ISSN 0104-1843 REVISTA BRASILEIRA DE Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista • ANO 17 - Nº 2 - SUPLEMENTO 1 - ABR/MAI/JUN 2009 XV Congresso da Sociedade Latino Americana de Cardiologia Intervencionista XXXI Congresso da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista XIV Jornada Brasileira de Enfermagem em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista 10 a 12 de junho de 2009 Rio de Janeiro, RJ, Brasil Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista www.rbci.org.br capa.pmd 2 19/5/2009, 09:10 Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista REVISTA BRASILEIRA DE PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL • Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Editora Áurea Jacob Chaves Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, SP Co-Editores Carlos Augusto Cardoso Pedra Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, SP Cristiano de Oliveira Cardoso Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Fundação Universitária de Cardiologia, Porto Alegre, RS Eduardo Missel José de Ribamar Costa Junior Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba, Curitiba, PR Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, SP Assessoria Editorial Rosangela Monteiro Tradução Livia Burdman Gráfica e Editora Ipsis Gráfica e Editora S.A. Revisão CEV - Casa Editorial Ventura Conselho Editorial Nacional Adriano M. Caixeta Instituto do Coração – Fundação Zerbini Brasília, DF Alcides J. Zago Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS Alexandre Abizaid Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia São Paulo, SP Alexandre Schaan de Quadros Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Fundação Universitária de Cardiologia Porto Alegre, RS Amanda G. M. R. Sousa Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia São Paulo, SP Carísi A. Polanczyk Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS Carlos A. C. Pedra Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; Hospital do Coração – Associação do Sanatório Sírio São Paulo, SP Carlos A. M. Gottschall Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Fundação Universitária de Cardiologia Porto Alegre, RS Claudia M. Rodrigues Alves Escola Paulista de Medicina – UNIFESP São Paulo, SP Costantino R. F. Costantini Hospital Cardiológico Costantini Curitiba, PR Domingo M. Braile Hospital de Base, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto São José do Rio Preto, SP Edgar Guimarães Victor Universidade Federal de Pernambuco; Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco Recife, PE Eulógio E. Martinez Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP São Paulo, SP Expedito E. Ribeiro Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP São Paulo, SP Fabio B. Jatene Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP São Paulo, SP Fábio S. Brito Jr. Hospital Israelita Albert Einstein São Paulo, SP Francisco Chamié Hospital dos Servidores do Estado, MS-RJ Rio de Janeiro, RJ Francisco R. M. Laurindo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP São Paulo, SP Gilberto Lahorgue Nunes Hospital São Francisco Porto Alegre, RS Gilson Soares Feitosa Hospital Santa Izabel da Santa Casa de Misericórdia da Bahia Salvador, BA Hans J. F. Dohmann Hospital Pró-Cardíaco Rio de Janeiro, RJ Helio Roque Figueira Clínica São Vicente; Hospital CardioTrauma Ipanema Rio de Janeiro, RJ J. Eduardo Sousa Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; Hospital do Coração – Associação do Sanatório Sírio São Paulo, SP Jorge Pinto Ribeiro Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS Daniel Berrocal Hospital Italiano de Buenos Aires Buenos Aires, Argentina Daniel I. Simon Case Western Reserve University School of Medicine Cleveland, OH, USA Darío Echeverri Fundação CardioInfantil, Instituto de Cardiologia Bogotá, Colombia David Kandzari Scripps Clinic La Jolla, CA, USA Eberhard Grube HELIOS Heart Center Siegburg Siegburg, Germany Emerson C. Perin Texas Heart Institute at St. Luke’s Episcopal Hospital Houston, TX, USA Myeog K. Hong Asan Medical Center, University of Ulsan College of Medicine Seoul, Korea Manel Sabaté Saint Paul University Hospital Barcelona, Spain Pim de Feyter Thoraxcenter, Erasmus Medical Center Rotterdam, The Netherlands Marco A. Costa Case Western Reserve University School of Medicine Cleveland, OH, USA Ricardo Seabra-Gomes Hospital de Santa Cruz Lisboa, Portugal Michael Lincoff Cleveland Clinic Foundation, Cleveland, OH, USA Ron Waksman Washington Hospital Center Washington, DC, USA José Antonio Marin-Neto Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto, SP José Armando Mangione Hospital de Beneficência Portuguesa de São Paulo São Paulo, SP José Klauber R. Carneiro Hospital do Coração de Sobral Sobral, CE Luis Henrique Gowdak Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP São Paulo, SP Luiz Alberto Mattos Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia São Paulo, SP Maurício Rezende Barbosa Hospital Biocor Belo Horizonte, MG Paulo Ricardo A. Caramori Hospital São Lucas, PUCRS; Hospital Mãe de Deus Porto Alegre, RS Pedro A. Lemos Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP São Paulo, SP Rogério Eduardo G. Sarmento-Leite Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Fundação Universitária de Cardiologia Porto Alegre, RS Samuel Silva da Silva Universidade Estadual de Londrina Londrina, PR Valmir Fernandes Fontes Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia São Paulo, SP Valter C. Lima Hospital São Paulo – Universidade Federal de São Paulo São Paulo, SP Wilson A. Pimentel Filho Hospital de Beneficência Portuguesa de São Paulo São Paulo, SP Conselho Editorial Internacional iniciais - 2009.pmd 1 20/5/2009, 17:22 Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Diretoria (2006-2009) Presidente Luiz Alberto P. Mattos, SP Secretário Marcelo A. C. Queiroga Lopes, PB Tesoureiro Hélio Roque Figueira, RJ Diretor Científico Pedro Alves Lemos Neto, SP Diretor de Comunicações Rogério Eduardo G. Sarmento-Leite, RS Diretor de Qualidade Profissional Luiz Antônio Gubolino, SP Diretor de Educação Médica Continuada José Antônio Marin-Neto, SP Diretor de Intervenções Extracardíacas Marcos Antônio Marino, MG Diretor de Intervenção em Cardiopatia Congênita César Augusto Esteves Conselho Consultivo Carlos Antonio M. Gottschall, RS Heitor Ghissoni de Carvalho, BA Jamil Abdalla Saad, MG José Armando Mangione, SP José Eduardo M. R. Sousa, SP José Nogueira Paes Junior, CE Paulo Sérgio de Oliveira, RJ Pierre Labrunie, RJ Ronaldo Rocha L. Bueno, PR Wilson Albino Pimentel Filho, SP Conselho Fiscal Itamar Ribeiro de Oliveira, RN João Paulo Zouvi, RS Viviana de Mello G. Lemke, PR iniciais - 2009.pmd 2 Conselho Delibertativo Alexandre do Canto Zago, RS Antonio José Muniz, MG Bruno Moulin Machado, ES Eduardo Lucio Nicolella Junior, SP Esmeralci Ferreira, RJ Flávio Roberto A. de Oliveira, PE Marcelo de Freitas Santos, PR Ricardo Cesar Cavalcanti, AL Roberto José A. Freire, GO Salvador André B. Cristovão, SP Membros Suplentes Helmam Campos Martins, PB Júlio César M. Andréa, RJ Maria do Rosário B. Leite, PE 20/5/2009, 17:22 Mensagem do Presidente da SBHCI Prezado Colega, Com satisfação e renovado entusiasmo, que completamos mais um evento cientifico da nossa entidade, este ano em associação a sociedade latinoamericana, a SOLACI. Nosso evento, sediado no Rio de Janeiro, promoveu elevado interesse dos pesquisadores latino-americanos, que associado aos colegas que atuam no Brasil, atingiram um número muito expressivo de submissões inéditas. Salientamos que próximo de 30% originadas de outros países, e com crescimento expressivo no temário dedicado aos procedimentos extracardíacos. O processo de submissão e julgamento seguiu as regras da devida isenção, premiando as melhores pesquisas, por meio de julgamento de três distinguidos componentes de ambas as entidades. O número de discrepâncias, isto é, diferencial entre uma das três notas superior a cinco pontos, foi muito reduzido, o que robustece os resultados. Parabéns aos colegas premiados, que podem assim veicular suas pesquisas na Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (www.rbci.org.br), órgão oficial de publicação cientifica da SBHCI, cada vez mais fortalecida e renovada, composta de 48 artigos originais anuais. Desejo a todos que participem da apresentação e discussão destas mais de cento e cinquenta pesquisas a serem exibidas durante os quase 3 dias do evento, mesclados com a programação cientifica, e em duas sessões dedicadas, uma de temas extracardíacos e outra, composta dos candidatos à premiação do “Intervencionista do Ano 2009". Conclamo a todos que não lograram aprovação, que aprimorem ainda mais seus trabalhos, e sigam com o espírito elevado da pesquisa básica e clínica, submetendo-as para o XXXII Congresso da SBHCI, a ser realizado em Belo Horizonte, em Julho de 2010. A pesquisa estará sempre a amparar os avanços do conhecimento, permeando a nossa prática clínica com fundamentos e conceitos sólidos, benfeitoria para o nosso bem maior, a assistência aos nossos pacientes. Saudações e abraço do Luiz Alberto P. Mattos Presidente da SBHCI iniciais - 2009.pmd 3 20/5/2009, 17:22 3 Mensagem da Comissão de Temas Livres Prezados colegas, Foi com grande expectativa que aguardamos desde o início do ano a realização do XV CONGRESSO SOLACI - XXXI CONGRESSO SBHCI, na cidade do Rio de Janeiro. Com a submissão de um grande número de temas livres provenientes de toda America Latina e inclusive de países da Europa, pudemos constatar, com uma enorme satisfação, a importância deste evento para a toda a Cardiologia Intervencionista, além dos limites do próprio continente. Foram quase 300 trabalhos científicos submetidos para apresentação ao nosso Congresso, sendo 193 relacionados às intervenções percutâneas em doenças Cardíacas Adquiridas, 36 em doença Extra Cardíacas, 16 em Cardiopatias Congênitas, além de 42 na área de Enfermagem e Técnicos. Todo o processo de submissão e julgamento foi totalmente eletrônico, sendo cada tema livre avaliado de forma cega e independente, por três julgadores distintos, sem vínculos com o autor e/ou instituição. Para tal, participaram deste julgamento 85 cardiologistas intervencionistas, todos sócios da SOLACI e/ ou da SBHCI. Ao final do julgamento, cada trabalho submetido ao Congresso recebeu três notas distintas, resultando em uma média aritmética final, que foi classificatória. A discrepância entre as notas (nota diferencial maior ou igual a cinco) foi muito pequena (2,8%), mas quando presente, um novo julgamento foi realizado. 4 Deste processo, foram selecionadas para apresentação ao Congresso 167 pesquisas científicas originais, ou seja, aquelas que obtiveram as maiores notas médias finais no processo eletrônico de classificação. Destas, 130 foram selecionadas para apresentação no formato pôster e 37 para apresentação oral, sendo 24 temas relacionados às intervenções percutâneas em doenças cardíacas adquiridas, 10 pesquisas sobre intervenções extra cardíacas e cinco trabalhos em cardiopatias congênitas. Lembramos ainda que todos os trabalhos da área médica submetidos ao Congresso concorreram à premiação, já na etapa do julgamento eletrônico ("Melhor Tema livre - Julgamento eletrônico") e, os aprovados para apresentação durante o Congresso, na forma oral e/ou pôster, ainda irão concorrer á segunda etapa da premiação ("Melhor Tema livre - Congresso SOLACI/SBHCI). Ao todo, serão 24 prêmios, anunciados em sessão formal, ao final do evento, na sala Copacabana, a partir das 17h00min. As regras estão disponíveis no endereço: www.solaci-sbhci2009.org. De forma especial, não poderíamos deixar de agradecer a todos os pesquisadores que contribuíram com sua produção científica original para o enriquecimento científico deste Congresso, assim como aos colegas da SOLACI/SBHCI, que sem hesitar, aceitaram o convite da Comissão Científica e participaram deste complexo processo de avaliação dos Temas livres. Com uma excelente programação e a exibição de trabalhos científicos de elevado nível, estamos certos de que este Congresso irá contribuir de forma inequívoca para o almejado crescimento e desenvolvimento da nossa especialidade. Um grande abraço, Fernando Stucchi Devito Coordenador dos Temas Livres 2009 iniciais - 2009.pmd 4 20/5/2009, 17:22 Comissão de Julgamento dos Temas Livres Alberto Suarez Nitola, Colômbia Alcides José Zago, Brasil Alejandro Martínez Sepulveda, Chile Alexandre Antônio C. Abizaid, Brasil Alexandre do Canto Zago, Brasil Alexandre Schaan Quadros, Brasil Amanda Guerra M. R. Sousa, Brasil Andre Labrunie, Brasil Aníbal Agustín Damonte, Argentina Antonio Carlos C. Carvalho, Brasil Ari Mandil, Brasil Ariel C. Durán Reyes, Uruguai Áurea Jacob Chaves, Brasil Carlo Benatti Pilla, Brasil Carlos Antonio M. Gottschall, Brasil Carlos Augusto C. Pedra, Brasil Claudia M. Rodrigues Alves, Brasil Daniel Horacio Berrocal, Argentina Darío Echeverri, Colômbia David Vetcher, Argentina Décio Salvadori Júnior, Brasil Edgard Pozo Valdivia, Bolívia Eduardo José Picabea, Argentina Efraín Gaxiola López, México Ernesto Ban Hayashi, Mexico Eugenio Marchant Díaz, Chile Expedito E. Ribeiro da Silva, Brasil Fábio Sândoli Brito Júnior, Brasil Fausto R. Buitrón Aguilar, Uruguai Fernando Stucchi Devito, Brasil Francisco Chamié, Brasil Francisco J. Ayala Riquelme, Chile Gastón Dussaillant Nielsen, Chile Gilberto Lahorgue Nunes, Brasil Gilvan Oliveira Dourado, Brasil Hélio Roque Figueira, Brasil Hugo Francisco Londero, Argentina Jamil Abdalla Saad, Brasil Jorge Atílio Belardi, Argentina Jorge Mayol, Uruguai José Antonio Marin-Neto, Brasil José Armando Mangione, Brasil José Eduardo M. R. Sousa, Brasil iniciais - 2009.pmd 5 José Klauber R. Carneiro, Brasil Jose Manuel Gabay, Argentina José Nogueira Paes Jr, Brasil Juan A. Gaspar García, Uruguai Juan M. Palacios Rodríguez, México Juan Muñoz, Venezuela Júlio César M. Andréa, Brasil Leonardo Cogo Beck, Brasil Luis A. Mercado, Bolívia Luis Antonio F. Carvalho, Brasil Luis Carlos N. Simões, Brasil Luis Virgen, México Luiz Alberto Cristiani, Brasil Luiz Alberto P. Mattos, Brasil Luiz Antonio Gubolino, Brasil Marcelo A. C. Queiroga Lopes, Brasil Marcelo Freitas Santos, Brasil Marcelo Omar Bettinotti, Argentina Marcelo Ruda Vega, Argentina Marco Vugman Wainstein, Brasil Marcos Antônio Marino, Brasil Marcos Flávio M. Ribeiro, Brasil Marcos Ibarra Flores, México Maria do Rosário B. Leite, Brasil Maurício de Rezende Barbosa, Brasil Miguel Antonio N. Rati, Brasil Omar Aníbal Santaera, Argentina Oscar Alfredo Mendiz, Argentina Pablo Cárdenas, Perú Paulo Ricardo A. Caramori, Brasil Paulo Sérgio de Oliveira, Brasil Pedro Alves Lemos Neto, Brasil Plínio Obregón Heráclides, Perú Raimundo Furtado, Brasil Raul Ivo Rossi Filho, Brasil Ricardo Lluberas, Uruguai Rogério Eduardo G. Sarmento-Leite, Brasil Samuel Silva da Silva, Brasil Valmir Fernandes Fontes, Brasil Valter Correia de Lima, Brasil Wilson Albino Pimentel Filho, Brasil Xavier Escudero Cañedo, México 20/5/2009, 17:22 5 iniciais - 2009.pmd 6 20/5/2009, 17:22 Prêmio Melhor Tema Livre Julgamento Eletrônico 2009 Doenças Cardiovasculares Adquiridas Apresentação Oral TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 7 19/5/2009, 09:11 Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico 2009 - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral 001 EXPERIENCIA INCIAL CON LA PRÓTESIS AÓRTICA COREVALVE EN EL TRATAMIENTO DE LA ESTENOSIS AÓRTICA SEVERA SINTOMÁTICA JOSE MARIA HERNANDEZ-GARCIA, MUÑOZ-GARCÍA, AJ (1), ALONSO-BRIALES, JH (1), JIMÉNEZ-NAVARRO, MF (1), DOMÍNGUEZ-FRANCO, AJ (1), RODRÍGUEZ-BAILÓN, I (1), HERNÁNDEZ, P (2), OLALLA-MERCADE, E (1), DE TERESA-GALVÁN, E (1), 1. AREA DEL CORAZÓN. H.C.U. VIRGEN DE LA VICTORIA. MÁLAGA. ESPAÑA 2. SERVICIO DE ANESTESIA Y REANIMACIÓN. H.C.U. VIRGEN DE LA VICTORIA MÁLAGA, ESPAÑA La prevalencia de estenosis aórtica (EA) severa está creciendo debido al aumento de la esperanza de vida. Hay pacientes (p) que no son subsidiarios del tratamiento quirúrgico por la comorbilidad asociada. Presentamos los resultados inciales de nuestra experiencia en el tratamiento percutáneo de la EA como alternativa a la cirugía en p de alto riesgo. Material: Entre abril 08 hasta febrero de 2009 hemos tratado a 31 p con EA severa sintomática que presentaban alto riesgo quirúrgico con implante de la prótesis aórtica CoreValve. Todos los procedimientos se realizaron con anestesia local y sedación. En 29 casos la vía de acceso fue la arteria femoral, con introductor 18 F, cerrándose la punción femoral con Prostar 10 F y en 2 p a través de la arteria subclavia izquierda. Se realizo control ecocardiográfico tras el procedimiento y a las 72 horas. Se mantuvo monitorización con telemetría durante 4 días. 8 Resultados: La edad y EuroSCORE logístico medio fue de 77,8 ± 8,9 años y 17,49 ± 12,6 (7-62,6) respectivamente. 19 p eran mujeres. El éxito del implante fue del 100%. El gradiente pico-pico tras el implante desapareció. El gradiente transvalvular aórtico máximo descendió de 76,6 ± 18 mmHg a 15,8 ± 6,9 mmHg. Ningún p presento insuficiencia aórtica residual >2 grados de Sellers. Hubo un caso de infarto de miocardio periprocedimiento secundario a disección del injerto de arteria mamaria y dos p presentaron complicaciones vasculares que precisaron cirugía vascular. La mortalidad intrahospitalaria fue del 3.2%. El 31% de los p requirió marcapasos definitivo. Tras un seguimiento medio de 154 ± 90 días hubo 4 muertes (1 muerte súbita y 3 por causas no cardiacas). Conclusiones: La prótesis aórtica CoreValve como tratamiento alternativo de la EA severa en p con alto riesgo quirúrgico es factible y segura, con una alta tasa de éxito en el procedimiento y un porcentaje de complicaciones por debajo del esperado en función del riesgo quirúrgico estimado con el EuroScore. TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 8 19/5/2009, 09:11 002 MITRALIGN PERCUTANEOUS MITRAL ANNULOPLASTY FOR MITRAL REGURGITATION IN CHD PATIENTS. FIRST IN MAN EXPERIENCE SANTIAGO FELIPE GALLO MERINO, EBNER, A., ALVAREZ, E., SILVA, E., HOSPITAL PRIVADO FRANCES ASUNCION, PARAGUAY Background: Untreated Mitral regurgitation results in increased mortality in patients with Cardiac Heart Failure (CHF). Mitralign Percutaneous Annuloplasty System provides a treatment option for these patients without the use of surgery in selected cases with mitral annulus dilation. Doenças Cardiovasculares Adquiridas Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) Methods: This is a First in Man single cohort study. The procedure was performed through a single 14 F femoral artery puncture “pre close” with a double suture device. Fluoroscopy and TEE are both used for visualization. The guide catheter maneuvered into the left ventricle and positioned at the posterior mitral annulus. A catheter system placed sutured pledgets into the posterior mitral annulus, these implants are pulled together to remodel the mitral valve annulus. Once the desired effects are achieved, the suture is locked and cut. Results: The procedure was well tolerated by patients who have advanced CHF. Procedure times are generally under 2 hours and in most of the cases (4/6) immediate reduction of the Mitral Regurgitation is achieved. Six patients have been implanted thus far with up to 12 month follow up. All the patients are alive and the NYHA class is 4 patients in class I, one in class II and one in class III. There is a significant reduction in the left ventricular diameters, and also in left atrium size after the first 90 days of follow up. Conclusions: The percutaneous direct mitral annuloplasty is achievable and reproducible. This is a technique that can be performed safely and show a considerable benefit for selected patients in whom surgery is not a good option. A more important number of patients treated will bring in the future a better understanding about the limits of the percutaneous mitral annuloplasty approach. TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 9 19/5/2009, 09:11 9 Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico 2009 - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral 003 PERFIL DEMOGRÁFICO E RESULTADOS AGUDOS (30 DIAS) APÓS INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, RESULTADOS DO REGISTRO SOLACI AMANDA GUERRA MORAES REGO SOUSA, COSTA, JR, ABIZAID, A, BUITRÓN, F, COSTANTINI, C, MARCHANT, E, BELARDI, J, SUÁREZ, A, LONDERO, H, SOUSA, JE, SOCIEDAD LATINOAMERICANA DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA SÃO PAULO, BRASIL Fundamento: Desde o início desta década, metaanálises comprovaram a superioridade da Intervenção Coronária Percutânea primária (ICP) sobre as outras formas de tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). O Registro documentou os aspectos evolutivos de utilização e de resultados da aplicação desta estratégia no IAM, de 95-97 para 2000-03. Não se sabe contudo se, a partir de então, houve progresso adicional desta abordagem, em nosso continente. Métodos: No banco de dados de 2007 foi reaberta a investigação sobre a ICP primária no IAM, com a finalidade de compará-la aos dados das fases anteriores (95-97 e 2000-03). Resultados: tabela abaixo. Resultados até 30 dias 10 Pacientes (n) / Idade (m) Sexo Feminino (%) Diabetes (%) IAM Anterior (%) Killip Class III/IV (%) Doença Multiarterial (%) FE ≤ 40% (%) Uso de BMS/DES (%) Uso de Inib. GP IIb-IIIa (%) Reinfarto (%) Cirurgia de Urgência (%) Mortalidade (%) 1995-97 2000-03 2007-08 6.793 / NR 23,7 16,0 43,9 28,9 45,8 14,5 15,1 0 4,1 3,5 9,1 23.007 / 62,5 31,2 26,2 42,9 27,3 45,7 29,5 86,9 40,0 2,6 0,7 5,3 7.475 / 60,6 34,1 27,0 45,5 20,3 44,9 29,3 96,3 22,7 2,8 0,6 4,9 Conclusões: A complexidade clínica e angiográfica das populações submetidas à ICP primária no IAM, na Ámérica Latina, aumentou do 1º para o 2º período, permanecendo estável a partir de então. Os stents coronários foram progressivamente mais incorporados (com ainda baixa taxa de uso de stents farmacológicos), enquanto o uso dos inibidores de GPIIb-IIIa sofreu uma redução do 2º para o 3º período (40% x 22,7%). Os resultados clínicos mantiveram-se semelhantes, a partir de 2000 (mortalidade 5,3% no 2º período x 4,9% no 3º período), sinalizando que as conquistas desta forma de tratamento do IAM são sólidas, reprodutíveis e mantidas no tempo. TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 10 19/5/2009, 09:11 004 SUBSTITUIÇÃO PERCUTÂNEA DA VALVA AÓRTICA COM O SISTEMA COREVALVE PARA O TRATAMENTO DA ESTENOSE AÓRTICA, RESULTADOS DO SEGUIMENTO DE MÉDIO PRAZO FABIO SANDOLI DE BRITO JUNIOR, PERIN, MA, ALMEIDA, BO, PEREIRA, MAM, ABIZAID, A, TARASOUTCHI, F, GRUBE, E, HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: A substituição percutânea da valva aórtica (SPVAo) é um novo procedimento que pode ser empregado em pacientes (pts) selecionados, portadores de estenose aórtica (EAo) com alto risco cirúrgico. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados de médio prazo da SPVAo. Doenças Cardiovasculares Adquiridas Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) Métodos: Pts portadores de EAo acentuada e sintomática, com alto risco cirúrgico pela idade avançada ou pela presença de comorbidades, foram submetidos à SPVAo utilizando-se o sistema CoreValve, em um único centro. Resultados: Entre 01-12/2008, incluíram-se 9 pts consecutivos, com média de idade de 85,1 ± 5,4 anos, sendo 5 (55,6%) do sexo feminino. Oito (88,9%) apresentavam sintomas de insuficiência cardíaca (ICC) classe funcional III/IV e o risco cirúrgico estimado pelo EuroScore foi 18,7 ± 10,6%. Todos os procedimentos foram realizados com sucesso. Após as intervenções, notou-se ampliação da área valvar de 0,68 ± 0,12 para 1,35 ± 0,15 cm2 e queda do gradiente transvalvar de pico de 101,4 ± 21,5 para 21,8 ± 10,7 mmHg. Não ocorreram complicações maiores durante a fase hospitalar. Seis (67%) pts necessitaram implantar marcapasso definitivo por terem desenvolvido distúrbio na condução átrio-ventricular. O tempo médio de seguimento destes pts foi 8,1 ± 4,5 meses (3-14 meses). Dois pts faleceram, 1por rotura de aneurisma de aorta e outro por broncopneumonia, respectivamente 1 mês e 1 ano após a SPVAo. Todos os demais apresentaram melhora dos sintomas de ICC para classe funcional I/II. A avaliação ecocardiográfica no seguimento mostrou a manutenção dos benefícios obtidos imediatamente após as intervenções. Conclusão: A SPVAo com o sistema CoreValve é eficaz para o tratamento de pts selecionados com EAo sintomática e de alto risco cirúrgico, determinando melhora dos parâmetros hemodinâmicos e clínicos no seguimento de médio prazo. Por esse motivo, a SPVAo deve ser considerada como uma boa alternativa ao tratamento cirúrgico para essa população. TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 11 19/5/2009, 09:11 11 Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico 2009 - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral 005 O GRAU DE COLATERAIS PARA A ARTÉRIA RELACIONADA AO INFARTO ESTÁ ASSOCIADO À MENOR FREQUÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA PÓS INFARTO, ANÁLISE DO ESTUDO OCCLUDED ARTERY TRIAL (OAT) HELIO JOSE CASTELLO JUNIOR, MARCELO CANTARELLI, SILVIO GIOPATTO, ROSALY GONÇALVES, JOÃO BATISTA GUIMARÃES, EVANDRO PRACCHIA RIBEIRO, ANTONIO CARLOS CARVALHO, GERVASIO LAMAS, JUDITH HOCHMAN, GABRIEL STEG, HOSPITAL BANDEIRANTES/EPM – UNIFESP SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: O Estudo OAT (n=2201) mostrou que a Intervenção Coronária Percutânea (ICP) da artéria culpada após o infarto recente em paciente sem evidência de isquemia não apresentou resultados clínicos superiores à terapia clínica isolada (CLIN). Objetivos: Avaliar o impacto da presença de circulação colateral (CC) para a área infartada sobre os resultados clínicos e a sua relação com o tratamento CLIN ou ICP. Métodos: O Estudo OAT avaliou o grau de CC pela escala TIMI em 1087 e 1086 pacientes nos grupos de ICP e CLIN respectivamente. O número de pacientes sem CC para a artéria culpada visíveis à angiografia nos dois grupos foi semelhante (12,3% ICP e 10,8 CLIN). Estes pacientes foram comparados àqueles com CC grau I (71,6% PCI e 70,9% CLIN) ou grau II CC (16,1% ICP e 18,3 CLIN). 12 Resultados: Na comparação evolutiva dos pacientes com e sem CC, houve tendência de menor frequência de eventos primários naqueles que apresentavam CC (16.9% vs 22.7%, p=0.014), porém sem interferência do tratamento, assim como os pacientes sem CC tiveram mais ICC classe III ou IV que os demais (11.6% vs 5.2%, p<0.001). A presença de colaterais para a artéria culpada esteve associado com reduzido risco de ICC aos 60 meses em ambos grupos de tratamento. Houve uma forte tendência em direção da interação entre o tratamento atribuído e o grau de colateral para ICC, mas não para eventos primários ou outros eventos secundários. Conclusão: No Estudo OAT, a presença de colaterais visíveis mostrou que estava associado a menor freqüência de ICC, apesar do tratamento. Em pacientes sem colaterais a tendência de benefícios da ICP não foi detectável quando eventos fatais foram incluídos. TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 12 19/5/2009, 09:11 006 INTERVENTIONAL CARDIOLOGY PROFILE IN LATIN AMERICA, SOLACI REGISTRY DATA COLLECTED IN THE LAST DECADE AMANDA GUERRA MORAES REGO SOUSA, GONGALEZ, R, GRINFELD, L, LEGUIZAMON, J, LLUBERAS, R, MANGIONE, JA, MENDIZ, O, PIMENTEL, W, ROMÃO, N, SOUSA, JE, SOCIEDAD LATINOAMERICANA DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA SAO PAULO, BRAZIL Background: The increase in Percutaneous Coronary Interventions (PCI) all over the world has been exponential during the last 11 years. The purpose of Registry is to collect data on trends of PCI done in Latin America (LA) to detect the incidence and the distribution of invasive procedures in the continent. Doenças Cardiovasculares Adquiridas Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) Methods: The Registry started in 1998. Consecutive yearly surveys were sent to 685 registered sites (20 countries). Results: So far the Registry received data from 405 sites (20 countries). In this elevenyear period (1/1998-2/2008) 1,880.226 diagnostic and 681,139 therapeutic procedures were reported. The mean number of diagnostic and therapeutic procedures per million of inhabitants are respectively 366 and 115. The yearly distribution according to the type of interventions are in the table. Procedure 1998-2000 2001-03 2004-06 2007-08 Invasive Diagnostic Procedures - IDP Percutaneous Pediatric Interventions Percutaneous Coronary Interventions POBA Stent DES Others Total Percutaneous Extracardiac Interventions Percutaneous Valvular Procedures 551,643 6,444 483,295 7,149 550,510 8,462 294,778 4,183 57,893 102,498 3,028 163,419 8,490 3,870 22,522 103,528 5,847 1,521 52,884 10,862 2,935 18,668 127,126 43,278 1,251 190,323 20,692 2,549 9,812 64,085 28,854 639 103,390 13,467 849 Conclusions: The increasing number of invasive procedures in LA meets the international trends for percutaneous diagnostics and therapeutic interventions, although the incidence of procedures per million of inhabitants remains still low throughout the last 11 years. Better implementation strategies associated to Public Health System reimbursement are required to increase the number of percutaneous cardiac procedures. TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 13 19/5/2009, 09:11 13 Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico 2009 - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral 007 SEGUIMENTO CLÍNICO TARDIO (3 ANOS) DE PACIENTES NÃO-SELECIONADOS TRATADOS COM STENT FARMACOLÓGICO LIBERADOR DE ZOTAROLIMUS ENDEAVOR® RICARDO ALVES DA COSTA, FAUSTO FERES, DIMYTRI SIQUEIRA, RODOLFO STAICO, ALEXANDRE ABIZAID, J. RIBAMAR COSTA JR., LUIZ FERNADO TANAJURA, MARINELLA CENTEMERO, AMANDA SOUSA, J. EDUARDO SOUSA, INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: O stent farmacológico liberador de zotarolimus Endeavor demonstrou excelente segurança e eficácia clínica no tratamento de pacientes com doença arterial coronária incluídos em estudos controlados envolvendo lesões não-complexas. No entanto, o impacto do stent Endeavor na evolução tardia de pacientes do “mundo-real” permamece desconhecido. Métodos: Entre Janeiro e Março de 2006, 100 pacientes com indicação de intervenção coronária percutânea de rotina ou urgência foram incluídos de forma prospectiva e consecutiva num registro unicêntrico onde o stent Endeavor foi utilizado como estratégia inicial de tratamento. 14 Resultados: 39% dos pacientes eram diabéticos, e 81% das lesões eram de alta complexidade (tipo B2/C). Um total de 140 lesões foram tratadas com sucesso com 174 stents Endeavor, e o sucesso do procedimento foi de 98% (2 pacientes apresentaram IAM não-Q). Pela angiografia quantitativa, o diâmetro médio do vaso foi 2.69 mm, e a extensão da lesão 16.0 mm; no reestudo angiográfico aos 6 meses (96%), a perda luminal tardia foi de 0.66 mm, e a taxa de reestenose no segmento tratado foi de 8,2%. A reestenose foi aumentada em diabéticos (15,5 vs. 2,6%, p=0,009), e a presença de diabetes foi o único preditor independente de reestenose angiográfica [RR=15,27 (95%IC 2,45-95,04), p=0,003]. No seguimento clínico de 1 ano (100%), a taxa cumulativa de eventos cardícos adversos maiores (ECAM) foi de 6% (4% de revascularização do vaso alvo, RVA); aos 2 anos (96%), a taxa cumulativa de ECAM foi de 8,3% (6,3% RVA). Finalmente, aos 3 anos (91%), a taxa cumulativa de ECAM foi 11%, incluindo 7,7% RVA e 1 morte cardíaca. Conclusão: Nesse estudo prospectivo envolvendo pacientes não-selecionados do “mundo-real” com lesões coronárias complexas, o stent liberados de zotarolimus Endeavor demonstrou excelente segurança e eficácia clínica sustentadas no seguimento tardio até 3 anos, incluindo taxa de RVA <8%. TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 14 19/5/2009, 09:11 008 IMPACTO DAS DIMENSÕES FINAIS NO INTERIOR DO STENT NOS RESULTADOS À MÉDIO PRAZO DO STENT FARMACOLÓGICO ENDEAVOR®, UMA ANÁLISE COM ULTRASSOM SERIADO ANDRE FARINELLI LIMA BRITO, J RIBAMAR COSTA, MARCELO NAKASHIMA, DIMYTRI SIQUEIRA, RICARDO COSTA, FAUSTO FERES, ANDREA ABIZAID, ALEXANDRE ABIZAID, AMANDA SOUSA, J EDUARDO SOUSA, INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA SÃO PAULO, BRASIL Histórico: A área luminal mínima (ALM) ao USIC ≥4,0 mm2 tem se correlacionado com sobrevida livre de eventos cardíacos no seguimento clínico. Portanto, identificar um valor de ALM ao final do implante do stent que predissesse ALM ≥4,0 mm2 no seguimento tardio, seria importante para reduzir eventos clínicos. Estudos prévios com SNF e SF Cypher® demonstraram que ALM ≥6,5 e 5,0 mm2, respectivamente, ao final do implante, correlacionar-se-iam com uma ALM ≥4,0 mm2 em 65% e 90% dos casos, respectivamente. Na presente análise objetivamos determinar qual valor de ALM pós-implante do SF Endeavor® melhor se correlacionaria com ALM ≥4,0 mm2 no seguimento de médio prazo. Métodos: Entre 01/2006 e 10/2006, 47 pts do registro E-5, portadores de 50 lesões em artérias coronárias nativas, foram submetidos ao implante de 61 SF Endeavor® e realizaram USIC após o procedimento e aos 6 meses. Determinamos a ALM no interior do stent ao final do procedimento e no seguimento, e por meio do teste de correlação de Pearson e com análise da curva ROC, buscamos determinar o ponto onde a sensibilidade (S) e especificidade (E) alcançassem seus valores pareados máximos a fim de predizer a ALM ≥4 mm2 no reestudo de 6 meses. Resultados: A maioria dos pts era do sexo masculino (56%) com média de idade de 60,6±10 anos, sendo 38% diabéticos. O DR e a extensão das lesões tratadas foram de 2,7±0,1 mm e 16,7±8,4 mm. A ALM foi, em média, de 6,0±2,1 mm2 pósimplante e de 4,6±2,4 mm2 aos 6 meses, evidenciando-se uma importante correlação entre ambas(r2=0,64; p<0,001). Observou-se ainda diferença significativa entre a ALM pós-implante dos grupos com ALM tardia <4 mm2 vs. ≥4 mm2 (4,8 mm2 vs. 6,8 mm2, p=0,001). Notavelmente, identificou-se a ALM pós-implante ≥5,7 mm2 como capaz de predizer uma ALM ≥4 mm2 aos 6 meses (S e E @ 80%). Conclusão: Neste grupo de pacientes tratados com SF Endeavor®, a ALM pósimplante ≥5,7 mm2 esteve associada a uma ALM ≥4 mm2 no seguimento de médio prazo, com elevada S e E. TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 15 19/5/2009, 09:11 Doenças Cardiovasculares Adquiridas Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 15 Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico 2009 - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral 009 ESCORE DE RISCO PREDIZ ADERÊNCIA AOS TIENOPIRIDÍNICOS APÓS O IMPLANTE DE STENTS CORONARIANOS DULCE I WELTER, ALEXANDRE QUADROS, FERNANDA CAMOZZATO, JULIANA SEBBEN, NICOLI HENN, DENISE ROVINSKI, ROGÉRIO SARMENTO-LEITE, CARLOS GOTTSCHALL, INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/FUC PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: A suspensão prematura dos antiplaquetários após o implante de stents coronarianos (SC) está associada a aumento significativo de eventos adversos. O objetivo deste estudo foi desenvolver um escore de risco para avaliar aderência aos tienopiridínicos em pacientes (pts) tratados com SC. Métodos: Os 400 pts foram prospectivamente incluídos entre Dezembro/2007 e Março/2008. Todos pts foram entrevistados 1 mês após os procedimentos, e questionados se haviam suspenso o tienopirídinico, suas razões, e foi aplicado o Questionário de Morisky. Análise multivariada foi usada para identificar os preditores independentes de suspensão. Os pontos foram atribuídos a cada variável de acordo com as razões de chance, e a estatística c do escore foi calculada. 16 Resultados: A idade média foi 60,99±10,35 anos, e 66 pts (16,5%) suspenderam o tienopiridínico em 1 mês. As razões para suspensão foram custo (62%), falta de informação (17%), e recomendação de suspender a droga por outro médico (15%). O escore de risco variou de 0 a 14 pontos, e as seguintes variáveis foram incluídas: solteiro (1 ponto), síndrome coronariana aguda (1 pt), não-diabético (1 pt), ausência de plano de saúde privado (4 pts), e salário (até 2 salários mínimos= 7 pts; 2-3 salários mínimos= 3 pts). O escore foi fortemente associado com a taxa de suspensão do tienopiridínico: 0-4 pontos= 0% dos pts suspenderam a droga; 5-8= 7%; 9-12= 20%; ≥13= 37% (p<0.0001; estatística c=0,76). O escore também apresentou associação significativa com aderência completa à droga (Escore de Morisky=0) (p<0.0001). Conclusões: O escore de risco baseado em variáveis obtidas antes do implante de SC apresentou muito boa acurácia preditiva para suspensão prematura do tienopiridínico e aderência completa ao tratamento. Esta informação pode ser útil para aumentar a aderência em subgrupos vulneráveis de pts, e também auxiliar na decisão de implantar um SC farmacológico ou convencional. TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 16 19/5/2009, 09:11 010 OS RESULTADOS DO ESTUDO COURAGE SE APLICAM À REALIDADE BRASILEIRA? THAIS MODKOVSKI, ALEXANDRE SCHAAN DE QUADROS, TATIANE LIMA, DULCE WELTER, ROGÉRIO SARMENTO-LEITE, CARLOS A.M. GOTTSCHALL, INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: O estudo COURAGE sugere efeito modesto das intervenções coronarianas percutâneas (ICP) na qualidade de vida (QV) de pacientes (pts) com angina estável (AE). No entanto, sua validade externa pode ter sido comprometida pela inclusão de uma população altamente selecionada. O objetivo deste estudo foi comparar os índices e preditores de melhora de QV de pts atendidos na prática clínica diária com aqueles do estudo COURAGE. Doenças Cardiovasculares Adquiridas Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) Método: Estudo observacional prospectivo de pts com AE submetidos a ICP em um centro de referência. As características clínicas e angiográficas foram avaliadas, e o Questionário de Angina de Seattle (QAS) foi aplicado antes dos procedimentos e após 6 e 12 meses. Os dados foram comparados com aqueles relatados no estudo COURAGE (NEJM 2008,359,677). O teste t foi usado para comparações entre variáveis contínuas, qui-quadrado para categóricas e análise multivariada para avaliar os preditores de melhora da QV. Resultados: No período de setembro de 2006 a maio de 2007 foram incluídos 110 pts. Quando comparados ao estudo COURAGE, nossa amostra apresentou maior percentual de mulheres (38% vs 15%), HAS (82% vs 66%) e ICP prévia (29% vs 15%) (p<0,001). Nossos pts apresentaram índices significativamente menores de qualidade de vida basal do que aqueles do COURAGE (30±22 vs 51±25, p<0,001), com melhora significativa em 12 meses em ambos os estudos (83±22 vs 76±21, p=0,002). A média da variação geral do domínio QV no QAS foi de 53 em nosso estudo vs 25 no COURAGE. Por análise multivariada, a QV ruim ou regular antes do procedimento foi o principal preditor de melhora de QV em 6 meses em ambos os estudos. Conclusões: Nossos pts apresentaram perfil de maior gravidade e pior QV antes da ICP do que aqueles do COURAGE, com melhora relativa mais acentuada. Como a QV basal é o principal preditor de melhora deste índice, estes resultados sugerem que os resultados do COURAGE podem subestimar o benefício das ICP na prática clínica diária. TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 17 19/5/2009, 09:11 17 TL 01 A 10 - Premio Melhor tema livre 2009.pmd 18 19/5/2009, 09:11 Temas Livres Doenças Cardiovasculares Adquiridas Apresentação Oral TL 11 a 16 - 2009.pmd 19 19/5/2009, 09:13 Temas Livres - Apresentação Oral Doenças Cardiovasculares Adquiridas 011 012 USO DE TROMBOASPIRACIÓN EN ANGIOPLASTIA CORONARIA PRIMARIA EN EL MUNDO REAL. REGISTRO MULTICÉNTRICO ARGENTINO DE INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO CON SUPRADESNIVEL DEL ST FIRST-IN-MAN STUDY WITH THE LOWEST KNOWN LIMUS DOSE ON THE ELIXIR MYOLIMUSTM ELUTING CORONARY STENT SYSTEM WITH A DURABLE POLYMER, 12-MONTH CLINICAL AND 6 MONTH ANGIOGRAPHIC AND IVUS FOLLOW-UP GERARDO NAU, CURA F, ALBERTAL M, BEROCAL D, MENDIZ O, DAMONTE A, PADILLA L, JOZAMI S, BELARDI JA, INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES / SANATORIO ANCHORENA – BUENOS AIRES, ARGENTINA Introducción: El componente trombótico en la angioplastia primaria está asociado a un éxito menor. La tromboaspiración manual(TM) ha demostrado un beneficio clínico en esta población. Objetivo: Analizar tasa de utilización, selección y resultados en pacientes sometidos a TM en angioplastia primaria. Método: 183 pacientes consecutivos cursando infarto agudo de miocárdio con supradesnivel del ST (IAMST) > a 24 hrs, ingresados en 8 centros de la Argentina a partir del 7/08 hasta 2/09. Se recolectaron datos clínicos, angiográficos y ecocardiográficos. Seguimiento clínico a 30 días. Resultados: Se utilizó TM en un 20,8%. La edad promedio 61,8 ± 13,4, sexo masculino 80,3%, diabéticos 13,6%, tabaquista 35,5%, IAM previo 12%, vaso cupable descendente anterior 43,8% no varió entre los pacientes con y sin TM. TM se realizó en pacientes con menor tiempo isquémico total (TM: 236,7 vs 332,1min; p=0,079), sin embargo presentaron mayor deterioro de la función renal (Filtrado glomerular: TM 68,4±24,2 vs 77,3±27,3ml/min; p=0,003), sumatoria del STpre (TM: 12,2±7,7 vs 10,2±8,6; p=0,062), clase killip 2-3-4(TM:37,8 vs 25,2% p=0,12), balón de contrapulsación intraaórtico (TM:11,8% vs 3,4; p=0,07). Angiograficamente el grupo TM evidenció mayor trombo 3-4 (TM:97,4 vs 49,2%; p=0,001), TIMI basal 0 ( TM: 71,1 vs 40,8 p=0,03), mayor diámetro de vaso (TM:3,46±0,5 vs 3,12±0,5 p=0,01), utilización de filtro distal (TM:14,7 vs 0,8% p=0,03) y 2B3A (TM:39,5 vs 15,6% p=0,024). Se evidenció rescate macroscópico en un 79%. A pesar de una mayor creatinin kinasa pico (TM: 3195±2598 vs 1757±1806UI; p=0,02), el porcentaje de resolución de ST, el flujo TIMI 3 final y los eventos mayores no evidenciaron diferencias significativas entre los pacientes con y sin TM. Conclusión: El empleo de TM en la práctica diaria en pacientes cursando IAMST está dirigido a pacientes con mayor compromiso clínico. Su potencial beneficio se manifiesta por una similar evolución clínica con respecto al resto de la población. WOLFGANG RUTSCH, WOLFGANG RUTSCH, MD, PHD, BERNHARD WITZENBICHLER, MD, PHD, HELMUT SCHÜHLEN, MD, PHD, CHARITÉ, UNIVERSITY CLINIC BERLIN, CAMPUS MITTE – CAMPUS BENJAMIN FRANKLIN BERLIN, GERMANY Aims: To evaluate the feasibility and clinical safety of the lowest known limus dose loaded on the novel Elixir Medical Myolimus-Eluting Coronary Stent System (CSS) with durable polymer in a First-in-Man clinical study. Method and Results: Fifteen patients with an average age of 65±9.8 years and single, de novo, native coronary artery lesions received the Elixir Myolimus-eluting CSS loaded with 40mcg of Myolimus (a macrocyclic lactone) eluted via a durable methacrylate polymer. Patients were evaluated clinically 1, 6, 9, and 12 months and angiographically with intravascular ultrasound (IVUS) at 6 months. Acute success with the device was 100% and clinical follow-up at 30 days did not result in any major adverse cardiac events (MACE). The primary endpoint of 6-month late lumen loss by quantitative coronary analysis (QCA) was 0.15±0.11 mm, IVUS percent neointimal volume was 1.4±1.2. At the 9-month clinical follow-up, the cumulative MACE rate was 6.7% (1 non-q-wave myocardial infarction). Twelve month clinical results will be presented. Conclusion: The Elixir Medical Myolimus-eluting CSS loaded with the lowest known dose of a limus drug demonstrated excellent QCA and IVUS results at 6 months with a low MACE rate at 9 months. 013 014 SEGUIMIENTO ALEJADO DE LA ANGIOPLASTIA CON STENT AL TRONCO DE LA CORONARIA IZQUIERDA NO PROTEGIDO PERCUTANEOUS CORONARY INTERVENTION FOR UNPROTECTED LEFT MAIN CORONARY ARTERY DISEASE, ONE YEAR RESULTS LEV GUSTAVO ALEJANDRO, VALDIVIESO L, FAVA C, VILLAGRA L, CAPONI G, TORREZ E, SEMIGLIA A, MENDIZ O, RUBEN ALMIR BAPTISTA RAMOS, LINO PATRÍCIO, ANA ABREU, ALEXANDRA TOSTE, ANA LOUSINHA, ANTÓNIO FIARRESGA, DUARTE CACELA, LÍDIA SOUSA, CRISTINA SOARES, RUI CRUZ FERREIRA, FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINA Objetivo, analizar los resultados intra y extrahospitalarios de la angioplastia al tronco no protegido. Material y Métodos, se incluyeron 87 pacientes (ptes) a los que se les efectuaron angioplastia con Stent al tronco de la coronaria izquierda (TCI) no protegido. La edad promedio fue de 68±14 años, sexo masculino (70%), pacientes diabéticos15%, angina crónica estable en el 33%, síndrome coronario agudo no ST 52%, isquemia silente 12% e insuficiencia cardíaca 3%. El Euroscore fue de 9.1±4 y el Parsonnet 13.3±7. (equivalente a 21.2% mortalidad perioperatoria). Se implantaron 2.2 Stents por paciente con un 38% de Stents liberadores de drogas. Se efectuó seguimiento clínico extrahospitalario a 81 ptes (93%) de la población en un período de 30±27 meses. Resultados, el éxito angiográfico fue del 100% y el clínico intrahospitalario en 84 ptes (97%). La mortalidad a 30 días ocurrió en 6 ptes (7%). En el seguimiento alejado el 68% de la población se encontró asintomática. Revascularización 9 ptes (11%), 6 (8%) cirugías de revascularización miocárdica y 3 (4%) angioplastias y mortalidad global 11 ptes (13.6%), 7 ptes no relacionados (9%) y 4 ptes (5%) de causas cardiovasculares (angioplastia-muerte 6±4 meses). Conclusiones: La angioplastia al tronco de la coronaria izquierda no protegido es factible con una tasa de eventos menores (p=0.015) a lo predicho por los Scores de riesgo perioperatorio. HOSPITAL DE SANTA MARTA – LISBOA, PORTUGAL Objectives: The purpose of this study is to evaluate the 1 year outcomes of PCI of unprotected LMCA disease. Methods: All consecutive unprotected LMCA PCIs performed between 2002 and 2007 were retrospectively collected. 12 months follow-up was completed for every patient. Population, 68 consecutive unprotected left main PCI were analyzed. Results: Indications for PCI were primary angioplasty in 12 P, non ST elevation acute coronary syndrome in 27 P and stable coronary artery disease in 29 P. Lesions were distributed to LMCA ostium 35%, body 31% and bifurcation 34% (n=23). The procedural success rate was 95,6%. DES were used in 53 P (78%). 18 P (28%) were treated with double stent strategy. There were 5 (7,3%) in-hospital deaths, 4 of which in the context of primary angioplasty and cardiogenic shock. In-hospital mortality of non-emergent LMCA PCI was 1,7% (n=1). In the one year follow-up of the 63 survivors, major adverse cardiac events occurred in 13 P (19,7%), including 4 cardiac deaths (6,3%), 4 myocardial infarction (6,3%) and 5 (8%) LM revascularization by repeated PCI (n=1) or CABG (n=4). Global annual cardiac mortality was 16% (n=11) or 5,3% (n=3) if emergent PCI patients were excluded from the analysis. Outcomes of bifurcation treated lesions were not significantly different from the body and ostial lesions, in-hospital and annual MACE of 30 vs 23%, p=0,7, respectively. Multivariate analysis revealed cardiogenic shock as the single independent predictor for MACE occurrence (hazard ratio = 3,4, p=0,04). Conclusions: Our results showed that PCI with stenting was an acceptable revascularization strategy for patients with unprotected LMCA disease. Emergent PCI in the context of cardiogenic shock is the main determinant of unfavorable outcome. 20 TL 11 a 16 - 2009.pmd 20 19/5/2009, 09:13 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 015 SEGURANÇA, EFICÁCIA E ACOMPANHAMENTO CLÍNICO TARDIO (5 ANOS) DO PRIMEIRO ESTUDO BRASILEIRO UTILIZANDO STENTS COM ELUIÇÃO DE BIOLIMUS A9 VINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES, MARINELLA CENTEMERO, RICARDO COSTA, RODOLFO STAICO, ALEXANDRE ABIZAID, FAUSTO FERES, AMANDA SOUZA, EDUARDO SOUZA, INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: Novos stents farmacológicos(SF) foram desenvolvidos com o objetivo de melhorar a eficácia e segurança a longo prazo desses dispositivos,particularmente quanto à ocorrência de trombose tardia (TT).Dentre eles destaca-se o Biomatrix, SF de aço inoxidável,com polímero biodegradável e revestido com Biolimus A9 (BA9). Objetivo: Avaliar segurança e eficácia a longo prazo (5 anos) de pacientes (P) tratados pelo BA9. Metodologia: Estudo unicêntrico,prospectivo, envolvendo 32 P tratados pelo BA9 entre 11/2003 e 03/2004. Foram incluídos P submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP) portadores de lesões de novo,com extensão < 24 mm e diâmetro entre 2.75-4.0 mm.Todos realizaram reestudo aos 6 meses com angiografia coronária quantitativa(ACQ) e ultra-som (US) e foram acompanhados por 5 anos. Resultados: Dos 32 P, 50% eram homens, com média de idade de 59 anos,72% hipertensos,22% diabéticos e 56% tabagistas. A extensão média dos SF foi de 14,5mm e o diâmetro de 2,95 mm. O sucesso imediato da ICP foi de 100%.Nenhum P apresentou morte,IAM,AVE na fase hospitalar. Os P receberam AAS indefinidamente e tienopiridínico por 3 meses.No reestudo de 6 meses 97% apresentavam resultado mantido e em apenas 1 P (3%) houve reestenose. A perda luminal tardia foi de 0,24 mm,o volume de obstrução pelo US de 2,2% e sem má-aposição tardia.Ao final de 5 anos,3 P(9,3%) necessitaram nova ICP e 2(6,25%) apresentaram morte cardíaca. Não foram detectados casos de TT definitiva /provável pelos critérios do ARC. Conclusão: Nesta série, o BA9 apresentou excelentes resultados no tratamento de lesões de novo, demonstrando segurança e eficácia no acompanhamento clínico tardio (5 anos).Esta pesquisa confirma os resultados de grandes estudos prospectivos e randomizados utilizando o BA9, justificando a incorporação deste novo SF na prática clínica. 016 A 2-YEAR FOLLOW-UP REPORT FROM THE TITAX-AMI TRIAL PASI P KARJALAINEN DEPARTMENT OF CARDIOLOGY, SATAKUNTA CENTRAL HOSPITAL – PORI, FINLAND Introduction: The aim of this study was to evaluate the long-term effects of titaniumnitride-oxide-coated (TITANOX) stent and paclitaxel-eluting stent (PES) in patients who had undergone a percutaneous coronary intervention for acute myocardial infarction (MI). Methods: The TITAX-AMI trial randomly assigned 425 patients with MI to receive either TITANOX stent or PES. The primary end point was a composite of MI, TLR or death from cardiac causes. Results: After two years of follow-up, a significantly lower rate of primary end point was observed in the TITANOX stent group compared with the PES group (11.2% versus 21.8%, HR 2.2, 95% CI 1.3-3.8, P=0.004). This difference was driven by a reduced rate of MI (5.1% versus 15.6%, P<0.001) and cardiac death (0.9% versus 4.7%, P=0.02) in favour of TITANOX stent. In addition, similar rate of TLR was observed in both study groups (9.3% for TITANOX stent, 10.4% for PES).Definite stent thrombosis occurred in 0.5% and 6.2% of the patients (P=0.001), respectively. Conclusions: The implantation of TITANOX stent resulted in better clinical outcome compared with PES during two years of followup among patients treated for acute MI. 21 TL 11 a 16 - 2009.pmd 21 19/5/2009, 09:13 TL 11 a 16 - 2009.pmd 22 19/5/2009, 09:13 Concorrentes ao Prêmio Abbott Cardiovascular "Intervencionistas do Ano 2009" TL 17 A 22 - Premio Abbott - 2009.pmd 23 19/5/2009, 09:14 Concorrentes ao Prêmio Abbott Cardiovascular - "Intervencionistas do Ano 2009" MENÇÃO HONROSA - TEMA LIVRE COM APRESENTAÇÃO EM DESTAQUE 017 A NOVEL HOMOZYGOUS LDL RECEPTOR DEFICIENT SWINE PREDICTS EFFICACY FOLLOWING DES IMPLANTATION, A PROSPECTIVE OCT-HISTOLOGY CORRELATION STUDY ARMANDO TELLEZ, WALLACE-BRADLEY D, HUIBREGTSE B, WINSOR-HINES D, SEIFERT P, KRUEGER CG, CRENSHAW T, REED JD, KALUZA GL, GRANADA JF, SKIRBALL CENTER FOR CARDIOVASCULAR RESEARCH, CARDIOVASCULAR RESEARCH FOUNDATION, NEW YORK, DEPARTMENT OF ANIMAL SCIENCES, UNIVERSITY OF WISCONSIN, NEW YORK, UNITED STATES Background: To date, most of coronary DES technology has been tested using the normal juvenile swine model. Although reliable in demonstrating the safety profile of these devices, this model is not useful in demonstrating device efficacy. In this study, we compared the vascular response following DES implantation in novel homozygous LDL receptor deficient swine (FHS) to that of weight-matched domestic swine controls (DS). 24 Methods: A total of 25 coronary stents (11 Taxus and 14 bare metal control stents) were implanted in 12 swine (6 DS and 6 FHS) using a 10% overstretch ratio. All animals were maintained on a regular cholesterol diet until study completion. At 28 days of follow-up, IVUS and OCT analysis were performed and all stents harvested and sent for histological processing and analysis. Results: The mean LDL cholesterol levels were 415±45mg/dl in the FHS group and 100±14 mg/dl in the DS group (p<0.001). At 28 days, OCT analysis showed no significant differences between the percentage area of stenosis in the DS group (BMS=21.8±10.3% vs. DES=16.9±7.8%; p=0.12). By the contrary, in the FHS group there was more than 50% reduction in the percentage area of stenosis in the DES group (11.1±3.7%) compared to the BMS group (25.4±12.6%, p<0.001). In addition, OCT analysis demonstrated complete strut coverage in the DS group compared to 86% strut coverage in the FHS group (p<0.001). Histological evaluation showed a similar percentage area of stenosis in the DS group for the BMS (27.4±15.1%) and the DES (20.3±9.7%, p=0.03) groups. In the FHS group, there was more than 66% reduction in neointimal area between both stent types (BMS=23.5±11.4% vs. DES= 15.6±5.7%; p<0.01). Conclusion: The FHS model seems to provide a more favorable vascular environment for the testing of DES technologies compared to the DS model. This model allows the evaluation of efficacy endpoints following DES implantation. TL 17 A 22 - Premio Abbott - 2009.pmd 24 19/5/2009, 09:14 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) EXPERIÊNCIA INICIAL DE UM ÚNICO CENTRO COM ANGIOPLASTIA CORONÁRIA COM IMPLANTE DE STENTS FARMACOLÓGICOS EM LESÕES NÃO PROTEGIDAS DE TRONCO DE CORONÁRIA ESQUERDA COSTANTINO ORTIZ COSTANTINI, TARBINE, SG, SANTOS, MF, ZANUTTINI, DA, SIPRAKI, R, DUARTE, E, BELLEMER, A, FRANÇA, D, DENK, M, COSTANTINI, CR, Prêmio Abbott 018 HOSPITAL CARDIOLOGICO COSTANTINI / FUNDAÇÃO FRANCISCO COSTANTINI CURITIBA, BRASIL Introdução: A revascularização cirúrgica (CRM) é a indicação primaria para o tratamento da lesão obstrutiva do tronco de coronária esquerda não protegido (TCENP). Porém a ICP com implante de stents farmacológicos (SF) do TCENP tem se mostrado uma opção aceitável quando a CRM é contra-indicada ou rejeitada pelo paciente. Objetivo: O objetivo desta analise é avaliar a evolução clínica há um ano de 61pcts consecutivos com lesões de TCENP tratados com ICP e implante de SF. Métodos: De 11/03 até 8/08,61pcts consecutivos com lesões de TCENP foram tratados com implante de SF. 70% apresentavam contra-indicação cirúrgica. Todos os pcts foram seguidos por contato telefônico após a alta. Apresentamos evolução intrahospitalar, há 30 dias e um ano. Resultados: Homens predominaram (78%). 35% eram diabéticos 80% dislipidêmicos. Angina estável prevaleceu em 75%. Em 13,3% isquemia silente. A lesão foi mais frequente no terço distal do TCE (74%). 65% apresentavam outro segmento lesionado que não o TCE. O Escore de SYNTAX foi 29,3±12,7, sendo que 69 % apresentavam um Escore médio ou alto. Foram implantados 168 stents (2,75 stents/pct) sendo 141 SF. O IVUS foi usado em 88% dos casos. A reintervenção após IVUS, apesar de um resultado angiográfico adequado, ocorreu em 10,5%. Na evolução hospitalar não houve mortes porem um paciente (1,7%) apresentou TSA com IAM e TLR/TVR. Aos 30 dias, dois óbitos (3,5%) ocorreram sendo uma morte subita e o outro após trombose definitiva do stent do tronco com infarto e TLR/TVR. Há um ano, a taxa de óbito foi 12% sendo que 5% por causa cardíaca. A trombose de stent foi 1,7% enquanto a taxa de revascularização do vaso tratado foi 16%. Conclusão: Nesta experiência inicial de um centro único de ICP de TCENP com implante de SF, a evolução há um ano apresentou-se com taxas comparáveis com valores históricos da CRM em quanto a mortalidade cardíaca (5%). No entanto, a necessidade de revascularização do vaso tratado (16%) se mantém elevada a pesar da utilização de SF. TL 17 A 22 - Premio Abbott - 2009.pmd 25 19/5/2009, 09:14 25 Concorrentes ao Prêmio Abbott Cardiovascular - "Intervencionistas do Ano 2009" 019 SEGURANÇA E EFICÁCIA MUITO TARDIA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS NO TRATAMENTO DE REESTENOSE DE STENTS NÃO-FARMACOLÓGICOS E FARMACOLÓGICOS, UMA SUBANÁLISE DO REGISTRO DESIRE JOSE DE RIBAMAR COSTA JUNIOR, AMANDA SOUSA, ADRIANA MOREIRA, RICARDO COSTA, MANUEL CANO, GALO MALDONADO, CANTÍDIO CAMPOS NETO, MARIANA CARBALLA, OTÁVIO BERWANGER, J EDUARDO SOUSA, INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA – HCOR SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Os stents farmacológicos (SF) representam a primeira linha de tratamento percutâneo da reestenose de stents não-farmacológicos (SNF). Embora menos frequentemente, a reestenose de SF representa uma situação real da prática diária e vem sendo tratada com implanta de outro SF, a despeito da escassez de evidências sobre a eficácia e segurança de tal conduta. Objetivos: Comparar a evolução clínica no longo prazo de pacientes com reestenose de SF e SNF tratados com outro SF. Métodos: Entre Maio de 2002 e Outubro de 2008 um total de 158 pacientes (pts) com reestenose de SNF e 58 pts com reestenose de SF foram consecutivamente tratados e incluídos neste registro de centro único. O seguimento clínico foi obtido com 1, 6 e 12 meses e então anualmente. O objetivo primário foi a ocorrência de eventos cardíacos maiores e trombose na evolução de longo prazo. 26 Resultados: As características clínicas de base não diferiram entre os dois grupos, exceto pela mais frequente presença de DM entre os pts com reestenose de SF (36% vs. 33%, p=0,04). Angina instável foi a apresentação inicial em 36% dos pts com reestenose de SNF e 42% daqueles com SF (p=0,09). O intervalo entre o procedimento índice e a reestenose foi mais 38 dias, p=0,02). Todos os ± 61 dias vs. 140 ± prolongado no grupo SF (178 procedimentos foram realizados com sucesso. O seguimento clínico foi obtido de todos os pacientes (média = 2,6 anos). A ocorrência de ECAM foi superior no grupo SF (13,7% vs. 8,6%, p<0,01), sobretudo às custas de maior necessidade de reintervenção naqueles pacientes (11,5% vs. 3,0%, p<0,01). Houve apenas uma trombose no grupo SNF e nenhuma no grupo SF. Conclusões: Uso rotineiro de SF para tratar reestenose de SF e SNF representa um procedimento simples, eficinete e seguro, com resultados mantidos no longo prazo. Entretanto, a recorrência de reestenose é consideravelmente superior entre os indivíduos com reestenose prévia de SF. TL 17 A 22 - Premio Abbott - 2009.pmd 26 19/5/2009, 09:14 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) SEGURANÇA E EFICÁCIA DA ICP AD HOC EM PACIENTES COM ANGINA ESTÁVEL JOSE KLAUBER ROGER CARNEIRO, JOAQUIM DAVID CARNEIRO NETO, JOSÉ ANTONIO DE LIMA NETO, FABIENE LIMA PARENTE, LARA SILVA AGUIAR, BRUNO ANDERSON MAGALHÃES ROCHA, NATÁLIA TOMAZ BEZERRA, MARIA CHRISTIANY MACEDO SARAIVA, ÉRICO SÁ BRITO, JOSÉ MARIA BEZERRA FILHO, Prêmio Abbott 020 HOSPITAL DO CORAÇÃO DE SOBRAL SOBRAL, BRASIL Introdução: A realização do cateterismo cardíaco diagnóstico e da intervenção coronária percutânea (ICP) no mesmo procedimento (ICP ad hoc) tem sido uma prática crescente. Estudos têm apontado como vantagens desta estratégia a redução dos custos hospitalares, a maior comodidade para o paciente e a diminuição nas complicações vasculares. Métodos: Estudo randomizado com 651 pacientes com angina estável submetidos a cinecoronariografia e com indicação de ICP. Os pacientes foram randomizados para ICP ad hoc ou ICP estagiada. O desfecho primário do estudo foi a composição de, morte cardíaca, infarto agudo do miocárdio (IAM), cirurgia cardíaca de urgência, acidente vascular cerebral (AVC) ou complicações hemorrágicas relacionadas ao local do acesso vascular. Resultados: O desfecho primário ocorreu em 2,9% na ICP ad hoc versus 4,4% na ICP estagiada, p=0,406. A análise isolada dos eventos clínicos não evidencia diferenças significativas entre os grupos, morte por causa cardíaca ocorreu em 1,0% na ICP ad hoc versus 0,3% na ICP estagiada (p=0,354), infarto agudo do miocárdio ocorreu em 1,3% na ICP ad hoc versus 1,2% na ICP estagiada (p=1,000) e AVC ocorreu em 0,3% na ICP ad hoc versus 0,3% na ICP estagiada, (p=1,000). A taxa de complicações hemorrágicas foi significativamente maior na ICP estagiada (3,5% versus 1,0%, p=0,035). Os preditores independentes do desfecho primário foram, infarto do miocárdio prévio (OR=6,287, IC95% 1,62 – 24,36, p=0,008), vasculopatia periférica (OR=16,97, IC95% 6,39 – 45,01, p=0,0001) e doença coronariana multiarterial (OR=13,97, IC95% 3,65 – 53,50, p=0,0001). Conclusões: O estudo demonstrou que a ICP ad hoc é tão segura e eficaz quanto a ICP estagiada em pacientes com angina estável, e está associada a uma taxa significativamente menor de complicações hemorrágicas relacionadas ao acesso vascular. TL 17 A 22 - Premio Abbott - 2009.pmd 27 19/5/2009, 09:14 27 Concorrentes ao Prêmio Abbott Cardiovascular - "Intervencionistas do Ano 2009" 021 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS VIAS DE ACESSO RADIAL E ULNAR NA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS CORONÁRIOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS PEDRO BERALDO DE ANDRADE, MARDEN ANDRÉ TEBET, MÔNICA VIEIRA ATHANAZIO DE ANDRADE, LUIZ ALBERTO PIVA E MATTOS, ANDRÉ LABRUNIE, SANTA CASA DE MARÍLIA / HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINA MARÍLIA, BRASIL Introdução: O acesso radial, além de propiciar maior conforto ao paciente e redução de custos hospitalares, promove inequívoca redução de complicações vasculares quando comparado ao acesso femoral, com possível implicação prognóstica. Séries de casos demonstram que, na impossibilidade de seu uso, o acesso ulnar apresentase como alternativa viável e eficaz. Métodos: Registro prospectivo de avaliação da segurança e eficácia da técnica ulnar, comparada à radial, na realização de procedimentos coronários diagnósticos e terapêuticos. 28 Resultados: Entre maio de 2007 e janeiro de 2009, 122 pacientes submetidos a procedimentos coronários pelo acesso ulnar, sendo 91 coronariografias, 18 intervenções coronárias percutâneas (ICP), oito coronariografias seguidas de ICP ad hoc e cinco cateterismos direito e esquerdo, foram comparados a uma coorte histórica de 158 pacientes submetidos a procedimentos similares pelo acesso radial. Os grupos não diferiram quanto às características clínicas basais, exceto pela maior proporção de mulheres no grupo ulnar (58,2% vs. 44,9%, p=0,03), sendo a média de idade de 61 anos e 30% de diabéticos. Embora exibindo maior tempo de duração total do procedimento (21,4 vs. 16,9 min., p=0,01), mas com utilização equiparável de fluoroscopia (3,3 vs. 3,4 min., p=0,80), o acesso ulnar, comparado ao radial, apresentou semelhantes taxas de sucesso e de complicações vasculares relacionadas ao sítio de punção (Tabela). Conclusões: A artéria ulnar é uma via de acesso alternativa exequível e eficaz para a realização de procedimentos coronários diagnósticos e terapêuticos. Na impossibilidade de utilização do acesso radial, exibe semelhante perfil de segurança, com ocorrência virtualmente nula de complicações hemorrágicas. Variáveis Sucesso do procedimento,% Oclusão arterial assintomática,% Sangramento maior,% Transfusão sanguínea,% Cirurgia vascular,% Mortalidade hospitalar,% TL 17 A 22 - Premio Abbott - 2009.pmd 28 Ulnar (n=122) Radial (n=158) p 96,1 1,6 0,8 0 0 1,6 96,8 2,5 0 0 0 0,6 0,75 0,69 0,43 0,58 19/5/2009, 09:14 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE PROTEÍNA C-REATIVA E DA ELEVAÇÃO DE TROPONINA COM A COMPOSIÇÃO DE PLACAS ATEROSCLERÓTICAS EM PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS, ANÁLISE PELA HISTOLOGIA VIRTUAL Prêmio Abbott 022 DIMYTRI ALEXANDRE DE ALVIM SIQUEIRA, J. RIBAMAR COSTA JR, RICARDO A. COSTA, RODOLFO STAICO, ALEXANDRE ABIZAID, LUIZ F. TANAJURA, LUIZ A. MATTOS, FAUSTO FERES, AMANDA G.M.R. SOUSA, J. EDUARDO M.R. SOUSA, INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Estudos prévios demonstram o papel fundamental da inflamação na progressão e instabilização da aterosclerose, bem como o valor prognóstico de marcadores laboratoriais inflamatórios. Contudo, a correlação entre tais marcadores e as características da placa de ateroma ainda não é bem estabelecida. O ultrasom intracoronário com radiofrequência (Histologia Virtual - HV ) permite a diferenciação e quantificação dos componentes da placa aterosclerótica. Objetivo: Investigar a correlação entre os níveis de proteína C-reativa, magnitude de elevação da troponina e a composição da placa ”culpada” em pacientes com síndromes coronárias agudas sem supra de ST (SCASSST). Métodos: Vinte e sete pts com SCASSST e com indicação de ICP foram submetidos a dosagens séricas de proteína C-reativa ultra-sensível e troponina I antes e após a intervenção. Análise por ultra-som com HV da lesão-alvo foi realizada antes da ICP. Resultados: A média de idade foi de 61±7,8 anos, sendo 76% homens e 29% diabéticos. A área luminal mínima foi de 3,9±1,3 mm2, e carga de placa foi de 69±11,3%. Componentes da placa culpada identificados: fibrótico (55,02±13,6%), fibrolipídico (8,83±11,7%), calcio (12,62±9,1%), necrótico (23,50±11,1%). Fraca correlação entre os níveis basais de PCR t (média de 15,82±13,47 mg/L) e a % de conteúdo necrótico foi observada (r=0,46, p=NS). Pacientes que apresentaram elevação de troponina >5x o valor basal após o procedimento demonstravam previamente placas com maior conteúdo necrótico (19,98±9,80 vs 13,66±2,08%, p=0.007). Conclusões: Neste estudo preliminar, a composição das placas obtidas com o ultrasom com HV foi predominantemente fibrótica. Não foi encontrada correlação entre os valores de PCR ultra-sensível e o conteúdo necrótico de lesões culpadas em pacientes com SCA. Indivíduos com elevação de troponina após ICP apresentavam lesões com maior conteúdo necrótico. TL 17 A 22 - Premio Abbott - 2009.pmd 29 19/5/2009, 09:14 29 TL 17 A 22 - Premio Abbott - 2009.pmd 30 19/5/2009, 09:14 Prêmio Melhor Tema Livre Julgamento Eletrônico Intervenção Extracardíaca Apresentação Oral TL 23 - Premio Julgamento Eletr. Interv. Extr. - 31 2009.pmd 19/5/2009, 09:14 Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico - Intervenção Extracardíaca - Apresentação Oral 023 ENDOVASCULAR TREATMENT OF TYPE B AORTIC DISSECTION, LATE FOLLOW-UP CLAUDIA M. R. ALVES, JOSÉ HONÓRIO PALMA DA FONSECA, JOSÉ AUGUSTO M. SOUZA, HYUNG CHUN KIM, GUILHERME ESHER, DIEGO GAIA, ANTONIO CARLOS C. CARVALHO, ENIO BUFOLLO, ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA – UNIFESP / HOSPITAL DO CORAÇÃO ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO SAO PAULO, BRAZIL Background: Thoracic endovascular aortic repair (TEVAR) of type B-aortic dissection (TBAD) is a therapeutic option for selected patients. However, late outcomes of this intervention are virtually unknown. Methods: From 1999 to 2004, 106 patients exclusively with classic complicated or symptomatic TBAD (excluding variants, ulcer or intra mural hemathoma) were treated with TEVAR, using the same device. We present in-hospital outcomes and late follow-up for 73 patients. 32 Results: Technical success was 99% and clinical success rate was 83%.In-hospital death occurred in 5 patients, two of them after surgical conversion. Three patients required urgent surgical conversion. Neurologic complications occurred in 5 patients (1 case of paraplegia). The average time of follow-up was 35.9±28.5 months and 37% of those patients initially successfully treated reached a failure criterion. Kaplan-Meier curve showed late survival rates above 80% in 2 years. Conclusion: Patients with both acute and chronic TBAD had excellent initial results with TEVAR. Although event-free survival rates decreased gradually with time due to the frequent need of new interventions, survival curves were comparable to those of less complex patients submitted to clinical or surgical treatment. TL 23 - Premio Julgamento Eletr. Interv. Extr. - 32 2009.pmd 19/5/2009, 09:14 Tema Livre Intervenção Extracardíaca Apresentação Oral TL 24 A 32 - Interv. Extracardiaca - 2009.pmd 33 19/5/2009, 09:16 Temas Livres - Apresentação Oral Intervenção Extracardíaca 024 025 ANGIOPLASTIA CAROTÍDEA Y CIRUGÍA CARDIOVASCULAR SIMULTÁNEA. EVOLUCIÓN HOSPITALARIA Y SEGUIMIENTO HEMOPTISE MACIÇA,TRATAMENTO POR EMBOLIZAÇÃO PERCUTÂNEAEXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE HEMODINÂMICA DO HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO E SEGUIMENTO DOS CASOS APÓS TRÊS ANOS CARLOS M FAVA, GUSTAVO LEV, LEON VALDIVIESO, LORENA VILLAGRA, GASPAR CAPONI, ANTONIO SEMIGLIA, EDUARDO TORRES, OSCAR MENDIZ, MARCIO ANDRADE DE OLIVEIRA, SANTOS,JC, HOSPITAL UNIVERSITARIO FUNDACIÓN FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINA HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO – RIO DE JANEIRO, BRASIL Objetivo: Evaular los resultados hospitalarios, a 30 días y en el seguimiento de los pacientes (ptes) que se les realizó de manera simultánea angioplastia carotídea y cirugía cardiovascular debido a que la condición clínica no permitía realizarlo en dos tiempos. Material y Métodos: Entre Junio de 1998 y Marzo del 2009 se realizaron 525 procedimientos consecutivos de angioplastia carotídea, de ellos en el 8.2% (43 procedimientos) se realizó angioplastia carotídea y cirugía cardiovascular en forma simultánea. Se definió Éxito Técnico (ET), lesión residual <30% luego del implante del stent y Éxito Clínico (EC) al ET en ausencia de complicaciones mayores (muerte, IAM, ACV o cirugía de urgencia). Características Clínicas: Edad media 70.5±8.5, mayores de 80 años 5, sexo masculino 35, diabéticos 11, HTA 35. Antecedentes de cirugía cardiovascular previa 5, antecedentes de IAM 8. Antecedente de ACV 3 y TIA un pte. La cirugía fue,cirugía de revasuclarizacón miocárdica (CRM) en 20 ptes, CRM+reemplazo valvular aórtico (RVAO) en 18, CRM+cirugía de la aorta ascendente en 1, CRM+plástica mitral en 1, CRM+reemplazo de válvula mitral en 1, RVAO en 1, reemplazo valvular mitral en 1. Se utilizó sistema de protección cerebral en 42 ptes y se implantó stent en todos. Resultados Hospitalarios: Se obtuvo ET en todos los ptes, EC en 39, muerte 4 ptes, ningún pte presentó muerte relacionada a la angioplastia carotídea, ACV >, < o TIA. Seguimiento: Se obtuvo en todos los ptes a 25±15 meses (7-72), 33 de ellos cumplieron más de 12 meses de seguimiento. A 30 días y 12 meses ningún pte. presentó eventos neurológicos ni muerte ni reestenosis. En el seguimiento alejadoa, muerte 2 ptes, un pte reestenosis, ningún ptes presentó ACV. Conclusión: En esta serie de ptes, realizadas en un solo Centro, la realización de angioplastia carotídea y cirugía cardiovascular de manera simultánea fue factible con resultados aceptables en este grupo de ptes de alto riesgo Introdução: Hemoptise é expectoraçâo de sangue do trato respiratório, através da glote, acompanhado de tosse. A hemoptise maciça é uma emergência médica, que pode levar à morte mais pela asfixi, do que pela perda sanguínea. Caracterizase por um sangramento que varia de 300/600 ml ou mais, durante um período de 24/48h. A experiência apresentada pelo paciente é dramática, pela angústia decorrente do sufocamento e sensação de morte iminente. O tratamento visa interromper a hemorragia, melhorando suas condições clínicas para que, possa ser tratada a patologia desencadeante de forma definitiva. A intervenção cirúrgica é catastrófica,na vigência de hemoptise maciça, por sua alta mortalidade. Enquanto que na embolização não chega à 1%. Suas principais causas são: tuberculose pumonar, bronquiectasia, bronquite crônica, pneumonia bacteriana, câncer, abcesso, infarto e contusão pulmonar. Métodos: Foram tratados 10 pacientes, com hemoptise maciça; seis do sexo feminino e 4 do masculino por embolização com mola vortex, com idades de 60/80 anos; 9 por acesso por artéria femural; um por veia femural direita; 4 pacientes apresentavam tuberculose, 5 bronquiectasias e um câncer de pulmã (metástase). Resultados: Todos os pacientes apresentaram interrupção imediata da hemorragia, com alta 48/72h após o procedimento, sem intercorrência ou recidivas. Um paciente do sexo masculino com 80 anos, apresentou evolução surpreendente, havendo regressão total da lesão tumoral, com exclusão na arteriografia pulmonar 3 anos após o procedimento. Permanece assintomático. Conclusões: A embolização percutânea é excelente tratamento para hemoptise, uma vez que a morte por asfixia é um desfecho comum nesta complicação. Permite a interrupção do sangramento, estabilizando o quadro de forma dramática, afastando a possibilidade de morte permitindo que o tratamento clinico ou cirúrgico avance viabilizando a cura. 026 027 ANGIOPLASTIA EN EL TRATAMIENTO DE LA ESTENOSIS DE LA ARTERIA RENAL TRASPLANTADA “CUTTING BALLOON ANGIOPLASTY” (CBA) VERSUS CONVENTIONAL BALLOON ANGIOPLASTY (PTA) IN SHORT FEMORO-POPLITEAL ARTERIAL STENOSIS BIROLLO OSCAR MOLES V DALURZO J, MOLES VICTOR, DALURZO JULIAN, SANTORO MARCO, ANTONIO RAFFAELE COTRONEO, DANIELA GIANCRISTOFARO, MARCO SANTORO, UNIDAD DE INTERVENCIONES CARDIOVASCULARES, CLÍNICA DE NEFROLOGÍA Y ENFERMEDADES CARDIOVASCULARES – SANTA FÉ, ARGENTINA Introducción: La estenosis de la arteria del injerto renal es causa de hipertensión (HTA) con una incidencia que varía de 1 a 25%. Se presenta un análisis de los pacientes tratados con angioplastia transluminal percutanea (ATP) en pacientes con diagnostico de estenosis en arteria renal trasplantada (EART). Material y método: Se analizaron los pacientes con sospecha de EART de 1033 Tx renales desde diciembre de 1986. Se detectaron 12 pacientes (1.16%) con EART. Ocho (66.6%) fueron hombres, uno (8.3%) diabético, la edad promedio fue de 46.5 años. La presentación clínica fue, HTA 12 (92.3%), soplo en el área del injerto 11 (84.6%) y disfunción renal 7 (53.8%). El diagnostico de EART se realizo con ecodoppler arterial en todos los pacientes, confirmándose con angiografía en 11 (84.6%) y en 1 con angiotomografia multicorte. Todos los pacientes fueron dados de alta hospitalaria a las 24 hs de la ATP y controlados por consultorio externo cada tres meses. Resultados: Se realizaron 13 procedimientos, con una tasa de éxito técnico del 100%. Se realizó ATP con implante de stent en 11 (84.6%) y solo ATP en 2 (16.6%). El sitio de la estenosis fue a nivel de la anastomosis en 6 casos (46.1%), en la arteria renal en 5 (38.4%). El seguimiento medio de los pacientes fue de 36.3 meses. En dos casos se detecto recidiva de HTA, uno debido a restenosis intastent que se le realizó ATP, en el otro caso se constato desplazamiento del stent sin compromiso del flujo arterial. Se registró un caso que el paciente volvió a diálisis. Se constato una muerte al año del procedimiento. Conclusiones: La ATP es la primera opción terapéutica en el tratamiento de la HTA cuando la causa es la EART, con una alta tasa de éxito y con mínimo riesgo y /o complicaciones. DIPARTIMENTO DI SCIENZE CLINICHE E BIOIMMAGINI OSPEDALE – CHIETI, ITALY Purpose: To compare middle-term results of “cutting” balloon angioplasty (CBA) with PTA for the treatment of short femoro-popliteal arterial stenosis (TASC A). Materials and Methods: 55 consecutive patients with 61 focal (<3cm) calcified femoro-popliteal severe (>70%) stenosis underwent endovascular treatment: 27 patients (29 lesions) were treated with PTA (Group A) whereas the last 28 patients (32 lesions) underwent “cutting” balloon angioplasty (Cutting-Balloon Ultra; IVT/ Boston Scientific, USA; 3.5-5-mm diameter/10-15-mm length) (Group B). Baseline patient demographic data, pre- and post-procedural patient clinical data, and procedural results of Group A and B were recorded. Follow-up consisted of clinical check-up and color duplex ultrasonography (CDU) examination 1, 3 and every three months after procedure. Results: All treatments were successfully performed via anterograde approach with a technical success rate of 100%, without any major complications. In two treated lesions of Group A (2/29, 6.9%) were implanted a stent due to a dissection, whereas no patient of Group B required placement of a stent because of recoil, dissection, or arterial tears. In Group A (PTA) primary and secondary patency rates were 85.2% and 93% at 6-months and 73.8% and 77.9% at 12-months, respectively. In Group B (CBA) was obtained a primary and secondary patency rate of 90% and 96.8% at 6-months and 80.5% and 87.7% at 12-months, respectively. Conclusions: Although limited to a small number of patients, CBA seems to be a valuable tool in the endovascular treatment of short femoro-popliteal stenotic lesions allowing an increased patency and a better middle-term results compared to conventional PTA. 34 TL 24 A 32 - Interv. Extracardiaca - 2009.pmd 34 19/5/2009, 09:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 028 029 ANGIOPLASTY OF INFRAPOPLITEAL ARTERY OCCLUSIONS IN THE TREATMENT OF CRITICAL LIMB ISCHAEMIA. SHORT-TERM RESULTS CUTTING BALLOON ANGIOPLASTY IN PERCUTANEOUS CAROTID INTERVENTIONS FLORIO FRANCESCO, GIOVANNI CICCARESE INTERVENTIONAL RADIOLOGY UNIT, SCIENTIFIC INSTITUTE HOSPITAL CASA SOLLIEVO DELLA SOFFERENZA – SAN GIOVANNI ROTONDO, ITALY Aim: To evaluate the feasibility and efficacy of infrapopliteal angioplasty (IA) in the treatment of critical limb ischaemia (CLI). Materials and methods: Between January 2007 and September 2008, 43 patients with CLI were submitted to IA, of these, 42 had diabetes mellitus. All patients had foot ulceration or gangrene and ten had rest pain. All patients were treated with IA of one or more vessels of the popliteal district.. Pain relief and healing of foot ulceration, without abovethe-ankle major amputation (limb salvage), were defined as clinically successful. During the follow-up (mean, 9 months, range, 5-21 months) all patients were checked 6 months after the procedure by clinical examination and colour-Doppler ultrasound. Results: The technical success rate of IA in the revascularization of the infrapopliteal vessels was 85%. In the 37 technically successful cases, trophic lesions of the foot healed in 31/37 cases. In this group, 9 patients underwent minor amputation; 2 underwent major above-theankle amputation; one underwent to surgery 20 days after the IA and required a femoro-tibial by-pass. In the 6 cases of technical failure (15%), revascularization of the entire occluded tract could not be achieved. Of these, one patient subsequently underwent major amputation. Nine months after IA, the cumulative limb salvage rate was 85% (37/43 clinically successful cases) and the survival rate was 90%. Colour-Doppler US at 6 months showed 70% primary patency. No complication occurred during the procedure. Conclusions: IA is a feasible and effective technique for foot revascularization in patients with CLI. Technical failure does not preclude conventional surgery. In patients treated with SIA, the risk of major amputation is low and mortality rate is nil. ESTEVAO CARVALHO DE CAMPOS MARTINS, CASTRIOTA F., SETACCI C., MANETTI R, SPAGNOLO B, FURGIERI A., GIEOWARSINGH S., SETACCI F., DE DONATO G., CREMONESI A., INTERVENTIONAL CARDIO-ANGIOLOGY UNIT, VILLA MARIA CECILIA HOSPITAL, COTIGNOLA, ITALY. DEPARTMENT OF VASCULAR AND ENDOVASCULAR SURGERY, UNIVERSITY OF SIENA – RIO DE JANEIRO, BRAZIL Introduction: Highly calcified carotid lesion has been considered a contraindication to carotid artery stenting (CAS) due to lesion resistance. A prospective feasibility study was undertaken to evaluate the use of cutting balloon angioplasty (CBA) during CAS in highly calcified carotid lesion. Methods: From January 2003 to February 2007, 178 consecutive patients (109 men, mean age 73.1 ± 7.3 years) with highly calcified carotid lesions underwent CAS with CBA applied as a prespecified strategy in the predilation phase of the procedure. All procedure steps were performed under cerebral protection. The cutting balloon (CB) ranged in diameter from 3 to 4 mm. Pre-CBA dilation with a low-profile coronary balloon was performed only when the CB was not able to cross the lesion. Primary endpoints were the all stroke and death rates at 30 days and 6 months. Secondary endpoints included CB success (positioning and full CB inflation), CAS technical success (residual angiographic stenosis <30%), CAS procedural success (technical success and no complications), and in-hospital major complications. Results: CB success was achieved in all 178 patients. In 32 (18.0%), pre-CBA dilation was necessary due to inability to cross the lesion with the CB initially. CAS technical success was achieved in all patients. One (0.6%) patient suffered transient neurological intolerance due to flow cessation from massive debris in the distal filter (CAS procedural success 99.4%). One patient suffered a major stroke at day 15 (0.6% 30-day all stroke and death rate). At the 6-month follow-up, 174 (97.7%) patients were evaluated, 1 patient died from myocardial infarction at day 35, and 2 patients died from non-neurological or cardiac causes at days 103 and 158. The cumulative all stroke and death rate was 2.2%. Conclusion: These data suggest that CBA performed during the predilation phase of CAS in highly calcified lesion is a safe and useful method to prepare this lesion subset for stenting. 030 031 EVOLUCIÓN INTRAHOSPITALARIA Y SEGUIMIENTO DE LA ANGIOPLASTIA CAROTIDEA CON IMPLANTE DE STENT Y CIRUGÍA CARDIOVASCULAR SIMULTANEA ROL DE LA INTERVENCIÓN ENDOVASCULAR EN LA ISQUEMIA CRÍTICA DE MIEMBROS INFERIORES LAURA VERONICA DE CANDIDO, ESTEBAN MENDARO, LAURA VERÓNICA DE CANDIDO, SERGIO SHINZATO, CLAUDIO SCHÖNHOLZ, ALBERTO SAMIR JOZAMI, ALBERTAL, M, PFUND, G, ZAEFFERER, P, FABIANI, A, NAU, G, PADILLA, L, BELARDI, J, CURA, F, HOSPITAL NAVAL BUENOS AIRES DR PEDRO MALLO “INVESTIGACIONES VASCULARES” – BUENOS AIRES, ARGENTINA INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINA Objetivo: Evaluar la evolución hospitalaria y el seguimiento (S) de los pacientes (p) que se les realizó angioplastia (ATP) carotidea y cirugía cardiovascular (CCV) en forma simultanea. Materiales y métodos: Desde 10/98 a 12/08 se realizaron 113 procedimientos de ATP carotideas, 23p de los cuales (20%) se realizó ATP carotidea y CCV en forma simultanea, dado que estos p requerían CCV de urgencia por el cuadro clínico coronario. Se definió éxito angiográfico (EA): lesión residual luego del implante del stent menor al 30% y éxito clínico (EC) al EA en ausencia de complicaciones mayores (muerte, accidente cerebrovascular (ACV), infarto y/ o cirugía de urgencia). Características de la población: Edad promedio 69,3 ± 9,4 años, 17 hombres, 18 p HTA, 2 p ACV previo, 2 p AIT previo, 8 p con CCV previa, 3 p enfermedad pulmonar. Se realizó cirugía de revascularización miocárdica (CRM) en 19 p y CRM más reemplazo valvular en 4p. Se utilizó sistema de protección distal con filtro en 14p y se implantaron stent autoexpandibles en el 100% de los casos. Resultados hospitalarios: El EA se obtuvo en el 100% de los p y el EC en 18 p (78%), (4 muertes no relacionadas con la ATP, sino con complicaciones de la CCV) y 1 ACV con secuela motora actualmente en rehabilitación. Cuando comparamos la mortalidad intrahospitalaria de este grupo de p con respecto a aquellos que no requerían CCV posterior, hay diferencias significativas (p<0.001) pero esta diferencia está dada por las complicaciones en el postopertorio de la CCV y no se relacionan con el procedimiento endovascular. El S alejado fue de 43,5 ± 31,4 meses; no se registraron muertes ni ACV. Conclusiones: En esta serie la ATP carotidea y la CCV en forma simultanea presento resultados aceptables a nivel hospitalario y en el S, y se plantea como una alternativa para este pequeño grupo de p con alto riesgo quirúrgico. Introducción: Los pacientes con isquemia crítica de miembros inferiores (ICMI) presentan un elevado riesgo de amputación y mortalidad. Objetivo: Analizar resultados y evolución clínica alejada de la intervención endovascular (IE) en la ICMI. Métodos: Se analizaron en forma retrospectiva todos los pacientes (n=56) con ICMI (dolor en reposo y/o lesiones tróficas) tratados mediante IE entre 01/2005 y 12/2008. Se realizó seguimiento clínico con una media de 727 días. Resultados: El promedio de edad fue 70 años, sexo masculino 61%. Presentaron dolor de reposo en el 55% y el otro 50% tenia lesiones tróficas. Las intervenciones se realizaron en diferentes niveles: Aorto-Iliaca: 23,21%; femoro-popliteo: 48,2%; infrapatelar: 60,71%; By Pass: 14,28%; Combinada: 44,64%. Se obtuvo éxito angiográfico en el 92,85%. Se utilizó solamente balón en el 23,21%, stent autoexpandible en el 42,85%, stent balón-expandible en el 48,21%. Como eventos intra-hospitalarios se registraron: muerte en el 3,57%; Accidente cerebro vascular (ACV) en el 1,78% y el 7,14% de los pacientes requirieron cirugía de revascularización periférica. No se registraron infarto agudo de miocardio (IAM) ni amputación. En el seguimiento (n=42) se constataron: eventos combinados (Muerte, reintervención, amputación) en 15 pacientes (35,7%), muerte en 5 pacientes (11,9%); IAM en 2 pacientes (4,8%); ACV en 1 paciente (2,5%); amputación en 3 pacientes (6,2%) y reintervenciones en 7 pacientes (16,7%). La angioplastia se asoció con reducción del número de pacientes con lesiones tróficas: Preintervención 55% mientras que en el seguimiento disminuyó al 17%. Conclusiones: Las intervenciones endovasculares son una alternativa terapéutica en pacientes con isquemia crítica de miembros inferiores obteniendo un alto porcentaje de éxito y un bajo nivel de complicaciones permitiendo disminuir el riesgo de amputación. Sin embargo, estos pacientes presentan un elevado riesgo cardiovascular a mediano plazo. 35 TL 24 A 32 - Interv. Extracardiaca - 2009.pmd 35 19/5/2009, 09:16 Temas Livres - Apresentação Oral Intervenção Extracardíaca 032 DEZ ANOS DE EXPERIÊNCIA NA OCLUSÃO PERCUTÂNEA DE PSEUDOANEURISMAS FEMORAIS COM BAIXAS DOSES DE TROMBINA HUMANA, SIMPLICIDADE, SEGURANÇA E EFICÁCIA CONSTANTINO GONZALEZ SALGADO, FEIJÓ, ALF, SOUZA, ALS, FALCÃO, CHE, ASSAD, JAR, VERNEY, RCB, MATTOS, NFG, RABICHOWSKY, A, CARVALHO, LAF, NOGUEIRA, ACS, LABORATÓRIO DE INTERVENÇÃO CARDIOVASCULAR/HOSPITAL PRÓ CARDÍACO – RIO DE JANEIRO, BRASIL Fundamentos: Os pseudoaneurismas de artérias femorais (PA) correspondem as complicações mais freqüentes de acesso após intervenções percutâneas, sendo responsáveis por maior morbidade e tempo de hospitalização. A oclusão do PA com injeção de altas doses (±1000 UI) de trombina humana (TH) guiada por eco Doppler (ECD) demonstrou eficácia em diversas séries de casos. Objetivo: Avaliar os resultados (segurança e eficácia) e a experiência obtida em 10 anos na abordagem percutânea de PAs a beira do leito com injeção de baixas doses de TH. Material e Métodos: Análise retrospectiva de série casos de PAs após procedimentos intervencionistas, sem êxito ou com contra-indicações a compressão. Excluídos os pacientes com PA de colos largos (> 3 mm) e/ ou curtos (< 2 mm) e história de alergia a trombina. Utilizado ultra-som Vivid 7, com sonda linear 7/10 MHz, Doppler pulsado e colorido e solução de TH na diluída a 100 UI/ml associada a Ca++. Todos foram tratados à beira do leito, sob anestesia local. A série é constituída de 40 pacientes, com PA de 1 a 4 lojas. As injeções foram efetuadas preferencialmente na primeira loja. Considerado sucesso o desaparecimento de fluxo no interior da loja. Realizadas injeções de TH na loja do PA (por visualização direta através do ECD), em doses de 25 UI a 300 UI, sendo interrompidas com o término do fluxo. Realizamos ECD de controle após 12 h. Resultados: Sucesso na oclusão inicial dos PA em 39 pacientes (97,5%), 1 caso de resolução parcial (ráfia cirúrgica após). 2 recidivas (5%) por anticoagulação sistêmica após- tratadas por compressão. Não houve complicações trombóticas, isquêmicas ou infecciosas. Nos casos de êxito, todos os pacientes encontravam-se em condições de alta hospitalar 24h após. Conclusão: Nesta série o tratamento percutâneo dos PA com injeção TH demonstrouse seguro e eficaz, obtendo-se êxito elevado com doses inferiores as descritas na literatura. 36 TL 24 A 32 - Interv. Extracardiaca - 2009.pmd 36 19/5/2009, 09:16 Prêmio Melhor Tema Livre Julgamento Eletrônico 2009 Intervenções em Cardiopatias Congênitas Apresentação Oral TL 33 - Premio - Cardiopatias Congenitas - 2009.pmd 37 19/5/2009, 09:16 Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico - 2009 - Intervenções em Cardiopatias Congênitas - Apresentação Oral 033 ATRIOSSEPTOSTOMIA POR CATETER BALÃO GUIADA PELA ECOCARDIOGRAFIA BIDIMENSIONAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL EDUARDO ERUDILHO, DAVID GABBAY, GRACE CAROLINE VAN LEEUW, LILIAN M. LOPES, CHRISTIANE KAWANO, SALVADOR ANDRE BAVARECO CRISTÓVÃO, GUILHERME ALVES LAPA, GLAUCIO FURLANETTO, JOSÉ PEDRO DA SILVA, JOSÉ ARMANDO MANGIONE, HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO SÃO PAULO, BRASIL 38 Introdução: É conhecido o efeito benéfico do procedimento de Rashkind em pacientes portadores de cardiopatias congênitas cianogênicas. Objetivo: Avaliar os resultados clínicos e laboratoriais em pacientes portadores de cardiopatias congênitas cianogênicas, submetidos ao procedimento de Rashkind guiado por ecocardiografia à beira do leito. Métodos: Efetuou-se análise retrospectiva do banco de dados no período de janeiro de 1997 à julho de 2008, onde foram realizados 102 casos de Rashkind guiados por ecocardiografia. As variáveis analisadas foram, idade no momento do procedimento, peso, sexo, tipo de cardiopatia, diâmetro da comunicação pré e pós procedimento, saturação pré e pós procedimento, eficácia do procedimento baseada no grau de abertura da comunicação e na melhora clínico-laboratorial, complicações relacionadas ao procedimento, tipo de cirurgia e evolução. Resultados: Predominou o sexo masculino (75%). A idade mediana foi de 4 dias e o peso teve mediana de 3300 g. A Transposição das grandes artérias foi a cardiopatia mais freqüente, diagnosticada em 74 pacientes (82,2%). O diâmetro da comunicação interatrial aumentou de 2,3±1,0 para 5,5±1,3 (p<0,001) e a saturação arterial de oxigênio de 65,8±19,5 para 86±9,7 (p<0,001). Ocorreram duas complicações relacionadas ao procedimento, um caso de fibrilação atrial seguida de taquicardia ventricular e tamponamento por provável ruptura de átrio esquerdo e outro caso de bradicardia. Conclusão: O procedimento de Rashkind, um método prático, de baixo custo e com ótimo resultado paliativo, possibilitou uma taxa de efetividade do procedimento de 96,9% e uma taxa de complicação baixa (2%), representadas principalmente por arritmias. TL 33 - Premio - Cardiopatias Congenitas - 2009.pmd 38 19/5/2009, 09:16 Temas Livres Intervenções em Cardiopatias Congênitas Apresentação Oral TL 34 a 37 - TL Cardiopatias Congenitas - 2009.pmd 39 19/5/2009, 09:17 Temas Livres - Apresentação Oral Intervenções em Cardiopatias Congênitas 034 035 PRELIMINARY EXPERIENCE WITH FETAL CARDIAC INTERVENTIONS IN BRAZIL IMPLANTE DE STENT NÃO-VALVADO NA VIA DE SAÍDA DO VENTRÍCULO DIREITO, FORMA SIMPLES E EFETIVA DE RETARDAR NOVA INTERVENÇÃO CIRÚRGICA CARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA, SIMONE R. F. PEDRA, FABIO PERALTA, MARINA ZAMITH, MARIA FERNANDA SILVA, VERA AIELLO, RENATO ASSAD, HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO SANATÓRIO SÍRIO – INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SAO PAULO, BRAZIL RAUL IVO ROSSI FILHO, JOÃO L L MANICA, MÔNICA S BORGES, PAULO R M MACHADO, INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/ FUC – PORTO ALEGRE, BRASIL Introduction: Because few centers in the world perform fetal cardiac interventions, its reproducibility worldwide is unknown. We report a preliminary experience from Brazil. Methods: From 07/07 to 08/08, 6 fetuses underwent fetal interventions for HLHS and restrictive/absent ASD (3 cases), critical AS and impending HLHS (2 cases) and PA and IVS with small RV (1 case) between 27-34 weeks of gestation. Procedures were performed under maternal sedation/regional blockade and fetal anesthesia. Cardiac access was achieved with Chiba needles through the maternal abdominal/uterine walls and fetal chest wall under echocardiography guidance. Coronary artery balloons and wires were used for dilation. Results: New ASDs were successfully created in the 3 HLHS cases and the AV was successfully dilated in the 2 AS cases. The PV was perforated and crossed in the PA case but could not be dilated because the RV was punctured too close to the PV. Complications included successfully drained tamponade (3 cases), bradycardia (2), thrombus formation in the LA (1) and fetal demise the following day (1 case of HLHS done transplacentary). One HLHS neonate died after a hybrid procedure due to wet lungs and the other after stage II operation due to pulmonary vein obstruction. One AS fetus was born premature (32 weeks) and died and the other required a Norwood operation due to a small LV. The PA patient underwent successful neonatal RF perforation/dilation. Conclusions: Fetal interventions were feasible in our hands despite some complications. Although they were immediately successful, they may not alter the natural history of some defects. Fundamento: A ampliação da via de saída do ventrículo direito (VSVD), com ou sem condutos, é frequente no tratamento de doenças cardíacas congênitas. Entretanto, a durabilidade desses condutos é restrita e o implante de stent se torna uma boa opção para desobstrução da VSVD. O objetivo deste estudo é relatar a experiência de um centro terciário no implante de stent não-valvado e seus resultados a curto e médio prazos. Método: Entre setembro de 2000 e janeiro de 2009, 11 pacientes com indicação de reintervenção cirúrgica receberam stents para desobstrução da VSVD. A média de idade no momento do procedimento foi de 12,5±8,3 anos (1-28 anos) e o peso médio foi de 35±20,9 kg (6-62 kg). A média de seguimento do estudo foi de 12,5±6 meses (0-48 meses). Resultados: A média da pressão sistólica no ventrículo direito diminuiu de 99±23 mmHg (pré-procedimento) para 57±12 mmHg após o implante do stent (p<0,001), assim como, ao ecocardiograma transtorácico, o gradiente ventrículo direito-artéria pulmonar (VDAP) caiu de 69±19 mmHg para 33±20 mmHg (p<0,01). Em 40% dos casos houve necessidade de reintervenção, em média, 22 meses após o procedimento. Houve um caso de fratura de stent, um caso de insucesso e um óbito não relacionado ao procedimento. Conclusão: A angioplastia da VSVD com stent não-valvado é uma medida paliativa, altamente efetiva e segura, capaz de retardar a necessidade de reintervenção cirúrgica. Além disso, permite o crescimento somático dos pacientes jovens e a redução do dano ao ventrículo direito para futuro implante de stents valvados para tratamento da insuficiência pulmonar livre. 036 037 OCLUSÃO DE GRANDES FÍSTULAS BRONCO-PLEURAIS E TRAQUEOESOFÁGICAS COM OCLUSORES INTRACARDÍACOS. UMA NOVA FORMA DE ABORDAGEM HÍBRIDA PERCUTANEOUS CLOSURE OF VENTRICULAR SEPTAL DEFECTS IN 100 PEDIATRICS PATIENTS WITH 6 TYPES OF DIFERENTS DEVICES CARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA, PAULO SCORDAMAGLIO, MIGUEL TEDDE, HELIO MINAMOTO, VIVIANE FIGUEIREDO, FABIO JATENE, HOSPITAL DAS CLÍNICAS / INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: Fístulas bronco-pleurais e traqueoesofágicas são complicações infrequentes de ressecções pulmonares e intubação orotraqueal prolongada, respectivamente. O tratamento clínico ou cirúrgico de tais afecções é limitado devido ao alto grau de morbidade e baixa eficácia. Relatamos o uso de próteses intracardíacas para o fechamento de tais fístulas realizado por equipe multidisciplinar. Métodos: De 8/08 a 01/09 realizamos 4 procedimentos em 3 pacientes com fístulas traqueoesofágicas ou bronco-pleurais. A idade variou de 40 a 50 anos, sendo todos pacientes desnutridos e extremamente sintomáticos. As fístulas variaram de 5 a 10 mm de diâmetro. Foram implantadas próteses Figulla (Occlutech) de CIA ou Helex (Gore) para oclusão. Os procedimentos foram realizados sob sedação profunda, com respiração espontânea e sem intubação orotraqueal, monitorados pela broncoscopia. O implante foi realizado sob visibilização direta com técnicas semelhantes às utilizadas para oclusão de defeitos intracardíacos. Resultados: Todos os dispositivos foram implantados com sucesso. Em 1 dos pacientes com fístula traqueoesofágica, houve necessidade de troca de uma prótese Helex para uma de menor tamanho 4 dias depois do procedimento inicial devido a tosse incoersível. No seguimento, todos os pacientes apresentaram melhora substancial dos sintomas e ganho de peso. Broncoscopias de repetição mostraram oclusão completa das fístulas e formação de tecido cicatricial sobre os dispositivos. Conclusões: O implante de próteses intracardíacas para oclusão de fístulas traqueoesofágicas ou broncopleurais é uma nova modalidade de abordagem híbrida que se mostrou relativamente simples, segura e altamente eficaz abrindo um novo e promissor campo no manejo destas doenças extremamente difíceis de tratar. BORGES RODRIGUEZ FEDERICO, SPARANO ANGELO, ROBLES YUDITH, URBANO ERNESTO, DELGADO REINA, MENDOZA DAVID, MACÍAS PEDRO, VILLORIA GUILLERMO, ANGULO DOUGLAS, GOUVEIA MARÍA, HOSPITAL DE NIÑOS J.M DE LOS RÍOS – CARACAS, VENEZUELA Objectives: Evaluate the effectiveness and security of the percutaneous closure of ventricular septal defect (VSD) in pediatrics patients from "Hospital de niños J.M. de los Ríos in Caracas". Methods: Retrospective study was realized since November 2004 to January 2008. Results: 100 patients, 57% female (57), mean age 7.5 years (10 months-17 years), mean weight 26,5 kg (8,5-77,5 kg). 63,1% of the VSD were subtricuspid; 18,9 % subaortic; 12,6% basal medium; 1% basal posterior, 1% muscular; 1% musculomembranous. 83,1% had aneurysm formation. Mean diameter of VSD for transesophageal echocardiography were 7,8 mm (2 16 mm). 41,5% had associate structural defects and 9,6% pulmonary hypertension. Devices were used: Asymmetric Amplatzer VSD: 71,7%; Muscular Amplatzer 1%; Amplatzer Duct Occluder II 2,2%; Amplatzer PFO 1%, Nit Occluder Le VSD 18,9% and Nit Occlud PDA 5,2%. Procedure aborted 8%, being successfully achieved in 81,52% of the remaining cases. Inmediate residual shunt: 17 cases; persisting in the follow up 3 (2 cases with Nit occlude Lé VSD and 1 with Asymmetric Amplatzer). 27,2% presented inmediate complications (25), 20 were alterations of the rate during the procedure, being suspended in 4 cases because transient complete AV block. Mean fluoroscopy and heparin time were: 38 minutes (7114 min) and 67±33 min (8-150 min), respectively. Median duration of follow-up was: 11.9 months (1 to 51 months). Conclusion: Percutaneous closure of VSD is a safe procedure and effective, like alternative of a surgery. 40 TL 34 a 37 - TL Cardiopatias Congenitas - 2009.pmd 40 19/5/2009, 09:17 Temas Livres Apresentação Pôster TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 41 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 038 039 EVALUACIÓN DE LA ANGIOPLASTÍA CAROTÍDEA. RESULTADOS INTRAHOSPITALARIOS Y HASTA 5 AÑOS DE SEGUIMIENTOS LONG TERM FOLLOW UP IN PATIENTS WITH SEVERE AND CRITICAL LIMB ISCHEMIA TREATED WITH ANGIOPLASTY LEANDRO LASAVE; DAMONTE, A; KOZAK, F; ROSSI, M; GAMEN, M; PICABEA, E; POLLONO PABLO MAXIMILANO; CUGAT GUILLERMO; VELAZCO PAULA; SGRINFELD DIEGO; PARMISANO JOSÉ LUIS; FUERTES FERNANDO; GRINFELD LILIANA; INSTITUTO CARDIOVASCULAR ROSARIO – ROSARIO, ARGENTINA Introducción: El accidente cerebrovascular (ACV) es una de las causas mas importantes de muerte e incapacidad. La estenosis carotídea es el sustrato etiológico en mas de un tercio de estos pacientes (Pt), en los cuales la angioplastia con implante de stent (ACS) ha surgido como una alternativa al tratamiento quirúrgico tanto en Pt sintomaticos como asintomaticos. Objetivo: Evaluar la seguridad y eficacia de la ACS a través de los resultados inmediatos (intrahospitalarios y a 30 días) y a largo plazo (hasta 5 años) de una serie consecutiva de Pt. Métodos: Se incluyeron los Pt tratados desde 02/98 hasta 12/2008. El criterio de tratamiento fue estenosis carotídea >50% en sintomáticos y >80% en asintomáticos. Se evaluó un punto combinado a 30 días (Muerte, IAM, ACV) y un punto final desde el primer mes hasta los 5 años (Muerte, ACV ipsilateral y nueva revascularización de la lesión tratada - RLT). Resultados: Se incluyeron 107 Pt, 77% hombres, 25% diabéticos y 29% con antecedentes de cardiopatia isquemica. El 62.6% estaban asintomáticos. En el 93% la lesión fue de novo. En 5 Pt (4.6%) la ACS fue fallida y el éxito del procedimiento fue 96.4%. Se usó stent en todos los Pt y el 98% con filtro de protección distal. El éxito clínico fue 97%. A 30 dias hubo 1.9% de eventos (2 ACV menor). Al seguimiento medio de 37±21 meses, rango 12-60, se observaron 4 eventos (3.9%) 3 muertes de causa cardiovascular y 1 RLT. La sobrevida libre de eventos a 5 años fue 91.3%. Conclusión: En esta población la ACS resultó un procedimiento seguro, con una tasa de eventos a 30 días menor al 2%, y eficaz por su alto éxito clínico. Estos resultados favorables se mantuvieron en el seguimiento, con una baja tasa de eventos mayores. Introduction: Obstructive peripheral artery disease generates in the majority of the patients a big limitation and often they evolve to the critical ischemia. Our intention was to evaluate the evolution in the long term of patients (pts.) with severe and critical limb ischemia that they received angioplasty with and without stents in our center. Methods: From June 2004 until December 2008, 276 peripheral angioplasties were preformed. We selected 53 procedure corresponding to III IV degree of Fontaine classification submitted to angioplasty with balloon (ATPB) and/or with stents (ATPS). It was used stent when balloon result was unacceptable. Results: Of 53 pts. selected 30 were resolved only with ATPB. The treated segments (74) were: Distal Poplitea (P) 10, Anterior Tibial (AT) 24, Tibio-peroneal Trunk (TPT) 14, Posterior Tibial (PT) 10, Peroneal (P) 16. 40 pts (75%) were in stage IV, 15 pts. (37.5%) improved his functional class, of which 8 (53.3%) received stent. Pts. in CF III were 13 (25%), they all improved his CF (100%); of these pts, 7 (53.8%) received stents. During follow up there were stated 18 amputations (45%) and 13 deaths (24.5%) all in patients whith CF IV. Conclusions: In our series pts in CF IV had worse evolution post-procedure and in the long term follow up. Patients would allow new strategies of prevention to find them in earlier disease stadiums. 040 041 REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA E OBSTRUÇÃO DE CARÓTIDA: TRATAMENTO COM STENT DE CARÓTIDA NO PRÉ-OPERATÓRIO DA REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA EVOLUCIÓN CLÍNICA Y DEL SACO ANEURISMATICO DE LA AORTA ABDOMINAL CON EL TRATAMIENTO POR VÍA ENDOVASCULAR HOSPITAL ESPAÑOL DE LA PLATA - IDYTAC – LA PLATA, ARGENTINA MARCIO ANDRADE DE OLIVEIRA; SANTOS, JC; LEV GUSTAVO ALEJANDRO; VALDIVIESO L; FAVA C; VILLAGRA L; CAPONI G; SEMIGLIA A; TORREZ E; MENDIZ O; HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO – RIO DE JANEIRO , BRASIL FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINA Introdução: Desde a criação da cirurgia de revascularização miocárdica, se colocou a questão da revascularização, concomitante da obstrução coronariana e carotídea.Contudo,tal procedimento aumentou a incidência de complicações quando comparada a endarterectomia de artéria carótida isolada que apresenta baixo ìndice de complicações. Os stents carotídeos tornaram-se uma opção de tratamento o uso dos filtros. Métodos: Foram tratados 10 pacientes com lesões obstruvas graves em artérias carótidas (7 com lesões em ACIE; 3 com lesões em ACID) que seriam submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica, por apresentarem: 4 com lesão grave de tronco de ACE; 5 com lesões obstrutivas trivasculares graves (ACDA,ACCX e ACD); 1 paciente com estenose aórtica grave e lesão ostial grave em ACDA. Os pacientes tinham idade de 70 à 84 anos.Seis eram do sexo masculino e 4 do feminino. Foram tratados com stent carotídeo autoexpansível BOSTON® e filtro de proteção EZ. Foram todos pré-tratados com clexane® SC 12 horas antes do procedimento na dose de 1mg/Kg peso SC de 12/12h.Todos foram submetidos a angioplastia com stent 12 h após (HBPM).Todos os pacientes foram submetidos á cirurgia de revascularização miocárdica no dia seguinte pela manhã,não tendo recebido a dose matinal da (HBPM) Após a cirurgia todos os pacientes receberam 600 mg de clopidogrel+200mg de AAS, continuando com dose de manutenção de 75 mg de clopidogrel e 200mg de AAS. Resultados: Todos os pacientes evoluiram, sem intercorrências, não apresentando qualquer quadro de AVE. Conclusões: A angioplastia com stent de carótida é uma opção segura no pré-operatório da revascularização miocárdica e tudo indica parece que o calibre das artérias carótidas é um outro fator extremamente favorável, dificultando a trombose de stent. A terapia com (HBPM)diminui sensivelmente esta possibilidade. O uso do clopidogrel na dose de ataque, logo após a cirurgia de revascularização miocárdica torna este evento (trombose) bastante remoto. Objetivo: Evaluar los resultados intra, extrahospitalario y el impacto tomográfico a corto y largo plazo de los aneurismas tratados por vía endovascular. Material y Métodos: Se trataron 162 patients (pts) con aneurismas ateroscleróticos y endoprótesis de segunda generación: Zenith™ (Cook) en 135 pts (83%) y Braile Biomedica™ en 27 pts (17%). La edad promedio fue de 73±7 años, sexo masculino 123 pts (76%) y ASA 3-4 in 98 pts (61%). Se efectuó seguimiento a 156 ptes (99%) en un período de 35±25 meses. Resultados: Éxito del procedimiento: 157 ptes (97%). Los eventos a 30 días fueron: muerte 4 pts (3%) (no relacionada 2 pts (1%)), leak I 1 pte (1%) y eventos adversos mayores (muerte, cirugía urgencia y leak I) 5 pts (3%).En el seguimiento a largo plazo se evidenciaron los siguientes eventos: muerte 4 pts (3%), leak 7 pts (5%) y reintervención 5 ptes (3%). La evolución tomográfica del diámetro aneurismático fue la siguiente: preprocedimiento 61.9±12 mm vs seguimiento 58.7±11.5 mm (p < 0.001). Por otro lado se comparó dichos diámetros en pacientes que poseían leak o no periprocedimiento: TAC sin leak : preprocedimiento 61.8±12 mm vs seguimiento 58.3±11.3 mm (p < 0.001) y TAC con leak: preprocedimiento 64±14 mm vs seguimiento 62.6±14 mm (p 0.15). Conclusiones: En nuestra serie se ha evidenciado una baja incidencia de eventos intrahospitalarios y en el seguimiento alejado con la vía endovascular. Se observó una reducción significativa del diámetro del aneurisma en los pacientes que no tuvieron leak periprocedimiento. 42 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 42 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 042 043 REESTENOSE DE STENTS(RIS) NÃO-FARMACOLÓGICOS(SNF) E SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS(SCA): FREQUENTE APRESENTAÇÃO CLÍNICA NO "MUNDO REAL" REESTENOSE APÓS INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA. ESTUDO CLÍNICO, ANGIOGRÁFICO E POLIMORFISMO ERWIN ALEJANDRO TELLEZ GOMEZ; JOSÉ RIBAMAR COSTA JR.; DIMYTRI A. SIQUEIRA; MARCOS ORTEGA; MARCELO NAKASHIMA DE MELO; RICARDO A. COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; FAUSTO FERES; AMANDA G.M.R. DE SOUSA; J. EDUARDO SOUSA; INSTITUTO DANTE PAZZANESE – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: RIS após SFN ocorre em 20-50% dos indivíduos submetidos à ICP, conforme características clínicas basais, determinantes anatômicos e predisposição genética. Outrora considerada em ensaios clínicos como uma entidade benigna, estudos recentes apontam que importante proporção de casos de RIS apresentamse com SCA, atribuindo-se maior gravidade a esta patologia. Objetivos: Determinar as diversas formas de apresentação clínica da RIS e a evolução intra-hospitalar após nova ICP em população de "mundo real". Métodos: No período de dez de 2007 a nov de 2008,selecionamos todos os pctes submetidos à ICP em razão de RIS de SFN. Dados clínicos relacionados ao procedimento e referentes a evolução intra-hospitalar foram analisados. Resultados: 1555 pctes tratados neste centro único, 101 (6,5%) apresentavam RIS. A média de idade foi de 60,2 anos,sendo 72,3% homens e 29,7% DM. Destes, 56 pacientes (55.4%) apresentaram-se com angina estável antes da ICP, 30 (29,7%) com SCA s/SST,13(12,9%)encontravamse assintomáticos com isquemia em provas funcionais e 2 (1,98%) apresentavam IM c/SST. Pacientes com SCA s/SST foram classificados como de médio e alto risco em 60% e 30% dos casos, respectivamente, conforme escore de TIMI. Angiograficamente, RIS era focal em 40,6%,difusa em 38,4% e proliferativa em 13,8%; 7 pacientes (6,9%) apresentavam reestenose oclusiva. SF foram utilizados em 65% dos casos. Sucesso clínico foi obtido em 97%, e IM pós-procedimento ocorreu em 1,98%. Conclusão: SCA constituem apresentação comum de RIS em pacientes nos quais a coronariografia foi requerida por razões clínicas. Tal observação pode constituir mais uma justificativa para a aplicação racional de SF em indivíduos propensos à RIS. ROSEMARIA GOMES DUTRA DE ANDRADE; EDISON C S PEIXOTO; GEORGINA S RIBEIRO; RODRIGO T S PEIXOTO; RICARDO T S PEIXOTO; PAULO S OLIVEIRA; MARIO SALLES NETTO; RONALDO A VILLELA; PIERRE LABRUNIE; CINECOR HOSPITAL EVANGÉLICO, RIO DE JANEIRO / UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASIL Introdução: Há fatores de risco (FR) para reestenose (reest) pós intervenção coronária percutânea (ICP). Poderiam fatores genéticos influir na reest? O objetivo foi avaliar características clínicas, angiográficas, de proc e evolução com reest, determinando possíveis FR. Métodos: Estudo prospectivo não randomizado de 226 proc em 184 pacientes (p.), tratados de 01/07/2001 e 30/06/2008. Os polimorfismos (Polim) estudados foram: ECA e receptor I da angiotensina II (AT1R). Utilizou-se teste do Qui-quadrado ou Fisher exact e t de Student. Resultados: Foram 226 procedimentos (proc), 64 (28,3%) em mulheres e 162 (71,7%) em homens, com idade de 60,7±10,4 (39 a 85) anos e em 59 (26,1%) proc os p. eram diabéticos. O Polim AT1R foi AA em 168 (74,3%) dos proc, AC em 52 (23,03%) e CC em 6 (2,7%) e o Polim da ECA foi DD em 94 (41,6%) dos proc, DI em 92 (40,7%) e II em 40 (17,7%). Houve sucesso em 222 (98,2%) dos proc, sendo que em 1 (0,4%) proc o sucesso foi parcial, pois não se ultrapassou a 2ª lesão e insucesso em 4 (1,4%) proc. O tempo de evolução foi de 21,6±11,3 (2 a 60) meses. Excluídos os proc com insucesso, houve reest em 30 (13,5%) proc. Utilizou-se em 27 proc stents farmacológicos (SF), 17 (66,7%) para tratamento de reest intra-stent (RIS), dos quais 2 para RIS farmacológico. Nos grupos com e sem reest encontrou-se: no vaso da 1ª lesão, diâmetro de referência (DR) de 2,76±0,58 e 2,75±0,52 mm (p=0,5095) e a extensão da lesão (EL) 17,3±6,6 e 16,0±9,4 mm (p=0,1859) e no vaso da 2ª lesão DR de 2,61±0,44 e 2,42±0,57 mm (p=0,3419) e EL de 14,7±7,3 e 12,4±13,5 mm (p=0,6571). Os Polim já estudados: AT1R (p=0,1895) e ECA (p=0,9852), bem como o uso dos SF (p=0,5685) não mostraram diferença entre os grupos. Conclusões: A reest ocorreu em 30 (13,5%) dos proc. Nos grupos com e sem reest não houve diferença significativa para DR e EL, para o padrão genético e para SF, entretanto, esses foram utilizados em 17 (66,7%) proc para tratamento de RIS, onde nova RIS é freqüente. 044 VALVOPLASTIA MITRAL PERCUTÂNEA: SEGUNDA E TERCEIRA DILATAÇÃO VINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES; NÍSIA L GOMES; SÉRGIO LN BRAGA; AURISTELA IO RAMOS; FERNANDA A ESTEVES; ÂNGELA PAES; MERCEDES MALDONADO; ZILDA M MENEGHELO; CÉSAR A ESTEVES; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: A valvoplastia mitral percutânea (VMP) foi descrita em 1984 por Inoue e é considerada atualmente como método de escolha para o tratamento da estenose mitral (EM) grave em casos selecionados. Objetivo: comparar os resultados imediatos e tardios dos pacientes (P) submetidos a duas ou mais VMP com P que fizeram apenas uma dilatação, para tratamento da EM grave. Materiais e métodos: Os P foram divididos em dois grupos: GRUPO A com 90 P que fizeram duas ou três dilatações e GRUPO B com 90 P selecionados por amostra aleatória simples que fizeram apenas uma. Os grupos foram comparados quanto a área valvar (AV), gradientes (GDs), tamanho do átrio esquerdo e grau de reestenose. Resultados: A incidência de sucesso na primeira dilatação foi de 96,7% no grupo A, que apresentou AV menor do que no grupo B(1,97 ± 0,17 vs 2,30 ± 0,33cm2), p=0.011; no entanto não houve diferença entre os gupos na redução dos GDs máximo e médio e do diâmetro médio do AE. Após a segunda dilatação a taxa de sucesso foi de 85,5% nos P do grupo A. A AV média foi menor do que após a primeira VMP (1,97 ± 0,17 vs 1,83 ± 0,28cm2), p<0,005, resultando em maiores GDs máximo e médio. Uma terceira VMP foi realizada com sucesso em todos os 9 P no mesmo grupo. Os tempos médios para reestenose ecocardiográfica entre primeira, segunda e terceira dilatações foram 54.12, 25.23 e 29.30 meses respectivamente. Os preditores de reestenose foram idade e área valvar obtida imediatamente após o procedimento. Conclusão: Áreas valvares menores e reestenose mais precoce foram observadas após VMP repetidas quando comparadas com a primeira dilatação.No entanto, apesar da obtenção de menores áreas valvares, essas se enquadram nos critérios de sucesso do procedimento e justificam VMP repetidas em casos selecionados. 045 SEGUIMENTO MUITO TARDIO DE PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL SUBMETIDOS AO IMPLANTE DE STENTS FARMACÓLOGICOS NO REGISTRO DESIRE (DRUG-ELUTING STENTS IN THE REAL WORLD) ADRIANA C MOREIRA; AMANDA G.M.R.SOUSA; J.RIBAMAR COSTA JR; RICARDO A. COSTA; MANUEL N. CANO; GALO A. MALDONADO; LUIZ MATTOS; ENILTON T. EGITO; CESAR JARDIM; J.EDUARDO M. R. SOUSA; HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASS – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Os portadores de insuficiência renal (IR) cursam com pior evolução clínica após intervenção coronária percutânea. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança e eficiência dos stents farmacológicos (SF) nesta população de alto risco no seguimento muito tardio. Método: Entre maio/2002 e janeiro/2009, 2.855 P consecutivos foram tratados apenas com SF e incluídos no Registro DESIRE (prospectivo, unicêntrico, não randomizado).Excluímos os P com IAM, lesões em enxertos e aqueles com <6 meses de evolução e os demais dividimos em 2 grupos de acordo com a função renal (Clearance Cr ≤60 e >60). O protocolo anti-trombótico consistiu no clopidogrel (600mg+75mg/dia) e AAS100mg/dia mantidos por 1 ano. Resultados: 490 P com disfunção renal e 1010 P com função renal preservada compõem esta amostra. Os P c/ função renal comprometida apresentavam idades mais elevadas (73,2 + 8,9 vs. 59,6+9,4, p=<0,0001). O Diabetes esteve presente em 28% dos casos nos 2 grupos. Em 23% dos P os procedimentos foram realizados para múltiplos territórios. Foram tratados 1,5 vasos por paciente. Os principais dados evolutivos dos 2 grupos estão descritos na tabela. A trombose protética ocorreu de forma semelhante entre os grupos (1,1% dos casos). O acompanhamento clínico (mediana=3,4 anos) foi obtido em 98% da população. Eventos Óbito cardíaco Infarto do miocárdio Revasc lesão-alvo Eventos cardíacos maiores Cl Cr < 60 Cl Cr > 60 p 3,6 3,8 1,8 9,2 1,2 3,1 3,5 7,8 0,001 0,44 0,07 0,31 Conclusão: O uso dos SF aboliu o efeito negativo da IR referente à necessidade de nova revascularização e trombose. Porém, dada a maior complexidade clínica deste subgrupo de pacientes, a taxa de mortalidade continua superior a dos P com função renal preservada. 43 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 43 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 046 047 SISTEMA ELETRÔNICO VIA WEB PARA RANDOMIZAÇÃO, CAPTURA E GERENCIAMENTO DE DADOS: TECNOLOGIA NACIONAL ACESSÍVEL PARA CONDUÇÃO DE ESTUDOS CLÍNICOS MULTICÊNTRICOS ESCORE CLÍNICO E ANGIOGRÁFICO PARA A AVALIAÇÃO DAS LESÕES MODERADAS NA AUSÊNCIA DO ULTRA-SOM INTRACORONARIANO ALEXANDRE BIASI CAVALCANTI; BERWANGER O; BUEHLER A.M.; CARBALLO M; LOBATO J; MENDES A.L.; CARDOSO E.S.; KODAMA A.A.; SOUSA A.G.; SOUSA J.E.; ANDRE LUIZ DA FONSECA FEIJO; SÉRGIO SALLES; RODRIGO VERNEY; CONSTANTINO GANZALES; ANDRÉ SOUSA; HANS F. DOHMANN; NELSON MATTOS; JOÃO ASSAD; LUIZ ANTONIO CARVALHO; HOSPITAL DO CORAÇÃO – SÃO PAULO, BRASIL HOSPITAL PRÓ-CARDIACO / HUCFF - UFRJ – RIO DE JANEIRO, BRASIL Introdução: A utilização de sistemas eletrônicos de randomização e captura de dados (eCRF) é uma tendência mundial em Pesquisa Clínica. Entretanto, os sistemas disponíveis comercialmente apresentam altos custos, limitando sua utilização na condução de pesquisas acadêmicas multicêntricas. Métodos: O sistema foi desenvolvido e conjunto por analistas de sistema, pesquisadores e estatísticos. As principais funcionalidades do sistema são: randomização eletrônica, captura eletrônica e gerenciamento de dados (entrada, controle de qualidade, armazenamento e exportação de dados). O sistema realiza randomização simples, por blocos e estratificada, além de garantir o sigilo de alocação da lista. É acessado via web, constituído de formulários dinâmicos, que permite a condução de mais de um estudo simultaneamente, além do cadastro de um número ilimitado de centros participantes. Suporte técnico é disponibilizado em horário comercial. Resultados: O tempo de desenvolvimento da primeira versão foi de 14 meses. Atualmente, o sistema está sendo utilizado na condução de um ensaio clínico randomizado multicêntrico nacional, que incluirá 2.300 pacientes em 58 Instituições. Entre 15/ 09/2008 e 08/03/2009, foram incluídos 661 pacientes em 33 centros brasileiros. Conclusões: O sistema eletrônico via web para randomização, captura e gerenciamento de dados é um sistema de custo acessível que pode ser utilizado para condução de estudos de grande porte iniciados em Instituições brasileiras. Introdução: O ultra-som intracoronário(USIC) representa um avanço na cardiologia intervencionista como auxiliar no diagnóstico e acompanhamento da intervenção percutânea. Entretanto, a sua disponibilidade no dia-a-dia ainda é limitada. Objetivo: Estabelecer um escore diagóstico indicativo de lesão grave ao USIC baseado m fatores clínicos e angiográficos. Método: No período de setembro/1999 a março/ 2003, 80 pacientes com 86 lesões uniarteriais moderadas submeteram-se à USIC. Foram coletados dados clínicos e angiográficos. Ficou estabelecida como critério de gravidade na USIC, a presença da ALM<4mm2. Resultado: De todas as variáveis testadas, a morfologia complexa da lesão (p=0,021), o diâmetro de referência (p=0,000), o diâmetro luminal mínimo (DLM) (p=0,000) e a insuficiência coronariana aguda (ICA) (p=0,019) foram significativamente associadas a ALM<4mm². No modelo multivariado, a morfologia complexa da lesão (p=0,01), ICA (p=0,037) e o DLM (p=0,007) mantiveram significado estatístico independente (OR:5,1;3,8;5,1;IC de 1,5 a 17,8;1,1 a 13,5 e 1,6 a 16,7 respectivamente). Um escore de 0 a 3 foi criado, atribuindo-se 1 ponto para cada variável. A freqüência de ALM < 4mm² variou de forma significativa com o escore: 0 vs 21% vs 67% vs 88% para escore 0,1,2 e 3 respectivamente (p<0,0001). Conclusão: A aplicação deste escore baseado em variáveis clínicas e angiográficas pode ser útil no manejo dos pacientes com lesão intermediária em serviços que não dispõe do USIC. 048 049 EVALUACIÓN DE LA RESOLUCIÓN DEL SUPRADESNIVEL DEL ST CON ANGIOPLASTÍA CORONARIA PRIMARIA. REGISTRO MULTICÉNTRICO DE INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO CON SUPRADESNIVEL DEL ST AS TAXAS DE RECRUTAMENTO EM ESTUDOS RANDOMIZADOS DIFEREM ENTRE AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS? EXPERIÊNCIA DO ESTUDO ACT - A ACETILCISTEÍNA NA PREVENÇÃO DA NEFROPATIA INDUZIDA POR CONTRASTE ANIBAL DAMONTE; LEANDRO LASAVE; FERNANDO KOZAK; MAXIMILIANO ROSSI; MARCELO GAMEN; FERNANDO CURA; DANIEL BERROCAL; OSCAR MENDIZ; EDUARDO PICABEA; INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE ROSARIO / CLUB DE DISTURBIOS CORONARIOS DE ARGENTINA – ROSARIO, ARGENTINA Introducción: El grado de resolución del supradesnivel del ST es un marcador de reperfusión miocárdica en pacientes (p) con infarto agudo de miocardio (IAM). La resolución incompleta del supradesnivel del ST (RISST) es predictor pronóstico desfavorable en p con IAM post reperfusión. Objetivos: Analizar la tasa de RISST en un registro contemporáneo de angioplastía primaria en el IAM y comparar los eventos hospitalarios en relación a los p con resolución completa del supradesnivel del ST (RCSST). Métodos: Se incluyeron 183 p consecutivos cursando IAM <24 horas, en 8 centros de Argentina entre 07/08 y 02/09. Se considero RISST al descenso ≤70% en la sumatoria del ST entre el ECG basal y 60 minutos post ATC. Se analizaron variables clínicas, angiográficas y del procedimiento, y un punto final compuesto de eventos cardíacos hospitalarios (EC) que incluyó mortalidad, reIAM, shock, complicaciones mecánicas y revascularización urgente del vaso tratado. Resultados: Se evidenció RISST en 89 p (51.5%). Los p con RISST presentaron mayor compromiso clínico al ingreso con clase Killip>1 (33.7vs19% p=0.04); mayor frecuencia de descendente anterior como arteria responsable (52.8vs30.9% p=0.005); mayor enfermedad difusa en arteria responsable (23.6 vs 10.7% p=0.008). Existió una tendencia a mayor frecuencia de EC (14.6vs5.9% p=0.08) y mortalidad hospitalaria (11.2vs3.5% p=0.08) en los p con RISST. El análisis multivariado identificó la clase Killip de ingreso >1 (p=0.0008) y la RISST (p=0.02) como predictoras independientes de EC. Conclusiones: A pesar de las drogas y dispositivos disponibles actualmente, la RISST es un hallazgo frecuente en la angioplastía primaria. Su influencia desfavorable en la evolución hospitalaria refuerza la necesidad de persistir en la búsqueda de estrategias para optimizar la reperfusión miocárdica tisular. El compromiso hemodinámico, el infarto anterior y la enfermedad coronaria difusa se asocian a una reperfusión miocárdica subóptima. ANNA MARIA BUEHLER; BERWANGER O; CAVALCANTI A.B.; CARBALLO M.; CASTELLO H; CANTARELLI M; SÃO THIAGO L.E.; NUNES P.M.; SAAD J.A.; INVESTIGADORES ESTUDO ACT; HOSPITAL DO CORAÇÃO – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: É de percepção comum que as taxas de inclusão de pacientes em pesquisas clínicas de Instituições privadas sejam inferiores às das Instituições públicas, devido ao diferente perfil sócio-econômico dos pacientes. O nosso objetivo foi avaliar se as taxas de recrutamento de fato diferem entre as Instituições Métodos: Os dados são extraídos das Instituições que conduzem o estudo ACT. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, com alocação sigilosa e analisado pelo princípio metodológico de intenção de tratar. É um estudo totalmente nacional, multicêntrico (58 Instituições), que avalia o efeito da Nacetilcisteína na prevenção da nefropatia induzida por contraste (NIC) em 2.300 pacientes com alto risco para NIC, que serão submetidos à procedimentos que utilizam contraste. Instituições que atendem mais de 70% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) foram classificadas como públicas e as que atendem mais de 70% de pacientes conveniados e/ou particulares foram classificadas como privadas. A taxa de recrutamento semanal é descrita por mediana e intervalo interquartil. Teste de Wilcoxon Rank Sum foi utilizado para comparações das taxas. Resultados: Das 58 Instituições participantes, 31 já iniciaram o recrutamento, sendo 14 públicas e 17 privadas. Entre 15/09/2008 a 08/03/2009, foram incluídos 661 pacientes. A mediana de recrutamento semanal foi de 1,2 pacientes por semana (IIQ 0,5 a 1,7) nas Instituições privadas e de 0,9 pacientes por semana (IIQ: 0,4 a 1,3) entre os hospitais públicos. O valor de p não foi estatisticamente significante (p=0,72). Conclusões: Os dados interinos sugerem que não há evidências que as taxas de inclusão de pacientes em hospitais públicos e privados sejam diferentes. Entretanto, com a inclusão de toda população amostral do estudo (2.300), estes dados poderão ser confirmados com mais propriedade. 44 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 44 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 050 051 EFICACIA E SEGURANÇA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS NA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA PRIMÁRIA REVASCULARIZACIÓN DE LA ARTERIA DESCENDENTE ANTERIOR: COMPARACIÓN DE STENT MEDICADOS CON INJERTO DE MAMARIA INTERNA IZQUIERDA. (DESIMA) BRENO DE SIQUEIRA; ERUDILHO, E; MARQUES, L A; CAMARGO, S M; MAKSUD, D F O; DALL ORTO, C C; CRISTOVAO, S A B; SALMAN, A A; MAURO, M F Z; MANGIONE, J A; DARIO ECHEVERRI; CABRALES J.; MEDINA L.; CORZO O.; PINEDA M; REAL BENEMÉRITA SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICÊNCIA / EQUIPE DR. JOSÉ ARMANDO MANGIONE – SÃO PAULO, BRASIL Fundamento: O uso de stents farmacológicos (SF) permanece como indicação "offlabel" na intervenção coronária percutânea (ICP) primaria. Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança dos stents farmacológicos nas intervenções primarias quando comparados com stents não farmacológicos (SNF). Métodos: Entre janeiro de 2004 e janeiro de 2009, 286 pacientes submeteram-se a angioplastia primaria. Destes, 37 (12,9%) pacientes receberam 43 stents farmacológicos (11,5%) e 249 (87,1%) receberam 332 SNF (88,5%). Analisaram-se os eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) no seguimento clinico de 437±416,74 dias. Resultados: O grupo de SF mostrou uma tendência a menores taxas de ECAM (Óbito, IAM e Revascularização Miocardica) (21,6% versus 30,9%; p=0,336) e de maior incidência de pacientes assintomáticos (87,9% versus 77,7%, p=0,252) no seguimento clínico comparado ao grupo SNF. A Revascularização do Vaso Alvo (TVR) ocorreu em 3,0% no grupo SF versus 6,6% do grupo SNF (p=0,680). A taxa de trombose do stent foi de 5,4% no grupo SF versus 1,7% no grupo SNF (p=0,350). Conclusão: Os stents farmacológicos mostraram-se seguros e eficazes no ICP primária, podendo ser utilizados na prática clínica, principalmente nos pacientes com maior risco de apresentar reestenose coronária. FUNDACION CARDIOINFANTIL – BOGOTA , COLOMBIA Introducción: Uno de los argumentos empleados con mayor frecuencia en favor de la cirugía de revascularización miocárdica es la permeabilidad de los puentes de mamaria interna izquierda (LIMA) y su impacto en la revascularización de la Descendente Anterior (DA). Con la evolución de los stent medicados (DES) la angioplastia surge como una alternativa a la cirugía. Objetivo: Comparar los resultados inmediatos y a mediano plazo de la revascularización con LIMA a DA Vs DES en DA. Metodología: Se incluyeron todos los pacientes sometidos a PCI con DES en DA como vaso único intervenido, entre 2004 y 2007, los cuales se compararon con los pacientes que recibieron LIMA a DA como vaso único en el mismo periodo. Se evaluaron MACE tempranos y en el seguimiento. Resultados: 159 pacientes recibieron PCI con DES y 63 puentes de LIMA a la DA. Para el grupo de DES la edad fue 61±9 años, 73% hombres, los factores de riesgo fueron hipertensión arterial (HTA) 72%, Dislipidemia (DLP) 72%, Diabetes Mellitus (DM) 30%, Tabaquismo (Tx) 25%, El seguimiento fue 24 meses, La sobrevidad total fue 96%, libres de MACE el 89% y libres de síntomas el 83%. El riesgo de trombosis definitiva o probable es del 4% a 3 años, la mayoría de eventos ocurrieron en el primer año. El grupo de cirugía la edad fue similar, los factores de riesgo no mostraron diferencias HTA (p: 0.13), DLP (p: 0.87), DM (p: 0.24), Tx (0.04), El seguimiento fue 28 meses, Se encontró una sobrevidad total del 97% (p: 0.28), libres de MACE 90% (0.13) y libres de síntomas 88%.(p: 0.43). Las complicaciones menores fueron más frecuentes en los pacientes sometidos a cirugía 14.2% vs 4.4% (p: 0.041). Conclusión: Los resultados de la revascularización quirúrgica con LIMA a la DA son similares a la angioplastia con DES, en cuanto a MACE o recurrencia de síntomas. La posibilidad de complicaciones menores es mayor en los pacientes sometidos a cirugía. 052 053 EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO DA VALVOPLASTIA MITRAL COM A TÉCNICA DE INOUE VERSUS A DO BALÃO ÚNICO AVALIAÇÃO DO IMPLANTE DE STENT FARMACOLÓGICO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA VERSUS PACIENTE NÃO RENAL EDISON CARVALHO SANDOVAL PEIXOTO; IVANA P BORGES; RODRIGO T S PEIXOTO; RICARDO T S PEIXOTO; PAULO S OLIVEIRA; MARIO SALLES NETTO; PIERRE LABRUNIE; RONALDO A VILLELA; MARTA LABRUNIE; EDUARDO ERUDILHO; DAVID GABBAY; BRENO DE SIQUEIRA; SAMUEL MINUCCI CAMARGO; LEANDRO ALENCAR ; CLARISSA DALL´ORTO ; MARIA FERNANDA ZULIANI MAURO; ADNAN ALI SALMAN; SALVADOR ANDRÉ BAVARESCO CRISTÓVÃO; JOSÉ ARMANDO MANGIONE; CINECORHOSPITALEVANGÉLICO,RIODEJANEIRO/UNIVERSIDADEFEDERALFLUMINENSE, NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASIL Introdução: O balão de Inoue (BI) é mundialmente utilizado. A técnica do balão único (BU) obtém resultados semelhantes a custo menor. O objetivo foi estudar comparativamente a evolução em longo prazo das técnicas. Métodos: Estudo prospectivo não randomizado. Foram estudados, entre 02/04/1990 e 31/12/2008, e seguidos em longo prazo 310 pacientes com evolução de 51±33 (1 a 174) meses. Foram 256 procedimentos com BU com evolução de 55±33 (1 a 174) meses e 54 com BI com evolução de 33±27 (2 a 118) meses (p<0,0001). Foram utilizados os métodos do: Qui-quadrado ou exato de Fischer, t de Student ou Mann-Whitney, curvas de sobrevidas de Kaplan-Meier e análise univariada e multivariada de Cox. Resultados: Houve predomínio de mulheres no GBI e GBU respectivamente 40 (70,1%) e 222 (86,7%), (p=0,0195) e idade, fibrilação atrial, área valvar mitral (AVM) pré-VMB e escore ecocardiográfico foram semelhantes, sendo a AVM pósVMB respectivamente de 2,05±0,50 e 2,02±0,37cm² (p=0,9211) e a AVM no final da evolução de 1,70±0,41 e 1,54±0,51 cm² (p=0,0883). Sucesso, reestenose, nova insuficiência mitral grave, nova VMB, cirurgia valvar mitral, óbito 2 (3,7%) e 11 (4,3%), (p=0,8433) e eventos maiores em 5 (9,2%) e 45 (17,6%), (p=0,1309) foram semelhantes no GBI e GBU. No grupo total, predisseram independentemente: 1óbito: idade (p=0,011; HR=4,566) e escore ecocardiográfico (p<0,001; HR=9,804) e 2- eventos maiores: escore ecocardiográfico (p=0,038; HR=2,123) e AVM pósVMB (p<0,001; HR=6,803) e esteve próximo ao significado, ritmo (p=0,053; HR=1,905). Conclusões: A evolução em longo prazo foi semelhante no GBI e no GBU. Predisseram independentemente óbito: idade ≥50 anos, escore ecocardiográfico ≥8 pontos e eventos maiores: escore ecocardiográfico ≥8 pontos e AVM pós-VMB <1,50 cm². HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: É conhecida a evolução desfavorável de pacientes portadores de Insuficiência Renal Crônica (IRC) após Intervenção Coronária Percutânea (ICP). Objetivo: Avaliar a evolução clínica de pacientes portadores de IRC submetidos à ICP com implante de stent farmacológico (SF). Métodos: Efetuou-se análise retrospectiva do banco de dados no período de março de 2006 à janeiro de 2009, onde foram realizadas 1063 ICP com stent farmacológico. Desses, 56 pacientes (5,3%) eram portadores de IRC e 1007 (94,7%) não eram portadores de IRC (NIRC). Resultados: Com relação às características demográficas, no grupo IRC houve o predomínio de Diabetes Mellitus (44,6% vs 30%, p=0,03); Hipertensão Arterial Sistêmica (96,4% vs 76,3, p<0,001) e Doença Vascular Periférica (8,9% vs 2,3%, p=0,01). Na evolução hospitalar, houve diferença na taxa de necessidade de RM urgente com 1,8% no grupo IRC vs 0% no grupo NIRC, p= 0,04. Com relação á taxa de IAM e óbito não houve diferença entre os grupos.Na evolução tardia não houve diferença na taxa de IAM (0% vs 0,8%, p= 0,901), na TLR e TVR (3,8% vs 3,2% p=0,914) e (3,8% vs 4,5% p=0,870) respectivamente e na necessidade de nova revascularização (7,7% vs 7,1% p=0,963). Apresentando diferença significativa na taxa de mortalidade (15,4% vs 3,3%, p<0,001), às custas de óbito não cardíaco no grupo IRC. Conclusão: Os stents farmacológicos mostraram-se seguros em ambos os grupos. A mortalidade mais elevada do grupo renal crônico pode ser explicada por se tratar de pacientes clinicamente mais graves. 45 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 45 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 054 055 ¿QUÉ PACIENTES SUFREN UNA MAYOR DEMORA EN LA RESOLUCIÓN DEL STEMI? REGISTRO MULTICÉNTRICO DE INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO CON SUPRADESNIVEL DEL ST "CUTTING BALLOON ANGIOPLASTY" (CBA) VERSUS CONVENTIONAL BALLOON ANGIOPLASTY (PTA) IN THE PRE-DILATATION OF CAROTID ARTERY STENOSIS: OUR EXPERIENCE AGATIELLO CARLA ROMINA; BERROCAL D; ROJAS MATAS C; GABAY J; FERNANDEZ A; CURA F; MENDIZ O; DAMONTE A; NAU G; GRINFELD L; SANTORO MARCO; ANTONIO RAFFAELE COTRONEO; DANIELA GIANCRISTOFARO; MARCO SANTORO; HOSPITAL ITALIANO / CLUB DE DISTURBIOS CORONARIOS – BUENOS AIRES, ARGENTINA DIPARTIMENTO DI SCIENZE CLINICHE E BIOIMMAGINI / OSPEDALE "SS. ANNUNZIATA" CHIETI – RIO DE JANEIRO, BRAZIL La reperfusión miocárdica obtenida mediante la angioplastia primaria estan influenciados por el tiempo de evolución de la isquemia. Objetivo: Analizar las demoras en la implementación de la angioplastia en su etapa pre e intrahospitalaria. Método: Se evaluaron 183 pacientes consecutivos cursando infarto agudo de miocárdio con supradesnivel del ST (IAMST) < 24 hrs, ingresados en 8 centros de la Argentina a partir del 7/08 hasta 2/09. Se analizaron los tiempos de evolución a la angioplastia según diversas variables clínicas.Resultados: Off-hours (n=69) On-Hours (n=59) 314,4±230,6 230,6±216,0 83,8±52,9 259,2±212,2** 206,1±204,9 50,3±29,1*** Tiempo isquémico (minutos) Tiempo dolor-centro (minutos) Tiempo centro -balon(minutos) * P=0.045 ** p=0,054 *** p<0,001 Tiempo isquémico (minutos) Tiempo dolor-centro (minutos) Tiempo centrobalon (minutos) IAM IAM no <2hrs pre hospital >2hrs pre hospital anterior (n=102) 262,4±204 anterior 348,7±344,3* (n=37) 120,3±51,9 (n=93) 386,7±315** 199,9±195 269,2±322,9 NA NA 66,9±48,8 76,8±56,9 59,7±36,9 74,7±51,1*** Purpose: To compare intra/periprocedural results of cutting-balloon angioplasty (CBA) and conventional PTA in the predilatation of tight fibro-calcified carotid stenosis before CAS. Materials and Methods: Predilatation before CAS was performed in 57 patients: in 26 patients with conventional-balloon (Group A) whereas in the last 31 with a cutting-balloon (Group B). The two groups were statistically compared in terms of post-dilatation rate, post-dilatation rate of bradycardia and hypotension, intra/peri-procedural mortality, major/minor procedural/neurological complications, arterial damage, and embolic debris found in the distal filter. Results: Post-dilatation was necessary in 26 cases of Group A (100%) and in 17 of Group B (54.8%) (p<0.05) whereas bradycardia and hypotension occurred in 14 out of 26 patients of Group A (53.8%) and in 7 out of 31 of Group B (22.6%) (p<0.05). No death or major neurological/peri-procedural complications were recorded. Minor neurologic reactions were recorded in 1 patients of Group A (3.8%) and 1 of Group B (3.2%) (P=NS). Embolic debris was found in 2 patients of group A (7.7%) and in 3 of group B (9.7%) (p=NS). Conclusions: In comparison with PTA, CBA seems to be an effective tool in the carotid stenosis pre-dilatation avoiding post-dilatation and its potential related complications in a significant number of patients. Conclusiones: Los ptes de edad avanzada, las mujeres y las angioplastias off hour estan asociados a un mayor tiempo de isquemia. Por otro lado, los infarto de localización anterior y los que llegan tempranamente presentan un menor tiempo a la reperfusión mecánica. 056 057 ABLACIÓN SEPTAL PERCUTÁNEA EN LA MIOCARDIOPATÍA HIPERTRÓFICA OBSTRUCTIVA: EVOLUCION CLINICA A LARGO PLAZO ANGIOPLASTIA NA SINDROME CORONARIANA AGUDA COM TROMBO ANGIOGRÁFICO VOLUMOSO. USO DE DEVICES DE PROTEÇÃO TROMBOEMBÓLICA MATIAS SZTEJFMAN; SZTEJFMAN, M; PADILLA; NAU, G; CANDIELLO, A; JOZAMI, S; BELARDI, JA; CURA, F; MARCELLO AUGUSTUS DE SENA; KREMER, B; PEIXOTO, RTS; TEDESCHI, AL; INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINA Introducción: La miocardiopatía hipertrófica (MCH) es una enfermedad genética primaria del miocardio con una incidencia anual de 1/500. El 30% de los pacientes con MCH presentan obstrucción dinámica del tracto de salida del ventrículo izquierdo. La ablación septal percutánea es una alternativa terapéutica cuyos resultados a largo plazo son controvertidos. Materiales: Entre 01/2003 y 12/2008 se realizaron ablaciones septales percutáneas en 7 pacientes que se encontraban en CFIII/IV. Se evaluaron los síntomas, el gradiente intraventricular y la calidad de vida a través del Índice de la actividad de DUKE (DASI) antes del procedimiento y en el seguimiento a largo plazo. El seguimiento clínico y ecocardiográfico se realizo en todos los pacientes con una media de 1095 días. También se analizaron las características terapéuticas y las complicaciones del procedimiento. Resultados: Dos pacientes requirieron marcapaso definitivo por bloqueo AV completo, un paciente presentó derrame pericárdico severo, sin mortalidad. Observamos una media de reducción del gradiente en reposo de 64,1mmhg a 24,4 mmhg mediante ultrasonido. Así mismo un 85% de los pacientes permanecen en CF 1 (NYHA) hasta la fecha. El Índice de la actividad de DUKE promedio pre ablación fue de 11,22 alcanzando un DASI promedio hasta hoy de 37,7 lo que equivale a un aumento en el consumo de oxígeno teórico de 15 ml/Kg/min a 25ml/kg/min. Conclusión: La ablación septal percutánea es eficaz y segura en el tratamiento de la MCH refractaria al tratamiento médico con baja incidencia de complicaciones y muerte. El beneficio clínico obtenido se mantiene en el seguimiento a largo plazo. HOSPITAL PROCORDIS – NITERÓI , BRASIL Fundamento: Estudos prévios relacionam a presença de grande trombo angiográfico com eventos cardíacos maiores intra-hospitalar. Métodos: Selecionados pacientes (pc) com síndrome coronariana aguda (SCA) com volumoso trombo angiográfico, que foi definido como uma grande falha de enchimento na luz do vaso com retenção de contraste. Dentre os pc selecionados foram identificados 65 pc que usaram pelo menos um device de proteção tromboembólica. Os devices foram: trombectomia (X-sizer, Pronto ou Diver) ou filtro (EZ ou AngioGuard). A idade média foi de 66,5±11,1 anos. SCA sem supra ST em 34 pc (52,3%) e com supra ST em 31 pc (47,7%). O choque cardiogênico esteve presente em 9 pc (13,8%). Diabetes em 21 pc (32,3%). Multiarteriais 47 pc (72,3%). Disfunção do VE de moderada a grave em 29 pc (44,6%). Os vasos culpados foram: ponte de safena 27 (43,1%), coronária direita 19 (29,2%), descendente anterior 16 (24,6%), circunflexa 1 (1,5%) e tronco da coronária esquerda 1 (1,5%). Trombectomia foi realizada em 36 pc (55,4%), filtro foi utilizado em 28 pc (43,1%) e trombectomia mais filtro em 1 pc (1,5%). Stent foi implantado em 60 pc (92,3%) com diâmetro médio de 3,7± 0,7 mm. Resultados: O sucesso do procedimento (fluxo distal TIMI 3) foi alcançado em 61 pc (93,8%). O fenômeno no-reflow ocorreu em 4 pc (6,2%). Oclusão subaguda em 1 pc (1,5%). Óbito cardíaco em 2 pc (3,1%) e não-cardíaco em 1 pc (1,5%). Obtiveram alta hospitalar 62 pc (95,4%). Quando excluímos os pc com choque cardiogênico, o fluxo distal TIMI 3 foi de 94,3% (p=NS), no-reflow de 5,4% (p=NS) e alta hospitalar de 98,2% (p=NS). Conclusões: O uso de devices de proteção tromboembólica na presença de trombo volumoso na SCA demonstrou ser seguro e eficaz. Elevado sucesso imediato com baixo índice de no-reflow, independente da presença de choque cardiogênico nesta casuística. 46 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 46 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 058 059 ANGIOPLASTIA PRIMARIA EN EL INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO COMPLICADO CON SHOCK CARDIOGENICO ARSTASIS APPROACH FOR ARTERIAL ACCESS AND SEALING: FIRST IN MAN CLINICAL TRIAL CHRISTIAN RODRIGO HANNA; LARGHI, R; MARTINEZ, M; CIGALINI, C; SANTIAGO FELIPE GALLO MERINO; EBNER, A.; ALVAREZ, E.; SILVA, E; SANATORIO BRITÁNICO / SANATORIO LOS ARROYOS – ROSARIO, ARGENTINA HOSPITAL PRIVADO FRANCES – ASUNCION, PARAGUAY Introducción: El shock cardiogénico (SC) como complicación de infarto agudo de miocardio(IAM) es frecuentemente mortal. El objetivo de este estudio es evaluar los resultados hospitalarios de la revascularización temprana, mediante angioplastia, en un grupo de pacientes con IAM en clase Killip Kimbal 4 (KK4) por insuficiencia ventricular y la presencia de eventos en el seguimiento. Material y métodos: Se analizan los resultados de un grupo consecutivo de 44 pacientes con diagnóstico de IAM, complicado con SC, tratados con angioplastia primaria (AP) como método de reperfusión. El objetivo primario fue determinar la presencia de eventos duros como muerte, Cirugía de Revascularización Miocárdica (CRM) de urgencia y reinfarto; así como la necesidad de una nueva angioplastia durante el período de hospitalización. El objetivo secundario fue la evaluación de la sobrevida libre de eventos a 15 años y su relación con distintas variables clínicas y angiográficas. Se calcularon intervalos de confianza del 95%, la sobrevida libre de eventos con curvas de Kaplan-Meier y el análisis de subgrupos con Log Rank Test. Resultados: n= 44 pacientes; Edad promedio 62,3 años (± 12,8), Sexo masculino 79.5%. IAM anterior (68%); diabetes (25%); IAM previo (34 %); lesión de múltiples vasos (68.1%); stenting (84%). Balón de Contrapulsación Intraaórtica (48%). Exito primario 79.5% ( IC 95%: 64,2-97,7%), mortalidad hospitalaria (40.9%). No hubo necesidad de CRM de urgencia ni se registró ningún reinfarto. La sobrevida global al promedio de 15 años fue del 56.9%. La sobrevida libre de eventos duros: re IAM/re Angioplastia/ /CRM fue del 93.3%. Conclusiones: La AP fue un procedimiento efectivo en este grupo de pacientes con IAM KK 4. Se destaca la baja incidencia de eventos intrahospitalarios y en el seguimiento teniendo en cuenta el alto riesgo de la población tratada. Background: Angiographic Diagnostic and Coronary Artery Interventions through a femoral approach will continue to grow. Patients needs comfort and safety for early ambulation and discharge from the Hospital. The Arstasis system achieves arterial access sealing by modifying the initial access of the intravascular space by uncoupling the arterial wall puncture and the lumen entry. This permits closure of the arteriotomy site without a foreign body implant. Methods: We studied 194 patients / 213 procedures in patients undergoing either a diagnostic or interventional procedure using a 6 French sheath. Preprocedure Vascular Ultra Sound was performed as well as postprocedure Common Femoral Artery angiogram and Ultra Sound and a final additional Ultra Sound at 24 hours. The endpoints were time to hemostasis and one hour ambulation in the absence of major complications. Patient characteristics included predominance of males (68%), BMI mean was 26.1±5.1, Common femoral artery mean diameter was 7.4±1.4mm. 62 % had Peripheral Vascular Disease at access site. 88% of the procedures were diagnostic and 12% interventional procedures. Results: Device success overall was 93%. Time to haemostasis was 3.9±2.5 overall, with haemostasis times post intervention with an ACT of 331±141sec, 6.6±3.1 minutes. There were no major complications. There were two minor complications, subclinical pseudoaneurysm that self resolved and a transient loss of ipsilateral lower extremity pulse due to a transient spasm around the sheath. Conclusion: Arstasis provides an unique approach focusing on the access of the artery to achieve final hemostasis. This early data supports safety and efficacy in this small population and will have to be further tested in a larger pool of patients. 060 061 ASSOCIAÇÃO DE INFARTO DO MIOCÁRDIO DE PAREDE ANTERIOR DO VENTRÍCULO ESQUERDO CONCOMITANTE COM INFARTO DE VENTRÍCULO DIREITO E TROMBOANGEÍTE OBLITERANTE EM PACIENTE PORTADOR DE ANOMALIA CORONÁRIA DESFECHOS CLÍNICOS DE STENTS ELUIDORES DE EVEROLIMUS EM LESÕES CORONÁRIAS COMPLEXAS: ANÁLISE PROSPECTIVA E NÃO RANDOMIZADA DE UMA POPULAÇÃO DO "MUNDO REAL" PAULO HENRIQUE JORGE; BARBOSA, MF; EBAID, HIA; PACHECO, FC; ROSA, D; INSTITUTO DO CORAÇÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE/INSTITUTO DE RADIOLOGIA DE PRESIDENTE PRUDENTE – PRESIDENTE PRUDENTE, BRASIL Introdução: Anomalias congênitas de artérias coronárias acontecem em pelo menos 0,3 a 1,2% da população e artéria coronária única só acontece em aproximadamente 0,024% da população. Tromboangeíte obliterante (TAO) ou Doença de Buerger é doença vascular oclusiva, inflamatória, não aterosclerótica, de etiologia desconhecida, que afeta principalmente as pequenas e médias artérias, veias e nervos. Há casos relatados envolvendo as artérias cerebrais, coronárias, renais, mesentéricas, pulmonares, ilíacas e a aorta. Os autores relatam pela primeira vez a ocorrência de infarto do miocárdio (IM) em portador de TAO e anomalia coronária - coronária direita (CD) de origem anômala a partir da artéria coronária descendente anterior (DA). Documentação angiográfica a partir da coronariografia e tomografia computadorizada multislice (TCM) de 64 canais e análise da viabilidade miocárdica com ressonância nuclear magnética (RNM). Relato do Caso: AJS, masc., 39 anos, tabagista, sem outros fatores de risco para doença aterosclerótica, apresentou IM de parede anterior. Realizado coronariografia: sem lesões obstrutivas aparentes e origem anômala da CD a partir do terço proximal da DA. A ventriculografia esquerda demonstrou aneurisma ântero-apical. A TCM confirmou os achados angiográficos e complementou o estudo demonstrando a origem anômala da CD a partir da DA com trajeto entre a aorta e tronco pulmonar. Realizado RNM que demonstrou realce tardio em parede ântero-septal do ventrículo esquerdo e de ventrículo direito, o que possibilitou concluir que a obstrução ocorrera em segmento proximal da DA antes do origem da CD, uma vez que ambos os ventrículos foram comprometidos. Conclusão: A revisão bibliográfica mostrou excepcionalidade do relato, por tratar-se da associação de TAO, anomalia coronariana e IM de parede anterior associado á IM de ventrículo direito a partir de trombose coronariana de vaso único (segmento proximal da DA). DANIEL CHAMIE; J. RIBAMAR COSTA JR.; DIMYTRI SIQUEIRA; RICARDO A. COSTA; FAUSTO FERES; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ ALBERTO P. MATTOS; RODOLFO STAICO; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO SOUSA; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Os stents Xience V e Promus liberam everolimus a partir de fluoropolímero biocompatível, sobre uma plataforma de hastes finas de cromo-cobalto. Estudos randomizados já mostraram a eficácia e segurança dos stents eluidores de everolimus (SEE) no tratamento de pacientes (pts) e lesões de baixa/moderada complexidade. Ainda não está claro o desempenho deste novo stent em pts não selecionados do "mundo real". Métodos: Análise prospectiva, não randomizada e unicêntrica de pts não selecionados submetidos à ICP com implante apenas de SEE, de Jan/ 08 a Jan/09. Excluíram-se pts em fase aguda de IAM e lesões em pontes de safena. Desfecho primário é a ocorrência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) na fase hospitalar e aos 6, 12, 24 e 36 meses. Trombose dos stents foi definida sob critérios do ARC. Resultados: 167 pts (287 lesões) foram incluídos. Média das idades foi 61,3 anos; 56,3% dos pts eram mulheres e 40,7% tinham diabetes. SCA sem supra de ST foi apresentação inicial em 15% da população (80% de médio/ alto risco). O vaso mais acometido foi a DA (54,3%). Acometimento bi e triarterial ocorreu em 45,5% e 16,7% respectivamente e a morfologia basal das lesões mostrou alta complexidade (B2/C) em 70,5%, incluindo: 35,1% de bifurcações, 17,2% de calcificação moderada/severa e 4% de reestenose de stent não farmacológico. Utilizou-se média 2,22 stents/ pt, com diâmetro de 2,8±0,3mm e extensão de 19,2±5,3mm. Não houve nenhum ECAM na fase hospitalar e até 30 dias. Resultados do seguimento de 6 meses, estão sob análise do comitê de eventos e, serão apresentados no momento do congresso em conjunto com análise multivariada para determinação de preditores de eventos adversos. Conclusões: O uso de SEE em população não selecionada de alta complexidade clínica e angiográfica, mostrou-se factível e seguro no curto prazo, sem ocorrência de ECAM até 1 mês. Dados de médio e longo prazo fazem-se necessários para corroborar estes entusiásticos resultados preliminares. 47 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 47 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 062 063 DRUG-ELUTING STENT FOR UNPROTECTED LEFT MAIN WITH LESION LOCALIZED ON ITS' DISTAL PART OF THE NONAGENARIANS É DESFAVORÁVEL A EVOLUÇÃO DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA ELETIVA (ICPE) DA DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA NA MULHER? WILSON ALBINO PIMENTEL FILHO; WELLINGTON BORGES CUSTÓDIO; FLÁVIO ARAUJO CANEDO; THIAGO NÓBREGA DE OLIVEIRA; THIAGO MENDONÇA LOPES; MILTON MACEDO SOARES NETO; CAIO AUGUSTO CARVALHO; MARCELO DE PELEGRINI; JORGE R BÜCHLER; EGAS ARMELIN; MARIA FERNANDA Z. MAURO; CRISTÓVÃO,S; SALMAN,A; DALL ORTO,C; CARNIETO,N; PRETTI,R; LAPA,G; OLIVEIRA NETO,JB; MANGIONE,JA; BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO – SAO PAULO, BRAZIL HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO /HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ - SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL Aims: We studied the clinical outcomes of nonagenarians' patients with unprotected left main coronary artery (ULMCA) stenosis localized on its' distal part compromising the bifurcation and treated with drug-eluting stent (DES). Methods and results: We evaluated 26 nonagenarian-patients who underwent percutaneous coronary intervention (PCI) with DES-implantation for the treatment of distal bifurcation of ULMCA between January 2000 and December 2008. We studied major adverse cardiovascular events (MACE) outcomes. We also evaluated the five-year clinical follow-up. Patients with acute ST-myocardial infarction were excluded. However, most (96%) had acute coronary syndrome at presentation such: instable angina, enzymatic myocardial infarction and acute pulmonary edema. Clinical and angiographically successful results were achieved in 24 patients (92%), and double coronary DES was implanted in 100%. Tree patients (11.5%) died during the PCI and for the period of hospitalization. In-hospital mortality was considerably superior in patients with Killip class IV at presentation and in the presence of angiographic failure of the PCI (100% vs 3.8%, p=0.022). In-hospital death was 0% taking into account excluding of the 3-patients in pulmonary edema (Killip class IV). At follow-up of 5-years, MACE occurred in ten patients (43.4%) with cardiac death in 4-patients (17.3%). Target vessel revascularization (TVR) was not possible to consideration for logistic reason (age of the patients). Conclusions: Accordingly, the nonagenarians who undergo PCI for treat the ULMCA with lesion on its distal part, compromising both vessels, have a high-risk clinical profile. However, PCI achieves a successful angiographic result in most patients. The long follow-up MACE was high but concentrated especially in patients with co-morbidities. Introdução: Estudos prévios demonstravam que apesar do sucesso angiográfico da ICPE ser similar para os sexos feminino e masculino, as mulheres apresentavam maiores taxas de óbito e complicações na evolução hospitalar e piores resultados tardios, devido a presença de artérias finas e de elevada incidência de comorbidades. O surgimento dos stents ajudou a equalizar os resultados entre artérias de menor e maior diâmetro, contribuindo para quebrar este paradigma. Objetivo: Avaliar a evolução hospitalar e tardia de pacientes (P) submetidos à ICP eletiva com implante de stents, diferenciando-os pelo sexo. Material e métodos: Análise retrospectiva de dados colhidos prospectivamente de julho/1997 a dez/2008, de acordo com características clínicas e angiográficas, resultados hospitalares e tardios. Utilizou-se teste Q quadrado para variáveis categóricas e teste t para as contínuas. Resultados: No período, 7.927 P foram submetidos à ICPE sendo 33,8% do sexo feminino, com idade média de 65±11,25 anos (vs 60±11,18 p<0,001), e maiores taxas de comorbidades como: gravidade do quadro clínico de apresentação, maior prevalência de tabagismo (16,2% vs 0,3%), dislipidemia (57,7% vs 51%), hipertensão (86,3% vs 73,1% ) e diabete melito (31,9% vs 20,8% ) com p<0,001 para todas as características. O sucesso do procedimento foi similar entre os sexos (97,1% vs 97,6% p=0,267), assim como as taxas hospitalares de óbito (0,7% vs 0,4% p=0,06), IAM (1,2% vs 1,1% p=0,907) e revascularização de urgência (0,2% vs 0,2% p=0,934), apesar do grupo feminino ter significativamente maiores taxas de sangramento (0,9% vs 0,3% p<0,001) e complicações vasculares (3,7% vs 1,6% p<0,001). Nâo houve diferença em relação aos eventos adversos no seguimento. Conclusão: Apesar da idade mais avançada e maior comorbidade, as mulheres apresentam resultados equiparáveis aos do sexo masculino com a utilização da terapêutica percutânea atual com implante de stents. 064 065 É POSSÍVEL REALIZAR A INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA EXCLUINDO A CORONÁRIOGRAFIA PRÉVIA. REGISTRO-UNICENTRO EFECTOS DETERMINISTAS SOBRE EL CRISTALINO EN CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA. ESTUDIO RELID WILSON ALBINO PIMENTEL FILHO; WELLINGTON BORGES CUSTÓDIO; THIAGO TEIXEIRA MATSUDA; THIAGO MENDONÇA LOPES; MARCELO DE PELEGRINI; CAIO AUGUSTO CARVALHO; MILTON MACEDO SOARES NETO; JORGE ROBERTO BÜCHLER ; STOESSEL FIGUEREDO DE ASSIS; EGAS ARMELIN; ARIEL DURAN; DURÁN, A; DURÁN, G; VAÑO, E; RAMÍREZ, R; KLEIMAN, NJ; ECHEVERRI, D; BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃOPAULO – SÃO PAULO, BRASIL Objetivo: A angiotomografia coronária com 64-detectores (AT-64) vem ganhando confiança como método diagnóstico não-invasivo. A finalidade foi avaliar a possibilidade de indicar a intervenção percutânea (IP) apenas com o diagnostico pela AT-64 sem coronariografia prévia. Material e métodos: Realizamos a AT-64 em 45 pacientes (P). Todos tinham suspeita de doença coronária grave (DCG) e foram estudados de forma não-invasiva pela AT-64. O diagnostico foi em todos de DCG, uniarteriais em 20 P e multiarteriais em 25 P (10 P, triarteriais). A angina do peito estava presente em 35 P e os demais apresentavam testes isquêmicos positivos. O procedimento terapêutico constou de um estudo abrangente de toda a árvore coronária pela coronariografia, e, em caso de concordância com a AT64, realizava-se a IP. Resultados: Em 43 P realizamos a IP com sucesso e em apenas 1 P o grau da lesão era inferior ao visualizado na AT-64 e em outro, não era uma anatomia apropriada a IP. Quando multiarterial, nem sempre realizamos a IP em todos os vasos. A sensibilidade, especificidade e VPN se encontram na tabela. Analise/lesões Sensibilidade (%) > 50%/paciente 90 > 50%/vaso 80 > 70%/paciente 100 > 70%/vaso 90 VPN = valor preditivo negativo Especificidade (%) VPN (%) 80 90 90 90 90 90 90 90 Conclusão: A AT-64 proporcionou a realização da IP sem adição de mais um procedimento. HOSPITAL DE CLÍNICAS DE LA FACULTAD DE MEDICINA DE MONTEVIDEOURUGUAY / FUNDACIÓN CARDIO INFANTIL – BOGOTÁ, COLOMBIA Fundamentos: Son conocidos los efectos deterministas de la radiación ionizante (RI) sobre el cristalino. Sin embargo no está determinada exactamente su prevalencia en el personal médico y no médico que realiza procedimientos en cardiología intervencionista. Métodos: En el marco de las VI Jornadas de la Sociedad Latinoamericana de Cardiología Intervencionista (SOLACI) llevada a cabo en BogotáCOLOMBIA 43 Cardiólogos Intervencionistas (CI) y 34 miembros del personal auxiliar (PA) que circula en la sala de cateterismos accedieron voluntariamente a responder a un cuestionario que detallaba sus antecedentes patológicos, su volumen de trabajo, equipo que utilizan, métodos de radioprotección y dosimetría. Se sometieron además a dilatación pupilar para examen con lámpara de hendidura y la catalogación de ausencia o presencia de lesiones en el cristalino realizada por 3 oftalmólogos independientes. El rango de edades de la muestra osciló entre 30 y 69 años (a) para CI (46,7±7,8) y entre 22 y 47 a para el PA (32,2±6,8). Los a de trabajo oscilaron entre 1 y 40 a (media de 14,2 para CI y de 4,3 a para PA). Sus resultados se compararon con los de un grupo control (GC) de 41 personas nunca expuestas profesionalmente a RI con edades desde 20 a 58 a (40.5±9,2).Resultados: Se observaron OSP en 19 CI mientras que las OSP del PA fueron observadas en 3 casos (9%) y en 4 (10%) del GC. Conclusiones: Las OSP del cristalino fueron observadas en el 44% de los CI, en un 9% del PA y en el 10% del GC lo que fue estadísticamente significativo como daño RI para los CI. Aunque históricamente se ha aceptado que el umbral acumulativo de dosis para el desarrollo de cataratas se encuentra entre 2 y 5 Sieverts, este y otros hallazgos recientes sugieren una re-evaluación de estos umbrales. La formación en protección radiológica así como el uso de LP y de VP debería formar parte de la rutina de trabajo en los laboratorios de cateterismo para prevenir el desarrollo de OSP en los CI. 48 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 48 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 066 067 EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS STENT FARMACOLÓGICOS EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: REGISTRO COM 5 ANOS DE SEGUIMENTO ELECTROCARDIOGRAPHIC NON-INVASIVE PREDICTORS OF RESTENOSIS AFTER SINGLE-VESSEL PERCUTANEOUS TRANSLUMINAL CORONARY ANGIOPLASTY MYTH OR REALITY? VITOR OSORIO GOMES; BLAYA,P.; OLIVEIRA,D.; SMIDT,L.; BARCELLOS,C.; HICKMANN,P; BODANESE,R.; LASEVITCH,R.; POLANCZYK,C.; CARAMORI,P.; HOSPITAL SÃO LUCAS-PUCRS-PORTO ALEGRE/HOSPITAL MÃE DE DEUS-PORTO ALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: Pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) submetidos à angioplastia coronariana (ACTP) apresentam maiores taxas de revascularização do vaso alvo (RVA) e mortalidade. Os dados sobre a eficácia e segurança de stents farmacológicos (DES) a longo prazo em pacientes com IRC são limitados. Métodos: Essa é uma sub-análise de um registro de 611 pacientes consecutivos submetidos à ACTP com DES. Um total de 504 pacientes que apresentavam creatinina sérica disponível foram incluídos nessa análise.Os resultados foram estratificados em função da presença de IRC, definida como uma taxa de filtração glomerular (TFG) <60ml/ min/1.73m². Resultados: Um total de 165 pacientes (32,7%) apresentou IRC. Pacientes com IRC eram mais velhos, tinham mais hipertensão e diabetes. O tempo médio de seguimento foi de 22,7 meses (máximo: 63,5 meses). Pacientes com IRC apresentaram maior incidência de morte (12,3% vs. 2,4%, p<0,001) e infarto do miocárdio (IAM) (7,4% vs. 3,3%, p=0,04) quando comparados aos pacientes com função renal preservada. Entretanto, as taxas de RVA foram similares (4,8% vs. 5,6%, p=0,7) entre pacientes com e sem IRC, respectivamente. Conclusão: Nesse registro da prática clínica diária, a intervenção coronariana com DES em pacientes com IRC foi associada a uma taxa de RVA similar, quando comparada a pacientes sem IRC, indicando a eficácia do DES em prevenir restenose do stent nessa população. No entanto, a presença de IRC foi associada a maiores taxas de IAM e mortalidade. MAREK GRYGIER; STEFAN GRAJEK; MACIEJ LESIAK; JADWIGA KOWAL; ROMUALD OCHOTNY; PRZEMYSLAW MITKOWSKI; MALGORZATA PYDA; WLODZIMIERZ SKORUPSKI; ALEKSANDER ARASZKIEWICZ; CHAIR AND 1ST DEPARTMENT OF CARDIOLOGY/POZNAN UNIVERSITY OF MEDICAL SCIENCES, POLAND – POZNAN, POLÔNIA Aim: The aim of our study was to examine the role of different electrocardiographic non-invasive tests performed in patients after elective PTCA of single-vessel coronary artery. Material and Methods: 56 consecutive patients - 41 men and 15 women with single vessel coronary artery disease (LAD) who underwent successful PTCA were studied. All patients underwent two times the following non-invasive tests (within 2 weeks after PTCA and than again before repeat follow-up angiography): a symptom-limited treadmill exercise test with QT interval dispersion calculation, 24 hour Holter monitoring with heart rate variability (HRV) assessment, signalaveraged electrocardiogram recording (SAECG). Results: Repeat coronary angiography revealed restenosis in 15 patients and no signs of significant stenosis in the remaining 41 patients. The sensitivity of standard ST-segment depression criteria for detection of restenosis was low (ranging from 7 to 43%), with a moderate specificity (62 to 72%), and very low diagnostic accuracy (8 to 35%). QT interval dispersion in the group of patients with restenosis measured before and immediately after exercise increased after six-months (p<0.01). Contrary, patients without restenosis showed no significant changes in QT interval dispersion measured before and immediately after exercise. Multivariable regression analysis showed five independent predictors of restenosis: exercise induced QT interval dispersion (6-month) ≥60ms (p<0.000001); HRV parameter - pNN50 (0-month) ≥8% (p<0.005); SAECG parameters 25 Hz (0-month) - HFLA >25ms (p<0.05) and total QRS duration ≥130ms (p<0.05); and maximum workload during exercise (0-month) <5METS (p<0.05). Conclusions: The value of some new non-invasive tests for prediction of restenosis such as: exercise induced QT interval dispersion, heart rate variability, signal-averaged electrocardiogram seems to be promising. Further studies are needed to confirm these observations. 068 069 EMPREGO DO STENT SUPRALIMUS® COM SIROLIMUS E POLÍMERO ABSORVÍVEL NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM SÍNDROME CORONÁRIA AGUDA SUBMETIDOS A TRATAMENTO PERCUTÂNEO: RESULTADOS PRELIMINARES DOS REGISTRO PROSPECTIVO E MULTICÊNTRICO E-SERIES ESTUDO PROSPECTIVO PARA AVALIAR A PREVALÊNCIA DA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 1 (DM 1) E INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) ESTÁGIO V JOSE DE RIBAMAR COSTA JUNIOR; ALEXANDRE ABIZAID; MAURÍCIO PRUDENTE; J AIRTON ARRUDA; COSTANTINO COSTANTINI; FÁBIO SÂNDOLI DE BRITO JR.; ANDRÉA ABIZAID; RICARDO COSTA; FAUSTO FERES; EXPEDITO RIBEIRO; CARDIOVASCULAR REEARCH CENTER / CENTROS PARTICIPANTES DO REGISTRO E-SERIES – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Apesar da eficácia dos stents farmacológicos (SF) de 1ª geração em reduzir a necessidade de novas intervenções, seu uso em cenários de maior complexidade como as SCA pode estar associado a maiores taxas de trombose. Estudos pré-clínicos têm atribuído papel central aos polímeros duráveis na gênese destes eventos adversos. O stent Supralimus combina uma plataforma de aço inoxidável com um polímero bioabsorvível eluído com sirolimus. Visamos determinar a eficácia e segurança clínica deste novo SF no tratamento de pacientes (pts) não-selecionados com SCA. Métodos: O registro E-SERIES é um estudo multicêntrico e prospectivo que inclui pts consecutivos tratados com Supralimus. Esta subanálise contempla apenas pts com diagnóstico inicial de SCA. Objetivo primário inclui incidênica de eventos cardíacos adversos no seguimento clínico. Resultados: Um total de 578 pts foram incluídos e completaram um tempo mínimo de 6 meses de seguimento clínico. Entre eles, 194 (33,5%) tiveram diagnóstico inicial de SCA (15% de IAM com supra de ST). A maioria era do sexo masculino (67%), com média de idade de 63±11 anos. A incidência de DM nesta população foi elevada (41%). Bifurcações e pontes de safena corresponderam a 15% e 3% das lesões tratadas, enquanto trombo foi detectado em 6% dos casos. Ao final do procedimento, fluxo TIMI 2/3 foi obtido em 98 % dos procedimentos. A taxa de eventos cardíacos adversos na fase hospitalar foi de 6,1% (mortalidade de 0,3%). Seguimento clínico de 6 meses foi obtido de 97% dos pts elegíveis. A taxa cumulativa de eventos adversos maiores foi de 9,5%, com apenas 2 casos de trombose de stent (1,0%). O seguimento clínico de um ano desta população estará disponível durante o congresso. Conclusões: Quando utilizado para tratar pts complexos portadores de SCA, o SF Supralimus demonstrou bom desempenho e segurança no seguimento de médio prazo, com baixas taxas de eventos adversos e trombose. JOÃO MIGUEL MALTA DANTAS; DINALDO OLIVEIRA CAVALCANTE; FABIO SANDOLI BRITO JUNIOR; JOÃO ROBERTO DE SÁ; ERIKA RANGEL; CLAUDIO MELARAGNO; JOSÉ OSMAR MEDINA PESTANA; VALTER CORREA LIMA; HOSPITAL SÃO PAULO / UNIFESP-EPM / HOSPITAL RIM E HIPERTENSÃO – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: DM 1 e IRC estágio V promovem aterogênese devido ao estado inflamatório e alteração endotelial. A detecção da DAC é um desafio na prevenção e tratamento. Objetivos: Prevalência da DAC em DM 1 e IRC em diálise candidatos a transplante Pâncreas-Rim. Métodos: 126 pacientes submetidos à Eco, Ultra-som (US) de Carótidas/Vertebrais e CATE+USIC pré-transplante. Pacientes avaliados trimestralmente e aos 18 meses com CATE+USIC associado ao Eco e US Carótidas/ Vertebrais. Resultados: Idade média 33±8 anos. Sexo Masculino 71 (56,3%) e Feminino 55 (43,6%). Hipertensão 96,5%. Hipercolesterolemia 31%. Tabagista 25%. Historia DAC 27%. Tempo DM 241±85 meses. Tempo Hipertensão 56±45,5 meses. Tempo IRC 37,6±30,5 meses. Tempo Hemodialise 24,5±16 meses.Ritmo Sinusal 100%, Sobrecarga atrial esquerda 30%, Sobrecarga ventricular Esquerda 25,4%.Diâmetro Átrio Esquerdo 38,8±6mm, Aorta 30±3,2mm, Diâmetro diastólico Ventriculo Esquerdo 49±7mm, Diâmetro sistólico VE 34±8,2mm, Fração ejeção VE 60±12,4%.Anti-agregante 30%, Estatina 15%, Quelante Fosforo 16,4%, Inibidor Enzima Conversão 24%, Bloqueador Receptor Angiotensina 4,5%, Bloqueador Cálcio 22,4%, Beta-Bloqueador 15%, Nitrato 4,5%, Diuretico 15%, Eritropoetina 44,8%.DAC presente em 97 (77%), com estenose <30% em 37 (38%), estenose entre 30 e 70% em 21 (22%), estenose >70% em 39 (40%), ausência de DAC 29 (23%). Angioplastia com implante de stent 25 (20%). Estenose >30%: Uniarterial 64 (66%), Biarterial 24 (25%) e Triarterial 9 (9%).Óbito pré-transplante em 14 (11%), Submetidos ao Transplante 95 (75%). Conclusão: DM 1 e IRC estágio V cursa com lesão em órgãos-alvo (retinopatia e neuropatia), elevada prevalência de DAC. Terapêutica encontra-se aquem do recomendado. Propedeutica é imperativo a estratégia invasiva e abordada a coronariopatia pré-transplante. 49 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 49 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 070 071 EVOLUÇÃO CLÍNICA E ANGIOGRÁFICA APÓS IMPLANTE DE STENTS FARMACOLÓGICOS EM LESÕES CORONÁRIAS OSTIAIS: ANÁLISE COMPARATIVA COM STENTS CONVENCIONAIS EVOLUÇÃO DAS INTERVENÇÕES CORONARIANAS PERCUTÂNEAS NA PRÁTICA CLÍNICA DO MUNDO REAL JOSE ARY BOECHAT; JULIO ANDREA; LEANDRO CORTES; HELIO FIGUEIRA; CLÍNICA SÃO VICENTE / HOSPITAL CARDIOTRAUMA – RIO DE JANEIRO, BRASIL Fundamento: Lesões ostiais estão associadas a resultado angiográfico subótimo devido à rigidez e retração elástica da placa. O implante ostial de stent farmacológico (SF) não tem sido adequadamente avaliado, pois esses pacientes são excluídos ou pouco representados nos estudos multicêntricos (recomendação IIa, nível de evidência C). Objetivo: Avaliar a evolução dos pacientes tratados com implante de SF em lesões aorto ostiais e ostiais de ramos. Materiais e métodos: De Jun/ 02 a Dez/08, realizadas 172 ATCs de lesões ostiais "de novo". Excluídos choque cardiogênico, IAM e ATC de ponte de safena. 55 pts com SF e 117 com SC. Masculino (67,3 vs 49,6%, p=0,02) e idade >70a (41,8 vs 50,4%, p=0,1). Estável (56,4 vs 21,4%, p<0,001), instável (30,9 vs 43,6%, p=0,07), infarto sem Q (10,9 vs 32,5%, p=0,002). Diabetes (34,5 vs 17,9%, p=0,01), IRC (10,9 vs 4,3%, p=0,09), sem diferença na incidência de HAS, tabagismo, dislipidemia e IM prévio. Multiarteriais (65,5 vs 59,8%, p=0,2), disfunção VE (23,6 vs 29,1%, p=0,2), vasos <3 mm (38,2 vs 16,2%, p=0,002), calcificadas (50,9 vs 41%, p=0,1) e lesões >20 mm (58,2 vs 29,9%, p<0,001). Vaso abordado: óstio ACD (18,2 vs 56,4%, p<0,001), ACE (10,9 vs 10,3%, p=0,5), ACDA (61,8 vs 25,6%, p<0,001) e ACX (10,9 vs 9,4%, p=0,4). Sucesso angiográfico (100 vs 99,1%, p=0,6). Nenhum caso de no reflow e CRM de emergência. Infarto (1,8 vs 6%, p=0,2), trombose stent (0 vs 0,9%, p=0,6) e óbito (0 vs 2,6%, p=0,3). Resultados: Seguimento 84% (média 44 m), com RVA (7 vs 21,8%, p=0,02) e ECM (14 vs 30,8%, p=0,03). Análise dos stents com diâmetro ≥3,5 mm, observamos RVA (5 vs 21,2%, p=0,09) e ECM (15 vs 30,8%, p=0,1) e no tratamento das lesões aorto ostiais RVA (0 vs 22%, p=0,08) e ECM (9,1vs 28%, p=0,1). Conclusão: O implante de SF representa um avanço no tratamento das lesões ostiais, com redução da ocorrência de reintervenção e eventos, com tendência a superioridade aos SC inclusive nas lesões em vasos largos e aorto ostiais. ALEXANDRE QUADROS; JULIANA SEBBEN; FERNANDA OLIVEIRA CAMOZZATO; THAIS MODKOVSKI; JOÃO MAXIMILIANO P. MARTINS; NICOLI HENN; DENISE ROVINSKI; ROGÉRIO SARMENTO-LEITE; CARLOS A.M. GOTTSCHALL; INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA – PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: As intervenções coronarianas percutâneas (ICP) são atualmente a principal modalidade de revascularização miocárdica em virtude de sua segurança e menor morbidade quando comparada à cirurgia cardíaca. A efetividade das ICPs deve ser continuamente reavaliada em pacientes (pts) da prática clínica do mundo real. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, sendo analisado o perfil clínico, angiográfico, incidência de complicações e desfechos tardios em 6383 pts consecutivos tratados com 7566 stents coronarianos de abril de 1996 a dezembro de 2008. Os dados foram armazenados em banco de dados informatizado (Access). A amostra foi dividida em quartis conforme a data de realização dos procedimentos, sendo as variáveis comparadas com programa estatístico SPSS 8,0. Análise multivariada foi utilizada para identificar os preditores de eventos. Resultados: Ao longo do período de inclusão observou-se um aumento do perfil de gravidade clínica nos pts tratados nos últimos quartis, caracterizado por maior média de idade, menor fração de ejeção, e mais pts com implante de stents prévio e IAM prévio. Em relação às características angiográficas, os pts tratados mais recentemente apresentavam diâmetro de referência médio menor, lesões mais longas e foram tratados com stents mais longos. Quanto às complicações intra-hospitalares, observou-se diminuição significativa de eventos cardiovasculares maiores (ECVM) e de cirurgia de urgência. Em relação à evolução clínica tardia, observamos diminuição significativa de reestenose, sem diferença estatisticamente significativa nas taxas de ECVM globais. Os preditores de ECVM conforme os quartis de realização dos procedimentos serão apresentados no congresso. Conclusões: Neste estudo, analisando uma grande população submetida à ICP em um centro de referência, observamos um aumento progressivo no perfil de gravidade clínica e angiográfica, diminuição de reestenose e sem aumento em ECVM tardios. 072 073 HÁ DIFERENÇAS QUANTO AO SEXO, EM RELAÇÃO AO ACHADO PÓS-INFARTO E SUA EVOLUÇÃO? ANÁLISE DO ESTUDO OCCLUDED ARTERY TRIAL (OAT) IMPACT OF CORONARY ARTERY TORTUOSITY ON INTRAVASCULAR ULTRASOUND NEOINTIMAL HYPERPLASIA VOLUMETRIC QUANTIFICATION WITH A DEDICATED SOFTWARE SYSTEM HELIO JOSE CASTELLO JUNIOR; MARCELO CANTARELLI; ROSALY GONÇALVES; SILVIO GIOPATTO; EVANDRO PRACCHIA RIBEIRO; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; ANTONIO CARLOS CARVALHO; GERVASIO LAMAS; JUDITH HOFMAN; VLADIMIR DZAVIK; HOSPITAL BANDEIRANTES / UNIFESP – SÃO PAULO , BRASIL Fundamentos: Há diferenças nas características e nos achados quanto ao sexo na Síndrome Coronária Aguda. Análises do OAT mostraram diferenças entre os sexos quanto aos achados e o efeito da Intervenção Coronariana Percutânea (ICP) num grupo relativamente homogêneo de sobreviventes do infarto do miocárdio (IM). Métodos: O OAT randomizou 484 (22%) mulheres (M) e 1717 (88%) homens (H) para ICP da artéria infartada totalmente ocluída ou para tratamento clínico isolado (CLIN) em pacientes sem evidência de isquemia entre os dias 3 e 28 pósinfarto e não encontraram benefício da ICP em relação aos eventos compostos de morte, Infarto e Insuficiência cardíaca classe IV (ICC_IV). Analisamos os achados por sexo e tratamento atribuído. O valor especificado como significante de p<0.01. Resultados: Mulheres foram mais idosas e com mais freqüência tinham acometida a artéria descendente anterior, além de terem mais diabetes e hipertensão, mas fumarem menos que os homens. A presença de doença multiarterial e o nível de fração de ejeção na inclusão foram similares. Mulheres apresentaram maior incidência de eventos primários (21.4% vs 16.4%, p<0.001) e de ICC_IV (8.5% vs 3.5% , p<0.001) na evolução. Conclusão: As mulheres no OAT tiveram maior freqüência de eventos primários, os quais foram principalmente por ICC classe IV. O sexo feminino não foi fator independente associado à morte, Infarto ou eventos compostos primários. Sexo feminino foi fator independente associado com desenvolvimento de ICC_IV neste grupo de homens e mulheres que tinham extensão da doença coronária e fração de ejeção similares no início. Não houve diferença significante de eventos primários para os grupos de ICP ou CLIN em ambos os sexos. COSTANTINO ORTIZ COSTANTINI; DENK, M; SANTOS, MF; TARBINE, SG; SIPRAKI, R; ZANUTTINI, DA; BELLEMER, A; FRANÇA, D; DUARTE, E; COSTANTINI, CR; HOSPITAL CARDOLOGICO COSTANTINI / FUNDAÇÃO FRANCISCO COSTANTINI – CURITIBA, BRAZIL Introduction: Neointimal Hyperplasia volumetric assessment by means of intravascular ultrasound (IVUS) has been defined as the most precise diagnostic imaging method to evaluate drug eluting stents efficacy. The impact of different methodologies to perform the volumetric analysis with dedicated software has not been well established. Methods: IVUS volumetric neointimal quantification after 6 months DES implantation was performed in 10 consecutive patients, 5 pts presenting with straight coronary vessels (SCV) and 5 with angiographic tortuous coronary vessels (TCV) as assessed by the angiography. Each patient had NIH volume quantified according with all available stepping intervals (1, 2, 4, 8, 16 and 32) in dedicated IVUS Volumetric System (EchoPlaque, INDEC System, CA,USA). NIH volume mean and standard deviation for each stepping interval was calculated. The Non Parametric Wilcoxon Test was performed to assess differences along different stepping intervals in each group, SCV and TVC. Results: The mean NIH for 1, 2, 4 , 8, 16 and 32 stepping intervals were 39,0±35,8; 39,0±35,8; 39,0±35,7; 40,5±40,1; 39,3±38,5 and 42,7±45,6 respectively (p=0.99) for SCV and 65,8±57,0; 65,9±57,1; 65,8±55,0; 65,9±60,0; 67,4±59,7 and 69,9±59,1 respectively (p=0.99) for TCV. Conclusion: Although there might be a slight over estimation in NIH volume with a broader stepping interval using the EchoPlaque system, straightness of the vessel does not have an impact on NIH quantification. This is information is important in order to expedite NIH Volumetric analysis in dedicated IVUS Core Laboratories. 50 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 50 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 074 075 IMPACTO A LONGO PRAZO (3,2 ANOS) DO IMPLANTE DE STENTS CORONÁRIOS REVESTIDOS COM FÁRMACOS NO DIABETES MELLITUS IMPLANTE DE STENT COM ELUIÇÃO DE SIROLIMUS PARA TRATAMENTO DE LESÕES SEGMENTARES JOSE ARY BOECHAT; JULIO ANDREA; LEANDRO CORTES; HELIO FIGUEIRA; GEORGE CESAR XIMENES MEIRELES; GILBERTO G. A. MARCHIORI; MICHELI Z. GALON; SERGIO KREIMER; CLÍNICA SÃO VICENTE/HOSPITAL CARDIOTRAUMA – RIO DE JANEIRO, BRASIL Fundamentos: O diabetes mellitus (DM) é o principal preditor de eventos adversos após angioplastia, com os DM1 apresentando os piores resultados a longo prazo. Os stents farmacológicos (SF) são eficientes nos diabéticos, porém sua evolução tardia ainda não está bem estabelecida. Objetivo: Avaliar a evolução tardia dos DM tratados com SF, analisando a ocorrência de eventos naqueles insulino dependentes ou não com os SF revestidos com sirolimus e paclitaxel. Materiais e métodos: Entre Jun/2002 e Dez/08, 607 pts com lesões "de novo" foram tratados exclusivamente com SF. 237 pts com DM -grupo I e 370 pts não diabéticos SC-grupo II. Masculino (62 vs 69,5%, p=0,06) e >65 anos (48,5 vs 34,9%, p=0,001). Quadro clínico semelhante entre os grupos. Insuficiência renal (10,5 vs 2,4%, p<0,001), infarto prévio (24,9 vs 15,7%, p=0,004), sem diferença nos demais fatores de risco. Multiarteriais (66,7 vs 55,4%, p=0,004), disfunção VE (22,8 vs 10,5%, p<0,001), calcificadas (39,7 vs 29,7%, p=0,008) e ulceradas (55,3 vs 41,6%, p=0,001). Sucesso angiográfico (99,6 vs 100%, p=0,3) e óbito hospitalar (0,4 vs 0,5%, p=0,6). Resultados: Seguimento 82% dos pts (média 39 meses), com revascularização do vaso alvo (9,1 vs 5,1%, OR 1,8; IC 95% 0,8 -3,8; p=0,06), eventos cardíacos maiores (16,6 vs 6,2%, OR 3,0; IC 95% 1,6 -5,6; p<0,001), infarto (5,9 vs 0,7%, p=0,001) e óbito tardio (3,2 vs 1,1%, p=0,1). Entre os diabéticos, aqueles com DM1 apresentaram RVA (12,8 vs 8,1%, p=0,2), ECM (30,8 vs 12,8%, p=0,01) e maior mortalidade (10,3 vs 3,2%, p=0,01) comparado com DM2. Ocorrência similar de eventos no DM1 (33,3 vs 31,6%, p=0,5) e DM2 (18,4 vs 12,2%, p=0,2), independente do uso de stent revestido com sirolimus ou paclitaxel. Conclusão: Pacientes com DM tratados com SF apresentam pior evolução tardia que os não diabéticos, especialmente os DM1. Os SF de primeira geração foram igualmente eficazes na redução da ocorrência de eventos tardios no DM2, com resultados inferiores no DM1. HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL DE SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: As lesões coronárias segmentares (>20 mm) são mais propensas à reestenose e, portanto, são beneficiadas com o implante de stents farmacológicos. Estudos dedicados dessas lesões (>26 mm de extensão) mostraram que quanto mais longa a estenose a ser tratada maior a expectativa para a ocorrência de reestenose, com a aplicação de stents não farmacológicos. Os objetivos desse estudo foram avaliar o sucesso do procedimento e a revascularização da lesão-alvo pós-implante do stent Supralimus no tratamento de lesões segmentares. Métodos: Estudo prospectivo seqüencial, unicêntrico em pacientes com doença arterial coronária submetidos a implante de stent Supralimus(eluído com sirolimus). Inclusão: lesões com extensão ≥26 mm e diâmetro ≥2,5 mm e ≤4 mm. Resultados: Foram incluídos 31 pacientes com idade de 67,9±4,2 anos e predomínio do sexo feminino(54,8%). Dentre as características basais observou-se hipertensão arterial em todos, diabetes em 54,8%, insuficiência renal crônica em 12,9%, angina estável em 61,3%, lesão reestenótica em 9,7% e oclusão crônica em 16,1% dos pacientes. O sucesso angiográfico ocorreu em todos os procedimentos. As lesões eram tipo C, com extensão de 36,2±11,3 mm e porcentual de estenose de 87,3±8,8%. Os vasos apresentavam diâmetro de 2,9±0,4 mm e os stents, diâmetro médio de 3±0,4 mm e extensão média de 40,9±12,5 mm. A pré-dilatação foi realizada em 93,5% e a pós-dilatação em 67,7% dos pacientes. Em 3 pacientes foram implantados stents Xience para cobertura de toda a lesão. A quantidade de contraste radiológico foi 186,8±45,5 ml e o tempo de fluoroscopia 17,7±9,9 min. Ocorreu um caso de insuficiência renal aguda. Dentre os 31 pacientes, 25 pacientes (80,6%) atingiram o seguimento de 6 meses e ocorreu uma revascularização da lesão-alvo (4,3%). Conclusão: Os resultados do implante do stent Supralimus para o tratamento de lesões segmentares mostraram ser seguro, com baixa taxa de resvacularização da lesão-alvo aos 6 meses pós-implante. 076 077 IMPLANTE DE STENTS |FARMACOLÓGICOS (SF) EM PACIENTES COM DOENÇA CORONÁRIA ESTÁVEL: SEGUIMENTO CLÍNICO TARDIO ATÉ 6 ANOS DE UMA GRANDE COORTE DE PACIENTES PROVENIENTES DO MUNDO-REAL IMPORTÂNCIA DO FLUXO CORONARIANO NA ARTÉRIA RELACIONADA AO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO PRÉ- INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA PRIMÁRIA. ANÁLISE DOS RESULTADOS HOSPITALARES SERGIO COSTA TAVARES FILHO; AMANDA GMR SOUSA; RICARDO A. COSTA; ADRIANA MOREIRA; J RIBAMAR COSTA JR.; GALO MALDONADO; MANOEL CANO; FAUSTO FERES; LUIZ ALBERTO MATTOS; J. EDUARDO SOUSA; MARCELO JOSE DE CARVALHO CANTARELLI; HÉLIO CASTELLO JR; ROSALY GONÇALVES; SILVIO GIOPPATO; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; EVANDRO P RIBEIRO; JULIO VARDI; THOMAS CONFORTI; HIGO NORONHA; PATRICIA SILVA; HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO, SÃO PAULO, SP – SÃO PAULO, BRASIL HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Estudos recentes sugerem ausência de benefíco clínico da intervenção coronária percutânea (ICP) como estratégia inicial de tratamento em pts com doença coronária estável (DCE:assintomático/angina estável) comparado ao tratamento medicamentoso otimizado. Nós reportamos os resultados tardios de pts com DCE tratados com SF no "mundo-real". Métodos: O Registro DESIRE (Drug-Eluting Stent In the REal World) é um estudo prospectivo, não-randomizado, realizado em centro único, com inclusão consecutiva de pts submetidos a ICP eletiva ou de urgência com implante de SF em lesões com estenose >50%. Entre Maio/02-Janeiro/09, 2.855 pts (4.142 lesões) foram tratados com 4.500 SF. No total, 1.199 pts que apresentaram DCE com seguimento >6 meses foram incluídos nessa análise. Eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) foram definidos como morte cardíaca, IAM e revascularização da lesão-alvo (RLA). Resultados: A média das idades foi 64 anos; 21% eram mulheres, 78% tinham hipertensão, 30% diabetes, 20% IAM prévio, e 53% revascularização prévia. Em relação as características angiográficas, 56% tinham doença multiarterial, a DA foi o vaso mais tratado (43%), e 66% das lesões apresentavam alta complexiadade (tipo B2/C). No total, foram implantados 1.815 SF (1,5 stents/pt). Pela angiografia quantitativa, as médias da extensão da lesão e diâmetro de referência do vaso foram, respectivamente, 16,2±8,3 mm e 2,7±0,4 mm. Na fase intra-hospitalar, a taxa de ECAM foi 1,5%. No seguimento tardio (mediana 3,4 anos), a taxa de ECAM foi de 7,3% (3,3% de RLA), e taxa de trombose de stent foi de 1.2%. Conclusão: Nesta série, pts complexos do "mundo-real" com DCE tratados com SF apresentaram baixa taxa de ECAM no seguimento tardio até 6 anos (<10%), incluindo RLA de 3,3%. Tal resultado sugere que o uso de SF como estratégia inicial de tratamento pode ser uma alternativa benéfica e segura em pts com DCE. Introdução: Alguns pacientes apresentam a artéria relacionada (AR) ao infarto agudo do miocárdio (IAM) pérvia e com algum grau de fluxo mesmo sem ter recebido trombolíticos. Ainda é controverso o uso destes como facilitadores da intervenção coronária percutânea (ICP), mas há evidências de benefícios em se ter um fluxo coronariano maior que TIMI 2 pré-ICP. Buscamos saber se há diferenças nos resultados hospitalares da ICP primária entre os pacientes que apresentavam a AR pérvia ou ocluída pré-ICP. Métodos: Analisamos 475 ICP primárias realizadas consecutivamente entre janeiro de 2002 e outubro de 2008, sendo dividas em dois grupos: G1- 259 pacientes (p) tendo a AR com fluxo TIMI 0 ou 1 e 216 p com AR com fluxo TIMI 2 ou 3 (G2). Análise Estatística pelos testes: Qui-quadrado, Exato de Fischer e Razão de Verossimilhança (G). Resultados: G1 apresentou maior freqüência de tabagismo (45,3% x 31,6% p =0,017), ACD como AR (36,7% x 26,3% p 0,030%), lesões extensas >20mm (37,5% x 4,6% p<0,001) e killip III/IV (7,0% x 3,3% p 0,002). G2 apresentou com maior freqüência a ADA como AR (50,1% x 43,2% p 0,030) e lesões calcificadas (18,5% x 10,4% p=0,012). O sucesso do procedimento foi maior em G2( 99,1% x 94,6% p-0,007), não havendo diferenças quanto ao óbito hospitalar (3,1% em G1 x 3,2% em G2 ). Conclusão: Pacientes que apresenta a AR pérvia, com fluxo TIMI 2 ou 3 antes da ICP primária, apresentam maior taxa de sucesso do procedimento, não havendo porém impacto sobre a mortalidade. 51 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 51 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 078 079 INJEÇÃO PERCUTÂNEA INTRACORONÁRIA DE CÉLULAS TRONCO ASSOCIADA À OCLUSÃO DO SEIO CORONÁRIO NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INSUFICIÊNCIA CORONARIANA CRÔNICA. ANÁLISE CLÍNICA, ANGIOGRÁFICA E DOS RESULTADOS HOSPITALARES DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA ROBERTO FERNANDEZ VINA; ANTONIO MANOEL OLIVEIRA; NEISON MARQUES; ROGERIO MOURA; NATALIA OLIVETTI; CHRISTIANE WIEFELS; PAULO IRINEU; RICARDO BRAZ; LEONARDO MOURA; LUIZ ROMEO FILHO; MARCELO JOSE DE CARVALHO CANTARELLI; HÉLIO CASTELLO JR; SILVIO GIOPPATO; ROSALY GONÇALVES; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; EVANDRO P RIBEIRO; THOMAS CONFORTI ; PATRICIA SILVA; HIGO NORONHA; RIZZIERI GOMES; FUNDAÇÃO FERNANDEZ VINA - ARGENTINA/PRODIAGNÓSTICO/UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - BRASIL – RIO DE JANEIRO, BRASIL HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL Fundamento: A interrupção do fluxo coronário por oclusão simultânea do seio coronário durante a injeção anterógrada de células tronco aumentaria o tempo de permanência e a eficácia do implante destas células nas áreas isquêmicas. Objetivo: Demonstrar a segurança e eficácia da injeção percutânea anterógrada intra coronária de células tronco autólogas derivadas da medula óssea (CTADMO), com oclusão simultânea do seio coronário,em pacientes (pct) com infarto agudo do miocárdio(IAM). Pacientes e Método: Análise prospectiva de 30 pc com IAM < 12h e > 3h ,submetidos a ATC com stent. Quinze pct receberam implante anterógrado de CTADMO (em torno do 10º dia pós IAM) e quinze pct não receberam. Foram injetadas via anterógrada 40 ml de células CD 34+(22x10-6).Os pcts ficaram internados 48h pós-implante, com realização de holter e dosagens enzimáticas. No acompanhamento por dois meses, foram submetidos a ecocardiograma(semanal), estudo perfusional e ventriculografia(VE) esquerda. Resultados: Ausência de complicações no procedimento. Diminuição da área infartada no grupo CTADMO em relação ao controle pela VE. Melhora do volume sistólico final (p=0,01) e melhora da fração de ejeção > 20% pelo eco no grupo CTADMO, assim com melhora das áreas de hipocinesia e discinesias ( p=0,005). Em oito pcts do grupo CTADMO e seis do controle foram feitos estudos de perfusão pela cintilografia, onde se evidenciou diminuição das áreas isquêmicas (Bull"s eye) no grupo CTADMO. Conclusão: A técnica de injeção percutânea de CTADMO com oclusão simultânea do seio coronário no IAM mostrou-se segura e eficaz, com melhora estatisticamente significativas das áreas isquêmicas, do volume sistólico final, fração de ejeção e contratilidade regional do VE. Estes efeitos terapêuticos podem ser atribuídos ao implante de CTADMO associado a regeneração miocárdica e neovascularização. Introdução: A intervenção coronária percutânea (ICP) tem agregado benefícios aos pacientes (p) com insuficiência coronariana crônica (ICO). Muitos p encaminhados à ICP no entanto são assintomáticos. Analisamos se há diferenças clínicas, angiográficas e de resultados entre estes e os p sintomáticos. Métodos: Foram analisados 1661 pacientes (p) com ICO consecutivos submetidos à ICP entre janeiro de 2002 e outubro de 2008 e divididos em 2 grupos: Sintomático (S) 1158 p e Assintomático (A) 503 p. Análise Estatística pelos testes: Qui-quadrado, Exato de Fischer e Razão de Verossimilhança (G). Resultados: Não houve diferenças com relação a idade, sexo, diabetes, tabagismo, cirurgia e ICP prévia, grau de circulação colateral, TIMI pré procedimento, lesões extensas ou com trombos e extensão da doença coronária. No grupo A foi mais freqüente hipertensão arterial (21,6% x 14,4% p<0,001), IAM prévio (25,3% x 18,2% p=0,002), função ventricular esquerda preservada ( 53,9% x 46,6% p=0,003). No grupo S predominaram p com dislipidemia (56,5% x 45,2% p<0,001), lesões de bifurcação (8,0% x 2,6% p<0,001) e lesões calcificadas (32,8% x 28,3% p=0,043). Sucesso da ICP (96,9% S x 97,6% A) e óbito hospitalar (0,2% A x 0,2% S) foram iguais nos dois grupos. Conclusão: Sintomáticos têm maior complexidade angiográfica que os assintomáticos sem haver diferenças quanto às taxas de sucesso da ICP, elevadas em ambos os grupos. A baixa mortalidade reflete a segurança da ICP em p com ICO independente da presença de sintoma. 080 081 INSULINA CONTÍNUA POR 24 H EM DIABÉTICOS SUBMETIDOS À INTERVENÇÃO CORONARIANA: EFEITOS SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO E MARCADORES INFLAMATÓRIOS INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA EM IDOSOS E OCTOGENÁRIOS. EVOLUÇÃO INTRA-HOSPITALAR SIMONE DE SOUZA FANTIN; PRISCILA LEDUR; CARMEN LAZZARI; CRISTINI KLEIN; FERNANDA HACKENHAAR; MARA BENFATO; MARCO WAINSTEIN; CARÍSI POLANCZYK; BEATRIZ D SCHAAN; EDISON CARVALHO SANDOVAL PEIXOTO; RICARDO T S PEIXOTO; RODRIGO T S PEIXOTO; PAULO S OLIVEIRA; MARTA LABRUNIE; MARIO SALLES NETTO; RONALDO A VILLELA; PIERRE LABRUNIE; GUILHERME A X BRITO; MAURÍCIO B F RACHID; HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE/UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – PORTO ALEGRE, BRASIL CINECOR HOSPITAL EVANGÉLICO, RIO DE JANEIRO/UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASIL Infusão intravenosa de insulina é uma estratégia para controle glicêmico estrito em unidades intensivas, mas seu uso não foi testado em diabéticos após intervenção coronariana (ICP), onde suas ações antioxidantes e antiinflamatórias poderiam ser benéficas. Objetivo: Avaliar os efeitos de infusão intravenosa de insulina/24h objetivando normalização da glicemia sobre estresse oxidativo (dano a proteínas e defesa antioxidante total) e inflamação em diabéticos submetidos à ICP com implante de stent. Métodos: Ensaio clínico randomizado, comparando diabéticos submetidos à ICP seguido por infusão intravenosa de insulina/24h guiada por glicemia capilar horária, objetivo <110mg/dL (TII, n=35) vs tratamento convencional (TC, n=35, glicemia capilar às refeições, insulina regular SC se ≥200mg/dL). Glicemia, HbA1c, lipídios, PCR, sCD40L e estresse oxidativo (Status Antioxidante Total - TAS e carbonil) foram coletados após a ICP e no final da infusão de insulina. Resultados: Os pacientes tinham 60,5 ± 10 anos, 60% homens e HbA1c semelhante entre os grupos (8,1 ± 1,8 (TII) vs 7,6 ± 1,6% (TP), (p=0,394). A infusão de insulina/ 24h reduziu a glicemia no grupo TII (159.9 ± 63 vs 198.6 ± 98 mg/dL, p=0,009) e elevou a insulinemia (171.0 [58.7-549.5] vs 25.0 [11.2-50.2] mu/l p< 0,001). Entretanto, não modificou a oxidação proteica (carbonil 0.096 [0.07-0.13] (TII) vs 0.082 [0.07-0.13] nmol/mg (CT), p= 0.693), defesa antioxidante total (TAS 1.63 [1.53-1.81] (TII) vs 1.67 [1.48-1.79] (CT), p= 0.334), PCR (4.5 [2.1-11.7] vs 6.85 [2.410.3], p= 0.654) e sCD40L (402.1 [191-843] vs 609.9 [230-1200], p= 0.299). Aumento da PCR foi observado após a ICP nos dois grupos (p= 0.654). Houve uma correlação positiva entre PCR e a glicemia final (r = 0.340, p=0.010). Conclusão: Em diabéticos submetidos à ICP, a insulina intravenosa/24h foi eficaz em impedir o agravamento da hiperglicemia, mas não impediu aumento dos marcadores inflamatórios e não reduziu o estresse oxidativo. Introdução : A intervenção coronária percutânea (ICP) apresenta maior mortalidade em pacientes mais idosos. O objetivo foi determinar fatores de risco (FR) para mortalidade intra-hospitalar em idosos e diferenças entre idosos (Idosos) e octogenários e nonagenários (OctNon). Métodos: Análise retrospectiva do banco de dados criado prospectivamente. Foram 5902 procedimentos entre 01/01/1995 e 01/01/2008, 5809 com relato dos resultados e da evolução intra-hospitalar (EIH) , sendo dos 5809 pacientes estudados 2267 pacientes com idade ≥65 anos, 2058 (90,8%) Idosos de 65 a 79 anos e 209 (9,3%) OctNon, dos quais 197 (8,7%) octogenários e 12 (0,5%) nonagenários. Utilizou-se os testes: Qui quadrado e t de Student e para FR, regressão logística múltipla. Resultados: Encontrou-se entre pacientes Idosos e OctNon: sexo feminino (SF) 39,1% e 54,0% e masculino (SM) 60,9% e 46,0% (p<0,0001), quadro clínico de assintomáticos em 11,0% e 2,7% pacientes, angina estável em 36,9% e 19,3%, instável (AI) em 43,5% e 54,5 e infarto do miocárdio (IAM) em 8,7% e 23,5% (p<0,0001), idade 70,6±4,0 (65 a 79) e 83,2±3,4 (80 a 97) anos (p<0,0001). Houve sucesso em 90,8% dos pacientes, sendo nos Idosos e OctNon 90,9% e 89,8% (p=0,6177), oclusão aguda (OclAg) no procedimentos e EIH em 3,1% dos pacientes, sendo nos Idosos e OctNon 3,1% e 2,7% (p=0,7697) e óbito em 1,8% dos pacientes, sendo nos Idosos e OctNon 1,5% e 5,4% (p=0,0001). Previram sobrevida: Disfunção de ventrículo esquerdo (VE) não grave (p=0,0216; OR=0,2349), idade (Idosos), (p=0,0193; OR=0,0221), ausência de OclAg (p<0,0001; OR=0,0101), SM (p=0,0342; OR=0,3290) e ausência de quadro de IAM (p=0,0009; OR=0,1368). Conclusões: Entre os OctNon havia mais mulheres, mais AI e IAM e maior mortalidade. Foram FR para óbito: Disfunção de VE grave, OctNon, quadro de IAM pré-ICP, SF e OclAg per-ICP e intra-hospitalar. 52 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 52 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 082 083 INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA EM MULHERES NO SÉCULO XXI. ANÁLISE DOS RESULTADOS HOSPITALARES INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA PRIMÁRIA NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM MULHERES. ANÁLISE DOS RESULTADOS HOSPITALARES MARCELO JOSE DE CARVALHO CANTARELLI; HÉLIO CASTELLO JR; SILVIO GIOPPATO; ROSALY GONÇALVES; EVANDRO P RIBEIRO; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; JULIO VARDI; THOMAS CONFORTI; PATRICIA SILVA; HIGO NORONHA; MARCELO JOSE DE CARVALHO CANTARELLI; HÉLIO CASTELLO JR; ROSALY GONÇALVES; SILVIO GIOPPATO; EVANDRO P RIBEIRO; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; JULIO VARDI; PATRICIA SILVA; HIGO NORONHA; THOMAS CONFORTI; HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: É progressivo o aumento da ocorrência de doença coronária e de sua morbi-mortalidade entre as mulheres. A intervenção coronária percutânea (ICP) tem importante papel no tratamento da doença coronária. Procuramos saber se há diferenças entre os resultados hospitalares da ICP em mulheres e homens. Métodos: 4788 pacientes foram submetidos consecutivamente a ICP no período de janeiro de 2002 a outubro de 2008, sendo 3199 do sexo masculino (SM) e 1589 do sexo feminino (SF). Análise Estatística pelos testes: Qui-quadrado, Exato de Fischer e Razão de Verossimilhança (G). Resultados: A média de idade foi maior no SF (68,1% x 63,3% p<0,001). Diabetes mellitus (32,8% x 26,2% p<0,001), dislipidemia (47,1% x 43,5% p=0,031) e sindrome coronariana aguda (SCA) (40,0% x 36,6% p< 0,001) foram mais freqüentes em SF. O SM apresentou maior ocorrência de hipertensão arterial (22,9% x 16,1% p<0,001), tabagismo (39,2% x 22,8% p<0,001), revascularização miocárdica prévia (10,8% x 8,1% p=0,003), IAM prévio (19,7% x 15,8% p=0,003), coronariopatia triarterial (14,7% x 10,2% p<0,001) e lesões trombóticas (15,3% x 13,2% p=0,033). Sucesso da ICP (97,5% SF x 96,4% SM) e óbito hospitalar (1,1 SF x 0,8% SM) não diferiram nos dois sexos, com mais infarto pós ICP no SM (0,9% x 0,3% p=0,027). Conclusão: As mulheres submetidas à ICP são mais idosas e apresentam mais diabetes mellitus e dislipidemia. Apesar das mulheres apresentarem-se com mais freqüência em SCA, foram os homens que mostraram maior freqüência de lesões com trombos, coronariopatia triarterial e taxa de infarto pós ICP. No entanto estas diferenças não se refletiram no sucesso do procedimento e na mortalidade hospitalar. Introdução: As mulheres acometidas por infarto agudo do miocárdio (IAM) tem apresentado pior evolução com maior mortalidade que os homens. A intervenção coronária percutânea (ICP) primária tem papel fundamental na redução da mortalidade do IAM. Mas, há diferenças entre os resultados hospitalares da ICP primária em mulheres e homens? Métodos: No período de janeiro de 2002 a outubro de 2008, foram realizadas 4788 ICP em nosso serviço, sendo 428 ICP primárias, destas, 303 foram em pacientes (p) do sexo masculino (SM) e 125 em p do sexo feminino (SF). Análise Estatística através dos testes: Qui-quadrado, Exato de Fischer e Razão de Verossimilhança (G).Resultados: Não ocorreram diferenças entre os dois grupos quanto a presença de hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, tabagismo, IAM prévio, revascularização miocárdica e ICP prévias, complexidade e extensão da doença coronária, grau de circulação colateral, função ventricular esquerda e TIMI pré procedimento. O grupo SF apresentou maior média de idade (69,1% x 63,3% p<0,001) e mais pacientes em killip (11,2% x 3,3% p=0,002). A média do diâmetro dos stents utilizados foi menor em SF (3,1 x 3,3 p<0,001) Não houveram diferenças quanto ao sucesso da ICP ( 96,0% em SF x 96,7% em SM) e óbito hospitalar (5,6% em SF x 2,0% em SM p=0,062). Conclusão: Entre pacientes infartados submetidos à ICP primária, as mulheres apresentaram-se mais idosas e em grupo funcional (killip) mais avançado. No entanto estas diferenças não se refletiram sobre o sucesso do procedimento e a mortalidade hospitalar. 084 085 INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA CORONÁRIA NO PACIENTE "MUITO IDOSO" ≥80 ANOS) COM DOENÇA CORONÁRIA TRIARTERIAL (≥ LA GLUCEMIA EN AYUNAS COMO PREDICTOR DE MORTALIDAD INTRAHOSPITALARIA EN PACIENTES CON INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO SOMETIDOS A ANGIOPLASTIA PRIMARIA MILTON MACEDO SOARES NETO; WILSON ALBINO PIMENTEL FILHO; WELLINGTON BORGES CUSTÓDIO; CAIO AUGUSTO CARVALHO; MARCELO DE PELEGRINI; THIAGO TEIXEIRA MATSUDA; THIAGO MENDONÇA LOPES; JORGE ROBERTO BÜCHLER ; STOESSEL FIGUEREDO DE ASSIS; EGAS ARMELIN; BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO/INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL Objetivo: Estudar o resultado da intervenção percutânea (IP) em pacientes (P) muitos idosos (≥80 anos) com doença coronária triarterial (DCT). Material e métodos: No período de janeiro de 2000 a novembro de 2008, realizamos 100 IP em P muitos idosos (média = 84 anos, 80-98) com DCT, grupo (G)-1 e para comparação, no mesmo período, incluímos 100 P consecutivos com idade inferior a 80 anos (média = 69 anos, 46-79) também com DCT, G-2. Os P do G-1 exibiam maior incidência em diabetes, hipertensão arterial sistêmica, doença vascular periférica e comorbidades em geral, todas de forma significativa (p<0,05). Resultados: ver tabela ANALISE G-1 G-2 Valor de p Sucesso clínico (%) Dificuldade técnica (%) Implante de stent nos 3-vasos (%) Complicações maiores (%) 89 57 50 17 98 10 79 2 NS <0,001 <0,05 <0,001 Conclusões: Foi possível realizar com certa segurança a IP no P muito idoso com DCT. Nessa população de P é relevante a identificação do(s) vaso(s) responsável(s) pela isquemia para evitar excessos de tempo e contraste. Finalmente, é fundamental no P muito idoso para o sucesso do procedimento a aquiescência de todos: paciente, familiares e seu cardiologista. GERARDO NAU; ALBERTAL M; CURA F; PADILLA LT; CANDIELLO A; JOZAMI S; THIERER J; SZTEJFMAN M; BELARIDI JA; INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES; SANATORIO ANCHORENA – BUENOS AIRES, ARGENTINA Introducción: La hiperglucemia en pacientes con infarto agudo de miocardio con supradesnivel del ST (IAMST), se asocia a un peor pronóstico, independientemente del diagnóstico previo de diabetes mellitus (DM). Objetivo: Evaluar el valor pronostico de la glucemia en ayunas (GA), durante un IAMST tratado con angioplastia primaria. Material y métodos: De 227 pacientes con diagnóstico de IAMST (n=227), se excluyeron 31 pacientes con DM o angioplastia de rescate. Se registró la glucemia en la admisión (GAd) y en ayunas (GA). Se dividió a la población según GA <110 mg/dl y ≥110mg/dl (hiperglucémicos). Resultados: 189 pacientes fueron incluidos. La edad fué de 62,1 ± 10,5 años, sexo masculino 82%, tabaquistas 40%, el tiempo dolor-balón fue de 2,75 hs (25-75% intercuartilos 2-4,75), el porcentaje con clasificación Killip- Kimball (KK) ≥3 fue de 12,1% y el 38% presentaron localización anterior. Se registraron 15 (7,9%) muertes intrahospitalarias, todas pertenecientes a los pacientes hiperglucémicos. Por análisis multivariado, los predictores independientes de mortalidad intrahospitalaria fueron edad (p=0,048), y GA como variable continua (p=0,002). Para los eventos cardiacos mayores (muerte, re-IAM e insuficiencia cardiaca), KK ≥3 (p=0,001), GA (p=0,001) y deterioro moderado/severo de la función sistólica (p=0,016) fueron sus únicos predictores independientes. La GAd no resultó predictora independiente de muerte o eventos cardiacos mayores. Conclusiones: Nuestro estudio sugiere que la GA posee valor pronóstico a corto plazo en pacientes no diabéticos cursando IAMST. La GA identifica una población de alto riesgo en forma temprana y sencilla. 53 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 53 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 086 087 LESÃO DO TRONCO DESPROTEGIDO DA CORONÁRIA ESQUERDA: INDICAÇÕES DO TRATAMENTO PERCUTÂNEO NO "MUNDO REAL" LESÕES CORONÁRIAS EM BIFURCAÇÕES TRATADAS COM ESTRATÉGIA INICIAL DE STENT ÚNICO MAIS STENT PROVISIONAL NO RAMO LATERAL - UMA SÉRIE CONSECUTIVA DE 375 PACIENTES WILSON ALBINO PIMENTEL FILHO; WELLINGTON BORGES CUSTÓDIO; MARCELO DE PELEGRINI; CAIO AUGUSTO CARVALHO; MILTON MACEDO SOARES NETO; THIAGO MENDONÇA LOPES; THIAGO TEIXEIRA MATSUDA; THIAGO NÓBREGA DE OLIVEIRA; JORGE R BÜCHLER; EGAS ARMELIN; RICARDO ALVES DA COSTA; FAUSTO FERES; DIMYTRI SIQUEIRA; J. RIBAMAR COSTA JR.; RODOLFO STAICO; GALO MALDONADO; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ A. MATTOS; AMANDA SOUSA; J. EDUARDO SOUSA; BENEFICÊNCIA PORTUGUESA – SÃO PAULO, BRASIL INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Objetivo: Avaliar o nosso banco de dados , as indicações da intervenção percutânea (IP) comparando com as da cirurgia de pacientes (P) portadores de tronco desprotegido da coronária esquerda (LTDCE) de acordo com o escore dos recentes dados apresentados do SYNTAX Trial, o que consideramos o "mundo real" da nossa prática diária até a data desse estudo. Material e Métodos: Foram analisados 42 pacientes (P) no período de 4- anos (2004-7) consecutivos antes dos resultados do estudo SYNTAX Trial que foram submetidos a uma das duas formas de tratamento, angioplatia, grupo (G)-1, 12P ou cirurgia, G-2, 30P. Houve semelhança nos dois grupos quantos aos dados demográficos clínicos a exceção de maior contingente de diabéticos no G-2. Fundamentos: Estudos recentes sugerem que uma abordagem técnica inical mais simplificada, com stent único, pode ser uma alternativa factível com resultados clínicos favoráveis. Métodos: Entre Jan/08 e Jan/09, 375 pacientes com lesões em bifurcação foram consecutivamente tratados em uma instituição clínica. A estratégia inicial foi stent único com stent provisional no RL, e o implante de stent no RL foi considerado somente se estenose residual >50% em vaso calibroso e/ou fluxo TIMI <3. Resultados: A média das idades era 60,5 anos, 26% diabetes, 23% tabagismo atual, 53% IAM prévio, e 29% revascularização prévia. Cerca de 33% apresentaram-se com SCA (15% IAM com supra de ST). A DA foi o vaso mais tratado (53%), e 37% envolviam de maneira significativa os 2 ramos. O RL foi prédilatado em 43%; no total, 572 stents foram implantados (1,5 stents por lesão) incluindo 41% stents farmacológicos; e o RL recebeu stent em 27%. As médias do diâmetro e extensão nominais dos stents foram, respectivamente, 2,95±6,67mm e 28,96±5,02 mm. Os stents foram implantados a 11,6 atm; pós-dilatação foi realizada em 86,5%, e a pressão máxima de insuflação foi 16,3 atm. Os sucessos angiográfico e do procedimento foram, respectivamente, 97,3% e 94,9%. Na fase intrahospitalar, IAM foi 2,7%, morte cardíaca 1,1%, revascularização cirúrgica 0,6%, trombose de stent (subaguda) 0,6%, e as complicações vasculares ocorreram em 3,5%. No seguimento até 6 meses (n=121 completos até o momento), ocorreram 1 IAM e 2 mortes cardíacas. Conclusões: A estratégia de stent único com stent provisional no RL mostrou-se factível e segura no tratamento de lesões de bifurcação em pts do "mundo-real". Resultados preliminares demonstram baixas taxas de eventos adversos no seguimento de 6 meses. O seguimento completo de 6 meses será apresentado no Congresso. Resultados: ver tabela. PACIENTES G-1 G-2 Valor de p Escore 1-22 Escore 22-32 Escore > 33 Lesão (L) de tronco único L de tronco + 1-vaso L de tronco + 2-vasos L de tronco + 3-vasos 12 0 0 10 2 0 0 12 9 11 10 3 7 8 12 NS <0,001 <0,001 <0,05 <0,001 <0,001 <0,001 Conclusões: Houve uma nítida tendência aos pacientes portadores de LTDCE a serem enviados a cirurgia. Quando esses pacientes foram encaminhados a tratamento percutâneo, todos se situaram no escore mais baixo do SYNTAX Trial e principalmente aqueles sem ou com poucos vasos envolvidos. Devemos reconsiderar essas indicações? 088 089 O EMPREGO DOS STENTS FARMACOLÓGICOS MODIFICOU A EVOLUÇÃO DA ICP NA MULHER? O IMPACTO DO TIME-TO-BALLOON NA ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA DOS OCTOGENÁRIOS LEANDRO ALENCAR MARQUES; CARNEIRO NETO, J D; ERUDILHO, E; SIQUEIRA, B; CAMARGO, S M; SALMAN, A A; CRISTOVAO, S A B; MAURO, M F Z; DALL ORTO, C C; MANGIONE, J A; MARCELLO AUGUSTUS DE SENA; KREMER, B; PEIXOTO, RS; TEDESCHI, AL; HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL Fundamento: Trabalhos demonstram evolução mais desfavorável das mulheres submetidas à intervenção coronariana percutânea (ICP). Ainda não está bem esclarecido qual o benefício do uso dos stents farmacológicos (SF) associado à terapia antiplaquetária dupla nas mulheres portadoras de doença arterial coronária (DAC). Objetivo: Avaliar a eficácia dos SF nas pacientes portadoras de DAC submetidas à ICP eletiva com SF. Métodos: Análise retrospectiva do banco de dados do período de março de 2003 a janeiro de 2009, comparando as pacientes do sexo feminino que foram submetidas à ICP eletiva com stents farmacológicos versus stents não farmacológicos. Resultados: Foram realizadas 1675 ICP, sendo os stents farmacológicos (SF) utilizados em 296 pacientes (17,7%) e os stents convencionais (SNF) em 1379 (82,3%). Quanto às características demográficas no grupo SF, houve predomínio de pacientes mais idosas (69 vs 65 anos,p<0,001) e com apresentação clínica de angina instável (39,2% vs 24,5%,p<0,001). No grupo SNF predominaram pacientes tabagistas (14,8% vs 10,1%,p=0,045), HAS (90,1% vs 85,8%, p=0,041), IAM prévio (19,7% vs 11,8%,p=0,002) e apresentação clínica estável (64% vs 48,3%,p<0,001). Sobre a complexidade das lesões coronárias, a taxa de lesão A+B1 foi maior no grupo SNF (45,3% vs 33,9%,p<0,001) e lesão tipo C no grupo SF (40,8% vs 24,9%,p<0,001). Na evolução hospitalar a taxa de sucesso foi similar entre os grupos (SF 97% vs SNF 97,9%), não havendo diferença com relação aos desfechos IAM (SF 1,3% vs SNF 1,0%), nova RM (SF 0,1% vs SNF 0%) e óbito (SF 1,0% vs SNF 0,6%). No seguimento também não houve diferença na taxa de IAM (SF 0,4% vs SNF 0,7%), nova RM (SF 6,2% vs SNF 6,6%) e óbito (SF 5,4% vs SNF 5,0%), bem como do desfecho composto (SF 11,9% vs SNF 12,3%). Conclusões: Nossos resultados que refletem a experiência do "mundo real", não evidenciaram diferença na evolução hospitalar e tardia entre os dois tipos de stents implantados na mulher. HOSPITAL PROCORDIS – NITERÓI , BRASIL Fundamento: A importância do tempo para a intervenção coronária percutânea (ICP) no infarto agudo do miocárdio com supra ST (IAMST) é um conhecimento sedimentado. Os octogenários possuem uma maior gravidade na apresentação e evolução no IAMST. O objetivo é observar o impacto do tempo da ICP nesta faixa etária. Métodos: Entre 1998 e 2008 foram realizadas 788 ICP no IAMST. Excluídos os pacientes (pc) com delta T maiores que 12 horas (h) foram selecionados 76 pc com idade de 80 anos ou mais. Divididos em dois grupos. Delta T menor ou igual a 2 h (G1) com 21 pc e delta maior que 2 h e menor que 12 h (G2) com 55 pc. Não havia diferença estatística quanto a presença do sexo feminino (G1 42,9% x G2 43,6%), idade média (G1 83,5 x G2 83,2 anos), baixa frequência de uniarteriais (G1 19,0% x G2 25,5%) e implante de stent (G1 90,5% x G2 80,0%). Havia uma baixa incidência significativa de choque cardiogênico com curto delta T ( G1 4,8% x G2 41,8% , p=0,002). O vaso culpado encontrava-se ocluído com TIMI 0 ou 1 em 76,4% do G2 e apenas 47,6% do G1 (p=0,02). Resultados: O sucesso do procedimento (TIMI 3) ocorreu em 95,2% dos pc do G1, enquanto no G2 apenas 81,8%. O fenômeno de No-Reflow ocorreu em 12,7% do G2, porém em nenhum pc do G1. O óbito cardíaco foi significativamente maior no G2 com 23,6%, enquanto no G1 somente 4,8% (p=0,05). No G1 95,2% dos pc obtiveram alta hospitalar, diferente do G2 com apenas 67,9% (p=0,008). Conclusões: O impacto do tempo sintoma-ICP foi significativo nos octogenários. A ICP nas primeiras 2 horas demonstrou baixa incidência de choque cardiogênico e o vaso culpado aberto em mais de 50% dos casos. A mortalidade intra-hospitalar menor que 5% neste grupo de alto risco com IAMST reforça uma campanha de conscientização, particularmente nos octogenários, para a importância do curto intervalo entre o começo da dor e a ICP. 54 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 54 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 090 091 PRIMARY PCI IN A HIGH VOLUME EUROPEAN CENTER. IN-HOSPITAL RESULTS REGISTRO BICOKA. USO REAL DEL STENT BIONERT EN EL HOSPITAL GALDAKAO RUBEN ALMIR BAPTISTA RAMOS; LINO PATRÍCIO; LUIS BERNARDES; DUARTE CACELA; LÍDIA SOUSA; ANTÓNIO FIARRESGA; JOSÉ MARIA GONÇALVES; ALEXANDRA TOSTE; VALESKA ANDREOZI; RUI CRUZ FERREIRA; JOSE RAMON RUMOROSO CUEVAS; JOSE RAMON RUMOROSO CUEVAS; MIREN TELLERIA ARRIETA; MARIO SADABA SAGREDO; ASIER SUBINAS ELORRIAGA; JOSE JUAN ONAINDIA GANDARIAS; ALITZ ROMERO PEREIRO; SONIA VELASCO DEL CASTILLO; EVA LARAUDOGOITIA; IÑAKI LEKUONA GOYA; HOSPITAL DE SANTA MARTA – LISBOA , PORTUGAL Context: Primary angioplasty is accepted as the preferred treatment for acute myocardial infarction in the first 12 hours. However, outcomes depend largely on the volume and experience of the centers. Therefore, continuous monitorization of methods and results obtained may be crucial to quality control. Purpose: Describe the demographic, clinical and angiographic characteristics as well as in hospital evolution of the primary PCI performed in a high volume single centre. Moreover, we aimed to identify variables associated with in hospital mortality in this population. Methods: retrospective registry of consecutive primary PCIs performed between January 2001 and August 2007. Demographic, clinical, angiographic characteristics and in hospital evolution were analyzed. Independent predictors of in hospital mortality were identified by multivariate logistic regression analysis. Results: 1157 patients were identified; mean age 61± 12, males 76%. Mean door to balloon time was 7.6 hours and primary angiographic success was 88%. Overall in hospital mortality was 6.9% or 5.5% if patients presenting in cardiogenic shock were excluded of the analysis. Previous history of heart failure, cardiogenic shock on admission, invasive ventilation support, major hemorrhage, age superior to 75 years old were found to be associated with increased risk to in hospital death. Conclusions: In this centre primary PCI is effective and safe. Angiographic success rates, in hospital mortality and morbidity are similar to other international registries. Patients at increased risk for adverse outcome can be identified by simple clinical characteristics as advanced age, cardiogenic shock on admission, mechanical ventilation or major hemorrhage during hospitalization. CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA/HOSPITAL GALDAKAO-USANSOLO – VIZCAYA, ESPANHA Antecedentes: El % de uso de stents fármaco-activos (SFA) en nuestro medio es 60%. Se analizó una serie donde se implantó el stent Bionert con tratamiento de superficie mediante bombardeo con átomos de Oxigeno que bloquea la liberación de metales pesados.Objetivos: % TLR y MACE (mortalidad, infarto de cualquier origen y revacularización de lesión responsable) tras implantación de stent Bionert. Método: Análisis de 222 pacientes con stent Bionert sin exclusiones.El seguimiento clínico se realizó mediante contacto telefónico.Endpoint primario:TLR clínico.Endpoint secundario: MACE valorados como combinación de TLR, Infarto con onda Q y muerte cardiaca. Resultados: Seguimiento 17 meses. Edad media 70,4 años. 17% Diabétes Mellitus. 80% de los casos en el seno del SCA, con carga trombótica elevada.Diámetro medio del stent 3,2±0,54 mm, longitud media de 17,4±4,02 mm.17% de los pacientes eran diabéticos. El nº de vasos afectados fue 1,7±0,86.Stents/ pac 1,71±0,96,diametro 3,2±0,54 y longitud 17,4±4,02 mm.TLR 4,8% de los casos. La tasa de trombosis es 1% (trombosis subaguda).La mortalidad 3,4% (edad media 80 años),(no hubo exclusión de pacientes-all comers), representando la actividad en el mundo real del intervencionismo de nuestra Unidad. MACE global 9,7%. Conclusión: El stent Bionert tiene una baja tasa de eventos clínicos a largo plazo,TLR de 4,8% en un grupo de pacientes con SCA cuando la lesión coronaria implica el implante de un stent con medida media de 3,2 mm de diámetro y 17,4 mm de longitud. En la era del SFA el uso del stent Bionert debe considerarse como arma terapeútica de primera elección. 092 093 RESINCRONIZACION CARDIACA, INVASIVA, NUEVA TÉCNICA HIBRIDA, PARA ENFERMOS PORTADORES DE INSUFICIENCIA CARDIACA AVANZADA TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO DOS PSEUDOANEURISMAS DE GEOMETRIA SIMPLES E COMPLEXA APÓS ACESSO VASCULAR ARTERIAL FEMORAL. COMPARAÇÃO DA COMPRESSÃO VS. INJEÇÃO DE TROMBINA GUIADAS POR ULTRA-SOM COM DOPPLER JUAN CARLOS GAC PAVEZ HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS, CARDIOLOGÍA – SANTIAGO, CHILE Objetivo: Evaluar la factibilidad del uso de una nueva técnica epicardica para el implante del electrodo ventricular izquierdo en pacientes con indicación de resincronizaciôn cardiaca, combinada con la endocardica de cámaras derechas. Metodo: Un nuevo electrodo, Stingray, se esta evaluando en varios centros mundiales para su uso por técnica epicardica, con un novedoso sistema de anclaje, por vacío, a la pared cardiaca, en forma segura y efectiva, quedando el cable en un sitio optimo para estimular el ventrículo izquierdo. Se tabularon todos los enfermos incluidos en el protocolo, sin excepción, todos los pacientes se encontraban sintomáticos en etapa III y IV, bajo óptimo tratamiento medico de insuficiencia cardiaca y tenían parámetros ecocardiograficos de asincronía inter e intraventricular con QRS ancho. En total se instalaron 16 electrodos epicardicos en un total de 15 enfermos, desde enero a septiembre de 2008, con seguimiento hasta enero de 2009. Resultados: Se realizaron 15 pacientes, 14 (94%) hombres y 1 (6%) mujer. Los enfermos se hospitalizaron el mismo día de la intervención y permanecieron internados por 48 horas posteriores al procedimiento, Se registro solo 1 caso de muerte intrahospitalaria por insuficiencia cardiaca terminal, refractaria, el resto de los enfermos no presento complicaciones hasta enero de 2009 Hubo una clara mejoría clínica con disminución de la disnea en todos los enfermos y se objetivo por el test de marcha. El total de los pacientes tenía estimulación de ambos ventrículos superior al 90%. Hubo dos casos que además de la resicronizacion fue necesaria el desfibrilador. Conclusiones: Nuestros resultados del primer año, son alentadores y seguiremos controlando a los enfermos ya hechos y realizando mas procedimientos combinados del cardiólogo y cirujano, hidrido, que son de gran resulatdo tecnico. MARCO AURELIO DE MAGALHAES; BRITO JR., F S; GOMES, I; ALMEIDA, B; ABIZAID, A; GOBBO, R; MAURANO, A; PERIN, M; HOSPITAL ALBERT EINSTEIN – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: O pseudoaneurisma é uma das principais complicações após acesso vascular femoral. Sua ocorrência eleva os custos, prolonga a hospitalização e proporciona alta morbidade, principalmente ao se optar pela correção cirúrgica. Os pseudoaneurismas de geometria simples são de fácil resolução. Entretanto, o tratamento não cirúrgico dos pseudoaneurismas complexos não é estabelecido. Métodos: O diagnóstico e a geometria dos pseudoaneurismas foram estabelecidos através do ultra-som doppler. Definiu-se complexo quando da presença de pelo menos um dos critérios (diâmetro > 3,5 cm, colo > 0,5 cm ou multilobulações). A injeção de trombina (Beriplast®) foi realizada com agulha de raquianestesia. Definiu-se sucesso como a trombose do pseudoaneurisma. Resultados: Entre 01/ 2004 e 01/2009, identificamos 57 pseudoaneurismas consecutivos (n=56 pacientes). A média das idades foi 71±11 anos e 68% do sexo masculino. A compressão foi utilizada em 40% e a injeção de trombina em 47% dos casos. Os complexos ocorreram em 51% dos casos (n=29), apresentavam a média dos diâmetros maior em comparação aos simples (4,2 ± 2,0 cm vs. 2,2 ± 0,7 cm; p<0,01) e 20% eram multilobulados. A taxa de sucesso do tratamento dos pseudoaneurismas simples com a injeção de trombina (dose média: 665±300 UI) foi semelhante a compressão guiada (100% vs. 93%; p=1,0). Entretanto, nos complexos a taxa de sucesso com a injeção de trombina foi estatisticamente superior (100% vs. 58%; p<0,01). Conclusões: O tratamento minimamente invasivo (não cirúrgico) deve ser considerado para a maioria dos pseudoaneurismas, inclusive para os casos de geometria complexa, onde a injeção de trombina demonstrou-se segura e eficaz. 55 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 55 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 094 095 TRATAMENTO PERCUTANEO DE ANEURISMA CORONÁRIO COM COILS DE GDC: PROPOSTA DE TÉCNICA INEDITA USE OF BARE METAL STENTS IN THE REAL WORLD OF THE DRUG ELUTING STENTS ERA ANTONIO CARLOS BOTELHO DA SILVA; PAULA, JET; MOZER, GW; MARANHA, S; TOLEDO, LF; LEAL, APS; LEMOS, P; HOSPITAL SÃO JOSE DO AVAI – RIO DE JANEIRO, BRASIL Introdução: Doença coronariana aneurismática (DCA) é uma dilatação anormal, que pode ser difusa ou localizada em qualquer segmento da árvore coronariana.O tratamento (trat.) do aneurisma coronariano (AC) é baseado na presença ou ausência de isquemia. Como terapia tem stent recoberto com PTFE e a cirurgia de revasc. seguido de ligadura do mesmo. Materiais e métodos: Entre 03/07 a 03/09 foram tratados 5 pacientes, sendo 4 masc 1 fem, a idade 51 a 79 anos, tendo como indicação: lesão estenótica mais aneurisma 1, pós intervenção percutânea 1, aneurisma sem lesão estenótica, porém, com isquemia 3. O trat. deve sempre ser guiado com IVUS. Todos os casos foram realizados sob consentimento informado. Descrição da Técnica Proposta Aneurisma de colo estreito bem definido: Cateterização do aneurisma com microcateter específico para embolização de aneurisma cerebral guiado com micro guia e então preenchimento do saco aneurismático com coils. Aneurisma de colo largo e/ou acompanhado de lesão aterosclerótica obstrutiva: Implante de stent através do colo do aneurisma (quando angulação ruim primeiro posicionamos o micro cateter no aneurisma, evitando assim cruzar as hastes do stent) e a seguir cruzamos suas hastes para dentro do saco aneurismático com microcateter, apos reposicionamos o balão frente ao colo e insuflamos com a intenção de não permitir o recuo do microcateter e prolapso dos coils para luz do vaso. Resultado: Todos os casos foram realizados com sucesso e no seguimento até o momento sem nenhuma intercorrência. Conclusão: Esta nova técnica que apresentamos, permite a exclusão dos aneurismas com precisão e segurança, técnica esta derivada do tratamento dos aneurismas cerebrais. JOSE RAMON RUMOROSO CUEVAS; RUMOROSO CUEVAS, JOSE RAMON; SADABA SAGREDO, MARIO; SUBINAS ELORRIAGA, ASIER; TELLERIA ARRIETA, MIREN; ONAINDIA GANDARIAS, JOSE JUAN; ROMERO PEREIRO, ALAITZ; CACICEDO FERNANEZ-BOBADILLA, ANGELA; LARAUDOGOITIA, EVA; LEKUONA GOYA, IÑAKI; CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA / HOSPITAL GALDAKAO – VISCAYA, ESPANHA Background: There are few data about the use of Bare Metal Stents (BMS) in the Drug Eluting Stents (DES) era. In our center the DES penetration was still 56% in 2008. Objetives: To analyze the profile of patients in whom we implanted a BMS. To know more data about a longer clinical follow-up in these patients, with a special interest in the group of diabetic patients. Primary end-point was clinical driven Target Vessel Revascularization (TLR) in both groups. Second end-points were Mortality and Mayor Adverse Events (MACE). MACE included TLR, Q wave Myocardial Infarction (Q-MI), Cardiovascular Mortality and Thrombosis. Methods: We designed a retrospective study of all patients in whom a percutaneous coronary intervention was performed with only Bare Metal Stents (BMS). 303 patients were revascularized with only BMS We did not exclude neither Myocardial infarction nor cardiogenic shock.Clinical Characteristics. There were no diferences between both series in clinical aspects. Mean age was 70,3 for all patients. 54% of the cases were Acute Coronary Syndromes. Diseased vessels Stents/patient Stent Diameter Stent length All Non Diabetic Diabetic 1,7±0,84 1,7±0,84 3,2±0,5 17,9±5,5 1,6±0,82 1,71±0,96 3,2±0,52 17,7±4,07 1,7±0,98 1,77±0,96 3,2±0,49 16,9±4,15 p=0,58 p=0,61 p=0,92 p=0,229 Results: Follow-up mean time 15,6 mo.Clinical driven TLR Non Diabetic (ND) 4,9% Diabetic (D) 4,7%. Subacute Trombosis ND 0,82% and D 0%. Mortality ND 3,3% D: 7,1%.Mean age of death 80,5 y. Conclusión: BMS use in the Real World PCI offers a low TLR. Clinical driven TLR in real world PCI shows acceptable results in selected cases, comparable to DES. It is feasible to perform a percutaneous coronary intervention with a BMS in the DES era. BMS can be safely used in ACS when the stent to be implanted is about 3 mms of diameter and less than 20 mms of length, even in diabetic patients. Cardiac mortality is very high in diabetic ancient patients. There is still a hole for the BMS. 096 097 A MULTICENTER EXPERIENCE WITH PERVENTRICULAR CLOSURE OF MUSCULAR VENTRICULAR SEPTAL DEFECTS IN SOUTH AMERICA CORREÇÃO PERCUTÂNEA DE COMUNICAÇÃO INTERATRIAL: ESTUDO RETROSPECTIVO CARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA; SIMONE R. FONTES PEDRA; PAULO CHACCUR; MARCELO JATENE; MARIA VIRGINIA SANTANA; JOSE JUSTO SANTIAGO; ISAC TUETI; GUILLERMO VILLORIA; IGOR DONIS; LUIZ EDUARDO SANTHIAGO; LUIZ CARLOS GIULIANO ; RODRIGO BARRETO; MARIA HELENA MORAES ANTUNES; HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO SANATÓRIO SÍRIO/INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SAO PAULO, BRAZIL Introduction: Perventricular closure of muscular VSDs (MVSDs) has become an attractive treatment modality for infants. However, its reproducibility worldwide remains to be seen. We report a multicenter experience in South America. Methods: From 07/ 2007 to 01/2009, 8 non-consecutive patients (median age and weight: 9 months and 6 kgs, respectively) underwent the procedure in the OR under TEE guidance using Amplatzer devices. All pts but one were in CHF and had PAH. One patient was status post PA banding and 3 also had CoA, which were all repaired at the same session. Seven pts had single defects (6 mid-muscular, 1 apical) measuring 10.1 ± 3.7 mm and 1 patient had multiple apical defects that required 2 devices. Results: Nine devices were all implanted successfully (median size: 12 mm), with 2 having to be fixed in the RV wall with a surgical suture. One patient each developed R and LBBB. In 1 patient with a 14 mm defect, the inferior portion of a 16 mm device prolapsed through the inferior rim of the defect towards the LV, requiring surgical removal with patch closure of the mid-muscular VSD. After a median follow-up of 9 months, all the 7 remaining patients, including the one with 2 devices, had complete closure of the defects with normal LV size. Conclusions: Perventricular closure of muscular VSDs seems to be reproducible, feasible, relatively safe and effective in our hands. Large defects may need device oversizing > 3 mm or suture fixation for adequate stabilization. More patients and longer follow up are needed for stronger conclusions. SOS CARDIO – FLORIANÓPOLIS, BRASIL Introdução: A abordagem percutênea CIA OS configura-se, cada vez mais, como uma alternativa mais segura e tão eficaz quanto o tratamento cirúrgico. Métodos: Levantamento de todos os casos de correção percutânea de CIA entre fevereiro de 2004 e janeiro de 2009, no SOS Cárdio, em Florianópolis. Diâmetro estirado foi rotina em todos. Resultados: Dos 41 pacientes, 73,2% eram mulheres. A média de idade foi de 38 anos, variando de 11 a 85 anos. Hipertensão pulmonar em 12,2% dos casos; e diâmetro do VD maior que 2,8cm em 34,15% dos casos. 12,2% eram de defeitos múltiplos no septo interatrial, e em apenas 5% necessitou-se 2 próteses. O diâmetro médio das CIAs foi de 18,9 ± 7,27mm pela ETE. As próteses implantadas mediam 23,59 ± 6,9 mm, variando de 8mm a 38mm, seus tipos: Amplatzer em 68,29%, Ocluteck em 21,95%, Cardia em 7,32% e Helex 2,44%. O sucesso foi de 97,53% (40/41). Em um caso houve embolização da prótese para a artéria pulmonar, com necessidade de cirurgia. Shunt residual imediato ocorreu em 34,15% dos casos mantendo-se em apenas 24% (discretos) Em longo prazo não houve óbitos, novas intervenções percutâneas ou cirúrgicas ou AVC. Conclusão: A correção percutânea de CIA em nosso meio tem raras complicações, alta taxa de sucesso, e resultados adequados em longo prazo. 56 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 56 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 098 IMPLANTE DE STENTS NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA DE FONTAN LEANDRO ALENCAR MARQUES; CARNEIRO NETO, J D; SIQUEIRA, B; ERUDILHO, E; CAMARGO, S M; SALMAN, A A; CRISTOVÃO, S A B; MAURO, M S Z; BICHARA, G C V L; MANGIONE, J A; HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: Apesar dos avanços obtidos na cirurgia de Fontan,obstruções nos Tubos Extracardíacos nessa estruturas podem ocorrer e causar piora clínica nesses pacientes. Uma opção terapêutica seria o implante de stents nesses condutos,que tem se mostrado cada vez mais seguro e eficaz. Método: De10/05/2007a16/09/2008 foram realizados 5 procedimentos em 3 Crianças. Três implantes de Stent em Cirurgia de Fontan em Pacientes com fisiologia univentricular, com 2 crianças necessitando de Redilatação com Balão. O tempo médio entre o diagnóstico da estenose e a cirurgia foi de 1 ano. Edema de MMII foi evidenciado em 2 pcts e ascite em 3 à internação. Todos receberam medicação para o quadro congestivo. Resultados: A pct 1 foi submetida a implante de Stent 3910 em conduto VCI-AP liberado com Balão de 18mm e pós dilatado com Balão de 20mm.Diâmetro pré=11,3mm e pós=16,3mm sem gradiente residual. A pct 2 recebeu um Stent Palmaz-Shatz em Balão Max LD14x40mm na VCI-AP e pós dilatação com Balão de alta pressão XXL12x20mm com sucesso parcial devido a impossibilidade de dilatar completamente a lesãocom gradiente residual de 6mmHg. Houve uma redilatação com Balões Power Flex 9x20mm e 10x20mm simultaneamente, com ausência de gradiente residual.No pct 3 foi implantado Stent CP 8 ZIP 39mm com Balão BIB 14x45mm e pós dilatação com Balão 18x40mm sem gradiente residual.Porém, 10 meses depois foi encontrado uma estenose de 6mm sendo redilatada com Balão 15x40mm obtendo diâmetro de 9mm.Durante o seguimento clínico imediato os Pacientes tiveram resposta sintomatológica satisfatória, tendo Alta Hospitalar com resolução total da congestão sistêmica. Conclusão: O tratamento percutâneo das estenoses no conduto cirúrgico no pós-operatório de cirurgia de Fontan mostrou-se seguro e eficaz,com bons resultados imediatos e melhora da sintomatologia. 099 OCLUSÃO PERCUTÂNEA DO FORAME OVAL PATENTE COM PRÓTESE PREMERE: RESULTADOS PRELIMINARES DA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA NO BRASIL VINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES; CARLOS A C PEDRA; SÉRGIO L N BRAGA; SIMONE PEDRA; SÉRGIO PONTES; RODRIGO N COSTA; FERNANDA A ESTEVES; CÉSAR A ESTEVES; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: O Forame Oval Patente (FOP) incide em 27-30% da população e está associado a eventos embólicos, dentre eles o acidente vascular cerebral criptogênico (AVCC). Dos dispositivos disponíveis para a oclusão do FOP, a prótese Premere foi especialmente desenvolvida para a correção desta patologia. Apresenta como principais características o baixo perfil, reduzida quantidade de metal e ausência de material tipo dacron ou poliéster no disco do AE, o que poderia diminuir a incidência de formação de trombos e portanto de embolização para a circulação sistêmica. Objetivos: Avaliar a segurança no implante da prótese; demonstrar os resultados imediatos e aos 3 meses pós-implante através do acompanhamento clínico e ecocardiográfico(ETE). Materiais e Métodos: Em Mai/08 a prótese foi implantada em 6P portadores de FOP que apresentaram eventos embólicos cerebrais prévios comprovados por TC e/ou RNM de crânio. O diagnóstico do FOP foi realizado pelo ETE com passagem de microbolhas do AD para o AE com ou sem Manobra de Valsalva(MV). Foram excluídos P portadores de FOP com aneurisma do septo interatrial ≥ 2 cm, P com FA e portadores de outras patologias que não o FOP que pudessem ser as causadoras do AVCC. Resultados: A média de idade dos P foi de 48 ± 7,5 anos. 4(66,6%) P eram do sexo masculino e 2(33,3%) portadores de HAS. Observou-se sucesso do implante em 100% dos casos. O ETE após o procedimento evidenciou passagem de microbolhas com MV em 50% dos casos. Todos os P receberam alta hospitalar no dia seguinte e retornaram com 3 meses para acompanhamento clínico e ecocardiográfico. Em 5 (83,3%) P o ETE não evidenciou fluxo residual pelo FOP, mesmo com MV. Nenhum dos P apresentou eventos cardiovasculares durante o período de observação. Conclusão: A prótese Premere demonstrou ser um dispositivo seguro e eficaz na oclusão do FOP. A taxa de oclusão nesta experiência inicial, foi elevada para um período de observação de 3 meses. 100 101 THE USE OF THE NEW COVERED ADVANTA V12 STENT FOR THE TREATMENT OF COARCTATION OF THE AORTA. AN INITIAL INTERNATIONAL MULTICENTER EXPERIENCE VALVOPLASTIA NA ESTENOSE AÓRTICA GRAVE DO NEONATO E LACTENTE JOVEM: RESULTADOS IMEDIATOS CARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA; SANTIAGO RAUL ARRIETA; JULIANA R. NEVES; SERGIO L. N. BRAGA; CESAR A. ESTEVES; E BIRK; T DAGAN; ELCHANAN BRUCKHEIMER; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA/SCHNEIDER CHILDREN'S MEDICAL CENTER ISRAEL – SAO PAULO, BRAZIL Stenting of coarctation of the aorta has become an acceptable treatment modality for older children, adolescents and adults. However it may be fraud with technical limitations and risk of aortic wall complications. It has been suggested that the use of covered stents may avoid some complications. We report an initial international multicenter experience with the new Advanta V12 LD stent (Atrium). It is a new covered stainless steel stent with an open-cell design. A highly stretchable ultrathin double ePTFE layer covers the stent on its outer and inner portions. The stent comes pre-mounted in low-profile 12, 14 and 16 mm diameter balloons that run over 0.035" wires. It comes in 29, 41 and 60 mm in length. The 12 mm balloon requires an 8 Fr sheath and the 14 and 16 mm balloons require an 11 Fr sheath for implantation, respectively. Eighteen patients with native and tight CoA (median age 15 years) underwent the procedure under general anesthesia. Two patients had an associated PDA and another had an adjacent aneurysm. All implantations were successful. There was a significant increase in the CoA diameter (5.2±2.9 to 14.4±2.9 mm [p<0.01]) and a decrease in the peak pressure gradient (29.4±13.2 to 2.2± 3.4 mmHg [p < 0.001]. Two thirds of the patients required postdilation of the stent with a larger balloon in order to achieve the diameter of the isthmus. There was no acute complication and all patients were discharged home the following day.The PDAs were closed (one with a coil) and the aneurysm was excluded. In all patients blood pressure ammelliorated and pedal pulses normalized. One patient required stent redilation after 5 months as part of a staged approach. The use of the new Advanta V12 LD stent was feasible, safe and effective in this initial experience. Longer follow-up and a larger number of patients are needed. A larger multicenter prospective trial is underway. RODRIGO NIECKEL DA COSTA; SEDEK, AG; REYES, RO; NEVES, J; ESTEVES, CA; BRAGA, SN; PEDRA, SRF; FONTES, V; PEDRA, CAC; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA/HOSPITAL DO CORAÇÃO ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: As estenoses valvares aórticas ocorrem em 5% das anomalias cardíacas, sendo o sexo masculino mais afetado. Pacientes dependentes do canal arterial já no período neonatal chamamos de estenose aórtica crítica do neonato. Existem também casos graves de estenose aórtica no neonato e no lactente jovem definidos por gradientes máximos acima de 70-80 mmHg mesmo na ausência de sintomas. O tratamento percutâneo da estenose valvar aórtica tornou-se a principal forma de intervenção neste grupo de pacientes. Objetivos: O objetivo deste estudo é de relatar nossa experiência e resultados imediatos da valvuloplastia aórtica em neonatos e lactentes até 6 meses. Materiais e Métodos: Realizados um total de 25 procedimentos em 24 pacientes entre 1997 e 2008. Sexo masculino foi a maioria com 19 pacientes (79%). A idade média foi de 1,4 m (5d- 4m). O peso médio foi de 3,7 kg (1,1-5,2 kg). Na ecocardiografia pré-procedimento o anel valvar teve média de 7,3 mm e o gradiente sistólico apresentou média de 86 mmHg (50-135 mmHg). Os gradientes pré variaram de 10 à 100 mmHg (média de 64 mmHg) e após a valvoplastia apresentaram média de 24mmHg (8-57mmHg). Após o procedimento, foram realizados estudos ecocardiográficos, com o gradiente sistólico variando entre 11 e 77 mmHg (média de 34 mmHg). Houve 5 óbitos, sendo 4 deles no 1º ano de realização do procedimento. O acesso foi arterial carotídeo por dissecção em todos os pacientes. Conclusão: A valvoplastia aórtica com balão no período neonatal é um procedimento factível com boa taxa de sucesso em curto prazo. 57 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 57 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 102 103 CIERRE DE DEHISCENCIAS DE PRÓTESIS MITRÁLICAS, CON DISPOSITIVOS AMPLATZER, VÍA TRANSAPICAL POR TORACOTOMÍA IZQUIERDA MÍNIMA REPEAT AORTIC BALLOON VALVULOPLASTY: GOOD STRATEGY TO SELECT PATIENTSFOR PERCUTANEOUS AORTIC VALVE IMPLANTATION JOSE ALEJANDRO MARTINEZ SEPULVEDA; LINDEFJELD, D; HEUSSER, F; CÓRDOVA, S; ZALAQUETT, R; MÉNDEZ, M; GARAY, F; BECKER, P; IRARRÁZABAL, MJ; ALCAYAGA,A; AGATIELLO CARLA ROMINA; NERCOLINI D(2); ELTCHANINOFF H(2); TRON C(2); FERNANDEZ AD(1); GABAY JM(1); ROJAS MATAS C(1); BERROCAL D(1); GRINFELD L(1); CRIBIER A(2); CENTRO DE TERAPIA ENDOVASCULAR / PONTIFICIA UNIVERSIDAD CATÓLICA DE CHILE – SANTIAGO, CHILE Introducción: Existen reportes de cierre percutáneo de dehiscencias de prótesis mitrales (DPM) con distintos dispositivos. En algunos casos, las vías endovasculares tanto retrógrada o anterógrada se ven limitadas por coexistencia de otras prótesis valvulares o por la localización de la DPM. Para estos casos proponemos el acceso por punción transapical a través de una toracotomía izquierda mínima (PATM). Métodos: Serie de 4 casos, con DPM, anemia hemolítica e insuficiencia periprotésica. Todos tenían múltiples cirugías cardiacas previas y alto riesgo quirúrgico actual. Tres casos tenían prótesis valvular aórtica asociada. La localización de las DPM era posterior o medial. La PATM se hizo con anestesia general, intubación selectiva y toracotomía izquierda mínima, exponiendo el ápex cardiaco. Con visión ecocardiográfica transesofágica se efectuó la punción del ápex del ventrículo izquierdo, colocando un vaina 6 French (Seldinger), previa sutura miocárdica en jareta. Se avanzó un catéter multipropósito 4 French Glidecath, y se atravesó el defecto con una guía Glide 0.035, a la aurícula izquierda. Se dispuso el sistema de entrega y se implantó el dispositivo. Posteriormente se retiró la vaina, se cerró la jareta y la toracotomía por planos. Resultados: en 3 casos se instalaron dispositivos Vascular Plug III En un caso, no se logró una buena retención del Vascular Plug III siendo necesario implantar un Amplatzer para defectos de septum interventricular. En todos se logró una disminución significativa de la insuficiencia valvula. En un caso hubo interferencia entre el dispositivo y la prótesis valvular, sin efecto hemodinámico significativo. Conclusión: La PATM es un acceso alternativo en el cierre de DPM con dispositivos Amplatzer. (1)HOSPITAL ITALIANO DE BUENOS AIRES,ARGENTINA / (2)HOSPITAL UNIVERSITARIO CHARLES NICOLLE, ROUEN,FRANCIA – BUENOS AIRES, ARGENTINA Introduction: Balloon aortic valvuloplasty (BAV) knows a regain of interest since the onset of transcatheter aortic valve implantation (TAVI) where it can be redone as a bridge to TAVI and a good tool for selection of cases. Materials and Methods: From January 2001 to January 2009, 174 consecutive patients (pts) with severe symptomatic AS and high surgical risk calculate by Euroscore/STS score underwent BAV in France and Argentina. 21(12%)pts underwent repeat BAV for restenosis which results were compared with the primary procedure (153 pts). The mainly technique was retrograde by femoral approach, using 10,12 or 14Fr introducer, with balloon sizing from 20 to 23mm. Results: Mean patients age was 80.36 ± 9.7 y-old. The logistic EuroScore was: 21± 2 %.The retrograde femoral approach was used in 95% of cases. The results of the primary procedure were as follows: AVA increased from 0.59±19 cm² to 1.02±0.2 cm² (p <0.001), mean gradient decreased from 50± 21 mmHg to22±11mmHg (p<0.001). The results were similar after repeat BAV The mean time after first BAV was 13.2±9 mos. Rate of complications were: in hospital death 7pts(4%)vs2pts(9.5%), embolic stroke 2pts vs 0,balloon burst 2 vs. 0,vascular complication 3pt vs 2pt, pericardial tamponnade 1pt vs.1pt in the same patient, massive aortic regurgitation 7ptsvs.2pts. Fourty eight pts (27%) was selected as good candidate for TAVI during the follow up period in both countries, only thirty six patient underwent TAVI in France. Conclusions: Repeat BAV is a useful strategy in nonsurgical elderly patients who have severe symptomatic AS to palliate the symptoms after restenosis and a bridge to transcatheter aortic valve implantation. The technique could be repeated with low risk of complications. 104 105 DEZ ANOS DE SEGUIMENTO DE PACIENTES COM CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA OBSTRUTIVA SINTOMÁTICA (CMHO)TRATADOS COM ABLAÇÃO SEPTAL POR ÁLCOOL PREDITORES ANGIOGRÁFICOS DE TROMBOSE DE STENT (TS) APÓS IMPLANTE DE STENTS FARMACOLÓGICOS (SF) EM PACIENTES NÃO-SELECIONADOS COM LESÕES CORONÁRIAS COMPLEXAS MANUEL NICOLAS CANO; CANO MN; CANO SJF; MOREIRA AC; PAVANELLO R; PINHEIRO JA; SOUSA AG; SOUSA JE; DOMINGOS AJ; HOSPITAL DO CORAÇÃO/INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Objetivos: Evolução tardia de pacientes com CMHO em Classe Funcional (CF) III-IV, tratados com Ablação Septal por Álcool (ASA), analisando achados ECG, ECO, CF e mortalidade em 10 anos.MÉTODO: De Out/1998 a Fev/2009, 44p com CMHO, idade média 53,41±15,53; submetidos à ASA devido à 37p(84%) por ICC refratária, 5p(11%) síncope, 2p(4%) BAVT;3p(6.8%) tratados com Miomectomia e 3p(6%) com marcapasso e CDI prévios; avaliados por ECG, ECO e consultas periódicas, seguimento entre 1 e 121,37 meses.RESULTADOS:Sucesso: 41p(93%), diminuição do gradiente na VSVE de 91,43±37,48 mmHg para 18,45±15,66(p<0,0001); melhora da CF de III(15p) e IV(28p) para I (29p), II(10p).Após ASA, o ECG mostrou 29p BCRD (65,90%); 1p BAVT e indicação de marcapasso. Na experiência de 10 anos, houve 1(2.27%) óbito hospitalar e nenhum cardíaco em pacientes tratados com sucesso. Cinco meses após insucesso da ASA, 1p teve morte súbita, com indicação de CDI não implantado. Três óbitos não cardíacos considerados como censuras. Resultados Eco (tab) VARIÁVEIS PRÉ-ASA PÓS-ASA N=41 46.05± 5.71 28.63±4.99 43.88±6.41 68.71±9.02 34.45±32.67 18.02±4.50 12.48±2.34 PÓS-TARDIO 1 ANO PÓS-TARDIO >1 ANOS P N=32 47.97±6.26 29.53±6.16 42.34±9.24 68.81±8.40 18.45±15.66 15.06±4.97 11.75±2.02 N= 10 46.30±4.7 28.20±6.52 43.10±8.79 72.20±7.47 13.81±16.55 12.90±3.45 11.10±1.79 0,1545 0,1489 0,1077 0,4142 <0,0001 <0,0001 <0,0001 DDVE (mm) DSVE (mm) AE (mm) FE (%) GRAD (mmHg) SEPTO (mm) PP (mm) N=44 46.05±5.62 27.77±4.19 45.36±8.13 70.40±7.47 91.43±37.48 22.84±4.37 14.18±2.59 MASSA (g) 465.64±129.67 335.66±92.91 269.20±93.30 250.20±95.77 <0,0001 Conclusão: Pacientes sintomáticos submetidos a ASA com sucesso, tiveram poucas complicações tardias, diminuição do gradiente na VSVE, melhora da CF e qualidade de vida.A probabilidade de sobrevida estimada pelo método de KaplanMeier foi de 95% em 108,97 meses (IC(95%)=96,12;121,83. RICARDO ALVES DA COSTA; AMANDA SOUSA; ADRIANA MOREIRA; J. RIBAMAR COSTA JR.; MANUEL CANO; GALO MALDONADO; LUIZ A. MATTOS; RODOLFO STAICO; FAUSTO FERES; J. EDUARDO SOUSA; HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: A identificação de fatores angiográficos associados a TS pode ser crítica para a otimização dos resultados durante a intervenção coronária percutânea (ICP). Métodos: O Registro DESIRE (Drug-Eluting Stent In the REal World) é um estudo prospectivo, não-randomizado, realizado em centro único, com inclusão consecutiva de pts submetidos a ICP eletiva ou de urgência com implante de SF. Entre 05/ 02-01/09, 2.855 pts (4.142 lesões) foram tratados com 4.500 SF. O seguimento clínico foi realizado aos 1, 6 e 12 meses, e anualmente até 6 anos (mediana = 3,4 anos). A TS foi definida de acordo com os critérios do Academic Research Consortium. Resultados: No geral, a média das idades era 64 anos, 29% tinham diabetes, 22% IAM prévio, 51% revascularização prévia, 11% insuficiência renal, e 16% apresentavam-se com IAM. No seguimento clínico tardio (98%), a incidência global de 1,6%. A maiorias das tromboses (42%) ocorreu na fase tardia (1-12 meses), e 62% (28/45) foi documentada pela angiografia. Os preditores angiográficos de TS foram: calcificação significativa - RR (razão de risco) 1,97, IC (intervalo de confiança) 95% 1,17-3,34, p=0,011; excêntricidade - RR 1,60, IC 95% 0,95-2,71, p=0,079; e estenose residual - RR 1,04 (por unidade porcentual), IC 95% 1,02-1,07, p<0,001. Outros preditores independentes de TS significativos foram: tabagismo atual - RR 2,58, IC 95% 1,19-5,61, p=0,017; ICP na vigência de IAM - RR 3,58, IC 95% 1,35-9,52, p=0,010; diabete melito - RR 1,95, IC 95% 1,03-3,69, p=0,041; implante de múltiplos stents - RR 2,11, IC 95% 1,28-3,47, p=0,003; e realização de pós-dilatação da lesão - RR 0,50, IC 95% 0,29-0,86, p=0,013. Conclusões: Nessa análise, os preditores angiográficos foram: calcificação e excêntricidade da lesão, e subexpansão do stent. Outros preditores significativos foram tabagismo atual, diabete melito, ICP no IAM, múltiplos stents implantados, e pós-dilatação da lesão. 58 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 58 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 106 107 RESULTADOS INICIAIS DO REGISTRO BRASILEIRO DE IMPLANTE DE STENT NILE CROCO: STENT DEDICADO PARA TRATAMENTO DE LESÕES CORONÁRIAS EM BIFURCAÇÕES LUCIANO MAURICIO DE ABREU FILHO; MARCOS K. SUMITA; ANTONIO A.C. FORTE; DESIDÉRIO FAVARATO; FLÁVIO A. CANEDO; CARLOS E. M. DOMINGUES; GEORGE C. X. MEIRELES; HOSPITAL STELLA MARIS/HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: O tratamento percutâneo de lesões em bifurcações é um dos maiores desafios para os cardiologistas intervencionistas. Os stents dedicados para lesões em bifurcações foram desenvolvidos para facilitar o procedimento e melhorar os resultados. Os objetivos deste estudo foram avaliar a taxa de sucesso e a segurança do implante do stent Nile Croco. Métodos: Registro prospectivo seqüencial, multicêntrico, em pacientes com doença arterial coronária submetidos a implante de stent Nile Croco para o tratamento de lesões em bifurcações. Inclusão:Lesões de novo localizadas em bifurcações em artérias coronárias com diâmetro entre 2,5 e 3,5 mm no vaso principal, com extensão <18 mm e diâmetro entre 2 e 3 mm no ramo lateral. Exclusão:Intensa tortuosidade ou calcificação proximal a lesão-alvo. Resultados: Foram incluídos 31 pacientes com idade de 63±9,6 anos e predomínio do sexo masculino(51,6%). Dentre as características basais ressaltam-se o diabete melito em 32,3%, hipertensão arterial em 80,6% e angina estável em 61,3% dos pacientes. A bifurcação foi em sua maioria ADA/DG (83,9%) e o tipo predominante(classificação de Medina) 0.1.1(35,5%). Foram utilizados cateteres-guia 7F e kissing-balloon pósimplante. Os procedimentos foram realizados com sucesso e ocorreu um IAM SST em 1 pacientes(3,2%) na fase hospitalar. Não ocorreram eventos cardíacos maiores aos 30 dias pós-implante. As características angiográficas e do procedimento estão na tabela abaixo. A quantidade de contraste foi 247,1±64,2 ml e o tempo total de exame foi 57±18 min. Foram necessários implantes de stents adicionais no ramo lateral em 14 pacientes (45,2%),no vaso principal em 3 pacientes(9,7%) e em ambos em 1 paciente(3,2%). Conclusão: O implante do stent Nile Croco mostrou-se seguro com elevada taxa de sucesso do procedimento. Vaso principal Ramo Lateral Diâmetro (mm) Estenose (%) Extensão (mm) 3,08±0,34 2,42±0,42 85,2±8,1 45,6±39,1 16,4±1,2 7,7±7,1 TRATAMENTO PERCUTÂNEO DE LEAK PARAVALVAR: RELATO DE CASO LUIZ EDUARDO SANTHIAGO; LUIZ CARLOS GIULIANO; MARIA HELENA MORAES ANTUNES; SOS CARDIO – FLORIANÓPOLIS, BRASIL A ocorrência de "leak" para-valvar mitral está associada à significativa deterioração clínica. A correção percutânea pode representar uma alternativa segura, com boa resposta clínica e menor risco, uma vez que esses pacientes podem ter mais de uma cirurgia cardíaca prévia, e a re-operação agregaria grande morbi-mortalidade.J. S. 65 anos, ex-tabagista, IAM inferior com CRM para CD e DA em 1997. Em agosto de 2007 evoluiu com angina e dispnéia em CF III pela NYHA. Novo CATE mostrou boa patência dos enxertos, lesão severa proximal na Cx, insuficiência mitral severa e VE com acinesia ínfero-dorsal e hipocinesia lateral. Submetido à troca valvar mitral com prótese metálica e enxerto para coronária marginal esquerda, com resolução do quadro anginoso, porém manteve dispnéia limitante para atividades cotidianas. O ecocardiograma transesofágico em novembro de 2007, evidenciou função sistólica limítrofe (FEVE 58%) e refluxo paraprotético mitral moderado a severo por leak póstero-medial aparentemente de pequena extensão. Optado por tratamento conservador otimizado, manteve-se sintomático. Os ecocardiogramas de acompanhamento mostraram aumento progressivo da pressão de artéria pulmonar (máxima de 70mmHg) e deterioração da função ventricular, chegando a FEVE = 33% em Julho de 2008. Decidido por abordagem percutânea do Leak paravalvar, realizada com prótese amplatzer duct ocluder 10/8, com sucesso (significativa redução do refluxo para-protético).Quinze dias após o procedimento houve melhora clínica acentuada (CF I-II). Após 6 meses o ecocardiograma de controle mostrava FEVE=58% com pressão de artéria pulmonar estimada em 45mmHg e o paciente mantinha-se em CF I pela NYHA. A oclusão percutânea com prótese dos leaks para-valvares constitui opção terapêutica à reoperação. No caso descrito houve redução imediata do refluxo e melhora da classe funcional, mantida, em médio prazo. Pressão Liberação (atm) 12,5±1,7 10,4±0,9 108 109 LACK OF LATE ACQUIRED INCOMPLETE STENT APPOSITION FOLLOWING IMPLANTATION OF THE ENDEAVOR ZOTAROLIMUS-ELUTING STENT (ZES) IN UNSELECTED PATIENTS WITH COMPLEX CORONARY LESIONS - AN INTRAVASCULAR ULTRASOUND (IVUS) STUDY EXPERIÊNCIA INICIAL COM IMPLANTE VALVULAR AÓRTICO PERCUTÂNEO NO SUL DO BRASIL RICARDO ALVES DA COSTA; FAUSTO FERES; DIMYTRI SIQUEIRA; J. RIBAMAR COSTA JR.; RODOLFO STAICO; ALEXANDRE ABIZAID; GALO MALDONADO; LUIZ FERNADO TANAJURA; AMANDA SOUSA; J. EDUARDO SOUSA; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Background: Previous IVUS studies have shown relatively high incidence of late acquired incomplete stent apposition (ISA) with 1st generation DES (8-12%). Importantly, recent reports suggested an association between late acquired ISA and stent thrombosis (ST). We sought to investigate the IVUS findings following implantation of the 2nd generation DES Endeavor ZES in unselected pts. Methods: 100 pts all comers for routine or emergency PCI with ZES implantation were consecutively enrolled in this prospective, non-randomized, single-center study. IVUS analysis included cross-sectional area (CSA) measurements every 0.5 mm. Results: Overall, 140 lesions were treated with 174 ZES. Serial IVUS at postprocedural and 6-month FU with adequate image acquisition and quality for off-line analysis was available in 106 lesions. The mean minimum lumen area at postprocedural was 5.88±1.89mm2 versus 4.35±2.12mm2 at follow-up, p<0.0001. Acute ISA was found in 4.9% (all at the stent "edges"), and all were resolved at 6-month FU. There was no late acquired ISA. At 3-year clinical FU (97%), cumulative MACE rate was 11% (7.7% TVR), and there was only 1 cardiac death. Conclusions: In this prospective study, serial IVUS imaging demonstrated lack of late acquired ISA at 6-month FU, and overall % neointimal volume of 14.4%. These results demonstrate that the ZES technology may be associated with complete vessel healing; however, whether such finding will translate into improved long-term safety needs further investigation. Variable Final Vessel volume, mm 3 Final Stent/lumen volume, mm 3 FU Vessel volume, mm 3 FU Lumen volume, mm3 FU Stent volume, mm3 FU NIH volume, mm3 FU % NIH 106 lesions 344.7 182.1 347.6 101.2 108.4 18.1 14.4 ± ± ± ± ± ± ± 159.7 155.3 264.2 76.9 54.3 35.4 13.4 ROGERIO EDUARDO GOMES SARMENTO LEITE; ALEXANDRE S QUADROS; PAULO R L PRATES; ELIAS J P CONTI; LEONARDO G ZANATTA; PAULO A S FILHO; TAILUR A GRANDO; ROGÉRIO G SILVA; PAULO R PRATES; IVO A NESRALLA; INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/FUC – PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: A estenose aórtica grave é uma doença prevalente e de alta morbidade e mortalidade, sendo a troca valvar por meio de cirurgia cardíaca a abordagem clássica. Todavia, indivíduos idosos e com outras co-morbidades apresentam elevado risco operatório. O implante valvular aórtico percutâneo pela via retrógrada desponta como uma alternativa exeqüível e efetiva. Descreve-se a evolução dos primeiros casos realizados no Sul do Brasil com essa abordagem inédita. Método: Série de casos com resultados imediatos, seguimento de 30 dias e de 4 meses após o implante do dispositivo CoreValve. Este dispositivo consiste de uma bioprótese com três folhetos de pericárdio porcino montados e suturados e um stent autoexpansível de nitinol, introduzido pela via arterial femoral ou ilíaca. Resultados: Quatro pacientes do sexo feminino com 81, 85, 86 e 90 anos de idade, em classe funcional III/IV da NYHA, com sintomas de dor torácica, tonturas e sincope e EuroSCORE logístico variando de 20% a 36% foram submetidas ao implante desse dispositivo com sucesso absoluto. Houve significativa queda dos gradientes entre o ventrículo esquerdo e a aorta, e ausência de complicações cardiovasculares maiores nainternação hospitalar. Duas pacientes necessitaram de implante de marca-passo definitivo por distúrbio de condução atrioventricular. No seguimento de 30 dias todas se apresentaram sem queixas, em classe funcional I/II, com função ventricular preservada, ausência de insuficiência aórtica e gradientes pressóricos superponíveis aos da alta hospitalar. No seguimento de médio prazo todas encontravamse estáveis e assintomáticas. Conclusão: A experiência inicial do Sul do Brasil com implante valvular aórtico percutâneo tem se mostrado segura e efetiva em análise a curto e médio prazo. Estudos adicionais com maior numero de pacientes e seguimento mais prolongado ainda são necessários para definir o exato papel e as precisas indicações dessa nova e promissora técnica. 59 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 59 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 110 111 ESTUDO RANDOMIZADO E COMPARATIVO DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA COM STENTS RECOBERTOS POR TITÂNIO-ÓXIDO NÍTRICO OU DE AÇO INOXIDÁVEL EM PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA - ESTUDO RIO FATORES DE RISCO PARA ÓBITO E EVENTOS MAIORES NA EVOLUÇÃO A LONGO PRAZO DA VALVOPLASTIA MITRAL POR BALÃO FERNANDO MENDES SANTANNA; MARCELO BASTOS BRITO; LEONARDO ALVES BATISTA; SÉRGIO MENEZES; LEONARDO BUCZYNSKI; CARLOS ALLBERTO MUSSEL BARROZO; HOSPITAL SANTA HELENA – RIO DE JANEIRO, BRASIL IVANA PICONE BORGES; EDISON C S PEIXOTO; RODRIGO T S PEIXOTO; PAULO S OLIVEIRA; MARTA LABRUNIE; MARIO SALLES NETTO; RICARDO T S PEIXOTO; MAURICIO B F RACHID; CINECOR HOSPITAL EVANGÉLICO, RIO DE JANEIRO/UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASIL Introdução: O stent recoberto por titânio-óxido nítrico (Titan) mostrou-se eficaz para redução da hiperplasia neoíntima comparado ao stent convencional em animais e seres humanos. Foi elaborado um estudo clínico prospectivo e randomizado do stent Titan versus stent de aço inoxidável cujo objetivo foi comparar o índice de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) após 3 anos nos dois grupos. Métodos: Duzentos pacientes (228 lesões) foram submetidos à implante de stent eletivo no período de Out/2005 a Mai/2006 e randomizados para dois grupos: I) Stent metálico: 100; II) Stent Titan: 100. O follow-up foi realizado através de consulta clínica. ECAM foram definidos como: morte, infarto agudo do miocárdio ou nova revascularização da lesão alvo. As curvas de sobrevida livres de ECAM e angina após 3 anos foram construidas pelo método de Kaplan-Meier e comparadas (entre os dois grupos) pelo teste de log-rank. Resultados: Foi obtido sucesso em todos os procedimentos. As características clínicas e angiográficas foram similares nos dois grupos. O período médio de seguimento foi de 647 ± 424 dias. Aos 30 dias, o índice de ECAM foi de 2% no grupo I e 1% no grupo II (p = 0,32). Após 3 anos, a sobrevida livre de ECAM foi melhor no grupo Titan do que no grupo stent metálico (93,7% x 80,9%, p = 0,02), assim como a sobrevida livre de angina (84% x 71%, p = 0,04). Conclusões: O implante do stent Titan em pacientes com insuficiência coronariana crônica é seguro e efetivo, e cursa com índices de ECAM e angina após 3 anos menores do que os do stent de aço inoxidável. Introdução: Diferentes populações têm diferentes evoluções a longo prazo e podem ter diferentes fatores de risco (FR). O objetivo foi analisar a evolução de pacientes submetidos à valvoplastia mitral por balão (VMB) e identificar FR, para óbito e eventos maiores (EM) (óbito, nova VMB ou cirurgia valvar mitral) e a evolução de grupo de risco segundo o escore de Wilkins (EW). Métodos: Estudo prospectivo não randomizado. Foram avaliados 316 pacientes no grupo total (GT) submetidos a VMB de 1987 à 31/12/2008, 266 do GA (EW<8) e 50 do GB (EW≥8) com evolução no GT de 1 a 174 (51,0±33,0) meses, no GA 52,3±32,9 e no GB 44,3±33,1 meses (p=0,1158). Foram utilizados os testes: do Qui quadrado, t de Student e as variáveis avaliadas na análise univariada e multivariada de Cox para óbito e EM. Sucesso foi área valvar mitral ≥1,50 cm². Resultados: EW foi no GT 7,3±1,5, sendo que 266 pacientes (84,2%) apresentavam EW<8 (6,8±1,1) e 50 pacientes (15,9%) EW≥8 (9,7±1,1). Pós-VMB a AVM (Gorlin) no GA, GB e GT foi 2,05±0,40 e 1,84±0,36, (p<0,0001) e 2,01±0,40 cm² e houve sucesso em 94,6% e 43 (87,7%), (p=0,0762) e 93,5% (307 dos 316 pacientes com AVM pós medida). Houve IM grave pós-VMB em 4 (1,3%) pacientes, sendo 2 (0,7%) no GA e 2 (4,0%) no GB, (p=0,0594). A AVM eco no final da evolução foi, no GA e GB de 1,58±0,50 e 1,44±0,45 cm² (p=0,1375) e no GT de 1,56±0,50 cm². No GA, GB e GT houve óbito em 5 (1,9%) e 9 (18,0%), (p<0,0001) e 14 (4,4%) pacientes. EM foram no GT de 54 (17,1%), no GA 39 (14,7%) e no GB 15 (30,0%), (p=0,0082). Na análise multivariada de Cox foram FR para óbito: IM grave per-VMPB, EW >8 e fibrilação atrial (FA) e para EM: insucesso, IM grave, fibrilação atrial e EW >8. Conclusões: Foram FR para óbito e/ ou EM: IM grave, EW >8, FA e insucesso (AVM pós-VMPB <1,50 cm²). O grupo B com maior EW (>8 pontos) apresentou pior evolução com mais óbito e EM. 112 113 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO CLÍNICA MUITO TARDIA DOS PACIENTES SUBMETIDOS AO IMPLANTE DE STENTS FARMACOLÓGICOS NO "MUNDO REAL" REGISTRO DESIRE (DRUG-ELUTING STENTS IN THE REAL WORLD) EVOLUÇÃO CLÍNICA TARDIA DA INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA EM LESÕES DE TRONCO DE CORONÁRIA ESQUERDA ADRIANA C MOREIRA; AMANDA G.M.R.SOUSA; J.R.COSTA JR; RICARDO A. COSTA; MANUEL N. CANO; GALO A. MALDONADO; LUIZ A. MATTOS; RICARDO PAVANELLO; OTAVIO BERWANGER; J.EDUARDO M. R. SOUSA; HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASS – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: A segurança muito tardia do uso rotineiro dos stents farmacológicos(SF) é ìncerta. Este estudo tem como objetivo avaliar o desempenho destes instrumentais no seguimento muito tardio de pacientes do chamado "mundo real". Método/ Resultados: O Registro DESIRE é um estudo prospectivo, não randomizado, unicêntrico que incluiu, entre maio/2002 e janeiro/2009, 2.855 pacientes (P) submetidos ao implante de apenas SF. O uso do AAS 100-200mg/dia e Clopidogrel (600+75mg/ dia) foi mantido por 1 ano. No seguimento clínico realizadoc/ 1,6, 12 meses e anualmente a partir de então, foram analisados os eventos cardíacos maiores (ECAM) e a trombose do stent-TS(critérios do ARC). Os P (média das idades 63,9anos), eram 76,5%do sexo masculino;75,8%hipertensos;61,5% dislipêmicos; 28,8% Diabéticos; 42% c/síndrome coronária aguda. Em 61,8% havia comprometimento multiarterial e em 13,5% disfunção ventricular esquerda.As 4.142lesões(66,4% do tipo B2/C e 6% em enxertos venosos) foram tratadas c/ 4.500stents(Razão St/P=1,6). O stent Cypher foi o mais frequentemente implantado (84%). Sucesso angiográfico -99% e sucesso do procedimento-98%. No seguimento clínico(mediana=3,4 anos)em 98% dos P, as taxas de óbito cardíaco, infarto do miocárdio e revascularização da lesão-alvo foram 2,5%, 4,5% e 3,6%, respectivamente. A sobrevida livre de ECAM foi 89,4%.Houve 45casos (1,6%) de TS, divididas em definitivas (0,98%), provável (0,03%) ou possíveis (0,62%) e agudas (0%), subagudas(0,39%),tardias(0,69%) e muito tardias (0,56%).Na análise multivariada (Regressão de Cox): Diabetes melito (OR 1,6;IC=1,1 a 2,2, p=0,006), insuficiência renal (OR 1,5;IC 1,34 a 1,81,p=0,004) proced. multiarteriais(OR 1,39;IC=1,03 a 1,87, p<0,001), enxertos venosos (OR 1,63;IC=1,22 a 2,18, p=0,001) e lesão residual(OR 1,3;IC=1,1 a 1,5, p=0,034) foram preditores independentes de eventos cardíacos maiores. Conclusão: O uso rotineiro dos stents farmacológicos foi seguro e efetivo mesmo numa população não selecionada e de alto risco. VINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES; ÁUREA J CHAVES; JULHANO CAPELLETI; ROBERTO R BARBOSA; SÉRGIO TAVARES; GUSTAVO GAMA; MARINELLA P CENTEMERO; LUIZ F L TANAJURA; FAUSTO FERES; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: A intervenção percutânea (ICP) em tronco de coronária esquerda (TCE) continua sendo um desafio para os cardiologistas intervencionistas pela grande área miocárdica envolvida e os riscos periprocedimento. No entanto, publicações recentes com implante de stents têm mostrado resultados animadores. Objetivo: Analisar a evolução clínica hospitalar e tardia dos pacientes (P) submetidos à ICP em TCE protegido e não protegido, avaliando os eventos cardíacos maiores (ECAM) definidos como morte, IAM e revascularização da lesão alvo (RLA). Métodos: Entre Jan/2002 e Mar/2008, 54 P consecutivos foram submetidos à ICP com implante de stent em TCE. Todos os P estavam em uso de AAS+tienopiridínico e foram tratados com stents convencionais (SC) ou farmacológicos (SF) de acordo com a escolha do operador. Foram acompanhados clinicamente aos 30 dias e então anualmente. Resultados: 71% dos P era do sexo masculino, com média de idade de 67,3±10,5 anos, 40,7% diabéticos, 65,5% tinham CRM prévia e 75,5% tinham lesões em outros vasos. As lesões de TCE eram localizadas no óstio (37%), corpo (24%) e na porção distal (64,8%). A maioria dos P foi tratada com SC (81,8 %). Obtido sucesso angiográfico em 100% dos P e não ocorreram ECAM na fase hospitalar. O tempo médio de acompanhamento clínico foi de 4,2 anos e os resultados tardios encontram-se abaixo: Eventos tardios IAM RLA Morte ECAM TCE protegido (36) TCE não protegido (18) p 2,8% 16,7% 0 19,4% 10,5% 10,5% 0 21,1% 0,2 0,7 NS 0,8 Conclusão: ICP com implante de stents em lesões selecionadas de TCE é segura e efetiva. Nenhuma complicação relacionada ao procedimento foi observada e a evolução de longo prazo mostrou-se satisfatória. 60 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 60 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 114 115 DETERMINACION DE LA EXPANSION DEL STENT POR UNA NUEVA HERRAMIENTA ANGIOGRAFICA: EL STENT BOOST DIFERENCIAS EN LA AGREGACIÓN PLAQUETARIA DE SANGRE CORONARIA Y SANGRE PERIFÉRICA DE PACIENTES CON ENFERMEDAD CORONARIA ALFONSINA CANDIELLO; ALBERTAL M; CURA F; PADILLA L; NAU G; JOZAMI S; SZTEJFMAN M; BELARDI J; DARIO ECHEVERRI; CABRALES J.; CORZO O.; PINEDA M.; INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINA Introduccion: La infraexpansion del stent se ha asociado tanto a trombosis intrastent como a restenosis. el uso de Stent Boost (SB) permite una detallada evaluacion de los diametros del stent implantado luego de la angioplastia. Objetivo: Comparar el % de expansion del stent (%SE) por dos metodos diferentes: el SB y la angiografia coronaria cuantitativa (QCA). Metodos: A 45 pacientes sometidos a Angioplastia coronaria con stent se determino por SB y QCA los diametros del stent en su porcion proximal, media y distal. se obtuvieron para el analisis 135 segmentos. tambien se analizo el diametro de referencia del vaso tratado por QCA para determinar el % de SE. Con ambas tecnicas el %SE se definio como: diametro del stent/QCA - diametro de referencia X 100. Resultados: SB tiene mayor %SE demostrando una diferencia significativa en la porcion prox 15.7%, media10.2%y distal del stent 10% (todas medianas con p<0.001). La correlacion entre SB yQCA fue debil en cada segmento (prox. R2=0.24, p=0.001;media R2=0.15, p=0.007; y distal R2=0.16, p=0.005). Conclusion: En comparacion con el SB, el QCA infraestima el %SE. el uso de tecnicas de imagenes invasivaspodria ayudar a entender esta discrepancia. Ref SB QCA %SE SB %SE QCA Delta %SE (SB-QCA) Prox Med Distal 2.8 3.29 2.9* 120 105* 15.7 2.68 3.16 2.79* 116 104* 10.2 2.57 3.19 2.89* 125 113* 10 FUNDACIÓN CARDIOINFANTIL - INSTITUTO DE CARDIOLOGÍA – BOGOTA , COLOMBIA Introducción: Los fenómenos trombotico son más frecuentes en las coronarias, los cambios en la reología y en la superficie endotelial que produce la enfermedad aterosclerótica parecen ser los responsables de este fenómeno. Objetivo: Cuantificar la diferencia en la agregación plaquetaria de sangre venosa coronaria y sangre venosa periférica en pacientes con enfermedad coronaria severa. Metodología: Fueron seleccionados pacientes mayores de 30 años, con enfermedad coronaria severa. Se obtuvieron muestras de sangre periférica y del seno coronario. Se realizaron agregaciones plaquetarias por el método de absorbancia con ADP 10uM, Ácido Araquidónico (AA), Epinefrina (Epi) 300uM y Colágeno 10ug/ml. Resultados: Un total de 32 pacientes con edad promedio de 65 ± 10 años, 22 hombres, 10 (69%) pacientes con enfermedad estable y 22(69%) inestable. La agregación plaquetaria en sangre del seno coronario fue mayor con todos los agonistas usados así: ADP 61.8% vs. 53.4% (p: 0.001), AA. 15.1% vs. 13.8% (p: 0.48), Colágeno 72.6% vs. 69.2% (p: 0.048) y Epi 58% vs. 51.6% (p: 0.01). Los pacientes con enfermedad inestable muestran una mayor agregación con ADP en seno coronario 58.5% Vs 49.2% (p: 0.001) y no hay diferencias en los inestables. La resistencia a la Aspirina fue similar (p: 1), sin embargo la resistencia al Clopidogrel fue mayor en el seno coronario 56% vs 48% (p: 0.24). Conclusión: Se describe la presencia de una mayor agregación plaquetaria en el seno coronario de pacientes con enfermedad aterosclerótica, la cual es significativa para ADP, Colágeno y Epinefrina. Se sugiere la presencia de factores locales asociados con la enfermedad coronaria que aumentan la agregación plaquetaria. La agregación plaquetaria periférica no refleja el comportamiento local en pacientes con aterosclerosis coronaria. 116 MGUARD FIM LONG TERM FOLLOW-UP EBERHARD GRUBE; HAUPTMANN, KE; MULLER, R; HELIOS HEART CENTER/KRANKENHAUS DER BARMHERZIGEN BRUDER – SIEGBURG, GERMANY Introduction: Both thrombus and plaque embolization often cause a shower of emboli to be released into circulation. The clinical effects of distal embolization range from small MIs to cardiogenic shock and death, especially in the settings of saphenous vein grafts (SVG) and acute coronary syndromes (ACS). MGuard is a bare metal stent with an ultra-thin polymer net attached to the external surface of the stent, designed to provide embolic protection and plaque stabilization, and to reduce vessel injury while maintaining standard PCI procedure. The aim of the First in Man (FIM) trial was to evaluate the efficacy and safety of the MGuard in PCI of SVG and native coronaries. Methods: The trial was a single arm prospective study. Primary endpoint was 30 days major adverse cardiac events (MACE). Secondary endpoints were device success, procedural success, TIMI flow post procedure, MACE at discharge, and 6 months and late loss (LL) at 6 months. Results: 41 patients (31 males) with mean age of 68±10 were enrolled. Mean SVG (n=24) age was 14.4 years. Diabetes mellitus in 39%, hypertension in 76%, hyperlipidemia in 83%. Overall procedural success was 97%. Mean pre procedure RVD, MLD and percent diameter stenosis were respectively 3.26± 0.56 mm, 0.84±0.46mm and 74±12%. Mean post procedure MLD and percent diameter stenosis were respectively 2.86±0.55mm and 12±7%. TIMI 3 flow was achieved in 97.6% of all patients. Distal embolization and no-reflow events were not observed. In hospital MACE was 4.9%, 30 days MACE was 7.3% and 6 months MACE was 22%. Angiographic follow-up at 6 months demonstrated 19.4% of patients had restenosis and LL was 0.79mm. In a single stent subgroup analysis, 6 months MACE was 15.2%, restenosis was 14.3% and LL was 0.63mm. Conclusions: Both the acute and 6 months follow-up data show high rate of success in this unfavorable and high risk patient population. The MGuard stent shows promising results for reducing the rate of embolic complications. 117 ANGIOPLASTIA AD HOC VERSUS POSTERGADA EM PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS SEM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST FRANCISCO CARLEIAL FEIJO DE SA; DANIEL CHAMIÉ; RIBAMAR COSTA; DIMYTRI SIQUEIRA; RODOLFO STAICO; LUIZ ALBERTO MATOS; ALEXANDRE ABIZAID; FAUSTO FERES; AMANDA SOUSA; J. EDUARDO SOUSA; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Intervenção coronária percutânea (ICP) seguida à cinecoronariografia diagnóstica (Ad hoc) tem se tornado prática comum, com sucesso e segurança similares à ICP postergada e, relatos de menor custo e tempo de permanência hospitalar. Porém, em pacientes com síndromes coronárias agudas sem supradesnível do segmento ST (SCASSST), esta prática esteve associada a maiores taxas de complicações isquêmicas. Esse estudo apresenta o perfil clínico e angiográfico e, os desfechos clínicos de pacientes admitidos com SCASSST em um centro terciário, de grande volume, submetidos às estratégias Ad hoc ou não. Métodos: Análise prospectiva e não randomizada de pacientes com SCASSST submetidos, após a cinecoronariografia diagnóstica, à ICP Ad hoc ou postergada. Sucesso do procedimento, eventos maiores no intra-hospitalar (morte, infarto, revascularização de urgência), sangramentos e nefropatia por contraste foram avaliados. A escolha da estratégia foi a critério do operador. Resultados: Incluímos 329 pacientes consecutivos, alocados para ICP Ad Hoc(n=154) e postergada (n=175). As características clínicas foram semelhantes entre os grupos. Sucesso do procedimento foi obtido em 100% no grupo Ad hoc e 98% no grupo controle (p = 0,12). Os desfechos são apresentados na tabela abaixo. Conclusões: No cenário da SCASSST, ICP ad hoc não parece comprometer o sucesso da intervenção, com tendência ao uso menor de contraste e menor taxa de sangramento. Morte n (%) Infarto n (%) Revas. Urg n (%) Sangramento n (%) Vol Contraste mL (media±DP) Nefropatia por contraste n (%) *Por sangramentos menores Ad hoc Postergada p 0 3 (1,94%) 0 1 (0,64%)* 69,2±27,8 2 (1,29%) 3 (1,71%) 1 (0,57%) 0 9 (5,14%)* 87,5±53,8 3 (1,71%) 0.25 0.34 n/a 0.02 0.002 >0.99 61 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 61 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 118 119 RESISTÊNCIA A ASPIRINA E ESTENOSE CORONARIANA: EXISTE RELAÇÃO ENTRE ESTES ACHADOS? EVOLUÇÃO TEMPORAL DO PERFIL DE RISCO DE PACIENTES E RESULTADOS DA INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA NO BRASIL: DADOS DA CENTRAL NACIONAL DE INTERVENÇÕES CARDIOVASCULARES (CENIC) ANDRE LUIZ LANGER MANICA; ROGÉRIO SARMENTO-LEITE; CLARA B M GALINATI; LA HORE C R JUNIOR; ALEXANDRE S QUADROS; CARLOS A M GOTTSCHALL; INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/ FUC – PORTO ALEGRE, BRASIL Fundamentação: Aspirina (AAS) é a principal droga no tratamento das cardiovasculares por apresentar a melhor custo-efetividade. Entretanto, estudos tem demonstrado a existência de resistência à ação deste fármaco determinando um maior risco cardiovascular a estes indivíduos.. Objetivo: Determinar a prevalência da resistência ao AAS em uma população de pcts submetida à cineangiocoronariografia. Material e Métodos: 115 pcts, usuários de AAS há 2 semanas, encaminhados para estudo hemodinâmico. Avaliação da agregação plaquetária por turbidimetria óptica com reagentes ADP e colágeno, sendo resistentes os pcts que apresentaram agregação maior que 70% com ambos os reagentes. A aderência foi aferida pela medida do salicilato sanguíneo. Estudo transversal, sendo as variáveis contínuas descritas por média e desvio padrão e comparadas através do teste t de Student. Para correlação entre os resultados dos reagentes foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson e para variáveis categóricas o teste exato de Fisher, considerados significativos p<0,05. Resultados: Idade média foi de 60,94 anos e 53,7% do sexo masculino. A dose média de AAS 101,3 ± 21,15 mg (75 a 325mg). Tabagismo e DM encontrados em 28,7,1% (31) e 31,5% (34) pcts, respectivamente. Quatorze pcts (13%) apresentaram agregação plaquetária >70% com ambos reagentes. Quando avaliada a presença de salicilato sérico, apenas 7 pcts (6,5%) utilizavam AAS regularmente, sendo considerados resistentes à aspirina. Observou-se correlação significativa entre o achado de estenose coronariana a coronariografia e a presença de resistência à aspirina. Conclusão: Nesta amostra de aproximadamente 6,5% apresentaram evidência de resistência à aspirina apesar do uso regular de AAS, principalmente nos pcts com estenose coronariana significativa, sendo estes achados semelhantes aos descritos na literatura. CRISTIANO DE OLIVEIRA CARDOSO; ALEXANDRE SCHAAN DE QUADROS; ROGÉRIO E. G. SARMENTO-LEITE; CARLOS A. M. GOTTSCHALL; LUIZ ALBERTO PIVA MATTOS; J. ANTÔNIO MARIN-NETO; CENTRAL NACIONAL DE INTERVENÇÕES CARDIOVASCULARES – PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: Pacientes com risco mais elevado seriam os que mais se beneficiariam de revascularização miocárdica (CRM) como forma de revascularização. Se esse benefício também pode ser alcançado através das intervenções coronárias percutâneas é menos claro. O objetivo foi avaliar o perfil geral de risco e os resultados imediatos da ICP realizada em pacientes com disfunção ventricular esquerda (DVE). Métodos: Com base no registro Central Nacional de Intervenções Cardiovasculares (CENIC), da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, foram analisados todos os procedimentos de ICP realizados em pacientes com DVE entre 1999 e 2007. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A (antes de 2002) e grupo B (depois de 2002). Características clínicas, angiográficas e desfechos da fase hospitalar foram comparados. Análise estatística comparando os dois grupos foi realizada com teste qui-quadrado ou ANOVA, sendo significativo um p<0,05. Resultados: Foram analisados 50587 pacientes tratados por ICP (n=12783-Grupo A e n=37804-Grupo B). Registrou-se significativamente mais elevado perfil geral de risco no grupo B, bem como maior número de intervenções em tronco de coronária esquerda (1% x 1,2%, p = 0,03), de lesões complexas tipo C (23% x 26%,p=0,001), de pacientes com DVE severa (10,9% x 11,7%,p=0,01). Os resultados da ICP incluíram redução dos índices de óbito hospitalar (2,4% x 1,6%,p<0,001), de complicações vasculares (6,3% x 1,6%,p< 0,001) e de acidente vascular encefálico (2,2% x 0,4%, p<0,001). Conclusão: Pacientes com DVE mostram resultados adequados quando tratados por ICP em sua fase hospitalar, apesar do perfil geral de risco ser mais grave. 120 121 REGISTRO MULTICÉNTRICO DE INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO CON SUPRADESNIVEL DEL ST: POBLACIÓN, TENDENCIAS TERAPÉUTICAS Y RESULTADOS CLÍNICOS SEGURANÇA E EFICÁCIA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS SIROLIMUS, PACLITAXEL E ZOTAROLIMUS NA PRÁTICA CLÍNICA DIÁRIA CURA FERNANDO ; NAU G; ALBERTAL M; PADILLA L; CANDIELLO A; BERROCAL D; MENDIZ O; DAMONTE A; BELARDI J; CLUB DE DISTURBIOS CORONARIOS DE ARGENTINA; INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BS AS – BUENOS AIRES, ARGENTINA Introducción: En los últimos años se han producido avances en el conocimiento de la fisiopatología del infarto agudo de miocardio con supradesnivel del ST (IAMST) y en su terapéutica fármaco-intervencionista. Esta evidencia ha permitido introducir cambios en el manejo de esta población. Objetivo: Analizar formas de presentación, uso de nuevas técnicas intervencionistas y resultados de la angioplastia primaria. Métodos: Analizamos 183 pacientes consecutivos cursando IAMST < 24 hrs ingresados en 8 centros de la Argentina entre 7/08 y 2/09. Se recolectaron datos clínicos, angiográficos y ecocardiográficos con un seguimiento clínico a 30 días. Resultados: Las características basales han sido comparables a otros registros, evidenciando una importante tasa de deterioro hemodinámico(Clase Killip 2-3-4 29%). El primer contacto médico ha sido por el servicio de emergencias en domiciclio (41,5%), durante las horas de actividad del servicio de hemodinamia (49,2%). Se registró un tiempo inicio de dolor-centro de 239±275 minutos, y centrobalón de 72,5±53,5 min. La mayoría de los pacientes se le realizó angioplastia primaria (rescate: 2,7%) administrándosele clopidogrel 600 mg (76%), IIbIIIa en el 22,9%. Se utilizó acceso radial (5%). Se utilizaron dispositivos de protección en un 24,1% (tromboaspiración manual: 20,8%; filtro distal: 3,3%). Se implantaron stents directos en un 20,3% (stents por paciente:1,36±0,7; farmacológicos: 2,2%). Se constató una resolución >70% del ST de un 50,3%. La mortalidad intrahospitalaria fue 7,7% y eventos mayores (muerte, reinfarto, o revascularización del vaso tratado) a 30 días de 16,4%. La trombosis definida-probable a 30 días fue del 0,5% y la hemorragia mayor del 1,1%. Conclusión: Nuestro análisis demuestra las caracteristicas de la población con IAMST en el mundo real. Se observan las tendencias terapéuticas y los resultados clínicos de la angioplastia primaria con la utilización de nuevos dispositivos y fármacos coadyuvantes. DENISE OLIVEIRA; GOMES, V.; BLAYA, P.; SMIDT, L.; BARCELLOS, C.; HICKMANN, P.; BODANESE, R.; LASEVITCH, R.; POLANCZYK, C.; CARAMORI, P.; HOSPITAL SÃO LUCAS- PUCRS-PORTO ALEGRE / HOSPITAL MÃE DE DEUS PORTO ALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: Há dados limitados comparando os desfechos clínicos a longo prazo entre os stents farmacológicos Cypher-SES (sirolimus), Taxus-PES (paclitaxel) e Endeavor-ZES (zotarolimus), principalmente fora das condições de estudos clínicos. Avaliamos os desfechos destes stents em um registro da prática clínica diária. Métodos: Foi incluído neste registro um total de 611 pacientes submetidos à intervenção coronariana com implante de stent farmacológico no período de 2002 a 2007, em dois hospitais de Porto Alegre. Os stents farmacológicos foram utilizados em pacientes selecionados de acordo com a decisão do operador e disponibilidade do stent. Resultados: Um total de 484 pacientes receberam SES (n=176), PES (n=220), ou ZEZ (n=88). Os demais pacients receberam outros tipos de stents farmacológicos. As características demográficas e angiográficas foram semelhantes entre três os grupos. Os dados foram comparados utilizando a curva de sobrevida de Kaplan-Meier e regressão de Cox. Em 5 anos de acompanhamento, não houve diferença significativa nas taxas de morte (5.9%; 5.4%; 2.2%; p=0.57); infarto do miocárdio (1.0%, 1.3%, 1.1% p= 0.72); e trombose de stent (2.0%; 1.3%; 1.1%; p=0.24) para os stents SES, PES e ZES respectivamente. A revascularização do vaso alvo (RVA) foi maior no grupo do PES (6.4%; 15.9%; 7.6%; p=0.01). Conclusão: Neste registro de prática clínica diária, PES foi associado a uma maior taxa de RVA que SES e ZES. Não houve diferença significativa nas taxas de morte, infarto e trombose entre os grupos. Os achados indicam que a escolha do stent farmacológico pode ter impacto nos desfechos da prática clínica diária. 62 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 62 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 122 123 CORRELAÇÃO ENTRE O CLEARANCE DE CREATININA, CREATININA SÉRICA E A EVOLUÇÃO INTRA-HOSPITALAR DE PACIENTES SUBMETIDOS A INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA STENT COM POLÍMERO BIODEGRADÁVEL E ELUIÇÃO DE SIROLIMUS (SUPRALIMUSTM) EM DIABÉTICOS: RESULTADOS PRELIMINARES DE UM REGISTRO PROSPECTIVO, MULTICÊNTRICO E INTERNACIONAL DIMYTRI ALEXANDRE DE ALVIM SIQUEIRA; J. RIBAMAR COSTA JR; RICARDO A. COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; RODOLFO STAICO; LUIZ A. MATTOS; GALO A. MALDONADO; FAUSTO FERES; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO M.R. SOUSA; DIMYTRI ALEXANDRE DE ALVIM SIQUEIRA; RICARDO A. COSTA; J. RIBAMAR COSTA JR.; ANDREA S. ABIZAID; J. AIRTON ARRUDA; FABIO S. BRITO JR; COSTANTINO COSTANTINI; FAUSTO FERES; EXPEDITO RIBEIRO; ALEXANDRE ABIZAID; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL CARDIOVASCULAR RESEARCH CENTER-SÃO PAULO-BRASIL / INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: A doença renal crônica (DRC) constitui importante fator prognóstico após a ICP: diversos estudos demonstram correlação linear entre o grau de disfunção renal (determinado pela taxa de filtração glomerular - TFG, medida mais fidedigna), e a ocorrência de NIC , infarto e óbito. Na prática, a mensuração da creatinina sérica (CreatS) é a mais utilizada para se decidir por estratégias de prevenção de NIC, bem como em modelos de risco pós-ICP. Objetivos: Determinar a prevalência de DRC conforme a mensuração de CreatS vs o clearance de creatinina (ClCreat), e comparar a evolução intra-hospitalar de pts submetidos a ICP. Métodos: Entre Dez 2007 e fev 2009, 1795 pts consecutivos foram submetidos a dosagem de CreatS antes da ICP. A TFG foi estimada através da fórmula de Cockcroft-Gault. DRC foi definida como ClCreat <60 ml/min e/ou CreatS ≥1,5 mg/dl. Pts com DRC foram então divididos em 2 grupos: A) CreatS ≥1,5 mg/dl; e B) ClCreat <60 ml/min e CreatS <1,5 mg/dl. Resultados: A prevalência de DRC foi de 27% quando utilizamos ClCreat e de 8% se CreatS. Não encontramos diferenças clínicas entre A (n=148) e B (n=491), exceto por maior prevalência de idosos (média de idade de 69 ± 9,3 vs 64,9 ± 10,8 anos, p<0,0001) e mulheres (43,4 vs 18,9%, p<0,0001) em B. Menor volume e maior utilização de contraste de baixa osmolaridade foi observada em A (82±38 vs 93±51 ml, p= 0,017 e 88,5 vs 67 %, p<0,0001, respectivamente). NIC ocorreu em 6,1% no grupo A e 7 % em B (p=NS). Os eventos cardíacos ocorridos na evolução intra-hospitalar estão na tabela (p=NS) . Conclusões: Neste estudo, a dosagem de CreatS identificou apenas 30% dos pts com dano renal e risco de NIC. A evolução clínica de pts com ClCreat <60 ml/min ( porém CreatS <1,5 mg/dl ) foi semelhante à de indivíduos com CreatS ≥1,5 mg/dl. % Sucesso clínico IAM pós ICP Sangramento maior Óbito A (n=148) B (n=491) 94,6 2,7 1,3 1,9 95,3 1,4 0,6 1,4 Fundamentos: Diabetes mellitus (DM) é importante preditor de eventos adversos em pts submetidos a ICP. Recentemente, dúvidas quanto à segurança dos stents farmacológicos de 1a geração foram suscitadas. O stent Supralimus™ (SS, Sahajanand Med, India) é composto por polímero bioabsorvível com sirolimus e tem demonstrado resultados promissores em pts selecionados. Objetivo: Determinar a segurança e eficácia do SS em diabéticos, em cenário da prática diária. Métodos: O registro E-SERIES é um estudo não-randomizado, prospectivo e multicêntrico, desenvolvido na América do Sul e Ásia e com seleção irrestrita de pts submetidos a ICP eletivas ou de urgência com implante de SS. Dados clínicos, relacionadas a ICP e de evolução foram analisadas por organização independente, com adjudicação de eventos adversos (óbito, IAM, trombose e RVA). Resultados: Desde jul/07, 1005 pts foram incluídos (407 DM; 598 não-DM). Comparativamente aos não-DM, pts com DM apresentam-se com maior idade (66.5 ± 9.9 vs. 63.2 ±11 anos, p=0,003) e com maior prevalência de HAS (88.4 vs. 76.2%, p<0.0001) e insuficiência renal (7.9 vs. 3.3%, p=0.003). As características angiográficas foram similares, exceto pela ocorrência de lesões tipo B2/C - mais freqüentes em DM ( 73.4 vs 64.1%, p= 0.001) ; o diâmetro do vaso e a extensão da lesão foram de 2.9±0.75mm e 23.2±10.4mm, respectivamente. Sucesso do procedimento ocorreu em >98% (p=NS). Aos 30 dias, 6 e 12 meses, as taxas de eventos cardíacos adversos foram semelhantes entre DM e não-DM ( 2,0 vs 1,2%, 4,5 vs 3,9%, and 9.3 vs 9.9%,respectivamente, p=NS) e baixas taxas de trombose de stents foram observadas em ambos os grupos (0,49 vs 0,33%, p=NS). Conclusão: Neste registro , o stent SupralimusTM mostrou-se seguro e eficaz em pts DM não-selecionados. Os resultados clínicos obtidos em DM foram comparáveis aos de pts não-DM, incluindo eventos adversos em <10%, RLA em <2% e trombose definitiva / provável em <0.5%. 124 125 QUALIDADE DE VIDA E REPERCUSSÃO ECONÔMICA: COMPARAÇÃO DOS GRUPOS DE INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ICP) VERSUS TRATAMENTO CLÍNICO (CLIN) NO ESTUDO OCCLUDED ARTERY TRIAL (OAT) NANOPARTÍCULAS DE SIROLIMUS PARA O TRATAMENTO DA REESTENOSE INTRASTENT EM MODELO EXPERIMENTAL EM SUÍNOS - NANOLIMUS SWINE TRIAL HELIO JOSE CASTELLO JUNIOR; MARCELO CANTARELLI; ROSALY GONÇALVES; SILVIO GIOPATTO; EVANDRO PRACCHIA RIBEIRO; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; ANTONIO CARLOS CARVALHO; GERVASIO LAMAS; JUDITH HOFMAN; DANIEL MARK; HOSPITAL BANDEIRANTES/UNIFESP – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Existe a hipótese de que a abertura tardia da artéria culpada após infarto melhoraria os resultados clínicos e o estado de qualidade de vida (QV) e a repercussão econômica associados a esta estratégia não foram descritas. Métodos: O OAT comparou a ICP com o CLIN em pacientes estáveis, sem evidência de isquemia, que estavam com a artéria culpada totalmente ocluída no período de 3 a 28 dias pós-infarto. Em 951 pacientes (pac), 44% destes elegíveis, a qualidade de vida foi avaliada por dois testes que foram: o Duke Activity Status Index (DASI) que reflete o estado físico relacionado a função cardíaca e o Rand Short Form 36 Mental Health Inventory 5 que reflete o estado psicológico. As entrevistas de QV foram realizadas no estado basal, 4, 12 e 24 meses da evolução. Os custos foram mensurados em 458 de 469 pacientes americanos (98%) e estimado a custo-efetividade em 2 anos. Resultados: Aos 4 meses o grupo CLIN mostrou 3.4 pontos de declínio no DASI comparado com o grupo ICP (p=0.007), porém aos 12 e 24 meses estas diferenças foram menores e não significantes. Não houve diferença significativa em relação o estado psicológico. Nos 469 pac americanos do OAT o custo acumulado em 2 anos foi cerca de US$ 7000 maior no grupo de ICP enquanto a qualidade de sobrevida ajustada foi ligeiramente maior no grupo CLIN. Conclusão: Neste estudo multicêntrico, a ICP esteve associada com uma ligeira vantagem no estado físico aos 4 meses, mas que não se manteve tardiamente. Aos 2 anos a terapia clínica isolada para pacientes estáveis sem evidência de isquemia mostrou-se com menor custo que o com a ICP, e tendo melhor qualidade de sobrevida ajustada. ALEXANDRE DO CANTO ZAGO; JOSÉ CASCO RAUDALES; LUDMILA NASCIMENTO; PAULO CENTENO; BEATRIZ KOSACHENCO; LUCIANA REGINATO; DIOVANA DALLAROSA; CRISTINA DREYER; JOICE BENETTI; ALCIDES JOSÉ ZAGO; CENTRO DE PESQUISA CARDIOVASCULAR - ULBRA – PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: A reestenose intra-stent constitui um dos principais problemas da cardiologia intervencionista e ocorre em 20-50% dos stents convencionais e 610% dos stents farmacológicos. Entre os tratamentos atuais destacam-se o balão, a braquiterapia e stent farmacológico intra-stent com taxas de re-reestenose de 50%, 30% e 20%, respectivamente. Este estudo tem como objetivo avaliar a estratégia balão e infusão local de nanopartículas de sirolimus para o tratamento da restenose intra-stent. Metolodogia: Dezesseis suínos foram submetidos ao implante de stent hiperdimensionado com uma relação diâmetro do stent/artéria de 1,2:1 para ocasionar hiperplasia. Em 28 dias, os suínos foram submetidos a angioplastia com balão não complascente seguida de avaliação com ultrassom intracoronário e infusão local de nanopartículas de sirolimus, conforme os grupos: (1) controle (somente balão); (2) composição aniônica 1; (3) composição aniônica 2; e (4) composição catiônica. Após 28 dias, os suínos foram reestudados por angiografia e ultrassom untracoronário. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa na perda de área luminal mínima. A perda de volume luminal foi menor nos 3 grupos de tratamento em comparação ao controle (controle= 22.2%, aniônica 1= 4.6%, aniônica 2= 6.7% e catiônica= 9.6%; p=0.05), com diferença estatisticamente significativa. Houve diminuição significativa do volume neointimal nos 3 grupos de tratamento em relação ao controle, principalmente no grupo tratado com a composição aniônica 1 em comparação aos grupos aniônica 2 e catiônica (controle= 82.8%, aniônica 1= 18.1%, aniônica 2= 31.7% e catiônica= 31.3%; p=0.059). Conclusões: A estratégia balão seguida de infusão local de nanopartículas de sirolimus evidenciou resultados promissores na redução da neointima após o tratamento da reestenose intra-stent neste modelo experimental em suínos. 63 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 63 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 126 127 SIGNIFICANT ASSOCIATION BETWEEN CORONARY PLAQUE COMPOSITION BY 64-SLICE MULTIDETECTOR COMPUTED TOMOGRAPHY AND INTRAVASCULAR ULTRASOUND VIRTUAL HISTOLOGY: RESULTS FROM A PROSPECTIVE MATCHED COMPARISON SUCCESSFUL TREATMENT OF REFRACTORY ANGINA (RA) BY MINIMALLY INVASIVE DELIVERY OF AUTOLOGOUS BONE MARROW MONONUCLEAR CELLS (ABMMC): 3-YEAR FOLLOW-UP JOAO LUIZ DE ALENCAR ARARIPE FALCAO; SWAMINATHA V. GURUDEVAN; AFONSO A SHIOZAKI; OTAVIO R COELHO-FILHO; BRENO A A FALCÃO; EXPEDITO E RIBEIRO; EULOGIO E MARTINEZ-FILHO; CARLOS E ROCHITTE; JAGAT NARULA; PEDRO A. LEMOS; HEART INSTITUTE - USP MEDICAL SCHOOL/UCI SCHOOL OF MEDICINE – SAO PAULO, BRAZIL Introduction: Little is known about the comparative results of coronary plaque assessment by multidetector computed tomography (MDCT) against the novel intravascular ultrasound Virtual Histology (IVUS-VH). Methods: Three-vessel IVUSVH and 64-slice MDCT were prospectively obtained from 21 patients. Each vessel was divided into 4-mm subsegments, which were used as the basic unit for analysis. The 4-mm subsegments at IVUS-VH and MDCT were carefully matched by their axial location. Lumen and outer vessel boundaries were traced for IVUS-VH with a dedicated software and for MDCT with a density-based automatic software. The percent contribution of each IVUS-VH plaque tissue type was quantified (dense calcium, fibrous, fibrofatty, or necrotic core), as well as the ratio of necrotic tissue to calcium. The MDCT plaque composition was evaluated through its average density, in Hounsfield units (HU). Results: A total of 633 matched subsegments were computed from 70 vessels. Overall, the average IVUS-VH tissue composition was: fibrous=64%; fibrofatty=20%; necrotic tissue=11%; dense calcium=5%; calcium/ necrosis ratio=5.1. MDCT average plaque attenuation ranged from 44 to 440 HU and was divided into three groups of similar size (1st tertile: 44-128 HU; 2nd tertile: 129-178 HU; 3rd tertile: 178-440 HU). There was an inverse relationship between IVUS-VH necrotic/dense calcium ratio and MDCT plaque density (1st tertile:4.1,2nd tertile:2.9,3rd tertile:2.3;p<0.01) and a direct relationship between percent IVUS-VH dense calcium and MDCT plaque density (1st tertile:1.5,2nd tertile:2.5,3rd tertile:3.8; p<0.01). Conclusion: Atherosclerotic plaque evaluated by 64-MDCT density significantly associates with plaque composition assessed by IVUS-VH. JORGE TUMA; FERNÁNDEZ-VIÑA, R.; CARRASCO, A.; CASTILLO, J.; CARRILLO, A.; ERCILLA, J.; CRUZ, C.; YARLEQUE, C.; CHIRINOS, S.; CLÍNICA SAN FELIPE/CLÍNICA MAISON DE SANTE CENCOR – LIMA, PERU Background: Autologous bone marrow derived cells appear to be safe in early clinical trials for cardiac cell therapy. The goal of this study was to evaluate the use of autologous bone marrow mononuclear cell (ABMMC) delivered via percutaneous retrograde venous sinus technique (PRVST) to treat chronic refractory angina (RA). Methods: From May 2005 to October 2006, fourteen patients, age 68 ± 20 years old, with RA and ischemic stress-induced myocardial segments assessed by SPECT received a median 8.19*108 mononuclear and 1.65*107 CD34+ cells by PRVST using balloon occlusion for 8 to 10 minutes. Results: During the study period, no arrhythmias or increase in enzymes were observed. After a median time of 21 days, the ABMMC transplantation led to significant relief of angina symptoms and improvement in functional class. All but one evaluable patient improved Canadian Cardiovascular Society class by one (p<0.001) when compared at baseline and median follow up of 36 months. Median baseline ischemic myocardium by SPECT of 38.2%, was reduced to 26.5% at one year, 23.5% at two years and 23.5 at three years (p=0.001). Conclusions: The treatment of RA using ABMMC transplantation delivered by PRVST was safe and should be considered as an alternative method of delivery for cell therapy. The PRVST can be used when antegrade access is limited or not possible due to severe coronary disease. This study suggests improvement, clinical benefit and potential outcome durability of angina symptoms relief demonstrated by better functional class and myocardial perfusion. 128 129 TERMINAL HEART FAILURE IMPROVEMENT BY MINIMALLY INVASIVE DELIVERY OF AUTOLOGOUS BONE MARROW MONONUCLEAR CELLS (ABMMC) TRANSPLANTATION. 1 YEAR FOLLOW-UP ≥ 4 ANOS) REGISTRO DESIRE-LATE: SEGURANÇA E EFICÁCIA BASTANTE TARDIA (≥ DOS STENTS FARMACOLÓGICOS EM PACIENTES NÃO-SELECIONADOS JORGE TUMA; CRUZ; CARRILLO, A.; ERCILLA, J.; YARLEQUE, C.; CHIRINOS, S.; CASTILLO, A.; CARRASCO, A.; JOSE DE RIBAMAR COSTA JUNIOR; AMANDA SOUSA; RICARDO COSTA; ADRIANA MOREIRA; GALO MALDONADO; MANUEL CANO; MARIANA CARBALLA; CANTÍDIO CAMPOS NETO; OTÁVIO BERWANGER; J. EDUARDO SOUSA; CLÍNICA SANFELIPE/CLÍNICA MAISON DE SANTE CENCOR – LIMA, PERU HOSPITAL DO CORAÇÃO – SÃO PAULO, BRASIL Background: Randomized studies suggest that intracoronary transplantation of ABMMC cells may improve Left Ventricular Ejection Fraction (LVEF) in heart failure (HF). Methods: 20 patients completed 1 year follow up. Patients underwent SPECT evaluation; all had LVEF ≤ 25%, 10 patients with isquemic HF (IHF) and 10 patients with non-isquemic HF (nIHF). Patient characteristics are shown in table. Fundamentos: A despeito da eficácia dos stents farmacológicos (SF) em reduzir a necessidade de novas intervenções, existe uma preocupação quanto a segurança tardia destes novos dispositivos, especialmente após o 1º ano de evolução. Visamos determinar a incidência bastante tardia (≥4 anos) de eventos adversos em pacientes (pts) não selecionados tratados com SF. Métodos: Desde que o primeiro SF foi aprovado para uso clínico em nosso país (Maio de 2002), todos os pts consecutivamente tratados com estes novos dispositivos foram incluídos neste registro unicêntrico, não-randomizado. Visando determinar o real impacto dos SF na evolução muito tardia destes pts, a presente análise inclui apenas indivíduo tratados até Janeiro de 2005 (mínimo de 4 anos desde o procedimetno índice). O objetivo primário foi avaliar a sobrevida livre de ECAM e trombose ao final deste período. Resultados: Um total de 1.010 pacientes foram incluídos, sendo a maioria homens (77%) com média de idade de 64±12 anos. DM foi diagnosticado em 28% desta população. Ponte de safena foi o vaso-alvo em 7% dos casos e IAM com supra de ST a apresentação inicial em 12% desta série. A média de stent/paciente foi de 1,4 e a terapia anti-palquetária duplafoi mantida por 3 e 6 meses respecitvamente após o implante de Cypher e Taxus. Seguimento clínico foi obtido em 98% da população. Ao final do seguimento, 86,3% dos pts estavam livres de qualquer evento cardíaco adverso maior, e a trombose definitiva/provável foi evidenciada em 1,7% dos casos (n=17), sendo que seis (35%) ocorreram após o 4º ano de seguimento. Preditores independentes de trombose foram DM, lesão calcificada, uso de SF no IAM e uso de múltiplos SF. Conclusões: No seguimento bastante tardio, o implante de SF associou-se a baixas taxas de eventos adversos maiores e trombose. Entretanto, a trombose bastante tardia continua ocorrendo após vários anos do procedimento e não está relacionada a discontinuação medicamentosa. Median age (years old) F/M ratio NYHA III/IV LVEF basal (median %) EDV basal (median ml) ESV basal (median ml) IHF (n=10) nIHF (n=10) p 67 1/9 4/6 18.7 281 217 64 2/8 4/6 24.7 242 189 ns ns ns ns (p=0.09) ns (p=0.35) ns (p=0.27) Median numbers of MNC & CD34+ cells were 120*108 & 230*106 respectively. Cells were delivered in 90 cc by retrograde via coronary sinus approach using balloon occlusion ¨over wire¨ for 10 to 15 minutes. No study related adverse events were observed. Results: After a median time of 21 days, patients in both groups had relief of dyspnea symptoms and improvement in functional class. All patients were evaluable but one nIHF who died 6 months after transplantation. Differences (Δ) and statistic difference (p) between basal values and 1 year follow-up showed that the median LVEF in IHF and nIHF improved 10% and 20% respectively, sd (p<0,001). Conclusions: Infusion of ABMMC into the coronary sinus is safe and feasible in terminal HF. It is associated with significant improvement in symptoms and functional capacity benefit in heart transplant list patients. Both groups benefited in terms of higher LVEF and lower ESV. Our data suggests that LVEF increment is better among patients with nIHF. 64 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 64 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 130 131 RESULTADOS TARDIOS (>1 ANO) DO ESTUDO VESTASYNC I COM UM STENT FARMACOLÓGICO DE TERCEIRA GERAÇÃO, COM SIROLIMUS E SEM POLÍMERO EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS EM PACIENTES DIABÉTICOS: UM REGISTRO COM 5 ANOS DE SEGUIMENTO JOSE DE RIBAMAR COSTA JUNIOR; ALEXANDRE ABIZAID; FAUSTO FERES; RICARDO COSTA; LUIZ FENANDO TANAJURA; RODOLFO STAICO; DIMYTRI SIQUEIRA; GALO MALDONADO; AMANDA SOUSA; J EDUARDO SOUSA; LUIS FELIPE SILVA SMIDT; BODANESE,R.; OLIVEIRA,D.; BARCELLOS,C.; MORAIS,M.; GOMES,V.; LASEVITCH,R.; POLANCZYK,C.; BODANESE,L.C.; CARAMORI,P.; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA/CARDIOVASCULAR RESEARCH CENTER – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: A presença de polímeros duráveis em stents farmacológicos (SF) de 1ª geração tem sido associada a reações inflamatórias locais levando a remodelamento vascular positivo e má-aposição tardia das hastes dos stents, o que eventualmente poderia resultar em trombose tardia e muito tardia dos SF. Objetivamos investigar o desepenho do novo SF VESTAsync, que combina uma plataforma de aço com uma camada porosa de hidroxiapatita impregnada com baixa dose de sirolimus (55 μg). O sirolimus é 100% liberado nos primeiros 3 meses do procedimento. Métodos: Foram incluídos 15 pacientes com lesões únicas, do tipo de novo, ≤14mm em extensão e situadas em coronárias nativas de diâmetro entre 3,0 e 3,5mm. O objetivo primário consiste na avaliação da perda luminal tardia no interior do stent aos 4 e 9 meses. Objetivos secundários incluem taxa de eventos cardíacos combinados até 2 anos e % de obstrução do stent aos 4 e 9 meses. Resultados: A média da idade dos pacientes incluídos foi de 63 anos, com 33% de diabéticos. As lesões tratadas tinham diâmetro de referência médio e extensão de 2,7±0,3 mm e 10±2,0 mm, respectivamente. Sucesso angiográfico e clínico ocorreu em todos os casos. Terapia antiplaquetária dupla (AAS+clopidogrel) foi prescrita por 6 meses e a partir de então os pacientes foram mantidos somente com AAS. Aos 4 meses de evolução, a perda luminal intra-stent e % de obstrução do stent foram de 0,3±0,25 mm e 2,6±2,2%,com um discreto, não-significativo incremento aos 9 meses (0,36±0,23 mm e 4,0±2,2%, p=0,6 e 0,8 respectivamente). Até18 meses de seguimento não ocorreu nenhum evento clínico adverso. Resultados de 2 anos estarão disponíveis durante o congresso. Conclusão: O novo stent VESTAsync mostrou-se efetivo em reduzir a perda luminal e % de obstrução do stent aos 4 meses, com manutenção dos resultados aos 9 meses. Estudos com populações mais complexas fazem-se necessários para confirmar estes excelentes resultados preliminares. HOSPITAL SÃO LUCAS-PUCRS-PORTO ALEGRE/HOSPITAL MÃE DE DEUS - PORTO ALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: Pacientes diabéticos possuem um risco aumentado para recorrência de eventos cardiovasculares. Existem informações limitadas sobre o impacto do Diabetes Mellitus (DM) em eventos cardiovasculares de pacientes submetidos a implante de DES na prática clínica de rotina. Nosso objetivo foi avaliar os desfechos clínicos de longo prazo dessa população de alto risco. Métodos: Um total de 611 pacientes consecutivos submetidos a intervenção coronariana com DES de 2002 a 2007 em 2 hospitais de Porto Alegre foram incluídos em um registro e acompanhados durante 5 anos. Resultados: Os pacientes apresentavam idade média de 63,5 ±11,23 anos, sendo 63,6% do sexo masculino. O tempo médio de seguimento foi de 22,7 meses (máximo: 63,5 meses). Os pacientes diabéticos (n=204, 34,3%) quando camparados aos não-diabéticos, eram mais propensos a apresentar hipertensão, insuficiência renal crônica e menor diâmetro de referência coronário (todos p<0.05), sendo as demais características similares. Durante o seguimento, os diabéticos tiveram maiores taxas de morte (7,4% vs. 2,3%, p=0,003) e trombose do stent, definida+provável (3,9% vs.1,3%, p=0,04), mas taxas similares de IAM (5,9% vs. 3,1%, p=0,10) e RLA (3,4% vs. 5,1%, p=0,35). Por análise multivariada, DM foi preditor somente de mortalidade (HR 3.10, IC 95% 1.31-7.32, p=0.01). A presença de DM não foi preditor independente de trombose do stent, IAM ou RLA. Conclusão: Pacientes diabéticos submetidos a implante de DES no mundo real, possuem taxas aumentadas de mortalidade. O achado de taxas similares de RLA em diabéticos e não diabéticos reforça a eficácia dos DES, apesar do risco aumentado para recorrência de eventos cardiovasculares dos pacientes diabéticos. Na análise multivariada, DM não manteve a associação com trombose do stent. 132 133 COMBINED TREATMENT WITH ASCORBIC ACID AND N-ACETYLCYSTEINE PREVENTS CONTRAST-INDUCED NEPHROPATHY IN PATIENTS WITH ACUTE CORONARY SYNDROME UNDERGOING CORONARY INTERVENTION RESULTADOS CLÍNICOS TARDIOS (4 ANOS) EM PACIENTES SUBMETIDOS A ANGIOPLASTIA CORONÁRIA PERCUTÂNEA COM STENT DEDICADO "AXXESS" PARA LESÕES CORONÁRIAS BIFURCADAS MAREK GRYGIER; MAGDA JANUS; ALEKSANDER ARASZKIEWICZ; JADWIGA KOWAL; TATIANA MULAREK-KUBZDELA; MACIEJ LESIAK; MALGORZATA POPIEL; WOJCIECH SENIUK; ANNA OLASINSKA; STEFAN GRAJEK; OWARD ENRIQUE BELZAREZ GUTIERREZ; ALEXANDRE ABIZAID; CARLOS EDUARDO CORDEIRO SOARES; RICARDO COSTA; ANA CRISTINA SEIXAS; JOSÉ RIBAMAR COSTA; RODOLFO STAICO; FAUSTO FERES; AMANDA GMR SOUSA; JOSÉ EDUARDO SOUSA; CHAIR AND 1 ST DEPARTMENT OF CARDIOLOGY/POZNAN UNIVERSITY OF MEDICAL SCIENCES, POLAND – POZNAN, POLAND Patients with myocardial infarction undergoing PCI are at high-risk of contrastinduced nephropathy. Conflicting evidence suggests that administration of the antioxidant acetylcysteine (NAC) prevents the renal impairment. The ascorbic acid has been shown to attenuate the renal damage in some studies, however there are no data on the usage of combination of NAC and ascorbic acid. Objectives: To examine the role of combined treatment with NAC, ascorbic acid and fluids in comparison to NAC with fluids, and fluids alone for the prevention of contrast induced nephropathy in high-risk patients undergoing primary angioplasty. Material: A prospective, single-center, randomized trial in 107 consecutive patients with acute coronary syndrome and at least one risk factor of contrast nephropathy, undergoing emergency PCI was conducted. Contrast-mediated nephropathy was defined by an absolute increase of serum creatinine ≥0.5mg/dl or relative increase of ≥25% measured 2-5 patients after the procedure. Methods and Results: Patients were randomized to 3 groups. Group A received hydratation (0.9% saline) started just before contrast injection and continued for 12h after PCI. Group B received hydratation and high-dose NAC (1200mg iv before PCI followed by 1200mg orally twice daily for the next 2 days after procedure). Group C received hydratation, high-dose NAC and ascorbic acid (3000 mg iv before PCI followed by 2000mg orally in the night and morning after procedure).Contrast mediated nephropathy occurred in 9 of 52 patients (17.3%) Group A, 3 of 24 patients (12.5%) Group B and 1 of 32 patients (3.2%) Group C (p<0.01). The mean serum creatinine concentration increased significantly in Group A in comparison to Group B and Group C (p<0.01). Conclusions: Prophylactic administration of high-dose NAC and ascorbic offers better protection against contrast-mediated nephropathy in high-risk patients with acute coronary syndrome undergoing coronary intervention. INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: O tratamento das lesões coronárias bifurcadas (LCB) constitui um dos cenários mais controversos na área da cardiologia intervencionista pela complexidade do tratamento, altas taxas de reestenose no ramo lateral e revascularização do vaso alvo. O dispositivo AXXESSTM (Devax Inc, Irvine, CA, EUA) é o primeiro SF desenhado para o tratamento de LCB, é revestido com polímero bioabsorvível com eluição do agente anti-proliferativo biolimus A9. Métodos: Entre 08-11/2004, uma série de 15 pacientes consecutivos com lesões coronárias bifurcadas com estenose ≥50% foram incluídos em nossa instituição como parte de um estudo prospectivo, multicêntrico e não-randomizado. Os critérios angiográficos eram LCB em coronária nativa, diâmetros referencial do vaso principal (VP) e ramo lateral (RL) entre 2,5-4,0mm, e >2,25mm, respectivamente, e extensão da lesão <34mm no VP e <17mm no RL. Os pacientes foram submetidos a reestudo angiográfico aos 6 meses, e o seguimento clínico foi realizado aos 6 e 12 meses e anualmente até 4 anos. Eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) foram definidos como morte cardíaca, IAM, e revascularização do vaso-alvo (RVA). Resultados: No geral, a média das idades era de 62 anos, 73% eram homens, e 20% diabéticos. Com relação a apresentação clínica, 40% tinham angina estável, 20% angina instável, 33% pós-IAM, e 7% isquemia silenciosa. A bifurcação DA/Dg foi tratada em 66%. No seguimento angiográfico de 6 meses (n=15), 6 lesões apresentaram reestenose angiográfica, sendo o óstio do RL o local mais acometido. No seguimento clínico de 5 anos, a sobrevida livre de ECAM de 80%, e as taxas livres de RVA e morte foram, respectivamente, de 86,7% 93%. Não houve casos de trombose de stent. Conclusão: O stent dedicado AxxessTM liberador de Biolimus A9 mostrou eficácia clínica e segurança no seguimento tardio até 4 anos no tratamento de pacientes com LCB. Estudo maiores são aguardados. 65 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 65 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 134 135 EVOLUÇÃO CLÍNICA TARDIA DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) TRATADOS COM STENTS FARMACOLÓGICOS (SF) - UMA SUBANÁLISE DO REGISTRO DESIRE IMPACTO DO TEMPO DE MANUTENÇÃO DE TERAPIA ANTIPLAQUETÁRIA DUPLA COM ASPIRINA E TIENOPIRIDÍNICO NA OCORRÊNCIA DE TROMBOSE DE STENT (TS) TARDIA EM PACIENTES COMPLEXOS TRATADOS COM STENTS FARMACOLÓGICOS (SF) - UMA SUBANÁLISE DO REGISTRO DESIRE (DRUG-ELUTING STENT IN THE REAL WORLD) RICARDO ALVES DA COSTA; AMANDA SOUSA; ADRIANA MOREIRA; J. RIBAMAR COSTA JR.; GALO MALDONADO; MANUEL CANO; RODOLFO STAICO; FAUSTO FERES; LUIZ A. MATTOS; J. EDUARDO SOUSA; HOSPITAL DO CORAÇÃO-ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO–SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Apesar dos SF terem demonstrado benefícios globais nos mais variados cenários clínicos incluindo subgrupos de alto risco, sua utilização no IAM permanece controversa. Métodos: O Registro DESIRE é um estudo prospectivo, não-randomizado, realizado em centro único, com inclusão consecutiva de pts submetidos a ICP eletiva ou de urgência com implante de SF. Entre 05/02-01/09, 2.855 pts (4.142 lesões) foram tratados com 4.500 SF. O seguimento clínico (98%) foi realizado aos 1, 6 e 12 meses, e anualmente até 6 anos (mediana = 3,4 anos). Nós comparamos pts com apresentação clínica de IAM recente <30 dias, n=442 (grupo IAM) vs. pacientes sem IAM recente, n=2.413 (grupo sem IAM). Resultados: No geral, os pts com IAM eram mais tabagistas atuais (37 vs. 32%, p=0,002), e tinham menos revascularização prévia (34 vs. 51%, p<0,0001) comparados aos pts sem IAM. Também, pts com IAM tinham mais trombo visível (13,5% vs. 2%, p<0,0001), e menos TIMI 3 pré-procedimento (87,5 vs. 99%, p<0,0001), mas o fluxo TIMI 3 final foi semelhante nos 2 grupos (98 vs. 99%, p=NS). A incidência de eventos adversos até 6 anos é mostrada na Tabela. Conclusões: Nessa análise incluindo uma população do "mundo-real" tratada com SF, pts com IAM recente (<30 dias) apresentaram pior evolução clínica comparados com pts sem IAM recente, incluindo aumento da mortalidade cardíaca no seguimento até 6 anos. Adicionalmente, a taxa de TS foi significativamente aumentada no grupo com IAM, pricipalmente pela maior incidência de TS até 1 ano. Eventos cumulativos IAM Sem IAM P Morte cardíaca IAM RLA TS (ARC) - Precoce, <30 dias - Tardia, 1-12 m. - Muito tardia, >12 m. 5,1% 2,8% 3% 3,7% 1,2% 1,6% 0,9% 2,8% 2,5% 4,3% 1,2% 0,2% 0,5% 0,5% 0,036 0,68 0,21 0,001 0,01 0,02 0,23 136 SERGIO COSTA TAVARES FILHO; RICARDO A. COSTA; DANIEL CHAMIÉ; DIMYTRI SIQUEIRA; J. RIBAMAR COSTA JR.; LUIZ A. MATTOS; ALEXANDRE ABIZAID; FAUSTO FERES; AMANDA SOUSA; J. EDUARDO SOUSA; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: O sexo feminino tem sido descrito como um preditor de pior evolução clínica em pts submetidos à ICP. No entanto, o impacto da ICP moderna em mulheres permanece controverso. Métodos: Total de 1.825 pts (552 mulheres vs. 1.273 homens) encaminhados para ICP eletiva ou de urgência em hospital terciário entre Jan/08 e Jan/09. Sucesso angiográfico foi definido com lesão residual <30% e fluxo final TIMI 3. Sucesso do procedimento foi definido como sucesso angiográfico mais ausência de morte, IAM, ou revascularização da lesão-alvo (RLA) na fase intrahospitalar. Resultados: Comparadas aos homens, as mulheres apresentavam maior média de idade (63 vs. 61 anos, p=0,001), mais diabetes (35 vs. 26%, p<0,001), hipertensão (89 vs. 80%, p<0,001), dislipidemia (75 vs. 62%, p<0,001), insuficiência renal (40 vs. 24%, p<0,001); mas menos tabagismo atual (17 vs. 23%, p=0,001) e IAM prévio (41 vs. 48%, p=0,005). Com relação à apresentação clínica, 52% das mulheres tinham angina estável vs. 42% dos homens (p<0,001). O vaso-alvo mais acometido foi a DA (34 vs. 33%, p=NS), e stents farmacológicos foram utilizados em torno de 30% em ambos os grupos. O sucesso angiográfico (96,2 vs. 97,5%) e do procedimento (96,9 vs. 96,5) foram similares. No entanto, as mulheres apresentaram mais complicações vasculares (3,6 vs. 1,9%, p=0,03). A Tabela apresenta os resultados preliminares do seguimento tardio até 6 meses (n=1.151). Conclusões: O sexo feminino demonstrou maior perfil de risco e pior evolução intrahospitalar devido, principalmente, a maior taxa de complicações vasculares. Resultados preliminares do seguimento de 6 meses mostraram baixa incidência de eventos, sem diferença significativa entre os sexos. O seguimento completo de 6 meses será apresentado no Congresso. Morte cardíaca IAM RLA Trombose de stent HOSPITAL DO CORAÇÃO-ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Estudos recentesos sugeriram que os SF poderiam estar associados à elevação das taxas de TS, principalmente em subgrupos mais complexos. Desde então, tem-se considerado o prolongamento da terapia antiplaquetária dupla (aspirina e tienopiridínico) por mínimo de 12 meses em todos os pts que recebem SF. No entanto, tal recomendação permanece controversa. Métodos: O Registro DESIRE é um estudo prospectivo, não-randomizado, realizado em centro único, com inclusão consecutiva de pts submetidos a intervenção eletiva ou de urgência com implante de SF. De maneira geral, os pts tratados entre 05/02 e 11/06 (n=1.169) receberam terapia antiplaquetária dupla por 3 meses; já os pts tratados entre 12/ 06 e 01/08 (n=492) receberam por 12 meses. A TS foi definida de acordo com o Academic Research Consortium. Resultados: No geral, a média das idades era 64 anos, 29% tinham diabetes, 22% IAM prévio, 51% revascularização prévia, 11% insuficiência renal, 16% apresentavam-se com IAM, e 66% das lesões tinham alta complexidade (tipo B2/C), sendo que não houve diferença significativa entre os 2 grupos em relação as características clínicas e angiográficas basais. Não houve ocorrência de TS nas primeiras 24 horas, e a incidência de TS é mostrada na Tabela. Conclusões: Nessa análise incluindo pacientes complexos do "mundo-real", o aumento do tempo de manutenção de terapia antiplaquetária dupla de 3 para 12 meses não influenciou a incidência de TS. TS até 12 meses 3 meses 12 meses Valor de P TS total - Definitiva - Provável - Possível - Tardia (>1 mês) 0,9% (10) 0,35% (4) 0,1% (1) 0,45% (5) 0,6% (6) 0,9% (4) 0,7% (3) 0% (0) 0,2% (1) 0,7% (3) NS NS NS NS NS 137 EVOLUÇÃO CLÍNICA TARDIA DE MULHERES SUBMETIDAS A INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ICP) CONTEMPORÂNEA NO "MUNDO-REAL". AS DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AOS HOMENS PERSISTEM? Eventos RICARDO ALVES DA COSTA; AMANDA SOUSA; J. RIBAMAR COSTA JR.; ADRIANA MOREIRA; GALO MALDONADO; MANUEL CANO; RODOLFO STAICO; LUIZ A. MATTOS; FAUSTO FERES; J. EDUARDO SOUSA; Mulheres Homens p 1,4% 0,6% 0% 0% 1% 0,8% 0,1% 0,5% NS NS NS NS AVALIAÇÃO A LONGO PRAZO DA QUALIDADE DE VIDA APÓS INTERVENÇÕES CORONARIANAS PERCUTÂNEAS EM PACIENTES COM ANGINA ESTÁVEL TATIANE LIMA; ALEXANDRE QUADROS; THAIS MODKOVSKI; ANA PAULA DA ROSA RODRIGUES; DULCE WELTER; ROGÉRIO SARMENTO-LEITE; CARLOS GOTTSCHALL; INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/FUC – PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: As intervenções coronarianas percutâneas (ICP) estão associadas com melhora na qualidade de vida (QV) em pacientes (pts) com angina estável (AE). A magnitude deste efeito, sua durabilidade ao longo do tempo e seus preditores são pouco estudados em nosso meio. Métodos: Estudo prospectivo de pts com AE submetidos a ICP em um centro de referência. Angina em repouso e procedimentos com insucesso foram critérios de exclusão. As características clínicas e angiográficas foram avaliadas, e o Questionário de Angina de Seattle (QAS) foi aplicado antes dos procedimentos e após 6 e 12 meses. A melhora clínica em cada domínio foi definida por critérios previamente validados. Regressão linear mista e anova foram usadas para comparação dos índices absolutos do QAS, qui-quadrado para avaliação de variáveis categóricas e análise multivariada para identificar os preditores de melhora da QV. Resultados: No período de setembro de 2006 a maio de 2007 foram incluídos 110 pts, com média de idade de 62,8+- 8,7 anos e 62% de homens. Diabetes mellitus estava presente em 29%, hipertensão arterial em 82%, IAM prévio em 32% e ICP prévia em 29%. Antes da ICP, somente 5% dos pts apresentava ausência completa de angina, sendo que em 1 ano a ausência de angina foi descrita por 68% dos pts (p<0,001). Em relação a todos os domínios do QAS, o percentual de pts que apresentou melhora e, 1ano foi o seguinte: limitação física= 72%; estabilidade da angina=81%; frequência da angina=82%; satisfação com o tratamento=35%; e qualidade de vida=90%. Em todos os domínios analisados observouse melhora significativa dos índices já na avaliação de 6 m (p<0,0001), com manutenção do resultado em 1 ano. A QV ruim ou regular antes do procedimento foi o principal preditor de melhora de QV (p<0,001). Conclusões: Neste estudo, a avaliação dos índices do QAS demonstra objetivamente um grande benefício clínico da realização de ICP em pts com AE, que manteve-se no seguimento a longo prazo. 66 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 66 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 138 139 LA REALIZACION DE UNA ANGIOGRAFÍA POR VÍA RADIAL SIN VASOESPASMO ES POSIBLE? RESULTADOS INICIAIS DE STENT ELUIDOR DE SINVASTATINA PARA O TRATAMENTO DE LESÕES CORONÁRIAS DE NOVO EM HUMANOS - SIMVASTENT TRIAL ALEJANDRO GOLDSMIT; DELUCA CARLOS; GOMES M. RAMON; CHIMINELA FERNANDO; BAUCERO GUILLERMO; SZTEJFMAN CARLOS; BETTINOTTI MARCELO; ALEXANDRE DO CANTO ZAGO; LUCIANA REGINATO; BRUNO MATTE; ANA KREPSKY; LETÍCIA KRAMER PEREIRA; MÁRCIA FLORES RAUDALES; ALCIDES JOSÉ ZAGO; SANATORIO GUEMES – BUENOS AIRES, ARGENTINA HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASIL Objetivo: Evaluar la eficacia en prevención del espasmo arterial utilizando 3 Mg de Clorhidrato de Nalbufina (N) en pacientes sometidos a una angiografía por vía radial. Materiales y Métodos: En forma prospectiva y consecutiva efectuada por un mismo operador, se analizaron los primeros 500 procedimientos. Como terapéutica preventiva del vasoespasmo se administró por vía endovenosa, previo a la punción, 3 Mg (N). Se anestesió con 1ml de lidocaína al 2% subcutánea pre punción, posteriormente se colocó un Introductor 6 Fr radial Terumo, heparina 5000 UI intra arterial en el 100% de los casos. Se incluyeron a todos los pacientes que fueran sometidos a angiografía diagnóstica (coronaria, de vasos de cuello) y ATC, en todos los casos con catéteres 6 Fr.El espasmo se lo consigno como "atrapamiento y/o dificultad en la movilización del catéter y/o manifestación clínica de dolor local".Criterios de exclusión: Test de Allen+, Fístula AV, shock cardiogénico, pulso radial no palpable. Resultados: De manera prospectiva y consecutiva desde 01 de enero del 2007 al 31 octubre de 2008 se incluyeron 500 pacientes.370/500 sexo masculino, la media de la edad 60 años ± 23 (37-83), el 82% estudios diagnósticos y el 18%ATC. La incidencia de espasmo (solo dolor local) fue de 1.2% (6/500) que revirtió con dosis de rescate de 2mg de (N) e.v., el atrapamiento de catéter fue del 0%, y tan solo 70/500 pacientes refirió una leve molestia, que no requirió dosis de rescate, el resto 424/500 no refirió molestias. Ninguno presentó complicaciones inherentes a la técnica local, (hematomas > 5 cm, sangrados, pseudoaneurismas, fístula AV, neuralgias, isquemia local, embolia distal). Conclusiones: En el análisis de los 500 casos consecutivos efectuados por vía radial y con (N)e.v., ningún paciente presento atrapamiento de catéter, el 1,2% manifestó dolor local no invalidante, que no imposibilitó continuar con el procedimiento. Introdução: As estatinas apresentam propriedades anti-inflamatórias e anti-proliferativas independentemente de seus efeitos sobre a redução dos níveis séricos de colesterol. Estudos experimentais mostram que as estatinas são capazes de reduzir tanto a resposta inflamatória quanto a hiperplasia neointimal. Os resultados de um stent eluidor de sinvastatina para o tratamento de lesões coronárias de novo foram avaliados neste primeiro estudo em humanos. Metodologia: Oito pacientes consecutivos com lesões coronárias de novo, extensão ≤14mm e localizadas em coronárias com diâmetro entre 3,0 a 3,8mm foram submetidos a implante de stent eluidor de sinvastatina seguido de avaliação com ultrassom intracoronário. Seis meses após o implante, foi realizado angiografia coronária (QCA) e ultrassom intracoronário de controle. Também foram avaliados eventos cardiovasculares adversos, como óbito, IAM e necessidade de revascularização do segmento-alvo. Resultados: A média de idade dos pacientes foi 60 anos, sendo 87,5% dos pacientes do sexo masculino e 37,5% diabéticos. A angiografia coronária de controle (QCA) evidenciou perda tardia intra-stent de 1,1mm e percentual de estenose de 35,6%. O ultrassom intracoronário mostrou percentual médio de obstrução intra-stent de 29,2% e volume de hiperplasia neointimal de 2,35mm3/mm de stent. Não houve óbito, IAM, trombose, aposição incompleta tardia e reestenose intra-stent. Conclusões: O stent eluidor de sinvastatina mostrou-se seguro e eficaz, visto que não houve eventos cardiovasculares adversos, trombose ou reestenose. Os dados angiográficos e ultrassonográficos evidenciaram resultados semelhantes aos dos stents convencionais, com proliferação neointimal mais intensa quando comparada à dos stents farmacológicos eluidores de fármacos antiproliferativos celulares. Estudos adicionais - randomizados, controlados e com maior poder estatístico - são necessários para a validação destes resultados. 140 141 FRECUENCIA DE APOSICION INCOMPLETA DETERMINADA POR STENT BOOST: UNA NUEVA HERRAMIENTA ANGIOGRAFICA AUMENTO SUSTENTADO DO USO DOS DES NO QUADRIÊNIO 2005-2008. DADOS DO REGISTRO SOLACI ALFONSINA CANDIELLO; ALBERTAL M; CURA F; PADILLA L; NAU G; JOZAMI S; BELARDI J; AMANDA GUERRA MORAES REGO SOUSA; ABIZAID, A; ECHEVERRI, D; BERROCAL D; MARCHANT, E; PEÑA, I; SUÁREZ, A; BUITRÓN, F; COSTANTINI, C; SOUSA, JE ; INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINA SOCIEDAD LATINOAMERICA DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA – SÃO PAULO, BRASIL Introduccion: La presencia de Aposicion Incompleta (AI) se asocia con una riesgo aumentado de trombosis intrastent temprana y tardia.El Stent Boost (SB) es una nueva herramienta angiografica que permite:mejorar la visualizacion del stent implantado,un adecuado posicionamiento del balon para postdilatar el stent,un detallado posicionamiento de nuevos stents en relacion con otros previamente implantados. Objetivos: Determinar la frecuencia de AI por SB y Angiografia Coronaria Cuantitativa (QCA) luego del implante del stent. Metodos: Un total de 46 pacientes sometidos a angioplastia con stent se les midio el diametro del stent con SB y QCA en su porcion media y en la porcion proximal y distal del stent inmediatamente luego de implantado. AI se definio como SB <90% de los valores del QCA. Resultados: Diametros del stent por SB y QCA. Proximal Mid Fundamentos: A partir de 1998, identificamos um crescente uso dos stents coronários (BMS). Com a aprovação dos stents farmacológicos (DES) para uso clínico, observouse uma adoção progressiva destes instrumentais. Nos últimos dois anos entretanto, em função de questões de segurança, um recuo na penetração (PEN) dos DES foi notado, em várias regiões do mundo. O objetivo desta análise foi verificar a evolução da PEN dos DES ano a ano, a partir de sua introdução mais ampla, no continente latino-americano (AL). Métodos: Para avaliar a PEN dos SF na AL, analisamos os dados a partir de 2005. Estas informações foram obtidas por meio de questionários, sendo voluntária a colaboração. A PEN foi calculada de acordo com a fórmula: PEN (%) = (DES X 100) / (DES + BMS). A análise final destaca os sete países que mais contribuíram para esta casuística. Resultados: Na tabela, seguem os dados obtidos. Distal SB 3.29±0.51 3.16±0.65 3.19±0.5 QCA 2.90±0.65* 2.79±0.65* 2.89±0.59* El % de AI en los segmentos proximal, medio y distal fue semejante 8.9% Conclusion. la combinacion de QCA y SB permiten la deteccion de AI. con esta tecnica, AI pareceria ser un fenomeno frecuente, con similar frecuencia en todos los segmentos del stent. la presencia de AI podria indicar la necesidad de post dilatar para asegurarse un adecuado aposicionamiento del stent. País Argentina Brasil Chile Colômbia México Uruguai Venezuela AL 2005/2006 DES/DES+BMS % 4.269/19.9220 17.302/70.955 2.496/3.527 3.880/16.587 2.863/5.431 1.822/5.668 1.57/2576 35.474/132.245 21,4 24,4 29,2 23,4 52,7 32,1 61,1 26,8 2007/2008 DES/DES+BMS 4.728/15.357 12.116/49.563 652/1.868 1.931/8.742 2.086/3.366 1.080/3.888 1.933/2.304 28.954/92.936 % D.A. (%) 1º e 2º biênio 30,8 24,4 34,9 22,1 57,9 27,8 83,9 31,2 ↑ 9,4 = ↑ 5,7 ↓ 1,3 ↑ 5,2 ↓ 4,3 ↑ 22,8 ↑ 1,3 Conclusões: Na maioria dos países avaliados observa-se aumento na PEN dos DES, sendo que na Venezuela e no México este uso excede 50% dos casos revascularizados percutaneamente. Quedas de 1,3% a 4,3% no uso dos DES foram verificadas na Colômbia e no Uruguai. Como um todo, houve um aumento na penetração dos DES de 26,8% para 31,2%, do 1º para o 2º biênio. 67 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 67 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 142 143 EVENTOS HEMORRÁGICOS EM PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS SEM SUPRADESNÍVEL DE ST SUBMETIDOS À INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA: EXPERIÊNCIA CONTEMPORÂNEA DE UM CENTRO TERCIÁRIO DE REFERÊNCIA IMPACTO DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA NOS DESFECHOS DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA NA ERA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS: ANÁLISE PROSPECTIVA DE PACIENTES NÃO SELECIONADOS DE CENTRO TERCIÁRIO DE REFERÊNCIA DANIEL CHAMIE; DIMYTRI SIQUEIRA; FAUSTO FERES; J. RIBAMAR COSTA JR.; RICARDO A. COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ ALBERTO P. MATTOS; RODOLFO STAICO; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO SOUSA; DANIEL CHAMIE; DIMYTRI SIQUEIRA; J. RIBAMAR COSTA JR.; RICARDO A. COSTA; FAUSTO FERES; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ ALBERTO P. MATTOS; RODOLFO STAICO; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO SOUSA; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Ensaios clínicos e registros internacionais recentes, com utilização de regimes antitrombóticos potentes, mostraram altas taxas de sangramento maior em pacientes (pts) com síndromes coronárias agudas sem supra de ST (SCA SSST) submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP). Nestes estudos, ocorrência de sangramento associou-se com as características clínicas da população, ao regime farmacológico instituído e aos aspectos técnicos da ICP. Visamos determinar a incidência e preditores dos eventos hemorrágicos na fase hospitalar, em pts portadores de SCA SSST, submetidos à ICP em centro terciário de referência. Métodos: Entre Dez/07 a Nov/08, pts com SCA SSST, consecutivamente tratados por ICP, tiveram seus dados demográficos, clínicos, relacionados ao procedimento e referentes à evolução intra-hospitalar coletados e analisados. Os eventos hemorrágicos foram classificados conforme critérios GUSTO e TIMI. Comissão independente foi instituída para adjudicação dos eventos. Resultados: 305 pts foram selecionados para análise. A média das idades foi 62 anos, com 69,5% do sexo masculino, 25,8% portadores de diabetes e 36% de insuficiência renal (IR). SCA SSST de médio/alto risco foi observada em 62,6% dos pts. Pré ICP aspirina foi administrada em 97% e clopidogrel em 92,1% dos pts. A via femoral foi utilizada em 89,2%. Durante a ICP, heparina de baixo peso molecular e inibidores da glicoproteína IIb/IIIa foram utilizados em 15,8% e 9,5% respectivamente. Sucesso clínico foi obtido em 97,4% dos pts. Houve 3,3% de eventos hemorrágicos, sendo a maioria TIMI mínimo (2,6%) ou GUSTO leve (2,3%); TIMI maior/GUSTO severo ocorreu em 0,33% dos pts. Idade, sexo, IR e farmacologia pré e peri-ICP não foram preditores das complicações hemorrágicas. Conclusões: Nesta população de pts de médio/elevado risco tratada conforme diretrizes atuais, a incidência de sangramento foi baixa e não associada à ocorrência de eventos cardiovasculares maiores durante a fase hospitalar. Fundamentos: Insuficiência renal crônica (IRC) está associada com piores desfechos imediatos e tardios após intervenção coronária percutânea (ICP). Na era atual com emprego de stents farmacológicos (SF) e moderna farmacologia adjunta, a influência da IRC sobre a evolução de pacientes (pts) submetidos à ICP não está bem definida. Visamos determinar o impacto da IRC na evolução clínica de pts submetidos à ICP com SF e não farmacológicos (SNF). Métodos: Dados demográficos, clínicos, relacionados ao procedimento e da evolução clínica em curto e longo prazo foram coletados de todos pts submetidos consecutivamente à ICP, de Jan/08 a Jan/09. Os pts foram divididos em 4 grupos de acordo com a presença ou não de IRC (ClCr < ou ≥60mL/min) e quanto ao tipo de stent utilizado (SF ou SNF). Desfecho primário foi a ocorrência de sangramento e eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) na fase hospitalar e ECAM com 1 e 6 meses. Trombose dos stents foi caracterizada de acordo com os critérios ARC. Resultados: 2333 pts foram incluídos: 155 (IRC-SF), 530 (IRC-SNF), 460 (sem IRC-SF) e 1188 (sem IRC-SNF). Pts com IRC, eram mais idosos (67,7±9,7 vs 57,9±12 anos, p<0,0001) e hipertensos (87,7% vs 81,25%, p=0,0002). Dentre os pts com IRC, os tratados com SF tinham mais DM (45,1% vs 27,9%, p<0,0001), lesões mais complexas (B2/C) (85,8% vs 69,9%, p<0,0001) e mais extensas (18,3±12,5 vs 14,5±9,7mm, p=0,0002). Os pts portadores de IRC tiveram maior taxa de sangramento na fase hospitalar: 2,77% (TIMI maior: 31,6%) vs 1,45% (TIMI maior: 4,2%), p=0,04. Ao final de 1 mês a taxa de ECAM foi semelhante entre os grupos: 2,6% IRC-SF; 4,3% IRC-SNF; 2,6% sem IRC-SF; 2,9% sem IRC-SNF, p=0,30. Conclusões: Pts com IRC apresentaram maiores taxas de sangramento na fase hospitalar. No entanto, independentemente do tipo de stent utilizado, a presença de IRC não influenciou a ocorrência de ECAM até 1 mês. Os eventos clínicos até 6 meses estão sob adjudicação e serão apresentados no congresso. 144 145 INFLUÊNCIA DO PERFIL LIPÍDICO EM PLACAS ATEROSCLERÓTICAS CORONARIANAS MODERADAS: ANÁLISE COM ULTRA-SOM INTRACORONÁRIO EVOLUCIÓN A LARGO PLAZODE LA FUNCIÓN RENAL EN PACIENTES SOMETIDOS A ANGIOPLASTIA RENAL ESTRATIFICADOS POR SEXO EDUARDO MISSEL; EDUARDO MISSEL; GILSON YARED; FRANCISCO COSTA; FELIPE YARED; GUILHERME YARED; PATRICK LIMA; ADROALDO YARED; JOSE ANTONIO DA SILVA; NEWTON STADLER; GERARDO NAU; ALBERTAL M; PADILLA LT; CURA F; THIERER J; CANDIELLO A; JOZAMI S; SZTEJFMAN M; BELARDI JA; INSTITUTO DE CARDIOLOGIA ECOVILLE/CLINICA FISICOR - CURITIBA , BRASIL Introdução: Objetivamos determinar a influência do perfil lipídico no ateroma através da análise de lesões moderadas (LM) ao ultra-som intracoronário (USIC). Métodos: Realizamos USIC em 35 LM em 31 pts consecutivos, realizando medidas do vaso, lúmen, placa (P&M), e carga de placa (CP) ao nível da área luminal mínima (ALM). Resultados: Pts com idade de 64±11a, sendo 75% homens e 22% diabéticos. Houve associação inversa entre HDL e área da P&M (r=-0.40, p=0.02). Colesterol total, LDL ou TG não apresentaram associação com as medidas do ateroma. Entre os fatores de risco para DAC, fração de ejeção (FE), perfil lipídico, uso de estatinas e medicações anti-isquêmicas, somente o HDL e a FE do VE foram preditores independentes da CP (Tabela). Pts com HDL>50mg/dL apresentaram menor área de P&M (4,9±3,5 vs. 8,8±3,4mm2, p=0,03), e área do vaso (9,4±3,2 vs. 13,9±3,7 mm2, p=0.01) que pts com HDL ≤50mg/dL. Coeficiente Padronizado* Coeficiente* HDL-C -0.58 -0.63 FE do VE -0.40 -0.64 *Regressão múltipla em etapas (F-para-entrar=4). Valor do t Valor do p 3.61 2.47 0.001 0.02 Conclusão: O HDL foi o único parâmetro de perfil lipídico capaz de predizer o tamanho do ateroma ao nível da ALM em LM avaliadas ao USIC. INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BS AS – BUENOS AIRES, ARGENTINA Introducción: La enfermedad reno-vascular ateroesclerótica es una entidad progresiva y de gran impacto clínico. La angioplastia renal (ATR) es una opción de tratamiento que ha mostrado estabilización y/o mejoría de la función renal en diversos estudios. El propósito de nuestro trabajo es determinar el beneficio de la ATR en la función renal a largo plazo según sexo. Métodos: Se incluyó en forma prospectiva y consecutiva 100 pacientes intervenidos percutáneamente y estratificados por sexo. Se realizó un seguimiento de 1,7 años (25-75% IC 1,2-2,7 años), telefónico o por visitas, donde se recolectaron datos clínicos y de laboratorio. Resultados: La edad en hombres (n=72) y mujeres (n=28) fue similar(mujeres:66±12.8; hombres:67.8±8.6 p=0.89). Se registra un menor porcentaje de diabetes mellitus (mujeres: 11,1%; hombres:34,7% p=0,01) y compromiso vascular coronario y periférico en las mujeres(mujeres:25,9%; hombres:52% p=0.01). La creatininemia basal es menor en mujeres (hombres:1,66 mg/dl; mujeres: 1,22 mg/dl), sin embargo el filtrado glomerular (FG) y la enfermedad renal crónica estadío ≥3 (ERC) son comparables entre los grupos. El FG presenta mejoría significativa en el sexo masculino (PreATR 53,2; Post-ATR 65,8 ml/min p<0,05) a diferencia de las mujeres (Pre-ATR 54,7 vs Post-ATR 47,7 ml/min p=ns). Al realizar un análisis multivariado (edad, diabetes, tensión arterial sistólica, diastólica, nº de drogas antihipertensivas, ATR bilateral, ERC, sexo masculino) se identifica a la presencia de ERC ≥3 (OR 0,07 ;95%CI 0,017-0,25 p<0,01) y al sexo masculino (OR0,014;95%CI 0,03-0,59 p=0,007) como variables predictoras independientes de mejoría del FG. Conclusión: El sexo femenino denota menor beneficio clínico en relación al sexo masculino en pacientes expuestos a angioplastia renal. Se requiere confirmación con estudios de mayor escala. 68 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 68 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 146 147 HEART FAILURE IMPROVEMENT BY MINIMALLY INVASIVE DELIVERY OF AUTOLOGOUS BONE MARROW MONONUCLEAR CELLS (ABMMC) TRANSPLANTATION. LONG TERM FOLLOW-UP COMPARISON BETWEEN PRIMARY AND RENAL ARTERY RESTENOSIS PROCEDURES JORGE TUMA; CASTILLO J.; ERCILLA J.; CARRILLO A.; CARRASCO A.; YARLEQUE C.; CUNZA J.; INGA L.; CHIRINOS S.; GUERRA J.; CLINICA SAN FELIPE / CLINICA MAISON DE SANTE CENCOR – LIMA, PERU Background: Randomized studies suggest that transcoronary transplantation of unselected ABMMC cells may improve Left Ventricular Ejection Fraction (LVEF) in heart failure (HF). Methods: Eighteen patients were enrolled and completed 1 year follow up. Patients underwent SPECT evaluation, all had ejection fraction < 35%, 6 patients were randomly allocated to the control group and 12 in the ABMMC group, median age 65 years old, female/male 1/8; all with ischemic cardiomyopathy. All of cohort had NYHA class of III with maximal medical therapy and median basal LEVF was 31.2%. In the ABMMC group, the median number of mononuclear and CD34+ cells infused were 8.1*108 and 1.2*107 respectively in a 50 cc delivered retrograde via coronary sinus approach using balloon occlusion "over wire" for 8 to 10 minutes. No study related adverse events were observed. Results: After a median time of 21 days, patients in the BMC group had relief of dyspnea symptoms and improvement in functional class. At 1 year, NYHA class improved in 92% of the patients in the BMC group by at least 1 class and no improvement in the control group. At 1 year follow-up there were statistical difference (sd) between the differences of the ABMMC and the control group either at stress SPECT LVEF (6.72% vs 0.11%, p<0,001) or rest SPECT LVEF (6.18% vs 1.14%, p=0.029). Among the ABMMC group, eleven patients were followed up to 2 years: the stress LEVF at baseline, 1 year and 2 years were 27.9%, 34.6% and 33% respectively, maintaining sd (p=0.006); the rest LEVF at baseline, 1 year and 2 years were 28.5%, 34.6% and 35.2% respectively, maintaining too sd (p=0.004). Conclusions: Infusion of progenitor cells into the coronary sinus is safe and feasible in the ischemic HF. It is associated with significant improvement in symptoms, clinical benefit, potential outcome durability of the functional capacity and LVEF. AGATIELLO CARLA ROMINA; ROJASMATAS C; PEREYRA D; BLURO I; FELDMAN R; FERNANDEZ A; GABAY J; BERROCAL D; CAGIDE A; GRINFELD L; INTERVENTIONAL CARDIOLOGY, HOSPITAL ITALIANO DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINA Introduction: Due to its higher acute and long-term success rates compared with balloon angioplasty alone, percutaneous stent implantation has become an accepted therapy for the treatment of atherosclerotic renal artery stenosis (RAS). Materials and methods: Between January 2000 to January 2009, 215 consecutive patients with RAS were treated with either a bare-metal (n=185) balloon angioplasty (n=12), or a drug-eluting (n=18) stent at Hospital Italiano de Buenos Aires. Results: Patient population age was 66± 10 y-old. The technique used for primary percutaneous renal artery procedure was direct stenting (71%) unilateral renal artery (76%) and bilateral renal artery angioplasty (24%). We observed an immediate decrease in transarterial renal gradient from 40± 17.5 mmHg to 7.2± 1 mmHg (p<0.001), and 4pts experienced complications (2%). Patient discharge occurred at 1.7± 0.5days. 20pts underwent a second procedure with no differences compared to the first one. The technical differences observed were balloon technique in 2pt, BMS stenting in 17pt, DES stenting (paclitaxel stent) 1pt.The mean time interval between procedures was 281+/-50 days. Rate of complications were similar: sub acute thrombosis 2pt vs. 1 pt, retrograde aorta dissection 1pt vs. 0pt, vascular complication 1pt vs. 0 pt. Conclusion: No differences were observed between primary procedures and reoccurrence procedures in terms of immediate results, complications and medications required during the follow up period. 148 149 REESTENOSE DO STENT CONVENCIONAL: DEVEMOS AINDA CONSIDERAR UM EVENTO BENIGNO? ANGIOPLASTIA DE CARÓTIDAS COM PROTEÇÃO NEUROEMBÓLICA, RESULTADOS DE LONGO PRAZO JOSE ARY BOECHAT; JULIO ANDREA; LEANDRO CORTES; HELIO FIGUEIRA; BERNARDO KREMER DINIZ GONCALVES; ANGELO LEONE TEDESCHI; MARCELLO AUGUSTUS DE SENA; RODRIGO T.S. PEIXOTO; BEATRIZ FORTUNA TEDESCHI; EDISON C.S. PEIXOTO; EDUARDO ANDRÉ SIMAS; CLÍNICA SÃO VICENTE / HOSPITAL CARDIOTRAUMA – RIO DE JANEIRO, BRASIL Fundamento: A reestenose do stent convencional (RS) tradicionalmente apresentase como angina aos esforços, sendo considerada um evento benigno. Publicações recentes, entretanto, têm demonstrado que a RS pode ter uma apresentação clínica como SCA, com pior prognóstico. Objetivo: Avaliar a apresentação clinica da reestenose do SC, seu padrão angiográfico, bem como sua evolução após nova intervenção com SF ou SC. Materiais e métodos: De set/98 a dez/08 realizamos 339 ATCs com stent para tratamento de RS convencional. Quadro clínico SCA (angina instável, infarto sem Q e infarto com supra) em 66,1% - grupo I e síndrome estável em 33,9% - grupo II. Síndromes agudas com predomínio do sexo feminino (31,7 vs 15,7%, p=0,001), idade > 70 anos (28,6 vs 18,3%, p=0,02), trombo (14,3 vs 2,6%, p<0,001), inibidores de glicoproteína (6,3 vs 0,9%, p=0,01) e menor uso de IVUS (29 vs 47%, p=0,001). Classificação RS: tipo I (28,8 vs 45,7%, p=0,04), tipo II (26,3 vs 28,3%, p=0,4), tipo III (26,3 vs 19,6%, p=0,2) e tipo IV (18,8 vs 6,5%, p=0,04). Fatores de risco e dados angiográficos semelhantes entre os grupos, bem como sucesso angiográfico, no reflow, infarto pós, trombose subaguda e óbito hospitalar (0,4 vs 0%, p=0,6). Resultados: Seguimento médio de 43 meses em 82%, com RVA (22,4 vs 12,2%, p=0,03) e ECM (28,2 vs 16,7%, p=0,02), sem diferença na mortalidade (5,8 vs 3,3%, p=0,3). O uso do SF no tratamento da RS reduziu a RVA (10,8 vs 3,9%, p=0,1) e ECM (13,5 vs 7,8%, p=0,2) tanto nos pacientes agudos quanto nos estáveis, com resultados inferiores com SC - RLA (32,9 vs 23,1%, p=0,1) e ECM (41,5 vs 28,2%, p=0,1) . Conclusão: A maioria dos pacientes com RS apresenta-se com SCA. Predomínio de RS focal nas síndromes estáveis, com RS difusa/oclusão total nas SCA, com evolução hospitalar satisfatória após implante de novo stent, independentemente do tipo utilizado. Elevada incidência de eventos tardios nas SCA, sendo reduzidos naqueles tratados com SF. HOSPITAL PROCORDIS – NITERÓI , BRASIL Objetivo: Endarterectomia de carótidas(EC) é mais eficaz do que o tratamento clínico para a prevenção de acidente vascular encefálico (AVE). A angioplastia com stents (AC) e uso de filtro de proteção embólica(FPE) é uma estratégia menos invasiva do que EC. Métodos: Avaliamos 97 pacientes consecutivos submetidos a AC com FPE (GI) com seguimento telefônico entre 365 e 1945 dias comparados com os pc submetidos a EC do SAPPHIRE (GII). Foram comparados os dois grupos GI e GII para os seguintes eventos: Morte, AVE maior, AVE maior+morte e AVE maior+AVE menor+morte com um seguimento clínico mínimo de um ano. As características dos grupos estão na tabela 1. No GI stents auto expansíveis e FPE foram usados em 100% sendo 7(7,2%)stents Precise©;8(8,2%)Protegé© e 82(84,5%)Wallstent©. Como proteção embólica foram utilizados em 81(83,5%) filtro Ez; 8(8,2%)filtro Epi e 8(8,2%) Angioguard©. Resultados: Os resultados foram: Morte4(4,1%) no GIvs. 21(13,5%) no GII(p=0,024);AVE maior 0(0,0%) no GI vs.7(4,2%) no GII (p=0,045);AVE maior+morte4(4,1%)no GI vs.28(11,6%) no GII(p=0,002);AVE maior+menor+morte 6(6,2%) no GI vs.35(21%) no GII (p=0,0014). Conclusões: Obtivemos resultados equivalentes ou superiores com significância estatística para todos os eventos analisados quando comparados AC com neuroproteção e EC dos pacientes do SAPPHIRE em um seguimento mínimo de um ano. Tabela 1 GI (n=97) GII (n=167) p Valor Idade Masculino Diabetes Hipertensão Dislipidemi Fumantes Sintomatica 73,1±9,7 52(53,6%) 28(29,5%) 67(69,8%) 51(54,3%) 21(22,3%) 69(71%) 72,6±8,9 112(67,1%) 46(27,5%) 142(85%) 128(76,9%) 27(16,4%) 46(26,7%) 0,67 0,03 0,81 0,002 0,0005 0,26 <0,0001 69 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 69 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 150 151 ESTUDO COMPARATIVO DO IMPLANTE DE STENT DE CROMO COBALTO VERSO STENT DE AÇO INOXIDÁVEL EM PACIENTES COM DOENÇA MULTIARTERIAL CORONÁRIA LUCIANO MAURICIO DE ABREU FILHO; MARCOS K. SUMITA; ANTONIO A.C. FORTE; DESIDÉRIO FAVARATO; FLÁVIO A. CANEDO; CARLOS E. M. DOMINGUES; GEORGE C.X. MEIRELES; HOSPITAL STELLA MARIS/HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - SP – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: No Brasil, apesar das recomendações da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não aprovou o uso dos stents farmacológicos. Nas intervenções coronárias percutâneas realizadas no sistema público de saúde e parte do privado são utilizados os stents convencionais como única opção. Portanto, novas informações sobre os stents convencionais são de grande importância. O objetivo deste estudo foi comparar a perda tardia e a taxa de reestenose aos seis meses pós-implante entre os stents de cromo cobalto e os stents de aço inoxidável em pacientes com doença multiarterial coronária. Métodos: Estudo unicêntrico, randomizado, prospectivo, comparativo do implante de stents de aço inoxidável verso cromo cobalto em 164 pacientes com doença multiarterial coronária, submetidos a implante de pelo menos um stent de cromo cobalto e um stent de aço inoxidável por paciente. Resultados: A idade média foi 59,6±10,2 anos com predomínio do sexo masculino (68,3%). As características clínicas basais foram semelhantes por tratar-se do mesmo paciente, com hipertensão arterial em 128(78%), dislipidemia em 77(47%) e diabetes em 62(37,8%). Foram implantados 200 stents de cromo cobalto e 254 stents de aço inoxidável. As características angiográficas são apresentadas na tabela abaixo. O seguimento angiográfico aos seis meses pós-implante mostrou perda tardia e taxa de reestenose semelhantes. Conclusão: O resultado do implante de stents de cromo cobalto em comparação com stents de aço inoxidável não mostrou diferenças em relação a perda tardia e a taxa de reestenose. Stent Cromo cob. Aço Inoxid. p Diâm. (mm) Exten. (mm) Esten. (%) 2,8±0,5 2,9±0,5 0,11 13±4,8 15,4±4,7 0,0004 81±10,7 82±10,8 0,09 EVOLUTION OF RENAL ARTERY ANEURYSMS REPAIR FLORIO FRANCESCO; GIOVANNI CICCARESE, MD; VINCENZO STRIZZI, MD; MICHELE FALCONE, MD; ¹INTERVENTIONAL RADIOLOGY UNIT, SCIENTIFIC INSTITUTE HOSPITAL CASA SOLLIEVO DELLA SOFFERENZA – SAN GIOVANNI ROTONDO, ITALY Purpose: To review retrospectively our institution experience on indications, type of treatment and clinical outcome of renal artery aneurysms (RAAs). To evaluate the possible modification of the type of treatment during time. Methods: A retrospective review was undertaken of 34 patients (Pts) with RAAs who had undergone angiography at our institution over a 18 year-period from January 1988 to December 2006. Pts' age, sex, symptoms and risk factors and RAAs dimension, number, site, morphology and type of treatment were evaluated. 80% of Pts were symptomatic. Fibromuscolar dysplasia (FDM) was the most frequent etiology (29%). Iatrogenic RAAs had a high incidence (18%). Pts were divided in two groups according to the time of diagnosis: 1st from 1988 to 1997 and 2nd from 1998 to 2006. Results: 38% of Pts underwent invasive therapy: 24% endovascular treatment (ET), 14% surgery. 62% received medical treatment (MT). Among ETs parent vessel occlusion was performed in 6/8 cases, coiling (with detachable ones) and stentcoiling in the remaining 2/8 cases. Among surgical interventions aorto-renal bypass was performed in 3/5 cases, aneurysmectomy and nephrectomy in the remaining 2/5. 92% Pts had excellent response to invasive treatment, 8% partial. Re-intervention was never needed. Percentage of ETs was greatly higher in the 2nd than in the 1st group (42% vs 0%), surgical procedures were stable (16% vs 13%) and MTs reduced markedly (42% vs 87%). Conclusions: Evolution of ET techniques has considerably increased possibilities of mini-invasive treatment of RAAs, leaving to surgical procedures those cases when ET is not practicable. Perda tardia Reest. (%) 0,99±1 0,98±0,99 0,94 62(32,5) 85(33,5) 0,9 152 153 RESULTADOS CLÍNICOS A 5 AÑOS TRAS EL TRATAMIENTO DEL TRONCO PRINCIPAL CORONARIO IZQUIERDO NO PROTEGIDO CON STENT FARMACOACTIVOS EN UNA COHORTE DE 100 PACIENTES É POSSÍVEL TRATAR LESÕES CORONÁRIAS COMPLEXAS COM STENT FARMACOLÓGICOS EM UM HOSPITAL COMUNITÁRIO? LUIS DIAZ DE LA LLERA HOSPITAL VIRGEN DEL ROCIO – SEVILLA, ESPAÑA Antecedentes y Objetivos: El intervencionismo coronario percutáneo (ICP) del tronco principal coronario izquierdo (TCI) con stent farmacoactivos (SFA) se ha incrementado con unos resultados a largo plazo no conocidos. El objetivo de este estudio es definir los predictores de los resultados clínicos a cinco años de esta cohorte de pacientes. Método: Se estudiaron 100 pacientes consecutivos con enfermedad de TCI que fueron tratados con ICP y SFA entre 2003 y 2005 y analizamos y correlacionamos las variables entre dos grupos de pacientes con y sin la existencia de eventos cardiacos mayores adversos (ECAM) a largo plazo. Resultados: De los 100 pacientes incluidos un 47% eran inoperables o de alto riesgo quirúrgico. El éxito del procedimiento fue de un 98%. En la mayoría de los casos (n=66) la localización de la lesión estaba en el tronco distal (incluyendo la bifurcación) optándose por un abordaje con stent doble en 55 pacientes. Hubo 3 muertes intrahospitalarias y el resto de pacientes tuvieron un seguimiento medio de 54 meses. Hubo 15 muertes tras el alta hospitalaria, siendo de un 82 % la tasa de supervivencia a largo plazo. El análisis de las variables revelo que la edad (p=0.001), la diabetes mellitus (p=0.0079) y la fracción de eyección (p=0.0037) son predictores de muerte a largo plazo en pacientes con ICP por enfermedad de TCI. Conclusiones: En nuestra serie de pacientes la edad, la diabetes mellitus y la fracción de eyección son predictores de muerte a largo plazo en pacientes sometidos a ICP con stent farmacoactivo por enfermedad de TCI no protegido. MANUEL NICOLAS CANO; CANO MN; OLIVEIRA DC; CANO SJF; MAZZARO CL; JACCOUD E; ALEXANDER I; FERRARI MC; ABUJAMRA PA; BORELLI FA; HOSPITAL E MATERNIDADE BRASIL/DEPARTAMENTO DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA E ENDOVASCULAR – SÃO PAULO, BRASIL Objetivos: Avaliar o impacto clínico e complicações do tratamento com stents farmacológicos em pacientes com lesões complexas, num seguimento de 1 ano em um hospital comunitário. Métodos: No período de MAI/2002 a FEV/2008, 168 pacientes (p) consecutivos, com lesões complexas em artérias coronárias nativas, foram tratados com stents farmacológico. Os stents implantados foram: Sirolimus 146p (89,90%), Paclitaxel 18p (10,71%), TITAN 2p (1,19%), ENDEAVOR 2 (1,19%). Foi utilizado mais de um stent por lesão quando necessário. Realizamos seguimento por um ano.Resultados: A idade média foi 61.9±10.3 anos, 77p (45,83%) eram diabéticos; 58p (34,52%) tinham IAM prévio e 103p (61,31%) multiarteriais com disfunção ventricular moderada ou grave; em 43 casos (25,60%) houve restenose intra-stent (de stent convencional). A média de stent implantado por paciente foi de 1,47. Não houve complicações imediatas nem hospitalares. IAM RLA-Percutânea RLA-Cirúrgica RVA Óbito 30 DIAS 1 ANO 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 1 (0,60%) 1 (0,60%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Conclusões: Nesta análise consecutiva de pacientes, num hospital comunitário, observamos como os stents farmacológicos ampliaram as indicações do tratamento intervencionista para lesões coronárias complexas, que no passado tinham indicação de revascularização cirúrgica. Estes dispositivos tornaram o procedimento percutâneo seguro e eficaz, apresentando baixos índices de eventos no seguimento a médio prazo. 70 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 70 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 154 155 IMPACTO EN LA FUNCIÓN RENAL POR LA SUPERPOSICIÓN DE LA ENDOPRÓTESIS CON FIACIÓN SUPRARRENAL Y EL STENT P4014 PARA EL TRATAMIENTO DEL LEAK TIPO 1 PROXIMAL COMPARACIÓN DE LOS ACCESOS RADIAL Y CUBITAL EN EL INTERVENCIONISMO CORONARIO LEV GUSTAVO ALEJANDRO; VALDIVIESO L; FAVA C; VILLAGRA L; SEMIGLIA A; CAPONI G; TORREZ E; MENDIZ O; FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINA MARCELO AGUERO; LIVA, PD; BACCARO, JA; LOPEZ CAMPANHER GA; APTECAR, E; ARCE JL, BAEZ MA; QUEVEDO, R; LOPEZ, J; PARRAS, JI; INSTITUTO DE CARDIOLOGÍA DE CORRIENTES. "JUANA F. CABRAL" – CORRIENTES, ARGENTINA Objetivo: Determinar si la superposición de un Stent P4014 sobre una endoprótesis aórtica a nivel de las arterias renales influye a corto y mediano plazo en la función renal. Material y Métodos: Se incluyeron 11 pacientes (ptes) con aneurisma de aorta abdominal infrarrenal tratados con Endoprótesis (ZenithTM 8 ptes (73%) o Braile™ 3 ptes (27%)) y Stent P4014 (100%) para el tratamiento de leak tipo 1 proximal. La edad promedio fue de 79±7 años, sexo masculino 10 ptes (91%) e hipertensos 10 ptes (91%). El período de internación fue de 5±2 días. Se efectuó seguimiento extrahospitalario a 10 ptes (91%) en un período de 9±15 meses. Resultados: Intrahospitalario: urea (mg%) basal vs pre alta 51±22 / 56±29 (p0.7) y creatinina (mg%) basal vs pre alta 1.2±0.4 / 1.2±0.6 (p0.9). Extrahospitalario: urea (mg%) basal vs pre alta 51±22 / 51±17 (p0.6) y creatinina (mg%) basal vs pre alta 1.2±0.4 / 1.2±0.4 (p0.8). Pacientes con insuficiencia renal crónica: urea (mg%) basal vs pre alta 81±28 / 68±2 (p0.6) y creatinina (mg%) basal vs pre alta 1.8±0.4 / 1.6±0.3 (p0.6). Conclusión: Los pacientes que recibieron implante de endoprótesis de aorta abdominal infrarrenal con fijación suprarrenal y superposición de Stent P4014 por leak tipo 1, no presentaron deterioro significativo de la función renal tanto en la población global como en los que poseían insuficiencia renal previa. Antecedentes: El acceso Radial, al permitir una menor estadía hospitalaria y por contar con baja tasa de complicaciones locales, se ha convertido en una alternativa al acceso femoral, siendo la vía de elección en muchos centros. El acceso Cubital ha sido menos estudiado y es raramente utilizado en las salas de hemodinamia. Objetivos: Comparar factibilidad técnica y seguridad de los accesos cubital y radial en pacientes sometidos a coronariografías (CCG) y angioplastias coronarias (ATC). Material y métodos: Se randomizaron 120 pacientes derivados para CCG y/o ATC a la intervención por vía Radial (G1: n=61) o por vía Cubital (G2: n=59). Se consignaron casos de fracaso del acceso. Se registraron tiempos de obtención del acceso, total del procedimiento y de fluoroscopía. Se consignaron las complicaciones. Resultados: El procedimiento fue llevado a cabo con éxito en el 95 % del G1 y en el 93.2% del G2 (p:ns). Los fracasos se debieron a incapacidad de obtener el acceso (3 pacientes), espasmo radial (2 pacientes) y tortuosidad de los vasos supraaórticos (2 pacientes). No existieron diferencias en el tiempo medio de obtención del acceso (G1: 3.7 min. vs G2: 3.92 min; p: ns), tiempo total de procedimiento (G1: 28.8 min vs G2: 30.7 min; p:ns) y tiempo de fluoroscopía (G1: 5.9 min vs G2: 5.1 min; p:ns). Las complicaciones registradas fueron: ausencia de pulso al alta (G1: 4.9% vs G2: 6.8%; p:ns), dolor local de moderada a mayor intensidad (G1: 8.1% vs G2 6.8%; p:ns) y hematoma ( 1 paciente en cada grupo). Conclusiones: El acceso cubital para el diagnóstico e intervención coronaria es una alternativa válida al acceso radial ya que comparte con esta una alta tasa de éxito técnico y baja tasa de complicaciones locales. 156 157 SEGURIDAD Y EFICACIA DE LA ANGIOPLASTIA CAROTIDEA CON STENT EN MÁS DE CIEN PACIENTES CONSECUTIVOS DE ALTO RIESGO QUIRÚRGICO Y DE UN ÚNICO CENTRO, Y SU SEGUIMIENTO ALEJADO Y A LARGO PLAZO O EMPREGO IRRESTRITO DOS STENTS FAMACOLÓGICOS NO UNIVERSO DA PRÁTICA CLÍNICA DIÁRIA LAURA VERONICA DE CANDIDO; ESTEBAN MENDARO; LAURA VERÓNICA DE CANDIDO; SERGIO SHINZATO; CLAUDIO SCHÖNHOLZ; HOSPITAL NAVAL BUENOS AIRES DR PEDRO MALLO – BUENOS AIRES, ARGENTINA Objetivo: Evaluar la seguridad y eficacia de la angioplastia ATP carotidea en pacientes (p) de alto riesgo quirúrgico (ARQ). Métodos: Entre 10/98 a 12/08 se intervinieron 113 p, 77 hombres, con edad de 71,1± 8,6 años, 20 p diabeticos. Se consideraron criterios de ARQ: Comorbilidades cardiovasculares (CV) 85p, enfermedad pulmonar crónica 5p, carótida única 14p, ATP o endarterectomía previa 15p, edad mayor a 80 años 16p. Las indicaciones para la ATP fueron: Sintomática 43p (38%), de las cuales sólo 5 p tenían lesión menor al 70%, y el resto (62%) asintomáticas, 23 de ellas en p en plan de cirugía CV. Resultados: El S fue de 51,6 +/- 35,1 meses. El éxito del procedimiento fue del 98,2%. Se implantaron stent autoexpandibles en 110 p (97,3%) y se utilizó filtro de protección distal en 72 p (64%) . No se registraron eventos mayores en la sala de hemodinamia. La incidencia de stroke durante la internación fue de 1,7% (2p), uno de ellos se le realizo cirugía de revascularización miocárdica a las 48 hs de la ATP, razón por la cual se le suspendió clopidogrel, y el segundo, cardioembólico, en p portador de fibrilación auricular, con eco doppler que confirmaba la correcta permeabilidad del stent carotideo. No se registraron muertes ni infartos durante la internación. A los 30 días no se registraron nuevos casos de stroke, y la mortalidad fue debido a p cursando postoperatorio inmediato de cirugía CV (4%). En el S a largo plazo no se registraron nuevos casos de stroke y la mortalidad estuvo en relación directa con las características de ARQ de los p (20%). Conclusión: La ATP carotidea con implante de stent autoexpnadibles representa una alternativa terapéutica segura y eficaz en p de ARQ. MARCO ANTONIO PERIN; ABIZAID, A; ALMEIDA, BA; MAGALHÃES, MA; NASCIMENTO, T; GOMES, I; BRITO JR., FS; HOSPITAL ALBERT EINSTEIN – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: Os estudos randomizados que avaliaram a segurança e eficácia dos stents farmacológicos demonstraram a redução sistemática na taxa de revascularização do vaso alvo em pacientes selecionados. Entretanto, a vigilância do impacto tardio dos stents farmacológicos em pacientes pertencentes à prática clínica diária ainda é necessária. Métodos: De 05/02 a 02/2008, 1305 pacientes consecutivos foram tratados com stents farmacológicos. Avaliaram-se a taxa global de eventos adversos maiores (óbito cardiovascular, infarto e revascularização do vaso alvo) bem como seus preditores e a incidência de trombose do stent de acordo com os critérios ARC. Resultados: No total, a idade média foi de 65 ± 12 anos, 79% eram do sexo masculino e 30% diabéticos. A média do seguimento clínico foi de 3,0 ± 1,6 anos. Angina estável/isquemia silenciosa e síndrome coronariana aguda foram as apresentações clínicas em 37% e 39% dos pacientes, respectivamente. Interveção em múltiplos vasos em ocorreu em 34% dos casos. A taxa de eventos adversos maiores combinados cumulativa foi de 14,1%. A necessidade de revascularização do vaso alvo ocorreu em 8,3% dos pacientes e a taxa de trombose do stent (definitiva+provável) ocorreu em 2,1%. Os preditores indepedentes de eventos adversos combinados foram:a presença de diabetes (OR:2,0 IC 95%[1,33,1]; p<0,01), lesões envolvendo enxerto venoso (OR:3,5 IC 95% [1,6-7,9]; p<0,01), e o tabagismo (OR:3,5 IC 95% [1,1-3,1]; p=0,02). Conclusões: Esse registro, composto por pacientes pertencentes à prática clínica diária e, portanto de maior complexidade anatômica e clínica, demonstrou baixas taxas de eventos e de nova revascularização do vaso alvo no seguimento tardio. 71 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 71 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 158 159 ACETILCISTEÍNA NA PREVENÇÃO DA NEFROPATIA INDUZIDA POR CONTRASTE EM PACIENTES SUBMETIDOS A PROCEDIMENTOS ANGIOGRÁFICOS CORONÁRIOS E PERIFÉRICOS: META-ANÁLISE DE ESTUDOS RANDOMIZADOS FOUR-YEAR CLINICAL OUTCOME WITH TITANIUM NITRIDE OXIDE-COATED STENTS AND PACLITAXEL-ELUTING STENTS FOR CORONARY REVASCULARIZATION IN AN UNSELECTED POPULATION OTAVIO BERWANGER DA SILVA; BRESSEL M; BUEHLER A.M.; CARBALLO M; CAVALCANTI A.B.; CASTELLO H; CANTARELLI M; SÃO THIAGO L.E.; VIGO A; INVESTIGADORES ESTUDO ACT; PASI P KARJALAINEN HOSPITAL DO CORAÇÃO – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: Muito conhecimento científico é produzido diariamente. São cerca de 20 milhões de artigos em 20.000 periódicos, anualmente. Entretanto, nem todos os artigos publicados possuem qualidade metodológica satisfatória para responder uma questão de pesquisa corretamente. O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar se as evidências disponíveis para esta questão de pesquisa são robustas e conclusivas do ponto de vista de qualidade metodológica e poder estatístico. Métodos: Busca sistemática no MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library e referências de meta-análises prévias. Incluímos ensaios clínicos randomizados que avaliaram a eficácia da acetilcisteína na prevenção da nefropatia induzida por contraste (NIC). Resultados: Foram incluídos 37 estudos (N=4343 pacientes). Somente 25% dos estudos implementaram randomização de forma sigilosa, 40,4% eram duplocegos e 16,4% analisaram os dados pelo princípio de intenção de tratar. A metaanálise dos 37 estudos demonstrou redução de NIC (risco relativo (RR) 0,67 [95% IC 0,50 a 0,88]), mas com heterogeneidade entre os estudos (I2= 55%). Quando restringimos a meta-análise apenas para os estudos cm qualidade metodológica satisfatória, não houve benefício da acetilcisteína na incidência de NIC (RR 0,91 [95% IC 0,59 a 1,40]). Conclusões: Estes dados evidenciam a necessidade de estudos com qualidade metodológica e poder estatístico adequados para uma resposta conclusiva. Neste sentido, o estudo ACT - A N-acetilcisteína na Prevenção da Nefropatia Induzida por Contraste esta sendo conduzido, envolvendo 2.300 pacientes em 58 Instituições participantes. Ele é metodologicamente completo, com alocação sigilosa, esquema de cegamento e análise por intenção de tratar e que, de 15/09/2008 a 08/03/2009, ja incluiu 661 pacientes. Quando finalizado, proverá uma resposta definitiva para esta questão de pesquisa. 1DEPARTMENT OF CARDIOLOGY, SATAKUNTA CENTRAL HOSPITAL, SAIRAALANTIE 3, FIN-28100 – PORI, FINLAND Introduction: The aim of this study was to evaluate long-term clinical events in patients treated with titanium-nitride-oxide-coated bio-active stents (BAS) and paclitaxel-eluting stents (PES) in routine clinical practice. Methods: All patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCI) were eligible for this singlecentre registry between May 2003 and November 2004. The primary end point of the study was major adverse cardiac events (MACE) at 4 years including myocardial infarction (MI), cardiac death and target vessel revascularization (TVR). Results: A total of 201 patients received BAS and 204 patients PES. Complete follow-up datasets were available in all patients. After 4 years of follow-up, the rate of MACE was 15.9% for BAS and 25.0% for PES (adjusted HR 1.8, 95% CI 1.1-2.9, p=0.03). This difference was mainly driven by a higher incidence of myocardial infarction in the PES group (20.6%) compared with the BAS (9.0%) group (adjusted HR 2.6, 95% CI 1.5-4.8, p=0.001). In addition, similar rates of TLR (5.5% for BAS, 9.8% for PES, p=0.1) and cardiac death (1.5% for BAS, 3.9% for PES, p=0.2) were observed in both study groups. At 4 years, stent thrombosis occurred in 16 patients in the PES (7.8%) group. There was no ST in the BAS group. Conclusions: After 4 years follow-up, BAS resulted in better long-term clinical outcome compared with PES with infrequent need for TVR. 160 161 PACIENTES DO MUNDO-REAL TRATADOS COM O NOVO STENT FARMACOLÓGICO (SF) SUPRALIMUS LIBERADOR DE SIROLIMUS - RESULTADO PRELIMINARES DO REGISTRO E-SERIES SEGUIMENTO CLÍNICO TARDIO (2 ANOS) DE PACIENTES COM LESÃO CORONÁRIA EM BIFURCAÇÃO TRATADOS COM STENTS FARMACOLÓGICOS (SF) VERSUS STENTS NÃO-FARMACOLÓGICOS (SNF) NA PRÁTICA CLINICA DIÁRIA RICARDO ALVES DA COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; ANDREA ABIZAID; FAUSTO FERES; J. RIBAMAR COSTA JR.; JOSÉ AIRTON ARRUDA; MAURÍCIO PRUDENTE; FÁBIO SÂNDOLI DE BRITO JR.; COSTANTINO COSTANTINI; EXPEDITO RIBEIRO; RICARDO ALVES DA COSTA; AMANDA SOUSA; ALAOR MENDES; J. RIBAMAR COSTA JR.; ADRIANA MOREIRA; GALO MALDONADO; MANUEL CANO; RODOLFO STAICO; FAUSTO FERES; J. EDUARDO SOUSA; CARDIOVASCULAR RESEARCH CENTER – SÃO PAULO, BRASIL HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO / INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Fundamentos: O SF Supralimus (Sahajanand Med, Índia) é uma nova tecnologia que inclui um polímero biodegradável e um agente antiproliferativo potente (sirolimus). O SF Supralimus demonstrou eficácia e segurança clínica em estudos prévios incluindo lesões selecionadas e não-complexas (Dani, EuroIntervention 2008;4:5963). No entanto, o desempenho do SF Supralimus em pts do mundo-real permanece desconhecida. Métodos: O Registro E-SERIES é um estudo prospectivo, nãorandomizado, multicêntrico (51 centros clínicos), com inclusão consecutiva de pts submetidos a intervenção coronária percutânea eletiva ou de urgência com implante do SF Supralimus. Entre 05/07-12/08, 1.146 pts (1.200 lesões) foram incluídos, e o seguimento clínico foi realizado aos 1, 6 e 12 meses. Resultados: No geral, a média das idades era 64 anos, 39% tinham diabetes, 23% IAM prévio, 50% revascularização prévia, 4,5% insuficiência renal, e 37% apresentavam-se com SCA. No total, 43% das lesões estava localizadas na porção prox/média da artéria DA, e a maioria das lesões apresentavam alta complexidade (63% tipo B2/ C), incluindo 29% calcificação grave, 16% reestenose intra-stent, 12% bifurcação, 6% oclusão, 5% localização ostial, e 4% trombo. O inibidor da glicoproteína IIb/ IIIa foi usado em 11% dos casos, prédilatação foi realizada em 67%, e pósdilatação em 48%. A média da extensão da lesão e diâmetro do vaso foram, respectivamente, 23.26±10.39 mm e 2.92±0.77 mm, e o fluxo final TIMI 3 foi atingido em 97%. Na fase intra-hospitalar, a mortalidade foi 0,3% e 1,7% tiveram IAM. Aos 6 meses (n=662), morte foi 2,4%, IAM 1,2%, revascularização da lesão-alvo (RLA) 2,2%, e trombose de stent 0,8%. Conclusões: Resultados preliminares de médio prazo do Registro E-SERIES demonstram segurança e excelente performance do SF Supralimus em pacientes do mundo-real, incluindo RLA <3%. O seguimento clínico completo de 6 meses e 1 ano será apresentado no Congresso. Fundamentos: Estudos prévios comparando SF vs stents não-farmacológicos (SNF) em lesões de bifurcação demonstraram redução significativa de revascularização da lesão-alvo (RLA) com SF no seguimento de médio prazo; no entanto, o benefíco tardio dos SF nessas lesões permanece desconhecido. Métodos: 195 pts com lesões de bifurcação única foram consecutivamente tratados com SF (n=89) vs SNF (n=106) em 2 centros clínicos entre Maio/02 e Maio/06. Resultados: As características basais eram semelhantes entre os 2 grupos. A maioria das lesões (77%) envolvia significativamente os 2 ramos da bifurcação, e 80% dos casos foram tratados com 1 stent. No seguimento de 2 anos, a taxa de eventos cardíacos adversos maiores (morte cardíaca, IAM, RLA) foram 7,8% com SF vs 24,5% com SNF, p=0,02; mas a trombose de stent foi similar (2,2% vs 1,9%, p=0.85). Pelo método de KaplanMeier, a sobrevida livre de RLA ao final de 2 anos foi de 97,8% com SF vs. 82,1% com SNF (risco relativo 23,4, 95% intervalo de confiança: 22,6-24,6, p<0,0001). Conclusões: O implante de SF em lesões de bifurcação esteve associado a menor taxa de eventos adversos aos final de 2 anos, comparado aos SNF. Tal resultado deveu-se principalmente à maior sobrevida livre de RLA com SF, sem comprometimento da segurança tardia. 72 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 72 20/5/2009, 17:16 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 162 163 ¿ES SEGURO EL CIERRE DEL FORAMEN OVAL PERMEABLE A MEDIO PLAZO? OCLUSÃO DE FOP ATRAVÉS DE PUNÇÃO TRANS-SEPTAL MARIA ROSARIO ORTAS ; JOSE RAMON RUIZ; PILAR PORTERO; JUAN CASANOVA; JOSE LINARES; ISAAC PASCUAL; BORJA SIMO; ASTON MARQUES DA SILVA JUNIOR; MERCULE P. PAULISTA CAVALCANTE; ADRIANA CORREIA LIMA; HOSPITAL UNIVERSITARIO ARNAU DE VILANOVA DE LLEIDA / HOSPITAL UNIVERSITARIO LOZANO BLESA DE ZARAGOZA – LEIDA, ESPANHA CLINICA DE CAMPO GRANDE E PROCARDIO – CAMPO GRANDE, BRASIL Objetivo: Conocer el resultado y la evolución clínica de los pacientes jóvenes sometidos a cierre percutáneo del foramen oval permeable mediante dispositivo Amplatzer tras sufrir un ictus criptogénico. Material y métodos: Estudiamos 9 pacientes jóvenes (menos de 55 años) ingresados en nuestro hospital tras sufrir un ictus criptogénico y con estudio positivo para persistencia de foramen oval permeable. A todos ellos se les realizó un cierre percutáneo de dicho foramen oval con dispositivo Amplatzer en nuestra unidad de Hemodinámica durante los últimos 4 años. Se analizaron características epidemiológicas de los pacientes y también aspectos del procedimiento percutáneo. Por último, se telefoneó a todos los pacientes con el propósito de conocer su evolución clínica posterior. Resultados: De los 9 pacientes, 5 eran mujeres. La edad media fue de 38 años. Los motivos del cierre de dicho foramen oval permeable fueron: Ictus criptogénico en el 44.4% de los casos, embolismos arteriales en el 44.4% y ataques isquémicos transitorios een el 11.1%. En el 66.6% el foramen oval permeable se asoció a aneurisma del septo interatrial y en estos casos, la clínica neurológica más frecuente fue la existencia de un ictus previo. En ningún caso hubo complicaciones durante el procedimiento con el cierre Amplazter, ni inmediatamente después. Posteriormente, todos fueron tratados con doble antiagregación (AAS a dosis bajas y clopidogrel) durante un perido de 3 a 6 meses, tiempo necesario para la epiteliación del dispositivo. Tras ponernos en contacto con los pacientes mediante llamada telefónica, como mínimo 1 año después del cierre, todos se encontraban asntomáticos sin nuevos episodios isquémicos neurólogicos ni otro tipo de eventos. Conclusions: El cierre percutáneo del foramen oval permeable mediante dispositvo Amplatzer, parece un procedimiento seguro a corto y medio plazo en pacientes jóvenes con ictus criptgénico en nuestro medio. Introdução: A oclusão percutânea de FOP em pacientes com indicação clÍnica para o seu tratamento , apresenta-se como uma técnica segura, eficaz, de baixo risco e de incidência de complicações relativamente raras na sua realização. Material e métodos: Descrevemos dois casos de pacientes que foram encaminhados para a oclusão percutânea de FOP após AVC criptogenicos que apresentavam características anatômicas peculiares ( FOP tuneilizado ) que não permitiriam o implante das próteses de forma segura. Nestes dois casos optamos pela técnica de punção trans-septal orientados pelo ecocardiograma transesofágico, amplamente utilizada no laboratório de exames invasivos para valvoplastias mitrais por CB e estudos eletrofisiológicos. Obtivemos sucesso no implante das próteses com oclusão dos FO imediatamente avaliada através do teste de microbolhas, sem complicações e com pequeno aumento na duração total do procedimento, em comparação com aqueles pacientes que não necessitaram esta via de acesso. Conclusão: Em pacientes que presentam indicação clínica para oclusão de FOP mas com características anatômicas desfavoraveis para o implante das próteses através da simples passagem do FO, deve-se considerar a punção trans-septal para o sucesso e segurança do procedimento. 164 OCLUSÃO PERCUTÂNEA DE CIA EM OCTOGENÁRIA LUIZ EDUARDO SANTHIAGO; LUIZ CARLOS GIULIANO; MARIA HELENA ANTUNES; SOS CARDIO – SÃO JOSÉ DO AVAÍ, BRASIL A comunicação interatrial é uma anomalia freqüente, que corresponde de 7% a 10% de todas as cardiopatias congênitas.A indicação do tratamento intervencionista deve se basear nos sintomas,na sobrecarga volumétrica do ventrículo direito, estando geralmente associada à presença Qp/Qs maior que 1,5:1 no cateterismo cardíaco. N.C.V., 86anos, com CIA tipo ostium secundum diagnosticada aos 83anos, em ecocardiograma para avaliação de insuficiência cardíaca; apresentavase em classe funcional (CF) III, pela classificação da NYHA.O ECO TE de 26/02/ 2007 evidenciava: PSAP = 96mmHg CIA ostio secundum com 1,8cm de diâmetro com bordos adequados para implante de prótese. Shunt E-D. Após otimização terapêutica, sem melhora da classe funcional, optou-se por oclusão percutânea da CIA, com prótese Amplatzer. Em 19/03/2007 foi realizado o procedimento via femural, guiado por ecocardiograma transesofágico, com implantação de Amplatzer número 28; o controle evidenciou prótese bem posicionada no septo interatrial e "shunt" residual central, discreto.A paciente evoluiu com melhora importante dos sintomas, já encontrando-se em CF I pela NYHA, na consulta de acompanhamento de 6 meses, com pressão sistólica de artéria pulmonar em 45mmHg. Está bem estabelecido que os portadores de CIA têm uma menor expectativa de vida e uma maior morbimortalidade quando comparados à população geral. O fechamento percutâneo da CIA é uma alternativa mais segura (menor percentual e complicações: 7% x 24%) e tão eficaz quanto o tratamento cirúrgico, com boa função ventricular esquerda e com diâmetros menores que 35mm.A melhora da classe funcional após a oclusão percutânea está bem estabelecida, e correlaciona-se principalmente a melhora na performance do ventrículo direito e redução da hipertensão pulmonar; com o envelhecimento da população este procedimento torna-se uma alternativa segura, mesmo nos pacientes de maior risco. 165 TRANSCATHETER CLOSURE OF ATRIAL SEPTAL DEFECT WITHOUT GENERAL ANESTHESIA - ANALYSIS OF COMPLICATIONS AND SHORT-TERM FOLLOW-UP - SINGLE-CENTER EXPERIENCE MAREK GRYGIER; OLGA TROJNARSKA; MACIEJ LESIAK; STEFAN GRAJEK; CHAIR AND 1 ST DEPARTMENT OF CARDIOLOGY/POZNAN UNIVERSITY OF MEDICAL SCIENCES, POLAND – POZNAN, POLAND Aim: The aim of the study was to assess the safety and efficacy of transcatheter closure of atrial septal defect (ASD) without general anesthesia in single-center experience. Methods: A total of 91 adult patients, median age 40±15 years were subjected to ASD closure with septal occluders between December 2004 and January 2009. Inclusion criteria for ASD closure were left-to-right shunt >1.5 and the presence of technical conditions allowing device stabilization. Procedures were carried out under combined fluoroscopy and transesophageal echocardiographic guidance without general anesthesia. Results: The procedure was done successfully under local anesthesia in all except one patients (98.9% patients), in whom general anesthesia was required. ASD closure was done successfully in 87 patients (95.6%) using Amplatzer septal occluders (ASO). The diameters of the device ranged between 14 and 40mm (median 28mm). We were not able to close defects in 3 patients (3.3%) due to large defect dimensions (over 38mm) with deficient rims. We had one (1.1%) serious procedural complication - ventricular tamponade caused by excessive delivery sheath maneuvers before device delivery. One patient (1.1%) suffered from the large occluder (36mm) migration to the left atrium 4 hours after the procedure - the device was removed and the defect closed by cardiac surgeons. Among 91 patients there were 7 patients (7.7%) - with multiple ASD. Two occluders were implanted in 4 patients (4.4%) and cribriform ASO in the remaining 3 patients (3.3%) without complications. Two patients (2.2%) had local complications - femoral haematoma. Atrial fibrillation was observed in 4 patients (4.4%). Average duration of in-hospital stay was 3 days. Conclusions: Transcatheter ASD closure without general anesthesia is a safe and effective procedure leading to shortening of the procedure and hospitalization time. 73 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 73 20/5/2009, 17:16 Temas Livres - Apresentação Pôster 166 167 TRATAMIENTO ENDOVASCULAR DE LA COARTACIÓN AORTICA DEL ADULTO DE CARACTERÍSTICAS COMPLEJAS MEDIANTE IMPLANTE DE "CP-STENT" MGUARD CORONARY STENT SYSTEM IN ST ELEVATION MYOCARDIAL INFARCTION MARIA ROSA AYMAT; PADILLA GERARDO; RUFFALDI ARIEL; LUGONES SERGIO; SERVICIO DE HEMODINAMIA Y C.INTERVENCIONISTA / SANATORIO PARQUE SA. – TUCUMÁN, ARGENTINA Introducción: En el tratamiento con stent de la coartación aortica (CoA) del adulto se han reportado complicaciones como ruptura o disección de pared y migración o fractura del stent, especialmente en casos complejos. Objetivo: Analizar los resultados intra y extrahospitalarios del tratamiento endovascular con CP stent de la CoA del adulto con anatomía dificultosa o condiciones clínicas de riesgo. Métodos: 6 pacientes (p) con CoA de características complejas tratados entre 09/ 04 y 09/08. 5 p masculinos y uno femenino, edad 32±17 años. Diagnóstico: CoA nativa 3 p y recurrente 3 p (postcirugia). Datos clínicos: hipertensión arterial 100%, coronariopatía y aorta bicúspide 1 p, insuficiencia cardíaca 2 p, hemorragia subaracnoidea (HSA) por ruptura aneurisma intracraneal 1 p, Edad > 60 años 1 p. Angiografia: hipoplasia de arco 2 p, tortuosidad extrema 2 p, aneurisma asociado 2 p, abundante circulación colateral 6 p y compromiso del origen subclavia izquierda 2 p. En el p con HSA se hizo marcapaseo a alta frecuencia para evitar hipertensión cerebrovascular durante el implante. Se realizó coaortoplastia con stent CP montado en catéter balón BIB. Se utilizó CP-PTFE en 4 p. Longitud 38±6 mm. Seguimiento clínico de 17±18 meses. Resultados: Exito técnico 100%, sin complicaciones. Gradiente: 60±17mmHg a 1,6±1mmHg, diámetro mínimo: 5,95±2mm a 17±1,7mm. Seguimiento: todos los p discontinuaron o redujeron medicación antihipertensiva, pulsos distales normales. No hubo de migración o fractura del stent ni complicaciones de pared aortica por tomografía helicoidal. Conclusión: El tratamiento endovascular con stent CP en este grupo complejo fue seguro y efectivo, manteniéndose sus resultados durante el seguimiento. DARIUSZ DUDEK JAGIELLONIAN UNIVERSITY – KRAKOW, POLON Background: Percutaneous coronary interventions (PCI) restore a high rate of TIMI 3 flow in the infarct related artery in acute myocardial infarction, however a considerable number of patients remain with sub-optimal myocardial reperfusion. MGuard Coronary Stent System is intended to prevent distal embolization by reducing thrombus and plaque fragments release during and post PCI. The system comprises of a bare metal stent wrapped externally with a micron level fiber net attached to the distal and proximal ends of the stent. The net captures and locks thrombus and plaque materials against the arterial wall. The purpose of this study is to confirm the clinical feasibility, safety and performance of MGuard when used during Primary PCI in STEMI patients. Methods: A multicenter, prospective, single arm study of 60 patients with STEMI. Primary endpoints are the incidence of TIMI 3 flow post PCI and complete ST segment resolution (STR) measured 60 minutes after PCI. Main secondary endpoints are myocardial blush grade (MBG) and MACE at discharge, 30 days and 6 months. Results: To date, 30 patient are enrolled. Patient characteristics are: 79% males, age 59.3±7.8, 54% smoking, 38% hypertensive, and 46% with hyperlipidemia. Mean time from angina pain to stent deployment is 4:28±2:35 hours. Mean procedure time is 42.2±19.8 minutes. During the procedure, predilataion was performed in 58% of the cases and GP IIa/IIIb was used in 63%. 87% of lesions had thrombus and 17% were calcified. diameter stenosis was 91±12%. Average stent diameter was 3.4±0.4 and length was 17.5±3.1. TIMI 3 flow was achived in 93% of the patients, MBG 3 in 67% and STR in 65%. MBG 0/1 occured only in one patient (3%). After 30 days there is 0% MACE. Conclusion: Based on our initial experience, the MGuard stent implantation in STEMI patients is safe and may be a promising therapeutic option based on the analysis of TIMI flow, MBG and STR. 74 TL 38 a 167 - TL Apresentação Posters - 2009.pmd 74 20/5/2009, 17:16 Temas Livres Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI Apresentação Oral TL Enfermagem - oral - 2009.pmd 75 19/5/2009, 09:19 Temas Livres - Apresentação Oral Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI 001 002 REDUÇÃO DO TEMPO DE REPOUSO PARA TRÊS HORAS NÃO AUMENTAM AS COMPLICAÇÕES APÓS-CATETERISMO CARDÍACO - ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO ARTÉRIA ULNAR: UMA NOVA VIA DE ACESSO PARA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS CORONÁRIOS VANETY SILVA ROCHA; GRAZIELLA B ALITI; MARIA ANTONIETA MORAES; ENEIDA R RABELO; PPG LATU SENSU - ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA - IC/FUC/HEMOCOR SM CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA – SANTA MARIA, BRASIL MONICA VIEIRA ATHANAZIO DE ANDRADE; REGINA SILVEIRA SILVA; PEDRO BERALDO DE ANDRADE; MARDEN ANDRÉ TEBET; ANDRÉ LABRUNIE; SANTA CASA DE MARÍLIA/HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINA – MARÍLIA, BRASIL Introdução: O tempo de permanência no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico tem sido objeto de vários estudos. Atualmente, em muitas instituições o tempo de permanência no leito não obedece a um protocolo padrão. Imobilização prolongada pode gerar desconforto ao paciente, além de aumentar os custos hospitalares. Objetivos: Avaliar a segurança da redução do tempo de repouso no leito de seis para três horas após cateterismo cardíaco diagnóstico via femoral com cateteres e bainhas 6 French quanto às complicações vasculares. Métodos: Ensaio clínico randomizado (agosto-2007 a novembro-2008), realizado em um Laboratório de Cardiologia Intervencionista, em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Incluiu-se pacientes submetidos a cateterismo cardíaco diagnóstico com idade ≥ a 18 anos, ambos os sexos; excluiu-se pacientes usando anticoagulantes orais (exceto aspirina), obesidade mórbida, história de sangramento prévio, doença aórtica ou hipertensão grave. Os pacientes foram divididos em grupo intervenção (GI), que deambulou três horas após remoção da bainha e grupo controle (GC), deambulou após seis horas de repouso no leito. Todos os pacientes foram monitorados a cada hora pela equipe de enfermagem e 24, 48 e 72 horas após a alta por meio de contato telefônico. Resultados: Incluiu-se 406 pacientes, com idade média de 64±9,38 anos, (GI) n= 200, e (GC) n= 206. Ocorreu um caso de sangramento (0,5%) no GI e quatro (2%), no GC; três (1,5%) casos de hematoma no GI e quatro no GC (1,94%); quatro (1,94%) pacientes apresentaram reação vaso vagal no GI e sete (3,40%) reação vaso vagal no GC. Não houve diferença estatística significativa entre os grupos para todas as comparações. Em nenhum dos grupos ocorreu à formação de pseudoaneurisma. Conclusão: A redução do tempo de repouso para três horas após cateterismo cardíaco diagnóstico não aumentou as complicações vasculares, mostrando-se segura quando comparada ao repouso de seis horas. Introdução: Comparada à técnica femoral, a técnica radial promove redução de complicações vasculares relacionadas ao sítio de punção, além de propiciar maior conforto ao paciente, permitindo deambulação e alta precoces. Entretanto, em 5-15% dos casos, o acesso radial não se encontra disponível devido a variações anatômicas, espasmo ou negatividade do teste de Allen. Nesses casos, o acesso ulnar apresenta-se como alternativa viável à realização de procedimentos coronários percutâneos. Métodos: Análise retrospectiva avaliando a segurança e eficácia da técnica ulnar como via de acesso na realização de procedimentos coronários diagnósticos e terapêuticos. Resultados: No período de maio de 2007 a fevereiro de 2009, 115 pacientes foram submetidos a procedimentos coronários percutâneos pelo acesso ulnar, sendo 96 diagnósticos e 26 terapêuticos. A média de idade foi de 61,3 anos, 58,2% pertenciam ao sexo feminino e 31% eram diabéticos. A artéria ulnar direita foi utilizada em 91,5% dos casos. O sucesso do procedimento, definido como sua conclusão sem necessidade de mudança na via de acesso foi de 98,3%. Dentre as complicações, houve dois (1,6%) casos de oclusão assintomática da artéria ulnar, um (0,8%) hematoma grave, estendendo-se acima do cotovelo, sem necessidade de intervenção cirúrgica ou transfusão e um (0,8%) óbito em paciente submetido à intervenção coronária percutânea primária, porém não relacionado à via de acesso. A técnica utilizada na realização dos procedimentos, bem como na confecção do curativo, foram essencialmente idênticas à empregada para o acesso radial. Conclusão: A artéria ulnar apresenta-se como uma opção segura e eficaz para a realização de procedimentos coronários, exibindo reduzidas taxas de complicações vasculares e o mesmo conforto propiciados pelo acesso radial. Os cuidados de enfermagem não diferem daqueles desprendidos para a técnica radial e não representam um desafio em serviços que a adotam rotineiramente. 003 004 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TÉCNICAS DISTINTAS DE COMPRESSÃO FEMORAL ADERÊNCIA MEDICAMENTOSA DE PACIENTES SUBMETIDOS A INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA LUSANGELA LAGE NETTO MASSAGLI; CAVALCANTE, RS; KREIMER, S; GALON, M; SALOMÉ, LE; SORDERBERG, SK; LIGABÓ, W; GIOPATTO, S; ANDREA CORNELIA AUGUSTIN; COSTA, SFS; INSTITUTO DR. JAIME RODRIGUES – JUNDIAÍ, BRASIL HOSPITAL NSA. SRA. DA CONCEIÇÃO – PORTO ALEGRE, BRASIL Fundamentos: Tradicionalmente a técnica de hemostasia mais utilizada é a compressão manual, porém também se dispõe da compressão mecânica com a utilização de dispositivos específicos. Outra modalidade de compressão é a combinação das duas técnicas, manual e mecânica, que definimos como técnica de compressão mista. Se há diferença de efetividade e segurança entre as técnicas ainda não dispomos de dados sólidos na literatura. Objetivo: Comparar a efetividade e segurança de três técnicas de compressão femoral após cateterização cardíaca (cc). Métodos: Estudo prospectivo, randomizado envolvendo 851 pacientes (pts) consecutivos submetidos à CC. Os pts foram distribuídos aleatóriamente por sorteio de envelopes fechados em três grupos. No grupo manual (G1) 226 pts receberam compressão manual exclusiva por 30 minutos, no grupo mecânica (G2)311pts receberam compressão mecânica exclusiva por igual período de tempo e no Grupo mista (G3) 314pts receberam combinação de 20 minutos de compressão mecânica seguida de 10 minutos de compressão manual. Avalimos a efetividade das técnicas através da obtenção da hemostasia completa definida como ausência de qualquer sinal de sangramento no sítio de punção ao final dos 30 minutos. As complicações vasculares consideradas foram a ocorrência de hematomas, ressangramentos nas primeiras 24 horas e pseudoaneurismas no seguimento de 7 dias. Resultados: O critério de efetividade foi atingido em 97,4% no G1, 94,2% no G2 e 94,6% no G3 sem diferença estatística entre os grupos (p=0,203). A ocorrência de hematomas grandes foi de 0,4% no G1, 0,3% no G2 e 0,9% no G3 (p=0,480). Não se observou ocorrência de ressangramento significativo em nenhum dos grupos e pseudoaneurisma se manifestou em um único caso do G3 significando uma ocorrência de 0,32% no grupo e de 0,11% na amostra global. Conclusão: Os resultados encontados nesta amostra indicam que não há diferença de efetividade e segurança entre as técnicas de compressão femoral testadas. Introdução: O sistema de saúde brasileiro não oferece o implante de stents farmacológicos à população. No entanto, diretrizes clínicas definem o perfil dos pacientes eleitos para este tratamento. Objetivo: O estudo objetivou analisar a qualidade de aderência medicamentosa em pacientes após angioplastia com implante de stent farmacológico em um hospital da rede pública. Metodologia: O método utilizado baseou-se em um estudo exploratório, de concepção qualitativa, por meio de entrevistas, com amostra aleatória de pacientes submetidos a este procedimento em 2008. Resultados: Os resultados preliminares indicam que a maioria dos pacientes tem nível de escolaridade elementar, idade entre 50 e 73 anos; todos identificam o clopidogrel como a medicação mais importante a ser usada, após ICP; a maioria demonstra compreensão de seu uso e afirma ter recebido informação adequada no momento da alta pelo médico, indica gastos com farmácia entre 200 e 800 reais; refere sentir-se bem com o tratamento, mesmo apresentando angina aos esforços; não tem lazer e os que fazem, citam as tarefas domésticas como tal. Conclusões: Os pacientes apresentam total aderência à medicação preconizada após implante de stent farmacológico, mesmo que tratados na rede pública de saúde, apesar da baixa escolaridade e alto gasto com medicamentos, o que leva a serem discutidas as relações existentes entre a educação e o conhecimento na saúde. 76 TL Enfermagem - oral - 2009.pmd 76 19/5/2009, 09:19 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 005 006 RASTREABILIDADE DE MATERIAIS EM HEMODINÂMICA: UMA ANÁLISE PERIÓDICA BUSCA ATIVA DE POSSÍVEIS CAUSAS DE PIROGENIA EM PROCEDIMENTOS CORONÁRIOS PERCUTÂNEOS: PAPEL DO ENFERMEIRO ANGELITA PAGANIN; PATRICIA MENEGAT; EMILIANE NOGUEIRA DE SOUZA; HOSPITAL UNIMED – CAXIAS DO SUL, BRASIL Introdução: Na assistência à saúde, o desenvolvimento tecnológico tem gerado grande volume de novos materiais na área de hemodinâmica, sendo que muitos destes são classificados como de uso único. No entanto, os mesmos estão sendo reprocessados em diversos hospitais, inclusive em países desenvolvidos, por resultar em considerável redução de custos. Objetivo: Descrever os números de reusos de alguns materiais mais utilizados em um serviço privado de hemodinâmica. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em um serviço privado de hemodinâmica em Caxias do Sul/RS, através da análise de um banco de dados do serviço, que contém informações acerca dos diversos materiais reprocessados. Para este estudo, foi identificado o número de vezes de reutilização do introdutor 5F, do cateter diagnóstico JL 5F e da guia teflonada 0,35 curva J. Os dados acerca da reutilização de materiais referentes ao período de junho a dezembro de 2008 foram analisados através de estatística descritiva. Resultados: Foram avaliadas 65 unidades de introdutores 5F, as quais apresentaram uma média de reuso de 4,25±1,36 vezes, sendo que o motivo principal para descarte foi a danificação da bainha (29,23%). Dos 25 cateteres diagnósticos JL 5F avaliados, a média de reuso foi 8,32±2,97 vezes, sendo que a danificação no corpo do cateter foi o motivo principal para descarte (32%). Quanto as 73 guias 0,35 teflonadas curva J, obtivemos uma média de reuso 3,88±1,44 vezes, sendo o principal motivo de descarte a ponta danificada (17,81%), seguida pela perda do teflon (15,07%). A Comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) da instituição limita em até 05 vezes o reuso dos introdutores e das guias, e em até 10 vezes o reuso de cateteres. Conclusão: A média de reuso entre os produtos analisados está dentro do esperado, apresentando maior segurança em sua utilização. Outros estudos se fazem necessários para obtenção de resultados ainda mais satisfatórios e evidências para novas condutas. MONICA VIEIRA ATHANAZIO DE ANDRADE; REGINA SILVEIRA SILVA; SILVANA MARTINS DIAS TONI; PEDRO BERALDO DE ANDRADE; MARDEN ANDRÉ TEBET; ANDRÉ LABRUNIE; SANTA CASA DE MARÍLIA / HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINA – MARÍLIA, BRASIL Introdução: A reação pirogênica é desencadeada pela presença, na corrente sanguínea, de soluções contaminadas, infundidas no paciente, ou pela liberação de endotoxinas e produtos de degradação proteica. Apesar de baixa incidência e fácil tratamento, seu foco deve ser investigado e erradicado, pois essas ocorrências refletem na qualidade do serviço, já que a causa pode ser proveniente de fatores relacionados ao exame, soluções utilizadas ou do processo de esterilização. Métodos: Estudo prospectivo avaliando pacientes submetidos a procedimentos coronários percutâneos diagnósticos ou terapêuticos que desenvolveram reação pirogênica. Essa amostra foi comparada a um grupo controle de pacientes consecutivos que não apresentaram a referida intercorrência. Resultados: No período de setembro de 2008 a fevereiro de 2009 foram realizados 1.026 procedimentos, dentre os quais 25 apresentaram reação pirogênica (2,4%). Em todos os casos, a via de acesso utilizada foi a radial e os procedimentos caracterizaram-se pelo uso de materiais reprocessados (RP). Foram investigados fatores técnicos, soluções utilizadas, condições de armazenamento e embalagem dos materiais, possíveis alterações no processo de trabalho dos prestadores de serviços internos, não sendo identificados fatores causais de pirogenia (Tabela). Assim, voltou-se o foco da busca à empresa de esterilização externa. Após troca de componentes do filtro da água de enxágue, cessou-se a ocorrência de pirogenia nos exames subsequentes. Conclusão: A busca ativa através da elaboração de protocolos de investigação pelo corpo de enfermagem mostra-se uma ferramenta útil na identificação e erradicação do possível foco de pirogenia. Pirogenia CATE Guia RP (n) 1,1±0,3 007 EXPOSIÇÃO DE PACIENTES EM PROCEDIMENTOS DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA MAURO WILSON OLIVIERA DA SILVA; LUCÍA VIVIANA CANEVARO; SERVIÇO DE FÍSICA MÉDICA. INSTITUTO DE RADIOPROTEÇÃO E DOSIMETRIA (IRD/CNEN) – RIO DE JANEIRO, BRASIL Introdução: A radiologia intervencionista (RI) é uma 'prática especial' que envolve altas doses ao paciente, podendo superar os limiares para os efeitos determinísticos. Para monitorar essas doses, diversos métodos dosimétricos têm sido testados, baseados em diferentes abordagens para obter a distribuição de dose na pele. No Brasil ainda não existem regulamentações específicas relativas à proteção radiológica de pacientes em RI e não há protocolos para a monitoração das doses. Por estas razões, é mister estudar e implementar metodologias apropriadas para avaliar a exposição dos pacientes. Método: O kerma de entrada na superfície (Ke) nas costas dos pacientes foi estimado utilizando filmes lentos Kodak EDR2, calibrados de antemão no aparelho de raios-X Siemens Polymat 50 do laboratório do SEFRI/ IRD. As medições foram realizadas em uma sala de hemodinâmica com um aparelho Siemens COROSCOP HiP de um hospital de referencia em Cardiologia no Rio de Janeiro. O filme foi posicionado entre a mesa e o colchão em que o paciente fica deitado. Foram coletados também alguns dados como: kVp, mA, tempo total de exposição (Texp), número de séries e freqüência e número de imagens (Nim). Após o processamento dos filmes, é possível determinar o Ke e a distribuição das doses de radiação nas costas dos pacientes. Resultados: A distribuição dos os campos de irradiação foram registradas nos filmes. A curva de calibração possibilitou determinar o Ke. A analise dosimétrica em uma amostra de 54 pacientes mostrou que foram atingidos valores de Ke acima de 1Gy. O Texp variou de 2,0 min a 59,5 min e em alguns casos o Nim foi da ordem de 1800. Conclusão: O método utilizado para determinar a distribuição do Ke nas costas do paciente mostrou-se eficaz e seguro. Os resultados são satisfatórios, considerando os tipos de exames realizados e o cuidado dos médicos em não expor o paciente desnecessariamente. A grande variação no tempo de exposição dos pacientes é devido à complexidade dos procedimentos. Pirogenia CATE+ICP Variáveis Sim (n=20) Não (n=60) P Procedimento (min.) 15,5±6,7 18,4±8,4 0,06 Fluoroscopia (min.) 4,2±3,3 3,6±2,2 0,22 Cateter RP (n) 2,4±0,7 1,9±0,3 0,002 1,1±0,3 0,5 Sim (n=3) Não (n=20) p 38,3±11,5 50,1±21,7 0,11 10,1±2,3 14,2±8,1 0,04 2,0±2,0 2,3±0,7 0,41 2,0±1,0 1,3±0,7 0,18 008 INDICADORES DE QUALIDADE DE UM SERVIÇO DE HEMODINÂMICA ERIKA GONDIM GURGEL RAMALHO LIMA; CELIANE MARIA LOPES MUNIZ; VIVIANE MARINHO PINTO BANDEIRA; SÔNIA FERREIRA BRINGEL FRANCO; FRANCISCO HELDER MIRANDA DE LACERDA; JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO HOSPITAL REGIONAL UNIMED – FORTALEZA, BRASIL Introdução: Observa-se nas últimas décadas, uma crescente preocupação e investimento nos programas de qualidade para organizações hospitalares, tendo como objetivo melhorar a eficiência dos seus serviços e facilitar o gerenciamento destas instituições. Uma ferramenta importante neste contexto são os indicadores, números que exprimem os diversos resultados considerados importantes para o setor. No serviço de hemodinâmica em estudo, trabalhamos com indicadores que exprimem seu desempenho, segurança, custos, satisfação dos clientes e moral da equipe. Estes indicadores são levantados e analisados mensalmente, visando a elaboração de propostas de melhorias que são compiladas pelo núcleo de qualidade da instituição. A análise dos indicadores, após a implantação das medidas, nos permite avaliar a efetividades destas ações e, a depender do seu comportamento, programar novas ações ou melhorias e ajustes nas ações originais. Objetivo: Avaliar a efetividade das ações adotadas a partir das avaliações dos indicadores da Unidade de Hemodinâmica. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório retrospectivo em que são avaliados os impactos das ações de melhoria no comportamento dos indicadores. Foram monitorados 13 indicadores no período de janeiro a dezembro de 2008 e traçada a relação entre seu comportamento e as ações de melhorias implantadas. Resultados: Observamos a implantação, ao longo do ano, de 05 ações orientadas pelos resultados dos indicadores. Destas, 04 (80%) foram efetivas e 01 (20%) não apresentou resultado mensurável. Dos 13 indicadores acompanhados, 10 (76,9%) alcançaram as metas estabelecidas e os demais, 23,1%, não. Três indicadores não foram contemplados com ações por se apresentarem dentro de padrões considerados aceitáveis. Conclusão: Os indicadores são ferramentas importantes por orientarem o trabalho dos gestores, permitindo uma melhor leitura das diversas dimensões analisadas e um planejamento mais efetivo da necessidade de intervenções. 77 TL Enfermagem - oral - 2009.pmd 77 19/5/2009, 09:19 Temas Livres - Apresentação Oral Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI 009 010 INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES VASCULARES EM PACIENTES SUBMETIDOS A CATETERISMO CARDÍACO POR PUNÇÃO FEMORAL PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDOS A ANGIOGRAFIA CORONÁRIA NO SETOR DE HEMODINÂMICA ANDREA FONTOURA; MARTA BOAZ; ENEIDA RABELLO; MARIA ANTONIETA MORAES; RENEE COSTA AMORIM; PINTO, LF; REGINATO, NFL; SILVA, EC; JUNIOR, JAF; BUCHALA, M; MACHADO, MN; HERNANDES, ME; INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/FUC/HOSPITAL DOM JOÃO BECKER, INSTITUTO DO CORAÇÃO – GRAVATAÍ, BRASIL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA – VOTUPORANGA, BRASIL Introdução: O cateterismo cardíaco permanece como procedimento padrão-ouro para diagnósticos de doenças cardiovasculares.As complicações associadas á punção femoral envolvem manuseio local, retirada do introdutor arterial, uso de anticoagulantes, diabetes,obesidade e tabagismo. Objetivos: Descrever incidência de complicações no local de punção dos pacientes submetidos a cateterismo cardíaco diagnósticos ou terapêuticos com punção femoral percutânea. Métodos: Estudo de coorte prospectivo. Incluiu-se pacientes submetidos a cateterismo cardíaco com punção femoral percutânea e introdutores 5 e 6 F, no período de agosto/2007 à março/2008. Utilizou-se instrumento contendo variáveis demográficas, clínicas e outras relacionadas ao procedimento. Resultados: Estudados 87 pacientes com idade média 58,66±10,8, 66,7% hipertensos,30% obesos e diabéticos e 35,6% tabagistas, 78,2% utilizavam AAS ou anticoagulante, 70,1% tinham antecedente familiar e 28,3% referiam infarto agudo do miocárdio prévio.Punções realizadas com introdutores 6F(88,3%), tempo médio de compressão pós-retirada 20 min. (86,7%). Registrados hematomas em 16,1%,equimoses em 20%.50% relataram dor no local de punção.; 25% eram agitados quanto ao repouso de 6 horas. Não houve significância estatística entre o grupo de casos complicados com diabéticos, obesos, hipertensos e utilizando anticoagulantes. Conclusão: A punção femoral percutânea tem baixa incidência de complicações em nosso serviço, mesmo atendendo uma população de pacientes críticos.O uso de anticoagulantes e agitação dos pacientes são preditores de complicações. Introdução: A angiografia coronária é um método diagnóstico invasivo utilizado para avaliar as coronárias, o funcionamento das válvulas e a contratibilidade do músculo cardíaco. Este estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico de pacientes submetidos a angiografia coronária no setor de hemodinâmica. Metodologia: Análise retrospectiva de 443 instrumento de coleta de dados específico do setor, contendo história clínica e fatores de risco para doença coronariana, de pacientes submetidos a angiografia coronária no setor de hemodinâmica de um hospital de médio porte no interior do Estado de São Paulo no período de janeiro a dezembro de 2008. Resultados: De 443 pacientes, 260 eram do sexo masculino (58,7%) e 183 do sexo feminino (41,3%). A média de idade é de 59,3 (± 11,1), não havendo diferença estatística entre os sexos; entre os fatores de risco a hipertensão teve maior prevalência em ambos os sexos (71,5% masculino e 80,9% feminino), história de doença coronariana na família teve maior prevalência nas mulheres (75,4% vs 54,6% p < 0,0001), extabagismo teve menor prevalência no sexo feminino (13,1% vs 36,5%; p < 0,0001) e obesidade no sexo masculino (33,3% vs 18,5%; p = 0,0005),as variáveis diabetes, tabagismo, dislipidemia, chagas, infarto, angioplastia e cirurgia cardíaca não houve diferença estatística. A maioria dos pacientes era externo (92,3%) e a técnica mais utilizada foi à punção radial (62,5%). O sexo masculino teve maior de números de lesões (25,8% vs 14,8%, p = 0,005), e maior comprometimento da função do ventrículo esquerdo (25,8% vs 18,7%). Conclusão: Na população analisada o sexo masculino foi predominante como encontrado na literatura, não houve diferença na idade entre os grupos; fatores de risco como hipertensão, obesidade e dislipidemia foram mais prevalentes no sexo feminino e tabagismo no sexo masculino. Os pacientes do sexo masculino tiveram maior proporção de doença triarterial. 011 012 ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO SOBRE DEAMBULAÇÃO PRECOCE APÓS ANGIOPLASTIA: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E FUNCIONAIS DOS DISPOSITIVOS DE INSUFLAÇÃO DE CATETERES BALÃO DE ANGIOPLASTIA SUBMETIDOS AO PROCESSO PARA REUTILIZAÇÃO ANDREA CORNELIA AUGUSTIN; QUADROS, AS; SARMENTO-LEITE, REG; MARCIA FLORES DE CASCO; MARIA ANTONIETA MORAES; EMILIANE N SOUZA; ENEIDA R RABELO; IC-FUC – PORTO ALEGRE, BRASIL Objetivos: O estudo apresenta dados sobre a diminuição do tempo de repouso após intervenções coronarianas percutâneas (ICP). Objetivou-se avaliar a segurança da retirada imediata da bainha arterial e deambulação precoce após ICP. Métodos: Ensaio clínico randomizado em pacientes (pts) submetidos a ICP pela via femoral com bainha 6F em um hospital de referência, com volume >1500 ICPs/ano. O grupo intervenção (GI) teve a bainha retirada imediatamente após o final da ICP. No grupo controle (GC) a bainha foi retirada 4-6 horas após a ICP. O desfecho primário foi sangramento maior (sangramento arterial no sítio de punção, hematoma>5cm e pseudoaneurisma).Os secundários foram hematomas menores (<5cm) e conforto do paciente, definido como ausência de dor lombar e retenção urinária . Resultado: As características de base dos grupos GI (n=172) e GC (n=175) foram semelhantes: idade (59,7±9,9 vs 61,0±10,4), sexo masculino (64% vs 57%;p=0,24), IMC (27±3,9 vs 27±3,6) e TCA (324±101 vs 320±101). Não houve diferença estatisticamente significativa na incidência de sangramentos maiores (GI=1,7% vs GC=0,6%; p=0,31) A incidência de hematomas menores antes da retirada da bainha foi semelhante nos grupos GI e GC (2,3% vs 4%;p=0,36), mas o GI apresentou mais hematomas menores após a retirada da bainha (7,5% vs 2,9%;p=0,05). A freqüência de reações vagais foi aproximadamente 3% em ambos os grupos. Os pts do GI tiveram menos dor lombar (26% vs 41%; p=0,004) e dor intensa (6% vs 14%; p=0,01) do que o GC, mas a freqüência de retenção urinária não apresentou diferença estatisticamente significativa. Conclusão: A retirada do introdutor femoral imediatamente após a ICP não está associada com aumento de complicações vasculares maiores, está associada com mais conforto do paciente e maior incidência de hematomas menores de 5 cm. PPG LATU SENSU - ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA - IC/FUC/HOSPITAL DE CLÍNICAS – PORTO ALEGRE, BRASIL Introdução: A prática de reprocessamento, de reesterilização e de reutilização de artigos odonto-médico-hospitalares é ampla no país e no mundo, e tem como objetivo fundamental reduzir os custos dos procedimentos. Os dispositivos de insuflação de cateteres de angioplastia não fogem a esta regra de reutilização. A avaliação das características físicas e funcionais destes dispositivos após o processo de reesterilização permanece pouco explorada na literatura. Objetivos: Avaliar se as características físicas e funcionais dos dispositivos de insuflação de cateteres de angioplastia, após os processos para a reutilização são mantidas, bem como determinar o tempo de vida útil de tais dispositivos. Métodos: Estudo longitudinal contemporâneo. Incluiu-se dispositivos de insuflação de cateteres de angioplastia novos, utilizados no período de novembro de 2007 a março de 2008. Estudo realizado em hospital universitário, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Os dispositivos foram divididos em dois grupos: Grupo A - dispositivos avaliados imediatamente após o 1º uso; Grupo B - dispositivos avaliados após usos subseqüentes. Resultados: Dos 37 dispositivos estudados, 11(29,7%) foram desprezados logo após o primeiro uso por apresentarem problemas mecânicos e funcionais graves. Apenas 8 (30,8%) mantiveram suas características funcionais integralmente, nos outros 18 (69,2%), houve manutenção parcial de suas funções. A média de reutilização foi de 1,7±1,26 vez. Conclusões: Os resultados indicaram que a prática do reuso dos dispositivos de insuflação, deixa em torno de 30% em condições de reutilização. O tempo de vida útil dos dispositivos variou de um a seis usos. 78 TL Enfermagem - oral - 2009.pmd 78 19/5/2009, 09:19 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 013 014 IMPLANTE DE STENTS CAROTÍDEOS - INDICADORES DE QUALIDADE NA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM STENT PARA REVASCULARIZAÇÃO RENAL: ACOMPANHAMENTO CLINICO Á LONGO PRAZO ADRIANA CORREIA DE LIMA SIMONE CRISTINA GIRARDELLO RITTER; LUCIA PELLANDA; SILVIA GOLDMEIER; MARTA REGINA BOAZ; CLÍNICA DE CAMPO GRANDE E PROCARDIO – CAMPO GRANDE, BRASIL Introdução: Os acidentes vasculares cerebrais são a terceira causa de morte nos países industrializados, e a principal causa de incapacidade física em adultos, com custo social e econômico altos. A angioplastia carotídea extracraniana com o uso de stent vem apresentando progressiva evolução técnica, tornando o método mais seguro, aumentando o seu uso. Com a sua crescente utilização, contemplamos uma nova área para a atuação do enfermeiro no Laboratório de Intervenção Cardiovascular (LIC). Objetivos: Levantar os indicadores de qualidade da assistência de enfermagem na instituição no pré, trans e pós da angioplastia carotídea, otimizando a eficiência dos cuidados prestados a estes pacientes no LIC. Materiais e métodos: Foram estudados, de maneira retrospectiva e aleatória, 40 pacientes submetidos a procedimentos de angioplastia de carótidas com stent e filtro de proteção neuroembólica no LIC, no período de Novembro 2007 à Janeiro 2009, cujos instrumentos de pesquisa foram os prontuários dos pacientes, nossa experiência diária e curva de aprendizado. Resultados: Através do levantamento e análise dos dados foi possível o treinamento e adaptação da equipe, padronizando as etapas dos processos aministrativos e da assistência de enfermagem no pré, trans e pósimplante para atendimento desses pacientes no LIC. CONCLUSÃO: A análise pormenorizada dos indicadores de qualidade revelaram aspectos importantes, que auxiliaram na interpretação das características da assistência de enfermagem prestada e necessidades de adaptação para otimização da mesma. INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE PORTO ALEGRE - IC- FUC/HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO – PASSO FUNDO, BRASIL Introdução: A doença renovascular é a principal causa de hipertensão arterial sistêmica (HAS) secundária e está associada à deterioração da função renal. O tratamento das estenoses arteriais renais possibilitam o controle da hipertensão arterial renovascular (HAR) e a preservação da função renal. Objetivo: Avaliar a evolução a longo prazo da pressão arterial e da creatinina sérica em pacientes submetidos ao tratamento percutâneo de estenoses nas artérias renais. Métodos: Estudo de coorte arrolando 120 pacientes submetidos à intervenção percutânea para tratamento de lesões obstrutivas nas artérias renais. As informações sobre eventos intra-hospitalares foram obtidos a partir da base de dados do serviço e, o seguimento, realizado através do contato com o médico assistente dos pacientes. Resultados: Foram estudados 120 pacientes, 64 (53,3%) eram do sexo masculino e a idade média era 64,5±16,0 anos. Dentre eles, 104 (86,7%) relatavam HAS, 85 (70,8%) dislipidemia, 41 (34,2%), história familiar de cardiopatia 20 (16,7%) e 30 (25,0%) IAM prévio. A pressão arterial sistólica e diastólica foi significativamente menor no momento do seguimento tardio quando comparada ao período préprocedimento. O seguimento se deu por um período mediano de 10 (29) meses, tendo ocorrido óbito em 10 (8,3%) dos pacientes. Conclusão: Observou-se redução significativa da pressão arterial sistólica e diastólica no seguimento tardio, sem haver alteração significativa da creatinina sérica. 015 EXPERIENCIA EN CIERRE PERCUTÁNEO DE PERSISTENCIA DEL CONDUCTO ARTERIOSOS CON DISPOSITIVO DUCT OCCLUDER VS NIT OCCLUDER EN EL HOSPITAL CARDIOLÓGICO INFANTIL LATINOAMERICANO DR. GILBERTO RODRÍGUEZ OCHOA YUDELKA VALENTINA PEREZ ABAD; LIC.FREDDY MENDEZ; LIC. AMBAR MEDINA; TCP. OMAR VALDERRAMA; TCP. ROBERT DOMINGUEZ; DR. ISAAC TUETTI; TSU. YELITSA ROJAS; HOSPITAL CARDIOLOGICO INFANTIL – CARACAS, VENEZUELA Introducción: Es la persistencia, después de nacer, de la comunicación que normalmente existe entre el sistema arterial pulmonar y la aorta durante la vida fetal .La PCA debe cerrarse a la edad más temprana posible. La causa se desconoce y en el 90% de los casos se presenta como defecto único. Representa del 7 al 10% de las cardiopatías congénitas. Objetivo: Mostrar la experiencia en cierre percutáneo de PCA en los 154 pacientes, atendidos desde agosto 2.006 hasta diciembre 2.008. Materiales y métodos: Se realizo un estudio descriptivo y retrospectivo donde se hizo una revision de las historias clínicas de los pacientes sometidos a cierre percutáneo de ductos arterioso. Se estudiaron variables como edad, sexo y tipo de dispositivo, con la finalidad de demostrar la cantidad de ductos cerrados percutáneamente. Resultados: De los 154 pacientes incluidos en el estudio 112 eran del sexo Femeninos. De estos, 92 pacientes fueron tratados en cierre percutáneo con amplatzer, siendo el dispositivo 10/8mm el mas utilizado. En cuanto al Nit Occluder el dispositivo mas utilizado es el 7x6mm. Con predominio de los pacientes en edad escolar (± 7). Conclusión: En la experiencia presentada en el cardiológico tenemos que el cierre percutáneo del ductus a resultado una técnica bien establecida con baja incidencia de complicaciones. Es una técnica utilizada principalmente en escolares, donde el mayor lance de pacientes atendidos fueron femeninos, predominando la utilización del dispositivo amplatzer, tomando en cuenta que este tipo de dispositivo es utilizado en defectos de mayor tamaño con respecto a los utilizados en los NIT es una técnica muy segura y efectiva hasta ahora, durante 28 meses de seguimiento. Los pacientes estudiados fueron egresados posterior al cierre percutáneo. 79 TL Enfermagem - oral - 2009.pmd 79 19/5/2009, 09:19 TL Enfermagem - oral - 2009.pmd 80 19/5/2009, 09:19 Temas Livres Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI Apresentação Pôster TL Enfermagem Poster - 2009.pmd 81 19/5/2009, 09:20 Temas Livres - Apresentação Pôster Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI 016 017 ANÁLISE CUSTO/EFETIVIDADE ENTRE COMPRESSÃO FEMORAL E DISPOSITIVO DE OCLUSÃO VASCULAR PARA HEMOSTASIA APÓS PROCEDIMENTOS ENDOVASCULARES ESTIMATIVA DOS NÍVEIS DE RADIAÇÃO RECEBIDOS POR PROFISSIONAIS EM RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA SILVIO GIOPPATO; GONÇALVES, FS; CASTELO, HJ; CANTARELLI, MJC; HOSPITAL VERA CRUZ – CAMPINAS, BRASIL Fundamentos: A utilização de dispositivo de oclusão vascular (DOV) é comumente associada à maior praticidade e segurança em relação à compressão manual (CM). Entretanto, as vantagens oferecidas justificam seu custo? Objetivo: Comparar o custo/efetividade do DOV versus a CM. Métodos: Análise retrospectiva de 407 procedimentos endovasculares, sendo 312 intervenções coronárias percutâneas onde a técnica de hemostasia foi exclusivamente a CM e 95 intervenções vasculares periféricas onde a técnica de hemostasia foi exclusivamente com DOV. Para o grupo DOV, consideramos sucesso primário quando a hemostasia completa foi atingida com um único dispositivo na ausência de complicação vascular. Para o grupo CM consideramos sucesso quando a hemotasia seu deu sem a ocorrência de pseudoaneurisma (PSA) no seguimento de até 7 dias. Para análise de custo consideramos no grupo DOV o custo unitário de cada dispositivo e o número total de DOV utilizados. No grupo CM consideramos o custo para correção dos PSA por injeção de trombina guiada por ultrassom. Resultados: No grupo DOV observou-se falha da técnica em 3 casos, configurando uma taxa de sucesso primário de 96,8%. No grupo CM ocorreu desenvolvimento de 6 PSA, configurando um sucesso primário de 98,1% (p=0,441). O custo relativo no grupo DOV foi de R$1.010,00 por paciente-grupo, no grupo CM o custo relativo foi de R$70,00 por paciente-grupo. Conclusão: Os resultados observados permitem afirmar que a técnica de hemostasia por compressão manual, quando bem realizada, é tão efetiva quanto a hemostasia com os dispositivos oclusores, porém a um custo expressivamente inferior. ANA LUIZA SILVA LIMA; BÁRBARA BEATRIZ DIAS RODRIGUES [1]; LUCÍA VIVIANA CANEVARO [1]; CLÁUDIA LÚCIA DE PINHO MAURÍCIO [1]; FLÁVIA ROBERTA MIONI [1]; PAULO SÉRGIO OLIVEIRA [2]; [1] INSTITUTO DE RADIOPROTEÇÃO E DOSIMETRIA (IRD/CNEN)/ [2] INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA (INC) – RIO DE JANEIRO, BRASIL Introdução: Os níveis de exposição dos profissionais envolvidos em procedimentos de radiologia intervencionista são maiores que na radiologia convencional devido, entre outros fatores, ao uso de longos tempos de fluoroscopia e das altas taxas de dose envolvidas. O objetivo deste trabalho é quantificar os níveis de radiação recebidos por médicos titulares e auxiliares durante procedimentos de coronariografia, angioplastia e estudos eletrofisiológicos. Métodos: As medições foram realizadas em três serviços de hemodinâmica do Rio de Janeiro, nos seguintes equipamentos: Siemens Coroskop HiP/Plus TOP, Siemens Angiostar, XPRO Arcomax-N. Para avaliar a exposição do profissional, foram utilizados dosímetros termoluminescentes de LiF:Mg,Ti (TLD 100), nas seguintes regiões: tórax, testa, pulsos direito e esquerdo e joelho esquerdo. A monitoração de cada profissional foi realizada por procedimento. Resultados: Os resultados foram obtidos para 59 CA, 16 PTCA e 6 EEF. Os valores médios do equivalente de dose pessoal (Hp(d)), em mSv, foram: - Médicos titulares durante CA: 0,43 mSv no tórax (Tor), 0,16 mSv na testa (Tes), 0,66 mSv no pulso esquerdo (Pe), 0,34mSv no pulso direito (Pd), 1,33 mSv no joelho esquerdo (Je). - Médicos titulares durante PTCA: 0,37 mSv (Tor), 0,13 mSv (Tes), 0,48 mSv (Pe), 0,23mSv (Pd), 1,13 mSv (Je). - Médicos titulares durante EEF: 0,64mSv (Tor), 0,37mSv (Tes), 1,25mSv (Pe), 0,30 mSv (Pd), 2,24mSv (Je). Conclusões: Os níveis de radiação recebidos pelos médicos titulares foram significativos no joelho esquerdo e pulso esquerdo, ultrapassando os limites de dose anuais estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Os limites de dose para médicos auxiliares não foram ultrapassados. Uma maneira de otimizar a proteção do pessoal consiste na implementação de treinamentos básicos e continuados em proteção radiológica. 018 019 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E RUPTURA DE ANEURISMA CORONARIANO - ESTUDO DE CASO A ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM NO ESTRESSOR "TER DOR" E A RELAÇÃO AO USO DE MEDICAÇÕES FABIENE LIMA PARENTE; FABIARA LIMA PARENTE; GRACIELE FERNANDA DA COSTA LINCH; GUIDO, LA; UMANN, J; PITTHAN, LO; FREITAS, EO; HOSPITAL DO CORAÇÃO – SOBRAL, BRASIL A formação de aneurisma da artéria coronária é uma dilatação que excede 1,5 vez o diâmetro de referência dos segmentos coronários adjacentes normais. Complicações potenciais são ruptura, trombose e embolia. O músculo cardíaco tem que ter suprimento de sangue para se contrair adequadamente, este é transportado pelas artérias coronárias. Quando bloqueadas, o músculo cardíaco se torna isquêmico, podendo resultar em Infarto. Objetivo: Acompanhar um paciente com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e ruptura de aneurisma coronariano submetido à Cirurgia Cardíaca de Emergência (CCE), utilizando as fases do processo de enfermagem. Os dados foram coletados em de abril de 2008, no Hospital do Coração de Sobral. Estudo de caso: F.A.M, masculino, 74 anos. Hipertenso, tabagista e histórico familiar positivo. Nega Dislipidemia e Diabetes. Eletrocardiograma com diagnóstico de IAM em Parede Anterior. Realizada Intervenção Coronariana Percutânea Primária com implante de Stent para artéria culpada, sendo que havia uma dilatação aneurismática no terço distal da DA, que rompeu. Encaminhado para CCE. Submetido a anastomose da mamária para artéria descendente anterior (MIE-DA) e ponte de Safena para Coronária Direita (PS-AO-CD). Diagnósticos de Enfermagem: Déficit de Conhecimento e Medo; Risco para Infecção; Débito cardíaco diminuído; Troca de gases prejudicados; Fadiga, relacionada à dor e imobilização. Ações de Enfermagem: Proporcionado a tranqüilização verbal; Estabelecido um ambiente de confiança para promover a aprendizagem; Foram explicados todos os tratamentos e procedimentos; O paciente foi envolvido no planejamento do cuidado; Realizadas mudanças de decúbito e realização dos curativos de horário. O paciente permaneceu cinco dias no Hospital, tendo evolução clínica satisfatória, sem infecção nas feridas cirúrgicas e com as orientações necessárias para dar continuidade ao tratamento, pontos onde a Assistência de Enfermagem Sistematizada interferem plenamente no resultado final. UNIVERSIDADE FEDERAL – SANTA MARIA, BRASIL Trata-se de um recorte da pesquisa "Estressores identificados por pacientes submetidos á revascularização do miocárdio e angioplastia coronária transluminal percutânea" tendo como objetivo relacionar o principal estressor com o uso de medicações. Os dados foram coletados pelo questionário de identificação; e Escala de Estressores em Terapia Intensiva (EETI). Pela análise dos dados foram obtidos as médias dos valores atribuídos a cada um dos itens, sendo que quanto maior a média, maior a intensidade dos estressores. Para comparar os resultados obtidos pela EETI entre os grupos (ACTP e CRM) e entre as variáveis, optou-se pelo o teste Qui-Quadrado e Kruskal-Wallis. O nível de significância estabelecido foi de 5%. Ter dor foi considerado como principal estressor para os dois grupos, os pacientes da ACTP classificaram ter dor entre um pouco estressante e bastante estressante (Média=2,68; DP=1,07), os da CRM a dor foi classificada com um fator entre bastante estressante e muitíssimo estressante (Média=3,43; DP=0,81). Quanto ao uso de medicações nas 24 horas que antecederam o procedimento observou-se que os submetidos a ACTP em sua maioria (75%) não fizeram uso de nenhum medicamento (ansiolítico/ analgésico/sedativo) já os submetidos à CRM em sua maioria (56,25%) fizeram uso dos mesmos. Quando comparado as duas variáveis (dor e medicação) obtevese p>0,05, assim não houve diferença estatística significativa entre os pacientes que fizeram uso de medicação, com os que não fizeram. Conclui-se que a medicação não é suficiente para minimizar a dor, salienta-se que a equipe deve estar atenta aos sinais dos pacientes, buscando medidas eficazes a fim de proporcionar analgesia e conforto ao paciente, minimizando o estressor. Dentre algumas medidas estão: manutenção da analgesia;cuidados aos fatores como desconforto do leito, acesso venoso precário. E ainda, orientar pois em alguns momentos a dor pode ser manifestação da carência e fragilidade do paciente em relação à doença. 82 TL Enfermagem Poster - 2009.pmd 82 19/5/2009, 09:20 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 020 021 PROTOCOLO DE ENFERMAGEM: UM ELEMENTO FACILITADOR DA ASSISTÊNCIA PERCEPÇÕES DO ESTRESSOR "TER DOR" PELOS PACIENTES QUANTO A SUA FAIXA ETÁRIA E SEXO EDNA VALERIA DA SILVA; ALMEIDA, MH; AYOUB, AC; ROCHA,PCS; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: Os enfermeiros têm acompanhado os avanços terapêuticos tecnológicos ocorridos no cuidado do paciente cardíaco submetido a exames invasivos póscateterismo cardíaco e extracardíaco. Desta forma faz-se necessário fundamentar e direcionar a assistência de enfermagem a ser prestada. Método: Estudo descritivo com base na revisão de literatura e na experiência das autoras. A coleta de dados foi realizada entre os meses de janeiro a dezembro de 2008, As intercorrências foram levantadas através da estatística do setor e a partir disto, cada intercorrência foi conceituada, descreveram-se seus sinais e sintomas e foram elaboradas as intervenções de enfermagem. Resultado: Foi desenvolvido um protocolo de assistência de enfermagem para as principais intercorrências no pré, trans e póscateterismo cardíaco e extracardíaco. A elaboração deste protocolo de enfermagem foi feito pôr meio de fluxograma, sendo desenvolvido para cada intercorrência uma cor específica, facilitando a visualização do sintoma a ser tratado. Os fluxogramas elaborados foram: hipertensão artéria na cor laranja, hipotensão na cor cinza, hematoma na cor roxa, sangramento na cor vermelho, náusea e vômito na cor amarela e reação anafilática na cor rosa. Conclusão: A Assistência de enfermagem segura deve contemplar a monitoração dos sinais e sintomas e a implementação de medidas de alívio dos sintomas. A criação deste protocolo possibilitou a implementação de medidas de segurança física para os clientes e agilidade no atendimento da equipe multiprofissional. GRACIELE FERNANDA DA COSTA LINCH; GUIDO, LA; UMANN, J; PITTHAN, LO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – SANTA MARIA, BRASIL Trata-se de um recorte da pesquisa "Estressores identificados por pacientes submetidos á revascularização do miocárdio e angioplastia coronária transluminal percutânea", com analise estatística dos resultados obtidos da comparação entre o estressor ter dor e as variáveis: faixa etária e sexo. Os dados foram coletados a partir de um questionário para a identificação do paciente no pré procedimento; e a Escala de Estressores em Terapia Intensiva (EETI), no pós procedimento. Para a análise dos dados foram obtidos as médias dos valores atribuídos a cada um dos itens, logo se realizou o ranking destes, sendo que quanto maior a média, maior a intensidade dos estressores. Para comparar os resultados obtidos pela EETI entre os grupos (ACTP e CRM) e entre as variáveis, optou-se pelo o teste Qui-Quadrado e Kruskal-Wallis. O nível de significância estabelecido foi de 5%. Encontramos diferença significativa nos pacientes submetidos à ACTP, entre os sexos (p=0,03) e com relação à faixa etária (p=0,01). Resultados, os quais nos remetem que as mulheres (27,27) classificaram o estressor ter dor com maior intensidade do que os homens (Média=19,19) e também que os pacientes com idade entre 70 a 89 anos (Média=31,80) perceberam a dor com maior intensidade que os de outras faixas etárias (50 a 69 anos, Média= 19,07; 30 a 49 anos, Média=22,42). Tendo em vista que o perfil de ambos os pacientes submetidos a CRM e a ACTP se assemelham, com relação a fatores emocionais ligados à própria doença cardíaca, salienta-se que o mesmo tipo de paciente pode passar por diferentes tratamentos e reagir de forma diversa a cada um deles. Sendo assim, do grupo pesquisado, as mulheres e os paciente com idade entre 70 a 89 necessitam de um cuidado individualizado de enfermagem, por perceberem a dor com maior intensidade. Assim, torna-se importante identificar os estressores e o perfil dos pacientes para que possamos melhorar a nossa prática assistencial, promovendo a saúde dos envolvidos nesse processo. 022 023 IMPLANTE DE DESFIBRILADOR AUTOMATICO INTERNO. EXPERIENCIA PARA EL EQUIPO MULTIDICIPLINARIO EN SALUD NECESSIDADE DE SONDAGEM VESICAL DE ALIVIO EM SERVIÇO DE HEMODINÂMICA E ANGIOGRAFIA GARCIA VELASCO MARIA DE LOS ANGELES LUIZ CARLOS VIEIRA; LUIZ CARLOS VIEIRA; APARECIDA ROCHA DE LIMA; MÁRCIO ANTÔNIO DOS SANTOS; FLÁVIO CORRÊA PIVATELLI; MAURÍCIO N MACHADO; MÁRCIO L TOSTE SANTOS; ACHILLES GUSTAVO DA SILVA; JAMES DA LUZ ROL; MOACIR FERNANDES GODOY; HOSPITAL DE ESPECIALIDADES DE LA CIUDAD DE MEXICO DR. BELISARIO DOMINGUEZ – CIUDAD DE MEXICO, MEXICO Introduccion: En el mundo actual las arritmias letales como la taquicardia ventricular o fibrilación ventricular, son la causa mas frecuente de muerte súbita. Estas son desencadenadas por un ataque cardiaco previo, o por alguna miocardiopatia, pueden ser tratadas con el implante de un desfibrilador automático interno. Actualmente se han publicado diversos artículos en donde se refieren al implante como prevención primaria de la muerte súbita en pacientes con disfunción ventricular, sin arritmias ventriculares sostenidas. Objetivo: Destacar la importancia que tiene el trabajo en equipo en una sala de hemodinámica, para proporcionar una atención oportuna y con calidad, para obtener un procedimiento exitoso. Evaluacion: La coordinación en el clímax del procedimiento, produjo un desenlace adecuado, ya que al inducir la arritmia letal presento taquicardia ventricular provocando posteriormente fibrilación ventricular. Esta revirtió en el momento de la terapia eléctrica del desfibrilador automático interno. Resultados: La experiencia adquirida para el equipo multidisciplinario fue exitosa, debido a la adecuada coordinación y trabajo en equipo. Se observo que en el momento de provocar la arritmia letal. El equipo interdisciplinario en salud mantuvo una armonía la cual nos llevo a un procedimiento exitoso, aunado a esto una sobre vivencia para el paciente. Esto le proporcionara una calidad de vida adecuada. HOSPITAL DE BASE - SJRP – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, BRASIL Introdução: Procedimentos invasivos diagnósticos e terapêuticos realizados em Serviço de Hemodinâmica e Angiografia (SHA) são passíveis de intercorrências e complicações. Uma das intercorrências pós-procedimentos é a retenção urinária com necessidade de sondagem vesical de alívio (SVA). Objetivo: Avaliar a prevalência e fatores associados à necessidade de SVA em um SHA de um hospital de grande porte. Metodologia: No período de março a outubro de 2008 foram analisados 1.488 procedimentos realizados no SHA. Angiografia coronária (AC) e intervenção coronária percutânea (ICP) foram realizadas por via radial e femoral (procedimentos em que não há necessidade rotineira de sondagem vesical). Resultados: Dos 1.488 realizados, em 20 foi necessário SVA representando 1,4% dos procedimentos. Todas as SVA foram realizadas em pacientes do sexo feminino que tiveram o procedimento realizado por via femoral. Conclusão: Sondagem vesical de alívio em SHA tem baixa prevalência. Acesso femoral para o procedimento em pacientes do sexo feminino parece estar associado a necessidade de Sondagem Vesical de Alívio. 83 TL Enfermagem Poster - 2009.pmd 83 19/5/2009, 09:20 Temas Livres - Apresentação Pôster Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI 024 025 EXPERIENCIA EN ESTUDIOS ELECTROFISIOLÓGICOS (EEF) Y ESTUDIOS DE ESTIMULACIÓN CARDIACA (EEC) RASTREABILIDADE: O CONTROLE DO REPROCESSAMENTO PARA MAIOR SEGURANÇA DO CLIENTE. FREDDY JOEL MENDEZ RONDON; TSU YELITZA ROJAS; TSU DEIBI GONZALEZ; LIC YUDELKA PEREZ; LIC AMBAR MEDINA; LIC FLOR ROJAS; TEC OMAR VALDERRAMA; DRA PATRICIA FUMERO; DR JAIME ESCUDERO; RENATA RODRIGUES DOS SANTOS; RAMALHO, GM; LIMA, LT; SOARES, ML; SANTOS, RAS; HOSPITAL CARDIOLOGICO INFANTIL DR GILBERTO/RODRIGUEZ OCHOA (HCIL) – CARACAS, VENEZUELA Introducción: La Electrofisiología Cardiaca se ha constituido en una verdadera subespecialidad de la cardiología general, y continúa evolucionando en forma vertiginosa gracias a los grandes avances científicos y tecnológicos experimentados en la última década. Ella se encarga del estudio y tratamiento de los trastornos del ritmo cardíaco entre otros. Objetivo: Este estudio tiene como objetivo describir la experiencia de los estudios electrofisiológicos (EEF) realizados a 70 pacientes y a 12 pacientes sometidos a estudios de estimulación cardiaca (EEC), en un periodo de 26 meses desde agosto del 2006 hasta diciembre del 2008 en el (HCIL). Materiales y métodos: Se realizó un estudio retrospectivo a 82 pacientes con alteraciones del ritmo e indicación de (EEF) y (EEC). Resultados: Del total de la muestra estudiada (82) pacientes el (52.43%) eran de sexo femenino, con un promedio de edad (16 años±14años); de los diferentes (EEF) realizados los diagnósticos fueron; Wolf Parkinson White 48.57%, Taquicardias Paroxísticas Supraventriculares: 42.85%, Taquicardia Auricular: 5.71% y Flutter Auricular: 2.85%, el total de (EEF terapéuticos) es de 94.28% destacando que el 7.5% fueron ablaciones no efectivas, y (EEF diagnósticos) de 5.71%; en cuanto a los 12 pacientes de (EEC) el 91.66 % es Bloqueo auriculo ventricular (BAV) completo y un 8.3% un post operatorio mediato de tetralogía de fallot asociado a (BAV) completo; entre los procedimientos se encuentran: Implantación de marcapasos 75% y Resincronizadores 25%, en lo referente a complicaciones durante (EEF) y (EEC), no se han reportados registros. Conclusión: En la experiencia del HCIL (EEF) y (EEC), han demostrado en un gran porcentaje una terapéutica efectiva para el tratamiento de los trastornos del ritmo,y se considera unos procedimientos efectivos y seguros en la salas de hemodinamia del hospital. INSTITUTO DE CLÍNICAS E CIRÚRGIAS – JUIZ DE FORA, BRASIL Introdução: O reprocessamento de materiais utilizados nos Serviços de Hemodinâmica é prática comum em vários países, no Brasil é regulamentado através da ANVISA RDC nº 156/2006. Até então não existe descrição quanto ao número de vezes que tais materiais podem ser reprocessados o que impacta na integridade do material e conseqüentemente na segurança ofertada aos pacientes.Através do processo de rastreabilidade realizado com uso de etiquetas aliado ao desenvolvimento de um software para leitura de código de barras, iniciou coleta de dados. Métodos: Inicialmente testamos várias etiquetas avaliando qualidade do material, processo de fixação e integridade da impressão. A seguir diversos materiais foram etiquetados e submetidos á avaliação rigorosa quanto á sujidade, integridade da impressão dos códigos de barra, durabilidade e resistência assim como submetidos a testes microbiológicos e toxicológicos. A terceira fase consistiu na utilização de materiais etiquetados nos procedimentos de rotina monitorando as possíveis reações adversas e pirogenia. Os dados foram compilados em planilha de Excel e analisados posteriormente. Resultados: Testadas 272 etiquetas, demonstrando segurança na fixação das mesmas nos cateteres boa qualidade da impressão do código de barras, ausência de resíduos e sujidade e testes microbiológicos e toxicológicos negativos. Sem registro de qualquer reação adversa a partir do uso das etiquetas nos pacientes. Constatado o rompimento de 30 etiquetas devido á manipulação na retirada de sua embalagem e desgaste de fixação em outras 10 etiquetas. Conclusão: Tratase de um estudo de rastreabilidade inicial que pode auxiliar no controle efetivo de materiais utilizados em hemodinâmica através da busca de dados que possam respaldar ainda mais a utilização de material reprocessado, mantendo a segurança oferecida aos pacientes através da análise da integridade dos materiais e buscando individualizar o número de vezes ideal que cada um possa ser reprocessado. 026 027 RISCOS EM PROCEDIMENTOS ELETIVOS NA HEMODINÂMICA, IDENTIFICADOS PELO ENFERMEIRO INTERVENÇÃO EDUCATIVA DE ENFERMAGEM EM LABORATÓRIO DE HEMODINÂMICA: CONSTRUÇÃO DE UM MATERIAL INFORMATIVO SOBRE CATETERISMO CARDÍACO ERIKA GONDIM GURGEL RAMALHO LIMA; CELIANE MARIA LOPES MUNIZ; SÔNIA FERREIRA BRINGEL FRANCO; VIVIANE MARINHO PINTO BANDEIRA; LUCILENE MARIA SAMPAIO; JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO; JULIANE UMANN; GRACIELE FERNANDA DA COSTA LINCH; LUIZA DE OLIVEIRA PITTHAN; LAURA DE AZEVEDO GUIDO; CLAUDIANE BOTOLLI; HOSPITAL REGIONAL UNIMED – FORTALEZA, BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – SANTA MARIA, BRASIL Introdução: Os procedimentos realizados atualmente na hemodinâmica, estão beneficiando pacientes com várias patologias e em diversas especialidades. A realização de procedimentos na hemodinâmica necessita de uma série de intervenções por parte do enfermeiro responsável pelo setor, inclusive o conhecimento do paciente antes do início do procedimento, para que possamos conhecer e valorizar áreas funcionais específicas. Objetivo: Identificar riscos preveníveis nos pacientes que se submeterão a procedimentos eletivos hemodinâmicos, propondo intervenções de enfermagem. Metodologia: Pesquisa descritiva, onde descrevemos as características dos pacientes submetidos a procedimentos eletivos. O enfermeiro entrevista estes pacientes, onde são evidenciados os riscos que poderão ser evitados através de intervenções adequadas. Na entrevista investigamos diabetes, uso de medicações, alergias, resultados de exames, história da doença, orientamos jejum e suspensões de medicações. A partir dos dados registrados nas fichas de entrevistas, realizamos um levantamento dos riscos e das intervenções realizadas pelos enfermeiros. Resultados: A população foi composta por 1230 pacientes que agendaram procedimentos, sendo 1059 entrevistados e 171 não entrevistados por falta de contato. Identificamos 961 riscos preveníveis, onde realizamos as intervenções necessárias. O risco para nefropatia induzida por contraste foi o de maior prevalência, estando presente em 42,7% do total da amostra. As intervenções apresentadas para cada risco identificado, retratam a experiência e a assistência de enfermagem desenvolvida dentro da unidade. Conclusão: Os pacientes que realizam procedimentos eletivos na hemodinâmica, em alguns casos, não recebem orientações sobre as indicações e cuidados necessários para a realização dos procedimentos o que geralmente acarreta suspensão do procedimento agendado. Através da identificação dos riscos e intervenções realizadas reduzimos possíveis complicações. A realização do cateterismo cardíaco, por se tratar de um procedimento invasivo, é um momento em que sentimentos como medo, apreensão e insegurança se exacerbam diante da iminência dos riscos inerentes ao procedimento e aos possíveis diagnósticos, que podem alterar o estilo de vida do paciente e de sua família. Compreendendo que esse momento é difícil para o paciente e requer esforço para ser enfrentado, o profissional enfermeiro, juntamente com a equipe multidisciplinar, pode apoiar, orientar e avaliar suas necessidades. Assim, com o intuito de promover uma melhor compreensão da situação vivenciada, elaborouse um manual para pacientes e familiares com orientações referentes ao cateterismo cardíaco. A construção do material compõe, em parte, o projeto assistencial realizado como requisito parcial para obtenção do grau de Enfermeiro. O modelo inicial partiu de observações na prática assistencial e percepções quanto às duvidas mais freqüentes e anseios apresentados pelos pacientes e seus familiares. A proposta foi apresentada às enfermeiras do Laboratório de Hemodinâmica e orientadoras do projeto para adequação de linguagem, conteúdo e distribuição das informações. Ao final, o manual constitui-se com informações relativas ao coração e a doença cardíaca, relacionando os principais sintomas e riscos envolvidos no processo patológico. Apresenta informações relativas a finalidade e importância da realização do cateterismo cardíaco, bem como recomendações e orientações para o preparo, recepção do paciente ao Laboratório de Hemodinâmica, realização do exame, recuperação e cuidados pós alta hospitalar. Acreditando ser fundamental garantir o entendimento e realização dos cuidados necessários pós procedimento, a distribuição desse material, além de possibilitar melhor preparo para o exame, poderá oportunizar relação de confiança e aproximação com a equipe, e com isso estará proporcionando meios para desenvolver mecanismos de enfrentamento resultando no bem estar do paciente. 84 TL Enfermagem Poster - 2009.pmd 84 19/5/2009, 09:20 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 028 029 INDICADORES ESPECÍFICOS DE PROCESSOS EM HEMODINÂMICA: UM MODELO DE GESTÃO MORTALIDADE EM CRM DE ACORDO COM O EUROSCORE EM UM HOSPITAL REFERÊNCIA EM CARDIOLOGIA DO RS MARIA HELENA DE ALMEIDA; SILVA, E V; COTAIT, A A ; FABIANE JAQUELINE MARTINS SANTOS ALVES; BAIRROS M.S., ; SOUZA E., ; ALITI G., ; BOAZ M.R.; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: Em busca de um trabalho de uma gestão voltada para a melhoria do serviço buscou-se estabelecer medidas que quantificassem nossa produção em serviço. Indicador é uma unidade de medida de uma atividade com a qual está relacionado ou uma medida quantitativa que pode ser usada como um guia para monitorar e avaliar a qualidade assistencial e as atividades de um serviço. Com intuito de monitorar as atividades do serviço de hemodinâmica, foram criadas estatísticas que possibilitaram a avaliação e criação de indicadores específicos de processos de hemodinâmica. Objetivos: Conceituar indicador; verificar sua utilização e elaborar os indicadores específicos para um serviço de hemodinâmica. Metodologia: Estudo descritivo exploratório fundamentado pela literatura dos últimos 10 anos sobre o assunto e na experiência prática das autoras. Para cada indicador elaborado foi criado uma meta ou tolerância a ser alcançada que foi estipulada sob orientação de uma estatística. Resultado: Os indicadores de processos foram o número de procedimentos iniciados até 07h30min, o número de procedimentos iniciados até 08h30min, o de procedimentos agendados e não realizados, número em dias de sala parada, número de pacientes agendados que não compareceram, número de pacientes agendados e satisfação do cliente. Conclusão: Os indicadores foram criados para melhorar o atendimento à população assistida e a dinâmica e resultados de atividades do setor. As estatísticas possibilitaram verificar as não conformidades que necessitavam ser trabalhadas, visando à melhoria contínua do processo. Foi necessário sensibilizar a equipe para o monitoramento sistemático dos resultados. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU: ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA - INSTITUTO DE CARDIOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA DO RS, PORTO ALEGRE, RS/HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO – PASSO FUNDO, BRASIL Introdução: O Euroscore é um escore que tem sido utilizado para avaliar o risco mortalidade em cirurgia cardíaca. São 17 fatores de risco que recebem pontos e permitem colocar determinado paciente em um de três grupos de risco (baixo, médio e alto risco). Objetivo: Descrever o risco de mortalidade em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) de acordo com Euroscore em um hospital de referência regional do norte do Rio Grande do Sul. Métodos: Estudo de coorte histórico realizado no período de Janeiro de 2005 à Janeiro de 2007. Analisaram-se todos os prontuários de pacientes que realizaram CRM; excluíram-se aqueles incompletos. Além do preenchimento das variáveis relativas ao Euroscore, foram coletados dados demográficos e comorbidades. Resultados: Estudados 612 pacientes com idade média de 63 (± 9,8) anos, 390 (67,3%) do sexo masculino, sendo todos cardiopatas isquêmicos, 45 (7,4%) com angina péctoris, 67 (10,9%) diabéticos, 46 (7,5%) hipertensos. A média do índice de massa corpórea (IMC) foi 28,27% (± 4,24); a pontuação do Euroscore teve uma média de 4,04 pontos ± 2,74 e o risco mortalidade foi de 2,6 (1,5-4,5).Dentre os 17 fatores relacionados ao Euroscore destacam-se: 298 (48,7%) angina instável, 88 (14,4%) pacientes apresentaram doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fração de ejeção (FE)< 30 % 45 (7,4%), O risco mortalidade dos pacientes no préoperatório de acordo com o Euroscore foi: baixo 194 (31,7%), médio 269 (44 %), alto 149 (24,3%). Ocorreram 39 (6,4%) óbitos. Conclusão: Euroscore é um método simples e objetivo para avaliação da cirurgia cardíaca; prevê mortalidade e avalia qualidade no atendimento. 030 PROPOSTA DE REPROCESSAMENTO: PULSEIRA DE COMPRESSÃO RADIAL GUSTAVO CORTEZ SACRAMENTO; CONEJO, SC; HOSPITAL TOTALCOR – OSASCO, BRASIL Introdução: É crescente o número de procedimentos por acesso radial nos serviços de hemodinâmica. A pulseira de compressão radial é um material que realiza compressão adequada e permite visualização do sitio de punção. Em países em desenvolvimento o custo do uso único pode tornar inviável sua utilização; sendo o reprocessamento uma alternativa. Objetivo: Estabelecer um protocolo de reprocessamento seguro com custo viável. Método: Pesquisa bibliográfica com estudo comparativo entre o reprocessamento e o uso único. Resultados: Não foram encontrados artigos ou trabalhos sobre o tema, apenas sobre reprocessamento de outros produtos. O comitê de reprocessamento da instituição estabeleceu a utilização de um curativo oclusivo primário (gaze, micropore e película transparente) que antecede a colocação da pulseira, formando uma barreira de contato entre esta e o sangue. Com a desinsuflação do balão observa-se a formação do halo de sangue quando se atinge a pressão mínima limite. Após utilização, a pulseira será encaminhada ao expurgo do setor para pré-lavagem até o recolhimento pela CME; onde será realizada a desinfecção do material com álcool a 70%, por se tornar um material não-crítico. O número máximo de reprocessamentos será de cinco vezes. Como validação do protocolo foram realizadas culturas de superfície aleatórias onde obtivemos resultados negativos. No cálculo do custo para o reprocessamento, obteve-se redução de 74,6% comparada ao preço do material novo. Conclusão: O protocolo proposto garante a qualidade e segurança do processo que somado aos dados, demonstram uma redução de custo que justifica o reprocessamento. 031 IMPLANTAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO APÓS A ALTA HOSPITALAR PARA PACIENTES SUBMETIDOS AO CATETERISMO CARDÍACO E EXTRA CARDÍACO PATRICIA CARLA SOARES ROCHA; ALMEIDA, M A; COTAIT, A A; SILVA, E V; ZANQUETTA, CO; INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: O cuidar de forma holística é uma constante preocupação do enfermeiro que através de pesquisas científicas tem fundamentado seus conhecimentos a fim de prestar uma assistência de enfermagem cada vez mais segura. Método: Estudo descritivo exploratório, com base na revisão de literatura e na experiência das autoras. Foi desenvolvido um instrumento que possibilitasse o acompanhamento clínico dos pacientes submetidos a procedimentos de cateterismo cardíaco e extra cardíaco após sua alta hospitalar. A coleta de dados foi realizada entre os meses de agosto de 2008 a janeiro de 2009. O instrumento continha dados de avaliação das principais intercorrências tardias após os exames, sendo entregue na ocasião da alta hospitalar. Todos os pacientes receberam orientações para respondê-lo a partir do terceiro dia após a realização do exame até o sétimo, e orientados que o mesmo deveria ser entregue no momento da retirada do laudo. Resultado: Demonstramos que os principais sinais e sintomas apresentados foram a dor no local da punção que foi relatada em 24.40%, presença de cor arroxeada 44.91% lesão pela fita adesiva 17.38%, Secreção no local da punção 2.40% e dor em outros locais 10.91%. Conclusão: Este acompanhamento possibilitou diagnosticar o perfil das intercorrências mais presentes da população atendida e serviu de subsídio para o planejamento de intervenções de enfermagem, direcionando a atuação do enfermeiro na realização de orientações pôr telefone, consultas de enfermagem ou o encaminhamento para outros profissionais. 85 TL Enfermagem Poster - 2009.pmd 85 19/5/2009, 09:20 Temas Livres - Apresentação Pôster Jornada de Enfermagem SOLACI/SBHCI 032 033 INTERVENÇÕES CORONARIAS PERCUTÂNEAS: ADESÃO DAS ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM PÓS-PROCEDIMENTO EFICACIA DEL TRATAMIENTO DE COARTACIÓN DE AORTA CON CATÉTER BALÓN ROBERTA PINHEIRO DE MELO CORVINO HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL Objetivo: Saber qual a orientação de Enfermagem que não foi seguida pelo paciente no pós- procedimento. Métodos: Trata-se de um estudo de análise descritiva. As variáveis qualitativas foram resumidas por freqüência absoluta (n) e relativa (%) e as quantitativas por média, desvio padrão, valores mínimo e máximo. A população foi de clientes que se submeteram à intervenção coronariana percutânea com mostra não pareada de probabilística casual. Resultados: Foram constatados durante a pesquisa que dos 50 pacientes entrevistados, 10 tiveram como complicação uma hemorragia local e que desses, 8 seguiram as orientações de enfermagem. Constatou-se também que 10 pacientes não estavam fazendo acompanhamento médico e que 9 não aderiram ao uso da medicação e que desses, 2 relataram sintomatologia. Observando-se a presença da sintomatologia isoladamente 9 foi a quantidade de pacientes, porém, desses, 4 não haviam feito acompanhamento médico. Conclusão: Acredito que o objetivo desta pesquisa foi alcançado, pois além de descobrir qual a orientação menos aderida pelos pacientes, este trabalho proporciona dados para que a enfermagem melhore e intensifique suas informações focalizadas nesses resultados. LICURGO JACOB CRUZ DIAZ; EGLIS MARTÍNEZ; ZAMBRANO NANCY; PACHECO MIRIAM; VARGAS SANTIAGO, ; PEÑALOZA CARLA; ACUÑA MANUEL; NAVAS YISMER; HOSPITAL DE NIÑOS JM DE LOS RIOS – CARACAS, VENEZUELA La población en estudio estuvo conformada por el total de los pacientes a los cuales se les realizo dilatación de aorta con balón en el periodo comprendido entre los años 2004-2008. Material y Métodos: Se trata de un estudio de tipo retrospectivo de fuente secundaria, en el cual se evalúa la eficacia del tratamiento de Coartación de Aorta con catéter balón en el laboratorio de Hemodinamia del Hospital de niños J.M. de los Ríos durante el periodo 2004-2008. Resultados: Durante el periodo 2004- 2008 se realizaron un total de 22 dilataciones percutáneas de coartación de aorta de las cuales 15 fueron pacientes de sexo masculino y 7 fueron de sexo femenino, de los pacientes de sexo masculino el 33.3% fueron lactantes, el 20% fueron preescolares, 33.3% fueron escolares, mientras que el 13.3% restante fueron adolescentes. para el sexo femenino un 28.5% fueron lactantes, otro 28.5% fueron preescolares y el 42.8% restante fueron escolares. Además se determino un gradiente medio pre dilatación en el total de pacientes de 43.7mm/Hg y luego de realizada la dilatación se determino un gradiente medio en el total de pacientes de 11.1 mm/Hg. Conclusiones: Luego de realizado el estudio y analizado los resultados arrojados por el mismo pudimos determinar que la dilatación percutánea de coartación de aorta con catéter balón es un procedimiento eficaz y con muy pocas complicaciones para el tratamiento de la Coartación de Aorta. 034 035 INCIDÊNCIA DE FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS E NÃO MODIFICÁVEIS EM PACIENTES CARDIOPATAS INTERCORRÊNCIAS PÓS PROCEDIMENTOS REALIZADOS EM SERVIÇO DE HEMODINÂMICA E ANGIOGRAFIA FABIANE JAQUELINE MARTINS SANTOS ALVES; BAIRROS, MS; ARMENDARIS, MK; LUIZ CARLOS VIEIRA; LUIZ CARLOS VIEIRA; APARECIDA ROCHA DE LIMA; MÁRCIO ANTÔNIO DOS SANTOS; FLÁVIO CORRÊA PIVATELLI; MAURICIO N MACHADO; ACHILLES GUSTAVO DA SILVA; MÁRCIO L TOSTE SANTOS; JAMES DA LUZ ROL; MOACIR FERNANDES GODOY; HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO – PASSO FUNDO, BRASIL Introdução: No início do século XX, as doenças cardiovasculares contribuíam com menos de 10% dos óbitos no mundo, esse grupo de doenças representou aproximadamente metade dos óbitos nos países desenvolvidos e 25% nos países em desenvolvimento. O conhecimento dos fatores preditores de morbidade associados ao estilo de vida da população contribuem para o planejamento de programas de assistência a saúde. Objetivo: Caracterizar a incidência dos fatores de risco modificáveis e não modificáveis para a DAC. Métodos: Estudo transversal retrospectivo, realizado no período de Janeiro de 2005 a Janeiro de 2007, população composta de 612 pacientes cardiopatas internados neste período. Foram quantificados nesse estudo fatores de risco (sexo, idade, hereditariedade, obesidade, diabetes, tabagismo, hipertensão arterial sistêmica). Resultados: A média de idade geral foi de 63 anos, sendo que 67,3% foram do sexo masculino, com 97,5% brancos. Encontramos 12,5% para história familiar de doença arterial coronariana (DAC), 35% com história de DAC prévia, 29,4% tabagistas, 10,9% diabéticos e 7,5% hipertensos. Quanto ao Índice de Massa Corporal (IMC) foram 27 (DP= 4,24). Conclusão: Isso demonstra que a presença de fatores de risco contribui fortemente para o desenvolvimento da DAC. Havendo necessidade de buscar ações preventivas essenciais para a manutenção da saúde e melhora da qualidade de vida dos pacientes portadores de cardiopatias. HOSPITAL DE BASE – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, BRASIL Introdução: Intercorrências pós-procedimentos em Serviço de Hemodinâmica e Angiografia (SHA) podem agravar a saúde dos pacientes, causar danos irreversíveis e/ou aumento dos custos hospitalares e de tempo de internação. Objetivo: Descrever intercorrências que ocorreram em pacientes submetidos a procedimentos eletivos no SHA. Casuística e Métodos: No período de Março à Outubro de 2008, 3.542 procedimentos eletivos foram realizados no SHA. Todas as intercorrências foram anotadas em instrumento elaborado especificamente para essa finalidade. Resultado: Nos 3.542 procedimentos realizados ocorreram 145 intercorrências (4,1%) listadas à seguir: fibrilação ventricular - 02 (0,06%); insuficiência respiratória com necessidade de intubação orotraqueal - 02 (0,06%); espasmo arterial no local de punção - 05 (0,14%); dor precordial sugestiva de isquemia - 12 (0,33%); bradiarritmia sintomática com necessidade de implante de marcapasso provisório - 02 (0,06%); reação alérgica - 04 (0,11%); hipotensão sintomática - 33 (0,93%); oclusão arterial no local de punção - 02 (0,06%); perda de pulso no local puncionado - 06 (0,17%); déficit motor em membro superior ou inferior - 06 (0,17%); deslocamento de placa aterosclerótica - 01 (0,03%); pseudo-aneurisma - 02 (0,06%); perfuração do miocárdio - 01 (0,03%); livedo reticular, tremores e calafrios - 68 (1,91%); bradicardia com frequência cardíaca < 40 bpm - 10 (0,28%) e óbito - 02 (0,06%). Conclusão: Em procedimentos eletivos, a taxa de complicações em SHA é baixa (4%) e distribuída em uma grande variedade de possibilidades. 86 TL Enfermagem Poster - 2009.pmd 86 19/5/2009, 09:20 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) 036 037 TASAS DE UTILIZACIÓN DE CUERDAS CORONARIAS EN OCLUSIONES CRÓNICAS PESQUISA CLÍNICA NO SERVIÇO DE HEMODINÂMICA: A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM LEDESMA CRISTIAN; ROMERO M; SANCHEZ S; AIBAR R; ORLANDIS D; ATENCIO F; AGUIRRE W; LOZA C; LEGUIZAMON G; MENDIZ O; FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINA Objetivo: Evaluar la tasa de uso de alambres guías en las oclusiones coronarias crónicas (más de 6 meses de obstrucción total). Material y Métodos: Entre enero de 2005 y enero de 2009 se efectuó angioplastia de oclusiones coronarias crónicas a 191 pacientes (ptes) en 192 procedimientos. La edad promedio fue de 63±11 años, sexo masculino 83% y diabéticos 15%. Los ptes presentaron angina crónica estable 30%, angina inestable 41%, post IAM 6% e isquemia silente 23%. Se trataron 192 arterias (C.D. 23.5%, TCI 0.5%, D.A. 50% y Cx 26%) con 245 lesiones. Lesiones en bifurcación 4% y calcificación severa (40%). El diámetro promedio de los vasos tratados fue de 3±0.4 mm. Resultados: Se utilizaron 328 alambres guìas 0.014¨, 1.9±0.2 cuerdas por pte. La cantidad de cuerdas empleadas por paciente fue la siguiente: 1 en 88 ptes (46%), 2 en 65 ptes (34%), 3 en 28 ptes (14.5%), 4 en 7 ptes (3.5%), 6 en 2 ptes (1%), 7 en 1 pte (0.5%) y 10 en 1 pte (0.5%). Se debió acudir a alambres guías de punta (tip) rìgida (Cross it, Shinobi y Miracle) en 126 ptes (66%). El fracaso técnico (imposibilidad de cruzar la oclusión) fue en 8 ptes (4%) y se produjeron dos perforaciones coronarias (1%) con alambres guías de punta rígida (MIracleTM y ShinobiTM) que se resolvieron con insuflación prolongada. Conclusión: En nuestra experiencia, la tasa de utilización de alambres guías en oclusiones coronarias crónicas resultó ser de 1.9±0.2 por paciente, con la necesidad de emplear cuerdas de mayor agresividad en el 66% de los casos. SANDRA REGINA BARADEL FERREIRA; FABIANA CARDOSO RIBEIRO MARQUES; ALEXSANDRA MARIA DA SILVA; DÉBORA BATISTA ZUKOWSKI; GLAUCY LARA LOPES; FERNANDA ALVES CANOSSA; OLGA VALERIA BONETTO; CRISTIANE FRANCESCHINI; HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: O avanço científico e tecnológico da cardiologia intervencionista brasileira tem propiciado cada vez mais oportunidade de se realizar pesquisas clínicas em seus centros. A participação da enfermagem em protocolos de pesquisa tem apresentado uma evolução acentuada nos últimos anos. Buscamos avaliar a inserção da enfermeira com atuação exclusiva em pesquisa em um serviço de hemodinâmica de um hospital privado. Método: A participação em protocolos de pesquisa exige rigor científico, seriedade, organização e disponibilidade. As dificuldades para a inclusão/captação de pacientes, seguimento e preeenchimento dos prontuários específicos pelos médicos hemodinamicistas ocorriam principalmente devido à pouca disponibilidade. Com o crescente aumento na participação em estudos multicêntricos no Brasil e no exterior, definimos a contratação de uma enfermeira exclusiva para pesquisa clínica há 3 meses. Resultados: Hoje o serviço participa ativamente em 7 protocolos de pesquisa, aguardando as finalizações do oitavo protocolo. Os formulários de registros de casos são acompanhados rigorosamente. Houve um aumento na captação dos pacientes, com a triagem iniciando no agendamento, o que facilita o fluxo do serviço e a assistência prestada. A equipe sente-se segura com a atuação desta profissional, avaliando critérios de elegibilidade, esclarecendo dúvidas e orientando os pacientes, armazenando drogas de estudo, verificando e registrando a ocorrência de eventos adversos, organizando agenda dos estudos e arquivando a documentação da pesquisa. Conclusão: A participação da enfermeira exclusiva para pesquisa clínica tem como destaque a organização, a sistematização e a resolutividade, características estas inerentes da profissão, tornando-a fator importante para a adequada condução dos protocolos. 038 039 O PREPARO PSICOLÓGICO DOS PACIENTES PARA SUBMETER-SE A PROCEDIMENTO HEMODINÂMICO COM VÍDEO EXPLICATIVO - RELATO DE EXPERIÊNCIA IMPLEMENTAÇÃO DE GERENCIAMENTO DE RISCO NO SERVIÇO DE HEMODINÂMICA FABIENE LIMA PARENTE; FABIARA LIMA PARENTE; HOSPITAL DO CORAÇÃO – SOBRAL, BRASIL Introdução: As doenças cardiovasculares representam importante problema de saúde pública em todo o mundo, visto que constituem a principal causa de morbimortalidade. O processo de enfermagem é o esquema subjacente que propicia ordem e direção ao cuidado de enfermagem. Na assistência de enfermagem devemos considerar como essencial a educação do paciente e de seus familiares, no tocante à modificação dos fatores de risco, as situações que precipitam os sintomas e os procedimentos que irão se submeter. O profissional de enfermagem necessita, acima de tudo, estar consciente do impacto emocional que o diagnóstico de um distúrbio cardíaco tem sobre o paciente e sua família. As doenças cardiovasculares são temidas, gerando medo e ansiedade. O enfermeiro deve explicar ao cliente todo o processo pelo qual passará, durante a realização do cateterismo cardíaco e angioplastia coronária. Observamos o quanto os pacientes desconhecem os procedimentos aos quais vão ser submetidos. Objetivo: Relatar a experiência obtida na preparação dos pacientes para procedimento hemodinâmico, utilizando um Vídeo Explicativo. Metodologia: Preparamos um vídeo que explica todos os passos dos procedimentos hemodinâmicos, fatores de risco para Doença Arterial Coronariana, mudanças no estilo de vida, com imagens reais de procedimentos. Passamos este vídeo numa sala de espera na enfermaria do Hospital do Coração de Sobral para os pacientes e familiares admitidos para submeter-se a procedimento hemodinâmico, sempre com um Enfermeiro para complementar as explicações do vídeo. Resultados: Observamos que ao assistirem, através do vídeo, o que vai acontecer com eles, sentem-se mais seguros e confiantes, bem como mais cooperativos com as situações inerentes ao procedimento. Conclusões: Orientar, esclarecer sobre o procedimento e principalmente mostrar através de imagens/vídeos, diminui o temor, o medo e a ansiedade comuns de pacientes que irão submeter-se a procedimentos hemodinâmicos. FABIANA CARDOSO RIBEIRO MARQUES; ALEXSANDRA MARIA DA SILVA; DÉBORA BATISTA ZUKOWSKI; GLAUCY LARA LOPES; SANDRA REGINA BARADEL; FERNANDA ALVES CANOSSA; OLGA VALÉRIA BONETTO; CRISTIANE FRANCESCHINI; ANDRÉIA SANTANA; HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASIL Introdução: Gerenciamento de risco (GR) é o conjunto de ações de manejo dos riscos por meio de métodos de análise, avaliação e adoção de medidas preventivas ou de proteção como forma de tratamento. Também inclui os processos de monitoramento e comunicação. Método: Descrevemos o processo de implementação do GR pela enfermeira em um serviço de hemodinâmica focando a detecção precoce dos riscos. Realizamos o levantamento bibliográfico das complicações, a eleição dos riscos para monitoramento e criação de ferramentas facilitadoras para o GR. Resultados: Após definição dos riscos relacionados à hemodinâmica criamos e implementamos impressos: de GR, os quais tem intuito de minimizar os riscos de maior incidência, permitindo que a enfermeira atue e oriente o paciente de forma preventiva. Conclusão: A aplicação está em andamento, mas já permitiu concluir a partir dos indicadores e do retorno da equipe que as informações dadas ao paciente minimizam os riscos. A realização do GR pela enfermeira proporciona ao paciente e aos profissionais de saúde segurança e qualidade como diferencial na assistência prestada. 87 TL Enfermagem Poster - 2009.pmd 87 19/5/2009, 09:20 TL Enfermagem Poster - 2009.pmd 88 19/5/2009, 09:20 Índice remissivo de autores A Abreu Filho LM .............................................. 106, 150 Aguero M .............................................................. 155 Alejandro LG ..................................... 013, 041, 154 Alves CMR ............................................................... 023 Andrade PB ............................................................. 021 Andrade RGD ............................................................ 043 Aymat MR ................................................................. 166 B Belzarez Gutierrez OE ............................................. 133 Birollo OMVDJ .......................................................... 026 Boechat JA .............................................. 070, 074, 148 Borges Rodriguez F .................................................. 037 Borges IP ................................................................... 111 Brito AFL ................................................................... 008 Brito Jr FS .................................................................. 004 Buehler AM ............................................................... 049 C Candido LV .................................................... 030, 156 Candiello A ...................................................... 114, 140 Cano MN .......................................................... 104, 153 Cantarelli MJCC ........................... 077, 079, 082, 083 Cardoso CO .............................................................. 119 Carneiro JGR ........................................................... 020, Castello Jr HJ ........................................ 005, 072, 124 Cavalcanti AB ............................................................ 046 Chamié D ............................................... 061, 142, 143 Costa RA . 007, 087, 105, 108, 134, 135, 160, 161 Costa RN .................................................................. 101 Costa Jr JR ................................... 019, 068, 129, 130 Costantini CO .................................................. 018, 073 E Echeverri D ...................................................... 051, 115 Erudilho E ....................................................... 033, 053 Esteves VBC ................................. 015, 044, 099, 113 F Falcao JLAA ............................................................. 126 Fantin SS .................................................................. 080 Fava CM .................................................................... 024 Feijo ALF .................................................................. 047 Fernando C ............................................................... 120 Francesco F ...................................................... 028, 151 G Gac Pavez JC ............................................................ 092 Gallo Merino SF ............................................ 002, 059 Goldsmit A ................................................................ 138 Gomes VS ................................................................. 066 Goncalves BKD ....................................................... 149 Grube E ..................................................................... 116 Grygier M ............................................. 067, 132, 165 H Hanna CR .................................................................. 058 Hernandez-Garcia JM ............................................. 001 J Jorge PH .................................................................... 060 Jozami AS .................................................................. 031 K D Damonte A ................................................................ 048 Dantas JMM ............................................................. 069 Diaz De La Llera L ................................................. 152 Dudek D .................................................................. 167 Duran A ................................................................... 065 Karjalainen PP .................................................. 016, 159 L Lasave L .................................................................... 038 Lima T ....................................................................... 137 89 indice remissivo - 2009.pmd 89 19/5/2009, 09:26 Rev Bras Cardiol Invas 2009;17(supl.1) M Magalhaes MA ........................................................ 093 Manica ALL ............................................................... 118 Marco S .......................................................... 027, 055 Marques LA .................................................... 088, 098 Martins ECC .............................................................. 029 Mauro MFZ ............................................................. 063 Maximilano PP ......................................................... 039 Meireles GCX ............................................................ 075 Missel E ..................................................................... 144 Modkovski T ........................................................... 010 Moreira AC ..................................................... 045, 112 N Nau G ..................................................... 011, 085, 145 O Oliveira MA .................................................. 025, 040 Oliveira D .................................................................. 121 Ortas Mr .................................................................... 162 P Pedra CAC .................................... 034, 036, 096, 100 Peixoto ECS ...................................................... 052, 081 Perin MA ................................................................... 157 Pimentel Filho WA ................................ 062, 064, 086 Q Quadros AS ............................................................... 071 R Ramos RAB ..................................................... 014, 090 Romina AC ............................................. 054, 103, 147 Rossi Filho RI .......................................................... 035 Rumoroso Cuevas JR ..................................... 091, 095 Rutsch W ................................................................... 012 S Sa FCF ...................................................................... 117 Salgado CG ............................................................... 032 Santanna FM ............................................................. 110 Santhiago LE ......................................... 097, 107, 164 Sarmento-Leite REG ................................................ 109 Sena MA ......................................................... 057, 089 Sepulveda JAM ......................................................... 102 Silva OB ................................................................... 158 Silva ACB. .................................................................. 094 Silva Jr. AM ............................................................... 163 Siqueira B .................................................................. 050 Siqueira DAA ......................................... 022, 122, 123 Smidt LFS ................................................................. 131 Soares Neto MM ..................................................... 084 Sousa AGMR .......................................... 003, 006, 141 Sztejfman M ............................................................ 056 T Tavares Filho SC .............................................. 076, 136 Tellez A ..................................................................... 017 Tellez Gomez EA ...................................................... 042 Tuma J .................................................... 127, 128, 146 V Vina RF ...................................................................... 078 W Welter DI ................................................................... 009 Z Zago AC ........................................................... 125, 139 90 indice remissivo - 2009.pmd 90 19/5/2009, 09:26 Índice remissivo de autores Jornada de Enfermagem A Abad YVP ............................................................... 015 Almeida MH ............................................................ 028 Alves FJMS ...................................................... 029, 034 Amorim RC .............................................................. 010 Andrade MVA ................................................ 002, 006 Augustin AC ................................................... 004, 011 C Casco MF .................................................................. 012 Corvino RPM ........................................................... 032 Cristian L .................................................................. 036 Cruz Diaz LJ ............................................................ 033 F Ferreira SRB ............................................................. 037 Fontoura A ............................................................... 009 G Garcia Velasco MDLA ............................................. 022 Gioppato, S ............................................................... 016 L Lima AC ................................................................... 013 Lima ALS ................................................................ 017 Lima EGGR ..................................................... 008, 026 Linch GFC ...................................................... 019, 021 M Marques FCR ........................................................... 039 Massagli LLN ........................................................... 003 P Paganin A ................................................................ 005 Parente FL ....................................................... 018, 038 R Ritter, SCG ................................................................. 014 Rocha PCS ............................................................... 031 Rocha VS ................................................................. 001 Rondon FJM ............................................................ 024 S Sacramento GC ......................................................... 030 Santos RR ................................................................. 025 Silva EV .................................................................... 020 Silva MWO .............................................................. 007 U Umann J ................................................................... 027 V Vieira LC ......................................................... 023, 035 91 indice remissivo - 2009.pmd 91 19/5/2009, 09:26 indice remissivo - 2009.pmd 92 19/5/2009, 09:26