LEUCOGRAMA Prof. Dimas J. Campiolo INTERPRETAÇÃO DO LEUCOGRAMA LINHAS DE DEFESA CELULAR LEUCÓCITOS POLIMORFONUCLEARES Neutrófilos Eosinófiilos Basófilos MONONUCLEARES Linfócitos Monócitos Plasmócitos INTERPRETAÇÃO DO LEUCOGRAMA Definição: Componentes do Leucograma: Contagem global dos leucócitos Valores normais: 4.000 a 11.000 por mm3 Contagem diferencial dos leucócitos Valores relativos e absolutos INTERPRETAÇÃO DO LEUCOGRAMA Eritrócitos Transportam oxigênio para os tecidos Granulócitos Leucócitos Neutrófilo Fagocitam bactérias e corpos estranhos Eosinófilo Participam das reações alérgicas, produzindo histamina Basófilo Acredita-se que também participam de processos alérgicos; produzem heparina e histamina Linfócitos (T e B) Participam dos processos de defesa imunitária, produzindo e regulando a produção de anticorpos Monócitos Originam macrófagos e osteoclastos. Células especializadas em fagocitar. Agranulócitos Plaquetas Participam dos processos de coagulação sangüínea LEUCOGÊNESE STEM CELL CFU - GEMM MIELOBLASTO CFU - GM CFU – L PRÓ MIELÓCITO (N, E, B) MONOBLASTO LINFOBLASTO MIELÓCITO (N, E, B) METAMIELÓCITO (N, E, B) BASTONETE (N, E, B) SEGMENTADO (N, E, B) PRÓ MONÓCITO PRÓ LINFÓCITO MONÓCITO LINFÓCITO B PLASMÓCITO LINFÓCITO T CINÉTICA, PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Compartimento Mitótico: Mieloblastos, Pró-Mielócitos e Mielócitos Compartimento de Maturação: Mieloblasto, Pró-Mielócitos, Mielócitos, Metamielócitos, Bastonetes Compartimento de Armazenamento: Metamielócitos, Bastonetes e Segmentados CINÉTICA, PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Compartimento mitótico Células pluripotenciais Compartimento pós mitótico Mieloblastos Prómielócitos Mielócitos CINÉTICA, PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Medula Sangue Compartimento Mitótico Compartimento de Maturação Compartimento de Armazenamento Célula imatura Mielócitos Promielócitos Mieloblastos Segmentados Bastonetes Metamielócitos Compartimento circulante Compartimento marginal VALORES NORMAIS PARA ADULTOS VALOR RELATIVO VALOR ABSOLUTO Metamielócitos 0 a 1% 0 a 100 mm3 Bastonetes 3 a 6% 150 a 600 mm3 Segmentados 47 a 63% 1880 a 7000 mm3 Neutrófilos 50 a 70% 2000 a 7700 mm3 Eosinófilos 1 a 4% 40 a 550 mm3 Basófilos 0 a 1% 0 a 110 mm3 Linfócitos 20 a 35% 1000 a 3800 mm3 Monócitos 2 a 8% 160 a 1000 mm3 NEUTRÓFILOS NEUTROFILIA 7.700/mm3 de sangue NEUTROPENIA 2.000/mm3 de sangue CAUSAS DE NEUTROFILIA Patológicas INFECÇÕES INFECÇÕES AGUDAS, LOCAIS E GERAIS: Cocos, outras bactérias. Fungos, protozoários INFECÇÕES E DESTRUIÇÃO TISSULAR: Queimados, necroses NEOPLASIAS INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTOS PATOLOGIAS REACIONAIS METABÓLICAS Diabetes, uremias HEMÓLISES AGUDAS USO DE CORTICÓIDES DOENÇAS PROLIFERATIVAS Leucemias, policitemia vera CAUSAS DE NEUTROFILIA FISIOLÓGICAS MOBILIZAÇÃO DO COMPARTIMENTO MARGINAL RECÉM NASCIDOS (3º e 4º dia) EXERCÍCIOS EXAUSTIVOS GRAVIDEZ E PARTO EMOÇÕES FORTES “STRESS ” Coleta FEBRE OU FRIO CALOR ANESTESIA CAUSAS DE NEUTROPENIA Na medula óssea Nos tecidos No baço Produção medular Mobilização (exaustão das reservas) Hiperesplenismo NEUTROPENIA VERDADEIRA 1.800 neutrófilos/mm3 1 - NEUTROPENIA CENTRAL • Neutropenia pura Auto-imune, tóxica, constitucional • Infiltração medular leucemias e outras • Insuficiência medular global Aplasia APLASIA DE MEDULA ÓSSEA ESFREGAÇO DE SANGUE MEDULAR Medula Normal Medula Aplástica CAUSAS DE NEUTROPENIA 2 - DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Malária, calazar Febre tifóide, brucelose Hepatite viral 3 - NEUTROPENIA PERIFÉRICA Hiperesplenismo Auto-imune (Lúpus) Idiopáticas Neutropenia Infecções dolorosas e refratárias da mucosa bucal Neutropenia Infecções dolorosas e refratárias da pele e região anal Staphylococcus aureus Pseudomonas pyocyanea Staphylococcus aureus Escherichia coli Streptococcus fecalis VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS ADQUIRIDAS DOS NEUTRÓFILOS 1 - GRANULAÇÕES TÓXICAS Granulações azurófilas (MPO+) no citoplasma dos granulócitos, previamente fundidas por estímulo metabólico. Mieloperoxidase VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS ADQUIRIDAS DOS NEUTRÓFILOS GRANULAÇÕES TÓXICAS Siginificado clínico: Infecções, doenças crônicas, toxemias (uremia e coma diabético), necrose, tumores malígnos, gravidez. Neutrófilo com grânulos normais Neutrófilo com granulações tóxicas VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS ADQUIRIDAS DOS NEUTRÓFILOS 2 - CORPÚSCULOS DE DÖHLE Pequenas inclusões citoplasmáticas, cor azul pálida, observadas na periferia dos neutrófilos. São agregados de retículo endoplasmático rugoso e/ou grânulos de glicogênio. Siginificado clínico: Inflamação, Infecção, estados anêmicos, queimaduras, síndromes mielodisplásicas, LMA, gravidez, administração de citocinas Neutrófilo com corpúsculos de döhle VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS ADQUIRIDAS DOS NEUTRÓFILOS 3 - DEGRANULAÇÃO Redução ou desaparecimento dos grânulos específicos e inespecíficos dos neutrófilos. SIGNIFICADO CLÍNICO: Mielodisplasias, deficiência de lactoferrina, agranulocitose hereditária. Neutrófilo com grânulos normais Degranulação dos neutrófilos VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS ADQUIRIDAS DOS NEUTRÓFILOS 4 - MICROVACÚOLOS CITOPLASMÁTICOS Áreas claras, não coradas no citoplasma dos leucócitos, principalmente neutrófilos. Representa o estágio final da digestão do material a ser fagocitado e posterior fagocitose. Siginificado clínico: Inflamação, septicemia, ingestão moderada de álcool Neutrófilo com microvacúolos citoplasmáticos VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS ADQUIRIDAS DOS NEUTRÓFILOS 5 - PICNOSE E LISE NUCLEAR Sinal de “agonia” nuclear. Primeiro passo para morte celular. Ocorre em processos tóxicos e infecções graves VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS ADQUIRIDAS DOS NEUTRÓFILOS * DESVIO À DIREITA DOS NEUTRÓFILOS Aumento de formas polisegmentadas. (> que 3%) dos neutrófilos do sangue periférico. Siginificado clínico: Deficiência de vitamina B12 e ácido fólico, doenças crônicas (rins e fígado), uremia, drogas citotóxicas Pleocariócitos ou macropolócitos neutrófilos hipersegmentados VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS ADQUIRIDAS DOS NEUTRÓFILOS * DESVIO À ESQUERDA DOS NEUTRÓFILOS (DE) Aumento de formas jovens dos neutrófilos do sangue periférico. Indica aumento da mobilização das reservas medulares, sob estímulo metabólico. Siginificado clínico: Infecções agudas e sub agudas, hemorragias, toxemias Metamielócito DE Bastonete Segmentado Conceito de Desvio à Esquerda e Desvio à Direita VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS HEREDITÁRIAS DOS NEUTRÓFILOS •ANOMALIA DE PELGER-HUËT • Autossômica dominante • Falência de segmentação do núcleo das células granulocíticas. • Não apresenta quadro clínico quanto a deficiência funcional das células. • Pode ocorrer de forma adquirida, “Pseudo-Pelger”: • • • • Síndrome mielodisplásica Câncer metastático dos ossos LMC LMA •ANOMALIA DE PELGER-HUËT VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS HEREDITÁRIAS DOS NEUTRÓFILOS Anomalia de Chediak-Higashi Autossômica recessiva. Presença de Grânulos Gigantes no Citoplasma dos Leucócitos Ocorre devido a um defeito genético na membrana dos lisossomos das células. Há disfunção dos tipos celulares que mais contém lisossomos: • Plaquetas • Neutrófilos • Melanócitos Anomalia de Chediak-Higashi VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS HEREDITÁRIAS DOS NEUTRÓFILOS Hipersegmentação Hereditária dos Leucócitos Autossômica Dominante Neutrófilos com mais de cinco lóbulos com funções normais. VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS HEREDITÁRIAS DOS NEUTRÓFILOS Anomalia de Alder-Reilly Granulações gigantes no citoplasma dos leucócitos, provavelmente associadas com alterações no metabolismo de mucopolissacarídeos. Não há alterações nas funções celulares Anomalia de Alder-Reilly Anomalia de Alder-Reilly EOSINÓFILOS EOSINOFILIA 550/mm3 de sangue EOSINOPENIA 0/mm3 de sangue CAUSAS DE EOSINOFILIA DOENÇAS ALÉRGICAS Asma, alergia à drogas SINDROME DE LEOFFLER Pneumonia eosinofílica pulmonar CONVALESCÊNCIA Doenças infecciosas agudas DERMATITES Ecsemas, psoríases, doença do fogo selvagem DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Policitemias, Leucemias eosinofílicas, LMC DOENÇAS PARASITÁRIAS Ação de eosinófilos em processos alérgicos Ação de eosinófilos em processos parasitários CAUSAS DE EOSINOPENIA “STRESS” INFECÇÕES AGUDAS HORMÔNIOS OU DROGAS (CORTICÓIDES) DOENÇAS ENDÓCRINAS ANEMIAS APLÁSTICAS LÚPUS Eosinófilos/Reação de Alarme Nos processos infecciosos agudos a eosinopenia indica gravidade. o Na presença de bactérias ou em situações de “Stress”. o Organismo libera adrenalina que atua na hipófise. o Hipófise libera ACTH que atua na supra-renal. o Supra renal libera hormônio corticóide: Inibe a saída de eosinófilos da medula óssea. Lisa linfócitos BASÓFILOS Basofilia 110/mm3 de sangue BASÓFILOS BASOFILIAS HIPERSENSIBILIDADE SÍNDROMES MIELOPROLIFERATIVAS Policitemias, LMC MONÓCITOS MONOCITOSE 1100/mm3 de sangue MONOCITOPENIA 160 /mm3 de sangue CAUSAS DE MONOCITOSE INFECÇÕES VIRAIS Mononucleose infecciosa INFECÇÕES BACTERIANAS Tuberculose, brucelose, endocardite sub-aguda INFECÇÕES PARASITÁRIAS E FÚNGICAS Calazar, toxoplasmose, tripanossomíase, malária, blastomicose, ricketsioses DOENÇAS GRANULOMATOSAS E DO COLÁGENO Artrite reunmatóide e lúpus DOENÇAS NEOPLÁSICAS Linfomas, leucemias monocíticas MONOCITOPENIAS IMPORTÂNCIA CLÍNICA QUANDO TODOS OS ELEMENTOS DO SANGUE ESTÃO DIMINUÍDOS APLASIA LINFÓCITOS LINFOCITOSE 3800/mm3 de sangue LINFOCITOPENIA 1000 /mm3 de sangue LINFÓCITOS ADULTO NORMAL 80% Linfócitos pequenos (8m ) 20% Linfócitos médios (10-12 m ) < 0,5% Linfócitos atípicos (Imunoblastos 15-25m ) Linfócito pequeno Linfócito médio Imunoblasto LINFOCITOSE INFECÇÕES AGUDAS POR VÍRUS Sarampo, rubéola, mononucleose infecciosa, hepatite ETC.. CONVALESCÊNCIA DE INFECÇÃO BACTERIANA POCESSOS INFECCIOSOS CRÔNICOS TOXOPLASMOSE LEUCEMIAS LINFOCÍTICAS ATIPIA LINFOCITÁRIA Os linfócitos podem apresentar distorções núcleo-citoplasmáticas, as quais chamamos de atipias linfocitárias. Normalmente os linfócitos atípicos surgem quando os linfócitos T reagem com as células B portadoras de vírus. ATIPIA LINFOCITÁRIA SIGNIFICADO CLÍNICO • Hepatite infecciosa • Citomegalovírus • Adenovírus • Mononucleose infecciosa • Toxoplasmose • Hipersensibilidade à drogas • Rubéola • Sífilis • Varicela • Herpes • Meningite bacteriana e linfocitária • Tuberculose • Malária LINFOCITOPENIA Menos que 1000/mm3 de sangue CASOS AGUDOS DE INFECÇÕES BACTERIANAS USO DE CORTICÓIDES NEOPLASIAS MALÍGNAS RAIO X IMUNOSSUPRESSORES IMUNODEFICIÊNCIA VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DOS LINFÓCITOS (Atipias linfocitárias) 1 -BASOFILIA CITOPLASMÁTICA Linfócito típico Basofilia citoplasmática VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DOS LINFÓCITOS 2 - AMEBOISMO CITOPLASMÁTICO Linfócito típico Ameboismo citoplasmático VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DOS LINFÓCITOS 3 - NUCLÉOLOS VISÍVEIS Linfócito típico Presença de nucléolos PLASMOCITOSES MIELOMA MÚLTIPLO MONONUCLEOSE INFECCIOSA SARAMPO CACHUMBA VARÍOLA RUBÉOLA MENINGITE BACTERIANA Plasmócito O LEUCOGRAMA NOS PRINCIPAIS PROCESOS PATOLÓGICOS LEUCOGRAMA NOS PROCESOS INFECCIOSOS AGUDOS Processos que instalam-se de maneira abrupta: Pneumonia, apendicite, peritonite, etc. LEUCOGRAMA NOS PROCESOS INFECCIOSOS AGUDOS 1 - FASE DE LUTA OU NEUTROFÍLICA Neutrofilia com ou sem desvio à esquerda, granulações tóxicas, microvacúolos citoplasmáticos picnose nuclear. Desaparecimento de eosinófilos (reação de alarme). Linfocitopenia relativa. Monocitopenia relativa Formação de pus e febre, quanto maior a temperatura, maior a leucocitose LEUCOGRAMA NOS PROCESOS INFECCIOSOS AGUDOS 2 - FASE MONOCITÁRIA DE DEFESA Neutropenia. Diminuição ou desaparecimento do desvio à esquerda. Aparecimento de eosinófilos (bom prognóstico). Monocitose relativa e absoluta LEUCOGRAMA NOS PROCESOS INFECCIOSOS AGUDOS 3 - FASE LINFOCITÁRIA OU DE CURA Neutrófilos normais Eosinofilia Linfocitose Pode ocorrer monocitose ANTIBIOTICOTERAPIA Nem sempre observa-se as duas últimas fases LEUCOGRAMA NOS PROCESOS INFECCIOSOS CRÔNICOS São incluídos neste grupo as colicistites, colites crônicas, sinusites, abcessos, etc. LEUCOGRAMA NOS PROCESOS INFECCIOSOS CRÔNICOS SÉRIE VERMELHA: Anemia por conseqüência de perturbações no metabolismo do ferro. LEUCOGRAMA NOS PROCESOS INFECCIOSOS CRÔNICOS LEUCOGRAMA: • • • • • • • Leucocitose. Neutrofilia em geral, existe neutrofilia relativa e absoluta. Desvio à esquerda não há, se houver é pequeno (indica progressão do processo ou reagudização). Desvio à direita Luta dos neutrófilos e dos germes, quando o germe é pouco virulento o neutrófilo terá maior tempo de vida. Eosinófilos sempre presentes. Linfócitos Linfocitose relativa e absoluta, ou só absoluta. Monócitos Monocitose absoluta por ação do SRE que têm ação de luta constante contra o agente agressor. LEUCOGRAMA NOS PROCESOS INFECCIOSOS ALÉRGICOS LEUCOGRAMA NOS PROCESOS INFECCIOSOS ALÉRGICOS Neutrófilos leve neutrofilia relativa, às vezes absoluta, com pequeno desvio à esquerda Eosinófilos Sempre presentes, eosinofilia relativa e absoluta. Linfócitos Linfocitopenia relativa e valor absoluto normal. Monócitos Existem desde a fase inicial do processo, o que contrasta com a maioria dos processos onde na luta ocorre monocitopenia. LEUCOGRAMA NOS PROCESOS LEUCOPÊNICOS PROCESSOS QUE PRODUZEM LEUCOPENIA, NA FASE AGUDA, OU NÃO Gripe, malária, febre tifóide * A febre não eleva o número de leucócitos INFECÇÃO BACTERIANA 1 - COCOS PIOGÊNICOS PROCESOS LOCALIZADOS (abcessos cutâneos, dentários, ganglionares) Discreta leucocitose Neutrofilia com desvio à esquerda discreto Granulações tóxicas discretas e finas QUANDO HÁ COMPROMETIMENTO DO ÓRGÃO, OCORREM AS TRÊS FASES DO PROCESSO AGUDO INFECÇÃO BACTERIANA 2 - BACILOS GRAM NEGATIVOS (Principalmente febre tifóide e brucelose) Primeiros dias de infecção - Leucograma sem alterações. Segunda ou terceira semana Leucopenia/Neutropenia Desvio à esquerda Granulações tóxicas (++++) A porta de entrada para bacilos gram-negativos é o tubo digestivo, sendo a neutropenia explicada ou por desvio dos leucócitos para o local da infecção, ou por esgotamento das reservas. OS FAGÓCITOS - MACRÓFAGO INFECÇÃO BACTERIANA 3 - COQUELLUCHE B. Pertusis: Grande linfocitose (até 100.000 GB/mm3) Pequenos linfócitos B. Parapertusis Linfocitose (25.000 - 30.000 GB/mm3) Pequenos linfócitos INFECÇÃO BACTERIANA 4 - TUBERCULOSE FASE AGUDA Neutrofilia com desvio à esquerda Monocitose (grande quantidade de lipases ativas contra micobactérias) FASE CRÔNICA Linfocitose VIROSES EM GERAL: Neutropenia Desvio à esquerda Linfocitose com elemento atípicos VIROSES 1 - MONONUCLEOSE INFECCIOSA MONONUCLEOSE INFECCIOSA Leucocitose Desvio à esquerda após 4 a 5 dias Linfocitose com elementos atípicos característicos Monocitose VIROSES 2 - HEPATITE INFECCIOSA FASE PRODRÔMICA (sem sintomas) Leucopenia Discreto desvio à esquerda Plaquetopenia FASE ICTÉRICA Linfocitose com linfócitos atípicos Plasmocitose OS CITOTÓXICOS - LINFÓCITO T CD 8 PARASITOSES 1 - PARASITAS HEMÁTICOS (MALÁRIA, CALAZAR) Leucopenia crônica Discreto desvio à esquerda PARASITOSES 2 - PARASITA INTESTINAIS EOSINOFILIA Quanto maior o contato parasita-hospedeiro, maior a eosinofilia. GIARDÍASE: Praticamente sem alterações no hemograma. E. vermiculares: Discretas eosinofilias. A. lumbricóides: Eosinofilia significativa na fase larval. T. trichiurus: Eosinofilia ao redor de 25%. ESTRONGILOIDÍASE: Eosinofilia de até 60%, o parasita fica nas criptas das vilosidades intestinais. PARASITOSES ANCILOSTOMÍASE: Fase aguda: eosinofilia de até 90% Fase crônica: eosinofilia entre 25 e 30% TENÍASE: Eosinofilia discreta CISTICERCOSE: Eosinofilia constante de 40 - 50% (Inclusive no L.C.R.) TOXOPLASMOSE: Pode simular a mononucleose, com tendência à leucopenia