AMAZÔNIA
Nome do estado:
Capital do estado:
Região geográfica:
Região geoeconômica:
→ Localização
• Limites: N – Guiana Francesa, Suriname,
Guiana, Venezuela e Colômbia;
• S – Norte do MT, Sul do TO;
• L – Oeste do MA e limite entre BA e TO;
• O – Peru e Bolívia;
• Estados componentes: RO, AC, AM, RR, PA, AP,
Centro Oeste do MA, Centro Norte do TO e
Centro Norte do MT;
• Diferencia-se da região Norte, pois esta abrange
a totalidade do TO e não insere os estados do
MT e MA.
→ População
• Região menos populosa (22 milhões de
habitantes) e menos povoada (menos de 3
hab./km²) do Brasil;
• População concentrada nas áreas litorâneas e
nos vales dos principais rios;
• Obs.: O estado de RO vem passando por
intenso surto de crescimento populacional,
derivado da expansão da soja e da pecuária
bovina;
• Maior concentração de populações indígenas do
país (+ de 70%);
• Ambiente amazônico (florestas, rios) oferece o
modo de vida ideal à manutenção da cultura
indígena;
• Ocupação e exploração desenfreadas da
Amazônia provocam além de impactos
ambientais, a descaracterização das tribos
indígenas;
• Construção de hidrelétricas, projetos de
mineração, agropecuária, urbanização e
exploração ilegal de madeira são os principais
causadores de problemas e conflitos junto as
tribos indígenas, governo e sociedade;
• Casos mais problemáticos: Cintas largas (MT) e
Raposa Serra do Sol (RR);
• Ainda hoje, existem tribos, como os Yanomamis
(RR), que mantiveram muito pouco contato com
a sociedade moderna e preservam suas bases
históricas e culturais.
→ Urbanização
• Região sempre impôs dificuldades à sua ocupação;
• A imensa floresta e a falta de perspectivas econômicas
atrativas deixaram-na quase sem ocupação até a
segunda metade do séc. XX;
• O início das primeiras cidades se dá com a chegada dos
jesuítas catequizadores através dos maiores rios e suas
margens onde formavam as primeiras vilas;
• Projetos indigenistas do início do séc. XX, assim como a
abertura de ferrovias e rodovias auxiliaram na expansão
urbana local (ainda muito discreta);
• O crescimento urbano amazônico passa a se intensificar
a partir da 2º metade do séc. XX, com a projetos do
Governo Federal de ocupação da região – SUFRAMA,
aberturas de rodovias (PIN), CARAJÁS, etc.
• Principais cidades: Manaus, Belém e Porto Velho.
→ Ocupação do território
• Início: fins do séc. XIX e início do séc. XX – Ciclo da
Borracha – transferência de nordestinos à região
atraídos pela exploração do látex;
• A partir da década de 1920, há uma queda na
exploração da borracha, motivada pela excelente
resposta que esta produção obteve no sudeste asiático
– crise econômica e evasão populacional;
• 2º Guerra Mundial (1939 – 1945) – demanda
internacional por borracha gera uma revitalização nos
seringais amazônicos e novo surto populacional;
• Fim da Guerra determina nova crise econômica regional
e repulsão populacional;
• Meados do séc. XX: busca pela integração
Sudeste – Norte;
• Construção de Brasília e abertura de rodovias
como a Belém – Brasília e Cuiabá – Santarém
tentavam estimular a ocupação na Amazônia;
• Década de 1960: governo federal cria a SUDAM
– Superintendência para o Desenvolvimento da
Amazônia – visando expandir a economia local
através de projetos, como:
- Carajás e Trombetas (mineração);
- Jari (mineração, agropecuária, urbanização,
etc.)
- Calha Norte (Defesa)
→ Economia Amazônica
• Baseada na agropecuária e nas atividades extrativas;
• Produção agropecuária encontra-se em expansão na
região do arco do desmatamento (soja e gado bovino),
mesmo com fatores naturais desfavoráveis, como solos
rasos e ácidos, clima extremamente chuvoso e a
floresta;
• Expansão da soja no norte do MT e RO, durante as
décadas de 1980 e 1990, provocaram o avanço da
pecuária extensiva para as áreas centrais da floresta;
• Trata-se de um fenômeno da especulação imobiliária
rural: soja se expande e valoriza a terra antes ocupada
por pastagens, que buscam áreas menos “capitalizadas”
para se instalar.
• Além da região do arco do desmatamento,
Roraima e a Ilha de Marajó (búfalos) são duas
regiões criadoras;
• Pesca: é uma das principais atividades econômicas da
região, praticada em sistemas comercial e de
subsistência;
• Extrativismo vegetal/mineral: tradicionalmente,
tratava-se de uma atividade de subsistência, entretanto
nas últimas décadas vem sendo monopolizada por
empresas privadas (nacionais e multinacionais);
• “Drogas do Sertão”: canela, baunilha, raízes aromáticas,
urucum, etc.
• Mineração: regiões como Serra dos Carajás, Vale do rio
Trombetas, Serra do Navio, Vale dos rios Tapajós e
Madeira e norte de Roraima se destacam na exploração
de minérios como ferro, manganês, bauxita, ouro,
estanho, nióbio, combustíveis fósseis, etc.
• Outros produtos importantes: castanha do pará –
Vale do Rio Purus e Tocantins;
• Látex: cultivada na porção ocidental da região;
• Durante o início do século XX, a produção de
borracha gerou um surto de desenvolvimento e
de atração populacional;
• Quedas dos preços internacionais e adaptação
dos seringais no sudestes asiático,
determinaram a crise do setor na Amazônia.
→ Recursos Minerais
• Ferro: Serra dos Carajás (PA) e vale do rio
Jatapu (AM);
• Manganês: Serra dos Carajás;
• Caulim (utilizado para fixar a cor branca no
papel): Rio Jari – AP e PA;
• Sal: planície amazônica;
• Estanho: Rondônia e sul do Amazonas;
• Quartzo: Sul do TO;
• Ouro: Serra Pelada (PA), Rio Madeira (RO),
Amapá e Vale do Araguaia (TO).
→ Projetos de Integração e
Desenvolvimento da Amazônia
• Trombetas (PA): exploração de bauxita efetuada em
Oriximiná e administrada pela Albrás;
• Alunorte (PA): exploração de bauxita e fabricação de
alumina que abastece a Albrás, no vale do Trombetas;
• Jari: exploração de caulim, agropecuária, madeira,
papel e celulose nos limites entre PA e AP;
• Carajás: exploração de minérios (ferro e manganês)
efetuado em Marabá (PA) e administrado pela Vale;
• Calha Norte: ocupação militar na fronteira norte da
região, visando combater o narcotráfico, proteção de
comunidades indígenas e possíveis ataques externos;
• Sivam: Sistema de Vigilância da Amazônia: projeto de
monitoramento da Amazônia através de radares,
satélites e fotografias aéreas, visando diminuir o
desmatamento, focos de incêndios, preservar as áreas
indígenas e proteger a região contra possíveis ataques.
→ Organismos Amazônicos
• Sudam – Superintendência para o
desenvolvimento da Amazônia – criada em
1953, com o nome de SPVEA;
• Tornou-se Sudam em 1966, com o intuito de
planejar, promover, coordenar e executar ações
de desenvolvimento da Amazônia;
• PIN - Plano de Integração Nacional: criado
objetivando a abertura de rodovias na Amazônia
e a colonização de suas margens;
• SUFRAMA: Superintendência da Zona Franca
de Manaus: programa de incentivos fiscais e
isenção de impostos de exportação e
importação para as montadoras da região;
• POLAMAZÔNIA: Programa de Polos
Amazônicos e Agrominerais da Amazônia, que
visam integrar as potencialidades agropecuárias,
industriais, florestais e minerais da região;
• PAC: Programa de Aceleração do Crescimento
– plano do governo federal de desenvolver a
economia local através da criação de rodovias e
da construção de hidrelétricas.
Download

AMAZÔNIA