Pesquisa & Desenvolvimento O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na AES Uruguaiana é uma importante ferramenta para a companhia promover melhorias contínuas na prestação do serviço, com a qualidade e a confiabilidade esperada por seus consumidores, parceiros, colaboradores e acionistas. Anualmente, a empresa destina 0,40% de sua receita operacional líquida em projetos de processos técnicos, comerciais e operacionais; no desenvolvimento de tecnologias mais eficazes; na redução de impactos ambientais; na segurança de colaboradores e empregados terceirizados e na promoção de iniciativas sustentáveis para as comunidades. Em 2013, foi finalizado 01 projeto, onde foram aplicados R$ 0,40 milhões em recursos. Em total de recursos para projetos finalizados e em andamento, foram investidos R$ 0,47 milhões. O saldo da conta de investimentos no final de Dezembro de 2013 na AES Uruguaiana foi de R$ 0,28 milhões (exceto Selic). Projetos Concluídos em 2013 Projeto nº: 0610-1001/2010 Título do Projeto: Desenvolvimento de Fotobiorreatores para mitigação das emissões de CO2 em Usinas Termoelétricas com o uso de microalgas. Prazo de Execução: 37 meses Objetivo: Construção de um protótipo de fotobiorreator para mitigação das emissões de CO2 em usinas termoelétricas através da produção de microalgas. O protótipo será fechado e o cultivo das algas se dará através da injeção de gases provenientes das emissões da própria termoelétrica. Descrição Técnica: As culturas de microalgas, para captura de CO2 de termoelétricas podem vir ao encontro da proposta de resolução que está sendo avaliada no CONAMA (2009) que prevê a adoção de medidas que visem a mitigação das emissões de CO2 oriundas da geração de energia elétrica de termelétricas movidas a óleo combustível e carvão. Nesta proposta, cerca de 2/3 das emissões podem ser mitigadas pela produção de energia renovável, e desta forma, microalgas podem ser uma alternativa importante, uma vez que tem potencial para a produção de biomassa e óleo e biocombustíveis. A potencialidade de produção de microalgas empregando emissões gasosas das termoelétricas também é uma opção de tratamento atrativa porque a quantidade de óleo produzida por hectare é maior do que a obtida com a soja, que hoje é a mais utilizada para a produção de biodiesel. Instalações experimentais nos últimos 2 anos mostram produtividades de mais de 100 g L-1 de biomassa por dia o que significa 365 ton por ano em um hectare. As microalgas têm sido sugeridas como candidatas à fixação de carbono e produção de biocombustível, com alta eficiência fotossintética, grande produção de biomassa e rápido crescimento comparado a outras culturas para fins energéticos. O uso de água residual proveniente do efluente da própria empresa significa barateamento dos custos e gastos com água potável, proporcionando o reuso desta. As microalgas que se desenvolvem naturalmente em águas residuais resultam numa maior eficiência de remoção de nutrientes, comparadas às espécies comerciais. Como benefícios, cita-se a remoção de nutrientes e de metais pesados que podem chegar aos corpos de água regionais. Assim, este projeto inova 1 na utilização e construção de um modelo para estudar a viabilidade de sua utilização, na mitigação cerca de 2/3 das emissões geradas em usina termoelétrica através do uso de microalgas, com potencial para a produção de biomassa e óleo e, consequentemente, de biocombustíveis. Entidade(s) Participante(s): FLE E UFRGS. Valor Total Investido: R$ 0,40 milhões. 2