Musgos (Bryophyta) e He páticas (Marchantiophyta) da Zona Costeira do Estado do Amapá, Brasil. Lisboa, Regina C. L.(1), Tavares, Ana Cláudia C.(2) & Costa Neto, Salustiano V.(3) - 1-Pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi e Bolsista de Produtividade do CNPQ [email protected]; 2-Aluna do curso de Pós-Graduação do Instituto de pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Bolsista CNPQ [email protected]; 3-Pesquisador do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá IEPA. O Estado do Amapá apresenta um conjunto de unidades de paisagem ou ecossistemas complexos, modelados pela dinâmica do rio Amazonas, onde está inserida a unidade de conservação da Reserva Biológica do Lago Piratuba. O mais interessante nessa área é sua localização na zona costeira, submetida ao Sistema de Dispersão Amazônico e à Zona de Convergência Intertropical, ainda pouco explorados cientificamente, apesar da riqueza de sua biodiversidade. Por isso o conhecimento da biodiversidade no Estado do Amapá ainda é relativamente escasso, principalmente se comparado com os de outros estados da Região Amazônica Brasileira, especialmente os estados do Pará e do Amazonas. Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da diversidade de musgos e hepáticas do Estado do Amapá foi realizado um inventário biológico de musgos e hepáticas que ocorrem nos ecossistemas de várzea, mangue, mata de transição e outros, na zona costeira do Estado do Amapá. O material foi coletado durante as duas expedições de campo realizadas na Região dos Lagos, entre a foz do Rio Amapá Grande e a foz do rio Araguari. A identificação foi realizada com auxílio de literatura especializada. Anteriormente, o conhecimento desse grupo de plantas para o Estado do Amapá limitava-se a apenas 60 espécies de briófitas, sendo 40 musgos e 20 hepáticas. Neste trabalho, de 74 espécies coletadas, 43 são novas ocorrências. Atualmente, estão referidos para o Estado do Amapá 103 espécies de briófitas, sendo 60 musgos e 43 hepáticas. Observa-se que a cada novo trabalho com esse grupo de plantas, novas espécies são adicionadas o que justifica a expectativa de que essa diversidade aumentará com a continuação desse tipo de estudo.(PROBIO) Link p/ este Trabalho na internet: http://www.57cnbot.com.br/trabalhos.asp?COD=1080 57º Congresso Nacional de Botânica - Presidente: Prof. Dr. Jorge Ernesto de Araujo Mariath UFRGS - Instituto de Biociências - Av. Bento Gonçalves, 9500 - Bl. IV - Pr. 43423 - Sala 206 - CEP: 91.501-970 Porto Alegre - RS - Brasil - Fone: Direção IB 51-3316.7753 - Fax 3316.7755 - E-mail: [email protected] Organização: Cem Cerimônia Eventos - Fone/fax 51-33622323 - E-mail: [email protected]