Projeto Político Pedagógico Sumário 3 Introdução 5 Missão 5 Objetivo 6 A Instituição e seus Desafios na autal fase da Educação a Distância 7 O Público-Alvo 8 Formação e Capacitação de Pessoas 10 Diretrizes para Parcerias 11 Avaliação 13 Palavras Finais 14 Bibliografia 16 Autora 2 Maio/2014 Introdução Este Projeto Político-Pedagógico é o instrumento que norteará as práticas educacionais da Sinapses-EAD tendo em vista sua participação no mercado, sua missão, seus objetivos e suas estratégias. A construção de diretrizes pedagógicas é um processo contínuo e requer avaliação e reavaliação de cenários e contextos, portanto, este é ainda um projeto, uma ideia, um desejo, ou seja, uma intenção de realizar. É projeto porque supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. (1) Este projeto é político porque busca oferecer contextos cuidadosamente preparados para o processo de aprendizagem dos participantes, pautados em situações e vivências trazidas pelos próprios participantes e que vão proporcionar a reflexão e a reconstrução desses, gerando o Conhecimento. Este projeto é pedagógico porque abarca os fundamentos e abordagens da educação e está pautado no conceito da angragogia, para o qual os aspectos relevantes são a praticidade, a troca de informações, a reflexão, o desafio, a vivência, o ritmo, a participação, a experiência e o reconhecimento. 3 Maio/2014 Face ao uso de mídias e tecnologias da informação, nesta modalidade de educação, e devido à velocidade que a sociedade vivencia rápidas mudan- ças, consideramos esta proposta “completa” e “parcial”. Completa porque aborda os principais tópicos relacionados à educação e necessários às atividades propostas e parcial porque o processo de reflexão e reconstrução é dinâmico e constante, e se valerá da análise sistemática das atividades para um constante realinhamento. É um princípio, uma irrealidade que vai se tornando real, conforme começa a ganhar corpo a partir da realização de ações e, consequentemente, as articulações destas. (2) 4 Maio/2014 Missão Contribuir para uma cultura de educação para adultos que promova a autonomia dos participantes, a comunicação interativa e a organização em rede colaborativa. Objetivos Oferecer soluções educacionais direcionada ao público adulto em diversas áreas do conhecimento. Promover o conhecimento oferecendo ideias, emoções, ambiência, sentimentos e os benefícios do design no campo instrucional. 5 Maio/2014 A instituição e seus Desafios na atual fase da Educação a Distância Uma sociedade em constante desenvolvimento requer de seus sujeitos a busca constante pelo aprimoramento. O fenômeno educativo, “por ser um fenômeno humano, histórico e multidimensional, não é uma realidade acabada, única e precisa em seus múltiplos aspectos. Neste fenômeno educativo, estão presentes tanto a dimensão humana quanto a técnica, a cognitiva, a emocional, a sócio-política e a cultural.” (3) A sociedade vista sob a óptica de um sistema que se compõe de elementos integrados e interdependentes valoriza a qualificação e o aprimoramento alinhados a habilidades, principalmente aquelas advindas da convivência e das relações de comunicação. Neste sentido, definir as abordagens pedagógicas e conhecer os estilos de aprendizagem de nosso público-alvo são ações necessárias para fortalecer nossa proposta de trabalho. A interdisciplinaridade e o trabalho multiprofissional são requeridos em várias circunstâncias e a arte de se relacionar hoje é considerada uma habilidade imprescindível. 6 Maio/2014 O Público-Alvo O público-alvo da Sinapses-EAD é constituído por profissionais que atuam com clientes internos e externos e que queiram atualizar e aperfeiçoar seus conhecimentos de forma colaborativa e organizados em rede. 7 Maio/2014 Formação e Capacitação de Pessoas Nossas premissas para atuação na formação se baseiam em fundamentos e abordagens da educação. As correntes teóricas predominantes em nossa proposta são a Humanista e a Cognitivista. • A abordagem Humanista [...] dá ênfase a relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta, centrado no desenvolvimento da personalidade, do indivíduo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade, e em sua capacidade de atuar, como uma pessoa integrada. (4) • A abordagem Cognitivista As teorias cognitivistas se preocupam em estudar os “processos centrais” do indivíduo, que são dificilmente observáveis, como: organização do conhecimento, processamento de informações, estilos de pensamento, comportamentos relativos à tomada de decisões, etc. Além disso, estudam cientificamente a aprendizagem como sendo mais que um produto do meio ambiente, das pessoas, ou de fatores que são externos aos alunos. Mesmo que se note uma preocupação com as relações sociais, a ênfase é dada na capacidade do aluno de integrar informações e processá-las. Chamamos este tipo de abordagem de interacionista, já que o conhecimento é produto da interação entre o sujeito e objeto, sem ênfase em nenhum deles, ou seja, ambos possuem o mesmo grau de importância. (5) 8 Maio/2014 Nossa proposta de formação se identifica com os sete saberes necessários à educação do futuro, segundo Edgar Morin(6), e, na atual fase das ativida- des, enfatizamos três desses saberes, são eles: • O Conhecimento, porque o conhecimento não é apenas um reflexo ou espelho da realidade. O conhecimento é sempre uma tradução, seguida de uma reconstrução; • O Conhecimento Pertinente, cada vez mais em nossa sociedade da informação é preciso ter uma visão capaz de situar o conjunto e a capacidade de colocar o conhecimento no contexto; • A Compreensão Humana, afinal, o que faz com que se compreenda alguém que chora, é saber o significado da dor e da emoção. 9 Maio/2014 Diretrizes para Parcerias O modelo que buscamos promover é o de redes de cooperação. As parcerias estão previstas tanto para prestadores de serviços, que buscam uma oportunidade para fortalecer seu projeto, como para empresas, que demandem por serviços especializados em nossa área de atuação para concentrarem o foco na sua ação primordial, reforçando seu diferencial competitivo. Preferencialmente, devem ocorrer como um momento evolutivo, um novo estágio entre as partes envolvidas, mantendo-se a autonomia de cada uma em sua área de atuação. A ética e o respeito são considerados pressupostos essenciais na relação com os parceiros e a valorização das experiências dos participantes é a base para o modelo que promovemos. 10 Maio/2014 Avaliação Avaliar é compreender que podemos sempre melhorar. Estabelecer uma metodologia de avaliação para subsidiar e direcionar ações, visando ao alcance de objetivos previamente definidos, é uma estratégia. As formas de avaliação, adequadas ao contexto, promovem a reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem dos participantes e auxilia na indicação dos caminhos a serem percorridos pelo facilitador. Metodologias de Avaliação • Avaliação de Reação Entende-se por reação a satisfação dos participantes com aspectos relacionados com apoio e desenvolvimento da programação, aspectos relacionados ao ambiente, à atuação do facilitador e à aplicabilidade do conteúdo oferecido. 11 (7) Maio/2014 • Avaliação da Aprendizagem Avaliação da aprendizagem pode se referir ao grau de assimilação dos conteúdos desenvolvidos durante o curso, como também pode ser um instrumento de estimulação do pensamento reflexivo.(8) Procurando corresponder às necessidades de aprofundar o conhecimento sobre a relação de ensino e aprendizagem, adotamos o uso de portfólios, de modo a assegurar-lhe melhor compreensão, o estímulo à originalidade e à criatividade individuais nos processos de reflexão e à sua explicação através da comunicação interativa e da participação qualitativa nos ambientes de debate. • Auto-Avaliação Realizada pelo próprio participante acerca dos efeitos mediatos produzidos ou identificados em seus níveis de motivação, autoconfiança e abertura a mudanças para o seu desempenho no trabalho. 12 Maio/2014 Palavras Finais A modalidade de educação oferecida a distância tem hoje uma grande aliada, a tecnologia, e requer um novo papel do educador. É preciso buscar um pensamento para uma nova sabedoria que identifique o entusiasmo em cada um de nós para a construção do novo, respeitando o próximo, suas experiências e a qualidade da interação vivida. No ambiente virtual, é possível valorizar a comunicação interativa(9), que se configura num tipo de comunicação em que a mensagem é modificável, recebe acréscimos de quem lê e as redireciona, tanto para o autor e criador como para os demais receptores identificados. Nossa experiência em outros contextos corporativos nos mostrou que a interdisciplinaridade é um caminho para se ampliar a visão e a compreensão de um tema sob múltiplas perspectivas. Conhecer caminhos já trilhados por outras pessoas nos faz perceber que não estamos sós e, muitas vezes, a dimensão do problema tende a reduzir por termos percebido uma forma de lidar com a situação, isso desconstrói nossa percepção inicial e, assim, reconstruímos nossa visão da situação, muito mais fortalecidos. 13 Maio/2014 Bibliografia 1 GADOTTI, Moacir. Pressupostos do projeto pedagógico. In: MEC. Conferência Nacional de Educação para Todos. Anais, Brasília, 1994, p.579. 2 NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de Projetos. São Paulo: Ática, 2001, p.90. 3 FENGLER, S. B., SIEDENBERG, S. Correntes Teóricas e Ação Docente. Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://www.pgie.ufrgs.br/alunos_espie/ espie/sirleif/public_html/PCA/Artigo.htm> Acesso: 13 jun, 2010. 4 MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: As abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986, p.37 5 FENGLER, S. B., SIEDENBERG, S. op. cit. 6 MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. Revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. 2. ed.– São Paulo: Cortez. Brasília, UNESCO, 2000. Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/8813027/Edgar-MorinOs-Sete-Saberes-Necessarios-a-Educacao> Acesso em 03, set. 2010. 14 Maio/2014 7 ABBAD, G., GAMA, A.L.G., BORGE-ANDRADE, J.E.Treinamento: Análise do Relacionamento da Avaliação nos Níveis de Reação, Aprendizagem e Impacto no Trabalho. Revista de Administração Contemporânea, v. 4, n. 3, p. 25-45. Set./Dez. 2000. 8 ABBAD, G., GAMA, A.L.G., BORGE-ANDRADE, J.E. ibid. 9 ALVES, L. Moodle Estratégias Pedagógicas e Estudo de Caso. In: ________ O Uso de Ambientes Virtuais de Aprendizagem numa Perspectiva de Autogestão. Salvador, EDUNEB, 2009. Cap. 7, p. 165-186. 15 Maio/2014 Autora Silvia Aparecida Pinheiro Brasil de Sousa Especialista em Educação a Distância, Administradora com Bacharelado em Administração Hospitalar e Pós-graduada em Facilitação de Processos de Educação Permanente em Saúde. Atuação profissional na área da qualidade e educação em hospital de grande porte na região metropolitana de São Paulo. www.sinapses-ead.com.br 16 Maio/2014