ID182 Comparação do gasto energético durante atividades de vida diária estimado por dois sensores de movimento em pacientes com DPOC resultados preliminares. Email: [email protected] Vinicíus Cavalheri, Leila Donária de Oliveira, Thiemi Ferreira, Matheus Finatti, Ercy Mara Cípulo Ramos, Fábio Pitta Contextualização: A utilização de sensores de movimento para estimar gasto energético (GE) durante atividades da vida diária é uma alternativa viável frente à complexidade e alto custo dos métodos de referência. Objetivo: Comparar a acurácia de dois sensores de movimento para estimar o GE durante um protocolo de atividades cotidianas em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): o pedômetro DigiWalker SW700 Yamax e o multisensor SenseWear armband. Método: 22 pacientes com DPOC (13 homens; VEF1 41[32-55]%predito; IMC 25[19-29]kg/m2) foram submetidos a uma versão modificada do teste de Glittre que incluiu cinco atividades realizadas durante um minuto cada: caminhada, caminhada com mochila (5kg para homens e 2,5kg para mulheres), levantar e sentar de cadeiras, subir e descer degraus e mover objetos em uma prateleira. As atividades foram realizadas em ordem aleatória e o tempo entre as atividades foi determinado pelo retorno da frequência cardíaca aos valores de repouso. Durante o protocolo os indivíduos portavam os dois aparelhos concomitantemente, e a calorimetria indireta (VO2000 AeroGraph, AeroSport) simultaneamente como método de referência para avaliar o GE. Resultados: A estimativa de GE pelo multisensor não mostrou diferença comparada com a calorimetria indireta em nenhuma das atividades. Por outro lado, o pedômetro mostrou estimativa acurada de GE apenas durante a caminhada e caminhada com mochila. Conclusão: Estes resultados preliminares indicam que, durante as atividades cotidianas em pacientes com DPOC, o multisensor apresentou melhor estimativa do GE do que o pedômetro. A estimativa do GE pelo pedômetro é acurada apenas em atividades estritamente de caminhada. Palavras-chave: Doença pulmonar obstrutiva crônica; atividades cotidianas; metabolismo energético. Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 154