1 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ – U E A P PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Macapá-AP 2009 2 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ – U E A P PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Projeto Político-Pedagógico revisado e apresentado pelo Colegiado do Curso de Engenharia de Produção à Divisão de Apoio ao Ensino-DAE e desta à ProReitoria de Graduação-PROGRAD que após aprovado pelo Conselho Universitário–CONSU deverá ser encaminhado ao Conselho Estadual de Educação-CEE para autorização e regularização do referido Curso no âmbito da Universidade do Estado do Amapá. Macapá-AP 2009 3 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ Profº. Dr. José Maria da Silva Reitor Profº. Msc. Marcos Antônio Távora de Mendonça Pró-reitor de Graduação Profº. Esp. Paulo Sérgio Bezerra Chefe da Divisão de Ensino Profª. Esp. Ione Villas Bôas da Silva Coordenadora do Curso de Engenharia de Produção Profº. Msc. André Clementino de Oliveira Santos Responsável pela elaboração da versão preliminar do Projeto Político Pedagógico Profª.Esp. Ione Villas Bôas da Silva Profº. Esp. João Socorro Pinheiro Ferreira Profª. Esp. Luzimar Rebello Azevedo Profª. Msc. Regina Célis Martins Ferreira Profº. Esp. Astrogecildo Ubaiara Brito Comissão de adaptação do Projeto Político Pedagógico 4 SUMÁRIO Apresentação 1. Dados Institucionais 06 2. Princípios Orientadores da Formação 56 3. Áreas de Atuação Profissional 65 4. Justificativa e Objetivos do Curso 69 5. Competências e Habilidades 73 6. Atividades Curriculares previstas no Curso 77 7. Estrutura Curricular 79 8. Necessidades de Infra-Estrutura Física de Suporte ao Funcionamento 166 do Curso 9. Qualificação do Corpo Docente 167 10. Estágio Supervisionado 168 11. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 169 12. Atividades de Formação Complementar 170 13. Sistemas de Avaliação 171 14. Pós-Graduação para o Egresso 172 15. Implantação da Proposta Curricular 173 16. Acompanhamento, Avaliação e Implementação da Proposta Curricular 174 17. Referências Bibliográficas 175 5 APRESENTAÇÃO O presente Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção da Universidade do Estado do Amapá - UEAP é resultado de um anseio da sociedade local por um profissional capaz de relacionar conceitos de qualidade x produtividade nos diversos setores econômicos industriais. As concepções teórico/metodológicas e técnico-científicas contidas, bem como, as questões sociológicas, políticas e epistemológicas foram amplamente analisadas à luz da legislação vigente e do avanço tecnológico proporcionado pelos processos de globalização, cujo mercado, cada vez mais competitivo, exige a formação de profissionais competentes e habilidosos, capazes de gerenciar toda a cadeia produtiva nos seus diversos aspectos empregando notadamente tecnologias que otimizam os processos produtivos da empresa. Desta forma, o Projeto Pedagógico contempla a missão maior da UEAP, pois o desenvolvimento econômico do Estado do Amapá passa pela verticalização dos processos produtivos e, para isso, faz-se necessário à formação de uma mão de obra qualificada que contribuirá para o progresso da Região Amazônica. 6 1. Dados Institucionais 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1) Histórico da Instituição A Universidade do Estado do Amapá é fruto de um amplo espaço de discussão na sociedade amapaense sobre a criação de mais uma instituição pública de ensino superior no estado do Amapá, além da Universidade Federal do Amapá. Desde 1997 algumas iniciativas de criação de uma instituição pública de ensino superior vinham sendo efetivadas por parlamentares e por profissionais da educação. Pelo menos três projetos de leis foram aprovados na Assembléia Legislativa do Estado e não foram sancionados pelo executivo. Em 27 de dezembro de 2005, o governador do estado, Antônio Waldez Góes da Silva, tomou a decisão de criar e implantar uma universidade, no âmbito da estrutura administrativa estadual. Para tanto, nesse mesmo dia criou o Grupo de Trabalho Institucional encarregado de discutir e elaborar a proposta de implantação da instituição. O GT foi formado por José Maria da Silva (Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia), José Adauto dos Santos Bittencourt (Secretário de Estado da Educação), Ivanéia de Souza Alves (Representante do Sindicato dos Profissionais em Educação), Conceição Corrêa Medeiros (Representante do Conselho Estadual de Educação) e Rui Guilherme de Vasconcelos Souza Filho (Representante da Sociedade Civil). Como parte dos trabalhos do GTI, foi realizado, no período de 04 a 07 de fevereiro de 2006, um ciclo de audiências públicas, durante as quais instituições governamentais e não-governamentais, incluindo organizações da sociedade civil, apresentaram informações sobre a situação atual da formação em nível superior no estado do Amapá, assim como sugestões e propostas para a implantação da Universidade do Estado do Amapá. O GTI produziu um arquivo com as atas das reuniões, um CD contendo as palestras do ciclo de audiências, contribuiu para a elaboração da lei que instituiu a universidade estadual e definiu uma listagem de sugestões de cursos a serem implantados, bem como o cronograma de implementação dos mesmos. 7 A Universidade do Estado do Amapá (UEAP) teve sua criação autorizada pela lei nº. 0969, de 31/03/2006, e instituída pela lei de autoria do executivo estadual nº. 0996, de 31/05/2006. De acordo com esta última lei, em seu art. 2º, a UEAP tem como premissas fundamentais: a) autonomia didático-científica e cultural e administrativa e de gestão financeira e patrimonial; b) atuação em todas as áreas do conhecimento. 1. 2) Missão A Universidade do Estado do Amapá tem como missão atuar na formação de técnicos em nível superior, contribuindo com a capacitação de profissionais para o mercado de trabalho e com o processo de desenvolvimento do estado do Amapá, elevando o nível sociocultural da população amapaense e da Amazônia. 1. 3) Finalidades A UEAP deve-se estruturar como uma Instituição de Ensino Superior voltada para a formação técnico-profissionalizante, com vista a contribuir para o desenvolvimento local, regional e nacional, ampliando as oportunidades do mercado de trabalho, através da formação especializada de profissionais, bem como através da indução a atividades empreendedoras de técnicos qualificados. Neste sentido, a UEAP tem como desafios: I) criar cursos de graduação voltados ao mercado de trabalho; II) criar cursos de pós-graduação, com ênfase em especialização e mestrado profissionalizante, para uma formação tecnológica avançada, visando a especialização de recursos humanos em áreas novas e importantes do conhecimento; III) participar da política de desenvolvimento econômico e social do estado do Amapá, através da participação em planos, programas e projetos, assim como na indução ao empreendedorismo no estado; IV) ampliar e fortalecer a formação em todo o estado, através da interiorização de campi e de cursos isolados; v) tornar-se uma referência na formação técnicocientífica no estado, na região amazônica e na área de fronteira , induzindo e participando de programas e projetos em parceria com os países fronteiriços ao estado, visando o fortalecimento das relações sociais e da economia regional. 8 1.4) Objetivos A lei nº. 0996 (art. 1º) define os principais objetivos da Universidade do Estado do Amapá, consoante ao sentido universal de uma instituição que atua na formação profissional de nível superior, com a especificidade do contexto regional. Os objetivos são: 1. Promover a educação superior, desenvolvendo o conhecimento universal, com especial atenção para o estado do Amapá e para a Amazônia; 2. Ministrar cursos de grau superior, nos níveis de graduação e pósgraduação, com ações especiais que objetivem a expansão do ensino, do conhecimento científico e da cultura em todo o estado do Amapá; 3. Realizar pesquisa e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo em seu processo evolutivo, incentivando o conhecimento científico relacionado ao homem e ao meio ambiente; 4. Contribuir com as políticas de desenvolvimento do estado do Amapá, através da formação técnico-científico. 1.5) Metas As metas a alcançar com a implantação da Universidade do Estado do Amapá são as seguintes: Implementar uma universidade pública que possibilite a oferta de cursos gratuitos à população local, diminuindo o déficit de oferta de vagas por cursos em instituição pública no estado; Implantar no período de 10 anos, o número de 10 a 15 cursos, de nível superior voltados para as áreas produtivas e sociais de vocação do Estado do Amapá; Qualificar recursos humanos, em níveis de graduação e pósgraduação, para suprir demandas do mercado de trabalho local; Capacitar técnicos com base na cultura do empreendedorismo visando à criação de novos empreendimentos no Amapá. 9 1.6) Inserção Estratégica da Universidade no Desenvolvimento Local e Regional A Universidade do Estado do Amapá foi criada no contexto de ampliação das perspectivas de desenvolvimento do Amapá, que se recente de uma instituição de formação em nível superior afinada com esse processo. O Estado do Amapá é detentor do maior índice de preservação ambiental do país – cerca de 97% de sua cobertura vegetal preservada, sendo 56% dessa área demarcada em áreas protegidas. Destas, 67.570 Km2 da superfície do Amapá são de Unidades de Conservação (entre reservas federais, estaduais e propriedade privada) e 11.114 Km2 de reservas indígenas. Dentre as Unidades de Conservação situa-se o Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque, maior parque de reserva florestal do planeta, com 3,8 milhões de hectares. Estes dados mostram a preocupação da sociedade amapaense com a preservação do meio ambiente. Contudo, todo esse ambiente e potencial de biodiversidade se apresentam também como desafio às políticas públicas, com vistas ao desenvolvimento do estado. Destarte, a preocupação fundamental que se coloca ao governo do estado e à sociedade civil é: como potencializar a rica biodiversidade do espaço territorial do Amapá, transformando-a em oportunidade de negócios, conhecimento e tecnologia, visando a geração de riqueza e renda em benefício das populações locais, mantendo os níveis satisfatórios de conservação do meio ambiente. 10 Terras indígenas Unidades de Conservação Fonte: Plano Integrado de Desenvolvimento - Amapá Produtivo, 2005. Desde 2003 o Governo do Estado do Amapá tem colocado em prática uma política de abertura da economia local, buscando atrair novos investimentos empresariais visando à exploração de matéria-prima, com responsabilidade social e ambiental. Em 2005, o governo lançou o Plano de Desenvolvimento Integrado do Amapá (Amapá Produtivo), o qual levanta indicadores sobre os setores da economia amapaense e define os pólos de desenvolvimento e suas 11 potencialidades. O plano elege como metodologia de desenvolvimento os aglomerados econômicos denominados Arranjos Produtivos Locais (APL). Território VIII Madeira, Mandiocultura, Bioindústrias, Fruticultura e Florestal não madeireiro. Território V Território I Madeira, Mandiocultura, Fruticultura, Apicultura, Florestal não madeireiro, Rochas Ornamentais, Aqüicultura e Grãos (Arroz, Feijão, Milho). Mandiocultura, Pesca Artesanal, rochas Ornamentais e Turismo. Território II Mandiocultura, Fruticultura, Pecuária de Corte, Pesca Artesanal, Rochas Ornamentais, Aqüicultura e Grãos (Milho, Arroz e Feijão). Território VII Mandiocultura, Fruticultura, Pesca Artesanal, Apicultura, Oleiro Cerâmico, Florestal não madeireiro e Aqüicultura. Território III Madeira, Mandiocultura, Fruticultura, Pecuária de Corte, Pesca Artesanal, Rochas Ornamentais, Aqüicultura, Grãos (Arroz, Feijão, Milho). Território VI Território IV Madeira e Móveis, Produtos do Açaí, Fruticultura, Mandiocultura, Pecuária de Corte, Pesca Artesanal, Apicultura, Hortifrutigranjeiros, Aqüicultura, Bioindústrias e Grãos (Arroz, Feijão, Milho). Mandiocultura, Pecuária de Corte, Pesca Artesanal, Apicultura, Hortifrutigranjeiros, Florestal não madeireiro e Grãos (Arroz, Feijão, Milho) Fonte: Plano de Desenvolvimento Integrado – Amapá Produtivo, 2005. A economia do Amapá é fortemente concentrada nas atividades comerciais e no setor de serviços, com uma participação significativa dos recursos públicos, principalmente através dos investimentos governamentais e da renda dos funcionários públicos federais. Por isso, urge a necessidade de incentivar o crescimento econômico do estado, a partir da implantação de novos empreendimentos, da qualificação avançada de mão-de-obra, do incentivo à difusão e transferência de tecnologias e da indução às atividades empreendedoras, através das micro e pequenas empresas, estimulando os negócios com base no potencial de recursos naturais do estado. Atualmente as principais áreas de desenvolvimento da economia do estado são: produtos florestais (madeireiro e não madeireiro), minérios, agricultura, 12 pesca, artesanato e turismo. Alguns setores de produção começam a ser explorados e são promissores na economia estadual, com base na agregação de valor aos produtos naturais locais, proporcionados pelo desenvolvimento e transferência de tecnologias. Esses setores são: biotecnologia, fitoterápicos, fitocosméticos e tecnologia de alimentos. O centro irradiador desse processo de pesquisa e transferência de tecnologias para incubação de empresas e cooperativas é o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA). Trata-se de uma instituição do Governo do Estado que atua em pesquisas nas áreas de: botânica, zoologia, recursos hídricos, geologia, produtos naturais (com destaque às pesquisas com óleos e essências vegetais), meteorologia, arqueologia, ordenamento territorial, meio ambiente, tecnologia de alimentos e museologia. Nesse contexto, a Universidade do Estado do Amapá surge como instituição estratégica no processo de desenvolvimento do estado. À UEAP caberá o papel de atuar na formação de profissionais para suprir as necessidades de qualificação em áreas da educação superior até então não atendidas – como a área tecnológica voltada à produção – ou pouco atendidas e que ainda demandam profissionais qualificados, tais como as áreas de educação e saúde. Destarte, a UEAP terá um perfil predominantemente voltado à profissionalização para o mercado de trabalho, sem perder de vista a formação humana e universal, com preconização dos valores éticos que qualificam a cultura do ser humano. Diante do exposto, percebe-se que a Universidade do Estado do Amapá surge com papel fundamental. Esta IES foi criada como alternativa necessária ao processo de formação de profissionais de ensino superior, principalmente como instituição pública, na medida em que até então o Amapá contava apenas com uma universidade dessa natureza, a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), a qual não consegue atender a demanda de estudantes. A UNIFAP recebe cerca de 13 mil inscrições para um total de 630 vagas/ano. Isto mostra os limites da oferta de vagas no ensino superior público no estado. Por outro lado, um levantamento recentemente realizado pela Secretarias de Ciência e Tecnologia evidencia os vícios e as limitações do ensino superior no Amapá. Além da universidade federal, há um mercado estabelecido de cursos de 13 graduação, com a presença de 20 faculdades particulares, que oferecem um total de 84 cursos, concentrados, sobretudo, nas áreas de humanidades e ciências sociais aplicadas (ver quadro a seguir). CURSOS E ESTRUTURA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ Agricultura e Veterinária 35 31 Ciências Sociais, Negócios e Direito Ciências, Matemática e Computação Educação 30 25 20 15 15 11 8 10 5 2 9 6 2 0 Área do Conhecimento Engenharias, Produção e Construção Humanidades e Artes Saúde e Bem Estar Social Serviços Fonte: SETEC, 2006. A oferta de cursos da UEAP deve atender a necessidade de qualificação de profissionais de nível superior para a realidade local, regional, nacional e internacional, sendo esta a partir das relações de cooperação que o Amapá dp platô das guianas tem estabelecido principalmente com os países situados na fronteira. Isto significa dizer que além da universidade desempenhar um papel fundamental na educação estadual, poderá ser uma referência na região e na zona de fronteiriça. Com base nas necessidades de mão-de-obra qualificada para o desenvolvimento local, situam-se os cursos tecnológicos e de engenharias. De 14 outra ordem, não se trata de instituição com perfil único e especializado, por isso a UEAP também ofertará cursos em todas as áreas do conhecimento, destacandose nesse espectro a formação para os setores de educação e saúde que ainda possuem carências. Os cursos serão implantados gradativamente, até que se alcance um nível satisfatório de oferta de cursos de graduação, num prazo que pode variar de seis a dez anos. Os primeiros cursos a serem implantados, num total de 06, foram selecionados a partir das sugestões feitas nas audiências públicas realizadas pelo GTI. Os cursos são: Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, Engenharia de Produção, Licenciatura em Pedagogia, Licenciatura em Letras (com habilitações em Francês e Espanhol) e Licenciatura em Química. O cenário de criação de novos cursos inclui para os próximos anos os seguintes cursos: Agronomia, Design Industrial, Biblioteconomia, Nutrição, Comércio Exterior, Enfermagem, Medicina Veterinária, Licenciaturas em Filosofia, Física, Biologia e Matemática, Licenciatura e Bacharelado em Música, Engenharias Ambiental e Química. A estruturação da Universidade do Estado do Amapá prevê a implantação de uma estrutura administrativa capaz de dar conta da complexidade de instituição acadêmica. Inicialmente, além do gabinete da reitoria e acessórias (jurídica e de comunicação), a estrutura executiva da UEAP será formada por três pró-reitorias: 1. Pró-Reitoria de Graduação e Extensão Universitária: unidade responsável pela política e execução das atividades acadêmicas do ensino de graduação e pelas atividades de extensão; 2. Pró-Reitoria de Planejamento e Administração: unidade responsável pela coordenação, elaboração e execução do planejamento da instituição, principalmente no que concerne ao planejamento orçamentário, bem como pela administração de recursos humanos e patrimônio; 3. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação: unidade encarregada de definir a política de pesquisa e pós-graduação da universidade. Esta estrutura pode ser revista no futuro. No entanto, por um certo tempo deve ser suficiente para o bom desempenho da UEAP. 15 Em termos de estrutura física, um aspecto que deve estar no horizonte da UEAP é a descentralização de suas instalações, principalmente levando em consideração as características dos cursos e o processo de interiorização da universidade. Na cidade de Macapá – capital do Estado – haverá uma estrutura central (prédio onde funcionou o antigo Instituto de Educação do Amapá), na qual funcionará inicialmente a universidade como um todo. Porém. Em poucos anos, nesse prédio funcionará a Reitoria, as unidades administrativas e os cursos de humanidades. Os cursos de engenharia deverão funcionar em local específico, que será definido como centro ou instituto tecnológico. Além dessa descentralização, prevê-se a criação de campus no contexto da política de interiorização da instituição, atendendo a três regiões do estado: região norte (campus situado no município de Oiapoque), região oeste do estado (campus localizado no município de Porto Grande ou de Serra do Navio) e região sul (campus situado no município de Laranjal do Jarí). 1.7) Responsabilidade Social da UEAP A Universidade do Estado do Amapá tem o compromisso em zelar pela qualidade do ensino superior voltado para a formação plena dos seus alunos, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho dentro do contexto da educação profissional, preparando-o para ser um agente transformador da realidade local, regional, nacional e internacional, visando à eliminação das desigualdades sociais que comprometem a contextualização das ações éticas. A UEAP tem o compromisso de obedecer às normas estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96), levando em consideração as seguintes prerrogativas: Parceria com o setor público, setores produtivos, mercado de trabalho e instituições sociais, culturais e educativas em todos os níveis. Desenvolver Projetos direcionados à promoção da cidadania e ao desenvolvimento local e regional, com atenção às comunidades sociais minoritárias Direcionar o reflexo das atividades acadêmicas para a sociedade; 16 Realizar ações de parcerias ligadas com ongs, escolas, associações, clubes, sindicatos Implementar política de estruturação do espaço físico, sobretudo quanto ao atendimento dos portadores de necessidades especiais 1.8) Política de Ensino Para o qüinqüênio de 2007-2012, a UEAP estabelecerá como política de ensino premissas que extrapolem a intenção de aumentar o número de vagas, vislumbrando como objetivo maior a formação de trabalhadores preparados para tomar decisões democráticas e dominar novas tecnologias, lidando com a produção de bens, serviços e conhecimentos. As ações pertinentes à composição do ensino da UEAP, são: Expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus diversos níveis e modalidades, considerando as demandas de mercado, sociais e a capacidade técnico-pedagógica da Instituição. Assegurar a formação geral e cidadã dos acadêmicos Formar profissionais com visão empreendedora e senso crítico Formar profissionais na área tecnológica e de licenciatura com qualidade e competência Adotar mecanismos de planejamento e desenvolvimento que favoreçam uma prática pedagógica compatível com o avanço científico-tecnológico e cultural Ampliar e melhorar a capacidade de atendimento ao ensino, bem como aos atores envolvidos. Reavaliar e manter atualizados os currículos dos cursos oferecidos pela UEAP Promover avaliação do processo educativo visando otimizá-lo Consolidar estratégias de capacitação para o corpo docente e administrativo ligado ao ensino 1.9) Políticas de Pesquisa e Extensão No que concerne à produção acadêmico-científica, a Universidade do Estado do Amapá tem por objetivo trazer à tona modalidades de pesquisa 17 reflexivas, fugindo da denominação formal e indo ao encontro de procedimentos voltados para estudos pessoais ou elaboração de material pedagógico. Sobre a política de extensão, a UEAP pretende implementar projetos que associem o ensino e a pesquisa. Desta maneira, o programa extensivo à comunidade, terá como interface o desenvolvimento do processo pedagógico participativo, possibilitando um envolvimento social com a prática profissional voltada para as demandas suscitadas pelo setor produtivo. A política de extensão deverá, portanto, reforçar o compromisso social da UEAP em promover o acesso da sociedade ao mundo do trabalho e da cidadania. As propostas são as seguintes: Compreender iniciativas de educação continuada, cursos técnicos e tecnológicos em caráter extraordinário, prestação de serviços ou consultoria, promoção e participação em atividades artísticas e culturais, ação comunitária e interiorização, através da oferta de cursos fora da sede ou na modalidade à distância. Privilegiar projetos de ensino e pesquisa que impliquem relações multidisciplinares na produção e na disseminação do conhecimento científico Valorizar as potencialidades econômicas, ecológicas, tecnológicas e culturais do Estado do Amapá, através de projetos técnico-científicos. 2) GESTÃO INSTITUCIONAL 2.1) Organização Administrativa 2.1.1) Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão Através do decreto nº. 1.973, de 30 de junho de 2006, o governador do Estado do Amapá, Antônio Waldez Góes da Silva, incorporou ao patrimônio da Universidade do Estado do Amapá o imóvel pertencente ao Estado do Amapá, onde funcionava o Instituto de Educação do Amapá, localizado à Avenida Presidente Vargas, 650, incluindo equipamentos adquiridos com recursos do Estado. 18 A Universidade do Estado do Amapá dispõe de um campus central, situado na cidade de Macapá, capital do estado, onde funcionarão as unidades técnicoadministrativa e acadêmica. A estrutura física compreende: I. Bloco administrativo II. 22 salas de aulas, equipadas com ventiladores. III. 04 auditórios, sendo: 01 multimídia, com capacidade para 200 pessoas. 03 mini-auditórios, com capacidade para 80 pessoas cada IV. 05 laboratórios, sendo: 01 de informática com 25 computadores 01 de informática com 12 computadores 01 de desenho 03 de química V. 01 lanchonete VI. 01 reprografia Com a provação da Lei Estadual nº. 1.021 de 30 de junho de 2006, a UEAP, em seu processo de implantação, dispõe da seguinte estrutura organizacional básica: 1. Unidades de Assessoramento: 1.1. Gabinete 1.2. Assessoria Jurídica 2. Unidades de Execução Programática: 2.1. Diretoria de Planejamento e Administração 2.1.1. Divisão de Planejamento 2.1.2. Divisão de Orçamento, Finanças e Contabilidade. 2.1.3. Divisão de Administração e Recursos Humanos 2.2. Diretoria Acadêmica 2.2.1. Divisão de Ensino 2.2.2. Divisão de Processo Seletivo 2.2.3. Divisão de Registro e Controle Acadêmico 2.2.4. Divisão de Acervo Bibliográfico 19 O Estatuto da UEAP, aprovado em outubro de 2006, prevê a seguinte estrutura administrativa a ser implantada a partir do exercício letivo de 2007: I. Gabinete do Reitor; II. Vice Reitoria; III. Pró-Reitoria de Graduação e Extensão; IV. Pró-Reitoria de Planejamento e Administração; V. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; VI. Assessoria de Comunicação Social; VII. Assessoria de Relações Nacionais e Internacionais; VIII. Comissão Permanente de Licitação – CPL; IX. Procuradoria Jurídica; X. Auditoria Interna. 2.2) Unidades de Deliberações Coletivas A partir do Decreto nº. 1.973, de 30 de junho de 2006 foi instituído que a administração superior da Universidade do Estado do Amapá será exercida, em caráter provisório, pelo Reitor Pró-Tempore e pelo Conselho de Implantação. No que diz respeito às deliberações colegiadas, a estrutura organizacional básica da UEAP, com o exposto na Lei Estadual nº. 1.021 de junho de 2006, tem instituído o Conselho de Implantação da Universidade do Estado do Amapá, cuja função é deliberar sobre questões relacionadas à política pedagógica da UEAP, tem a seguinte composição: I. Reitor Pro-tempore II. Diretor de Planejamento e Administração III. Diretor Acadêmico IV. Representante da Secretaria de Estado da Educação V. Representante da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia VI. Representante do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá VII. Representante da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Tesouro VIII. Representante da Secretaria de Estado da Administração 20 IX. Representante do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Educação do Estado do Amapá X. Representante da comunidade acadêmica A partir do ano letivo de 2007, a instância de deliberações coletivas será administrada pelo Conselho Universitário (CONSU) e terá a seguinte composição: I. Reitor II. Vice Reitor III. Pró-Reitor de Graduação e Extensão IV. Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação V. Pró-Reitor de Planejamento e Administração VI. Coordenadores dos Cursos de Graduação VIII. Representante de classe dos professores da UEAP IX. Representante discente dos cursos de graduação escolhido em assembléia pelos alunos da Universidade X. Representante discente dos cursos de pós-graduação escolhido em assembléia pelos alunos de pós-graduação XI. Representante da Secretaria de Estado da Administração XII. Representante da Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca, Floresta e Abastecimento XIII. Representante da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia XIV. Representante da Secretaria de Estado da Educação XV. Representante da Secretaria de Estado da Indústria e Comércio e Mineração XVI. Representante da Secretaria de Estado do Planejamento XVII. Representante da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo XVIII. Representante do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá XIX. Representante da Federação das Indústrias do Estado do Amapá XX. Representante do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Estado do Amapá XXI. Representante do Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas 21 De acordo com o Estatuto da UEAP a função do Conselho Universitário é “deliberar sobre a política geral da Universidade para a consecução de seus objetivos”. 2.3) Unidades Executivas A estrutura organizacional básica da UEAP, em sua instância de deliberação singular, conta com o Reitor Pro-Tempore para representar ativa e passivamente a Universidade. A partir do exercício letivo de 2007, e de acordo com os dispostos em seu Estatuto, quanto às deliberações executivas, a UEAP passa a contar com as seguintes unidades: I. Reitoria: com função de administrar todas as atividades da Universidade II. Vice Reitoria: auxilia diretamente a Reitoria III. Pró-Reitoria de Planejamento e Administração: encarregada de planejar, organizar, executar e controlar o orçamento da Universidade está estrutura da em 06 departamentos: – Departamento Financeiro – Departamento de Administração Geral – Departamento de Recursos Humanos – Departamentos de Planejamento – Departamento de Planejamento – Departamento de Informática IV. Pró-reitoria de Graduação e Extensão: encarregado de planejar e executar, com o auxílio das Coordenações de Curso, a política de ensino de Graduação da Universidade, possui em sua estrutura 04 departamentos e 01 Biblioteca: – Departamento de Ensino – Departamento de Processo Seletivo – Departamento de Extensão – Departamento de Registro e Controle Acadêmico – Biblioteca 22 V. Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação: com a função de planejar e definir a política de pós-graduação da UEAP está organizada em departamentos: – Departamento de Pesquisa – Departamento de Pós-graduação 2.4) Unidades de Controle Na estrutura administrativa, prevista no Estatuto da UEAP e que passará a vigorar no ano letivo de 2007, a Auditoria Interna tem por atribuições fortalecer a gestão e racionalizar as ações de controle, respeitando a legislação pertinente. 2.5) Unidades de Apoio às Atividades Acadêmicas A partir do exercício letivo de 2007, a UEAP contará com as seguintes unidades para apoio às atividades acadêmicas: – Departamentos de cursos – Pró-Reitoria de Graduação e Extensão – Pró-Reitoria de Planejamento e Administração Para descentralizar as atividades de ensino, pesquisa e extensão a Universidade do Estado do Amapá poderá contar com unidades complementares caracterizadas como: I. Órgãos de apoio à elaboração de concursos ou vestibulares II. Campi de interiorização III. Museus IV. Centros, núcleos, institutos ou faculdades. V. Hospitais ou clínicas médicas VI. Escritórios de prestação de serviço à comunidade ou fundações 2.6) Autonomia da UEAP Instituída pela Lei Estadual n°. 0996, de 31 de mai o de 2006, a UEAP é um órgão de prestação de serviços autônomo do Governo do Estado do Amapá, vinculada a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia, com patrimônio e receita própria dotada de personalidade jurídica pública como autarquia e autonomia administrativa, financeira e patrimonial. 23 A Lei Estadual n°. 1.021, de 30 de junho de 2006, a utorizou o Executivo a abrir credito orçamentário especial no valor de R$ 5000.000,00 em favor da UEAP para despesas de seu processo de implantação. Como disposto no decreto nº. 1973, de 30 de junho de 2006, assinado pelo Governador do Estado, Antônio Waldez Góes da Silva, durante o processo de implantação, as despesas com pessoal e encargos sociais da UEAP ocorrerão à conta de dotações orçamentárias alocadas na Secretaria de Estado da Administração. 2.7) Relações e Parcerias com a Comunidade Como previsto nos itens IV e V do Artigo 3° de seu Estatuto, a Universidade do Estado do Amapá tem a finalidade de colaborar com as políticas de desenvolvimento governamentais, inclusive com a prestação de serviços à comunidade, em prol do desenvolvimento regional. 2.8) Organização e Gestão de Pessoal 2.8.1) Corpo Docente Em seu processo de implantação, a UEAP realizará um processo seletivo simplificado para contratação de seu quadro docente através de contrato administrativo com salários definidos a partir da hora/aula. No decorrer do exercício letivo de 2007, a Universidade do Estado do Amapá, através da Pró-Reitoria de Planejamento e Administração definirá um plano de carreira e organizará concurso público para o provimento efetivo do quadro docente. De acordo com o Estatuto da Universidade do Estado do Amapá (Título V – Atividade Docente), o Corpo Docente é constituído por professores, efetivos do quadro, visitantes ou colaboradores legalmente qualificados para o ensino, a pesquisa e a extensão. O quadro de carreiras docentes da UEAP obedecerá as seguintes categorias: I. Professor Auxiliar I II. Professor Auxiliar III. Professor Auxiliar III 24 IV. Professor Auxiliar IV V. Professor Assistente I VI. Professor Assistente II VII. Professor Assistente III VIII. Professor Auxiliar IV IX. Professor Adjunto I X. Professor Adjunto II XI. Professor Adjunto III XII. Professor Adjunto IV XIII. Professor Titular De acordo com seu Estatuto, o regime de trabalho da carreira docente dos professores da UEAP obedecerá ao seguinte quadro: I. Parcial: com designação de 20 horas semanais II. Integral: com designação de 40 horas semanais III. Dedicação exclusiva: com designação de 40 horas, estando proibido de exercer outra atividade remunerada, pública ou privada. 2.8.2) Avaliação do Quadro Docente Para garantir qualidade ao exercício do ensino superior, a UEAP promoverá quinquenalmente (de 05 em 05 anos) avaliação de seu quadro docente considerando os seguintes indicadores: I. Dedicação à atividade docente II. Orientação de trabalhos de conclusão de curso III. Orientação de projeto de iniciação científica IV. Elaboração e execução de Projetos de extensão V. Publicação em revista indexada VI. Publicação na Revista da UEAP VII. Participação em congressos e seminários como apresentador ou debatedor VIII. Livro(s) publicado(s) IX. Artigo(s) ou capítulo(s) de livro publicado 25 X. Defesa de Dissertação, Tese Doutorado, Pós Doutorado ou Livre Docência. 2.9) Cronograma e Plano de Expansão A Diretoria Acadêmica, através da Divisão de Processo Seletivo, prevê a realização de um processo seletivo simplificado entre os meses de novembro e dezembro de 2006 para contratação do quadro docente. PREVISÃO PARA CONTRATAÇÃO DE DOCENTES PARA O ANO LETIVO DE 2007/UEAP Curso Quantidade Licenciatura em Letras 05 a 10 Licenciatura em Pedagogia 05 a 10 Licenciatura em Química 05 a 10 Engenharia da Produção 05 a 10 Engenharia de Pesca 05 a 10 Engenharia Florestal 05 a 10 2.10) Corpo Técnico-administrativo De acordo com o previsto no Decreto nº. 1.973 de 30 de junho de 2006 e com convênios e acordos de cooperação técnico-científica assinados entre as partes e a UEAP, fica a critério do Reitor Pro-Tempore a admissão de servidores públicos do Quadro de pessoal do Estado e do ex-Território Federal do Amapá na Universidade, bem como admitir contratação temporária, quando necessário. Através de seu Estatuto, a UEAP terá seu quadro técnico-administrativo sujeito ao Regimento Jurídico Único dos Servidores Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado do Amapá, com regime de trabalho de 40 horas semanais. A estrutura de cargos da Universidade esta organizada nos seguintes grupos: I. Técnico de nível superior II. Técnico de laboratório III. Auxiliar de laboratório IV. Assistente Administrativo 26 2.11) Políticas de Atendimento aos Discentes A UEAP deverá adotar a seguinte política de atendimento aos discentes: I. Isenção da taxa de inscrição a alunos egressos da rede pública de ensino, até três anos a contar do ano do processo seletivo. II. Reserva de vagas para alunos egressos da rede pública de ensino proporcional ao número de inscritos (Lei nº. 1.023 de 30/06/07) III. Ofertas bolsas nas seguintes modalidades: - Bolsa trabalho - Bolsa de iniciação científica IV. Oferta de estágios supervisionados dirigidos à área de atuação em parceria com instituições públicas e privadas V. Apoio à organização acadêmica e política dos discentes VI. Assistência médico-hospitalar e acompanhamento psico-pedagógico em parceria com a rede pública de saúde 3) ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA 3.1) Organização Didático-Pedagógica 3.1.1) Perfil do Egresso As diretrizes pedagógicas da UEAP serão norteadas, primeiramente, pela compreensão de que o ingresso nos cursos superiores da Universidade será sustentado pelas competências desenvolvidas pelo aluno ainda no ensino médio, segundo, o mesmo terá a compreensão dos fundamentos sócio-econômicos, científicos e tecnológicos historicamente acumulados; terceiro, apresente uma postura crítica, criativa e responsável e, ainda, organize a preparação para o trabalho e prosseguimento de habilidades apreendidas durante a graduação. Para a Universidade do Estado do Amapá, o ensino de qualidade é um importante passo para formar cidadãos críticos e conhecedores da importância do seu papel na sociedade, bem como profissionais capazes de competir no mercado de trabalho, tanto pelo conhecimento adquirido através da associação entre teoria e prática, como também pela ética que deve guiar suas articulações de egresso da 27 UEAP, portanto, o perfil do profissional formado por esta IES é norteado pelos seguintes critérios: Cidadão capacitado para a atividade profissional nos setores do mercado de trabalho para o qual venha a ser selecionado, qualquer que seja o nível em que se situe; Profissional dotado de formação ético-política que o qualifique para o exercício de funções públicas ou privadas, convicto do seu papel na preservação dos valores éticos; Ser capaz de identificar, formular e propor soluções aos desafios relacionados ao seu campo de conhecimento; Projetar, planejar e desenvolver atividades experimentais, avaliando e criticando os dados obtidos; Planejar, supervisionar e coordenar sistemas de produção, produtos e serviços nas áreas abrangidas por sua especialidade; Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; Exercer as atividades profissionais, considerando os aspectos políticos, econômicos, sociais e ambientais, a partir da estrutura ética e comprometida com a melhoria da qualidade de vida; Participar e ou coordenar equipes de trabalho, com visão critica, interdisciplinar e sistêmica; Buscar formação profissional continuada, considerando as inovações tecnológicas e científicas; Compreender a significação do desenvolvimento regional e do país e suas relações mundiais; Interessar - se pela pesquisa e pelo empreendedorismo; Estar capacitado para desempenhar atividades coletivas, fortalecendo o relacionamento interpessoal. 3.2) Seleção de Conteúdos A seleção de conteúdos programáticos e os componentes curriculares de cada curso ofertado pela Universidade do Estado do Amapá estarão de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior, conforme os 28 pareceres do CNE/CES nº. 136, de 04 de junho de 2003 e 184, de 07 de julho de 2006, que trata da carga horária mínima dos cursos de graduação, bacharelado, na modalidade presencial. Portanto a UEAP considera que o seu egresso é um agente que dará visibilidade a sua participação no processo de transformação da sociedade. Por essa razão, é necessário desenvolver uma política que estimule novas relações e que proporcione benefícios para ambas as partes, atendendo as necessidades do mercado profissional de cada área do conhecimento, com vista às demandas do mercado de trabalho do Estado do Amapá, valorizando as prerrogativa sóciocultural, tecnológica e ambiental. 3.3) Princípios Metodológicos Com os avanços científicos e metodológicos, a educação superior sofreu mudanças consideráveis atribuídas aos novos conceitos sociais. Com isso, os paradigmas metodológicos atuais fazem-se necessários para o modelo de educação que seja comprometido em formar pessoas com autonomia, solidariedade, responsabilidade e criticidade, capaz de interagir com a sociedade e os avanços tecnológico no âmbito do mercado competitivo, sendo nesta perspectiva, a Universidade do Estado do Amapá visa promover uma educação de qualidade voltada para as políticas pedagógicas com sentido democrático e participativo, envolvendo os vários segmentos da sociedade. 3.4) Processo de Avaliação A Universidade do Estado do Amapá desenvolverá a sua sistemática própria de avaliação fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior, que se concretizará pelo desempenho de qualidade em toda dimensão universitária. Trata-se da qualidade das atividades acadêmicas, notadas pelo processo de avaliação que será um instrumento importante para que a UEAP alcance o mérito e a excelência acadêmica, garantindo uma formação de qualidade ao profissional egresso desta IES. O processo avaliativo da UEAP ocorrerá semestralmente, considerando no mínimo três instrumentos de avaliação obrigatórios, sendo o primeiro uma produção escrita, o segundo uma atividade prática, conveniente a cada curso, e o 29 terceiro uma avaliação analítica discursiva, assim, a partir deste processo a integralização das disciplinas se efetivará em pontuações expressas de 0 (zero) a 10 (dez). O aluno que obtiver a média igual ou superior a 6 (seis) pontos nas três avaliações, bem como freqüência mínima de 75 % nas aulas, será considerado aprovado. Caso contrário, o acadêmico que não alcançar os 60% de aproveitamento, submeter-se-á à dependência e, no caso das disciplinas que exigem pré-requisitos, só poderão ser integralizadas após a aprovação da anterior. Considerando que o regime de composição curricular da UEAP será seriado, o acadêmico não poderá apresentar dependência em mais de 2 (duas) disciplinas de cada eixo curricular, do contrário não terá promoção verticalmente para semestre seguinte. A média final do aluno em cada disciplina será calculada pela fórmula: MP (10) + MTP (10) + AAD (10) 03 O acadêmico somente concluirá seu curso de graduação caso tenha integralizado todas as disciplinas dos eixos curriculares, inclusive as dependências, o estágio, a carga horária das atividades complementares específica de cada curso e o Trabalho de Conclusão de Curso ( TCC). O prazo máximo para a composição integral do currículo será de 8 (oito) anos. O acadêmico que alcançar esta meta mesmo que tenha efetivado os seus créditos será submetido a outro processo seletivo da UEAP e cursara novamente todos os componentes curriculares, portanto , perdera´ todos os créditos já cursados na UEAP. 3.5) Práticas Pedagógicas Inovadoras A UEAP tem por objetivo promover a melhoria e a qualidade da educação superior, fundamentando as suas ações pedagógicas nas disposições dialógicas das novas tecnologias de comunicação, com um ambiente capaz de consolidar a democratização do ensino através de: Projetos multidisciplinares na educação superior Projetos integradores dos eixos curriculares 30 Metodologia do ensino e avaliação por competência profissional Laboratórios disponibilizados para as práticas das engenharias e para os cursos de línguas estrangeiras Metodologia aplicada à educação superior Projetos tecnológicos Cursos de introdução à pesquisa científica 3.6) Políticas e Práticas de Educação à Distância A educação à distância é uma modalidade de ensino que vem se configurando no cenário mundial como fator de democratização do saber, bem como uma modalidade educativa que tem relevante papel na formação continuada e na capacitação profissional. A UEAP pretende consolidar uma política de educação à distância que permita estabelecer a difusão do conhecimento entre a educação e as demais áreas do conhecimento, além de articular o ensino, a pesquisa e a extensão na produção do saber. Além disso, para a UEAP a educação à distância será desenvolvida como prática de educação com sentido de inclusão social dirigida, principalmente para locais que não têm acesso ao ensino superior e profissionalizante. Ademais, a política de educação à distância primará por um ensino de qualidade, no qual a distância não poderia ser um mecanismo de entrave ao diálogo entre professor e aluno. Cumpre à UEAP estabelecer os meios para que a interação entre os agentes da educação seja efetivada com utilização dos meios modernos de comunicação. As políticas propostas pela UEAP para EAD são: Viabilizar a participação da UEAP na UNIREDE Criar uma rede de educação superior na modalidade Criar cursos de extensão na modalidade à Distância Promover a capacitação profissional na modalidade à Distância Incorporar nos cursos reconhecidos a oferta de disciplinas na modalidade de EaD 31 3.7) Políticas de Estágios, Prática Profissional e Atividades Complementares A prática profissional constitui e organiza a educação profissional e inclui quando necessário o estágio supervisionado realizado em empresas e outras instituições. Será incluída carga horária mínima de cada habilitação, pressupondo o desenvolvimento ao longo de todo curso de atividades, tais como: estudo de caso, conhecimento de mercado e das instituições, pesquisas individuais e em equipe, projetos, estágios, exercícios profissionais efetivos. O estágio supervisionado, quando exigido poderá ser efetuado concomitante ou em seguida a conclusão do último módulo de qualificação profissional do curso. A carga horária destinada ao estágio supervisionado estará acrescida pelo mínimo estabelecido para o respectivo curso, de acordo com a organização curricular constante do plano de cursos superiores, de licenciaturas e engenharias. 3.8) Políticas de Educação Inclusiva A UEAP visa a inserção de pessoas portadoras de necessidades especiais nos cursos por ela criados e devidamente reconhecidos, fazendo parcerias com os sistemas estaduais, municipais, federais, bem como o segmento comunitário para promover atendimento de qualidade a essas pessoas. Mantendo núcleo de atendimento especiais, articulando pessoas e instituições para o desenvolvimento de implantação e implementação do referido programa no âmbito interno, envolvendo sociólogos, psicólogos, especialistas em educação, técnico- administrativos, docentes, discentes e a comunidade, com o objetivo de criar na instituição a cultura da educação para a convivência, aceitação da diversidade e principalmente o combate ao preconceito de quaisquer natureza, seja social, ético, idade, gênero, sexual entre outros. Salientam-se ainda, que UEAP vem tomando as devidas providências para atender ao disposto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, sobretudo os artigos números 58, 59 e 60. A política de educação inclusiva da Universidade do Estado do Amapá será norteada pelas seguintes propostas: Reserva de vagas para estudantes de escolas públicas, onde estudam a maioria das pessoas com baixa renda. 32 A criação de um curso de graduação diferenciado para os índios, com sentido intercultural. Contribuir com a educação básica, principalmente na formação pedagógica de pessoas, com a iniciação científica; e outras práticas de melhoria da graduação Contribuir com o processo de inclusão de disciplinas que promovam um maior conhecimento da realidade local e regional, principalmente com a introdução de disciplinas de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana no ensino fundamental e médio, de acordo com a lei de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Ético-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, no 10.639, de 9 de janeiro de 2003 3.9) Oferta de Cursos e Programas (Presenciais e à Distância) A UEAP foi criada no contexto de ampliação das perspectivas de desenvolvimento do Amapá, que se recente de uma instituição de formação em nível superior afinada com esse processo, que leve em consideração o resguardo do Meio Ambiente, visto que o território amapaense é detentor do maior índice de preservação ambiental do país – cerca de 97% de sua cobertura vegetal preservada, sendo 56% dessa área demarcada em áreas protegidas. Destas, 67.570 Km2 da superfície do Amapá são de Unidades de Conservação (entre reservas federais, estaduais e propriedade privada) e 11.114 Km2 de reservas indígenas. Dentre as Unidades de Conservação situa-se o Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque, maior parque de reserva florestal do planeta, com 3,8 milhões de hectares. Estes dados mostram a preocupação da sociedade amapaense com a preservação do meio ambiente. Contudo, todo esse ambiente e potencial de biodiversidade se apresentam também como desafio às políticas públicas, com vistas ao desenvolvimento do estado. Destarte, a preocupação fundamental que se coloca ao governo do estado e à sociedade civil é: como potencializar a rica biodiversidade do espaço territorial do Amapá, transformando em oportunidade de negócios visando a geração de riqueza e renda em benefício 33 das populações locais, mantendo níveis satisfatórios de conservação do meio ambiente. Deste modo, as premissas e objetivos previstos na lei nº. 0996 foram discutidos e planejados, a partir dessas pesquisas investigativas e das análises dos dados coletados, sendo traduzidos em informações sobre as potencialidades econômicas do Amapá sentidas, sobretudo, nas atividades comerciais e no setor de serviços, com uma participação significativa dos recursos públicos, principalmente através da renda dos servidores públicos federais e estaduais. Atualmente o a economia do Amapá está concentrada nas seguintes áreas: produtos florestais (madeireiro e não madeireiro), minérios, agricultura, pesca, artesanato e turismo. Alguns setores de produção começam a ser explorados e são promissores, com base na agregação de valor aos produtos naturais locais, proporcionados pelo desenvolvimento e transferência de tecnologias. Decerto, o grande desafio da economia do Amapá é atrair empreendimentos que promovam a transformação in situ dos produtos naturais, mantendo os níveis satisfatórios de conservação ambiental. Para tanto, impõe-se ao governo do estado promover investimentos em infra-estrutura, formação técnica de recursos humanos e no desenvolvimento científico e tecnológico, que permita a geração e difusão de novos conhecimentos e tecnologias visando à melhoria dos produtos naturais locais a partir da inovação. Com isso, evitar-se-á a comercialização de commodities. Seguindo essas premissas, a Universidade do Estado do Amapá prevê o redimensionamento das ofertas de cursos, desenvolvimento de programas de pesquisa e a expansão das atividades comunitárias. Atuando num amplo universo de características sócio-culturais, sócio-ambientais e sócio-econômicas que representam as singularidades da Amazônia, assim, a UEAP será dimensionada de acordo com as exigências das novas formas de atuação dos profissionais formados pela Instituição, sendo qualificados e capazes perceber as necessidades da estrutura sociológica da região. 3.10) Cursos de Graduação 34 O ensino da UEAP estará voltado para todas as áreas do conhecimento, com prioridade para as áreas de produção, saúde, educação, ambiental, ciências humanas e sociais aplicadas. Em seu primeiro processo seletivo, a UEAP ofertará 06 cursos, sendo 03 licenciaturas em Letras (com habilitação em Espanhol e Francês), Pedagogia e em Química e 03 engenharias: de Pesca, de Produção e Florestal. Num período de 10 anos, a UEAP, seguindo as orientações determinadas pelas audiências públicas e pelo estudo realizado pelo GTI, implementará os seguintes cursos: Cursos da Área de Ciências Humanas Licenciatura em Música Licenciatura em Filosofia Administração (com ênfase em Empreendedorismo e Mercado Exterior) Cursos da Área de Ciências Exatas Engenharia Ambiental Design (Embalagem e Artefato – jóias, artesanato e móveis) Engenharia Química Agronomia Telecomunicações Cursos da Área de Ciências Naturais e Biológicas Medicina Veterinária Farmácia Saúde Pública Para o primeiro ano letivo, que iniciará em março de 2007, estarão disponibilizadas 100 vagas para os primeiros 6 (seis) cursos contemplados, sendo que, a partir de 2008, a oferta será bienal com número decrescente, sobretudo para os cursos de Engenharia (Pesca, Florestal e Produção), assim procedendo com os outros cursos a serem oferecidos até 2010, mediante análise do mercado de trabalho e da demanda profissional. No primeiro vestibular da UEAP, será adotado o regime de reserva de vagas, ou seja, nos cursos de Licenciatura e de Engenharia serão aprovados 100 35 candidatos, sendo que os 50 primeiros colocados estudarão no primeiro semestre de 2007 (março a junho de 2007); e os outros 50 aprovados cursarão seus respectivos cursos no segundo semestre de 2007 (agosto a novembro de 2007), ficando os outros vestibulares para análise a partir da experiência do primeiro, com vistas para a dinamização e racionalização da ocupação do espaço físico do campus central da UEAP. 3.11) Estrutura dos Cursos para 2007 3.11.1) Licenciaturas LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Número de Vagas (2007) 100 Turno de Funcionamento Noturno Dimensão das Turmas 2 turmas de 50 alunos Regime de Matrícula Semestral Situação Atual Em fase de autorização LICENCIATURA EM LETRAS (com Habilitação em Espanhol e Francês) Número de Vagas 100 Turno de Funcionamento Noturno Dimensão das Turmas 2 turmas de 50 alunos Regime de Matrículas Semestral Situação Atual Em fase de autorização LICENCIATURA EM QUÍMICA Número de Vagas 100 Turno de Funcionamento Diurno Dimensão das Turmas 2 turmas 50 alunos Regime de Matrículas Semestral Situação Atual Em fase de autorização 36 3.11.2) Engenharias ENGENHARIA DE PESCA Número de Vagas 100 Turno de Funcionamento Diurno Dimensão das Turmas 2 turmas de 50 alunos Regime de Matrículas Semestral Situação Atual Em fase de autorização ENGENHARIA FLORESTAL Número de Vagas 100 Turno de Funcionamento Diurno Dimensão das Turmas 2 turmas de 50 alunos Regime de Matrículas Semestral Situação Atual Em fase de autorização ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Número de Vagas 100 Turno de Funcionamento Diurno Dimensão das Turmas 2 turmas de 50 alunos Regime de Matrículas Semestral Situação Atual Em fase de autorização 3.12) Oferta de Cursos e Programas 3.12.1) Área Acadêmica de Ensino Avançado: Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu 3.12.2) Pesquisa e Pós-graduação A política de pesquisa da Universidade do Estado do Amapá, ainda que possa trilhar caminho próprio e constituir a sua identidade, será desenvolvida em estreita relação com a pós-graduação, no nível stricto sensu por dois motivos: 37 primeiro, porque o engajamento na atividade de pesquisa requer dos docentes a qualificação necessária, nos níveis de mestrado e doutorado; segundo, a produção de pesquisa da Instituição deve contribuir para a criação e consolidação dos cursos de pós-graduação stricto sensu, fortalecendo as linhas de pesquisa que norteiam cada curso. A produção de pesquisa e, portanto, do conhecimento científico no estado do Amapá teve seu início na década de 1970, quando foram criados o Museu de História Natural Ângelo Moreira da Costa Lima e o Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva. Contudo, passados 30 anos, o estado do Amapá conta ainda com poucas instituições de pesquisa, sendo uma estadual, o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (IEPA) e duas federais, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Acrescenta ainda nesse espectro de instituições, a participação da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SETEC) na condução da política de C&T, através da definição das diretrizes políticas, no fomento da infraestrutura, de projetos e de bolsas de pesquisa. O Amapá é um estado demandante de pesquisadores qualificados e de produção científica, embora tenha um potencial inigualável para a pesquisa em todas as áreas do conhecimento. O potencial para a pesquisa no estado encontrase em sua rica diversidade biológica e cultural de sua população. Em termos de produtos naturais, destacam-se o complexo de proteção ambiental estabelecido pelas unidades de conservação e terras indígenas, bem como pelo manancial de recursos hídricos proporcionados pelo estuário amazônico. Neste sentido, a Universidade do Estado do Amapá participará desse contexto de instituições científicas, tanto no processo de qualificação de recursos humanos quanto na produção de pesquisa, visando contribuir com as políticas públicas do Amapá. A UEAP contribuirá com o crescimento científico do estado através das seguintes iniciativas: Criação de cursos de pós-graduação nos níveis lato sensu e stricto sensu: I. Participação de projetos de pesquisa de âmbitos local, regional, nacional e internacional, cujas pesquisas sejam de interesse do estado e da sociedade local 38 II. Participação de cursos de pós-graduação integrados com outras instituições de interesse local III. Criação de cursos de pós-graduação direcionados à formação profissional para o mercado de trabalho, tais como especialização e mestrado e doutorado profissionalizantes. IV. Criação de um programa de iniciação científica com objetivo de engajar estudantes na atividade de pesquisa V. Definição de áreas programáticas para captação de recursos para a pesquisa nas áreas de recursos naturais, sociedade e cultura e na área tecnológica visando a inovação de processos e produtos. VI. Criar mecanismos de difusão e transferência de conhecimentos e tecnologias de interesse da população do Amapá VII. Criar condições e apoiar as diversas formas de divulgação científica promovendo a relação entre a instituição, os docentes pesquisadores, os estudantes e a população em geral que deve ser, última instância, a beneficiária dos conhecimentos gerados pela Universidade. As áreas de estudos avançados da UEAP compreendem os Cursos de PósGraduação nas modalidades lato sensu, também denominados Cursos de Especialização e stricto sensu, ou mais especificamente Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Os Cursos de Pós-Graduação lato sensu destinam-se à preparação profissional ou científica e confere certificado de Especialista. São oferecidos aos portadores de diploma de curso superior. Implicam algumas especificidades, como: Restringe-se a alguns temas de um campo do saber (não abrange o seu campo total) Tem duração mínima de 360 horas-aulas Àqueles que o concluírem, confere título de Especialista. A proposição para a realização de um curso de Pós-Graduação lato sensu pode ser iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, ou de um ou de mais membros corpo docente da UEAP, portadores de título de Doutor, ou mesmo de Professor não pertencente ao seu quadro docente, mas, da mesma forma, 39 portador de título de Doutor e qualificado como de “notório saber” na área do curso proposto. Em qualquer dessas hipóteses, o proponente deve apresentar o projeto do curso, especificando: Área temática indicando o nome da especialidade, cujo título será conferido aos participantes. Justificativa para a realização do curso, versando sobre o interesse da UEAP quanto à realização do mesmo, assim como o sentido de oportunidade e de interesse para os candidatos. Relação das disciplinas componentes e respectivas ementas; Planilha dos conteúdos programáticos e respectivos planos de aulas, indicando o tempo de duração de cada uma. Recursos e estratégias didáticos a serem empregados no transcorrer do curso, indicando o momento em que serão utilizados. Laboratório, biblioteca e demais equipamentos, necessários ao desenvolvimento do curso Cópia dos currículos dos Professores, na versão Lattes, indicando as respectivas disciplinas Especificação de pessoal técnico-administrativo de apoio O Plano de remuneração para professores convidados será analisado em conjunto com as Pró-Reitorias de Pós-Graduação e de Planejamento e Administração Os projetos serão encaminhados à aprovação do CONSU, acompanhados de justificativa fornecida pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, destacando-se o interesse e a conveniência da sua realização para a UEAP, assim como o atendimento aos requisitos estabelecidos pelo MEC. Os Cursos de Pós-Graduação stricto sensu oferecem a oportunidade de desenvolvimento científico e de aprofundamento da formação obtida em nível de graduação. Consistem em três modalidades: Mestrado, Doutorado e PósDoutorado, e concedem o título de Mestre ou de Doutor, na respectiva área de conhecimento científico, àqueles que cumprirem as exigências creditícias nas diversas disciplinas e o requisito final da defesa da dissertação ou da tese. Essa modalidade possui as seguintes características: 40 Tem por objetivo a formação de profissionais altamente qualificados, com vistas ao ensino, à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico. Incentivam a pesquisa em campos inexplorados e temáticos inéditas A oferta dessas modalidades requer do corpo docente, competência na investigação científica, além de considerável acervo de publicações e outras formas que dão visibilidade a sua maturidade intelectual. Ainda na modalidade de Pós-Graduação stricto sensu, poderão ser criados cursos de alta qualificação profissional, os chamados MBA (Master of Business and Administration) para o exercício de atividades específicas no campo empresarial. 3.13) Pós-Graduação (Stricto Sensu) A UEAP ofertará dois programas de Pós-graduação Stricto Sensu, considerando a capacidade Técnico-pedagógica da Instituição, sendo um em nível de mestrado e um em nível de doutorado. 3.14) Pós-Graduação (Lato Sensu) A UEAP ofertará especialização em Gestão e em Educação cujas áreas se estão por definir. 3.15) Expansão e Oferta dos Cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu A UEAP realizará pelo menos quatro cursos de Pós-graduação lato sensu e stricto sensu, conforme as demandas da sociedade, considerando a capacidade técnica-pedagógica da Instituição a partir do ano de 2007. 3.16) Programas de Extensão Programa de monitoramento da qualidade ambiental do Estado do Amapá Programa de apoio às comunidades de baixa renda e integração solidária nas cadeias produtivas Programa de integração da educação e promoção social dos povos indígenas e quilombolas 41 3.17) Programas de Pesquisas Programas institucionais de bolas de iniciação técnica e científica. 4) INFRA-ESTRUTURA 4.1) Infra-estrutura Física e Acadêmica A Universidade do Estado do Amapá dispõe de um campus, situado na Av. Presidente Vargas, nº. 650, centro, Macapá-AP. Em números consolidados, a UEAP apresenta os seguintes dados físicos: 6.500 m² de área e 5.762,43 m² de área edificada. CAPACIDADE INSTALADA SALAS DISPONÍVEIS POR MÓDULO – 2007 Módulos Quantidade de Salas Módulo de 50 alunos 22 Total 22 CAPACIDADE INSTALADA SALAS DISPONÍVEIS POR CURSO – 2007 Curso Curso de Licenciatura em Letras com habilitação em Espanhol Curso de Licenciatura em Letras com habilitação em Francês Quantidade 1 1 Curso de Licenciatura em Química 1 Curso de Licenciatura em Pedagogia 1 Curso de Engenharia Florestal 1 Curso de Engenharia de Pesca 1 Curso de Engenharia de Produção 1 Total 7 42 CAPACIDADE INSTALADA LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA A SEREM IMPLANTADOS Número de Unidade de Ensino Laboratórios Curso de Licenciatura em Letras com habilitação 1 em Espanhol Curso de Licenciatura em Letras com habilitação 1 em Francês Curso de Licenciatura em Química 1 Curso de Licenciatura em Pedagogia 1 Curso de Engenharia Florestal 1 Curso de Engenharia de Pesca 1 Curso de Engenharia de Produção 1 Total 7 CAPACIDADE INSTALADA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA Departamento/Setor Número de Salas CONSU 01 Reitoria 02 Vice-Reitoria 01 Auditoria 01 Procuradoria Jurídica 01 CPL 01 Pró-Reitoria de Planejamento e Administração 05 Pró-Reitoria de Graduação e Extensão 05 Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação 02 43 CAPACIDADE INSTALADA BIBLIOTECAS E ACERVO – 2007 DISCRIMINAÇÃO NÚMERO ÁREA (m²) LIVROS Biblioteca Central 1 Bibliotecas Setoriais 2 PERIÓDICOS Total Biblioteca 01 Auditório com capacidade para 80 pessoas 02 Auditório com capacidade para 200 pessoas 01 Total CAPACIDADE INSTALADA RECURSOS TECNOLÓGICOS DISPONÍVEIS A PARTIR DE 2007 Descrição Quantidade Câmeras digitais 2 Data Show 3 DVD Player 4 Gravador Digital 3 Retroprojetor 4 Vídeo cassete 2 Microsystem 4 Microcomputadores 37 Rede de computadores 1 CPD 1 Central PABX 1 Internet 1 Total 63 44 CAPACIDADE INSTALADA ÁREAS DE LAZER Descrição Quantidade Quadra Poli-Esportiva 1 Total 1 4.2) Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais Quanto aos portadores de necessidades especiais, o prédio da UEAP está dotado de toda uma infra-estrutura básica para atender aos portadores de necessidades especiais como: calçadas com rampas de acesso, rampa para acesso ao pavimento superior e banheiros. A instalação de elevadores para deficientes já está contemplada no planejamento/orçamento de 2007. 4.3) Comunicação Interna e Externa Para o atendimento à comunidade acadêmica, bem como ao público externo, a UEAP disponibilizará uma Home Page na Internet, na qual estarão disponíveis os mais variados tipos de serviços e contará ainda com a circulação regular de informativos e boletins, para dar ciência ao público interno e externo das informações de interesse geral. Contará ainda, com um balcão de atendimento ao público e uma central de atendimento via telefone. 4.4) Cronograma de Expansão da Infra-estrutura Os cursos serão implantados gradativamente, até que se alcance um nível satisfatório de oferta de cursos de graduação, num prazo que pode variar de seis a dez anos. A estruturação da Universidade do Estado do Amapá prevê a implantação de uma estrutura administrativa capaz de dar conta da complexidade de instituição acadêmica. Inicialmente, além do gabinete da reitoria e acessórias (jurídica e de comunicação), a estrutura executiva da UEAP será formada por três pró-reitorias: 1) Pró-Reitoria de Graduação e Extensão Universitária: unidade responsável pela política e execução das atividades acadêmicas do ensino de graduação e pelas atividades de extensão; 45 Pró-Reitoria de Planejamento e Administração: unidade responsável pela coordenação, elaboração e execução do planejamento da instituição, principalmente no que concerne ao planejamento orçamentário, bem como pela administração de recursos humanos e patrimônio; Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação: Unidade encarregada de definir a política de pesquisa e pós-graduação da universidade. Esta estrutura pode ser revista no futuro. No entanto, por um certo tempo deve ser suficiente para o bom desempenho da UEAP. Em termos de estrutura física, um aspecto que deve estar no horizonte da UEAP é a descentralização de suas instalações, principalmente levando em consideração as características dos cursos e o processo de interiorização da universidade. Na cidade de Macapá haverá uma organização central, na qual funcionará inicialmente a estrutura administrativa e acadêmica. Em poucos anos, nesse prédio funcionará apenas a Reitoria, as unidades administrativas e os cursos de humanidades. Futuramente os cursos de engenharia deverão funcionar em local específico, que será definido como centro ou instituto tecnológico. Além dessa descentralização, prevê-se a criação de campus no contexto da política de interiorização da instituição, atendendo a três regiões do estado: região norte (campus situado no município de Oiapoque), região oeste do estado (campus localizado no município de Porto Grande ou de Serra do Navio) e região sul (campus situado no município de Laranjal do Jarí). 5) ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS A UEAP é uma Instituição mantida com recursos de dotações anualmente consignadas no orçamento do poder executivo estadual, assim como, através da participação de recursos oriundos de contribuições, doações e financiamentos decorrentes de convênios e de quaisquer outros ajustes com organismos estaduais, federais, municipais, e com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras bem como remunerações por serviços prestados a terceiros. O quadro abaixo apresenta a projeção dos números relativos ao ano de 2007. 46 COMPOSIÇÃO BÁSICA DO ORÇAMENTO DA UEAP PARA 2007 Fonte de Recurso Tesouro Estadual Convênios e Próprios Total A Executar % 7.840.000,00 97,00 235.200,00 3,00 8.075.200,00 100,00 No que se refere ao orçamento, não podemos estimar metas em termos de expansão de valores, visto que o mantenedor é o governo estadual, a quem cabe, única e exclusivamente, a iniciativa de propor variações. O projeto de crescimento nesse campo fica restrito à distribuição interna do orçamento e ao aumento da participação dos recursos próprios destinados ao custeio da instituição. Sendo assim, propomos como metas as seguintes: aumento em torno de 5% ao ano da participação de recursos próprios no total do orçamento anual da UEAP; aumento do percentual dos recursos destinados às atividades-fim da instituição, mantendo-o sempre acima de 20%; Elaborar um calendário plurianual de apresentação de proposta de orçamento interno e de apreciação da execução orçamentária anual. 6) AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA UEAP 6.1) Projetos de Avaliação e Acompanhamento Institucional O processo de Auto Avaliação Institucional da Universidade do Estado do Amapá, está prevista na Lei Federal n°. 10.861, de 14 de abril de 2004, que constitui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) será instituído por comissões formadas pela própria instituição. Avaliar é “determinar o 47 valor de”, “reconhecer ou sondar a força de” e avaliação é “o ato ou efeito de avaliar”, “cálculo, apreciação”, (Amoras, Soares, 1997). Inserindo para o meio educacional, usaremos como auxílio na busca do aprimoramento e aperfeiçoamento da aprendizagem e do ensino superior, e de prestação de contas à sociedade com o objetivo de controlar e cada vez mais se aproximar da boa qualidade do processo institucional e permitir a realização da propriedade dos procedimentos, prenunciados no planejamento da instituição. Deve-se salientar que a avaliação apresenta-se com um caráter pedagógico e imprescindível no processo de desenvolvimento da instituição. O processo de avaliação terá seu inicio em 2007 e não será centralizado apenas para avaliação educacional, mas também, para o desenvolvimento das atividades de modo orgânico e continuado da Universidade em seus variados segmentos. A intenção é de transformar a avaliação em uma “cultura” dentro da instituição, visto que é essencial para o crescimento de qualquer ação dentro desta área. 6.2) OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO Avaliar as ações dos diversos segmentos dentro da instituição Ser um processo contínuo, apontando como meta final o aprimoramento do desempenho acadêmico e institucional. Ser um meio para o planejamento estratégico e para a gestão institucional Ser um processo sistemático de observar a própria atuação e prestar contas à comunidade envolvente Sensibilizar a todos da instituição quanto a importância da avaliação e de seu valor Prover a instituição de instrumentos para o aprimoramento e a expansão do processo educativo, integrando ações acadêmicas e administrativas. 48 Servir de subsídio tanto para as gestões presentes como às futuras da UEAP, no sentido de detectar desvios e da adequação de projetos desenvolvidos, à realidade. 6.3) METODOLOGIA Tratando-se da fase inicial de implantação do Plano de Desenvolvimento da UEAP, serão adotados os seguintes métodos para o processo de avaliação: o foco inicial será os cursos de graduação e a instituição como um todo, e em médio prazo o processo se estenderá aos cursos de pós-graduação, ensino à distância, mestrado e doutorado conforme inserções na instituição. Serão formado comissões composta por 05 membros, sendo 01 (um), presidente, 01 (substituto do presidente), que serão denominadas de Comissão de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (CADI), que terão a responsabilidade de identificar, prioridades, metas a alcançar e ações a serem desenvolvidas pela instituição. Para o processo de Avaliação do Desempenho Institucional serão adotados as seguintes dimensões: 6.4) Avaliação Interna A intenção desta avaliação é de que todos os segmentos da instituição participem. Os instrumentos a serem utilizados nesta fase serão QUESTIONÁRIOS, que deverão ser preenchidos pelos funcionários, professores, estudantes, coordenadores, enfim, todas as instâncias da universidade. Após o levantamento dos dados através dos formulários, deverá ser emitido um RELATÓRIO desta avaliação. 6.5) Políticas para Ensino, Pesquisa e pós-graduação 6.5.1) Ensino Instituição e desenvolvimento curricular dos cursos; Aplicação pedagógica nas unidades curriculares, visando as habilidades e competências comprovadas para o egresso; Monitoria e gestão acadêmica, visando apoio ao estudante, capacitação aos docentes e inovações didático-pedagógicas; 49 Desenvolvimento e acompanhamento de estágio; Atualização curricular dos cursos; Excelência e disponibilidade do acervo bibliográfico. 6.5.2) Pesquisa Importância social e científica da pesquisa relacionados a missão e aos objetivos institucionais; Vínculo e contribuição da pesquisa voltada para o desenvolvimento regional; Projetos de relacionamento e cooperação com entidades nacionais e internacionais; Projetos de incentivo para formação de novos pesquisadores ou grupos de pesquisas; Incentivo a iniciação cientifica; Participação dos pesquisadores em feiras, eventos e similares para divulgação de trabalhos. 6.5.3) Extensão Atividades de extensão, voltadas para missão e finalidades institucionais e demandas da sociedade; Inovações e atualização de extensão e atividades acadêmicas em geral; Participação dos docentes em relação às atividades de extensão e a interferência na sua formação; Trabalhos desenvolvidos pelas coordenações nas atividades de extensão; Procedimentos para avaliações das atividades de extensão. 6.5.4) Pós-Graduação Estabelecer parâmetros para criação, expansão e manutenção da pósgraduação (lato e stricto sensu). Interação entre a graduação e a pós-graduação; Correlação entre os cursos ofertados e a missão e objetivos institucionais e as da sociedade; 50 Programa de oferta de bolsas ou auxílios internos ou externos para cursos de pós-graduação; Elaboração dos currículos sempre observando a missão e objetivos da UEAP, e a realidade social e regional. Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão: Projeto Pedagógico dos cursos; Regras didáticas e outros regulamentos dos cursos de graduação e pósgraduação; Monitoramento em relação a atualização curricular e oferta de vagas; Regulamento e procedimentos das atividades de extensão; Monitoramento e avaliação das atividades de extensão; Membros para formação dos grupos de trabalho e /ou pesquisa; Exposição da produção científica (publicações, patentes, organizações de eventos, feiras, estágios, atividades internacionais etc.); Convênios e acordos com instituições públicas, privadas, organizações profissionais e empresariais e associações; Programa para acompanhamento de egressos; Editais para os programas de iniciação científica. 6.5.5) Docentes e Técnico-Administrativo Plano de cargos e carreiras para os docentes e técnico administrativo; Reciclagens através de capacitação do corpo docente; Interação satisfação pessoal e profissional do corpo docente e técnico Intercâmbio entre aluno/docente e aluno/técnico administrativo Experiência profissional e formação didático-pedagógica do corpo docente e técnico-administrativo, na razão direta de atendimento ao Plano de Desenvolvimento Institucional Planos direcionados a melhoria de qualidade de vida dos funcionários de modo geral. Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão. Docentes em tempo integral, parciais e substitutos, com número suficiente que atenda a demanda da instituição; 51 Número de especialistas, mestres e doutores dentro de seus respectivos regimes de trabalho; Colaboradores área técnico-administrativa, com graduação correspondente ao cargo que ocupa; Experiência profissional dos que compõem o corpo docente e magistério; Formação didádica-pedagógica dos integrantes do corpo docente; Programa de capacitação e atualização institucional e o resultado destes investimentos; Avaliação de desempenho do corpo docente e técnico-administrativo. 6.7 Organização e Gestão Organização administrativa da instituição; Efetivação do plano de gestão ou metas em conformidade aos objetivos e projetos da instituição de acordo com o Plano de Desenvolvimento institucional; Investimento para meios de comunicação e propagação de informações; Atuação dos órgãos de apoio ao ensino e aprendizagem; Procedimentos direcionados para tomadas de decisões na gestão dos processos educacionais. Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão. Funcionamento ou alterações curriculares dos cursos, subsidiados através de documento de autorização; Regulamentos e regimentos internos, normas acadêmicas e estatuto; Fiscalização do registro de controle acadêmico; Monitoração do funcionamento do sistema de informações gerenciais; Organograma. 6.8 Infra-estrutura Física Em relação à infra-estrutura da instituição (salas de aula, cantina, laboratórios, área de lazer, biblioteca, redes de comunicação e 52 informática) , haverá uma adaptação apropriada para atender às necessidades da organização curricular dos cursos, atividades de pesquisas e extensão; Política no sentido de haver atualização tecnológica dos laboratórios e demais equipamentos, com o objetivo de oferecer ao público da instituição o que tiver de mais atual; Plano de manutenção e segurança das instalações; Monitoramento quanto à manutenção do estado de conservação dos ambientes da Universidade, além das condições de uso (dimensões, n°. de usuários, mobiliário, higienização, ventilação, iluminação, acústica, etc.); Horário de funcionamento e acesso aos laboratórios e biblioteca, e da utilização de recursos áudios-visuais e multimídia; Organização, controle qualidade e quantidade de livros no acervo da biblioteca de acordo com a demanda dos cursos e quantidades de alunos; Instalações apropriadas para usuários com deficiência física, e atendimento diferenciado e especial para deficientes auditivos e/ou visuais; Disponibilidade de materiais nos laboratórios em função da necessidade das disciplinas; Pesquisa de satisfação dos usuários da biblioteca, cantina, gráfica laboratório, e demais instalações; Quantidade de instalações sanitárias e condições de uso, disponíveis para os alunos e funcionários; Política de atualização do acervo bibliotecário; Pessoal de apoio conforme necessidades e quantidade dependências da UEAP. Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão. Quantidade e tamanho das salas de aula; Quantidade de salas para setores administrativos; Quantidade e condições das salas de docentes; de 53 Quantidade e situação dos gabinetes de trabalho; Quantidade e condições das instalações sanitárias; Existência de setores de convivência; Instalações diferenciadas para pessoas portadoras de necessidades especiais; Levantamento da condição dos equipamentos por laboratório; Quantidade de bibliotecas (central e setorial); Levantamento minucioso de todo acervo da biblioteca; Estratégia de segurança institucional; Pesquisa de satisfação dos usuários sobre as instalações em geral. Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão. Pesquisa, instituição/sociedade, para definição dos cursos e vagas a serem oferecidos; Participação efetiva da UEAP, na criação de conhecimentos para o crescimento científico, técnico e cultural; Parcerias, acordos e convênios com instituições públicas e privadas, associações, ong’s e outras. 6.9 Políticas de Atendimento a estudantes e Egressos 6.9.1) Estudantes Condição de acesso, seleção e permanência dos estudantes; Condição de participação dos estudantes nas atividades acadêmicas; Relatórios com indicadores sobre calouros, evasão, tempo de conclusão e formaturas; Programa de oportunidade de formação continuada; Programa de incentivo a estágio, intercâmbio com instituições nacionais e internacionais e formação de pesquisadores. 6.9.2) Egresso Acompanhamento e orientação na iniciação profissional dos egressos; Participação continuada dos egressos na vida acadêmica da UEAP; 54 Atividades de atualização e formação continuada para os egressos. Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão. Relação aluno/professor; Relação aluno/funcionários técnico-administrativo; Convênios ou similar com instituições estrangeiras, nacionais e regionais; Editais de seleção e manual do candidato; Relatório do vestibular. 6.10) Capitação Financeira da Instituição Para aplicação de recursos em programas de ensino, pesquisa e extensão; Oferta de cursos de acordo com a disponibilidade de recursos para o desenvolvimento dos mesmos; Disponibilização de recursos para motivação à capacitação a atualização do corpo docente e técnico administrativo; Projetos de investimento na atualização tecnológica e manutenção dos equipamentos. Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão. Planilha orçamentária com previsão de recursos para todas as atividades do exercício; Relação de docente e técnico-administrativo que irão participar de capacitações. 6.11) Avaliação Externa Após o encerramento da avaliação interna e da emissão do relatório conclusivo desta fase avaliativa, o próximo passo será a avaliação externa, que será executada conforme procedimentos de avaliação sob responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e outros órgãos, previstos na Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, como segue: 55 Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG), de responsabilidade do INEP e realizado no processo de reconhecimento ou renovação de reconhecimento dos diversos cursos de graduação da instituição; Avaliação de desempenho dos estudantes - ENADE, conforme Art. 5° da Lei n° 10.861; Avaliações realizadas pela Coordenação de aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para credenciamento ou renovação de credenciamento de cursos de pós-graduação pela UEAP; Censo de Ensino Superior; Resultados e sugestões. 6.12) Participação da Comunidade Acadêmica, Técnica/ Administrativa e Utilização dos Recursos Vale lembrar que a avaliação nunca deve ser considerada um processo definitivo, mas sim contínuo de possibilidades para aperfeiçoamento de momentos futuros, conforme forem surgindo novas situações a serem avaliadas e qualificadas. Deve-se ainda ressaltar que para arrecadação das informações serão utilizados formulários de avaliação específico para cada dimensão. Os formulários serão disponibilizados via eletrônica para todos os participantes (professores, alunos e técnicos administrativos) utilizando o sistema de controle institucional e acadêmico. As informações obtidas pela através dos formulários serão cruzadas com as informações dos documentos analisados, a fim de obter uma melhor leitura do processo acadêmico da instituição. Após o término de todo o ciclo avaliativo será realizado um balanço e a exposições do resultado obtido, além de sugerir o que deve ser melhorado, mudado ou mantido nos procedimentos institucionais. Esta divulgação será realizada através de seminários e reuniões. 56 2. Princípios Orientadores da Formação No tocante aos princípios orientadores para a construção do Projeto Pedagógico do curso de Engenharia de Produção, estabelecem-se seis características a serem alcançadas: Sólido referencial teórico considerando a multidimensionalidade dos conhecimentos; A pesquisa como forma de conhecimento e intervenção na realidade e sua valorização durante todo o curso; Trabalho interdisciplinar; Articulação teórica-prática; Flexibilidade às mudanças sócio-econômicas e às perspectivas educacionais, ao trabalho e ao emprego; Valorização das práticas profissionais desde o início do curso. Para o alcance das características supracitadas, quatro valores irão nortear a formação do discente de Engenharia de Produção : Educação para Cidadania, A natureza ética do conhecimento, A interdisciplinaridade e Teoria e Prática. Educação para Cidadania Este item precede os demais por ser considerado o fio condutor de quaisquer discussões que venham ser feitas sobre a função da Universidade no momento atual. Uma Universidade que forma para a cidadania deve, ao mesmo tempo em que forma para o profissional, preocupar-se com a formação do cidadão, do homem consciente dos seus direitos e deveres, capaz de atuar como elemento de transformação da sociedade. Para VIANNA (1995, p. 110) “ao mesmo tempo em que forma o profissional a Universidade precisa, a partir de suas funções básicas de ensino, pesquisa e extensão, formar também o cidadão, capaz de contribuir para a transformação do social em que vive”. 57 A sociedade atual exige um profissional de nível superior que tenha uma formação mais coerente com a complexidade do mundo globalizado. Nesse sentido, cada sujeito transita em territórios pressionados por imposições políticas / econômicas / sociais / culturais, em que os conflitos entre o novo e o velho estão em constante relação de contradição. Assim, é preciso contextualizar o conhecimento de cada área para não se deixar capturar pelas amarras da cultura dominante, nem tampouco compactuar com os avanços tecnológicos empregados aleatoriamente os quais favorecem a inclusão de poucos e exclusão de muitos. Ou seja, pensar a formação discente em sintonia com a produção de conhecimento regional/nacional/universal, é a condição básica para a construção da singularidade individual e coletiva dos sujeitos que pensam e fazem a Amazônia. Considerando que “atuar na formação de técnicos em nível superior, contribuindo com a capacitação de profissionais para o mercado de trabalho e com o processo de desenvolvimento do estado do Amapá, elevando o nível sociocultural da população amapaense e da Amazônia” é a missão da UEAP, pensamos ser oportuno que cada curso crie componentes curriculares para, através deles estimular reflexões e novas formas de interagir com o universo dominado pela informação globalizada, sem perder de vista o conhecimento da realidade amazônica e a busca de soluções para os problemas que se apresentam. Reconstituir uma relação singular na pluralidade cultural brasileira é tarefa de todos da UEAP com vistas à conquista da qualidade de vida em nossa região. Para tanto, cada Projeto Pedagógico deverá, sem descuidar da qualidade didática, priorizar o aspecto político, transformador, da tarefa de preparar o futuro “cidadão-profissional” e ter bem definido o tipo de homem e de profissional que pretende formar. A natureza ética do conhecimento Ao analisar o Título II, Artigo 2º da LDB 9394/96, que trata dos Princípios e Fins da Educação Nacional constatamos que: “ a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade 58 humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Há neste artigo uma explícita relação entre a axiologia que deverá ser anterior e prevalecente sobre o tipo de profissional a ser formado. Verifica-se uma preocupação com a dimensão moral da educação e uma intenção de contemplá-la em Projetos Pedagógicos. Para CHAUI (1995), a consciência moral diz respeito a valores, sentimentos, intenções, decisões e ações referidas ao bem e ao mal e ao desejo de felicidade. Embora considerando que há variações na maneira de pensar, sentir e agir, exercitar a cidadania com a presença da ética no espaço educacional é sem dúvida imprescindível para ampliar as relações subjetivas e reconhecer os limites e possibilidades dos sujeitos na construção dos saberes, articulado com as políticas nacionais. RIOS (1999, p. 20) afirma que “(...) uma política expressa-se em propostas, em orientações para as ações num determinado âmbito da sociedade. Ela se relaciona com as leis que determinam as ações e ao mesmo tempo procura dar a essas ações um sentido específico, em virtude dos interesses mencionados. Porém, para a autora, tais interesses, são diversificados, num solo específico que é o poder”. Obviamente que os interesses são desejos de um grupo, uma sociedade, um governo, porém, há que se considerar que em nossa cultura o saber ainda é sinônimo de poder e não querer. A exclusão advinda do capitalismo desenfreado, revela incongruência na relação do querer para poder saber gerando a violência em que não há tramas conduzidas e vozes silenciadas. Não obstante, CHAUÍ (1995, p. 337) ao discutir a ética e a violência no contexto das sociedades afirma que: “(...) nossa cultura e sociedade nos definem como sujeitos do conhecimento e da ação, localizando a violência em tudo aquilo que reduz um sujeito à condição de objeto. Do ponto de vista ético, somos pessoas e não podemos ser tratados como coisas. Os valores éticos se oferecem, portanto, como expressão e garantia de nossa condição de sujeitos, proibindo moralmente o que nos transformem em coisa usada e manipulada por outros” ( grifos da autora) 59 Portanto, incluir a ética no contexto educacional é reconhecer que todo processo formativo deve ser inclusivo; integrando para isso competência, integridade moral e social e compromisso de transformação. Na mesma proporção em que a UEAP vislumbra esse perfil de “cidadão-profissional”, deve também criar mecanismos para proceder a atualização constante dos conteúdos , resignificar atitudes e práticas especialmente a partir das atividades de pesquisa. É pois, de fundamental importância para os processos formativos, o questionamento a respeito de sua validade, importância, e das contribuições que possa trazer para o aperfeiçoamento do aluno, da sociedade e de cada área específica do conhecimento. Portanto, a natureza ética do conhecimento se revela tanto por parte da Universidade em propor, quanto na busca incessante de realização; como também por parte do alunado de realizar inferências, hipotetizações, transferências, ou seja, para cada tese, a antítese aperfeiçoadora e a sua tese significativa. Por fim, MARTINELLI (1998, p. 83) faz uma advertência: “educar é não apenas formar indivíduos tecnicamente capazes e de modos civilizados, mas conduzir energias e estimular o desejo de aprender, desenvolvendo no indivíduo todos os níveis de sua personalidade, fortalecendo o caráter e estimulando a criatividade. É preciso ensinar a pensar a partir de valores universais para os particulares, estimulando a auto-análise e a autodescoberta.” Esse substrato ético não deve portanto, ser restrito a um componente curricular numa determinada série do curso e sim perpassar todo o período de integralização curricular, pois, honestidade, integridade, responsabilidade e respeito são os valores que darão o tom, o significado e importância à formação acadêmica dentro e fora da Universidade. A interdisciplinaridade A interdisciplinaridade enquanto fundamento metodológico impõe-se como referência para os Projetos Pedagógicos dos Cursos da UEAP como exigência para um novo olhar na organização curricular. 60 A compreensão sobre a ação interdisciplinar dos conteúdos permitirá conhecimentos significativos inerentes a construção de um ser integral, visando preparar para o exercício sensível-cognitivo de leitura da realidade social em que o mesmo se insere. Portanto, torna-se necessário, a princípio, buscar uma conceituação do termo para não se perder a dimensão deste enfoque. FAZENDA (1992, p. 8) afirma que, a interdisciplinaridade é antes de tudo uma questão de atitude, “uma atitude diferente a ser assumida frente ao problema do conhecimento, ou seja, é a substituição de uma concepção pragmática para unitária do ser humano”. Nesse sentido, não se trata de tomar as disciplinas e integrá-las, nem prepará-las a serviço de outras. É fundamental compreender a relação de reciprocidade entre as áreas de conhecimento, visando a inter-relação dos mesmos. Só há interdisciplinaridade se houver a intenção consciente (atitude) por parte daqueles que a praticam. Assim sendo, o princípio da interdisciplinaridade enquanto fundamento metodológico garantirá a integração da teoria com a prática, propiciando ao discente articular os conhecimentos produzidos para a criação de novos conhecimentos. Portanto, a organização curricular de cada curso deverá prever os núcleos básicos, núcleos específicos e complementares, objetivando estimular ações inovadoras que favoreçam uma educação integral GUSDORF (1968) enumera alguns obstáculos para se constituir o conhecimento num enfoque interdisciplinar: Obstáculos epistemológicos – dizem respeito ao próprio conhecimento que privilegia a autonomia de cada setor do conhecimento. Obstáculos institucionais – são os que privilegiam a divisão para efetivar a organização administrativa. Obstáculos psicológicos – referem-se à divisão do trabalho tanto no ensino quanto na pesquisa como forma de impor e eliminar os concorrentes para assegurar o poder. 61 Obstáculos culturais – é a separação que ocorre entre as áreas culturais, entre as línguas e as tradições devido a obstáculos da comunicação entre as “linguagens diferentes”. Torna-se evidente que resgatar a universalidade da Ciência na Universidade é uma empreitada longa e cuidadosa e exige para sua construção um acompanhamento constante para avaliar a dinâmica de cooperação e coordenação entre os diversos setores da UEAP – o que deve constituir a gênese do processo de avaliação institucional. Teoria e Prática A teoria e a prática devem ser consideradas o núcleo integrador da formação inicial, posto que devem ser trabalhadas de forma a constituírem unidade indissociável, sem perder de vista o contexto social regional e brasileiro. Essa questão é de vital importância na medida em que a identidade de um curso poderá ser alterada ou solidificada na direção desejada fundamentalmente se seus coordenadores, professores e alunos partilharem princípios e pressupostos básicos. O paradigma norteador de uma proposta será tanto mais inexpressivos quanto mais afastados de sua concepção estiverem seus atores. Nesse sentido, por mais adequada a uma realidade que possa ser uma proposta, ela estará fadada ao fracasso se não priorizar nem compartilhar concepções que sustentem um projeto. Isto posto, a concepção e a formação de qualquer profissional não podem se processar de maneira isolada da reflexão social mais ampla; ou seja, haverão de ser buscadas a coerência entre “o pensado” para os pressupostos teóricos formulados no interior de cada curso e a “prática” construída. É fundamental que a organização curricular de cada curso contemple reflexões sobre as mudanças paradigmáticas do mundo Contemporâneo e sua conseqüente revisão a fim de evitar uma concepção de “currículo-coleção”, (BERNSTEIN, 1988) com enfoque em disciplinas estanques, fechadas, isoladas e hierarquizadas entre si, distribuídas ao longo dos semestres, o que provoca sua segmentação. Para o referido autor, a hierarquização do conhecimento é tão 62 acentuada que “...o último mistério do assunto só é revelado numa fase avançada da vida escolar e apenas para alguns, aqueles que evidenciarem uma escolarização bem sucedida” (1988, p. 77). Para isso, o tempo é organizado através das “unidades” que são preenchidas por determinados conteúdos, que reunidos de forma rígida e hierárquica formam o conceito-chave de “disciplina”. É preciso existir um elo articulador das ações efetivadas ao longo do curso, pois a separação entre a teoria e a prática determina o modo como é concebido e produzido o conhecimento. É preciso evitar a todo custo que a ênfase recaia num primeiro momento do curso sobre as disciplinas teóricas e depois naquelas de natureza prática, revelando uma organização curricular hierarquizada e ritualizada, produzindo inferências de uma concepção de conhecimento como algo dado, pronto e acabado capaz de separar o sujeito cognoscente do objeto cognoscível. Nessa perspectiva de formação, há pouco espaço para a pesquisa, o que acaba por contribuir para transformar professores e alunos em meros consumidores, em vez de produtores de conhecimento. DOLL JR. (1997, p. 186) destaca que “não há nada mais importante para o ser humano do que estabelecer, experienciar e avaliar objetivos, planos e propósitos.” Esta assertiva pressupõe que a responsabilidade individual, social e ecológica está relacionada à capacidade humana de construir e reconstruir conhecimentos e ser respeitada através da organização curricular. Cabe a Universidade a atribuição de promover a reflexão unificadora e problematizadora do fenômeno educativo e estabelecer com clareza qual é a intencionalidade pedagógica do seu trabalho educativo. Segundo MARQUES (1990, p. 80) “o abismo aberto entre a avalanche das práticas e o descontrole das teorias” exige um fio condutor que as articule. Construir um curso que possibilite na unidade prática/teoria/instrumentalizar para a construção/reconstrução dos avanços científicos e tecnológicos e do acelerado desenvolvimento/transformação da sociedade global, é tarefa que se impõe em respeito às novas gerações que preparam sua subjetividade coletivamente nesse contexto. 63 As análises acima os remetem a reflexões importantes sobre a necessidade de organizar os cursos de graduação onde os estudos das teorias aconteçam vinculados a realidade, sócio-histórica, onde uma (teoria e/ou prática) daria suporte à contínua construção e reconstrução da outra (teoria/prática) durante todo o curso e não apenas no final dele. “Em oposição a forma de organização do “currículo-coleção”, indica-se o currículo-integração”, no qual está presente a idéia de interdisciplinaridade. Dissipa-se a hierarquia e estabelece-se uma relação aberta e horizontal entre as diversas formas de saber científico, redimensionando assim o conhecimento acadêmico. Nesse tipo de currículo, segundo BERNSTEIN (1988, p. 153)” (...) os vários conteúdos estão subordinados a uma idéia central que, reduzindo o isolamento entre eles, os agrega num todo mais amplo.” É BERNSTEIN apud DOMINGOS (1986) quem propõe cinco condições necessárias para o currículo-integração: Consenso a respeito da idéia integradora; explicitação da idéia integradora; vinculação entre a idéia e os diversos conteúdos; controle da tarefa global por intermédio de um conselho de alunos e professores e critérios de avaliação. Nessa perspectiva de organização curricular, os professores encontram-se envolvidos numa tarefa partilhada e interdisciplinar, propiciando ao aluno uma compreensão de mundo e sociedade de forma mais globalizada. Um currículo-integração conduz a um ensino de extensão e reduz o isolamento entre as diferentes disciplinas curriculares, procurando prepará-las num todo mais amplo. Para a busca desse currículo-integração, as congregações de curso devem compreender a necessidade da convergência e interação de todos os componentes curriculares e, que estes formam ao mesmo tempo um campo rico e instável de investigação. Portanto, construção é a palavra adequada a todos quantos estão empenhados nos processos formativos. Para NÓVOA (1996) os programas necessitam ser concebidos, organizados, realizados e avaliados, tendo como fundamento uma teoria pedagógica unitária, apoiada em princípios científicos, conceitos e valores extremamente elaborados, de forma a abarcar toda a gama de situações e 64 problemas possíveis, que se originam de uma visão intercomplementar do fenômeno educativo. Em Nóvoa temos a afirmação de que só é admissível uma ação pedagógica que recuse o modelo positivista de ciência, pela diversificação dos “paradigmas de investigação e das abordagens metodológicas” (op.cit,p.81) As ações a serem desencadeadas iniciam-se pelas reflexões do grupo de profissionais, alunos e representantes da sociedade na definição do perfil profissional de cada área em que a elaboração dos componentes curriculares deve configurar o eixo epistemológico do curso. Isso significa oferecer todo o referencial teórico/prático que aos alunos seja possível não só construir o conhecimento de acordo com seu ritmo e habilidades pessoais, mas o reconstruam constantemente pela pesquisa e pelo questionamento, superando suas dificuldades individuais através de atividades personalizadas materiais e fontes de informação ampliadas e diversificadas. É preciso que os professores percebam-se nesse processo, não mais como aqueles que ensinam, que transmitem conhecimento acabado (porque a televisão, por exemplo, faz isso muito melhor e de forma mais interessante e eficiente), mas como aqueles que promovem a atitude e a habilidade do aluno aprender a aprender (Demo 1994,p.81-90). A partir dessas definições é possível inferir que as concepções teóricas num curso de graduação devem ser construções interligadas com a realidade, numa perspectiva de movimento, de dinâmica em que o ponto de partida e de chegada seja a prática num ir e vir constante. A tríade ação – reflexão – ação deve promover ao longo de todo o período de integralização, diferentes formas de aproximação do aluno com a realidade na qual irá atuar. Quer seja através de componentes curriculares do início do curso, do meio e até o seu final. A UEAP entende que os programas das disciplinas não podem mais ser trabalhados de modo isolado e fragmentado. Apesar da especificidade que são reservadas à teoria e à prática, elas se constituem uma unidade indissolúvel e contribuem significativamente para o desenvolvimento de habilidades necessárias ao egresso. Concordamos com COELHO (1998, p. 15) ao protagonizar que “o currículo é processo não linear e mecânico mas realidade em contínua produção e 65 superação de si mesma, ‘práxis`, fazer no qual aquele que faz, o ato de fazer e o resultado desse ato não se separam mas existem imbricados um no outro.” Ao incluir este poema de NÓVOA (1992), o que se deseja é ratificar a ênfase no ensino formativo que tem na teoria e na prática seu eixo norteador: ... Caminhante, não há caminho. Se faz caminho ao andar. Quando a escola está à margem da vida ou quando a vida é mais vida do lado de fora Professor na sala, pessoa na rua. É como se o trabalho não comportasse a vida. 3. Áreas de Atuação Profissional A Engenharia de Produção preocupa-se com o projeto, a instalação, o controle e a melhoria de sistemas integrados de recursos humanos, equipamentos e materiais. Ela utiliza conhecimentos especializados de matemática, física e ciências sociais, conjuntamente com os métodos de engenharia de projeto e análise, para especificar, prever e avaliar os resultados obtidos em tais sistemas. As modificações de mercado das últimas décadas fizeram com que os Engenheiros de Produção sejam chamados com freqüência crescente para aconselhar a gerência na tomada de decisão em problemas que envolvem 66 o sistema como um todo. Além de assegurar a operação e utilização ótima dos equipamentos, os Engenheiros de Produção tem que lidar com o problema de adaptar a fábrica e capacitar seus empregados a um ambiente tecnológico que se altera com uma velocidade crescente. Engenheiros de Produção não estão primariamente preocupados com os equipamentos, pois esse é o domínio dos engenheiros mecânicos e elétricos; nem com as pessoas, pois esse é o domínio dos sociólogos; nem com aspectos financeiros, que é o domínio dos economistas; nem mesmo com a atividade administrativa, que é o domínio dos administradores. Em vez disso, o Engenheiro de Produção está preocupado com a interação entre máquinas, pessoas, a organização e o envolvimento destes com o mundo exterior. Em particular, o Engenheiro de Produção deve ser capaz de entender as preocupações técnicas dos engenheiros e as preocupações financeiras e organizacionais dos administradores. Ele precisa conhecer ambas as linguagens e entender a cultura e a visão de engenheiros e administradores. Não basta ao Engenheiro de Produção entender o sistema onde atua. Como um engenheiro (a raiz da palavra é engendrar, ou seja, fazer), ele deve criar coisas novas, que representem melhorias e que ajudem a organização a atingir suas metas. Portanto, ele não deve contentar-se em manter as políticas e procedimentos vigentes, mas assegurar que novos conceitos sejam implementados de forma a alcançar algo melhor que aquilo que existia antes. Projeto e desenvolvimento são tão importantes aos Engenheiros de Produção como aos demais engenheiros. A maior necessidade de Engenheiros de Produção talvez ocorra quando há inovações de tecnologia e/ou gerenciamento. Quando isso acontece, as organizações precisam responder rapidamente para tirar proveito das inovações. Nesse ambiente, o Engenheiro de Produção, com forte visão sistêmica, pode fornecer uma importante contribuição, dirigindo o processo de adaptação. O Engenheiro de Produção vê a fábrica como um sistema e entende a interconexão entre as partes deste sistema. Ele é capaz de prever o impacto que alterações em uma das partes irão produzir no sistema como um todo. As organizações aprenderam a reconhecer a importância de tais conhecimentos. No 67 passado, na década de 50, a Engenharia de Produção foi criticada por outras engenharias que alegavam que aquilo que os engenheiros de Produção faziam não era verdadeira engenharia. No entanto, o ponto de vista sistêmico ganhou popularidade, passou a ser adotado em outras engenharias, e as críticas desapareceram. Vale mencionar que, até o final da primeira metade deste século, o campo da Engenharia de Produção estava limitado quase que exclusivamente a ambientes industriais. No entanto, logo ficou evidente que as técnicas da Engenharia de Produção também podiam ser aplicadas a bancos, hospitais, sistemas de transporte, etc., ou seja na área de serviços. Assim, observa-se uma ampliação no campo de atuação dos profissionais formados nos cursos de Engenharia de Produção sendo de excepcional importância para o país. Na verdade o desenvolvimento do Brasil depende em larga escala da capacidade de seu parque industrial de avançar em direção a maior qualidade e produtividade. Os meios e as ferramentas para atingir esses objetivos são o tema central de estudo da Engenharia de Produção. Programas de Engenharia de Produção tem a potencialidade de disseminar conhecimentos básicos referentes ao projeto, instalação e melhoria de sistemas integrados de pessoas, equipamentos e materiais, proporcionando a formação para a indústria e áreas de serviços de engenheiros capazes de administrar e controlar sistemas produtivos. Entre as áreas da Engenharia de Produção destacam-se a Gerência da Produção e a Qualidade. A área de Gerência da Produção tem como principal objetivo discutir as técnicas de planejamento e controle da produção. Nesse sentido, é de seu escopo estudar estratégias de produção, projeto da fábrica, arranjo físico, programação da produção, controle da produção, distribuição e logística. Além disso, a área de Gerência da Produção também se preocupa em desenvolver sistemas de avaliação e acompanhamento dos custos da produção. A área da Qualidade considera os conceitos de Qualidade Total. É tarefa dessa área fornecer os conhecimentos necessários para a implantação de programas de melhoria contínua da qualidade. Isso implica abordar a problemática de satisfação dos clientes e necessariamente incorporar aspectos de (a) projeto 68 do produto, (b) controle da qualidade do processo produtivo, (c) custos da qualidade e (d) organização industrial. A área da Qualidade trabalha apoiada em métodos quantitativos para a melhoria da qualidade. É de seu escopo estudar as técnicas de amostragem e controle estatístico de processos. Além disso, a área da Qualidade estuda a aplicação de métodos estatísticos de investigação e otimização de produtos e processos, tais como o uso de Projeto de Experimentos e técnicas de Confiabilidade Industrial. Manter uma Escola de Engenharia atualizada, voltada para as questões da Qualidade e Produtividade, é de importância vital para o desenvolvimento de nosso Estado e de nosso País. Um curso de Engenharia de Produção atualizado deve fornecer os recursos humanos imprescindíveis ao desenvolvimento de um parque industrial competitivo em nível nacional e internacional e a melhoria do setor de serviços que cresce a cada dia. ENGENHARIA DE PRODUÇÃO NA REGIÃO NORTE As ações visando a obtenção de competitividade pelas indústrias e setor de serviços exigem cada vez mais a utilização dos conceitos e técnicas oriundos da área da Engenharia de Produção. Essas técnicas permitem alinhar os esforços despendidos no sentido do incremento da produtividade e da qualidade dos produtos e serviços colocados à disposição da sociedade. Tudo dentro do enfoque mais amplo de satisfação do consumidor e de preservação do meio ambiente. Cabe então, às instituições de ensino e pesquisa o papel de criar novos espaços e de produzir meios para a conscientização e ampliação de horizontes técnico-empresariais. Logo, justifica-se neste cenário o estabelecimento de programas de Engenharia de Produção, que incorporem ensino de graduação, mestrado e doutorado, com estrutura para fazer frente às necessidades de capacitação gerencial dos recursos humanos da região norte do país. Conforme mencionado anteriormente, um dos objetivos centrais desses programas deve ser proporcionar a formação, para a indústria e para o setor de serviços, de profissionais capazes de administrar e controlar processos produtivos 69 complexos. Esse objetivo reveste-se de ainda maior importância quando se sabe que o Amapá vem se constituindo num promissor pólo produtivo do Brasil. Além da região metropolitana de Macapá, o Estado do Amapá possui outros diversos pólos industriais já descritos nos dados institucionais deste projeto. É nesse contexto que os profissionais formados poderão atender às indústrias desses diversos setores econômicos, incluindo também o setor de serviços (supermercados, bancos, hospitais, turismo) que crescem no Estado e Região. A disponibilidade de recursos humanos qualificados forneceria a essas indústrias e ao setor de serviços a possibilidade concreta de atingir patamares mais elevados de qualidade e produtividade e, concomitantemente, redução de custos. Isso implicaria ganhos para a sociedade como um todo. 4. Justificativa e Objetivos do Curso DENOMINAÇÃO DO CURSO a) Curso de Engenharia de Produção A NECESSIDADE DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenharia de Produção, apesar de pertencer à área tecnológica, difere das engenharias convencionais por possuir um caráter interdisciplinar, envolvendo assuntos de outras áreas, tais como ciências da organização e economia, buscando a otimização de recursos materiais e humanos na atividade produtiva. Suas técnicas e métodos podem ser aplicados nas mais diferentes atividades, desde que se caracterize a existência de um insumo e sua transformação em produto final. Esta engenharia se dedica ao estudo, ao projeto e à gerência de sistemas integrados de pessoas, materiais, equipamentos e ambientes, visando à melhoria da produtividade do trabalho, da qualidade do produto e da saúde das pessoas no trabalho. Caracteriza-se por uma engenharia de métodos e de procedimentos, não se inserindo em uma área específica de tecnologia, o que lhe permite abranger os 70 mais diferentes ramos: da telecomunicações à agricultura, da administração à construção civil, do comércio aos serviços. Segundo o Prof. Eduardo Gondin (1997) da Universidade de Franca, “A Engenharia de Produção é uma ampla disciplina profissional relacionada com a análise e projeto de sistemas e procedimentos, visando à organização dos recursos básicos de produção, que são pessoas, informações, materiais e equipamentos com o objetivo de se atingir metas específicas. O Engenheiro de Produção deve ter uma sólida base em física, matemática e ciências sociais. A abrangência de sua formação e conhecimento permite que ele desempenhe um papel central em programas de melhoria de qualidade, desenvolvimento e operação de sistemas e de melhoria de produtividade. Uma resposta rápida às exigências de mercado é o que se requer atualmente para ser competitivo na comercialização de novos produtos, e esta exigência tem sido a responsável pela crescente demanda de engenheiros de produção por suas habilidades em lidar com pessoas e sistemas, tanto em pesquisa como em desenvolvimento. O mercado é bastante atraente. A sua amplitude de atuação o torna produtivo, tanto nas áreas de manufatura e de serviço como na área governamental. Podemos encontrá-lo desenvolvendo suas atividades nos mais diversos ramos da indústria tal como metal-mecânica, química e farmacêutica, no setor de serviços, em locais variados como em bancos, seguradoras, grande redes de supermercado e redes de fast-food”. O curso de Engenharia de Produção a ser implantado na UEAP terá como ênfase a gestão de operações, cuja área de abrangência será descrita a seguir: Área de Gestão de Operações A área foi criada com o objetivo de direcionar a formação do profissional, habilitando-o a atuar em qualquer segmento produtivo a nível de gerência dos processos de produção. Esta área será voltada para a aquisição de conhecimentos sobre: planejamento estratégico das atividades das empresas; manutenção de máquinas e equipamentos da indústria; gerência de recursos humanos; execução de projetos industriais (ampliando o uso de ferramentas para 71 análise social e ambiental); execução de projetos de arranjo físico do chão-defábrica; gerenciamento de projetos com uso de engenharia simultânea e gerenciamento de informações. Tal enfoque se justifica pela necessidade de modernização do segmento industrial regional em qualquer setor de atuação, pois incorporará modelos de industrialização já testados e aprovados em outras regiões cujas metodologias para alcance da produtividade e melhoria da qualidade dos produtos e processos já estão sedimentadas. A área de gerência da produção terá como objetivo difundir a aplicação das metodologias citadas, em função da necessidade regional de desenvolvimento econômico, juntamente com a inserção cada vez maior da indústria nacional no processo de globalização de mercados de consumo. Todos estes fatores nos levam a moldar o perfil de um profissional que possua conhecimento técnico aprimorado nas novas linhas de mercado (externo e interno); que identifique as demandas no contexto da indústria madeireira regional; gerencie todos os estágios da produção e insira novas tecnologias inerentes ao setor. OBJETIVOS a) Formar profissionais da área tecnológica com sensibilidade econômicoadministrativa, proporcionando o discernimento necessário para tomada de decisão nos mais diversos setores de empresas industriais e que possam contribuir como agente de tecnologia na mudança da base produtiva da região, impulsionando a transformação dos recursos naturais; b) Promover a melhoria de tecnologias existentes e introduzir novas técnicas e metodologias, buscando o aumento de eficiência e produtividade de indústrias e prestadores de serviços regionais; c) Introduzir o desenvolvimento tecnológico em regiões onde há um elevado grau de exploração de recursos naturais. Este conhecimento tecnológico permitirá que se crie condições para o aprimoramento de pólos de industrialização, gerando renda e desenvolvimento econômico para a região; 72 d) Capacitar profissionais com sólida formação técnica no setor industrial e de serviços, com habilidade gerencial, para que possa diagnosticar cada um dos complexos setores de forma sistêmica e abrangente; e) dotar o setor industrial e de serviços de maior racionalidade gerencial e de uma maior capacitação tecnológica. Para garantir a qualidade do profissional a ser formado, faz-se necessário alcançar os objetivos propostos no curso de Engenharia de Produção. A fim de que estes objetivos sejam alcançados, deve-se levar em consideração o nível de conhecimento dos alunos do Ensino Médio que, na maioria das vezes, não se encontram adequadamente preparados para ingressar na vida universitária. Em face desta realidade, necessário se faz enumerar algumas características desejáveis ao aluno que venham facilitar a consecução dos objetivos do curso: a) Dominar disciplinas básicas como Física, Química e Matemática, no nível do Ensino Médio, para um melhor aproveitamento dos novos ensinamentos a serem ministrados no curso; b) Conhecer os aspectos sociais e políticos de modo a prepará-los no contexto técnico do curso; c) Entender que seu principal objetivo é alcançar uma profissão técnica, não um meio de obter um diploma de nível superior; d) Dispor de tempo suficiente para melhor desenvolvimento de suas atividades acadêmicas. NÚMERO DE VAGAS ANUAIS EM 2009 - 50 vagas - 50 (cinquenta) vagas – Engenheiro de Produção – turno matutino ou diurno 73 REGIME DE M ATRÍCULA PROCESSO SELETIVO: O ingresso ao 1o. semestre do curso será feito na forma regimental, através do processo seletivo destinado a todos os cursos, abrangendo os conhecimentos unificados, oriundos do ensino médio, fixados anualmente no edital da UEAP. A classificação obedecerá rigorosamente a ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixados pela UEAP. MATRÍCULA: Nos semestres subseqüentes, as matrículas serão executadas de acordo com o que estabelece o Regimento Geral da UEAP e as suas Resoluções do CONSU. CARGA HORÁRIA TOTAL PARA INTEGRALIZAÇÃO No curso de Engenharia de Produção, a integralização curricular será realizada pelo sistema semestral, conforme estabelecido no regimento Geral da UEAP. O curso terá duração de 10 (dez) semestres letivos, com carga horária de 4020 horas/aula correspondendo a créditos, incluindo-se nestes todas as horas e respectivos créditos de Estágio Supervisionado e atividades complementares, ficando obrigatório o cumprimento integral do conteúdo. 5. Competências e Habilidades PERFIL DO FORMANDO Sólida formação científica e profissional geral que capacite o engenheiro de produção a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. 74 COMPETÊNCIAS DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO Ser capaz de: a) Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas; b) Utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões; c) Projetar, programar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas; d) Prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade; e) Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria; f) Prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade; g) Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade; h) Compreender a interrelação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade; i) Utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos; j) Gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias adequadas. HABILIDADES a) Iniciativa empreendedora; b) Disposição para auto-aprendizado e educação continuada; 75 c) Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos; d) Visão crítica de ordens de grandeza; e) Domínio de técnicas computacionais; f) Conhecimento da legislação pertinente; g) Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares; h) Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas; i) Compreensão dos problemas administrativos, sócio-econômicos e do meio ambiente; j) Responsabilidade social e ambiental; k) “Pensar globalmente, agir localmente”; REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL a) Lei Federal: O exercício da profissão de engenheiro é regulamentado pela Lei Federal no 5194 de 24/12/1966 e decreto federal no 620 de 10/06/1969 b) Regulamentação do CONFEA: Resolução n 218 de 29/06/1973, que discrimina atividades com diferentes modalidades profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Resolução nº 235, de 09/10/1975, que discrimina as atividades profissionais do Engenheiro de Produção e a Resolução nº 288 de 07/12/1983, que designa o título e fixa as atribuições das novas habilitações em Engenharia de Produção e Engenharia Industrial. Resolução nº 1010, de 22/08/2005, que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional. c) MEC: Resolução no10, de 16/05/1977 que regulamenta o currículo mínimo da habilitação em Engenharia Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais de Cursos de Graduação em Engenharia. 76 Parecer CNE/CES no 08/2007, homologado em 13/09/2007, que dispõe sobre Carga Horária Mínima de Cursos de Graduação presenciais. 77 6. Atividades Curriculares previstas no Curso Estão previstas atividades de diversos níveis para a melhor formação do Engenheiro de Produção egresso da UEAP. Estas atividades têm o objetivo de somar, à estrutura curricular, elementos para permitir a flexibilidade do curso, assim como seus diferenciais, garantindo-lhe personalidade e identidade perante a demanda da Indústria e prestadores de serviços da sociedade. Neste contexto, ressalta-se como diferencial do egresso formado pela UEAP, dentre todas as grandes áreas de estudo, a de gerência de produção, que permitirá um melhor desenvolvimento de habilidades na área. USO DA INFORMÁTICA A UEAP possui, em sua estrutura física, laboratórios de informática ligados à Internet que permitem a alunos e professores o intercâmbio com professores, pesquisadores e alunos de outras instituições do Brasil e do exterior. Este meio permitirá a criação, e acesso, de listas de discussão, sites e afins com o objetivo de potencializar as atividades de ensino e pesquisa. Estes laboratórios serão utilizados, ainda, para a realização de atividades de gerência da produção que envolvem softwares de controle de qualidade, simulação de linhas de produção, planejamento e controle da produção, pesquisa operacional, logística, dentre outras áreas, potencializando a habilidade do aluno em usar tecnologias e sistemas de informação que permitam o acompanhamento e monitoramento das atividades produtivas de uma empresa, notadamente as de madeira e mineral. ESTÁGIO SUPERVISIONADO e TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) Como requisito final para a conclusão do Curso de Engenharia de Produção é exigida a realização do Trabalho de Conclusão de Curso. Esta etapa torna-se importante pois cria a oportunidade de o aluno poder aplicar, de uma forma concisa, o conhecimento acumulado ao longo das disciplinas do curso, 78 permitindo ao mesmo experimentar e desenvolver atividade de pesquisa. Recomeda-se estar vinculado ao Estágio Supervisionado a fim de aumentar a qualidade técnica, sendo sua realização uma condição obrigatória para a integralização da carga horária do curso de Engenharia de Produção. O Estágio tem por finalidade introduzir o aluno na experiência e vivência da prática profissional. Esta experiência é um processo construtivo que permite ao aluno a aplicação de seus conhecimentos teóricos à realidade prática. Tem o objetivo de proporcionar ao aluno a oportunidade de estar em contato com o ambiente real de trabalho através da prática de atividades técnicas, pré-profissionais, sob supervisão adequada e obedecendo normas específicas. Ao finalizar o estágio o aluno deverá estar capacitado a aplicar os conhecimentos teóricos a situações reais, estimular a análise crítica dos processos produtivos em uso, visando interferir positivamente introduzindo novas tecnologias, caracterizar a realidade, objeto de intervenção do engenheiro de produção, mantendo a percepção do seu papel profissional, utilizar instrumentos teóricos pertinentes ao desempenho profissional, aplicando os procedimentos metodológicos do curso. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Outras atividades são necessárias visando a melhor formação do profissional assim como o desenvolvimento do conhecimento científico na área. Estas atividades são : • Visitas e Palestras técnicas – visitas e palestras em indústrias e prestadores de serviços no Estado do Amapá onde os alunos terão a oportunidade de observar como as ações são desenvolvidas na prática e como cada empresa e/ou setor da economia contorna os problemas que são apresentados em sala de aula, permitindo uma análise crítica do conhecimento recebido em sala de aula e sua aplicabilidade quando da sua atuação profissional; • Seminários temáticos – realização de eventos onde serão realizados palestras e cursos de curta duração com professores e profissionais de outras universidades e empresas visando o intercâmbio de informações. Nesta 79 oportunidade serão discutidas as ações de pesquisa realizadas por professores do curso e sua aplicabilidade com fins práticos; • Participação em congressos científicos – será estimulada a participação no Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP) e outros eventos com o objetivo de promover a atualização técnico-científica dos professores e permitir que, alunos e professores, tenham a oportunidade de identificar como outras IES têm atuado, buscando encontrar pontos de aperfeiçoamento do curso. 7. Estrutura Curricular A distribuição de carga horária das disciplinas do currículo do curso de graduação em Engenharia de Produção foi estruturada segundo a resolução 10/77 do MEC, que regulamenta os currículos dos cursos de Engenharia, pelas diretrizes curriculares recomendadas para os cursos de graduação em Engenharia de Produção no Brasil (III ENCEP, Itajubá, 27 a 29 de abril de 1998), as diretrizes curriculares propostas para os cursos de Engenharia (Resolução no 11 CNE/CES/MEC, de 11 de março de 2002) e pelo parecer CNE/CES no 08/2007, homologado em 13/09/2007, que dispõe sobre Carga Horária Mínima de Cursos de Graduação presenciais LINHA METODOLÓGICA Para atingir os conhecimentos necessários à obtenção do título, o aluno deverá cursar as disciplinas do 1º ao 4º semestre, obtendo assim conhecimentos fundamentais para que possa avançar para um estudo mais específico da Engenharia de Produção. As Atividades complementares objetivam auxiliar o aluno na compreensão das grandes áreas de conhecimento. As atividades complementares terão a finalidade de prepará-lo para as atividades de pesquisa e elaboração de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), além de permitir outras atividades que irão oportunizar uma melhor formação profissional. Na página seguinte, apresenta-se o desenho curricular proposto para o curso de Engenharia de Produção com a seguinte configuração: 80 Tempo de Integralização: 5 anos Regime do curso: Seriado Semestral Créditos totais do curso: 174 créditos Carga horária teórica total: 2840 horas Carga horária prática total: 1180 horas Carga horária total: 4020 horas 81 MATRIZ CURRICULAR C Disciplina/Atividades ó Curriculares d Cré d Carga Carga Horária/Semanal Horária/Semestral Tot Teórica Prátic Tot Teórica Prática al a al 1º Semestre Cálculo I Geometria Analítica e Álgebra Linear Desenho Técnico I Química Geral Língua Portuguesa e Comunicação Introdução a Engenharia de Produção Introdução a Informática Sub-Total 3 3 1 3 2 3 3 18 60 60 40 60 40 60 60 380 60 60 20 40 60 240 40 40 60 140 3 3 2 3 2 3 3 19 3 3 1 2 3 12 2 2 3 7 2º Semestre Cálculo II Física I Física Experimental I Desenho Técnico II Inglês Técnico Química Tecnológica Computação Aplicada a Engenharia Economia para Engenharia Sub-Total 3 2 1 1 2 1 2 3 15 60 40 40 40 40 40 80 60 400 60 40 40 60 200 40 40 40 80 200 3 2 2 2 2 2 4 3 20 3 2 2 3 10 2 2 2 4 10 3º Semestre Física II Física Experimental II Mecânica Técnica Ciência e Tecnologia dos Materiais Probabilidade e Estatística Descritiva Cálculo III Gestão e Organização Empresarial Sub-Total 2 1 3 3 3 3 3 18 40 40 60 80 60 60 60 400 40 60 40 60 60 60 320 40 40 80 2 2 3 4 3 3 3 20 2 3 2 3 3 3 16 2 2 4 2 1 3 3 3 1 40 40 60 80 60 40 40 60 40 60 - 40 40 40 2 2 3 4 3 2 2 3 2 3 - 2 2 2 2 3 18 40 60 420 40 60 300 120 2 3 21 2 3 15 6 4º Semestre Física III Física Experimental III Engenharia de Métodos Resistência dos Materiais Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Experimental Desenvolvimento regional Cálculo Numérico Sub-Total 82 Có d Disciplina/Atividades Curriculares 5º Semestre Metodologia Científica e Tecnológica Engenharia Econômica I Pesquisa Operacional I Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho Eletricidade Aplicada Estatística Inferencial Sub-Total 6º Semestre Planejamento e Controle da Produção I Gestão da Qualidade Pesquisa Operacional II Engenharia do Produto Engenharia Econômica II Gestão de Projetos Sub-Total 7º Semestre Custos da Produção I Controle Estatístico da Qualidade Gestão Ambiental I Planejamento e Controle da Produção II Gestão de Desenvolvimento de Produtos Fontes, Gestão e eficiência energéticas. Atividades de Formação Complementar 1 Sub-Total 8º Semestre Estágio Supervisionado Custos da Produção II Gestão Ambiental II Empreendedorismo para Engenheiros I Modelagem e Simulação de Sistemas Produtivos I Logística e Canais de Distribuição Gerência de Operações em Serviços Engenharia de Manutenção Atividades de Formação Complementar 2 Sub-Total Cré d Carga Horária Semestral Tot Teórica Prátic al a Carga Horária Semanal Tot Teórica Prátic al a 2 4 4 4 40 80 80 80 40 80 80 80 - 2 4 4 4 2 4 4 4 - 3 3 20 60 60 400 60 60 400 - 3 3 20 - 0 3 3 20 0 4 80 80 - 4 4 - 3 3 3 4 2 19 60 60 60 80 60 400 60 60 60 80 20 360 40 40 3 3 3 4 3 20 3 3 3 4 1 18 2 2 3 3 3 4 60 60 60 80 60 60 60 80 - 3 3 3 4 3 3 3 4 - 2 60 20 40 3 1 2 2 40 40 - 2 2 - 1 40 - 40 2 - 2 18 400 320 80 20 16 4 4 3 3 3 160 60 60 60 0 60 60 60 160 - 8 3 3 3 0 3 3 3 8 - 2 60 20 40 3 1 2 4 3 3 1 80 60 60 40 80 60 60 - 40 4 3 3 2 4 3 3 - 2 26 640 400 240 32 20 12 83 Có d Disciplina/Atividades Curriculares 9º Semestre Projeto de Fábrica e Instalações Industriais Psicologia e Relações Humanas Tecnologia e Sistemas de Informação para Apoio à Decisão Gestão do Conhecimento Empresarial Fundamentos de Automação Empreendedorismo para Engenheiros II Modelagem e simulação de sistemas produtivo s II Trabalho de Conclusão de Curso I Atividades de Formação Complementar 3 Sub-Total 10º Semestre Legislação, Ética e Exercício Profissional da Engenharia Trabalho de Conclusão de Curso II Atividades de Formação Complementar 4 Sub-Total Cré d Carga Horária Semestral Tot Teórica Prátic al a 3 60 60 2 2 40 60 40 20 3 2 2 60 60 40 2 Carga Horária Semanal Tot Teórica Prátic al a 3 3 40 2 3 2 1 2 60 20 40 40 - 3 3 2 3 1 2 2 - 60 20 40 3 1 2 1 1 40 40 - 40 40 2 2 - 2 2 16 460 280 200 23 13 10 2 40 40 - 2 2 - 1 1 40 40 - 40 40 2 2 - 2 2 4 120 40 80 06 2 04 Sub-Total Geral 402 0 2840 1180 201 142 59 Total Geral 402 174 0 2840 1180 201 142 59 OBS.: O aluno poderá cursar o Estágio Supervisionado com 04 créditos e 160h semestrais após ter integralizado os (07) sete primeiros semestres 174 84 Disciplina/Atividades Curriculares 1º Semestre Cálculo I Geometria Analítica e Álgebra Linear Desenho Técnico I Química Geral Língua Portuguesa e Comunicação Introdução a Engenharia de Produção Introdução a Informática Sub-Total 2º Semestre Cálculo II Física I Física Experimental I Desenho Técnico II Inglês Técnico Química Tecnológica Computação Aplicada a Engenharia Economia para Engenharia Sub-Total 3º Semestre Física II Física Experimental II Mecânica Técnica Ciência e Tecnologia dos Materiais Probabilidade e Estatística Descritiva Cálculo III Gestão e Organização Empresarial Sub-Total 4º Semestre Física III Física Experimental III Engenharia de Métodos Resistência dos Materiais Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Experimental Desenvolvimento regional Cálculo Numérico Pré-Requisitos - Cálculo I Desenho Técnico I Química Geral - Física I Física Experimental I Física I Cálculo I, Cálculo II - Física II Física Experimental II Mecânica Técnica Cálculo III e Física II Cálculo III 85 Disciplina/Atividades Curriculares Pré-requisitos 5º Semestre Metodologia Científica e Tecnológica Engenharia Econômica I Pesquisa Operacional I Cálculo I, Cálculo II e Geometria Analítica e Álgebra Linear - Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho Eletricidade Aplicada Estatística Inferencial 6º Semestre Planejamento e Controle da Produção I Gestão da Qualidade Pesquisa Operacional II Engenharia do Produto Engenharia Econômica II Gestão de Projetos Sub-Total 7º Semestre Custos da Produção I Controle Estatístico da Qualidade Gestão Ambiental I Planejamento e Controle da Produção II Gestão de Desenvolvimento de Produtos Fontes, Gestão e Eficiência energética. Atividades de Formação Complementar 1 Sub-Total 8º Semestre Custos da Produção II Gestão Ambiental II Empreendedorismo para Engenheiros I Modelagem e Simulação de Sistemas Produtivos I Logística e Canais de Distribuição Gerência de Operações em Serviços Engenharia de Manutenção Atividades de Formação Complementar 2 Sub-Total Física III e Física Experimental III Pesquisa Operacional I Engenharia Econômica I - Economia para Engenharia Gestão da Qualidade Planejamento e Controle da Produção I - Custos da Produção I - Planejamento e Controle da Produção II e Pesquisa Operacional II - 86 Disciplina/Atividades Curriculares 9º Semestre Projeto de Fábrica e instalações Industriais Psicologia e Relações Humanas Tecnologia e Sistemas de Informação para Apoio à Decisão Gestão do Conhecimento Empresarial Fundamentos de Automação Empreendedorismo para Engenheiros II Modelagem e simulação de sistemas produtivos I I Trabalho de Conclusão de Curso I Atividades de Formação Complementar 3 Sub-Total Pré-requisitos Modelagem e Simulação de Sistemas Produtivos I Modelagem e Simulação de sistemas produtivos I - 10º Semestre Legislação, Ética e Exercício Profissional da Engenharia Trabalho de Conclusão de Curso II Atividades de Formação Complementar 4 Sub-Total - Sub-Total Geral Estágio Supervisionado Total Geral - - 87 CURRÍCULO DAS DISCIPLINAS CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 1º SEMESTRE CÁLCULO I EMENTA Funções com uma variável real; Limites; Derivadas; Integral. OBJETIVO Aprofundar os estudos em Funções, Limites, Derivadas e Integrais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I FUNÇÕES: 1.1. Função de uma variável. Domínio. Conjunto imagem e gráficos; 1.2 Função de duas variáveis. Domínio. Curvas de nível e gráficos; 1.3 Funções inversas. Unidade II LIMITES: 2.1 Limite de uma função de uma variável. Propriedades; 2.2 Continuidade de funções; 2.3 Limite de uma função de 2 variáveis. Unidade III DERIVADAS: 3.1. Definição de derivada de função de uma variável; 3.2 Regras de derivação; 3.3 Derivadas de funções elementares; 3.4 Derivadas de funções compostas. Regra de Cadeia; 3.5 Derivadas de ordem superior; 3.6 Derivadas parciais; 3.7 Funções monótonas. Unidade IV Integral: 4.1 Diferenciais; 4.2 Fórmulas envolvendo diferenciais: regras; 4.3 Antiderivadas; 4.4 Mudança de variável (substituição); 4.5 Aplicações à engenharia de produção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AVILA, Geraldo. Cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981. 3.v. GRENVILLE, W.A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, s.d. (Coleção Schaum). GUIDORIZZI, Hamilton Luis. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1988.Vol. 1 LEITHOLD, Luis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1976. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEMIDOVITCH, Boris et alii. Problemas e Exercícios de Análise Matemática. Moscou: Mir, 1977. SPIEGEL, Murray R. Cálculo Avançado. São Paulo: McGraw-Hill, 1978. (Coleção) GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR EMENTA 88 Matrizes, Determinantes, Sistemas lineares; Vetores no R2 e R3; Espaço vetorial; Transformação linear; Geometria analítica. OBJETIVO Fornecer ao aluno os conteúdos indispensáveis para o pleno conhecimento dos princípios fundamentais da geometria analítica e álgebra linear enfatizando sua importância na formação do engenheiro. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES: 1.1.Introdução; 1.2. Tipos especiais de matrizes; 1.3. Operações com matrizes; 1.4. Cálculo de determinantes; 1.5. Determinantes por recorrência - Teorema de Laplace; 1.6. Matriz inversa; 1.7. Definição de sistemas lineares homogêneo e não homogêneo; 1.8. Matriz associada à um sistema; 1.9. Classificação; 1.10. Regra de Cramer; 1.11. Escalonamento de sistemas e matrizes; 1.12. Discussão e resolução de sistemas lineares. Unidade II VETORES NO R2 E R3 : 2.1. Definição; 2.2. Operações e interpretação geométrica - Adição, Multiplicação por um escalar, Produto escalar, Produto vetorial e Produto misto; 2.3. Aplicações. Unidade III ESPAÇO VETORIAL: 3.1. Definição; 3.2. Subespaço; 3.3. Combinação linear; 3.4. Dependência e independência linear; 3.5. Base e dimensão. Unidade IV TRANSFORMAÇÃO LINEAR: 4.1. Definição; 4.2. Propriedades; 4.3. Núcleo e imagem; 4.4. Teorema do núcleo e da imagem; 4.5. Operador linear. Unidade V GEOMETRIA ANALÍTICA: 5.1. Estudo das cônicas; Circulo; Elipse; Parábola e Hipérbole. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABREU, Carlos Ferreira de. Geometria Analítica. São Paulo: Ao livro Técnico, s.d. BOLDRINI, José Luiz. Álgebra Linear. São Paulo:Harper e Row do Brasil, 1978. LIMA, Roberto de Barros. Curso Básico de Vetores. São Paulo: Ed. Nacional, 1976. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALLIOLI, Carlos Alberto. Álgebra Linear e Aplicações. São Paulo: Atual, 1978. JEZZI, Gelson et alii. Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo: Atual, 1981. 10. v. LIMA, Roberto de Ballos. Elementos de Geometria Analítica: Curso Moderno. São Paulo Ed. Nacional, 1976 . LIPSCHUTZ, Seyomour. Álgebra Linear. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. DESENHO TÉCNICO I EMENTA 89 Instrumental básico para desenho técnico, com aplicação em projetos de engenharia e arquitetura; Escalas; Cotagem; Noções de Vistas Ortográficas e Isometria; Planta Baixa. OBJETIVO Identificar os principais elementos da Expressão Gráfica CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I INSTRUMENTAL BÁSICO PARA DESENHO TÉCNICO, COM APLICAÇÃO EM PROJETOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA: 1.1. Dedução e montagem dos formatos padronizados de papel; 1.2. Representação de letras e algarismos técnicos: composição de títulos e/ou legendas. Unidade II ESCALAS: 2.1 Elaboração e uso de escalas numéricas e gráficas; 2.2. Construção de escalas. Unidade III COTAGEM: 3.1. Tipos e aplicações; 3.2. Representação gráfica. Unidade IV NOÇÕES DE VISTAS ORTOGRÁFICAS E ISOMETRIA: 4.1. Vistas principais, auxiliares e seccionais em volumes geométricos simples; 4.2. Isometria de Volumes Geométricos Simples. Unidade V PLANTA BAIXA: 5.1. Obtenção, convenções e representação gráfica; 5.2. Condicionantes projeturais e/ou normas; 5.3. Setorização dos compartimentos; 5.4. Critérios para aberturas de vãos: portas, janelas, balancins, áreas livres; 5.5. Cotagem em desenho arquitetônico; 5.6. Representação gráfica de pavimento: térreo e superior; 5.7. Plantas de Reforma: Construir e Demolir. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRENCH, Thomas. Desenho Técnico. Porto Alegre: Globo, 1978. OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976. MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgar Blücher, s.d. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAVES, Roberto. Como construir uma casa. Rio de Janeiro: Tecnoprint s.d. CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986. MELLO, Vanderley de Oliveira; Azevedo Netto, José M de. Instalações Prediais Hidráulico Sanitárias. São Paulo: Edgar Blücher, 1988. QUÍMICA GERAL EMENTA Estequiometria e a base da teoria atômica; Estrutura eletrônica dos átomos; As Ligações Químicas. OBJETIVO Estudar os principais Fenômenos Químicos 90 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I ESTEQUIOMETRIA E A BASE DA TEORIA ATÔMICA; 1.1. Notação Química - Número Atômico - Número de Massa; 1.2. Molécula - Íon Mol; 1.3. Reação Química - Equação Química; 1.4. Leis Ponderais da Química; 1.5. Cálculo Estequiométrico. Unidade II ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS: 2.1. Descobertas do Elétron, Próton e Nêutron; 2.2. Modelos Atômicos: concepção mecânico - ondulatória Unidade III LIGAÇÕES QUÍMICAS: 3.1. Teoria das Ligações; 3.2. Ligação Iônica; 3.3. Ligação Covalente - Orbitais Moleculares; 3.4. Ligação Metálica; ATIVIDADES DE LABORATÓRIO Unidade I NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO: Procedimentos Básicos de Laboratório e Apresentação dos Principais Materiais Utilizados Unidade II TÉCNICAS DE LABORATÓRIO: Realização de Medidas de Volumes e Pesagens Utilizando Técnicas de Laboratório. Unidade III RELAÇÕES QUANTITATIVAS ENTRE REAGENTES E PRODUTOS: - CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO: Reações químicas. Unidade IV FORMAÇÃO DE COMPOSTOS - LIGAÇÕES QUÍMICAS: Construção de Modelos Atômicos Utilizando Peças de Construção. Unidade V SOLUÇÕES: Identificação de soluções, dispersões e suspensões; preparo; Análises Volumétricas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAHAN, Bruce. Química: Um Curso Universitário. São Paulo: Ed. Edgar Blucher, 1978. QUAGLIANO, J. V., VALLARINO, L. M. Química. Rio de Janeiro: Guanabara, 1985. GENTIL, Vicente. Corrosão. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. SHREVE, R. Norris, A . BRINK JUNIOR, Joseph . Indústria de Processos Químicos. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980. METHA, P. Kumar. MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materais. São Paulo: Pini, 1994. BAUER, L.A, Falcão. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PETRUCCI, Eládio G. R. Materiais de Construção. Porto Alegre: Globo,1978. HELENE, Paulo R. L. Corrosão em Armadura para Concreto Armado. São Paulo: Pini, 1986. CASCUDO, Osvaldo, 1964. O controle da corrosão de armaduras em concreto: inspeções técnicas eletroquímicas. São Paulo: Pini, 1997 91 SANTANA, Humberto et. Manual de pré-misturados a frio. Rio de Janeiro, IBC/ Comissão de Asfalto, 1992. GUIMARÃES, José Epitácio Passos. 1919 - A Cal - Fundamentos e Aplicações na Engenharia Civil. São Paulo: Pini, 1997. LÍNGUA PORTUGUESA E COMUNICAÇÃO EMENTA Leitura e Construção de Sentido; Produção de Texto; Atualização Gramatical; Redação Técnica. OBJETIVO Reforçar e complementar os conhecimentos básicos da língua portuguesa para aplicá-los, corretamente, na vida profissional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I LEITURA E CONSTRUÇÃO DE SENTIDO: 1.1. Leitura como processo interativo entre o leitor e o texto; 1.2. A polissemia; 1.3. Sentido literal e sentido não literal; 1.4. Sentidos não literais: pressupostos e subtendidos; 1.5. Estratégias para a análise dos implícitos; 1.6. Marcadores do discurso: advérbios, pronomes de 3ª pessoa, conjunções; 1.7. Leitura e interpretação de textos, cuja temática esteja voltada para a realidade do curso ou para o assunto estudado. Unidade II PRODUÇÃO DE TEXTO: 2.1. Texto e Leitura; 2.2. Tessitura e diferentes tipos de leitura; 2.3. Parágrafo padrão: características, organização do pensamento, elaboração; 2.4. Coesão e Coerência textuais; 2.5. Texto dissertativo e argumentativo; 2.6. Produção de textos voltados para a realidade do curso. Unidade III ATUALIZAÇÃO GRAMATICAL: 3.1. Emprego e correlação das formas verbais; 3.2. Síntese de concordância e de regência; 3.3. Dificuldades mais freqüentes; 3.4. Pontuação; 3.5. Mecanismos de articulação das orações no período: coordenação e subordinação; 3.6. Leitura e interpretação de textos. Unidade IV REDAÇÃO TÉCNICA: 4.1. Elaboração de documentos oficiais comuns a todos os cursos: requerimento, relatório, currículo; 4.2. Elaboração de textos pertinentes a cada curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa Moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1988. KOCH, VILLAÇA; GRUNFELD, Ingedore. Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 1989. ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso E Leitura. São Paulo: Cortêz, 1988. 92 MARTINS, Dileta Silveira E Zilberknop, Núbia Selair. Português Instrumental. Porto Alegre: Sagra, 1994 . BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 1993. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo: Ática, 1991. GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione, 1991. MARTINS, Maria Helena. O que é Leitura?. São Paulo: Brasiliense, 1993. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para Entender o Texto. São Paulo: Ática, 1990. SERAFINI, Maria Teresa. Como Escrever Textos. Rio de Janeiro: Globo, 1987. SOARES, Magda Becker e Campos, Edson Nascimento. Técnica De Redação: As Articulações Lingüisticas Como Técnica De Pensamento. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1978 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTA Introdução à Engenharia de Produção. As áreas da Engenharia de produção. OBJETIVO Apresentar sucintamente aos alunos questões e situações associadas às diversas áreas de atuação da engenharia de produção. Noções sobre possibilidades de atuação profissional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I INTRODUÇÃO: 1.1.Histórico da Engenharia de Produção, 1.2. principais fontes de consulta Unidade II AS ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: 2.1.Engenharia do Produto, 2.2. Projeto de Fábrica, 2.3.Processos de Produção, 2.4. Gerência da Produção, 2.5. Qualidade, 2.6. Pesquisa Operacional 2.7.Engenharia do Trabalho, 2.8. Estratégias e Organizações, 2.9. Gestão Econômica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BATALHA et al. Introdução à Engenharia de Produção. Rio de Janeiro. Elsevier, 2008 - Associação Brasileira de Engenharia de Produção: http://www.abepro.org.br BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - Anais dos ENEGEP’s – Encontro Nacional de Engenharia de Produção – (em CD-Rom). - Revista Produção: da ABEPRO – Associação Brasileira de Engenharia de Produção. - Revista Produto & Produção: do PPGEP/UFRGS. 93 - Revista Gestão & Produção: da Universidade de São Carlos. - Revista ABENGE: da Associação Brasileira do Ensino de Engenharia. - Revista da Universidade do Amazonas: da Universidade do Amazonas. - Revista Educação & Tecnologia: do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná. - Revista Tecnologia: da Universidade de Fortaleza. - Revista Pesquisa Operacional: da Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional. - Revista Ciência & Tecnologia: da Universidade Metodista de Piracicaba. - American Society for Quality: http://www.asq.org - Association for Quality and Participation: http://www.aqp.org/pub/jqp/ - Biblioteca da Escola de Administração de São Paulo: http://www.fgvsp.br/institucional/biblioteca/index.htm - Biblioteca da Escola de Engenharia de São Carlos: http://www.eesc.sc.usp.br/biblioteca/ - Biblioteca Virtual de Educação: http://bve.cibec.inep.gov.br/ - Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro: http://www.bibvirt.futuro.usp.br - Biblioteca Virtual em Saúde: http://www.bireme.br/ - Business Process Reengineering and Business Innovation: http://www.brint.com/BPR.htm - http://www.dialog.com/ - http://www.elsevier.com/ - http://www.informationweek.com.br - http://www.innovacorp.ns.ca - http://www.intermanagers.com.br - http://www.tandf.co.uk/default.html - Informação e Comunicação para Ciência e Tecnologia: http://www.prossiga.br/ - Institute for Scientific Information: http://www.isinet.com - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia: http://www.ibict.br/ INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA EMENTA Introdução dos conceitos básicos de informática. Sistema operacional. Procesador de texto. Planilha eletrônica. OBJETIVO Apresentar alguns fundamentos da informática buscando sua contextualização no cotidiano dos acadêmicos de engenharia de produção. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I CONCEITOS E DEFINIÇÕES: 1.1.Definição de informática. Computador: breve histórico e gerações, organização (hardware e software); 1.2. Pricncípios de funcionamento de um computador (entrada, processamento e saída de dados) 94 Unidade II SISTEMA OPERACIONAL. 2.1 Conceitos básicos. 2.2 Manipulação de arquivos e pastas. Unidade III PROCESSADOR DE TEXTOS: 3.1 Formatação. 3.2 Tabelas. 3.3 Imagens e objetos. Unidade IV PLANILHA ELETRÔNICA: 4.1 Formatação. 4.2 Operações básicas. 4.3 Fórmulas. 4.4 Funções. 4.5 Gráficos. Unidade V: APRESENTAÇÃO. 5.1 Formatação. 5.2 Modelos. 5.3 Gráficos. 5.4 Animação. Unidade VI INTERNET: 5.1 Pesquisa (métodos de busca). 6.2 Interação com editor de texto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPRON, Harriet l.; JOHNSON, J. Introdução à informática. 8ª ed. São Paulo, PRETICE HALL: Brasil, 2004. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. PAIXÃO, Renato Rodrigues. Montando e configurando PC’s com inteligência. São Paulo: érica, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TORRES, Gabriel. Hardware: curso completo. 4ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001. LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 2º SEMESTRE CÁLCULO II EMENTA Diferenciais e Aplicações. Equações Diferenciais: Equações Diferenciais de 1ª Ordem; Equações Lineares de Ordem n; Aplicações. OBJETIVO Estudar o cálculo e equações diferencias fornecendo embasamento matemático às aplicações da Engenharia em suas diversas áreas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I DIFERENCIAIS: 1.1. Diferencial de uma função; 1.2. Diferencial total. Unidade II APLICAÇÕES: 2.1. Retas tangentes e normais; 2.2. Plano tangente e reta normal; 2.3 Pontos críticos de funções de uma variável; 2.4 Extremos de função de duas variáveis. 95 Unidade III EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: 3.1. Introdução; 3.2 Tipos de equações diferenciais; 3.3 Formação e origem das equações diferenciais. Soluções. Unidade IV EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE 1ª ORDEM: 4.1. Equações diferenciais à variáveis separáveis; 4.2 Equações homogêneas; 4.3 Equações redutíveis à de variáveis separáveis e à homogênea. 4.4 Equações diferenciais exatas e redutíveis à exatas; 4.5 Equação diferencial linear e equação de Bernoulli. Unidade V EQUAÇÕES LINEARES DE ORDEM N: 5.1. Resolução de equações diferenciais lineares com coeficientes constantes; 5.2 Método dos coeficientes indeterminados; 5.3 Método da variação dos parâmetros; 5.4 Resolução das equações diferenciais de 2ª ordem pelo método de Lagrange; 5.5 Equação de Euler. Unidade VI APLICAÇÕES: 6.1.Na Geometria; 6.2 Na Física; 6.3 Na Engenharia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AVILA, Geraldo. Cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981. 3.v. AYRES JUNIOR, Frank. Equações Diferenciais. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978 (Coleção Schaum). BRAUN, Martin. Equações Diferenciais e suas aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 1979. GRENVILLE, W.A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, s.d. (Coleção Schaum). GUIDORIZZI, Hamilton Luis. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1988. LEITHOLD, Luis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1976. MAURER, Wille A. Curso de Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: E. Blucher, 1980. V. 4. POSKUNOV, N. Cálculo Diferencial e Integral. Porto: Lopes da Silva, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEMIDOVITCH, Boris et alii. Problemas e Exercícios de Análise Matemática. Moscou: Mir, 1977. KAPLAN, W. Cálculo Avançado. São Paulo: E. Blucher, 1975. SPIEGEL, Murray R. Cálculo Avançado. São Paulo: McGraw-Hill, 1978. (Coleção). FÍSICA I EMENTA Fundamentos de Mecânica Geral. OBJETIVO Identificar e estudar os Fundamentos e Fenômenos da Mecânica Geral, de maneira e fornecer embasamento técnico e científico às aplicações na Engenharia. 96 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I FUNDAMENTO GERAL DA MECÂNICA: 1.1. Breve revisão de prérequisitos matemáticos; 1.2. Força e movimento; 1.3. Trabalho e energia; 1.4. Conservação da energia; 1.5. Centro de massa e gravidade, e conservação do movimento linear; 1.6. Dinâmica da rotação e conservação do movimento angular; 1.7. Equilíbrio dos corpos rígidos; 1.8. Mecânica dos Fluídos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, D. Resnick, R. Fundamentos de Física. Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1994. 3ª ed. TIPLER, P. A., Física. 4ª ed. Rio de Janeiro: (LTC) 2000, Vol. 1 SERWAY, R. A., Física I, Vol. 1, LTC Editora, 1996, Rio de Janeiro, 3ª Ed. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher. Vol. 1 GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo.: Ed. Nacional, 197. Vol. 1 ZEMANSK, S. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 1988. Vol. 1 e 2 . FÍSICA EXPERIMENTAL I EMENTA Fundamentos de Mecânica Geral (Prática – Laboratório) OBJETIVO Por meio de Experiências realizadas em Laboratório, visualizar os Fenômenos Físicos da Mecânica Geral associando Teoria e Prática. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/ATIVIDADES DE LABORATÓRIO Unidade I Unidade II Unidade III ALGARÍSMOS SIGNIFICATIVOS. NOÇÕES BÁSICAS DE ERROS. MEDIÇÕES COM: 3.1. Uso de Réguas; 3.2. Paquímetro; 3.3. Micrômetro; 3.4. Cronômetro; 3.5. Balança. Unidade IV PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Unidade V ATRITO ESTÁTICO. Unidade VI ATRITO CINÉTICO. Unidade VII CONSERVAÇÃO DO MOMENTO LINEAR. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, D. Resnick, R. Fundamentos de Física. Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1994. 3ª ed. TIPLER, P. A., Física. 4ª ed. Rio de Janeiro: (LTC) 2000. Vol. 1 SERWAY, R. A., Física I, Vol. 1, LTC Editora, 1996, Rio de Janeiro, 3ª Ed. 97 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher. Vol. 1 GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo.: Ed. Nacional, 197. Vol. 1 ZEMANSK, S. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A.,1988. Vol. 1 e 2 DESENHO TÉCNICO II EMENTA Plantas de Orientação, Situação e Locação; Instalações Industriais; Lay Out de Projetos de Fábricas Simples. OBJETIVO Desenvolver os principais elementos da expressão gráfica, de modo a representálos satisfatoriamente nos desenhos de Engenharia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I PLANTAS DE ORIENTAÇÃO, SITUAÇÃO E LOCAÇÃO: 1.1. Condicionantes projeturais e representação gráfica. Unidade II INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS: 2.1. Simbologia: água, esgoto e eletricidade; 2.2. Lay Out: planta baixa com indicação dos principais pontos de utilização da Fábrica BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRENCH, Thomas. Desenho Técnico. Porto Alegre: Globo, 1978 OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976. MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgar Blücher, s.d.. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAVES, Roberto. Como construir uma casa. Rio de Janeiro: Tecnoprint s.d. CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986 MELLO, Vanderley de Oliveira; Azevedo Netto, José M de. Instalações Prediais Hidráulico Sanitárias. São Paulo: Edgar Blücher, 1988 NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura. São Paulo: G. Gilli, 1976 PEREIRA, Ademar. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: Francisco Alves, s.d. INGLÊS TÉCNICO EMENTA Termos gramaticais básicos;Vocabulário técnico;Leitura de pequenos textos;Leitura e interpretação de relatórios. OBJETIVO 98 Fornecer uma base de leitura, na língua Inglesa, de forma a permitir uma boa compreensão de textos técnicos da área de Engenharia de Produção CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I TERMOS GRAMÁTICAIS BÁSICOS Unidade II VOCABULÁRIO TÉCNICO Unidade III LEITURA DE PEQUENOS TEXTOS Unidade IV LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS BIBLIOGRAFIA BÁSICA MUNHOZ, R. Inglês Instrumental – Módulo 01. São Paulo: Textonovo. 2000 Textos selecionados BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MUNHOZ, R. Inglês Instrumental – Módulo 02. São Paulo: Textonovo. 2001 QUÍMICA TECNOLÓGICA EMENTA Principios de Ciências dos Materiais; Corrosão. OBJETIVO Identificar, estudar material e os principais fenômenos químicos relacionados com Engenharia, fornecendo embasamento para avalia-los, prevení-los e/ou solucionálos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA DOS MATERIAIS – Estrutura química; propriedades; composição; reações; características, uso: 1.1. Gesso – Cal; 1.2. Cimento – Concreto; 1.3. Aço; 1.4. Cerâmica; 1.5. Tintas e Revestimento; 1.6. Alumínio; 1.7. Polímeros; 1.8. Asfalto. Unidade II CORROSÃO: 2.1. Importância; 2.2 Formas e causas da Corrosão; 2.3. Mecanismos Básicos da Corrosão; 2.4. Meios de combate à corrosão. ATIVIDADES DE LABORATÓRIO Unidade I ANÁLISE QUÍMICA DE MATERIAIS: Determinação de Teores de Coretos e Sulfatos em Concretos; Determinação da frente de Carbonatação no Concreto. Unidade II CORROSÃO: Ensaios Acelerados de Corrosão; identificação de Anôdo e Catodo em pilhas de corrosão; Ensaios de Corrosão em Concreto. 99 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAHAN, Bruce. Química: Um Curso Universitário. São Paulo: Ed. Edgar Blucher, 1978. QUAGLIANO, J. V., VALLARINO, L. M. Química. Rio de Janeiro: Guanabara, 1985. GENTIL, Vicente. Corrosão. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. SHREVE, R. Norris, A . BRINK JUNIOR, Joseph . Indústria de Processos Químicos. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980. METHA, P. Kumar. MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: Pini, 1994. BAUER, L.A, Falcão. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PETRUCCI, Eládio G. R. Materiais de Construção. Porto Alegre: Globo,1978. HELENE, Paulo R. L. Corrosão em Armadura para Concreto Armado. São Paulo: Pini, 1986 CASCUDO, Osvaldo, 1964. O controle da corrosão de armaduras em concreto: inspeções técnicas eletroquímicas. São Paulo: Pini, 1997 SANTANA, Humberto et. Manual de pré-misturados a frio. Rio de Janeiro, IBC/ Comissão de Asfalto, 1992. GUIMARÃES, José Epitácio Passos. 1919 - A Cal - Fundamentos e Aplicações na Engenharia Civil. São Paulo: Pini, 1997. COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA EMENTA Introdução e conceitos fundamentais; Softwares aplicados à Engenharia; Linguagem de programação estruturada aplicada à engenharia. OBJETIVO Identificar os principais elementos e fundamentos da computação e capacitar o aluno para utilizar os programas de informática aplicados à engenharia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I INTRODUÇÃO E CONCEITOS FUNDAMENTAIS: 1.1 Importância da computação na Engenharia de Produção; 1.2 Unidade Central de Processamento; 1.3 – Memórias; 1.4 Periféricos de um computador. Unidade II SOFTWARES APLICADOS À ENGENHARIA: 3.1 – AUTOCAD 2000: Principais Comandos; 3.2. Aplicações Práticas na Engenharia de Produção. Unidade III LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA APLICADA À ENGENHARIA: 4.1 Delphi: principais comandos; 4.2 - Aplicações práticas na Engenharia de Produção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARROS, E et al. Delphi para Universitários. São Paulo: Sérgio Pamboukian, 2000 100 FINKELSTEIN, E. Autocad 2000 - A Biblia . São Paulo: Ciencia Moderna. 2000 JORGE,M. Delphi 7 Passo a Passo – Lite. São Paulo: Pesarson Brasil. 2004 LIMA, C. C. N. A. Estudo Dirigido de Autocad 2004 . São Paulo: Érica. 2003 VOZIKIS, C.C. Delphi – Desenvolvendo Aplicações. São Paulo: Érica. 2001 MEDEIROS, L.F. Redes Neurais em Delphi. São Paulo: Visual Books. 2003 MENDES, S.S.V. et al. Estudo Dirigido de Delphi 7 Avançado.São Paulo: Érica. 2003 OLIVEIRA, A.G. Delphi - Conceitos Básicos. São Paulo: Relativa. 2003 OLIVIERO, C.A.J. Sistema Comercial Integrado com Delphi 7. São Paulo: Érica.2003 SHIMIZU, Tamio. Introdução a Ciência de Computação. São Paulo. Atlas BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LIMA, C. C. N. A. Estudo Dirigido de Autocad 2004 Avançado. São Paulo: Érica. 2003 PRATES, R. Delphi 4 Object Pascal. São Paulo: Novatec. 2000 ECONOMIA PARA ENGENHARIA EMENTA Aspectos Conceituais e Sistemas Econômicos, Elementos de Microeconomia; Elementos de Macroeconomia; Setor Público. OBJETIVO Fornecer conhecimentos básicos de economia no sentido de permitir uma análise satisfatória dos fundamentos econômicos de um empreendimento qualquer da engenharia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I ASPECTOS CONCEITUAIS E SISTEMAS ECONÔMICOS: 1.1. Conceito e Divisão de Economia; 1.2. O problema da Escasrej e das necessidades ilimitadas; 1.3. Os Sistemas Econômicos fechados e abertos; 1.4. A necessidade de escolher e os custos de oportunidade. Unidade II ELEMENTOS DE MICROECONÔMIA: 2.1. Objetivo e os setores de produção; 2.2. As Leis da Oferta e da demanda e o preço de equilíbrio; 2.3. Tipos de empresas segundo a natureza jurídica; 2.4. Os custos e a rentabilidade da empresa; 2.5. O mercado de concorrência perfeita e imperfeita: monopólios, oligopólio, concorrência monopolista etc. Unidade III ELEMENTOS DE MACROECONOMIA: 3.1. Objeto importância e aplicabilidade; 3.2. Os grandes agregados econômicos; 3.3. Princípios da Demanda Efetiva; 3.4. Sistema Financeiro, Inflação e taxas de Câmbio. 101 Unidade IV SETOR PÚBLICO: 4.1. Políticas Fiscais; 4.2. Políticos Monetários; 4.3. Políticos Cambiais; 4.4. Políticos de Intervenção Direta. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, A & LESSA, C. Introdução a Economia – uma abordagem estruturalisada. Ed. Forense – universitária. Rio de Janeiro, 1977. FATHEVER, T.; ARROYO, J. e MACHADO, J. Amazônia: Estratégias de Desenvolvimento Sustentável. Pará, 1998. PACHA, R. S. Humanidades na Engenharia. Notas de aula. UFPA. Belém/PA. 1995 PACHA, R. S. Introdução a Economia. Notas de aula. UFPA. Belém/PA, 1996. BARISH, H. & NORMAN, N. Economic Analysis For Engineering. Ed. McGraw-Hill. New York, 1962. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SILVA, César Roberto Leite da et LUIZ , Sinclayr. Economia e Mercados Introdução à Economia. São Paulo. Ed. Saraiva, 17ª Edição. 1999. LOCIKS, Júlio. Matemática Financeira para Concursos. Brasília – DF, Editora Vestcon, 6ª Edição. 2000. ROSSETTI, José Pascoal. Introdução à Economia. São Paulo, Ed. ATLAS S/A, 7ª Edição. 1978. CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 3º SEMESTRE FÍSICA II EMENTA Fundamentos da Termodinâmica e das oscilações OBJETIVO Identificar e estudar os Fundamentos e Fenômenos da Termodinâmica, de maneira a fornecer embasamento técnico e científico às aplicações na Engenharia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I FUNDAMENTOS DA TERMODINÂMICA E DAS OSCILAÇÕES: 1.1. Oscilações e ondas; 1.2. Temperatura; 1.3. Calor e 1ª lei da termodinâmica; 1.4. Teoria cinética dos gases; 1.5. Entropia e 2ª lei da termodinâmica. 102 BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, D. Resnick, R. Fundamentos de Física. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1994. 3ª ed. TIPLER, P. A., Física. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC Editora 2000. 1932. Vol. 1. SERWAY, R. A., Física 2, Vol. 2, LTC Editora, 1996, Rio de Janeiro, 3ª Ed. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher. Vol. 2 GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo.: Ed. Nacional, 197. Vol. 1 ZEMANSK, S. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 1988. Vol. 1 e 2 FÍSICA EXPERIMENTAL II EMENTA Fundamentos de Termodinâmica (Prática – Laboratório) OBJETIVO Por meio de Experiências realizadas em Laboratório, visualizar os fenômenos da Termodinâmica associando Teoria e Prática. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/ATIVIDADES DE LABORATÓRIO Unidade I PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES. Unidade II FORÇAS CONCORRENTES. Unidade III PÊNDULO SIMPLES E DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE. Unidade IV CONFECÇÕES E ANÁLISE DE GRÁFICOS. Unidade V MOMENTO DE INÉRCIA. Unidade VI DILATAÇÃO DOS CORPOS SÓLIDOS. Unidade VII CALOR ESPECÍFICO. Unidade VIII ONDAS SONORAS. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, D. Resnick, R. Fundamentos de Física. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1994. 3ª ed. TIPLER, P. A., Física. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2000. Vol. 1 SERWAY, R. A., Física 2, Vol. 2, LTC Editora, 1996, Rio de Janeiro, 3ª Ed. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher. Vol. 2 GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo.: Ed. Nacional, 197. Vol. 1. ZEMANSK, S. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 1988. Vol. 1 e 2. 103 MECÂNICA TÉCNICA EMENTA Estática; Geometria de massas; Equilíbrio dos corpos; Estruturas planas. OBJETIVO Identificar os fenômenos físicos da estática e os fundamentos da geometria de massas de modo a inseri-las no estudo do equilíbrio dos corpos e engenharia de estruturas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I ESTÁTICA: 1.1. Análise Vetorial (revisão); 1.2 Forças, Momentos e Princípios Fundamentais da Estática; 1.3. Princípio de STEVINUS; 1.4. Teorema de VIRIGNON; 1.5. Expressão Vetorial do Momento: Aplicações; 1.6. Sistemas de Forças (redução e condições de equilíbrio): Forças Concorrentes, Forças não Concorrentes, Forças Paralelas, Forças Quaisquer (problema dos 3 cabos): Aplicações. Unidade II GEOMETRIA DE MASSA: 2.1. Centro de gravidade de um corpo; 2.2 Centróides de linhas, Áreas e Volumes; 2.3. Centróides de Figuras Compostas: Aplicações; 2.4. Teoremas de PAPPUS GULDIN; 2.5. Momentos de Inércia das Figuras Planas; 2.6. Teorema de STEINER; 2.7. Momentos de inércia de Áreas Compostas: Aplicações; 2.8. Momento de Inércia Polar: 2.9. Raio de Giração; 2.10. Produto de Inércia das Figuras Planas; 2.11. Fórmula de Transferência; 2.12. Produto de Inércia de Áreas Compostas: Aplicações; 2.13. Rotação de Eixos (valores principais) Aplicações; 2.14. Círculo de MOHR (construção e determinação dos valores no círculo): Aplicações. Unidade III EQUILÍBRIO DOS CORPOS: 3.1. Condições de equilíbrio de um corpo; 3.2. Diagrama de corpo livre; 3.3. Estabilidade externa de um corpo. Estabilidade ao tombamento e ao deslizamento: aplicações; 3.4. Vinculação. Vínculos, Apoios; 3.5. Estaticidade e Estabilidade de Estruturas Planas; 3.6. Exercícios utilizando as Equações de Equilíbrio. Unidade IV ESTRUTURAS PLANAS: 4.1. Vigas: Tipos, Origem das Cargas Atuantes, Cargas Distribuídas, Cálculo de Reações de Apoio; 4.2. Esforços Internos Solicitantes; 4.3. Relações entre os Esforços Solicitantes; 4.4. Construção de Diagramas dos Esforços Solicitantes: Aplicações; 4.5. Treliças Planas. Esforços Solicitantes, Deslocamentos Nodais, Tipos usuais de Treliças simples, Leis de formação, Emprego corrente na Engenharia; 4.6. Métodos de Resolução de Treliças; 4.7. Método de Equilíbrio dos NÓS : Aplicações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MERIAN, James L. Estática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977. 104 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SUSSEKIND, José Carlos. Curso de Análise Estrutural: Estruturas Isostáticas. Porto Alegre: Globo, V.1. THIBAUT, R. , TOURNAY, A. Mecânica Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos, 1979. TIMOSHENKO, Stephemp. Mecânica Técnica Estática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS EMENTA Estudo da normalização; Propriedades físicas e mecânicas dos materiais; Aglomerantes; Agregados para concreto; Concretos; Aplicação dos concretos; Produtos siderúrgicos; Madeiras; Cerâmicas. OBJETIVO Identificar os materiais, tais como: concreto, Aço, madeiras e cerâmicas de forma a conhecer suas propriedades e aplicações na Engenharia de Produção. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I ESTUDOS DA NORMALIZAÇÃO: 1.1. Campo da Disciplina; 1.2. Normas técnicas; 1.3. Órgãos normalizadores no Brasil e no exterior. Unidade II PRINCÍPIOS DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS: 21. Ligações Covalentes, Ligações Iônicas, Ligações Metálicas e Arranjo Estrutural. Unidade III PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DOS MATERIAIS: 3.1. Esforços mecânicos: conceito de tensão; 3.2. Peso específico, massa específica; 3.3. Densidade. Unidade IV AGLOMERANTES: 4.1. Asfalto; 4.2. Cal; 4.3. Gesso; 4.4. Cimento portland: constituintes, propriedades físicas e mecânicas, densidade, finura, tempo de pega e resistência mecânica; 4.5. Propriedades químicas: estabilidade, calor de hidratação, sistemas de fabricação, transporte e armazenamento. Unidade V AGREGADOS PARA CONCRETO: 5.1. Classificação quanto a origem, quanto as dimensões e ao peso unitário; 5.2. Índice de qualidade dos agregados: resistência aos esforços mecânicos, substâncias nocivas, impurezas orgânicas, resistência aos sulfatos, reatividade potencial e forma dos grãos; 5.3. Constantes físicas dos agregados: peso unitário, massa específica real, unidade e absorção, coeficientes de vazios, inchamento das areias e granulometria. Unidade VI POLÍMEROS: 6.1. Monômeros; 6.2. Termo Plástico; 6.3. Termo Fixo; 6.4 Aplicações. Unidade VII MATERIAIS FIBROSOS: 7.1. Conceito; 7.2. Tipos; 7.3. Mecanismo de Transferência; 7.4. Propriedades. Unidade VIII CONCRETOS: 8.1. Materiais constituintes; 8.2. Propriedades do concreto fresco; 8.3. Propriedades do concreto endurecido; 8.4. 105 Unidade IX Unidade X Unidade XI Fundamento da dosagem experimental; 8.5. Critério para fixação do valor da resistência de dosagem: bases estatísticas, critérios estabelecidos na NB1/60 proposta da ACI, critérios estabelecidos pela NBI78; PRODUTOS SIDERÚRGICOS: 9.1. Produtos siderúrgicos: obtenção, minério, produtores, mineração do ferro, alto forno, ferro gusa e ferro doce; 9.2. Propriedades mecânicas dos tipos de ferro para construção fabricados no Brasil: resistência a tração; 9.3. Corrosão. 9.4. Aço. MADEIRAS: 10.1. Sumário sobre a fisiologia da árvore; 10.2. Propriedades físicas: unidade, retrabilidade, densidade, condutividade elétrica e condutividade térmica; 10.3. Propriedades mecânicas: resistência a compressão axial em peça curta, influência da unidade compressão paralela as fibras, compressão; 10.4. resistência a tração axial; 10.5 Resistência a flexão: influência da unidade e influência dos defeitos; 10.6. Módulo de elasticidade a flexão; 10.7. Resistência ao fendilhamento; 10.8. resistência ao cisalhamento; 10.9. Coeficientes de segurança e tensões admissíveis. Beneficiamentos: características negativas da madeira, secagem, preservação, processos naturais de deteriorização, principais processos e produtos para a preservação; 10.10. Madeira transformada: laminada, aglomerada e reconstituída. CERÂMICAS: 11.1. Tijolos comuns; fabricação e durabilidade; 11.2. telhas comuns: características fundamentais; 11.3. Materiais gres cerâmicos; 11.4. Materiais de louça branca. ATIVIDADE DE LABORATÓRIOS Unidade I CIMENTO: 1.1. Ensaio de pega, resistência mecânica e expansibilidade. Unidade II AGREGADOS: 2.1. Determinação do peso unitário e do peso específico; 2.2. Granulometria; 2.3. Determinação do material pulverulento; 2.4. Ensaio de abrasão de Los Angeles; 2.5. Determinação da umidade. Unidade III CONCRETOS: 1.1. Dosagem experimental dos concretos; 1.2. Moldagem e cura de corpos de provas; 1.3. Rutura e compressão e a tração do concreto. Unidade IV AÇO: 2.1. Ensaio de tração no aço; 2.2. Diagramas tensão versus deformação; 2.3. determinação do módulo de elasticidade. Unidade V MADEIRA: 3.1. Ensaio de compressão perpendicular e paralelo as fibras; 3.2. Ensaio de tração paralelo as fibras; 3.3. Ensaios de flexão estática e dinâmica. Unidade VI CERÂMICA: 4.1. Ensaio de rutura de tijolos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 106 BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979. CASCUDO, Oswaldo. O Controle da corrosão de armaduras de concreto: inspeção e técnicas eletroquímicas. São Paulo: PINI, 1997. HELENE, Paulo R. L. Corrosão em armaduras para Concreto Armado. São Paulo: PINI, 1986. ________. Manual de dosagem e controle do concreto. São Paulo: PINI, 1992. ________. Manual para reparo, reforço e proteção de estrutura de concreto. São Paulo: PINI, 1992. MEHTA, P. Kumar. Concreto – Estrutura propriedades e materiais. São Paulo: PINI, 1994. NEVILLE, A.M. Propriedades do concreto. 2ed. São Paulo: PINI, 1997. PETRUCCI, Eladio G. R. Materiais de Construção. Porto Alegre: Globo, 1978. VANVLACK, L. H. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo: E. B. Lucher, 1970. VERÇOZA, Enio José. Materiais de Construção. Porto Alegre: Sagra/PUC-EMMA, 1975. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AITCIN, Pierre – Concreto de Alto Desempenho – PINI - 2000 RIBAS, Moema – Materiais de Construção - PINI - 2000 ALVES, José Dafico – Materiais de Construção – PINI - 2000 Revista IBRACON Revista Téchne – Rio de Janeiro: IPACON - 2000 Revista Recuperar – São Paulo – PINI - 1998 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA DESCRITIVA EMENTA Conceitos Fundamentais em Probabilidade. Análise Combinatória. Probabilidade Univariada. Probabilidade bivariada. Covariância. Correlação. Aplicações em Engenharia de Produção. Escalas de Medidas. Variáveis. Resumo de pequenos conjuntos de dados. Resumo de grandes conjuntos de dados. Estatística descritiva bivariada. Tabelas de dupla entrada. Relação entre variáveis. Distribuições Marginais. Dependência e independência entre variáveis OBJETIVO Estudar os critérios e parâmetros da matemática de probabilidade e estatística, fornecendo embasamento às aplicações na engenharia em geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I INTRODUÇÃO A PROBABILIDADE: 1.1. Elementos de probabilidade; 1.2. Experimento, espaço amostral e eventos; 1.3. Axiomas e teoremas de probabilidades. 1.4. Espaços de probabilidade finitos e 107 infinitos; 1.5. Probabilidade condicional e independente; 1.6. Teorema de Bayes. Unidade II VARIÁVEIS ALEATÓRIAS: 2.1. Variáveis aleatórias discretas; 2.2. Variáveis aleatórias discretas finitas e infinitas; 2.3. função de probabilidade, esperança matemática, variância e desvio-padrão de uma variável aleatória discreta; 2.4. Função de distribuição de uma variável aleatória contínua; 2.5. variável aleatória contínua; 2.6. Definição de variável aleatória contínua; 2.7. Função densidade de probabilidade e suas propriedades; 2.8. Esperança, variância e desvio-padrão de uma variável aleatória contínua. Unidade III VARIÁVEIS ALEATÓRIAS BI DIMENSIONAL: 3.1. distribuição conjuntas; 3.2. Função de probabilidade conjunta entre X e Y; 3.3. Esperança matriz de variância , covariância e coeficiente de correlação. Unidade IV DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE: 4.1. Distribuição binominal; 4.2. Distribuição multinominal; 4.3. distribuição exponencial; 4.4. Distribuição normal; 4.5. Aproximação da Normal e Binominal. Unidade V ESCALAS DE MEDIDAS. Unidade VI VARIÁVEIS: 6.1. Resumo de pequenos conjuntos de dados. 6.2.Resumo de grandes conjuntos de dados Fases do levantamento estatístico; Unidade VII ESTATÍSTICA DESCRITIVA BIVARIADA: 7.1 Tabelas de dupla entrada. Unidade VIII RELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS: 8.1. Distribuições Marginais. 8.2. Dependência e independência entre variáveis Unidade IX SÉRIES ESTATÍSTICAS: 9.1. Representação Gráfica. 9.2. Séries de distribuição de freqüência. 9.3. Medidas de tendência central; 9.4.Medidas de dispersão; 9.5. Assimetria e curtose. Unidade X APLICAÇÕES EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: 10.1.Processos estocásticos, 10.2.Simulação 10.3. Modelos de Estoques Probabilísticos BIBLIOGRAFIA BÁSICA DOWNING, D. et al. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002 LIPSCHUTZ, Seymour. Probabilidade. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil. 1978. (Coleção Schaum). MARTINS, G.A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2002. MILONE,G. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira, 2003 MONTGOMERY, D. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Rio de Janeiro: LTC, 2003BRAULE,R. Estatística Aplicada com Excel. São Paulo: Campus, 2001 MONTGOMERY, D. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Rio de Janeiro: LTC, 2003. SMAILES,J. et al. Estatística Aplicada a Administração com Excel. São Paulo: Atlas, 2002. 108 VIRGILLITO, S.B. Estatística Aplicada a Administração Financeira. São Paulo: Alfa-Ômega, 2003 WILLIAMS, T.A. et al. Estatística Aplicada a Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MAYER, Paul. Probabilidade - Aplicações à Estatística. São Paulo: Editora Livros Técnicos e Científicps,1974. SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e Estatística. Coleção Schaum. São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 1978 CÁLCULO III EMENTA Funções de várias variáveis. Funções vetoriais. Limite e continuidade. Derivadas parciais e funções diferenciáveis. Máximos e mínimos de funções de várias variáveis. Derivada direcional e campo gradientes. Integral dupla. Integrais triplas. Intergrais curvilíneas. Integrais de superfícies. OBJETIVO Aprofundar os estudos de cálculo aplicado à engenharia de produção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GONÇALVES, Nirian Buss; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo B: funções de várias variáveis, intgrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2ª ed. rev. ampl. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2001.v.2 SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 1988. v.2. LEITHOLD, Luis. O cálculo com geometria analítica. São Paulo: Harbra, 1976. v.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CRAIZER, Marcos; TAVARES, Geovan. Cálculo integral de várias variáveis. 2ª ed. rev. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2002. (Coleção Matmídia). WREDE, Robert C.; SPIEGEL, Murray R. Cálculo avançado. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. (Coleção Schaum). GESTÃO E ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 109 EMENTA Introdução a Administração; Teorias da Administração; Funções Administrativas OBJETIVO Obter uma visão global dos principais tópicos de administração e de identificar as teorias administrativas e analisar as vantagens e desvantagens da aplicabilidade de cada uma delas em uma empresa produtora de bens ou serviços. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I Unidade II Unidade III INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO: 1.1. Definição; Exemplos; Origem histórica; Objetivos da Administração; 1.1.3.1- Eficiência; 1.1.3.2- Eficácia; Princípios gerais da administração; 1.1.4.1- Divisão do trabalho e especialização; 1.1.4.2- Autoridade e responsabilidade; 1.1.4.2- Hierarquia ou cadeia escalar; 1.1.4.3- Unidade de comando; 1.1.4.4-Amplitude administrativa; 1.1.4.5- Exemplos; Recursos empresariais; 1.1.5.1Administração de produção;1.1.5.2Administração financeira;1.1.5.3- Administração de Recursos humanos; 1.1.5.4Administração mercadológica; 1.1.5.5Administração em geral. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: 2.1-Introdução; 2.2- Era clássica, industrial e da informação; 2.2.1- Ênfase nas tarefas; 2.2.2- Ênfase na estrutura; 2.2.3- Ênfase nas pessoas; 2.2.4- Ênfase no ambiente e tecnologia; 2.3- Teoria da administração científica; 2.3.1- Frederick Taylor; 2.4- Teoria clássica; 2.4.1- Henri Fayol; 2.5- Teoria Burocrática; 2.5.1- Max Weber; 2.6- Teoria das relações humanas; 2.7- Teoria de sistemas; 2.8- Teoria da Contigência; 2.9- Outras teorias; 2.10- Comparações entre elas; 2.11- Vantagens e desvantagens; 2.12- Exemplos em empresas. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: 3.1- Introdução; 3.2-Planejamento; 3.2.1- Conceito; 3.2.2- Importância; 3.2.3- Princípios; 3.2.4- Técnicas; 3.2.5- Tipos 3.2.5.1- Planejamento estratégico 3.2.5.2- Tático; 3.2.5.3- Operacional; 3.2.6- Exemplos; 3.3- Organizações; 3.3.1Conceito; 3.3.2- Objetivos; 3.3.3- Princípios 3.3.4- Estrutura organizacional; 3.3.5- Hierarquia; 3.3.6- Departamentos 3.3.6.1Critérios de departamentalização; 3.3.7- Centralização e descentralização 3.3.8- Cargos e tarefas; 3.4- Direção; 3.4.1Conceito; 3.4.2-Características; 3.4.3- Meios; 3.4.4- Liderança; 3.4.5Comunicação; 3.4.6- Motivação; 3.4.7- Coordenação; 3.4.8Habilidades do administrador; 3.4.9- Técnicas humanas e conceituais; 3.4.10- Valor do pessoal da empresa; 3.4.11- Exemplos; 3.5- Controle; 3.5.1- Objetivo; 3.5.2- Importância; 3.5.3- Processo; 3.5.4- Técnicas; 3.5.5- Princípios; 3.5.6- Áreas; 3.6- Administração como um sistema; 3.6.1- Conceito; 3.6.2- Empresa como sistema; 3.6.3- Característica da administração sistemática; 3.6.4- Exemplos. 110 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, I. Introdução a Teoria Geral da Administração.São Paulo: Campus. 2000 MAXIMINAO, A.C.A. Introdução a Administração. São Paulo: Atlas. 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORREA, H.L. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas. 2003 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 4º SEMESTRE FÍSICA III EMENTA Fundamentos de eletricidade; Fundamentos de magnetismo; Fundamentos de ótica. OBJETIVO Identificar e estudar fundamentos e fenômenos da eletricidade, magnetismo, ótica, de modo a fornecer embasamento técnico às instalações prediais relacionadas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE: 1.1 Carga e matéria; 1.2 O campo elétrico; 1.3 A lei de Gauss; 1.4 Potencial elétrico; 1.5 Capacitância; 1.6 Corrente e resistência; 1.7 Circuito de corrente contínua. Unidade II FUNDAMENTOS DE MAGNETISMO: 2.1 O campo magnético; 2.2. Lei de Ampére; 2.3 Lei de Faraday; 2.4 Indutância. Unidade III FUNDAMENTOS DA ÓTICA: 3.1. Ótica Geométrica; 3.2. Interferência; 3.3. Difração e especto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA TIPLER, P. Física. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. Volume 2. 2001. HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, WALKER, John. Fundamentos de Física Eletromagnetismo. 4ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, Vol. 3 1994. Vol.3 RESNICK, HALLDAY, KRANE.Física.4ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.Vol. 3 111 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher. Vol. 3 GOLDENBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1977. TIPLER, P. A. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986. V. 2a. FÍSICA EXPERIMENTAL III EMENTA Aplicações Práticas em eletromagnetismo e ótica OBJETIVO Através de experiências realizadas no Laboratório, poder visualizar fenômenos da eletricidade, magnetismo, Ótica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/ATIVIDADES DE LABORATÓRIO Unidade I PRINCÍPIOS E FUNCIONAMENTO DE UM VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO. Unidade II APLICAÇÕES DO GERADOR ELETROSTÁTICO Unidade III SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS E ANÁLISE DO CAMPO ELÉTRICO Unidade IV ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE E PARALELO – ENTRE LÂMPADAS E ENTRE RESISTORES Unidade V LEI DE OHM Unidade VI IDENTIFICAÇÃO DE UM RESISTOR NÃO ÔHMICO Unidade VII RESISTÊNCIA OFERECIDA POR UM DIODO Unidade VIII MEDIÇÕES EM CIRCUITOS MISTOS E POTÊNCIA ELÉTRICA Unidade IX O ESPECTRO MAGNÉTICO DE UM IMÃ Unidade X AÇÃO DA FORÇA MAGNÉTICA EM CONDUTOR RETILÍNEO IMERSO EM CAMPO MAGNÉTICO Unidade XI IMÃS PERMANENTES E TEMPORÁRIOS Unidade XII MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA Unidade XIII INDUÇÃO MAGNÉTICA ENTRE CONDUTORES PARALELOS Unidade XIV CIRCUITO L R, LC, LRC. Unidade XV A REFLEXÃO EM ESPELHO PLANO Unidade XVI A REFLEXÃO EM ESPELHO ESFÉRICO Unidade XVII A REFRAÇÃO E SUAS LEIS Unidade XVIII A REFRAÇÃO EM LENTES ESFÉRICAS Unidade XIX DISPERSÃO DA LUZ Unidade XX DIFRAÇÃO DA LUZ Unidade XXI POLARIZAÇÃO DA LUZ BIBLIOGRAFIA BÁSICA TIPLER, P. Física. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. Volume 2. 2001 HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, WALKER, John. Fundamentos de Física – Eletromagnetismo. 4ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, Vol.3 112 RESNICK, HALLDAY, KRANE. Física. 4ª Edição.Rio de Janeiro:Livros Técnicos e Científicos.Vol. 3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher Vol. 3. GOLDENBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1977. TIPLER, P. A. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986. V. 2a. TIPLER, P. A. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986. V. 2b. ENGENHARIA DE MÉTODOS EMENTA Histórico; Estudo de Tempos Cronometrados; Estudo de Tempos Sintéticos; Gráficos de Fluxo de Processos; Teorias Motivacionais; Noçoes de Ergonomia; PrIncipios de Economia de Movimentos; Abordagem Sistêmica Para Prática Do Estudo Em Empresas. OBJETIVO Permitir ao discente a estimar com precisão a capacidade produtiva de empresas a partir de uma modelagem otimizada dos tempos e movimentos necessários a realização de etapa de produção. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I HISTÓRICO: 1.1. I Revolução Industrial 1.2. II Revolução Industrial 1.3. Fordismo 1.4.Taylorismo 1.5.Administração Científica Unidade II ESTUDO DE TEMPOS CRONOMETRADOS: 2.1. Conceitos 2.2. Instrumentos 2.3. Metodologia 2.4. Divisão da Operação em elementos 2.5. Coleta de Dados 2.6. Calculo do TC 2.7. Cálculo do TN 2.8 Fatores de Ritmo 2.9. Fator de Tolerância; 2.10 Cálculo de TP 2.11 Setup e Finalização 2.12. Cálculo da Capacidade Produtiva Unidade III ESTUDO DE TEMPOS SINTÉTICOS: 3.1. Conceitos 3.2. Instrumentos 3.3. Metodologia 3.4. Micro-movimentos; 3.5. Tabelas de TMU 3.6. Cálculo do TP Unidade IV GRÁFICOS DE FLUXO DE PROCESSOS: 4.1. Interação HomemMáquina 4.2. Transporte 4.3. Armazenagem 4.4. Tempo de Espera 4.5 Operação 4.6 Inspeção Unidade V TEORIAS MOTIVACIONAIS: 5.1 Herzberg 5.2. Maslow 5.3. Vroom Unidade V I NOÇÕES DE ERGONOMIA: 6.1 Fatores Antropométricos 6.2. Fatores Ambientais Unidade VII PRINCÍPIOS DE ECONOMIA DE MOVIMENTOS Unidade VIII ABORDAGEM SISTÊMICA PARA PRÁTICA DO ESTUDO EM EMPRESAS. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 113 BARNES, R. Estudo de tempos e movimentos. São Paulo. Ed. Edgard Blücher, 2000 (u.e) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CONTADOR, J. Gestão de Operações. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1997 MARTINS, P. Laugeni, F. Administração da Produção. São Paulo: Sariva, 1998. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS EMENTA Conceitos introdutórios; Tração e compressão simples; Recipientes de parede fina; Corte e cisalhamento simples; Torção simples; Flexão simples; Deformação na flexão; Análises das tensões, Flexão composta e flexão oblíqua; Flambagem de colunas. OBJETIVO Identificar e estabelecer os limites e parâmetros de resistência e de deformação, dos elementos de uma estrutura, de acordo com cada tipo de solicitação, de maneira a propiciar um dimensionamento estrutural seguro das edificações. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I CONCEITOS INTRODUTÓRIOS: 1.1. Conceitos e Assuntos abordados; 1.2. Abordagem de Mecânica Geral; 1.3. Conceito de Resistência dos Materiais; 1.4. Esforços Internos Solicitantes; 1.5. Esforços Internos Resistentes. Unidade II TRAÇÃO E COMPRESSÃO SIMPLES: 2.1. Conceituação Básica; 2.2 Diagramas - Tensão - Deformação; 2.3. Deformação Longitudinal, Deformação Transversal, Coeficiente de POISSON e Estricção; 2.4. Lei de HOOKE; 2.5. Tensão Admissível; 2.6. Equação da Deformação: Forma Linear, Forma Superficial e Forma Volumétrica; 2.7. Aplicações; 2.8. Barra de Seção Variável; 2.9. Barra onde se considera o peso próprio; 2.10. Problemas de Tração e Compressão Estaticamente Indeterminados; 2.11. Aplicações Gerais. Unidade III RECIPIENTES DE PAREDE FINA: 3.1. Conceito de Tubo de Parede Fina; 3.2. Tipos de Tensão; 3.3. Dedução da Fórmula da Tensão Tangencial; 3.4. Dedução da Fórmula da Deformação Radial; 3.5. Dedução da Fórmula da Tensão Longitudinal; 3.6. Reservatórios Esféricos; 3.7. Aplicações. Unidade IV CORTE EM CISALHAMENTO SIMPLES: 4.1. Introdução; 4.2. Deformação no Cisalhamento; 4.3. Lei de Hooke no Cisalhamento; 4.4. Juntas Rebitadas: Introdução, Aplicação e Tipos; 4.5. Ruptura 114 nas Juntas Rebitadas: Cisalhamento nos Rebites, Compressão nos Furos, Tração nas Chapas; 4.6. Juntas Excêntricas; 4.7. Aplicações. Unidade V TORÇÃO SIMPLES: 5.1. Conceituação Básica; 5.2. Efeitos da Torção; 5.3. Dedução da Expressão do Ângulo de Torção; 5.4. Dedução da Expressão da Tensão de Cisalhamento; 5.5. Problemas de Eixos de Transmissão; 5.6. Problemas de Torção Estaticamente Indeterminados; 5.7. Aplicações. Unidade VI FLEXÃO SIMPLES: 6.1. Conceituação Básica; 6.2. Tipos de Flexão; 6.3. Dedução da Fórmula da Tensão Normal na Flexão; 6.4. Dedução da Fórmula da Tensão de Cisalhamento na Flexão; 6.5. Distribuição das Tensões (normal e cisalhante) na Seção Transversal; 6.6. Aplicações. Unidade VII DEFORMAÇÃO NA FLEXÃO: 7.1. Conceitos de Curva Elástica, Rotação e Flecha; 7.2. Relação entre Tensão, Curvatura e Momento Fletor; 7.3. Método da Integração Dupla; 7.4. Emprego de Funções Singulares; 7.5. Aplicações. Unidade VIII ANÁLISES DAS TENSÕES: 8.1. Definição de Estado de Tensão. Conceito de Tensão; 8.2. Componentes da Tensão em um sistema de Coordenadas Cartesianas; 8.3. Tensões Normais e Tangenciais (convenção de sinais); 8.4. Lei da Reciprocidade das Tensões Tangenciais; 8.5. Tipos de Estado de Tensão em um Ponto; 8.6. Análise das Tensões no Estado Plano; 8.7. Rotação de Eixos (valores principais); 8.8. Círculo de Tensões de MOHR (construção e determinação das tensões); 8.9. Aplicações. Unidade IX FLEXÃO COMPOSTA E FLEXÃO OBLÍQUA: 9.1. Flexão e Torção Combinadas; 9.2. Flexão e Carga Axial Combinadas. Carga Axial Excêntrica; 9.3. Aplicações; 9.4. Flexão Oblíqua Simples; 9.5. Posição da Linha Neutra. Convenção de Sinais; 9.6. Flexão Oblíqua Composta; 9.7. Aplicações. Unidade X FLAMBAGEM DE COLUNAS: 10.1. Conceituação Básica; 10.2. Carga e Tensão de Flamagem (crítica); 10.3. Fórmula de Euler para colunas Esbeltas; 10.4. Limitações da Fórmula de Euler (Flambagem elástica); 10.5. Flambagem no Regime Plástico (fórmulas experimentais); 10.6. Dimensionamento e Verificação de Estabilidade de Peças Comprimidas (aço, madeira e concreto); 10.7. Aplicações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEER, Ferdinand P., JOHNSTON, JR., E. Russel. Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil, 1980. NASH, William A. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro: MacGraw-Hill do Brasil. TIMOSHENKO. Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1949. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TIMOSHENKO & GERE. Mecânica dos Sólidos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, vol. 1 e vol. 2. 115 FENÔMENOS DE TRANSPORTE EMENTA Propriedade dos fluidos; Estática dos fluídos; Escoamento dos fluídos; Transferência de Massa e Calor. OBJETIVO Identificar as propriedades e os fenômenos relacionados ao escoamento de fluídos, que fundamentam o estudo da hidráulica. Identificar os fenômenos relacionados à transferência de massa e de calor, interesse específico da Engenharia de Produção. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS: 1.1. Conceito de substância fluída; 1.2. Peso específico; 1.3. Massa específica; 1.4. Densidade; 1.5. Compressibilidade; 1.6. Viscosidade dinâmica; 1.6.1. Viscosidade cinemática; 1.6.2. Líquidos perfeitos; 1.6.3. atrito externo; 1.7. Pressão de Vapor. Unidade II ESTÁTICA DOS FLUÍDOS: 2.1. conceito de pressão e empuxo; 2.2. Lei de Pascal; 2.3. Lei de Stevin; 2.4. Influência da pressão atmosférica; 2.5. Medida das pressões; 2.6. Equilíbrio dos corpos flutuantes. Unidade III ESCOAMENTO DOS FLUÍDOS: 3.1. Movimento dos fluídos perfeitos; 3.2. Vazão ou descarga; 3.3. Classificação dos movimentos dos fluídos; 3.4. Regime de escoamento; 3.5. Linhas e tubos de corrente; 3.6. Equação da continuidade; 3.7. Equação de Bernouille aplicada aos fluídos reais; 3.8. Número de Reynolds. Unidade IV ESCOAMENTO DOS FLUÍDOS SOB PRESSÃO: 4.1. Fórmula de Darcy-Weisbach; 4.2. Fórmulas práticas de perda de carga; 4.3. Perdas de cargas localizadas; 4.4. Comprimento equivalente. Unidade V TRANSFERÊNCIA DE MASSA E CALOR: 5.1 Mecanismos de transporte de massa; 5.2. Lei de Fick da difusão; 5.3. Equação geral para transporte de calor; 5.4. Lei de Fourrier da condução de calor. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO NETO, J. M. de. Manual de Hidráulica. São Paulo: E. Blucher. GILES, R. V. Mecânica dos Fluídos e Hidráulica. São Paulo: McGraw-hill. PIMENTA, C. F. Curso de Hidráulica Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Dois. PITTS, D. R. Fenômenos de Transporte, Transmissão de Calor, Mecânicas dos Fluídos e Transferência de Massa. São Paulo: McGraw-Hill. STREETER, Vitor L. Mecânica dos Fluídos. São Paulo: McGraw-Hill. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NEVES, E. T. Curso de Hidráulica. Porto Alegre: Globo. 116 FENÔMENOS DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL EMENTA Atividades de laboratório para determinação/medição de densidade, pressão, velocidade, vazão e perda de carga dos fluídos. OBJETIVO Através de experiências realizadas no Laboratório poder observar e medir Densidade, pressão, velocidade, vazão e perda de carga. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/ATIVIDADES DE LABORATÓRIO Unidade I DENSIDADE: 1.1. Determinação da densidade de líquidos com a utilização de Densímetros. Unidade II PRESSÃO: 2.1. Medida de baixa e alta pressão; 2.2.Medida de pressão relativa positiva ou negativa; Unidade III VELOCIDADE: 3.1. Medida de velocidade de fluídos utilizando tubo de Pitot e Prandtl. Unidade IV VAZÃO: 4.1.Métodos dos pesos e volumes; 4.2. Orifícios; 4.3. Bocais; 4.4.Vertedouros. Unidade V PERDA DE CARGA: 5.1. Perda de carga ao longo da canalização; 5.2. Perda de carga localizada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO NETO, J. M. de. Manual de Hidráulica. São Paulo: E. Blucher. GILES, R. V. Mecânica dos Fluídos e Hidráulica. São Paulo: McGraw-hill. PIMENTA, C. F. Curso de Hidráulica Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Dois. PITTS, D. R. Fenômenos de Transporte, Transmissão de Calor, Mecânicas dos Fluídos e Transferência de Massa. São Paulo: McGraw-Hill. STREETER, Vitor L. Mecânica dos Fluídos. São Paulo: McGraw-Hill. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NEVES, E. T. Curso de Hidráulica. Porto Alegre: Globo. DESENVOLVIMENTO REGIONAL EMENTA Globalização e organização econômica do território. O sistema Produtivo Contemporâneo. Dinâmica Espacial no Brasil: passado e presente. Dinâmica regional recente da Indústria na Amazônia. OBJETIVO 117 Desenvolver conteúdos básicos para compreender a questão do Desenvolvimento Regional contemporâneo e suas principais manifestações no sistema produtivo. Contribuir para que o engenheiro de produção tenha noções básicas de economia industrial e dos problemas econômicos territoriais. Capacitar alunos para análise e compreensão de instrumentos metodológicos de natureza multidisciplinar, que permitam o seu aprimoramento e compreensão sobre as novas de desenvolvimento e possibilidades de arranjos produtivos em sua dimensão espacial . CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I GLOBALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA DO TERRITÓRIO: 1.1. A crise dos anos 70 as mudanças tecnológicas, 1.2. A emergência de um novo modelo de desenvolvimento, 1.3. O local e o global: inter – regionalismo Unidade II O SISTEMA PRODUTIVO CONTEMPORÂNEO: 2.1. A dinâmica dos novos espaços econômicos : a lógica da localização, 2.2. Industria de alta tecnologia e desenvolvimento regional, 2.3. Aglomerações produtivas em países desenvolvidos: Distritos Industriais na Europa, 2.4. Aglomerações produtivas em países em desenvolvimento:Clustres, Redes e Distritos Industriais; Principais autores; Tipos e Características; Desenvolvimento local através de clusters: eficiência coletiva Visões mais abrangentes: competitividade sistêmica. Unidade III DINÂMICA ESPACIAL NO BRASIL: PASSADO E PRESENTE: 3.1 As grandes tendências de transformação do espaço no Brasil, 3.2. O novo mapa do desenvolvimento regional do Brasil, 3.3. Processos de reconversão da indústria. Unidade IV DINÂMICA REGIONAL RECENTE DA INDÚSTRIA NA AMAZÔNIA:4.1 O modelo implantado na Amazônia Ocidental ; 4.2 O modelo implantado na Amazônia Oriental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASAROTO,N.F. e PIRES L.H. Redes de Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento Local. São Paulo . Ed Atlas.1999 KUPFER, D. e HASENCLEVER, L. Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil. Editora Campus, 2002. MATHIEU, H. A nova política industrial: O Brasil no novo paradigma. São Paulo: Marco Zero: ILDESFES, FINEP, 1996. PAULILLO, L. F. Redes de Poder & Territórios Produtivos: Indústria, Citricultura e Políticas Públicas no Brasil do Século XX. São Carlos: Rima: Editora da UFSCar, 2000. PORTER, M. E. A Vantagem Competitiva das Nações. 7ª Ed. Rio de Janeiro, trad. Waltensir Dutra. 1989. 118 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAUMANN, R. O Brasil e a Economia Global. Editora Campus, 1996. MONTGOMERY, C. A. e PORTER, M. E. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1998. SCHMITZ, H. Eficiência coletiva: caminho de crescimento para a indústria de pequeno porte. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 18, no. 2, pg. 164-200, 1997. SCOTT, A., STORPER, M. Indústria de alta tecnologia e desenvolvimento regional: uma crítica e reconstrução teórica. Espaço e Debate, n. 25. STORPER, M. A industrialização e a questão regional no terceiro mundo. In: VALLADARES, L., PRETECEILLE, E. (Coord.). Reestruturação urbana: tendência e desafios. Rio de Janeiro: Nobel/IUPERJ, 1990. P. 120-47. SUZIGAN, W., FURTADO, J., GARCIA, R., SAMPAIO, S. E.K. Aglomerações Industriais no Estado de São Paulo. Economia Aplicada, v. 5, no. 4. 2001. TORKOMIAN,A.L.V. Estrutura de pólos tecnológicos: um estudo de caso. São Paulo: FEA/USP, 1992. (Tese de Mestrado). CÁLCULO NUMÉRICO EMENTA Introdução aos Métodos Numéricos; Sistemas Numéricos e Erros; Aproximação de Funções: Interpolações; Derivação Numérica e Quadratura de Gauss; Resolução Numérica de Sistemas de Equações Lineares. OBJETIVO Estudar os sistemas numéricos e suas resoluções, de modo a empregá-los nas aplicações da engenharia nas diversas áreas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS: 1.1. Idéia Básica do Método; 1.2.Tipos de Solução na Engenharia de Produção; 1.3. Fluxograma de Resolução Numérica; 1.4. Exercícios; 1.5.Raiz de uma Equação: 1.5.1. Isolamento de Raízes (Teorema 1.1); 1.6. Equações Algébricas: 1.6.1.Propriedades Gerais (Teorema 1.2 e Teorema 1.3), 1.6.2.Valor Numérico de um Polinômio: 1.6.2.1.Dispositivo Prático de Briot-Ruffini. Unidade II SISTEMAS NUMÉRICOS E ERROS: 2.1. A Representação dos Inteiros; 2.2. A Representação de Frações e Números de Máquina; 2.3. A Geração e Propagação de Erros; 2.4. Erros de Significação e Instabilidade; 2.5. Métodos de Cálculo para a Estimativa do Erro; 2.6. Aplicações. Unidade III APROXIMAÇÃO DE FUNÇÕES: INTERPOLAÇÕES. 3.1.Objetivo; 3.2. Interpolação Linear: 3.2.1. Aplicações: 1ª- Avaliação de Função, 2ª- Cálculo Numérico de Integrais Definidas, 3ª- Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias (Problema do Valor Inicial), 4ª- 119 Cálculo de Raízes de uma Função; 3.3. Interpolação Quadrática: 3.3.1. Aplicações: 1ª- Cálculo Numérico de Integrais Definidas, 2ªCálculo de Raízes de uma Função; 3.4. Interpolação do "n-ésimo" grau: 3.4.1.Polinômios de Lagrange: 3.4.1.1.Aplicações: 1ª- Cálculo Numérico de Integrais Definidas, 2ª- Cálculo de Raízes de uma Função. Unidade IV DERIVAÇÃO NUMÉRICA E QUADRATURA DE GAUSS: 4.1.Derivação Numérica: 4.1.1.Aplicações: 1ª- Série de Taylor, 2ªMétodo de Newton-Raphson; 4.2.Quadratura de Gauss: 4.2.1.Objetivo, 4.2.2. Idéia Principal, 4.2.3. Formulação Teórica, 4.2.4.Normalização dos Limites de Integração, 4.2.5.Tabela de Coordenadas e Pesos para Quadratura de Gauss. Unidade V RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES: 5.1. Sistemas Lineares Quadrados; 5.2. Notação Matricial de Sistemas; 5.3. Sistemas Quadrados Especiais: 5.3.1. Sistema Diagonal, 5.3.2. Sistemas Triangulares (Inferior e Superior); 5.4. Métodos Diretos de Resolução de Sistemas Lineares: 5.4.1. Método da Eliminação de Gauss (Estratégias de Pivoteamento), 5.4.2. Método de Cramer (Teorema de Cramer), 5.4.3. Restrição aos Métodos Diretos; 5.5. Métodos Iterativos para Resolução Numérica de Sistemas Lineares: 5.5.1. Método de Gauss-Seidel, 5.5.2. Método de Jacobi, 5.5.3. Restrição aos Métodos Iterativos, 5.5.4. Convergência dos Métodos Iterativos; 5.6. Problemas de Autovalores e Autovetores: 5.6.1. Origem, 5.6.2. Formulação Teórica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CONTE, S.D. Elementos de Análise Numérica. S. 1.: Globo, 1977. DORN, William S. Cálculo Numérico com Estudos de Casos em Fortran. Rio de Janeiro: Campus, 1978. BARROSO, Leônidas Conceição. Cálculo Numérico. São Paulo: Harper e Row do Brasil. RUGGIERO, Márcia A. Gomes, LOPES, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo Numérico. São Paulo: McGraw-Hill. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CLÁUDIO, Dalcídio Moraes. Cálculo Numérico Computacional. SP.Atlas - 1989. CUNHA, Cristina. Métodos Numéricos para as Engenharias e Ciências Aplicadas. Campinas. SP. Ed. UNICAMP. 1993. CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 5º SEMESTRE 120 METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA EMENTA Introdução. Quadros de referência da pesquisa e dos projetos de Engenharia de Produção. Princípios gerais da metodologia de pesquisa científica. Variedade dos objetos de pesquisa. Especificiade da pesquisa sócio-organizativa.Planejamento do projeto de pesquisa. OBJETIVO Promover a aquisição do conhecimento de métodos do estudo científico, preparando o aluno para a pesquisa sócio organizativa e planejamento, bem como a execução de projetos de pesquisa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I CONHECIMENTOS BÁSICOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO. Esta unidade visa dar uma visão geral sobre pesquisa em Educação, abordando questões como porquê é importante pesquisar em Educação, as dificuldades comumente encontradas por pesquisadores nessa área, a evolução da pesquisa em Educação. Aborda também a importância de planejamento em pesquisa e conceitos-chave como ciência, conhecimento científico, teoria científica, pesquisa científica e método científico. Unidade II PARADIGMAS NAS ABORDAGENS DE PESQUISA. Têm como objetivo comparar a abordagem qualitativa com a abordagem quantitativa e seus os pressupostos do ponto de vista ontologico, epistemologico, axiologico, e metodológico. Unidade III ETAPAS DE UMA PESQUISA EM ENGENHARIA. Aborda, de forma geral, o processo de elaboração de uma pesquisa e, de forma mais específica, cada uma das etapas envolvidas. Unidade IV ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA. Esta unidade visa trazer para a prática os temas anteriormente abordados de forma teórica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FAZENDA, I. (org) Metodologia da Pesquisa. São Paulo: Cortez, 1997. GIL, A. C. Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1994. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A . Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991.2a.ed. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CRESSWELL, J. W. Research Design: qualitative & Quantitative Approches. Califórnia: Sage, 1994. THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação; São Paulo : Editora Cortez Autores Associados, 5ª edição. 1982. 121 CERVO, AL. L BERVIAN, P. A Metodologia Científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1983 ENGENHARIA ECONÔMICA I EMENTA Matemática financeira: Juros simples e compostos, taxas de juros, valor do dinheiro no tempo, sistemas de amortização, correção monetária e variação cambial. OBJETIVO Capacitar os alunos para tomada de decisão sobre alternativas de investimentos sob o ponto de vista econômico e financeiro. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I MATEMÁTICA FINANCEIRA : 2.1.Juros simples e compostos 2.2.Fluxos de caixa 2.3. Relações de equivalência 2.4. Taxas nominais, efetivas e equivalentes Unidade II Critérios para análise de investimentos: 3.1.Taxa mínima de atratividade 3.2.Valor presente 3.3.Valor anual 3.4. Taxa interna de retorno 3.5. Circunstâncias específicas: Vidas diferentes ,Múltiplas alternativas ,Vidas infinitas. Unidade III DEPRECIAÇÃO E IMPOSTO DE RENDA : 4.1. Métodos de depreciação 4.2. A influência do imposto de renda Unidade IV FINANCIAMENTOS:5.1.Quadros de amortização 5.2.Sistemas de financiamento BIBLIOGRAFIA BÁSICA HIRSCHFELD, Henrique Engenharia Econômica e Análise de Custos, 5_ ed. São Paulo: Atlas, 1992 CASAROTTO, Nelson; KOPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos, São Paulo: Atlas, 1995 SECURATO, J. R. Decisões Financeiras em Condições de Risco, São Paulo: Atlas, 1993 ROSS, S. A. et all. Administração Financeira: Corporate Finance. São Paulo: Atlas, 1995 CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B. H. - "Análise de Investimentos", Atlas, 1996. OLIVEIRA, J.A. N. - "Engenharia Econômica: Uma abordagem às decisões de investimento", Mac Graw -Hill. HIRSCHFELD, H. "Engenharia Econômica e Análise de Custos", 5a ed. São Paulo: Atlas, 1998. 122 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PAMPLONA, E. O.; MONTEVECHI, J. A. B. - "Engenharia Econômica I" - Apostila EFEI/FUPAI, 2000. PAMPLONA, Edson O. e MONTEVECHI, J. A. B. Engenharia Econômica I Apostila Preparada para cursos da EFEI e FUPAI, 1997 PAMPLONA, Edson O. e MONTEVECHI, J. A. B Engenharia Econômica II Apostila, FEI e FUPAI, 1996 GRANT, Eugene; IRESON, W.; LEAVENWORTH, Richard Principles of Engineering Economy, 6_ ed. New York: Ronald Press, 1976 REVISTAS: Engineering Economist, Industrial Engineering, Harvard Business Review, e outras. PESQUISA OPERACIONAL I EMENTA Introdução à Pesquisa Operacional: modelagem e otimização. Programação Linear. Programação Inteira. Problemas de atribuição e transporte. Modelos de Estoques (determinísticos e não-determinísticos). OBJETIVO O objetivo principal da disciplina é apresentar os fundamentos das técnicas de programação linear em pesquisa operacional. Ao mesmo tempo, a proposta de apresentação da disciplina busca enfatizar aspectos úteis do ponto de vista de aplicação das técnicas estudadas em sala de aula. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I HISTÓRICO DA PESQUISA OPERACIONAL E DEFINIÇÕES INICIAIS SOBRE PROGRAMAÇÃO LINEAR Unidade II MODELAGEM EM PROGRAMAÇÃO LINEAR E SOLUÇÃO GRÁFICA PARA PROBLEMAS COM DUAS VARIÁVEIS DE DECISÃO Unidade III REVISÃO E ÁLGEBRA LINEAR Unidade IV ALGORITMO SIMPLEX Unidade V PROBLEMAS DE TRANSPORTE Unidade VI PROBLEMAS DE TRANSBORDO Unidade VII PROBLEMAS DE ALOCAÇÃO Unidade VIII MODELOS DE REDES Unidade IX PROGRAMAÇÃO INTEIRA 123 BIBLIOGRAFIA BÁSICA EHRLICH, P.J. Pesquisa Operacional – Curso Introdutório, 6a Ed., Editora Atlas: São Paulo. 988. PRADO, D. Programação Linear. Belo Horizonte: EDG. 1999 (Série Pesquisa Operacional – Vol.1) PUCCINI, A.L. (1975). Introdução à Programação Linear. Livros Técnicos e Científicos: Rio de Janeiro. SHAMBLIN, J.E. & STEVENS Jr., G.T. (1989). Pesquisa Operacional: Uma Abordagem Básica. Editora Atlas: São Paulo. LACHTERMACHER, G. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões. Rio de Janeiro: Campus. 2002. SILVA, E.M., SILVA, E.M., GONÇALVES, V. & MUROLO, A.C. (1998). Pesquisa Operacional, 3a Ed., Editora Atlas: São Paulo. WAGNER, H.M. (1986). Pesquisa Operacional, 2a Ed., Prentice-Hall do Brasil: Rio de Janeiro. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RAVINDRAN, A., PHILLIPS, D.T. & SOLBERG, J.J. (1987). Operations Research, Principles and Practice, 2nd Ed.. New York: John Wiley. WAGNER, H.M. (1986). Pesquisa Operacional, 2a Ed., Prentice-Hall do Brasil: Rio de Janeiro. WINSTON, W.L. (1994). Operations Research – Applications and Algorithms, 3rd Ed., Duxbury Press: Belmont (CA). BAZARAA, M.S., JARVIS, J.J. & SHERALI, H.D. (1990). Linear Programming and Network Flows, 2nd Ed., John Wiley: New York. ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO EMENTA Introdução, Metodologias em Ergonomia, Antropometria ,Ergonomia Cognitiva Apresentação da Informação, Fatores Ambientais, Projetos de Salas de Controle, Análise da Legislação Brasileira e Internacional, Limites da Intervenção Ergonômica. Conceitos De Higiene E Seguranca Do Trabalho. Acidentes E Doencas De Trabalho: Definicoes Legais, Situacao Brasileira E Mundial. Seguranca Do Trabalho: Protecao Contra Incendio, Explosoes, Choques Eletricos, Sinalizacao De Seguranca, Equipamentos De Protecao Coletiva E Individual. Higiene Do Trabalho: Agentes Fisicos, Quimicos E Biologicos. Organizacao De Cipas E Sesmts. Legislacao Brasileira, Fiscalizacao, Participacao Do Trabalhador No Controle De Riscos. Projeto Em Situacao Real. OBJETIVO Fornecer conhecimentos básicos sobre a Ergonomia e apresentar experiências concretas sobre a Análise Ergonômica do Trabalho, objetivando a qualificação dos alunos para incrementar a produtividade em sistemas produtivos, contribuindo-se concomitantemente para a melhoria das condições de trabalho e saúde ocupacional da mão de obra Atuar na prevenção de acidentes do trabalho no intuito de preservar a integridade física dos servidores e das demais pessoas que 124 trabalham no CDTN e a proteção das instalações contra sinistros, no que se refere à questão da segurança e da higiene do trabalho. Seu objetivo básico envolve a prevenção de riscos e de acidentes nas atividades de trabalho visando a defesa da integridade da pessoa humana. Unidade I Unidade II Unidade III Unidade IV Unidade V Unidade VI Unidade VII Unidade VIII Unidade IX Unidade X INTRODUÇÃO: 1.1.histórico e campos de atuação da ergonomia. 1.2.Exemplos de intervenções ergonômicas realizadas no Brasil e no Mundo. 1.3.Correntes atuais; METODOLOGIAS EM ERGONOMIA: 2.1.análise ergonômica do trabalho, 2.2.macroergonomia, 2.3.antropotecnologia; ANTROPOMETRIA: 3.1.definições, 3.2. objetivos dos levantamentos e utilização para o projeto de postos de trabalho; 3.3 estatística aplicada à antropometria; ERGONOMIA COGNITIVA: 4.1.característica dos processos cognitivos; APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO: 5.1.informações visuais e auditivas, 5.2.controles e mostradores, 5.3.prevenção e repercução do erro. FATORES AMBIENTAIS: 6.1.iluminação, 6.2.ruído, 6.3.vibração, 6.4. clima, 6.5. outros insumos do ambiente; PROJETOS DE SALAS DE CONTROLE; ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E INTERNACIONAL; LIMITES DA INTERVENÇÃO ERGONÔMICA. ASPECTOS LEGAIS, NORMATIVOS E ORIENTATIVOS: 1.1. relativos a Segurança e a Medicina do Trabalho 1.2 Introdução as Leis, Normas e Portarias que regem a matéria 1.3 Lei 6514 de 22.12.1977 e suas Seções 1.4. Portaria n o 3.214 de 8 .06.1978 e respectivas Normas Regulamentadoras – NRs 1.5. Leis referentes as Responsabilidades Civil e Criminal por Acidente do Trabalho. Unidade XI PRINCÍPIOS REFERENTES A SEGURANÇA DO TRABALHO: 2.1. Acidente do Trabalho; 2.2. Causas dos Acidentes do Trabalho; 2.3. Inspeção de Segurança; 2.4. Gestão de Riscos;2.5.Gestão de Emergências 2.6. Investigação do Acidente do Trabalho 2.7 Riscos Ambientais e Profissionais; 2.8.Técnicas de Análise de Riscos de Acidente do Trabalho; 2.9. Calculos relativos a Taxa Frequência – T F e da Taxa de Gravidade T G e outros assuntos mais ligados a Segurança no Trabalho. Unidade XII ASPECTOS TÉCNICOS LIGADOS A SAÚDE, FISIOLÓGICOS, EPIS, MÉTODOS DE TRABALHO, PREVENÇÃO E PROTEÇÕES: 3.1 Treinamento de pessoal;3.2.Campanhas de Segurança; 3.3 EPIs – Equipamentos de Proteção Individual; 3.4.Primeiros Socorros; 3.5 Prevenção de Incêndios; 3.6. Segurança em Instalações Elétricas; 3.7. PPRA - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; 3.8 Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT; 3.9 PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional; 125 Unidade XIII ASPECTOS TÉCNICOS LIGADOS AOS NOVOS PROJETOS, A FABRICAÇÃO, A MONTAGEM, A OPERAÇÃO E A MANUTENÇÃO OU SEJA AO CICLO DE VIDA DE UMA INSTALAÇÃO: BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Editora Bookman, Porto Alegre, 1998, 342p.. Segurança e Medicina do Trabalho, Editora Atlas S.A., 2001 CARDELLA, B. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes, Editora Atlas S.A. , , 1.999 BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do Trabalho & Gestão Ambiental, Editora Atlas, , 2001 Manual de Higiene e Segurança do Trabalho – Ed. Ateneu; BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GUIMARÃES, Lia B. M. Ergonomia do produto e do processo. Porto Alegre: UFRGS, 2000. v.1. WISNER, A . A Inteligência no trabalho. Textos selecionados de ergonomia. A Metodologia na Ergonomia: Ontem e Hoje. São Paulo: FUNDACENTRO, 1994a, p.87-107. PEIXOTO. W. R. Prevenção de Acidentes nas Indústrias, Ediouro. DAWES, C. L. Curso de Eletrotécnica, Editora Globo; REIS, J. S. & FREITAS, R. Segurança em Eletricidade –– Fundacentro; ELETRICIDADE APLICADA EMENTA Ensino dos fundamentos do funcionamento de máquinas, instalações e equipamentos elétricos. Conceitos fundamentais: Grandezas elétricas; circuitos elétricos;corrente alternada/contínua;materiais elétricos, condutores e isolantes;manobra; proteção. OBJETIVO Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre energia elétrica objetivando melhor utiliza-las no meio industrial, bem como estudar os equipamentos elétricos e eletrônicos e iluminação na indústria. Unidade I Ensino dos fundamentos do funcionamento de máquinas; Instalações e equipamentos elétricos. Unidade II Conceitos fundamentais : Grandezas elétricas; Circuitos elétricos; Corrente alternada contínua; Materiais elétricos; Condutores e Isolantes; Manobra; Proteção. 126 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAMEDE Filho, J. Instalações Elétricas Industriais., Livros técnicos e Científicos Editora S.A.; JORDÃO, d.m. Manual de Instalações elétricas em indústrias Químicas, Petroquímicas e de Petróleo, Qualitymark Editora; GUERRINI, D.F. Eletricidade para Engenharia. São Paulo: Manole.2003; GUSSOW,M. Eletricidade para Engenharia.São Paulo:Manole.2003; CIPELLI, M. Eletricidade- Circuits em Corrente Alternada. São Paulo : Érica. 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARTINO,g. Eletricidade Industrial. São Paulo: Hemus. 1995 ESTATÍSTICA INFERENCIAL EMENTA Conceitos fundamentais em Estatística Inferencial. Amostragem. Estimação. Teste de hipóteses. Teste de hipóteses não paramétricas. Correlação e Regressão (duas variáveis. OBJETIVO Estudar os critérios e parâmetros da matemática de estatística, fornecendo embasamento às aplicações na engenharia em geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I CONCEITOS FUNDAMENTAIS. Unidade II ESTIMAÇÃO Unidade III TESTE DE HIPÓTESES: 3.1. Uma amostra, 3.2., duas amostras: dependentes e independentes Unidade IV TESTE DE HIPÓTESES NÃO-PARAMÉTRICAS Unidade V CORRELAÇÃO E REGRESSÃO BIBLIOGRAFIA BÁSICA DOWNING, D. et al. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002 BRAULE,R. Estatística Aplicada com Excel. São Paulo: Campus, 2001 MONTGOMERY, D. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Rio de Janeiro: LTC, 2003. WILLIAMS, T.A. et al. Estatística Aplicada a Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001. MILONE,G. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira, 2003 127 VIRGILLITO, S.B. Estatística Aplicada a Administração Financeira. São Paulo: Alfa-Ômega, 2003 MARTINS, G.A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2002. SMAILES,J. et al. Estatística Aplicada a Administração com Excel. São Paulo: Atlas, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MAYER, Paul. Probabilidade - Aplicações à Estatística. São Paulo: Editora Livros Técnicos e Científicps,1974. SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e Estatística. Coleção Schaum. São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 1978 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 6º SEMESTRE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO I EMENTA Classificação dos Sistemas Produtivos; Planejamento Estratégico; Previsão de Demanda; Planejamento Mestre de Produção. OBJETIVO Apresentar a teoria básica e métodos clássicos de administração da produção com ênfase na atividade de planejamento, programação e controle de longo e médio prazo. Propiciar o estudo de situações envolvendo problemas típicos e reais em diferentes estruturas de programação e segmentos industriais. Apresentar as abordagens integradas e métodos de administração da produção com ênfase nas atividades de planejamento, programação e controle (PPC) médio e curto prazos. Propiciar uma análise crítica da aplicação das diferentes abordagens e métodos de PCP a luz de necessidades características de ambientes de produção distintos. Unidade I - Visão Geral dos Sistemas de Produção. 1.1.Introdução 1.2. Funções dos sistemas de produção 1.3. Planejamento e Controle da Produção 1.4 Classificação dos sistemas de produção Unidade II - Planejamento Estratégico da Produção. 2.1. Introdução 2.2. Missão Corporativa 2.3. Estratégia Corporativa. 2.4. Estratégia Competitiva 2.5. Estratégia de Produção 2.6 Conceitos estratégicos de produção 2.7 Plano de Produção Unidade III Previsão de Demanda. 3.1 Introdução 3.2. Etapas de um modelo de previsão 3.3.Técnicas de previsão 3.4 Previsão baseadas em séries temporais 3.5 Previsão baseada em correlações 3.6 Manutenção e monitorização do modelo Unidade IV - Planejamento Mestre da Produção. 4.1Introdução 4.2. Elaboração de um plano mestre de produção. 4.3. Análise da capacidade de produção do PMP 128 BIBLIOGRAFIA BÁSICA TUBINO, D.F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Atlas. 2000. 2a. edição BRITO, R.G.F.A.V.H. Planejamento, Programação e Controle da Produção. São Paulo: Imam. 2000 LUSTOSA.L et al. Planejamento e Controle da Produção. Elsevier. 2008 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORREA, G. et al. Planejamento, Programação e Controle da Produção. São Paulo: Atlas. 2001 RUSSOMANO, V.H. PCP: Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Pioneira. 2000 MOORE, J. WEATHERFORD,L. Tomada de Decisão em Administração com Planilhas Eletrônicas. Porto Alegre: Bookman. 2005. GESTÃO DA QUALIDADE EMENTA Qualidade: conceituação. Filosofia, princípios e objetivos dos sistemas de qualidade. A relação entre qualidade e competitividade. A qualidade obtida através da inspeção: métodos e técnicas. Os pensadores da qualidade e o gerenciamento da qualidade total (TQC/TQM). A implantação da qualidade total: mudanças culturais e o desenvolviemento de recusrsos humanos. Círculos de Controle de Qualidade (CCQs). Normas ISO série 9000 e normas associadas. Estudo da gestão da rotina e das melhorias. O ciclo PDCA. Avaliação dos custos da nãoqualidade e atividades de melhoria contínua. Principais técnicas empregadas. Normas nacionais e internacionais na área da Qualidade. Auditoria da Qualidade: terminologia, conceitos, classificação, planejamento e treinamento. Órgãos auditores. Auditoria interna do sistema. Tratamento de não-conformidades OBJETIVO Familiarizar os alunos com os conteúdos referentes gestão da qualidade, abordando os conteúdos preconizados pelos especialistas da área. Para atingir os objetivos são conduzidas aulas de caráter teórico, bem como trabalhos práticos que visam desenvolver as habilidades de trabalho em equipe, aprofundando a familiaridade dos alunos com os temas estudados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I QUALIDADE: 1.1.conceituação 1.2. Filosofia, princípios e objetivos dos sistemas de qualidade Unidade II TQM: Cinco sensos; Programas de sugestões; Círculos de Controle de Qualidade. 129 Unidade III MÉTODO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: PDCA. Unidade IV CUSTOS DA QUALIDADE Unidade V PROGRAMAS DE QUALIDADE (PNQ, PGQP) E SISTEMAS DE QUALIDADE. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGUIAR, S. Integração das Ferramentas da Qualidade ao PDCA e ao Programa Seis Sigma. Belo Horizonte: Desenvolvimento Gerencial, 2002, 229 p. competência de laboratórios de ensaio e calibração. 2001. BROCKA, B. & BROCKA, M. S. Gerenciamento da qualidade. São Paulo: Makron Books, 1995. CAMP, R. Benchmarking: o caminho da qualidade total. São Paulo: Pioneira, 1993. CAMPOS, V.F. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). 3. ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1992. 220p. CARLZON, J. A hora da verdade. 10. ed. Rio de Janeiro: COP, 1994. 120p. DELLARETTI Filho, O. As sete ferramentas do planejamento da qualidade. Belo Horizonte: FAESARELLA, I.; SACOMANO, J. B. e CARPINETTI, L.C. R. Gestão da Qualidade: Conceitos e Ferramentas. São Paulo: EESC-USP, 1996. FEIGENBAUM, A.V. Controle da Qualidade Total. São Paulo: Makron Books, 1994. 4v. GARVIN, D.A. Gerenciando a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992. Parte I - O conceito da qualidade. Japanese Union of Cientists and Engineers - JUSE. TQC Solutions: The 14 Step Process . Cambridge: Productivity Press, 1991. (The Problem-solving Process, v.1). Japanese Union of Cientists and Engineers - JUSE. TQC Solutions: The 14 Step Process. Cambridge: Productivity Press, 1991. (Applications, v.2 ). JURAN, J.M. Juran na liderança pela qualidade. 3ed. São Paulo: Pioneira, 1995. 386p. KAPLAN, R. A estratégia em Ação. São Paulo: Campus, 1996. KUME, H. Métodos estatísticos para melhoria da qualidade. São Paulo: Gente, 1993. MIGUEL, P.A.C. Qualidade: enfoque e ferramentas. São Paulo: Artliber, 2001, 263 p. MOURA, E.C. As sete ferramentas gerenciais da qualidade, implementando a melhoria contínua com maior eficácia. São Paulo: Makron Books, 1994. 118p. PIZZOLATO, Morgana. Notas de aula de Gerência da Qualidade. Porto Alegre: UFRGS, 2003. Departamento de Engenharia de Produção e Transportes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003. 93 p REQUISITOS DO SISTEMA DA QUALIDADE – QS 9000. DaimierChrysier Corporation, Ford Motor Company and General Motors Corporation, Versão em português: Instituto da Qualidade Automotiva,1997. TEBOUL, J. Gerenciando a dinâmica da qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992. 294p. 130 WERKEMA, M.C.C. Ferramentas Estatísticas Básicas para o Gerenciamento do Processo. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais ALVAREZ, R.R. Análise Comparativa de Metodologias para a Identificação, Análise e Solução de Problemas. Porto Alegre: UFRGS, 1995. Dissertação (Mestrado), PPGEP, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1995. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001: Sistema de gestão da qualidade – Requisitos. 2000. Fundação Christiano Otoni, Escola de Engenharia, UFMG, 1996. 183p. Encontro Nacional de CCQ - Casos reais de Círculos de Controle da Qualidade, 1, 1996, Salvador. Anais. Salvador: Fundação Christiano Ottoni, 1996. Seminário de Desdobramento pela Qualidade. Gestão pela qualidade total em produção: casos reais de manutenção e manufatura. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1996. 203 p. SHORES, A. R. Improving the quality of management systems. Quality Progress n.61992. v. 25. p.53-57. PESQUISA OPERACIONAL II EMENTA Problemas de transporte, transbordo e alocações; PERT/CPM; programação dinâmica; programação não-linear; análise de decisão; teoria de filas, cadeias de Markov; aplicações em diversas áreas da Engenharia de Produção. OBJETIVO O objetivo principal da disciplina é apresentar os fundamentos das técnicas de programação linear e não-linear utilizadas em pesquisa operacional, assim como abordar alguns temas mais utilizados em engenharia de produção. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I CONCEITOS DE PERT E CPM Unidade II TEORIA DAS FILAS Unidade III PROGRAMAÇÃO NÃO-LINEAR Unidade IV ANÁLISE DE DECISÃO Unidade V PROGRAMAÇÃO DINÂMICA Unidade VI CADEIAS DE MARKOV BIBLIOGRAFIA BÁSICA EHRLICH, P.J. Pesquisa Operacional – Curso Introdutório, 6a Ed., Editora Atlas: São Paulo. 988. 131 PRADO, D. Programação Linear. Belo Horizonte: EDG. 1999 (Série Pesquisa Operacional – Vol.1) PRADO, D. Teoria das Filas e da Simulação. Belo Horizonte: EDG. 1999 (Série Pesquisa Operacional – Vol.2) LACHTERMACHER, G. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões. Rio de Janeiro: Campus. 2002. SILVA, E.M., SILVA, E.M., GONÇALVES, V. & MUROLO, A.C. (1998). Pesquisa Operacional, 3a Ed., Editora Atlas: São Paulo. WAGNER, H.M. (1986). Pesquisa Operacional, 2a Ed., Prentice-Hall do Brasil: Rio de Janeiro. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR WINSTON, W.L. (1994). Operations Research – Applications and Algorithms, 3rd Ed., Duxbury Press: Belmont (CA). BAZARAA, M.S., JARVIS, J.J. & SHERALI, H.D. (1990). Linear Programming and Network Flows, 2nd Ed., John Wiley: New York ENGENHARIA DO PRODUTO EMENTA Definição de produto. Dimensões do produto. Fatores de sucesso e fracasso de produtos. Inovação e desenvolvimento de produtos. Diferenciação de produtos. Processo de desenvolvimento de produtos: fases, etapas e atividades. Técnicas e ferramentas para o desenvolvimento de produtos. Técnicas de projeto fracamente dependentes do ramo do produto: QFD, Engenharia de Valor, Análise Morfológica, TRIZ, Projeto de Experimentos, FMEA, FTA. Técnicas de projeto fortemente dependentes do ramo do produto:CAD, CFM, DFA, Prototipagem rápida. OBJETIVO Apresentar os conceitos centrais relacionados ao desenvolvimento de produtos, as principais fases, etapas e atividades do processo de desenvolvimento e as ferramentas utilizáveis na engenharia do produto. Pretende-se, com isso, capacitar os profissionais formados a analisar, conduzir e gerir adequadamente os projetos de desenvolvimento de novos produtos em empresas de qualquer porte ou setor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I HISTÓRICO DA ÁREA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS: 1.1.O Desenvolvimento de Produtos e a Revolução Industrial 1.2.Orientações das empresas: Orientação para produção; Orientação para produto; Orientação para mercado. 1.3. Evolução do foco de atenção do desenvolvimento de produtos. Unidade II CONCEITO DE PRODUTO: 2.1.As diferentes visões do produto 2.2.A visão da empresa e dos diferentes setores 2.3.Os conflitos decorrentes das diferentes visões de produto na 132 empresa 2.4.A visão do cliente: o produto como atendimento de necessidades 2.5.Definição de necessidades 2.6. Definição de desejos 2.7. Definição de benefícios e custos para o cliente 2.8. Conceito de valor do produto Unidade III DIMENSÕES DO PRODUTO: 3.1. O conceito de produto total: Dimensões genérica, esperada, aumentada e potencial 3.2. Dimensões tecnológicas do produto 3.3. Dimensões humanas do produto Unidade IV FATORES ESSENCIAIS AO SUCESSO DO PRODUTO: 4.1.Fatores de sucesso e de fracasso dos produtos 4.2. Fator de sucesso número 1: Adequação ao cliente 4.3. Fator de sucesso número 2: Diferencial competitivo 4.4. Fator de sucesso número 3: Qualidade 4.5. Fator de sucesso número 4: Inovação Unidade V O QUE SÃO NOVOS PRODUTOS: 5.1.Definição de inovação Princípios da inovação 5.2.Condições para inovação 5.3.Mitos relacionados à inovação 5.4.Gestão da Inovação Unidade VI DIFERENCIAÇÃO DE PRODUTOS: 6.1.Fontes de diferenciação 6.2.Variáveis de diferenciação 6.3.Diferenciação e valor agregado 6.4.Buscando vantagens competitivas sustentáveis Unidade VII TÉCNICAS E FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS: 7.1. Papel das ferramentas no PDP, 7.2. Técnicas de projeto fracamente dependentes do ramo do produto: QFD, Engenharia de Valor, Análise Morfológica, TRIZ, Projeto de Experimentos, FMEA, FTA. 7.3. Técnicas de projeto fortemente dependentes do ramo do produto:CAD, CFM, DFA, Prototipagem rápida BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAXTER, Mike. Projeto de produto. São Paulo: Edgard Blücher, 1998. KAMINSKI, Paulo Carlos. Desenvolvendo produtos com planejamento, criatividade e qualidade. Rio de Janeiro: LTC, 2000. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. SãoPaulo: Prentice Hall, 2000, 10 ed. LÖBACH, Bernd. Design Industrial: Bases para ac onfiguração de produtos industriais.São Paulo: Edgard Blücher, 2001. MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimentode produtos sustentáveis. São Paulo: EDUSP, 2002. MATTAR, F. & SANTOS, D. G. Gerência de produtos. São Paulo: Atlas, 1999. PAHL, G. & BEITZ, W. Engineering Design: A systematic approach. London: Design Council, 1987. ROOZEMBURG, N.F.M., EEKELS, J. Product Design:Fundamentals and Methods. Chichester: John Wiley & Sons, 1995. VALERIANO,Dalton L. Gerência em Projetos – Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia. SãoPaulo: Makron Books, 1998. 133 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAZZO, Walter Antônio, PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à Engenharia. Florianópolis:UFSC, 1997. BONSIEPE, G. Teoría e práctica del diseño industrial. Barcelona:Gustavo Gili, 1978 BONSIEPE,G. Design: do material ao digital. Florianópolis: FIESC/IEL, 1997 CRAWFORD, C. M. & BENEDETTO, C. A. New products management. 6.ed. Burr Ridge, Il: Irwin McGraw-Hill, 2000. DIETER, George E. Engineering Design: Materials and Processing Approach. New York: McGrall-Hill, 1991. GREEN, William S., JORDAN, Patrick W.(ed) Human Factors in Product Design: Current Pratice and Future Trends. London: Taylor andFrancis, 1999. HUBKA, Vladimir, EDER, W. Ernst. Theory of Technical Systems: A Total Concept Theory for Engineering Design. Berlin:Springer-Verlag, 1988. JONES, J.Chistopher. Métodos de diseño. Barcelona: Gustavo Gili, 1978. JORDAN, Patrick W. Designing Pleasurable Products: an introduction tothe new human factors. London: Taylor and Francis,2000. ENGENHARIA ECONÔMICA II EMENTA METODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS, EQUIPAMENTOS, LEASING, ANÁLISE DE RISCO. OBJETIVO SUBSTITUIÇÃO DE O curso se propõe à apresentação e à discussão de técnicas para análise de investimentos em condições onde o risco e a incerteza estão presentes. A justificação de novas tecnologias, a análise de financiamentos, a influência da inflação e do imposto de renda também serão abordados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I MÉTODO DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS: .1.1.Prazo de recuperação do investimento – Payback;1.2. Método do valor presente líquido – VLP 1.3. Taxa interna de retorno – TIR; 1.4. Método do custo anual equivalente – CAE UNIDADE II substituição de equipamentos 2.1. Fundamentos; 2.2. Financiamentos UNIDADE III LEASING Fundamentos, vantagens e desvantagens; 3.2. Modalidades; 3.3. Comparação com outras alternativas UNIDADE IV ANÁLISE DE RISCO 4.1. Conceito; 4.2. Carteira de investimentos; 4.3. Diversificação BIBLIOGRAFIA BÁSICA 134 HIRSCHFELD, Henrique Engenharia Econômica e Análise de Custos, 5_ ed. São Paulo: Atlas, 1992 CASAROTTO, Nelson; KOPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos, São Paulo: Atlas, 1995 SECURATO, J. R. Decisões Financeiras em Condições de Risco, São Paulo: Atlas, 1993 PAMPLONA, Edson O. e MONTEVECHI, J. A. B Engenharia Econômica II Apostila, EFEI e FUPAI, 1996 ROSS, S. A. et all. Administração Financeira: Corporate Finance. São Paulo: Atlas, 1995 CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B. H. - "Análise de Investimentos", Atlas, 1996. OLIVEIRA, J.A. N. - "Engenharia Econômica: Uma abordagem às decisões de investimento", Mac Graw -Hill. HIRSCHFELD, H. "Engenharia Econômica e Análise de Custos", 5a ed. São Paulo: Atlas, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PAMPLONA, E. O.; MONTEVECHI, J. A. B. - "Engenharia Econômica I" - Apostila EFEI/FUPAI, 2000. PAMPLONA, Edson O. e MONTEVECHI, J. A. B. Engenharia Econômica I Apostila preparada para cursos da EFEI e FUPAI, 1997 REVISTAS: Engineering Economist, Industrial Engineering, Harvard Business Review, e outras GRANT, Eugene; IRESON, W.; LEAVENWORTH, Richard Principles of Engineering Economy, 6_ ed. New York: Ronald Press, 1976 GESTÃO DE PROJETOS EMENTA TIPOS DE PROJETOS, OBJETIVOS DO PROJETO, AMBIENTE DO PROJETO, ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO, GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS, ENGENHARIA SIMULTANEA, GESTÃO DO TEMPO. OBJETIVO Oferecer ao aluno os fundamentos básicos da gerência de projetos; Introduzir técnicas recentes de gerenciamento de projetos (em especial o projeto de novos produtos industriais) tal como a Engenharia simultânea. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I TIPOS DE PROJETO: 3.1.Projeto do Profuto, 3.2. Projeto do sistema de produção 3.3. Projeto de viabilidade econômica. Unidade II OBJETIVOS DO PROJETO Unidade III AMBIENTES DE PROJETO 135 Unidade IV ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO: 6.1. Planejamento, 6.2. Controle (execução e monitoração) , 6.3. fracionamento em subprojetos Unidade V GESTÃO DE RECURSOS: 7.1. tempo, 7.2. custos, 7.3. qualidade, 7.4. fatores ambientais, 7.5. riscos, 7.6. fornecedores. Unidade VI GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS: 8.1. O papel da Gerência, 8.2. Definição da equipe de trabalho, 8.3. Atribuições e responsabilidades, 8.4. Comunicação, 8.5. Motivação, 8.6. Gestão de equipes interfuncionais Unidade VII ENGENHARIA SIMULTÂNEA Unidade VIII GESTÃO DO TEMPO: 10.1. Cronogramas físicos e de desembolsos BIBLIOGRAFIA BÁSICA Valeriano, Dalton L. V. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo: Makron Books, 1998 Prado, D. Usando o MS Project 2000. Belo Horizonte: EDG. 2001 Vargas, R.V. Microsoft Project 2000. São Paulo: Brasport. 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Project Management Institute, A guide to the project management body of knowledge PMBOK Guide. PMI 2000. Kerzner, H. Project Management: A systems approach to planning, scheduling, and controlling. USA: John Wiley & Sons, 1998. CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 7º SEMESTRE CUSTOS DA PRODUÇÃO I EMENTA Introdução à terminologia de custos. Definições básicas e classificação de custos. Custos contábeis versus custos gerenciais. Os grandes princípios de custeio: absorção total, absorção parcial, custeio variável. Os principais sistemas de acumulação de custos: ordens de produção, processos de produção, consideração de perdas e sobras. Análise do custo-volume-lucro: margem de contribuição, pontos de equilíbrio, margem de segurança, ponto de fechamento e restrições de produção. OBJETIVO Ministrar conhecimentos relativos a conceitos, princípios e técnicas de apuração de custos. Fornecer aos participantes instrumentos eficazes para compreender os mecanismos de formação, apuração e análise de custos. Discutir a oportunidade da utilização das informações de custos para o planejamento e controle das atividades empresariais, bem como para a determinação de estratégias eficazes de produção e de comercialização. Capacitar os participantes na elaboração e análise de sistemas de custos. 136 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I TERMINOLOGIA DE CUSTOS: 1.1. Origem, evolução e objetivos da contabilidade de custos 1.2. Definições básicas e classificação de custos 1.3. Custos contábeis x custos técnicos 1.4. O custo como elemento de tomada de decisão Unidade II AS GRANDES FILOSOFIAS DE CUSTEIO: 2.1. Custeio por absorção total (integral) 2.2. Custeio por absorção parcial (ideal) 2.3. Custeio variável (direto) 2.4. Principais vantagens e/ou desvantagens de cada uma delas Unidade III CONSIDERAÇÃO DE QUEBRAS, SOBRAS, REFUGOS E UNIDADES DEFEITUOSAS (RETRABALHOS) Unidade IV ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO (CVL): 4.1. Margem de contribuição unitária (Mcu) e razão de contribuição unitária (Rcu) 4.2. Ponto de equilíbrio em empresas monoprodutoras 4.3. Margem de segurança 4.4. Margem de contribuição e os fatores restritivos de produção 4.5. Ponto de equilíbrio em empresas multiprodutoras 4.6. Pontos de equilíbrio contábil (operacional), econômico e financeiro 4.7. Ponto de fechamento BIBLIOGRAFIA BÁSICA LEONE, Geraldo S. G. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 1997 OSTRENGA, Michael R. Guia da Ernst & Young para Gestão Total dos Custos. Rio de Janeiro: Record,1993 BERLINER, Callie & BRIMSON, James A. - Gerenciamento de custos em indústrias avançadas: base conceitual CAM-I. Editora Queiroz, São Paulo, 1992. BOISVERT, Hugues - Contabilidade por atividades. Editora Atlas, São Paulo, 1999. BORNIA, Antonio C. – Análise gerencial de custos. Bookman Editores, Porto Alegre, 2002. BRIMSON, James A. - Contabilidade por atividade: uma abordagem de custeio baseado em atividades. Editora Atlas, São Paulo, 1996. CHING, Hong Y. - Gestão baseada em custeio por atividades. Editora Atlas, São Paulo, 1995. COGAN, Samuel - Activity-Based Costing (ABC): a poderosa estratégia empresarial. Editora Pioneira, São Paulo, 1994. DAVENPORT, Thomas H. - Reengenharia de processos - ERNST & YOUNG. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1994. GOLDRATT, Eliyahu M. & COX, Jeff - A meta: um processo de aprimoramento contínuo. Editora Educator, São Paulo, 1997. HARRINGTON, H. James - Aperfeiçoando processos empresariais. Editora Makron Books, São Paulo, 1993. HRONEC, STEVEN M. - Sinais vitais: usando medidas do desempenho da qualidade,tempo e custo para traçar a rota para o futuro de sua empresa. Editora Makron Books, São Paulo, 1994. 137 JOHNSON, H. T. & KAPLAN, Robert S. - Contabilidade gerencial. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1993. KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P. - Balanced Scorecard: a estratégia em ação. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1997. KAPLAN, Robert S. & COOPER, Robin - Custo e desempenho: administre seus custos para ser mais competitivo. Editora Futura, São Paulo, 1998. KLIEMANN NETO, Francisco J. - Gerenciamento e controle da produção pelo método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs). Anais do I Congresso Brasileiro de Gestão Estratégica de Custos, 1994, São Leopoldo, pp. 53-83. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9a ed. São Paulo: Atlas, 2003 (Livro texto) MOREIRA, Daniel A. - Dimensões do desempenho em manufatura e serviços. Editora Pioneira, São Paulo, 1996. NAKAGAWA, Masayuki - Gestão estratégica de custos: conceitos, sistemas e implementação. Editora Atlas, São Paulo, 1991. NOREEN, Eric; SMITH, Debra & MACKEY, James T. - A teoria das restrições e suas implicações na contabilidade gerencial. Editora Educator, São Paulo, 1996. OSTRENGA, Michael R. et allii - Guia da ERNST & YOUNG para a gestão total de custos. Editora Record, Rio de Janeiro, 1997. ROBLES JÚNIOR, Antônio - Custos da qualidade: uma estratégia para a competição global. Editora Atlas, São Paulo, 1996. SANTOS, Joel J. - Análise de custos. Editora Atlas, São Paulo, 1986. SANTOS, Joel J. - Formação de preços e do lucro empresarial. Editora Atlas, São Paulo, 1988. SHANK, John K. & GOVINDARAJAN, Vijay - A revolução dos custos. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1997. SINK, D. S. & TUTTLE, Thomas C. - Planejamento e medição para a performance. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, 1993. CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE EMENTA Conceitos Fundamentais em Controle Estatístico da Qualidade. Métodos quantitativos de diagnóstico e monitoramento da qualidade. Gráficos de Controle para variáveis. Gráficos de Controle para atributos. Estudos de Capacidade do processo e índices de capacidade. Aceitação por amostragem. Curva Característica de operação. Planos de amostragem simples, múltiplos e seqüenciais. Estudo das sete ferramentas quantitativas da qualidade (estratificação, folha de verificação, gráfico de pareto, diagrama de causa-e-efeito; histograma, diagrama de dispersão e gráfico de controle). Estudo das sete ferramentas gerenciais da qualidade (diagrama de afinidades, diagrama de relações, diagrama de árvore, diagrama matricial, diagrama de priorização, diagrama do processo decisório e diagrama de atividades) MIASP gerencial (14 138 etapas) – Metodologia de Identificação, Análise e Solução e Problemas. Processo de Análise Hierárquica. OBJETIVO Apresentar e discutir os conceitos e ferramentas do controle de qualidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I O CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS. Unidade II ANÁLISE DE CAPACIDADE DE PROCESSOS. Uniadade III PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM. Unidade IV CONFIABILIDADE. Unidade V ESTUDO DAS SETE FERRAMENTAS QUANTITATIVAS DA QUALIDADE : 5.1.estratificação, 5.2. folha de verificação, 5.3. gráfico de pareto, 5.4. diagrama de causa-e-efeito; 5.5. histograma, 5.6. diagrama de dispersão 5.7. gráfico de controle Unidade VI ESTUDO DAS SETE FERRAMENTAS GERENCIAIS DA QUALIDADE : 6.1. diagrama de afinidades, 6.2. diagrama de relações, 6.3. diagrama de árvore, 6.4. diagrama matricial, 6.5. diagrama de priorização, 6.6. diagrama do processo decisório 6.7. diagrama de atividades Unidade VII MIASP GERENCIAL (14 etapas) – Metodologia de Identificação, Análise e Solução e Problemas. Processo de Análise Hierárquica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUSSAB, W. O. & MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, São Paulo, Editora Atual, 4ª ed., 1993. FONSECA, Jairo Simon da. MARTINS, Gilberto de Andrade & TOLEDO, Geraldo L. Estatística Aplicada, São Paulo, Editora Atlas, 2ª ed., 1985. KUME, H. (Tradução Miyake, D.I.). 1993. Métodos Estatísticos para Melhoria da Qualidade. São Paulo. Editora Gente, 245 p. MONTGOMERY, D.C. 1991. Introduction to Statistical Quality Control. New York. John Wiley & Sons Inc., 674 p. WERKEMA, Maria C. C. Ferramentas Estatísticas Básicas para o Gerenciamento de Processos, vol. 2, Editora QFCO, Belo Horizonte, 1995. VIEIRA, Sonia. Estatística para a Qualidade, Editora Campus, 1999. WERKEMA, Maria C. C. & AGUIAR, Sílvio. Análise de Regressão: Como Entender o Relacionamento entre as Variáveis de um Processo, vol. 7, Editora QFCO, Belo Horizonte, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COCHRAN, W.C. Sampling techniques. New York: John Wiley & Sons, 1977. 422p. DEMING, W.E. Qualidade: a revolução da administração. Rio de Janeiro: Marques-saraiva, 1990. 363p. 139 DONATI, R. Qualidade Total. Piracicaba: Escola de Engenharia de Piracicaba, 1997. 43p. (EEP. Gerenciamento da Qualidade Total). DUNCAN, A.I. Quality control and industrial statistics. Illinois: Richard D. Irwin Inc., 1986. 945p. FEIGENBAUM, A.V. Controle da qualidade total. São Paulo: Makron Books, 1994. 379p. FRIEDLANDER, D. Afebre da ISO. Veja, v.29, n.40, p.88, out. 1996. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL. Brasil e a certificação ISO 9000. Rio de Janeiro: INMETRO, 1996. 23p. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO members worldwide. In: ISO [on line]. Switzerland: ISO, junho 1997. Available from World Wide Web: <http://www.iso.ch/> [18 junho 1997]. ISHIKAWA, K. Guide to quality control. Tokyo: Kraus Asian Productivity Organization, 1982. 221p. JURAN, J.M. Quality improvement. Motivation for quality. New York: Juran Institute, 1981. Vídeo. JURAN, J.M.; GRYNA, F.M. Juran controle da qualidade: métodos especiais de apoio à qualidade. São Paulo: Makron Books, 1993. 193p. MANUGISTICS, INC. STATGRAPHICS Plus, version 6 - User manual. Rockville: Manugistics Inc., 1992. 642p. MILAN, M. Controle de qualidade em operações agrícolas. NOTESALQ, v.5, n.11, p.4-5, maio 1997. MONTEIRO, J.A. Qualidade total no serviço público. Brasília: QA&T, 1995. 157p. MONTGOMERY, D.C. Introduction to statistical quality control. New York: John Wiley & Sons, 1991. 674p. NEGRILLO, B.G. Métodos não-paramétricos uni e multivariados. Piracicaba: CIAGRI / ESALQ / USP, 1992. 215p. PASQUA, S.E.; MILAN, M.; PECHE FILHO, A. Controle de qualidade em operações agrícolas mecanizadas na cultura de milho. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 25.; CONGRESSO LATINO AMERICANO DE INGENIERIA AGRICOLA, 2., Bauru, 1996. Resumos. Bauru: UNESP/SBEA/ALIA, 1996. P.409. ROTONDARO, R.G.; VAZ, M.L. Qualidade x trabalho em grupo. Boletim Fundação Vanzolini, v.4, n.23, p.7, maio/jun. 1996. SARRIÉS, G.A.; SILVA, M.; NEGRILLO, B.G.; BRANDI Jr., V. A computer system for non parametric statistics. Biometric Bulletin, v.7, n.4, p.13, 1990. SARRIÉS, G.A. Controle estatístico da qualidade para impurezas minerais em carregamentos de cana-de-açúcar. Piracicaba, 1997, 88p. Tese (Doutorado) Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Universidade de São Paulo. SAS INSTITUTE INC. SAS/QC Guide for personal computers. Cary: SAS Institute, 1996. 540p. STATSOFT INC. Statistica for windows. Tulsa: STATSOFT, 1996. TOGNETTI, M.A. Sistemas de garantia da qualidade. Piracicaba: Escola de Engenharia de Piracicaba, 1997. 77p. (EEP. Sistemas de Garantia da Qualidade). VIEIRA, S. Estatística para qualidade. Rio de janeiro: Campus, 1997. 472p. /no prelo/ 140 WESTGARD, J.O.; BARRY, P. Cost-effective quality control: managing the quality and productivity of analytical processes. Washington: AACC Press, 1986.228p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALLORA, Franz & ALLORA, Valério - UP's. Editora Pioneira, 1995. KRAEMER, Tânia H. - Discussão de um sistema de custeio adaptado às exigências da nova competição global. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1995 LEÃO, Alvaro G. - Um modelo de gerenciamento de desempenho baseado em processos. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1998. ANTUNES JÚNIOR, José A.V. - Fundamentação do método das Unidades de Esforço de Produção. Dissertação de Mestrado. Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1988. RODRIGUES, Luís H.; ANTUNES JÚNIOR, José A.V. & KLIEMANN NETO, Francisco J. - A influência da utilização da capacidade instalada sobre os custos e os lucros de uma empresa. Publicação interna. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1992. MULLER, Cláudio J. - A evolução dos sistemas de manufatura e a necessidade de mudança nos sistemas de controle e custeio. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1996. HANSEN, Peter B. - Um modelo multicriterial de avaliação e gestão de processos produtivos da indústria de propriedade contínua. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1996. BORNIA, Antonio C. - Análise dos princípios do método das Unidades de Esforço de Produção. Dissertação de Mestrado. Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1988. BORNIA, Antonio C. - Mensuração das perdas dos processos produtivos: uma abordagem metodológica de controle interno. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1995. 141 GESTÃO AMBIENTAL I EMENTA Introdução geral da disciplina, As causas e os efeitos dos atuais problemas ambientais, Sistema de Gestão Ambiental, Desenvolvimento Sustentável, Produção Enxuta e Limpa, As legislações ambientais, OBJETIVO Apresentar os conceitos básicos relativos ao tema em estudo. analisar o desenvolvimento da questão ambiental ao longo da história. Verificar as interfaces entre a gestão ambiental e os demais setores da empresa. Discutir as contribuições da gestão ambiental para o aumento da competitividade da empresa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I Unidade II INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA : 1.1.Conceitos AS CAUSAS E OS EFEITOS DOS ATUAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS: 2.1. causas, 2.2. responsáveis, 2.3. Diferentes visões sobre o problema. Uniadade III SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: 3.1.O que é um SGA? , 3.2. Como se implanta? , 3.3.Casos de sucesso. Unidade IV DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Unidade V PRODUÇÃO ENXUTA E LIMPA: 5.1. A evolução dos sistemas de produção , 5.2. Produção Limpa, 5.3. Apresentação de casos de empresas que implantaram Produção Limpa Unidade VI AS LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS: 6.1. A evolução da legislação ambiental brasileira BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACKER, PAUL DE. Gestão Ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1995. CAPRA, FRITJOF. A Teia da Vida. São Paulo. Editora CULTRIX. DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1995. GAZETA MERCANTIL. Panorama Setorial: Indústria de Embalagens. Dez. 1995. JÖHR, H. O verde é o negócio. São Paulo, Ed. Saraiva, 1994. KINLAW, DENNIS, C. Empresa Competitiva e Ecológica. São Paulo: Makron Books, 1997. MOURA, LUIZ ANTÔNO ABDALA DE. Qualidade e Gestão Ambiental: sugestões para implantação das normas ISO 14000 nas empresas. São Paulo: Editora Oliveira Mendes, 1998. NASCIMENTO, L. F.; ÂNGELA, E. O perfil ambiental das empresas do setor metal-mecânico e seus desafios competitivos. In: Revista Produto & Produção - UFRGS, 1 (1), Rio Grande do Sul, outubro de 1997. p. 40-57 142 TIBOR, TOM. ISO 14000: um guia para as novas normas de gestão ambiental. São Paulo: Ed. FUTURA, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PORTER, M. and LINDE, C. Ser Verde também é ser Competitivo. Revista Exame, p. 72- 8, Nov. 1995 NASCIMENTO, L. F.; PEREIRA, O. Projetos de tecnologia de infra-estrutura urbana - das fases de análise econômica e licenciamento à gestão ambiental. Anais XVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Gramado/RS. 1997. LIPIETZ, A. Será impossível um desenvolvimento ecologicamente sustentável? Portugal, Contemporânea Editora Ltda. WEVER, GRACE H. Strategic Environmental management. DONAIRE, D. A internacionalização da gestão ambiental na empresa. Revista de Administração, São Paulo v.31, n.1, p.44-51, janeiro/março 1996. EPSTEIN, M. J. Measuring Corporate Environmental Performance. Irwin Professional Publishing, USA. CHRISTI, I. Cleaner Production in Industry. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO II EMENTA Administração de Estoques; Sequenciamento da Produção; Acompanhamento da Produção; Sistema Kanban. OBJETIVO Apresentar as abordagens integradas e métodos de admninstração da produção com ênfase nas atividades de planejamento, programação e controle (PPC) de médio e curto prazos. Propiciar uma análise crítica da aplicação das diferentes abordagens e métodos de PCP a luz de necessidades características de ambientes de produção distintos. Unidade I – Administração dos Estoques. 1.1 Introdução. 1.2. Classificação ABC dos estoques 1.3. Tamanho do lote de reposição 1.4. Modelos de Controle de Estoque 1.5. Estoques de Segurança. Unidade II - Sequenciamento e Emissão de Ordens . 2.1. Introdução 2.2. Sequenciamento nos processos contínuos 2.3. Sequenciamento nos processos repetitivos em massa 2.4 Sequenciamento nos processos repetitivos em lote 2.5 Sequenciamento nos processos por projeto 2.6. Emissão e liberação de ordens Unidade III Acompanhamento e Controle da Produção. 1.1 Introdução1.2. Funções do acompanhamento e controle da produção 1.3. Controle sob a ótica do TQC 143 Unidade IV Sistema Kanban 4.1. Introdução 4.2. Tipos de cartão Kanban 4.3. Funcionamento do Sistema Kanban 4.4. Cálculo do número de cartões Kanban 4.5. Funções executadas pelo sistema Kanban 4.6. Pré-requisitos para o funcionamento do sistema Kanban BIBLIOGRAFIA BÁSICA LUSTOSA.L et al. Planejamento e Controle da Produção. Elsevier. 2008 TUBINO, D.F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Atlas. 2000. 2a. edição BRITO, R.G.F.A.V.H. Planejamento, Programação e Controle da Produção. São Paulo: Imam. 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORREA, G. et al. Planejamento, Programação e Controle da Produção. São Paulo: Atlas. 2001 RUSSOMANO, V.H. PCP: Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Pioneira. 2000 MOORE, J. WEATHERFORD,L. Tomada de Decisão em Administração com Planilhas Eletrônicas. Porto Alegre: Bookman. 2005. GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS EMENTA Conceitos Básicos, Fases do Desenvolvimento do Produto, PDP – Processo de Desenvolvimento de Produtos, Conceito de Engenharia Sequencial e de Engenharia Concorrente (Engenharia Simultânea), Paralelismo Temporal entre as Atividades ,Ferramentas de Apoio à Implementação da Engenharia Concorrente ,Conceito de Desenvolvimento Integrado de Produto. OBJETIVO Desenvolver um produto que atenda às expectativas do mercado, em termos da qualidade total do produto; desenvolver o produto no tempo adequado, ou seja, mais rápido que os concorrentes; e a um custo de projeto compatível. Além disso, também deve ser assegurada a manufaturabilidade do produto desenvolvido, ou seja, a facilidade de produzi-lo, atendendo às restrições de custos e de qualidade na produção. Capacidade de se gerenciar o processo de desenvolvimento e de aperfeiçoamento dos produtos e de interagirem com o mercado e com as fontes de inovação tecnológica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I CONCEITOS BÁSICOS: 1.1. Propriedades do Produto, 1.2. ciclo de via do produto 144 Unidade II clássicos Unidade III FASES DO DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO: 2.1. modelos PDP – PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS: 3.1. conceito, 3.2. modos de gestão 3.2. métricas de avaliação Unidade IV CONCEITO DE ENGENHARIA SEQUENCIAL E ENGENHARIA CONCORRENTE (ENGENHARIA SIMULTÂNEA) Unidade V PARALELEISMO TEMPORAL ENTRE AS ATIVIDADES Unidade VI: FERRAMENTAS DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DA ENGENHARIA CONCORRENTE Unidade VII CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE PRODUTO: 7.1. Modelos para implementação, 7.2. Gestão de grupos intrdisciplinares, 7.3. Gestão de Equipes de projeto, 7.4. O papel do gestor, 7.5. Definição de equipe de trabalho, 7.6. Atribuições e responsabilidades, 7.7. Comunicação e Motivação, 7.8 Engenharia reversa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMARAL, D.C.; TOLEDO, J.C. Modelo de referência e estudo de casos sobre a participação de fornecedores no desenvolvimento de produto. In: XVIII Congresso Nacional de Engenharia de Produção, Niterói-RJ, 1998, CD ROOM AMARAL, D.C.; TOLEDO, J.C. A colaboração cliente fornecedor no desenvolvimento de produto: estudo de caso da indústria de autopeças. In: XX Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, São Paulo, 1998 AMARAL, J.C.; TOLEDO, J.C. Colaboração cliente-fornecedor e qualidade no processo desenvolvimento de produto, In: XVIII Congresso Nacional de Engenharia de Produção, Niterói-RJ, 1998, CD ROM COUTINHO, L. et al. ECIB: Estudo da Competitividade na Indústria Brasileira. Campinas: Ed. Unicamp, 1994. DAVENPORT, T. H. Reengenharia de processos. Rio de Janeiro, Campus,1994 DRIVA, H. The role of performance measurement during product design and development in a manufacturing environment. University of Nottingham Theses Manufacturing Engineering and Operations Management, 1997. Thesis (Ph.D.) EVERSHEIM,W.; BOCHTLER,W.; GRAESSLER,R.; ROZENFELD, H. Projeto e planejamento de processo integrados com base em um modelo de ES. Máquinas e Metais, 52-63,setembro,1996. FERRO, J.R. Subordinação e dependência: mudança tecnológica e mercado em pequenas e médias empresas do ramo de autopeças. São Paulo, SP: EAESP/FGV, 1984. 230p. Dissertação (Mestrado em Administração). MENDES, G.H.S.; TOLEDO, J.C. Qualidade no desenvolvimento de novos serviços: o caso do setor bancário brasileiro. In: XVIII Congresso Nacional de Engenharia de Produção, Niterói-RJ, 1998, CD ROOM ROSENBLOOM, R.S.; CUSUMANO, M.A.: Technological pionnering and competitive advantage: the birth of the VCR. California Management Review. v.29, n.4, p.51-76, 1987. TOLEDO, J.C.; ALMEIDA, H.S. A qualidade total do produto. Revista Produção, v.2, n.1, p.21-37, 1990. 145 TOLEDO, J.C. Gestão da Mudança da Qualidade de Produto. Revista Gestão & Produção, DEP/UFSCar, v.1, n.2, 1994, p.104-124 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDERSON, V.; JOHNSON, L. Systems thiking basics – from concepts to causal loops. Waltham, MA, Pegasus, 1998. BART, H. & SCHNEBERGER, D. Design for competitiveness. Institute for Competitive Design, 1992. BELL, R. M. et al.: Assessing the performance of infant industries. World Bank, Washington, (World Bank Staff Working Papers, n. 666, p.1-43), 1984 BROWN S.L. & EISENHARDT K.M., Product development - past research, present findings, and future-directions. Academy of Management Review, v. 20, n. 2, p. 343-378 1995. CARTER, D.E. & BAKER, B.S., CE - Concurrent Engineering: the product development environment for the 1990s. Massacgussets, Addison-Wesley, 1992. CLARK, K. B. & FUJIMOTO, T. Product Development Performance: strategy, organization and management in the world auto industry. Boston, HBS Press, 1991. CLARK, K. B. & WHEELRIGHT, S. C. Revolutionizing Product Development: quantum leaps in speed, efficiency, and quality. New York: The Free Press, 1992. FRANSMAN, M.: Technology and economic development. Wheatsheaf Books, Brighton, 1986. GARVIN, D. Managing Quality, Free Press, NY, 1988 GEORGHIOU, L. et al. Post-innovation performance: technological development and competiton. MacMillan, Houndmills, 1986. GRIFFIN, A., PDMA research on new product development practices: updating trends and benchmarking best practices. Journal of Product Innovation Management, v. 14, n. 6, nov, 1997. HAYES R.H. et al. Dynamic manufacturing. Free Press, New York, 1988. IMAI, K. NONAKA, I., TAKEUSHI, H. Managing the new product development process: how japanese companies learn and unlearn. In: Clark, K.B., Hayes, R., Lorenz, C.. The uneasy alliance. Boston-Mass.: Harvard Business School Press, 1985, p.533-561. CLARK, K. B. & WHEELRIGHT, S. C. Managing new product and process development: text and cases. New York: The Free Press, 1993. CLARK, K. B. & WHEELRIGHT, S. C. The produc development challenge: competing through speed, quality and creativity. Harvard Business Review Book, Hardcover, 1995. CLAUSING, D. Total Quality Development. New York: ASME Press, 1994. ABERNATHY W.J. et al.: Industrial Renaissance. Basic Books, New York, 1983. ALLIPRANDINI, D.H; TOLEDO, J.C.. Integration, learning and continuous improvement in the product development process: a core competence reference and exploration study in brazilian companies. In: Anais do PICMET’99 - Portland International Conference on Management of Engineering and Technology, Portland, Oregon-USA, a ocorrer de 25 a 29 de julho de 1999. TOLEDO, J.C.; MENDES, G.H.S, Structure and organization of new services development process: the case of the brazilian banking sector. In: 5th International 146 Product Development Management Conference, EIASM, Como-Italy, may-1998, p.307-322. WHEELWRIGHT, S.C.; CLARK, K.B. Leading product development: the senior manager’s guide to creating and shaping the enterprise PRAHALAD, C.K., LIEBERTHAL, K. The End of Corporate Imperialism, Harvard Business Review, July – August, 1998. PRASAD, B. Concurrent Engineering Fundamentals, vols I e II. NJ, USA, Prentice Hall, 1997. PUGH, S. Total Design. Wokingham, Addilson - Wesley, 1994. FONTES, GESTÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAS EMENTA Fontes de energia; Modelos de Gestão energética; Modelos de eficiência energética OBJETIVO Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre as fontes de energia (elétrica, hidráulica, etc) objetivando melhor utilizá-las no meio industrial, bem como estudar os modelos de gestão e eficiência enérgeticas. CONTEÚDO Unidade I FONTES DE ENERGIA Unidade II MODELOS DE GESTÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA PANESI, A.R.Q. Fundamentos de eficiência energética, Ensino Profissional Editora, 2006 TOMALSQUIM, M.T. Fontes renováveis de energia no Brasil, Interciência Editora. 2003; BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FARRET, F.S. Aproveitamento de pequenas fontes de energia. UFSM. 2004 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 8º SEMESTRE CUSTOS DA PRODUÇÃO II EMENTA Estudo da problemática atual da área de custos: sistemas de custeio, os custos e a gestão da produção. Os métodos tradicionais de alocação de custos: método do custo-padrão, método dos centros de custo . Vantagens e desvantagens. Os 147 novos métodos de alocação de custos: ABC (Activity Based Costing), UEPs (Unidades de Esforço de Produção), as implicações da TOC (Teoria das Restrições) sobre o custeio. Vantagens e Desvantagens. OBJETIVO Fornecer aos participantes instrumentos eficazes para compreender os mecanismos de formação, apuração e análise de custos. Discutir a oportunidade da utilização das informações de custos para o planejamento e controle das atividades empresariais, bem como para a determinação de estratégias eficazes de produção e de comercialização.Capacitar os participantes na elaboração e análise de sistemas de custos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I OS PRINCIPAIS MÉTODOS DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS: 1.1. Método do custo-padrão 1.2. Método dos centros de custos, 1.3.Método do custeio baseado em atividades (Activity-Based Costing – ABC) 1.4. Método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs), 1.5. Principais vantagens e/ou desvantagens de cada um deles Unidade II ORÇAMENTO MATRICIAL (ORÇAMENTO BASE-ZERO – OBZ) Unidade III CUSTOS LOGÍSTICOS E CUSTOS AMBIENTAIS Unidade IV CUSTOS RELACIONADOS À QUALIDADE (CRQ): 4.1. Custos da qualidade: 4.1.1. Custos de inspeção, 4.1.2. Custos de prevenção, 4.2. Custos da não-qualidade: 4.2.1. Custos das falhas internas, 4.2.2. Custos das falhas externas Unidade V GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 5.1. Indicadores de desempenho, 5.2. Balanced Scorecard (BSC) BIBLIOGRAFIA BÁSICA LEONE, Geraldo S. G. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 1997 OSTRENGA, Michael R. Guia da Ernst & Young para Gestão Total dos Custos. Rio de Janeiro: Record,1993 BERLINER, Callie & BRIMSON, James A. - Gerenciamento de custos em indústrias avançadas: base conceitual CAM-I. Editora Queiroz, São Paulo, 1992. BOISVERT, Hugues - Contabilidade por atividades. Editora Atlas, São Paulo, 1999. BORNIA, Antonio C. – Análise gerencial de custos. Bookman Editores, Porto Alegre, 2002. BRIMSON, James A. - Contabilidade por atividade: uma abordagem de custeio baseado em atividades. Editora Atlas, São Paulo, 1996. CHING, Hong Y. - Gestão baseada em custeio por atividades. Editora Atlas, São Paulo, 1995. COGAN, Samuel - Activity-Based Costing (ABC): a poderosa estratégia empresarial. Editora Pioneira, São Paulo, 1994. DAVENPORT, Thomas H. - Reengenharia de processos - ERNST & YOUNG. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1994. GOLDRATT, Eliyahu M. & COX, Jeff - A meta: um processo de aprimoramento contínuo. Editora Educator, São Paulo, 1997. 148 HARRINGTON, H. James - Aperfeiçoando processos empresariais. Editora Makron Books, São Paulo, 1993. HRONEC, STEVEN M. - Sinais vitais: usando medidas do desempenho da qualidade,tempo e custo para traçar a rota para o futuro de sua empresa. Editora Makron Books, São Paulo, 1994. JOHNSON, H. T. & KAPLAN, Robert S. - Contabilidade gerencial. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1993. KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P. - Balanced Scorecard: a estratégia em ação. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1997. KAPLAN, Robert S. & COOPER, Robin - Custo e desempenho: administre seus custos para ser mais competitivo. Editora Futura, São Paulo, 1998. KLIEMANN NETO, Francisco J. - Gerenciamento e controle da produção pelo método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs). Anais do I Congresso Brasileiro de Gestão Estratégica de Custos, 1994, São Leopoldo, pp. 53-83. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9a ed. São Paulo: Atlas, 2003 (Livro texto) MOREIRA, Daniel A. - Dimensões do desempenho em manufatura e serviços. Editora Pioneira, São Paulo, 1996. NAKAGAWA, Masayuki - Gestão estratégica de custos: conceitos, sistemas e implementação. Editora Atlas, São Paulo, 1991. NOREEN, Eric; SMITH, Debra & MACKEY, James T. - A teoria das restrições e suas implicações na contabilidade gerencial. Editora Educator, São Paulo, 1996. OSTRENGA, Michael R. et allii - Guia da ERNST & YOUNG para a gestão total de custos. Editora Record, Rio de Janeiro, 1997. ROBLES JÚNIOR, Antônio - Custos da qualidade: uma estratégia para a competição global. Editora Atlas, São Paulo, 1996. SANTOS, Joel J. - Análise de custos. Editora Atlas, São Paulo, 1986. SANTOS, Joel J. - Formação de preços e do lucro empresarial. Editora Atlas, São Paulo, 1988. SHANK, John K. & GOVINDARAJAN, Vijay - A revolução dos custos. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1997. SINK, D. S. & TUTTLE, Thomas C. - Planejamento e medição para a performance. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALLORA, Franz & ALLORA, Valério - UP's. Editora Pioneira, 1995. KRAEMER, Tânia H. - Discussão de um sistema de custeio adaptado às exigências da nova competição global. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1995 LEÃO, Alvaro G. - Um modelo de gerenciamento de desempenho baseado em processos. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1998. 149 ANTUNES JÚNIOR, José A.V. - Fundamentação do método das Unidades de Esforço de Produção. Dissertação de Mestrado. Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1988. RODRIGUES, Luís H.; ANTUNES JÚNIOR, José A.V. & KLIEMANN NETO, Francisco J. - A influência da utilização da capacidade instalada sobre os custos e os lucros de uma empresa. Publicação interna. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1992. MULLER, Cláudio J. - A evolução dos sistemas de manufatura e a necessidade de mudança nos sistemas de controle e custeio. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1996. HANSEN, Peter B. - Um modelo multicriterial de avaliação e gestão de processos produtivos da indústria de propriedade contínua. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1996. BORNIA, Antonio C. - Análise dos princípios do método das Unidades de Esforço de Produção. Dissertação de Mestrado. Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1988. BORNIA, Antonio C. - Mensuração das perdas dos processos produtivos: uma abordagem metodológica de controle interno. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1995. GESTÃO AMBIENTAL II EMENTA Reciclagem; Série de Normas ISSO; Ecodesign; Rotulagem Ambiental; Marketing verde; Custos Ambientais OBJETIVO Apresentar os conceitos básicos relativos ao tema em estudo. analisar o desenvolvimento da questão ambiental ao longo da história. Verificar as interfaces entre a gestão ambiental e os demais setores da empresa. Discutir as contribuições da gestão ambiental para o aumento da competitividade da empresa. . CONTEÚDO PROGRTAMÁTICO Unidade I RECICLAGEM Unidade II SÉRIE DE NORMAS ISO 14.000: 2.1. As semelhanças entre a ISO 9000 e ISO 14000 , 2.2.Casos de empresas como ISO 14000 150 Unidade III ECODESIGN: 3.1 Conceito, 3.2. Aplicação do Conceito de Ecodesign, 3.3 Embalagens ecológicas, 3.4. Logística reversa. Unidade IV ROTULAGEM AMBIENTAL Unidade V MARKETING VERDE: 5.1. Conceito, 5.2. Casos de empresas que usam o MKT Verde, 5.3 Relações Públicas e Comunicação da empresa. Unidade VI CUSTOS AMBIENTAIS: 6.1. Conceito 6.2 cálculo dos custos ambientais, 6.3 Exemplos práticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBIERI, J.C. Gestão Ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004 BACKER, PAUL DE. Gestão Ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1995. CAPRA, FRITJOF. A Teia da Vida. São Paulo. Editora CULTRIX. DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1995. GAZETA MERCANTIL. Panorama Setorial: Indústria de Embalagens. Dez. 1995. JÖHR, H. O verde é o negócio. São Paulo, Ed. Saraiva, 1994. KINLAW, DENNIS, C. Empresa Competitiva e Ecológica. São Paulo: Makron Books, 1997. MOURA, LUIZ ANTÔNO ABDALA DE. Qualidade e Gestão Ambiental: sugestões para implantação das normas ISO 14000 nas empresas. São Paulo: Editora Oliveira Mendes, 1998. NASCIMENTO, L. F.; ÂNGELA, E. O perfil ambiental das empresas do setor metal-mecânico e seus desafios competitivos. In: Revista Produto & Produção - UFRGS, 1 (1), Rio Grande do Sul, outubro de 1997. p. 40-57 TIBOR, TOM. ISO 14000: um guia para as novas normas de gestão ambiental. São Paulo: Ed. FUTURA, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PORTER, M. and LINDE, C. Ser Verde também é ser Competitivo. Revista Exame, p. 72- 8, Nov. 1995 NASCIMENTO, L. F.; PEREIRA, O. Projetos de tecnologia de infra-estrutura urbana - das fases de análise econômica e licenciamento à gestão ambiental. Anais XVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Gramado/RS. 1997. LIPIETZ, A. Será impossível um desenvolvimento ecologicamente sustentável? Portugal, Contemporânea Editora Ltda. WEVER, GRACE H. Strategic Environmental management. DONAIRE, D. A internacionalização da gestão ambiental na empresa. Revista de Administração, São Paulo v.31, n.1, p.44-51, janeiro/março 1996. EPSTEIN, M. J. Measuring Corporate Environmental Performance. Irwin Professional Publishing, USA. CHRISTI, I. Cleaner Production in Industry. EMPREENDEDORISMO PARA ENGENHEIROS I 151 EMENTA Estudo dos conceitos e mitos do empreendedorismo, contextualização e conceitos sobre empreendedorismo,inovação, propriedade intelectual (propriedade industrial e direito autoral) e elementos necessários para a elaboração de planos de negócios OBJETIVO Capacitar os alunos a compreenderem a implantação de empreendimentos, com suas análises econômico-financeiras, estudo de mercados, fontes de financiamento, estruturação de preços, procurando incentivar a criação de novas empresas visando principalmente a transformação de matéria-prima existente na região em produtos comercializáveis. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I ESTUDO DOS CONCEITOS E MITOS DO EMPREENDEDORISMO. Unidade II O PROCESSO EMPREENDEDOR. Unidade III ANÁLISE E PROJEÇÃO DE CENÁRIOS. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE OPORTUNIDADES. Unidade IV INOVAÇÃO. Unidade V PROPRIEDADE INTELECTUAL: CONCEITOS E TIPOS Unidade VI PROPRIEDADE INDUSTRIAL: CONCEITOS E TIPOS Unidade VII DIREITO DE AUTOR: CONCEITOS E TIPOS BIBLIOGRAFIA BÁSICA SOUZA, E. C. L. Empreendedorismo - Competência Essencial para a Pequenas e Médias Empresas, Brasília/DF. 2001 DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo e Marketing. São Paulo: Campus. 2002 BERNARDI. L.A. Manual de Empreendedorismo e Gestão. São Paulo: Atlas.2002. DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo. São Paulo: Campus. 2001 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PIMENTEL,R. Sucessão Familiar & Empreendedorismo. São Paulo: Novo Saber. 2003 MELO NETO,F.P. e FROES,C. Empreendedorismo Social. São Paulo: Qualitymark. 2002 ABRANTES, J.S. Bio(sócio)diversidade e Empreendedorismo. São Paulo: Garamond. 2003 HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e Estratégia. São Paulo: Campus. 2002 MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS I EMENTA Introdução, Processo de Simulação, Utilização e Aplicação das Técnicas de Simulação, Sistemas de Filas. OBJETIVOS 152 Estudar as técnicas de simulação visando a aplicação na engenharia de produção em ambientes financeiros, industriais e de serviços. CONTEUDO PROGRAMATICO Unidade I INTRODUÇÃO: 1.1.Definição de Simulação, 1.2.Definição de modelo, Unidade II PROCESSO DE SIMULAÇÃO: 2.1. Formulação do problema, 2.2.Formulação do modelo, 2.3. Preparação dos dados, 2.4. Implementação do modelo, 2.5 Validação do modelo, 2.6. Planjamento dos experimentos, 2.7. Experimentação, 2.8. Análise dos resultados Unidade III UTILIZAÇÃO E APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO: 3.1.Classificação dos modelos Unidade IV SISTEMAS DE FILAS: 4.1.Notação utilizada, 4.2.Filas M/M/1, 4.3. Filas M/M/m, 4.4. Filas M/M/m/B BIBLIOGRAFIA BÁSICA PRADO, D. Usando o ARENA em Simulação. Belo Horizonte: EDG. 1999 (Série Pesquisa Operacional – Vol.3) FLACH, Alexandra Fabieli. Estudo Prático sobre Simulação Utilizando Arena. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Ciência da Computação. Unicruz. 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AW, Averill M., KELTON, W. David. Simulation Modeling & Analysis. McGraw-Hill, 1991 PAYNE, James A. Introduction to Simulation, McGraw-Hill, 1982 WATKINS, Kevin. Discrete Event Simulation in C, MacGraw-Hill, 1982 LOGÍSTICA E CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO EMENTA Estudo do Planejamento de operações logísticas. Aspectos estratégicos, mapeamento de processos logísticos, configuração de redes logísticas e estrturação da cadeia de suprimentos e dos canais de distribuição. Gerenciamento de sistemas logísticos. Gerenciamento dos operadores logísticos e dos canais de suprimento e distribuição. Avaliação e desenvolvimento de fornecedores. Indicadores de desempenho do nível de serviço de sistemas logísticos. Disponibilidade de produtos e serviços. Qualidade e custos. OBJETIVO Apresentar ao aluno os conceitos atuais de Logística Integrada e de Gestão da Cadeia de Suprimentos;Capacitar o aluno para aplicação de técnicas e métodos quantitativos de otimização dos componentes do sistema logístico (transporte, armazenagem, estoques, pedidos), considerando as exigências de nível de serviço e os impactos nos custos logísticos; Proporcionar ao aluno o 153 conhecimento da dinâmica de funcionamento das principais cadeias logísticas no contexto nacional e regional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I CONCEITUAÇÃO DE LOGÍSTICA INTEGRADA E DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Unidade II NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA E DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Unidade III NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DO TRANSPORTE Unidade V ARMAZENAGEM DE PRODUTOS E LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES Unidade VI MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS Unidade VII ESTRATÉGIA E GESTÃO DE ESTOQUES Unidade VIII REDES DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Unidade IX CUSTOS LOGÍSTICOS Unidade X INFORMAÇÕES DE PLANEJAMENTO LOGÍSTICO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA Unidade XI OPERADORES LOGÍSTICOS Unidade XII PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS NA ECONOMIA GLOBALIZADA BIBLIOGRAFIA BÁSICA FLEURY, P.F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. org. (2000). Logística Empresarial: A Perspectiva Brasileira. São Paulo, Coleção COPPEAD, Editora Atlas. BALLOU, R.H. (1992). Logística Empresarial: Transportes – Administração de Materiais – Distribuição Física. São Paulo, Editora Atlas. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NOVAES, A.G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: Estratégia, Operação e Avaliação. Rio de Janeiro, Editora Campus. 2001. GERENCIA DE OPERAÇÕES EM SERVIÇOS EMENTA 154 A importância dos serviços na Economia; Características e Elementos dos Serviços; A avaliação da Qualidade do Serviço pelo Cliente; Gestão da Qualidade das Atividades de Linha de Frente; O modelo das cinco falhas; Mensuração da Qualidade em Serviços; Gestão da Qualidade das Atividades de Retaguarda; Mapeamento do processo de serviços e gargalos; Teoria das Filas aplicada à Serviços; Gestão dos Custos e da Eficiência em Serviços; Gestão dos Recursos Humanos e Organização em Serviços;Previsões, Projeto e Gestão das Instalações em Serviços;Gestão das Redes de Suprimentos em Serviços; Estratégia de Operações; Os Serviços na Nova Economia; OBJETIVO Proporcionar ao aluno o conhecimento das principais teorias e conceitos relacionados a gestão dos sistemas de serviços, tanto em nível operacional quanto estratégico.Capacitar o aluno a entender as peculiaridades do setor de serviços em relação à manufatura e sua importância para economia globalizada, bem como para economia onde o curso está inserido;Despertar no aluno o interesse pelo setor, ressaltando as várias possibilidades de atuação profissional, principalmente no que concerne a criação e o desenvolvimento de novas ferramentas específicas de gestão – ponto forte do Engenheiro de Produção; CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I A IMPORTÂNCIA DOS SERVIÇOS NA ECONOMIA; Unidade II CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS DOS SERVIÇOS; A natureza dos Serviços; Especificidades dos Serviços em Relação à Manufatura; Tipologia dos Serviços;Conceito de Serviço (complementar); comportamento do consumidor de serviços; Unidade III A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO PELO CLIENTE; Unidade IV GESTÃO DA QUALIDADE DAS ATIVIDADES DE LINHA DE FRENTE; O modelo das cinco falhas; Mensuração da Qualidade em Serviços; Unidade V GESTÃO DA QUALIDADE DAS ATIVIDADES DE RETAGUARDA; Unidade VI MAPEAMENTO DO PROCESSO DE SERVIÇOS E GARGALOS; Unidade VII TEORIA DAS FILAS APLICADA À SERVIÇOS; Unidade VIII GESTÃO DOS CUSTOS E DA EFICIÊNCIA EM SERVIÇOS; Unidade IX GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO EM SERVIÇOS; Unidade X PREVISÕES, PROJETO E GESTÃO DAS INSTALAÇÕES EM SERVIÇOS; Unidade XI GESTÃO DAS REDES DE SUPRIMENTOS EM SERVIÇOS; Unidade XII ESTRATÉGIA DE OPERAÇÕES; Unidade XIII OS SERVIÇOS NA NOVA ECONOMIA; BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CORRÊA, H.; CAON, M. Gestão de Serviços: lucratividade por meio de operações e satisfação dos clientes. São Paulo, Atlas, 2002. GIANESI I. N.; CORRÊA H. L. Administração Estratégica de Serviços: operações para satisfação do cliente, 1ª. Ed, São Paulo, Atlas, 1994. 155 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: JOHNSTON, R.; CLARK, G. Administração de Operações de Serviço. São Paulo, Atlas 2002. PRADO, D. Teoria das Filas e da Simulação. Série Pesquisa Operacional. Vol 2., Minas Gerais, 1999. SCHMENNER R. W. Administração de Operações em Serviços. Tradução Lenke Peres. São Paulo, Futura, 1999. ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO EMENTA Introdução à Engenharia da Manutenção: a relação com a Qualidade Total e com a Produção Enxuta. Organização e Planejamento da Manutenção. Manutenção Corretiva. Manutenção Prventiva. Manutenção Preditiva. Manutenção Produtiva Total (TPM). Medidade de confiabilidade e distribuições de tempo de vida de máquinas, equipamentos e ferramentas. Confiabilidade de componentes em série e em paralelo. Utilização dos modos de falhas (FMEA) e das árvores de falhas (FTA). Estudo dos tempos de manutenção. Inspeção periódica e manutenção em grupos de equipamentos. Determinação de intervalo ótimo de manutenção. Gestão da manutenção. Conceitos de MTBF e MTTR. OBJETIVO Introduzir os conceitos, métodos e técnicas da gerência de manutenção industrial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO: 1.1. Histórico e Conceitos Básicos, 1.2.Terminologia de Manutenção, 1.3. Manutenção Baseada em Risco (MBR), 1.4. Estruturas e Políticas de Manutenção, 1.5. Planejamento Estratégico e a Manutenção , 1.6. Planejamento e Gerência de Empreendimentos, 1.7. Análise de Risco aplicada à Manutenção Unidade II ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO: 2.1 Sistemas de Informações aplicados à Manutenção Relatórios Gerenciais 2.2 Índices de Manutenção Confiabilidade, 2.3 Disponibilidade e Manutenibilidade de Sistemas Manutenção Centrada em Confiabilidade (RCM) Unidade III GERÊNCIA DE PESSOAL PARA MANUTENÇÃO: 3.1. Desenvolvimento Organizacional e a Manutenção 3.2. Papel, Funções e Instrumentos Gerenciais 3.3. Comportamento Humano e Conflito nas Organizações Unidade IV GESTÃO DE RECURSOS APLICADOS NA MANUTENÇÃO: 4.1.Otimização da Manutenção 4.2. Gerência de Materiais para 156 Manutenção 4.3.Contratação e Terceirização 4.4.Ergonomia Aplicada à Manutenção Unidade V na Manutenção QUALIDADE E MANUTENÇÃO: 5.1.Qualidade no Controle de Processos, 5.2.Desdobramento da Função Qualidade (QFD) 5.3.Avaliação do Desempenho Empresarial da Manutenção Unidade VI TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO: 6.1 Técnicas de Monitoramento e Diagnose aplicadas na Manutenção Unidade VII GERENCIAMENTO DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO; 7.1.Competitividade e os Sistemas de Custo 7.2.Custo Tradicional x Custo Real de Produtos e Serviços 7.3.Custeio Baseado em Atividades (ABC) 7.4.Gestão Baseada em Atividades (ABM) Just-inTime e Custo-Meta 7.5. Engenharia e Análise de Valor Estratégias de Gestão de Ativos (Asset Management) Unidade VIII MEIO AMBIENTE E MANUTENÇÃO: 8.1.Poluição e Legislação Ambiental 8.2. Sistemas Integrados de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde) 8.3. Gerenciamento e Minimização de Rejeitos Tecnologias de Tratamento de Efluentes 8.4. Auditoria Ambiental e ISO 14000 BIBLIOGRAFIA BÁSICA KARDEC, A. e NASCIF, J. Manutenção: Função Estratégica, Qualitymark Editora, Rio de Janeiro,1998 HORTA SANTOS, J. J. Manutenção Elétrica Industrial, , Manual NTT - Núcleo de Treinamento Tecnológico. SEBASTIÃO, A. F. e QUINTANILHA NOVO, L.A. Manutenção Elétrica na Indústria, Manuais CNI. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PARA ECONOMIA DE ENERGIA, Agência para Aplicação de Energia, CESP/CPFL/ELETROPAULO/COMGÁS, São Paulo, 1993. CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 9º SEMESTRE PROJETO DE FÁBRICA E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 157 EMENTA Definições e conceitos básicos de produtos, processos e instalações industriais através do estudo do plant-design (tipos de lay-out) como a localização da planta, o dimensionamento do setor produtivo e seus arranjos físicos. OBJETIVO Definições e conceitos básicos de produtos, processos e instalações industriais através do estudo do plant-design (tipos de lay-out) como a localização da planta, o dimensionamento integrado do setor produtivo e seus arranjos físicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I CONCEITOS GERAIS:1.1. Introdução, 1.2. Seleção de Projetos, 1.3. Natureza do Estudo dos Projetos, 1.4. Conteúdo de um Projeto , 1.5. Planejamento de Instalações: definições, objetivos. 1.6 Projeto de Produto, Projeto de Processo e Programação de Projeto Unidade II ARRANJO FÍSICO: 2.1.Introdução, 2.2. Conceitos Gerais, 2.3. Fatores a serem estudados na elaboração do Arranjo Físico, 2.4. Estudos de Fluxo, 2.5. Dimensionamento do Centro de Produção e Corredores, 2.6. Métodos para elaboração do Arranjo Físico. Unidade III QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL E A GESTÃO DE PESSOAS (RH NO PROJETO DE FÁBRICA) Unidade IV MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS E ARMAZENAMENTO (ALMOXARIFADO) Unidade V DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS ESPECÍFICAS PARA O PROCESSO PRODUTIVO Unidade VI PROJETO DE INSTALAÇÕES (EDIFICAÇÕES E SERVIÇOS) BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLACK, J.T. O projeto da Fábrica com Futuro. Bookman, 1998. OLIVÉRIO, José L. Projeto de Fábrica: Produto e Processos e Instalações Industriais. São Paulo. Instituto Brasileiro do Livro Científico LTDA, 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MACINTYRE, A.J. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. Rio de Janeiro: LTC.1996 MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. Rio de Janeiro: LTC.2001 http://www.addall.com/Browse/Detail/0933684096.html http://browse.addall.com/Browse/Author/2616547-1 http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0933684002/inktomi-bkasin-20 http://www3.niu.edu/~z982009/pl_layout.htm 158 PSICOLOGIA E RELAÇÕES HUMANAS EMENTA Abordagem Introdutória, O Fator Humano nas Organizações, Relacionamento Inter e Intra Pessoal, Comunicação, Liderança, Necessidades Humanas, Conceitos Presentes nas Relações Interpessoais OBJETIVO Dar os princípios modernos de gerenciamento de motivação, aprendizagem,envolvimento e identificação, trabalho em equipe, organização, relacionamento e cultivo de uma nova cultura organizacional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I Unidade II Unidade III Unidade IV Unidade V Unidade VI Unidade VII ABORDAGEM INTRODUTÓRIA: 1.1.O que estuda a psicologia. 1.2. O significado das relações humanas. 1.2.1 A importância das relações humanas no trabalho. O FATOR HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES: 2.1. A Natureza do homem, 2.2. Adaptação do homem ao trabalho, 2.3. Adaptação do trabalho ao homem , 2.4. Adaptação do homem ao homem RELACIONAMENTO INTER E INTRA PESSOAL: 3.1.Conhecimento de si próprio, 3.2. Conhecimento dos outros, 3.3.Convivendo em grupo, 3.3.1.Relacionamento no trabalho COMUNICAÇÃO: 4.1.Tipos de comunicação, 4.2. Barreiras da comunicação, 4.3.Saber ouvir, 4.4. A importância do feedback, 4.5. Empatia LIDERANÇA: 5.1. Conceitos , 5.2. Estilos de liderança, 5.3. Características de um líder, 5.4. Liderança e os novos tempos NECESSIDADES HUMANAS: 6.1. Satisfação das necessidades, 6.2. O Significado do trabalho como fator motivacional. CONCEITOS PRESENTES NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS: 7.1. Valor, 7.2. Moral, 7.3. Ética BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas. São Paulo, Atlas, 1987. BOCK, Ana M.Bahia e outros. Psicologias. Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 9.a ed. São Paulo, Ed. Saraiva 1996. 159 CHANLAT, Jean-François. O indivíduo na organização. Dimensões esquecidas. São Paulo, Ed. Atlas, 1997. CHIAVENATTO, Adalbardo. Gerenciando Pessoas. São Paulo, Makron Books, 1993. MINICUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada à administração. São Paulo, Ed. Atlas, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MAXIMIANO, A.C.A. Introdução à administração. São Paulo, Atlas, 1995. KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações. O homem rumo ao século XXI. São Paulo, Ed. Atlas, 1997. TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA APOIO À DECISÃO EMENTA Estudo da gestão da informação através da Tecnologia da Informação. Sistemas de Informações Gerenciais: Conceituação; tipologia; planejamento, desenvolvimento e implementação de sistemas. Tecnologia ERP. Business Inteligence. Comércio Eletrônico e Negócio Eletrônico. Planejamento de necessidades da Tecnologia da Informação. Métodos multicriteriais de apoio à decisão. Estudo dos processos decisórios. OBJETIVO A Tecnologia de Informação (TI) é um recurso cada vez mais estratégico para os negócios da empresa, tendo forte interação com os seus processos, estrutura, comportamento das pessoas, clientes, fornecedores e outros agentes externos. Entender esses relacionamentos é essencial para o planejamento e implementação bem sucedidos de sistemas de informações nas organizações. Discutir conceitos básicos sobre gestão e utilização da informação e analisar as relações existentes entre a tecnologia da informação, os sistemas de informação e as organizações. Compreender, de forma orientada, os sistemas de informações como meios para a resolução de problemas empresariais e para o aperfeiçoamento dos processos gerenciais. Estudar as possibilidades de sistemas de informações para os processos de negócios da empresa.Apresentar as alternativas para os processos de planejamento, aquisição, desenvolvimento e implantação das soluções, à vista dos condicionantes dos ambientes externo e interno da empresa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I INTRODUÇÃO: conceitos básicos. 1.1. Informação. 1.2. Sistemas. 1.2.1. Modelos de sistemas. 1.3. Sistemas de informações em computador. 1.4. Empresas e sistemas de informações. 1.5. Classificação dos sistemas de informações. 1.6. Usos estratégicos de sistemas de informações. 1.7. Sistemas de informações gerenciais. 160 Unidade II Unidade III Unidade IV Unidade V Unidade VI Unidade VII CONCEITOS LIGADOS À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI): 2.1. Componentes de um sistema de computador. 2.2. Disponibilidade de entrada e saída de dados. 2.3. Arquitetura de sistemas de computadores. 2.4. Software básico e aplicativos 2.5. Sistemas de banco de dados. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS: O papel estratégico. 3.1. Sistemas de processamento de transações e principais aplicações. 3.2. Sistemas de informações gerenciais. 3.2.1. Sistema de informação gerencial financeiro. 3.2.2. Sistema de informação gerencial industrial. 3.2.3. Sistema de informação gerencial de marketing. 3.2.4. Sistema de informação gerencial de recursos humanos. 3.3. Sistema de suporte a decisão: componentes. 3.3.1. Sistema de suporte a decisão em grupo. 3.3.2. Sistema de suporte à decisão executiva. 3.4. Sistemas especialistas: componentes e aplicações. DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS (SIE’S): noções gerais.4.1. Etapas, participantes e gerenciamento do desenvolvimento de SIE’S. 4.2. Avaliação e manutenção de SIE’S. 4.3. Implementação e revisão de SIE’S. PRINCIPAIS SISTEMAS E APLICATIVOS RELACIONADOS AOS SIE’S. 5.1. Redes de comunicação (Internet, Extranet e Intranet). 5.2. Sistemas interorganizacionais (EDI – Electronic Data Interchange). 5.3. Alianças de informação. 5.4. Sistemas de conhecimento. 5.5. Data mining e data warehouse. 5.6. Sistemas MRP, MRP II e ERP. 5.7. Sistemas de e-business e e-commerce. 5.8. Sistemas CRM (Customer Relationship Management). GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS. 6.1. Erros relacionados a computadores. 6.2. Privacidade das informações e crimes com computador. 6.3. Questões éticas em sistemas de informação. 6.4. Gerenciamento estratégico da informação. MÉTODOS MULTICRITERIAIS DE APOIO À DECISÃO: 7.1. Estudo dos processos decisórios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAUDON, K.C.; LAUDON, J.P. Sistemas de informações. Rio de Janeiro: LTC,1999. STAIR, R. Princípios de Sistemas de Informação: Uma Abordagem Gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 1998. MANAS, A.V. Gestão de Tecnologia e Inovação. São Paulo: Érica. 2001 FOINA, P.R. Tecnologia de Informação – Planejamento e Gestão. São Paulo: Atlas. 2001 161 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIO, S.R. Sistemas de Informação: Um Enfoque Gerencial. São Paulo: Atlas, 1996. GIL, A. DE L. Qualidade Total em Informática. São Paulo: Atlas, 1995. MELO, I.S. Administração de Sistemas de Informação. São Paulo: Pioneira, 1999. GESTÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIAL EMENTA O conhecimento nas organizações. Aprendizagem organizacional. Gestão conhecimento, decisão e inovação organizacional. Projetos de gestão conhecimento. A tecnologia enquanto forma de conhecimento. Gestão conhecimento e sistemas de inovação. Informação para a gestão estratégica conhecimento. do do do do OBJETIVO Compreender o papel do conhecimento na sobrevivência organizacional contribuindo para o desenvolvimento de novos mecanismos para gerenciar esse precioso recurso. A Gestão do Conhecimento pretende ser uma disciplina que forneça instrumentos para transformar o conhecimento em vantagem competitiva. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I CONCEITOS DE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO: 1.1. Aprendizagem organizacional. 1.2. Gestão do conhecimento, decisão e inovação organizacional. Unidade II EVOLUÇÃO DO USO DA INFORMAÇÃO: 2.1. A tecnologia enquanto forma de conhecimento Unidade III O REGISTRO DO CONHECIMENTO Unidade IV O PROCESSO DE TOMADA DA DECISÃO E A GESTÃO DO CONHECIMENTO. . Unidade V FATORES CULTURAIS INIBIDORES DA GESTÃO DO CONHECIMENTO. Unidade VI ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO: 6.1. Informação para a gestão estratégica do conhecimento. Unidade VII MODELOS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO: 7.1. Projetos de gestão do conhecimento., 7.2. Gestão do conhecimento e sistemas de inovação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAVENPORT, T., PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1998. EDVINSSON, L., MALONE, M. Capital telectual. São Paulo: Makron Books, 1998. LASTRES, H., ALBAGLI, S. Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1999. 162 NONAKA, I. E TAKEUCHI, H. Criação do conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1997. TERRA, J.C. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo: BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KLEIN, D.A. A gestão estratégica do capital intelectual. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1998. LEONARD-BARTON, D. Nascentes do saber. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1998. SANTOS, A.R., PACHECO, F., PEREIRA, H., BASTOS JR., P.A. Gestão do conhecimento: uma experiência para o sucesso empresarial. Curitiba: Champagnat, 2001. STEWART, T. Capital intelectual. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1998. TERRA, J.C., GORDON, C. Portais corporativos. São Paulo: Negócio Ed., 2002. FUNDAMENTOS DE AUTOMAÇÃO EMENTA Introdução aos Sistemas Automatizados Princípios Básicos de Automação Industrial; Componentes e Dispositivos de Automação Industrial; Aplicações de Automação Industrial OBJETIVO Apresentar informações que possibilitem entender o que é Automação aplicada à indústria, numa linguagem objetiva; estudar os fundamentos da Automação e discutir conceitos, terminologias, elementos de automação e suas aplicações. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS AUTOMATIZADOS Unidade II PRINCÍPIOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Unidade III COMPONENTES E DISPOSITIVOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Unidade IV APLICAÇÕES DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: 4.1. Sistema Flexível de Fabricação (FMS) e Sistema Flexível de Montagem (FAZ), 4.2. Fabricação Autimatizada, 4.3. Tecnologias de Base: sensoriamento e atuação, 4.4. Máquinas de Fabricação automatizadas: controladores programáveis, controle numérico, robôs. Unidade V INFORMATIZAÇÃO INDUSTRIAL: 5.1. Fabricação Integrada por Computador (CIM) e tecnologias correlatas, 5.2. Projeto asistido por computador (CAD), 5.3. Planejamento do Processo de Fabricação (CAPP), 5.4.Fabricação Assistida por Computador (CAM), 5.5. Sistemas de Movimentação de Materiais (MHS), Tecnologias para transmissão de dados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 163 PAZOS, FERNANDO. Automação de sistemas e robótica. São Paulo: Axcel books. 2002 NATALE, F. Automação industrial. São Paulo: Érica. 2001 SILVIERA, P.R. E SANTOS, W.E. Automação e Controle Discreto. São Paulo: Érica. 2002 REGENSTEINER, R. J. Elementos básicos para o planejamento da automação. Senac-São Paulo. 1999. GERGINI. M. Automação aplicada. São Paulo: Érica. 2000 CASTRUCCI, P.L. Engenharia de Automação Industrial. Rio de Janeiro: LTC. 2001 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NASCIMENTO JUNIOR, C.L. E YONEYAMA, T. Inteligência Artificial em controle e automação. São Paulo: Edgard Blücher. 2000 FIALHO, A. Automação Pneumática. São Paulo: Érica. 2003 BONACORSO, N.G. Automação Eletropneumática. São Paulo: Érica. 1997 SILVA, E.N. A Automação e os trabalhadores. São Paulo: LTR. 1996 EMPREENDEDORISMO PARA ENGENHEIROS II EMENTA Plano de Negócios. Financiamento e Negociação. A função social do elemento empreendedor OBJETIVO Capacitar os alunos a compreenderem a implantação de empreendimentos, com suas análises econômico-financeiras, estudo de mercados, fontes de financiamento, estruturação de preços, procurando incentivar a criação de novas empresas visando principalmente a transformação de matéria-prima existente na região em produtos comercializáveis. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidadade I PLANO DE NEGÓCIOS. Unidade II FINANCIAMENTO E NEGOCIAÇÃO. Unidade III A FUNÇÃO SOCIAL DO ELEMENTO EMPREENDEDOR BIBLIOGRAFIA BÁSICA SOUZA, E. C. L. Empreendedorismo - Competência Essencial para a Pequenas e Médias Empresas, Brasília/DF. 2001 DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo e Marketing. São Paulo: Campus. 2002 BERNARDI. L.A. Manual de Empreendedorismo e Gestão. São Paulo: Atlas.2002. DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo. São Paulo: Campus. 2001 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PIMENTEL,R. Sucessão Familiar & Empreendedorismo. São Paulo: Novo Saber. 2003 164 MELO NETO,F.P. e FROES,C. Empreendedorismo Social. São Paulo: Qualitymark. 2002 ABRANTES, J.S. Bio(sócio)diversidade e Empreendedorismo. São Paulo: Garamond. 2003 HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e Estratégia. São Paulo: Campus. 2002 MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS II EMENTA Simulação Discreta, Estudo Prático de modelos de Simulação, OBJETIVOS Estudar as técnicas de simulação visando a aplicação na engenharia de produção em ambientes financeiros, industriais e de serviços. CONTEUDO PROGRAMATICO Unidade I SIMULAÇÃO DISCRETA: 1.1. Terminologia básica, 1.2. Tipos de Eventos, 1.3. Caraterísticas de uma linguagem de simulação, 1.4. Algoritmo de simulação, 1.5. Tipos de modelos Unidade II ESTUDO PRÁTICO DE MODELOS DE SIMULAÇÃO BIBLIOGRAFIA BÁSICA PRADO, D. Usando o ARENA em Simulação. Belo Horizonte: EDG. 1999 (Série Pesquisa Operacional – Vol.3) FLACH, Alexandra Fabieli. Estudo Prático sobre Simulação Utilizando Arena. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Ciência da Computação. Unicruz. 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AW, Averill M., KELTON, W. David. Simulation Modeling & Analysis. McGraw-Hill, 1991 PAYNE, James A. Introduction to Simulation, McGraw-Hill, 1982 WATKINS, Kevin. Discrete Event Simulation in C, MacGraw-Hill, 1982 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I OBJETIVO Realização de trabalho de integração de conhecimentos previamente adquiridos, com base em pesquisa literária e na realização de atividades de cunho prático, sob acompanhamento e orientação de um professor da instituição de ensino. Esta atividade deve ser preferencialmente realizada junto a empresas / entidades, para fins de prática de intervenção nos seus sistemas de produção. Ao final, deve ser elaborado um relatório técnico-científico (ante-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC). 165 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 10º SEMESTRE LEGISLAÇÃO, ÉTICA E EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENGENHARIA EMENTA Elementos de Direito Civil, Penal e do Trabalho. Regulamentação das atividades na área da Engenharia (Lei 5194/64 e Resoluções do CONFEA). Análise do Código de Ética. Análise do Código de Defesa do Consumidor e sua influência sobre a Engenharia. OBJETIVO Desenvolver em seus alunos a competência e a consciência necessárias à intervenção da Engenharia no contexto social, através da prática coerente dos princípios éticos, respeitando o ser humano e o meio ambiente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I Unidade II INTRODUÇÃO GERAL AO DIREITO. INFLUÊNCIA DO DIREITO DO CONSUMIDOR NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA Unidade III NOÇÕES DE DIREITO CIVIL Unidade IV DIREITO DO TRABALHO APLICADO À ENGENHARIA Unidade V IMPLICAÇÕES DAS ATIVIDADES DE ENGENHARIA NO ÂMBITO PENAL Unidade VI REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL: 6.1. LEI 5194/64 , 6.2. RESOLUÇÕES DO CONFEA Unidade VII ÉTICA PROFISSIONAL BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTA, Wagner Veneziani; JUNQUEIRA, Gabriel J.P. Contratos: manual prático e teórico, civil e comercial. São Paulo: Ícone, 1990. GONZÁLEZ, Marco Aurélio Stumpf. Os contratos de construção e de incorporação de imóveis. São Leopoldo: Unisinos, 1998. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de construir. 7. ed. São Paulo: Malheiros, 1996. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. São Paulo: Saraiva, 1971. SILVA PEREIRA, Caio Mário da. Condomínio e incorporações. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1985. VENOSA, Sílvio de Salvo. Teoria geral dos contratos. São Paulo: Atlas, 1992. VIANA, Marco Aurélio S. Contrato de construção e responsabilidade civil (teoria e prática). São Paulo: Saraiva, 1981. 166 SÁ, A.L. Ética Profissional. São Paulo: Atlas. 2001 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMARGO, M. Fundamentos de Ética Geral e Profissional. São Paulo: Vozes.2001 BRASIL, Leis, Decretos, etc. Compêndio da legislação de alimentos: consolidação das normas e padrões de alimentos. 2. ed. São Paulo: Assoc. Bras. Ind. Alimentação, 1999. 2v. http://www.creapa.com.br TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II OBJETIVO Desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso definido na disciplina TCC I que deve culminar com a apresentação da pesquisa perante uma banca examinadora cujos critérios de avaliação deverão serdefinidos pela supervisão de TCC. 8. Necessidades de Infra-Estrutura Física de Suporte ao Funcionamento do Curso A proposta em questão necessita, para que se mantenha um curso de qualidade, de aquisições de tecnologia de ponta e infra-estrutura física, entre as quais: a. laboratório de CAD / Sala de Desenho Técnico, para dar apoio às aulas de desenho e projeto de fábrica e instalações industriais b. laboratório de Física, que possibilite o ensino das disciplinas de Física I, II e III c. laboratório de Química, que possibilite o ensino das disciplinas de química geral e tecnológica. d. laboratório de Resistência dos Materiais, que possibilite o ensino das disciplinas de Mecânica Tècnica, Ciência e Tecnologia dos Materiais e Resistência dos Materiais e. laboratório de Fenômenos de Transporte, que possibilite o ensino da disciplina Fenômenos de Transporte,. f. laboratório de Informática para Planejamento e Controle da Produção e Padronização de Métodos (PCP/PM), para dar apoio às aulas de Computação aplicada a Engenharia, Pesquisa Operacional e Gerência de Projetos e Engenharia Simultânea. Simulação e desenvolvimento de Sistemas voltados ao Planejamento e Controle da Produção e Padronização de Métodos; g. Aquisição de bibliografia específica; 167 h. Vídeos; i. Slides e formação de um acervo de CD-Rom; h. aquisições de softwares para aulas práticas. Os laboratórios de curso serão utilizados, nas aulas, pelos professores e alunos, e deverão prestar serviços à comunidade interna e externa, através da Produção Júnior (a ser criada durante a formação do corpo discente) A IES deverá viabilizar os investimentos, segundo as necessidades do curso, conforme solicitação da coordenação do curso e aprovação do CONSU. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS PARA AS DISCIPLINAS Para viabilização desta proposta, serão necessários: - Implantar os laboratórios de CAD/Sala de Desenho Técnico, Física, Química, Resistência dos Materiais, Fenômenos de Transporte, de Informática para Planejamento e Controle da Produção e Padronização de Métodos (PCP/PM), - Atualizar os laboratórios de informática existentes; - Salas ambientes para as disciplinas teóricas; - Acervo bibliográfico, CD-Room, slide e vídeo; - Softwares Técnicos; - Auditório devidamente equipado, com sistema de som, imagem e informática; - Data-show volante para as salas de aula; - Retro projetor, Projetor de slide, TV, vídeo, computadores (com multimídia), impressora laser, estabilizadores de voltagens volantes para as salas de aula. 9. Qualificação do Corpo Docente Considerando o tipo de profissional que a IES pretende formar tendo em vista as exigências do mercado de trabalho, necessário se faz definir o perfil dos docentes que irão atuar no processo de formação desse profissional. Sendo 168 assim, para compor o quadro de docentes do Curso de Engenharia de Produção necessita-se de profissionais que: a) Sejam, sempre que possíveis doutores ou mestres no campo das áreas de conhecimento propostas para o curso; b) Apresentem disponibilidade de tempo para dedicação exclusiva ao curso ou regime integral (40 h) ou parcial (20 h); c) Sejam capazes de vincular o ensino à pesquisa e programas de extensão, integrando professores, alunos, instituição e a comunidade externa; d) Sejam qualificados adequadamente, dada a sua função de educador; e) Apresentem competência teórica, técnicas metodológicas e políticas, condições essas que possibilitarão trabalhar a proposta curricular, visando sua integração tanto vertical, como horizontal; f) Participem de cursos, treinamentos, especialização, mestrado e doutorado, com intuito de manter-se sempre atualizado sobre as questões inerentes ao curso; g) Estabeleçam a relação entre a parte teórica e a parte prática no decorrer do curso. 10. Estágio Supervisionado No Curso de Engenharia de Produção consta, como obrigatória, para fins de integralização curricular, a atividade Estágio Supervisionado. Essa atividade tem como objetivo inserir o aluno na experiência e vivência da prática profissional na fase do estágio, possibilitando o ensino prático. Este processo construtivo da formação profissional possibilita aos alunos a iniciação e a habilitação para o exercício profissional, propiciando um momento de aplicação dos conhecimentos teóricos à realidade concreta. O aluno poderá ingressar Supervisionado após ter concluído os 07 (sete) primeiros semestres. no Estágio 169 Os alunos poderão desenvolver Estágio Supervisionado na própria IES, na PRODUÇÃO JUNIOR, ou em local que obedeça aos critérios definidos pelo curso. O estágio Supervisionado será acompanhado e avaliado por um professor supervisor, que deverá ser vinculado ao curso e designado para tal. O aluno(a) será avaliado(a) de acordo com o rendimento obtido, conforme sistema de avaliação estabelecido no Regimento Geral da UEAP. Entrevistas com o professor supervisor, elaboração de relatórios, reuniões para orientação, visitas técnicas pelo professor supervisor no local de estágio dos alunos, são as ações que irão compor o processo avaliativo da disciplina Estágio Supervisionado. 11. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC O TCC do Curso de Engenharia de Produção proporciona ao aluno concluinte a oportunidade de realizar um Trabalho Técnico Científico de sua autoria, dentro da área de Engenharia de Produção de sua preferência. O Trabalho de Conclusão de Curso, junto com o Estágio Supervisionado, permite aos alunos uma reflexão sistematizada de sua aprendizagem durante a graduação e, ao mesmo tempo uma formação especialista, dentro da área de conhecimento trabalhada tanto no Estágio como no TCC. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso será feita em sua fase preliminar pelo professor orientador e posteriormente por uma Banca examinadora, que efetuará a avaliação, atribuindo nota de zero (0) a dez (10), sendo a nota final decorrência da média das notas atribuídas pelos examinadores, considerando os critérios definidos no CONSU. 170 12. Atividades de Formação Complementar O componente Complementar curricular denominado Atividades de Formação constitui-se de cursos e outras atividades ministrados por professores da instituição ou contratados temporariamente para este fim, e visa à articulação e complementação dos conteúdos das disciplinas, favorecendo as ações interdisciplinares e propiciando a atualização constante dos assuntos inerentes às diversas áreas de atuação do curso. A criação deste componente curricular baseia-se no Art 6º das diretrizes Curriculares para os cursos de Engenharia. Para as Atividades de Formação Complementar serão consideradas as competências e habilidades em consonância com os objetivos referentes a cada série e serão regulamentadas conforme Resolução a ser aprovada pelo CONSU. As atividades complementares devem ser constituídas de sete eixos, a saber: 1º Eixo: Ensino – Participação em atividades de monitoria em instituições públicas e privadas, bem como estágio não obrigatório. 2º Eixo: Pesquisa – Participação em iniciação científica na UEAP e Apresentação de trabalhos em eventos científicos e artigos relativos à área específica dos cursos. 3º Eixo: Extensão – Participação em atividades promovidas pela PróReitoria de Extensão, Colegiado de cursos e docentes. 4º Eixo: Eventos de natureza artística, científica ou cultural. 5º Eixo: Produções diversas- Elaboração de portifólio, projeto e/ ou plano técnico, exposição de arte, vídeo, filme, protótipo, material educativo, científico e cultural, sites na internet e invento. 6º Eixo: Ações comunitárias – Participação do acadêmico em atividades de cunho sócio- educacional 7º Eixo: Representação estudantil – Exercício de cargos de representação estudantil em órgãos colegiados. 171 13. Sistema de Avaliação Avaliação é um processo cuja função é determinar valores. Ao longo de um processo avaliativo o que se busca é observar e analisar em um determinado contexto, sob os diversos aspectos e com os sujeitos envolvidos, o que tem valor e deve ser mantido, o que deve ser reformulado e o que deve ser eliminado. Daí a necessidade de procedimentos contínuos e sistemáticos para que a avaliação exerça o seu significativo papel que é o de propicia o alcance dos objetivos propostos na organização curricular, evitando ou corrigindo, desta forma, possíveis desvios indesejáveis. Sob o ponto de vista acadêmico, essas premissas tornam-se basilares assumindo igual importância, seja para a instituição, para o professor ou para o aluno. O professor, ao decidir como vai avaliar, deve ter em mente o planejamento de sua disciplina, considerando os objetivos e as determinações curriculares, os interesses, as possibilidades e as características dos seus alunos. Portanto, no seu sistema de avaliação, é necessário que fiquem explícitos os modos, os métodos, as técnicas e os instrumentos que serão utilizados no processo avaliativo. Sobre os instrumentos ou meios de avaliação, MENEGOLLA e SANT’ANNA alertam que: (...) devem ser bem adequados aos objetivos, aos conteúdos da disciplina e às características dos alunos, isto é, que de fato atendam as condições intelectuais, emocionais e as habilidades psicomotoras dos alunos. (1995, p. 95). Considerando-se esses aspectos é mais provável que se consiga alcançar o propósito dos processos avaliativos, sem caracterizá-los como punitivo, que é o de permitir que alunos observem e percebam claramente a forma como serão 172 avaliados e os critérios adotados na avaliação da sua aprendizagem, compreendendo assim a função desse componente curricular que é a avaliação. Seguindo estes princípios, no curso de Engenharia de Produção poderão ser utilizados os seguintes instrumentos e/ou técnicas: Provas escritas e/ou orais; Trabalhos em grupo e/ou individuais; Projetos técnicos; Relatórios de visitas técnicas e de atividades de laboratório; Relatórios de atividades de estágio; Freqüência, pontualidade e assiduidade; Participação em debates, seminários e outras atividades afins; Outros critérios decorrentes das necessidades específicas das disciplinas, do entendimento entre professor (a) e aluno(a), desde que procedam à efetiva observação dos conteúdos programáticos e normas definidas pela instituição. Para os componentes curriculares Estágios Supervisionados, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades de Formação Complementar as avaliações são diferenciadas e encontram-se clarificadas em tópicos especificados anteriormente nesta proposta. O sistema de avaliação será realizado de acordo com os critérios estabelecidos no Regimento Geral da UEAP, quanto à nota e à freqüência. 14. Pós-Graduação para o Egresso O profissional de Engenharia de Produção, egresso da UEAP, poderá desenvolver Pós-Graduação (Lato Sensu) na própria Faculdade, através dos cursos MBA e outros que venham a ser criados. Igualmente, poderá também aprofundar conhecimentos, tanto em nível de Especialização (Lato Sensu), quanto 173 em nível de Mestrado ou Doutorado (Stricto Sensu), em qualquer instituição de ensino superior ou outra instituição devidamente autorizada pelo MEC. 15. Implantação da Proposta Curricular Esta proposta de criação do curso de Engenharia de Produção deverá ser implantada a partir do ano de 2007, com uma primeira turma de 100 (cem) ingressantes – 50 no 1o. semestre e 50 no 2o. semestre, sendo que os demais semestres serão implantadas nos anos subseqüentes, notadamente com a definição do quadro docente que comporá o curso a partir do 5o. semestre,concomitantemente com a atualização dos conteúdos programáticos das disciplinas e suas respectivas bibliografias e a criação dos laboratórios já previstos anteriormente. Para sua implantação serão necessárias as seguintes ações: a) reunir com os professores para transmitir-lhes os objetivos do curso, envolvendo-os no processo de implantação, através de discussões sobre os conteúdos programáticos, laboratórios, bibliografias e o que se espera do comportamento do professor em sala de aula; b) implantar os laboratórios de CAD/Sala de Desenho Técnico, Física, Química, Resistência dos Materiais, Fenômenos de Transporte, de Informática para Planejamento e Controle da Produção e Padronização de Métodos (PCP/PM). c) verificar os livros existentes na biblioteca e respectivas quantidades, identificando necessidades, com vistas a atender as exigências das disciplinas do curso; d) identificar as necessidades de capacitação docente com o objetivo de propor a realização de cursos que possibilitem aos professores ministrar os novos conteúdos de maneira satisfatória; 174 e) multiplicar os conhecimentos por meio do fortalecimento da relação ensino/pesquisa, com programas especiais de incentivo à pesquisa; f) estabelecer convênios, acordos, eventos e parcerias que possibilitem a integração sócio-cultural, através da atuação dos profissionais comprometidos com a realidade brasileira. 16. Acompanhamento, Avaliação e Implementação da Proposta Curricular Considerando o pressuposto de que a avaliação é um elemento indispensável à busca da qualidade de um curso, a implementação desta proposta deverá ser acompanhada e avaliada sistematicamente em todas as suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, envolvendo os diversos níveis de organização institucional: administração, corpo docente, corpo discente, técnicos, instalações físicas, biblioteca, entre outras. Através dos resultados da avaliação serão realizados adaptações e ajustes deste projeto pedagógico. 175 17. Referências bibliográficas ABEPRO. Proposta de diretrizes curriculares para cursos de graduação em Engenharia de Produção – 2001. Piracicaba: ABEPRO, 2001. Disponível em http://www.abepro.org.br/diretrizes.htm. Acesso em 14 nov 2003. APPLE, Michael W. A política do conhecimento oficial: faz sentido a idéia de um currículo nacional? IBn: MOREIRA, Antônio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da (Orgs.). 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São Paulo ETGES, Norberto Jacob. Ciência, interdisciplinaridade e educação. In: JANTSCH, Ari Paulo; BIANCHETTI, Lucídio (Orgs.). Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1999, 204 p. JANTSCH, Ari Paulo; BIANCHETTI, Lucídio (Orgs.). Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1999, 204 p. 176 MENEGOLLA, Maximiliano; SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como planejar? Currículo – Área – Aula. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1995, 159 p. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1994. SANTOS, A.C.O. Projeto Pedagógico de curso de graduação em Engenharia de Produção da UEPA. Belém-PA. 2002 (versão revisada) SANTOS, A.C.O. Projeto Pedagógico de curso de graduação em Engenharia de Produção da UNAMA. Belém-PA. 2003 (versão revisada) SANTOS, A.C.O. Projeto Pedagógico de curso de graduação em Engenharia de Produção da FACI. 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