AMAZÔNIA PERSPECTIVAS E CONTRASTES Trabalho realizado pelas alunas dos 8º anos: Amanda Cristina Netto Guerra – 8º Ano D Amanda dos Santos Bolzoni – 8º Ano C Bianca Zanforlim Zago – 8º Ano D Isabella Esteves Borges – 8º Ano C Maria Paula Carvalho Molinar – 8º Ano C Raíssa Sayure Murata – 8º Ano C Orientação: Profª Janete T.S.Zanuzzo CICLOS ECONÔMICOS °CICLO DA BORRACHA° - Importante período econômico brasileiro -Atividade econômica baseada na extração e comercialização da borracha retirada das seringueiras. - O primeiro ciclo da borracha 1879/1912 - O segundo ciclo da borracha 1942/1945 O Ciclo da borracha constituiu uma parte importante da história econômica e social do Brasil, estando relacionado com a extração e comercialização da borracha. Este ciclo teve o seu centro na região amazônica, proporcionando grande expansão da colonização, atraindo riqueza e causando transformações culturais e sociais, além de dar grande impulso às cidades de Manaus, Porto Velho e Belém, até hoje maiores centros e capitais de seus Estados, Amazonas, Rondônia e Pará, respectivamente. No mesmo período foi criado o Território Federal do Acre, atual Estado do Acre, cuja área foi adquirida da Bolívia por meio de uma compra por 2 milhões de libras esterlinas em 1903. O ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 a 1912, tendo depois experimentado uma sobrevida entre 1942 a 1945 durante a II Guerra Mundial (1939-1945). °DROGAS DO SERTÃO° - Primeira atividade econômica feita na Amazônia A foz do rio Amazonas era uma região de intenso contrabando. Ingleses, franceses, holandeses e irlandeses possuíam interesses nos produtos típicos da região, ervas aromáticas, plantas medicinais, cacau, canela, baunilha, cravo, castanha e guaraná. Esses produtos recebiam o nome de Drogas do Sertão e eram considerados especiarias na Europa, alcançando excelentes preços nesse período. Cerâmica Marajoara Com 7.000 anos, é originária dos índios da Ilha de Marajó, maior ilha fluvial do mundo, localizada no Pará, ao norte do Brasil, entre os rios Amazonas e Tocantins e Oceano Atlântico. O período mais conhecido é de 400 a 1400. O barro era modelado manualmente com a técnica das cobrinhas, para produzir peças utilitárias e decorativas. Os artesãos paraenses, muitos de origem indígena, fazem replicas da cerâmica Marajoara e redesenham-a com novas formas. Isto, além de preservar os sítios arqueológicos e disseminar as culturas pré-históricas, propicia aos artesãos uma atividade econômica produtiva. Zona Franca de Manaus É um modelo de desenvolvimento econômico implantado pelo governo brasileiro objetivando viabilizar uma base econômica na Amazônia Ocidental, promover a melhor integração produtiva e social dessa região ao país, garantindo a soberania nacional sobre suas fronteiras. Fica localizada na cidade de Manaus no estado do Amazonas. A ZFM compreende três pólos econômicos: ° Pólo Comercial, ° Pólo Industrial, ° Pólo Agropecuário. PROJETO CALHA NORTE Idealizado em 1985 durante o governo Sarney, já previa a ocupação militar de uma faixa do território nacional situada ao Norte da Calha do Rio Solimões e do Rio Amazonas. Com 160 quilômetros de largura ao longo de 6,5 mil quilômetros de fronteiras com a Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela e Colômbia, essa faixa abriga quase 2 milhões de pessoas e ocupa 1,2 milhão de Km², uma área correspondente a um quarto da Amazônia Legal e a quase 15% da área total do país. O argumento usado para a implementação desse projeto é "fortalecer a presença nacional" ao longo da fronteira amazônica, tida como ponto vulnerável do território nacional. O SIVAM é o sistema brasileiro de vigilância da Amazônia. Ele foi concebido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República(SAE/PR), com os Ministérios da Justiça e Aeronáutica do Brasil. Sua finalidade é cuidar da Amazônia Legal (que compreende a Região Norte do Brasil, o estado do Mato Grosso e parte do estado do Maranhão). SERRA DO CARAJÁS O Programa Grande Carajás é o nome de um vasto programa de mineração criado pela empresa brasileira Companhia Vale do Rio Doce, durante o governo Figueiredo, quando Eliezer Batista era presidente da Vale. Foi lançado em 1979 com o objetivo de produzir minérios em escala industrial para o abastecimento do mercado internacional. Esse programa tem como base a Serra dos Carajás, uma grande província mineralógica que contém a maior reserva mundial de minério de ferro de alto teor, além de importantes reservas de manganês, cobre, ouro e minérios raros. A prospecção de minério na Serra dos Carajás, no leste do Pará, começou em 1966 com a participação de empresas transnacionais. Em 1970 os minérios já tinham sido localizados e constituiu-se a Amazônia Mineração S.A., que associava empresas estrangeiras com a Companhia Vale do Rio Doce. No final dos anos 70 a CVRD pagou uma vultuosa indenização às suas parceiras, assumiu o controle total do empreendimento e lançou o Programa Grande Carajás. Para a consolidação desse ambicioso projeto, foi implantada uma importante infra-estrutura, que inclui a Usina hidrelétrica de Tucuruí, a Estrada de Ferro Carajás-Itaqui e o Porto de Ponta da Madeira, localizado em Itaqui, (MA). PROJETO JARI Em 1967, o empresário norte-americano Daniel K. Ludwig, na época com 74 anos de idade, adquire a empresa Jari Indústria e Comércio dos portugueses, com uma área de 1.734.606,01 hectares na região do Jari, criando em seguida a Jari Florestal e Agropecuária Ltda. Nesta região, Ludwig, conhecido como um grande visionário e empreendedor, decidira produzir celulose de alta qualidade e papel, a partir de áreas reflorestadas. Foi este o início do Projeto Jari, um dos maiores e mais ambiciosos programas agroindustriais de seu tempo É a fábrica brasileira de celulose situada mais próxima dos principais mercados consumidores Europa, América do Norte e Ásia; Apresenta curta distância entre a floresta, a fábrica e o porto fluvial privativo - com capacidade para receber navios de até 200 metros de comprimento; As condições naturais de clima e solo e a utilização da melhor tecnologia silvicultural disponível, permitem o cultivo de florestas de alta produtividade. Este perfil industrial possibilita a obtenção de excelente celulose, produzida de acordo com especificações do cliente. As famílias que moram ao redor do rio são de origem muito pobre e provém de diversos lugares, estabelecendo-se ali por não terem outro lugar para onde ir, demonstrando ser pessoas sofridas, mas batalhadoras. As casas são humildes, construídas basicamente com madeira velha, plásticos, latas, telhas quebradas, e tendo ao seu redor uma quantidade muito grande de lixo. As famílias geralmente muito numerosas, vivem praticamente em condições desumanas, estando sujeitas a diversas doenças, sem falar no perigo que as crianças e, até mesmo, os adultos correm morando próximos ao rio. Algo que chama muita atenção é a falta de higiene daquelas pessoas, talvez ocasionadas por falta de recursos e também de assistência de agentes de saúde. Boa parte da população ribeirinha (AM) mora em barcos. Ganha assim mobilidade para se deslocar conforme a cheia ou vazante e aproveitar os produtos da mata na época adequada. COLONIZAÇÃO E OCUPAÇÃO Os latifúndios são extensas propriedades rurais onde existe uma grande proporção de terras não cultivadas e são exploradas com tecnologia obsoleta e de baixa produtividade. A concentração de terras, em posse dos poucos grandes fazendeiros, tem sido com freqüência apontada como a principal causa das injustiças sociais, responsável pelo inchaço demográfico das grandes cidades e do aumento da violência como um todo. Grileiro é quem falsifica documentos para de forma ilegal, tornar dono por direito de terras devolutas ou de terceiros. A grilagem ocorre quando uma pessoa consegue várias procurações falsas. Os posseiros são lavradores (agricultores) que juntamente com a família ocupam pequenas áreas de terras devolutas ou improdutivas, isto é, terras que não estão sendo utilizadas e que pertencem ao governo. Os primeiros desbravadores da região são os hoje chamados posseiros. Localizados aqui há 20 anos alguns até 40 anos. Cultivando o solo pelos métodos mais primitivos, plantando arroz, milho, mandioca. Lavoura de pura subsistência. Criando gado. Sem a menor assistência sanitária e higiênica, sem nenhum amparo legal, sem meios técnicos à disposição. Aglomerados em pequenos vilarejos Sua tradição é de que a terra é um presente de Deus dado a todas as pessoas e povos, para que nela possam viver e trabalha Índios , ribeirinhos ,seringueiros , extrativistas , quilombolas e outras famílias camponesas foram violentamente expulsos das áreas em que viviam e que cultivavam há muito tempo – no caso dos povos indígenas, há milhares de anos e anos. No estado do Amazonas, existe espalhada - de acordo com o Programa Amazonas Indígena, elaborado pela Fundação Estadual de Política Indigenista (Fepi), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - uma população indígena de 120 mil indivíduos de 66 etnias, que falam 29 línguas. É a maior população indígena do Brasil. A população indígena da Amazônia é dividida em 6 troncos lingüisticos: Tupi, Karib, Tukano, Jê, Pano e Aruaque A taxa de crescimento da população indígena é de 3,5% ao ano, superando a média nacional, que é de 1,3%. Em melhores condições de vida, alguns índios recuperaram a sua auto-estima, reintroduziram os antigos rituais e aprenderam novas técnicas, como pescar com anzol. Muitos já voltaram para a mata fechada, com uma grande quantidade de crianças indígenas. TRIBOS INDÍGENAS NO BRASIL 01- Arara 02- Araweté 03- Ashaninka 04- Asurini 05- Bororo 06- Enawenê Nauê 07- Guarani 08- Juruna/Yudja 09- Kaapor 10- Kayapó 11- Kalapalo 12- Karajá 13- Kaxinawá 14- Krahô 15- Maioruna 16- Marubo 17- Matis 18- Matipu 19- Mehinako 20- Rikbaktsa 21- Suruí 22- Tembé 23- Ticuna 24- Tirió 25- Waiana Apalaí 26- Waurá 27- Wai Wai 28- Waiãpi 29- Yecuana/Maiongong Festa do Bumba-meu-boi ou Boi-bumbá tem suas origem no Nordeste do país, mas disseminou-se por quase todos os estados da Amazônia. A explicação mais corrente para a origem dos nomes dos bois Garantido e Caprichoso remonta a um amor proibido que o poeta Emídio Vieira teria cultivado pela mulher do repentista Lindolfo Monteverde. Ambos apresentavam seus bois todos os anos Como não podia ter a mulher de Monteverde, Emídio lançou o desafio: "Se cuide que este ano eu vou caprichar no meu boi". Ao que o repentista respondeu: "Pois capriche no seu que eu garanto o meu. Os outros grupos de apresentação de bois foram ficando pelo caminho e apenas os Garantido de Monteverde e o Caprichoso de Vieira chegaram aos nossos dias. Festival folclórico de Parintins é visitado por milhares de turistas todos os anos. BIBLIOGRAFIA www.ambientebrasil.com.br/images/florestal/logo_sivam.jpg www.kaxi.com.br/imagens/t04noticias/riodois.jpg www.uni-tuebingen.de/egwinfo/susam/bilder/04.jpg www.vinnicorreapoemas.blogger.com.br/indios. www.demene.cnpm.embrapa.br/che.html www.uni-tuebingen.de/egwinfo/susam/imagesport.html portalamazonia.globo.com/ www.oficinadaarte.com.br/hp/MARAJOARA.htm www.camara.gov.br/internet/plenarinho/conteudo/cidadania/conteudo_festa sbrasil/ www..wikipedia.org/wiki/Projeto_Calha_Norte www.wikipedia.org/wiki/Zona_Franca_de_Manaus www.fundaj.gov.br/tpd/112-2.jpg www.jari.com.br/web/pt/perfil/localizacao.htm www.paxvoyage.com.br/ara_serra.jpg