PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-63 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU”, COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO DATA 2003 ME-63 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU” COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-63 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU”, COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO ÍNDICE DATA 2003 PÁG. INTRODUÇÃO............................................................................................................... 3 2. OBJETIVO ................................................................................................................. 3 3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES................................................. 3 4. APARELHAGEM ....................................................................................................... 3 5. DETERMINAÇÃO DA MASSA E VOLUME DO CILINDRO ..................................... 6 6. EXECUÇÃO DE ENSAIO .......................................................................................... 6 7. CÁLCULOS ............................................................................................................... 7 2 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-63 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU”, COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO DATA 2003 INTRODUÇÃO Este método de ensaio adotado pela Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura do Recife tem por base a NBR-9813 de Maio/87, da ABNT. 2. OBJETIVO Este método prescreve o procedimento de determinação da massa específica aparente do solo "in situ", com emprego de cilindro de cravação, sendo aplicável somente a solos de granulação fina, isentos de pedregulhos, coesivos e não muito duros. 3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicação deste método é necessário consultar: • ME-1– Método de Ensaio da PCR – Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. 4. APARELHAGEM A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte: a) Equipamento de cravação (vide Figura 1); Os elementos essenciais do equipamento consistem de cilindro de cravação calibrado, colarinho destacável, haste guia e soquete de cravação. As dimensões do soquete de cravação podem variar, bem como as do cilindro de cravação, desde que a relação indicada a seguir definida esteja entre 10 e 15%: 3 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-63 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU”, COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO 4 DATA 2003 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-63 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU”, COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO DATA 2003 onde: C v = relação percentual do volumes, em %; V d = volume do solo deslocado pelo cilindro de cravação, ou seja, o volume das paredes do mesmo, em cm³; e V c = volume da amostra, ou seja, o volume interno do cilindro de cravação, em cm³. b) Balanças que permitam pesar nominalmente 1,5 kg e 10 kg, com resolução de 0,1 e 1 g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis; c) Recipiente que permita acondicionar o cilindro de cravação contendo a amostra, sem perda de umidade; d) Estufa capaz de manter a temperatura entre 105°e 110°C. Nos casos em que seja impraticável a utilização da estufa, o teor de umidade pode ser determinado por outro método, devendo o mesmo ser explicitamente indicado na apresentação dos resultados; e) Pá e picareta; f) Régua de aço biselada de 30 centímetros; g) Espátulas de lâmina flexível com aproximadamente 10 cm e 2 cm de largura e 12 cm e 10 cm de comprimento, respectivamente; e h) Extrator de corpo-de-prova. 5 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-63 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU”, COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO DATA 2003 5. DETERMINAÇÃO DA MASSA E VOLUME DO CILINDRO Determinar a massa do cilindro de cravação, Mc, com resolução de 1 g, e o seu volume interno Vc. Para tanto, determinar, com resolução de 0,1 mm, a altura e o diâmetro interno em quatro posições igualmente espaçadas e calcular o volume utilizando as médias dos valores assim obtidos. Anotar a massa e o volume do cilindro, com resoluções de 1 g e 1 cm³, respectivamente. Operando com mais de um cilindro, proceder de forma análoga, devendo cada cilindro ser identificado por número ou símbolo. Verificar periodicamente a massa e o volume do cilindro e, se o corte de borda cortante apresentar-se insatisfatório ou mesmo partes do cilindro estiverem danificadas ou deformadas, providenciar o reparo (ou mesmo descartá-lo) e proceder à nova determinação da massa e volume. 6. EXECUÇÃO DE ENSAIO Assentar o cilindro de cravação, cujo interior deve estar levemente lubrificado com óleo, na superfície do terreno devidamente nivelada e isenta de partículas soltas. Montar o restante do equipamento e iniciar a cravação do cilindro, por intermédio da queda livre do soquete de cravação, tomando o cuidado de manter a haste na posição vertical. A cravação deve ser contínua até que o cilindro fique com sua borda superior 1,0 cm abaixo da superfície do terreno. Desmontar o conjunto de cravação e com auxílio de pá e picareta escavar o terreno circunvizinho ao cilindro. Cortar o solo por baixo do cilindro, a uma profundidade de no mínimo 5 cm abaixo da sua borda inferior. Utilizando a espátula, remover o excesso de solo e rasar ambas as faces do corpo-de- prova, com auxílio de régua biselada. 6 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-63 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU”, COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO DATA 2003 Repetir a operação, caso se verifique que: a) A amostra dentro do cilindro se encontre amolgada, fissurada ou não, é representativa do solo local; b) A amostra contenha pedregulhos, raízes ou outros materiais estranhos; c) O cilindro não se encontre totalmente preenchido; ou d) O cilindro tem sido danificado durante a cravação. A massa do cilindro contendo o material, Mt, deve ser determinada imediatamente, de modo a evitar perda de umidade, com resolução de 1 g. Remover, então, o corpo-de-prova do cilindro e do centro do mesmo tomar uma amostra para determinação do teor de umidade, h, de acordo com o Método de Ensaio ME-1 da PCR. 7. CÁLCULOS Calcular a massa específica aparente do solo “in situ”, utilizando a expressão: onde: ãh = massa específica aparente natural do solo in situ, em g/cm³; M t = massa do cilindro com amostra úmida, em g; M c = massa do cilindro, em g; V c = volume interno do cilindro, em cm3. 7 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-63 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU”, COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO DATA 2003 Se preferível, calcular a massa específica aparente seca do solo “in situ”, de acordo com a expressão: onde: ãs = massa específica aparente seca do solo “in situ”, em g/cm³ ; ãh = massa específica aparente natural do solo “in situ”, em g/cm³; h = teor de umidade do solo “in situ”, em %. 8. RESULTADOS A massa aparente natural (ou seca) do solo “in situ” deve ser expressa com três algarismos significativos, em g/cm³, e o teor de umidade do solo com aproximação de 0,1%. Caso o teor de umidade não tenha sido determinado com o uso da estufa, indicar o processo utilizado. 8