INFORMES SOBRE A GEAP ELEIÇÕES NA GEAP Convênio do INSS – Os representantes do CONDEL, Valmir Brás e Cleuza Faustino, informaram que foi renovado o convenio entre INSS e GEAP por mais dois anos, sendo mantido os Pais como dependentes para os contratos em vigor. Considerando a importância que a GEAP tem na vida dos trabalhadores da Seguridade Social, haja vista a atuação dos representantes eleitos na defesa dos participantes do Plano GEAP/SAUDE, conclamamos a todos os Servidores do Ministério da Saúde, Trabalho, Previdência e Seguro Social, que venham participar deste processo democrático para eleger seus representantes que farão parte do Conselho Consultivo e Administrativo da GEAP. Pois é tendo representantes comprometidos com nossas reivindicações que poderemos ampliar e manter nossos direitos e conquistas. A exemplo das lutas que os representantes dos trabalhadores do Ministério da Saúde, Cleuza Faustino de Minas Gerais e Valmir Brás de Santa Catarina fizeram no último mandato, que assegurou a manutenção dos Pais e dependentes na GEAP e conseguiram derrubar a proposta que iria reajustar as contribuições para servidores com idade superior a 59 anos. Foram muitas lutas e esforços para manter os nossos direitos. Agora é hora de pensarmos no futuro. Estamos pedindo seu voto nos candidatos comprometidos com esta causa. Processo Eleitoral- Aprovado abertura do processo eleitoral para composição dos Conselhos Consultivo, Deliberativo e Fiscal, no âmbito das patrocinadoras com o seguinte calendário: - De 07 a 15 de fevereiro – Constituição da Comissão Eleitoral Nacional - De 03 a 07 de março – Constituição da Comissão Eleitoral Estadual - De 26 de março a 01 de abril – Período para Inscrição de chapas - De 13 e 14 de maio – Eleição no Ministério da Saúde - As demais Patrocinadoras deverão ocorrer eleição somente no dia 13 de maio. - Nos dias 14 e 15 de maio apuração do processo eleitoral 30 de Junho – Posse dos novos Conselheiros no CONDEL, CONIFINS e CONSULT. Segregação - Diante do impasse do processo de segregação da GEAP com a manifestação do Ministério Público, do Distrito Federal, em relação ao funcionamento da GEAP que se pronunciou que a Fundação é uma Entidade criada e controlada pelo governo, portanto cabe ao governo o velamento da mesma, acrescentando ainda que a GEAP não precisa separar as atividades para operar o mercado de SAÚDE SUPLEMENTAR, enquanto autogestão. Convênio da ANVISA e Receita Federal - Diante de tantos questionamentos recebidos pela Federação em relação à renovação do convênio da ANVISA e Receita Federal com a GEAP e que diferente dos atuais convênios os servidores destas patrocinadoras estão pagando o valor total da contribuição referente aos pais, não respeitando a liminar obtida pela FENASPS. Entramos em contato com a Coordenadora de RH da ANVISA, Lúcia Masson e ela nos informou que nada poderá fazer a menos que receba uma autorização do MPOG para suspender os descontos imediatamente. Reunião com o Secretario Executivo da Secretaria de Previdência Complementar: O objetivo da reunião foi discutir com o Secretario Executivo da SPC, Dr. Ricardo Pena Pinheiro, o posicionamento do Ministério Publico relativo ao processo de Cisão da GEAP. O Secretario informou que a SPC é favorável a Cisão para regularizar a GEAP. Disse ainda que irá provocar o Ministério do Publico para que o mesmo dê uma posição explicita sobre o processo e que não fará nada para impedir o funcionamento da GEAP Saúde. Participação do Secretario de RH do Ministério do Planejamento e Coordenador de Seguridade Social na reunião do Conselho da GEAP: •Quanto ao per capta referente aos pais, pago pelas patrocinadoras: Segundo informação do Secretario de Recursos Humanos o debate sobre o tema está aberto. Estão estudando a realização de um Seminário envolvendo as Entidades Sindicais e governo, para discutir os pontos conflitantes contidos na Portaria. Também informou que estão estudando a isenção do pagamento referente ao per capta dos pais até uma determinada faixa salarial. Diante de alguma cobrança por parte dos conselheiros sobre a liminar que garante a permanência dos pais na GEAP com pagamento de per capta pago pelo governo, o Secretario acrescentou que estão cumprindo todas as decisões judiciais, e que os efeitos das mesmas são provisórios. •Quanto ao aumento dos valores dos per captas pagos pelas patrocinadoras: O Secretario disse que a partir de janeiro/2008 o valor será de R$ 50,00 e que de seis em seis meses aumentará R$ 5,00 até alcançar o valor total de R$ 72,00. Informou que foram obrigados a retirar a assistência odontológica do plano referencia por decisão judicial das operadoras privadas de saúde e questionamento do TCU. Fomos informados também que estão implantando projeto piloto do SISOSP em três Ministérios: Saúde, Transporte e Imprensa Nacional, sendo inicialmente implantado no Rio de Janeiro e Brasília. Segundo o Coordenador de Seguridade Social Dr. Sérgio, o SISOSP é um projeto amplo de proteção ao ambiente de trabalho e a saúde dos servidores abrangendo, inclusive, o serviço de perícia médica. Além dessas prioridades, outro destaque da Coordenação é o Regime próprio de previdência dos Servidores Públicos Federais, sob a alegação de que o governo tem cobrado regime próprio dos estados e municípios e ele próprio não tem. Ingresso de Novas Patrocinadoras – Aprovada a entrada da Patrocinadora Escola Agra técnica Federal de Vitória de Santo Antão/PE; Instituto Nacional e Pesquisa Educacional Anísio Teixeira INEP; Universidade Federal de Goiás. No dia 12 de maio/08 haverá eleição para novos conselheiros da CAPESAÚDE, que aqui na nossa base, abrange os servidores da FUNASA. É importante que todos os usuários deste plano de saúde saibam da importância de participar desta eleição, pois é necessário eleger representantes sérios, que lutem para que a CAPÉSAÚDE possa oferecer serviços mais abrangentes e melhores para todos. Há muita reclamação quanto à rede de atendimento fornecida aqui no Paraná. Tão logo tenhamos recebido o regulamento e cronologia de datas sobre essa eleição, estaremos disponibilizando essas informações no site do sindicato. Governo publica Decreto que poderá excluir as contribuições aos planos de saúde do contracheque Mais uma vez, sem dialogar comas entidades representativas dos servidores públicos, o governo toma atitude que vai prejudicar a vida de milhares de trabalhadores que custeiam planos de saúde. O Decreto nº 6.386 de 29/02/2008 afirma que não será mais colocada no contracheque a rubrica correspondente à GEAP e a CAPASAÚDE, prejudicando a base do Seguro, Seguridade Social e FUNASA. Esse decreto vai levar o caos aos trabalhadores, pois a grande maioria não tem como controlar esses pagamentos fora da Folha. A direção do sindPRevs está acionando a Assessoria Jurídica para verificar as medidas que poderemos tomar para evitar mais esse ataque. Lupi e Marinho querem criar carteira de Trabalho eletrônica e lançam Medida Provisória incentivando o trabalho escravo a carteira de trabalho. Em vez de comemorar, o trabalhador deve é ficar preocupado VII ECOSSUL – Vão acontecer de 11 a 13 de março o VII ECOSSUL-Encontro com essa medida. A grande maioria das entidades patronais é favorável a troca, Regional de Conselheiros das Regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, em Belo mas, como sempre, os trabalhadores são os últimos a saber. Horizonte. O Correio Braziliense deu amplo destaque ao ato do Presidente Lula, que 04 20 ANOS 25 e 26 de Março - Marcha a Brasília ELEIÇÕES NA CAPESAÚDE Produto Previdenciário - Aprovada Nota Técnica 013 que trata do novo plano de previdência para os servidores denominados – PSP – Plano Solidário de Pecúlio, Os ministros Carlos Lupi, do Trabalho e Luiz Marinho, da Previdência destinado a dar cobertura previdenciária a todos assistidos da GEAP. Social, pretendem lançar, no dia 1º de Maio/08, o cartão eletrônico que substituirá Comitê Gestor do Pecúlio – Após a criação do Comitê Gestor que vai acompanhar a política de gestão do Fundo pecúlio e não havendo acordo na sua composição foi aprovada que a matéria retornar na próxima reunião, devendo a DIREX promover uma apresentação sobre o tema e seu papel. MARÇO 2008 junto com os ministros Lupi e Marinho, editou a Medida Provisória 410/2007, “que amplia a informalidade dos contratos rurais de curta duração. Na avaliação dos próprios técnicos do Ministério do Trabalho, que assinaram dois pareceres contrários à MP, a proposta traz um conjunto de medidas “radicais e devastadoras” capazes de incentivar até mesmo o trabalho escravo no campo”. EXPEDIENTE: Jornal do SINDPREVS-PR – Sede Londrina: Av. Jorge Casoni, 2575 - CEP 86010-250 - Fone/Fax (43) 3321-3814 - e-mail [email protected] – Sede Curitiba: Av. Marechal Deodoro, 500 cj. 158 - CEP 80010-911 Fone: (41) 232-0400 - e-mail: [email protected] – Editores Responsáveis: DIREÇÃO COLEGIADA DO SINDPREVS-PR. Jornalista responsável: Hugo Ramírez Filho - MTb 2786. - Impressão: GRAFNORTE - Tiragem: 6 mil exemplares - Site: www.sindprevspr.org.br GOVERNO CONSPIROU COM BASE ALIADA PARA DISCRIMINAR APOSENTADOS E PENSIONISTAS! “os tecnocratas do governo, num ato unilateral, interromperam as negociações com o Grupo de Trabalho que discutia o Plano de Carreira da Seguridade Social para, junto com entidades da base governista, fechar acordo na calada da noite sem a participação da base.” A história do sindicalismo alinhado aos interesses do Estado era imposição no período ditatorial do governo Vargas. No entanto, na era Lula, uma nova praga da aliança governista, que está sendo feita dentro do estado democrático, vai trazer prejuízos incalculáveis aos trabalhadores do Serviço Público Federal. Isso porque os tecnocratas do governo, num ato unilateral, interromperam as negociações com o Grupo de Trabalho que discutia o Plano de Carreira da Seguridade Social para, junto com entidades da base governista, fechar acordo na calada da noite sem a participação da base. Construíram uma tabela com reajuste na GDASST, que além de regulamentar a Avaliação de Desempenho, consolida a Reforma da Previdência que aprovou a quebra de paridade entre ativos, aposentados e pensionistas. No acordo firmado às pressas entre governo e estas entidades, a tabela apresentava erros nos valores a serem pagos aos aposentados. Ou no afogadilho ninguém conferiu, ou fingiram não ver para não “atrasar o acordo que fizeram”. No mesmo momento em que o governo nos entregou as tabelas, fizemos a denúncia que foi imediatamente corrigida pelo Ministério do Planejamento. Este acordo espúrio, consumando a quebra da paridade, representa mais do que um ataque aos aposentados, demonstrando que esse governo não tem qualquer responsabilidade com os serviços e servidores públicos e, como faz nas negociatas com os parlamentares no Congresso Nacional, pretende fortalecer seus aliados do sindicalismo oficial. Como diz aquele samba: “todo homem tem um preço tabelado por seus atos, para os aposentados foram Judas, com as entidades Pilatos”. A Plenária Estadual do sindPRevs deliberou construir a mobilização com os trabalhadores do Paraná e enviar caravana para participar das Marchas e atos em Brasília nos dias 25 e 26 de março, orientando a realização de assembléias para mobilizar os trabalhadores e discutir o enfrentamento aos ataques que virão. Os Delegados que irão a Brasília darão uma demonstração de força, provando que estão dispostos à luta e resistência a esta ação discriminatória do governo que descumpre acordos, não atende às reivindicações dos trabalhadores do Seguro e Seguridade Social e ainda conspira com seus pares para retirar conquistas históricas, atacando os aposentados e pensionistas. Governo descumpre Lei para implantar Avaliação de Desempenho no INSS Há mais de vinte anos os trabalhadores lutam para ter um Plano de Carreira, mas infelizmente este governo preferiu seguir a política do seu antecessor, optou pela política de reajuste no valor da Gratificação GDASS (Gratificação de Desempenho da Atividade Previdenciária), que prevê a regulamentação da Avaliação de Desempenho Individual. Esta discussão vem sendo arrastada há mais de um ano, com os representantes do governo se recusando a atender as reivindicações dos trabalhadores, que aprovaram em todos os seus fóruns a rejeição deste projeto que discrimina aposentados e pensionistas, estabelecendo a disputa nos locais de trabalho, além dos problemas que vai criar no atendimento ao público quando estabelece metas e prazos para realização das atribuições. Como não tem qualquer projeto ou proposta para melhorar as condições de trabalho, numa visão obtusa, recusa-se a implantar um Plano de Carreira e um programa de saúde e meioambiente. Optaram por protelar as discussões como estratégia para implantar a Avaliação de Desempenho de cima para baixo. Na audiência realizada em 25 de fevereiro/08, os representantes do governo foram taxativos afirmando que não pretendem cumprir o Acordo de Greve firmado em 2005 que previa implantação do Plano de Carreira. Nem irão também cumprir a Lei 11.401/07, que estabelece o pagamento imediato de 20 pontos da GDASS que deveria ir para 100 pontos quanto o governo regulamentar a Carreira do Seguro Social (INSS). A implantação da Avaliação de Desempenho segue a cartilha neoliberal adotada por Lula e inclui o tal chamado choque de gestão, programa administrativo que faz parte do discurso dos iluminados que ocupam cargos no alto escalão em Brasília, o qual promete dar maior agilidade à máquina pública. Durante as reuniões do Grupo de Trabalho e audiências, alertamos o governo dos problemas e da complexidade para avaliar o desempenho onde cada funcionário atende milhares de segurados todos os dias sem as mínimas condições de trabalho. Isto o governo não está levando em conta ou ignora que o quantitativo de servidores que não é suficiente para atender à demanda nas APSs (Agências da Previdência Social). Além da inexistência de programas de qualificação, que requer intensivos treinamentos, suporte técnico na área de informática – que funciona precariamente - , equipamentos ergonômicos, carreira digna, combate ao assédio moral e saúde do trabalhador. E tem mais uma questão que é ignorada solenemente por este governo, na era Lula não foi realizado nenhum exame médico periódico. Eles sabem que em nossa proposta de Plano de Carreira, há critérios bem definidos para avaliar e valorizar os trabalhadores do Seguro Social porque temos um diagnóstico completo das diversas realidades existentes do País. A realidade encontrada nas regiões sul e sudeste é diferente da realidade encontrada no Nordeste e Norte do país, onde, por exemplo, não basta simplesmente analisar os pedidos de aposentadorias e pensões. Os segurados das regiões mais pobres do país, que precisam dos benefícios previdenciários, vivem em outro contexto sócio-econômico, não raras vezes sendo os únicos a prover a sobrevivência de uma família. Reiteramos que, embora a lei seja a mesma em todo o País as realidades são distintas. Nos longínquos rincões do Brasil, quem precisa dos benefícios tem dificuldade para apresentar a documentação exigida para concessão de benefícios, o que implica em demora no atendimento, da entrada à concessão. Mesmo sabendo que estamos corretos em nossas alegações, o governo, baseado apenas nos parâmetros de seus burocratas, insiste em avaliar nosso desempenho. 02 Outra questão que evidencia a má fé do governo diz respeito à Lei 11.501/2007, que prevê a concessão de 100 pontos da GDASS (Gratificação de Desempenho do Seguro Social. Pelos critérios desta Lei, a partir de março/2008, ou quando regulamentar a Avaliação de Desempenho o governo deveria aumentar a pontuação da GDASS de 80 para 100 pontos até a efetiva implantação da Avaliação de Desempenho. Ao quebrar essa parte no acordo o governo desobriga os trabalhadores a cumprirem sua parte também. Pelo menos, por enquanto, nada indica que o governo não vá cumprir o disposto no artigo 6º da Lei 11.501/2007, que prevê a extinção da GESS (Gratificação Específica do Seguro Social ) a partir do dia 1º de julho de 2008, com sua incorporação ao vencimento básico. Os servidores que não optaram pela carreira do Seguro Social, permanecendo na Carreira Previdenciária, em substituição à GESS, passam a receber a GEP (Gratificação Específica Previdenciária) no valor de R$ 238,00. Posição do governo Relembramos aqui algumas questões levantadas pelo Dr. Dedilson Nunes da Silva, Diretor de Recursos Humanos do INSS, quando afirmou que o governo regulamentará a GDASS e iniciará a medição da produtividade dos servidores nos aspectos institucional e individual por que: a) a regulamentação abriria a possibilidade de ampliar os ganhos do servidor já que ao invés dos 80 pontos que vem sendo pagos desde março de 2007 seria possível atingir 100 pontos, b) a implantação do sistema, ajustes e assimilação das rotinas de medição e avaliação levará muito tempo para estar consolidada exigindo se “começar o quanto antes, mesmo admitindo a incapacidade gerencial de grande parte dos Gerentes Executivos”; c) necessidade de cumprir disposições legais e pressões do MPU, do TCU e do MPOG que exigem a regulamentação sob pena de ameaçar com a retirada do valor integral da GDASS; Finalizando a reunião, nos informou que existem problemas com a manutenção da jornada de 30 horas, que terá que serem feitos ajustes, e que a regulamentação da GDASS será feita unilateralmente pelo governo, com ou sem a participação das entidades, independente das deliberações dos trabalhadores que serão forçados a cumprir as metas de produtividade estabelecidas pelo governo. Em primeiro lugar é preciso dizer que: a) a regulamentação da produtividade, ao contrário de aumentar os salários dos servidores, vai reduzir os ganhos do servidor porque uma parte substancial dos vencimentos ficará vinculada à avaliação subjetiva dos dirigentes do INSS, onde será exigido o cumprimento de metas de produção a partir do IMA, Índice Médio de Acervo. Portanto, a regulamentação estabelece o perigo eminente de que os servidores do INSS, além de não terem quaisquer ganhos ou acréscimos salariais, estarão sujeitos a terem redução nos seus vencimentos a partir da primeira avaliação; b) ao admitir a incapacidade do corpo gerencial do INSS, o Dr. Dedilson reforça a certeza da categoria de que a regulamentação vai significar o acirramento dos conflitos nos locais de trabalho em que as Chefias, pressionadas pelos seus superiores, interessados exclusivamente em manter seus cargos e cumprir cegamente as determinações de Brasília, ou seja, aumentarão as pressões sobre os servidores ainda mais que parte da avaliação é de caráter individual a ser feita pelas Chefias; c) Ao levantar supostas pressões do MPU, do TCU e do MPOG, o Dr. Dedilson utiliza a mesma retórica de todos os dirigentes do MPS e do INSS que já ocuparam cargos de confiança, que é colocar a responsabilidade dos seus atos em outras esferas de governo sem nunca tomar a atitude de questionar medidas que dizem ser contrários. A FENASPS entende que ao levantar a possibilidade de suspender o pagamento da GDASS e recolocar o problema das 30 horas, o INSS demonstrou que o se objetivo é impor aos servidores do INSS ritmos de trabalho ainda maiores do que os realizados. Desafio é resistir à Avaliação Diante das questões colocadas pelo governo, a FENASPS continua com a mesma posição avalizada pelos fóruns nacionais, a de não aceitar a imposição da Avaliação de Desempenho. O Diretor de RH do INSS informou que existem problemas com o grupo gerencial do INSS nas mais variadas esferas, no entanto serão estes que estarão encarregados em fazer a Avaliação de Desempenho dos servidores. Ora, isso, além de demonstrar total desrespeito com gerentes e chefes, significa que o próprio governo não tem qualquer gestão sobre a máquina pública, pois cabe a este escolher quem vai gerenciar os serviços públicos. Ou estão reconhecendo a incompetência de governar e daí transferir a culpa a todos, ou então inventaram esta história para justificar a aplicação de um projeto linear em todo o País, que deverá ser executado a ferro e fogo pelos atuais administradores que nem sempre concordam com estas panacéias criadas em gabinetes do alto escalão por pessoas que não são funcionários públicos de carreira. No caso desta equipe, são oriundas do setor Metalúrgico e funcionários do Banco do Brasil, que nada entendem de Previdência Social. Às vezes, aumentam a crise no caótico sistema administrativo. Assim, quem não cumprir as ordens dos iluminados que vivem encastelados em Brasília ou não se enquadrarem nas concepções e orientações dos caciques partidários, poderão ser sumariamente afastados das suas atribuições para dar lugar aos correligionários sem que os integrantes do governo tenham que responder ou cumprir as normas estabelecidas no processo que elegeu os atuais gerentes, que todos os Ministros disseram ser o mais rigoroso possível, obedecendo a critérios técnicos, nos quais os mais capacitados venceram, sem interferência política. É hora de mobilização para enfrentar mais este ataque Aos trabalhadores, orientamos que se mobilizem para derrotar mais esse ataque do governo que demonstra total desrespeito para com os servidores do INSS. É preciso resistir como sempre fizemos diante dos ataques. Não vamos aceitar avaliações desconectadas da realidade, apenas para reduzir os salários, feitas ao sabor da satisfação dos egos dos burocratas de plantão. A instituição INSS é a maior distribuidora de renda da América Latina e há mais de oitenta anos presta bons serviços à população e, em seu quadro funcional, há trabalhadores com grande qualificação que, embora não sejam valorizados, não medem esforços para atender dignamente aos segurados, mesmo em condições adversas. Todos à luta!!! 20 ANOS DE LUTA CONSTRUINDO O RAMO DA SEGURIDADE SOCIAL DO PARANÁ SEGURIDADE SOCIAL: É HORA DE INTENSIFICAR A LUTA!!! Na proposta apresentada pelo governo para a Seguridade Social (Ministérios da Saúde, Previdência, Trabalho e Funasa), o governo demonstra que jamais cogitou em cumprir a integralidade do Acordo de Greve de 2005, que previa nova carreira, concurso público, melhores condições de trabalho e incorporação das gratificações produtivas aos vencimentos. Esta tabela não se aplica aos servidores do INSS, que fazem parte da carreira do Seguro Social, a qual já recebeu incremento na GDASS em 2007. Ao apresentar uma tabela – não definitiva – a intenção do governo é a de confundir os trabalhadores, pois sabe que em todas as nossas lutas e reivindicações jamais permitimos ilações referentes à quebra da paridade entre ativos e aposentados. Nesta tabela, chama a atenção essa quebra da paridade em percentuais absurdos, pois o índice médio para ativos é de 24,11% para 2008 enquanto que para os aposentados a média é de apenas 4,15%. Para provocar dissidência na base dos trabalhadores, governo chamou duas entidades ligadas à CUT, sem nenhuma autorização da base para negociar e, na calada da noite fecharam um pré-acordo, traindo os trabalhadores. Aliás, traição é com eles, basta lembrar que em 2003 traíram todos os servidores federais ao se posicionarem favoráveis, inclusive fazendo emendas, no projeto da Reforma da Previdência. Por conta desta traição, milhares de servidores pagam caro, com sérios prejuízos financeiros. Esse governo dividiu os trabalhadores em ativos e aposentados, prometendo vantagens para uns e causando prejuízo para outros, a grande maioria, os trabalhadores aposentados da Seguridade Social da Saúde, FUNASA e Trabalho. Vamos reagir a mais essa tentativa de consumar a quebra da paridade. Como exemplo, recordamos a luta pela Insalubridade, que voltou a ser contada para a aposentadoria. Só nesta questão, se aceitarmos a quebra da paridade, teremos um prejuízo de mais de mil reais em nossos vencimentos por ocasião da aposentadoria, que para a grande maioria está próxima. Por mais que essas entidades do sindicalismo oficial insistam em tramar contra os trabalhadores vamos às ruas para barrar mais esse ataque contra os aposentados. Para protestar contra essas ações do governo haverá caravana a Brasília nos dias 25 e 26 de Março e também estamos elaborando documentos de repúdio aos dirigentes do governo que apresentaram essa proposta discriminatória e Carta Aberta aos parlamentares alertando-os sobre essa grave questão. É importante que todos os trabalhadores se mobilizem efetivamente para impedir que grande injustiça recaia sobre todos. Nossas lutas sempre foram vitoriosas porque lutamos unidos e com objetivos definidos, como este que agora se apresenta, o de não permitir que seja implementada Avaliação de Desempenho e a quebra da paridade entre ativos e aposentados. QUEM É DE LUTA JAMAIS DESISTE! NENHUM DIREITO A MENOS!!! Conclamamos todos os aposentados e pensionistas à mobilização contra a redução salarial Já na Reforma da Previdência, em 2003, o governo Lula sempre procurou atacar as conquistas dos aposentados, quando instituiu a cobrança previdenciária sobre as aposentadorias, quando concedeu qualquer reajuste salarial de 0,1% e quando fechou acordo, com outras entidades, para pagar gratificações diferentes para ativos e aposentados. Este novo ataque, discriminando e reduzindo o valor das aposentadorias e pensões, deve ser amplamente respondido, seja na mobilização junto ao sindicato, seja no envio de manifestação de repúdio ao governo e aos parlamentares. Não é possível compreender que, um governo oriundo da classe trabalhadora seja tão perverso em discriminar nossos aposentados numa altura da vida em que mais necessitam de recursos para prover a subsistência. Vamos denunciar essa agressão não só dentro do Brasil, mas também aos organismos internacionais. Foi o presidente Lula quem promulgou o Estatuto do Idoso e agora ele mesmo comete grave crime ao reduzir aposentadorias e pensões. Para debater essa questão e construir à resistência a mais este grave ataque, o sindPRevs estará promovendo a realização de um Encontro Estadual dos Aposentados e Pensionistas com indicativo do mês de abril/08. Tão logo tenhamos confirmação de data e local, estaremos enviando convocatória para todos. Aposentado sim, Inativo nunca... Na luta sempre!!! Obs. O exemplo desta Tabela é para Nível Intermediário (Médio) S III. Estaremos disponibilizando, no site do sindicato www.sindprevspr.org.br – outros exemplos: Nível Superior e Nível Auxiliar. 20 ANOS DE LUTA CONSTRUINDO O RAMO DA SEGURIDADE SOCIAL DO PARANÁ 03