A REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA DAS SOLUÇÕES DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES ATRAVÉS DO SOFTWARE GEOGEBRA: UM ESTUDO DE CASO COM ALUNOS DO NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Viviane Beatriz Hummes – Adriana Breda [email protected] – [email protected] UFRGS – PUCRS (Brasil) Tema: TIC e Matemática Modalidade: CB Nível Educativo: Médio (11 a 17 anos) Palavras-chave: Sistemas de Equações Lineares, representação geométrica, Geogebra, autonomia. Resumo Este trabalho objetiva apresentar alguns resultados referentes a uma proposta de investigação que aborda o estudo das soluções de Sistemas de Equações Lineares de duas equações e duas variáveis, a partir de sua representação geométrica, através do uso do software Geogebra. Para tanto, foi realizado um estudo de caso com alunos do nono ano do Ensino Fundamental, em uma escola da rede pública de Porto Alegre, RS, Brasil. Os dados foram coletados através de dois questionários, um identificando as ideias prévias e o outro registrando as aprendizagens efetivadas no momento pósatividade, além dos registros constituídos através da prática da observação das aulas. Os dados, analisados através da Análise Textual Discursiva, demonstram que, apesar de alguns alunos apresentarem dificuldades na utilização do software, eles exerceram as atividades com criticidade e autonomia. Ademais, evidenciaram compreender, a partir da representação gráfica das equações no Geogebra, que a solução de um Sistema de Equações Lineares de ordem 2 corresponde aos pontos de interseção determinados pelas posições relativas entre as duas retas do sistema. Assim, os alunos verificaram, a partir das relações estabelecidas entre a solução geométrica e a solução algébrica, que estes sistemas não apresentam solução, possuem uma única solução ou possuem infinitas soluções. 1. Contextualizando o problema de pesquisa O estudo dos Sistemas de Equações Lineares e de suas soluções está inserido nos mais diversos componentes curriculares da área da Matemática, sejam eles da Educação Básica ou da Educação Superior. Sabe-se que, em termos de solução, todo Sistema de Equações Lineares pode apresentar: nenhuma solução, exatamente uma solução ou uma infinidade de soluções. Neste universo, apresentam-se muitos métodos para obtenção das soluções de diversos tipos de Sistemas de Equações Lineares, contudo, a compreensão da solução de um sistema a partir de sua representação geométrica, muitas vezes, não é trabalhada nas aulas de Matemática por diversas razões. Compreendemos que uma dessas razões está no fato de que a maneira como se apresenta a resolução de Sistemas de Equações Lineares se dá através de procedimentos puramente mecânicos. Actas del VII CIBEM ISSN 2301-0797 7589 Além disso, em muitos casos, essa resolução técnica e procedimental carece de uma interpretação por parte dos alunos, que acabam por obter resultados sem atribuir significados a estes. Nessa perspectiva, na visão do aluno, o resultado é apenas um número. Em muitas pesquisas relacionadas ao ensino de Sistemas de Equações Lineares, a interpretação geométrica das soluções tem se mostrado de extrema importância e utilidade como caminho para propostas didáticas, produzindo resultados significativos em relação à aprendizagem dos alunos. Exemplos deste tipo de pesquisa são os trabalhos de Jordão (2011) e Carneiro (1997), os quais apresentam discussões sobre as resoluções algébricas e geométricas de Sistemas de Equações Lineares, através de uma sequência didática, utilizando softwares de geometria dinâmica para representar graficamente as soluções do sistema. Após o desenvolvimento das pesquisas, os autores destacam a relevância da utilização dos softwares, e conclui que estes contribuíram para a visualização e compreensão da resolução de Sistemas Lineares. Assim, com a intenção de contribuir com as pesquisas relativas à interpretação geométrica de Sistemas de Equações Lineares, este trabalho tem como objetivo abordar o estudo das soluções de Sistemas de Equações Lineares de ordem 2, a partir de sua representação geométrica, através do uso do software Geogebra. Desta forma, por meio de um estudo de caso realizado com alunos do nono ano do Ensino Fundamental, em uma escola da rede pública de Porto Alegre, RS, Brasil, pretendemos mostrar como a interpretação geométrica pode subsidiar uma melhor compreensão das soluções dos Sistemas de Equações Lineares de ordem 2. 2. De onde falamos Justificamos nossa forma de trabalho, em sala de aula, trazendo como pano de fundo uma das principais ideias de Freire (1987): a Educação Libertadora. A liberdade, da qual o autor trata, não está traduzida no sentido de uma liberdade relativa e individualizada, mas sim, como uma prática social que tem como principal enfoque a tomada de decisão, de tal forma que, para ela acontecer, é necessário que o sujeito tenha autonomia e criticidade nas suas ações. Estas últimas só podem ser construídas com base no diálogo (Freire, 1987). Nesse aspecto, concordamos com Portanova et al. (2005), que defende a ideia de que as tecnologias em sala de aula são utilizadas para a construção do conhecimento e, conforme a intervenção do professor e a interação com os colegas, podem apresentar Actas del VII CIBEM ISSN 2301-0797 7590 soluções para determinados problemas, de forma que se efetive, além de uma transformação da realidade, uma modificação na aprendizagem dos sujeitos envolvidos. Pensando nessa possibilidade de transformação, compreendemos que, ao abordarmos as soluções de Sistemas de Equações Lineares, a partir de sua visualização geométrica, subsidiada pelo uso do software Geogebra, na aula de Matemática, promovemos uma interação entre alunos, professor e o próprio software, pois este último se torna parte integrante do processo do fazer matemática, proporcionando ao aluno uma conduta investigativa, possibilitando-o criar conjecturas, comparar resultados, refutá-los ou validá-los (Borba, 2010). Compreendemos, também, que ao trabalharmos com alunos de uma faixa etária compreendida entre 12 e 15 anos, faz-se necessário o entendimento do processo cognitivo de aprendizagem dos mesmos. Um aspecto que diferencia a criança do adolescente é que este apresenta maior habilidade em criar teorias abstratas, seja uma nova filosofia, formas criativas de resolver problemas, etc. (Piaget, 2012). Nesse sentido, reforça-se que a aprendizagem é um processo construtivo, que depende de modo fundamental das ações do sujeito e de suas reflexões sobre estas ações, onde todo conhecimento está voltado à ação (Gravina, 1998). 3. O caminho percorrido durante a investigação A metodologia escolhida para essa pesquisa é a qualitativa que, segundo Moraes (2007), pretende aprofundar a compreensão dos fenômenos que investiga a partir de uma análise rigorosa e criteriosa desse tipo de informação. Além disso, trata-se de um estudo de caso (Ponte, 1994), que foi realizado com uma turma de cinco alunos que cursam o nono ano do Ensino Fundamental em uma escola da rede pública localizada no município de Porto Alegre, RS, Brasil. A coleta dos dados deu-se através de dois questionários realizados com os alunos, um com a intenção de identificar as ideias prévias e outro para registrar as aprendizagens efetivadas pelos estudantes após a realização das atividades propostas. Além disso, foram feitos registros das observações participantes realizadas no decorrer das aulas (Gerhardt & Silveira, 2009). Em primeira instância, apresentamos aos alunos o software Geogebra, oferecendo a eles a operacionalização de alguns comandos que poderiam vir a ser utilizados na atividade, por exemplo: comando de entrada; interseção de dois objetos; janela de álgebra; propriedades do objeto (cor, estilo); etc. Em seguida, para identificação das ideias prévias, lançamos uma situação-problema de tal forma que, para solucioná-la, esperava- Actas del VII CIBEM ISSN 2301-0797 7591 se que os alunos resgatassem seus próprios conhecimentos sobre Sistemas de Equações Lineares de ordem 2. Logo após, perguntamos como eles poderiam representar o resultado do problema, geometricamente, e se eles sabiam quais eram as posições relativas entre duas retas. Em seguida, solicitamos aos alunos que construíssem os gráficos das equações dos Sistemas de Equações Lineares propostos no software Geogebra, cada sistema em uma janela de eixos distintos. A partir desta projeção, pedimos aos alunos que marcassem os pontos de interseção das retas de cada sistema e, assim, observassem geometricamente suas soluções, discutindo, na medida do possível, os resultados obtidos com os colegas. Após a discussão entre os pares, convidamos os alunos a responderem as questões do questionário final. Na primeira questão, desafiamos os alunos a resolverem os mesmos sistemas de forma algébrica, para que respondessem a seguinte questão: quais as relações das imagens projetadas no Geogebra com o resultado algébrico que você encontrou? Explique detalhadamente. Além disso, perguntamos aos alunos o que eles haviam aprendido com a realização das atividades propostas e quais foram os obstáculos encontrados para efetuá-las. Tanto os questionários, quanto os registros da observação foram analisados a partir da Análise Textual Discursiva de Moraes e Galiazzi (2007), a qual trabalha com a ideia de unitarização, categorização e construção do metatexto, este último como produto de uma inter-relação entre os dados, concepções teóricas escolhidas para a análise e a capacidade compreensiva do pesquisador. 4. A interpretação geométrica das soluções de um Sistema de Equação Linear a partir do uso do software Geogebra Para desenvolvermos este capítulo, partiremos da análise do modo como os alunos resolveram a situação-problema proposta no questionário inicial. Os alunos não tiveram muita dificuldade em traduzir a situação apresentada no problema para um Sistema de Equações Lineares. Contudo, inicialmente, alguns alunos tentaram resolver o problema por regra de três. Mas, ao verificarem que desta maneira não chegariam a uma resposta correta, traduziram o problema através de variáveis e, assim, resolveram o Sistema de Equações Lineares. Ainda no questionário prévio, ao perguntarmos como os alunos poderiam representar geometricamente a solução obtida ao resolverem o problema proposto, os estudantes responderam que seria através da construção do gráfico no software Geogebra, o que de fato aconteceu com o aluno M, pois este utilizou diretamente o software para resolução Actas del VII CIBEM ISSN 2301-0797 7592 do problema. Acreditamos, segundo as ideias de Borba (2010), que os alunos, ao argumentarem que fariam o uso do software para representar geometricamente a situação proposta, evidenciou-se uma interação entre estes e o Geogebra. Desta maneira, este último passou a fazer parte integrante do processo de fazer matemática. Para auxiliar na resposta sobre quais são as posições relativas entre duas retas, disponibilizamos o uso de canudos para representar as retas e permitimos que estes fossem manipulados a fim de que os alunos percebessem que os pontos de encontro eram, conforme a resposta do aluno A: “[...]ou 1, ou nenhum, ou todos” (Aluno A). Concluindo, assim, que as retas podem assumir as seguintes posições relativas: retas paralelas; retas coincidentes; e retas concorrentes. A utilização de material concreto como recurso para auxiliar na visualização das posições relativas entre duas retas está estreitamente conectada com a ideia de Piaget (2012) que defende que, ao trabalharmos com adolescentes da faixa etária dos alunos que participaram da atividade, torna-se necessário compreender o processo cognitivo de aprendizagem dos mesmos. Nesse sentido, acreditamos que fazendo o uso do material concreto possibilitamos aos alunos criarem teorias abstratas e, assim, desenvolver o pensar hipotético-dedutivo, ou seja, a passagem do pensamento concreto para o formal (Piaget, 2012). Após responder o questionário prévio, os alunos construíram, no Geogebra, o gráfico das equações dos três sistemas propostos, cada qual num sistema de eixos. A partir da visualização dos gráficos no software e da marcação dos pontos de interseção das retas de cada sistema, solicitamos aos estudantes que estes socializassem os resultados obtidos com algum colega e, posteriormente, com o grupo. Durante esta troca, foi possível observar que os alunos perceberam quais são os tipos de soluções que existem para Sistemas de Equações Lineares de ordem 2, embora, nesse momento, esta classificação não tenha sido formalizada. Este fato ficou evidente em falas dos alunos B, H e M: “Pois é, o primeiro sistema apresenta um ponto de interseção ao longo da reta.” (Aluno B). “No segundo caso o ponto é indefinido, pois todos se encontram.” (Aluno H). “Este sistema, apresenta infinitos resultados, pois se encontram ao longo de toda a reta.” (Aluno B). “Já neste sistema não é possível achar um resultado, pois são retas paralelas, ou seja, que não se encontram.” (Aluno B). “No terceiro caso, os pontos não se encontram, pois no Geogebra as retas nunca se encontram.” (Aluno M). As reflexões/discussões expressas após a execução da atividade demonstram que os alunos, a partir da diálogo estabelecido, construíram autonomia e criticidade em suas ações (Freire, 1987). Actas del VII CIBEM ISSN 2301-0797 7593 5. A compreensão da solução dos sistemas a partir da comparação: o confronto entre o pensar algébrico e o pensar geométrico Nas respostas à primeira questão do questionário final, os alunos, ao resolverem os mesmos sistemas de forma algébrica, concluíram que o resultado algébrico obtido tinha uma relação com as interseções das retas de cada sistema. Este entendimento ficou evidente em algumas respostas apresentadas pelos alunos em relação ao primeiro, segundo e terceiro sistemas, respectivamente: “No primeiro caso eu encontrei (4, -2) e no Geogebra só se encontram em um ponto.” (Aluno M). “O resultado da conta algébrica é o mesmo da interseção.” (Aluno A). Nesse caso, os alunos A e H, ao resolverem algebricamente o primeiro sistema, verificaram que a resposta obtida após a resolução se equiparava com o ponto de interseção dos sistemas gerados no Geogebra, isto é (4, -2), a partir disso, os alunos concluíram que havia somente uma solução: o x seria igual a 4 e o y igual a -2. O aluno H, ao resolver o segundo sistema proposto, pelo método da substituição de variáveis, chegou ao resultado 4 igual a 4. Essa resposta foi percebida pelo aluno de maneira confusa e causou nele certo estranhamento, pois segundo ele, nunca havia chegado nesse resultado ao resolver uma equação de primeiro grau. Nesse caso, foi imprescindível o uso da tecnologia, não somente para a visualização da solução do sistema, mas sim, para a compreensão do mesmo, pois ao comparar os resultados, os alunos foram capazes de fazer conjecturas formulando um pensamento de validação (Zulatto, 2002; Borba, 2010) e de não-validação (Laborde, 2000; Borba, 2010) das respostas obtidas. Chegar à resposta 4 é igual a 4, significa, geometricamente, que todos os pontos das retas projetadas se encontram: “x e y continuam sendo indefinidos, pois não podemos dar um valor exato à eles.” (Aluno H). Já, o aluno C, ao resolver algebricamente o terceiro sistema proposto, encontrou o resultado de que 8 era igual a 6, o que matematicamente, é um absurdo. Ao observar como o sistema havia se comportado graficamente, o aluno percebeu que as retas se apresentavam como paralelas, sendo impossível um encontro entre as duas: “O resultado não é possível dentro da matemática, pois as retas são paralelas, sendo impossível dar uma solução válida para a solução do sistema.” (Aluno C). A partir da fala dos alunos e das observações que realizamos em aula, percebemos que, muitas das dificuldades apresentadas pelos alunos em relação ao entendimento da resolução algébrica, foram esclarecidas quando utilizado o software Geogebra, pois os Actas del VII CIBEM ISSN 2301-0797 7594 alunos foram capazes de investigar diferentes formas de construção para a resolução do problema, neste caso, a resolução geométrica (Santos, 2008). Em relação às respostas sobre o que os alunos haviam aprendido após a realização da atividade proposta, ficou claro que os mesmos compreenderam que a solução de um Sistema de Equação Linear de ordem 2 não se apresenta apenas como um número, mas sim como o ponto de interseção entre duas retas de um mesmo plano, representadas por suas respectivas equações (Baratojo, 2007). Além disso, ficou evidente que a utilização de procedimentos algébricos para obter a solução de um sistema linear não é a única via possível, e nem sempre é a de melhor compreensão por parte dos alunos: “Aprendi a ler gráficos e solucionar questões sem uma necessidade de resolução algébrica.” (Aluno B). “Que vendo no gráfico é o mesmo resultado da conta.” (Aluno H). “Que não precisamos fazer contas para resolver as equações.” (Aluno C). Embora os alunos tenham exclamado certo entusiasmo na utilização do software Geogebra, alguns encontraram obstáculos durante a utilização do mesmo. Destacaram, por exemplo, ter dificuldades em relação à utilização de alguns recursos, como é o caso do aluno H: Apresentei dificuldade em “entender como se faz os pontos de encontro das retas” (Aluno H). 6. Considerações finais Este trabalho, trouxe-nos alguns resultados interessantes quanto à socialização, à ampliação de conhecimentos tecnológicos e matemáticos e à aprendizagem durante o exercício de comparação de resultados. Foi possível perceber que, embora os alunos apresentassem algumas dificuldades quanto aos comandos do Geogebra, quando eles utilizaram o software para resolver os sistemas, além de eles visualizarem a imagem na tela, discutiram o procedimento e o resultado de suas construções com os colegas, promovendo, assim, uma interação e um espírito de solidariedade em sala de aula. Outra questão importante foi à aprendizagem que os alunos adquiriram quanto à tecnologia, pois os mesmos não conheciam o software Geogebra, nem sabiam dos recursos que o mesmo oferecia para a construção de objetos matemáticos. Além disso, ao utilizarem o recurso para visualizar as soluções dos sistemas propostos, perceberam que havia somente três possíveis resultados para os mesmos: uma solução, representada por um ponto de interseção entre as retas; infinitas soluções, representada pela sobreposição das retas; ou nenhuma solução, representada pelo paralelismo entre as retas. Actas del VII CIBEM ISSN 2301-0797 7595 Uma última questão que consideramos importante foi quanto à comparação algébrica e geométrica das soluções dos sistemas propostos. Para os alunos, alguns resultados obtidos a partir da resolução algébrica não faziam sentido e ao observarem a solução geométrica, conseguiam perceber o comportamento do sistema. Para outros alunos, comparar os resultados se mostrava como uma maneira de validá-lo, pois percebiam, por exemplo, que as coordenadas que formavam o ponto de interseção das retas que compunham um sistema eram equivalentes aos valores do x e do y que eles haviam encontrado na resolução algébrica. Referências bibliográficas Baratojo, J. T. (2007). Matrizes, determinantes e sistemas de equações lineares. Porto Alegre: EDIPUCRS. Borba, M. C. (2010, julho). Softwares e internet na sala de aula de matemática. In: Educação Matemática, Cultura e Diversidade. Anais do 10o Encontro Nacional de Educação Matemática, Salvador, BA, Brasil. Carneiro, P. S. (2007). Geometria vetorial na escola: uma leitura geométrica para sistemas de equações. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Freire, P. (1987). Medo e ousadia. O cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra. Gerhardt, T. E., & Silveira, D. T. (2009). Métodos de pesquisa. 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