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LINGUAGENS
(Segunda-feira)
PORTUGUÊS: Profs. Bruno Maia, João Filho, Nádya Gurgel, Olavo Martins, Raquel
Monteiro, Vandemberg Saraiva, Viviane de Souza e Volney Ribeiro
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É sempre bom lembrar que, no discurso improvisado, estamos todos arriscados a
cometer imprecisões. Uma dessas imprecisões frequentemente presentes na fala das
pessoas é denominada pleonasmo vicioso. Trata-se da repetição inútil e desnecessária
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(defeito) de linguagem. Podemos concluir que essa circunstância está presente em:
A “Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.”
(Bradock, amigo do ex-jogador Romário, reclamando de um passe longo)
B
“No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de quinze em quinze dias.”
C
“Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.”
D
“O juiz deverá adiar a partida para depois...”
O sonho alegria me dá –
nele você está.
Ah, se eu tivesse quem bem
me quisesse
Esse alguém me diria:
– Desiste, essa busca é inútil.
Eu não desistia...
Porém, com perfeita paciência
Sigo a te buscar; hei de encontrar
Bebendo com outras mulheres,
Rolando um dadinho, jogando bilhar
E nesse dia então vai dar na
primeira edição:
“Cena de sangue num bar da
avenida São João.”
VANZOLINI, Paulo. In: MARLENE. 7HSHJRSHODSDODYUD
Odeon n. SMOFB 3855, 1974. L.I.
(Ferreira, ex-ponta-esquerda do Santos)
(Jardel, ex-atacante do Vasco, do Grêmio e da Seleção)
(Locutor esportivo Galvão Bueno, antes do amistoso entre Brasil e Inglaterra, durante a falha na iluminação de
E
“Temos que subir sete degrais. O primeiro já subimos.”
Wembley)
(Ex-jogador Cafu, para quem a escalada para ser campeão não poupa nem a gramática)
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“Cinto de segurança também no banco de trás. Proteja a vida de quem você ama.”
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que a função principal dele é
A narrar.
B descrever.
C relatar.
D convencer.
E desestimular.
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E eu ainda sou bem moço
para tanta tristeza,
Deixemos de coisa,
cuidemos da vida,
Senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço,
Sem ter visto a vida.
0(,5(/(6&HFtOLD&DQWHLURV In: Raimundo Fagner ao vivo. Ed. Warner Chappel, 2000.
Ao longo da sua carreira, o compositor e intérprete Fagner acrescentou música ao
poema Canteiros,GH&HFtOLD0HLUHOHVDVVRFLDQGRGXDVPDQLIHVWDo}HVDUWtVWLFDV&RP
isso, o compositor
A prestigiou tanto a literatura quanto a música popular.
B divulgou a temática das belezas naturais do Nordeste.
C YDORUL]RXDVSHFWRVDLQGDSRXFRFRQKHFLGRVGDKLVWyULDGRSDtV
D prejudicou o valor literário do poema na medida em que o popularizou.
E empobreceu seu repertório.
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Leia a letra da música Ronda, que canta a desventura de um amor não mais
correspondido:
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De noite eu rondo a cidade
A te procurar sem encontrar
No meio de olhares espio
em todos os bares
Você não está
Volto pra casa abatida
Desencantada da vida
2
Dizem que ódio e amor são sentimentos muito próximos um do outro e que pessoas
que se amam podem um dia se odiar, pois a linha que os separa é muito frágil.
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A “De noite eu rondo a cidade / A te procurar sem encontrar”
B “Cena de sangue num bar da avenida São João.”
C “Volto pra casa abatida / Desencantada da vida”
D “– Desiste, essa busca é inútil. Eu não desistia...”
E “Porém, com perfeita paciência / Sigo a te buscar; hei de encontrar”
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Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete
anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente, dá com ele mesmo
chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a
menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco
e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no
parque quando, de repente, aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele
mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos
se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior
ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem
tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo,
longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás.
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eu vou ser sentimental!
VERÍSSIMO, Luis Fernando.
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O discurso indireto livre é empregado na seguinte passagem:
A Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo.
B Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena.
C Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete
anos de idade.
D O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça
a si mesmo, longamente.
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de todos os erros. Como falamos. Como somos.”
Nesse trecho do Manifesto Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, depreende-se um dos
programas propostos pelos modernistas:
A $LQYHQomRGHXPDQRYDOtQJXDHVWUXWXUDOPHQWHGLIHUHQWHGDIDODGDHHVFULWDSHlos portugueses.
B A imitação do discurso dos autores populares da literatura oral brasileira.
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D $YROWDjOtQJXDGR%UDVLOGRVSULPHLURVWHPSRVGDFRORQL]DomR
E O repúdio à literatura dos escritores do passado, apenas porque eram afeitos à
extrema correção.
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A linguagem
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tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
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sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
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em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
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do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. (VTXHFHUSDUDOHPEUDU Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas
de variação de usos da linguagem em
A situações formais e informais.
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C escolas literárias distintas.
D textos técnicos e poéticos.
E diferentes épocas.
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