Formação de Auditores
Parte 1
Fundamentos da Auditoria de 5S
Objetivo:
Nivelar conceitos e oferecer informações
sobre a sistemática de auditoria de 5S
Significado do 5S
SEIRI
SEITON
SEISO
SEIKETSU
SHITSUKE
Utilização adequada dos recursos e
instalações evitando desperdícios
Ordenação adequada dos recursos
tornando o ambiente seguro e produtivo
Limpeza com postura de Inspeção visando
o Zelo pelos recursos e instalações
Padronização de ambientes e atitudes e
Sistemática para a manutenção dos 3S;
Saúde e Higiene no ambiente de trabalho
Autodisciplina para manter a ordem e a
limpeza no dia a dia e para o cumprimento
de normas, regras e procedimentos
Avaliação do 5S
Auditoria
Apresentação das Notas
•
•
•
•A discussão das notas é com a
pessoa que acompanhou a
auditoria
•De preferência corpo-a-corpo
•A posição final das notas é dos
auditores
•
Data e Hora Marcadas
2 auditores independentes
1 dos auditores deve ter
familiaridade com a área
Só serão registrados
problemas reconhecidos
pelo auditado
Objetivos da Auditoria de 5S
•
•
•
•
Possibilitar melhorias no ambiente auditado
Medir o padrão atual
Comparar o padrão com a meta
Servir como ferramenta de manutenção do
programa
• Servir para avaliação do plano de
implantação
• Comparar a evolução entre instalações
• Verificar estágio de consolidação da
implantação
Fundamentos Para Uma Boa
Auditoria de 5S
• Dominar os conceitos do 5S, e não formatações
que não agregam valor
• Observar potenciais de melhorias de acordo com
o estágio atual da área. Não adianta ser
detalhista em área com padrões muito baixos de
5S
• Adequar os critérios às características de cada
área
• Usar o bom senso
• Contar com a boa vontade do auditado
Características do Auditor de
5S
• Ter familiaridade com a
área auditada
• Ter independência da
área auditada
• Ser organizado
• Ser flexível
• Ser capaz de resistir à
pressões
• Ser imparcial
• Ser objetivo
• Estar fundamentado
nos Critérios de
Avaliação
• Ter capacidade de
negociar. Não gerar
polêmica para
problemas
insignificantes
• Ser ético
Diferenças entre
3S
e 4º e 5º S
A.
B.
C.
D.
E.
F.
G.
H.
Situação atual
Evidências são coletadas durante
a visita
São auditadas as áreas
São auditados apenas os postos
de trabalho
Auditorias são mais freqüentes
Auditorias são feitas de forma
concentrada (são auditadas todas
as áreas)
Resultados são definidos
imediatamente após a visita
Recomenda-se marcar dia e
horário da visita
A.
B.
C.
D.
E.
F.
G.
H.
Também do histórico
Evidências podem ser coletadas
antes e depois da visita
São auditadas também as pessoas
São auditados também os locais
frequentados pelos auditados
Auditorias são menos freqüentes
Auditorias são feitas de forma
diluída (são auditadas apenas as
áreas com os 3S consolidados)
Resultados podem ser definidos
após a coleta de informações com
outras áreas e pessoas
Podem ser feitas visitas surpresas
para alguns tópicos
Parte 2
Dicas para a Condução das
Auditoria de 5S
Objetivo:
Apresentar sugestões da postura do auditor
antes, durante e depois das auditorias de 5S
Dicas Para Auditoria de 5S
(Antes da visita)
•
•
•
•
•
•
Familiaridade com a área
Agenda da auditoria
Máquina Fotográfica
Critérios de avaliação
Relatório da auditoria anterior
Recursos para a auditoria
Dicas Complementares para auditorias
dos dois últimos “S”
(Antes da visita)
• Pessoas entrevistadas
para cada tópico
• Agenda das entrevistas
Dicas Para Auditoria de 5S
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
(Durante a visita)
Chegada à área
Adiamentos
Representante da área
Método da auditoria
Reformas na área
Compartimentos de uso
particular
Tempo e Velocidade
Polêmicas
Pontos de difícil acesso e locais
fechados
Registro de anormalidades
Destaques
Problemas complexos
Amostragem
Evitar riscos de acidentes
Inclusão de todos os locais
Dicas Complementares para auditorias
dos dois últimos “S”
(Durante a visita)
•
•
•
•
•
Foco na atitude das pessoas
Locais de uso coletivo
Informação suspeita
Conhecimento da área no dia-a-dia
Fonte da informação
Dicas Para Auditoria de 5S
(Após a visita)
• Formas de questionar o
auditado
• Consenso com o auditado
• Envolvimento emocional ou
na solução do problema
• Relato do problema sem
aumentar a dimensão
• Solução de problemas não
comportamentais durante a
visita
• Promessa de solução pelo
auditado
Dicas Complementares para auditorias
dos dois últimos “S”
(Após a visita)
• Entrevista de profissionais de outras áreas
• Prazo para apresentar algumas notas do 5º S,
que ficaram em aberto
Dicas Para o Auditor de 5S
(Consenso das notas entre
Auditores)
•
•
•
•
•
•
Onde, quando e como consensar as notas
Classificação dos problemas
Definição de Notas
Notas 1 (mínima) e 5 (Máxima)
Itens não aplicáveis
Divergência entre auditores
Dicas Complementares para auditorias
dos dois últimos “S”
(Consenso das notas)
Critério de desempate em casos de
divergências de informações:
1. Evidências
2. Indicadores de performance da área
3. Informações de clientes internos
4. Informações de representantes de
áreas qualificadas (segurança, meio
ambiente, qualidade, RH, Limpeza)
5. Informações do Gerente
6. Informações de auditores sobre o
dia-a-dia da área
7. Informações do auditado
Dicas Para o Auditor de 5S
(Fechamento das notas com o
auditado)
• Apresentação das notas
• Discordância da nota
• Revisão da Nota
Dicas Para o Auditor de 5S
(Após a auditoria)
• Elaboração do relatório
(prazo, registros, linguagem,
entrega)
• Sugestões de melhorias para
a coordenação de auditoria
Parte 3
O que e como auditar cada S
Objetivo:
Facilitar a extração do padrão real de 5S
durante as auditorias (revisão 13).
Requisitos para aplicação dos
critérios de avaliação
• Foco no ambiente e nas
pessoas
• Não utilização como um
Check-list
• Área típica de trabalho
• Tempo adequado
• Auditores qualificados
• Itens de avaliação
conhecidos pelos auditados
Conceitos
• Local de Guarda – É onde cada recurso útil ao ambiente
é mantido. Pode ser piso, parede, suporte, palete,
armário, gavetas. Não confundir com a localização do
recurso, pois isto é considerado no Layout
• Ambiente – É cada espaço físico separado por paredes,
divisórias ou outros meios que tenha como objetivo
definir cada processo de trabalho
• Local – São segmentos de um ambiente como mesas,
armários, prateleiras, máquinas, etc.
Nota: Caso uma área auditada seja muito pequena, o
ambiente é a própria área. Caso um ambiente seja muito
pequeno, o local é o próprio ambiente
• “Vários”, “Alguns”, “Um ou Outro” – São termos que
dependem do bom senso, pois dependerá do tamanho e
características da área auditada.
1. SEIRI
1.1. Utilização dos recursos existentes nos
locais abertos
Todos os recursos existentes nos pisos, mesas
e outros locais abertos são compartilhados e
usados adequadamente (não há excesso,
improvisações, recursos desnecessários,
recursos inadequados ou usados
inadequadamente, falta ou desperdício).
Pode existir uma ou outra irregularidade
insignificante para as características do
ambiente.
23
Conceitos
• Excesso – Verificar se o histórico de consumo justifica a
manutenção da quantidade observada no local.
• Improvisações – São aquelas feitas por falta do recurso
adequado que pode comprometer a segurança e eficiência da
atividade. Não confundir com as adaptações que não geram
riscos.
• Recursos desnecessários – São aqueles que não precisariam
estar naquele local, ou porque são obsoletos ou porque não há
previsão imediata de uso.
• Recursos inadequados – São aqueles que prejudicam a
eficiência e a segurança (não incluir questões ergonômicas)
• Falta – É a ausência de um recurso que traz prejuízos àquele
ambiente, levando as pessoas às improvisações ou perda de
tempo com deslocamentos e/ou esperas desnecessárias.
• Desperdício – É o consumo e/ou descarte desnecessário de
um recurso, por questões culturais.
24
Dicas
Para saber se o recurso é usado adequadamente, questionar o
usuário. Se necessário comparar a utilização com outra pessoa
que realiza tarefa similar ou consultar o responsável pela área.
O auditor pode desconfiar de uma anormalidade, mas não pode
fazer a sua opinião prevalecer sobre a do usuário. Não
confundir este item com a desordem. Por exemplo, um material
que está largado, mas é utilizado naquele local, não deve ser
criticado neste item e sim no SEITON.
Lembrete:
Falta ou inadequação de locais de guarda serão classificados
no item 2.2
25
1. SEIRI
1.2. Utilização dos recursos existentes nos
compartimentos fechados
Todos os recursos existentes nos armários,
arquivos, gavetas e outros compartimentos
fechados são compartilhados e usados
adequadamente (não há excesso,
improvisações, recursos desnecessários,
recursos inadequados ou usados
inadequadamente ou falta). Pode existir uma
ou outra irregularidade insignificante para as
características do ambiente.
26
Dicas
Observe que a diferença deste item para o item 1.1 é que este
trata do nível de utilização dos recursos que estão em
compartimentos fechados.
Peça para o auditado abrir os compartimentos fechados e proceda
como no item anterior. Lembre-se que os compartimentos
pessoais não são auditados internamente.
Nota: Considerar compartimentos pessoais somente aqueles
destinados à guarda de objetos que pertencem ao funcionário,
e não à empresa. Mesmo estando identificados como
“pessoal”, pergunte qual o conteúdo, auditando-os quando
guardam materiais necessários à rotina do usuário. Se há
bastante material ou espaço ocupado por recursos pessoais,
questionar ao líder da área para saber se há coerência em se
manter estes objetos, nesta quantidade, na empresa.
27
1. SEIRI
1.3. Estado de conservação de instalações
e recursos
Todas as instalações e recursos estão em bom
estado de conservação. Pode existir uma ou
outra irregularidade insignificante para as
características do ambiente.
28
Dicas
Deve ser verificada a gravidade e a dimensão do problema com relação
ao processo. Neste item deve ser apontada a evidência do problema,
sem levar em consideração possíveis justificativas. É uma forma de
retratar os reais problemas de conservação das instalações prediais,
elétricas, hidráulicas e dos recursos produtivos e de apoio da
empresa. Não confundir problemas de conservação com sujeira.
Sujeira é eliminada com limpeza, problema de conservação é
eliminado com reparo.
Não confundir problemas generalizados com vários problemas.
Problemas generalizados significam vários problemas na maioria dos
recursos e instalações da área.
Nota 1: Sempre que um problema de conservação gerar risco, citar no
relatório
29
1. SEIRI
1.4. Controle dos problemas de
conservação
Há justificativa formal para todos os problemas
de conservação, levando-se em
consideração as características do ambiente.
Pode existir uma ou outra irregularidade
insignificante para as características do
ambiente.
30
Dicas
Este item verifica se as pessoas estão atentas para os problemas de
conservação do ambiente, além de estarem tomando providências
para a sua correção.
Pode ser cobrada a documentação que comprove a solicitação para a
correção. Documentações já esquecidas (caducas que nem o próprio
solicitante lembra quando e por quem foi emitida), bem como um
volume de solicitações emitidas em vésperas de auditorias não devem
ser aceitas como justificativas formais.
Observe que, para a área receber a pontuação máxima neste item, o
problema deve estar monitorado de forma que não gera risco. Podem
ser desenvolvidos pela área sistemas provisórios adequados de
sinalização, isolamento ou até mesmo procedimento específico para
aqueles afetados pelo possível problema.
Nota 1: Quando não há justificativa formal, classificar o problema como
item 1.3 e 1.4
31
2. SEITON
2.1. Identificações e Sinalizações
Em todos os locais há identificações e
sinalizações que facilitam a localização e
evitam perda de tempo e riscos. Pode existir
uma ou outra irregularidade insignificante
para as características do ambiente.
32
Dicas
Quem deve definir a necessidade ou não de identificação é o usuário.
Lembrando que a identificação deve ser feita para facilitar o acesso e
interpretação por qualquer pessoa que precise utilizar o recurso. A
identificação também deve ser feita para que substitutos eventuais ou
efetivos tenham a mesma facilidade de acesso que o responsável
atual pelos recursos.
Podem ser verificadas sinalizações de segurança e de acesso aos
locais e postos de trabalho.
Qualquer problema de identificação e sinalização, exceto a
padronização,
deve ser classificado neste item, mesmo que
conceitualmente pertençam a outros “S” (desgaste, improvisações,
problemas de localização, dificuldade para leitura e/ou interpretação).
Identificação como “Diversos” é permitida quando for única em cada
posto ou local e quando há poucos itens, de maneira que o acesso e
a reposição não sejam dificultados
33
2. SEITON
2.2. Definição e adequação de locais para a
guarda de recursos (não inclui Layout)
Há locais definidos e adequados para todos os
recursos utilizados (formato, dimensões, tipo
de material, etc.). Pode existir uma ou outra
irregularidade insignificante para as
características do ambiente.
34
Dicas
Este item verifica se há uma preocupação em definir o local de
guarda de cada recurso móvel, visando a facilidade de acesso, a
reposição, a segurança, o conforto e a preservação. Isto inclui
objetos pessoais como bolsa, pasta, casaco, paletó, guardachuva, sapatos, etc. Objetos que a guarda é fortuita e não
repetitiva não precisam ter um local permanente para a sua
guarda, porém devem ser colocados em locais que não
dificultem o acesso e a circulação e/ou não gerem riscos.
De maneira geral, deve ser evitada a colocação de recursos úteis
ao ambiente diretamente no piso ou sobre armários.
Cuidado para não incluir neste item se a localização dentro do
ambiente está adequada (Será item 2.4 - Layout).
35
2. SEITON
2.3. Ordem dos recursos
Todos os recursos estão classificados e
organizados (não há recursos úteis fora dos
locais de guarda, mistura, dificuldade de
localização visual e física ou risco). Pode
existir uma ou outra irregularidade
insignificante para as características do
ambiente.
36
Conceitos
• Mistura – Materiais de características muito diferentes e
incompatíveis.
• Dificuldade de localização visual – Recursos colocados por trás,
muito acima ou muito abaixo da linha de visão do usuário na posição
de pé, obrigando-o a inclinar-se ou subir em um suporte (banco ou
escada), para localizar visualmente o recurso.
• Dificuldade de localização física - Evidentemente deve ser levada
em consideração a freqüência de uso do recurso. Os recursos de uso
esporádico podem ser guardados de forma mais compacta e em locais
mais altos, mais baixos ou por trás, desde que o acesso não cause
maiores transtornos. Lembre-se que o parâmetro é de 8 segundos
para se acessar os recursos de uso freqüente e de 30 segundos os de
uso esporádico.
• Risco – Quando o acesso gerar risco de acidentes pessoais, das
instalações e/ou dos recursos.
37
Dicas
Neste item se avalia a preocupação das pessoas no diaa-dia em manter os recursos ordenados. Portanto, é um
item que pode ter um padrão variando ao longo das
auditorias.
Observar que materiais espalhados sobre mesas e
bancadas não obrigatoriamente estão em desacordo
com este item, desde que estejam sendo analisados e
utilizados no momento.
Empilhamento de materiais e documentos dificulta o
acesso físico e visual, além de promover a desordem na
reposição. Por isto deve ser criticado neste item.
38
2. SEITON
2.4. Layout
A disposição de todos os recursos produtivos
e de apoio está adequada, facilita a
circulação e o acesso, evitando riscos,
desgaste e desperdício de tempo. Pode
existir uma ou outra irregularidade
insignificante para as características do
ambiente.
39
Dicas
Neste item se avalia a capacidade de planejamento para manter o
ambiente funcional e seguro, ou seja, a distribuição dos recursos
permanentes deve facilitar o acesso, circulação, limpeza e evitar
acidentes.
Para auditar este item pergunte ao auditado quais são os problemas que
os funcionários da área enfrentam no dia-a-dia por limitações de
espaço, por problemas de projeto, por circulação de meios de
transporte ou de pessoas de outras áreas, etc.
Não devem ser avaliadas neste item as deficiências de sequência de
produção ou localização de prédios e ambientes. Também não devem
ser confundidas as deficiências de layout (2.4) com a desordem (2.3).
Problemas de layout que não dependem da equipe e/ou que estejam
para serem resolvidos também devem ser apontados neste item, até
que sejam definitivamente solucionados.
40
3. SEISO
3.1. Nível de limpeza (sujeira provocada por
falha das pessoas)
Não há sujeira provocada pelas pessoas nem
por falta de cumprimento da sistemática de
limpeza. Pode existir uma ou outra
irregularidade insignificante para as
características do ambiente.
41
Dicas
Neste item é avaliada a falta de interesse e até
de tempo das pessoas em manter o
ambiente limpo. Isto inclui o não
cumprimento da sistemática de limpeza,
independente do motivo. Não são
considerados neste item a sujeira em roupas
ou em calçados.
42
3. SEISO
3.2. Controle das Fontes de Sujeira (caso
existam)
A fonte de sujeira (máquinas, equipamentos,
manuseio de produtos) não gera riscos de
acidentes e a extinção de sua(s) fonte(s) foi
considerada inviável técnica e financeiramente
pelos órgãos competentes da empresa. Pode
existir uma ou outra irregularidade
insignificante para as características do
ambiente.
43
Dicas
Este item avalia o esforço da equipe e da empresa para eliminar as fontes de
sujeira.
Observe que a ausência de sujeira no momento da auditoria não é evidência de
que a fonte de sujeira não exista ou esteja sob controle. Logo, pergunte ao
auditado quais são as fontes de sujeira existentes no ambiente.
Resíduos gerados por fontes que não têm solução conhecida, mas têm intervalos
previstos para a limpeza, não devem ser considerados como sujeira. Também
não pode ser considerada como sujeira os resíduos contidos que serão
removidos após concluída uma atividade ou em períodos definidos (desde
que não estejam acumulados e/ou provocando riscos).
Uma questão que gera dúvidas entre auditores é sobre vazamentos e
derramamentos de produtos em função de problemas de conservação. Neste
caso, quando o problema não é contido, gerando riscos de acidente,
contaminação do piso e/ou possibilita que as pessoas ou meios de
transportes espalhem a sujeira em outros pontos, deve ser considerado neste
item também, além de ser criticado como problema de conservação.
Para ambientes onde não há fontes de sujeira, este item não deve ser avaliado.
44
3. SEISO
3.3. Sistemática de Limpeza
Há uma frequência definida e adequada para a
limpeza de todo o tipo e local de sujeira
(gerada por processos, manuseio de produtos,
intempéries, animais, árvores, transportes,
etc.). A sistemática inclui todos os locais de
difícil acesso.
45
Dicas
Neste item se avalia o planejamento para manter o ambiente limpo,
inclusive os locais de difícil acesso, mesmo que o serviço de
limpeza seja feito por terceiros.
A sujeira provocada por ações da natureza, fontes externas e/ou fontes
internas mas sem solução, deve ser removida em períodos
definidos e adequados.
Observe que a ausência de sujeira no momento da auditoria não é
evidência de que haja uma boa sistemática de limpeza. Logo,
pergunte ao auditado qual é a sistemática de limpeza.
É muito comum o auditado informar que executa a limpeza em um
determinado período e/ou que os funcionários fazem a limpeza à
medida que sujam. Neste caso utilize-se de evidências de sujeiras
acumuladas, principalmente em locais de difícil acesso, para
questionar se há frequência definida, adequada e escrita para estes
pontos.
46
3. SEISO
3.4. Coletores de resíduos sólidos
Todos os coletores de resíduos sólidos são
adequados e usados adequadamente
(quantidade, localização, conservação,
higiene, tipo e tamanho, freqüência de
retirada, identificação, sinalização, prática da
coleta seletiva, etc.). Pode existir uma ou
outra irregularidade insignificante para as
características do ambiente.
47
Dicas
Este item verifica de que forma o ambiente está
estruturado para tratar os resíduos sólidos
descartados no dia-a-dia.
Todos os problemas relacionados ao descarte de
resíduos sólidos, mesmo que pertençam a outro "S",
devem ser registrados neste item.
Verifique que este item não avalia apenas a prática da
coleta seletiva. Inclusive a coleta seletiva só deve ser
cobrada quando a empresa estiver estruturada a
praticá-la.
48
4. SEIKETSU
4.1. Padronizações
Todas as identificações e sinalizações obedecem aos
padrões da empresa ou estão uniformes. Pode
existir uma ou outra irregularidade insignificante para
as características do ambiente.
Dicas
•
•
•
Conhecer os Padrões
Nível de Implementação dos Padrões nas áreas auditadas
Plano com prazos atualizados consensados entre Responsável e
Gerente da Área
4. SEIKETSU
4.2. Higiene e Saúde
Não há nenhum problema que afeta a saúde ou de
higiene pessoal no local de trabalho. Pode existir
uma ou outra irregularidade insignificante para a
saúde das pessoas.
Dicas
•
Lista dos problemas de saúde e plano de ação validado pelo
Gerente da Área, incluindo os problemas solucionados
•
Entrevista aleatória com componentes da equipe auditada sobre a
existência e discussão de problemas de saúde e de higiene pessoal
4. SEIKETSU
4.3. Rotinas e Sistemática para Manutenção do 5S
Há uma sistemática eficiente para a melhoria contínua
do 5S (auto-avaliações mensais registradas, planos
de
ação,
divisão
de
responsabilidade,
estabelecimento e divulgação de regras, reuniões
mensais, padrões de ordem e limpeza, divulgação
de resultados e planos, registro de sugestões, etc.).
Todas as atividades têm mais de 3 meses
sucessivos.
Dicas para o item 4.3
•
•
•
•
•
•
Relatórios das auto-avaliações, por turno
Reuniões sobre 5S – Algum documento que comprove a data e os
temas discutidos
Divulgação dos últimos resultados de auditorias e auto-avaliações
em local de fácil acesso
Plano de ação para os problemas verificados nas auto-avaliações
e auditorias, definindo prazos, em locais que qualquer
componente da equipe possa acessá-lo
Divulgação das regras de convivência para os problemas
comportamentais, incluindo a maneira de monitoramento destes
problemas
Lista das Sugestões de 5S apresentadas pela equipe. Em caso de
não existir, entrevistar aleatoriamente as pessoas
4. SEIKETSU
4.4. Estruturação dos documentos eletrônicos
(quando houver)
Há uma estruturação definida para a utilização e
guarda de todos os documentos eletrônicos. Há uma
freqüência definida e adequada para a limpeza de
todos os arquivos obsoletos. Pode existir uma ou
outra irregularidade insignificante para as
características do ambiente.
Dicas:
• Condições para não auditar o item
• Conhecer os critérios definidos pela empresa
• Verificar, por amostragem se a estrutura para a guarda de arquivos
eletrônicos obedece os padrões definidos
• Perguntar se há frequencia definida de limpeza
5. SHITSUKE
5.1. Autodisciplina na prática do 5S
Acima de 90% das pessoas praticam o 5S no dia-a-dia,
independente de monitoramento e cobrança. Não há
problema comportamental de 5S na auditoria ou
auto-avaliações e o 5S de nenhuma outra área é
prejudicada pelo comportamento das pessoas
auditadas
Dicas:
• Registrar problemas comportamentais verificados durante a visita
• Registrar os problemas da área reconhecidos por um dos auditores
• Entrevistar aleatoriamente pessoas da equipe
• Entrevistar representantes de áreas afetadas
• Buscar validação com os Chefes
5. SHITSUKE
5.2. Autodisciplina no cumprimento de regras,
normas e procedimentos de trabalho
Acima de 95% das pessoas cumprem regras, normas
e procedimentos de trabalho, sem necessidade de
monitoramento ou cobrança. Nenhuma área é
prejudicada pelo comportamento das pessoas
auditadas
Dicas:
•Analisar os relatórios de auto-avaliações
•Verificar possíveis descumprimentos de Normas durante a auditoria
•Registrar os problemas da área reconhecidos por um dos auditores
•Entrevistar Representantes de possíveis áreas afetadas
•Entrevistar Responsáveis pelas áreas de Segurança, Qualidade, Meio
Ambiente e RH
•Verificar com alguns componentes da equipe, inclusive o líder, possíveis
descumprimentos de Regras
5. SHITSUKE
5.3. Pró-atividade para melhorias do 5S
Acima de 80% das pessoas apresentam sugestões de
melhorias relacionadas ao 5S
Dicas:
• Solicitar registros de sugestões
• Verificar com componentes da equipe as sugestões implementadas
• Entrevistar o Chefe da área
5. SHITSUKE
5.4. Autodisciplina na manutenção da estrutura de
arquivos eletrônicos (só aplicável 6 meses após a
implementação do item 4.4)
Todos os documentos eletrônicos são utilizados e estão
guardados de acordo com a estruturação definida.
São feitas limpezas de arquivos obsoletos de acordo
com a freqüência definida.
Dicas:
 Auditoria por amostragem
 Disciplina para manter a estrutura definida no item 4.4
 Condições para não auditar o item
Download

Dicas Para Auditoria de 5S