Ano 8 • Número 3 • abril de 2011 • www.cni.org.br destaques do mês Ações de redução no custo do gás natural e da energia elétrica fariam PIB crescer 6,2% a.a. até 2020 O estudo “Efeitos do preço da energia no desenvolvimento econômico – Cenários até 2020”, realizado pelas consultorias Andrade & Canellas e FGV Projetos, sob encomenda do Projeto Energia Competitiva (PEC), foi apresentado no evento “Energia Elétrica: Fator de competitividade” realizado pela CNI e ABRACE no dia 31/03. O estudo elabora cenários de desempenho da economia nacional para o período 2009 a 2020 e avalia os impactos dos custos da eletricidade e do gás por meio de vários indicadores econômicos e sociais. O estudo aponta que, com preços de energia elétrica e gás mais competitivos, o Brasil poderia ter um crescimento real do PIB de 6,2% ao ano até 2020. Ainda nesse cenário, o governo poderia ter uma arrecadação adicional de R$ 238 bilhões e uma taxa de crescimento do emprego de 3,75% a.a., gerando 5,7 milhões de empregos a mais do que no cenário sem alterações em políticas de preços de energia elétrica e gás, até 2020. (31.03.2011 – Elaboração Própria) Cancelamento de escalas escalas nos portos quase dobra em 2010 O aumento significativo do tempo de espera para atracação e embarque de navios porta-contêineres nos 17 principais terminais brasileiros em 2010 provocou mais de 850 cancelamentos de escalas, ante 457 no ano anterior. Os dados foram levantados pelo Centro Nacional de Navegação – Centronave, entidade que representa as principais empresas de navegação em operação no País no segmento de contêineres. Em conjunto, os navios porta-contêineres operados por essas empresas fazem 30 mil escalas anuais nos portos brasileiros e são responsáveis por 75% do transporte do comércio exterior do País. De acordo com o levantamento do Centronave, o total de atrasos nas operações de embarques e desembarques em 2010, ocasionados pelo congestionamento nos terminais, alcançou quatro mil dias – computando todas as horas que os navios das empresas de navegação associadas foram obrigados a aguardar ao longo do ano. O segmento de navegação calcula que, somente em Santos, os sobrecustos causados pelos atrasos em 2010 podem ter chegado a US$ 95 milhões ao ano – pressionando o chamado “custo-Brasil”. A “conta” é paga por toda a cadeia produtiva, que perde competitividade e produtividade. Nos últimos dez anos, o volume de contêineres movimentado nos terminais de Santos avançou 215%, enquanto houve aumento de apenas 6% no comprimento dos berços de atracação e de 49% na área alfandegada – o que explica o aumento nos congestionamentos. Dados do IPEA indicam que o Brasil precisaria investir cerca de R$ 40 bilhões em uma década para eliminar os gargalos portuários. (30.03.2011 - Valor) Confederação Nacional da Indústria painel ■ Primeiro leilão de transmissão de 2011 previsto para maio Está previsto para 20 de maio o Leilão de Transmissão nº. 001/2011 para contratação de concessões de empreendimentos que vão integrar a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), em conjunto com instalações de transmissão de interesse exclusivo de centrais de geração (ICG). Mais informações no site: www.aneel.gov.br ■ Valec adia concorrência para Transcontinental A Valec adiou a abertura das propostas para a contratação de uma empresa para a consultoria de engenharia para o projeto executivo de implantação da Ferrovia Transcontinental, trecho Campinorte (GO) – Água Boa (MT). As propostas deverão ser entregues até o dia 19 de abril, e não mais em 14 de março. O motivo do adiamento é uma mudança no orçamento do edital. Mais informações no site: www.valec.gov.br Energia eólica avança avança e vai ao mercado livre A energia eólica vai efetivamente chegar ao mercado livre neste ano. Duas grandes empresas de energia, a CPFL e a Tractebel, anunciaram investimentos de R$ 1,2 bilhão em parques eólicos, cuja produção será exclusivamente negociada nesse mercado. A CPFL Energia investirá R$ 600 milhões em cinco parques geradores que terão capacidade para 150 MW, previstos para entrar em operação no terceiro trimestre de 2012, diz Wilson Ferreira Junior, presidente da companhia. Com os investimentos já comprometidos pela empresa em leilões do governo federal, o total de projetos eólicos chega a R$ 1,5 bilhão, a serem aplicados em dois anos. Já a Tractebel vai investir R$ 625 milhões em outros cinco parques eólicos, também com capacidade de 150 MW, que deverão estar concluídos em outubro de 2012. (29.03.2011 – Valor Econômico) ■ Consulta pública sobre exploração e produção de Petróleo e Gás A ANP submete à consulta pública minuta de modelo de contrato de concessão para áreas de exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil. O período de consulta é trinta dias contatos a partir do dia (16 de março). O objetivo da Agência é aprimorar o contrato para utilização em futuras rodadas de licitações na modalidade concessão. Mais informações no site: www.anp.gov.br Obras de transporte urbano para a Copa em ritmo lento Das 37 principais obras de transporte urbano para a Copa do Mundo de futebol de 2014, apenas cinco estão em construção. Os investimentos ainda indefinidos ou em fase de formulação do projeto somam 59% do total. Dois empreendimentos enfrentam contestações na Justiça: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Brasília e o monotrilho de Manaus. O governo federal havia anunciado que a maioria das obras começaria no segundo semestre de 2010, mas esse período foi destinado a negociações dos contratos de financiamento. Segundo a Caixa Econômica Federal, foram assinados 37 contratos de crédito com os governos estaduais e as prefeituras das cidades-sedes, resultando em R$ 4 bilhões em empréstimos. Há mais 17 operações em processo de contratação, segundo a instituição financeira, que somam R$ 2,4 bilhões. Esses contratos envolvem grandes e pequenas obras. (23.03.2011 – Valor Econômico) Petrobra Petrobras impõe restrições em novo leilão de usinas usinas térmicas As empresas candidatas ao leilão A-3 que a Aneel realizará em junho temem uma forte concorrência da Petrobras. Uma cláusula a ser imposta pela Petrobras para assinatura de contratos de novos leilões prevê que a empresa interessada possua um capital equivalente a R$ 400 mil por MW de energia ofertada. A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, defende a adoção de filtros mais rigorosos para a assinatura de contratos de fornecimento de gás natural a partir do leilão A-3. Em licitações anteriores, depois de assinar contratos com vencedores da disputa, a estatal chegou a investir em infraestrutura para atender à demanda de usinas que não foram construídas. Um dos exemplos que Graça considera mais emblemáticos do prejuízo sofrido pela estatal foi o da térmica José de Alencar, arrematada em leilão pelo Grupo Bertin, em 2008. A Petrobras investiu R$ 10 milhões em infraestrutura para entregar o gás, mas as obras da usina, em Pecém, no Ceará, RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 2 ainda não foram iniciadas. Segundo a assessoria do Bertin, a térmica teve dificuldades na outorga. A Associação Brasileira de Geração Flexível (Abragef) tentou negociar, sem sucesso, a alteração de algumas das cláusulas exigidas pela Petrobras. O presidente da entidade, Alberto Minniti Amoroso, acredita que nenhuma das 18 empresas associadas participe do leilão. (30.03.2011 – Estadão) Infraero pede autorização para ampliar espaço em Congonhas O governo federal prepara a demolição de 15 imóveis dentro do aeroporto de Congonhas/SP, o segundo mais movimentado do país. A intenção é ampliar a área do aeroporto por meio da remoção de hangares e prédios da Vasp, que parou de voar em janeiro de 2005 e teve a falência decretada pela Justiça três anos depois. A Infraero pediu autorização ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) para fazer as demolições. A Vasp ocupa 10% da área de Congonhas. O espaço livre será utilizado como pátio de manobras de aviões, novos hangares e prédios adequados às atuais necessidades, segundo a Infraero. O objetivo é melhorar a segurança e a operacionalidade de Congonhas com o reaproveitamento de prédios ociosos incorporados pelo governo federal depois de a Vasp falir. (28.03.2011 – Folha de São Paulo) Porto de de Santos terá estudo para melhorar logística O governo alemão está financiando um estudo que listará alternativas de obras a serem licitadas pela Secretaria de Portos (SEP) em Santos para agilizar o fluxo de cargas nos acessos ao porto. Entre as obras destacadas como essenciais, estão um túnel ligando as duas margens do porto (Santos e Guarujá); plataformas logísticas para regular o tráfego na retaguarda do porto; um sistema hidroviário, para utilizar o potencial fluvial da região e equilibrar a matriz de transporte e um sistema de monorail, espécie de teleférico para transportar contêineres na Serra do Mar, entre Santos e São Paulo. O levantamento será financiado pelo banco KFW, no valor de € 600 mil. Segundo o assessor especial da SEP, José Newton Gama, a opção por desenvolver os estudos junto a instituições alemãs é resultado da experiência daquele país no setor. (30.03.11 – Valor Econômico) Telefô Telefônica vai investir R$ 24,3 bilhões até 2014 2014 A Telefônica vai reforçar seus investimentos no Brasil. O presidente mundial da operadora espanhola, César Alierta, anunciou que a companhia vai desembolsar R$ 24,3 bilhões no País entre 2011 e 2014 - 52% do acima do montante investido pelo grupo nos últimos quatro anos. Os investimentos contemplam a modernização e a expansão das redes de telefonia fixa, móvel, banda larga e TV por assinatura, bem como o lançamento de produtos. Também foram reservados recursos para a compra de novas licenças - a Anatel deve licitar, até 2012, as outorgas para a quarta geração da telefonia móvel (4G). Outro foco é a ampliação da rede de fibra RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 3 ótica residencial, que permite a oferta de banda larga em altíssima velocidade. Os negócios da Telefônica no País incluem a Telesp, concessionária de telefonia fixa em São Paulo, a operadora de telefonia móvel Vivo, uma participação na TVA e a empresa de call center Atento, entre outros. O grupo informou ter investido R$ 57,4 bilhões no Brasil desde a privatização, em 1998. (24.03.2011 – Valor Econômico) Estudo da FIESP revela custos da guerra fiscal dos portos O estudo, intitulado "Custos econômicos e sociais da guerra fiscal do ICMS na importação", elaborado pela FIESP, analisou as importações de 2001 até o ano passado em oito Estados que adotaram benefícios fiscais nos portos. O estudo calculou que nos oito Estados analisados a participação nas importações do país cresceu 9,8 pontos percentuais. Em valores, isso corresponderia a US$ 14,2 bilhões de compras, no exterior, de produtos industrializados, de 2001 até 2010. Os técnicos levam em conta que esse valor importado a mais se deu em boa parte devido aos benefícios fiscais criados pelos Estados. Se essas compras fossem feitas no Brasil, elas elevariam diretamente a produção nacional em mais R$ 25 bilhões e, indiretamente, em outros R$ 30 bilhões. No total, a atividade econômica do Brasil ganharia um efeito positivo de R$ 55 bilhões no período analisado, o que poderia ter gerado 771 mil novos postos de trabalho no país. Se os Estados mantiverem a "guerra dos portos" nos próximos cinco anos, o país poderá perder 859 mil empregos e cerca de 0,7% do PIB. (14.03.2011 – Folha de São Paulo) OEA solicita suspensão imediata de Belo Monte A Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), pediu ao governo brasileiro a suspensão das obras da UHE Belo Monte (PA) até que alguns requisitos sejam cumpridos pelas autoridades nacionais. O pedido foi motivado após denúncias realizadas por representantes de movimentos ligados às comunidades de moradores da região atingida pela obra. Na medida cautelar, a comissão afirma que a vida e a integridade pessoal dos indígenas estariam em risco, devido ao impacto da construção da usina. Adicionalmente, a CIDH solicitou ao governo brasileiro que as comunidades a serem atingidas tenham acesso ao Estudo de Impacto Social e Ambiental do projeto em um formato acessível, incluindo a tradução dos idiomas indígenas respectivos. O governo brasileiro terá 15 dias úteis para informar se cumpriu ou não a determinação da CIDH. O Itamaraty assegurou que estão sendo observados os aspectos sociais e ambientais envolvidos e afirmou que os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos é subsidiário ou complementar. A concessionária Norte Energia, a Advocacia Geral da União (AGU) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) informaram que apresentam posicionamento similar ao do Itamaraty. (06.04.2011 – O Globo) RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 4 1. Energia Energia Elétrica 1.1. Previsão para Entrada em Operação de Novos Geradores – Quadro Geral (ANEEL) Previsão para Entrada em Operação (MW) de 15 de fevereiro de 2011 até 31 de dezembro de 2015 Usinas Hidrelétricas (UHE) Cenário 2011 2012 2013 2014 2015 Σ Conservador 1.754 3.750 2.208 505 795 9.012 Otimista 1.754 3.750 2.208 1.167 1.396 10.275 Usinas Termelétricas (UTE) Cenário 2011 2012 2013 2014 2015 Σ Conservador 2.847 531 360 0 1.350 5.088 Otimista 3.138 1.083 5.663 0 1.400 11.284 Fontes Alternativas - PCHs, Biomassa e Eólica (F.A.) Cenário 2011 2012 2013 2014 2015 Σ Conservador 1.760 875 49 25 0 2.710 Otimista 2.877 2.906 564 133 173 6.653 Somatório de UHE, UTE, F.A. Cenário 2011 2012 2013 2014 2015 Σ Conservador 6.362 5.156 2.617 530 2.145 16.810 Otimista 7.769 7.739 8.435 1.300 2.969 28.212 Fonte: Elaboração própria com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) Cenário conservador: considera somente as usinas sem restrições à entrada em operação. Cenário otimista: considera as usinas sem restrições à entrada em operação e as usinas com impedimentos tais como licença ambiental não obtida, obra não iniciada e contrato de combustível indefinido. As estimativas divulgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) indicam, no cenário conservador, um aumento de 1,7% ao ano na capacidade total de geração elétrica do País, considerando o período entre 15 de fevereiro de 2011 e 31 de dezembro de 2015. No cenário otimista, a previsão de expansão é de 28 mil MW no período 2011-2015. Nesse cenário, a taxa média de crescimento da capacidade instalada de geração elétrica seria de 3,2% ao ano. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 5 Previsão da Capacidade Instalada* (GW) Cenário Conservador 111,3 118,7 123,8 126,4 127,0 129,1 84,8 85,3 86,1 77,1 78,8 82,6 21,7 12,5 25,5 14,3 26,1 15,1 2010¹ 2011 UHEs 2012 UTEs² 2013 27,8 15,2 26,4 26,4 15,2 15,2 2014 Fontes Alternativas³ 2015 Total Fonte: Elaboração própria com dados da Aneel. ¹ Capacidade Instalada em 31/12/2010. ² UTEs movidas a carvão, gás natural, diesel e óleo combustível. ³ PCHs, UTEs movidas a biomassa e eólicas. * Exclui Centrais Nucleares. Previsão da Capacidade Instalada - Fontes Alternativas (GW) Cenário Conservador 15,1 15,2 15,2 15,2 9,2 9,2 9,2 9,2 4,3 4,4 4,4 4,4 1,3 1,6 1,6 1,6 1,6 2011 2012 2013 2014 2015 14,3 12,5 8,0 3,6 0,9 2010¹ 8,8 4,2 Biomassa PCHs Eólica Total Fonte: Elaboração própria com dados da Aneel. ¹ Capacidade Instalada em 31/12/2010. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 6 Entre 2010 e 2015, no cenário conservador, estima-se um crescimento de 12% da capacidade instalada no Brasil de usinas hidrelétricas (UHEs). O crescimento das usinas térmicas (UTEs), também no cenário conservador, deve ser de 28% no mesmo período. Em 2010, as UHEs representavam 69% da capacidade total instalada e em 2015 deverão representar 67%. A participação na capacidade total instalada das UTEs deve aumentar de 20% para 22%. A participação das usinas térmicas à biomassa deve manter-se em 7% e das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) deve permanecer em torno de 3% em 2015. A previsão conservadora para a participação das usinas eólicas na capacidade total instalada, em 2015, deve ser de 1,2%. A estimativa conservadora de crescimento da capacidade instalada de geração elétrica, em 2011, é superior à estimativa de crescimento do PIB elaborada pela CNI, respectivamente, 6,6% e 4,5%. 1.1.1. Geração Hidrelétrica e Termelétrica Das UHEs com previsão para entrar em operação até 2015, cinco apresentam restrições totalizando 1.263 MW: Belo Monte (PA), Cachoeirinha (PR), Ferreira Gomes (AP), Garibaldi (SC) e Santo Antônio (AP). No horizonte de tempo considerado, 9 mil MW devem entrar em operação no cenário conservador. A UHE de Jirau tem previsão para entrar em operação, tanto no cenário otimista quanto no conservador, a partir do ano de 2012 (1.950 MW). Em relação às termelétricas, apesar da alta capacidade instalada prevista para entrada em operação no cenário otimista, de 11 mil MW até 2015, apenas 5 mil MW (45%) destas não apresentam restrição ao andamento dos projetos. 1.1.2. Geração a partir de Fontes Alternativas (F.A.) No cenário conservador, a contribuição das PCHs deverá ser de 772 MW de potência adicional até 2013, sem outros empreendimentos previstos para o ano de 2015. Desse total, 110 MW (14%) correspondem à potência de 7 usinas integrantes do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA). Já no cenário otimista, até 2014, devem entrar em operação 1,4 mil MW, sendo 132 MW (10%) equivalentes às usinas do PROINFA. As usinas à biomassa devem acrescentar, no cenário conservador, 1.3 mil MW até 2014. No cenário otimista, a contribuição adicional total dessa fonte pode chegar a 2,7 mil MW até 2015. As 6 usinas à biomassa integrantes do PROINFA não têm previsão para entrada em operação. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 7 No cenário conservador, as usinas eólicas devem acrescentar 687 MW até 2012, sendo 297 MW (43%) referentes às usinas pertencentes ao PROINFA. Na previsão otimista para o período de 2010 a 2013, espera-se um incremento de 2,5 mil MW. Destas, 533 MW (21%) são integrantes do PROINFA. 1.1.3. Expansão da Capacidade de Geração O gráfico apresentado a seguir ilustra os acréscimos mensais de capacidade geradora no sistema interligado nacional. As linhas representam uma média teórica de entrada constante de capacidade geradora em operação para que a previsão seja atingida. Expansão da Capacidade de Geração em 2011 (MW) 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 1035 1480 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Entrada em Operação Previsão Otimista da Aneel - Jan/2010 Previsão Conservadora da Aneel - Jan/2010 Previsão do Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2010-2019 Fonte: Elaboração própria com dados da ANEEL e da EPE. * Previsões apresentadas pela ANEEL em 22/10/2010. Em 2011, até 15 de fevereiro, entraram em operação 1480 MW. Desse total, as UTEs representaram 80% da potência total instalada. As UHEs representaram 15% da potência total instalada, no período, com a entrada em operação de 227 MW. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 8 Distribuição da Capacidade Instalada por Tipo de Usina (MW) De 1º de janeiro a 15 de fevereiro de 2011 Biomassa PCH 3% 2% UHE 15% UTE* 80% Fonte: Elaboração própria com dados da ANEEL. * Inclui UTEs a óleo combustível, óleo diesel, gás natural e carvão. 1.2. Consumo de Energia Elétrica (EPE) O mercado nacional de fornecimento de energia elétrica a consumidores livres e cativos atingiu, em janeiro de 2011, 35.811 GWh, apresentando crescimento de 6% em relação a janeiro de 2010. Consumo de Energia Elétrica por Classe (GWh) Janeiro Janeiro Var. 2010 2011 % Residencial 9.237 9.834 6 Industrial 13.772 14.632 6 Comercial 5.876 6.254 6 Outras 4.832 5.091 5 Total 33.717 35.811 6 Classe Fonte: Elaboração própria com dados da EPE. Em janeiro de 2011, o consumo pelo setor industrial também foi 6% superior ao apresentado em 2010 e 21% acima do observado em janeiro de 2009. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 9 2. Petróleo 2.1. Produção, Comércio Exterior Exterior e Processamento de Petróleo (ANP) A produção nacional de petróleo no mês de janeiro de 2011 foi de 68 milhões de barris equivalentes de petróleo (bep), apresentando aumento de 6% em relação a janeiro do ano anterior. O volume correspondente ao processamento de petróleo nas refinarias nacionais, em janeiro de 2011, foi de 56,6 milhões bep, volume 1% superior ao produzido em janeiro de 2010. Produção Nacional de Petróleo (milhões bep) Importação vs. Exportação de Petróleo (milhões bep) 70 40 60 35 50 30 25 40 20 30 15 20 10 10 5 0 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2010 2011 Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 Importação set/10 nov/10 jan/11 Exportação Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. O volume de petróleo exportado pelo País, em janeiro de 2011, foi de 15 milhões bep, valor 3% inferior ao exportado em janeiro de 2010. O preço médio do petróleo importado pelo País, em janeiro de 2011, foi de US$ 100,07/barril, valor 26% superior ao observado em janeiro de 2010. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 10 Preço Médio do Petróleo Importado e Exportado (US$ FOB/barril) 125 100 75 50 25 0 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 Importado set/10 nov/10 jan/11 Exportado Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. 2.2. Produção e Comércio Exterior de Combustíveis Derivados de Petróleo (ANP) Em janeiro de 2011, a produção nacional de derivados de petróleo foi de 56 milhões bep (1 bep equivale a 0,15 m³), valor 3% superior ao produzido em janeiro de 2010. Importação e Exportação de Nafta (mil m³) Importação e Exportação de Óleo Combustível (mil m³) 800 900 800 700 600 600 500 400 400 300 200 200 100 0 0 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 Importação set/10 nov/10 Exportação Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. jan/11 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 Importação set/10 nov/10 jan/11 Exportação Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 11 A importação de derivados de petróleo, em janeiro de 2011, foi de 9 milhões bep, valor 0,2% inferior ao registrado em janeiro de 2010 Com respeito à exportação de derivados de petróleo, em janeiro de 2011 foi constatado um total de 7 milhões bep, o que representa um volume 20% inferior ao mesmo mês de 2010. Importação e Exportação de Óleo Diesel (mil m³) 1.200 Importação e Exportação de Gasolina (mil m³) 400 1.050 900 300 750 200 600 450 100 300 150 0 0 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 Importação jan/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/10 mai/10 Importação Exportação Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. jul/10 set/10 nov/10 jan/11 Exportação Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. 2.3. Dependência Externa (ANP) Em janeiro de 2011, o Brasil registrou uma dependência externa negativa de 13% na balança comercial de petróleo e derivados. Esse resultado deveu-se, principalmente, à importação líquida negativa de petróleo verificada naquele mês (ou seja, exportação superior à importação). No mesmo mês do ano anterior, a dependência externa foi negativa de 15%. Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep) jan/2010 jan/2011 Produção de Petróleo (a) 64 68 Imp. Líq. de Petróleo (b) -8 -9 Imp. Líq. de Derivados (c) -1 1 Consumo Aparente (d)=(a+b+c) 56 60 Dependência Externa (e)=(d-a) -8 -8 -15 -13 Dependência Externa (%) (e)/(d) Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 12 2.4. Balança Comercial (ANP) A balança comercial brasileira de petróleo e derivados, em janeiro de 2011, apresentou saldo positivo de US$ FOB 395 milhões. Ou seja, o Brasil exportou US$ FOB 395 mihões a mais do que importou. No mesmo mês do ano anterior, esse saldo havia sido positivo em US$ FOB 378 milhões. Balança Comercial de Petróleo e Derivados (milhão US$ FOB) jan/10 jan/11 Petróleo Receita com exportação (a) 1.014 1.188 Dispêndio com importação (b) 630 627 Balança Comercial (c)=(a-b) 384 562 Derivados Receita com exportação (d) 676 605 Dispêndio com importação (e) 682 771 -6 -167 Receita Total com exportação (g)=(a+d) 1.691 1.793 Dispêndio Total com importação (h)=(b+e) 1.313 1.398 378 395 Balança Comercial (f)=(d-e) Petróleo e Derivados Balança Total (i)=(g)-(h) Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. 3. Biocombustíveis 3.1. Produção de Biodiesel (ANP) A produção nacional de biodiesel, em janeiro de 2011, foi de 183 mil de m³, montante 24% superior ao produzido em janeiro de 2010. O preço do óleo diesel (misturado com biodiesel), em janeiro de 2011, foi de R$ 1,99/ ℓ, valor 0,4% superior observado em janeiro de 2010. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 13 Produção de Biodiesel (mil m³) Preço ao Consumidor do Diesel B5 (R$/ℓ)* 2,0 2,15 1,9 2,10 1,8 2,05 1,7 Início do B4 2,00 1,6 1,95 1,5 Início do B5 1,90 1,4 1,85 1,3 jan fev mar abr mai jun 2009 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2010 2009 2011 jul ago set out nov dez 2010 2011 Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. *B2,B3,B4,B5: respectivamente, 2%,3%,4%,5% de biodiesel no óleo diesel Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. 3.2. Álcool 3.2.1. Produção de Álcool e Açúcar (MAPA) A safra 2010/2011 produziu, até o dia 1º de janeiro de 2011, 26.751 mil m³ de álcool, sendo 19.050 mil m³ referentes à produção de álcool etílico hidratado (71%). Em relação ao mesmo período da safra 2009/2010, houve um aumento de 6%. A produção total de álcool foi 9% superior em relação à safra anterior, puxada pelo volume 17% superior de álcool anidro produzido na safra 2010/2011. Produção de Álcool e Açúcar - Valores Acumulados Safra 2009/2010 Safra 2010/2011 Variação (até 1º de janeiro de 2010) (até 1º de janeiro de 2011) (%) 6.602 7.701 17 Álcool Anidro (mil m³) Álcool Hidratado (mil m³) 17.925 19.050 6 Total Álcool (mil m³) 24.527 26.751 9 Açúcar (mil ton) 29.560 34.978 18 Fonte: Elaboração própria com dados do MAPA. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 14 Produção de Álcool Etílico Hidratado (mil m³) 20.000 4% 29 % 16.000 12.000 8.000 4.000 0 jun set dez mar jun Safra 2007/2008 Safra 2008/2009 Safra 2009/2010 Safra 2010/2011 set Fonte: Elaboração própria com dados do MAPA. 3.2.2. 3.2.2. Vendas de Álcool Etílico Hidratado (ANP) As vendas de álcool etílico hidratado foram de 1,1 milhão m³ em janeiro de 2011. Esse número representa aumento de 13% em relação a janeiro de 2010. Vendas de Álcool Etílico Hidratado e Gasolina C¹ (milhão m³) Preço ao Consumidor do Álcool Etílico Hidratado (R$/ℓ) 4,5 2,0 4,0 1,9 3,5 1,8 3,0 1,7 2,5 2,0 62% 62 % 71% 71 % 70% 70 % 1,5 1,5 1,4 1,0 0,5 1,6 38% 38 % 29% 29 % 30% 30 % 1,3 jan fev mar abr mai jun 0,0 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 Álcool Hidratado mai/10 set/10 jan/11 Gasolina C 2009 2010 jul ago set out nov dez 2011 Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. ¹Gasolina C: Gasolina A + percentual de Álcool Anidro. Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 15 Em janeiro de 2011, o preço médio ao consumidor do álcool etílico hidratado foi de R$ 1,9/ℓ, valor 3% superior ao registrado em janeiro de 2010. Índice de Preço do Açúcar* e do Álcool Etílico Hidratado (jan/07 = 100) 220 200 180 160 140 120 100 80 jan/10 abr/10 jul/10 Açúcar out/10 jan/11 Álcool Fonte: Elaboração própria com dados da ANP e da ESALQ/USP. * Foi considerado o preço do açúcar cristal observado no Estado de São Paulo, no 1º dia útil de cada mês, divulgado pela ESALQ/USP. 4. Gás Natural 4.1. Produção, Importação e Oferta Oferta Interna de Gás Natural (ANP) A produção nacional diária média de gás natural, em janeiro de 2011, foi de 66.256 mil m³, representando um aumento de 13% comparado à média verificada em janeiro de 2010. A importação diária média de gás natural realizada pelo País em janeiro de 2011, foi de 22.858 mil m³/dia. A oferta líquida desse energético, descontando o gás natural queimado, perdido, reinjetado e consumido nas unidades de exploração e produção, naquele mês, foi de 61.038 mil m³/dia. Este montante é 20% superior ao observado em janeiro de 2010. A proporção de gás natural queimado, perdido, reinjetado e consumido nas unidades de exploração e produção (E&P) foi de 42% em janeiro de 2011. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 16 Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia) Média em jan/2010 Média em jan/2011 Produção Nacional¹ 58.553 66.256 - Reinjeção 12.780 12.006 - Queimas e Perdas 6.925 6.064 - Consumo Próprio 9.258 10.006 29.590 38.180 = Produção Nac. Líquida + Importação 21.221 22.858 = Oferta 50.811 61.038 ¹Não inclui Gás Natural Liquefeito. Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. Produção Nacional Bruta de Gás Natural (milhão m³/dia) Oferta Total de Gás Natural (milhão m³/dia) 90 70 80 60 70 50 16% C o nsumo Próprio 15% 20 12% Queimas e Perdas 9% 10 22% 50 40 42% Im portação 30 63% 20 58% Produção Nacional Líquida 10 18% R einjeção 37% OFERTA TOTAL 40 30 60 58% Produção Nacional Líquida PRODUÇÃO BRUTA 51% 0 0 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. jan/11 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 Fonte: Elaboração própria com dados da ANP. 4.2. Consumo de Gás Natural (ABEGÁS) O consumo de gás no País em janeiro de 2011 foi, em média, de 43 milhões de m³/dia. Essa média é 18% superior aos 36 milhões de m³/dia consumidos em janeiro de 2010. O setor industrial, em janeiro de 2011, consumiu 26 milhões de m³/dia de gás natural, o que representa um aumento de 11% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A indústria foi responsável por 61% do volume total consumido em janeiro de 2011. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 17 Consumo de Gás Natural por Segmento médio (mil m3/dia) Variação % jan-2011/ jan-2010 11 jan/11 Industrial 26.458 Automotivo 5.106 -5 Residencial 632 10 Comercial 636 5 Geração Elétrica 6.308 172 Co-geração* 3.221 10 743 10 43.104 18 Outros Total *O segmento co-geração contempla os consumos de co-geração industrial e co-geração comercial. Fonte: Elaboração própria com dados da Abegás. 4.3. Preço do Gás Natural (MME) O preço médio do gás natural ao consumidor industrial, em janeiro de 2011, foi de US$ 17,27/MMBtu, valor 3% superior ao apresentado em janeiro de 2010 (US$ 16,78/MMBtu). Esse valor inclui impostos e custos de transporte. Em janeiro de 2011, o preço médio ponderado do gás natural no mercado spot Henry Hub foi de US$ 4,54/MMBtu, valor 22% inferior ao apresentado em janeiro de 2010 (US$ 5,83/MMBtu). Esse preço não inclui impostos, transporte nem margem do distribuidor e é estabelecido nos dias úteis em negociações para entrega no dia seguinte. Preço Médio do Gás Natural: Consumidor Industrial1 e do Mercado Spot Henry Hub2 (US$/MMBtu) 20 16 12 8 4 0 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 2.000 m³/d 20.000 m³/d 50.000 m³/d Henry Hub Spot Fonte: Elaboração própria com dados do Ministério de Minas e Energia e do Governo de Nebraska (EUA). ¹ Preço com impostos e custo de transporte. Média mensal. ² Preço sem impostos e custo de transporte. Média ponderada mensal das cotações diárias. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 18 5. Telecomunicações 5.1. Indicadores do Serviço de Telefonia Fixa Comutada e Acessos Móveis (ANATEL) Em janeiro de 2011, o número de acessos móveis em operação foi de 205 milhões, montante 17% superior ao mesmo mês do ano anterior. O crescimento da quantidade de acessos tem sido de aproximadamente 1,3% ao mês. Evolução dos Acessos Móveis e Fixos em Operação (milhão) 240 200 160 120 80 40 0 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 Acessos Móveis set/10 nov/10 jan/11 Acessos Fixos Fonte: Elaboração própria com dados da Anatel. Desde dezembro de 2008, os acessos fixos apresentam tendência de estagnação. Em janeiro de 2011, o número de acessos fixos foi de 44 milhões, montante igual ao observado no mês anterior e 1% superior ao averiguado em janeiro de 2010. 6. Transportes 6.1. Portos e Terminais de Uso Privativo Privativo (ANTAQ) Até o fechamento desta edição, a ANTAQ não havia homologado os dados para o mês de janeiro de 2011. Seguem as ultimas informações disponíveis. Em dezembro de 2010, a movimentação de granel sólido teve aumento de 19%, enquanto a movimentação de granel líquido foi 12% inferior em relação ao mesmo mês do ano anterior nos portos selecionados (Santos/SP, Paranaguá/PR, Vila do Conde/PA, Itaqui/MA, S. Francisco do Sul/SC, Rio Grande/RS, Aratu/BA, Suape/PE). RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 19 Em 2010, as movimentações de granel sólido e granel líquido aumentaram em comparação a 2009, respectivamente, 24% e 6%. A movimentação total de cargas nos portos selecionados, em dezembro de 2010, foi 6% superior em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em 2010, a movimentação total foi 16% superior ao mesmo período de 2009. Movimentação em Portos Selecionados - por Natureza Granel sólido dez-2010 / dez-2009 Granel líquido dez-2010 dez-2010 / dez-2009 Contêiner dez-2010 dez-2010 dez-2010 / dez-2009 (mil t) (%) (mil t) (%) (TEU) (%) Santos (SP) 2.339 -2 1.107 -11 235.313 18 Paranaguá (PR) 1.616 29 118 28 56.890 4 Vila do Conde (PA) 1.154 0 198 35 3.377 -21 Itaqui (MA) 439 395 372 -25 0 - Rio Grande (RS) 245 63 187 66 50.492 -1 Aratu (BA) 240 125 172 -46 0 - São Francisco do Sul (SC) 225 53 0 - 9.871 -6 Suape (PE) 87 90 352 -17 32.867 49 6.345 19 2.506 -12 388.810 14 Total Fonte: Elaboração própria com dados da ANTAQ. Movimentação Total de Cargas Terminais de Uso Privativo e Portos Selecionados (milhões t) 40 35 26% 30 27% 25 20 34% 15 10 74% 73% 66% 5 0 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 TUP¹ set/10 dez/10 Portos² Fonte: Elaboração própria com dados da ANTAQ. ¹ Ponta de Madeira/MA, Tubarão/ES, Almirante Barroso/SP, Porto de Trombetas/PA, Manaus/AM, Madre de Deus/BA ² Santos/SP, Paranaguá/PR, Vila do Conde/PA, Rio Grande/RS, Itaqui/MA, Suape/PE, São Francisco do Sul/SC, Aratu/BA, RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 20 Em dezembro de 2010, os terminais de uso privativo (TUPs) representaram 74% da movimentação total (27.820 mil toneladas) dos portos e terminais selecionados, volume 15% superior a dezembro de 2009. Cerca de 77% da movimentação dos TUPs refere-se a granéis sólidos. Os terminais de Ponta da Madeira e Tubarão foram responsáveis, em dezembro, por 35% e 37%, respectivamente, da movimentação total dos TUPs selecionados. Em dezembro de 2010, a quantidade de contêineres movimentados em todos os portos organizados do País (com exceção dos portos de Itaguaí/RJ e do Rio de Janeiro/RJ) foi de 482.103 TEUs (twenty-foot equivalent unit), montante 17% superior ao observado no mesmo mês do ano anterior e 9% superior ao constatado em dezembro de 2008. Em 2010, a movimentação cresceu 11% em relação a 2009 e reduziu 6% em comparação a 2008 Movimentação de Contêineres (jan/08 = base 100) 160 140 120 100 80 60 fev/08 jun/08 out/08 fev/09 Santos jun/09 out/09 Paranaguá fev/10 jun/10 out/10 Rio Grande Fonte: Elaboração própria com dados da ANTAQ. Em dezembro de 2010, o porto de Rio Grande apresentou crescimento de 25% na movimentação de contêineres em relação a janeiro de 2008. O porto de Paranaguá e o porto de Santos apresentaram aumento de, respectivamente, 5% e 13% na movimentação de contêiner no mesmo período. 6.2. Transporte Aéreo (INFRAERO) Em janeiro de 2011 a movimentação de passageiros nos aeroportos da Infraero foi 15% superior à ocorrida em janeiro de 2010 e 154% superior à ocorrida em 2003. Observa-se um crescimento contínuo da movimentação dos passageiros, com aumento mais significativo a partir de 2010. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 21 Movimentação de Cargas e Passageiros - janeiro de cada ano (Ano base: 2003 =100) 280 250 220 190 160 130 100 70 2004 2005 2006 2007 2008 Carga 2009 2010 2011 Passageiros Fonte: Elaboração própria com dados da Infraero. * Aeroportos gerenciados pela Infraero (67 aeroportos). Até o fechamento desta edição, a Infraero não havia homologado os dados de movimentação de carga no aeroporto de Campinas para janeiro de 2011. A movimentação de carga aérea total no País, em janeiro de 2011, desconsiderando o aeroporto de Campinas, foi de 86 mil toneladas, número 28% superior ao mesmo mês do ano anterior (sem considerar a movimentação ocorrida no aeroporto de Campinas). O aeroporto de Guarulhos representou 40% do total movimentado e teve um aumento de 46% em comparação a janeiro de 2010. Carga Aérea nos Principais Aeroportos (mil toneladas) 40 30 20 10 0 jan/10 mar/10 Manaus mai/10 Galeão jul/10 set/10 Guarulhos nov/10 jan/11 Campinas Fonte: Elaboração própria com dados da Infraero. * Aeroportos gerenciados pela Infraero (67 aeroportos). RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 22 Em janeiro de 2011, 15 milhões de passageiros transitaram pelos aeroportos da Infraero, número 15% superior ao mesmo período de 2010. Movimentação Mensal de Passageiros nos Aeroportos* 2003 janeiro (mil) 6.049 Variação (%) - 2004 6.560 8 2005 8.127 24 2006 9.303 14 2007 9.708 4 2008 9.998 3 2009 10.705 7 2010 2011 13.383 15.374 25 15 Ano Fonte: Elaboração própria com dados da Infraero. * Aeroportos gerenciados pela Infraero (67 aeroportos). 6.3. Cargas Ferroviárias (ANTT) A movimentação de mercadorias nas ferrovias, de janeiro a outubro de 2010, foi de 361 milhões de toneladas úteis (TUs), valor 16% superior ao mesmo período de 2009. Nesse período, a produção agrícola foi o setor que apresentou maior crescimento na movimentação de mercadorias transportadas por ferrovias (30%), seguida por granéis minerais (22%) e indústria siderúrgica (21%). O minério de ferro correspondeu a 76% do total movimentado (40 milhões de TUs) em outubro de 2010. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 23 Movimentação de Mercadorias nas Ferrovias – Jan-Out Ano 2009 Jan-Outubro (mil TU) 226.146 2010 Jan-Outubro (mil TU) 268.163 Variação acum-10/ acum-09 (%) 19% Soja e Farelo de Soja 20.564 19.561 -5% Indústria Siderúrgica 11.773 14.278 21% Carvão/Coque 8.942 10.464 17% Combustíveis e Derivados de Petróleo e Álcool 8.853 8.153 -8% Produção Agrícola (exceto soja) 11.214 14.578 30% Gráneis Minerais 7.258 8.832 22% Indústria Cimenteira e Contrução Civil 3.735 4.271 14% Mercadoria Minério de Ferro Extração Vegetal e Celulose 3.211 3.339 4% Conteiner 3.578 2.190 -39% Cimento 2.786 2.910 4% Adubos e Fertilizantes 3.793 4.139 9% 299 123 -59% 312.153 361.001 16% Carga Geral - Não Conteinerizada Total Fonte: Elaboração própria com dados da ANTT 6.4. Participação dos Modos de Transporte no Comércio Exterior (MDIC) Em janeiro de 2011, a movimentação total de exportação e importação realizada no Brasil foi de 47 milhões de toneladas, montante 10% superior ao averiguado em janeiro do ano anterior. O modo marítimo continua apresentando a maior participação nas movimentações, com 94%. Movimentação Total (exportação e importação) por modo mil t Variação (%) Modo jan/2010 jan/2011 40.065 44.442 jan-2011/ jan-2010 11 Fluvial 917 1.003 9 Aéreo 119 91 -23 Ferroviário 69 42 -39 Rodoviário 839 818 -2 Outros* 593 671 13 42.602 47.068 10 Marítimo Total Fonte: Elaboração própria com dados do MDIC. *Linha de transmissão, tubo-conduto, postal, próprio, lacustre. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 24 7. Investimentos Investimentos Privados em Infraestrutura 7.1. Desembolsos do BNDES Em janeiro de 2011, o desembolso total realizado pelo BNDES na área de infraestrutura (refino e álcool, energia elétrica e gás natural, saneamento, telecomunicações e transporte) foi de R$ 3,4 bilhões, valor 21% superior ao valor aportado em janeiro de 2010. Desembolso mensal BNDES jan/10 jan/11 Participação jan-10 / jan-11 R$ milhão R$ milhão % % Refino e Álcool 66 245 7 273 Energia Elétrica e Gás Natural 300 293 9 -2 Saneamento 46 76 2 64 Telecomunicações 48 32 1 -33 Setor Transporte 2.327 2.728 81 17 Aéreo 11 17 - 60 Aquaviário 1 178 - 16.590 2.315 2.533 - 9 2.788 3.375 100 21 Terrestre Total Infraestrutura Fonte: Elaboração própria com dados do BNDES. 8. Execução do Orçamento da União (SIAFI) 8.1. Orçamento Geral e de Investimentos da União (Tabela I) A dotação total autorizada para o Orçamento da União de 2011 foi de, aproximadamente, R$ 1,97 trilhão. Deste valor, aproximadamente R$ 64 bilhões correspondem à alínea “investimentos”, o que representa 3% do orçamento total de 2011 ou 1,8% do PIB de 2010, que totalizou R$ 3,675 trilhões. Entre os órgãos superiores, o Ministério dos Transportes detém o maior orçamento de investimentos, em valor absoluto e em relação ao orçamento total (R$ 17,1 bilhões, ou 27% do orçamento de investimentos). Do orçamento de investimentos da União para 2011, foram empenhados, até o dia 30 de março, R$ 3,9 bilhões (6% do autorizado). O montante liquidado foi de R$ 377 milhões. O pagamento realizado foi no valor de R$ 267 milhões. Já o pagamento total, incluindo os restos a pagar pagos no período, soma R$ 7,8 bilhões. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 25 8.2. Orçamento Geral (Tabelass I e II) Geral e de Investimentos do Ministério dos Transportes (Tabela Do montante de R$ 17,1 bilhões autorizados para os investimentos do Ministério dos Transportes em 2011, R$ 1,5 bilhão foi empenhado (9% do orçamento), R$ 13 milhões foram liquidados, sem nenhum pagamento até o dia 30 de março. Os restos a pagar pagos e somam R$ 2,8 bilhões. Cerca de 77% dos recursos autorizados para investimentos do Ministério dos Transportes (R$ 13,2 bilhões) estão destinados ao setor rodoviário. O restante está dividido entre os setores ferroviário (R$ 2,6 bilhões, ou 15%) e hidroviário (apenas R$ 456 milhões). 8.3. Restos a Pagar – Orçamento de Investimentos (Tabela III) A União inscreveu, aproximadamente, R$ 8,7 bilhões de restos a pagar processados. O Ministério dos Transportes inscreveu, em 2011, cerca de R$ 1,1 bilhão em restos a pagar processados. Em relação aos restos a pagar não-processados, o Ministério dos Transportes tem R$ 9,5 bilhões inscritos, enquanto a União tem R$ 48,3 bilhões de restos a pagar não-processados inscritos para 2011. Do volume total de restos a pagar inscritos pelo Ministério dos Transportes, 28% foram pagos até 30 de março (excluídos os cancelamentos). No caso da União, os pagamentos correspondem a 14% do total de restos a pagar inscritos. 9. Programa de Aceleração do Crescimento – PAC (SIAFI) (Tabela IV) Para 2011, o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC apresenta dotação de R$ 40,1 bilhões no orçamento da União, de acordo com o SIAFI. Desse total, foram alocados 43% no Ministério das Cidades (R$ 17,1 bilhões) e 38% no Ministério dos Transportes (R$ 15,3 bilhões), principais executores do chamado “PAC Orçamentário”, que considera somente os recursos do Orçamento Geral da União. No âmbito do PAC, a União empenhou 5% do orçamento autorizado, até 30 de março. O montante liquidado foi de apenas R$ 83 milhões. O pagamento realizado foi de R$ 54 milhões e os restos a pagar pagos somaram R$ 5,2 bilhões, totalizando R$ 5,3 bilhões pagos. Restam R$ 27,7 bilhões em restos a pagar a pagar nos projetos do PAC Orçamentário. 10. Execução do Orçamento das Estatais (MPOG) (Tabela V) Em 2011, as empresas estatais e agências de fomento apresentam dotação autorizada para investimentos no valor de R$ 108 bilhões. Foram executados, até o primeiro bimestre, investimentos no valor de R$ 11 bilhões, equivalentes a 10% da dotação autorizada para 2011. Esse valor foi 11% inferior ao desembolsado em 2010, no mesmo período. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 26 Em relação às estatais vinculadas ao Ministério de Minas e Energia, a dotação de investimentos para 2011 soma R$ 100 bilhões. As despesas realizadas até o primeiro bimestre foram de cerca de R$ 11 bilhões, o que representa 97% do total executado no período. Entre as empresas estatais, o Grupo Petrobras concentra 85% da dotação autorizada para as estatais em 2011 e respondeu por 91% da despesa realizada até o primeiro bimestre do ano, num total de R$ 10 bilhões (execução de 11% de sua dotação). RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 27 ANEXOS Tabela I - Execução Orçamentária da União - OGU 2011 Investimentos - Por Órgão Superior Valores em final de período – atualizados até 30/03/2011* Dotação Autorizada (a) Órgão Superior Presidência da República R$ milhão Empenho (b/a) (b) % Liquidação (c) (c/a) % Pagamento (d) (d/a) Restos a Pagar Total Pago % pagos (e) (f=d+e) RP a pagar 857 5 1 1 0 0 0 145 145 999 MAPA 1.212 0 0 0 0 0 0 87 87 1.259 MCT 1.181 139 12 31 3 8 1 125 133 944 MDIC 0 0 - 0 - 0 - 4 4 94 MME 191 4 2 0 0 0 0 18 18 22 7.289 M. Transportes 17.138 1.482 9 13 0 0 0 2.832 2.832 M. Comunicações 121 0 0 0 0 0 0 8 8 43 MMA 154 1 1 0 0 0 0 8 8 30 MDA 1.048 0 0 0 0 0 0 40 40 804 M. Defesa 7.010 670 10 44 1 3 0 988 991 2.886 M. Int. Nacional 4.615 281 6 170 4 168 4 363 531 5.754 M. das Cidades 7.615 209 3 17 0 2 0 601 602 9.744 Outros** 22.581 1.067 5 101 0 86 0 2.347 2.433 18.242 Total 63.722 3.858 6 377 1 267 0 7.567 7.834 48.109 Fonte: Elaboração própria com dados do SIAFI. * Os dados ainda estão "em aberto", ou seja, sujeitos a alteração. ** Inclui Câmara dos Deputados, Senado, TCU, STF, STJ, Justiça Federal, Justiça Militar, Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho, Justiça do DF e Territórios, Ministério Público da União, Ministério do Planejamento, Ministério da Fazenda, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, Ministério da Previdência Social, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e do Emprego, Ministério da Cultura, Ministério do Esporte, Ministério do Turismo, Ministério do Desenvolvimento Social. Tabela II - Execução Orçamentária do Ministério dos Transportes – OGU 2011 Investimentos – Por Modalidade Valores em final de período – atualizados até 30/03/2011* Ferroviário Dotação Autorizada (a) 2.631 Hidroviário 456 Modalidade Portuário Rodoviário Outros Total R$ milhão Empenho (b) (b/a) % Liquidação (c) (c/a) % Pagamento (d) (d/a) % 130 5 13 0 0 0 Restos a Pagar pagos (e) 173 5 1 0 0 0 0 75 Total Pago (f=d+e) 173 1.114 75 207 RP a pagar 14 0 0 0 0 0 0 0 0 7 13.158 1.344 10 0 0 0 0 2.551 2.551 5.656 879 2 0 0 0 0 0 33 33 304 17.138 1.482 9 13 0 0 0 2.832 2.832 7.289 Fonte: Elaboração própria com dados do SIAFI. Valores menores que R$ 1 milhão não estão descritos na tabela. * Os dados ainda estão "em aberto", ou seja, sujeitos a alteração. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 28 Tabela III - Demonstrativo dos Restos a Pagar Inscritos em 2011 Restos a Pagar Processados Valores em final de período – atualizados até 30/03/2011* Órgão R$ milhão Inscritos Cancelados Pagos A Pagar M. Transportes 1.136 (1) 1.086 50 União 8.648 (37) 2.434 6.177 Fonte: Elaboração própria com dados do SIAFI. * Os dados ainda estão "em aberto", ou seja, sujeitos a alteração. Restos a Pagar Não-processados Valores em final de período – atualizados até 30/03/2011* Órgão M. Transportes União R$ milhão Inscritos Cancelados Pagos A Pagar 9.463 (477) 1.746 7.239 48.323 (1.258) 5.134 41.931 Fonte: Elaboração própria com dados do SIAFI. * Os dados ainda estão "em aberto", ou seja, sujeitos a alteração. Tabela IV - Execução Orçamentária da União - OGU 2011 PAC - Por Órgão Superior Valores em final de período – atualizados até 30/03/2011* Dotação Empenho Órgão Superior Autorizada (b) (a) R$ milhão (b/a) % Liquidação (c) (c/a) % Pagamento (d) (d/a) % Restos a Pagar pagos (e) Total Pago (f=d+e) RP a pagar Presidência da República 944 0 0 0 0 0 0 137 137 702 M. Planejamento 223 0 - 0 - 0 - 0 0 0 0 0 - 0 - 0 - 0 0 0 MAPA 0 0 - 0 - 0 - 8 8 8 80 0 - 0 - 0 - 0 0 750 MEC 1.371 409 - 0 - 0 - 10 10 40 MME 350 0 - 0 - 0 - 0 0 0 M. Justiça 354 14 4 2 1 2 0 70 71 141 M. Saúde 1.606 1 0 0 0 0 0 108 108 2.846 MCT M. Fazenda 15.266 1.419 9 13 0 0 0 2.762 2.762 6.888 MMA 0 0 - 0 - 0 - 11 11 7 MDA 292 0 - 0 - 0 - 0 0 2 M. Transportes 0 2 - 0 - 0 - 56 56 369 2.433 63 3 49 2 49 2 326 375 2.882 17.147 40.064 209 2.118 1 5 19 83 0 0 2 54 0 0 1.726 5.214 1.728 5.267 13.107 27.743 M. Defesa M. Integr. Nacional M. Cidades Total Fonte: Elaboração própria com dados do SIAFI. Valores menores que R$ 1 milhão não estão descritos na tabela. * Os dados ainda estão "em aberto", ou seja, sujeitos a alteração. RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 29 Tabela V - Orçamento de Investimentos – 2011 Estatais e Agências de Fomento Dotação Despesa realizada Até 1º bim. Minas e Energia 99.503 10.668 Comunicações 1.052 19 0 0 Por órgão: Ministérios Tranportes¹ Defesa 2.216 54 Outros 5.109 289 107.880 11.029 Total ¹Refere-se, apenas, à Cia Docas do Maranhão - CODOMAR Por Subfunção Produção Industrial Mineração Energia Elétrica Dotação 2.410 R$ milhão Despesa realizada Até 1º bim. 481 2 0 116 633 77.454 8.183 Transporte Aéreo 2.114 51 Transporte Hidroviário 2.792 68 Transportes Especiais 6.371 1.007 Dotação Despesa realizada Até 1º bim. Combustíveis Minerais Dotação Despesa realizada Até 1º bim. Indústria 2.450 486 Grupo Eletrobrás 8.225 628 Comunicações 1.033 18 Grupo Petrobras 91.278 10.040 96.942 10.197 775 19 3.481 76 2.216 54 Por Função Energia Transporte Fonte: Portaria n.º 12/2010 do MPOG. Por Unidade Cias DOCAS² Infraero ²Despesas alocadas na Presidência da República. Documento elaborado com dados disponíveis até 06 de abril de 2011. RELATÓRIO DE INFRAESTRUTURA | Publicação da Confederação Nacional da Indústria – Gerência de Infraestrutura | Gerente de Infraestrutura: Wagner Cardoso | Equipe: Alexandre Barra, Carlos Senna, Ilana Ferreira, Matheus de Castro, Rodrigo Garcia | e-mail: [email protected] | Projeto Gráfico: Núcleo deREditoração CNI | Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC: (61) 3317.9989 [email protected] | Setor Bancário Norte Quadra 1 Bloco C ELATÓRIO INFRAESTRUTURA 30 Edifício Roberto CEP 70040-903 Brasília, DF www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Ano 8,Simonsen n. 3, abril de 2011 Ano 8 • Número 3 (Apêndice) • abril de 2011 • www.cni.org.br Anuário Aquaviário ANTAQ 2010 Os dados a seguir são referentes ao Anuário Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) 2010, divulgado recentemente. A movimentação de cargas nos portos organizados e terminais de uso privativo em 2010 foi de 833.883 mil toneladas. Esse valor foi 14% superior em comparação à quantidade movimentada em 2009. Os terminais de uso privativo movimentaram 545.085 mil toneladas, 65% do total de cargas. Em 2010, a movimentação de granel sólido foi de 505.887 mil toneladas, valor 17% superior à quantidade movimentada em 2009 e 6% superior a de 2008. A movimentação de granel líquido totalizou 208.458 mil toneladas, valor 5% superior em relação a 2009 e 7% superior em relação a 2008. A movimentação de carga geral solta, em 2010, totalizou 119.538 mil toneladas, valor 17% superior a 2009 e 6% superior a 2008. Em média, a participação do granel sólido na movimentação total de cargas no período de 2005 a 2010 foi de 60%. A participação do granel líquido e carga geral solta foi, respectivamente, de 26% e 14%. Movimentação nos Portos Organizados e Terminais de Uso Privativo – Por Natureza (Milhões de toneladas) 834 649 2005 755 768 2007 2008 693 2006 Granel Sólido Granel Líquido 733 2009 2010 Carga Geral Solta Fonte: Elaboração própria com dados da ANTAQ. Em 2010, a quantidade de contêineres movimentados em todos os portos organizados e terminais de uso privativo (TUPs) do País foi de 6.822.657 TEUs (twenty-foot equivalent unit), montante 12% superior ao observado em 2009 e 3% inferior ao constatado em 2008. Do total de contêineres movimentados em 2010, os portos de Santos/SP, Paranaguá/PR e Rio Grande/RS foram responsáveis por 2.913.337 TEUs (57%). RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 8, n. 3, abril de 2011 31 Movimentação de Contêineres (mil TEUs) Santos (SP) 2008 2009 2010 2010/2009 (%) 2010/2008 (%) 2.678 2.256 2.716 20 1 596 631 547 -13 -8 Paranaguá (PR) Rio Grande (RS) 602 630 647 3 8 Outros* 3.124 2.592 2.913 12 -7 Total 6.999 6.108 6.823 12 -3 Fonte: Elaboração própria com dados do Anuário da ANTAQ. *Demais portos organizados e TUPs com movimentação de contêineres A área da navegação interior é uma das principais novidades do novo Anuário Aquaviário, que substitui o Anuário Portuário. A publicação contempla informações sobre as quatro principais regiões hidrográficas nacionais (Amazonas, Sul, Tocantins-Araguaia e Paraná) e uma internacional (Paraguai). Foram movimentadas, na navegação interior, 21.746 mil toneladas de carga em 2010. A via interestadual movimentou 9.936 mil tonelada, 46% do total. As vias estadual e internacional movimentaram, respectivamente, 35% e 19% do total. Navegação Interior nos Portos Organizados e Terminais de Uso Privativo – Por classificação e Natureza da Carga (mil t) Navegação Interior* Estadual Carga Geral Granel Líquido Granel Sólido Total 458 2.819 4.349 7.626 Interestadual 3.119 666 6.152 9.936 Internacional 7 2 4.175 4.184 3.583 3.487 14.676 21.746 Total *Não inclui cabotagem em vias interiores e longo curso em vias interiores Fonte: Elaboração própria com dados da ANTAQ. Navegação Interior nos Portos Organizados e Terminais de Uso Privativo – Por classificação e Região Hidrográfica (mil t) Navegação Interior* Estadual Amazônica Atlãntico Sul 2.480 2.472 TocantinsAraguaia 304 Interestadual 7.000 - Internacional - - 9.480 2.472 Total Paraguai Paraná - 2.589 2.834 - 2.937 - 3.889 250 3.138 3.889 5.776 *Não inclui cabotagem em vias interiores e longo curso em vias interiores Fonte: Elaboração própria com dados da ANTAQ. RELATÓRIO DE INFRAESTRUTURA | Publicação da Confederação Nacional da Indústria – Gerência de Infraestrutura | Gerente de Infraestrutura: Wagner Cardoso | Equipe: Alexandre Barra, Carlos Senna, Ilana Ferreira, Matheus de Castro, Rodrigo Garcia | e-mail: [email protected] | Projeto Gráfico: ELATÓRIO INFRAESTRUTURA Núcleo de R Editoração CNI | Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC: (61) 3317.9989 [email protected] | Setor Bancário Norte Quadra 1 Bloco C 32 Ano 8,Simonsen n. 3, abril de 2011 Edifício Roberto CEP 70040-903 Brasília, DF www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.