3,5 Economia portuguesa a perder gás As variações trimestrais do PIB real têm vindo a aproximar-se de zero desde o início do século Nos últimos 30 anos, verificou-se uma redução da amplitude dos ciclos económicos nos países desenvolvidos, fruto, entre outros factores, da maior e melhor gestão das flutuações da actividade, por parte das autoridades públicas. O problema, em Portugal, é que a tendência é de estagnação Valores em percentagem. Taxa de variação em cadeia do PIB real calculada a partir da série longa do Banco de Portugal. Valores relativos a 2008 são do Instituto Nacional de Estatística (podem surgir diferenças muito ligeiras quando o Banco de Portugal actualizar a sua série longa). Fontes: Banco de Portugal e INE. Crise de 1983-1984 Elevado défice externo e uma (quase) rotura cambial obrigaram a um acordo com o FMI. Portugal viveu uma recessão com custos sociais muito elevados. 3,0 2,5 T2 1982 2,03 Crise de 1992-1993 O Sistema Monetário Europeu entrou em colapso, após ataque de especuladores, agravando a deterioração da economia europeia. Contracção de 2002 O abrandamento internacional, após o rebentar da bolha das empresas tecnológicas, cobrou o seu preço. Mas, há problemas internos, estruturais. Crise de 2008 Os primeiros sinais começaram com a crise do subprime em 2007, mas foi a partir de meados de 2008 que a recessão se iniciou um pouco por todo o mundo. 2,0 1,5 T3 1993 1,0 –0,02 0,5 0 T3 2008 –0,12 T3 2004 –0,5 –0,43 T1 1985 T4 1983 –1,0 –0,44 –1,07 T2 1985 T3 1992 –0,12 T1 1984 –2,28 –3,0 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 T1 1993 1991 1992 –1,06 –0,28 T4 2008 –2,00 –0,88 Crise de 1993 continua A recessão portuguesa derivou da quebra registada nas exportações, estagnação do consumo privado e forte contracção do investimento. –0,17 1990 T4 2002 –1,08 T4 1992 Tombo de 1985 Após o acordo com o FMI, em 1983, Portugal viveu dois anos de grande instabilidade económica até à entrada na Comunidade Europeia, em 1986. –2,5 T3 2002 –0,71 –1,5 –2,0 T4 2004 T4 1993 –0,12 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2004: de novo em recessão A adesão ao euro e a globalização penalizaram as empresas que geram menos valor acrescentado. É necessário um modelo económico que crie mais valor. 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008