Laboratório Tecnológico de Lingerie
Moda Dourada
Junho de 2012
Dourados MS
Sumário
1.Introdução .................................................................................................................................. 4
2. Histórico .................................................................................................................................... 5
3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................... 6
4. RESULTADOS DO PROJETO APL DO VESTUÁRIO NOVA COSTURA NA REGIÃO SUL DO MS ...... 7
5. PROJETO APL DO VESTUÁRIO NOVA COSTURA NA REGIÃO SUL DO MS .................................. 8
6. Desenvolvimento da cadeia da indústria do Vestuário no município de Dourados/ MS ....... 13
7.A História da Lingerie no Brasil ................................................................................................ 14
8. Definição do Lingerie............................................................................................................... 16
9. Conceito de Qualidade ............................................................................................................ 16
9.1 Cultura de Qualidade ........................................................................................................ 17
9.2 Planejamento da Qualidade .............................................................................................. 17
10. DADOS DAS INDÚSTRIAS DE CONFECÇÃO DO MATO GROSSO DO SUL ................................ 18
11. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA .................................................................................................... 20
12.INOVAÇÃO: ELEMENTO ESTRATÉGICO................................................................................... 21
13.Arvoredo Projeto APL de Lingerie moda Dourada ................................................................. 25
14.Desafios E Oportunidades De Desenvolvimento ................................................................... 26
15. Quadro – Ameaças e oportunidades .................................................................................... 27
16. OBJETIVO GERAL DO PROJETO .............................................................................................. 28
17.PUBLICO ALVO........................................................................................................................ 28
18.BENEFÍCIOS AOS CANDIDATOS .............................................................................................. 28
19.AÇÕES DO PROJETO LABORATÓRIO ....................................................................................... 28
20. Etapas do processo de Seleção candidatos a Operadores de Maquinas 2013-2015 ............ 29
21.AÇÃO SOCIAL DO PROJETO COM OS PRODUTOS ACABADOS................................................ 29
22. CRONOGRAMA DE CURSOS................................................................................................... 30
23.1.Quadro de Material Permanente para Laboratório ........................................................ 31
23. DESPESAS PREVISTAS ............................................................................................................ 31
23.2 Quadro – Materiais período 2013 a 2015 para escritório cozinha e limpeza ................. 32
23.3 Quadro – Despesas mensais ............................................................................................... 32
23.4 Quadro de insumos para 2013 a 2015 – 270 pessoas capacitadas ..................................... 33
23.5 Quadro- Despesas de infraestrutura ............................................................................... 35
23.6 Quadro de Despesas com 270 alunos ............................................................................. 35
23.7 Quadro de maquinário .................................................................................................... 36
23.8 Quadro de orçamento de Cadeiras ergonômicas ........................................................... 38
24.Executor ................................................................................................................................. 39
5.Prováveis parceiros .................................................................................................................. 39
26. Relatório geral de Despesas .................................................................................................. 40
27.Conclusão ............................................................................................................................... 41
28.Referencia .............................................................................................................................. 42
29.EQUIPE TÉCNICA..................................................................................................................... 44
1.Introdução
O setor do vestuário no estado do Mato Grosso do Sul esta em
constante desenvolvimento. Através do trabalho de importantes parceiros do
setor como Governo do Estado, a Seprotur através do Núcleo de APL’s do
Estado, o Ministério de Indústria e Comércio Exterior (MIDIC), os municípios
que trabalham para fortalecer as indústrias locais, as Federações do MS,
parceiros do Sistema S e o trabalho importante dos sindicatos.
Todos contribuem para a constância do progresso e consolidação do
setor em nosso Estado. Por isso dando continuidade as ações de fomento ao
setor, elaboramos o projeto Laboratório de Tecnologia de Lingerie Moda
Dourada, com objetivo de formar o primeiro laboratório tecnológico para o
setor, não beneficiando somente as indústrias de lingerie, mas de maneira
geral o setor do vestuário.
A pretensão é a formação de um polo de lingerie em Dourados/MS e
para isso temos o desafio de trabalhar um dos principais gargalos do setor que
é a mão de obra com a Agilidade, Tempo Padrão, Constancia no processo de
produção.
2. Histórico
A Indústria Têxtil e de Confecção foi uma das pioneiras do setor
industrial no Brasil, abrindo as portas à evolução de novos segmentos da
indústria. O Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comercio Exterior
(MDIC), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco
Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Ministério da Fazenda, Secretaria
Executiva da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e o Governo
Federal desde 2001 vem desenvolvendo ações de fortalecimento do setor do
Vestuário no país.
Para tanto seguem a linha de apoio aos programas que visam o
fortalecimento e a competitividade entre as indústrias do setor do Vestuário
indo ao encontro da PDP sendo este focado nos complexos produtivos que
possua potencial para exportar ou gerar efeitos de encadeamento sobre o
conjunto da estrutura industrial e assim pensando no desenvolvimento da
cadeia produtiva em longo prazo, para que existisse a articulação, construção,
coordenação, monitoramento e avaliação das estratégias traçadas.
Em virtude desses incentivos e apoios dado ao setor do Vestuário o
Estado Mato Grosso do Sul vem sendo beneficiado. O Projeto APL (Arranjo
Produtivo Local) do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS,
desenvolvido pelo SEBRAE/MS, é um exemplo de trabalho no Sul do Estado,
com o foco do desenvolvimento da cadeia produtiva de Têxtil e Confecção no
MS voltados a micro e pequenas empresas.
Durante o monitoramento do Projeto Nova Costura no Sul do MS
observa-se o número expressivo de indústrias de lingerie na cidade de
Dourados/MS. Com a visão de fomentar a indústria do vestuário a Prefeitura de
Municipal de Dourados e vários parceiros do setor, criaram o Projeto APL de
Lingerie Moda Dourada, tendo dentro do mesmo a necessidade de qualificação
da mão de obra local para atender a necessidade da indústria de lingerie sendo
este objetivo principal deste projeto.
3. JUSTIFICATIVA
Diante de um cenário propicio e novo com muitos desafios a serem
superados, o setor do vestuário vem avançando e segundo Relação Anual de
Informações Sociais (RAIS) o número de empresas do setor Têxtil e Vestuário
de acordo com seu porte no MS chegavam ao número de 9.087
empreendimentos nos municípios do MS no ano de 2010.
Hoje segundo pesquisa realizada pelo CETEC SENAI de Dourados/MS
o número de empresas no Estado dobrou sendo um total de 220
empreendimentos, com o dobro de empreendimentos em apenas 5 anos de
trabalho nos municípios do Sul do MS.
Com o intuito de fortalecer e tornar Dourados o Polo do Vestuário a
Prefeitura Municipal de Dourados esta em busca de recursos financeiros para
realizar juntamente com parceiros a implantação do primeiro laboratório
tecnológico de Lingerie.
4. RESULTADOS DO PROJETO APL DO VESTUÁRIO NOVA COSTURA
NA REGIÃO SUL DO MS
Em linhas gerais, um Arranjo Produtivo Local - APL se caracteriza por um
número significativo de empreendimentos e de indivíduos que atuam em torno de
uma atividade produtiva predominante, e que compartilhem formas percebidas de
cooperação e algum mecanismo de governança, e pode incluir pequenas, médias
e grandes empresas. Essa definição é talvez a mais usual na formulação de
políticas públicas.
As políticas de incentivos a cadeia de Valor Têxtil e Confecção,
desenvolvidas desde 2008 pelo Governo Federal e entidades como ABID,
BENDS e Ministério da Fazenda e a Secretaria Executiva do PDP, abrange o
estado do Mato Grosso do Sul.
Desde 2007 já se iniciou o trabalho voltado a um grupo de costureiras no
município
de
Nova
Andradina/MS,
desenvolvido
e
gerenciado
pelo
SEBRAE/MS, o Projeto APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS
que atendeu até o ano de 2010 cerca de 20 municípios do Estado.
5. PROJETO APL DO VESTUÁRIO NOVA COSTURA NA REGIÃO SUL
DO MS
O APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS atendeu,
durante sua vigência de 2007 a 2010, os municípios de Amambai, Anaurilândia,
Batayporã, Caarapó, Campo Grande, Corumbá, Douradina, Dourados,
Eldorado, Glória de Dourados, Iguatemi, Itaquiraí, Ivinhema, Jateí, Juti, Mundo
Novo, Naviraí, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul. Esses municípios
tinham em comum uma concentração de indústrias de confecção, formando
assim o APL Regional no Sul do Estado.
Esse aumento na concentração das indústrias de confecção no Sul do
Estado foi observado durante a gestão e monitoramento do projeto ao longo
dos anos, passando de sete no ano de 2007 para mais de 90
empreendimentos acompanhados em 2010, este monitoramente possibilitou ao
SEBRAE MS durante a execução do projeto realizar o mapeamento do setor no
Sul do Estado e uma leitura do cenário sendo possível trabalhar as dificuldades
diagnosticadas e desenvolver ações que transforme os gargalos do setor.
Figura 1: Empresas Entrevistadas na Região Sul do MS
Fonte: SENAI/MS (2011)
Na Figura 1 observa-se o aumento do número de empresas do setor
Têxtil e Vestuário na Região Sul do MS, passando de 84(RAIS) em 2006 para
220 em 2011.
As ações interdependentes, recebidas pelas empresas participantes do
projeto, como consultorias, desenvolvimento de programas de qualidade e
produtividade, aplicadas nas indústrias do vestuário, contribuiu durante ao
longo dos anos para o crescimento do setor no Estado.
Essa mensuração foi acompanhada através dos resultados alcançados,
com metas de atendimento, consultorias, missões técnicas, rodadas de
negócios, desfiles, palestras e workshop e demais ações que promovam o
desenvolvimento e fortalecimento do setor entre outros produtos oferecidos
pelo SEBRAE que proporcionam o crescimento empresarial e torna a empresa
mais competitiva.
O APL do Vestuário Nova Costura é um projeto desenvolvido no modelo
de Gestão Orientada para Resultados – GEOR, a mensuração dos resultados
nas empresas são realizadas através das chamadas pesquisas T0, T1, T2 e T
Final, sendo as referidas T’s o que chamam de tempo do projeto, T’s avaliam o
desempenho ao longo dos anos das empresas participantes do projeto
podendo acompanhar se os resultados finalísticos estão sendo alcançados ou
não, no caso do APL do Vestuário Nova Costura segue os resultados que
foram previstos para o ano de 2010.
Aumentar o faturamento das indústrias do vestuário em 10% até
dezembro de 2010.
Aumentar o volume de vendas das indústrias do vestuário em 20% até
dezembro de 2010.
Reduzir, como resultado intermediário, os custos de produção das
indústrias do vestuário em 5%, até dezembro de 2009.
As demais são T1, T2 e TF, são realizadas ao decorrer dos anos para
acompanhamento dos resultados propostos, podendo ser observada a sua
evolução nas figuras a seguir que mediram através da aplicação do
questionário as metas que o projeto alcançou no período de sua execução.
Figura 2: Quantidade de empresas pesquisadas. Projeto APL do Vestuário Nova
Costura na Região Sul do MS 2010
Fonte: Aroeira (2010)
A Figura 2 apresenta os resultados levantados em 2010, comparados
aos do levantamento realizados em t0 (2007), t1 (2008) e t2 (2009), sendo os
números demonstrados nos gráficos respectivos o número de empresas do
projeto selecionadas em cada ano para aplicação do questionário de avaliação.
Figura 3: Faturamento médio das empresas. Projeto APL do Vestuário Nova Costura
na Região Sul do MS 2010
Fonte: Aroeira (2010)
A Figura 3 mostra a média do montante do faturamento entre as
empresas que participaram das pesquisas, essa aponta um excelente
desempenho das participantes ultrapassando a meta prevista de crescimento
do financeiro das mesmas.
Figura 4: Quantidade media vendida por empresa. APL do Vestuário Nova Costura na Região
Sul do MS 2010
Fonte: Aroeira (2010)
A Figura 4 mostra a evolução do número médio de peças de roupas
vendidas por empresas, sendo esta meta também alcançada e ultrapassada
com louvor no projeto.
Figura 5: Custo médio por peça. APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS 2010
Fonte: Aroeira (2010)
Um dos resultados intermediário do projeto dentre todos os resultados já
mencionados acima, era a redução do custo médio por peça fabricada. Esse
resultado infelizmente não foi alcançado conforme observado na Figura 5.
5.1 ENTIDADES DE COLABORAM PARA O DESENVOLVIMENTO DO
SETOR NO MS.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC
Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal –
UNIDERP (Depto. Moda)
Banco do Brasil S.A.
Banco Bradesco
Associação Nova Costura
Sindicato das Indústrias do Vestuário da Região Sul – SINVESUL
Sindicato das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de MSSINDIVEST
Associação Comercial de Nova Andradina
Associação Comercial de Glória de Dourados
Prefeitura Municipal de Nova Andradina
Prefeitura Municipal de Novo Horizonte do Sul
Prefeitura Municipal de Itaquiraí
Prefeitura Municipal de Ivinhema
Prefeitura Municipal de Amambaí,
Prefeitura Municipal de Naviraí,
Prefeitura Municipal de Dourados
Associação Comercial de Navirai
Associação Comercial de Mundo Novo
Prefeitura Municipal de Mundo Novo
Associação Comercial de Eldorado
Empresários
As ações e resultados alcançados pelo projeto foram possíveis através
de parcerias com o sistema S, bancos, sindicatos, associações, prefeituras
entre outros.
O projeto previa três resultados. Dentre os resultados com metas para
2010, o de elevação do faturamento foi superado, assim como o de elevação
das vendas das empresas.O terceiro resultado, que tinha meta de redução de
custos até 2009 não foi atingido, tendo sido registrado aumento no custo médio
por peça. Em 2010 esse aumento no custo médio se manteve.
O aumento de faturamento médio das empresas se manteve crescente
até 2010. Entretanto, em 2010 foi superada a meta de 10% esperada, tendo
atingido, 174% de aumento com relação è media inicial.A evolução da
quantidade de peças vendidas foi favorável até 2010, tendo aumentado em
1042% com relação a 2007.
O esforço em reduzir o custo médio de produção por peça não foi
suficiente para atingir à meta de 2009. Pelo contrário, o custo médio sofreu um
aumento, em vez de reduzir, entre 2008 e 2009, se mantendo crescente em
2010.
6. Desenvolvimento da cadeia da indústria do Vestuário no
município de Dourados/ MS
Incubadora de Confecção Margarida Rocha Ojeda
Polo de indústrias do Vestuário Izidro Pedroso
APL de Lingerie Moda Dourada
APL do Vestuário Nova Costura na Região Sul do MS
Projeto Shopping Atacadista e Centro de Eventos Dourados Moda
Center
Projeto de Adequação Física e Plano de Gestão da Incubadora de
Confecção Margarida Rocha Ojeda
7.A História da Lingerie no Brasil
Segundo GUIDIN (2008) no século XVI, os seios eram o centro das
atenções, pois nenhuma outra época como o renascimento exalou tanta beleza
feminina, erotismo e sensualidade.
Após tudo isso, foram surgindo os corpetes pespontados, amarrados
com haste, prata, osso de peru, que eram encaixados no próprio tecido,
deixando os espartilhos mais rígidos. No final do século com a evolução as
hastes do espartilho passaram a ser substituídas por barbatanas ficando mais
flexíveis e menos rígidos (FASHION TEEN, 2008).
Os seios ficavam soltos por cima da cinta, então precisava de algum
acessório que desse sustentação ao mesmo. Com isso uma invenção que tinha
sido feito ainda no final do século XIX, mas que não tinha sido divulgado,
começou a tomar espaço o sutiã que além de dar firmeza aos seios, servia
para erguê-los.
Para FONTANEL (1992) na década de 20, o lingerie começou a ser
fabricado em várias cores além do branco tradicional, nesta época também
começou a se formar um conjunto de roupas íntimas de saias, cintas, calcinhas
e outras combinações incluindo também espartilhos mais flexíveis.
Para o autor “Um acessório que surgiu nos anúncios publicitários de
lingerie a partir do fim do século XIX, o peitilho, o porta-seios ou ainda o sutiã,
torna-se, então, realmente necessário e invade as gavetas de lingerie da
mulher ocidental. O sutiã já existia, sob formas ainda instáveis, embora não se
houvesse imposto até aquele momento à maioria das mulheres”.
O costureiro Paul Poret transformou a história do lingerie a partir dessa
época, o lingerie começou a se tornar um símbolo de luxo, sedução e
sensualidade, com tecidos finos principalmente a seda, cambraia mais tarde o
elastano e o nylon.Proporcionando a secagem rápida das peças e com a
inovação da matéria-prima e das fibras na década de 30 tornou-se assim
acessível a todos com um preço mais barato.
De acordo com FONTANEL (1992 p.109), “Em 1935 são criados os
bojos com enchimento para aumentar os bustos pequenos. Três anos mais
tarde apareceram os sutiãs de armação, que tornam os seios protuberantes,
embora logo desapareceram, durante a guerra, vindo a se impor com muito
mais força nos anos 50”.
A inovação na década de 70 das cores e dos tecidos veio a partir dessa
época proporcionando sempre tudo que o público feminino necessita. A
ousadia maior foi quando surgiu a transparência das rendas, destacando ainda
mais os decotes e o aperfeiçoamento das alças elásticas reguláveis adaptáveis
aos sutiãs. Desse modo, a mulher ganhou o poder de opção e escolha sobre o
que quer.
O lingerie começou a tornar-se uma forma de obter lucro, várias grandes
marcas apostaram nessa idéia de mercado e ganharam muito dinheiro com
retorno imediato, lançando campanhas de publicidade em revistas e outros,
totalmente inovadoras.
Dos anos 90 em diante, a lingerie e a moda não seguem um único estilo,
pois hoje, além de existirem todas as modelagens dos modelos já
confeccionados, que são utilizados como retro, têm as inovações que são
criadas a cada dia, um exemplo disso são os tecidos tecnológicos, que são
adequados conforme a necessidade de cada público a que se deve atender.
Portanto, qualquer mulher deseja comprar um lingerie, hoje com a
excessiva preocupação da mulher com o aspecto físico, os guarda-roupas das
mulheres começam a se diferenciar e ganhar individualismo. Além de tudo, a
verdade é ainda maior, um belo lingerie transforma qualquer corpo, desde a
renascentista até a mais moderna como as de silicone.
8. Definição do Lingerie
O lingerie é hoje peça íntima do vestuário feminino tão importante de
forma estética e também como necessidade básica. Estão muito distantes as
épocas em que o lingerie pouco ou nada dizia ao público feminino.
O que era há um século um pedaço de pano para cobrir parte do corpo,
se transformou num objeto de desejo, em roupa de sair. E hoje é traduzido em
estilo por vários designers de moda do mundo. (FONTANEL, 1992 p.01).
O lingerie é um conjunto de cores, uma variedade de feitios e formas,
tudo isto para embelezar o corpo feminino. As mulheres compram lingerie, com
gosto e prazer, não importa o preço, o objetivo é de se sentirem bem e de
encantar seu companheiro.
Fala-se em lingerie, logo se pensa em sedução, encantamento, mas
este pensamento não vem por acaso, após a 1° Guerra Mundial as mulheres
que prostituíam o corpo foram as primeiras a usar o sutiã e as cuecas, como
forma de seduzir os homens. (FONTANEL, 1992)
A moda e a lingerie com o tempo começaram a transformar a cabeça
das mulheres, especialmente com o aspecto físico que é uma preocupação
cada vez maior. Pouco a pouco a lingerie toma conta do mercado feminino com
uma grande variedade de sutiãs, calcinhas, tangas, fio dental, camisolas
transparentes, pijamas de dormir, topes avantajados e tantos outros
acessórios. Pois a lingerie transforma qualquer corpo, seja perfeito ou não.
9. Conceito de Qualidade
A qualidade pode ser vista da maneira como uma empresa busca
satisfazer seus clientes e a sociedade em geral. Produzindo com qualidade e
rapidez, buscando sempre melhoria contínua nos seus processos, sendo
assim, melhor que seus concorrentes. Para JURAN (2002, p.8) “cliente é
qualquer pessoa que seja impactada pelo produto ou processo”.
“Entenda-se qualidade como sendo um conjunto de atributos inerentes
ao produto ou serviço, sem os quais o mercado atual simplesmente ignora e
relega a um plano inferior as empresas que não atentam para isso.” (NETO,
1996, p.1).
A qualidade esta maneira de como as pessoas reage e pensa em
relação ao produto, um fator muito importante é descobrir em cada pessoa o
seu grau de comprometimento e satisfação com a mesma, agindo com
treinamentos, acompanhamento da produção e uma cultura de métodos e
objetivos da empresa, estabelecido pela empresa.
9.1 Cultura de Qualidade
Segundo PALADINI (2004, p.30) Entende-se “cultura” como um conjunto
de valores que a sociedade atribui a determinados elementos, situações,
crenças, idéias etc. Assim, pode-se entender que o processo cultural é uma
forma de atribuição de valor à qualidade ou, mais em geral, é a atenção que se
dedica à questão.
Para ser desenvolvida a cultura de qualidade dentro da empresa é
importante que a mesma identifique seus objetivos e exponha aos seus
colaboradores, de forma clara que todos entendam. Fazendo-se necessário
mostrar, à equipe, a qualidade como uma forma importante de sobrevivência
no mercado competitivo.
9.2 Planejamento da Qualidade
Planejar a qualidade significa ter pessoas conscientes e envolvidas no
processo, e é de grande importância a comunicação entre elas. Pois planejar a
qualidade é ganhar tempo, diminuir custos e transtornos com o retrabalho em
relação à qualidade. Assim, havendo planejamento vão se corrigir os defeitos
antes que eles aconteçam e prejudiquem o processo produtivo, atrasando a
entrega.
Planejar a qualidade significa tomar decisões gerenciais antes que as
máquinas parem por defeitos, antes que montes de refugos sejam gerados,
antes que os fornecedores nos deixem sem abastecimento, antes que nossos
consumidores reclamem, antes que nossos custos disparem. Planejar a
qualidade significa também escolher a melhor forma de fazer as coisas,
selecionar os recursos mais adequados para cada ação, envolver a mão de
obra mais bem qualificada. (PALADINI, 2004, p.105).
No planejamento da qualidade criam-se metas para serem cumpridas
em determinado tempo, dentro da capacidade produtiva. Com isso são
identificados e atendidos clientes conforme as suas necessidades e
características.
10. DADOS DAS INDÚSTRIAS DE CONFECÇÃO DO MATO GROSSO
DO SUL
Em dados fornecidos pela FIEMS coletados de 2000 a 2006 é de que o setor
do vestuário ocupava 5.257 mil pessoas em mão de obra, hoje pelo ultimo
levantamento da RAIS este numero saltou para 9.376 mil pessoas ocupadas
conforme observado na Figura 6.
Figura 6: Empregos Formais no Setor do Vestuário no MS
Fonte: FIEMS (2012)
Quanto à média salarial do setor é de R$ 571,78 em 2006 hoje este
valor saltou para R$ 747,00, isso pode ser observado através do quadro de
Massa Salarial e Salário Nominal Médio Figura 7. A mão de obra qualificada
hoje na indústria do Vestuário no Estado do MS é uma é uma necessidade das
indústrias, um dos objetivos com incentivos e trabalhos desenvolvidos com
através dos projetos voltados ao segmento e trabalhar os gargalos do setor.
Figura 7: Massa Salarial do Vestuário no MS
Fonte: FIEMS (2012)
Na Figura 8 temos a Síntese Setorial do Setor do Vestuário no MS e
classificam- se em:
Empregados
Exportações
Importações
Numero de empresas
Municípios que possui empresas do setor
Massa salarial
Salário médio
Figura 8: Síntese Setorial no Setor do Vestuário no MS
Fonte: FIEMS (2012)
11. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Em uma síntese geral Reis (2012) define tecnologia como sendo “o
conjunto de conhecimentos científicos ou empíricos diretamente aplicáveis à
produção ou melhoria de bens ou serviços"
Já a inovação esta ligada produto ou processo tenha sido implementada
se tiver sido introduzida no mercado (inovação de produto) ou utilizada no
processo de produção (inovação de processo). As inovações tecnológicas de
produto
ou
processo
envolvem
uma
série
de
atividades
científicas,
tecnológicas, organizacionais, financeiras e comerciais. A firma inovadora é
aquela que introduziu produtos ou processos tecnologicamente novos ou
significativamente melhorados num período de referência (OCDE, Manual de
Oslo, 1996, p.35)
12.INOVAÇÃO: ELEMENTO ESTRATÉGICO
A inovação não está restrita as grandes empresas nem as empresas de
tecnologia avançada. Todas as empresas podem inovar - basta pôr em prática
idéias e métodos diferentes, que resultem em novos produtos e processos
inovadores.
É verdade que a inovação incorre em custos, mas se a empresa não
inovar pode perder muito. Existem diversas possibilidades de inovar no dia-adia empresarial. Os diversos tipos de inovação nas empresas podem ser assim
entendidos:
Inovação em Produtos (bens ou serviços) – caracteriza-se pelo
desenvolvimento de novos produtos, os quais antes não existiam, ou
melhoramento
significativo
de
produtos
já
existentes.
Esse
melhoramento deve
se configurar no melhor atendimento às necessidades do mercado.
Exemplo: um vestido elaborado com um tecido que controla problemas
de saúde do usuário.
Inovação em Processos – pode ser entendido como uma mudança no
“como se faz”, aprimorando ou desenvolvendo novas formas de
fabricação ou de distribuição de bens e novos meios de prestação de
serviços. Exemplo: melhorias no processo produtivo que permitem a
redução de custo dos produtos.
Inovação Organizacional – adoção ou desenvolvimento de novos
métodos de organização e gestão, seja no local de trabalho, seja nas
relações da empresa com o mercado, fornecedores ou distribuidores.
Exemplo: os métodos e técnicas de organização do ambiente de
trabalho e de gestão da produção chamadas de “produção enxuta”.
Inovação em Marketing ou Modelos de Negócio – entende-se como
adoção ou desenvolvimento de novos métodos de marketing e
comercialização, com mudanças significativas na concepção do produto,
no design ou na embalagem, como também no posicionamento do
produto no mercado, em sua promoção ou na fixação de preços.
Exemplo: venda de vestuário através de métodos diferenciados.
Dessa forma, a inovação pode estar no produto, no desenho do mesmo, na
forma de comercializar bens e serviços, nas técnicas de marketing utilizadas,
no relacionamento e nos serviços prestados aos clientes, na forma de
organização do trabalho e nos métodos de gestão da organização.
As condições dos mercados brasileiros e globais apontam, para o segmento
do vestuário, que, cada vez mais, as inovações se constituem como uma
estratégia relevante para a competitividade e sobrevivência das empresas. As
empresas estão em uma fase em que o maior risco do processo inovativo é,
certamente, não fazê-lo e, tardiamente descobrir que perderam mercados
para empresas mais inovadoras.
Neste relatório são enfatizadas as tecnologias que estão apoiando os
processos produtivos das empresas ou que se configuram como novas
possibilidades de produtos às empresas de vestuário.
Para Theocharides & Tolentino (2000) observa algumas dificuldades das
empresas quanto à dificuldade em investir em tecnologia e inovação sendo
esses uns dos principais pontos.
1 – Limitações financeiras: as pequenas empresas possuem poucos
recursos,
sejam
necessidades
eles
tangíveis
financeiras,
uma
ou
intangíveis
situação
que
para
é
satisfazer
suas
amplificada
pelo
descapitalização que pode ser resultado do mau planejamento de estoque,
atrasos na quitação dos débitos dos seus clientes, pouca credibilidade nos
meios financeiros, que impede a realização de empréstimos, e quando
conseguem as taxas de juros são mais altas, para compensar os riscos de
inadimplência ou o valor do empréstimo autorizado não satisfaz as
necessidades do empresário;
2 – Falta de acesso a mercados: as pequenas empresas geralmente
direcionam sua produção para o mercado local que frequentemente não
oferece oportunidades de expansão. Esta tendência pode ser resultado de:
saturação dos mercados, devido ao grande número de imitações, capacidade
de gerenciamento de marketing limitada, a falta de uma base técnica e de
know-how confina as pequenas empresas dentro de um pequeno mercado de
produtos e serviços, a falta de informação sobre como expor seus novos
produtos e de recursos para conduzir melhoramentos dos produtos;
3 – Conhecimento limitado sobre produção e tecnologia: geralmente os
pequenos empresários confiam apenas no seu próprio conhecimento ou de um
sócio ou parceiro com habilidades técnicas. Os funcionários aprendem a
trabalhar durante a realização das tarefas. Esta situação é exarcebada pela
falta de acesso ao treinamento técnico e modernização, a falta de acesso à
informação tecnológica e às fontes disponíveis de assistência técnica e a falta
de recursos para investir em tecnologias apropriadas;
4 – Falta de acesso à informação: a falta de informações é uma das causas
dos problemas citados anteriormente, sendo responsável ainda pelos
procedimentos administrativos necessários para garantir a sobrevivência ou
crescimento da empresa no mercado. As principais causas para a falta de
informação são: a escolaridade limitada do empresário e a falta de recursos
para obter novas informações;
5 – Falta de políticas e leis de apoio: a ausência de políticas de incentivo e
de leis específicas torna as pequenas empresas vulneráveis às oscilações
econômicas resultantes de políticas fiscais ou monetárias e aos complexos
procedimentos de licenciamento, pois não possuem o capital de giro suficiente
e não dominam as técnicas gerenciais necessárias para atravessar estes
momentos. Na interseção de todas estas dificuldades está sempre a fragilidade
financeira das pequenas empresas, que segundo pesquisa realizada pelo
SEBRAE, é o principal motivo do término das atividades da pequena empresa.
Segundo Oliveira (1996) a sobrevivência deste tipo de empresa se deve aos
seguintes aspectos estruturais:
Diversificação da demanda que cria nichos de mercado antieconômicos
para as maiores firmas, e a flexibilidade exigida pela indústria de
vestuário, por estar submetida a executar um grande número de
modelos durante todo ano devido ao lançamento de coleções. Isto
favorece as MPE's por terem uma maior capacidade de ajuste e
simplicidade administrativa.
Diante das dificuldades acima relatadas que as micro e pequenas
empresas enfrentam quando trata-se de investimentos referente a pesquisa e
desenvolvimento de seus produtos e processos. Observando essa necessidade
e após tentativas de qualificação de mao obra especifica do município ao setor
de lingerie muitas vezes frustrantes temos a necessidade de criação de um
laboratório tecnológico para atender as indústrias de lingerie de Dourados/MS
A importância da Criação deste Laboratório tecnológico não somente
para o município de Dourados como para a formação do Polo de Lingerie no
estado MS.
13.Arvoredo Projeto APL de Lingerie moda Dourada
14.Desafios E Oportunidades De Desenvolvimento
Este setor que tem como ponto relevante a infinidade de cores, materiais
e estilos elevou a moda underwear a um patamar de prestígio, conquistando
consumidoras que chegam a gastar mais em roupas íntimas do que em outros
itens do guarda-roupa.
O setor de lingerie, como outros empreendimentos, tem desafios e
grandes oportunidades que devem ser entendidos e adaptados a realidade de
cada empresa e no APL. Adaptar-se aos desafios e as variáveis constantes
sujeitas no dia-a-dia do empreendimento, tanto localmente como nacional e
internacionalmente é dever do empresário e da governança.
Retratamos no quadro a seguir algumas das ameaças e oportunidades
que consideramos relevantes para o desenvolvimento do setor de lingerie da
cidade de Dourados/MS:
15. Quadro – Ameaças e oportunidades
Pontos
Pontos
positivos
Ameaças
Oportunidades
negativos
Variedade das
Carência de mão
Redução do emprego e renda no
Comprometimento
peças
de obra
País
financeiro dos governos federal,
especializada
estadual
e
e
municipal
apoio
para
execução deste projeto.
Conforto
e
Falta
de
Competição
Nacional
beleza
competitividade
internacional
Giro rápido
Necessidade
Crescimento
de
capital de giro;
Apelo sexy.
Deficiência
e
econômico
anual
Crescimento econômico do país
estado e país
de
Redução do Crédito para o setor
Oportunidade de participação em
Feiras e eventos
Dificuldades para
Comprometimento
divulgação
financeiro dos governos federal,
e
comercialização
e
apoio
Qualificar a mão-de-obra
estadual e municipal para execução
deste projeto.
Vendas
auxílio
com
de
Falta
de
Alterações climáticas
Melhoria na logística
planejamento
“sacoleiras”
Utilizar mão-de-
Falta de controle
Aumentos
obra de facções
de
elétrica, telefonia, aluguéis
produção
e
preços.Água,
energia
estoque
Apoio
dos
governos
e
entidades
de
Equipamentos
dos
empresários do setor
Gestão
Amplo mercado
Comprometimento
Custos comerciais elevados
sucateados
classe
Aquisição
Concorrência de pólos (Nordeste,
matéria prima
Goiás e Paraná);
16. OBJETIVO GERAL DO PROJETO
Qualificar à mão de obra especifica para as indústrias de Lingerie,
tanto as operadoras que estejam trabalhando dentro das indústrias como as
pessoas que querem se tornar operadores de maquinas.
17.PUBLICO ALVO
Homens e mulheres com idade de 18 a 30 anos com fundamental
completo
Ex-detentos homens e mulheres
18.BENEFÍCIOS AOS CANDIDATOS
O projeto fornecera aos candidatos gratuitamente:
Curso de operador de maquina de 480 horas
Bolsa auxilio de 100,00 reais mediante bom desempenho
Lanche no intervalo do curso
Transporte ate o local do curso
Encaminhamento dos operadores formados as indústrias do
município.
19.AÇÕES DO PROJETO LABORATÓRIO
As ações esta dividida em capacitação da mão de obra esta voltada as
empresas que tem funcionários contratados que necessitem de mais pratica
em determinada operação para melhoria do processo operacional de produção
das indústrias.
A outra linha do projeto é a formação de nova mão de obra trazendo
pessoas sem expectativa profissional para o mercado de trabalho. A proposta
nesta linha é fazer o acompanhamento desde a seleção dos candidatos ate a
conclusão do curso e absorção do mercado pelo mercado de trabalho.
Segue abaixo Quadro com as etapas do processo de seleção:
20. Etapas do processo de Seleção candidatos a Operadores de
Maquinas 2013-2015
Etapa
Etapa 1
Etapa 2
Descrição
Duração
Divulgação do Projeto de Seleção 30 dias
Selecionar candidatos através dos 10 dias
formulários conforme publico alvo
do projeto.
Etapa 3
Convocação dos candidatos para 2 dias
avaliação
Avaliação dos candidatos com 4 dias
psicólogos para seleção de perfil
desejado.
Etapa 4
Convocação
dos
alunos 2 dias
selecionados
Cadastro dos alunos selecionados 7 dias
e elaboração de contrato de curso:
Conta
corrente
para
deposito de bolsa auxilio,
Cadastro de cartão de
transporte.
Etapa 5
Etapa 6
Etapa 7
Etapa 8
Etapa 9
Acompanhamento das notas e
frequência de presença
Pagamento de bolsas e auxilio
transporte
Conclusão do Curso e Cerimônia
de entrega de certificado
Encaminhamento dos candidatos
as industrias de confecção do
município dando prioridade as
indústrias de lingerie.
3 meses
3 meses
7 dias
30 dias
21.AÇÃO SOCIAL DO PROJETO COM OS PRODUTOS ACABADOS
Os produtos confeccionados durante os cursos de operadores de
maquinas serão doados a Rede Feminina de Combate ao Câncer de
Dourados/MS, para a geração de recursos financeiros, contribuindo com o
custeio de suas atividades como parte social do projeto.
22. CRONOGRAMA DE CURSOS
2013
03 Turmas período da manha
2014
2015
03 Turmas período 03 Turmas período da
da manha
manha
03 Turmas do período da 03
Turmas
do 03 Turmas do período
noite
período da noite
da noite
15 alunos por turma
15 alunos por turma 15 alunos por turma
Total de alunos 90 alunos por Total de alunos 90 Total de alunos 90
anos capacitados
alunos por anos alunos
por
anos
capacitados
capacitados
Total de 270 pessoas capacitadas e encaminhadas ao mercado
***Período de férias e recessos ficará nos meses de Dezembro e
janeiro e férias no mês de julho
Ano
2013
Turma 1
Turma 2
1-Manha (fevereiro, março e abril)
1-Noite (fevereiro, março e abril)
2-Manha (maio, junho e agosto)
2-Noite (maio, junho e agosto)
3-Manha (setembro, outubro e 3-Noite (setembro, outubro e
novembro)
novembro)
2014
1-Manha (fevereiro, março e abril)
1-Noite (fevereiro, março e abril)
2-Manha (maio, junho e agosto)
2-Noite (maio, junho e agosto)
3-Manha (setembro, outubro e 3-Noite (setembro, outubro e
novembro)
novembro)
2015
1-Manha (fevereiro, março e abril)
1-Noite (fevereiro, março e abril)
2-Manha (maio, junho e agosto)
2-Noite (maio, junho e agosto)
3-Manha (setembro, outubro e 3-Noite (setembro, outubro e
novembro)
novembro)
23. DESPESAS PREVISTAS
23.1.Quadro de Material Permanente para Laboratório
Material
Quantidade
Valor R$
Total R$
Mesa para gerente
01
1.600,00
R$ 1.600,00
Mesa para recepção
01
1.200,00
R$ 1.200,00
Computador
03
1.598,00
R$ 4.794,00
Cafeteira
01
769,00
R$ 769,00
Mesa de reunião
01
1.200,00
R$ 1.200,00
Cadeiras ergonômicas para o escritório para sala de reunião, recepção e
gerencia
12
300,00
R$ 3.600,00
Data Show
01
1.706,40
R$ 1.706,40
Aparelho telefônico – fax
01
447,00
R$ 447,00
Impressora a laser
01
1.200,00
R$ 1.200,00
Mesa de infesto (1.85 mt X5.48 mt)
01
1.892,00
R$ 1.892,00
Prateleira para deposito de materiais (2m x2m)
02
550,00
R$ 1.100,00
Armário de sala
02
1.200,00
R$ 2.400,00
Caixa de som
02
200,00
R$ 400,00
Bebedouro
01
827,00
R$ 827,00
Arquivo
02
601,92
R$ 1.203,84
Total
R$ 24.339,24
23.2 Quadro – Materiais período 2013 a 2015 para escritório cozinha e limpeza
Total
Material de Consumo
R$ 15.000,00
Material de expediente
R$ 20.000,00
Total
R$ 35.000,00
Qt.
Valor Salário
Bruto a.m
Salário total
Período de
contratação
Total (2013 a 2015)
Gerente responsável pelo laboratório
01
4.500,00
4.500,00
36 meses
R$ 162.000,00
Secretaria do laboratório
01
1.500,00
1.500,00
36 meses
R$ 54.000,00
Professores técnicos (20,00 a hora * 8)
02
3.200,00
6.400,00
27 meses
R$ 172.800,00
Serviços gerais
02
600,00
1.200,00
36 meses
R$ 43.200,00
Alarme
01
1000,00
1000,00
36 meses
R$ 36.000,00
Psicólogo
01
2.400,00
2.400,00
09 meses
R$ 21.600,00
Mecânico industrial
02
2.500,00
5.000,00
27 meses
R$ 135.000,00
Previsão de Décimo
-
-
21.000,00
03 meses
R$ 63.000,00
28.000,00
03 meses
R$ 84.000,00
23.3 Quadro – Despesas mensais
Férias + 1/3
Total
Media anual de folha
R$ 771.600,00
03 anos
R$ 257.200,00
23.4 Quadro de insumos para 2013 a 2015 – 270 pessoas capacitadas
Insumos
400 pares de bojo
15 rolos de 100mtros de elástico
cougar
4 rolos de elástico fresia (bico) de
50 m
23 rolos de alças de 50 m
Quantida Quantidade total de insumos
de de
turmas
18
7200 pares
Valor unitário
Total R$
1.65
11.880,00
18
270 rolos
16,40
4.428,00
18
72 rolos
12.00
864,00
18
414 rolos
8,90
3.684,60
4 rolos de taquara (viés para sutien) 18
de 50 m
7 pacotes de reguladores de alça
18
c/ 100 unidades cada
4 pacote com pares de fecho para
18
costas c/ 100
72 rolos
12,60
907,20
126 pacotes
9,80
1.234,80
72 pacotes
12,60
907,20
4 pacotes de laços c/ 100 unid
18
72 pacotes
2,50
180,00
7 pacotes de aro tamanho P c/ 100
unid
7 pacotes de aro tamanho M c/ 100
unid
7 pacotes de aro tamanho G c/ 100
unid
4 rolos de elástico para cós de
cueca
15 kilos de tecido microfibra
18
126 pacotes
14,00
1.764,00
18
126 pacotes
14,00
1.764,00
18
126 pacotes
14,00
1.764,00
18
72 rolos
16,00
1.152,00
18
270 kilos
48,90
13.203,00
3 kilos de tecido algodão para
fundos
3 kilos de coton 4% para cuecas
18
54 kilos
17.00
918,00
18
54 kilos
32.90
1.776,60
400 Embalagens para conjunto
18
7200 embalagens
0,30
2.160,00
40 pinças
18
720 pinças
1,60
1.152,00
18000 pacotes de agulhas
10,00
180.000,00
Agulhas
20 pacotes c/ 10 unidadeDC27-12,
20 pacotes c/ 10 unidadeDP5-12,
20 pacotes c/ 10 unidadeDP5-14,
20 pacotes c/ 10 unidadeUY128-12,
20 pacotes c/ 10 unidadeDB1- 12)
18
3600 unidadeDC27-12,
3600 unidadeDP5-12,
3600 unidadeDP5-14,
3600 unidadeUY128-12,
3600 unidadeDB1- 12)
4 pacote com fecho frontal c/ 100
unid
18
72 pacotes
12,60
907,20
15 unidade tesoura
18
270 unidades
14,00
3.780,00
7 pacotes de fio c/ 10 unidades
18
126 pacotes
40,00
5.040,00
7 pacotes de linhas c/ 10 unidades
18
126 pacotes
20,00
2.520,00
Total
R$ 241.986,60
Valor R$
23.5 Quadro- Despesas de infraestrutura
Área construída 150 m²
150.000,00
Ar condicionado e climatizadores
11.063,00
Carro par auso do laboratório
35.000,00
Terreno para construção do laboratório
200.000,00
Total
396.063,00
23.6 Quadro de Despesas com 270 alunos
Valor R$
270 Bolsas auxilio no valor de R$ 100,00 para período de 3 meses de curso
R$ 81.000,00
270 Vale auxilio transporte no valor de R$ 375,00 para período de 3 meses de curso
101.250,00
Despesa com lanche para 270 alunos nos cursos
180.000,00
Total
362.250,00
23.7 Quadro de maquinário
Item
Linha Sutien
737K-504M2-04
Descrição
Overlock com
lampada.
F007J-/FRD/FEC/
BT com alimentador
MC-S6C-57/TFU-16- e dosador
3
eletronicos Racing.
T828-42-064M
Pesponto Duplo
Lançadeira Pequena
KM-250AL-7
Costura reta
eletrônica
KM-506-7S
Costura reta
eletronica com
Refilador
KM - 2070-7M
Zig-Zag Eletrônica.
SPS/C-B1201M
Travetti Eletrônica
Linha Calcinha
737K-504M2-04
Overlock com
lampada
737K-504M2Overlock com
04/LFC-3
Alimentador de
elástico.
C007KD-W122Cobertura Cilindrica
364/CH/CLA/UTP
eletrônica
EletroPneumatica
com Catraca.
F007J-/FRD/MCBT com Dosador e
S6C-57/
alimentador de
TFU-16-3
elástico eletrônicos
Qdt.
Valor Unitário
Valor Total
6
R$ 2.044,00
R$ 12.264,00
1
R$ 8.103,00
R$ 8.103,00
2
R$ 2.644,00
R$ 5.288,00
5
R$ 3.417,00
R$ 17.085,00
2
R$ 5.327,00
R$ 10.654,00
2
2
R$ 9.628,00
R$ 8.748,00
R$ 19.256,00
R$ 17.496,00
3
R$ 2.044,00
R$ 6.132,00
1
R$ 2.832,00
R$ 2.832,00
1
R$ 7.429,00
R$ 7.429,00
1
R$ 8.103,00
R$ 8.103,00
KM-250AL-7
KM-506-7
SPS/C-B1201 M
Linha Noite
747K-514M2-24
C007KD-W812364/CRL/UTP
VC008-04085P
737K-504M2-04
TOTAL
Racing.
Costura reta
eletrônica
Costura reta
eletronica com
Refilador
Travetti Eletrônica
Ponto Conjugado
com lampada
Cobertura Cilindrica
eletrônica
EletroPneumatica
com Refilador.
4 agulhas Ponto
corrente
Overlock com
lampada
2
R$ 3.417,00
R$ 6.834,00
1
R$ 5.327,00
R$ 5.327,00
1
R$ 8.748,00
R$ 8.748,00
4
R$ 2.085,00
R$ 8.340,00
2
R$ 7.550,00
R$ 15.100,00
1
R$ 3.374,00
R$ 3.374,00
1
R$ 2.044,00
R$ 2.044,00
R$ 207.619,00
23.8 Quadro de orçamento de Cadeiras ergonômicas
24.Executor
Sindicato Sinvesul/MS com intervenção para contratação de um
profissional executor (gestor) e o comitê gestor como órgão fiscalizador
composto por três empresários das indústrias do setor de lingerie.
5.Prováveis parceiros
SENAI
SEBRAE
SENAC
SESI
SINVESUL
SECRETARIA DE AGRICULTURA INDÚSTRIA E COMERCIO
MINSTERIO DO TRABALHO
SECRETARIA DE ASSISTENCIA SOCIAL
FIEMS
FECOMERCIO
GOVERNO DO ESTADO
UNIVERSIDADES
ACED
26. Relatório geral de Despesas
QUADRO PREVISÃO TOTAL DE DESPESAS
Quadro de Material Permanente para Laboratório
Quadro - Materiais período 2013 a 2015 para escritório cozinha e limpeza
Quadro - Despesas mensais
Quadro de insumos para 2013 a 2015
Quadro de Despesas com 270 alunos
Quadro- Despesas de infraestrutura
Quadro com orçamento de maquinas
Quadro de orçamento de Cadeiras ergonômicas
Orçamento para construção de 150m² do laboratório
Total
Valor orçado R$
R$ 24.339,24
R$ 35.000,00
R$ 771.600,00
R$ 241.986,60
R$ 362.250,00
R$ 396.063,00
R$ 207.619,00
R$ 5.184,20
R$ 150.000,00
R$ 2.194.042,04
Quadro – Contrapartida de Recursos Financeiros dos Parceiros do Projeto
Parceiros
Finalidade
%
Total
Prefeitura Municipal de Dourados
Área para construção do laboratório,
elaboração dos projetos arquitetônicos e
outros.
R$
Empresários
Doação de insumos, cortes e infesto das
peças para os alunos.
R$
R$
27.Conclusão
Em resumo o presente projeto visa à formação do polo de lingerie em
Dourados/MS tendo este a estrutura mínima para seu progresso levando em
consideração o apoio de parceiros não somente econômicos, mas financeiro,
governamental e político para um com desempenho das indústrias e
crescimento do setor.
Espera-se a consolidação deste polo de lingerie no Município e
consequentemente no Estado do Mato Grosso do Sul para valorização e
fortalecimento tanto da governança como dos demais elos da cadeia produtiva
do vestuário em nosso Estado.
Para tanto contamos com o apoio de todos responsáveis pelo
desenvolvimento industrial que precisa de investimentos em inovação e
tecnologia sem a qual não existe futuro.
28.Referencia
ARNOLD, E., GUY, K. Technology Diffusion Programs and the Challenge
for Evaluation. Thechnopolis,Brighton, United Kingdom, 1998.
BANCO DO NORDESTE. Aprendizado e inovação local: obstáculos e
oportunidades da indústria nordestina de confecções: - Banco do Nordeste do
Brasil S.A. Fortaleza, 1999.
BANCO DO NORDESTE. O segmento de malharia da indústria têxtil do
Nordeste: - Banco do Nordeste do Brasil S.A. Fortaleza, 1999.
ESTUDO DA COMPETITIVIDADE NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (ECIB). Nota
técnica sobre a indústria de vestuário. Campinas, 1993.
FERRAZ, J. C.; KUPFER, D.; HAGUENAUER, L. Made in Brazil. Rio de
Janeiro: Campus, 1995.
FREEMAN, C., SOETE, L. The Economics of Industrial Innovation,
Cambridge: MIT Press, 1999.
LASTRES, M.M., ALBAGLI, S. Informação e Globalização na Era do
Conhecimento, Rio de Janeiro: Campus,1999.
MATESCO, V. R. e HASENCLEVER, L. Indicadores de Esforço
Tecnológico: Comparações e Implicações. Texto para Discussão nº 442. Rio
de Janeiro: IPEA, 1998.
OIT(Organización Internacional del Trabajo) Las Consecuencias de la
Evolución Tecnológica en la Industria Del Vestido. Genebra, 1995.
OLIVEIRA, M.H. Análise Conjuntural da
Brasileira, BNDES, 1996. (Informe Setorial.)
Indústria
Confeccionista
PASTORE, J. A Controvérsia Sobre Tecnologia e Emprego: Parcerias
Estratégicas – número 5, setembro/1998.
PASTORE, J. Roupa da Emprego? Jornal O Estado de São Paulo, 1997.
PEGELS, C.C. e THIRUMURTHY, M.V.: "The impact of technology strategy
on firm performance", IEEE Transactions on Engineering Management,
v.43, n.3, p. 246-249, 1996.
PORTER, M.E. Vantagem Competitiva: Criando e sustentando
desempenho superior. 11ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
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PORTER, M.E. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise da indústria e
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RATTNER, H. Pequenas Empresas: O Comportamento Empresarial na
acumulação e na luta pela Sobrevivência. Brasília: Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico, 1985.
ROCHA P. B. M. e ALBUQUERQUE E. M. P&D e Tamanho da Empresa:
Evidência Empírica Sobre a Indústria Brasileira. Estudos Econômicos. V 29,
N. 3, P. 343 – 365. Julho – Setembro, São Paulo 1999.
SEBRAE, Programa de Apoio Tecnológico às Micro e Pequenas
Empresas, Desempenho em Campina Grande 1994-1998, Campina Grande:
SEBRAE, 1998.
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Vírus transformam roupas em baterias
recarregáveis
de
última
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Disponível
em:
<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=virusroupasbaterias-recarregaveis&id=010115100824>. Acesso em: 12 maio. 2012
SOUZA, M.C.A.F. e BOTELHO, M. R. A. As Pequenas Empresas Brasileiras:
Reflexões Sobre as Políticas de Apoio e Promoção no Período Recente. XXVII
Encontro Nacional de Economia, Belém: ANPEC, 1999.
THEOCHARIDES, S. TOLENTINO, A. Strengthening Existing Small
Enterprises. Small Enterprise
Development Working Paper – SED 21/E. ILO, 2000.
29.EQUIPE TÉCNICA
Neire Aparecida Colman de Oliveira
Responsável pelo Projeto
[email protected]
Ivana Jambersi
Assessora Especial II
[email protected]
Regiane Ormeni Marques
Gerente de Núcleo
[email protected]
Contatos:
(067) 3411-7104
(067) 3411-7103
(067) 3411-7146 (fax)
RESPONSABILIDADES:
Murilo Zauith
Neire Aparecida Colman de Oliveira
Prefeito de Dourados
Secretária Municipal de Agricultura
Indústria e Comércio
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Laboratório Tecnológico de Lingerie Moda Dourada