O Estado de Arte da
Hotelaria em Portugal
esm
O INE divulgou o balanço da atividade turística, referente ao período Janeiro a Novembro de 2012, e os
resultados demonstram uma quebra generalizada nos principais indicadores, onde apenas as dormidas de
residentes estrangeiros apresentaram um comportamento positivo, contribuindo para um incipiente
crescimento das dormidas.
O grande destaque vai para a quebra das dormidas de turistas nacionais (residentes em Portugal), com uma
perda de -7,3%, ou seja, menos 933,9 mil dormidas do que em igual período de 2011. Esta quebra nas
dormidas de residentes atesta o cenário de crise, levando a quebras no consumo com reflexos imediatos no
setor do turismo.
Em relação aos Proveitos Globais, em 2012, face a igual período de 2011:
 Atingiram 1.778 milhões de euros, representando uma diminuição de -2,4%;
Já os Proveitos de Aposento, no período acumulado de Janeiro a Novembro 2012:
 Atingiram 1.240 milhões de euros, representando uma diminuição de -1,3% face ao mesmo período
de 2011, ou seja, uma perda na ordem dos -16 milhões de euros;
No que toca ao RevPar – Rendimento Médio por Quarto Disponível, o cenário é igualmente pessimista:
 De Janeiro a Novembro de 2012 verificou-se uma quebra de -3,8%, cifrando-se nos 29,5€.
 Em relação ao mês de Outubro, o RevPar foi de 17 €, mais 1,2% que em Setembro de 2011;
 Lisboa foi a região com maior rentabilidade média por quarto (30,0€), embora tenha decrescido
-3,5% em termos homólogos. Os Açores apresentaram a maior queda em termos de RevPar (-18%)
Em termos homólogos, a Madeira foi a região que mais cresceu (19,5%), seguida pelo Norte (+6%)
e pelo Algarve (+5,3%).;
 Em Outubro de 2012, os Aldeamentos Turísticos apresentaram um crescimento assinalável no
RevPar (+30%).
AHRESP – Janeiro 2013
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