Reactivação das bactérias lácticas condições de crescimento mais limitantes. Para favorecer o crescimento das bactérias lácticas seleccionadas, é preciso levantar uma pequena parte do vinho que se quer inocular (100 litros para cada 250 hectolitros), integrar com 5 g/L de Fermoplus® Malolactique, eventualmente desacidificar até pH 3,5-4, e, depois de ter introduzido a cultura Biolact® mais indicada, manter a temperatura a 24°C por 24 horas. Pascal Biotech® desenvolveu um equipamento especial, Réactivateur® 60, que facilita e torna mais eficaz as operações de aclimatação e leva a um aumento da população de bactérias lácticas até 8 vezes superior em relação à dose introduzida. Efeito da duração da reactivação 100.000.000 Bactérias vivas 10.000.000 1.000.000 500.000 Fig. 4 e 5 - Dos ensaios efectuados observou-se que o consumo do ácido málico no vinho é muito mais rápido se as bactérias forem reactivadas durante um dia. Reactivações mais curtas não permitem um suficiente desenvolvimento das bactérias lácticas. Reactivações por períodos mais prolongados levam a culturas envelhecidas e por isso menos activas. 10.000 1.000 horas dia dias Eficácia da reactivação % ácido málico consumido em 25 dias horas dia dias Generalidades das bactérias lácticas liofilizadas Biolact® Acclimatée, Biolact® Acclimatée PB1025, Biolact® Acclimatée 4R e Biolact® Acclimatée BM Características dos preparados Número de células nococcus ni entre 100 e 500 bilhões CFU/g. Conservação e armazenagem A actividade das bactérias lácticas Biolact® é estável por seis meses se conservadas a + 5°C (frigorífico). Os preparados podem ser conservados por dois anos em congelador (-18°C) com uma perda desprezível de actividade. Depois de aberta a embalagem, os preparados devem ser utilizados completamente para evitar perdas de actividade devidas à humidade. Modo de aplicação e doses Retirar Biolact® do congelador ou do frigorífico 30 minutos antes da sua aplicação. As embalagens estão padronizadas para inocular 25 ou 250 hL de vinho. PASCAL BIOTECH Pôle Industriel ® Île de France (France) AEB BIOQUÍMICA PORTUGUESA, S.A. Pq. Indl. de Coimbrões, Lotes 123/124 Fragosela - 3500-618 - VISEU Tel. 232.470.350 Fax 232.479.971 51172 e-mail: [email protected] www.aeb-group.com PASCAL BIOTECH A fermentação maloláctica nos vinhos À semelhança do que acontece na fermentação alcoólica, é extremamente importante que os microrganismos seleccionados assumam imediatamente o domínio sobre as espécies indígenas inquinantes. Dado que os preparados Biolact® já estão adaptados às condições físico-químicas próprias do vinho, é possível utilizar um ciclo de reactivação extremamente rápido e simples, que permite aumentar consideravelmente a eficácia dos preparados. Durante o período de aclimatação as bactérias selecciona das Biolact®, que se encontram em condições nutricionais e de pH ideais, desenvolvem-se mais rapidamente que as bactérias indígenas do vinho, que permanecem em Pôle Industriel ® Île de France (France) Fermentação maloláctica e qualidade do vinho Frutos secos 3 Sens. Ácida Herbáceo 2 1 0 Volume Floral-frutad Floral-frutado Agridoce Um outro factor limitante são os fagos bacterianos (vírus) que vivem à custa das bactérias lácticas multiplicandose no seu interior até a sua destruição. Frequentemente estão presentes nas bactérias indígenas e têm condições de se difundir e atacar as bactérias inoculadas. Felizmente a sua acção é geneticamente específica, ou seja, um bacteriófago têm condições de atacar apenas bactérias que possuam, com ele, semelhanças genéticas. Por estas razões Biolact® Acclimatée, Biolact® Acclimatée 4R e Biolact® Acclimatée BM são constituídos por mais de uma estirpe de nococcus ni, as únicas culturas em condições de resistir aos ataques dos bacteriófagos. A pH inferiores a 3,2, a difusão dos fagos é nitidamente limitada sendo então possível aplicar Biolact® Acclimatée PB1025 e Biolact ® Acclimatée BM, culturas par ticularmente resistentes aos pH baixos. Tab. 1 - Parâmetros químico-físicos que influenciam a fermentação maloláctica. Biolact Acclimatée PB 1025 é a mais adequada a pH baixos, Biolact® Acclimatée 4R é a mais eficaz em vinhos com muitos taninos, Biolact® Acclimatée é aconselhada em graduações alcoólicas elevadas, Biolact® Acclimatée BM a aplicar com baixos teores de ácido málico e pH baixo. ® Parâmetros a observar na fase de inoculação Biolact® Acclimatée PB1025 Biolact® Acclimatée Quantidade de estirpes 1 3 pH mínimo 2,9 Biolact® Acclimatée 4R Biolact® Acclimatée BM 4 3,1 3,2 2 3 Temperaturas limite °C 15 18 18 12 Grau alcoólico % vol. 14 14,5 14 14 18 15 12 60 80 50 Temperaturas mínima ao inóculo °C Concentração máxima em polifenóis (IPT Índice Polifenóis Totais) 15 50 Importância do anidrido sulfuroso molecular O arranque da fermentação maloláctica é fortemente condicionado pela concentração de anidrido sulfuroso molecular que, quando é superior a 0,5 mg/L, desempenha uma função bacteriostática sobre as bactérias lácticas. O teor em anidrido sulfuroso molecular presente no vinho está em função do pH, do grau alcoólico e da temperatura e pode ser calculado através da seguinte fórmula: SO2 molecular a 20°C = PS x SO2 livre/100 Onde PS (tabela 2) é o percentual de sulfuroso livre em função do pH e do grau alcoólico a 20°C. O teor de anidrido sulfuroso molecular a temperaturas diferentes de 20°C pode ser calculado por: SO2 molec. = SO2 molec. a 20°C x FT (Temp. 20) Onde FT (tabela 3) é o factor de correcção da temperatura. Graduação alcoólica %vol. pH 11 12 13 14 15 pH FT 2,8 2,9 3 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 3,8 12,2 10 8,1 6,5 5,3 4,2 3,4 2,7 2,2 1,7 1,4 12,7 10,4 8,4 6,8 5,5 4,4 3,5 2,8 2,3 1,9 1,5 13,2 10,8 8,8 7,1 5,7 4,6 3,7 3 2,4 1,9 1,5 13,7 11,2 9,2 7,4 5,9 4,8 3,9 3,2 2,5 2 1,6 14,2 11,6 9,6 7,7 6,1 5 4,1 3,4 2,6 2,1 1,7 2,8 2,9 3 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 3,8 0,11 0,12 0,13 0,13 0,14 0,15 0,15 0,16 0,16 0,16 0,17 Tab. 2 - Percentual de sulfuroso livre presente na forma molecular em função do grau alcoólico e do pH, à temperatura de 20°C. Ácido láctico (g/L) 1,0 0,67 1,5 1,0 2,0 1,3 3,0 2,0 4,0 2,7 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Fig. 2 - Os arejamentos permitem aumentar o potencial redox do vinho, favorecendo o andamento da fermentação maloláctica. A função do oxigénio O potencial de oxido-redução do vinho, que durante a maturação é quase sempre inferior a 300 mV, constitui um obstáculo para o normal andamento da fermentação maloláctica. Na realidade, as bactérias do género nococcus desenvolvem-se com dificuldade quando o ambiente é fortemente reduzido, mas tiram vantagens das trasfegas ou de breves oxigenações, que aumentam o potencial redox dos vinhos. Fig. 3 - Se, imediatamente após a inoculação das bactérias lácticas, forem feitos um ou mais arejamentos a conversão do ácido málico em ácido láctico ocorre em tempos mais breves. 100 80 Biolact® Acclimatée PB1025 60 40 20 0 Sem arejamento Com arejamento inicial 3 Arejamentos Biolact® Acclimatée É uma agregação de três estirpes seleccionadas de nococcus ni, geneticamente diferentes entre si mas igualmente eficazes na condução da fermentação maloláctica. A sua união assegura uma maior competição em casos de elevada contaminação por bactérias indígenas. Além disto, Biolact® Acclimatée permite resolver os problemas devidos à presença dos bacteriófagos, uma vez que a sua acção é geneticamente específica, ou seja, os fagos de um determinado grupo genético atacam apenas um específico grupo genético de bactérias. Biolact® Acclimatée 4R Tab. 3 - Factores de correcção da temperatura a diferentes pH. 450 fim O andamento da fermentação maloláctica é influenciado por diversos parâmetros químico-físicos: pH, SO2 livre e molecular, temperatura, grau alcoólico e concentração em taninos. Mas, enquanto o anidrido sulfuroso tem um forte efeito limitante, dado que tem condições de bloquear o desenvolvimento das bactérias lácticas, os outros factores têm apenas efeito de abrandar ou de adiar o desenvolvimento das culturas Biolact ® Acclimatée. Para controlar correctamente a fermentação maloláctica, é conveniente: limitar a utilização de anidrido sulfuroso para as fases de obtenção do mosto, efectuar a inoculação da cultura Biolact® Acclimatée mais indicada imediatamente após a conclusão da fermentação alcoólica, para garantir a obtenção do domínio das bactérias lácticas seleccionadas. Ácido málico (g/L) Sa ng ria Como escolher a bactéria láctica ideal As bactérias lácticas são nutricionalmente exigentes: para crescer e desenvolver-se necessitam de aminoácidos e vitaminas que raramente estão presentes no vinho, dado que as leveduras tendem a consumi-los completamente. Para responder a este inconveniente os laboratórios Pascal Biotech® idealizaram Fermoplus® Malolactique, um nutriente específico para bactérias lácticas em condições de repôr as condições nutricionais e de reduzir os tempos de espera para o arranque e a conclusão da fermentação maloláctica. Tab. 4 - Valores máximos de ácido láctico obteníveis de fermentações completas do ácido malico. Antes da inoculação Sem arejamento Arejamento inicial 3 Arejamentos 500 FA Fig. 1 - Incremento ou atenuação das sensações organolépticas induzidas por Biolact® Acclimatée. Exigências nutricionais das bactérias lácticas in íci o Amanteigado M os to Mel Testemunha FML interrompi interrompida FML espontâne espontânea FML inoculada FA Amargo É importante lembrar que durante a fer mentação maloláctica, 1 g de ácido máli co pode produzir, no máximo, 0,67 g de ácido láctico. Nesta base, controlando as quantidades de ácido málico e de ácido láctico pre sentes antes e depois da FML conduzida com as bactérias seleccionadas Biolact® Acclimatée, têm-se condições de confirmar se a FML se realizou correctamente, com degradação total apenas do ácido málico e sem ataque dos açúcares. Pot. Redox (mV) Uma boa gestão da FML, para além de realçar a maciez, permite reduzir as sensações herbáceas e vegetais, evidenciar as características varietais, incrementar as notas frutadas dos vinhos tintos e enriquecer a complexidade aromática dos vinhos brancos com notas agradáveis que lembram o mel e os frutos secos. Para assegurar estes resultados, Pascal Biotech® coloca à disposição dos enólogos diferentes culturas liofilizadas de bactérias lácticas seleccionadas, pertencentes ao género nococcus ni. Disponibiliza também específicos sistemas de reactivação, nutrição e controlo que permitem fazer a gestão da FML com segurança. Percentual de ácido málico consumido em 16 dias Assim como a utilização de leveduras seleccionadas para conduzir a fermentação alcoólica é fundamental para exaltar as características varietais e o perfil sensorial dos vinhos, também o uso de culturas baterianas específicas é indispensável para conduzir a FML. As bactérias lácticas seleccionadas, na realidade, não apenas transformam o ácido málico em ácido láctico diminuindo a acidez mas, ao mesmo tempo, contribuem para a formação de uma vasta gama de componentes aromáticos positivos para o vinho. Relação ácido málico/ácido láctico obtenível durante a FML É o único preparado de bactérias malolácticas constituído por 4 estirpes de nococcus ni, seleccionadas em vinhos tintos com uma elevada concentração de polifenóis (IPT* superior a 80), grau alcoólico superior a 13,5% vol., pH entre 3,2 e 3,5 e teor em sulfuroso livre entre 20 e 30 mg/L. Os ensaios em adega puseram em evidência que cada uma das 4 estirpes de Biolact® Acclimatée 4R conduz rapidamente a fermentação maloláctica quando inoculada a temperaturas superiores a 20°C e o ácido málico é consumido completamente mesmo a 12°C. É uma cultura constituída por uma única estirpe de nococcus ni, seleccionada pela sua capacidade de se desenvolver em condições de acidez particularmente severas: até pH 2,9. Durante o ciclo biológico de produção da bactéria, as temperaturas de crescimento são progressivamente baixadas de modo a conferir-lhe maior resistência às temperaturas, relativamente baixas (15-18°C), que podem ser encontradas no final da fermentação alcoólica. Biolact® Acclimatée BM É uma cultura constituída por duas estirpes de nococcus ni seleccionadas na região do Champagne, em vinhos Chardonnay base para espumante. Estes critérios de selecção têm permitido individualizar estirpes com condições de melhorar o perfil orga noléptico dos vinhos e capazes de se desenvolver também em condições críticas (pH 3 e temperaturas de 12°C). Os vinhos inoculados com Biolact® Acclimatée BM apresentam, após a FML, notas aromáticas muito cativantes nas quais as sensações de frutado, exaltadas pela actividade ß-glucosidásica do metabolismo bacteriano, fundem-se harmoniosamente com os aromas a avelãs. Biolact® Acclimatée BM apresenta óptimas capacidades fermen tativas mesmo quando o vinho a tratar contém teores de ácido málico inferiores a 1 g/L. Esta característica torna Biolact® Acclimatée BM particularmente indicado para os casos de paragem de FML provocados por factores externos. Os vinhos inoculados precocemente com Biolact® Acclimatée BM apresentam uma acidez volátil mais baixa, e sobretudo, teores de aminas biogénicas decididamente inferiores em relação às FML espontâneas. As FML conduzidas com Biolact® Acclimatée BM são mais breves que as espontâneas. * Índice de polifenóis totais determinado a 280 nm diluindo o vinho a 1:100. Fermentação maloláctica e qualidade do vinho Frutos secos 3 Sens. Ácida Herbáceo 2 1 0 Volume Floral-frutad Floral-frutado Agridoce Um outro factor limitante são os fagos bacterianos (vírus) que vivem à custa das bactérias lácticas multiplicandose no seu interior até a sua destruição. Frequentemente estão presentes nas bactérias indígenas e têm condições de se difundir e atacar as bactérias inoculadas. Felizmente a sua acção é geneticamente específica, ou seja, um bacteriófago têm condições de atacar apenas bactérias que possuam, com ele, semelhanças genéticas. Por estas razões Biolact® Acclimatée, Biolact® Acclimatée 4R e Biolact® Acclimatée BM são constituídos por mais de uma estirpe de nococcus ni, as únicas culturas em condições de resistir aos ataques dos bacteriófagos. A pH inferiores a 3,2, a difusão dos fagos é nitidamente limitada sendo então possível aplicar Biolact® Acclimatée PB1025 e Biolact ® Acclimatée BM, culturas par ticularmente resistentes aos pH baixos. Tab. 1 - Parâmetros químico-físicos que influenciam a fermentação maloláctica. Biolact Acclimatée PB 1025 é a mais adequada a pH baixos, Biolact® Acclimatée 4R é a mais eficaz em vinhos com muitos taninos, Biolact® Acclimatée é aconselhada em graduações alcoólicas elevadas, Biolact® Acclimatée BM a aplicar com baixos teores de ácido málico e pH baixo. ® Parâmetros a observar na fase de inoculação Biolact® Acclimatée PB1025 Biolact® Acclimatée Quantidade de estirpes 1 3 pH mínimo 2,9 Biolact® Acclimatée 4R Biolact® Acclimatée BM 4 3,1 3,2 2 3 Temperaturas limite °C 15 18 18 12 Grau alcoólico % vol. 14 14,5 14 14 18 15 12 60 80 50 Temperaturas mínima ao inóculo °C Concentração máxima em polifenóis (IPT Índice Polifenóis Totais) 15 50 Importância do anidrido sulfuroso molecular O arranque da fermentação maloláctica é fortemente condicionado pela concentração de anidrido sulfuroso molecular que, quando é superior a 0,5 mg/L, desempenha uma função bacteriostática sobre as bactérias lácticas. O teor em anidrido sulfuroso molecular presente no vinho está em função do pH, do grau alcoólico e da temperatura e pode ser calculado através da seguinte fórmula: SO2 molecular a 20°C = PS x SO2 livre/100 Onde PS (tabela 2) é o percentual de sulfuroso livre em função do pH e do grau alcoólico a 20°C. O teor de anidrido sulfuroso molecular a temperaturas diferentes de 20°C pode ser calculado por: SO2 molec. = SO2 molec. a 20°C x FT (Temp. 20) Onde FT (tabela 3) é o factor de correcção da temperatura. Graduação alcoólica %vol. pH 11 12 13 14 15 pH FT 2,8 2,9 3 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 3,8 12,2 10 8,1 6,5 5,3 4,2 3,4 2,7 2,2 1,7 1,4 12,7 10,4 8,4 6,8 5,5 4,4 3,5 2,8 2,3 1,9 1,5 13,2 10,8 8,8 7,1 5,7 4,6 3,7 3 2,4 1,9 1,5 13,7 11,2 9,2 7,4 5,9 4,8 3,9 3,2 2,5 2 1,6 14,2 11,6 9,6 7,7 6,1 5 4,1 3,4 2,6 2,1 1,7 2,8 2,9 3 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 3,8 0,11 0,12 0,13 0,13 0,14 0,15 0,15 0,16 0,16 0,16 0,17 Tab. 2 - Percentual de sulfuroso livre presente na forma molecular em função do grau alcoólico e do pH, à temperatura de 20°C. Ácido láctico (g/L) 1,0 0,67 1,5 1,0 2,0 1,3 3,0 2,0 4,0 2,7 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Fig. 2 - Os arejamentos permitem aumentar o potencial redox do vinho, favorecendo o andamento da fermentação maloláctica. A função do oxigénio O potencial de oxido-redução do vinho, que durante a maturação é quase sempre inferior a 300 mV, constitui um obstáculo para o normal andamento da fermentação maloláctica. Na realidade, as bactérias do género nococcus desenvolvem-se com dificuldade quando o ambiente é fortemente reduzido, mas tiram vantagens das trasfegas ou de breves oxigenações, que aumentam o potencial redox dos vinhos. Fig. 3 - Se, imediatamente após a inoculação das bactérias lácticas, forem feitos um ou mais arejamentos a conversão do ácido málico em ácido láctico ocorre em tempos mais breves. 100 80 Biolact® Acclimatée PB1025 60 40 20 0 Sem arejamento Com arejamento inicial 3 Arejamentos Biolact® Acclimatée É uma agregação de três estirpes seleccionadas de nococcus ni, geneticamente diferentes entre si mas igualmente eficazes na condução da fermentação maloláctica. A sua união assegura uma maior competição em casos de elevada contaminação por bactérias indígenas. Além disto, Biolact® Acclimatée permite resolver os problemas devidos à presença dos bacteriófagos, uma vez que a sua acção é geneticamente específica, ou seja, os fagos de um determinado grupo genético atacam apenas um específico grupo genético de bactérias. Biolact® Acclimatée 4R Tab. 3 - Factores de correcção da temperatura a diferentes pH. 450 fim O andamento da fermentação maloláctica é influenciado por diversos parâmetros químico-físicos: pH, SO2 livre e molecular, temperatura, grau alcoólico e concentração em taninos. Mas, enquanto o anidrido sulfuroso tem um forte efeito limitante, dado que tem condições de bloquear o desenvolvimento das bactérias lácticas, os outros factores têm apenas efeito de abrandar ou de adiar o desenvolvimento das culturas Biolact ® Acclimatée. Para controlar correctamente a fermentação maloláctica, é conveniente: limitar a utilização de anidrido sulfuroso para as fases de obtenção do mosto, efectuar a inoculação da cultura Biolact® Acclimatée mais indicada imediatamente após a conclusão da fermentação alcoólica, para garantir a obtenção do domínio das bactérias lácticas seleccionadas. Ácido málico (g/L) Sa ng ria Como escolher a bactéria láctica ideal As bactérias lácticas são nutricionalmente exigentes: para crescer e desenvolver-se necessitam de aminoácidos e vitaminas que raramente estão presentes no vinho, dado que as leveduras tendem a consumi-los completamente. Para responder a este inconveniente os laboratórios Pascal Biotech® idealizaram Fermoplus® Malolactique, um nutriente específico para bactérias lácticas em condições de repôr as condições nutricionais e de reduzir os tempos de espera para o arranque e a conclusão da fermentação maloláctica. Tab. 4 - Valores máximos de ácido láctico obteníveis de fermentações completas do ácido malico. Antes da inoculação Sem arejamento Arejamento inicial 3 Arejamentos 500 FA Fig. 1 - Incremento ou atenuação das sensações organolépticas induzidas por Biolact® Acclimatée. Exigências nutricionais das bactérias lácticas in íci o Amanteigado M os to Mel Testemunha FML interrompi interrompida FML espontâne espontânea FML inoculada FA Amargo É importante lembrar que durante a fer mentação maloláctica, 1 g de ácido máli co pode produzir, no máximo, 0,67 g de ácido láctico. Nesta base, controlando as quantidades de ácido málico e de ácido láctico pre sentes antes e depois da FML conduzida com as bactérias seleccionadas Biolact® Acclimatée, têm-se condições de confirmar se a FML se realizou correctamente, com degradação total apenas do ácido málico e sem ataque dos açúcares. Pot. Redox (mV) Uma boa gestão da FML, para além de realçar a maciez, permite reduzir as sensações herbáceas e vegetais, evidenciar as características varietais, incrementar as notas frutadas dos vinhos tintos e enriquecer a complexidade aromática dos vinhos brancos com notas agradáveis que lembram o mel e os frutos secos. Para assegurar estes resultados, Pascal Biotech® coloca à disposição dos enólogos diferentes culturas liofilizadas de bactérias lácticas seleccionadas, pertencentes ao género nococcus ni. Disponibiliza também específicos sistemas de reactivação, nutrição e controlo que permitem fazer a gestão da FML com segurança. Percentual de ácido málico consumido em 16 dias Assim como a utilização de leveduras seleccionadas para conduzir a fermentação alcoólica é fundamental para exaltar as características varietais e o perfil sensorial dos vinhos, também o uso de culturas baterianas específicas é indispensável para conduzir a FML. As bactérias lácticas seleccionadas, na realidade, não apenas transformam o ácido málico em ácido láctico diminuindo a acidez mas, ao mesmo tempo, contribuem para a formação de uma vasta gama de componentes aromáticos positivos para o vinho. Relação ácido málico/ácido láctico obtenível durante a FML É o único preparado de bactérias malolácticas constituído por 4 estirpes de nococcus ni, seleccionadas em vinhos tintos com uma elevada concentração de polifenóis (IPT* superior a 80), grau alcoólico superior a 13,5% vol., pH entre 3,2 e 3,5 e teor em sulfuroso livre entre 20 e 30 mg/L. Os ensaios em adega puseram em evidência que cada uma das 4 estirpes de Biolact® Acclimatée 4R conduz rapidamente a fermentação maloláctica quando inoculada a temperaturas superiores a 20°C e o ácido málico é consumido completamente mesmo a 12°C. É uma cultura constituída por uma única estirpe de nococcus ni, seleccionada pela sua capacidade de se desenvolver em condições de acidez particularmente severas: até pH 2,9. Durante o ciclo biológico de produção da bactéria, as temperaturas de crescimento são progressivamente baixadas de modo a conferir-lhe maior resistência às temperaturas, relativamente baixas (15-18°C), que podem ser encontradas no final da fermentação alcoólica. Biolact® Acclimatée BM É uma cultura constituída por duas estirpes de nococcus ni seleccionadas na região do Champagne, em vinhos Chardonnay base para espumante. Estes critérios de selecção têm permitido individualizar estirpes com condições de melhorar o perfil orga noléptico dos vinhos e capazes de se desenvolver também em condições críticas (pH 3 e temperaturas de 12°C). Os vinhos inoculados com Biolact® Acclimatée BM apresentam, após a FML, notas aromáticas muito cativantes nas quais as sensações de frutado, exaltadas pela actividade ß-glucosidásica do metabolismo bacteriano, fundem-se harmoniosamente com os aromas a avelãs. Biolact® Acclimatée BM apresenta óptimas capacidades fermen tativas mesmo quando o vinho a tratar contém teores de ácido málico inferiores a 1 g/L. Esta característica torna Biolact® Acclimatée BM particularmente indicado para os casos de paragem de FML provocados por factores externos. Os vinhos inoculados precocemente com Biolact® Acclimatée BM apresentam uma acidez volátil mais baixa, e sobretudo, teores de aminas biogénicas decididamente inferiores em relação às FML espontâneas. As FML conduzidas com Biolact® Acclimatée BM são mais breves que as espontâneas. * Índice de polifenóis totais determinado a 280 nm diluindo o vinho a 1:100. Reactivação das bactérias lácticas condições de crescimento mais limitantes. Para favorecer o crescimento das bactérias lácticas seleccionadas, é preciso levantar uma pequena parte do vinho que se quer inocular (100 litros para cada 250 hectolitros), integrar com 5 g/L de Fermoplus® Malolactique, eventualmente desacidificar até pH 3,5-4, e, depois de ter introduzido a cultura Biolact® mais indicada, manter a temperatura a 24°C por 24 horas. Pascal Biotech® desenvolveu um equipamento especial, Réactivateur® 60, que facilita e torna mais eficaz as operações de aclimatação e leva a um aumento da população de bactérias lácticas até 8 vezes superior em relação à dose introduzida. Efeito da duração da reactivação 100.000.000 Bactérias vivas 10.000.000 1.000.000 500.000 Fig. 4 e 5 - Dos ensaios efectuados observou-se que o consumo do ácido málico no vinho é muito mais rápido se as bactérias forem reactivadas durante um dia. Reactivações mais curtas não permitem um suficiente desenvolvimento das bactérias lácticas. Reactivações por períodos mais prolongados levam a culturas envelhecidas e por isso menos activas. 10.000 1.000 horas dia dias Eficácia da reactivação % ácido málico consumido em 25 dias horas dia dias Generalidades das bactérias lácticas liofilizadas Biolact® Acclimatée, Biolact® Acclimatée PB1025, Biolact® Acclimatée 4R e Biolact® Acclimatée BM Características dos preparados Número de células nococcus ni entre 100 e 500 bilhões CFU/g. Conservação e armazenagem A actividade das bactérias lácticas Biolact® é estável por seis meses se conservadas a + 5°C (frigorífico). Os preparados podem ser conservados por dois anos em congelador (-18°C) com uma perda desprezível de actividade. Depois de aberta a embalagem, os preparados devem ser utilizados completamente para evitar perdas de actividade devidas à humidade. Modo de aplicação e doses Retirar Biolact® do congelador ou do frigorífico 30 minutos antes da sua aplicação. As embalagens estão padronizadas para inocular 25 ou 250 hL de vinho. PASCAL BIOTECH Pôle Industriel ® Île de France (France) AEB BIOQUÍMICA PORTUGUESA, S.A. Pq. Indl. de Coimbrões, Lotes 123/124 Fragosela - 3500-618 - VISEU Tel. 232.470.350 Fax 232.479.971 51172 e-mail: [email protected] www.aeb-group.com PASCAL BIOTECH A fermentação maloláctica nos vinhos À semelhança do que acontece na fermentação alcoólica, é extremamente importante que os microrganismos seleccionados assumam imediatamente o domínio sobre as espécies indígenas inquinantes. Dado que os preparados Biolact® já estão adaptados às condições físico-químicas próprias do vinho, é possível utilizar um ciclo de reactivação extremamente rápido e simples, que permite aumentar consideravelmente a eficácia dos preparados. Durante o período de aclimatação as bactérias selecciona das Biolact®, que se encontram em condições nutricionais e de pH ideais, desenvolvem-se mais rapidamente que as bactérias indígenas do vinho, que permanecem em Pôle Industriel ® Île de France (France)