meses
3 meses
12 meses
Valor de P
TS total
- Definitiva
- Provável
- Possível
- Tardia (>1 mês)
0,9% (10)
0,35% (4)
0,1% (1)
0,45% (5)
0,6% (6)
0,9% (4)
0,7% (3)
0% (0)
0,2% (1)
0,7% (3)
NS
NS
NS
NS
NS
137
EVOLUÇÃO CLÍNICA TARDIA DE MULHERES SUBMETIDAS A INTERVENÇÃO
CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ICP) CONTEMPORÂNEA NO "MUNDO-REAL". AS DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AOS HOMENS PERSISTEM?
Eventos
RICARDO ALVES DA COSTA; AMANDA SOUSA; J. RIBAMAR COSTA JR.; ADRIANA
MOREIRA; GALO MALDONADO; MANUEL CANO; RODOLFO STAICO; LUIZ A.
MATTOS; FAUSTO FERES; J. EDUARDO SOUSA;
Mulheres
Homens
p
1,4%
0,6%
0%
0%
1%
0,8%
0,1%
0,5%
NS
NS
NS
NS
AVALIAÇÃO A LONGO PRAZO DA QUALIDADE DE VIDA APÓS INTERVENÇÕES
CORONARIANAS PERCUTÂNEAS EM PACIENTES COM ANGINA ESTÁVEL
TATIANE LIMA; ALEXANDRE QUADROS; THAIS MODKOVSKI; ANA PAULA DA
ROSA RODRIGUES; DULCE WELTER; ROGÉRIO SARMENTO-LEITE; CARLOS
GOTTSCHALL;
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/FUC – PORTO ALEGRE, BRASIL
Introdução: As intervenções coronarianas percutâneas (ICP) estão associadas com
melhora na qualidade de vida (QV) em pacientes (pts) com angina estável (AE).
A magnitude deste efeito, sua durabilidade ao longo do tempo e seus preditores
são pouco estudados em nosso meio. Métodos: Estudo prospectivo de pts com AE
submetidos a ICP em um centro de referência. Angina em repouso e procedimentos
com insucesso foram critérios de exclusão. As características clínicas e angiográficas
foram avaliadas, e o Questionário de Angina de Seattle (QAS) foi aplicado antes
dos procedimentos e após 6 e 12 meses. A melhora clínica em cada domínio foi
definida por critérios previamente validados. Regressão linear mista e anova foram
usadas para comparação dos índices absolutos do QAS, qui-quadrado para avaliação
de variáveis categóricas e análise multivariada para identificar os preditores de
melhora da QV. Resultados: No período de setembro de 2006 a maio de 2007 foram
incluídos 110 pts, com média de idade de 62,8+- 8,7 anos e 62% de homens.
Diabetes mellitus estava presente em 29%, hipertensão arterial em 82%, IAM prévio
em 32% e ICP prévia em 29%. Antes da ICP, somente 5% dos pts apresentava
ausência completa de angina, sendo que em 1 ano a ausência de angina foi descrita
por 68% dos pts (p<0,001). Em relação a todos os domínios do QAS, o percentual
de pts que apresentou melhora e, 1ano foi o seguinte: limitação física= 72%;
estabilidade da angina=81%; frequência da angina=82%; satisfação com o tratamento=35%; e qualidade de vida=90%. Em todos os domínios analisados observouse melhora significativa dos índices já na avaliação de 6 m (p<0,0001), com
manutenção do resultado em 1 ano. A QV ruim ou regular antes do procedimento
foi o principal preditor de melhora de QV (p<0,001). Conclusões: Neste estudo,
a avaliação dos índices do QAS demonstra objetivamente um grande benefício
clínico da realização de ICP em pts com AE, que manteve-se no seguimento a
longo prazo.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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139
LA REALIZACION DE UNA ANGIOGRAFÍA POR VÍA RADIAL SIN VASOESPASMO
ES POSIBLE?
RESULTADOS INICIAIS DE STENT ELUIDOR DE SINVASTATINA PARA O TRATAMENTO DE LESÕES CORONÁRIAS DE NOVO EM HUMANOS - SIMVASTENT TRIAL
ALEJANDRO GOLDSMIT; DELUCA CARLOS; GOMES M. RAMON; CHIMINELA
FERNANDO; BAUCERO GUILLERMO; SZTEJFMAN CARLOS; BETTINOTTI MARCELO;
ALEXANDRE DO CANTO ZAGO; LUCIANA REGINATO; BRUNO MATTE; ANA KREPSKY;
LETÍCIA KRAMER PEREIRA; MÁRCIA FLORES RAUDALES; ALCIDES JOSÉ ZAGO;
SANATORIO GUEMES – BUENOS AIRES, ARGENTINA
HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASIL
Objetivo: Evaluar la eficacia en prevención del espasmo arterial utilizando 3 Mg
de Clorhidrato de Nalbufina (N) en pacientes sometidos a una angiografía por vía
radial. Materiales y Métodos: En forma prospectiva y consecutiva efectuada por
un mismo operador, se analizaron los primeros 500 procedimientos. Como terapéutica
preventiva del vasoespasmo se administró por vía endovenosa, previo a la punción,
3 Mg (N). Se anestesió con 1ml de lidocaína al 2% subcutánea pre punción,
posteriormente se colocó un Introductor 6 Fr radial Terumo, heparina 5000 UI intra
arterial en el 100% de los casos. Se incluyeron a todos los pacientes que fueran
sometidos a angiografía diagnóstica (coronaria, de vasos de cuello) y ATC, en
todos los casos con catéteres 6 Fr.El espasmo se lo consigno como "atrapamiento
y/o dificultad en la movilización del catéter y/o manifestación clínica de dolor
local".Criterios de exclusión: Test de Allen+, Fístula AV, shock cardiogénico, pulso
radial no palpable. Resultados: De manera prospectiva y consecutiva desde 01
de enero del 2007 al 31 octubre de 2008 se incluyeron 500 pacientes.370/500
sexo masculino, la media de la edad 60 años ± 23 (37-83), el 82% estudios
diagnósticos y el 18%ATC. La incidencia de espasmo (solo dolor local) fue de
1.2% (6/500) que revirtió con dosis de rescate de 2mg de (N) e.v., el atrapamiento
de catéter fue del 0%, y tan solo 70/500 pacientes refirió una leve molestia, que
no requirió dosis de rescate, el resto 424/500 no refirió molestias. Ninguno presentó
complicaciones inherentes a la técnica local, (hematomas > 5 cm, sangrados,
pseudoaneurismas, fístula AV, neuralgias, isquemia local, embolia distal).
Conclusiones: En el análisis de los 500 casos consecutivos efectuados por vía
radial y con (N)e.v., ningún paciente presento atrapamiento de catéter, el 1,2%
manifestó dolor local no invalidante, que no imposibilitó continuar con el
procedimiento.
Introdução: As estatinas apresentam propriedades anti-inflamatórias e anti-proliferativas
independentemente de seus efeitos sobre a redução dos níveis séricos de colesterol.
Estudos experimentais mostram que as estatinas são capazes de reduzir tanto a
resposta inflamatória quanto a hiperplasia neointimal. Os resultados de um stent
eluidor de sinvastatina para o tratamento de lesões coronárias de novo foram
avaliados neste primeiro estudo em humanos. Metodologia: Oito pacientes
consecutivos com lesões coronárias de novo, extensão ≤14mm e localizadas em
coronárias com diâmetro entre 3,0 a 3,8mm foram submetidos a implante de stent
eluidor de sinvastatina seguido de avaliação com ultrassom intracoronário. Seis
meses após o implante, foi realizado angiografia coronária (QCA) e ultrassom
intracoronário de controle. Também foram avaliados eventos cardiovasculares
adversos, como óbito, IAM e necessidade de revascularização do segmento-alvo.
Resultados: A média de idade dos pacientes foi 60 anos, sendo 87,5% dos pacientes
do sexo masculino e 37,5% diabéticos. A angiografia coronária de controle (QCA)
evidenciou perda tardia intra-stent de 1,1mm e percentual de estenose de 35,6%.
O ultrassom intracoronário mostrou percentual médio de obstrução intra-stent de
29,2% e volume de hiperplasia neointimal de 2,35mm3/mm de stent. Não houve
óbito, IAM, trombose, aposição incompleta tardia e reestenose intra-stent. Conclusões:
O stent eluidor de sinvastatina mostrou-se seguro e eficaz, visto que não houve
eventos cardiovasculares adversos, trombose ou reestenose. Os dados angiográficos
e ultrassonográficos evidenciaram resultados semelhantes aos dos stents convencionais,
com proliferação neointimal mais intensa quando comparada à dos stents
farmacológicos eluidores de fármacos antiproliferativos celulares. Estudos adicionais
- randomizados, controlados e com maior poder estatístico - são necessários para
a validação destes resultados.
140
141
FRECUENCIA DE APOSICION INCOMPLETA DETERMINADA POR STENT BOOST:
UNA NUEVA HERRAMIENTA ANGIOGRAFICA
AUMENTO SUSTENTADO DO USO DOS DES NO QUADRIÊNIO 2005-2008. DADOS
DO REGISTRO SOLACI
ALFONSINA CANDIELLO; ALBERTAL M; CURA F; PADILLA L; NAU G; JOZAMI S;
BELARDI J;
AMANDA GUERRA MORAES REGO SOUSA; ABIZAID, A; ECHEVERRI, D; BERROCAL
D; MARCHANT, E; PEÑA, I; SUÁREZ, A; BUITRÓN, F; COSTANTINI, C; SOUSA, JE ;
INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINA
SOCIEDAD LATINOAMERICA DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA – SÃO PAULO,
BRASIL
Introduccion: La presencia de Aposicion Incompleta (AI) se asocia con una riesgo
aumentado de trombosis intrastent temprana y tardia.El Stent Boost (SB) es una
nueva herramienta angiografica que permite:mejorar la visualizacion del stent
implantado,un adecuado posicionamiento del balon para postdilatar el stent,un
detallado posicionamiento de nuevos stents en relacion con otros previamente
implantados. Objetivos: Determinar la frecuencia de AI por SB y Angiografia
Coronaria Cuantitativa (QCA) luego del implante del stent. Metodos: Un total de
46 pacientes sometidos a angioplastia con stent se les midio el diametro del stent
con SB y QCA en su porcion media y en la porcion proximal y distal del stent
inmediatamente luego de implantado. AI se definio como SB <90% de los valores
del QCA. Resultados: Diametros del stent por SB y QCA.
Proximal
Mid
Fundamentos: A partir de 1998, identificamos um crescente uso dos stents coronários
(BMS). Com a aprovação dos stents farmacológicos (DES) para uso clínico, observouse uma adoção progressiva destes instrumentais. Nos últimos dois anos entretanto,
em função de questões de segurança, um recuo na penetração (PEN) dos DES
foi notado, em várias regiões do mundo. O objetivo desta análise foi verificar a
evolução da PEN dos DES ano a ano, a partir de sua introdução mais ampla, no
continente latino-americano (AL). Métodos: Para avaliar a PEN dos SF na AL,
analisamos os dados a partir de 2005. Estas informações foram obtidas por meio
de questionários, sendo voluntária a colaboração. A PEN foi calculada de acordo
com a fórmula: PEN (%) = (DES X 100) / (DES + BMS). A análise final destaca os
sete países que mais contribuíram para esta casuística. Resultados: Na tabela,
seguem os dados obtidos.
Distal
SB
3.29±0.51
3.16±0.65
3.19±0.5
QCA
2.90±0.65*
2.79±0.65*
2.89±0.59*
El % de AI en los segmentos proximal, medio y distal fue semejante 8.9%
Conclusion. la combinacion de QCA y SB permiten la deteccion de AI. con esta
tecnica, AI pareceria ser un fenomeno frecuente, con similar frecuencia en todos
los segmentos del stent. la presencia de AI podria indicar la necesidad de post
dilatar para asegurarse un adecuado aposicionamiento del stent.
País
Argentina
Brasil
Chile
Colômbia
México
Uruguai
Venezuela
AL
2005/2006
DES/DES+BMS
%
4.269/19.9220
17.302/70.955
2.496/3.527
3.880/16.587
2.863/5.431
1.822/5.668
1.57/2576
35.474/132.245
21,4
24,4
29,2
23,4
52,7
32,1
61,1
26,8
2007/2008
DES/DES+BMS
4.728/15.357
12.116/49.563
652/1.868
1.931/8.742
2.086/3.366
1.080/3.888
1.933/2.304
28.954/92.936
%
D.A. (%)
1º e 2º biênio
30,8
24,4
34,9
22,1
57,9
27,8
83,9
31,2
↑ 9,4
=
↑ 5,7
↓ 1,3
↑ 5,2
↓ 4,3
↑ 22,8
↑ 1,3
Conclusões: Na maioria dos países avaliados observa-se aumento na PEN dos DES,
sendo que na Venezuela e no México este uso excede 50% dos casos revascularizados
percutaneamente. Quedas de 1,3% a 4,3% no uso dos DES foram verificadas na
Colômbia e no Uruguai. Como um todo, houve um aumento na penetração dos
DES de 26,8% para 31,2%, do 1º para o 2º biênio.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
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143
EVENTOS HEMORRÁGICOS EM PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS
SEM SUPRADESNÍVEL DE ST SUBMETIDOS À INTERVENÇÃO CORONÁRIA
PERCUTÂNEA: EXPERIÊNCIA CONTEMPORÂNEA DE UM CENTRO TERCIÁRIO DE
REFERÊNCIA
IMPACTO DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA NOS DESFECHOS DA INTERVENÇÃO
CORONÁRIA PERCUTÂNEA NA ERA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS: ANÁLISE
PROSPECTIVA DE PACIENTES NÃO SELECIONADOS DE CENTRO TERCIÁRIO DE
REFERÊNCIA
DANIEL CHAMIE; DIMYTRI SIQUEIRA; FAUSTO FERES; J. RIBAMAR COSTA JR.;
RICARDO A. COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ ALBERTO P. MATTOS; RODOLFO
STAICO; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO SOUSA;
DANIEL CHAMIE; DIMYTRI SIQUEIRA; J. RIBAMAR COSTA JR.; RICARDO A. COSTA;
FAUSTO FERES; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ ALBERTO P. MATTOS; RODOLFO
STAICO; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO SOUSA;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Ensaios clínicos e registros internacionais recentes, com utilização
de regimes antitrombóticos potentes, mostraram altas taxas de sangramento maior
em pacientes (pts) com síndromes coronárias agudas sem supra de ST (SCA SSST)
submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP). Nestes estudos, ocorrência
de sangramento associou-se com as características clínicas da população, ao
regime farmacológico instituído e aos aspectos técnicos da ICP. Visamos determinar
a incidência e preditores dos eventos hemorrágicos na fase hospitalar, em pts
portadores de SCA SSST, submetidos à ICP em centro terciário de referência.
Métodos: Entre Dez/07 a Nov/08, pts com SCA SSST, consecutivamente tratados
por ICP, tiveram seus dados demográficos, clínicos, relacionados ao procedimento
e referentes à evolução intra-hospitalar coletados e analisados. Os eventos
hemorrágicos foram classificados conforme critérios GUSTO e TIMI. Comissão
independente foi instituída para adjudicação dos eventos. Resultados: 305 pts foram
selecionados para análise. A média das idades foi 62 anos, com 69,5% do sexo
masculino, 25,8% portadores de diabetes e 36% de insuficiência renal (IR). SCA
SSST de médio/alto risco foi observada em 62,6% dos pts. Pré ICP aspirina foi
administrada em 97% e clopidogrel em 92,1% dos pts. A via femoral foi utilizada
em 89,2%. Durante a ICP, heparina de baixo peso molecular e inibidores da
glicoproteína IIb/IIIa foram utilizados em 15,8% e 9,5% respectivamente. Sucesso
clínico foi obtido em 97,4% dos pts. Houve 3,3% de eventos hemorrágicos, sendo
a maioria TIMI mínimo (2,6%) ou GUSTO leve (2,3%); TIMI maior/GUSTO severo
ocorreu em 0,33% dos pts. Idade, sexo, IR e farmacologia pré e peri-ICP não foram
preditores das complicações hemorrágicas. Conclusões: Nesta população de pts
de médio/elevado risco tratada conforme diretrizes atuais, a incidência de sangramento
foi baixa e não associada à ocorrência de eventos cardiovasculares maiores
durante a fase hospitalar.
Fundamentos: Insuficiência renal crônica (IRC) está associada com piores desfechos
imediatos e tardios após intervenção coronária percutânea (ICP). Na era atual com
emprego de stents farmacológicos (SF) e moderna farmacologia adjunta, a influência
da IRC sobre a evolução de pacientes (pts) submetidos à ICP não está bem definida.
Visamos determinar o impacto da IRC na evolução clínica de pts submetidos à
ICP com SF e não farmacológicos (SNF). Métodos: Dados demográficos, clínicos,
relacionados ao procedimento e da evolução clínica em curto e longo prazo foram
coletados de todos pts submetidos consecutivamente à ICP, de Jan/08 a Jan/09.
Os pts foram divididos em 4 grupos de acordo com a presença ou não de IRC
(ClCr < ou ≥60mL/min) e quanto ao tipo de stent utilizado (SF ou SNF). Desfecho
primário foi a ocorrência de sangramento e eventos cardíacos adversos maiores
(ECAM) na fase hospitalar e ECAM com 1 e 6 meses. Trombose dos stents foi
caracterizada de acordo com os critérios ARC. Resultados: 2333 pts foram incluídos:
155 (IRC-SF), 530 (IRC-SNF), 460 (sem IRC-SF) e 1188 (sem IRC-SNF). Pts com IRC,
eram mais idosos (67,7±9,7 vs 57,9±12 anos, p<0,0001) e hipertensos (87,7% vs
81,25%, p=0,0002). Dentre os pts com IRC, os tratados com SF tinham mais DM
(45,1% vs 27,9%, p<0,0001), lesões mais complexas (B2/C) (85,8% vs 69,9%,
p<0,0001) e mais extensas (18,3±12,5 vs 14,5±9,7mm, p=0,0002). Os pts portadores
de IRC tiveram maior taxa de sangramento na fase hospitalar: 2,77% (TIMI maior:
31,6%) vs 1,45% (TIMI maior: 4,2%), p=0,04. Ao final de 1 mês a taxa de ECAM
foi semelhante entre os grupos: 2,6% IRC-SF; 4,3% IRC-SNF; 2,6% sem IRC-SF; 2,9%
sem IRC-SNF, p=0,30. Conclusões: Pts com IRC apresentaram maiores taxas de
sangramento na fase hospitalar. No entanto, independentemente do tipo de stent
utilizado, a presença de IRC não influenciou a ocorrência de ECAM até 1 mês.
Os eventos clínicos até 6 meses estão sob adjudicação e serão apresentados no
congresso.
144
145
INFLUÊNCIA DO PERFIL LIPÍDICO EM PLACAS ATEROSCLERÓTICAS CORONARIANAS
MODERADAS: ANÁLISE COM ULTRA-SOM INTRACORONÁRIO
EVOLUCIÓN A LARGO PLAZODE LA FUNCIÓN RENAL EN PACIENTES SOMETIDOS
A ANGIOPLASTIA RENAL ESTRATIFICADOS POR SEXO
EDUARDO MISSEL; EDUARDO MISSEL; GILSON YARED; FRANCISCO COSTA;
FELIPE YARED; GUILHERME YARED; PATRICK LIMA; ADROALDO YARED; JOSE
ANTONIO DA SILVA; NEWTON STADLER;
GERARDO NAU; ALBERTAL M; PADILLA LT; CURA F; THIERER J; CANDIELLO A;
JOZAMI S; SZTEJFMAN M; BELARDI JA;
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA ECOVILLE/CLINICA FISICOR - CURITIBA , BRASIL
Introdução: Objetivamos determinar a influência do perfil lipídico no ateroma
através da análise de lesões moderadas (LM) ao ultra-som intracoronário (USIC).
Métodos: Realizamos USIC em 35 LM em 31 pts consecutivos, realizando medidas
do vaso, lúmen, placa (P&M), e carga de placa (CP) ao nível da área luminal mínima
(ALM). Resultados: Pts com idade de 64±11a, sendo 75% homens e 22% diabéticos.
Houve associação inversa entre HDL e área da P&M (r=-0.40, p=0.02). Colesterol
total, LDL ou TG não apresentaram associação com as medidas do ateroma. Entre
os fatores de risco para DAC, fração de ejeção (FE), perfil lipídico, uso de estatinas
e medicações anti-isquêmicas, somente o HDL e a FE do VE foram preditores
independentes da CP (Tabela). Pts com HDL>50mg/dL apresentaram menor área
de P&M (4,9±3,5 vs. 8,8±3,4mm2, p=0,03), e área do vaso (9,4±3,2 vs. 13,9±3,7
mm2, p=0.01) que pts com HDL ≤50mg/dL.
Coeficiente Padronizado*
Coeficiente*
HDL-C
-0.58
-0.63
FE do VE
-0.40
-0.64
*Regressão múltipla em etapas (F-para-entrar=4).
Valor do t
Valor do p
3.61
2.47
0.001
0.02
Conclusão: O HDL foi o único parâmetro de perfil lipídico capaz de predizer o
tamanho do ateroma ao nível da ALM em LM avaliadas ao USIC.
INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BS AS – BUENOS AIRES, ARGENTINA
Introducción: La enfermedad reno-vascular ateroesclerótica es una entidad progresiva
y de gran impacto clínico. La angioplastia renal (ATR) es una opción de tratamiento
que ha mostrado estabilización y/o mejoría de la función renal en diversos estudios.
El propósito de nuestro trabajo es determinar el beneficio de la ATR en la función
renal a largo plazo según sexo. Métodos: Se incluyó en forma prospectiva y
consecutiva 100 pacientes intervenidos percutáneamente y estratificados por sexo.
Se realizó un seguimiento de 1,7 años (25-75% IC 1,2-2,7 años), telefónico o por
visitas, donde se recolectaron datos clínicos y de laboratorio. Resultados: La edad
en hombres (n=72) y mujeres (n=28) fue similar(mujeres:66±12.8; hombres:67.8±8.6
p=0.89). Se registra un menor porcentaje de diabetes mellitus (mujeres: 11,1%;
hombres:34,7% p=0,01) y compromiso vascular coronario y periférico en las
mujeres(mujeres:25,9%; hombres:52% p=0.01). La creatininemia basal es menor
en mujeres (hombres:1,66 mg/dl; mujeres: 1,22 mg/dl), sin embargo el filtrado
glomerular (FG) y la enfermedad renal crónica estadío ≥3 (ERC) son comparables
entre los grupos. El FG presenta mejoría significativa en el sexo masculino (PreATR 53,2; Post-ATR 65,8 ml/min p<0,05) a diferencia de las mujeres (Pre-ATR 54,7
vs Post-ATR 47,7 ml/min p=ns). Al realizar un análisis multivariado (edad, diabetes,
tensión arterial sistólica, diastólica, nº de drogas antihipertensivas, ATR bilateral,
ERC, sexo masculino) se identifica a la presencia de ERC ≥3 (OR 0,07 ;95%CI
0,017-0,25 p<0,01) y al sexo masculino (OR0,014;95%CI 0,03-0,59 p=0,007) como
variables predictoras independientes de mejoría del FG. Conclusión: El sexo
femenino denota menor beneficio clínico en relación al sexo masculino en pacientes
expuestos a angioplastia renal. Se requiere confirmación con estudios de mayor
escala.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
146
147
HEART FAILURE IMPROVEMENT BY MINIMALLY INVASIVE DELIVERY OF
AUTOLOGOUS BONE MARROW MONONUCLEAR CELLS (ABMMC) TRANSPLANTATION. LONG TERM FOLLOW-UP
COMPARISON BETWEEN PRIMARY AND RENAL ARTERY RESTENOSIS PROCEDURES
JORGE TUMA; CASTILLO J.; ERCILLA J.; CARRILLO A.; CARRASCO A.;
YARLEQUE C.; CUNZA J.; INGA L.; CHIRINOS S.; GUERRA J.;
CLINICA SAN FELIPE / CLINICA MAISON DE SANTE CENCOR – LIMA, PERU
Background: Randomized studies suggest that transcoronary transplantation of
unselected ABMMC cells may improve Left Ventricular Ejection Fraction (LVEF)
in heart failure (HF). Methods: Eighteen patients were enrolled and completed 1
year follow up. Patients underwent SPECT evaluation, all had ejection fraction <
35%, 6 patients were randomly allocated to the control group and 12 in the ABMMC
group, median age 65 years old, female/male 1/8; all with ischemic cardiomyopathy.
All of cohort had NYHA class of III with maximal medical therapy and median
basal LEVF was 31.2%. In the ABMMC group, the median number of mononuclear
and CD34+ cells infused were 8.1*108 and 1.2*107 respectively in a 50 cc delivered
retrograde via coronary sinus approach using balloon occlusion "over wire" for 8
to 10 minutes. No study related adverse events were observed. Results: After a
median time of 21 days, patients in the BMC group had relief of dyspnea symptoms
and improvement in functional class. At 1 year, NYHA class improved in 92% of
the patients in the BMC group by at least 1 class and no improvement in the control
group. At 1 year follow-up there were statistical difference (sd) between the differences
of the ABMMC and the control group either at stress SPECT LVEF (6.72% vs 0.11%,
p<0,001) or rest SPECT LVEF (6.18% vs 1.14%, p=0.029). Among the ABMMC group,
eleven patients were followed up to 2 years: the stress LEVF at baseline, 1 year
and 2 years were 27.9%, 34.6% and 33% respectively, maintaining sd (p=0.006);
the rest LEVF at baseline, 1 year and 2 years were 28.5%, 34.6% and 35.2%
respectively, maintaining too sd (p=0.004). Conclusions: Infusion of progenitor
cells into the coronary sinus is safe and feasible in the ischemic HF. It is associated
with significant improvement in symptoms, clinical benefit, potential outcome
durability of the functional capacity and LVEF.
AGATIELLO CARLA ROMINA; ROJASMATAS C; PEREYRA D; BLURO I; FELDMAN
R; FERNANDEZ A; GABAY J; BERROCAL D; CAGIDE A; GRINFELD L;
INTERVENTIONAL CARDIOLOGY, HOSPITAL ITALIANO DE BUENOS AIRES – BUENOS
AIRES, ARGENTINA
Introduction: Due to its higher acute and long-term success rates compared with
balloon angioplasty alone, percutaneous stent implantation has become an accepted
therapy for the treatment of atherosclerotic renal artery stenosis (RAS). Materials
and methods: Between January 2000 to January 2009, 215 consecutive patients
with RAS were treated with either a bare-metal (n=185) balloon angioplasty (n=12),
or a drug-eluting (n=18) stent at Hospital Italiano de Buenos Aires. Results: Patient
population age was 66± 10 y-old. The technique used for primary percutaneous
renal artery procedure was direct stenting (71%) unilateral renal artery (76%) and
bilateral renal artery angioplasty (24%). We observed an immediate decrease in
transarterial renal gradient from 40± 17.5 mmHg to 7.2± 1 mmHg (p<0.001), and
4pts experienced complications (2%). Patient discharge occurred at 1.7± 0.5days.
20pts underwent a second procedure with no differences compared to the first one.
The technical differences observed were balloon technique in 2pt, BMS stenting
in 17pt, DES stenting (paclitaxel stent) 1pt.The mean time interval between procedures
was 281+/-50 days. Rate of complications were similar: sub acute thrombosis 2pt
vs. 1 pt, retrograde aorta dissection 1pt vs. 0pt, vascular complication 1pt vs. 0
pt. Conclusion: No differences were observed between primary procedures and reoccurrence procedures in terms of immediate results, complications and medications
required during the follow up period.
148
149
REESTENOSE DO STENT CONVENCIONAL: DEVEMOS AINDA CONSIDERAR UM EVENTO
BENIGNO?
ANGIOPLASTIA DE CARÓTIDAS COM PROTEÇÃO NEUROEMBÓLICA,
RESULTADOS DE LONGO PRAZO
JOSE ARY BOECHAT; JULIO ANDREA; LEANDRO CORTES; HELIO FIGUEIRA;
BERNARDO KREMER DINIZ GONCALVES; ANGELO LEONE TEDESCHI; MARCELLO
AUGUSTUS DE SENA; RODRIGO T.S. PEIXOTO; BEATRIZ FORTUNA TEDESCHI;
EDISON C.S. PEIXOTO; EDUARDO ANDRÉ SIMAS;
CLÍNICA SÃO VICENTE / HOSPITAL CARDIOTRAUMA – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Fundamento: A reestenose do stent convencional (RS) tradicionalmente apresentase como angina aos esforços, sendo considerada um evento benigno. Publicações
recentes, entretanto, têm demonstrado que a RS pode ter uma apresentação clínica
como SCA, com pior prognóstico. Objetivo: Avaliar a apresentação clinica da
reestenose do SC, seu padrão angiográfico, bem como sua evolução após nova
intervenção com SF ou SC. Materiais e métodos: De set/98 a dez/08 realizamos
339 ATCs com stent para tratamento de RS convencional. Quadro clínico SCA
(angina instável, infarto sem Q e infarto com supra) em 66,1% - grupo I e síndrome
estável em 33,9% - grupo II. Síndromes agudas com predomínio do sexo feminino
(31,7 vs 15,7%, p=0,001), idade > 70 anos (28,6 vs 18,3%, p=0,02), trombo (14,3
vs 2,6%, p<0,001), inibidores de glicoproteína (6,3 vs 0,9%, p=0,01) e menor uso
de IVUS (29 vs 47%, p=0,001). Classificação RS: tipo I (28,8 vs 45,7%, p=0,04),
tipo II (26,3 vs 28,3%, p=0,4), tipo III (26,3 vs 19,6%, p=0,2) e tipo IV (18,8 vs
6,5%, p=0,04). Fatores de risco e dados angiográficos semelhantes entre os grupos,
bem como sucesso angiográfico, no reflow, infarto pós, trombose subaguda e óbito
hospitalar (0,4 vs 0%, p=0,6). Resultados: Seguimento médio de 43 meses em 82%,
com RVA (22,4 vs 12,2%, p=0,03) e ECM (28,2 vs 16,7%, p=0,02), sem diferença
na mortalidade (5,8 vs 3,3%, p=0,3). O uso do SF no tratamento da RS reduziu
a RVA (10,8 vs 3,9%, p=0,1) e ECM (13,5 vs 7,8%, p=0,2) tanto nos pacientes
agudos quanto nos estáveis, com resultados inferiores com SC - RLA (32,9 vs 23,1%,
p=0,1) e ECM (41,5 vs 28,2%, p=0,1) . Conclusão: A maioria dos pacientes com
RS apresenta-se com SCA. Predomínio de RS focal nas síndromes estáveis, com
RS difusa/oclusão total nas SCA, com evolução hospitalar satisfatória após implante
de novo stent, independentemente do tipo utilizado. Elevada incidência de eventos
tardios nas SCA, sendo reduzidos naqueles tratados com SF.
HOSPITAL PROCORDIS – NITERÓI , BRASIL
Objetivo: Endarterectomia de carótidas(EC) é mais eficaz do que o tratamento
clínico para a prevenção de acidente vascular encefálico (AVE). A angioplastia
com stents (AC) e uso de filtro de proteção embólica(FPE) é uma estratégia menos
invasiva do que EC. Métodos: Avaliamos 97 pacientes consecutivos submetidos
a AC com FPE (GI) com seguimento telefônico entre 365 e 1945 dias comparados
com os pc submetidos a EC do SAPPHIRE (GII). Foram comparados os dois grupos
GI e GII para os seguintes eventos: Morte, AVE maior, AVE maior+morte e AVE
maior+AVE menor+morte com um seguimento clínico mínimo de um ano. As
características dos grupos estão na tabela 1. No GI stents auto expansíveis e FPE
foram usados em 100% sendo 7(7,2%)stents Precise©;8(8,2%)Protegé© e
82(84,5%)Wallstent©. Como proteção embólica foram utilizados em 81(83,5%)
filtro Ez; 8(8,2%)filtro Epi e 8(8,2%) Angioguard©. Resultados: Os resultados foram:
Morte4(4,1%) no GIvs. 21(13,5%) no GII(p=0,024);AVE maior 0(0,0%) no GI vs.7(4,2%)
no GII (p=0,045);AVE maior+morte4(4,1%)no GI vs.28(11,6%) no GII(p=0,002);AVE
maior+menor+morte 6(6,2%) no GI vs.35(21%) no GII (p=0,0014). Conclusões:
Obtivemos resultados equivalentes ou superiores com significância estatística
para todos os eventos analisados quando comparados AC com neuroproteção e
EC dos pacientes do SAPPHIRE em um seguimento mínimo de um ano.
Tabela 1
GI (n=97)
GII (n=167)
p Valor
Idade
Masculino
Diabetes
Hipertensão
Dislipidemi
Fumantes
Sintomatica
73,1±9,7
52(53,6%)
28(29,5%)
67(69,8%)
51(54,3%)
21(22,3%)
69(71%)
72,6±8,9
112(67,1%)
46(27,5%)
142(85%)
128(76,9%)
27(16,4%)
46(26,7%)
0,67
0,03
0,81
0,002
0,0005
0,26
<0,0001
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Temas Livres - Apresentação Pôster
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ESTUDO COMPARATIVO DO IMPLANTE DE STENT DE CROMO COBALTO VERSO
STENT DE AÇO INOXIDÁVEL EM PACIENTES COM DOENÇA MULTIARTERIAL
CORONÁRIA
LUCIANO MAURICIO DE ABREU FILHO; MARCOS K. SUMITA; ANTONIO A.C.
FORTE; DESIDÉRIO FAVARATO; FLÁVIO A. CANEDO; CARLOS E. M. DOMINGUES;
GEORGE C.X. MEIRELES;
HOSPITAL STELLA MARIS/HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - SP –
SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: No Brasil, apesar das recomendações da Sociedade Brasileira de
Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, o Sistema Único de Saúde (SUS)
ainda não aprovou o uso dos stents farmacológicos. Nas intervenções coronárias
percutâneas realizadas no sistema público de saúde e parte do privado são
utilizados os stents convencionais como única opção. Portanto, novas informações
sobre os stents convencionais são de grande importância. O objetivo deste estudo
foi comparar a perda tardia e a taxa de reestenose aos seis meses pós-implante
entre os stents de cromo cobalto e os stents de aço inoxidável em pacientes com
doença multiarterial coronária. Métodos: Estudo unicêntrico, randomizado, prospectivo,
comparativo do implante de stents de aço inoxidável verso cromo cobalto em 164
pacientes com doença multiarterial coronária, submetidos a implante de pelo
menos um stent de cromo cobalto e um stent de aço inoxidável por paciente.
Resultados: A idade média foi 59,6±10,2 anos com predomínio do sexo masculino
(68,3%). As características clínicas basais foram semelhantes por tratar-se do
mesmo paciente, com hipertensão arterial em 128(78%), dislipidemia em 77(47%)
e diabetes em 62(37,8%). Foram implantados 200 stents de cromo cobalto e 254
stents de aço inoxidável. As características angiográficas são apresentadas na
tabela abaixo. O seguimento angiográfico aos seis meses pós-implante mostrou
perda tardia e taxa de reestenose semelhantes. Conclusão: O resultado do implante
de stents de cromo cobalto em comparação com stents de aço inoxidável não
mostrou diferenças em relação a perda tardia e a taxa de reestenose.
Stent
Cromo cob.
Aço Inoxid.
p
Diâm. (mm)
Exten. (mm)
Esten. (%)
2,8±0,5
2,9±0,5
0,11
13±4,8
15,4±4,7
0,0004
81±10,7
82±10,8
0,09
EVOLUTION OF RENAL ARTERY ANEURYSMS REPAIR
FLORIO FRANCESCO; GIOVANNI CICCARESE, MD; VINCENZO STRIZZI, MD; MICHELE
FALCONE, MD;
¹INTERVENTIONAL RADIOLOGY UNIT, SCIENTIFIC INSTITUTE
HOSPITAL CASA SOLLIEVO DELLA SOFFERENZA – SAN GIOVANNI ROTONDO,
ITALY
Purpose: To review retrospectively our institution experience on indications, type
of treatment and clinical outcome of renal artery aneurysms (RAAs). To evaluate
the possible modification of the type of treatment during time. Methods: A
retrospective review was undertaken of 34 patients (Pts) with RAAs who had
undergone angiography at our institution over a 18 year-period from January 1988
to December 2006. Pts' age, sex, symptoms and risk factors and RAAs dimension,
number, site, morphology and type of treatment were evaluated. 80% of Pts were
symptomatic. Fibromuscolar dysplasia (FDM) was the most frequent etiology (29%).
Iatrogenic RAAs had a high incidence (18%). Pts were divided in two groups
according to the time of diagnosis: 1st from 1988 to 1997 and 2nd from 1998
to 2006. Results: 38% of Pts underwent invasive therapy: 24% endovascular treatment
(ET), 14% surgery. 62% received medical treatment (MT). Among ETs parent vessel
occlusion was performed in 6/8 cases, coiling (with detachable ones) and stentcoiling in the remaining 2/8 cases. Among surgical interventions aorto-renal bypass
was performed in 3/5 cases, aneurysmectomy and nephrectomy in the remaining
2/5. 92% Pts had excellent response to invasive treatment, 8% partial. Re-intervention
was never needed. Percentage of ETs was greatly higher in the 2nd than in the
1st group (42% vs 0%), surgical procedures were stable (16% vs 13%) and MTs
reduced markedly (42% vs 87%). Conclusions: Evolution of ET techniques has
considerably increased possibilities of mini-invasive treatment of RAAs, leaving
to surgical procedures those cases when ET is not practicable.
Perda tardia Reest. (%)
0,99±1
0,98±0,99
0,94
62(32,5)
85(33,5)
0,9
152
153
RESULTADOS CLÍNICOS A 5 AÑOS TRAS EL TRATAMIENTO DEL TRONCO PRINCIPAL
CORONARIO IZQUIERDO NO PROTEGIDO CON STENT FARMACOACTIVOS EN
UNA COHORTE DE 100 PACIENTES
É POSSÍVEL TRATAR LESÕES CORONÁRIAS COMPLEXAS COM STENT FARMACOLÓGICOS EM UM HOSPITAL COMUNITÁRIO?
LUIS DIAZ DE LA LLERA
HOSPITAL VIRGEN DEL ROCIO – SEVILLA, ESPAÑA
Antecedentes y Objetivos: El intervencionismo coronario percutáneo (ICP) del
tronco principal coronario izquierdo (TCI) con stent farmacoactivos (SFA) se ha
incrementado con unos resultados a largo plazo no conocidos. El objetivo de este
estudio es definir los predictores de los resultados clínicos a cinco años de esta
cohorte de pacientes. Método: Se estudiaron 100 pacientes consecutivos con
enfermedad de TCI que fueron tratados con ICP y SFA entre 2003 y 2005 y
analizamos y correlacionamos las variables entre dos grupos de pacientes con
y sin la existencia de eventos cardiacos mayores adversos (ECAM) a largo plazo.
Resultados: De los 100 pacientes incluidos un 47% eran inoperables o de alto riesgo
quirúrgico. El éxito del procedimiento fue de un 98%. En la mayoría de los casos
(n=66) la localización de la lesión estaba en el tronco distal (incluyendo la
bifurcación) optándose por un abordaje con stent doble en 55 pacientes. Hubo
3 muertes intrahospitalarias y el resto de pacientes tuvieron un seguimiento medio
de 54 meses. Hubo 15 muertes tras el alta hospitalaria, siendo de un 82 % la tasa
de supervivencia a largo plazo. El análisis de las variables revelo que la edad
(p=0.001), la diabetes mellitus (p=0.0079) y la fracción de eyección (p=0.0037)
son predictores de muerte a largo plazo en pacientes con ICP por enfermedad
de TCI. Conclusiones: En nuestra serie de pacientes la edad, la diabetes mellitus
y la fracción de eyección son predictores de muerte a largo plazo en pacientes
sometidos a ICP con stent farmacoactivo por enfermedad de TCI no protegido.
MANUEL NICOLAS CANO; CANO MN; OLIVEIRA DC; CANO SJF; MAZZARO CL;
JACCOUD E; ALEXANDER I; FERRARI MC; ABUJAMRA PA; BORELLI FA;
HOSPITAL E MATERNIDADE BRASIL/DEPARTAMENTO DE HEMODINÂMICA
E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA E ENDOVASCULAR – SÃO PAULO, BRASIL
Objetivos: Avaliar o impacto clínico e complicações do tratamento com stents
farmacológicos em pacientes com lesões complexas, num seguimento de 1 ano
em um hospital comunitário. Métodos: No período de MAI/2002 a FEV/2008, 168
pacientes (p) consecutivos, com lesões complexas em artérias coronárias nativas,
foram tratados com stents farmacológico. Os stents implantados foram: Sirolimus
146p (89,90%), Paclitaxel 18p (10,71%), TITAN 2p (1,19%), ENDEAVOR 2 (1,19%).
Foi utilizado mais de um stent por lesão quando necessário. Realizamos seguimento
por um ano.Resultados: A idade média foi 61.9±10.3 anos, 77p (45,83%) eram
diabéticos; 58p (34,52%) tinham IAM prévio e 103p (61,31%) multiarteriais com
disfunção ventricular moderada ou grave; em 43 casos (25,60%) houve restenose
intra-stent (de stent convencional). A média de stent implantado por paciente foi
de 1,47. Não houve complicações imediatas nem hospitalares.
IAM
RLA-Percutânea
RLA-Cirúrgica
RVA
Óbito
30 DIAS
1 ANO
0 (0%)
0 (0%)
0 (0%)
0 (0%)
1 (0,60%)
1 (0,60%)
0 (0%)
0 (0%)
0 (0%)
0 (0%)
Conclusões: Nesta análise consecutiva de pacientes, num hospital comunitário,
observamos como os stents farmacológicos ampliaram as indicações do tratamento
intervencionista para lesões coronárias complexas, que no passado tinham indicação
de revascularização cirúrgica. Estes dispositivos tornaram o procedimento percutâneo
seguro e eficaz, apresentando baixos índices de eventos no seguimento a médio
prazo.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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IMPACTO EN LA FUNCIÓN RENAL POR LA SUPERPOSICIÓN DE LA ENDOPRÓTESIS
CON FIACIÓN SUPRARRENAL Y EL STENT P4014 PARA EL TRATAMIENTO DEL
LEAK TIPO 1 PROXIMAL
COMPARACIÓN DE LOS ACCESOS RADIAL Y CUBITAL EN EL INTERVENCIONISMO
CORONARIO
LEV GUSTAVO ALEJANDRO; VALDIVIESO L; FAVA C; VILLAGRA L; SEMIGLIA A;
CAPONI G; TORREZ E; MENDIZ O;
FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINA
MARCELO AGUERO; LIVA, PD; BACCARO, JA; LOPEZ CAMPANHER GA;
APTECAR, E; ARCE JL, BAEZ MA; QUEVEDO, R; LOPEZ, J; PARRAS, JI;
INSTITUTO DE CARDIOLOGÍA DE CORRIENTES. "JUANA F. CABRAL" – CORRIENTES,
ARGENTINA
Objetivo: Determinar si la superposición de un Stent P4014 sobre una endoprótesis
aórtica a nivel de las arterias renales influye a corto y mediano plazo en la función
renal. Material y Métodos: Se incluyeron 11 pacientes (ptes) con aneurisma de
aorta abdominal infrarrenal tratados con Endoprótesis (ZenithTM 8 ptes (73%) o
Braile™ 3 ptes (27%)) y Stent P4014 (100%) para el tratamiento de leak tipo 1
proximal. La edad promedio fue de 79±7 años, sexo masculino 10 ptes (91%) e
hipertensos 10 ptes (91%). El período de internación fue de 5±2 días. Se efectuó
seguimiento extrahospitalario a 10 ptes (91%) en un período de 9±15 meses.
Resultados: Intrahospitalario: urea (mg%) basal vs pre alta 51±22 / 56±29 (p0.7)
y creatinina (mg%) basal vs pre alta 1.2±0.4 / 1.2±0.6 (p0.9). Extrahospitalario:
urea (mg%) basal vs pre alta 51±22 / 51±17 (p0.6) y creatinina (mg%) basal vs
pre alta 1.2±0.4 / 1.2±0.4 (p0.8). Pacientes con insuficiencia renal crónica: urea
(mg%) basal vs pre alta 81±28 / 68±2 (p0.6) y creatinina (mg%) basal vs pre alta
1.8±0.4 / 1.6±0.3 (p0.6). Conclusión: Los pacientes que recibieron implante de
endoprótesis de aorta abdominal infrarrenal con fijación suprarrenal y superposición
de Stent P4014 por leak tipo 1, no presentaron deterioro significativo de la función
renal tanto en la población global como en los que poseían insuficiencia renal
previa.
Antecedentes: El acceso Radial, al permitir una menor estadía hospitalaria y por
contar con baja tasa de complicaciones locales, se ha convertido en una alternativa
al acceso femoral, siendo la vía de elección en muchos centros. El acceso Cubital
ha sido menos estudiado y es raramente utilizado en las salas de hemodinamia.
Objetivos: Comparar factibilidad técnica y seguridad de los accesos cubital y radial
en pacientes sometidos a coronariografías (CCG) y angioplastias coronarias (ATC).
Material y métodos: Se randomizaron 120 pacientes derivados para CCG y/o ATC
a la intervención por vía Radial (G1: n=61) o por vía Cubital (G2: n=59). Se
consignaron casos de fracaso del acceso. Se registraron tiempos de obtención del
acceso, total del procedimiento y de fluoroscopía. Se consignaron las complicaciones.
Resultados: El procedimiento fue llevado a cabo con éxito en el 95 % del G1 y
en el 93.2% del G2 (p:ns). Los fracasos se debieron a incapacidad de obtener el
acceso (3 pacientes), espasmo radial (2 pacientes) y tortuosidad de los vasos
supraaórticos (2 pacientes). No existieron diferencias en el tiempo medio de
obtención del acceso (G1: 3.7 min. vs G2: 3.92 min; p: ns), tiempo total de
procedimiento (G1: 28.8 min vs G2: 30.7 min; p:ns) y tiempo de fluoroscopía (G1:
5.9 min vs G2: 5.1 min; p:ns). Las complicaciones registradas fueron: ausencia
de pulso al alta (G1: 4.9% vs G2: 6.8%; p:ns), dolor local de moderada a mayor
intensidad (G1: 8.1% vs G2 6.8%; p:ns) y hematoma ( 1 paciente en cada grupo).
Conclusiones: El acceso cubital para el diagnóstico e intervención coronaria es
una alternativa válida al acceso radial ya que comparte con esta una alta tasa
de éxito técnico y baja tasa de complicaciones locales.
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157
SEGURIDAD Y EFICACIA DE LA ANGIOPLASTIA CAROTIDEA CON STENT EN MÁS
DE CIEN PACIENTES CONSECUTIVOS DE ALTO RIESGO QUIRÚRGICO Y DE UN
ÚNICO CENTRO, Y SU SEGUIMIENTO ALEJADO Y A LARGO PLAZO
O EMPREGO IRRESTRITO DOS STENTS FAMACOLÓGICOS NO UNIVERSO DA PRÁTICA
CLÍNICA DIÁRIA
LAURA VERONICA DE CANDIDO; ESTEBAN MENDARO; LAURA VERÓNICA DE
CANDIDO; SERGIO SHINZATO; CLAUDIO SCHÖNHOLZ;
HOSPITAL NAVAL BUENOS AIRES DR PEDRO MALLO – BUENOS AIRES, ARGENTINA
Objetivo: Evaluar la seguridad y eficacia de la angioplastia ATP carotidea en
pacientes (p) de alto riesgo quirúrgico (ARQ). Métodos: Entre 10/98 a 12/08 se
intervinieron 113 p, 77 hombres, con edad de 71,1± 8,6 años, 20 p diabeticos.
Se consideraron criterios de ARQ: Comorbilidades cardiovasculares (CV) 85p,
enfermedad pulmonar crónica 5p, carótida única 14p, ATP o endarterectomía
previa 15p, edad mayor a 80 años 16p. Las indicaciones para la ATP fueron:
Sintomática 43p (38%), de las cuales sólo 5 p tenían lesión menor al 70%, y el
resto (62%) asintomáticas, 23 de ellas en p en plan de cirugía CV. Resultados:
El S fue de 51,6 +/- 35,1 meses. El éxito del procedimiento fue del 98,2%. Se
implantaron stent autoexpandibles en 110 p (97,3%) y se utilizó filtro de protección
distal en 72 p (64%) . No se registraron eventos mayores en la sala de hemodinamia.
La incidencia de stroke durante la internación fue de 1,7% (2p), uno de ellos se
le realizo cirugía de revascularización miocárdica a las 48 hs de la ATP, razón
por la cual se le suspendió clopidogrel, y el segundo, cardioembólico, en p portador
de fibrilación auricular, con eco doppler que confirmaba la correcta permeabilidad
del stent carotideo. No se registraron muertes ni infartos durante la internación.
A los 30 días no se registraron nuevos casos de stroke, y la mortalidad fue debido
a p cursando postoperatorio inmediato de cirugía CV (4%). En el S a largo plazo
no se registraron nuevos casos de stroke y la mortalidad estuvo en relación directa
con las características de ARQ de los p (20%). Conclusión: La ATP carotidea con
implante de stent autoexpnadibles representa una alternativa terapéutica segura
y eficaz en p de ARQ.
MARCO ANTONIO PERIN; ABIZAID, A; ALMEIDA, BA; MAGALHÃES, MA; NASCIMENTO, T; GOMES, I; BRITO JR., FS;
HOSPITAL ALBERT EINSTEIN – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: Os estudos randomizados que avaliaram a segurança e eficácia
dos stents farmacológicos demonstraram a redução sistemática na taxa de
revascularização do vaso alvo em pacientes selecionados. Entretanto, a vigilância
do impacto tardio dos stents farmacológicos em pacientes pertencentes à prática
clínica diária ainda é necessária. Métodos: De 05/02 a 02/2008, 1305 pacientes
consecutivos foram tratados com stents farmacológicos. Avaliaram-se a taxa global
de eventos adversos maiores (óbito cardiovascular, infarto e revascularização do
vaso alvo) bem como seus preditores e a incidência de trombose do stent de acordo
com os critérios ARC. Resultados: No total, a idade média foi de 65 ± 12 anos,
79% eram do sexo masculino e 30% diabéticos. A média do seguimento clínico
foi de 3,0 ± 1,6 anos. Angina estável/isquemia silenciosa e síndrome coronariana
aguda foram as apresentações clínicas em 37% e 39% dos pacientes, respectivamente.
Interveção em múltiplos vasos em ocorreu em 34% dos casos. A taxa de eventos
adversos maiores combinados cumulativa foi de 14,1%. A necessidade de
revascularização do vaso alvo ocorreu em 8,3% dos pacientes e a taxa de trombose
do stent (definitiva+provável) ocorreu em 2,1%. Os preditores indepedentes de
eventos adversos combinados foram:a presença de diabetes (OR:2,0 IC 95%[1,33,1]; p<0,01), lesões envolvendo enxerto venoso (OR:3,5 IC 95% [1,6-7,9]; p<0,01),
e o tabagismo (OR:3,5 IC 95% [1,1-3,1]; p=0,02). Conclusões: Esse registro,
composto por pacientes pertencentes à prática clínica diária e, portanto de maior
complexidade anatômica e clínica, demonstrou baixas taxas de eventos e de nova
revascularização do vaso alvo no seguimento tardio.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
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ACETILCISTEÍNA NA PREVENÇÃO DA NEFROPATIA INDUZIDA POR CONTRASTE
EM PACIENTES SUBMETIDOS A PROCEDIMENTOS ANGIOGRÁFICOS CORONÁRIOS
E PERIFÉRICOS: META-ANÁLISE DE ESTUDOS RANDOMIZADOS
FOUR-YEAR CLINICAL OUTCOME WITH TITANIUM NITRIDE OXIDE-COATED
STENTS AND PACLITAXEL-ELUTING STENTS FOR CORONARY REVASCULARIZATION
IN AN UNSELECTED POPULATION
OTAVIO BERWANGER DA SILVA; BRESSEL M; BUEHLER A.M.; CARBALLO M;
CAVALCANTI A.B.; CASTELLO H; CANTARELLI M; SÃO THIAGO L.E.; VIGO A;
INVESTIGADORES ESTUDO ACT;
PASI P KARJALAINEN
HOSPITAL DO CORAÇÃO – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: Muito conhecimento científico é produzido diariamente. São cerca
de 20 milhões de artigos em 20.000 periódicos, anualmente. Entretanto, nem todos
os artigos publicados possuem qualidade metodológica satisfatória para responder
uma questão de pesquisa corretamente. O objetivo desta revisão sistemática foi
avaliar se as evidências disponíveis para esta questão de pesquisa são robustas
e conclusivas do ponto de vista de qualidade metodológica e poder estatístico.
Métodos: Busca sistemática no MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library e referências
de meta-análises prévias. Incluímos ensaios clínicos randomizados que avaliaram
a eficácia da acetilcisteína na prevenção da nefropatia induzida por contraste
(NIC). Resultados: Foram incluídos 37 estudos (N=4343 pacientes). Somente 25%
dos estudos implementaram randomização de forma sigilosa, 40,4% eram duplocegos e 16,4% analisaram os dados pelo princípio de intenção de tratar. A metaanálise dos 37 estudos demonstrou redução de NIC (risco relativo (RR) 0,67 [95%
IC 0,50 a 0,88]), mas com heterogeneidade entre os estudos (I2= 55%). Quando
restringimos a meta-análise apenas para os estudos cm qualidade metodológica
satisfatória, não houve benefício da acetilcisteína na incidência de NIC (RR 0,91
[95% IC 0,59 a 1,40]). Conclusões: Estes dados evidenciam a necessidade de
estudos com qualidade metodológica e poder estatístico adequados para uma
resposta conclusiva. Neste sentido, o estudo ACT - A N-acetilcisteína na Prevenção
da Nefropatia Induzida por Contraste esta sendo conduzido, envolvendo 2.300
pacientes em 58 Instituições participantes. Ele é metodologicamente completo,
com alocação sigilosa, esquema de cegamento e análise por intenção de tratar
e que, de 15/09/2008 a 08/03/2009, ja incluiu 661 pacientes. Quando finalizado,
proverá uma resposta definitiva para esta questão de pesquisa.
1DEPARTMENT OF CARDIOLOGY, SATAKUNTA CENTRAL HOSPITAL, SAIRAALANTIE
3, FIN-28100 – PORI, FINLAND
Introduction: The aim of this study was to evaluate long-term clinical events in
patients treated with titanium-nitride-oxide-coated bio-active stents (BAS) and
paclitaxel-eluting stents (PES) in routine clinical practice. Methods: All patients
undergoing percutaneous coronary intervention (PCI) were eligible for this singlecentre registry between May 2003 and November 2004. The primary end point of
the study was major adverse cardiac events (MACE) at 4 years including myocardial
infarction (MI), cardiac death and target vessel revascularization (TVR). Results:
A total of 201 patients received BAS and 204 patients PES. Complete follow-up
datasets were available in all patients. After 4 years of follow-up, the rate of MACE
was 15.9% for BAS and 25.0% for PES (adjusted HR 1.8, 95% CI 1.1-2.9, p=0.03).
This difference was mainly driven by a higher incidence of myocardial infarction
in the PES group (20.6%) compared with the BAS (9.0%) group (adjusted HR 2.6,
95% CI 1.5-4.8, p=0.001). In addition, similar rates of TLR (5.5% for BAS, 9.8%
for PES, p=0.1) and cardiac death (1.5% for BAS, 3.9% for PES, p=0.2) were observed
in both study groups. At 4 years, stent thrombosis occurred in 16 patients in the
PES (7.8%) group. There was no ST in the BAS group. Conclusions: After 4 years
follow-up, BAS resulted in better long-term clinical outcome compared with PES
with infrequent need for TVR.
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PACIENTES DO MUNDO-REAL TRATADOS COM O NOVO STENT FARMACOLÓGICO
(SF) SUPRALIMUS LIBERADOR DE SIROLIMUS - RESULTADO PRELIMINARES DO
REGISTRO E-SERIES
SEGUIMENTO CLÍNICO TARDIO (2 ANOS) DE PACIENTES COM LESÃO CORONÁRIA
EM BIFURCAÇÃO TRATADOS COM STENTS FARMACOLÓGICOS (SF) VERSUS
STENTS NÃO-FARMACOLÓGICOS (SNF) NA PRÁTICA CLINICA DIÁRIA
RICARDO ALVES DA COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; ANDREA ABIZAID; FAUSTO FERES;
J. RIBAMAR COSTA JR.; JOSÉ AIRTON ARRUDA; MAURÍCIO PRUDENTE; FÁBIO SÂNDOLI
DE BRITO JR.; COSTANTINO COSTANTINI; EXPEDITO RIBEIRO;
RICARDO ALVES DA COSTA; AMANDA SOUSA; ALAOR MENDES; J. RIBAMAR
COSTA JR.; ADRIANA MOREIRA; GALO MALDONADO; MANUEL CANO; RODOLFO
STAICO; FAUSTO FERES; J. EDUARDO SOUSA;
CARDIOVASCULAR RESEARCH CENTER – SÃO PAULO, BRASIL
HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO / INSTITUTO
DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Fundamentos: O SF Supralimus (Sahajanand Med, Índia) é uma nova tecnologia
que inclui um polímero biodegradável e um agente antiproliferativo potente (sirolimus).
O SF Supralimus demonstrou eficácia e segurança clínica em estudos prévios
incluindo lesões selecionadas e não-complexas (Dani, EuroIntervention 2008;4:5963). No entanto, o desempenho do SF Supralimus em pts do mundo-real permanece
desconhecida. Métodos: O Registro E-SERIES é um estudo prospectivo, nãorandomizado, multicêntrico (51 centros clínicos), com inclusão consecutiva de
pts submetidos a intervenção coronária percutânea eletiva ou de urgência com
implante do SF Supralimus. Entre 05/07-12/08, 1.146 pts (1.200 lesões) foram
incluídos, e o seguimento clínico foi realizado aos 1, 6 e 12 meses. Resultados:
No geral, a média das idades era 64 anos, 39% tinham diabetes, 23% IAM prévio,
50% revascularização prévia, 4,5% insuficiência renal, e 37% apresentavam-se
com SCA. No total, 43% das lesões estava localizadas na porção prox/média da
artéria DA, e a maioria das lesões apresentavam alta complexidade (63% tipo B2/
C), incluindo 29% calcificação grave, 16% reestenose intra-stent, 12% bifurcação,
6% oclusão, 5% localização ostial, e 4% trombo. O inibidor da glicoproteína IIb/
IIIa foi usado em 11% dos casos, prédilatação foi realizada em 67%, e pósdilatação
em 48%. A média da extensão da lesão e diâmetro do vaso foram, respectivamente,
23.26±10.39 mm e 2.92±0.77 mm, e o fluxo final TIMI 3 foi atingido em 97%. Na
fase intra-hospitalar, a mortalidade foi 0,3% e 1,7% tiveram IAM. Aos 6 meses
(n=662), morte foi 2,4%, IAM 1,2%, revascularização da lesão-alvo (RLA) 2,2%,
e trombose de stent 0,8%. Conclusões: Resultados preliminares de médio prazo
do Registro E-SERIES demonstram segurança e excelente performance do SF
Supralimus em pacientes do mundo-real, incluindo RLA <3%. O seguimento clínico
completo de 6 meses e 1 ano será apresentado no Congresso.
Fundamentos: Estudos prévios comparando SF vs stents não-farmacológicos (SNF)
em lesões de bifurcação demonstraram redução significativa de revascularização
da lesão-alvo (RLA) com SF no seguimento de médio prazo; no entanto, o benefíco
tardio dos SF nessas lesões permanece desconhecido. Métodos: 195 pts com lesões
de bifurcação única foram consecutivamente tratados com SF (n=89) vs SNF
(n=106) em 2 centros clínicos entre Maio/02 e Maio/06. Resultados: As características
basais eram semelhantes entre os 2 grupos. A maioria das lesões (77%) envolvia
significativamente os 2 ramos da bifurcação, e 80% dos casos foram tratados com
1 stent. No seguimento de 2 anos, a taxa de eventos cardíacos adversos maiores
(morte cardíaca, IAM, RLA) foram 7,8% com SF vs 24,5% com SNF, p=0,02; mas
a trombose de stent foi similar (2,2% vs 1,9%, p=0.85). Pelo método de KaplanMeier, a sobrevida livre de RLA ao final de 2 anos foi de 97,8% com SF vs. 82,1%
com SNF (risco relativo 23,4, 95% intervalo de confiança: 22,6-24,6, p<0,0001).
Conclusões: O implante de SF em lesões de bifurcação esteve associado a menor
taxa de eventos adversos aos final de 2 anos, comparado aos SNF. Tal resultado
deveu-se principalmente à maior sobrevida livre de RLA com SF, sem comprometimento
da segurança tardia.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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¿ES SEGURO EL CIERRE DEL FORAMEN OVAL PERMEABLE A MEDIO PLAZO?
OCLUSÃO DE FOP ATRAVÉS DE PUNÇÃO TRANS-SEPTAL
MARIA ROSARIO ORTAS ; JOSE RAMON RUIZ; PILAR PORTERO; JUAN CASANOVA;
JOSE LINARES; ISAAC PASCUAL; BORJA SIMO;
ASTON MARQUES DA SILVA JUNIOR; MERCULE P. PAULISTA CAVALCANTE;
ADRIANA CORREIA LIMA;
HOSPITAL UNIVERSITARIO ARNAU DE VILANOVA DE LLEIDA / HOSPITAL
UNIVERSITARIO LOZANO BLESA DE ZARAGOZA – LEIDA, ESPANHA
CLINICA DE CAMPO GRANDE E PROCARDIO – CAMPO GRANDE, BRASIL
Objetivo: Conocer el resultado y la evolución clínica de los pacientes jóvenes
sometidos a cierre percutáneo del foramen oval permeable mediante dispositivo
Amplatzer tras sufrir un ictus criptogénico. Material y métodos: Estudiamos 9
pacientes jóvenes (menos de 55 años) ingresados en nuestro hospital tras sufrir
un ictus criptogénico y con estudio positivo para persistencia de foramen oval
permeable. A todos ellos se les realizó un cierre percutáneo de dicho foramen
oval con dispositivo Amplatzer en nuestra unidad de Hemodinámica durante los
últimos 4 años. Se analizaron características epidemiológicas de los pacientes
y también aspectos del procedimiento percutáneo. Por último, se telefoneó a todos
los pacientes con el propósito de conocer su evolución clínica posterior. Resultados:
De los 9 pacientes, 5 eran mujeres. La edad media fue de 38 años. Los motivos
del cierre de dicho foramen oval permeable fueron: Ictus criptogénico en el 44.4%
de los casos, embolismos arteriales en el 44.4% y ataques isquémicos transitorios
een el 11.1%. En el 66.6% el foramen oval permeable se asoció a aneurisma del
septo interatrial y en estos casos, la clínica neurológica más frecuente fue la
existencia de un ictus previo. En ningún caso hubo complicaciones durante el
procedimiento con el cierre Amplazter, ni inmediatamente después. Posteriormente,
todos fueron tratados con doble antiagregación (AAS a dosis bajas y clopidogrel)
durante un perido de 3 a 6 meses, tiempo necesario para la epiteliación del
dispositivo. Tras ponernos en contacto con los pacientes mediante llamada telefónica,
como mínimo 1 año después del cierre, todos se encontraban asntomáticos sin
nuevos episodios isquémicos neurólogicos ni otro tipo de eventos. Conclusions:
El cierre percutáneo del foramen oval permeable mediante dispositvo Amplatzer,
parece un procedimiento seguro a corto y medio plazo en pacientes jóvenes con
ictus criptgénico en nuestro medio.
Introdução: A oclusão percutânea de FOP em pacientes com indicação clÍnica
para o seu tratamento , apresenta-se como uma técnica segura, eficaz, de baixo
risco e de incidência de complicações relativamente raras na sua realização.
Material e métodos: Descrevemos dois casos de pacientes que foram encaminhados
para a oclusão percutânea de FOP após AVC criptogenicos que apresentavam
características anatômicas peculiares ( FOP tuneilizado ) que não permitiriam o
implante das próteses de forma segura. Nestes dois casos optamos pela técnica
de punção trans-septal orientados pelo ecocardiograma transesofágico, amplamente
utilizada no laboratório de exames invasivos para valvoplastias mitrais por CB e
estudos eletrofisiológicos. Obtivemos sucesso no implante das próteses com oclusão
dos FO imediatamente avaliada através do teste de microbolhas, sem complicações
e com pequeno aumento na duração total do procedimento, em comparação com
aqueles pacientes que não necessitaram esta via de acesso. Conclusão: Em
pacientes que presentam indicação clínica para oclusão de FOP mas com características anatômicas desfavoraveis para o implante das próteses através da
simples passagem do FO, deve-se considerar a punção trans-septal para o sucesso
e segurança do procedimento.
164
OCLUSÃO PERCUTÂNEA DE CIA EM OCTOGENÁRIA
LUIZ EDUARDO SANTHIAGO; LUIZ CARLOS GIULIANO; MARIA HELENA ANTUNES;
SOS CARDIO – SÃO JOSÉ DO AVAÍ, BRASIL
A comunicação interatrial é uma anomalia freqüente, que corresponde de 7% a
10% de todas as cardiopatias congênitas.A indicação do tratamento intervencionista
deve se basear nos sintomas,na sobrecarga volumétrica do ventrículo direito,
estando geralmente associada à presença Qp/Qs maior que 1,5:1 no cateterismo
cardíaco. N.C.V., 86anos, com CIA tipo ostium secundum diagnosticada aos
83anos, em ecocardiograma para avaliação de insuficiência cardíaca; apresentavase em classe funcional (CF) III, pela classificação da NYHA.O ECO TE de 26/02/
2007 evidenciava: PSAP = 96mmHg CIA ostio secundum com 1,8cm de diâmetro
com bordos adequados para implante de prótese. Shunt E-D. Após otimização
terapêutica, sem melhora da classe funcional, optou-se por oclusão percutânea
da CIA, com prótese Amplatzer. Em 19/03/2007 foi realizado o procedimento via
femural, guiado por ecocardiograma transesofágico, com implantação de Amplatzer
número 28; o controle evidenciou prótese bem posicionada no septo interatrial
e "shunt" residual central, discreto.A paciente evoluiu com melhora importante dos
sintomas, já encontrando-se em CF I pela NYHA, na consulta de acompanhamento
de 6 meses, com pressão sistólica de artéria pulmonar em 45mmHg. Está bem
estabelecido que os portadores de CIA têm uma menor expectativa de vida e uma
maior morbimortalidade quando comparados à população geral. O fechamento
percutâneo da CIA é uma alternativa mais segura (menor percentual e complicações:
7% x 24%) e tão eficaz quanto o tratamento cirúrgico, com boa função ventricular
esquerda e com diâmetros menores que 35mm.A melhora da classe funcional após
a oclusão percutânea está bem estabelecida, e correlaciona-se principalmente
a melhora na performance do ventrículo direito e redução da hipertensão pulmonar;
com o envelhecimento da população este procedimento torna-se uma alternativa
segura, mesmo nos pacientes de maior risco.
165
TRANSCATHETER CLOSURE OF ATRIAL SEPTAL DEFECT WITHOUT GENERAL
ANESTHESIA - ANALYSIS OF COMPLICATIONS AND SHORT-TERM FOLLOW-UP
- SINGLE-CENTER EXPERIENCE
MAREK GRYGIER; OLGA TROJNARSKA; MACIEJ LESIAK; STEFAN GRAJEK;
CHAIR AND 1 ST DEPARTMENT OF CARDIOLOGY/POZNAN UNIVERSITY OF MEDICAL
SCIENCES, POLAND – POZNAN, POLAND
Aim: The aim of the study was to assess the safety and efficacy of transcatheter
closure of atrial septal defect (ASD) without general anesthesia in single-center
experience. Methods: A total of 91 adult patients, median age 40±15 years were
subjected to ASD closure with septal occluders between December 2004 and
January 2009. Inclusion criteria for ASD closure were left-to-right shunt >1.5 and
the presence of technical conditions allowing device stabilization. Procedures were
carried out under combined fluoroscopy and transesophageal echocardiographic
guidance without general anesthesia. Results: The procedure was done successfully
under local anesthesia in all except one patients (98.9% patients), in whom general
anesthesia was required. ASD closure was done successfully in 87 patients (95.6%)
using Amplatzer septal occluders (ASO). The diameters of the device ranged between
14 and 40mm (median 28mm). We were not able to close defects in 3 patients (3.3%)
due to large defect dimensions (over 38mm) with deficient rims. We had one (1.1%)
serious procedural complication - ventricular tamponade caused by excessive delivery
sheath maneuvers before device delivery. One patient (1.1%) suffered from the large
occluder (36mm) migration to the left atrium 4 hours after the procedure - the device
was removed and the defect closed by cardiac surgeons. Among 91 patients there
were 7 patients (7.7%) - with multiple ASD. Two occluders were implanted in 4 patients
(4.4%) and cribriform ASO in the remaining 3 patients (3.3%) without complications.
Two patients (2.2%) had local complications - femoral haematoma. Atrial fibrillation
was observed in 4 patients (4.4%). Average duration of in-hospital stay was 3 days.
Conclusions: Transcatheter ASD closure without general anesthesia is a safe and
effective procedure leading to shortening of the procedure and hospitalization time.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
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167
TRATAMIENTO ENDOVASCULAR DE LA COARTACIÓN AORTICA DEL ADULTO
DE CARACTERÍSTICAS COMPLEJAS MEDIANTE IMPLANTE DE "CP-STENT"
MGUARD CORONARY STENT SYSTEM IN ST ELEVATION MYOCARDIAL INFARCTION
MARIA ROSA AYMAT; PADILLA GERARDO; RUFFALDI ARIEL; LUGONES SERGIO;
SERVICIO DE HEMODINAMIA Y C.INTERVENCIONISTA / SANATORIO PARQUE
SA. – TUCUMÁN, ARGENTINA
Introducción: En el tratamiento con stent de la coartación aortica (CoA) del adulto
se han reportado complicaciones como ruptura o disección de pared y migración
o fractura del stent, especialmente en casos complejos. Objetivo: Analizar los
resultados intra y extrahospitalarios del tratamiento endovascular con CP stent de
la CoA del adulto con anatomía dificultosa o condiciones clínicas de riesgo.
Métodos: 6 pacientes (p) con CoA de características complejas tratados entre 09/
04 y 09/08. 5 p masculinos y uno femenino, edad 32±17 años. Diagnóstico: CoA
nativa 3 p y recurrente 3 p (postcirugia). Datos clínicos: hipertensión arterial 100%,
coronariopatía y aorta bicúspide 1 p, insuficiencia cardíaca 2 p, hemorragia
subaracnoidea (HSA) por ruptura aneurisma intracraneal 1 p, Edad > 60 años 1
p. Angiografia: hipoplasia de arco 2 p, tortuosidad extrema 2 p, aneurisma asociado
2 p, abundante circulación colateral 6 p y compromiso del origen subclavia
izquierda 2 p. En el p con HSA se hizo marcapaseo a alta frecuencia para evitar
hipertensión cerebrovascular durante el implante. Se realizó coaortoplastia con
stent CP montado en catéter balón BIB. Se utilizó CP-PTFE en 4 p. Longitud 38±6
mm. Seguimiento clínico de 17±18 meses. Resultados: Exito técnico 100%, sin
complicaciones. Gradiente: 60±17mmHg a 1,6±1mmHg, diámetro mínimo: 5,95±2mm
a 17±1,7mm. Seguimiento: todos los p discontinuaron o redujeron medicación
antihipertensiva, pulsos distales normales. No hubo de migración o fractura del
stent ni complicaciones de pared aortica por tomografía helicoidal. Conclusión:
El tratamiento endovascular con stent CP en este grupo complejo fue seguro y
efectivo, manteniéndose sus resultados durante el seguimiento.
DARIUSZ DUDEK
JAGIELLONIAN UNIVERSITY – KRAKOW, POLON
Background: Percutaneous coronary interventions (PCI) restore a high rate of TIMI
3 flow in the infarct related artery in acute myocardial infarction, however a
considerable number of patients remain with sub-optimal myocardial reperfusion.
MGuard Coronary Stent System is intended to prevent distal embolization by
reducing thrombus and plaque fragments release during and post PCI. The system
comprises of a bare metal stent wrapped externally with a micron level fiber net
attached to the distal and proximal ends of the stent. The net captures and locks
thrombus and plaque materials against the arterial wall. The purpose of this study
is to confirm the clinical feasibility, safety and performance of MGuard when used
during Primary PCI in STEMI patients. Methods: A multicenter, prospective, single
arm study of 60 patients with STEMI. Primary endpoints are the incidence of TIMI
3 flow post PCI and complete ST segment resolution (STR) measured 60 minutes
after PCI. Main secondary endpoints are myocardial blush grade (MBG) and MACE
at discharge, 30 days and 6 months. Results: To date, 30 patient are enrolled. Patient
characteristics are: 79% males, age 59.3±7.8, 54% smoking, 38% hypertensive,
and 46% with hyperlipidemia. Mean time from angina pain to stent deployment
is 4:28±2:35 hours. Mean procedure time is 42.2±19.8 minutes. During the procedure,
predilataion was performed in 58% of the cases and GP IIa/IIIb was used in 63%.
87% of lesions had thrombus and 17% were calcified. diameter stenosis was
91±12%. Average stent diameter was 3.4±0.4 and length was 17.5±3.1. TIMI 3 flow
was achived in 93% of the patients, MBG 3 in 67% and STR in 65%. MBG 0/1 occured
only in one patient (3%). After 30 days there is 0% MACE. Conclusion: Based on
our initial experience, the MGuard stent implantation in STEMI patients is safe and
may be a promising therapeutic option based on the analysis of TIMI flow, MBG
and STR.
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Temas Livres
Jornada de Enfermagem
SOLACI/SBHCI
Apresentação Oral
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Temas Livres - Apresentação Oral
Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI
001
002
REDUÇÃO DO TEMPO DE REPOUSO PARA TRÊS HORAS NÃO AUMENTAM AS
COMPLICAÇÕES APÓS-CATETERISMO CARDÍACO - ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
ARTÉRIA ULNAR: UMA NOVA VIA DE ACESSO PARA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS CORONÁRIOS
VANETY SILVA ROCHA; GRAZIELLA B ALITI; MARIA ANTONIETA MORAES; ENEIDA
R RABELO;
PPG LATU SENSU - ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA - IC/FUC/HEMOCOR SM
CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA – SANTA MARIA, BRASIL
MONICA VIEIRA ATHANAZIO DE ANDRADE; REGINA SILVEIRA SILVA; PEDRO
BERALDO DE ANDRADE; MARDEN ANDRÉ TEBET; ANDRÉ LABRUNIE;
SANTA CASA DE MARÍLIA/HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINA – MARÍLIA,
BRASIL
Introdução: O tempo de permanência no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico tem sido objeto de vários estudos. Atualmente, em muitas instituições
o tempo de permanência no leito não obedece a um protocolo padrão. Imobilização prolongada pode gerar desconforto ao paciente, além de aumentar os
custos hospitalares. Objetivos: Avaliar a segurança da redução do tempo de
repouso no leito de seis para três horas após cateterismo cardíaco diagnóstico
via femoral com cateteres e bainhas 6 French quanto às complicações vasculares.
Métodos: Ensaio clínico randomizado (agosto-2007 a novembro-2008), realizado
em um Laboratório de Cardiologia Intervencionista, em uma cidade do interior
do Rio Grande do Sul. Incluiu-se pacientes submetidos a cateterismo cardíaco
diagnóstico com idade ≥ a 18 anos, ambos os sexos; excluiu-se pacientes usando
anticoagulantes orais (exceto aspirina), obesidade mórbida, história de sangramento
prévio, doença aórtica ou hipertensão grave. Os pacientes foram divididos em
grupo intervenção (GI), que deambulou três horas após remoção da bainha e
grupo controle (GC), deambulou após seis horas de repouso no leito. Todos os
pacientes foram monitorados a cada hora pela equipe de enfermagem e 24, 48
e 72 horas após a alta por meio de contato telefônico. Resultados: Incluiu-se
406 pacientes, com idade média de 64±9,38 anos, (GI) n= 200, e (GC) n= 206.
Ocorreu um caso de sangramento (0,5%) no GI e quatro (2%), no GC; três (1,5%)
casos de hematoma no GI e quatro no GC (1,94%); quatro (1,94%) pacientes
apresentaram reação vaso vagal no GI e sete (3,40%) reação vaso vagal no GC.
Não houve diferença estatística significativa entre os grupos para todas as
comparações. Em nenhum dos grupos ocorreu à formação de pseudoaneurisma.
Conclusão: A redução do tempo de repouso para três horas após cateterismo
cardíaco diagnóstico não aumentou as complicações vasculares, mostrando-se
segura quando comparada ao repouso de seis horas.
Introdução: Comparada à técnica femoral, a técnica radial promove redução
de complicações vasculares relacionadas ao sítio de punção, além de propiciar
maior conforto ao paciente, permitindo deambulação e alta precoces. Entretanto,
em 5-15% dos casos, o acesso radial não se encontra disponível devido a
variações anatômicas, espasmo ou negatividade do teste de Allen. Nesses casos,
o acesso ulnar apresenta-se como alternativa viável à realização de procedimentos coronários percutâneos. Métodos: Análise retrospectiva avaliando a
segurança e eficácia da técnica ulnar como via de acesso na realização de
procedimentos coronários diagnósticos e terapêuticos. Resultados: No período
de maio de 2007 a fevereiro de 2009, 115 pacientes foram submetidos a procedimentos coronários percutâneos pelo acesso ulnar, sendo 96 diagnósticos
e 26 terapêuticos. A média de idade foi de 61,3 anos, 58,2% pertenciam ao
sexo feminino e 31% eram diabéticos. A artéria ulnar direita foi utilizada em
91,5% dos casos. O sucesso do procedimento, definido como sua conclusão sem
necessidade de mudança na via de acesso foi de 98,3%. Dentre as complicações,
houve dois (1,6%) casos de oclusão assintomática da artéria ulnar, um (0,8%)
hematoma grave, estendendo-se acima do cotovelo, sem necessidade de intervenção cirúrgica ou transfusão e um (0,8%) óbito em paciente submetido à
intervenção coronária percutânea primária, porém não relacionado à via de
acesso. A técnica utilizada na realização dos procedimentos, bem como na
confecção do curativo, foram essencialmente idênticas à empregada para o
acesso radial. Conclusão: A artéria ulnar apresenta-se como uma opção segura
e eficaz para a realização de procedimentos coronários, exibindo reduzidas
taxas de complicações vasculares e o mesmo conforto propiciados pelo acesso
radial. Os cuidados de enfermagem não diferem daqueles desprendidos para a
técnica radial e não representam um desafio em serviços que a adotam rotineiramente.
003
004
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TÉCNICAS DISTINTAS DE COMPRESSÃO FEMORAL
ADERÊNCIA MEDICAMENTOSA DE PACIENTES SUBMETIDOS A INTERVENÇÃO
CORONARIANA PERCUTÂNEA
LUSANGELA LAGE NETTO MASSAGLI; CAVALCANTE, RS; KREIMER, S; GALON,
M; SALOMÉ, LE; SORDERBERG, SK; LIGABÓ, W; GIOPATTO, S;
ANDREA CORNELIA AUGUSTIN; COSTA, SFS;
INSTITUTO DR. JAIME RODRIGUES – JUNDIAÍ, BRASIL
HOSPITAL NSA. SRA. DA CONCEIÇÃO – PORTO ALEGRE, BRASIL
Fundamentos: Tradicionalmente a técnica de hemostasia mais utilizada é a compressão
manual, porém também se dispõe da compressão mecânica com a utilização de
dispositivos específicos. Outra modalidade de compressão é a combinação das
duas técnicas, manual e mecânica, que definimos como técnica de compressão
mista. Se há diferença de efetividade e segurança entre as técnicas ainda não
dispomos de dados sólidos na literatura. Objetivo: Comparar a efetividade e
segurança de três técnicas de compressão femoral após cateterização cardíaca
(cc). Métodos: Estudo prospectivo, randomizado envolvendo 851 pacientes (pts)
consecutivos submetidos à CC. Os pts foram distribuídos aleatóriamente por sorteio
de envelopes fechados em três grupos. No grupo manual (G1) 226 pts receberam
compressão manual exclusiva por 30 minutos, no grupo mecânica (G2)311pts
receberam compressão mecânica exclusiva por igual período de tempo e no Grupo
mista (G3) 314pts receberam combinação de 20 minutos de compressão mecânica
seguida de 10 minutos de compressão manual. Avalimos a efetividade das técnicas
através da obtenção da hemostasia completa definida como ausência de qualquer
sinal de sangramento no sítio de punção ao final dos 30 minutos. As complicações
vasculares consideradas foram a ocorrência de hematomas, ressangramentos nas
primeiras 24 horas e pseudoaneurismas no seguimento de 7 dias. Resultados: O
critério de efetividade foi atingido em 97,4% no G1, 94,2% no G2 e 94,6% no
G3 sem diferença estatística entre os grupos (p=0,203). A ocorrência de hematomas
grandes foi de 0,4% no G1, 0,3% no G2 e 0,9% no G3 (p=0,480). Não se observou
ocorrência de ressangramento significativo em nenhum dos grupos e pseudoaneurisma
se manifestou em um único caso do G3 significando uma ocorrência de 0,32%
no grupo e de 0,11% na amostra global. Conclusão: Os resultados encontados nesta
amostra indicam que não há diferença de efetividade e segurança entre as técnicas
de compressão femoral testadas.
Introdução: O sistema de saúde brasileiro não oferece o implante de stents
farmacológicos à população. No entanto, diretrizes clínicas definem o perfil dos
pacientes eleitos para este tratamento. Objetivo: O estudo objetivou analisar a
qualidade de aderência medicamentosa em pacientes após angioplastia com
implante de stent farmacológico em um hospital da rede pública. Metodologia:
O método utilizado baseou-se em um estudo exploratório, de concepção qualitativa,
por meio de entrevistas, com amostra aleatória de pacientes submetidos a este
procedimento em 2008. Resultados: Os resultados preliminares indicam que a
maioria dos pacientes tem nível de escolaridade elementar, idade entre 50 e 73
anos; todos identificam o clopidogrel como a medicação mais importante a ser
usada, após ICP; a maioria demonstra compreensão de seu uso e afirma ter recebido
informação adequada no momento da alta pelo médico, indica gastos com farmácia
entre 200 e 800 reais; refere sentir-se bem com o tratamento, mesmo apresentando
angina aos esforços; não tem lazer e os que fazem, citam as tarefas domésticas
como tal. Conclusões: Os pacientes apresentam total aderência à medicação
preconizada após implante de stent farmacológico, mesmo que tratados na rede
pública de saúde, apesar da baixa escolaridade e alto gasto com medicamentos,
o que leva a serem discutidas as relações existentes entre a educação e o
conhecimento na saúde.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
005
006
RASTREABILIDADE DE MATERIAIS EM HEMODINÂMICA: UMA ANÁLISE PERIÓDICA
BUSCA ATIVA DE POSSÍVEIS CAUSAS DE PIROGENIA EM PROCEDIMENTOS
CORONÁRIOS PERCUTÂNEOS: PAPEL DO ENFERMEIRO
ANGELITA PAGANIN; PATRICIA MENEGAT; EMILIANE NOGUEIRA DE SOUZA;
HOSPITAL UNIMED – CAXIAS DO SUL, BRASIL
Introdução: Na assistência à saúde, o desenvolvimento tecnológico tem gerado
grande volume de novos materiais na área de hemodinâmica, sendo que muitos
destes são classificados como de uso único. No entanto, os mesmos estão sendo
reprocessados em diversos hospitais, inclusive em países desenvolvidos, por
resultar em considerável redução de custos. Objetivo: Descrever os números de
reusos de alguns materiais mais utilizados em um serviço privado de hemodinâmica.
Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em um serviço privado de
hemodinâmica em Caxias do Sul/RS, através da análise de um banco de dados
do serviço, que contém informações acerca dos diversos materiais reprocessados.
Para este estudo, foi identificado o número de vezes de reutilização do introdutor
5F, do cateter diagnóstico JL 5F e da guia teflonada 0,35 curva J. Os dados acerca
da reutilização de materiais referentes ao período de junho a dezembro de 2008
foram analisados através de estatística descritiva. Resultados: Foram avaliadas
65 unidades de introdutores 5F, as quais apresentaram uma média de reuso de
4,25±1,36 vezes, sendo que o motivo principal para descarte foi a danificação
da bainha (29,23%). Dos 25 cateteres diagnósticos JL 5F avaliados, a média de
reuso foi 8,32±2,97 vezes, sendo que a danificação no corpo do cateter foi o
motivo principal para descarte (32%). Quanto as 73 guias 0,35 teflonadas curva
J, obtivemos uma média de reuso 3,88±1,44 vezes, sendo o principal motivo
de descarte a ponta danificada (17,81%), seguida pela perda do teflon (15,07%).
A Comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) da instituição limita em
até 05 vezes o reuso dos introdutores e das guias, e em até 10 vezes o reuso
de cateteres. Conclusão: A média de reuso entre os produtos analisados está
dentro do esperado, apresentando maior segurança em sua utilização. Outros
estudos se fazem necessários para obtenção de resultados ainda mais satisfatórios
e evidências para novas condutas.
MONICA VIEIRA ATHANAZIO DE ANDRADE; REGINA SILVEIRA SILVA; SILVANA
MARTINS DIAS TONI; PEDRO BERALDO DE ANDRADE; MARDEN ANDRÉ TEBET;
ANDRÉ LABRUNIE;
SANTA CASA DE MARÍLIA / HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINA – MARÍLIA,
BRASIL
Introdução: A reação pirogênica é desencadeada pela presença, na corrente sanguínea,
de soluções contaminadas, infundidas no paciente, ou pela liberação de endotoxinas
e produtos de degradação proteica. Apesar de baixa incidência e fácil tratamento,
seu foco deve ser investigado e erradicado, pois essas ocorrências refletem na
qualidade do serviço, já que a causa pode ser proveniente de fatores relacionados
ao exame, soluções utilizadas ou do processo de esterilização. Métodos: Estudo
prospectivo avaliando pacientes submetidos a procedimentos coronários percutâneos
diagnósticos ou terapêuticos que desenvolveram reação pirogênica. Essa amostra
foi comparada a um grupo controle de pacientes consecutivos que não apresentaram
a referida intercorrência. Resultados: No período de setembro de 2008 a fevereiro
de 2009 foram realizados 1.026 procedimentos, dentre os quais 25 apresentaram
reação pirogênica (2,4%). Em todos os casos, a via de acesso utilizada foi a radial
e os procedimentos caracterizaram-se pelo uso de materiais reprocessados (RP).
Foram investigados fatores técnicos, soluções utilizadas, condições de armazenamento
e embalagem dos materiais, possíveis alterações no processo de trabalho dos
prestadores de serviços internos, não sendo identificados fatores causais de pirogenia
(Tabela). Assim, voltou-se o foco da busca à empresa de esterilização externa. Após
troca de componentes do filtro da água de enxágue, cessou-se a ocorrência de
pirogenia nos exames subsequentes. Conclusão: A busca ativa através da elaboração
de protocolos de investigação pelo corpo de enfermagem mostra-se uma ferramenta
útil na identificação e erradicação do possível foco de pirogenia.
Pirogenia CATE
Guia RP (n)
1,1±0,3
007
EXPOSIÇÃO DE PACIENTES EM PROCEDIMENTOS DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
MAURO WILSON OLIVIERA DA SILVA; LUCÍA VIVIANA CANEVARO;
SERVIÇO DE FÍSICA MÉDICA. INSTITUTO DE RADIOPROTEÇÃO E DOSIMETRIA
(IRD/CNEN) – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Introdução: A radiologia intervencionista (RI) é uma 'prática especial' que envolve
altas doses ao paciente, podendo superar os limiares para os efeitos determinísticos.
Para monitorar essas doses, diversos métodos dosimétricos têm sido testados,
baseados em diferentes abordagens para obter a distribuição de dose na pele. No
Brasil ainda não existem regulamentações específicas relativas à proteção radiológica de pacientes em RI e não há protocolos para a monitoração das doses.
Por estas razões, é mister estudar e implementar metodologias apropriadas para
avaliar a exposição dos pacientes. Método: O kerma de entrada na superfície (Ke)
nas costas dos pacientes foi estimado utilizando filmes lentos Kodak EDR2, calibrados
de antemão no aparelho de raios-X Siemens Polymat 50 do laboratório do SEFRI/
IRD. As medições foram realizadas em uma sala de hemodinâmica com um
aparelho Siemens COROSCOP HiP de um hospital de referencia em Cardiologia
no Rio de Janeiro. O filme foi posicionado entre a mesa e o colchão em que o
paciente fica deitado. Foram coletados também alguns dados como: kVp, mA,
tempo total de exposição (Texp), número de séries e freqüência e número de
imagens (Nim). Após o processamento dos filmes, é possível determinar o Ke e
a distribuição das doses de radiação nas costas dos pacientes. Resultados: A
distribuição dos os campos de irradiação foram registradas nos filmes. A curva
de calibração possibilitou determinar o Ke. A analise dosimétrica em uma amostra
de 54 pacientes mostrou que foram atingidos valores de Ke acima de 1Gy. O Texp
variou de 2,0 min a 59,5 min e em alguns casos o Nim foi da ordem de 1800.
Conclusão: O método utilizado para determinar a distribuição do Ke nas costas
do paciente mostrou-se eficaz e seguro. Os resultados são satisfatórios, considerando
os tipos de exames realizados e o cuidado dos médicos em não expor o paciente
desnecessariamente. A grande variação no tempo de exposição dos pacientes é
devido à complexidade dos procedimentos.
Pirogenia CATE+ICP
Variáveis
Sim (n=20) Não (n=60)
P
Procedimento (min.) 15,5±6,7
18,4±8,4 0,06
Fluoroscopia (min.)
4,2±3,3
3,6±2,2
0,22
Cateter RP (n)
2,4±0,7
1,9±0,3 0,002
1,1±0,3
0,5
Sim (n=3) Não (n=20) p
38,3±11,5 50,1±21,7 0,11
10,1±2,3 14,2±8,1 0,04
2,0±2,0
2,3±0,7 0,41
2,0±1,0
1,3±0,7 0,18
008
INDICADORES DE QUALIDADE DE UM SERVIÇO DE HEMODINÂMICA
ERIKA GONDIM GURGEL RAMALHO LIMA; CELIANE MARIA LOPES MUNIZ; VIVIANE
MARINHO PINTO BANDEIRA; SÔNIA FERREIRA BRINGEL FRANCO; FRANCISCO
HELDER MIRANDA DE LACERDA; JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO
HOSPITAL REGIONAL UNIMED – FORTALEZA, BRASIL
Introdução: Observa-se nas últimas décadas, uma crescente preocupação e
investimento nos programas de qualidade para organizações hospitalares, tendo
como objetivo melhorar a eficiência dos seus serviços e facilitar o gerenciamento
destas instituições. Uma ferramenta importante neste contexto são os indicadores,
números que exprimem os diversos resultados considerados importantes para o
setor. No serviço de hemodinâmica em estudo, trabalhamos com indicadores que
exprimem seu desempenho, segurança, custos, satisfação dos clientes e moral
da equipe. Estes indicadores são levantados e analisados mensalmente, visando
a elaboração de propostas de melhorias que são compiladas pelo núcleo de
qualidade da instituição. A análise dos indicadores, após a implantação das
medidas, nos permite avaliar a efetividades destas ações e, a depender do seu
comportamento, programar novas ações ou melhorias e ajustes nas ações originais.
Objetivo: Avaliar a efetividade das ações adotadas a partir das avaliações dos
indicadores da Unidade de Hemodinâmica. Metodologia: Trata-se de um estudo
exploratório retrospectivo em que são avaliados os impactos das ações de melhoria
no comportamento dos indicadores. Foram monitorados 13 indicadores no período
de janeiro a dezembro de 2008 e traçada a relação entre seu comportamento e
as ações de melhorias implantadas. Resultados: Observamos a implantação, ao
longo do ano, de 05 ações orientadas pelos resultados dos indicadores. Destas,
04 (80%) foram efetivas e 01 (20%) não apresentou resultado mensurável. Dos 13
indicadores acompanhados, 10 (76,9%) alcançaram as metas estabelecidas e os
demais, 23,1%, não. Três indicadores não foram contemplados com ações por se
apresentarem dentro de padrões considerados aceitáveis. Conclusão: Os indicadores
são ferramentas importantes por orientarem o trabalho dos gestores, permitindo uma
melhor leitura das diversas dimensões analisadas e um planejamento mais efetivo
da necessidade de intervenções.
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Temas Livres - Apresentação Oral
Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI
009
010
INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES VASCULARES EM PACIENTES SUBMETIDOS
A CATETERISMO CARDÍACO POR PUNÇÃO FEMORAL
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDOS A ANGIOGRAFIA
CORONÁRIA NO SETOR DE HEMODINÂMICA
ANDREA FONTOURA; MARTA BOAZ; ENEIDA RABELLO; MARIA ANTONIETA MORAES;
RENEE COSTA AMORIM; PINTO, LF; REGINATO, NFL; SILVA, EC; JUNIOR, JAF;
BUCHALA, M; MACHADO, MN; HERNANDES, ME;
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/FUC/HOSPITAL DOM JOÃO BECKER,
INSTITUTO DO CORAÇÃO – GRAVATAÍ, BRASIL
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA – VOTUPORANGA, BRASIL
Introdução: O cateterismo cardíaco permanece como procedimento padrão-ouro
para diagnósticos de doenças cardiovasculares.As complicações associadas á
punção femoral envolvem manuseio local, retirada do introdutor arterial, uso de
anticoagulantes, diabetes,obesidade e tabagismo. Objetivos: Descrever incidência
de complicações no local de punção dos pacientes submetidos a cateterismo
cardíaco diagnósticos ou terapêuticos com punção femoral percutânea. Métodos:
Estudo de coorte prospectivo. Incluiu-se pacientes submetidos a cateterismo
cardíaco com punção femoral percutânea e introdutores 5 e 6 F, no período de
agosto/2007 à março/2008. Utilizou-se instrumento contendo variáveis demográficas,
clínicas e outras relacionadas ao procedimento. Resultados: Estudados 87 pacientes
com idade média 58,66±10,8, 66,7% hipertensos,30% obesos e diabéticos e 35,6%
tabagistas, 78,2% utilizavam AAS ou anticoagulante, 70,1% tinham antecedente
familiar e 28,3% referiam infarto agudo do miocárdio prévio.Punções realizadas
com introdutores 6F(88,3%), tempo médio de compressão pós-retirada 20 min.
(86,7%). Registrados hematomas em 16,1%,equimoses em 20%.50% relataram dor
no local de punção.; 25% eram agitados quanto ao repouso de 6 horas. Não houve
significância estatística entre o grupo de casos complicados com diabéticos,
obesos, hipertensos e utilizando anticoagulantes. Conclusão: A punção femoral
percutânea tem baixa incidência de complicações em nosso serviço, mesmo
atendendo uma população de pacientes críticos.O uso de anticoagulantes e
agitação dos pacientes são preditores de complicações.
Introdução: A angiografia coronária é um método diagnóstico invasivo utilizado
para avaliar as coronárias, o funcionamento das válvulas e a contratibilidade do
músculo cardíaco. Este estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico
de pacientes submetidos a angiografia coronária no setor de hemodinâmica.
Metodologia: Análise retrospectiva de 443 instrumento de coleta de dados específico
do setor, contendo história clínica e fatores de risco para doença coronariana,
de pacientes submetidos a angiografia coronária no setor de hemodinâmica de
um hospital de médio porte no interior do Estado de São Paulo no período de janeiro
a dezembro de 2008. Resultados: De 443 pacientes, 260 eram do sexo masculino
(58,7%) e 183 do sexo feminino (41,3%). A média de idade é de 59,3 (± 11,1),
não havendo diferença estatística entre os sexos; entre os fatores de risco a
hipertensão teve maior prevalência em ambos os sexos (71,5% masculino e 80,9%
feminino), história de doença coronariana na família teve maior prevalência nas
mulheres (75,4% vs 54,6% p < 0,0001), extabagismo teve menor prevalência no
sexo feminino (13,1% vs 36,5%; p < 0,0001) e obesidade no sexo masculino (33,3%
vs 18,5%; p = 0,0005),as variáveis diabetes, tabagismo, dislipidemia, chagas,
infarto, angioplastia e cirurgia cardíaca não houve diferença estatística. A maioria
dos pacientes era externo (92,3%) e a técnica mais utilizada foi à punção radial
(62,5%). O sexo masculino teve maior de números de lesões (25,8% vs 14,8%,
p = 0,005), e maior comprometimento da função do ventrículo esquerdo (25,8%
vs 18,7%). Conclusão: Na população analisada o sexo masculino foi predominante
como encontrado na literatura, não houve diferença na idade entre os grupos;
fatores de risco como hipertensão, obesidade e dislipidemia foram mais prevalentes
no sexo feminino e tabagismo no sexo masculino. Os pacientes do sexo masculino
tiveram maior proporção de doença triarterial.
011
012
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO SOBRE DEAMBULAÇÃO PRECOCE APÓS
ANGIOPLASTIA: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E FUNCIONAIS DOS DISPOSITIVOS
DE INSUFLAÇÃO DE CATETERES BALÃO DE ANGIOPLASTIA SUBMETIDOS AO
PROCESSO PARA REUTILIZAÇÃO
ANDREA CORNELIA AUGUSTIN; QUADROS, AS; SARMENTO-LEITE, REG;
MARCIA FLORES DE CASCO; MARIA ANTONIETA MORAES; EMILIANE N SOUZA;
ENEIDA R RABELO;
IC-FUC – PORTO ALEGRE, BRASIL
Objetivos: O estudo apresenta dados sobre a diminuição do tempo de repouso
após intervenções coronarianas percutâneas (ICP). Objetivou-se avaliar a segurança
da retirada imediata da bainha arterial e deambulação precoce após ICP. Métodos:
Ensaio clínico randomizado em pacientes (pts) submetidos a ICP pela via femoral
com bainha 6F em um hospital de referência, com volume >1500 ICPs/ano. O
grupo intervenção (GI) teve a bainha retirada imediatamente após o final da ICP.
No grupo controle (GC) a bainha foi retirada 4-6 horas após a ICP. O desfecho
primário foi sangramento maior (sangramento arterial no sítio de punção,
hematoma>5cm e pseudoaneurisma).Os secundários foram hematomas menores
(<5cm) e conforto do paciente, definido como ausência de dor lombar e retenção
urinária . Resultado: As características de base dos grupos GI (n=172) e GC (n=175)
foram semelhantes: idade (59,7±9,9 vs 61,0±10,4), sexo masculino (64% vs
57%;p=0,24), IMC (27±3,9 vs 27±3,6) e TCA (324±101 vs 320±101). Não houve
diferença estatisticamente significativa na incidência de sangramentos maiores
(GI=1,7% vs GC=0,6%; p=0,31) A incidência de hematomas menores antes da
retirada da bainha foi semelhante nos grupos GI e GC (2,3% vs 4%;p=0,36), mas
o GI apresentou mais hematomas menores após a retirada da bainha (7,5% vs
2,9%;p=0,05). A freqüência de reações vagais foi aproximadamente 3% em ambos
os grupos. Os pts do GI tiveram menos dor lombar (26% vs 41%; p=0,004) e dor
intensa (6% vs 14%; p=0,01) do que o GC, mas a freqüência de retenção urinária
não apresentou diferença estatisticamente significativa. Conclusão: A retirada do
introdutor femoral imediatamente após a ICP não está associada com aumento
de complicações vasculares maiores, está associada com mais conforto do paciente
e maior incidência de hematomas menores de 5 cm.
PPG LATU SENSU - ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA - IC/FUC/HOSPITAL DE
CLÍNICAS – PORTO ALEGRE, BRASIL
Introdução: A prática de reprocessamento, de reesterilização e de reutilização
de artigos odonto-médico-hospitalares é ampla no país e no mundo, e tem como
objetivo fundamental reduzir os custos dos procedimentos. Os dispositivos de
insuflação de cateteres de angioplastia não fogem a esta regra de reutilização.
A avaliação das características físicas e funcionais destes dispositivos após o
processo de reesterilização permanece pouco explorada na literatura. Objetivos:
Avaliar se as características físicas e funcionais dos dispositivos de insuflação
de cateteres de angioplastia, após os processos para a reutilização são mantidas,
bem como determinar o tempo de vida útil de tais dispositivos. Métodos: Estudo
longitudinal contemporâneo. Incluiu-se dispositivos de insuflação de cateteres
de angioplastia novos, utilizados no período de novembro de 2007 a março de
2008. Estudo realizado em hospital universitário, Porto Alegre, Rio Grande do
Sul. Os dispositivos foram divididos em dois grupos: Grupo A - dispositivos
avaliados imediatamente após o 1º uso; Grupo B - dispositivos avaliados após
usos subseqüentes. Resultados: Dos 37 dispositivos estudados, 11(29,7%) foram
desprezados logo após o primeiro uso por apresentarem problemas mecânicos
e funcionais graves. Apenas 8 (30,8%) mantiveram suas características funcionais integralmente, nos outros 18 (69,2%), houve manutenção parcial de suas
funções. A média de reutilização foi de 1,7±1,26 vez. Conclusões: Os resultados
indicaram que a prática do reuso dos dispositivos de insuflação, deixa em torno
de 30% em condições de reutilização. O tempo de vida útil dos dispositivos
variou de um a seis usos.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
013
014
IMPLANTE DE STENTS CAROTÍDEOS - INDICADORES DE QUALIDADE NA
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM
STENT PARA REVASCULARIZAÇÃO RENAL: ACOMPANHAMENTO CLINICO Á
LONGO PRAZO
ADRIANA CORREIA DE LIMA
SIMONE CRISTINA GIRARDELLO RITTER; LUCIA PELLANDA; SILVIA GOLDMEIER;
MARTA REGINA BOAZ;
CLÍNICA DE CAMPO GRANDE E PROCARDIO – CAMPO GRANDE, BRASIL
Introdução: Os acidentes vasculares cerebrais são a terceira causa de morte nos
países industrializados, e a principal causa de incapacidade física em adultos,
com custo social e econômico altos. A angioplastia carotídea extracraniana com
o uso de stent vem apresentando progressiva evolução técnica, tornando o método
mais seguro, aumentando o seu uso. Com a sua crescente utilização, contemplamos
uma nova área para a atuação do enfermeiro no Laboratório de Intervenção
Cardiovascular (LIC). Objetivos: Levantar os indicadores de qualidade da assistência
de enfermagem na instituição no pré, trans e pós da angioplastia carotídea, otimizando
a eficiência dos cuidados prestados a estes pacientes no LIC. Materiais e métodos:
Foram estudados, de maneira retrospectiva e aleatória, 40 pacientes submetidos
a procedimentos de angioplastia de carótidas com stent e filtro de proteção
neuroembólica no LIC, no período de Novembro 2007 à Janeiro 2009, cujos
instrumentos de pesquisa foram os prontuários dos pacientes, nossa experiência
diária e curva de aprendizado. Resultados: Através do levantamento e análise dos
dados foi possível o treinamento e adaptação da equipe, padronizando as etapas
dos processos aministrativos e da assistência de enfermagem no pré, trans e pósimplante para atendimento desses pacientes no LIC. CONCLUSÃO: A análise
pormenorizada dos indicadores de qualidade revelaram aspectos importantes, que
auxiliaram na interpretação das características da assistência de enfermagem
prestada e necessidades de adaptação para otimização da mesma.
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE PORTO ALEGRE - IC- FUC/HOSPITAL SÃO VICENTE
DE PAULO – PASSO FUNDO, BRASIL
Introdução: A doença renovascular é a principal causa de hipertensão arterial
sistêmica (HAS) secundária e está associada à deterioração da função renal. O
tratamento das estenoses arteriais renais possibilitam o controle da hipertensão
arterial renovascular (HAR) e a preservação da função renal. Objetivo: Avaliar
a evolução a longo prazo da pressão arterial e da creatinina sérica em pacientes
submetidos ao tratamento percutâneo de estenoses nas artérias renais. Métodos:
Estudo de coorte arrolando 120 pacientes submetidos à intervenção percutânea
para tratamento de lesões obstrutivas nas artérias renais. As informações sobre
eventos intra-hospitalares foram obtidos a partir da base de dados do serviço e,
o seguimento, realizado através do contato com o médico assistente dos pacientes.
Resultados: Foram estudados 120 pacientes, 64 (53,3%) eram do sexo masculino
e a idade média era 64,5±16,0 anos. Dentre eles, 104 (86,7%) relatavam HAS,
85 (70,8%) dislipidemia, 41 (34,2%), história familiar de cardiopatia 20 (16,7%)
e 30 (25,0%) IAM prévio. A pressão arterial sistólica e diastólica foi significativamente
menor no momento do seguimento tardio quando comparada ao período préprocedimento. O seguimento se deu por um período mediano de 10 (29) meses,
tendo ocorrido óbito em 10 (8,3%) dos pacientes. Conclusão: Observou-se redução
significativa da pressão arterial sistólica e diastólica no seguimento tardio, sem
haver alteração significativa da creatinina sérica.
015
EXPERIENCIA EN CIERRE PERCUTÁNEO DE PERSISTENCIA DEL CONDUCTO
ARTERIOSOS CON DISPOSITIVO DUCT OCCLUDER VS NIT OCCLUDER EN EL
HOSPITAL CARDIOLÓGICO INFANTIL LATINOAMERICANO DR. GILBERTO
RODRÍGUEZ OCHOA
YUDELKA VALENTINA PEREZ ABAD; LIC.FREDDY MENDEZ; LIC. AMBAR MEDINA;
TCP. OMAR VALDERRAMA; TCP. ROBERT DOMINGUEZ; DR. ISAAC TUETTI; TSU.
YELITSA ROJAS;
HOSPITAL CARDIOLOGICO INFANTIL – CARACAS, VENEZUELA
Introducción: Es la persistencia, después de nacer, de la comunicación que
normalmente existe entre el sistema arterial pulmonar y la aorta durante la vida
fetal .La PCA debe cerrarse a la edad más temprana posible. La causa se desconoce
y en el 90% de los casos se presenta como defecto único. Representa del 7 al
10% de las cardiopatías congénitas. Objetivo: Mostrar la experiencia en cierre
percutáneo de PCA en los 154 pacientes, atendidos desde agosto 2.006 hasta
diciembre 2.008. Materiales y métodos: Se realizo un estudio descriptivo y
retrospectivo donde se hizo una revision de las historias clínicas de los pacientes
sometidos a cierre percutáneo de ductos arterioso. Se estudiaron variables como
edad, sexo y tipo de dispositivo, con la finalidad de demostrar la cantidad de ductos
cerrados percutáneamente. Resultados: De los 154 pacientes incluidos en el estudio
112 eran del sexo Femeninos. De estos, 92 pacientes fueron tratados en cierre
percutáneo con amplatzer, siendo el dispositivo 10/8mm el mas utilizado. En
cuanto al Nit Occluder el dispositivo mas utilizado es el 7x6mm. Con predominio
de los pacientes en edad escolar (± 7). Conclusión: En la experiencia presentada
en el cardiológico tenemos que el cierre percutáneo del ductus a resultado una
técnica bien establecida con baja incidencia de complicaciones. Es una técnica
utilizada principalmente en escolares, donde el mayor lance de pacientes atendidos
fueron femeninos, predominando la utilización del dispositivo amplatzer, tomando
en cuenta que este tipo de dispositivo es utilizado en defectos de mayor tamaño
con respecto a los utilizados en los NIT es una técnica muy segura y efectiva
hasta ahora, durante 28 meses de seguimiento. Los pacientes estudiados fueron
egresados posterior al cierre percutáneo.
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Temas Livres
Jornada de Enfermagem
SOLACI/SBHCI
Apresentação Pôster
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Temas Livres - Apresentação Pôster
Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI
016
017
ANÁLISE CUSTO/EFETIVIDADE ENTRE COMPRESSÃO FEMORAL E DISPOSITIVO
DE OCLUSÃO VASCULAR PARA HEMOSTASIA APÓS PROCEDIMENTOS
ENDOVASCULARES
ESTIMATIVA DOS NÍVEIS DE RADIAÇÃO RECEBIDOS POR PROFISSIONAIS EM
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA
SILVIO GIOPPATO; GONÇALVES, FS; CASTELO, HJ; CANTARELLI, MJC;
HOSPITAL VERA CRUZ – CAMPINAS, BRASIL
Fundamentos: A utilização de dispositivo de oclusão vascular (DOV) é comumente
associada à maior praticidade e segurança em relação à compressão manual
(CM). Entretanto, as vantagens oferecidas justificam seu custo? Objetivo: Comparar o custo/efetividade do DOV versus a CM. Métodos: Análise retrospectiva
de 407 procedimentos endovasculares, sendo 312 intervenções coronárias
percutâneas onde a técnica de hemostasia foi exclusivamente a CM e 95
intervenções vasculares periféricas onde a técnica de hemostasia foi exclusivamente com DOV. Para o grupo DOV, consideramos sucesso primário quando
a hemostasia completa foi atingida com um único dispositivo na ausência de
complicação vascular. Para o grupo CM consideramos sucesso quando a hemotasia
seu deu sem a ocorrência de pseudoaneurisma (PSA) no seguimento de até 7
dias. Para análise de custo consideramos no grupo DOV o custo unitário de cada
dispositivo e o número total de DOV utilizados. No grupo CM consideramos o
custo para correção dos PSA por injeção de trombina guiada por ultrassom.
Resultados: No grupo DOV observou-se falha da técnica em 3 casos, configurando
uma taxa de sucesso primário de 96,8%. No grupo CM ocorreu desenvolvimento
de 6 PSA, configurando um sucesso primário de 98,1% (p=0,441). O custo relativo
no grupo DOV foi de R$1.010,00 por paciente-grupo, no grupo CM o custo relativo
foi de R$70,00 por paciente-grupo. Conclusão: Os resultados observados permitem afirmar que a técnica de hemostasia por compressão manual, quando bem
realizada, é tão efetiva quanto a hemostasia com os dispositivos oclusores, porém
a um custo expressivamente inferior.
ANA LUIZA SILVA LIMA; BÁRBARA BEATRIZ DIAS RODRIGUES [1]; LUCÍA VIVIANA
CANEVARO [1]; CLÁUDIA LÚCIA DE PINHO MAURÍCIO [1]; FLÁVIA ROBERTA
MIONI [1]; PAULO SÉRGIO OLIVEIRA [2];
[1] INSTITUTO DE RADIOPROTEÇÃO E DOSIMETRIA (IRD/CNEN)/
[2] INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA (INC) – RIO DE JANEIRO, BRASIL
Introdução: Os níveis de exposição dos profissionais envolvidos em procedimentos
de radiologia intervencionista são maiores que na radiologia convencional devido,
entre outros fatores, ao uso de longos tempos de fluoroscopia e das altas taxas
de dose envolvidas. O objetivo deste trabalho é quantificar os níveis de radiação
recebidos por médicos titulares e auxiliares durante procedimentos de coronariografia,
angioplastia e estudos eletrofisiológicos. Métodos: As medições foram realizadas
em três serviços de hemodinâmica do Rio de Janeiro, nos seguintes equipamentos:
Siemens Coroskop HiP/Plus TOP, Siemens Angiostar, XPRO Arcomax-N. Para avaliar
a exposição do profissional, foram utilizados dosímetros termoluminescentes de
LiF:Mg,Ti (TLD 100), nas seguintes regiões: tórax, testa, pulsos direito e esquerdo
e joelho esquerdo. A monitoração de cada profissional foi realizada por procedimento.
Resultados: Os resultados foram obtidos para 59 CA, 16 PTCA e 6 EEF. Os valores
médios do equivalente de dose pessoal (Hp(d)), em mSv, foram:
- Médicos titulares durante CA: 0,43 mSv no tórax (Tor), 0,16 mSv na testa (Tes),
0,66 mSv no pulso esquerdo (Pe), 0,34mSv no pulso direito (Pd), 1,33 mSv no joelho
esquerdo (Je).
- Médicos titulares durante PTCA: 0,37 mSv (Tor), 0,13 mSv (Tes), 0,48 mSv (Pe),
0,23mSv (Pd), 1,13 mSv (Je).
- Médicos titulares durante EEF: 0,64mSv (Tor), 0,37mSv (Tes), 1,25mSv (Pe), 0,30
mSv (Pd), 2,24mSv (Je).
Conclusões: Os níveis de radiação recebidos pelos médicos titulares foram significativos
no joelho esquerdo e pulso esquerdo, ultrapassando os limites de dose anuais
estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Os limites de dose para médicos auxiliares
não foram ultrapassados. Uma maneira de otimizar a proteção do pessoal consiste
na implementação de treinamentos básicos e continuados em proteção radiológica.
018
019
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
E RUPTURA DE ANEURISMA CORONARIANO - ESTUDO DE CASO
A ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM NO ESTRESSOR "TER DOR" E A RELAÇÃO AO
USO DE MEDICAÇÕES
FABIENE LIMA PARENTE; FABIARA LIMA PARENTE;
GRACIELE FERNANDA DA COSTA LINCH; GUIDO, LA; UMANN, J; PITTHAN, LO;
FREITAS, EO;
HOSPITAL DO CORAÇÃO – SOBRAL, BRASIL
A formação de aneurisma da artéria coronária é uma dilatação que excede 1,5
vez o diâmetro de referência dos segmentos coronários adjacentes normais.
Complicações potenciais são ruptura, trombose e embolia. O músculo cardíaco
tem que ter suprimento de sangue para se contrair adequadamente, este é
transportado pelas artérias coronárias. Quando bloqueadas, o músculo cardíaco
se torna isquêmico, podendo resultar em Infarto. Objetivo: Acompanhar um
paciente com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e ruptura de aneurisma coronariano
submetido à Cirurgia Cardíaca de Emergência (CCE), utilizando as fases do
processo de enfermagem. Os dados foram coletados em de abril de 2008, no
Hospital do Coração de Sobral. Estudo de caso: F.A.M, masculino, 74 anos.
Hipertenso, tabagista e histórico familiar positivo. Nega Dislipidemia e Diabetes.
Eletrocardiograma com diagnóstico de IAM em Parede Anterior. Realizada Intervenção Coronariana Percutânea Primária com implante de Stent para artéria
culpada, sendo que havia uma dilatação aneurismática no terço distal da DA,
que rompeu. Encaminhado para CCE. Submetido a anastomose da mamária para
artéria descendente anterior (MIE-DA) e ponte de Safena para Coronária Direita
(PS-AO-CD). Diagnósticos de Enfermagem: Déficit de Conhecimento e Medo;
Risco para Infecção; Débito cardíaco diminuído; Troca de gases prejudicados;
Fadiga, relacionada à dor e imobilização. Ações de Enfermagem: Proporcionado
a tranqüilização verbal; Estabelecido um ambiente de confiança para promover
a aprendizagem; Foram explicados todos os tratamentos e procedimentos; O
paciente foi envolvido no planejamento do cuidado; Realizadas mudanças de
decúbito e realização dos curativos de horário. O paciente permaneceu cinco
dias no Hospital, tendo evolução clínica satisfatória, sem infecção nas feridas
cirúrgicas e com as orientações necessárias para dar continuidade ao tratamento,
pontos onde a Assistência de Enfermagem Sistematizada interferem plenamente
no resultado final.
UNIVERSIDADE FEDERAL – SANTA MARIA, BRASIL
Trata-se de um recorte da pesquisa "Estressores identificados por pacientes submetidos
á revascularização do miocárdio e angioplastia coronária transluminal percutânea"
tendo como objetivo relacionar o principal estressor com o uso de medicações.
Os dados foram coletados pelo questionário de identificação; e Escala de Estressores
em Terapia Intensiva (EETI). Pela análise dos dados foram obtidos as médias dos
valores atribuídos a cada um dos itens, sendo que quanto maior a média, maior
a intensidade dos estressores. Para comparar os resultados obtidos pela EETI entre
os grupos (ACTP e CRM) e entre as variáveis, optou-se pelo o teste Qui-Quadrado
e Kruskal-Wallis. O nível de significância estabelecido foi de 5%. Ter dor foi
considerado como principal estressor para os dois grupos, os pacientes da ACTP
classificaram ter dor entre um pouco estressante e bastante estressante (Média=2,68;
DP=1,07), os da CRM a dor foi classificada com um fator entre bastante estressante
e muitíssimo estressante (Média=3,43; DP=0,81). Quanto ao uso de medicações
nas 24 horas que antecederam o procedimento observou-se que os submetidos
a ACTP em sua maioria (75%) não fizeram uso de nenhum medicamento (ansiolítico/
analgésico/sedativo) já os submetidos à CRM em sua maioria (56,25%) fizeram
uso dos mesmos. Quando comparado as duas variáveis (dor e medicação) obtevese p>0,05, assim não houve diferença estatística significativa entre os pacientes
que fizeram uso de medicação, com os que não fizeram. Conclui-se que a
medicação não é suficiente para minimizar a dor, salienta-se que a equipe deve
estar atenta aos sinais dos pacientes, buscando medidas eficazes a fim de proporcionar
analgesia e conforto ao paciente, minimizando o estressor. Dentre algumas medidas
estão: manutenção da analgesia;cuidados aos fatores como desconforto do leito,
acesso venoso precário. E ainda, orientar pois em alguns momentos a dor pode
ser manifestação da carência e fragilidade do paciente em relação à doença.
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020
021
PROTOCOLO DE ENFERMAGEM: UM ELEMENTO FACILITADOR DA ASSISTÊNCIA
PERCEPÇÕES DO ESTRESSOR "TER DOR" PELOS PACIENTES QUANTO A SUA
FAIXA ETÁRIA E SEXO
EDNA VALERIA DA SILVA; ALMEIDA, MH; AYOUB, AC; ROCHA,PCS;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: Os enfermeiros têm acompanhado os avanços terapêuticos tecnológicos
ocorridos no cuidado do paciente cardíaco submetido a exames invasivos póscateterismo cardíaco e extracardíaco. Desta forma faz-se necessário fundamentar
e direcionar a assistência de enfermagem a ser prestada. Método: Estudo descritivo
com base na revisão de literatura e na experiência das autoras. A coleta de dados
foi realizada entre os meses de janeiro a dezembro de 2008, As intercorrências
foram levantadas através da estatística do setor e a partir disto, cada intercorrência
foi conceituada, descreveram-se seus sinais e sintomas e foram elaboradas as
intervenções de enfermagem. Resultado: Foi desenvolvido um protocolo de assistência de enfermagem para as principais intercorrências no pré, trans e póscateterismo cardíaco e extracardíaco. A elaboração deste protocolo de enfermagem
foi feito pôr meio de fluxograma, sendo desenvolvido para cada intercorrência
uma cor específica, facilitando a visualização do sintoma a ser tratado. Os
fluxogramas elaborados foram: hipertensão artéria na cor laranja, hipotensão na
cor cinza, hematoma na cor roxa, sangramento na cor vermelho, náusea e vômito
na cor amarela e reação anafilática na cor rosa. Conclusão: A Assistência de
enfermagem segura deve contemplar a monitoração dos sinais e sintomas e a
implementação de medidas de alívio dos sintomas. A criação deste protocolo
possibilitou a implementação de medidas de segurança física para os clientes e
agilidade no atendimento da equipe multiprofissional.
GRACIELE FERNANDA DA COSTA LINCH; GUIDO, LA; UMANN, J; PITTHAN, LO;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – SANTA MARIA, BRASIL
Trata-se de um recorte da pesquisa "Estressores identificados por pacientes submetidos
á revascularização do miocárdio e angioplastia coronária transluminal percutânea",
com analise estatística dos resultados obtidos da comparação entre o estressor
ter dor e as variáveis: faixa etária e sexo. Os dados foram coletados a partir de
um questionário para a identificação do paciente no pré procedimento; e a Escala
de Estressores em Terapia Intensiva (EETI), no pós procedimento. Para a análise
dos dados foram obtidos as médias dos valores atribuídos a cada um dos itens,
logo se realizou o ranking destes, sendo que quanto maior a média, maior a
intensidade dos estressores. Para comparar os resultados obtidos pela EETI entre
os grupos (ACTP e CRM) e entre as variáveis, optou-se pelo o teste Qui-Quadrado
e Kruskal-Wallis. O nível de significância estabelecido foi de 5%. Encontramos
diferença significativa nos pacientes submetidos à ACTP, entre os sexos (p=0,03)
e com relação à faixa etária (p=0,01). Resultados, os quais nos remetem que as
mulheres (27,27) classificaram o estressor ter dor com maior intensidade do que
os homens (Média=19,19) e também que os pacientes com idade entre 70 a 89
anos (Média=31,80) perceberam a dor com maior intensidade que os de outras
faixas etárias (50 a 69 anos, Média= 19,07; 30 a 49 anos, Média=22,42). Tendo
em vista que o perfil de ambos os pacientes submetidos a CRM e a ACTP se
assemelham, com relação a fatores emocionais ligados à própria doença cardíaca,
salienta-se que o mesmo tipo de paciente pode passar por diferentes tratamentos
e reagir de forma diversa a cada um deles. Sendo assim, do grupo pesquisado,
as mulheres e os paciente com idade entre 70 a 89 necessitam de um cuidado
individualizado de enfermagem, por perceberem a dor com maior intensidade.
Assim, torna-se importante identificar os estressores e o perfil dos pacientes para
que possamos melhorar a nossa prática assistencial, promovendo a saúde dos
envolvidos nesse processo.
022
023
IMPLANTE DE DESFIBRILADOR AUTOMATICO INTERNO. EXPERIENCIA PARA EL
EQUIPO MULTIDICIPLINARIO EN SALUD
NECESSIDADE DE SONDAGEM VESICAL DE ALIVIO EM SERVIÇO DE HEMODINÂMICA
E ANGIOGRAFIA
GARCIA VELASCO MARIA DE LOS ANGELES
LUIZ CARLOS VIEIRA; LUIZ CARLOS VIEIRA; APARECIDA ROCHA DE LIMA;
MÁRCIO ANTÔNIO DOS SANTOS; FLÁVIO CORRÊA PIVATELLI; MAURÍCIO N
MACHADO; MÁRCIO L TOSTE SANTOS; ACHILLES GUSTAVO DA SILVA; JAMES
DA LUZ ROL; MOACIR FERNANDES GODOY;
HOSPITAL DE ESPECIALIDADES DE LA CIUDAD DE MEXICO DR. BELISARIO
DOMINGUEZ – CIUDAD DE MEXICO, MEXICO
Introduccion: En el mundo actual las arritmias letales como la taquicardia ventricular
o fibrilación ventricular, son la causa mas frecuente de muerte súbita. Estas son
desencadenadas por un ataque cardiaco previo, o por alguna miocardiopatia,
pueden ser tratadas con el implante de un desfibrilador automático interno. Actualmente
se han publicado diversos artículos en donde se refieren al implante como prevención
primaria de la muerte súbita en pacientes con disfunción ventricular, sin arritmias
ventriculares sostenidas. Objetivo: Destacar la importancia que tiene el trabajo
en equipo en una sala de hemodinámica, para proporcionar una atención oportuna
y con calidad, para obtener un procedimiento exitoso. Evaluacion: La coordinación
en el clímax del procedimiento, produjo un desenlace adecuado, ya que al inducir
la arritmia letal presento taquicardia ventricular provocando posteriormente fibrilación
ventricular. Esta revirtió en el momento de la terapia eléctrica del desfibrilador
automático interno. Resultados: La experiencia adquirida para el equipo
multidisciplinario fue exitosa, debido a la adecuada coordinación y trabajo en
equipo. Se observo que en el momento de provocar la arritmia letal. El equipo
interdisciplinario en salud mantuvo una armonía la cual nos llevo a un procedimiento
exitoso, aunado a esto una sobre vivencia para el paciente. Esto le proporcionara
una calidad de vida adecuada.
HOSPITAL DE BASE - SJRP – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, BRASIL
Introdução: Procedimentos invasivos diagnósticos e terapêuticos realizados em
Serviço de Hemodinâmica e Angiografia (SHA) são passíveis de intercorrências
e complicações. Uma das intercorrências pós-procedimentos é a retenção urinária
com necessidade de sondagem vesical de alívio (SVA). Objetivo: Avaliar a
prevalência e fatores associados à necessidade de SVA em um SHA de um hospital
de grande porte. Metodologia: No período de março a outubro de 2008 foram
analisados 1.488 procedimentos realizados no SHA. Angiografia coronária (AC)
e intervenção coronária percutânea (ICP) foram realizadas por via radial e femoral
(procedimentos em que não há necessidade rotineira de sondagem vesical).
Resultados: Dos 1.488 realizados, em 20 foi necessário SVA representando 1,4% dos
procedimentos. Todas as SVA foram realizadas em pacientes do sexo feminino que
tiveram o procedimento realizado por via femoral. Conclusão: Sondagem vesical
de alívio em SHA tem baixa prevalência. Acesso femoral para o procedimento
em pacientes do sexo feminino parece estar associado a necessidade de Sondagem
Vesical de Alívio.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI
024
025
EXPERIENCIA EN ESTUDIOS ELECTROFISIOLÓGICOS (EEF) Y ESTUDIOS DE
ESTIMULACIÓN CARDIACA (EEC)
RASTREABILIDADE: O CONTROLE DO REPROCESSAMENTO PARA MAIOR
SEGURANÇA DO CLIENTE.
FREDDY JOEL MENDEZ RONDON; TSU YELITZA ROJAS; TSU DEIBI GONZALEZ;
LIC YUDELKA PEREZ; LIC AMBAR MEDINA; LIC FLOR ROJAS; TEC OMAR VALDERRAMA;
DRA PATRICIA FUMERO; DR JAIME ESCUDERO;
RENATA RODRIGUES DOS SANTOS; RAMALHO, GM; LIMA, LT; SOARES, ML;
SANTOS, RAS;
HOSPITAL CARDIOLOGICO INFANTIL DR GILBERTO/RODRIGUEZ OCHOA (HCIL)
– CARACAS, VENEZUELA
Introducción: La Electrofisiología Cardiaca se ha constituido en una verdadera
subespecialidad de la cardiología general, y continúa evolucionando en forma
vertiginosa gracias a los grandes avances científicos y tecnológicos experimentados
en la última década. Ella se encarga del estudio y tratamiento de los trastornos
del ritmo cardíaco entre otros. Objetivo: Este estudio tiene como objetivo describir
la experiencia de los estudios electrofisiológicos (EEF) realizados a 70 pacientes
y a 12 pacientes sometidos a estudios de estimulación cardiaca (EEC), en un
periodo de 26 meses desde agosto del 2006 hasta diciembre del 2008 en el (HCIL).
Materiales y métodos: Se realizó un estudio retrospectivo a 82 pacientes con
alteraciones del ritmo e indicación de (EEF) y (EEC). Resultados: Del total de la
muestra estudiada (82) pacientes el (52.43%) eran de sexo femenino, con un
promedio de edad (16 años±14años); de los diferentes (EEF) realizados los
diagnósticos fueron; Wolf Parkinson White 48.57%, Taquicardias Paroxísticas
Supraventriculares: 42.85%, Taquicardia Auricular: 5.71% y Flutter Auricular: 2.85%,
el total de (EEF terapéuticos) es de 94.28% destacando que el 7.5% fueron
ablaciones no efectivas, y (EEF diagnósticos) de 5.71%; en cuanto a los 12
pacientes de (EEC) el 91.66 % es Bloqueo auriculo ventricular (BAV) completo
y un 8.3% un post operatorio mediato de tetralogía de fallot asociado a (BAV)
completo; entre los procedimientos se encuentran: Implantación de marcapasos
75% y Resincronizadores 25%, en lo referente a complicaciones durante (EEF) y
(EEC), no se han reportados registros. Conclusión: En la experiencia del HCIL (EEF)
y (EEC), han demostrado en un gran porcentaje una terapéutica efectiva para el
tratamiento de los trastornos del ritmo,y se considera unos procedimientos efectivos
y seguros en la salas de hemodinamia del hospital.
INSTITUTO DE CLÍNICAS E CIRÚRGIAS – JUIZ DE FORA, BRASIL
Introdução: O reprocessamento de materiais utilizados nos Serviços de Hemodinâmica
é prática comum em vários países, no Brasil é regulamentado através da ANVISA
RDC nº 156/2006. Até então não existe descrição quanto ao número de vezes que
tais materiais podem ser reprocessados o que impacta na integridade do material
e conseqüentemente na segurança ofertada aos pacientes.Através do processo de
rastreabilidade realizado com uso de etiquetas aliado ao desenvolvimento de um
software para leitura de código de barras, iniciou coleta de dados. Métodos:
Inicialmente testamos várias etiquetas avaliando qualidade do material, processo
de fixação e integridade da impressão. A seguir diversos materiais foram etiquetados
e submetidos á avaliação rigorosa quanto á sujidade, integridade da impressão
dos códigos de barra, durabilidade e resistência assim como submetidos a testes
microbiológicos e toxicológicos. A terceira fase consistiu na utilização de materiais
etiquetados nos procedimentos de rotina monitorando as possíveis reações adversas
e pirogenia. Os dados foram compilados em planilha de Excel e analisados
posteriormente. Resultados: Testadas 272 etiquetas, demonstrando segurança na
fixação das mesmas nos cateteres boa qualidade da impressão do código de barras,
ausência de resíduos e sujidade e testes microbiológicos e toxicológicos negativos.
Sem registro de qualquer reação adversa a partir do uso das etiquetas nos pacientes.
Constatado o rompimento de 30 etiquetas devido á manipulação na retirada de
sua embalagem e desgaste de fixação em outras 10 etiquetas. Conclusão: Tratase de um estudo de rastreabilidade inicial que pode auxiliar no controle efetivo
de materiais utilizados em hemodinâmica através da busca de dados que possam
respaldar ainda mais a utilização de material reprocessado, mantendo a segurança
oferecida aos pacientes através da análise da integridade dos materiais e buscando
individualizar o número de vezes ideal que cada um possa ser reprocessado.
026
027
RISCOS EM PROCEDIMENTOS ELETIVOS NA HEMODINÂMICA, IDENTIFICADOS
PELO ENFERMEIRO
INTERVENÇÃO EDUCATIVA DE ENFERMAGEM EM LABORATÓRIO DE HEMODINÂMICA: CONSTRUÇÃO DE UM MATERIAL INFORMATIVO SOBRE CATETERISMO
CARDÍACO
ERIKA GONDIM GURGEL RAMALHO LIMA; CELIANE MARIA LOPES MUNIZ; SÔNIA
FERREIRA BRINGEL FRANCO; VIVIANE MARINHO PINTO BANDEIRA; LUCILENE
MARIA SAMPAIO; JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO;
JULIANE UMANN; GRACIELE FERNANDA DA COSTA LINCH; LUIZA DE OLIVEIRA
PITTHAN; LAURA DE AZEVEDO GUIDO; CLAUDIANE BOTOLLI;
HOSPITAL REGIONAL UNIMED – FORTALEZA, BRASIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – SANTA MARIA, BRASIL
Introdução: Os procedimentos realizados atualmente na hemodinâmica, estão
beneficiando pacientes com várias patologias e em diversas especialidades. A
realização de procedimentos na hemodinâmica necessita de uma série de intervenções
por parte do enfermeiro responsável pelo setor, inclusive o conhecimento do
paciente antes do início do procedimento, para que possamos conhecer e valorizar
áreas funcionais específicas. Objetivo: Identificar riscos preveníveis nos pacientes
que se submeterão a procedimentos eletivos hemodinâmicos, propondo intervenções
de enfermagem. Metodologia: Pesquisa descritiva, onde descrevemos as
características dos pacientes submetidos a procedimentos eletivos. O enfermeiro
entrevista estes pacientes, onde são evidenciados os riscos que poderão ser
evitados através de intervenções adequadas. Na entrevista investigamos diabetes,
uso de medicações, alergias, resultados de exames, história da doença, orientamos
jejum e suspensões de medicações. A partir dos dados registrados nas fichas de
entrevistas, realizamos um levantamento dos riscos e das intervenções realizadas
pelos enfermeiros. Resultados: A população foi composta por 1230 pacientes que
agendaram procedimentos, sendo 1059 entrevistados e 171 não entrevistados por
falta de contato. Identificamos 961 riscos preveníveis, onde realizamos as intervenções
necessárias. O risco para nefropatia induzida por contraste foi o de maior prevalência,
estando presente em 42,7% do total da amostra. As intervenções apresentadas
para cada risco identificado, retratam a experiência e a assistência de enfermagem
desenvolvida dentro da unidade. Conclusão: Os pacientes que realizam procedimentos
eletivos na hemodinâmica, em alguns casos, não recebem orientações sobre as
indicações e cuidados necessários para a realização dos procedimentos o que
geralmente acarreta suspensão do procedimento agendado. Através da identificação
dos riscos e intervenções realizadas reduzimos possíveis complicações.
A realização do cateterismo cardíaco, por se tratar de um procedimento invasivo,
é um momento em que sentimentos como medo, apreensão e insegurança se
exacerbam diante da iminência dos riscos inerentes ao procedimento e aos
possíveis diagnósticos, que podem alterar o estilo de vida do paciente e de sua
família. Compreendendo que esse momento é difícil para o paciente e requer
esforço para ser enfrentado, o profissional enfermeiro, juntamente com a equipe
multidisciplinar, pode apoiar, orientar e avaliar suas necessidades. Assim, com
o intuito de promover uma melhor compreensão da situação vivenciada, elaborouse um manual para pacientes e familiares com orientações referentes ao cateterismo
cardíaco. A construção do material compõe, em parte, o projeto assistencial
realizado como requisito parcial para obtenção do grau de Enfermeiro. O modelo
inicial partiu de observações na prática assistencial e percepções quanto às
duvidas mais freqüentes e anseios apresentados pelos pacientes e seus familiares.
A proposta foi apresentada às enfermeiras do Laboratório de Hemodinâmica e
orientadoras do projeto para adequação de linguagem, conteúdo e distribuição
das informações. Ao final, o manual constitui-se com informações relativas ao
coração e a doença cardíaca, relacionando os principais sintomas e riscos envolvidos
no processo patológico. Apresenta informações relativas a finalidade e importância
da realização do cateterismo cardíaco, bem como recomendações e orientações
para o preparo, recepção do paciente ao Laboratório de Hemodinâmica, realização
do exame, recuperação e cuidados pós alta hospitalar. Acreditando ser fundamental
garantir o entendimento e realização dos cuidados necessários pós procedimento,
a distribuição desse material, além de possibilitar melhor preparo para o exame,
poderá oportunizar relação de confiança e aproximação com a equipe, e com
isso estará proporcionando meios para desenvolver mecanismos de enfrentamento
resultando no bem estar do paciente.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
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INDICADORES ESPECÍFICOS DE PROCESSOS EM HEMODINÂMICA: UM MODELO
DE GESTÃO
MORTALIDADE EM CRM DE ACORDO COM O EUROSCORE EM UM
HOSPITAL REFERÊNCIA EM CARDIOLOGIA DO RS
MARIA HELENA DE ALMEIDA; SILVA, E V; COTAIT, A A ;
FABIANE JAQUELINE MARTINS SANTOS ALVES; BAIRROS M.S., ; SOUZA E., ; ALITI
G., ; BOAZ M.R.;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: Em busca de um trabalho de uma gestão voltada para a melhoria do
serviço buscou-se estabelecer medidas que quantificassem nossa produção em
serviço. Indicador é uma unidade de medida de uma atividade com a qual está
relacionado ou uma medida quantitativa que pode ser usada como um guia para
monitorar e avaliar a qualidade assistencial e as atividades de um serviço. Com
intuito de monitorar as atividades do serviço de hemodinâmica, foram criadas
estatísticas que possibilitaram a avaliação e criação de indicadores específicos
de processos de hemodinâmica. Objetivos: Conceituar indicador; verificar sua
utilização e elaborar os indicadores específicos para um serviço de hemodinâmica.
Metodologia: Estudo descritivo exploratório fundamentado pela literatura dos últimos
10 anos sobre o assunto e na experiência prática das autoras. Para cada indicador
elaborado foi criado uma meta ou tolerância a ser alcançada que foi estipulada
sob orientação de uma estatística. Resultado: Os indicadores de processos foram
o número de procedimentos iniciados até 07h30min, o número de procedimentos
iniciados até 08h30min, o de procedimentos agendados e não realizados, número
em dias de sala parada, número de pacientes agendados que não compareceram,
número de pacientes agendados e satisfação do cliente. Conclusão: Os indicadores
foram criados para melhorar o atendimento à população assistida e a dinâmica
e resultados de atividades do setor. As estatísticas possibilitaram verificar as não
conformidades que necessitavam ser trabalhadas, visando à melhoria contínua
do processo. Foi necessário sensibilizar a equipe para o monitoramento sistemático
dos resultados.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU: ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA
- INSTITUTO DE CARDIOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA
DO RS, PORTO ALEGRE, RS/HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO – PASSO FUNDO,
BRASIL
Introdução: O Euroscore é um escore que tem sido utilizado para avaliar o risco
mortalidade em cirurgia cardíaca. São 17 fatores de risco que recebem pontos
e permitem colocar determinado paciente em um de três grupos de risco (baixo,
médio e alto risco). Objetivo: Descrever o risco de mortalidade em pacientes
submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) de acordo com
Euroscore em um hospital de referência regional do norte do Rio Grande do Sul.
Métodos: Estudo de coorte histórico realizado no período de Janeiro de 2005 à
Janeiro de 2007. Analisaram-se todos os prontuários de pacientes que realizaram
CRM; excluíram-se aqueles incompletos. Além do preenchimento das variáveis
relativas ao Euroscore, foram coletados dados demográficos e comorbidades.
Resultados: Estudados 612 pacientes com idade média de 63 (± 9,8) anos, 390
(67,3%) do sexo masculino, sendo todos cardiopatas isquêmicos, 45 (7,4%) com
angina péctoris, 67 (10,9%) diabéticos, 46 (7,5%) hipertensos. A média do índice
de massa corpórea (IMC) foi 28,27% (± 4,24); a pontuação do Euroscore teve uma
média de 4,04 pontos ± 2,74 e o risco mortalidade foi de 2,6 (1,5-4,5).Dentre os
17 fatores relacionados ao Euroscore destacam-se: 298 (48,7%) angina instável,
88 (14,4%) pacientes apresentaram doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),
fração de ejeção (FE)< 30 % 45 (7,4%), O risco mortalidade dos pacientes no préoperatório de acordo com o Euroscore foi: baixo 194 (31,7%), médio 269 (44 %),
alto 149 (24,3%). Ocorreram 39 (6,4%) óbitos. Conclusão: Euroscore é um método
simples e objetivo para avaliação da cirurgia cardíaca; prevê mortalidade e avalia
qualidade no atendimento.
030
PROPOSTA DE REPROCESSAMENTO: PULSEIRA DE COMPRESSÃO RADIAL
GUSTAVO CORTEZ SACRAMENTO; CONEJO, SC;
HOSPITAL TOTALCOR – OSASCO, BRASIL
Introdução: É crescente o número de procedimentos por acesso radial nos
serviços de hemodinâmica. A pulseira de compressão radial é um material que
realiza compressão adequada e permite visualização do sitio de punção. Em
países em desenvolvimento o custo do uso único pode tornar inviável sua
utilização; sendo o reprocessamento uma alternativa. Objetivo: Estabelecer um
protocolo de reprocessamento seguro com custo viável. Método: Pesquisa bibliográfica com estudo comparativo entre o reprocessamento e o uso único.
Resultados: Não foram encontrados artigos ou trabalhos sobre o tema, apenas
sobre reprocessamento de outros produtos. O comitê de reprocessamento da
instituição estabeleceu a utilização de um curativo oclusivo primário (gaze,
micropore e película transparente) que antecede a colocação da pulseira, formando
uma barreira de contato entre esta e o sangue. Com a desinsuflação do balão
observa-se a formação do halo de sangue quando se atinge a pressão mínima
limite. Após utilização, a pulseira será encaminhada ao expurgo do setor para
pré-lavagem até o recolhimento pela CME; onde será realizada a desinfecção
do material com álcool a 70%, por se tornar um material não-crítico. O número
máximo de reprocessamentos será de cinco vezes. Como validação do protocolo
foram realizadas culturas de superfície aleatórias onde obtivemos resultados
negativos. No cálculo do custo para o reprocessamento, obteve-se redução de
74,6% comparada ao preço do material novo. Conclusão: O protocolo proposto
garante a qualidade e segurança do processo que somado aos dados, demonstram
uma redução de custo que justifica o reprocessamento.
031
IMPLANTAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO APÓS A ALTA HOSPITALAR PARA
PACIENTES SUBMETIDOS AO CATETERISMO CARDÍACO E EXTRA CARDÍACO
PATRICIA CARLA SOARES ROCHA; ALMEIDA, M A; COTAIT, A A; SILVA, E V;
ZANQUETTA, CO;
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: O cuidar de forma holística é uma constante preocupação do enfermeiro
que através de pesquisas científicas tem fundamentado seus conhecimentos a fim
de prestar uma assistência de enfermagem cada vez mais segura. Método: Estudo
descritivo exploratório, com base na revisão de literatura e na experiência das
autoras. Foi desenvolvido um instrumento que possibilitasse o acompanhamento
clínico dos pacientes submetidos a procedimentos de cateterismo cardíaco e extra
cardíaco após sua alta hospitalar. A coleta de dados foi realizada entre os meses
de agosto de 2008 a janeiro de 2009. O instrumento continha dados de avaliação
das principais intercorrências tardias após os exames, sendo entregue na ocasião
da alta hospitalar. Todos os pacientes receberam orientações para respondê-lo a
partir do terceiro dia após a realização do exame até o sétimo, e orientados que
o mesmo deveria ser entregue no momento da retirada do laudo. Resultado:
Demonstramos que os principais sinais e sintomas apresentados foram a dor no
local da punção que foi relatada em 24.40%, presença de cor arroxeada 44.91%
lesão pela fita adesiva 17.38%, Secreção no local da punção 2.40% e dor em
outros locais 10.91%. Conclusão: Este acompanhamento possibilitou diagnosticar
o perfil das intercorrências mais presentes da população atendida e serviu de
subsídio para o planejamento de intervenções de enfermagem, direcionando a
atuação do enfermeiro na realização de orientações pôr telefone, consultas de
enfermagem ou o encaminhamento para outros profissionais.
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Temas Livres - Apresentação Pôster
Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI
032
033
INTERVENÇÕES CORONARIAS PERCUTÂNEAS: ADESÃO DAS ORIENTAÇÕES DE
ENFERMAGEM PÓS-PROCEDIMENTO
EFICACIA DEL TRATAMIENTO DE COARTACIÓN DE AORTA CON CATÉTER BALÓN
ROBERTA PINHEIRO DE MELO CORVINO
HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL
Objetivo: Saber qual a orientação de Enfermagem que não foi seguida pelo
paciente no pós- procedimento. Métodos: Trata-se de um estudo de análise descritiva.
As variáveis qualitativas foram resumidas por freqüência absoluta (n) e relativa
(%) e as quantitativas por média, desvio padrão, valores mínimo e máximo. A
população foi de clientes que se submeteram à intervenção coronariana percutânea
com mostra não pareada de probabilística casual. Resultados: Foram constatados
durante a pesquisa que dos 50 pacientes entrevistados, 10 tiveram como complicação
uma hemorragia local e que desses, 8 seguiram as orientações de enfermagem.
Constatou-se também que 10 pacientes não estavam fazendo acompanhamento
médico e que 9 não aderiram ao uso da medicação e que desses, 2 relataram
sintomatologia. Observando-se a presença da sintomatologia isoladamente 9 foi
a quantidade de pacientes, porém, desses, 4 não haviam feito acompanhamento
médico. Conclusão: Acredito que o objetivo desta pesquisa foi alcançado, pois
além de descobrir qual a orientação menos aderida pelos pacientes, este trabalho
proporciona dados para que a enfermagem melhore e intensifique suas informações
focalizadas nesses resultados.
LICURGO JACOB CRUZ DIAZ; EGLIS MARTÍNEZ; ZAMBRANO NANCY; PACHECO
MIRIAM; VARGAS SANTIAGO, ; PEÑALOZA CARLA; ACUÑA MANUEL; NAVAS
YISMER;
HOSPITAL DE NIÑOS JM DE LOS RIOS – CARACAS, VENEZUELA
La población en estudio estuvo conformada por el total de los pacientes a los
cuales se les realizo dilatación de aorta con balón en el periodo comprendido
entre los años 2004-2008. Material y Métodos: Se trata de un estudio de tipo
retrospectivo de fuente secundaria, en el cual se evalúa la eficacia del tratamiento
de Coartación de Aorta con catéter balón en el laboratorio de Hemodinamia del
Hospital de niños J.M. de los Ríos durante el periodo 2004-2008. Resultados: Durante
el periodo 2004- 2008 se realizaron un total de 22 dilataciones percutáneas de
coartación de aorta de las cuales 15 fueron pacientes de sexo masculino y 7 fueron
de sexo femenino, de los pacientes de sexo masculino el 33.3% fueron lactantes,
el 20% fueron preescolares, 33.3% fueron escolares, mientras que el 13.3% restante
fueron adolescentes. para el sexo femenino un 28.5% fueron lactantes, otro 28.5%
fueron preescolares y el 42.8% restante fueron escolares. Además se determino
un gradiente medio pre dilatación en el total de pacientes de 43.7mm/Hg y luego
de realizada la dilatación se determino un gradiente medio en el total de pacientes
de 11.1 mm/Hg. Conclusiones: Luego de realizado el estudio y analizado los
resultados arrojados por el mismo pudimos determinar que la dilatación percutánea
de coartación de aorta con catéter balón es un procedimiento eficaz y con muy
pocas complicaciones para el tratamiento de la Coartación de Aorta.
034
035
INCIDÊNCIA DE FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS E NÃO MODIFICÁVEIS EM
PACIENTES CARDIOPATAS
INTERCORRÊNCIAS PÓS PROCEDIMENTOS REALIZADOS EM SERVIÇO DE
HEMODINÂMICA E ANGIOGRAFIA
FABIANE JAQUELINE MARTINS SANTOS ALVES; BAIRROS, MS; ARMENDARIS, MK;
LUIZ CARLOS VIEIRA; LUIZ CARLOS VIEIRA; APARECIDA ROCHA DE LIMA;
MÁRCIO ANTÔNIO DOS SANTOS; FLÁVIO CORRÊA PIVATELLI; MAURICIO N
MACHADO; ACHILLES GUSTAVO DA SILVA; MÁRCIO L TOSTE SANTOS; JAMES
DA LUZ ROL; MOACIR FERNANDES GODOY;
HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO – PASSO FUNDO, BRASIL
Introdução: No início do século XX, as doenças cardiovasculares contribuíam com
menos de 10% dos óbitos no mundo, esse grupo de doenças representou
aproximadamente metade dos óbitos nos países desenvolvidos e 25% nos países
em desenvolvimento. O conhecimento dos fatores preditores de morbidade associados
ao estilo de vida da população contribuem para o planejamento de programas
de assistência a saúde. Objetivo: Caracterizar a incidência dos fatores de risco
modificáveis e não modificáveis para a DAC. Métodos: Estudo transversal retrospectivo,
realizado no período de Janeiro de 2005 a Janeiro de 2007, população composta
de 612 pacientes cardiopatas internados neste período. Foram quantificados nesse
estudo fatores de risco (sexo, idade, hereditariedade, obesidade, diabetes, tabagismo,
hipertensão arterial sistêmica). Resultados: A média de idade geral foi de 63 anos,
sendo que 67,3% foram do sexo masculino, com 97,5% brancos. Encontramos
12,5% para história familiar de doença arterial coronariana (DAC), 35% com história
de DAC prévia, 29,4% tabagistas, 10,9% diabéticos e 7,5% hipertensos. Quanto
ao Índice de Massa Corporal (IMC) foram 27 (DP= 4,24). Conclusão: Isso demonstra
que a presença de fatores de risco contribui fortemente para o desenvolvimento
da DAC. Havendo necessidade de buscar ações preventivas essenciais para a
manutenção da saúde e melhora da qualidade de vida dos pacientes portadores
de cardiopatias.
HOSPITAL DE BASE – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, BRASIL
Introdução: Intercorrências pós-procedimentos em Serviço de Hemodinâmica e
Angiografia (SHA) podem agravar a saúde dos pacientes, causar danos irreversíveis
e/ou aumento dos custos hospitalares e de tempo de internação. Objetivo: Descrever
intercorrências que ocorreram em pacientes submetidos a procedimentos eletivos
no SHA. Casuística e Métodos: No período de Março à Outubro de 2008, 3.542
procedimentos eletivos foram realizados no SHA. Todas as intercorrências foram
anotadas em instrumento elaborado especificamente para essa finalidade. Resultado:
Nos 3.542 procedimentos realizados ocorreram 145 intercorrências (4,1%) listadas
à seguir: fibrilação ventricular - 02 (0,06%); insuficiência respiratória com necessidade
de intubação orotraqueal - 02 (0,06%); espasmo arterial no local de punção - 05
(0,14%); dor precordial sugestiva de isquemia - 12 (0,33%); bradiarritmia sintomática
com necessidade de implante de marcapasso provisório - 02 (0,06%); reação
alérgica - 04 (0,11%); hipotensão sintomática - 33 (0,93%); oclusão arterial no local
de punção - 02 (0,06%); perda de pulso no local puncionado - 06 (0,17%); déficit
motor em membro superior ou inferior - 06 (0,17%); deslocamento de placa aterosclerótica
- 01 (0,03%); pseudo-aneurisma - 02 (0,06%); perfuração do miocárdio - 01 (0,03%);
livedo reticular, tremores e calafrios - 68 (1,91%); bradicardia com frequência
cardíaca < 40 bpm - 10 (0,28%) e óbito - 02 (0,06%). Conclusão: Em procedimentos
eletivos, a taxa de complicações em SHA é baixa (4%) e distribuída em uma grande
variedade de possibilidades.
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
036
037
TASAS DE UTILIZACIÓN DE CUERDAS CORONARIAS EN OCLUSIONES CRÓNICAS
PESQUISA CLÍNICA NO SERVIÇO DE HEMODINÂMICA: A IMPORTÂNCIA DA
ENFERMAGEM
LEDESMA CRISTIAN; ROMERO M; SANCHEZ S; AIBAR R; ORLANDIS D; ATENCIO
F; AGUIRRE W; LOZA C; LEGUIZAMON G; MENDIZ O;
FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINA
Objetivo: Evaluar la tasa de uso de alambres guías en las oclusiones coronarias
crónicas (más de 6 meses de obstrucción total). Material y Métodos: Entre enero
de 2005 y enero de 2009 se efectuó angioplastia de oclusiones coronarias crónicas
a 191 pacientes (ptes) en 192 procedimientos. La edad promedio fue de 63±11
años, sexo masculino 83% y diabéticos 15%. Los ptes presentaron angina crónica
estable 30%, angina inestable 41%, post IAM 6% e isquemia silente 23%. Se trataron
192 arterias (C.D. 23.5%, TCI 0.5%, D.A. 50% y Cx 26%) con 245 lesiones. Lesiones
en bifurcación 4% y calcificación severa (40%). El diámetro promedio de los vasos
tratados fue de 3±0.4 mm. Resultados: Se utilizaron 328 alambres guìas 0.014¨,
1.9±0.2 cuerdas por pte. La cantidad de cuerdas empleadas por paciente fue la
siguiente: 1 en 88 ptes (46%), 2 en 65 ptes (34%), 3 en 28 ptes (14.5%), 4 en 7
ptes (3.5%), 6 en 2 ptes (1%), 7 en 1 pte (0.5%) y 10 en 1 pte (0.5%). Se debió
acudir a alambres guías de punta (tip) rìgida (Cross it, Shinobi y Miracle) en 126
ptes (66%). El fracaso técnico (imposibilidad de cruzar la oclusión) fue en 8 ptes
(4%) y se produjeron dos perforaciones coronarias (1%) con alambres guías de punta
rígida (MIracleTM y ShinobiTM) que se resolvieron con insuflación prolongada.
Conclusión: En nuestra experiencia, la tasa de utilización de alambres guías en
oclusiones coronarias crónicas resultó ser de 1.9±0.2 por paciente, con la necesidad
de emplear cuerdas de mayor agresividad en el 66% de los casos.
SANDRA REGINA BARADEL FERREIRA; FABIANA CARDOSO RIBEIRO MARQUES;
ALEXSANDRA MARIA DA SILVA; DÉBORA BATISTA ZUKOWSKI; GLAUCY LARA
LOPES; FERNANDA ALVES CANOSSA; OLGA VALERIA BONETTO; CRISTIANE
FRANCESCHINI;
HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: O avanço científico e tecnológico da cardiologia intervencionista
brasileira tem propiciado cada vez mais oportunidade de se realizar pesquisas
clínicas em seus centros. A participação da enfermagem em protocolos de pesquisa
tem apresentado uma evolução acentuada nos últimos anos. Buscamos avaliar
a inserção da enfermeira com atuação exclusiva em pesquisa em um serviço de
hemodinâmica de um hospital privado. Método: A participação em protocolos de
pesquisa exige rigor científico, seriedade, organização e disponibilidade. As
dificuldades para a inclusão/captação de pacientes, seguimento e preeenchimento
dos prontuários específicos pelos médicos hemodinamicistas ocorriam principalmente
devido à pouca disponibilidade. Com o crescente aumento na participação em
estudos multicêntricos no Brasil e no exterior, definimos a contratação de uma
enfermeira exclusiva para pesquisa clínica há 3 meses. Resultados: Hoje o serviço
participa ativamente em 7 protocolos de pesquisa, aguardando as finalizações
do oitavo protocolo. Os formulários de registros de casos são acompanhados
rigorosamente. Houve um aumento na captação dos pacientes, com a triagem
iniciando no agendamento, o que facilita o fluxo do serviço e a assistência
prestada. A equipe sente-se segura com a atuação desta profissional, avaliando
critérios de elegibilidade, esclarecendo dúvidas e orientando os pacientes,
armazenando drogas de estudo, verificando e registrando a ocorrência de eventos
adversos, organizando agenda dos estudos e arquivando a documentação da
pesquisa. Conclusão: A participação da enfermeira exclusiva para pesquisa clínica
tem como destaque a organização, a sistematização e a resolutividade, características
estas inerentes da profissão, tornando-a fator importante para a adequada condução
dos protocolos.
038
039
O PREPARO PSICOLÓGICO DOS PACIENTES PARA SUBMETER-SE A PROCEDIMENTO
HEMODINÂMICO COM VÍDEO EXPLICATIVO - RELATO DE EXPERIÊNCIA
IMPLEMENTAÇÃO DE GERENCIAMENTO DE RISCO NO SERVIÇO DE HEMODINÂMICA
FABIENE LIMA PARENTE; FABIARA LIMA PARENTE;
HOSPITAL DO CORAÇÃO – SOBRAL, BRASIL
Introdução: As doenças cardiovasculares representam importante problema de
saúde pública em todo o mundo, visto que constituem a principal causa de morbimortalidade. O processo de enfermagem é o esquema subjacente que propicia
ordem e direção ao cuidado de enfermagem. Na assistência de enfermagem
devemos considerar como essencial a educação do paciente e de seus familiares,
no tocante à modificação dos fatores de risco, as situações que precipitam os
sintomas e os procedimentos que irão se submeter. O profissional de enfermagem
necessita, acima de tudo, estar consciente do impacto emocional que o diagnóstico
de um distúrbio cardíaco tem sobre o paciente e sua família. As doenças
cardiovasculares são temidas, gerando medo e ansiedade. O enfermeiro deve
explicar ao cliente todo o processo pelo qual passará, durante a realização do
cateterismo cardíaco e angioplastia coronária. Observamos o quanto os pacientes
desconhecem os procedimentos aos quais vão ser submetidos. Objetivo: Relatar
a experiência obtida na preparação dos pacientes para procedimento hemodinâmico,
utilizando um Vídeo Explicativo. Metodologia: Preparamos um vídeo que explica
todos os passos dos procedimentos hemodinâmicos, fatores de risco para Doença
Arterial Coronariana, mudanças no estilo de vida, com imagens reais de procedimentos. Passamos este vídeo numa sala de espera na enfermaria do Hospital
do Coração de Sobral para os pacientes e familiares admitidos para submeter-se
a procedimento hemodinâmico, sempre com um Enfermeiro para complementar
as explicações do vídeo. Resultados: Observamos que ao assistirem, através do
vídeo, o que vai acontecer com eles, sentem-se mais seguros e confiantes, bem
como mais cooperativos com as situações inerentes ao procedimento. Conclusões:
Orientar, esclarecer sobre o procedimento e principalmente mostrar através de
imagens/vídeos, diminui o temor, o medo e a ansiedade comuns de pacientes que
irão submeter-se a procedimentos hemodinâmicos.
FABIANA CARDOSO RIBEIRO MARQUES; ALEXSANDRA MARIA DA SILVA; DÉBORA BATISTA ZUKOWSKI; GLAUCY LARA LOPES; SANDRA REGINA BARADEL;
FERNANDA ALVES CANOSSA; OLGA VALÉRIA BONETTO; CRISTIANE FRANCESCHINI;
ANDRÉIA SANTANA;
HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL
Introdução: Gerenciamento de risco (GR) é o conjunto de ações de manejo dos
riscos por meio de métodos de análise, avaliação e adoção de medidas preventivas
ou de proteção como forma de tratamento. Também inclui os processos de
monitoramento e comunicação. Método: Descrevemos o processo de implementação
do GR pela enfermeira em um serviço de hemodinâmica focando a detecção
precoce dos riscos. Realizamos o levantamento bibliográfico das complicações,
a eleição dos riscos para monitoramento e criação de ferramentas facilitadoras
para o GR. Resultados: Após definição dos riscos relacionados à hemodinâmica
criamos e implementamos impressos: de GR, os quais tem intuito de minimizar
os riscos de maior incidência, permitindo que a enfermeira atue e oriente o paciente
de forma preventiva. Conclusão: A aplicação está em andamento, mas já permitiu
concluir a partir dos indicadores e do retorno da equipe que as informações dadas
ao paciente minimizam os riscos. A realização do GR pela enfermeira proporciona
ao paciente e aos profissionais de saúde segurança e qualidade como diferencial
na assistência prestada.
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Índice remissivo de autores
A
Abreu Filho LM .............................................. 106, 150
Aguero M .............................................................. 155
Alejandro LG ..................................... 013, 041, 154
Alves CMR ............................................................... 023
Andrade PB ............................................................. 021
Andrade RGD ............................................................ 043
Aymat MR ................................................................. 166
B
Belzarez Gutierrez OE ............................................. 133
Birollo OMVDJ .......................................................... 026
Boechat JA .............................................. 070, 074, 148
Borges Rodriguez F .................................................. 037
Borges IP ................................................................... 111
Brito AFL ................................................................... 008
Brito Jr FS .................................................................. 004
Buehler AM ............................................................... 049
C
Candido LV .................................................... 030, 156
Candiello A ...................................................... 114, 140
Cano MN .......................................................... 104, 153
Cantarelli MJCC ........................... 077, 079, 082, 083
Cardoso CO .............................................................. 119
Carneiro JGR ........................................................... 020,
Castello Jr HJ ........................................ 005, 072, 124
Cavalcanti AB ............................................................ 046
Chamié D ............................................... 061, 142, 143
Costa RA . 007, 087, 105, 108, 134, 135, 160, 161
Costa RN .................................................................. 101
Costa Jr JR ................................... 019, 068, 129, 130
Costantini CO .................................................. 018, 073
E
Echeverri D ...................................................... 051, 115
Erudilho E ....................................................... 033, 053
Esteves VBC ................................. 015, 044, 099, 113
F
Falcao JLAA ............................................................. 126
Fantin SS .................................................................. 080
Fava CM .................................................................... 024
Feijo ALF .................................................................. 047
Fernando C ............................................................... 120
Francesco F ...................................................... 028, 151
G
Gac Pavez JC ............................................................ 092
Gallo Merino SF ............................................ 002, 059
Goldsmit A ................................................................ 138
Gomes VS ................................................................. 066
Goncalves BKD ....................................................... 149
Grube E ..................................................................... 116
Grygier M ............................................. 067, 132, 165
H
Hanna CR .................................................................. 058
Hernandez-Garcia JM ............................................. 001
J
Jorge PH .................................................................... 060
Jozami AS .................................................................. 031
K
D
Damonte A ................................................................ 048
Dantas JMM ............................................................. 069
Diaz De La Llera L ................................................. 152
Dudek D .................................................................. 167
Duran A ................................................................... 065
Karjalainen PP .................................................. 016, 159
L
Lasave L .................................................................... 038
Lima T ....................................................................... 137
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Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1)
M
Magalhaes MA ........................................................ 093
Manica ALL ............................................................... 118
Marco S .......................................................... 027, 055
Marques LA .................................................... 088, 098
Martins ECC .............................................................. 029
Mauro MFZ ............................................................. 063
Maximilano PP ......................................................... 039
Meireles GCX ............................................................ 075
Missel E ..................................................................... 144
Modkovski T ........................................................... 010
Moreira AC ..................................................... 045, 112
N
Nau G ..................................................... 011, 085, 145
O
Oliveira MA .................................................. 025, 040
Oliveira D .................................................................. 121
Ortas Mr .................................................................... 162
P
Pedra CAC .................................... 034, 036, 096, 100
Peixoto ECS ...................................................... 052, 081
Perin MA ................................................................... 157
Pimentel Filho WA ................................ 062, 064, 086
Q
Quadros AS ............................................................... 071
R
Ramos RAB ..................................................... 014, 090
Romina AC ............................................. 054, 103, 147
Rossi Filho RI .......................................................... 035
Rumoroso Cuevas JR ..................................... 091, 095
Rutsch W ................................................................... 012
S
Sa FCF ...................................................................... 117
Salgado CG ............................................................... 032
Santanna FM ............................................................. 110
Santhiago LE ......................................... 097, 107, 164
Sarmento-Leite REG ................................................ 109
Sena MA ......................................................... 057, 089
Sepulveda JAM ......................................................... 102
Silva OB ................................................................... 158
Silva ACB. .................................................................. 094
Silva Jr. AM ............................................................... 163
Siqueira B .................................................................. 050
Siqueira DAA ......................................... 022, 122, 123
Smidt LFS ................................................................. 131
Soares Neto MM ..................................................... 084
Sousa AGMR .......................................... 003, 006, 141
Sztejfman M ............................................................ 056
T
Tavares Filho SC .............................................. 076, 136
Tellez A ..................................................................... 017
Tellez Gomez EA ...................................................... 042
Tuma J .................................................... 127, 128, 146
V
Vina RF ...................................................................... 078
W
Welter DI ................................................................... 009
Z
Zago AC ........................................................... 125, 139
90
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Índice remissivo de autores
Jornada de Enfermagem
A
Abad YVP ............................................................... 015
Almeida MH ............................................................ 028
Alves FJMS ...................................................... 029, 034
Amorim RC .............................................................. 010
Andrade MVA ................................................ 002, 006
Augustin AC ................................................... 004, 011
C
Casco MF .................................................................. 012
Corvino RPM ........................................................... 032
Cristian L .................................................................. 036
Cruz Diaz LJ ............................................................ 033
F
Ferreira SRB ............................................................. 037
Fontoura A ............................................................... 009
G
Garcia Velasco MDLA ............................................. 022
Gioppato, S ............................................................... 016
L
Lima AC ................................................................... 013
Lima ALS ................................................................ 017
Lima EGGR ..................................................... 008, 026
Linch GFC ...................................................... 019, 021
M
Marques FCR ........................................................... 039
Massagli LLN ........................................................... 003
P
Paganin A ................................................................ 005
Parente FL ....................................................... 018, 038
R
Ritter, SCG ................................................................. 014
Rocha PCS ............................................................... 031
Rocha VS ................................................................. 001
Rondon FJM ............................................................ 024
S
Sacramento GC ......................................................... 030
Santos RR ................................................................. 025
Silva EV .................................................................... 020
Silva MWO .............................................................. 007
U
Umann J ................................................................... 027
V
Vieira LC ......................................................... 023, 035
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10 a 12 de junho de 2009 10 a 12 de junho de 2009