Pesquisa em Comunicação I
Capítulo 3
O Processo de Pesquisa
A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
Capítulo 3 - O Processo de Pesquisa
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
1.1. Entendendo o Problema da Pesquisa

Por que o estudo está sendo solicitado ?

Qual será a utilidade dos dados a serem obtidos ?

Quem
fará
uso
dessas
informações
setores, departamentos da empresa) ?

O problema realmente existe ?
(pessoas,
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
1.2. Consultando as Fontes de Informação
A . FONTES SECUNDÁRIAS INTERNAS

Informações e Dados Internos prontos, já recolhidos
ou utilizados. Exemplos:

Dados de vendas, Relatórios de Pesquisa já
existentes, Banco de Dados da Empresa, etc.
Entrevistas com Gerentes ou Diretores dos setores
ou departamentos que farão uso dos resultados.
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
1.2. Consultando as Fontes de Informação
B . FONTES SECUNDÁRIAS EXTERNAS

Banco de Dados (IBGE, Associações de Classe,
Fundação SEADE, Gazeta Mercantil, Folha de S. Paulo,
jornais e revistas de interesse geral ou segmentadas,
etc.

Entrevistas com concorrentes, varejistas, atacadistas
ou especialistas na área.

Entrevistas
com
consumidores
(CONSUMER ROUNDTABLE).
potenciais
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
1.2. Consultando as Fontes de Informação
C . FONTES PRIMÁRIAS
São dados coletados especialmente para uma
investigação.


As Fontes Primárias podem ser classificadas como:

PESQUISA INFORMAL

PESQUISA FORMAL
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
1.2. Consultando as Fontes de Informação

PESQUISA INFORMAL

Consiste na busca de informações em caráter
essencialmente exploratório, em um estágio no
qual as informações são buscadas onde estiverem,
da maneira mais rápida e econômica possível.

Assim, não exige planejamento prévio e sua
metodologia
PESQUISA).
é
extremamente
flexível.
(PRÉ
-
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
Exemplo:


Estudos para a Formulação do Problema

Estudo dos dados secundários

Estudo de pessoas informadas

Análise de casos semelhantes
Estes estudos nos ajudam no perfeito entendimento
do problema de pesquisa. Auxiliam, também na
construção do cenário em que o estudo será realizado.
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
1.2. Consultando as Fontes de Informação

PESQUISA FORMAL

Consiste na aplicação de um projeto formal de
pesquisa (Planejamento
de
Pesquisa),
realizado
e
controlado por profissionais especializados.

Os
procedimentos
adotados
seguem
rigorosa
metodologia científica, de modo a permitir análise
detalhadas e / ou cálculos estatísticos a partir dos
resultados.
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
1.3. Regras para a Formulação do Problema
O problema deve ser formulado como uma
PERGUNTA, de modo a torná-lo mais explícito. As
possíveis respostas orientam a formulação de
HIPÓTESES e dos OBJETIVOS da Pesquisa.


O problema deve ser delimitado a uma DIMENSÃO
VIÁVEL, tanto do ponto de vista metodológico e
operacional quanto dos investimentos necessários.
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
O problema deve ser redigido de forma CLARA,
principalmente no que se refere à utilização de
termos.


O problema deve ser PRECISO, deixando transparecer
os limites de sua aplicabilidade (ESCOPO da Pesquisa).

O problema deve possuir REFERÊNCIAS EMPÍRICAS,
abandonando temas ou perspectivas que envolvam
juízos de valor.
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
1.4. Determinação dos Objetivos da Pesquisa

GERAIS - Escritos de forma dissertativa, retratam a
finalidade principal do estudo.

ESPECÍFICOS - Redigidos na forma de itens, retratam a
dissecação do Objetivo Geral em informações que devem
ser levantadas.

Constituem o esqueleto que dará origem ao
instrumento de pesquisa (formulários, questionários).

Devem
ser
escritos
em
ordem
racional,
das
informações mais amplas para as mais detalhadas.
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
1.5. Antecipar as possíveis descobertas do estudo

Cada objetivo deve ser analisado do ponto de vista de
sua utilidade imediata para a Empresa.

Essa Lista de Informações ou Áreas de Abordagem
deve revista e discutida internamente e também com o
Cliente,
antes
de
partirmos
instrumentos de pesquisa.
para
redação
dos
1. A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
E AS FONTES DE INFORMAÇÃO
1.6. Classificar o tipo de Projeto de Pesquisa
Formal a ser implantado para a resolução do
problema

A partir dos OBJETIVOS GERAIS

A partir da NATUREZA DA INFORMAÇÃO

A partir da FORMA DE COLETAR OS DADOS
(Delineamentos ou Design da Pesquisa).
COMO CLASSIFICAR A PESQUISA A PARTIR DE
SEUS OBJETIVOS GERAIS

EXPLORATÓRIAS - Visam identificar a natureza real do
problema e formular Hipóteses a serem testadas
posteriormente.

DESCRITIVAS - Buscam descrever uma determinada
realidade, em um contexto específico.

EXPERIMENTAIS ou EXPLICATIVOS - Visam verificar e
testar
relações
controladas.
de
causa
/
efeito
em
situações
COMO CLASSIFICAR A PESQUISA A PARTIR DE
SEUS OBJETIVOS GERAIS
EXPLORATÓRIA
DESCRITIVA
EXPERIMENTAL
COMO CLASSIFICAR AS PESQUISAS A PARTIR DA
NATUREZA DA INFORMAÇÃO
ABORDAGEM DA PESQUISA
QUALITATIVA
QUANTITATIVA
COMO CLASSIFICAR AS PESQUISAS A PARTIR DA
NATUREZA DA INFORMAÇÃO
QUANTITATIVA
QUALITATIVA
Características
Características

Utiliza critérios estatísticos
de representatividade
amostral, utilizando técnicas
probabilísticas,
preferencialmente, ou
não-probabilísticas de
amostragem.

Trabalha com populações
(Universos) de qualquer tipo.

Não utiliza critérios
estatísticos de
representatividade amostral,
utilizando técnicas
não-probabilísticas de
amostragem.

Trabalha com segmentos
homogêneos de público.
COMO CLASSIFICAR AS PESQUISAS A PARTIR DA
NATUREZA DA INFORMAÇÃO
QUANTITATIVA



Características
Busca identificar e quantificar
diferenças existentes numa
mesma população
investigada (segmentação).
Dados analisados
numericamente, expressos
absoluta e percentualmente.
Utiliza, instrumentos
estruturados, que visam a
padronização da coleta dos
dados.
QUALITATIVA
Características

Busca tendências e
manifestações
consensuais.

Dados analisados
interpretativamente, sem
representação numérica ou
percentual.
Utiliza instrumentos não
estruturados (roteiros) como
apoio à condução da
entrevista.

COMO CLASSIFICAR AS PESQUISAS A PARTIR DA
NATUREZA DA INFORMAÇÃO
QUANTITATIVA
QUALITATIVA
Usos
Usos

Quando o que se quer é a
expressão numérica de
determinados aspectos da
realidade (comportamento de
compra, hábitos e frequência
de compra, conhecer
opiniões, atitudes, etc.) .

Quando se pretende
dimensionar problemas e
oportunidades.

Quando não há interesse em
quantificar dados e sim
qualificá-los, buscando
entender porque
determinadas opiniões e
atitudes se formam na mente
dos consumidores, buscando
explicá-las à luz de outras
áreas do conhecimento
(Sociologia, Psicologia,
Psicanálise, Antropologia)
A PESQUISA QUALITATIVA
Discussão em grupo (Focus Group)
Características

Grupos de 8 a 10 pessoas orientadas por um Moderador.

Utiliza formulário não estruturado (roteiro) para condução
da “conversa” com o grupo.

Participantes desconhecidos entre si e em relação ao
Moderador.

Desconhecimento prévio do objeto de estudo.

A montagem dos grupos é realizada mediante
RECRUTAMENTO prévio, realizado por pessoas ou
empresas especializadas, assegurando o perfil adequado
dos participantes.
A PESQUISA QUALITATIVA
Discussão em grupo (Focus Group)
Características

É realizada em local apropriado - salas de espelho que
permitem o registro preciso em áudio e vídeo de todas as
sessões de grupo.

É composta por quatro fases: Aquecimento (Dinâmica de
grupo - interação dos participantes), Universo de Valores
(Temas amplos que possuem relação direta com o
assunto pesquisado - Visão de mundo dos participantes),
Desenvolvimento (Aplicação do roteiro propriamente dito),
e Conclusão (do grupo - consenso sobre pontos
convergente e divergentes).
A PESQUISA QUALITATIVA
Discussão em grupo (Focus Group)
Usos em caráter exploratório

Identificar hábitos, comportamentos e tendências.

É apenas uma sondagem inicial, sendo utilizada como
subsídio na elaboração de planejamentos de pesquisa
posteriores e dos instrumentos a serem aplicados.

Pretende obter uma visão detalhada do problema de
pesquisa, buscando todos os ângulos possíveis para a
formulação de hipóteses.
A PESQUISA QUALITATIVA
Discussão em grupo (Focus Group)
Limitações

Dificuldade no recrutamento de determinados grupos com
características muito específicas.

Exige o trabalho
(moderadores).

Implica investimentos para o correto recrutamento e
presença efetiva dos participantes em dia e horário
previamente agendado.
com
profissionais
especializados
A PESQUISA QUALITATIVA
Entrevista em Profundidade (in depht interview)
ou Entrevista Clínica
Características

Entrevistas pessoais e individuais, também conduzida por
pesquisadores especializados.

Utilização de um roteiro contendo os principais tópicos a
serem abordados.

Permite maior aprofundamento das questões, fornecendo
visões e informações não previstas. Aparecem mais
claramente as opiniões, vontades e sentimentos do
entrevistado. .
A PESQUISA QUALITATIVA
Entrevista em Profundidade (in depht interview)
ou Entrevista Clínica
Características

Dependendo da dificuldade do acesso ao público que se
quer entrevistar, leva vantagem em relação à Discussão
em Grupo porque:

pode ser marcada de acordo com a conveniência do
entrevistado, tanto de agenda quanto de local para a
entrevista,

por vezes, dependendo da temática, uma conversa
individual pode ser menos embaraçosa que uma
reunião com outros entrevistados.
A PESQUISA QUALITATIVA
Entrevista em Profundidade (in depht interview)
ou Entrevista Clínica
Usos em caráter exploratório

Possui os mesmos usos da Discussão em Grupo.
Usos em caráter conclusivo

Permite maior aprofundamento em questões relativas a
hábitos, comportamentos e tendências, principalmente em
assuntos ou produtos “mais delicados”, nos quais a
verbalização em grupo poderia ficar comprometida.
A PESQUISA QUALITATIVA
Entrevista em Profundidade (in depht interview)
ou Entrevista Clínica
Limitações

Proporcionalmente,
considerando-se
uma
mesma
necessidade
de
informação,
apresenta
custos
operacionais maiores em relação à Discussão em Grupo.

Dependendo do caráter e da especificidade das
informações e da análise pretendidas, pode haver
dificuldade na contratação de entrevistadores com o grau
de especialização exigido.
COMO CLASSIFICAR OS PROJETOS DE
PESQUISA COM BASE NOS PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS UTILIZADOS
Quando classificamos os projetos de pesquisa como
exploratórias, descritivas ou explicativas, adotamos um
ponto de vista teórico, ou seja, buscamos uma aproximação
conceitual.

Entretanto, para analisarmos os fatos na perspectiva
empírica, com vistas à confrontação da visão teórica com os
dados da realidade, torna-se necessário confeccionar um
modelo conceitual e operativo do estudo.

COMO CLASSIFICAR OS PROJETOS DE
PESQUISA COM BASE NOS PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS UTILIZADOS

Esta classificação é conhecida como delineamento da
pesquisa.

O delineamento”refere-se ao planejamento da pesquisa
em sua dimensão mais ampla, envolvendo tanto a
diagramação quanto a previsão de análise e interpretação de
coleta de dados” (Gil, 1991:48).
COMO CLASSIFICAR OS PROJETOS DE
PESQUISA COM BASE NOS PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS UTILIZADOS
Assim, baseados nos procedimentos adotados para
coleta de dados, os delineamentos podem ser definidos

em dois grandes grupos, embora essa classificação não
seja rígida, pois as concepções metodológicas podem, ás
vezes, serem mistas:
 As “FONTES DE PAPEL”

Pesquisa Bibliográfica
 Pesquisa Documental.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62.
COMO CLASSIFICAR OS PROJETOS DE
PESQUISA COM BASE NOS PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS UTILIZADOS

E as FONTES PRIMÀRIAS, nas quais os dados são
fornecidos por pessoas ou partem de informações inéditas:
Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-postfacto
 Levantamento
 Estudo de Caso, e

 embora sem unanimidade, esta perspectiva inclui,
também a Pesquisa-Ação e a Pesquisa
Participante.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

PESQUISA EXPERIMENTAL / EXPERIMENTOS
 Consiste em escolher/determinar um objeto
de estudo e selecionar quais as variáveis que
podem
influenciar
seu
desempenho,
estabelecendo as melhores formas de controle
e de observação dos efeitos
variável(is) produz(em) no objeto
 Relação
causa/
efeito
em
que
a(s)
situações
controladas.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

PESQUISA EXPERIMENTAL / EXPERIMENTOS
 Traz sérias limitações quando o estudo
envolve objetos sociais (pessoas, grupos ou
instituições).
 Esses experimentos, entretanto, possuem
ampla
utilização
em
situações
de
aprendizagem,
estudos
relacionados
ao
comportamento de pequenos grupos, análise
do efeito da propaganda e e na influência dos
fatores sociais na produtividade das empresas.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

PESQUISA EXPERIMENTAL / EXPERIMENTOS
 Modalidades de Pesquisa Experimental
Experimentos “apenas depois” - O estímulo é
aplicado apenas no grupo experimental. Suas
consequências são comparadas com as medições do
“grupo de controle”, no qual o estímulo não foi
aplicado.
 Experimento “antes-depois com um único grupo” - A
medição é feita antes da introdução do estímulo no
grupo observado e após sua aplicação, comparando
os resultados.

OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

PESQUISA EXPERIMENTAL / EXPERIMENTOS
 Modalidades de Pesquisa Experimental
Experimento “antes-depois com dois grupos” - O
“grupo experimental” e o “grupo de controle” são
medidos no início e no fim do período experimental. O
estímulo é introduzido somente no “grupo
experimental” e seus resultados são comparados aos
obtidos com o grupo de controle.

OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

PESQUISA EX-POST-FACTO
 É um experimento que se realiza depois do
fato ocorrido.
 Subentende uma na´[alise das consequências
de fatos que se desenvolveram naturalmente e
trabalha-se sobre eles como se estivessem
submetidos a controles experimentais, embora
esse controle não exista rigorosamente.
 Investiga, assim, fatos espontâneos, de
natureza social, que dificilmente poderiam ser
produzidos artificialmente.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

LEVANTAMENTO
 Consiste na interrogação direta das pessoas
cujo comportamento desejamos conhecer.
 Solicita-se
informações de um grupo
significativo de pessoas acerca do problema
pesquisado para, posteriormente, após análise
quantitativa,
obter
as
conclusões
correspondentes aos objetivos almejados.
 Quando
o
levantamento
envolve
o
recolhimento de todas as pessoas do Universo,
temos um CENSO.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

LEVANTAMENTO
 Quando envolve o recolhimento de dados de
apenas uma parcela do universo, selecionada
mediante procedimentos estatísticos, temos um
levantamento
por
AMOSTRAGEM.
As
conclusões obtidas a partir dessa amostra são
projetadas para todo o Universo, considerandose a margem de erro e a margem de confiança
utilizadas para o estudo.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

LEVANTAMENTO
 Vantagens
Conhecimento direto da realidade, evitando a
subjetividade.
 Economia e rapidez, desde que tenhamos uma
equipe de entrevistadores, supervisores de campo e
de tabuladores devidamente treinada.
 Quantificação. Os dados obtidos são colocados em
tabelas e gráficos, possibilitando sua análise
estatística. As variáveis em estudo podem ser
submetidas a tratamentos estatísticos sofisticados
(tabulação
computadorizada),
possibilitando
informações detalhadas e complexas.

OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

LEVANTAMENTO
 Desvantagens / Limitações
Ênfase nos aspectos perceptivos, pois recolhem
dados referentes à percepção que as pessoas têm
sobre si mesmas (subjetividade).
 Pouca profundidade no estudo da estrutura e dos
processos sociais, uma vez que estes são
determinados sobretudo por fatores interpessoais e
institucionais. Nesse sentido, os levantamentos são
pouco adequados na investigação aprofundada dos
fenômenos sociais.

OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

LEVANTAMENTO
 Desvantagens / Limitações
Limitada apreensão do processo de mudança, uma
vez que fornece uma visão estática do fenômeno
estudado.Os estudos do tipo PAINEL constituem uma
tentativa de superação desta limitação, embora ele
mesmo também possua desvantagens, como a
“mortalidade da amostra” e o efeito de aprendizagem.
 Observação. Painel consiste na coleta de dados de
uma mesma amostra ao longo do tempo, em
intervalos regulares, acerca de um mesmo objeto /
assunto pesquisado.

OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

ESTUDO DE CASO
 É o estudo profundo e exaustivo de um ou de
poucos objetos, permitindo seu conhecimento
amplo e detalhado.
 Enquanto método de pesquisa, pode ser
entendido como o conjunto de dados capazes
de descrever uma fase ou a totalidade do
processo social de uma unidade, em suas
diversas relações internas e nas suas fixações
culturais.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

ESTUDO DE CASO
 A unidade investigada pode ser uma pessoa,
uma família, em profissional, uma instituição
social, uma comunidade ou uma nação.
 Sua grande utilidade é verificada em estudos
exploratórios. Devido a sua flexibilidade, o
estudo de caso é recomendável nas fases
iniciais de uma pesquisa sobre temas
complexos, para construção de hipóteses ou
reformulação do problema.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

ESTUDO DE CASO
 Vantagens
Estímulo a novas descobertas
 ênfase na totalidade, uma vez que o pesquisador
volta-se para a multiplicidade de dimensões de um
problema, focalizando-o como um todo.
 Simplicidade de procedimentos.


Limitações
 Dificuldade
de
generalização
dos
resultados
obtidos.
 Exigência de pesquisadores altamente capacitados.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

PESQUISA-AÇÃO
 É uma investigação empírica que é pensada e
implementada visando a uma íntima relação
entre a ação e a resolução de um problema
coletivo.
Pesquisador e participantes se envolvem de
modo
cooperativo
ou
participativo
na

resolução da situação ou problema.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

PESQUISA-AÇÃO
 Possui nítido caráter sociológico, uma vez
que a própria comunidade envolvida, com a
ajuda do pesquisador, elenca seus problemas e
as soluções para supera-los.
 Seus resultados são normalmente divulgados
em congressos, conferências ou simpósios,
busca a socialização dos dados e ações
concretas conseguidas.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

PESQUISA PARTICIPANTE
 Possui forte influência do humanismo cristão
e do marxismo.
 Pressupõe, antes de tudo, um compromisso
com as populações carentes e menos
favorecidas.
Sua concepção dialética prevê a adoção de
mecanismos informais de apresentação dos

dados (relatórios), uma vez que se volta à
superação permanente das necessidades dos
grupos sociais.
DELINEAMENTOS DE PESQUISA

PESQUISA PARTICIPANTE
 Envolve
a
montagem
institucional
e
metodológica
da
pesquisa,
na
qual
pesquisadores e pesquisados delimitam e
implementam ações que, a partir da análise
crítica dos problemas da comunidade, culmina
na elaboração e reelaboração constante de
planos de conscientização e resolução de
problemas comuns.
OBS.: Maiores detalhes são encontrados na obra de GIL, Antônio Carlos. “Como
.
elaborar projetos de pesquisa”, 3. ed., São Paulo: Atlas, 1991, p. 47-62
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PesqCom I - Cap 3