2A opinião Dejamil Obama mais 4 P or mais 4 anos, o cargo ‘mais importante do mundo’ ficará sob a responsabilidade de Barack Obama, intelectual de origem africana que se tornou o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos. Pode-se reservar a ele também um lugar especial na galeria dos mandatários norte-americanos mais carismáticos. Mesmo após violentas crises financeiras que abalaram o poderio da (antigamente) chamada potência hegemônica, Obama conseguiu manter sem abalos sua imagem de homem justo, trabalhador, dinâmico e sensível às demandas das camadas menos favorecidas da população. Foi exatamente esta última qualidade uma das grandes responsáveis por seu novo triunfo. Após o encerramento da complexa apuração de votos do sistema eleitoral local, ficou clara a vitória do candidato democrata entre os hispânicos, Após encerramento negros e mulheres. da apuração de votos Somente a população de imigrantes da América Latina ficou clara a vitória representa um universo de 24 do democrata entre milhões de prováveis eleitores hispânicos, negros lembre-se que nos EUA o voto não e mulheres é obrigatório. Pois bem. Com um discurso realista, mas ao mesmo tempo acolhedor, Obama convenceu os latinos a ir às urnas para referendar sua reeleição. A política imigratória é sempre o calcanhar de Aquiles de qualquer postulante ao posto máximo da Casa Editorial A GAZETA CUIABÁ, QUINTA-FEIRA, 8 DE NOVEMBRO DE 2012 Branca, justamente porque toca em uma questão delicada sob vários aspectos. Envolve comportamentos xenófobos, especialmente entre os legítimos nativos brancos de melhor renda, que torcem o nariz para a invasão de uma massa de pessoas mergulhadas no subemprego e de quem, frequentemente, é debitada a culpa pelo aumento da delinquência e violência. Por outro lado, os milhões de latinos emprestam a mão de obra para fazer girar a economia e os serviços. O debate pega fogo quando se fala na numerosa quantidade de imigrantes em condições ilegais de permanência no país. Para o republicano Mitt Romney, adversário derrotado, todos deveriam deixar os EUA, aniquilando-se qualquer possibilidade de negociação. Obama, sem cair em demagogia pré-eleitoral, propôs uma reforma geral na política de imigração dos EUA e contornou parte do problema permitindo que os ilegais se cadastrassem para trabalhos temporários. Uma forma, ainda que paliativa, de atacar o desemprego por lá, que atinge 23 milhões de pessoas. Em uma potência mundial em que a maioria da população é branca, de classe média e suscetível aos ‘encantos’ da ideologia conservadora, atrasada, homofóbica e egocêntrica dos republicanos, Obama constrói sua conquista com a ajuda dos mais humildes. É a vitória do progresso social sobre os antigos e arraigados valores morais que sustentavam a divisão de classes. Os norte-americanos têm o que comemorar. Seu presidente não é plastificado. É humano e isso já faz uma grande diferença. Enquete O pai ou responsável que não comparecer à escola e acompanhar o desempenho de seu filho poderá ser multado, de acordo com um Projeto de Lei no Senado. Você concorda com isso? Hospitais fantasmas N os últimos sete anos o governo do Estado patrocinou o maior desmonte de leitos hospitalares da história de Cuiabá. Comprou vários hospitais - que logo foram transformados em sucatas - e adotou políticas públicas que impossibilitou a GABRIEL NOVIS NEVES iniciativa privada de manter em funcionamento muitos dos seus hospitais. Ao mesmo tempo, amparado por forte mídia, inaugurou dezenas de hospitais fantasmas. Esse estranho fenômeno aconteceu em todo o Estado. Os maiores reflexos dessa verdadeira catástrofe desabaram na velha capital. Irei recordar alguns desses hospitais novos que o governo prometeu entregar à nossa população, inclusive marcando dia e hora da inauguração: Hospital Infantil, Hospital da Mulher, Hospital de Doenças Tropicais, Hospital de Alta Complexidade para atender pacientes de todo o Estado e, recentemente, no período eleitoral, o Hospital de Transplantes de Órgãos. O Hospital das Clínicas no CPA, iniciado há mais de trinta anos, continua imexível. Em compensação, num esforço de alinhamento político e identificação de prioridades, o governo anunciava a conclusão do novo Hospital Júlio Muller com mais de duzentos leitos localizado na estrada de Santo Antonio. Acho que o governo acredita que o cuiabano é um desmemoriado ou bobo. Guardamos todas as promessas, não em anotações que poderão ‘desaparecer’, mas na nossa cabeça para cobrar no momento oportuno. A esperança desta sofrida população seria o novo Hospital Universitário. Os outros tão cedo não virão para cá, simplesmente por falta de vontade política. Pior para as ilegais Organizações Sociais de Saúde (OSSs), que iriam administrar todos os ‘novos’hospitais fantasmas, com data de funcionamento definido. Leio uma matéria do jornalista Vinícius Tavares, nos informando “ Como fica o pobre que necessita da saúde pública, já que constitucionalmente é um direito seu, e responsabilidade do Estado? que as obras do novo Hospital Universitário foram suspensas - por conter irregularidades - pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O governo está na moita, não fala nada, finge que está tudo dentro do cronograma, e o Ministro da Saúde, como outros colegas seus que passaram todo o mês de outubro por aqui, não estão nem aí para as nossas dificuldades. Este ano o orçamento já findou. Para o próximo ano os recursos federais já estão definidos, e nada para Mato Grosso. Aquela questão do alinhamento ninguém mais fala, depois do fiasco do comício na Praça das Bandeiras. Prioridade agora é a inflação que já chegou, a desestruturação da classe média que perdeu verticalmente o seu poder de compra, a Copa do Mundo e a montagem das alianças partidárias já visando às eleições de 2014. Tenho uma curiosidade. Será que aqueles ministros que desfilaram por aqui atendem ao telefone do governador? O tempo dessa gente está todo tomado para arrumar recursos para o grande programa de bolsas. E são tantas que, sem uma cola será impossível citá-las, com risco de esquecer alguma. Acho seus nomes bem interessantes. A ‘Bolsa Cegonha’é a minha favorita. Voltando aos hospitais fantasmas e outros serviços contratados pelo governo na área da saúde. Como fica o pobre que necessita da saúde pública, já que constitucionalmente é um direito seu, e responsabilidade do Estado? O presidente Lula, que não precisa do SUS, sabe perfeitamente que pobre é que precisa dos serviços que são pagos com os nossos impostos. Quem cuidará dos pobres em período não eleitoral onde o compromisso é a promessa nunca cumprida? Vamos ser solidários com aqueles que mais necessitam, e transformarmos, com urgência, essa chaga desumana de hospitais e serviços da saúde fantasma em obras sociais. A última surra de votos que o governo do alinhamento levou em Cuiabá, foi um pequeno aviso da nossa insatisfação e revolta com esse tipo de governar. A “ A Terra de Hévila está findando, não por evolução, mas por degradação A GAZETA www.gazetadigital.com.br Propriedade da Gráfica e Editora Centro-Oeste Ltda. Rua Professora Tereza Lobo, 30 Bairro Consil - Cuiabá-MT CEP 78.048-700 - Fone: (0xx65) 3612-6000 Redação - fax: (0xx65) 3612-6330 DEPARTAMENTO COMERCIAL Rua Professora Tereza Lobo, 30 Bairro Consil - Cuiabá-MT CEP 78.048-700 - Fone: (0xx65) 3612-6199 - Fax: (0xx65) 3612-6306 [email protected] [email protected] Assinatura - 3612-6170 [email protected] Serv. atendimento ao assinante [email protected] - 3612-6331 Classificados - 3612-6167 [email protected] REPRESENTAÇÃO COMERCIAL FTPI - Matriz: Alameda dos Maracatins, nº 508 - 9 andar - Moema - São Paulo Capital - CEP: 04089-001 Fone/Fax - (0xx11)2178-8700 www.ftpi.com.br DIRETOR SUPERINTENDENTE João Dorileo Leal [email protected] DIRETOR ADMINISTRATIVO Adair Nogarol [email protected] DIRETORIA COMERCIAL José Carlos Teixeira de Carvalho [email protected] Carlos Eduardo Dorileo Carvalho [email protected] Não concordo, na maioria das vezes os pais não comparecem porque não têm tempo, já que o trabalho consome boa parte da sua rotina. Mas quando for comprovado que os pais podem ir à escola e ainda assim não vão, devem ser punidos mesmo. Eu acho necessário o acompanhamento dos pais quanto ao ensino de seus filhos, porém entendo que muitos pais não podem comparecer à escola por conta do trabalho. Então deve ser estudada de maneira correta a que tipo de pais a lei será aplicada. MARILENE ELIETE SAMPAIO, 18, ESTUDANTE, CHAPADA DOS GUIMARÃES, MT VITÓRIA MACIEL, 17, ESTUDANTE, BAIRRO BOA ESPERANÇA JOÃO ANTÔNIO, 17, ESTUDANTE, BAIRRO BOSQUE DA SAÚDE Ponto Contraponto âmara dos Deputados aprova dois C projetos de lei que tipificam os crimes cometidos por meios eletrônicos e uízes do Rio de Janeiro boicotam J Semana Nacional de Conciliação para cobrar apoio do CNJ às pela internet, os crimes cibernéticos. S ão comuns os discursos HELDER CALDEIRA clamando por mais recursos pra Educação no Brasil, mas pouco se fala sobre os desperdícios protagonizados por irresponsabilidades diversas, sem precisar citar os dutos infindáveis de corrupção. Digo com frequência que não bastam eficiência e diligência dos governantes. O povo também precisa participar ativamente dos atos de gestão, em especial compreender melhor o que são e como funciona a dinâmica de utilização dos recursos públicos. Um extraordinário exemplo surge dos números do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Apenas nos últimos três anos, os faltosos do Enem custaram mais de R$ 250 milhões aos cofres públicos, valor equivalente a cinco vezes o orçamento total anual de municípios como Diamantino, no interior de Mato Grosso, ou Paraíba do Sul, na região serrana do Rio de Janeiro. Sucessivamente, entre 2010 e 2012, a taxa de abstenção atingiu a espantosa média de 27%, sem que o Ministério da Educação divulgasse esse custo real ou tomasse qualquer medida para tentar coibir e conscientizar os alunos quanto aos danos provocados por esse desperdício. Os números são assustadores. Só no último final de semana, 27,9% dos inscritos faltaram às provas do Enem 2012, provocando um gasto desnecessário superior a R$ 90 milhões. Mais atento que seu antecessor, o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ordenou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), organizador do exame, realize um amplo e imediato JORNAL A GAZETA E PORTAL GD - PABX (065) 3612-6000 DIRETORA DE REDAÇÃO Margareth Botelho (0xx65) 3612.6309 EDITORA DE POLÍTICA Valéria Carvalho (0xx65) 3612-6318 EDITOR DE ESPORTE Oliveira Junior (0xx65) 3612-6322 EDITORA DE SUPLEMENTOS Rita Comini (0xx65) 3612-6323 EDITOR EXECUTIVO Daniel Pettengill (0xx65) 3612.6327 EDITORA DE ECONOMIA Fabiana Reis (0xx65 ) 3612-6319 EDITORA DO VIDA Liana D’ Menezes (0xx65) 3612-6324 SUBEDITORA Maria Angélica de Moraes (0xx65) 3612-6323 [email protected] EDITOR DE ARTE Cláudio Castro (0xx65) 3612.6315 [email protected] [email protected] EDITORA DE GERAL Andréia Fontes (0xx65) 3612-6321 [email protected] [email protected] [email protected] reivindicações por reposição salarial. Enem, o preço dos faltosos CLAUDINET ANTONIO COLTRI JUNIOR É PALESTRANTE; CONSULTOR ORGANIZACIONAL; COORDENADOR DOS CURSOS DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO UNIVAG E ESCREVE EM A GAZETA ÀS QUINTAS-FEIRAS. WEB-SITE: WWW.COLTRI.COM.BR - E-MAIL: [email protected]. [email protected] 21% ENQUETE REPRODUZIDA NO PORTAL GAZETA DIGITAL. DÊ SUA OPINIÃO, ACESSANDO O ENDEREÇO WWW.GAZETADIGITAL.COM.BR desenvolvida no controle das pragas para a melhoria da produção? Na indústria. O que ocorre é que, se todos optarmos pelo tal conhecimento, pela tecnologia de serviços, o mundo para. Pior: se o mundo “voltar” em uma escala econômica e se valer do conhecimento e da indústria, o mundo para do mesmo jeito. Tudo o que é produzido necessita de recursos naturais. Embora o grande valor esteja hoje no desenvolvimento da tecnologia, em quem detém o tal conhecimento, isso de nada vale se não houver produção industrial. A indústria de nada vale se não houver recursos naturais. A Terra ainda é a dona da bola. Se ela a colocar debaixo do braço e for embora, acabou o jogo. É como diz o Engenheiros do Hawaii em Túnel do tempo: “os Flintstones continuam a rolar”. Concordo com o economista Cristovam Buarque quando diz que precisamos pensar em harmonia entre a produção e os recursos naturais. A Terra de Hévila está findando, não por evolução, mas por degradação. Assim, é preciso que surja verdadeiramente um novo modelo centrado na inteligência, a Nova Hévila. Nessa nova Terra, o ouro, a riqueza, efetivamente sai da terra, conscientemente, por ser concebida por outro ouro, o da inteligência, da visão sistêmica, do olhar para o consumo e para o recurso disponível. Na Nova Hévila, o valor do conhecimento se dá pela aplicação dele na harmonia do sistema, no desenvolvimento de verdadeiros talentos. E estes, que sejam éticos no campo profissional e familiar, responsáveis por suas obrigações e pelo pensamento sistêmico e atemporal (no sentido de preservar e/ou realimentar o planeta para as novas gerações). Na Nova Hévila o ouro é, essencialmente, o ser humano completo, mas que não se completa em si, e sim, quando, em sendo completo, aplica aquilo que é em prol da comunidade e da sociedade, trazendo uma indústria mais limpa, alimentada por recursos sustentáveis (tempo de criação menor ou igual ao da extração). Assim, a riqueza não pode mais estar centrada na pedra (Terra de Hévila), mas na atuação consciente do ser humano (Nova Hévila). Pense nisso, se quiser, é claro. [email protected] 79% Não GABRIEL NOVIS NEVES É MÉDICO EM CUIABÁ E ESCREVE EM A GAZETA ÀS QUINTAS-FEIRAS. E-MAIL: [email protected] ADMINISTRAÇÃO Sim, porque tem muitos pais que têm filhos travessos e nunca comparecem à escola. A criança sempre irá fazer o quiser, já que ela mesmo sabe que o pai nunca irá ficar ciente do que ela faz na escola. Sim Nova Hévila e os recursos naturais Terra de Hévila, segundo a escritura sagrada, é a terra onde o ouro é puro. O ouro puro é tudo o que a humanidade sempre buscou como forma de enriquecimento. Das sociedades mais primitivas até as CLAUDINET ANTONIO COLTRI JUNIOR atuais, dos clãs até a forma como vivemos hoje, passamos por alguns períodos de mudança no que se refere à questão da economia, da geração de riqueza. Desde os primórdios, o grande reservatório de riqueza, indubitavelmente, sempre foi o que chamamos de recurso natural. Usamos o planeta como um grande almoxarifado, como um imenso galpão de Centro de Distribuição onde, quando precisamos produzir ou consumir algo, vamos e buscamos o necessário. A diferença entre o planeta e o nosso estoque empresarial é que sabemos que o empresarial tem fim. Esquecemos que o do planeta também tem. Sempre que estudamos história, principalmente quando à luz da economia, os estudiosos consideram três eras: a era agrícola, a industrial e a do conhecimento (ou da informação). Não sei se é isso que querem dizer, mas é o que as pessoas entendem: uma era substituiu a outra. Isso não é verdade. Cada uma agregou valor à outra. O fato é que a indústria ainda é (e creio que por muito tempo será) o grande centro da economia. Cidades que hoje são tecnológicas, que trabalham com a chamada inteligência, assim o são como fruto de um processo industrial anteriormente vivido e serviu de “bagagem” para fomentar essa “evolução”. Mas a pergunta que fica é: onde desemboca a inteligência, a tecnologia? Na indústria. Você pode me perguntar: mas e o facebook e o google? Bem, em primeiro lugar, só os usamos porque temos alimentos em casa (muitos industrializados). Temos um computador (produto industrializado), um modem (produto industrializado), sem contar toda a parafernália industrializada que essas empresas possuem para poder espalhar os seus serviços. Um mundo sem indústria arrebenta, aniquila o conhecimento atual. O que dá mais valor aos produtos agrícolas? A industrialização. Onde desemboca, também, toda a tecnologia RESULTADO FINAL [email protected] levantamento sobre o perfil desses faltosos que custam caro, apontando soluções, ainda que drásticas, para reduzir os índices de abstenção. O presidente do INEP, Luiz Cláudio Costa, garantiu que essa análise ficará pronta em 20 dias. É óbvio que nesse percentual há uma minoria que perdeu as provas por motivos legítimos, francamente justificáveis. Mas e os demais: faltaram por irresponsabilidade? Ou não compreendem o que seja, de fato, o Enem e que este consome expressivo volume de recursos públicos? Ou as pessoas não estão preocupadas com isso? De toda forma, essa gastança com os faltosos merece um estudo e a adoção premente de política que possa reduzir essa anomalia, que prejudica diretamente o mérito dos responsáveis. Cumpre ressaltar que, apenas nesta edição 2012 do Enem, 70% dos 5,7 milhões de inscritos não pagaram as taxas por serem oriundos de escolas públicas ou por terem solicitado isenção por carência. Os demais 30% pagaram o equivalente a R$ 35, mas também receberam subsídio governamental superior a R$ 17 milhões (R$ 10 por inscrição, já que o valor real da taxa é R$ 45). Ou seja, não há escudo que possa servir de defesa à irresponsabilidade dos faltosos, protagonistas de um ralo milionário nas contas da Educação brasileira. Nunca será demais reiterar: não basta esperar e cobrar eficiência, ação e zelo dos governantes. O povo precisa ter consciência e responsabilidade. A democracia transita por essa via de mão dupla. HELDER CALDEIRA É ESCRITOR, JORNALISTA E APRESENTADOR DE TV DA REDE RECORD. E-MAIL: [email protected] ARTICULISTAS NACIONAIS Arnaldo Jabor, Ricardo Noblat, Reginaldo Leme, Paulo Coelho, Gaudêncio Torquato, Silio Boccanera, Pio Penna Filho e Aquiles Rique Reis. Cartas para as seções de Opinião e Do Leitor: Rua Professora Tereza Lobo, 30 - Bairro Consil - CuiabáMT - CEP 78.048-700 - Fax: (0xx65) 3612-6330 [email protected] ARTICULISTAS LOCAIS Alfredo da Mota Menezes, Lourembergue Alves, Elias Januário, Claudinet Coltri Júnior, Pedro Nadaf, Hélcio Corrêa Gomes e Giancarlo Piazzeta. AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS Estado, Folha, Associated Press, Carta Z, Canal 1, Agência Brasil e Alô Comunicação. GAZETA DIGITAL COLUNISTAS Mauro Camargo, Saulo Gouveia, Bia Willcox e Celso Luiz Prudente Editora Executiva/Cleci Pavlack [email protected] (0xx65) 3612-6316 COLUNISTAS SOCIAIS Fernando Baracat e Ungareth Paz [email protected] Os artigos de opinião assinados por colaboradores e/ou articulistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores