1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA DE GESTÃO DE PROJETOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SEGUNDO OS PADRÕES DO PMI WALMIR AMOÊDO DO NASCIMENTO ORIENTADORA GENI LIMA Rio de Janeiro 2010 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA DE GESTÃO DE PROJETOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SEGUNDO OS PADRÕES DO PMI Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Docência do Ensino Superior. Por: Walmir Amoêdo do Nascimento Rio de Janeiro 2010 3 AGRADECIMENTOS À minha família, aos meus amigos e à minha orientadora Geni Lima. 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele, nada seria possível. Aos meus pais, pelo esforço e dedicação. Aos amigos, pela valorização da minha pessoa e pelo mútuo aprendizado de vida. 5 RESUMO Executar projetos de Informática é diferente da maioria dos outros projetos de empreendimentos (construção, montagem, pesquisa, etc.) pela complexidade, pela constante dificuldade de visualizar claramente o produto que está sendo desenvolvido e pelas dificuldades de comunicação entre executor e usuário ou cliente. Os principais fatores críticos de sucesso para projetos de Tecnologia da Informação são a gerência efetiva dos projetos, o uso de uma metodologia consistente customizada para a organização, a definição de métricas para planejamento e monitoramento dos projetos, e, por fim, a existência de uma equipe tecnicamente capacitada para o gerenciamento. Nesse aspecto, é importante destacar o crescimento e a disseminação de conhecimentos por várias universidades e entidades no mundo. Em particular, o PMI – Project Management Institute, considerado a mais eficaz metodologia para Gestão de Projetos de Tecnologia da Informação. Esse trabalho propõe um plano para implantação, customização e teste de uma Metodologia de Gerência de Projetos segundo os padrões do PMI – Project Management Institute em empresas de grande porte. 6 METODOLOGIA A Implantação da Gestão de Projetos segue as diretrizes adotadas por cada empresa, adequando seus processos de gestão de desenvolvimento de produtos e serviços de Tecnologia da Informação ao estabelecido na Metodologia de Gerenciamento de Projetos do PMI – Project Management Institute. Inicialmente foi feito um estudo sobre o PMBOK – A Guide to the Project Management Body of Knowledge do Project Management Institute, Standards Committee, À luz do estudo do PMBOK, foi proposto um roteiro para implantação da Gestão de Projetos. Adicionalmente ao que é preconizado pelo PMI, algumas áreas foram enriquecidas com a contribuição de outros autores da respectiva área, como por exemplo, a Gestão de Riscos. Alguns tópicos foram ambientados ao Brasil, como a inclusão do câmbio monetário e a importação de produtos. O resultado final é uma proposta para implantação e Gestão de Projetos em empresas brasileiras de grande porte. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO 1 11 O PROCESSO INICIAL CAPÍTULO 2 20 PLANEJAMENTO GERAL DO PROJETO CAPÍTULO 3 88 PROCESSO DE PLANEJAMENTO EXECUTIVO CAPÍTULO 4 92 PROCESSO DE CONTROLE GERAL DAS MUDANÇAS CAPÍTULO 5 104 PROCESSO DE ENCERRAMENTO DO PROJETO CONCLUSÃO 108 BIBLIOGRAFIA 112 ÍNDICE 115 8 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é propor um plano para implantação, customização e teste da Metodologia de Gerência de Projetos de Tecnologia da Informação segundo os padrões do PMI – Project Management Institute. Devido às dificuldades de específicas na condução de projetos de Tecnologia da Informação e à grande insatisfação das empresas com suas respectivas áreas de TI, o desafio é encontrar uma forma de implantar uma Metodologia de Gestão de Projetos de Tecnologia da Informação que resolva esses impasses, porém sem afetar os cronogramas dos projetos em andamento,o que poderia causar uma paralisação na implantação da metodologia. Executar projetos de Informática é bastante diferente da maioria dos outros projetos de empreendimentos (construção, montagem, pesquisa, etc.) pela complexidade, pela constante dificuldade de visualizar claramente o produto que está sendo desenvolvido e pelas dificuldades de comunicação entre executor e usuário ou cliente. A insatisfação das empresas com a pouca habilidade de suas áreas de informática de desenvolverem produtos estratégicos a custos, prazos e qualidade demandados pelo mercado vem ficando cada dia mais aparente. Para suportar tal pressão, é necessário conscientizar-se da importância em utilizar técnicas gerenciais no dia a dia, e de que projetos diferentes são gerenciados de maneira diferente e exigem interações diferenciadas com o usuário ou cliente. Os principais fatores críticos de sucesso para projetos de Tecnologia da Informação são a gerência efetiva dos projetos, o uso de uma metodologia consistente customizada para a organização, a definição de métricas para 9 planejamento e monitoramento dos projetos, e, por fim, a existência de uma equipe tecnicamente capacitada para o gerenciamento. Nesse aspecto, é importante destacar o crescimento e a disseminação de conhecimentos por várias universidades e entidades no mundo. Em particular, o PMI – Project Management Institute, considerado a mais eficaz metodologia para Gestão de Projetos de Tecnologia da Informação. O objetivo do presente trabalho é propor um plano para implantação, customização e teste da Metodologia de Gerência de Projetos segundo os padrões do PMI – Project Management Institute. Os objetivos específicos são: - Adequar a Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas; - Definir uma Metodologia para Projetos de Infra-estrutura; - Definir uma Metodologia para Desenvolvimento de Diretrizes e Padrões Tecnológicos; - Definir uma Metodologia para Pesquisas Tecnológicas; - Efetivar treinamentos na metodologia e nas ferramentas (a serem definidas) para apoio ao planejamento e programação de projetos, não só para gerentes, mas para todos os membros da equipe; - Criar templates (análise de custo benefício, cronogramas, análise de desempenho, aceite formal) comuns de forma a se obter um padrão de documentação em todos os projetos; - Formar competência interna em gestão de projetos, fazendo com que os profissionais se certifiquem e tornem-se membros do PMI, assim como a empresa; A hipótese a ser comprovada é que é possível implantar o PMI sem impactar os projetos em andamento, mudar a cultura da empresa, principalmente no tocante às práticas de gerência de projetos e negociação de prazos e custos com os clientes, e assim melhorar o nível de satisfação dos usuários e clientes com a área de Tecnologia da Informação. 10 Espera-se como resultado desse trabalho gerar um roteiro detalhado para implantação do PMI em empresas brasileiras de grande porte, o que vai garantir uma gestão efetiva dos projetos de TI e uma melhora na visão dos profissionais que atuam nessa área. 11 CAPÍTULO 1 1. O PROCESSO INICIAL 1.1 Project Charter 1.1.1 Histórico Não existe uma “bala de “prata” capaz de matar o lobisomem. Porém: um projeto bem planejado, num ambiente de engenharia de software maduro e conduzido por um gerente competente pode infligir sérios ferimentos no monstro.. (YOURDON, 2004) Executar projetos de Informática é bastante diferente da maioria dos outros projetos de empreendimentos (construção, montagem, pesquisa, etc.) pela complexidade, pela constante dificuldade de visualizar claramente o produto que está sendo desenvolvido e pelas dificuldades de comunicação entre executor e usuário ou cliente. Segundo Brooks, em “There is no silver bullet.” (BROOKS, 1986), as dificuldades essenciais dos projetos de Tecnologia da Informação são: complexidade, pois o número de componentes inter-relacionados é muito maior que nos outros tipos de projetos; conformidade, sempre forçada por pessoas ou instituições; alterabilidade, já que todos os produtos de sucesso sofrem alterações durante o processo de desenvolvimento do projeto; e invisibilidade uma vez que realidade do software não é espacial. 12 Para complicar, o ambiente de informática sempre foi arredio a influências externas das técnicas de administração e assim foi criando seu próprio mundo e se mantendo por muito tempo dentro do “aquário”. Em parte, isto se explica pelo fato de que os primeiros profissionais a fazer carreira foram programadores que tinham um forte embasamento técnico, mas geralmente eram fracos administrativa e gerencialmente. Outro aspecto que deve ser observado é a dificuldade de comunicação entre o departamento de informática e o restante da empresa, à qual Charles Wang (WANG, 1995) denomina de DESCONEXÃO, ou seja, “conflito, penetrante, não natural, que desalinha os objetivos de administradores executivos e técnicos, e que prejudica ou impede as empresas de obterem um eficaz retorno sobre os custos do investimento em tecnologia da informação”. A desconexão é uma lacuna entre a administração das empresas e os profissionais da área tecnológica – um estado de incompreensão mútua causado por diferenças em treinamento, temperamento e tradição. Segundo Wang (WANG, 1995), os fracassos da tecnologia da informação surgem como uma avalanche de incidentes não relacionados que remetem, na maioria das vezes, ao hardware, ao software e a episódios tecnológicos ou gerenciais aleatórios. A verdade, entretanto, é muito mais complexa. Principalmente porque muitos executivos ainda tratam a área de Informática como uma caixa preta, uma área da empresa que fala uma outra língua, e por vezes impossível de gerenciar. Por mais simples que seja culpar a tecnologia e os computadores pelas dificuldades, o fato é que estamos falando principalmente de postura administrativa. Enquanto pensarmos na desconexão como uma questão tecnológica, não poderemos começar a resolvê-la. Sim, muitos projetos de informatização não vingam, estão sempre atrasados, orçamentos caríssimos e muitos apresentam defeitos. Se o problema for da computação, o argumento é 13 logicamente cabível, e então compete ao pessoal da tecnologia da informação resolvê-lo. Mas, normalmente, a desconexão nada tem a ver com os computadores. É um problema de administração sênior e que não pode ser delegado. Por estes e outros motivos, inúmeros casos de fracasso vem sendo acumulados na história desta indústria. Eliminar esses problemas abrange uma mudança fundamental em quase tudo relacionado à aplicação da tecnologia da informação. As mudanças, porém, no todo não serão tecnológicas. Não será uma questão de construir redes melhores ou sistemas mais confiáveis, muito menos de qualificação técnica. Tais providências exigem que lancemos um olhar irreversível ao nosso próprio comportamento ao longo dos anos e façamos correções. Nesta década, diversos fatos novos estão colaborando para modificar este cenário. Vivemos em um cenário de múltiplos projetos com grandes dependências interdepartamentais, onde o tempo em que as mudanças ocorrem é cada dia menor. A insatisfação das empresas com a pouca habilidade de suas áreas de informática de desenvolverem produtos estratégicos a custos, prazos, qualidade demandados pelo mercado vem ficando cada dia mais aparente. Para suportar tal pressão, é preciso que a comunidade de informática mude. Que se conscientize da importância em utilizar técnicas gerenciais em seu dia a dia, de que projetos diferentes são gerenciados de maneira diferente e exigem interações diferenciadas com o cliente/usuário. 14 Estudos realizados por Capers Jones (JONES, 2010) relacionam as características comuns dos principais casos de sucesso em projetos de Tecnologia da Informação nos últimos 10 anos: planejamento de projetos; estimativa de custo; acompanhamento de projetos; uso de métricas; controle de qualidade; gerência de alterações; metodologia de desenvolvimento; gerentes de projetos qualificados; pessoal técnico qualificado e especializado; reuso de material. Em resumo, os principais fatores críticos de sucesso para projetos de TI são a Gerência efetiva dos projetos, o uso de uma metodologia consistente customizada para a organização, a definição de métricas para planejamento e monitoramento dos projetos, e, por fim, a existência de uma equipe tecnicamente capacitada para o gerenciamento. Um resultado desse novo foco em gerenciamento de projetos e processos de Tecnologia da Informação são o crescimento em vendas do Microsoft Project de cerca de US$ 50 milhões anualmente há poucos anos atrás para mais de US$ 300 milhões em 2008. Pesquisas do Gartner Group apontam que em 2003 mais de metade das organizações de TI estarão utilizando mais de 75% do seu tempo total em gerenciamento de projetos (com 70% de probabilidade de ocorrência). A razão desse sucesso está em que o gerenciamento de projetos apregoa um método sistemático, metódico que propicia o controle de empreendimentos e que podem ser utilizados para os projetos de Tecnologia da Informação. 15 Nesse aspecto, é importante destacar o crescimento e a disseminação desses conhecimentos por várias universidades e entidades no mundo. Em particular, citamos o caso do PMI – Project Management Institute, um organismo fundado em 1969 no EUA e que durante muitos anos de existência seu número de associados variou de 6.000 a 8.000, no entanto em meados da década de 2000, essa quantidade ultrapassou os 25.000, atualmente conta com 45.000 e com uma taxa de crescimento de adesão de pelo menos 3.000 a cada ano. Sabendo que na maioria das grandes empresas brasileiras o cenário real não é diferente do apresentado acima, é preciso formalizar técnicas, ferramentas e métodos que assegurem tanto o gerenciamento eficaz dos projetos de sistemas de informação e tecnologia para seus clientes quanto aqueles de desenvolvimento interno de metodologias, padrões, diretrizes e pesquisa de novas tecnologias. Em seu Plano de Gestão da Informática – PGI, essas empresas devem assumir como premissa básica para seu sucesso a necessidade do gerenciamento de projetos suportado por processos que garantam o comprometimento da área de Tecnologia da Informação e das áreas solicitantes quanto ao escopo, prazo e recursos. Esses processos devem ser padronizados, com definição clara de papéis e responsabilidades, amplamente divulgados e revisados constantemente. 1.1.2 Objetivo Este projeto apresenta um plano para implantação, customização, e teste da Metodologia de Gerência de Projetos segundo os padrões do PMI – Project Management Institute na área de Tecnologia da Informação de empresas de grande porte. 16 1.1.3 Descrição do Produto Como resultado da implantação da metodologia, espera-se obter a definição de rotinas, ferramentas de trabalho, atribuições, responsabilidades e formação de expertise em gerencia de projetos e o planejamento da implementação do modelo de gestão PMI (PMI, 2004) nas empresas , abordando os seguintes itens: Adequação da Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas; Definição de Metodologia para Projetos de Infra-estrutura; Definição de Metodologia para Desenvolvimento de Diretrizes e Padrões Tecnológicos; Definição de Metodologia para Pesquisas Tecnológicas; Definição de Metodologia para Projetos de Gerenciamento de Tecnologia da Informação; Adequação da Metodologia de Desenvolvimento de projetos de Tecnologia; Análise de viabilidade de implantação de um Project Office na área de Tecnologia da Informação; Efetivar treinamentos na metodologia e nas ferramentas (a serem definidas) para apoio ao planejamento e programação de projetos, não só para gerentes, mas para todos os membros da equipe; Criação de templates (Análise de Custo Benefício, cronogramas, análise de desempenho, aceite formal) comuns de forma a se obter um padrão de documentação em todos os projetos efetivados pela área de Tecnologia da Informação; Escolha e execução de um projeto piloto para demonstração dos resultados do uso da gerência de projetos; Formação de competência interna em gestão de projetos, fazendo com que os profissionais se certifiquem e tornem-se membros do PMI, assim como a empresa. 1.2 Gerente de Projeto 17 As atividades de gestão de projeto deverão ser exercidas por um Analista de Sistemas que possua todas as atribuições, direitos e deveres de tal função. 1.3 Restrições A Metodologia deverá ser implantada em 12 meses. 1.3.1 Orçamento Foi previsto um orçamento pluri-anual de US$ 300 mil a serem desembolsados em 2 anos. 1.4 Premissas Foram consideradas as seguintes premissas: Os cronogramas dos projetos em andamento não poderão ser afetados pela implantação da metodologia; Deverão ser alocados representantes de todas as Gerências de área de Tecnologia da Informação; Será desenvolvido um projeto piloto como forma de testar a nova metodologia e impedir que um eventual fracasso aconteça no primeiro projeto e que comprometa a imagem da área de Tecnologia da Informação; Mudança de cultura da empresa, principalmente no tocante às práticas de gerência de projetos e negociação de prazos e custos com os clientes; Os treinamentos serão contratados. 18 1.4.1 Fatores Críticos de Sucesso A definição da metodologia de gestão de projetos PMI não garante por si só atingir o seu objetivo de produzir sistemas com melhor qualidade, dentro do escopo, prazo e custo pré-definidos e com a satisfação garantida aos clientes da área de Tecnologia da Informação. Existem alguns fatores muito importantes para se atingir esses objetivos: Comprometimento e apoio explícito da alta gerência de informática; Consultoria experiente na implantação da metodologia; Patrocínio do projeto pelo principal cliente (sponsor ship); Formalização da figura do Gerente de Projeto na estrutura de atendimento da área de Tecnologia da Informação; Existência de gerente de projeto experiente e bem treinado; Existência de apoio administrativo para elaboração de documentos. 1.4.2 Benefícios Os benefícios esperados são: Padronizar a forma de gerenciamento para que a área de Tecnologia da Informação consiga fazer a programação integrada de informática; O Planejamento dimensionar os e Programação recursos detalhados necessários do projeto adequadamente permitem sendo uma ferramenta para monitoramento do projeto; Assegurar que o projeto inclua todo trabalho necessário para o seu sucesso; Fornece informações necessárias ao patrocinador do projeto quanto ao seu andamento, custos e prazos; Formação de uma base de dados para aperfeiçoar o processo de estimativa de prazos e custos de futuros projetos de tecnologia da informação; 19 Assegurar o planejamento e execução do projeto em um prazo adequado; Assegurar que o projeto possa ser executado dentro do orçamento aprovado; Assegurar que o projeto satisfaça as necessidades para o qual foi concebido; Melhor uso dos recursos humanos envolvidos no projeto; Assegurar adequada geração, disseminação e armazenamento de informações do projeto. 20 CAPÍTULO 2 2. PLANEJAMENTO GERAL DO PROJETO 2.1 Planejamento do Escopo 2.1.1 Justificativa do Projeto Os projetos de Tecnologia da Informação (TI) têm poucos registros de sucesso para festejar. No Brasil, a maioria das empresas de grande porte não foge à regra. Porém, não existem métricas sistematizadas para podermos avaliar a real extensão dos problemas. Embora a mudança na organização de Tecnologia da Informação seja percebida como um fator positivo, a falta de direcionadores para a gestão da função informática impede o adequado gerenciamento e controle da mesma por parte da área de Tecnologia da Informação. 21 Fatores Críticos para o Sucesso S • Qualidade dos Serviços S • Confiabilidade dos Serviços I S • Imagem da area de TI S • Recursos Técnicos Disponíveis • Preço/Custo S • Cumprimento de Prazos S • Empatia no Entendimento das . Grau de Importância (1-5) S Grau de Satisfação (1-5) I I S S Unid. I S 0 1 I I Unid. • Capacitação do Pessoal de T I . I S • Capacitação Técnica do Pessoal de TI I I I S • Atendimento (Agilidade/Flexibilidade) • Grau de Customização às I 2 I 3 4 5 Fonte: Sessões de trabalho com as áreas de TI Como conclusão, observa-se um “gap” em relação ao grau de importância esperado pelos clientes versus o grau de satisfação percebido. O atendimento das expectativas da organização são o maior de todos os fatores que determinam como usuários e executivos vêm sua organização de Tecnologia da Informação. Os maiores “gaps” estão relacionados a preço/custo, cumprimento de prazos, agilidade e flexibilidade e confiabilidade (escopo e qualidade) afetando a imagem da área de Tecnologia da Informação. A resposta para solução desses problemas passa essencialmente pelo gerenciamento de projetos. A implantação de uma metodologia de gerenciamento de projetos terá significativo impacto na efetividade da entrega de produtos e na eficiência do gerenciamento da infra-estrutura de Tecnologia da Informação. Face à inexistência de dados estatísticos internos procurou-se encontrar números na literatura que permitam quantificar os problemas gerados pelo gerenciamento inadequado dos projetos de Tecnologia da Informação. 22 Um estudo realizado por Capers Jones (JONES, 2010) em 6700 projetos de 500 empresas americanas conclui que: Projetos de Tecnologia da Informação são atividades de risco; A taxa de falhas em projetos de TI é muito maior que nas outras atividades; Falhas em projetos de TI são mais freqüentes do que os sucessos ( risco maior que 50%), ou seja, se houvesse um seguro para projetos de TI, o seu prêmio seria da ordem de 50%, o mais alto de todos os outros tipos de seguro; Taxas de falhas em projetos: aumentam com o tamanho do projeto; Os projetos que falham não apresentam: dados históricos de outros projetos ferramentas de planejamento e estimativa acompanhamento contínuo metodologia de desenvolvimento revisões e inspeções periódicas gerência de risco gerência de requisitos gerência de configuração teste formal pressão excessiva no cronograma rejeição das estimativas pelos executivos atritos com clientes política interna falta de comunicação na equipe executivos ingênuos com problemas de SW qualificação em gerência de projetos qualificação técnica da equipe; Os projetos que obtém sucesso apresentam: planejamento de projetos estimativa de custo acompanhamento de projetos uso de métricas 23 controle de qualidade gerência de alterações metodologia de desenvolvimento gerentes de projetos qualificados pessoal técnico qualificado e especializado reuso de material. Outro estudo realizado por Thamhain e Willemon (THAMHAIN & WILEMON, 1974) com entrevistas com 304 gerentes de projeto e analisando 108 projetos de porte das áreas de eletrônica, petroquímica, construção e farmacêutica chegou às seguintes razões para as falhas dos projetos em geral: Falta de planejamento Plano de projeto não-realístico Subestimar o escopo do projeto Alterações no cliente ou na gerência Falta de planejamento das contingências Inabilidade para acompanhar o progresso Inabilidade de detectar os problemas antecipadamente Poucos pontos de controle Poucas pessoas na equipe Complexidade técnica do projeto Mudanças de prioridade Falta de comprometimento da equipe Falta de motivação da equipe Pessoal não qualificado Em 2010, uma pesquisa do Standish Group (STANDISH GROUP INTERNATIONAL, 2010) concluiu que, dos projetos de informática de 365 empresas americanas, 31% foram cancelados antes de prontos (com um custo de US$ 81 milhões), 53% estouraram mais de 90% no custo previsto (a um preço de 59 bilhões de dólares), 13% estouraram mais de 200% e apenas 16% foram concluídos dentro do prazo e do orçamento. 24 PROJETOS DE INFORMÁTICA Abortados 31% Sucesso 16% Alterados 53% Encontrou-se, ainda, na literatura: Mais da metade de todos os projetos de TI não atendem aos benefícios esperados (GARTNER GROUP, 2010); Aproximadamente 99% dos softwares comerciais não terminam no tempo e os custos em média são subestimados em 285% (PMI ORANGE COUNTY CHAPTER , 2010); Cerca de 50% do tempo dos profissionais de desenvolvimento de software é gasto para encontrar e corrigir “erros” (DAYCHOUM, 2007); São necessárias em média 12 horas para corrigir um erro ou realizar uma alteração complexa (VARGAS, 2006). O quadro é caótico e com certeza não muito longe da realidade brasileira. O modelo de gestão de informática proposto tem como premissas que a área de Tecnologia da Informação faça a gestão centralizada da informática dentro do modelo de terceirização das atividades não estratégicas, padronização e consolidação dos orçamentos e distribuição dos recursos e priorização dos projetos por Diretoria. 25 Não será possível realizar essa tarefa sem que se implante na área de Tecnologia da Informação uma metodologia de gerenciamento de projetos de nível mundial, com definição das métricas de planejamento, formação de uma base de conhecimento compartilhada e uma equipe de gerentes de projeto capacitados. 2.1.2 Plano do Gerenciamento do Escopo Assim como alterações no prazo de execução de projetos, as mudanças de escopo exercem forte influencia em todos os demais processos. E sua ocorrência é muito acentuada, pois na maioria dos projetos de informática, o envolvimento dos interessados durante a execução leva a alterações de escopo para melhor atender suas necessidades. Para poder controlar o escopo a equipe necessitará do WBS atualizado de forma a verificar se as atividades previstas foram ou não executadas. As solicitações de mudança no escopo deverão ser feitas através de procedimento padrão estabelecido pela equipe do projeto. Deverá ser formalizado através de um documento denominado “Pedido de Alteração de Escopo”. Neste documento estará registrado o impacto técnico, o impacto no custo e o impacto no tempo e deverá ser autorizado pelo gerente da área solicitante do projeto. A equipe do projeto deverá levar à revisão do planejamento, fazendo novo WBS e obter sua aprovação. Em qualquer situação de mudança de escopo, os envolvidos devem ser apropriadamente comunicados de acordo com o plano de comunicação. 26 2.2 Definição do escopo O projeto foi dividido em 6 fases a seguir: Iniciação Nesta fase serão feitas atividades para comprometer a organização e conseguir o apoio explicito da gerencia para a implantação da Gestão de Projetos na área de Tecnologia da Informação. Planejamento do Projeto Nesta fase estará sendo estabelecido o plano geral do projeto contendo todas as atividades, cronograma, recursos, custos, orçamento, plano de qualidade, plano de comunicação, plano de gerenciamento de riscos e plano de contratação. Contratação Nesta fase estarão sendo feitas todas a aquisições e contratações para a execução do projeto. Execução e Controle: Customização das metodologias da área de Tecnologia da Informação acrescentando os processos de gestão de projetos do PMI. Nesta fase acontecerá a escolha do projeto que inicialmente utilizará a nova sistemática de gerenciamento de projetos. As ferramentas e processos que foram definidos, serão experimentados para garantir se estão adequados ou não ao ambiente da empresa. Produção: Nesta fase será feito o levantamento de todos os projetos em andamento, e serão definidos quais se adequarão a metodologia e será estabelecido o planejamento de suas adequações. Encerramento do projeto: 27 Nesta fase haverá a revisão de todos os procedimentos, encerramento dos contratos, análise da lição aprendida e criação de todo acervo técnico e encerramento de todos os contratos. 2.2.1 Estrutura Analítica do Projeto (WBS) WBS Implantação de Gestão de Projetos na TI Fase Iniciação 2.3 Fase Fase Planejamento Aquisições e d Contratações Implantação Fase Execução Controle Fase Produção Fase Encerrament Planejamento da Qualidade 2.3.1 Política de Qualidade da Empresa A Área de TI é a fornecedora de recursos de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, provendo infra-estrutura, disponibilizando produtos e serviços, dando apoio técnico e/ou realizando planejamento e projetos, nos graus e níveis requeridos pelas diversas áreas da empresa. Cada empresa possui uma Política de Qualidade própria que deverá ser aproveitada para a gestão de seus projetos de informática. Desta forma a qualidade tratada dentro dos projetos desenvolvidos pela área de Tecnologia da Informação deverá ser compatível com a Política de Qualidade da empresa e com a Organização Internacional de Normas – ISO, conforme detalhado nas séries de normas e guias 9000 e 10000. 28 O gerente do projeto deverá buscar o gerenciamento da qualidade de seus projetos e a satisfação de seus clientes e colaboradores, o gerenciamento da rotina através da participação de todos e no futuro obter o Certificado de Garantia da Qualidade – ISO 9002. 2.3.2 Política de Qualidade da Área de Tecnologia da Informação Cliente A Área de Tecnologia da Informação vai satisfazer as necessidades dos clientes oferecendo produtos e serviços de qualidade, atendendo interesses recíprocos. Melhoria A Área de Tecnologia da Informação trabalhará com contínuas melhorias da qualidade para assegurar a excelência de seus produtos. Treinamento A qualidade é um investimento que só alcança bons resultados quando treinamento e tecnologia são integrados. Assim, a Área de Tecnologia da Informação orienta seu negócio através da produtividade e satisfação de seus empregados. Parceria A Área de Tecnologia da Informação vai intensificar intercâmbios técnicos e comerciais com seus clientes, culminando numa parceria em qualidade. Comprometimento Aumento do sucesso no futuro se dará com o comprometimento de todos os empregados com a qualidade. 29 2.3.3 Missão da Área de Tecnologia da Informação Contribuir para o aumento da competitividade dos negócios da empresa, provendo soluções que assegurem a sua integração, promovam a sua diferenciação e aumentem sua eficiência empresarial, através da aplicação do tratamento da informação. 2.3.4 Crenças e Valores Direcionar a atuação à satisfação das necessidades e ao sucesso dos clientes; Estar sempre atento às oportunidades de mudanças, modernização e diferenciação competitiva nos negócios da empresa; Ser o principal e mais qualificado prestador de serviços de Tecnologia da Informação para a empresa; Estar permanentemente comprometido com a qualidade dos produtos e serviços; Promover um ambiente de trabalho participativo, que respeite o indivíduo, estimule o esforço em equipe e valorize a criatividade; Oferecer aos empregados desafios profissionais, oportunidades de desenvolvimento e remuneração compatíveis com o seu desempenho, responsabilidade e comprometimento; Observar sempre os mais elevados padrões éticos nos trabalhos e no relacionamento com clientes e fornecedores; Estimular nos clientes e fornecedores uma atitude de parceria na prestação de serviços; 30 Dar à empresa o melhor retorno dos investimentos em Tecnologia da Informação; Exigir de todos o comprometimento a estas crenças e valores e às da empresa. 2.3.5 A Implantação da Gestão de Projetos e a Qualidade A Implantação da Gestão de Projetos na Área de Tecnologia da Informação seguirá as linhas adotadas pela empresa adequando seus processos de gestão de desenvolvimento de produtos ao estabelecido na Metodologia de Gerenciamento de Projetos do PMI – Project Management Institute. Para o gerenciamento da qualidade nos projetos da Área de Tecnologia da Informação deverão ser atendidas as seguintes premissas: A satisfação das necessidades definidas e implícitas dos clientes e interessados é prioritária. No caso da implantação da gestão de projetos em curso, deve-se administrar tal satisfação de forma a contornar insatisfações originadas por resistências às mudanças em curso e outras; O projeto deve ser tratado como um todo, lembrando-se de gerenciar a qualidade dos grupos de processos interdependentes; O foco da qualidade deve ser equilibrado entre os processos e o produto final; O gerente deve ser o responsável pela criação do ambiente favorável à qualidade; A administração é responsável pela melhoria contínua. 2.3.6 Sistema da Qualidade 31 2.3.6.1 Definição Documentar e manter um Sistema da Qualidade como meio de assegurar que os produtos/serviços estejam em conformidade com os requisitos dos clientes. 2.3.6.2 Objetivo Estabelecer regras documentadas que garantam o funcionamento eficiente e eficaz dos sistemas, objetivando o pleno atendimento dos requisitos estabelecidos para prover soluções e ferramentas de alta tecnologia aos clientes. 2.3.6.3 Aplicação O Sistema da Qualidade é formado por um conjunto de documentos normativos de controle centralizado e documentos comprobatórios de controle descentralizado, conforme o quadro abaixo: NÍVEL TIPO Estratégico Manual da Qualidade Tático Procedimentos Operacional FINALIDADE CONTROLE Normativa Centralizado Comprovação Descentralizado Instruções de trabalho Registros da Qualidade 32 2.3.6.4 Planejamento da Qualidade O Planejamento da Qualidade define, através do Sistema da Qualidade, como os requisitos do Sistema da Qualidade da Área de Tecnologia da Informação são atendidos. Os planos da qualidade estão diluídos na documentação que compõe o Sistema da Qualidade, nos procedimentos, nas instruções de trabalho e nos registros da qualidade. 2.3.6.4.1 Métricas da Qualidade Os planos de qualidade apresentadas a seguir são checklist básicos com as características de qualidade e métricas dos produtos que serão monitoradas pelo Gerente do Projeto ao longo das fases de execução do projeto. 2.3.6.4.2 Customização das metodologias da Área de Tecnologia da Informação ao PMI Item Fase Processo 3 Validação % de itens aprovados Auditoria % de itens não aderentes à metodologia % de erros de digitação/ ortografia % de volumes entregues Customização das Metodologias Revisão Distribuição Característica da Qualidade Valor Quando Medir >=95% A cada dos itens reunião de analisados validação 0% No aceite de cada capítulo 0% 100% No aceite das metodologias 1 semana após o aceite 33 2.3.6.4.3 Capacitação Item Fase Processo 3 Treinamentos Capacitação Característica da Qualidade % de pessoal treinado Valor Quando Medir >=80% do programado >= 70% Mensal A cada turma Avaliação aprendizado de Resultado de testes Avaliação treinamento do Nível geral de satisfação >=B A cada turma Cronograma cursos de Número de alterações de data 0 Mensal 2.3.6.4.4 Aquisições e Contratações Item Fase Processo 3 Especificação Contratações Aquisições Característica da Qualidade Valor Quando medir # de devoluções para correção 0 Semanal Coleta # de recoletas 0 Semanal Custo Variação em relação ao orçado ±5% Prazo Atrasos 0 dias Data Limite xx/xx/xxxx Sim/Não # de devoluções para correção 0 Durante a fase de negociação Até assinatura do contrato A cada reunião semanal Semanal Coleta # de recoletas 0 Semanal Custo Variação em relação ao orçado ±5% Prazo Atrasos 0 dia Na homologação da compra Semanal Data Limite xx/xx/xxxx Sim/Não Emissão do Pedido de Contratação Especificação Emissão do Pedido de Material A cada reunião semanal 34 2.3.6.4.5 Implantar a Metodologia em Produção Item Fase Produção Processo Característica da Qualidade Valor Quando Medir Levantamento % dos projetos em andamento 100% do planejado Semanal Planejamento % de projetos a serem adequados 100% do planejado Semanal Nível geral de satisfação >=B No aceite do planejamento Característica da Qualidade Valor Quando medir Prazo Atrasos 0 Semanal Custo Variação em relação ao orçado ±5% Semanal Número de processos não aderentes Número de correções na metodologia % de itens aprovados 0 No aceite de cada fase >0 e <20 No aceite de cada fase >=95% No aceite de cada fase Avaliação do planejamento 2.3.6.4.6 Projeto Piloto Item Fase Desenvolvimento do Projeto Piloto Processo Efetividade Revisão da Metodologia Validação da Metodologia 2.3.6.4.7 Registros da Qualidade São todos os procedimentos, instruções de trabalho e demais documentos, relacionados no plano de comunicação, que servirão para monitorar os itens de controle e efetivar as ações corretivas, preventivas, imediatas e de melhorias operacionais. O processo de monitoramento e registro das não conformidades e tomada de ação estão apresentados no processo e ferramentas de controle de qualidade. 35 2.4 Planejamento Organizacional O planejamento organizacional envolve identificar, documentar e designar as funções, responsabilidades e relacionamento de reporte dentro do projeto. A estrutura funcional definida para a implantação da metodologia PMI na Área de Tecnologia da Informação é constituída pelo gerente de projeto, dois consultores, um analista de cada área funcional da Área de Tecnologia da Informação e empresa de outsourcing contratada para o desenvolvimento do projeto piloto. 36 Recurso RH Cargo Diretor de Recursos Humanos, Administração e Informática Gerente Geral de Informática Descrição do Cargo Atribuição Descrito no Plano de Aprovar o orçamento; Cargos e Salários da Estimular a sinergia entre as diversas Companhia áreas funcionais da TI para que o projeto tenha sucesso; Comprometer a organização TI Descrito no Plano de Estimular a sinergia entre as diversas Cargos e Salários da áreas funcionais da TI para que o Companhia projeto tenha sucesso; Comprometer a organização; Aprovar todos os produtos; Gerente Gerente de Área Descrito no Plano de Liberar os recursos para participação de Área Cargos e Salários da no projeto; (GA) Companhia Comprometer a organização; Estimular a sinergia entre as diversas áreas funcionais da TI para que o projeto tenha sucesso; Aprovar todos os produtos. Gerente Gerente de Projeto Descrito no Plano de Controlar o andamento da de Projeto Cargos e Salários da implantação da Gestão de Projetos; (GP) Companhia Emitir relatório de controle para a gerência geral de informática informando o avanço físico e financeiro do projeto; Controlar o orçamento do projeto; Aprovar contratações de consultoria e licença do software; Controlar a qualidade do projeto; Manter o moral da equipe elevado; Efetuar avaliação de desempenho da equipe; Definir o escopo; Ser responsável pelo planejamento Aprovar normas, padrões e procedimentos; Proceder ao fechamento do projeto; Ser o interlocutor da equipe de implantação com os demais envolvidos. 37 Recurso Consultor Cargo Consultor Descrição do Cargo Especialista em Metodologia de Gerenciamento de Projetos do PMI, com experiência mínima de 3 anos no mercado. Atribuição Trazer experiências de outras implantações; Definir padrões e critérios; Promover discussões de assuntos específicos; Orientar no desenvolvimento do projeto Ministrar treinamentos nas ferramentas selecionadas; Instrutor Instrutor Analista Sistemas (AS) Analista de sistemas Especialista em Ferramentas Gerenciamento de Projetos, com experiência mínima de 1 ano no mercado Descrito no Plano de Cargos e Salários da Companhia Analista Infra (AI) Analista de Infra- Descrito no Plano de estrutura Cargos e Salários da Companhia Analista Analista de tecnologia Tecnologia (AT) Descrito no Plano de Cargos e Salários da Companhia Analista planejamento (AP) Analista de Planejamento Gestor Cliente (GC) Analista Descrito no Plano de Cargos e Salários da Companhia Descrito no Plano de Cargos e Salários da Companhia Definir a adequação da metodologia desenvolvimento de sistemas; Participar do planejamento geral; Participar da definição de escopo; Participar do controle de orçamento; Participar do controle de qualidade; Participar da definição de escopo. Definir metodologia para projetos de Infra-estrutura; Participar do planejamento geral; Participar da definição de escopo; Participar do controle de orçamento; Participar do controle de qualidade; Participar da definição de escopo. Definir metodologia para projetos de pesquisa tecnológicas Participar do planejamento geral; Participar da definição de escopo; Participar do controle de orçamento; Participar do controle de qualidade; Participar da definição de escopo. Definir metodologia para projetos de Gerenciamento de TI Participar do planejamento geral; Participar da definição de escopo; Participar do controle de orçamento; Participar do controle de qualidade; Administrar os contratos; Participar da definição de escopo. Definir metodologia para projetos de Gerenciamento de TI Participar do planejamento geral; Participar da definição de escopo; Participar do controle de orçamento; Participar do controle de qualidade; Participar da definição de escopo. 38 2.4.1 Matriz de Responsabilidades Item Fase/Tarefa R H 1 Iniciação 1.1 Apresentar Metodologia PMI para Alta Direção 1.2 Comprometer a organização 1.3 Nomear Gerente do Projeto de Implantação 1.4 Definir Equipe de Planejamento 1.5 Preparação da Equipe para o projeto 2 Planejamento da Implantação 2.1 Planejamento do Escopo 2.2 Definição do Escopo 2.3 Aceitação Formal do Escopo 2.4 Definição das atividades 2.5 Sequenciamento das atividades 2.6 Planejamento dos Recursos 2.7 Estimativa de Duração das Atividades 2.8 Desenvolvimento do cronograma 2.9 Estimativa / Orçamento dos custos 2.10 Consolidação do Orçamento do Projeto 2.11 Aprovação do orçamento do projeto 2.12 Desenvolvimento do Plano do Projeto 2.12.1 Planejamento da Qualidade do projeto 2.12.2 Planejamento das Comunicações 2.12.3 Planejamento dos Riscos 2.12.3.1 Identificação dos Riscos 2.12.3.2 Quantificação dos Riscos 2.12.3.3 Desenvolvimento das respostas aos riscos 2.12.4 Planejamento de Recursos Humanos 2.12.4.1 Planejamento Organizacional 2.12.4.2 Montagem da equipe 2.12.5 Planejamento da Gestão das Aquisições 2.12.5.1 Planejamento das Aquisições 2.12.5.2 Preparação das Aquisições 2.12.6 Aprovação do Plano do Projeto 3 Aquisições e Contratações 3.1 Contratar Consultoria PMI 3.2 Contratar Demais Consultorias 3.3 Contratar Outsourcing Desenvolvimento Piloto 3.4 Contratar Treinamentos 3.5 Adquirir Cópias de Softwares 3.6 Administração de Aquisições e Contratações 4 Execução e Controle 4.1 Capacitação 4.1.1 Definir Grade de Treinamento 4.1.2 Cronogramar Treinamentos 4.1.3 Executar Treinamentos 4.1.4 Controlar Treinamentos 4.2 Customização Metodologias ao PMI 4.2.1 Desenvolvimento de Sistemas de Informação 4.2.2 Projetos de Infra-estrutura 4.2.3 Diretrizes e Padrões Tecnológica 4.2.4 Pesquisas Tecnológicas 4.2.5 Gerenciamento de TI 4.2.6 Avaliar Implantação de um Projeto Office 4.2.7 Encerramento da Customização Legenda Recursos: RH = RH TI = TI Gp = Gerente Projeto Gc = Gestão Clientes Ai = Analista Infra At = Analista tecnologia Co = Consultor In = instrutor Ct =Contratação Su = suprimento TI RECURSOS Ga Gp Gc As Ai At Ap Co In Ou Ct Su P P - R R R - P P P A - R R P P P P P E E - - - - R P P R R R R R R R R R R - E E E E E E E E E E - E E E E E E E E E E - E E E E E E E E E E - E E E E E E E E E E - E E E E E E E E E E - E E E E E E E E E E - - - - - - - - R R E E E E E E E E E E E E - - - - - - - R R R E E E E E E E E E E E E E E E E E E - - - - - - - R R E E E E E E E E E E E E - - - - P R P R R P E E P E E P E E P E E P E E P E E P - - - - - - - R R R R R - - - - - P P P P P R - - - E E E E - E - - - P - R R R E - E - E - E - E - E - E - P - - - - - - R R R R R R R E - E - E - - - Ga = Gerentes Área As = Analista Sistemas Ap = Analista planejam. Ou = Outsourcing E E E P P P P Legenda Responsabilidade: R = Responsável A = Aprova E = executa P = Participa 39 Item Fase/Tarefa R H 4.3 Projeto Piloto 4.3.1 Definir o Projeto Piloto 4.3.2 Iniciar o projeto Piloto 4.3.3 Planejar o Projeto Piloto 4.3.4 Executar/Controlar o Projeto Piloto 4.3.5 Obter os Resultados do Piloto 4.3.6 Apresentar os Resultados aos Stakeholders 4.3.7 Encerrar o Projeto Piloto 5 Produção 5.1 Levantar os projetos em andamento 5.2 Definir os Projetos em Andamento 5.3 Planejar Adequação dos Projetos Andamento 6 Encerramento da implantação 6.1 Avaliar os Resultados 6.2 Rever os procedimentos 6.3 Emissão dos Manuais de Gestão de Projetos 6.4 Montar o acervo do projeto 6.5 Obter a aceitação formal do projeto 6.6 Encerramento administrativo 6.7 Encerramento implantação Gestão de Projetos Legenda Recursos: RH = RH TI = TI Gp = Gerente Projeto Gc = Gestão Clientes Ai = Analista Infra At = Analista tecnologia Co = Consultor In = instrutor Ct =Contratação Su = suprimento TI RECURSOS Ga Gp Gc As Ai At Ap Co In P - P - P - R R R R R R E E - E E E R E E E E E - - - - P E E - E E - E E - E - P - P - R R R R R R R E E E E - E E E E - E E E E - Ga = Gerentes Área As = Analista Sistemas Ap = Analista planejam. Ou = Outsourcing E Ou Ct E - E E - P P P P P - - E - - - E E - R R R P - - - - - - E E P E E P E E P E E P E Legenda Responsabilidade: R = Responsável A = Aprova E = executa P = Participa 2.4.2 OBS – Organization Breakdown Structure RH TI Gerencia Infra Estrutura Analista Infra-estrutura Gerencia Sistemas Analista Sistemas Outsourcing Gerencia Planejamento Gerente Projeto Analista Planejamento Gerencia Tecnologia Analista Tecnologia Su Gerencia clientes Gestor Cliente Consultoria 40 2.5 Plano de Comunicações 2.5.1 Introdução A Comunicação é uma habilidade vital para o sucesso de qualquer projeto. Ela é o maior fator isolado capaz de influenciar a qualidade, eficácia, satisfação e produtividade da equipe do projeto. Uma comunicação efetiva garante maior clareza das expectativas e papéis da equipe, aumento de produtividade e qualidade do trabalho, maior colaboração da equipe, melhor solução de problemas e redução de conflitos. O plano de comunicação aqui apresentado define a sistemática a ser usada para o gerenciamento da comunicação durante o desenvolvimento do projeto. Ele fornece as diretrizes para geração, distribuição, armazenamento e controle das informações do projeto. 2.5.2 Objetivos do Planejamento da Comunicação Estabelecer as ligações críticas entre pessoas, idéias e informações que são necessárias ao projeto. Orientar todo o processo de comunicação do projeto. Garantir que todos os envolvidos no projeto terão suas necessidades de informação atendidas plenamente durante todas as fases do projeto, ou seja, garantir que as informações serão fornecidas aos interessados, no tempo, custo, prazo e formato adequado. Disponibilizar informações de desempenho do projeto através de relatórios de situação, medições de progresso e previsões. Formalizar a conclusão de todas as fases do projeto, visando registrar os resultados de cada fase para formalizar aceitação dos produtos do projeto pelas pessoas responsáveis. 41 Fazer o encerramento administrativo do projeto, registrando os objetivos alcançados, as lições aprendidas e uma análise crítica do projeto (sucessos e insucessos). 2.5.3 Política de Comunicação A comunicação no projeto será norteada pelos seguintes princípios básicos: Clareza e Objetividade As informações trocadas entre os diversos envolvidos no projeto deverão ser sempre claras e objetivas. Deve-se focar, sempre, somente nas necessidades de informação das pessoas evitando-se o excesso de informações. As análises devem ser resumidas e baseadas em dados e fatos e não em suposições. Informatização A comunicação deve utilizar ao máximo um aplicativo INTRANET desenvolvido para registro, consolidação e distribuição de todas as informações do projeto. Este produto visa manter atualizada toda a documentação durante o transcorrer do projeto. Padronização Toda a comunicação deverá ser registrada em formulários específicos disponíveis no aplicativo INTRANET. Democratização/Unicidade da Informação As informações estarão disponíveis na INTRANET para todos os envolvidos no projeto na mesma forma e conteúdo. 42 2.5.4 Fluxo de Comunicação Alta Direção RH/TI/GA Mensagem Clientes Estil Gerência do Projeto Técnicas Apresentação Técnicas Reunião Contratados Mídi Técnicos TI 2.5.5 Habilidades do Gerente de Projeto Algumas habilidades da administração geral são extremamente importantes para a atividade de gerenciamento de projeto. Neste sentido, o Gerente de Projeto deve estar constantemente desenvolvendo as seguintes habilidades: 43 Comunicação Promover a comunicação objetiva, clara, coerente e completa entre os envolvidos no projeto. Negociação Promover a discussão entre os interessados no projeto com o objetivo de se chegar a um acordo. Liderança Estabelecer a direção do projeto, alinhar, motivar e inspirar a equipe de modo a ajudar as pessoas superarem obstáculos e atingirem os objetivos do projeto. Solução de Problemas Analisar os problemas para identificar as possíveis alternativas de solução e decidir pela melhor . 2.5.6 Distribuição das Informações A distribuição das informações entre os envolvidos no projeto poderá utilizar-se de vários instrumentos de comunicação existentes na empresa. Cabe ao gerente de projeto a responsabilidade pela escolha do tipo adequado de comunicação a ser utilizado na distribuição de cada informação. A seguir estão apresentados os métodos de comunicação a serem usados no projeto. Reunião É um encontro formal agendado entre pessoas para tratar de assuntos específicos. Pode ser realizado através de reuniões tradicionais, vídeo conferências ou tele conferências. Sempre que possível deve ser agendada com antecedência e a pauta, os participantes, o tempo estimado de duração, o local e hora da reunião devem ser previamente definidos. Durante a reunião deverá ser designado o participante responsável pela 44 elaboração da ata da reunião. A ata da reunião deverá ser enviada, no máximo um dia após a realização da reunião. Os participantes devem responder/ complementar a ata da reunião, no máximo um dia após o seu recebimento. Relatório São documentos emitidos periodicamente destinados a informar aos diversos tipos de interessados dados sobre o projeto. Nesta forma de comunicação estão inclusos todos os tipos de relatórios: gerenciais, técnicos, de progresso, informativo entre outros. Devem ser claros, resumidos e objetivos. Sempre que possível deverá utilizar-se de recursos gráficos (figuras, tabelas, gráficos, diagramas, entre outros) que possam ilustrar melhor o conteúdo do relatório. Comunicação escrita Toda comunicação escrita que registre fatos relevantes ao projeto e que não possuem formulários padrão específicos, pode ser feita através de carta, documentos externos, fax, gravura/fotografia, entre outras. Comunicação verbal Comunicação informal entre os envolvidos no projeto veiculada através da fala. Pode ser efetuada através de encontros informais e telefonemas. Comunicação informatizada Comunicação formal através de sistemas informatizados entre os envolvidos no projeto. Pode ser efetuada através do envio/recebimento de mensagens através do correio eletrônico, INTERNET, INTRANET , ferramentas de workflow, entre outras. Formulário padrão São formulários previamente definidos a serem utilizados em pontos específicos e para fins específicos definidos no projeto. Todos os formulários estarão disponíveis na INTRANET com instruções de uso. 45 2.5.7 Relatório de Performance O relatório de performance é uma forma de documentar um retrato completo da situação do projeto. Envolve a coleta e a disseminação de informações de performance a fim de prover os interessados do projeto com dados sobre como os recursos estão sendo utilizados para atingir os objetivos do projeto. Ele trata, principalmente, de informações sobre o escopo, cronograma, custo e qualidade. Deverá ser definido um conjunto de informações básicas a serem distribuídas para os interessados no projeto. A este conjunto de documentos será dado o nome de Relatório de Progresso. Este relatório engloba informações de STATUS do projeto – que descreve em que ponto o projeto está naquela data; de PROGRESSO – que descreve o que já foi obtido pela equipe do projeto; e de PREVISÃO/PROJEÇÃO – que projeta o status e o progresso futuros do projeto. 2.5.8 Documentos da Comunicação Todos os envolvidos no projeto deverão utilizar os formulários padrão existentes na empresa. Cabe o gerente do projeto o controle e supervisão do usos destes formulários. Caso se identifique ausência de formulário padrão para registro de determinada atividade, o gerente do projeto deverá definir a melhor forma de registro. 46 A seguir serão apresentados os formulários padrão a serem utilizados no projeto: Fase INI Nome do Formulário Descrição do Formulário Apresentação Documento de formato livre contendo uma descrição sucinta do projeto. INI Project Chart INI INI PLI PLI PLI PLI PLI PLI Documento padrão para o registro do project chart do projeto. Deverá ser preenchido na reunião de abertura do projeto. Durante o desenvolvimento do projeto, será usado como fonte de informação para a tomada de decisões. Premissa Documento padrão para registro das premissas assumidas para o desenvolvimento do projeto. Restrição Documento padrão para registro das restrições assumidas para o desenvolvimento do trabalho. Declaração de Documento padrão para registro do escopo do escopo trabalho. Matriz de alocação Documento padrão para registro das de responsabilidades de cada membro da equipe responsabilidades no projeto. Matriz de alocação Relatório padrão do Project, exibindo a de recursos alocação das pessoas durante as diversas fases do projeto. OBS Documento padrão para registro da estrutura organizacional do projeto. Pedido de alteração Documento padrão para registro das de escopo solicitações de alteração de escopo. Fontes de Documento padrão para registro das principais informação fontes de informação a serem utilizadas no desenvolvimento do projeto (sistemas, consultoria, usuários, entre outras). Legenda: INI – Iniciação DPP- Desenvolvimento do Plano do Projeto PRH- Planejamento de Recursos Humanos ACT – Aquisições e Contratações CMT – Customização Metodologias ao PMI PRD – Produção ECT – Execução e Controle ALL – Todas as fases PLI – Planejamento de Implantação PLR – Planejamento dos Riscos PGA – Planejamento da Gestão das Aquisições CPT – Capacitação PRP – Projeto Piloto ENI – Encerramento da Implantação FIM – Final de Fase 47 Fase PLI PLI ALL FIM ALL ALL ALL ALL Nome do Formulário Descrição do Formulário Sistemas afetados Documento padrão para registro dos sistemas afetados pelo desenvolvimento do projeto. Este formulário será usado para registras os sistemas afetados no desenvolvimento do projeto piloto. Necessidades de Documento padrão para registro da infrainfra-estrutura estrutura necessária para o desenvolvimento do projeto. Dúvidas em aberto Documento padrão para registro das dúvidas levantadas pela equipe ainda não esclarecidas Lições aprendidas Documento padrão para registro das lições aprendidas em cada fase do projeto. Este documento deverá conter uma breve avaliação da execução da fase do projeto levando em consideração aspectos positivos, aspectos negativos, pontos a melhorar e sugestões. Ação corretiva Documento padrão para registro das ações corretivas executadas durante o desenvolvimento do projeto de modo a ajustar o projeto aos objetivos estabelecidos. Ação preventiva Documento padrão para registro das ações preventivas executadas durante o desenvolvimento do projeto de modo a evitar/minimizar problemas futuros. Melhoria operacional Documento padrão para registro das melhorias operacionais implementadas durante o desenvolvimento do projeto. Decisões de projeto Documento padrão para registro das decisões que são tomadas durante o projeto, descrevendo o cenário, as alternativas existentes e os fatores que contribuíram para tomada da decisão. Legenda: INI – Iniciação DPP- Desenvolvimento do Plano do Projeto PRH – Planejamento de Recursos Humanos ACT – Aquisições e Contratações CMT – Customização Metodologias ao PMI PRD – Produção ECT – Execução e Controle ALL – Todas as fases PLI – Planejamento do Implantação PLR – Planejamento dos Riscos PGA – Planejamento da Gestão das Aquisições CPT – Capacitação PRP – Projeto Piloto ENI – Encerramento da Implantação FIM – Final de Fase 48 Fase ALL ALL ALL PLR, ECT PLR, ECT Nome do Formulário Descrição do Formulário Ação imediata Documento padrão para registro de medidas que, apesar de não serem essenciais, em muito podem contribuir para o sucesso do projeto. Em geral, as ações imediatas são conduzidas por pessoas que não pertencem à equipe do projeto, para que o seu cronograma não seja prejudicado. Contudo, um dos membros da equipe é sempre designado para acompanhar o andamento da ação imediata e relatá-lo aos demais membros. Demandas Documento padrão para registro das demandas que surgirem ao longo do desenvolvimento do projeto, que não forem incluídas no escopo do projeto. Pendências Documento padrão para registro das atividades pendentes que são encontradas durante o projeto e para facilitar o acompanhamento da execução das mesmas. Neste documento são, principalmente registrados os prazo para eliminação das pendências bem como as causas que estabeleceram as pendências. Ficha de controle de Documento padrão para qualificar, quantificar e risco (I,II e III) controlar cada um dos riscos identificados. Ficha de controle de Documento padrão para comunicação da risco IV situação dos riscos do projeto. Legenda: INI – Iniciação DPP- Desenvolvimento do Plano do Projeto PRH – Planejamento de Recursos Humanos ACT – Aquisições e Contratações CMT – Customização Metodologias ao PMI PRD – Produção ECT – Execução e Controle ALL – Todas as fases PLI – Planejamento do Implantação PLR – Planejamento dos Riscos PGA – Planejamento da Gestão das Aquisições CPT – Capacitação PRP – Projeto Piloto ENI – Encerramento da Implantação FIM – Final de Fase 49 Fase ECT FIM ALL ACT ACT ACT ACT Nome do Formulário Descrição do Formulário Relatório de O relatório de progresso é um conjunto de progresso informações estruturadas em diversos documentos consolidados e apresentado de forma única. Refere-se a um período específico do projeto. As seguintes informações compõem o relatório: Capa Sumário Considerações gerais sobre o projeto Atividades relevantes executadas Informações técnicas sobre o trabalho realizado, incluindo informações sobre os principais quantitativos Curva ´S´ acumulada com os avanços físicos e financeiros (previsto, realizado e tendência) Situação dos contratos Cronograma físico Desembolso financeiro Termo de aceite Documento padrão para registro do aceite dos produtos liberados ao longo do projeto pelas pessoas pertinentes. Ata de reunião Documento padrão para registro dos assuntos e decisões tratados durante a reunião. Pedido de Documento padrão para registro da solicitação contratação de contratação de produtos e serviços Mapa de Documento padrão para registrar o andamento Acompanhamento da solicitação da aquisição de suprimentos suprimentos Contrato preço Contrato padrão para contratação de produtos global e serviços a preço global Acordo de sigilo Documento padrão para registro do acordo de sigilo dos dados da empresa. Legenda: INI - Iniciação DPP- Desenvolvimento do Plano do Projeto PRH - Planejamento de Recursos Humanos ACT - Aquisições e Contratações CMT - Customização Metodologias ao PMI PRD - Produção ECT - Execução e Controle ALL - Todas as fases PLI - Planejamento do Implantação PLR - Planejamento dos Riscos PGA - Planejamento da Gestão das Aquisições CPT - Capacitação PRP – Projeto Piloto ENI - Encerramento da Implantação FIM - Final de Fase 50 2.5.9 Controle da Comunicação Nome do Formulário Apresentação Project Chart Premissa Como Emissor Receptor Meio Periodicidade FP FP FP GE, GA, CT GA, GP GA P/E P/E P/E U U U Restrição FP GA P/E U Declaração de escopo Matriz de alocação de responsabilidades Matriz de alocação de recursos OBS Pedido de alteração de escopo Fontes de informação Sistemas afetados Necessidades de infra-estrutura Lições aprendidas Ação corretiva Ação preventiva Ação imediata Melhoria operacional FP GA P/E U FP GP GE GP - (E) GE - (A) GP - (E) GE - (A) GP - (E) GE - (A) GP GA, CT P/E U FP GP GA,CT P/E Mensal FP FP GP GP GA, CT GE - (A) GA, CT P/E P/E U E FP GP CT P/E E FP FP GP GP CT GA P/E P/E E E FP FP FP FP FP GP GP GP GP GP CT CT CT CT CT P/E P/E P/E P/E P/E F S S S S Legenda: COMO: FP - Formulário Padrão RLT - Relatório MEIO: P - Papel E - Eletrônico Emissor/Receptor: GE - Gerente Geral GA - Gerente de Área GP - Gerente Projeto CT - Corpo Técnico EX - Externo Periodicidade: * Os documentos podem ser alterados, quando necessário. S - Semanal Q - Quinzenal M - Mensal E - Eventual F - Final de Fase U - Única * 51 Nome do Formulário Decisões de projeto Demandas Pendências Ficha de controle de risco (I,II e III) Ficha de controle de risco IV Pedido de contratação Contrato preço global Mapa Acompanhamento Acordo de sigilo Como Emissor Receptor Meio Periodicidade FP GP GA, CT P/E S FP FP FP GP GP CT GE CT GE, GA, GP P/E P/E P/E E S Q FP CT GP, CT P/E Q FP GP - (E) GA - (A) GP - (E) GA - (A) GP - (E) GA - (A) GP - (E) GA - (A) GP - (E) GE - (A) GP EX P/E F EX P/E E EX P/E E FP EX P/E E Termo de aceite FP GA, GP, CT P/E F GA, GE P/E M P/E E FP FP Relatório de FP progresso Ata de reunião FP Legenda: COMO: FP - Formulário Padrão RLT - Relatório MEIO: P - Papel E - Eletrônico Todos Emissor/Receptor: GE - Gerente Geral GA - Gerente de Área GP - Gerente Projeto CT - Corpo Técnico EX - Externo Periodicidade: * Os documentos podem ser alterados, quando necessário. S - Semanal Q - Quinzenal M - Mensal E - Eventual F - Final de Fase U - Única * 52 2.6 Plano de Gerenciamento de Riscos A Análise de Risco aplicada à Gerência de Projetos está sendo usada mais e mais a cada dia, devido ao reconhecimento da importância da Tecnologia de Informação no sucesso das organizações, contribuindo para o alcance de seus objetivos. O entendimento da necessidade de alinhamento entre os Sistemas de Informação e os negócios da organização e a grande quantidade de projetos mal sucedidos ou cancelados ou não confiáveis ou entregues fora do prazo ou que não atendem aos requisitos (estes são a maioria) levaram as empresas a buscar alternativas para este problema. Isto sem considerar o custo de oportunidade perdida, que é muito maior, pois é difícil mensurar o custo de perda de mercado por causa dos problemas citados acima. A alternativa mais eficiente, e que foi quantificada nos últimos anos, é a Análise ou Gerência de Riscos. Há estudos que comprovam que projetos que se utilizaram desta técnica foram entregues antes do prazo e com custo menor. É importante, contudo, distinguir onde esta análise pode e onde não pode ajudar. A Análise de Risco não transforma um ambiente adverso, nem gera recursos. Porém, se não realizada, as chances de um projeto não ser bem sucedido aumenta sensivelmente. Entendemos risco como sendo a probabilidade de que qualquer variável associada a um projeto possa assumir valores, dentro de sua distribuição normal de valores, que possam diminuir, ou eliminar por completo, as chances de sucesso do projeto. Em todo projeto, devido às suas características de ser um empreendimento temporário com o objetivo de criar um produto ou serviço único, há riscos implícitos e explícitos. 53 Por outro lado, podemos afirmar que um Projeto é um problema "esquedulado" para solução. A título de melhor esclarecimento, citamos alguns exemplos de fatores de risco comuns à maioria dos projetos: Flutuação na taxa de câmbio ou juros; Introdução de novos produtos ou serviço no mercado; Patrocínio para o projeto dentro e fora da organização; Experiência, competência e tamanho da equipe de projeto; Os riscos originam-se, na realidade, das incertezas que cercam os projetos. Os projetos estão repletos de incertezas, tais como: Os objetivos estão bem definidos? O apoio político dentro da empresa é suficiente? Existem produtos chegando ao mercado que colocam em perigo o projeto? Os recursos financeiros e não financeiros são suficientes? A equipe do projeto está adequadamente treinada? A equipe é experiente o suficiente? Os prazos de entrega são realistas? O fluxo de caixa do projeto é adequado? Há pendências legais? 54 Para melhor lidar com os riscos, a metodologia PMI (PMI, 2004) propõe o que chamamos de Gerência dos Riscos do projeto; este gerenciamento inclui os processos que visam à maximização dos resultados de eventos positivos e minimização das conseqüências de eventos negativos. A Gerência de Riscos compõe-se dos seguintes processos principais: Identificação Acompanhamento Process o Análise Planejamento Identificação dos riscos: determinar quais os riscos são os mais prováveis de afetar o projeto e documentar as características de cada um; Os passos necessários são: Identificação dos Stakeholders (pessoas, grupos ou organizações, envolvidos ativamente no projeto que podem ganhar ou perder - poder e/ou dinheiro - com o resultado do projeto; Lista de Fatores de Risco; Brainstorm; Quantificação dos Riscos: avaliar os riscos e suas interações no sentido de avaliar possíveis conseqüências; Os passos necessários são: Impacto de fatores de risco sobre o projeto; Priorização de fatores de risco; 55 Desenvolvimento de Respostas aos Riscos: definir as melhorias necessárias para o aproveitamento de oportunidades e respostas às ameaças; Os passos necessários são: Atribuição de responsabilidades; Plano de contenção (redução do risco); Planos de contingência (diminuir o estrago); Controle das Respostas aos Riscos: responder às mudanças nos riscos no decorrer do projeto; Os passos necessários são: Monitoramento do fator de risco; Acionamento dos planos de contenção e contingência; 2.6.1 Identificação dos Riscos do projeto 2.6.1.1 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS 2.6.1.1.1 CONSCIENTIZAÇÃO DO CORPO GERENCIAL O uso da Gerência de Riscos ainda é exceção e não regra, devido a fatores pessoais e culturais. Muitos gerentes vêem-se como sendo a personificação da Análise de Risco e acreditam então que qualquer processo formal de Análise de Risco é um overhead desnecessário. Outros acreditam não haver risco em seus projetos, não havendo outra alternativa além do êxito. Outros recusam-se a admitir risco em seus projetos (admitem apenas no projeto dos outros), pois em sua concepção, admitir riscos é perder o controle. Outros aceitam haver riscos em seus projetos, mas afirmam que eles nunca ocorrerão. Outros não conseguem ver o benefício de usar recursos escassos analisando coisas que podem não ocorrer e gastam mais recursos nas coisas que efetivamente acontecem: ao invés de olhar para os riscos, porque não gastar recursos no próprio projeto, indagam estes. 56 2.6.1.1.2 CULTURA DAS ORGANIZAÇÕES A cultura das organizações também pode inibir o uso da Análise de Risco, pois em muitas organizações, o gerenciamento da crise é mais valorizado que a Análise de Risco, sendo a alternativa para estas crises, trabalhar duro e acreditar no projeto. Isto, porque acreditam que com verba todos os riscos são evitados. Além disto, a preocupação em que, ao admitir haver riscos no projeto, o mesmo ser investigado, tornar-se público e isto contar negativamente para seus gerentes. Outro fator é a indicação de riscos com os fornecedores e estes sempre são usados como o motivo para os projetos entregues com atraso e acima do orçamento. A forma mais eficiente de entender a importância do uso da Análise de Risco é que quanto mais projetos que a usam forem bem sucedidos, a rejeição tende a diminuir. 2.6.1.1.3 DEDICAÇÃO DE RECURSOS ADEQUADOS NA IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS Além de adotar uma Análise de Riscos, não basta dedicar uma ou duas horas semanais criando listas com os dez principais riscos e elaborar um plano para contê-los. Isto pode ser admitido para projetos de curta duração, mas não para projetos mais complexos. A Análise de Risco é trabalho pesado, englobando entender detalhadamente cada risco, o seu relacionamento com os objetivos do projeto, as restrições e tudo o mais que for indefinido e vago. Outro fator é não subestimar a quantidade e a importância dos fatores de risco, em especial o alto impacto no projeto de uma grande quantidade de riscos de baixo impacto. 57 2.6.1.2 PLANO DE TRABALHO PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS Considerando os fatores expostos acima, a identificação dos riscos será feita com o apoio de consultores especialistas e utilização de questionários de diagnose de risco (KAROLAK, 2006), bem como reuniões de brainstorm. Os questionários e reuniões de brainstorm serão realizados em todos os níveis do projeto, não apenas no nível gerencial, pois a sua disseminação por toda a equipe é essencial, sendo para isto necessário o treinamento de toda a equipe do projeto, enfatizando mais a comunicação do que a avaliação do risco. Exemplos de perguntas de questionários de identificação de riscos: Seus gerentes de projeto são: 0 - Pouco experientes 5 - Experientes 10 - Muito experientes Sua equipe já desenvolveu projetos semelhantes? 0 - Não 5 - Uma única vez 10 - Muitas vezes O processo de documentação a ser adotado no projeto é: 0 - Nenhum 5 - Informal 10 – Formal O nível de confiança da equipe no sucesso do projeto é: 0 - Baixo 5 - Médio 10 - Alto A Gerência de Risco identifica o que diferencia um projeto dos demais. Assim, ninguém externo ao projeto tem condições de identificar seus riscos. Ao contrário, a partir da troca de informações entre os envolvidos em todos os níveis do projeto é que se conseguirá esta identificação. Assim, a 58 comunicação aberta em todos os níveis é fundamental para a Gerência de Riscos 2.6.1.3 IDENTIFICAÇÃO DOS STAKEHOLDERS Principais Stakeholders: Executivo patrocinador: RH – Gerente da Área de RH; Cliente: TI – Gerente da Área de TI; Gerente do Projeto: A ser designado; Equipe do Projeto: A ser designada, 2.6.1.4 LISTA DOS FATORES DE RISCOS Foram identificados os seguintes riscos para o Projeto e classificados em três categorias: Categoria 1: Riscos eliminados através de ações específicas: Riscos: Solvência de empresas contratadas para Consultoria Solvência de empresas contratadas para Treinamento Solvência de empresas contratadas para o Projeto Piloto Ação realizada para eliminação dos riscos: Checagem da solidez das empresas (análise dos Balanços Econômicos e Financeiros dos 3 últimos exercícios fiscais) e consulta aos clientes atuais; Colocação de empresas backup para as atividades contratadas; Risco: 59 Atraso na entrega de Ferramentas e softwares adquiridos (processo de importação) Ação realizada para eliminação dos riscos: Pesquisar o prazo médio de entrega e considerar no processo de compra uma folga de tempo com relação ao prazo médio de entrega; Risco: Falta, doenças, acidentes, morte em família de membros da equipe do projeto Ação realizada para eliminação dos riscos: Indicação de participantes backups para a equipe do projeto, os quais serão permanentemente informados sobre os trabalhos realizados; Risco: Experiência, competência e tamanho da equipe do projeto; Ação realizada para eliminação dos riscos: Escolha de consultores experientes em PMI e nivelamento da equipe do projeto nas ferramentas e técnicas utilizadas na Gestão de Projetos; Risco: Flutuação das taxas de câmbio entre o Real e o Dólar; Ação realizada para eliminação dos riscos: Todas as contratações e aquisições serão realizadas em Real, através de representantes nacionais de produtos estrangeiros; se a empresa for uma empresa exportadora, a maioria de suas receitas serão em Dólar, o que significa que uma desvalorização do Real frente ao Dólar não representa um risco; apenas a desvalorização do Dólar frente ao Real (cuja probabilidade de ocorrência é bem menor) acarretará um maior desembolso da Companhia; 60 Risco: Flutuação das taxas de juros; Ação realizada para eliminação dos riscos: Todas as contratações e aquisições serão realizadas sem financiamento, com o pagamento a 30 dias após a entrega ou término dos serviços; para serviços que tenham duração acima de 2 meses, será elaborado um plano de pagamento mensal, sem a inclusão de taxas de juros; Categoria 2: Riscos a aceitar, pois para os quais não há formas de mitigação ou eliminação devido a fatores que não estão dentro do controle do projeto: Riscos: Motivos de força maior (greves, catástrofes, etc.); Reestruturação da empresa; Situação econômica e financeira da empresa; Mudança Gerencial na Diretoria sob a qual a TI estiver subordinada; Reestruturação da Área de TI; Categoria 3: Riscos a serem quantificados, e para os quais serão traçadas formas de mitigação (planos de contenção e de contingência): Mudança Gerencial na Área de TI; Iniciação de outro Projeto prioritário para a Companhia ou para uma outra Diretoria da Companhia, sob a qual a área de TI não esteja subordinada; Execução orçamentária acima do previsto (gastos com consultoria, treinamento, software, etc.); Ausência de parte da equipe; 61 Entrega das ferramentas e softwares necessários (importação); Prazo do projeto acima do previsto (controle do caminho crítico); Produtos entregues fora dos padrões determinados (não conformidades); Envolvimento dos Stakeholders; Surgimento de outras metodologias para Gerenciamento de Projetos concorrentes ao PMI; Indisponibilidade dos Gerentes de Projeto da área de TI na avaliação de quais projetos em andamento serão adaptados ao PMI; Indisponibilidade dos técnicos da área de TI no treinamento em PMI; Comprometimentos dos Gerentes de Projeto da área de TI, na implantação; Comprometimento implantação; dos terceiros (contratados) envolvidos, na 62 2.6.2 Quantificação dos riscos Para este processo, será utilizada a Ficha de Controle de Risco I (ALENCAR, 2008): Identificação: Ficha de Controle de Risco I Incerteza: (↓) Impacto x Probabilidade (→) VHi Hi Med Descrição: Lo VLo Nil Nil VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco Responsável: $ → Custo T → Tempo P → Político Origem: L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Criada em Para cada risco identificado, a probabilidade de ocorrência do mesmo será definida entre os valores Vhi, Hi, Med, Lo, Vlo e Nil. E será definido o impacto para cada uma das dimensões de risco (curso, tempo, político, legal, comercial e qualidade), utilizando a mesma escala de valores. A partir destas definições, preenche-se a ficha, colocando-se os símbolos de cada dimensão do risco no respectivo cruzamento da probabilidade (linha) com o impacto (coluna). 63 Exemplo de Ficha de Controle de Risco I preenchida: Identificação: ABC 23 Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) VHi Hi Med Lo VLo Nil T,P $ Q L,C VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Nil Criada em 03/02/10 Incerteza: Nível de experiência da equipe com X Windows. Descrição: devido a nossa falta de experiência com X Windows, é possível que não nos seja possível completar a codificação da interface gráfica dentro do prazo e o código não tenha a qualidade que necessitamos. Responsável: William Albuquerque Origem: Antonio Alencar Visando a apoiar o trabalho de definição dos fatores de escala de forma uniforme entre todos os envolvidos, será utilizada a seguinte atribuição de significado para a escala de valores: Impacto Sobre o Projeto Fatores de Escala Prob. VHi Hi Med Lo VLo Nil > 70% 50-70% 30-50% 10-30% 1-10% 0-1% Atraso Aumento Falha Atingir Critérios (semanas) de Custo de Qualidade >6 4-6 3-4 2-3 1-2 0 > 30% 15-30% 10-15% 5-10% 0-5% 0% Essenciais Muito Importantes Importantes Pouco Importantes Sem Importância Nenhum 64 Após o preenchimento da Ficha de Controle de Risco I para cada um dos riscos identificados, os mesmos serão categorizados por impacto absoluto de acordo a seguinte escala: Escala VHi Hi Med Lo VLo Nil Pesos Probabilidade 0,9 0,7 0,5 0,3 0,1 0 Impacto 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05 0 Risco XXXXX Político 0,000 Tempo 0,000 Comercial 0,000 Custo 0,000 Qualidade 0,000 Legal 0,000 Total 0,000 + Para obter o valor cada dimensão, multiplica-se a probabilidade pelo impacto. O impacto absoluto é o somatório dos valores de todas as dimensões. Exemplo de cálculo de impacto absoluto: Escala VHi Hi Med Lo VLo Nil Pesos Probabilidade Impacto 0,9 0,8 0,7 0,4 0,5 0,2 0,3 0,1 0,1 0,05 0 0 Risco ABC 23 Político 0,280 Tempo 0,280 Custo 0,140 + Qualidade 0,070 Comercial 0,000 Legal 0,000 Total 0,770 Com isto, tem-se uma categorização pela posição relativa de todos os riscos identificados: 1 2 3 4 5 6 7 8 Risco XKL 34 HGT 96 JGT 12 GTF 87 LKB 09 ABC 23 SDT 38 GDR 22 Relevância 1,245 1,200 1,100 1,000 0,900 0,770 0,500 0,400 65 R001 - Mudança Gerencial na Área de TI; Identificação: R001 VHi Hi Med Lo VLo Nil Ficha de Controle de Risco I Criada em DD/MM/AA Incerteza: Mudança Gerencial na Área de TI (↓) Impacto x Probabilidade (→) P T,C Nil VLo Q $ L Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Descrição: Caso haja mudanças gerenciais na TI, o(s) novo(s) gerente(s) devem ser posicionados do andamento e benefícios do projeto, visando a manter na equipe do projeto o(s) empregados de sua(s) gerência(s) alocado(s) no mesmo Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R001 Político 0,240 Tempo 0,120 Comercial 0,120 Custo 0,015 Qualidade 0,030 Legal 0,000 Total 0,525 + 66 R002 - Iniciação de outro Projeto prioritário para a Companhia ou para uma outra Diretoria da Companhia, sob a qual a área de TI não esteja subordinada; Identificação: R002 VHi Hi Med Lo VLo Nil Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) P,Q $,T C Nil VLo Lo Dimensões de $ → Custo T → Tempo L → Legal C → Comercial L Med Hi VHi Risco P → Político Q → Qualidade Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Criada em DD/MM/AA Incerteza: Iniciação de outro Projeto prioritário para a Companhia ou para uma outra Diretoria da Companhia, sob a qual a área de TI não esteja subordinada Descrição: Um projeto prioritário para a empresa pode vir a necessitar da alocação de parte da equipe, principalmente se a área solicitante não for da mesma Diretoria sob a qual a área de TI esteja subordinada Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R002 Político 0,560 Tempo 0,280 Comercial 0,070 Custo 0,280 Qualidade 0,560 Legal 0,000 Total 1,750 + 67 R003 - Execução orçamentária acima do previsto (gastos com consultoria, treinamento, software, etc.); Identificação: R003 Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) P,$, C T,Q L VHi Hi Med Lo VLo Nil Nil VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Criada em DD/MM/AA Incerteza: Execução orçamentária acima do previsto (gastos com consultoria, treinamento, software,etc) Descrição: O orçamento do projeto foi feito, programado e aprovado pela Diretoria; a execução acima do previsto, acarretará a necessidade de aprovação de verba extraordinária, além de prejudicar a imagem do Projeto Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R003 Político 0,720 Tempo 0,360 Comercial 0,720 Custo 0,720 Qualidade 0,360 Legal 0,180 Total 3,060 + 68 R004 - Ausência de parte da equipe; Identificação: R004 VHi Hi Med Lo VLo Nil Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) T,Q P,$ C L VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Nil Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Criada em DD/MM/AA Incerteza: Ausência de parte da equipe Descrição: Caso parte da equipe se ausente, o trabalho de algumas atividades que estejam no caminho crítico podem sofrer atraso e, por conseguinte, o projeto também sofrerá atraso Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R004 Político 0,200 Tempo 0,400 Comercial 0,050 Custo 0,200 Qualidade 0,400 Legal 0,000 Total 1,250 + 69 R005 - Entrega das ferramentas e softwares necessários (importação); Identificação: R005 Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) VHi Hi Med Lo VLo Nil T $,L C Q,P Nil VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Criada em DD/MM/AA Incerteza: Entrega das ferramentas e softwares necessários (importação) Descrição: A indisponibilidade das ferramentas e softwares pode incorrer em atraso nas atividades do projeto, bem como custo extra de consultoria Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R005 Político 0,015 Tempo 0,120 Comercial 0,030 Custo 0,060 Qualidade 0,015 Legal 0,060 Total 0,300 + 70 R006 - Prazo do projeto acima do previsto (controle do caminho crítico); Identificação: R006 Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) P,T, C $,Q, L VHi Hi Med Lo VLo Nil Nil VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Criada em DD/MM/AA Incerteza: Prazo do projeto acima do previsto (controle do caminho crítico) Descrição: O controle do prazo do projeto é muito importante, pois qualquer atraso pode vir a impactar a liberação de recursos humanos planejados para outros projetos, além de retardar a implantação do PMI na área de TI Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R006 Político 0,720 Tempo 0,720 Comercial 0,720 Custo 0,360 Qualidade 0,360 Legal 0,360 Total 3,240 + 71 R007 - Produtos entregues fora dos padrões determinados (não conformidade); Identificação: R007 Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) Q,P, $,T C,L VHi Hi Med Lo VLo Nil Criada em DD/MM/AA Incerteza: Produtos entregues fora dos padrões determinados (não-conformidades) Descrição: As Não-conformidades significam retrabalho, aumento de custo e aumento de prazo Nil VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R007 Político 0,720 Tempo 0,720 Comercial 0,360 Custo 0,720 Qualidade 0,720 Legal 0,360 Total 3,600 + 72 R008 - Envolvimento dos Stakeholders; Identificação: R008 Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) VHi Hi Med Lo VLo Nil P $,T C L,Q Nil VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Criada em DD/MM/AA Incerteza: Envolvimento dos Stakeholders Descrição: Um baixo envolvimento dos Stakeholders prejudica a sucesso do projeto, podendo inclusive implicar em seu cancelamento. Como o patrocinador é a própria área de RH, este risco é muito baixo Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R008 Político 0,020 Tempo 0,010 Comercial 0,005 Custo 0,010 Qualidade 0,000 Legal 0,000 Total 0,045 + 73 R009 - Surgimento de outras metodologias para Gerenciamento de Projetos concorrentes ao PMI; Identificação: R009 Ficha de Controle de Risco I Criada em DD/MM/AA Incerteza: Surgimento de outras metodologias para Gerenciamento de Projetos concorrentes ao PMI (↓) Impacto x Probabilidade (→) VHi Hi Med Lo VLo Nil $,T P,C Nil L,Q VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Descrição: Se alguma outra metodologia para Gestão de Projetos for avaliada como mais eficiente que o PMI, o projeto pode vir a ser cancelado. Como a maturação deste tipo de metodologia é demorada e o PMI tem-se mostrado eficiente, entendemos ser este risco muito baixo Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R009 Político 0,020 Tempo 0,040 Comercial 0,020 Custo 0,040 Qualidade 0,000 Legal 0,000 Total 0,120 + 74 R010 - Indisponibilidade dos Gerentes de Projeto da área de TI na avaliação de quais projetos em andamento serão adaptados ao PMI; Identificação: R010 VHi Hi Med Lo VLo Nil Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) T $,Q P,C Nil L Hi VLo Lo Med VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Criada em DD/MM/AA Incerteza: Indisponibilidade dos Gerentes de Projeto da área de TI na avaliação de quais projetos em andamento devem ser adaptados ao PMI Descrição: A adequação de projetos em andamento ao PMI é de vital importância para a implantação desta metodologia. O papel do gerentes destes projetos é essencial para o alcance deste objetivo Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R010 Político 0,140 Tempo 0,560 Comercial 0,140 Custo 0,280 Qualidade 0,280 Legal 0,000 Total 1,400 + 75 R011 - Indisponibilidade dos técnicos da área de TI no treinamento em PMI; Identificação: R011 VHi Hi Med Lo VLo Nil Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) $ T,Q C P L VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Nil Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Criada em DD/MM/AA Incerteza: Indisponibilidade dos técnicos da área de TI no treinamento em PMI Descrição: O treinamento dos técnicos da área de TI na metodologia PMI é muito importante, pois são eles que fazem a gestão dos projetos na área de TI Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R011 Político 0,070 Tempo 0,280 Comercial 0,140 Custo 0,560 Qualidade 0,280 Legal 0,000 Total 1,330 + 76 R012 - Comprometimentos dos Gerentes de Projeto da área de TI, na implantação; Identificação: R012 Ficha de Controle de Risco I (↓) Impacto x Probabilidade (→) VHi Hi Med Lo VLo Nil T,$ Q,C P L Nil VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Criada em DD/MM/AA Incerteza: Comprometimentos dos Gerentes de Projeto da área de TI na implantação Descrição: A participação dos Gerentes de Projeto, garantindo a adequação dos projetos em andamento sob sua responsabilidade e avaliados como fundamentais a serem adequados ao PMI, é de extrema relevância Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R012 Político 0,070 Tempo 0,280 Comercial 0,140 Custo 0,280 Qualidade 0,140 Legal 0,035 Total 0,945 + 77 R013 - Comprometimento dos terceiros (contratados) envolvidos, na implantação; Identificação: R013 VHi Hi Ficha de Controle de Risco I Criada em DD/MM/AA Incerteza: Comprometimento dos terceiros (contratados) envolvidos, na implantação (↓) Impacto x Probabilidade (→) Q T,$, L Med Lo VLo Nil P C Nil VLo Lo Med Hi VHi Dimensões de Risco $ → Custo T → Tempo P → Político L → Legal C → Q → Qualidade Comercial Pesos Escala Probabilidade Impacto VHi 0,9 0,8 Hi 0,7 0,4 Med 0,5 0,2 Lo 0,3 0,1 VLo 0,1 0,05 Nil 0 0 Categorização identificados: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Risco R007 R006 R003 R002 R010 R011 R004 R013 R012 R001 R005 R009 R008 pela posição Relevância 3.600 3.240 3.060 1.750 1.400 1.330 1.250 1.075 0.945 0.525 0.300 0.120 0.045 Descrição: A execução dos projetos da área de TI pode ser em sua maior parte terceirizada. O comprometimento dos terceiros envolvidos nos projetos em andamento é de suma importância para a implantação o PMI na área de TI Responsável: a ser designado Origem: a ser identificado Risco R013 Político 0,050 Tempo 0,200 Comercial 0,025 Custo 0,200 Qualidade 0,400 Legal 0,200 Total 1,075 relativa de + todos os riscos 78 Além da categorização, que apresenta o impacto absoluto de cada risco, utilizaremos a seguinte tabela para priorização das dimensões individuais Impacto de cada um dos riscos a serem minimizados: VHi Hi Med Lo VLo Nil Nil 0,045 0,035 0,025 0,015 0,005 VLo 0,090 0,180 0,070 0,140 0,050 0,100 0,030 0,060 0,010 0,020 Lo Med Probabilidade 0,360 0,280 0,200 0,120 0,040 Hi Precisam de Atenção Críticos Irrelevantes Lantentes 0,720 0,560 0,400 0,240 0,080 VHi 79 2.6.3 Plano de Gerenciamento de Riscos 2.6.3.1 DESENVOLVIMENTO DE RESPOSTAS AOS RISCOS Para este processo será utilizada a seguinte Ficha de Controle de Risco II: Ficha de Controle de Risco II Contexto: Estratégia de Contenção: 1. 2. 3. 4. Plano de Contingência: Disparar Plano de Contingência: Observação: nesta ficha de controle de risco não é necessária a indicação do Código do Risco, pois as fichas de controle de risco serão elaboradas seqüencialmente (Fichas I, II e III) para cada risco. 80 Exemplo de Ficha de Controle de Risco II preenchida: Ficha de Controle de Risco II Contexto: apesar da interface gráfica ser uma parte crucial do sistema, nós não temos ninguém habilitado a usar o X Windows. Todos os integrantes do projeto estão estudando X Windows, entretanto só uma pessoa possui alguma experiência significativa com interfaces gráfica (em um tipo de sistema completamente diferente. Existem outras pessoas na empresa com experiência relevante nesta área, porém é provável que eles não estejam disponíveis para trabalhar neste projeto. Estratégia de Contenção: 1. Atualizar as estimativas de tempo de codificação e teste de forma a refletir a necessidade de treinamento em X Windows (feito em 1/5/10). 2. Obter aprovação do cliente para o aumento nas estimativas de tempo de codificação e teste (obtido em 6/6/10). 3. Conseguir que um especialista em X Windows seja alocado ao projeto (feito em 10/6/10). 4. Contratar uma empresa especializada em X Windows para treinar nosso pessoal (contratada em (30/7/10) Plano de Contingência: subcontratar o desenvolvimento da interface gráfica. Estima-se que o aumento de custo do projeto seja de $25.000,00. Disparar Plano de Contingência: se um especialista em X Windows não tiver sido alocado ao projeto até 30/7/10 O preenchimento desta ficha para cada um dos riscos será feita pelo respectivo responsável (vide Ficha de Controle de Risco I) no início da execução do projeto e revisada ao longo do mesmo. 81 2.6.3.2 CONTROLE DAS RESPOSTAS AOS RISCOS Para este processo será utilizada a seguinte Ficha de Controle de Risco III: Ficha de Controle de Risco III Histórico Conclusão: Data Data de Conclusão: Observação: nesta ficha de controle de risco não é necessária a indicação do Código do Risco, pois as fichas de controle de risco serão elaboradas seqüencialmente (Fichas I, II e III) para cada risco. Exemplo de Ficha de Controle de Risco III preenchida: Ficha de Controle de Risco III Histórico Data Estimativas de custo revisadas. Estima-se um atraso de 3 semanas o na entrega da 30/1/10 interface gráfica. Cliente aprova as novas estimativas de tempo de codificação e teste. 13/1/10 Eduardo Silva está sendo alocado ao projeto a partir de 6/5/10 para cuidar das 1/6/10 atividades de controle de qualidade, treinamento e programação em X Windows. Treinamento em X Windows finalizado. 15/7/10 50% do código escrito e testado. Estamos 1 semana a frente dos prazos 15/9/10 estipulados 13/11/10 100% do código escrito e testado. 30/1/11 Interface gráfica entregue no prazo. Conclusão: código entregue no prazo. Cliente deu o aceite para a Data de interface gráfica. Conclusão: 15/2/11 O preenchimento desta ficha para cada um dos riscos será feita pelo respectivo responsável (vide Ficha de Controle de Risco I) durante a execução do projeto, para acervo (juntamente com as outras fichas) e consulta pelas equipes dos novos projetos (lições aprendidas). 82 Quinzenalmente será apresentada a situação dos riscos do projeto, através da Ficha de Controle de Risco IV: Risco (evento) Aplicabilid Impacto ade Fases Tipo de Respost onde o resposta a ao evento risco pode ocorrer Severidade Probabili dade de ocorrênc ia 83 Exemplo de Ficha de Controle de Risco IV preenchida: Fonte de Risco Risco (evento) Aplicabili Exemplos dade Impac Fases to onde o evento pode ocorrer Tipo Resposta ao risco de respo sta Alocaç ão de pessoa s Pessoas que foram alocadas para o projeto não estão disponíveis no momento em que se tornam necessárias. Aplicável a qualquer projeto. Produ Todas tivida de (praz oe custo) Aceit ável sem plano de contin gênci a A empresa aceita a seguinte ação: Obter novos recursos e/ou renegociar o cronograma de alocação de recursos. O prazo do projeto também deve ser alterado. Alta Alta Prazo Todas Aceit ável sem plano de contin gênci a A empresa aceita a seguinte ação: Obter novos recursos e/ou renegociar o cronograma de alocação de recursos. O prazo do projeto também deve ser alterado. Alta Modera da 1) Durante o projeto, algumas pessoas não conseguem cumprir o cronograma de alocação de recursos que foi negociado ao final da fase de planejamento, pois estão sobrecarregadas. Alocaç Atraso no Aplicável 1) Demora no início ão de cronograma a de uma fase do pessoa provoca qualquer projeto invalida o s realocação de projeto. cronograma de pessoas para alocação de recursos datas em que elas que foi negociado ao não estão final da fase de planejamento. Nova disponíveis. negociação deve ocorrer. Severid Probabi ade lidade de ocorrên cia 84 2.7 Plano de Contratações O Planejamento das Contratações do Projeto inclui os processos necessários para obtenção de bens e serviços externos à organização. São eles: Planejamento da Contratação; Preparação das Solicitações; Obtenção de Propostas; Seleção de Fornecedores; Administração dos Contratos; Encerramento dos Contratos. Para a Implantação da Gestão de Projetos na Área de TI será utilizada a estrutura funcional e apoio existente na empresa, quer seja, no tocante a recursos humanos, materiais, ou logística, etc. Serão contratados consultores especialistas na metodologia PMI e software específico de gestão de projetos e o treinamento na utilização do software. Para tais contratações a equipe do projeto terá o apoio da Gerência de Contratações. 2.7.1 Tipos de contrato que serão firmados A necessidade de contratação externa se restringirá ao consultor especializado na Metodologia de Gerenciamento de Projetos (PMI), ao Software e ao Treinamento da ferramenta de Gerenciamento de Projetos. 85 Tais contratações serão feitas pela Gerência de Contratações, na ocasião prevista no cronograma e de acordo com os critérios de qualificações estabelecidas pela equipe de Implantação da Metodologia, e observando os requisitos básicos de contratação citado nos critérios de qualificação a serem considerados no processo de contratação. A contratação da consultoria especializada e o treinamento nas ferramentas de gestão de projeto deverão atender ao prazo definido no cronograma e o tipo de contrato a ser firmado será o de serviços remunerados a preço Global, levando-se em conta o prazo aproximado de 6 meses para a implantação desta Metodologia. Critérios de qualificações a serem considerados no processo de Contratação Na contratação do Consultor da metodologia PMI, deverá ser observado os seguintes requisitos: Consultor deverá ser certificado PMI – Project Management Institute; Consultor deverá ter experiência comprovada após a certificação do PMI no mínimo de 2 anos. Na contratação do Treinamento do Software: Treinamento deverá ser ministrado nas dependências da empresa; Instrutor deverá ser especialista e certificado na ferramenta; Treinamento deverá obedecer às datas estabelecidas conforme cronograma agendado. Para todas as contratações deverão ser observadas todas as normas que regulamentam o serviço de contratação estabelecido pela Gerência de Contratação. Além disto, para cada um dos pacotes de contratação a equipe de implantação descreverá os serviços compreendidos, seus principais 86 quantitativos, a sua programação, e os limites de responsabilidade para a assinatura de contratos e ordens de compra. No caso da aquisição do software, a área de controle de software da gerência de informática, emitirá o documento “Mapa de Acompanhamento de Suprimentos” constando toda a programação para aquisição do software, desde a sua solicitação até a entrega. 2.7.2 Documentos necessários O Gerente de Projeto ou alguém da equipe com delegação para tal solicitará formalmente a Gerência de Contratações a contratação de serviços e para a Área responsável pelo controle de software, a aquisição e as licenças dos mesmos. Deverá ser aberto um pedido de contratação (PC), para contratação da consultoria especializada, assim como a contratação do treinamento na ferramenta de gestão de projetos. Deverá ser gerada uma especificação contendo as necessidades e o tipo de qualificação dos profissionais, tanto para o treinamento na ferramenta de gestão, quanto para a contratação do consultor conforme dito no item de critérios de qualificação. Esta especificação deverá ser anexada ao pedido de contratação. De posse destas informações a Gerência de Contratações, preparará os editais de licitação ou as coletas de preços, encaminhando-as, através de Carta-convite, aos prestadores de serviços / fornecedores previamente qualificados. Esta qualificação tem pôr base informações definidas pela equipe de projeto, além do cadastro de empresas existentes na empresa. Para a formalização e aquisição das licenças do software, deverá ser encaminhado um e-mail à área de controle de licenças de software, 87 estabelecendo os prazos de utilização, número de licenças a serem adquiridas e quem são os usuários que às utilizarão. Critérios para avaliação e seleção das Propostas Apresentadas. O Gerente de Projeto juntamente com a equipe de Implantação, definirá o critério de julgamento para a escolha do Consultor e do treinamento na ferramenta(Capacidade, disponibilidade, adequabilidade), além de seguir os critérios de qualificação estabelecidos no processo de contratação. De posse das propostas e com base nos critérios estabelecidos para julgamento, a equipe de implantação após concluir as análises, deverá emitir os Pareceres Técnicos, indicando as propostas tecnicamente aceitas e a classificação das mesmas. A Gerência de Contratações analisará então as propostas comerciais, indicando aquela que melhor atende às condições técnico-econômicas para a contratação da Consultoria e do Treinamento, verificando se existe margem para negociação dos valores e das condições. A negociação, caso exista, ficará registrada no Contrato feito entre as partes. Esta etapa encerra-se com a Assinatura do Contrato ou com a emissão da Ordem de Compra, no caso de aquisição de software. 88 CAPÍTULO 3 3. PROCESSO DE PLANEJAMENTO EXECUTIVO 3.1 Documentos e ferramentas No processo de planejamento executivo serão apresentados os documentos e ferramentas que serão utilizados para assegurar que o escopo, qualidade, equipe, sistema de comunicação, solicitação de compras, escolha de fornecedores e forma de distribuição de contratos estarão em conformidade com todas as fases do projeto (MAXIMIANO, 1997). 3.1.1 Processo de aceitação formal Para verificação do escopo, que consiste na aceitação formal pelos envolvidos no projeto será utilizado o documento “ACEITAÇÃO FORMAL DE PROJETO” e assegura que os trabalhos foram realizados de forma correta e satisfatória. Este documento deverá ser utilizado na finalização de cada fase do projeto, garantindo assim a seqüência para a próxima fase. 89 3.1.2 Processo de ação corretiva das falhas O processo de ação corretiva das falhas é um processo de melhoria da qualidade, que inclui a tomada de ações para aumentar a efetividade e a eficiência do projeto. A implementação de melhorias na qualidade foram apontadas detalhadamente nos requisitos de mudanças e tomadas de ações corretivas e são gerenciadas de acordo com os procedimentos do controle geral de mudanças. Para o processo de ação corretiva das falhas será estabelecido um documento de registro de problemas contendo as causas e as ações corretivas a serem tomadas (LAUDON & LAUNDOM, 2004). 3.1.3 Processo para manutenção da equipe unida e coesa Para o processo de desenvolvimento de equipe o item de melhoria de performance é um bom indicador para manter a equipe unida e coesa. Através da matriz de responsabilidades estarão sendo definidos os papéis dos envolvidos no projeto e a necessidade de conhecimento técnico. Cada um receberá um treinamento específico para execução de suas atividades. O nível de desempenho será feito através de avaliações mensais baseadas nas atividades executadas na fase do projeto, conforme documento de avaliação de desempenho utilizado na empresa. 3.1.4 Armazenamento de dados do Projeto 90 Os dados do projeto serão armazenados na rede local da empresa por um período a ser definido pela equipe de Implantação do projeto. 3.1.5 Ferramentas do processo de contratação Para obtenção de propostas de contratação, serão utilizadas ferramentas e procedimentos já estabelecidos pela Gerencia de Contratação da empresa. O procedimento é: A partir de cadastro de fornecedores potenciais existentes na empresa e ou indicações do pedido de contratação, serão enviados os requisitos técnicos e comerciais através de e-mail. As propostas serão enviadas também através de e-mail. Caso não haja entendimento dos requisitos técnicos e comerciais a serem contratados, será convocada uma reunião de licitação para compreensão clara e comum a todos os fornecedores. 3.1.6 Ferramentas utilizadas para definição das empresas a serem contratadas e Cláusulas comuns dos contratos Para definição das empresas a serem contratadas, será utilizada a técnica de sistema de classificação baseado nos critérios de qualificações do plano de contratações. Cumpridos os requisitos técnicos, será utilizada a técnica de negociação contratual para estabelecimentos dos requisitos comerciais satisfatório. Para elaboração do contrato serão utilizadas as cláusulas comuns do padrão estabelecido no plano de contratação. 91 3.1.7 Processo para administrar os contratos A administração de contratos é o processo que garantirá que a performance dos contratados e fornecedores atinja o especificado nos instrumentos de contratação (IMONIANA, 2008). Para tal algumas ações serão necessárias: • gerente de projetos se incumbirá de divulgar as cláusulas contratuais mais importantes aos membros da equipe e envolvidos, de forma que não cometam excessos ou uso inadequado ou insuficiente dos serviços previstos no contrato; • As relações contratuais com o consultor e com a empresa fornecedora de licença de software se darão através de documentos formais para que se registrem as ocorrências; • Ficará a cargo do gerente de projetos, ou de membro da equipe por ele designado a execução das medições e encaminhamento das faturas ao departamento financeiro, nos períodos definidos no contrato; • Será de responsabilidade do gerente de projetos aprovar e formalizar, com o apoio do gerência e contratações, os aditivos de prazo e valor, caso se faça necessário; • Será de responsabilidade do gerente de projetos a aplicação das sanções legais previstas em contrato no caso de não cumprimento das cláusulas nele previstas. 92 CAPÍTULO 4 4. PROCESSO DE CONTROLE GERAL DAS MUDANÇAS 4.1 Controle de mudanças de escopo 4.1.1 Ferramentas As ferramentas utilizadas no Controle das Mudanças de escopo são: Declaração inicial de trabalho do Projeto (Scope Statement) WBS do Projeto Relatório de Performance do Projeto, com o Earned Value Relatório de Custos do Projeto Curva S do Projeto Atividades Não programadas e Realizadas Atividades Programadas e Realizadas Atividades Programadas e Não Realizadas 4.1.2 Resultados esperados Durante o processo de controle de qualidade, tempo, custo e riscos, serão verificados se as atividades realizadas estão sendo conduzidas conforme a previsão inicial (ISHIKAWA, 1993). 93 No caso da identificação de não conformidade de padrões de qualidade definidos, de atrasos ou antecipações no cronograma, de custos acima ou abaixo do previsto e da identificação de novos riscos ou do acionamento de algum plano de contenção ou contingência de riscos, a equipe deve observar se os motivos para tais problemas não são derivados de alguma atividade ou custo não previsto inicialmente. Em caso afirmativo, deve ser verificado se estes motivos caracterizam uma mudança de escopo e então acionar o mecanismo estabelecido para avaliação e autorização de mudança de escopo, definidos no Plano de Comunicação. Com isto, espera-se o pleno controle do andamento do projeto dentro dos padrões especificados ou a pronta negociação das alterações no menor prazo possível. 4.2 Controle das mudanças de tempo A partir do cronograma definido para o projeto, será utilizado, além do controle do caminho crítico, uma determinação probabilística do cronograma do projeto. Para tal será definida, para cada atividade, o tempo mínimo mais provável e máximo de execução. Utilizando-se a técnica PERT, o prazo será controlado com a distribuição normal de probabilidade, considerando-se 1 desvio-padrão (o que significa um prazo com 84% de segurança) e 2 desvio-padrão (o que significa um prazo com 97% de segurança). 94 O prazo divulgado para os clientes será o com 97% de segurança (2 desvio-padrão). O prazo a ser controlado, e para o qual serão acionados os dispositivos para redirecionamento do cronograma conforme o previsto, será o com 84% de segurança (1 desvio-padrão). As ferramentas utilizadas para redirecionamento do cronograma serão: Crashing Redução do tempo das atividades pela utilização de recursos adicionais, com aumento de custo; Fast-tracking Antecipação do início de atividades normalmente feitas em seqüência por atividades em paralelo. Apesar do ganho em tempo, geralmente resulta em trabalho e gastos adicionais; Nivelamento de recursos, simulado com várias heurísticas (quando o uso de um recurso é excedido num dado período de tempo, examinar as tarefas ativas naquele instante e alocar o recurso escasso a elas de forma seqüencial e usar regras de prioridades para ordenar as tarefas), como por exemplo: atividades menor duração antes rede maior número de sucessores antes caminho crítico início mais cedo antes uso de recursos maior consumo de recursos antes 95 O MS-Project utiliza apenas a heurística de "menor duração de atividade" e para o uso desta ferramenta, deve-se utilizar um outro software além do MS-Project. O acionamento destas ferramentas significa um acréscimo de custo ao projeto. A reserva orçamentária necessária para tal está descrita no Controle de mudanças de custo. • Distribuição Normal Reduzida • X f(x) F(x) • -3 0.004432 0.00135 • -2.5 0.017528 0.00621 • -2 0.053991 0.02275 • -1.5 0.129518 0.066807 • -1 0.241971 0.158655 • -0.5 0.352065 0.308538 • 0 0.398942 0.5 • 0.5 0.352065 0.691462 • 1 0.241971 0.841345 • 1.5 0.129518 0.933193 • 2 0.053991 0.97725 • 2.5 0.017528 0.99379 • 3 0.004432 0.99865 X: desvio-padrão; f(x): probabilidade; F(x): probabilidade acumulada; 96 4.3 Controle de mudanças de custo Para um melhor controle de custo, serão definidas três medições para cada um dos itens de custo (software, consultoria, equipamentos, etc.) como uma distribuição não-determinística, utilizando a distribuição triangular (mínimo, mais provável e máximo). Como os itens de custo são muitos, utilizaremos a técnica de simulação de Monte Carlo com aplicação do Teorema do Limite Central. Para esta simulação será utilizado o software @Risk, com a análise do gráfico de tendência. O valor a ser divulgado para os clientes será o com margem de segurança correspondente a 80% da distribuição. O valor a ser controlado será o com margem de segurança correspondente a 20% da distribuição. Todos os custos serão trazidos a valor presente, utilizando-se também uma distribuição triangular de probabilidade para as taxas de juros. A verificação da execução do projeto será feita através da análise do gráfico de tendência do Earned Value. 97 4.4 Processo e ferramentas de controle de qualidade 4.4.1 Controle de Documentos e Dados Deverá ser estabelecido e mantido procedimento documentado para controle de todos os documentos e dados relacionados aos requisitos do projeto. O objetivo desse procedimento é de assegurar que: Todos os documentos e dados analisados criticamente e aprovados, por pessoal autorizado, antes de sua emissão, assim como as alterações a eles pertinentes; Os documentos emitidos estarão disponíveis em todos os locais onde são executadas operações essenciais para o funcionamento eficaz do Sistema da Qualidade; Documentos não válidos e/ou obsoletos serão removidos evitando assim seu uso não intencional; Quaisquer documentos obsoletos retidos por motivos legais e/ou para preservação do conhecimento deverão ser adequadamente identificados; As cópias controladas do Sistema da Qualidade serão relacionadas nas Listas–mestras, indicando a versão atual, data de emissão, responsável pela emissão/alteração, responsável pela aprovação e distribuição; As cópias não controladas do Sistema da Qualidade poderão ser distribuídas para informação de clientes e fornecedores, não sendo necessária sua atualização; Manual da Qualidade referencia somente os PRO’s. Por extensão inclui-se todo o desdobramento da documentação. 98 4.4.2 Controle de Hardware e Software adquiridos Deverão ser estabelecidos e mantidos procedimentos documentados para o controle e verificação, armazenamento e manutenção de hardware e softwares adquiridos ao longo do projeto, destinado às atividades relacionadas a prestação dos serviços especificados no Definição do Escopo. Com o objetivo de manter a integridade dos produtos fornecidos pelo cliente e a qualidade dos serviços prestados será relatado ao cliente qualquer inadequação de uso, dano ou extravio ocorrido com esses produtos. As comunicações de irregularidades serão informadas imediatamente após a ocorrência do fato via correio eletrônico e registrado no Relatório de Avaliação Mensal do projeto. 4.4.3 Identificação e Rastreabilidade do Produto A identificação dos produtos gerados pelo projeto obedecerá ao Procedimento Operacional – Identificação e Rastreabilidade do Produto com o objetivo de garantir a perfeita rastreabilidade dos produtos individualmente ou em lotes desde sua entrada e durante o desenvolvimento, homologação e divulgação de cada fase da metodologia. Estarão sujeitos a esse Procedimento todos os produtos resultantes dos processos relacionados no Escopo do Projeto. 99 4.4.4 Controle de Produto Não-Conforme Serão estabelecidos e mantidos procedimentos documentados para analisar e dispor sobre produtos/serviços que não estejam em conformidade com os requisitos especificados no Sistema da Qualidade Área de TI. O controle de produtos/serviços não-conformes será executado com o objetivo de impedir que produtos e serviços que não atendam aos requisitos especificados sejam utilizados (PRADO, 2003). 4.4.5 Ações Corretivas e Preventivas Serão registradas as ações preventivas e corretivas efetuadas durante o projeto com vistas a eliminar as causas de não-conformidades reais e/ou potenciais e implementar ações efetivas. As ações corretivas e preventivas serão analisadas utilizando-se as ferramentas da qualidade com destaque para o Diagrama de Causas e Efeitos (também chamado Ishikawa) e o Diagrama de Pareto. 4.4.6 Auditorias Internas da Qualidade As auditorias da qualidade são efetuadas para determinar a adequação do programa de qualidade (documentação) em relação às normas estabelecidas e à conformidade das operações dentro do sistema da qualidade à documentação do programa da qualidade. Assim sendo, a gestão destas atividades será desenvolvida nos termos do ciclo tradicional de gerenciamento (PDCA). 100 O sistema de qualidade envolve todas as quatro fases do gerenciamento, enquanto o programa da qualidade envolve apenas a fase de planejamento. Independente das possíveis auditorias que poderão ser realizadas pela Auditoria Interna da empresa, o projeto deverá ser auditado por uma empresa externa que já faça este tipo de serviço para a empresa ao final da fase de customização da metodologia. 4.4.7 Treinamento para a Qualidade Todos os membros da equipe deverão desenvolver habilidades necessárias para a execução das tarefas que influem na qualidade dos produtos do projeto (AGUSTIN & MARTIUS, 2004). O Gerente do Projeto é responsável pelo levantamento das necessidades de treinamento em Qualidade, execução do plano de treinamento e avaliação de sua eficácia. Na Matriz de Treinamento deverão constar dos seguintes treinamentos básicos: Sistema de Qualidade Área de TI Gestão da Qualidade Total Normas ISO 9000 e 10000 Ferramentas Estatísticas da Qualidade 5S Auditoria de Qualidade 4.4.8 Principais Ferramentas Estatísticas da Qualidade Para o gerenciamento da qualidade nos projetos da Área de TI deverão ser utilizadas as ferramentas já consagradas da qualidade, a saber: Estratificação Folha de Verificação 101 Gráfico de Pareto Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Correlação Histograma Carta de Controle 4.4.9 Principais Normas, Padrões e Regulamentos Dada as características dos projetos a serem implantados na área de TI deverão ser elaborados e seguidos os seguintes padrões que garantirão a qualidade nos projetos: Procedimentos para Implantação de Projetos; Norma para determinação de Unidades de Projeto; Norma para numeração de documentos; Norma para identificação de equipamentos; Norma para planejamento; Norma para Gerenciamento de Projeto de Sistemas; Norma para Gerenciamento de Projetos de Consultoria; Norma para Gerenciamento de Projetos de Infra-estrutura; Especificações Técnicas de Serviços; Normas de Segurança Física e Lógica. 4.4.10 Ferramentas e relatórios de performance do projeto Após a identificação dos itens do projeto a serem monitorados e o efetivo início da coleta de dados, serão utilizadas as seguintes ferramentas para avaliar a performance do projeto: Inspeção Gráficos de controle 102 Amostragem estatística Carta de controle Histograma Diagrama de correlação Análise de tendência Fluxograma de decisão Diagrama de causa e efeito Inspeções Walkthroug´s Processo cleanroom Com isto, o bom andamento do projeto será garantido através de ações preventivas e corretivas, realinhando-se o projeto para atender aos resultados esperados ou iniciando um processo de mudança de escopo, quando necessário e justificável. 4.4.11 Ferramentas e processos para controle de riscos O controle de resposta aos riscos já identificados e quantificados será realizado através das Fichas de Controle de Risco II e III. Novos riscos identificados por qualquer nível da equipe envolvida no projeto será quantificado através da Ficha de Controle de Risco I. Além do controle dos riscos ser uma tarefa realizada diariamente por todos os participantes do projeto, conforme definido no Gerenciamento dos Riscos, ao final de cada etapa do WBS serão revistos todos os relatórios de andamento do projeto, num brainstorm visando a identificação de novos riscos. Será utilizado o plano de contenção correspondente ao risco e, excepcionalmente, o plano de contingência. 103 O gatilho para acionamento do Plano de Gerenciamento de Risco será a análise do gráfico de tendência do Earned Value. 104 CAPÍTULO 5 5. PROCESSO DE ENCERRAMENTO DO PROJETO 5.1 Encerramento administrativo O encerramento administrativo consiste em verificar e documentar os resultados do projeto e formalizar a aceitação do produto do projeto pelos patrocinadores, clientes, etc. Isto inclui a coleta dos registros do projeto para garantir que eles reflitam as especificações finais, a análise do sucesso e da efetividade do projeto e o arquivamento dessas informações para uso futuro (REZENDE, 2005). As atividades do encerramento administrativo não devem ser retardadas até a conclusão do projeto. Cada fase do projeto dever ser apropriadamente encerrada para assegurar que as informações úteis e importantes não sejam perdidas. O marco final é a obtenção da aceitação formal do projeto pelo patrocinador e pelo cliente. 5.1.1 Encerramento do Contrato O Gerente do Projeto deve reunir toda a documentação do contrato incluindo o próprio contrato junto com todos os cronogramas de suporte, mudanças contratuais requisitadas e aprovadas, toda documentação técnica desenvolvida pelo fornecedor, relatórios de desempenho do fornecedor, 105 documentos financeiros tais como faturas e registros de pagamentos, e os resultados de quaisquer inspeções relacionadas ao contrato. Conferidos todos os documentos e recebido o aceite do cliente, o Gerente do Projeto deve informar o término do contrato ao fornecedor, através de notificação formal escrita (Termo de Entrega e Recebimento). Os requerimentos para aceitação formal e fechamento estão definidos no contrato. O Gerente de Projeto e a equipe de contratação realizarão uma revisão estruturada do processo de contratação desde o planejamento da contratação até a administração do contrato. O objetivo dessa auditoria é identificar os sucessos e falhas que possam ser transferidos para outros projetos da organização executora. O Gerente do Projeto, como gestor do contrato, deverá obter junto a contratada a documentação que julgar necessária à comprovação do cumprimento de encargos fiscais, trabalhistas e previdenciários aos serviços, em especial a Certidão Negativa de Débito (CND) do INSS e o Certificado de Regularidade de Situação com o FGTS. Cópia dos comprovantes devem ser anexadas às medições e Notas Fiscais quando do encaminhamento da liberação de pagamentos das atividades encerradas. O Gerente de Projeto no encerramento final deverá emitir: 1) Ao término das atividades do contrato o Termo de Entrega e Recebimento; 2) Quando do encerramento de todas as obrigações contratuais o Termo de Encerramento Contratual; 3) Análise de Desempenho do Contratado. O Termo de Encerramento Contratual é assinado pelo representante do contratado, pelo gerente do contrato e pelo autorizador do contrato. 106 5.2 Acervo do Projeto Encerradas as atividades do projeto o Gerente do Projeto deverá proceder à montagem do acervo. O Acervo do Projeto é um conjunto completo de todos os registros do projeto indexados e preparados para arquivamento. Os registros do projeto constam basicamente documentação: Planejamento do projeto; Especificações técnicas de aquisição e contratação; Especificações técnicas de construção de software; Documentação técnica entregue pelos fornecedores; Plantas baixas, unifiliares, etc.; Arquivos eletrônicos de correio eletrônico e fax; Medições dos contratos; Correspondências; Memorandos; Relatórios; Manuais de usuário do sistema; Fontes; Procedimentos operacionais do sistema; Manuais técnicos do sistema. da seguinte 107 5.3 Aceite Final do projeto O Gerente do Projeto apresentará o Relatório de Acompanhamento Final do Projeto procurando obter o aceite formal do cliente ou patrocinador à entrega do produto do projeto. Devem ser destacados o atendimento ao escopo original e a revisado do projeto, e uma análise comparativa com relação a custo, prazo e qualidade do produto entregue. A documentação de que o cliente ou patrocinador aceitou o produto do projeto será preparada e distribuída aos stakeholders. A aceitação pode ser condicional e não se dará o aceite final do projeto até que todos os itens rejeitados tenham sido corrigidos (KERZNER, 2005). O cliente e o patrocinador preencherão um formulário em que serão analisados a qualidade do serviço e o nível de satisfação dos mesmos com relação ao produto entregue. 5.4 Lições Aprendidas Ao término de cada fase e ao término do projeto, o Gerente do Projeto deve reunir todos os participantes para avaliarem o produto entregue, as causas das variâncias, as razões por trás das ações corretivas tomadas, e outros tipos de aprendizado prático (CAVALIERI, 2006). As lições aprendidas devem ser documentadas integrando um banco de dados histórico não só para o projeto em andamento, mas para os demais projetos da Área de TI. 108 CONCLUSÃO No presente trabalho foi proposta a implantação da metodologia do PMI – Project Management Institute, por ser a mesma um instrumento fundamental para o processo de Planejamento Integrado de Tecnologia da Informação e de garantia de atendimento dos requisitos de escopo, prazo, custo e qualidade esperados pelos clientes/usuários da área de Tecnologia da Informação das empresas. A execução de projetos de Informática apresenta singularidades em relação à maioria dos projetos de construção, montagem, pesquisa, etc. quer pela sua complexidade, pela dificuldade de visualizar claramente o produto que em desenvolvimento ou mesmo pelas dificuldades de comunicação entre executor e usuário ou cliente. Atualmente, a Informática vive um cenário de múltiplos projetos com grandes dependências interdepartamentais, onde o tempo em que as mudanças ocorrem é cada vez menor e aumenta a insatisfação das empresas com a pouca habilidade das suas áreas de informática em desenvolverem produtos estratégicos a custos, prazos e qualidade demandados pelo mercado. Para suportar tal pressão, é preciso que a comunidade de informática mude. Que se conscientize da importância em utilizar técnicas gerenciais em seu dia a dia, de que projetos diferentes são gerenciados de maneira diferente e exigem interações diferenciadas com o cliente/usuário. Para mudar esse cenário, é preciso formalizar técnicas, ferramentas e métodos que assegurem tanto o gerenciamento eficaz dos projetos de sistemas de informação e tecnologia para seus clientes, quanto aqueles de 109 desenvolvimento interno de metodologias, padrões, diretrizes e pesquisa de novas tecnologias. Como resultado da implantação da metodologia, espera-se obter a definição de rotinas, ferramentas de trabalho, atribuições, responsabilidades e formação de expertise em gerência de projetos e o planejamento da implementação do modelo de gestão PMI na empresa, abordando os seguintes itens: Adequação da Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas; Definição de Metodologia para Projetos de Infra-estrutura; Definição de Metodologia para Desenvolvimento de Diretrizes e Padrões Tecnológicos; Definição de Metodologia para Pesquisas Tecnológicas; Definição de Metodologia para Projetos de Gerenciamento de Tecnologia da Informação; Adequação da Metodologia de Desenvolvimento de projetos de Tecnologia; Análise de viabilidade de implantação de um Project Office; Efetivar treinamentos na metodologia e nas ferramentas para apoio ao planejamento e programação de projetos, não só para gerentes, mas para todos os membros da equipe; Criação de Templates (Análise de Custo Benefício, cronogramas, análise de desempenho, aceite formal) comuns de forma a se obter um padrão de documentação em todos os projetos efetivados pela empresa; Escolha e execução de um projeto piloto para demonstração dos resultados do uso da gerência de projetos; Formação de competência interna em gestão de projetos, fazendo com que os profissionais se certifiquem e tornem-se membros do PMI, assim como a empresa. O projeto foi dividido em 6 fases. 110 Na fase de iniciação foram elaboradas as atividades de comprometimento de toda a empresa e de obtenção do apoio explicito da gerência para a implantação da Gestão de Projetos. Na fase seguinte, foi realizado o planejamento global do projeto contendo a programação de todas as atividades, cronograma, recursos, custos, orçamento, plano de qualidade, plano de comunicação, plano de gerenciamento de riscos e plano de contratação. As fases executivas ocorrem, normalmente, em paralelo e constam dos seguintes processos: aquisições e contratações – especificação, coleta de preços, julgamento, compra e contratação de todos os materiais e serviços necessários à execução do projeto; Customização das metodologias da empresa acrescentando os processos de gestão de projetos do PMI. As ferramentas e processos que foram definidos serão experimentados para garantir se estão adequados ou não ao ambiente da empresa. E, finalmente, uma fase de revisão de todos os procedimentos, encerramento dos contratos, análise da lição aprendida e criação de todo acervo técnico e encerramento de todos os contratos. Essa metodologia foi implantada numa grande empresa de mineração e logística e numa outra de turismo. Em ambas as situações, não houve impacto nos projetos em andamento e houve uma mudança na cultura dessas duas empresas com relação às práticas de gerência de projetos e negociação de prazos e custos com os clientes, o que melhorou o nível de satisfação dos usuários e clientes com a área de Tecnologia da Informação. A criação de um roteiro detalhado para implantação do PMI em empresas brasileiras de grande porte garantiu nessas duas empresas onde foi implantado uma gestão efetiva dos projetos de TI e uma melhora na visão dos profissionais que atuam nessa área, atingindo de forma plena os resultados esperados. 111 A metodologia poderá ser implantada em outras empresas que estejam dispostas a investir o capital financeiro e humano necessários e colher os resultados previstos, os quais superam todo o investimento realizado. 112 BIBLIOGRAFIA AGUSTIN, J.F. MARTIUS, V.R.R.. Tecnologia de Informação e Gestão Empresarial. São Paulo – Editora e-papers,2004. ALENCAR, A.J. Disciplina Análise de Risco na Gerência de Projetos de Tecnologia da Informação, Universidade Ferderal do Rio de Janeiro, NCE, 2008. BROOKS, F.P. No silver bullet: essence and accidents of software engineering. North Holland – Elsevier Science, 1986. CAVALIERI, A. Gerenciamento de Projetos: Como se Tornar um Profissional em Gerenciamento de Projetos. São Paulo – Qualitymark, 2006. DAYCHOUM, M. 40 ferramentas e técnicas de gerenciamento.Rio de Janeiro – Brasport. 2007. GARTNER GROUP. Insight. 2010. Disponível em <http://www.gartner.com/technology/home.jsp> Acessado em: 15/09/2010 Hora: 09:47:00 IMONIANA, J.O. Auditoria de Sistemas de Informação. São Paulo – Atlas, 2008. ISHIKAWA, K. Controle de Qualidade Total à maneira japonesa. Rio de Janeiro. Editora Campus, 1993. 113 JONES, C. Software Engineering Best Practices: Lessons from Successful Projects in the Top Companies. USA – McGraw-Hill, 2010. KAROLAK, D.W. Software Engeneering Risk Management. USA – IEEE Computer Society Press, 2006; KERZNER, H. Gestão de projetos: As Melhores Práticas. São Paulo – Bookman, 2005. LAUDON, K.C. LAUDON, J.P. Sistemas de Informações Gerenciais, São Paulo – Editora Pearson, 2004. MAXIMIANO, A.C. Administração de projetos: transformando idéias em resultados. São Paulo – Atlas, 1997. PMI – Project Management Institute. PMBOK – Project management body of knowledge guide. PMI,2004. PMI ORANGE COUNTY CHAPTER. Resources. 2010. Disponível: <http://www.pmi-oc.org/> Acessado em: 10/09/2010 Hora: 18:32:00 PRADO, D. Gerenciamento de Projetos nas Organizações. São Paulo – EDG, 2003. REZENDE, D.A. Engenharia de Software e Sistemas de Informação. São Paulo – Editora Brasport, 2005. STANDISH GROUP INTERNATIONAL. Relatório Annual. 2010. Diponível em <http://www.standishgroup.com/> Acessado em: 05/09/2010 Hora: 15:20:00 114 THAMHAIN, H. J. WILEMON, D. L. Conflict Management in ProjectOriented Work Environments. Washington, D.C. – Proceedings of the Sixth International Meeting of the Project Management Institute, 1974. VARGAS, R.V.. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. São Paulo – Brasport, 2006 WANG, C.B. O Novo Papel do Executivo de Informática. São Paulo – Makron Books, 1995. YOURDON, E. Projetos Virtualmente Impossíveis. São Paulo – Makron Books, 2004. 115 ÍNDICE AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO 1 11 O PROCESSO INICIAL 1.1 Project Charter 11 1.1.1 Histórico 11 1.1.2 Objetivo 15 1.1.3 Descrição do Produto 16 1.2 Gerente de Projeto 16 1.3 Restrições 17 1.3.1 Orçamento 1.4 Premissas 17 17 1.4.1 Fatores Críticos de Sucesso 18 1.4.2 Benefícios 18 116 CAPÍTULO 2 20 PLANEJAMENTO GERAL DO PROJETO 2.1 Planejamento do Escopo 20 2.1.1 Justificativa do Projeto 20 2.1.2 Plano do Gerenciamento do Escopo 25 2.2 Definição do Escopo 2.2.1 Estrutura Analítica do Projeto (WBS) 2.3 Planejamento de Qualidade 26 27 27 2.3.1 Política de Qualidade da Empresa 27 2.3.2 Política de Qualidade da Área de Tecnologia da Informação 28 2.3.3 Missão da Área de Tecnologia da Informação 29 2.3.4 Crenças e Valores 29 2.3.5 A Implantação da Gestão de Projetos e a Qualidade 30 2.3.6 Sistema de Qualidade 30 2.4 Planejamento Organizacional 35 2.4.1 Matriz de Responsabilidades 38 2.4.2 OBS – Organization Breakdown Structure 39 2.5 Plano de Comunicações 40 2.5.1 Introdução 40 2.5.2 Objetivos do Planejamento da Comunicação 40 2.5.3 Política de Comunicação 41 2.5.4 Fluxo de Comunicação 42 2.5.5 Habilidades do Gerente de Projeto 42 2.5.6 Distribuição das Informações 43 2.5.7 Relatório de Performance 45 2.5.8 Documentos de Comunicação 45 117 2.5.9 Controle de Comunicação 50 2.6 Plano de Gerenciamento de Riscos 52 2.6.1 Identificação dos Riscos do projeto 55 2.6.2 Quantificação dos riscos 62 2.6.3Plano de Gerenciamento dos Riscos 79 2.7 Plano de Contratações 84 2.7.1 Tipos de contratos que serão firmados 84 2.7.2 Documentos Necessários 86 CAPÍTULO 3 88 PROCESSO DE PLANEJAMENTO EXECUTIVO 3.1 Documentos e ferramentas 88 3.1.1 Processo de aceitação formal 88 3.1.2 Processo de ação correitva de falhas 89 3.1.3 Processo para manutenção da equipe unida e coesa 89 3.1.4 Armazenamento de dados do Projeto 89 3.1.5 Ferramentas do processo de contratação 90 3.1.6 Ferramentas utilizadas para definição das empresas a serem contratadas e Cláusulas comuns dos contratos 3.1.7 Processo para administrar os contratos CAPÍTULO 4 90 91 92 PROCESSO DE CONTROLE GERAL DAS MUDANÇAS 4.1 Controle de mudanças de escopo 92 4.1.1 Ferramentas 92 4.1.2 Resultados Esperados 92 118 4.2 Controle das mudanças de tempo 93 4.3 Controle de mudanças de custo 96 4.4 Processo e ferramentas de controle de qualidade 97 4.4.1 Controle de Documentos e Dados 97 4.4.2 Controle de Hardware e Software adquiridos 98 4.4.3 Identificação e Rastreabilidade do Produto 98 4.4.4 Controle de Produto Não-conforme 99 4.4.5 Ações Corretivas e Preventivas 99 4.4.6 Auditorias Internas da Qualidade 99 4.4.7 Treinamento para Qualidade 100 4.4.8 Principais Ferramentas Estatísticas da Qualidade 100 4.4.9 Principais Normas, Padrões e Regulamentos 101 4.4.10 Ferramentas e relatórios de performance do projeto 101 4.4.11 Ferramentas e processos para controle de riscos 102 CAPÍTULO 5 104 PROCESSO DE ENCERRAMENTO DO PROJETO 5.1 Encerramento administrativo 5.1.1 Encerramento do Contrato 104 104 5.2 Acervo do Projeto 106 5.3 Aceite Final do Projeto 107 5.4 Lições Aprendidas 107 CONCLUSÃO 108 BIBLIOGRAFIA 112 ÍNDICE 115