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O futuro vem aí... Mãos ao teclado!
Projeto promove qualificação profissional e inclusão digital de alunos da rede pública
Tatiana Merlino
fotografite
é nóis
ARede nº 86 - novembro de 2012
BÁRBARA LETÍCIA LIMA DE OLIVEIRA tem 17 anos e mora em Escada, cidade da Zona da Mata de
Pernambuco. Agarota sempre se destacou pelas ótimas notas no colégio onde estuda, o Monsenhor
João Rodrigues de Carvalho. No começo deste ano, coordenadores do Enter Jovem Plus, projeto que
tem como objetivo inserir jovens no mercado de trabalho, foram à escola de Bárbara para apresentar
a iniciativa. Explicaram que a seleção seria feita avaliando nota, comportamento, frequência e faixa
etária. Bárbara ficou muito interessada e começou a se esforçar ainda mais na escola para participar
do projeto. Não deu outra: ela foi selecionada e há cinco meses participa dos encontros, que
acontecem aos sábados de manhã, com duração de quatro horas, no laboratório de informática da
escola.
Aproposta do Enter Jovem Plus, de acordo com Mariza
Soares, do Instituto Empreender, idealizador da iniciativa, é
“promover a qualificação socioprofissional e a
empregabilidade de jovens de 16 a 29 anos, estudantes de
escolas públicas, por meio de cursos de inclusão digital,
inglês e conversação. Ametodologia foi criada em 2003,
quando o projeto se chamava Programa Enter Jovem. Em
2009, quando passou a ser aplicado no Ceará,
Pernambuco, Rio de Janeiro, e Sergipe, foi rebatizado.
No curso de inglês, são abordados temas como:
“informações pessoais, falando de você, de outra pessoa, de gostos, necessidades, desejos,
habilidades, rotinas de lazer, falando sobre eventos passados, em lojas, cidades, restaurantes, país
e cidade e plano de vida”. Aqualificação social engloba as seguintes temáticas: tecnologia da
informação e comunicação, empregabilidade, comunicação no ambiente profissional, liderança,
empreendedorismo, cidadania, direitos humanos e educação ambiental.
De acordo com Mariza, a iniciativa facilita o acesso a oportunidades de trabalho para jovens, por meio
de uma metodologia que desenvolve habilidades tecnológicas básicas. Entre as quais, o manuseio
de teclado, mouse, impressora e mídias removíveis; utilização de processadores de texto e softwares
para a elaboração de apresentações; criação e gerenciamento de bancos de dados utilizando
editores de planilhas; e uso de e-mail e outras formas de comunicação eletrônica via internet, como
Skype, Facebook e Twitter.
Bárbara, que está no terceiro ano do ensino médio e
pretende fazer faculdade de Medicina, está adorando: “Esse
curso é uma oportunidade única para nós, aprendemos
coisas que nunca vimos. Estou ganhando conhecimento
além do que tenho na escola. Estamos conquistando
qualificação social e profissional”, diz. Mas o que mais a
interessa são as informações e debates sobre o mercado
de trabalho. “Vão me ajudar muito futuramente”, acredita.
Aformação, explica Mariza, dura cerca de cinco meses, com
quatro aulas por semana de três horas cada, totalizando
300 horas-aula. O Instituto Empreender arca com os custos do material didático. Desde 2009, 6 mil
jovens já foram capacitados e 40% dos que concluem o curso são inseridos no mercado de trabalho
no ano seguinte ao da formação, segundo a coordenadora do projeto. “Além da inserção profissional,
vários jovens estão dando continuidade aos estudos, pois, ao participar do projeto, reconhecem a
importância de avançar nas qualificações formais para melhor empregabilidade”, explica.
Em 2010, 500 jovens foram qualificados no Ceará, 500 em Sergipe, 2,5 mil em Pernambuco e 400 no
Rio de Janeiro. Em 2011, foram 500 no Ceará, 500 em Sergipe, 500 em Pernambuco e 800 no Rio de
Janeiro. Ao final de 2012 terão sido qualificados 500 jovens no Rio de Janeiro e 200 em Pernambuco.
Os cursos são ministrados nas escolas de ensino médio, no contra-turno escolar. “Basta haver um
laboratório de informática em funcionamento e uma sala de aula disponível”, esclarece Mariza. O
projeto, que já ganhou o Prêmio Criança Esperança e o Prêmio de Tecnologia Social da Fundação
Banco do Brasil, teve um investimento de R$ 1,2 milhão em 2012. O custo por aluno é de R$ 1,3 mil.
Entre os financiadores estão Petrobras, USAID, FioTec, Chevron e IBM.
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O educador Luís Carlos Silva Lins, de 43 anos, já era professor da escola Monsenhor João
Rodrigues de Carvalho quando recebeu a proposta de atuar com o Instituto Empreender. Hoje, além
do trabalho na rede pública, ele dá aulas de direitos humanos e empreendedorismo no projeto. Em
sua opinião, entre os benefícios da iniciativa estão a desinibição, a promoção de valores importantes
– como o de trabalhar em equipe respeitando as diferenças –, o acesso à tecnologia, a confecção de
documentos como memorandos, ofícios e relatórios. Acima de tudo, destaca, “eles assumem uma
postura profissional que antes não era uma preocupação deles”. Bárbara confirma: “Aprendi a expor
ideias, falar em público, coisas que eu tinha muita vergonha de fazer”. (Colaborou Igor Ojeda) www.enterjovemplus.org.br
1 comment
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• 10 months
Buarque Júnior ago
Parabéns a iniciativa pelo protagonismo Juvenil e avante Bárbara na sua determinação em busca d
região onde a juventude precisa de apoio.
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