Educador Físico & Fisioterapeuta
Especialista em Exercícios resistidos,na saúde na
doença e no envelhecimento
Classificador Funcional do International
Paralympic Committee
Chefe de Classificação de Para-halterofilismo do
Cômite Paralimpico Brasileiro
Fisioterapeuta do ambulatório de esporte
adaptado –Unifesp\Neuro-muscular
Esportes e Atividades de
Aventura
para
Pessoas com necessidades
especiais
Quem são os Portadores de Deficiência?
São pessoas que apresentam necessidades próprias
e diferentes que requerem atenção específica em
virtude de sua condição de deficiência.
Genericamente também são chamados de portadores
de necessidades especiais. São pessoas que
apresentam significativas diferenças físicas,
sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores
inatos ou adquiridos, de caráter permanente, que
acarretam dificuldades em sua interação com o meio
físico e social.
Caracterização
DEFICIÊNCIA FÍSICA é todo
comprometimento da mobilidade,
coordenação motora geral ou da fala,
causado por lesões neurológicas,
neuromusculares e ortopédicas ou
ainda por má formação congênita ou
adquirida.
DEFINIÇÕES
FUNÇÕES DO CORPO: são as funções
fisiológicas dos sistemas do corpo
(inclusive funções psicológicas)
ESTRUTRAS DO CORPO: são as partes
anatômicas do corpo como órgãos,
membros e seus componentes.
DEFICIÊNCIAS: são problemas nas
funções ou nas estruturas do corpo
como um desvio significativo ou uma
perda.
ATIVIDADE: é a execução de uma
tarefa ou ação por um individuo.
PARTICIPAÇÃO é o envolvimento em
situações de vida diária.
Limitações de atividades são
dificuldades que um indivíduo pode
encontrar na execução de atividades.
Restrições de participação são
problemas que um individuo pode
enfrentar ao se envolver em
situações de risco.
Fatores ambientais compõem o
ambiente físico, social e de atitude no
qual as pessoas vivem e conduzem
sua vida.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Perda total ou parcial da capacidade de
compreender a falar através do ouvido.
Pode ser surdez leve - nesse caso, a
pessoa consegue se expressar oralmente
e perceber a voz humana com ou sem a
utilização de um aparelho. Pode ser ainda,
surdez profunda.
DEFICIÊNCIA MENTAL
É um atraso ou lentidão no
desenvolvimento mental que pode ser
percebido na maneira de falar,
caminhar, escrever. O grau de
deficiência intelectual varia de leve,
moderado e profundo.
Paralisia Celebral
A pessoa com PC tem inteligência normal,
ou até acima do normal, mas também
pode apresentar atraso intelectual não só
devido as lesões cerebrais, mas também
pela falta de experiência resultante de
suas experiências.
É um distúrbio não progressivo da
motricidade que se evidencia na
movimentação e na postura. O termo PC é
utilizado para designar um grupo de
afecções do sistema nervoso central.
Paralisia Celebral
Classificação
Dificilmente podemos encontrar casos
semelhantes. Na manifestação das
perturbações as áreas do cérebro afetado,
encontra em diferentes locais e, portanto
mostram se de diferentes formas. Cada
distúrbio é classificado de acordo com
alguns fatores que são citados em um
diagnóstico.
Quanto às características
- Profundos: pessoas com
dependência completa e limitações
extremamente acentuadas na
aprendizagem.
- Severos: Pessoas que apresentam
acentuados prejuízos na comunicação,
na mobilidade, alcançando resultados
no trabalho condicionado e repetitivo,
com supervisão e ajuda constante.
- Moderados: Pessoas com atraso
significativo na aprendizagem, distúrbios
psicomotores visíveis. Possuem certa
facilidade de adaptação a programas
sistematizados, de formar hábitos
higiênicos de rotina, de ajustar-se
socialmente em relação à família e
pessoas próximas, na escola e na
comunidade.
- Leves: Pessoas que têm como
característica principal a capacidade de se
educar, com aprendizagem lenta.
Possuem capacidade de dominar
habilidades escolares básicas,capacidade
de adaptação pessoal e social, e muita
capacidade para frequentar escola comum
em classes de adaptação e classes
regulares.(ROSADAS, 2001, p. 91-92)
Características principais
- Aprendizagem lenta, vocabulário
limitado, dificuldades de compreender e
transmitir informações, memória
limitada,
falta de atenção e dificuldade em
relacionar conceitos ligados a números,
formas, tamanhos e cores.
- Tendência à auto-desvalorização,
frustração, agressividade, teimosia.
(ROSADAS, 2001, p. 92-93)
Os sufixos “plegia” e “paresia”
geralmente indicam o nível de
funcionalidade. “Plegia” é a nãofuncionalidade nos movimentos, e
“paresia” a possibilidade de realizar
movimentos funcionais.
Benefícios da atividade física para pessoas com
deficiência mental:
- Melhoria do equilíbrio psicológico e da relação com
o seu meio.
- Restabelecimento da força muscular.
- Desenvolvimento da coordenação neuromuscular.
- Melhoria das habilidades motoras.
- Satisfação, auto-realização, alegria, auto-confiança.
- Desenvolvimento da expressividade, criatividade,
espontaneidade e socialização, pontos
importantes no processo de integração coma
sociedade.
- Melhora do tônus muscular.
Cuidados que o instrutor deve ter em suas aulas
- As atividades devem ser cuidadosamente selecionadas de
acordo com o nível de desenvolvimento geral dos
indivíduos, considerando o princípio da individualização.
- Sempre explicar e demonstrar as atividades desejadas.
- Fazer devidas adaptações quando necessário,
principalmente quanto ao tempo e equipamentos
- Não subestimar a capacidade de seus alunos e evitar
superproteções.
- Quando a atividade apresentar certa complexidade,
procurar desenvolvê-la lentamente e por partes.
- Proporcionar ao aluno atividades prazerosas e, na medida
do possível, deixá-lo escolher as atividades para serem
trabalhadas.
ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL
O acidente vascular encefálico é um termo genérico aplicado as
manifestações clínicas das doenças cerebrovasculares. As
doenças cerebrovasculares produzem distúrbios cerebrais
transitórios ou permanentes, por isquemia e/ou sangramento,
decorrentes de processo patológico vascular cerebral. ( Fontes
e col.2007)
Uma vez ocorrido o AVC, os quadros motores se assemelham
como ao da PC na classificação topográfica. (Mattos, 2008). O
Quadro mais comum é a hemiplegia em graus variados. Porém,
outras situações secundárias podem aparecer como
incontinência urinária e intestinal; perda parcial da memória
;problemas psicológicos, geralmente depressão e instabilidade
emocional; perda de campos visuais e problemas perceptivos,
proprioceptivos,encurtamentos e aderências do lado afetado.
TCE – TRAUMATISMO CRANIO
ENCEFÁLICO
Trata-se de um problema cerebral causado
por traumatismo ocorrido na cabeça
(crânio). Pode produzir diminuição ou
alteração do estado de consciência e
resulta em limitações do funcionamento
motor, cognitivo e social, comportamental
e emocional. Em relação as limitações
motoras,verifica-se a falta de coordenação,
de planejamento e de seqüenciamento dos
movimentos, a espasticidade muscular,os
problemas de fala,as paralisias, as
convulsões,e uma série de alterações
perceptivas e sensoriais.
A participação em atividades de
aventura deve levar em conta
obviamente a segurança, realizando
portanto todas as adaptações
necessárias e assim possibilitando
vivenciar e dar nova motivação para
a prática de atividades físicas
necessárias ao indivíduo.
Principais Sequelas do AVC:
• HEMIPARESIA: Perda parcial de movimento no
lado oposto do corpo ao do acidente vascular
cerebral (COSTA, 2001, p. 66).
• HEMIPLEGIA: Paralisia em um dos lados do
corpo, também oposto ao lado do acidente
vascular cerebral (COSTA, 2001, p. 66).
• Frequentemente, o lado hemiparético
apresenta-se com flacidez, (tônus muscular
diminuído) seguido de um previsível padrão
relativo do aumento do tônus (espasticidade) no
músculo, o qual varia do controle involuntário
dos padrões de movimento para o voluntário
(COSTA, 2000, p, 26).
Alguns cuidados devem ser tomados pelos professores de Educação
Física para elaborar
um programa de atividades de aventura para pessoas com sequelas de
Acidente Vascular Cerebral
• Data em que ocorreu o acidente vascular
cerebral.
• Idade
• Intensidade do grau de comprometimento
neurológico do acidente.
• Estado geral de saúde.
• Os medicamentos utilizados pelo aluno.
• Grau de comprometimento físico e motor.
• Grau de comprometimento intelectual ou mental.
• Estado psicológico ou emocional
DOENÇAS NEUROMUSCULARES
As distrofias musculares de Duchene (DMD) e
Becker (DMB) são as formas mais comuns de
miopatias. São doenças de herança recessiva
ligada ao cromossoma X, encontrando-se em seu
produto gênico uma proteína chamada distrofina
que está ausente na DMD e em quantidades
menores na DMB. Ocorre fraqueza muscular,
sendo, inicialmente, afetada a marcha. A
fraqueza é de predomínio proximal. Há pseudo
hipertrofia das panturrilhas e deltóide, na qual as
células musculares são substituídas por tecido
conjuntivo e adiposo.
Atividade fisico-motora
Um programa com atividades de
aventura deve levar em conta a
diminuição de força e resistência de
membros inferiores, abdômen e
quadril responsáveis pela locomoção.
Também são observadas contraturas
importantes nas articulações do
tornozelo, joelho e quadril.
Distrofia Muscular
È uma doença neuromuscular de
origem genética ,cuja característica
principal é o enfraquecimento
progressivo da musculatura
esquelética, prejudicando os
movimentos e levando,na maioria
das vezes o portador a uma cadeira
de rodas(Mattos,2008)
Possui uma especificidade que a
distingue das demais deficiências
motoras: qualquer esforço muscular
que cause um mínimo de fadiga ,
contribui para a deterioração do tecido
muscular.
(Silva;Vital;de Mello,2011)
Atividades de Aventura
Um programa com atividades de
aventura deve levar em conta a
diminuição de força e resistência de
membros inferiores, abdômen e
quadril responsáveis pela locomoção.
Também são observadas contraturas
importantes nas articulações do
tornozelo, joelho e quadril.
Esclerose Múltipla
Doença neurológica progressiva
desmielinizante. As alterações na
bainha de mielina podem ser
observadas no cérebro e na medula.
Sua causa é desconhecida, mas
sabe-se que pode ser causado por
vírus, por reação imune, ou por
ambos.
Os indivíduos acometidos por esta
doença costumam apresentar
sintomas diversos, dependendo da
região afetada. Os mais comuns são
fraqueza generalizada, visão dupla,
fala com pronuncia alterada,
murmúrios, marcha cambaleante e
paralisia (parcial ou completa)
A esclerose múltipla traz fraqueza
muscular e, conforme evolui, o
individuo torna-se pouco tolerante a
esforços extenuantes.
Esclerose lateral amiotrófica ( ELA)
Constitui uma doença degenerativa
fatal do sistema nervoso central,
caracterizada por paralisia dos
músculos voluntários.
O principal sintoma consiste em
fraqueza muscular lentamente
progressiva que afeta os membros, o
tronco, os músculos respiratórios, a
orofaringe e a língua (Bennet, 1997)
Gradualmente, a fraqueza focal e
assimétrica generaliza-se e o indivíduo
torna-se incapaz de andar, vestir-se ou
alimentar-se sozinho. Ocorre perda de
peso por causa da atrofia muscular e
da deglutição comprometida. A
sobrevida média é de 3 anos após o
inicio dos sintomas, todavia, alguns
pacientes podem viver gravemente
debilitados por 10 anos ou mais.
LES AUTRES
Pessoas que possuem distúrbios
motores não resultantes de lesão
medular, amputações, seqüelas de
poliomielite ,PC, etc..
Lesão Medular
Podem ser definidas como uma
condição adquirida, resultante de
uma lesão da vértebra e\ou dos
nervos da coluna vertebral. Essas
condições quase sempre estão
associadas a algum grau de paralisia
por causa dos danos á medula.
Anatomia da Coluna Vertebral
(adaptado de Winnick)
C1-T1(segmentos cervicais) – Pescoço,
músculos dos braços e diafragma
T1-T12 (Segmentos torácicos) – Tórax
e músculos abdominais
L1-L4 (Segmentos lombares) –
músculos do quadril e do joelho
L4-S1 (Segmento Lombo-sacral) –
Músculos do tornozelo e do pé
S2-S4 (Segmento sacral) – Funções
urinarias e sexuais
Quanto à severidade da paralisia, a lesão
medular pode ser classificada como:
Completa, em que ocorre secção completa
da medula e não existe nenhuma função
sensitiva ou motora abaixo do nível da lesão;
e incompleta, em que a secção da medula é
parcial e existem a função residual de
motricidade e de sensibilidade de retorno
progressivo da função muscular. As lesões
completas acarretariam perdas totais da
contração muscular voluntária (paralisias ou
plegias), enquanto que as incompletas
resultam em perdas parciais dessas
capacidades (paresias)
Espasticidade
Redução da ventilação pulmonar e
infecções respiratória
Termoregulação
Úlceras (escaras) de decúbito
Distúrbios do retorno venoso e
osteoporose
Sensibilidade
POLIOMIELITE AGUDA
Também conhecida como paralisia
infantil, é provocada por uma
infecção viral, a qual afeta os
neurônios motores da medula
espinhal, ocasionando paralisia,
geralmente nos membros inferiores,
assimétricos e desproporcionais.
Acarretando uma paralisia flácida, a
sensibilidade neste caso não é
prejudicada.
POLIOMIELITE AGUDA
Alguns músculos paralisados podem
recuperar-se, pelo processo de
reinervação ou por recuperação dos
motoneuronios pouco lesados.
Sequela de Poliomielite
SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE
SPP
Distúrbio neurológico, considerada
dentro do capítulo dos efeitos tardios
da pólio, caracterizada por nova
fraqueza muscular e\ou fatigabilidade
muscular anormal em indivíduos que
tiveram poliomielite aguda muitos anos
antes.
Sintomas músculo- esqueléticos
incluem resistência diminuída,
fadiga, dor articular, piora da
mobilidade decorrente de escoliose
ou de alteração de postura, aumento
recente de peso corporal. Atrofia
muscular progressiva pós-polio é o
termo utilizado para descrever uma
atrofia muscular com ou sem dor
muscular.
Apenas a minoria dos casos de poliomielite
obriga o individuo a se locomover em cadeira
de rodas. Quando a seqüela existe, é
possível quase sempre caminhar de forma
independente. No entanto por vezes o uso de
orteses compensatórias se faz necessário.
Também é possível que o membro afetado
apresente perda de cálcio e certo grau de
fraqueza. O Profissional deve estar atendo as
atividades que acarretem possíveis quedas
ou choques.
Origem Ortopédica:
Malformações
Amputações
A atividade física, seja com fins
recreativos ou esportivos, pode
colaborar decisivamente no processo de
reabilitação e inclusão das pessoas com
amputações e\ou malformações. Além
disso, as atividades físicas melhoram o
controle da prótese pelo indivíduo
porque diminuem a atrofia muscular e
melhoram a propriocepção
(Winnick,1995)
Origem sensorial: Perda total
e/ou parcial das capacidades
Visual
Auditiva
DEFICIÊNCIA VISUAL
É caracterizada por uma limitação no
campo visual.
Pode variar de cegueira total à visão
subnormal. Neste caso, ocorre
diminuição na percepção de cores e
mais dificuldades de adaptação à luz.
A deficiência visual é caracterizada pela
perda parcial ou total da capacidade
visual, em ambos os olhos, levando o
indivíduo uma limitação do seu
desempenho habitual. A avaliação deve
ser realizada após a melhor correção
óptica ou cirúrgica.
A simples utilização de óculos ou lentes de
contato não é suficiente para caracterizar
a deficiência visual, pois a prescrição de
correção óptica adequada pode conferir ao
individuo uma condição visual ideal.
A classificação é feita por exame
oftalmológico
B1: desde a inexistência de
percepção luminosa em ambos os
olhos até a percepção luminosa, mas
com incapacidade para reconhecer a
forma de uma mão a qualquer
distancia ou direção.
B2 Desde a capacidade para
reconhecer a forma de uma mão até
a acuidade visual de 2/60 metros e
ou campo visual inferior a 5º.
B3: acuidade visual entre 2/60 e
6/60 metros, ou um campo visual
entre 5 e 20º
Em termos de conteúdo, os
programas de atividade motora
adaptada não se distinguem dos
programas convencionais. Toda via,
o processo ensino-aprendizagem
pode se diferenciar quanto a
adaptações no espaço físico e de
recursos materiais, á utilização de
mecanismos de informações e
modificações nas regras.
profissional deve analisar os
obstáculos comuns e naturais no
percurso a ser percorrido para uma
atividade de aventura, observando
se há necessidade de ser removidos
ou exijam proteção, na tentativa de
prevenir possíveis acidentes. O DV
deverá ser informado de toda e
qualquer alteração que venha
ocorrer na disposição dos
equipamentos, trajetos, trilhas, toda
disposição do espaço físico.
Desvantagens encontradas nos DVs(Conde et al.,2006)
Defasagens.Psicom
Defasagens Cogntv.
Defasagens Sociati.
Imagen corporal
Possível defajavem cognitiva é
uma situação conjuntural e não
estrutural no desenv. Da pessoa DV
Autoconfiança
Esquema corporal
Possivel limitação ou falta de
captação de estimulos.Pobreza de
experiências práticas
Sentimento de menos valia
Esquema Cinestésico
Autoestima
Equilíbrio dinâmico e estático
Insegurança em relação as suas
possibilidades
Postura
Apatia
Mobilidade
Dependencia
Marcha
Medo de situações e ambientes não
conhecidos
Expressão Corporal
Dificuldade em estabelecer relações
basicas do seu”Eu” com pessoas e
meio ambiente
Coordenação motora
Autoiniciativa para a ação motora
Lateralidade
Ansiedade
Considerações ao significativas ao tratarmos com a
população em questão (SeabraJúnior,2008;Porto,2010)
Chamar sempre pelo nome
Falar diretamente para ele
Ao Chegar e sair de perto dele, avisa-lo
Cuidar p não superprotegê-lo, e aos poucos
introduzir autonomia na realização das tarefas
Sempre que alguém diferente chegar,comentar
com ele.
Ensinar regras,posições e estratégias das
diferentes modalidades.
Não restringir o uso dos verbos ver, olhar e
enxergar
Adequar o ambiente as condições da pessoa
Substituir informações visuais por táteis ou
auditivas
IMPORTANTE
Valorizar o indivíduo e não a
deficiência ou as suas incapacidades
O que o indivíduo pode fazer é
mais importante do que o que ele
não pode fazer.
Ao pensarmos em esporte ou atividades de aventura
adaptada devemos ter em mente alguns fatores:
Desconhecer o quadro clínico pode
levar ao engano.
Conhecer o quadro clínico te auxiliará
na escolha de atividades adequadas,
levando-se em consideração:
Potencial remanescente
Eficiência (dependem da força de
vontade e autonomia)
Princípios gerais da Classificação
Cada esporte determina seu próprio
sistema de classificação,baseado
nas habilidades funcionais,
identificando as áreas chaves que
afetam o desempenho para a
performance basica para o esporte
escolhido.A habilidade funcional
necessária independe do nível de
habilidade ou treinamento adquirido.
(Strohkendl,1996)
Avaliação do Perfil Funcional
Existem centenas de testes formais,
publicados ou não, projetados com a
mensuração de varias características
de comportamento motor. O desafio
para o avaliador é identificar os
procedimentos e os instrumentos de
avaliação mais apropriados para
cada individuo. (Gorla, 2008)
Para avaliar a capacidade de
movimento de um individuo a
medida pode se estender de um
teste formal á observação informal
dessa em seu ambiente natural.
A capacidade funcional de um
individuo, portador de necessidades
especiais, nada mais é que a
habilidade para realizar atividades
ditas convencionais com eficiência,
autonomia e independência.
Processo atual de classificação
A classificação esportiva para
pessoas com deficiência física é
realizada em três estágios:
Médica - Exame clínico para verificar
a patologia apresentada e suas
sequelas, assim com avaliar laudos
e exames complemantares.Essas
informações serão descritas em
fichas destinadas a esse
procedimento.
Funcional – procedimento realizado
por um Fisioterapeuta e um Educador
físico.
Consiste em observar o desempenho
técnico do atleta no esporte.
Cada esporte terá seus testes
específicos para avaliar: Força,
Coordenação e equilibrio
OBSERVAÇÃO- Durante a realização
das competições os competidores são
observados quanto ao seu perfil
funcional
A Classificação é um dos fatores de
limitação de entrada no esporte?
Um instrumento para auxiliar a
pessoa na escolha da modalidade e
auxilia-lo no desempenho esportivo.
Um maneira de deixar o esporte
mais igualitário e competitivo.
Proporcionar a participação de
atividades com o máximo de
segurança. Avaliando o
risco/benefício da modalidade.
MRC – Muscle Power Testing
0 No visible signs of contraction
1 Visible signs of contraction
2 Limb movement but insufficient power to
overcome gravity
3 Sufficient power to overcome gravity but
not additional resistance
4 Sufficient power to overcome gravity and
additional resistance but not full power
5 Full power
Avaliação da flexibilidade
Classificação para esporte e
atividades de aventura
Como no esporte paralimpico, cada
modalidade deverá desenvolver e
aprimorar seus próprios testes e
avaliações especificas, visando de
ínicio uma participação segura na
modalidade.
Obrigado
MS Reabilitação & Assessoria Esportiva
Email: [email protected]
www.spinaassessoria.com.br
Facebook: Murilo Spina Assess Sport
Site da pós:
www.posaventura.com
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ESPORTES DE AVENTURA - Pós-Graduação em Atividades e