Laboratório Tecnológico de Lingerie Moda Dourada Junho de 2012 Dourados MS Sumário 1.Introdução .................................................................................................................................. 4 2. Histórico .................................................................................................................................... 5 3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................... 6 4. RESULTADOS DO PROJETO APL DO VESTUÁRIO NOVA COSTURA NA REGIÃO SUL DO MS ...... 7 5. PROJETO APL DO VESTUÁRIO NOVA COSTURA NA REGIÃO SUL DO MS .................................. 8 6. Desenvolvimento da cadeia da indústria do Vestuário no município de Dourados/ MS ....... 13 7.A História da Lingerie no Brasil ................................................................................................ 14 8. Definição do Lingerie............................................................................................................... 16 9. Conceito de Qualidade ............................................................................................................ 16 9.1 Cultura de Qualidade ........................................................................................................ 17 9.2 Planejamento da Qualidade .............................................................................................. 17 10. DADOS DAS INDÚSTRIAS DE CONFECÇÃO DO MATO GROSSO DO SUL ................................ 18 11. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA .................................................................................................... 20 12.INOVAÇÃO: ELEMENTO ESTRATÉGICO................................................................................... 21 13.Arvoredo Projeto APL de Lingerie moda Dourada ................................................................. 25 14.Desafios E Oportunidades De Desenvolvimento ................................................................... 26 15. Quadro – Ameaças e oportunidades .................................................................................... 27 16. OBJETIVO GERAL DO PROJETO .............................................................................................. 28 17.PUBLICO ALVO........................................................................................................................ 28 18.BENEFÍCIOS AOS CANDIDATOS .............................................................................................. 28 19.AÇÕES DO PROJETO LABORATÓRIO ....................................................................................... 28 20. Etapas do processo de Seleção candidatos a Operadores de Maquinas 2013-2015 ............ 29 21.AÇÃO SOCIAL DO PROJETO COM OS PRODUTOS ACABADOS................................................ 29 22. CRONOGRAMA DE CURSOS................................................................................................... 30 23.1.Quadro de Material Permanente para Laboratório ........................................................ 31 23. DESPESAS PREVISTAS ............................................................................................................ 31 23.2 Quadro – Materiais período 2013 a 2015 para escritório cozinha e limpeza ................. 32 23.3 Quadro – Despesas mensais ............................................................................................... 32 23.4 Quadro de insumos para 2013 a 2015 – 270 pessoas capacitadas ..................................... 33 23.5 Quadro- Despesas de infraestrutura ............................................................................... 35 23.6 Quadro de Despesas com 270 alunos ............................................................................. 35 23.7 Quadro de maquinário .................................................................................................... 36 23.8 Quadro de orçamento de Cadeiras ergonômicas ........................................................... 38 24.Executor ................................................................................................................................. 39 5.Prováveis parceiros .................................................................................................................. 39 26. Relatório geral de Despesas .................................................................................................. 40 27.Conclusão ............................................................................................................................... 41 28.Referencia .............................................................................................................................. 42 29.EQUIPE TÉCNICA..................................................................................................................... 44 1.Introdução O setor do vestuário no estado do Mato Grosso do Sul esta em constante desenvolvimento. Através do trabalho de importantes parceiros do setor como Governo do Estado, a Seprotur através do Núcleo de APL’s do Estado, o Ministério de Indústria e Comércio Exterior (MIDIC), os municípios que trabalham para fortalecer as indústrias locais, as Federações do MS, parceiros do Sistema S e o trabalho importante dos sindicatos. Todos contribuem para a constância do progresso e consolidação do setor em nosso Estado. Por isso dando continuidade as ações de fomento ao setor, elaboramos o projeto Laboratório de Tecnologia de Lingerie Moda Dourada, com objetivo de formar o primeiro laboratório tecnológico para o setor, não beneficiando somente as indústrias de lingerie, mas de maneira geral o setor do vestuário. A pretensão é a formação de um polo de lingerie em Dourados/MS e para isso temos o desafio de trabalhar um dos principais gargalos do setor que é a mão de obra com a Agilidade, Tempo Padrão, Constancia no processo de produção. 2. Histórico A Indústria Têxtil e de Confecção foi uma das pioneiras do setor industrial no Brasil, abrindo as portas à evolução de novos segmentos da indústria. O Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comercio Exterior (MDIC), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Ministério da Fazenda, Secretaria Executiva da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e o Governo Federal desde 2001 vem desenvolvendo ações de fortalecimento do setor do Vestuário no país. Para tanto seguem a linha de apoio aos programas que visam o fortalecimento e a competitividade entre as indústrias do setor do Vestuário indo ao encontro da PDP sendo este focado nos complexos produtivos que possua potencial para exportar ou gerar efeitos de encadeamento sobre o conjunto da estrutura industrial e assim pensando no desenvolvimento da cadeia produtiva em longo prazo, para que existisse a articulação, construção, coordenação, monitoramento e avaliação das estratégias traçadas. Em virtude desses incentivos e apoios dado ao setor do Vestuário o Estado Mato Grosso do Sul vem sendo beneficiado. O Projeto APL (Arranjo Produtivo Local) do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS, desenvolvido pelo SEBRAE/MS, é um exemplo de trabalho no Sul do Estado, com o foco do desenvolvimento da cadeia produtiva de Têxtil e Confecção no MS voltados a micro e pequenas empresas. Durante o monitoramento do Projeto Nova Costura no Sul do MS observa-se o número expressivo de indústrias de lingerie na cidade de Dourados/MS. Com a visão de fomentar a indústria do vestuário a Prefeitura de Municipal de Dourados e vários parceiros do setor, criaram o Projeto APL de Lingerie Moda Dourada, tendo dentro do mesmo a necessidade de qualificação da mão de obra local para atender a necessidade da indústria de lingerie sendo este objetivo principal deste projeto. 3. JUSTIFICATIVA Diante de um cenário propicio e novo com muitos desafios a serem superados, o setor do vestuário vem avançando e segundo Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) o número de empresas do setor Têxtil e Vestuário de acordo com seu porte no MS chegavam ao número de 9.087 empreendimentos nos municípios do MS no ano de 2010. Hoje segundo pesquisa realizada pelo CETEC SENAI de Dourados/MS o número de empresas no Estado dobrou sendo um total de 220 empreendimentos, com o dobro de empreendimentos em apenas 5 anos de trabalho nos municípios do Sul do MS. Com o intuito de fortalecer e tornar Dourados o Polo do Vestuário a Prefeitura Municipal de Dourados esta em busca de recursos financeiros para realizar juntamente com parceiros a implantação do primeiro laboratório tecnológico de Lingerie. 4. RESULTADOS DO PROJETO APL DO VESTUÁRIO NOVA COSTURA NA REGIÃO SUL DO MS Em linhas gerais, um Arranjo Produtivo Local - APL se caracteriza por um número significativo de empreendimentos e de indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva predominante, e que compartilhem formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança, e pode incluir pequenas, médias e grandes empresas. Essa definição é talvez a mais usual na formulação de políticas públicas. As políticas de incentivos a cadeia de Valor Têxtil e Confecção, desenvolvidas desde 2008 pelo Governo Federal e entidades como ABID, BENDS e Ministério da Fazenda e a Secretaria Executiva do PDP, abrange o estado do Mato Grosso do Sul. Desde 2007 já se iniciou o trabalho voltado a um grupo de costureiras no município de Nova Andradina/MS, desenvolvido e gerenciado pelo SEBRAE/MS, o Projeto APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS que atendeu até o ano de 2010 cerca de 20 municípios do Estado. 5. PROJETO APL DO VESTUÁRIO NOVA COSTURA NA REGIÃO SUL DO MS O APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS atendeu, durante sua vigência de 2007 a 2010, os municípios de Amambai, Anaurilândia, Batayporã, Caarapó, Campo Grande, Corumbá, Douradina, Dourados, Eldorado, Glória de Dourados, Iguatemi, Itaquiraí, Ivinhema, Jateí, Juti, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul. Esses municípios tinham em comum uma concentração de indústrias de confecção, formando assim o APL Regional no Sul do Estado. Esse aumento na concentração das indústrias de confecção no Sul do Estado foi observado durante a gestão e monitoramento do projeto ao longo dos anos, passando de sete no ano de 2007 para mais de 90 empreendimentos acompanhados em 2010, este monitoramente possibilitou ao SEBRAE MS durante a execução do projeto realizar o mapeamento do setor no Sul do Estado e uma leitura do cenário sendo possível trabalhar as dificuldades diagnosticadas e desenvolver ações que transforme os gargalos do setor. Figura 1: Empresas Entrevistadas na Região Sul do MS Fonte: SENAI/MS (2011) Na Figura 1 observa-se o aumento do número de empresas do setor Têxtil e Vestuário na Região Sul do MS, passando de 84(RAIS) em 2006 para 220 em 2011. As ações interdependentes, recebidas pelas empresas participantes do projeto, como consultorias, desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, aplicadas nas indústrias do vestuário, contribuiu durante ao longo dos anos para o crescimento do setor no Estado. Essa mensuração foi acompanhada através dos resultados alcançados, com metas de atendimento, consultorias, missões técnicas, rodadas de negócios, desfiles, palestras e workshop e demais ações que promovam o desenvolvimento e fortalecimento do setor entre outros produtos oferecidos pelo SEBRAE que proporcionam o crescimento empresarial e torna a empresa mais competitiva. O APL do Vestuário Nova Costura é um projeto desenvolvido no modelo de Gestão Orientada para Resultados – GEOR, a mensuração dos resultados nas empresas são realizadas através das chamadas pesquisas T0, T1, T2 e T Final, sendo as referidas T’s o que chamam de tempo do projeto, T’s avaliam o desempenho ao longo dos anos das empresas participantes do projeto podendo acompanhar se os resultados finalísticos estão sendo alcançados ou não, no caso do APL do Vestuário Nova Costura segue os resultados que foram previstos para o ano de 2010. Aumentar o faturamento das indústrias do vestuário em 10% até dezembro de 2010. Aumentar o volume de vendas das indústrias do vestuário em 20% até dezembro de 2010. Reduzir, como resultado intermediário, os custos de produção das indústrias do vestuário em 5%, até dezembro de 2009. As demais são T1, T2 e TF, são realizadas ao decorrer dos anos para acompanhamento dos resultados propostos, podendo ser observada a sua evolução nas figuras a seguir que mediram através da aplicação do questionário as metas que o projeto alcançou no período de sua execução. Figura 2: Quantidade de empresas pesquisadas. Projeto APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS 2010 Fonte: Aroeira (2010) A Figura 2 apresenta os resultados levantados em 2010, comparados aos do levantamento realizados em t0 (2007), t1 (2008) e t2 (2009), sendo os números demonstrados nos gráficos respectivos o número de empresas do projeto selecionadas em cada ano para aplicação do questionário de avaliação. Figura 3: Faturamento médio das empresas. Projeto APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS 2010 Fonte: Aroeira (2010) A Figura 3 mostra a média do montante do faturamento entre as empresas que participaram das pesquisas, essa aponta um excelente desempenho das participantes ultrapassando a meta prevista de crescimento do financeiro das mesmas. Figura 4: Quantidade media vendida por empresa. APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS 2010 Fonte: Aroeira (2010) A Figura 4 mostra a evolução do número médio de peças de roupas vendidas por empresas, sendo esta meta também alcançada e ultrapassada com louvor no projeto. Figura 5: Custo médio por peça. APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS 2010 Fonte: Aroeira (2010) Um dos resultados intermediário do projeto dentre todos os resultados já mencionados acima, era a redução do custo médio por peça fabricada. Esse resultado infelizmente não foi alcançado conforme observado na Figura 5. 5.1 ENTIDADES DE COLABORAM PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR NO MS. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNIDERP (Depto. Moda) Banco do Brasil S.A. Banco Bradesco Associação Nova Costura Sindicato das Indústrias do Vestuário da Região Sul – SINVESUL Sindicato das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de MSSINDIVEST Associação Comercial de Nova Andradina Associação Comercial de Glória de Dourados Prefeitura Municipal de Nova Andradina Prefeitura Municipal de Novo Horizonte do Sul Prefeitura Municipal de Itaquiraí Prefeitura Municipal de Ivinhema Prefeitura Municipal de Amambaí, Prefeitura Municipal de Naviraí, Prefeitura Municipal de Dourados Associação Comercial de Navirai Associação Comercial de Mundo Novo Prefeitura Municipal de Mundo Novo Associação Comercial de Eldorado Empresários As ações e resultados alcançados pelo projeto foram possíveis através de parcerias com o sistema S, bancos, sindicatos, associações, prefeituras entre outros. O projeto previa três resultados. Dentre os resultados com metas para 2010, o de elevação do faturamento foi superado, assim como o de elevação das vendas das empresas.O terceiro resultado, que tinha meta de redução de custos até 2009 não foi atingido, tendo sido registrado aumento no custo médio por peça. Em 2010 esse aumento no custo médio se manteve. O aumento de faturamento médio das empresas se manteve crescente até 2010. Entretanto, em 2010 foi superada a meta de 10% esperada, tendo atingido, 174% de aumento com relação è media inicial.A evolução da quantidade de peças vendidas foi favorável até 2010, tendo aumentado em 1042% com relação a 2007. O esforço em reduzir o custo médio de produção por peça não foi suficiente para atingir à meta de 2009. Pelo contrário, o custo médio sofreu um aumento, em vez de reduzir, entre 2008 e 2009, se mantendo crescente em 2010. 6. Desenvolvimento da cadeia da indústria do Vestuário no município de Dourados/ MS Incubadora de Confecção Margarida Rocha Ojeda Polo de indústrias do Vestuário Izidro Pedroso APL de Lingerie Moda Dourada APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS Projeto Shopping Atacadista e Centro de Eventos Dourados Moda Center Projeto de Adequação Física e Plano de Gestão da Incubadora de Confecção Margarida Rocha Ojeda 7.A História da Lingerie no Brasil Segundo GUIDIN (2008) no século XVI, os seios eram o centro das atenções, pois nenhuma outra época como o renascimento exalou tanta beleza feminina, erotismo e sensualidade. Após tudo isso, foram surgindo os corpetes pespontados, amarrados com haste, prata, osso de peru, que eram encaixados no próprio tecido, deixando os espartilhos mais rígidos. No final do século com a evolução as hastes do espartilho passaram a ser substituídas por barbatanas ficando mais flexíveis e menos rígidos (FASHION TEEN, 2008). Os seios ficavam soltos por cima da cinta, então precisava de algum acessório que desse sustentação ao mesmo. Com isso uma invenção que tinha sido feito ainda no final do século XIX, mas que não tinha sido divulgado, começou a tomar espaço o sutiã que além de dar firmeza aos seios, servia para erguê-los. Para FONTANEL (1992) na década de 20, o lingerie começou a ser fabricado em várias cores além do branco tradicional, nesta época também começou a se formar um conjunto de roupas íntimas de saias, cintas, calcinhas e outras combinações incluindo também espartilhos mais flexíveis. Para o autor “Um acessório que surgiu nos anúncios publicitários de lingerie a partir do fim do século XIX, o peitilho, o porta-seios ou ainda o sutiã, torna-se, então, realmente necessário e invade as gavetas de lingerie da mulher ocidental. O sutiã já existia, sob formas ainda instáveis, embora não se houvesse imposto até aquele momento à maioria das mulheres”. O costureiro Paul Poret transformou a história do lingerie a partir dessa época, o lingerie começou a se tornar um símbolo de luxo, sedução e sensualidade, com tecidos finos principalmente a seda, cambraia mais tarde o elastano e o nylon.Proporcionando a secagem rápida das peças e com a inovação da matéria-prima e das fibras na década de 30 tornou-se assim acessível a todos com um preço mais barato. De acordo com FONTANEL (1992 p.109), “Em 1935 são criados os bojos com enchimento para aumentar os bustos pequenos. Três anos mais tarde apareceram os sutiãs de armação, que tornam os seios protuberantes, embora logo desapareceram, durante a guerra, vindo a se impor com muito mais força nos anos 50”. A inovação na década de 70 das cores e dos tecidos veio a partir dessa época proporcionando sempre tudo que o público feminino necessita. A ousadia maior foi quando surgiu a transparência das rendas, destacando ainda mais os decotes e o aperfeiçoamento das alças elásticas reguláveis adaptáveis aos sutiãs. Desse modo, a mulher ganhou o poder de opção e escolha sobre o que quer. O lingerie começou a tornar-se uma forma de obter lucro, várias grandes marcas apostaram nessa idéia de mercado e ganharam muito dinheiro com retorno imediato, lançando campanhas de publicidade em revistas e outros, totalmente inovadoras. Dos anos 90 em diante, a lingerie e a moda não seguem um único estilo, pois hoje, além de existirem todas as modelagens dos modelos já confeccionados, que são utilizados como retro, têm as inovações que são criadas a cada dia, um exemplo disso são os tecidos tecnológicos, que são adequados conforme a necessidade de cada público a que se deve atender. Portanto, qualquer mulher deseja comprar um lingerie, hoje com a excessiva preocupação da mulher com o aspecto físico, os guarda-roupas das mulheres começam a se diferenciar e ganhar individualismo. Além de tudo, a verdade é ainda maior, um belo lingerie transforma qualquer corpo, desde a renascentista até a mais moderna como as de silicone. 8. Definição do Lingerie O lingerie é hoje peça íntima do vestuário feminino tão importante de forma estética e também como necessidade básica. Estão muito distantes as épocas em que o lingerie pouco ou nada dizia ao público feminino. O que era há um século um pedaço de pano para cobrir parte do corpo, se transformou num objeto de desejo, em roupa de sair. E hoje é traduzido em estilo por vários designers de moda do mundo. (FONTANEL, 1992 p.01). O lingerie é um conjunto de cores, uma variedade de feitios e formas, tudo isto para embelezar o corpo feminino. As mulheres compram lingerie, com gosto e prazer, não importa o preço, o objetivo é de se sentirem bem e de encantar seu companheiro. Fala-se em lingerie, logo se pensa em sedução, encantamento, mas este pensamento não vem por acaso, após a 1° Guerra Mundial as mulheres que prostituíam o corpo foram as primeiras a usar o sutiã e as cuecas, como forma de seduzir os homens. (FONTANEL, 1992) A moda e a lingerie com o tempo começaram a transformar a cabeça das mulheres, especialmente com o aspecto físico que é uma preocupação cada vez maior. Pouco a pouco a lingerie toma conta do mercado feminino com uma grande variedade de sutiãs, calcinhas, tangas, fio dental, camisolas transparentes, pijamas de dormir, topes avantajados e tantos outros acessórios. Pois a lingerie transforma qualquer corpo, seja perfeito ou não. 9. Conceito de Qualidade A qualidade pode ser vista da maneira como uma empresa busca satisfazer seus clientes e a sociedade em geral. Produzindo com qualidade e rapidez, buscando sempre melhoria contínua nos seus processos, sendo assim, melhor que seus concorrentes. Para JURAN (2002, p.8) “cliente é qualquer pessoa que seja impactada pelo produto ou processo”. “Entenda-se qualidade como sendo um conjunto de atributos inerentes ao produto ou serviço, sem os quais o mercado atual simplesmente ignora e relega a um plano inferior as empresas que não atentam para isso.” (NETO, 1996, p.1). A qualidade esta maneira de como as pessoas reage e pensa em relação ao produto, um fator muito importante é descobrir em cada pessoa o seu grau de comprometimento e satisfação com a mesma, agindo com treinamentos, acompanhamento da produção e uma cultura de métodos e objetivos da empresa, estabelecido pela empresa. 9.1 Cultura de Qualidade Segundo PALADINI (2004, p.30) Entende-se “cultura” como um conjunto de valores que a sociedade atribui a determinados elementos, situações, crenças, idéias etc. Assim, pode-se entender que o processo cultural é uma forma de atribuição de valor à qualidade ou, mais em geral, é a atenção que se dedica à questão. Para ser desenvolvida a cultura de qualidade dentro da empresa é importante que a mesma identifique seus objetivos e exponha aos seus colaboradores, de forma clara que todos entendam. Fazendo-se necessário mostrar, à equipe, a qualidade como uma forma importante de sobrevivência no mercado competitivo. 9.2 Planejamento da Qualidade Planejar a qualidade significa ter pessoas conscientes e envolvidas no processo, e é de grande importância a comunicação entre elas. Pois planejar a qualidade é ganhar tempo, diminuir custos e transtornos com o retrabalho em relação à qualidade. Assim, havendo planejamento vão se corrigir os defeitos antes que eles aconteçam e prejudiquem o processo produtivo, atrasando a entrega. Planejar a qualidade significa tomar decisões gerenciais antes que as máquinas parem por defeitos, antes que montes de refugos sejam gerados, antes que os fornecedores nos deixem sem abastecimento, antes que nossos consumidores reclamem, antes que nossos custos disparem. Planejar a qualidade significa também escolher a melhor forma de fazer as coisas, selecionar os recursos mais adequados para cada ação, envolver a mão de obra mais bem qualificada. (PALADINI, 2004, p.105). No planejamento da qualidade criam-se metas para serem cumpridas em determinado tempo, dentro da capacidade produtiva. Com isso são identificados e atendidos clientes conforme as suas necessidades e características. 10. DADOS DAS INDÚSTRIAS DE CONFECÇÃO DO MATO GROSSO DO SUL Em dados fornecidos pela FIEMS coletados de 2000 a 2006 é de que o setor do vestuário ocupava 5.257 mil pessoas em mão de obra, hoje pelo ultimo levantamento da RAIS este numero saltou para 9.376 mil pessoas ocupadas conforme observado na Figura 6. Figura 6: Empregos Formais no Setor do Vestuário no MS Fonte: FIEMS (2012) Quanto à média salarial do setor é de R$ 571,78 em 2006 hoje este valor saltou para R$ 747,00, isso pode ser observado através do quadro de Massa Salarial e Salário Nominal Médio Figura 7. A mão de obra qualificada hoje na indústria do Vestuário no Estado do MS é uma é uma necessidade das indústrias, um dos objetivos com incentivos e trabalhos desenvolvidos com através dos projetos voltados ao segmento e trabalhar os gargalos do setor. Figura 7: Massa Salarial do Vestuário no MS Fonte: FIEMS (2012) Na Figura 8 temos a Síntese Setorial do Setor do Vestuário no MS e classificam- se em: Empregados Exportações Importações Numero de empresas Municípios que possui empresas do setor Massa salarial Salário médio Figura 8: Síntese Setorial no Setor do Vestuário no MS Fonte: FIEMS (2012) 11. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Em uma síntese geral Reis (2012) define tecnologia como sendo “o conjunto de conhecimentos científicos ou empíricos diretamente aplicáveis à produção ou melhoria de bens ou serviços" Já a inovação esta ligada produto ou processo tenha sido implementada se tiver sido introduzida no mercado (inovação de produto) ou utilizada no processo de produção (inovação de processo). As inovações tecnológicas de produto ou processo envolvem uma série de atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras e comerciais. A firma inovadora é aquela que introduziu produtos ou processos tecnologicamente novos ou significativamente melhorados num período de referência (OCDE, Manual de Oslo, 1996, p.35) 12.INOVAÇÃO: ELEMENTO ESTRATÉGICO A inovação não está restrita as grandes empresas nem as empresas de tecnologia avançada. Todas as empresas podem inovar - basta pôr em prática idéias e métodos diferentes, que resultem em novos produtos e processos inovadores. É verdade que a inovação incorre em custos, mas se a empresa não inovar pode perder muito. Existem diversas possibilidades de inovar no dia-adia empresarial. Os diversos tipos de inovação nas empresas podem ser assim entendidos: Inovação em Produtos (bens ou serviços) – caracteriza-se pelo desenvolvimento de novos produtos, os quais antes não existiam, ou melhoramento significativo de produtos já existentes. Esse melhoramento deve se configurar no melhor atendimento às necessidades do mercado. Exemplo: um vestido elaborado com um tecido que controla problemas de saúde do usuário. Inovação em Processos – pode ser entendido como uma mudança no “como se faz”, aprimorando ou desenvolvendo novas formas de fabricação ou de distribuição de bens e novos meios de prestação de serviços. Exemplo: melhorias no processo produtivo que permitem a redução de custo dos produtos. Inovação Organizacional – adoção ou desenvolvimento de novos métodos de organização e gestão, seja no local de trabalho, seja nas relações da empresa com o mercado, fornecedores ou distribuidores. Exemplo: os métodos e técnicas de organização do ambiente de trabalho e de gestão da produção chamadas de “produção enxuta”. Inovação em Marketing ou Modelos de Negócio – entende-se como adoção ou desenvolvimento de novos métodos de marketing e comercialização, com mudanças significativas na concepção do produto, no design ou na embalagem, como também no posicionamento do produto no mercado, em sua promoção ou na fixação de preços. Exemplo: venda de vestuário através de métodos diferenciados. Dessa forma, a inovação pode estar no produto, no desenho do mesmo, na forma de comercializar bens e serviços, nas técnicas de marketing utilizadas, no relacionamento e nos serviços prestados aos clientes, na forma de organização do trabalho e nos métodos de gestão da organização. As condições dos mercados brasileiros e globais apontam, para o segmento do vestuário, que, cada vez mais, as inovações se constituem como uma estratégia relevante para a competitividade e sobrevivência das empresas. As empresas estão em uma fase em que o maior risco do processo inovativo é, certamente, não fazê-lo e, tardiamente descobrir que perderam mercados para empresas mais inovadoras. Neste relatório são enfatizadas as tecnologias que estão apoiando os processos produtivos das empresas ou que se configuram como novas possibilidades de produtos às empresas de vestuário. Para Theocharides & Tolentino (2000) observa algumas dificuldades das empresas quanto à dificuldade em investir em tecnologia e inovação sendo esses uns dos principais pontos. 1 – Limitações financeiras: as pequenas empresas possuem poucos recursos, sejam necessidades eles tangíveis financeiras, uma ou intangíveis situação que para é satisfazer suas amplificada pelo descapitalização que pode ser resultado do mau planejamento de estoque, atrasos na quitação dos débitos dos seus clientes, pouca credibilidade nos meios financeiros, que impede a realização de empréstimos, e quando conseguem as taxas de juros são mais altas, para compensar os riscos de inadimplência ou o valor do empréstimo autorizado não satisfaz as necessidades do empresário; 2 – Falta de acesso a mercados: as pequenas empresas geralmente direcionam sua produção para o mercado local que frequentemente não oferece oportunidades de expansão. Esta tendência pode ser resultado de: saturação dos mercados, devido ao grande número de imitações, capacidade de gerenciamento de marketing limitada, a falta de uma base técnica e de know-how confina as pequenas empresas dentro de um pequeno mercado de produtos e serviços, a falta de informação sobre como expor seus novos produtos e de recursos para conduzir melhoramentos dos produtos; 3 – Conhecimento limitado sobre produção e tecnologia: geralmente os pequenos empresários confiam apenas no seu próprio conhecimento ou de um sócio ou parceiro com habilidades técnicas. Os funcionários aprendem a trabalhar durante a realização das tarefas. Esta situação é exarcebada pela falta de acesso ao treinamento técnico e modernização, a falta de acesso à informação tecnológica e às fontes disponíveis de assistência técnica e a falta de recursos para investir em tecnologias apropriadas; 4 – Falta de acesso à informação: a falta de informações é uma das causas dos problemas citados anteriormente, sendo responsável ainda pelos procedimentos administrativos necessários para garantir a sobrevivência ou crescimento da empresa no mercado. As principais causas para a falta de informação são: a escolaridade limitada do empresário e a falta de recursos para obter novas informações; 5 – Falta de políticas e leis de apoio: a ausência de políticas de incentivo e de leis específicas torna as pequenas empresas vulneráveis às oscilações econômicas resultantes de políticas fiscais ou monetárias e aos complexos procedimentos de licenciamento, pois não possuem o capital de giro suficiente e não dominam as técnicas gerenciais necessárias para atravessar estes momentos. Na interseção de todas estas dificuldades está sempre a fragilidade financeira das pequenas empresas, que segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE, é o principal motivo do término das atividades da pequena empresa. Segundo Oliveira (1996) a sobrevivência deste tipo de empresa se deve aos seguintes aspectos estruturais: Diversificação da demanda que cria nichos de mercado antieconômicos para as maiores firmas, e a flexibilidade exigida pela indústria de vestuário, por estar submetida a executar um grande número de modelos durante todo ano devido ao lançamento de coleções. Isto favorece as MPE's por terem uma maior capacidade de ajuste e simplicidade administrativa. Diante das dificuldades acima relatadas que as micro e pequenas empresas enfrentam quando trata-se de investimentos referente a pesquisa e desenvolvimento de seus produtos e processos. Observando essa necessidade e após tentativas de qualificação de mao obra especifica do município ao setor de lingerie muitas vezes frustrantes temos a necessidade de criação de um laboratório tecnológico para atender as indústrias de lingerie de Dourados/MS A importância da Criação deste Laboratório tecnológico não somente para o município de Dourados como para a formação do Polo de Lingerie no estado MS. 13.Arvoredo Projeto APL de Lingerie moda Dourada 14.Desafios E Oportunidades De Desenvolvimento Este setor que tem como ponto relevante a infinidade de cores, materiais e estilos elevou a moda underwear a um patamar de prestígio, conquistando consumidoras que chegam a gastar mais em roupas íntimas do que em outros itens do guarda-roupa. O setor de lingerie, como outros empreendimentos, tem desafios e grandes oportunidades que devem ser entendidos e adaptados a realidade de cada empresa e no APL. Adaptar-se aos desafios e as variáveis constantes sujeitas no dia-a-dia do empreendimento, tanto localmente como nacional e internacionalmente é dever do empresário e da governança. Retratamos no quadro a seguir algumas das ameaças e oportunidades que consideramos relevantes para o desenvolvimento do setor de lingerie da cidade de Dourados/MS: 15. Quadro – Ameaças e oportunidades Pontos Pontos positivos Ameaças Oportunidades negativos Variedade das Carência de mão Redução do emprego e renda no Comprometimento peças de obra País financeiro dos governos federal, especializada estadual e e municipal apoio para execução deste projeto. Conforto e Falta de Competição Nacional beleza competitividade internacional Giro rápido Necessidade Crescimento de capital de giro; Apelo sexy. Deficiência e econômico anual Crescimento econômico do país estado e país de Redução do Crédito para o setor Oportunidade de participação em Feiras e eventos Dificuldades para Comprometimento divulgação financeiro dos governos federal, e comercialização e apoio Qualificar a mão-de-obra estadual e municipal para execução deste projeto. Vendas auxílio com de Falta de Alterações climáticas Melhoria na logística planejamento “sacoleiras” Utilizar mão-de- Falta de controle Aumentos obra de facções de elétrica, telefonia, aluguéis produção e preços.Água, energia estoque Apoio dos governos e entidades de Equipamentos dos empresários do setor Gestão Amplo mercado Comprometimento Custos comerciais elevados sucateados classe Aquisição Concorrência de pólos (Nordeste, matéria prima Goiás e Paraná); 16. OBJETIVO GERAL DO PROJETO Qualificar à mão de obra especifica para as indústrias de Lingerie, tanto as operadoras que estejam trabalhando dentro das indústrias como as pessoas que querem se tornar operadores de maquinas. 17.PUBLICO ALVO Homens e mulheres com idade de 18 a 30 anos com fundamental completo Ex-detentos homens e mulheres 18.BENEFÍCIOS AOS CANDIDATOS O projeto fornecera aos candidatos gratuitamente: Curso de operador de maquina de 480 horas Bolsa auxilio de 100,00 reais mediante bom desempenho Lanche no intervalo do curso Transporte ate o local do curso Encaminhamento dos operadores formados as indústrias do município. 19.AÇÕES DO PROJETO LABORATÓRIO As ações esta dividida em capacitação da mão de obra esta voltada as empresas que tem funcionários contratados que necessitem de mais pratica em determinada operação para melhoria do processo operacional de produção das indústrias. A outra linha do projeto é a formação de nova mão de obra trazendo pessoas sem expectativa profissional para o mercado de trabalho. A proposta nesta linha é fazer o acompanhamento desde a seleção dos candidatos ate a conclusão do curso e absorção do mercado pelo mercado de trabalho. Segue abaixo Quadro com as etapas do processo de seleção: 20. Etapas do processo de Seleção candidatos a Operadores de Maquinas 2013-2015 Etapa Etapa 1 Etapa 2 Descrição Duração Divulgação do Projeto de Seleção 30 dias Selecionar candidatos através dos 10 dias formulários conforme publico alvo do projeto. Etapa 3 Convocação dos candidatos para 2 dias avaliação Avaliação dos candidatos com 4 dias psicólogos para seleção de perfil desejado. Etapa 4 Convocação dos alunos 2 dias selecionados Cadastro dos alunos selecionados 7 dias e elaboração de contrato de curso: Conta corrente para deposito de bolsa auxilio, Cadastro de cartão de transporte. Etapa 5 Etapa 6 Etapa 7 Etapa 8 Etapa 9 Acompanhamento das notas e frequência de presença Pagamento de bolsas e auxilio transporte Conclusão do Curso e Cerimônia de entrega de certificado Encaminhamento dos candidatos as industrias de confecção do município dando prioridade as indústrias de lingerie. 3 meses 3 meses 7 dias 30 dias 21.AÇÃO SOCIAL DO PROJETO COM OS PRODUTOS ACABADOS Os produtos confeccionados durante os cursos de operadores de maquinas serão doados a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Dourados/MS, para a geração de recursos financeiros, contribuindo com o custeio de suas atividades como parte social do projeto. 22. CRONOGRAMA DE CURSOS 2013 03 Turmas período da manha 2014 2015 03 Turmas período 03 Turmas período da da manha manha 03 Turmas do período da 03 Turmas do 03 Turmas do período noite período da noite da noite 15 alunos por turma 15 alunos por turma 15 alunos por turma Total de alunos 90 alunos por Total de alunos 90 Total de alunos 90 anos capacitados alunos por anos alunos por anos capacitados capacitados Total de 270 pessoas capacitadas e encaminhadas ao mercado ***Período de férias e recessos ficará nos meses de Dezembro e janeiro e férias no mês de julho Ano 2013 Turma 1 Turma 2 1-Manha (fevereiro, março e abril) 1-Noite (fevereiro, março e abril) 2-Manha (maio, junho e agosto) 2-Noite (maio, junho e agosto) 3-Manha (setembro, outubro e 3-Noite (setembro, outubro e novembro) novembro) 2014 1-Manha (fevereiro, março e abril) 1-Noite (fevereiro, março e abril) 2-Manha (maio, junho e agosto) 2-Noite (maio, junho e agosto) 3-Manha (setembro, outubro e 3-Noite (setembro, outubro e novembro) novembro) 2015 1-Manha (fevereiro, março e abril) 1-Noite (fevereiro, março e abril) 2-Manha (maio, junho e agosto) 2-Noite (maio, junho e agosto) 3-Manha (setembro, outubro e 3-Noite (setembro, outubro e novembro) novembro) 23. DESPESAS PREVISTAS 23.1.Quadro de Material Permanente para Laboratório Material Quantidade Valor R$ Total R$ Mesa para gerente 01 1.600,00 R$ 1.600,00 Mesa para recepção 01 1.200,00 R$ 1.200,00 Computador 03 1.598,00 R$ 4.794,00 Cafeteira 01 769,00 R$ 769,00 Mesa de reunião 01 1.200,00 R$ 1.200,00 Cadeiras ergonômicas para o escritório para sala de reunião, recepção e gerencia 12 300,00 R$ 3.600,00 Data Show 01 1.706,40 R$ 1.706,40 Aparelho telefônico – fax 01 447,00 R$ 447,00 Impressora a laser 01 1.200,00 R$ 1.200,00 Mesa de infesto (1.85 mt X5.48 mt) 01 1.892,00 R$ 1.892,00 Prateleira para deposito de materiais (2m x2m) 02 550,00 R$ 1.100,00 Armário de sala 02 1.200,00 R$ 2.400,00 Caixa de som 02 200,00 R$ 400,00 Bebedouro 01 827,00 R$ 827,00 Arquivo 02 601,92 R$ 1.203,84 Total R$ 24.339,24 23.2 Quadro – Materiais período 2013 a 2015 para escritório cozinha e limpeza Total Material de Consumo R$ 15.000,00 Material de expediente R$ 20.000,00 Total R$ 35.000,00 Qt. Valor Salário Bruto a.m Salário total Período de contratação Total (2013 a 2015) Gerente responsável pelo laboratório 01 4.500,00 4.500,00 36 meses R$ 162.000,00 Secretaria do laboratório 01 1.500,00 1.500,00 36 meses R$ 54.000,00 Professores técnicos (20,00 a hora * 8) 02 3.200,00 6.400,00 27 meses R$ 172.800,00 Serviços gerais 02 600,00 1.200,00 36 meses R$ 43.200,00 Alarme 01 1000,00 1000,00 36 meses R$ 36.000,00 Psicólogo 01 2.400,00 2.400,00 09 meses R$ 21.600,00 Mecânico industrial 02 2.500,00 5.000,00 27 meses R$ 135.000,00 Previsão de Décimo - - 21.000,00 03 meses R$ 63.000,00 28.000,00 03 meses R$ 84.000,00 23.3 Quadro – Despesas mensais Férias + 1/3 Total Media anual de folha R$ 771.600,00 03 anos R$ 257.200,00 23.4 Quadro de insumos para 2013 a 2015 – 270 pessoas capacitadas Insumos 400 pares de bojo 15 rolos de 100mtros de elástico cougar 4 rolos de elástico fresia (bico) de 50 m 23 rolos de alças de 50 m Quantida Quantidade total de insumos de de turmas 18 7200 pares Valor unitário Total R$ 1.65 11.880,00 18 270 rolos 16,40 4.428,00 18 72 rolos 12.00 864,00 18 414 rolos 8,90 3.684,60 4 rolos de taquara (viés para sutien) 18 de 50 m 7 pacotes de reguladores de alça 18 c/ 100 unidades cada 4 pacote com pares de fecho para 18 costas c/ 100 72 rolos 12,60 907,20 126 pacotes 9,80 1.234,80 72 pacotes 12,60 907,20 4 pacotes de laços c/ 100 unid 18 72 pacotes 2,50 180,00 7 pacotes de aro tamanho P c/ 100 unid 7 pacotes de aro tamanho M c/ 100 unid 7 pacotes de aro tamanho G c/ 100 unid 4 rolos de elástico para cós de cueca 15 kilos de tecido microfibra 18 126 pacotes 14,00 1.764,00 18 126 pacotes 14,00 1.764,00 18 126 pacotes 14,00 1.764,00 18 72 rolos 16,00 1.152,00 18 270 kilos 48,90 13.203,00 3 kilos de tecido algodão para fundos 3 kilos de coton 4% para cuecas 18 54 kilos 17.00 918,00 18 54 kilos 32.90 1.776,60 400 Embalagens para conjunto 18 7200 embalagens 0,30 2.160,00 40 pinças 18 720 pinças 1,60 1.152,00 18000 pacotes de agulhas 10,00 180.000,00 Agulhas 20 pacotes c/ 10 unidadeDC27-12, 20 pacotes c/ 10 unidadeDP5-12, 20 pacotes c/ 10 unidadeDP5-14, 20 pacotes c/ 10 unidadeUY128-12, 20 pacotes c/ 10 unidadeDB1- 12) 18 3600 unidadeDC27-12, 3600 unidadeDP5-12, 3600 unidadeDP5-14, 3600 unidadeUY128-12, 3600 unidadeDB1- 12) 4 pacote com fecho frontal c/ 100 unid 18 72 pacotes 12,60 907,20 15 unidade tesoura 18 270 unidades 14,00 3.780,00 7 pacotes de fio c/ 10 unidades 18 126 pacotes 40,00 5.040,00 7 pacotes de linhas c/ 10 unidades 18 126 pacotes 20,00 2.520,00 Total R$ 241.986,60 Valor R$ 23.5 Quadro- Despesas de infraestrutura Área construída 150 m² 150.000,00 Ar condicionado e climatizadores 11.063,00 Carro par auso do laboratório 35.000,00 Terreno para construção do laboratório 200.000,00 Total 396.063,00 23.6 Quadro de Despesas com 270 alunos Valor R$ 270 Bolsas auxilio no valor de R$ 100,00 para período de 3 meses de curso R$ 81.000,00 270 Vale auxilio transporte no valor de R$ 375,00 para período de 3 meses de curso 101.250,00 Despesa com lanche para 270 alunos nos cursos 180.000,00 Total 362.250,00 23.7 Quadro de maquinário Item Linha Sutien 737K-504M2-04 Descrição Overlock com lampada. F007J-/FRD/FEC/ BT com alimentador MC-S6C-57/TFU-16- e dosador 3 eletronicos Racing. T828-42-064M Pesponto Duplo Lançadeira Pequena KM-250AL-7 Costura reta eletrônica KM-506-7S Costura reta eletronica com Refilador KM - 2070-7M Zig-Zag Eletrônica. SPS/C-B1201M Travetti Eletrônica Linha Calcinha 737K-504M2-04 Overlock com lampada 737K-504M2Overlock com 04/LFC-3 Alimentador de elástico. C007KD-W122Cobertura Cilindrica 364/CH/CLA/UTP eletrônica EletroPneumatica com Catraca. F007J-/FRD/MCBT com Dosador e S6C-57/ alimentador de TFU-16-3 elástico eletrônicos Qdt. Valor Unitário Valor Total 6 R$ 2.044,00 R$ 12.264,00 1 R$ 8.103,00 R$ 8.103,00 2 R$ 2.644,00 R$ 5.288,00 5 R$ 3.417,00 R$ 17.085,00 2 R$ 5.327,00 R$ 10.654,00 2 2 R$ 9.628,00 R$ 8.748,00 R$ 19.256,00 R$ 17.496,00 3 R$ 2.044,00 R$ 6.132,00 1 R$ 2.832,00 R$ 2.832,00 1 R$ 7.429,00 R$ 7.429,00 1 R$ 8.103,00 R$ 8.103,00 KM-250AL-7 KM-506-7 SPS/C-B1201 M Linha Noite 747K-514M2-24 C007KD-W812364/CRL/UTP VC008-04085P 737K-504M2-04 TOTAL Racing. Costura reta eletrônica Costura reta eletronica com Refilador Travetti Eletrônica Ponto Conjugado com lampada Cobertura Cilindrica eletrônica EletroPneumatica com Refilador. 4 agulhas Ponto corrente Overlock com lampada 2 R$ 3.417,00 R$ 6.834,00 1 R$ 5.327,00 R$ 5.327,00 1 R$ 8.748,00 R$ 8.748,00 4 R$ 2.085,00 R$ 8.340,00 2 R$ 7.550,00 R$ 15.100,00 1 R$ 3.374,00 R$ 3.374,00 1 R$ 2.044,00 R$ 2.044,00 R$ 207.619,00 23.8 Quadro de orçamento de Cadeiras ergonômicas 24.Executor Sindicato Sinvesul/MS com intervenção para contratação de um profissional executor (gestor) e o comitê gestor como órgão fiscalizador composto por três empresários das indústrias do setor de lingerie. 5.Prováveis parceiros SENAI SEBRAE SENAC SESI SINVESUL SECRETARIA DE AGRICULTURA INDÚSTRIA E COMERCIO MINSTERIO DO TRABALHO SECRETARIA DE ASSISTENCIA SOCIAL FIEMS FECOMERCIO GOVERNO DO ESTADO UNIVERSIDADES ACED 26. Relatório geral de Despesas QUADRO PREVISÃO TOTAL DE DESPESAS Quadro de Material Permanente para Laboratório Quadro - Materiais período 2013 a 2015 para escritório cozinha e limpeza Quadro - Despesas mensais Quadro de insumos para 2013 a 2015 Quadro de Despesas com 270 alunos Quadro- Despesas de infraestrutura Quadro com orçamento de maquinas Quadro de orçamento de Cadeiras ergonômicas Orçamento para construção de 150m² do laboratório Total Valor orçado R$ R$ 24.339,24 R$ 35.000,00 R$ 771.600,00 R$ 241.986,60 R$ 362.250,00 R$ 396.063,00 R$ 207.619,00 R$ 5.184,20 R$ 150.000,00 R$ 2.194.042,04 Quadro – Contrapartida de Recursos Financeiros dos Parceiros do Projeto Parceiros Finalidade % Total Prefeitura Municipal de Dourados Área para construção do laboratório, elaboração dos projetos arquitetônicos e outros. R$ Empresários Doação de insumos, cortes e infesto das peças para os alunos. R$ R$ 27.Conclusão Em resumo o presente projeto visa à formação do polo de lingerie em Dourados/MS tendo este a estrutura mínima para seu progresso levando em consideração o apoio de parceiros não somente econômicos, mas financeiro, governamental e político para um com desempenho das indústrias e crescimento do setor. Espera-se a consolidação deste polo de lingerie no Município e consequentemente no Estado do Mato Grosso do Sul para valorização e fortalecimento tanto da governança como dos demais elos da cadeia produtiva do vestuário em nosso Estado. Para tanto contamos com o apoio de todos responsáveis pelo desenvolvimento industrial que precisa de investimentos em inovação e tecnologia sem a qual não existe futuro. 28.Referencia ARNOLD, E., GUY, K. Technology Diffusion Programs and the Challenge for Evaluation. Thechnopolis,Brighton, United Kingdom, 1998. BANCO DO NORDESTE. 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ILO, 2000. 29.EQUIPE TÉCNICA Neire Aparecida Colman de Oliveira Responsável pelo Projeto [email protected] Ivana Jambersi Assessora Especial II [email protected] Regiane Ormeni Marques Gerente de Núcleo [email protected] Contatos: (067) 3411-7104 (067) 3411-7103 (067) 3411-7146 (fax) RESPONSABILIDADES: Murilo Zauith Neire Aparecida Colman de Oliveira Prefeito de Dourados Secretária Municipal de Agricultura Indústria e Comércio