A ABDI e sua atuação junto ao setor de calçados Roberto dos Reis Alvarez Diretoria de Desenvolvimento Industrial Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial 11º Seminário Nacional da Indústria de Calçados São Paulo, 17 de novembro de 2006. Roteiro da apresentação 1.Introdução 2. PITCE 3. ABDI: institucionalidade, estrutura e programas 4.A atuação setorial da ABDI 5.Fundamentos para atuação junto ao setor de calçados 6.Considerações finais Considerações iniciais A ABDI é uma Agência vinculada ao Governo Federal; Sua criação e atuação estão relacionadas à PITCE; Atua de forma complementar a outros atores públicos e privados; É um agente de “coordenação” (promove o alinhamento de iniciativas); Implantada em 2005, tem sede em Brasília; Desenvolve projetos com diferentes setores “industriais”; Inovar com eficiência tem sentido econômico e social para o País! [2] A PITCE PITCE Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior O cenário da PITCE A realidade do País é diferente da observada nas décadas passadas; Novas estruturas e relações de dependência na economia mundial; Competição no plano internacional (lá fora e aqui também...); Diferenciação de produtos é base para a geração de valor; Diferenciação depende de tecnologia (produtos, processos, gestão etc.); Eficiência + inovação; Deslocamento da competição para atividades não-industriais; Inserção internacional do País; Retomada do papel do Estado, como parceiro da Sociedade. A PITCE Sem o protecionismo dos anos 60/70/80; A PITCE se baseia Sem a fragmentação dos anos 90; num conjunto articulado de medidas que buscam a mudança do patamar competitivo da indústria brasileira Voltada para o futuro; Integrando as ações governamentais; Articulada com a Sociedade Civil; Fazendo escolhas (incorporando riscos); Avaliando o desempenho dos programas. A PITCE se articula em três planos Linhas de ação horizontais Inovação e desenvolvimento tecnológico Inserção externa Modernização industrial Ambiente institucional / capacidade e escala produtiva Opções estratégicas Semicondutores, software, bens de capital, fármacos e medicamentos Atividades portadoras de futuro Biotecnologia, nanotecnologia, biomassa e energias renováveis Inovação “puxa” o desenvolvimento (1/2) Pesquisa do IPEA (2004-2005); Maior base de dados já reunida; PINTEC/IBGE; PIA/IBGE; RAIS/MTE; SECEX/MDIC; BACEN; MPOG (1996-2002); 95% do VTI; 72.000 empresas, 5,6 mihões de trabalhadores; Classificação das empresas por: (i) estratégia & (ii) desempenho; Classificação ABC das empresas: A – Inovam e diferenciam; B – Especializadas produtos padronizados; C – Não diferenciam e produt menor. Inovação “puxa” o desenvolvimento (2/2) Inovação gera efeitos positivos sobre salários, exportações, produtividade, crescimento das empresas; 60% das exportações mundiais (30% das exportações brasileiras) é de produtos de alta e média intensidade tecnológica e 13% em commodities (40% no Brasil); Proporcionalmente ao seu faturamento, as empresas nacionais aplicam 80,8% a mais em P&D que transnacionais no Brasil; Há forte correlação entre inovação e preço premium no mercado mundial; Uma parcela do empresariado está conectada a transformações oportunidades no mundo. [3] A ABDI e sua atuação INSTITUCIONALIDADE GOVERNO CDE Câmara de Desenvolvimento Econômico Presidente: Ministro de Estado da Casa Civil GOVERNO E SOCIEDADE CIVIL CPE CPE Câmara Câmara dede Política Econômica Política Econômica Presidente: Ministro de Estado da Fazenda CNDI Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial Presidente: Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior CPE CD Fórum de Secretários da PITCE Câmara de Conselho Deliberativo Política Econômica da ABDI Presidente: Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia PRESIDENTE DIRETORIA DE INOVAÇÃO GERÊNCIA PROJETOS ESPECIAIS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL OBJETIVO GERAL DA ABDI O OBJETIVO GERAL DA ABDI É ARTICULAR, COORDENAR E PROMOVER A EXECUÇÃO DA POLÍTICA INDUSTRIAL, TECNOLÓGICA E DE COMÉRCIO EXTERIOR EM INTERAÇÃO COM OS DIVERSOS ÓRGÃOS PÚBLICOS E COM A INICIATIVA PRIVADA Lógica de atuação ABDI PREMISSA BÁSICA PROMOVER, ARTICULAR, RACIONALIZAR E COMPLEMENTAR AS AÇÕES DA PITCE. ELEMENTO CHAVE NUNCA SE SUPERPOR ÀS ATIVIDADES DOS PARCEIROS. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, TECNOLÓGICO E DE COMÉRCIO EXTERIOR HORIZONTE 2008 IDENTIFICAR E CONHECER OS PROJETOS DOS PARCEIROS. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, TECNOLÓGICO E DE COMÉRCIO EXTERIOR HORIZONTE 2008 VISÃO GERAL DA ESTRATÉGIA EDUCAÇÃO CARGA TRIBUTÁRIA INFRAESTRUTURA FINANCIAMENTO PARA A ATIVIDADE PRODUTIVA MARCOS REGULATÓRIOS Visão de Presente Visão de Futuro AUMENTAR A CAPACIDADE INOVADORA DAS EMPRESAS Indústria ameaçada “por baixo” pela concorrência de produtores que se apóiam em baixos salários e “por cima” por produtores que têm alto potencial de inovação e criação de produtos e serviços. Mudança do patamar da indústria pela inovação e diferenciação de produtos e serviços, com inserção e reconhecimento nos principais mercados do mundo. Restrições ao Desenvolvimento Industrial, Tecnológico e de Comércio Exterior FORTALECER E EXPANDIR A BASE INDUSTRIAL BRASILEIRA Desafio 1: Desafio 2: Desafio 3: Desafio 5: Desafio 6: FORTALECER AS CADEIAS PRODUTIVAS FORTALECER APLs E A ESTRUTURA PRODUTIVA REGIONAL INSERÇÃO INTERNACIONAL ATIVA DESENVOLVER CULTURA E FORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO DESENVOLVER INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS DE PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO (P,D&I) Desafio 4: APOIAR O DESENVOLVIMENTO E OS PROCESSOS DE INOVAÇÃO NAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS E NAS ATIVIDADES PORTADORAS DE FUTURO MODELO DE ATUAÇÃO DA ABDI GERÊNCIA PROJETOS ESTRATÉGICOS ENFOQUE NAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS E ATIVIDADES PORTADORAS DE FUTURO DIRETORIA DE INOVAÇÃO AGENDA DA INOVAÇÃO GERÊNCIA GERAL ARTICULAÇÃO & RESTRIÇÕES AUMENTAR A CAPACIDADE INOVADORA DAS EMPRESAS Restrições ao Desenvolvimento Industrial, Tecnológico e de Comércio Exterior PRESIDENTE DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL AGENDA DA MODERNIZAÇÃO FORTALECER E EXPANDIR A BASE INDUSTRIAL BRASILEIRA CAMPO DE IMPLEMENTAÇÃO DA AGENDA ESTRATÉGICA DA ABDI ABDI - MACRO PROGRAMAS MOBILIZADORES Macroprogramas Mobilizadores São ações ou iniciativas capazes de arregimentar, aglutinar, organizar e por em movimento o potencial nacional disponível numa ação efetiva, visando o desenvolvimento industrial brasileiro EIXO DE AÇÃO 1: AUMENTAR A CAPACIDADE INOVADORA DAS EMPRESAS MACROPROGRAMA MOBILIZADOR 2: INOVA BRASIL INICIATIVA NACIONAL PARA INOVAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DE ATIVOS DO SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO ARTICULAÇÃO e MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE eventos, cursos, articulação de ações com entidades de inovação ARTICULAÇÃO DAS ATIVIDADES PORTADORAS DE FUTURO COM A ATIVIDADE EMPRESARIAL ABDI - MACRO PROGRAMAS MOBILIZADORES Macroprogramas Mobilizadores São ações ou iniciativas capazes de arregimentar, aglutinar, organizar e por em movimento o potencial nacional disponível numa ação efetiva, visando o desenvolvimento industrial brasileiro EIXO DE AÇÃO 1: FORTALECER E EXPANDIR A BASE INDUSTRIAL BRASILEIRA MACROPROGRAMA MOBILIZADOR 1: INDÚSTRIA FORTE DESAFIO 1: DESAFIO 2: DESAFIO 3: FORTALECER AS CADEIAS PRODUTIVAS FORTALECER A ESTRUTURA PRODUTIVA REGIONAL INSERÇÃO INTERNACIONAL ATIVA PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL ( PDS) PROGRAMA ATRAÇÃO DE CENTROS DE P,D&E E SEDES DE NEGÓCIOS DE MULTINACIONAIS [4] A atuação setorial da ABDI Lógica geral Articular projetos setoriais de curto e médio prazo a partir da visão de longo prazo do setor (planejamento estratégico), com base em prospecções tecnológica e de mercado. Situação atual: projetos CP/MP ✔ Setores e entidades conveniadas ✔ Cosméticos (ABIHPEC) – convênio ABDI-SEBRAE-ABIHPEC; ✔ Frutas processadas (IBRAF); ✔ Confecções (ABIT); ✔ Equipamentos médicos, hospitalares & odontológicos (ABIMO); ✔ Convênios em fase final de estruturação ✔ Biotecnologia (ABRABI); ✔ Software (SOFTEX); ✔ Automação (ABINEE – FEET); ✔ Plástico (ABIPLAST & INP). ✔ Projetos a serem estruturados em conjunto com SEBRAE e demais parceiros. Situação atual: Planos tecnológicos ✔ Setores e entidades conveniadas ✔ Cosméticos (ABIHPEC); ✔ Equipamentos médicos, hospitalares & odontológicos (ABIMO); ✔ Material aeroespacial (IAEB/HTA); ✔ Calçados e componentes (ASSINTECAL, ABICALÇADOS, ABRAMEQ); ✔ Plástico (INP); ✔ + 5 setores a serem definidos. ✔ Projetos executados em conjunto com o CGEE. Planos setoriais: diretrizes Integrar planos setoriais; Dar “conteúdo estratégico” aos planos setoriais; Pautar ações de curto e médio prazo a partir de uma visão estratégica; Focar ações na construção da competitividade a partir da inovação; Aumentar relação com áreas estratégicas e portadoras de futuro PITCE; Desenvolver visão de longo prazo de forma conjunta Estado – Sociedade; Ampliar a articulação com parceiros do Estado e institucionais; Articular e pactuar a execução das ações com órgãos e instituições. [5] Fundamentos para atuação junto ao setor Instâncias de formulação e coordenação de políticas setoriais Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Fórum de Competitividade de Couros e Calçados couro e calçados, construção civil, têxtil e confecções, plástico, complexo eletrônico, madeira e móveis, automotiva, ind. aeroespacial, siderurgia, farmacêutica, bens de capital, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, indústria agroquímica, gemas e jóias, biotecnologia. Novas medidas de apoio a serem anunciadas! A atuação da ABDI Elaboração de um plano de longo prazo; Projeto contratado com CGEE, executado com entidades e especialistas do setor; Articulação de projetos com parceiros a partir de visão estruturante (longo prazo); Construção da visão 2021 do setor; Visão futura sobre o mercado; Visão/inventário do nível tecnológico (sentido amplo); Proposição/construção de caminhos até 2021 (road map) Road map serve para orientar projetos e investimentos; FCS: Participação da indústria; Articulação com outras iniciativas e atores. Estrutura de planejamento Cenário Futuro Desejado Situação Atual Recomendações J Ambiente K $ Market Drivers $ Ator Projetando o futuro: exemplo Projetando o futuro: exemplo Vantagens da indústria brasileira Competências expressivas em manufatura: Couro: grande disponibilidade e diversidade. Competências técnicas na produção de calçados e na área de modelagem. Cadeia de suprimentos completa e diversificada. Produção desconcentrada, com parques fabris em várias regiões do país, favorecendo inclusive a fixação no interior – RS/SP/MG/SC/CE/PB/BA. Crescente preocupação com a criação e gestão de ativos comerciais: Marca, Design, Distribuição. Importante e tradicional fornecedor de calçados no mercado internacional, com crescente diversificação de mercados. Mercado doméstico amplo e diversificado e com elevada elasticidade-renda. Sociedade brasileira sensível à moda. Moda praia Prática de esportes Presença importante de instituições de apoio, nas áreas de serviços tecnológicos e de formação e treinamento de RH. Fonte: CGEE (2006), síntese dos especialistas. Desvantagens da indústria brasileira Tecnologia industrial básica: ausência e baixa difusão de normas, padrões e sistema de certificação. Pesquisa e Desenvolvimento: Baixos investimentos em desenvolvimento de produtos Dificuldade na preparação das coleções outono-inverno em design e construções Escassos investimentos em novos materiais para calçados Relação empresa/universidade inexistente Burocracia na obtenção de recursos para P&D Gestão deficiente das marcas brasileiras no exterior Deficiências macroeconômicas Fonte: CGEE (2006), síntese dos especialistas. Fatores relevantes para a competitividade na indústria de calçados Ativos comerciais Fortalecimento de marcas (esportivos, sociais) Governança dos canais de comercialização Desenvolvimento de produto Interações com a indústria química Moda (“meia-estação”) Design Ativos produtivos Pouco importantes em relação aos anteriores Busca de fontes de redução de custos (China, Leste Europeu, Nordeste) Interações com a indústria de máquinas e equipamentos Fonte: CGEE (2006), síntese dos especialistas. Panorama internacional Acirramento da concorrência: Aumento expressivo da participação dos países asiáticos no mercado internacional Indonésia, Vietnam, Índia e, sobretudo, China. Tendências tecnológicas: Intensificação do uso de novos materiais, principalmente plásticos e tecidos. Personalização e flexibilização através de sistemas computadorizados. Elevação dos requisitos de conforto e segurança e da preocupação com requisitos de saúde. Criação de valor para uma produção mais limpa Dimensão social: Elevação da preocupação com responsabilidade social Regulação do comércio internacional: Tendência à aplicação de novas barreiras comerciais, relacionadas com meio ambiente e responsabilidade social Fonte: CGEE (2006), síntese dos especialistas. A configuração da cadeia global MERCADO CONSUMIDOR (EUA E EUROPA) GRANDES COMPRADORES Traders Compradores Internacionais Produtores de calçados Produtores de calçados Produtores de calçados Fornecedores Fornecedores Fornecedores Sistema local 1 Sistema local 2 Sistema local N Cenários para o desenvolvimento Fonte: CGEE (2006), síntese dos especialistas. O caminho de trabalho Pensando os direcionadores do cenário; Definir as condições para que os cenários ocorram; Mapear atores; Estabelecer ações de forma coordenada, com visão de longo prazo; Articular projetos de curto/médio prazo (o amanhã só existe depois de hoje); Estado atual: Projeto em fase inicial; Workshops com participação da indústria, entidades e Governo (a realizar); Governança em estrutuação. Pontos de atuação Setor Projeto setorial ABDI Envolvimento no planejamento de Articulação com parceiros; longo prazo; Acompanhamento, envolvimento, avaliação e direcionamento de projetos coletivos relevantes; Planejar investimentos futuros; Existem recursos para inovação disponíveis; Articulação intra Estrado: órgãos e fóruns; Consolidação metodológica e gestão do projeto. Muito obrigado! Roberto dos Reis Alvarez [email protected] [email protected] INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Leis de inovação e de biossegurança, lei do bem Lei 11.196 de 21/11/05 (“Lei do Bem”) - incentivos à inovação (automáticos) Lei de inovação: subvenção econômica a empresas, MSc/Dr (R$510mi - editais Finep set.06) Financiamento para P&D (R$ 3 bi em programas BNDES e Finep) Nova linha BNDES (Inovação P,D&I), ProFarma P,D&I, Pró-Inovação Finep e outros – redução do custo e risco para inovação (médias/grandes empresas) Pappe / Finep + FAP's: redução de risco para micro e pequenas empresas de base tecnológica Juro Zero para pequenas empresas (PR, MG, BA, Gde FLP, PE/software; em expansão – depende de contrapartidas estaduais) – 1os contratos assinados pela Finep em 01/06/2006 Fundos Setoriais (execução de 99% - 336% mais recursos em 2005 em rel 02 – R$316 x R$ 748mi) Fundo de capital empreendedor para apoio a empresas de base tecnológica (Finep – R$ 500 mi) Reestruturação do INPI (INPI sem papel - registro de marcas pela internet) Fortalecimento da infra-estrutura para TIB (tecnologia industrial básica) Laboratórios de metrologia química e de novos materiais (R$73,5 milhões entre 2004-7) Modernização e articulação dos centros de pesquisa e formação RH Modernit/Finep, R$30,5 mi 2004-5; lab.análises pré-clínicas; prototipação, Proinco / BNDES, aumento de 36% nas bolsas CNPq; Promove/Finep para impulso da Engenharia (R$ 40 mi 2006-7) Programas para áreas especiais (aeroespacial/satélites, TICs, computador popular, Prominp etc.) LEI DE INOVAÇÃO: facilitar a relação público – privado (I) Lei 10.973 (02/12/04); Decreto 5.563 (11/10/2005) Estímulo a ambientes cooperativos ICTs - empresas compartilhamento de equipamentos, instalações, laboratórios participação minoritária da União no capital de empresas privadas que visem ao desenvolvimento de projetos tecnológicos Estímulo às ICTs no processo de inovação faculdade de realizar contratos de transferência de tecnologia dispensa de licitação (cf decreto 5.563) publicação de edital para casos de licenciamento com exclusividade contratação direta quando não houver exclusividade contratos de parceria para P&D bolsa de estímulo à inovação para pesquisador afastamento de funcionário para start up (3 + 3 anos, com reposição) LEI DE INOVAÇÃO: facilitar a relação público – privado (II) Subvenção econômica para empresas (cf edital Finep 6/9/06) R$ 510 milhões R$ 150 mi Pappe (Programa de Apoio à Pesquisa na Pequena Empresa) R$60 mi para subvenção a pesquisador na empresa - lei do bem Recursos públicos para apoio a despesas de custeio de desenvolvimento de produtos e processos inovadores de empresas nacionais Procedimentos simplificados para MPEs Finep credencia entes estaduais locais, instituições de crédito oficiais descentralização, aumento de capilaridade para micro e peq. empresas Compras tecnológicas (P&D) por órgãos da adm. pública para obtenção de produto/processo inovador Necessita regulamentação LEI DO BEM (11.196 de 21/11/05): incentivos à inovação Situação anterior I: lei 8.661/93 (PDTI/PDTA) Dedução de até 8% do IR relativo a dispêndios em atividades de P&D tecnológico, industrial e agropecuário Isenção de IPI sobre equipamentos e assemelhados para P&D Depreciação acelerada para equipamentos novos destinados a P&D Amortização acelerada, mediante dedução como custo ou despesa operacional dos dispêndios para aquisição de intangíveis para P&D Dedução como despesa operacional dos pagamentos de royalties para empresas de tecnologia de ponta ou BK não seriados Na prática, benefícios inexistentes devido ao “pacote 51” Característica Submissão de projeto ao MCT; análise; aprovação Só 196 projetos entre 1993 e 2005, envolvendo R$5 bilhões; incentivo médio de 5,75% …. muito barulho para pouco resultado… Situação anterior II: Lei 10.637/02; Decreto 4.928/03 Só 3 projetos submetidos, apenas 1 aprovado LEI DO BEM (11.196 de 21/11/05): incentivos à inovação Nova situação (01/01/2006) incentivos automáticos, sem projeto / autorização prévia depreciação e amortização aceleradas, red. IPI para eqtos de pesquisa crédito do IR na fonte sobre royalties, assistência técnica e serviços especializados contratados no exterior Nova situação: deduções incentivadas 60% extra (1,6) de exclusão do lucro líquido, na determinação do lucro real e da CSLL, dos dispêndios com pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica Inclui contratos de P&D com ICTs e MPE nacionais Exclusão de até 80% em função do número de empregados pesquisadores contratados Exclusão adicional de até 20% da soma de dispêndios ou pagamentos vinculados à P&D objeto de patente ou cultivar registrado União poderá subvencionar remuneração de mestres e doutores R$ 60 milhões (edital Finep) Evolução dos Fundos Setoriais autorização e execução orçamentária Fundos Setoriais Evolução (Autorização e Execução Orçamentária) 1999 a 2005 900.000 846.227 800.000 755.166 747.528 700.000 648.653 625.540 600.000 601.908 593.972 564.262 500.000 400.000 315.994 297.787 300.000 315.447 200.000 100.000 134.412 109.380 37.240 0 1999 2000 2001 Autorizado 2002 Executado 2003 2004 2005 Evolução da execução dos Fundos Setoriais Fundos Setoriais Evolução do Percentual Executado 1999 a 2005 100,00% 98,68% 98,99% 2004 2005 90,20% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 45,14% 48,72% 37,28% 34,05% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 1999 2000 2001 2002 2003 INSERÇÃO EXTERNA / EXPORTAÇÕES Programa Brasil Exportador financiamento, seguro, simplificação, desoneração tributária, aduana expressa centros de distribuição e negócios no exterior (MDIC/APEX) EUA (16/5/2005; 115 empresas), Alemanha (22/5/06; 65 empr.), Portugal (20/6/06; 165 empr.), Polônia (jul 06, 60 empr.); Dubai (80 empr.). Áf.do Sul, China, Rússia e Panamá em articulação. RECAP - programa plataformas de exportação (desoneração) / Lei do Bem 75 empresas habilitadas até agosto 2006 Melhoria da imagem externa do Brasil marca Brasil, promoções Apex / MRE / Min.Turismo; indicações de origem (café, carne, cachaça, biomas etc.) Promoção e prospecção comercial / Apex 326 projetos em desenvolvimento, 263 projetos concluídos em 61 setores Os setores representam 68% da pauta de exportação Internacionalização de empresas brasileiras financiamento de ativos e consolidação de marcas (BNDES) MODERNIZAÇÃO INDUSTRIAL Modernização de equipamentos Modermaq 7.069 operações / R$ 2,54 bilhões (set 04 a junho 06) Programa bens de capital por encomenda / prestadores de serviço Programas de certificação de produto software, florestal e mais 55 produtos Fortalecimento da pequena e média empresa / APLs Modernização de organização / gestão / design cartão BNDES (86.264 cartões, R$1,7 bi de crédito até jul 06; R$12,8 mil por transação) Giro Caixa articulação dos diferentes programas nos APLs / sinergia entre os programas GTP-APL (Coord. MDIC); Inovação tecnológica em APLs (Finep) PEIEX - programa extensão industrial exportadora (MDIC) – 2.461 empresas, 33.300 trabalhadores bônus de metrologia; bônus de certificação (70% custo) / 53 categorias de produtos AMBIENTE INSTITUCIONAL / INVESTIMENTO Apoio ao investimento / desoneração desoneração total de R$19,24 bi /2006, R$13,10 /2005, R$5,26 /2004 desoneração do IPI para equipamentos (18 meses antes do cronograma inicial) nova sistemática de recolhimento do IPI e Cofins (melhora o giro das empresas) redução do II p/ eqtos sem similar nacional 973 ex-tarifários (jan-jul 06) equivalentes a US$1,66 bilhões depreciação acelerada, Lei Geral MPE, programa pré-empresa, financiamento a eqto importado sem similar nacional (BNDES) Prominp-Recebíveis: antecipação de recebíveis contratuais (dez 05) Simplificação da abertura e fechamento de empresas Em tramitação no Congresso: aprovado em 12/07/2006 na CDEIC – Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e encaminhado à CCJ. Se aprovado na CCJ, segue para o Senado Financiamento para aumento de capacidade Simplificação aduaneira / regime aduaneiro espacial OPÇÕES ESTRATÉGICAS baseadas em atividades: Portadoras de dinamismo crescente e sustentável Responsáveis por parcelas expressivas do investimento internacional em P&D Promotoras de novas oportunidades de negócios Envolvidas diretamente com a inovação de processos, produtos e formas de uso Capazes de adensar o tecido produtivo Importantes para o futuro do País Com potencial para o desenvolvimento de vantagens comparativas dinâmicas OPÇÕES ESTRATÉGICAS Semicondutores (ASICs/SOCs) Atração de investimento direto externo Facilitar a aquisição aduana rápida (novo Recof) 1º investimento: SMART (memórias e módulos) Modermaq: 7.069 operações, R$2,54 bi em créditos até jun/06 possível foundry para ASICs (eletr. embarcada) Capacitação local Esforços de exportação Aumento de 120% em relação a 2002 (até 05) 2006: crescimento de 11,2% sobre 2005 (até jun 06) design houses (5 centros vencedores) editais Finep para co-projeto de chips (R$8 mi) formação de recursos humanos (CNPq) Software Exportação (produtos e serviços) Repes; PSI Apex; PDS ABDI Fortalecimento da indústria financiamento (novo Prosoft: produção, “risco”, comercialização, exportação) 93 operações até jul/06, investimento de R$521mi Via Cartão BNDES: 443 op.e R$7,9mi /mar03-jul06 apoio a fusão de empresas certificação, biblioteca de componentes Áreas de futuro: grid, alto desempenho, visualização, segurança Bens de Capital Fármacos e Medicamentos Estimular a produção de fármacos e medicamentos Genéricos, alto impacto na saúde pública (doenças negligenciadas, DST/AIDS, alto custo), vacinas, radiofármacos e hemoderivados MCT/MS definiram prioridades para subvenção Criação da Hemobras Profarma: 41 op., investimentos R$1,75 bi (jul06) Apoio a centros de P&D (ex:UFC) Modernizar laboratórios públicos ATIVIDADES PORTADORAS DE FUTURO Biotecnologia Estratégia Nacional de Biotecnologia: Política de Desenvolvimento da Bioindústria Oriunda do Fórum de Competitividade Previsão de R$ 7 bilhões de investimentos em biotecnologia para saúde humana, agropecuária, aplicações industriais, infra-estrutura e recursos humanos Rearticulação do CBA – criação da ABA Nanotecnologia Fortalecimento da rede brasileira, R$ 40 milhões em editais (2004-5) Articulação de programa nacional Biomassa / energias renováveis Programa do biodiesel Programa brasileiro de bioetanol