Associação Escola 31 de Janeiro
MANUAL DE
PROCEDIMENTOS PARA O
ENSINO DAS
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Fonte: http://edl.ecml.at/
Ana Campos
Cláudia Falcão
Rafael Nunes
Teresa Oliveira
Setembro de 2010
Quem não sabe línguas estrangeiras
não sabe nada de si próprio.
Goethe
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA O ENSINO DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Índice
Introdução
2
Finalidades da disciplina de Língua Estrangeira
4
Educação Pré-Escolar
5
1. Objectivos
5
2. Sugestões Metodológicas
5
3. Perfis de Saída
6
4. Avaliação
7
1.º Ciclo
8
1. Objectivos
8
2. Sugestões Metodológicas
8
3. Perfis de saída – no final do 1.º ciclo
13
4. Avaliação
15
4.1. Testes escritos
2.º Ciclo
16
17
1. Objectivos
17
2. Sugestões Metodológicas
17
3. Perfis de saída – no final do 2.º ciclo
24
4. Avaliação
24
4.1. Testes escritos
3.º Ciclo
26
27
1. Objectivos
27
2. Sugestões metodológicas
28
3. Perfis de saída – no final do 3.º ciclo
36
4. Avaliação
36
4.1. Testes escritos
Bibliografia
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INTRODUÇÃO
De acordo com o sistema de ensino português, ao longo da escolaridade
básica, a Associação-Escola 31 de Janeiro propõe aos seus alunos a aprendizagem
de duas línguas estrangeiras – Inglês e Francês.
Por se acreditar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é tanto mais
eficaz quanto mais cedo for iniciada, o Inglês é proposto como Actividade de
Enriquecimento Curricular logo na Educação Pré-escolar, a partir dos 4 anos.
Enquanto áreas curriculares disciplinares, o Inglês constitui a Língua Estrangeira I
no 2.º e 3.º Ciclos e a Língua Francesa é introduzida no 7.º ano como Língua
Estrangeira II.
A
organização
sequencialidade
na
curricular
aquisição
das
de
línguas
competências
estrangeiras
e
graus
pressupõe
de
a
progressiva
complexidade, uma continuidade em que cada etapa tem a função de completar e
aprofundar a etapa anterior.
Pretende-se com este documento conceber linhas estratégicas e de
gestão do currículo, de modo a permitir uma transição adequada no percurso
dos alunos e uma efectiva progressão na aprendizagem. Para tal propõe-se
uma articulação curricular das competências a nível interno das disciplinas,
que define por ciclos de ensino:
1. Objectivos;
2. Sugestões metodológicas;
3. Perfis de saída (níveis de prossecução de competência por ciclo de
ensino);
4. Avaliação.
Ao incentivar a articulação curricular entre os ciclos de ensino favorecem-se
aprendizagens significativas, reforçam-se os saberes dos alunos definidos nos perfis
de transição, ao mesmo tempo que se envolvem os docentes das línguas
estrangeiras na dinâmica da escola e se promove a construção de um projecto
comum.
Cabe ainda aos docentes criar as condições para que essa articulação seja
possível,
através
de
uma
atitude
proactiva
na
procura
dessa
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continuidade/sequencialidade,
no
adequar
das
suas
planificações
e
no
estabelecimento de competências, metodologias, instrumentos de avaliação e
etapas de avaliação a privilegiar por ciclo. Para tal propõe-se a realização de
reuniões regulares entre os docentes de língua estrangeira, a saber:
- no início de cada ano lectivo, com o objectivo de concertar procedimentos e
actividades comuns;
- a meio do ano lectivo, de modo a avaliar o cumprimento da planificação e
das actividades desenvolvidas;
- no final do ano lectivo, para fazer o balanço das actividades realizadas ao
longo do ano lectivo.
Sempre que é possível a adopção de um novo manual, essa decisão caberá
sempre ao grupo de docentes de língua estrangeira e deverá ter em conta a
prossecução dos objectivos definidos neste documento.
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FINALIDADES DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
A aprendizagem de línguas estrangeiras é um pré-requisito essencial para o
acesso ao conhecimento e um factor favorável à mobilidade pessoal e profissional.
A par do domínio da língua materna, a capacidade de comunicar em outras línguas
é, no mundo interdependente em que vivemos, uma mais-valia para o exercício da
cidadania de forma activa e participada, pois que tal não se confina, hoje, às
fronteiras nacionais. Além disso, o domínio de competências de comunicação em
várias línguas potencia o alargamento das nossas mundividências, pois permite o
acesso a outras culturas, outros valores, modos de viver e pensar.
In http://sitio.dgidc.min-edu.pt/linguas_estrangeiras/Paginas/Linguas-Estrangeiras.aspx
Indicam-se de seguida, por pontos, as referidas finalidades:
Proporcionar o contacto com outras línguas e culturas, assegurando o
domínio de aquisições e usos linguísticos básicos;
Favorecer o desenvolvimento da consciência da identidade linguística e
cultural através do confronto com a língua estrangeira e a(s) cultura(s) por ela
veiculada(s);
Promover a educação para a comunicação enquanto fenómeno de interacção
social, como forma de incrementar o respeito pelo(s) outro(s), o sentido de
entreajuda e da cooperação, da solidariedade e da cidadania;
Promover o desenvolvimento equilibrado de capacidades cognitivas e sócioafectivas, estético-culturais e psicomotoras;
Promover a estruturação da personalidade do aluno pelo continuado estímulo
ao desenvolvimento da autoconfiança, do espírito de iniciativa, do sentido
crítico, da criatividade, do sentido da responsabilidade, da autonomia;
Fomentar uma dinâmica intelectual que não se confine à escola nem ao
tempo presente, facultando processos de aprender a aprender e criando
condições que despertem o gosto por uma actualização permanente de
conhecimentos.
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EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
1. Objectivos
O ensino do Inglês a crianças que frequentam o pré-escolar (4 e 5 anos) tem
como objectivos:
Promover o desenvolvimento da consciência da identidade linguística e
cultural através do confronto com a língua estrangeira e a cultura por ela
veiculada;
Fomentar uma relação positiva com a aprendizagem da língua;
Fazer apreciar a língua enquanto veículo de comunicação com o mundo que
nos rodeia;
Promover a educação para a comunicação;
Contribuir para o desenvolvimento equilibrado de capacidades cognitivas e
sócio-afectivas, culturais e psicomotoras da criança;
Proporcionar experiências de aprendizagem significativas, diversificadas,
integradoras e socializadoras;
Favorecer atitudes de auto-confiança e de empenhamento no saber-fazer;
Estimular a capacidade de concentração e memorização.
2. Sugestões Metodológicas
A exploração dos temas deverá processar-se de um modo gradual, a partir do
mundo pessoal da criança, elegendo temas como família, animais, amigos, objectos
de sala de aula. Ter-se-á também em conta temas que ligam a aprendizagem do
Inglês ao currículo da educação pré-escolar, tais como as cores, os números e as
festividades / celebrações (Natal, Carnaval, Páscoa).
A relação entre a professora de Inglês e a educadora deverá ser próxima, de
modo a poder articular os conteúdos programáticos da educação pré-escolar com o
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que é trabalhado nas aulas de Inglês, contribuindo, assim, para a integração da
língua estrangeira numa continuidade curricular, quer através da consolidação de
conhecimentos, quer do despertar para outras aprendizagens.
Nas aulas serão propostas actividades que terão em consideração os
interesses dos alunos, as suas necessidades e os seus níveis de desenvolvimento e
estilos de aprendizagem. Apelando às suas emoções, estimulando o seu
envolvimento activo, a sua imaginação e criatividade.
Nesta fase inicial da aprendizagem:
Dá-se ênfase à audição e à oralidade;
Inclui-se a discriminação e a imitação de sons, entoações e ritmos em
realização linguística (canções, rimas, etc.);
Promove-se a memorização apoiada em suportes visuais (livros, cartões com
imagem), auditivos (canções, rimas, etc.) e gestuais (jogos e movimento,
manifestações de expressão dramática);
Explora-se com frequência a produção oral.
3. Perfis de Saída
No final do Ensino Pré-escolar, o aluno deverá ser capaz de verbalizar:
os números até 10;
o nome de alguns animais (cat, dog, etc.);
algum vocabulário ligado ao seu dia-a-dia (girl, boy, mother, father, car, etc.);
as cores principais e aplicá-las em jogos nas aulas;
What’s your name? – My name is…
O aluno deverá ainda ser capaz de realizar acções a partir de instruções
dadas oralmente pelo professor (commands).
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4. Avaliação
A avaliação é feita ao longo do ano pela observação directa, incidindo
essencialmente na participação e motivação dos alunos nas actividades que lhes
são propostas.
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1.º CICLO
1. Objectivos
O ensino do Inglês a crianças que frequentam o 1.º ciclo tem como objectivos:
Sensibilizar para a diversidade linguística e cultural;
Promover o desenvolvimento da consciência da identidade linguística e
cultural através do confronto com a língua estrangeira e a cultura por ela
veiculada;
Fomentar uma relação positiva com a aprendizagem da língua;
Fazer apreciar a língua enquanto veículo de comunicação com o mundo que
nos rodeia;
Promover a educação para a comunicação, motivando para valores como o
respeito pelo outro, a ajuda mútua, a solidariedade e a cidadania;
Contribuir para o desenvolvimento equilibrado de capacidades cognitivas e
sócio-afectivas, culturais e psicomotoras da criança;
Proporcionar experiências de aprendizagem significativas, diversificadas,
integradoras e socializadoras;
Favorecer atitudes de auto-confiança e de empenhamento no saber-fazer;
Estimular a capacidade de concentração e memorização;
Promover o desenvolvimento de estratégias de aprendizagem;
Fomentar outras aprendizagens.
2. Sugestões Metodológicas
1.º e 2.º anos
De acordo com as Orientações para o Ensino do Inglês no 1.º Ciclo da
Direcção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curriculares, dar-se-á ênfase à
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audição e à oralidade, especialmente na fase inicial do processo de aprendizagem.
Estas actividades são privilegiadas porque a comunicação entre as crianças é
predominantemente oral e porque nesta fase estão a iniciar, na Língua Materna, as
aprendizagens da leitura e da escrita.
O documento acima referido não apresenta temas ou conteúdos com carácter
obrigatório, propondo apenas que estes estejam relacionados com o quotidiano das
crianças, de acordo com os seus interesses e em articulação com os conteúdos
curriculares do 1.º e do 2.º anos.
A aprendizagem terá por base actividades predominantemente lúdicas,
recorrendo a jogos, rimas, canções, histórias tradicionais e dramatizações.
3.º e 4.º anos
No 3.º e no 4.º ano dever-se-á continuar a dar ênfase à audição e à oralidade,
embora a leitura e a escrita não devam ser negligenciadas, no sentido de incluir a
discriminação e a imitação de sons, entoações e ritmos em realizações linguísticas
significativas.
O documento orientador para o Ensino do Inglês no 1.º Ciclo da Direcção
Geral da Inovação e Desenvolvimento Curriculares apresenta doze temas a serem
trabalhados em aula, a saber: cores, objectos da sala de aula, família, animais de
estimação, corpo, aniversários, casa, tempo, desportos, alimentação, transportes e
vestuário. Tal como para o 1.º e 2.º anos, propõem-se temas relacionados com o
quotidiano das crianças, de acordo com os seus interesses, e que devem ser
tratados em articulação com os conteúdos curriculares do 3.º e do 4.º anos. Não
existe, no entanto, uma combinação certa ou errada na exploração dos temas,
devendo o professor adequá-la ao grupo/turma e aos seus interesses.
Passaremos de seguida a descrever algumas actividades a privilegiar nestes
níveis de ensino:
Jogos
Para além de lúdicos, os jogos são motivadores, divertidos e fazem parte do
dia-a-dia das crianças. Através deles é possível desenvolver várias áreas de ensino
da língua, tais como a pronúncia, o vocabulário, a gramática e as quatro
competências: ouvir, falar, ler e escrever.
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No que diz respeito aos jogos de compreensão, irão ser utilizados jogos
como:
Listen and point / Bring me a … – O professor pronuncia uma palavra e o
aluno tem que apontar para ou trazer o cartão com a imagem que lhe
corresponde;
Picture Bingo – O professor diz palavras e os alunos viram ao contrário as
imagens referidas. O primeiro aluno a virar todas as imagens grita “BINGO!”.
Quanto aos jogos de produção, dever-se-ão usar os seguintes tipos:
Memory game – Os alunos têm alguns minutos para memorizar a ordem em
que se encontram os cartões com imagens, que de seguida são virados para
baixo. O professor diz uma palavra e o aluno tem que lembrar-se do local
onde está o cartão com a imagem correspondente;
Mímica – Dentro do tema que está a ser tratado, um aluno escolhe uma
palavra e mima-a para a turma. Os restantes tentam adivinhar a palavra e o
que o consegue, troca de lugar e irá mimar a palavra seguinte;
Guess the card – O professor descreve uma imagem de um cartão e os
alunos tentam adivinhar o que está no cartão. À medida que os alunos se
tornam mais fluentes, passam a ser eles próprios a descrever a imagem;
Hangman – Jogo da forca.
Canções e rimas
As canções e rimas são divertidas, despertam o interesse dos alunos e
ajudam a desenvolver uma atitude positiva perante a língua, para além de
constituírem uma oportunidade de juntar o grupo/turma numa actividade em que
todos podem participar, independentemente do seu nível de desempenho. São ainda
importantes enquanto recurso linguístico, uma vez que permitem a apresentação, o
reforço, a revisão de vocabulário e de estruturas gramaticais, proporcionam uma
repetição natural, permitem a prática de aspectos relacionados com a pronúncia, tais
como o ritmo e a entoação.
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Para atingir estes objectivos há que:
- começar com canções e rimas curtas;
- usar canções e rimas com linguagem simples e palavras que não sejam
demasiado difíceis de pronunciar, embora os alunos não precisem de conhecer
todas as palavras;
- procurar canções que tenham um refrão repetitivo, pois isso ajuda os alunos
com mais dificuldades ou mais tímidos a participarem, ao mesmo tempo que
promove a memorização;
- acompanhar as canções e rimas com gestos e acções, de modo a reforçar e
ajudar a memorizar o significado das palavras.
Role Play/ Dramatização
Este tipo de actividades são uma excelente técnica para motivar as crianças a
usar o que aprenderam em Inglês e que ajuda as crianças mais inibidas a participar.
Pode começar-se por pedir à criança que finja ser outra pessoa ou um
determinado
objecto
e
daqui
passar-se-á
para
pequenos
role
plays
ou
dramatizações mais elaborados.
Actividades criativas
As artes plásticas são também uma forma de motivar as crianças para a
aprendizagem e que podem ser usadas em exposições de turma e como forma de
mostrar aos pais e colegas o que estão a aprender em Inglês. Apresentam-se de
seguida algumas sugestões:
construção de máscaras para role play;
construção de gráficos para dar a conhecer as preferências dos alunos. Ex:
favourite food, favourite colour, etc.;
elaboração de cartões alusivos a dias festivos, tais como: Natal, dia da
mãe/pai, de aniversário, etc.;
construção de cartazes de vocabulário. Ex: árvore de Natal com vocabulário
de Natal, cartaz em forma de corpo com vocabulário do corpo, etc.;
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Histórias
Contar histórias é uma experiência gratificante para o professor e ouvi-las é
uma actividade do agrado dos alunos que, ao mesmo tempo, oferece um contexto
significativo e natural para a exposição à língua que estão a aprender.
Sugere-se a leitura de histórias tradicionais, que os alunos já conheçam, o
que facilita a compreensão das mesmas na língua estrangeira. O professor deverá
fazer uma leitura expressiva, apoiada em mímica e gestos que contribuam para a
construção de significados e acompanhada por materiais de apoio visual.
Aspectos interculturais
Aprender uma língua estrangeira deve contribuir para despertar os alunos
para a consciência de que existem semelhanças e diferenças nas culturas do seu
país e dos países de língua inglesa. Por essa razão, devem ser explorados
temas/áreas como:
- alimentos e refeições nos vários países. Ex: English Tea típico;
- animais de estimação/animais selvagens;
- vestuário;
- desportos;
- celebração de algumas festividades (Thanksgiving, Halloween, Christmas,
Valentine’s Day, etc.) e explorar diferenças e semelhanças.
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3. Perfis de saída – no final do 1.º ciclo
COMPREENDER
OUVIR/VER
INTERAGIR
LER
OUVIR/FALAR
o Associa palavras isoladas a imagens;
o Discrimina e articula o som do «h» aspirado;
o Discrimina e articula o som do th (three), inexistente em
português;
o Discrimina os sons «ch» e «sh»;
o Compreende e aplica as regras da sala de aula;
o Acompanha a sequência de uma história curta;
o Reconhece vocabulário específico (sobre o aluno, a família,
a casa, a rotina diária, a escola, a cidade, o corpo
humano…);
o Identifica adjectivos;
o Identifica os números cardinais e ordinais;
o Identifica vocabulário relacionado com Celebrações
(Halloween, Natal, Dia de São Valentim, Carnaval, Dia do
Pai, Páscoa, Dia da Mãe);
o Conhece outros povos e culturas de povos de expressão
inglesa;
o Relaciona frases curtas com imagens ou objectos;
o Faz a correspondência entre o início e o fim de uma frase;
o Cumprimenta de acordo com a situação;
o Pergunta o nome e responde;
o Conta até 100, aplicando os números em exercícios orais e
jogos;
o Pergunta/responde a questões relacionadas com o
aniversário;
o Fala sobre as condições climatéricas;
o Pergunta e diz as horas;
o Diz o que come à refeição;
o Diz se gosta ou não de uma actividade;
o Identifica algumas actividades de tempo livres;
o Pergunta o que alguém está a fazer;
o Diz qual o desporto que se está a praticar;
o Pergunta e responde acerca do seu desporto favorito;
o Diz o que consegue ou não fazer;
o Diz onde vive;
o Refere os meios de transporte utiliza;
o Pergunta e responde acerca do preço;
o Responde oralmente a questões simples;
o Exprime posse;
o Pergunta e responde acerca da quantidade;
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o
o
o
o
LER/ESCREVER
o
o
o
o
o
FALAR
o
o
o
o
o
Diz o alfabeto;
Pede um objecto emprestado;
Pergunta e responde sobre a família;
Identifica os meses do ano e ordena-os utilizando os
números ordinais;
Reconhece alguns dos produtos vendidos em cada loja
Responde a um questionário de verdadeiro/falso;
Responde a questões simples;
Completa frases com informação de um texto ou com
palavras dadas;
Relaciona os aniversários e as festividades com os meses e
as estações do ano;
Apresenta-se (nome, idade, família);
Enuncia nomes de países e nacionalidades;
Recita rimas curtas com apoio de imagens;
Toma progressiva consciência de algumas características
específicas da língua (pronúncia, entoação, ritmo);
Produz frases curtas e simples;
PRODUZIR
o Escreve correctamente vocabulário específico (sobre o
aluno, a família, a casa, a rotina diária, a escola, a cidade, o
corpo humano…);
ESCREVER
SABER APRENDER
Descreve-se a si próprio e outras pessoas;
Identifica rotinas diárias;
Refere se gosta ou não de uma actividade;
Enuncia algumas actividades de tempo livres;
Identifica alguns animais;
Identifica alguns desportos;
Identifica os espaços existentes na cidade;
Identifica os meios de transporte;
Identifica algumas lojas;
Exprime posse;
Identifica e descreve os membros da família;
Estabelece relações entre a língua inglesa e a língua
materna;
o Exercita a capacidade de retenção da informação;
o Recicla e integra conhecimentos adquiridos;
o Sabe utilizar o dicionário de Inglês/Português e de
Português/Inglês.
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
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DOMÍNIO
DAS ATITUDES E VALORES
15%
DOMÍNIO
DOS CONHECIMENTOS E
COMPETÊNCIAS
85%
4. Avaliação
o Compreensão escrita;
o Conhecimento de
conceitos básicos;
o Aplicação de
conhecimentos;
60%
o Domínio do
vocabulário;
o Expressão escrita –
adequação e
correcção linguística;
o Compreensão oral;
o Expressão oral –
qualidade, autonomia;
25%
o Leitura – fluência,
pronúncia, entoação,
ritmo.
3%
Responsabilidade
3%
Empenho
3%
Socialização
3%
Autonomia
3%
Atitude crítica
o Testes escritos*
o Fichas de gramática e/ou de
vocabulário*
o Trabalhos individuais e/ou de grupo
o
o
o
o
Fichas de compreensão da audição
Dramatizações/simulações
Participação oral solicitada
Leitura*
o Assiduidade
o Pontualidade
o Cumprimento das normas
estabelecidas
o Apresentação do material
necessário
o Atenção e concentração nas aulas
o Realização dos trabalhos de casa*
o Participação nas tarefas propostas
o Participação oral espontânea
o Hábitos de estudo*
o Relacionamento com os restantes
elementos da turma (professor e
colegas)
o Respeito pelos outros
o Sentido de entreajuda e cooperação
o Espírito de iniciativa
o Confiança em si próprio
o Organização e métodos de
trabalho*
o Pertinência das questões
formuladas
o Fundamentação das suas opiniões
* A partir do 2.º ano
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4.1. Testes escritos
No 1.º ciclo, e devido à sua especificidade, os testes não podem integrar os
três grupos (compreensão da leitura, aplicação de conteúdos gramaticais e/ou
lexicais e produção escrita), tal como são aplicados no 2.º e 3.º ciclos e,
consequentemente, estabelecer a priori as ponderações a atribuir.
Os testes deverão, no entanto, conter itens de resposta aberta e fechada.
Domínios
o Compreensão
escrita
o Aplicação de
conteúdos
gramaticais e/ou
lexicais
o Produção escrita
Critérios de
classificação
- Compreensão de
enunciados escritos
adequados ao seu
nível de língua;
- Apreensão do
sentido global de um
texto;
- Selecção da
informação essencial
de um texto;
- Utilização correcta e
adequada de
vocabulário
específico.
Tipologia de questões
Itens de resposta fechada:
verdadeiro / falso
escolha múltipla
associação
resposta curta
completamento
ordenação
Itens de resposta aberta:
resposta curta
resposta orientada ou semiorientada
construção de frases
Elaboração de pequenos
enunciados a partir de modelos
estudados, que poderão ser
mais/menos orientados
Nota: Não é permitido o uso de dicionário nem de corrector.
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2.º CICLO
1. Objectivos
Usar a língua inglesa em apropriação progressiva das regras do sistema e do
seu funcionamento;
Interpretar e produzir diferentes tipos de texto em apropriação progressiva de
estratégias discursivas e de compensação;
Identificar os sinais da cultura anglo-americana no âmbito da área de
experiência do Programa de Língua Inglesa;
Desenvolver atitudes positivas perante universos culturais e sociais
diferenciados – o(s) colega(s), o professor, a(s) cultura(s)-alvo;
Experimentar na sua prática atitudes de responsabilidade, cooperação e
solidariedade;
Desenvolver estratégias de superação de dificuldades e resolução de
problemas;
Descobrir a sua identidade no confronto de ideias e na expressão de opiniões
pessoais;
Identificar e seleccionar estratégias adequadas à organização do seu
processo de aprendizagem;
Criar o gosto pela leitura extensiva em língua inglesa.
2. Sugestões Metodológicas
O professor, enquanto orientador e facilitador da aprendizagem, deverá
adoptar metodologias centradas no paralelismo entre a exploração/leccionação dos
conteúdos e as vivências e interesses do aluno, fomentando assim o sentido de
responsabilidade através da intervenção por parte do mesmo, bem como o aumento
dos seus níveis de motivação e empenho.
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Como tal, será necessário o recurso a práticas pedagógicas diferenciadas que
respondam às diferenças de motivações, interesses, necessidades e ritmos
existentes entre os alunos de uma turma.
Enquanto modelo, tornam-se imprescindíveis as técnicas de trabalho
individualizado como forma de assegurar ao aluno o seu progresso na apropriação
da língua, bem como actividades envolvendo pares, grupos ou até mesmo toda a
turma, sendo estas orientadas pelo professor aquando da apresentação de novos
conteúdos e tendo como objectivo a criação de situações de interacção que se
aproximem do real.
Sugere-se assim, que a organização dos processos de aprendizagem se faça
a partir de tarefas, planos de trabalho, de maior ou menor extensão, em que o aluno:
Reconhece coerência e unidade;
Realiza actividades com objectivos de processo diferenciados (compreensão,
manipulação, produção ou interacção na língua alvo), que se subdividem
essencialmente em dois tipos:
o Actividades de aprendizagem da língua (através da prática orientada e
controlada,
visam
um
desenvolvimento
progressivo
nas
áreas
gramatical, fonológica, lexical e semântica);
o Actividades Pré-Comunicativas (através da prática orientada e
controlada, visam a preparação, estruturação e desenvolvimento da
comunicação através da simulação);
Encontra espaço para a construção de sentidos pessoais.
Apresentam-se de seguida tipologias de exercícios, organizadas de acordo
com as competências definidas nos documentos orientadores do ensino das línguas
estrangeiras:
OUVIR / VER
Realizar acções/tarefas a partir das respectivas instruções de execução;
Ouvir uma conversa lateral;
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Responder a um questionário de escolha múltipla, verdadeiro/falso ou de
resposta fechada:
- Identificar o tipo de fonte, de texto, a situação de comunicação (quem? o
quê? onde? quando?), as relações entre locutores, os estados de espírito, a
intenção comunicativa;
Associar diálogos / descrições às imagens ou símbolos correspondentes;
Ordenar uma série de imagens desordenadas, por exemplo fazê-las
corresponder ao encadeamento de uma narração;
Traçar um itinerário num mapa;
Fazer o levantamento das diferenças entre uma descrição oral e a imagem de
uma personagem, de um lugar ou de um objecto (indicar as diferenças na
imagem);
Preencher uma grelha;
Fazer o levantamento de palavras relativas a palavras-chave ou a temas
previamente indicados;
Completar os espaços em branco de um texto, sendo dadas as palavras que
faltam em desordem;
OUVIR / FALAR
Participar em pequenas conversas sobre assuntos do quotidiano;
Participar em conversas no contexto das actividades da aula;
Brainstorming sobre o domínio de referência;
Identificar o tipo de fonte, de texto, a situação de comunicação (quem? o quê?
onde? quando?), as relações entre locutores, os estados de espírito, a
intenção comunicativa;
Reconhecer certos elementos, por ex: palavras-chave, o número de vezes
que uma determinada expressão aparece no texto, todos os nomes
próprios…
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Propor um título para um texto áudio (ou escolher o melhor de entre os que
lhe são propostos);
Representar um diálogo ou narração;
Agrupar palavras de um texto em categorias (vocabulário);
LER
Realizar acções/tarefas a partir das respectivas instruções de execução;
Identificar, num texto narrativo, sequências de acontecimentos, personagens
e lugares e as suas características;
Reconhecer
traços
característicos
da
sociedade
e
da
cultura
das
comunidades que usam a língua;
Reconhecer afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura
estrangeira;
Formular hipóteses a propósito de um texto, a partir das imagens ou
fotografias que o acompanham, do tipo de texto, da sua disposição, dos
títulos e subtítulos;
Ordenar uma série de frases em desordem ou reconstituir frases que contêm
os elementos essenciais do texto;
Reconhecer citações retiradas do texto (por ex. Quem disse: “…”? Em que
parte do texto se diz: “…”?);
Reconhecer todas as palavras do texto relativas a um tema ou área
vocabular;
Reconhecer as marcas de coesão: sublinhar os articuladores/conectores; ligar
os referentes (por ex. pronomes) às palavras a que se referem; fazer o
levantamento das diferentes formas de designar uma mesma pessoa;
Reconhecer os elementos gramaticais, por ex. sublinhar determinado tempo
verbal, os advérbios, etc.;
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Associar textos a imagens ou a esquemas (por ex. fotografias de pessoas ou
lugares a descrições; imagens de objectos a definições);
Associar frases fragmentadas;
Ordenar:
- frases em desordem;
- uma sequência de imagens em desordem segundo o texto a que
corresponde.
LER / ESCREVER
Responder a um inquérito sobre a vida quotidiana;
Preencher um formulário (ficha de identificação, de inscrição);
Responder a um questionário de escolha múltipla, de verdadeiro/falso, a
perguntas de compreensão (incidindo sobre informações factuais – Quem? O
quê? Como? Onde? Quando?) ou de interpretação (solicitando a inferência, a
utilização da língua e a experiência dos alunos);
Fazer o levantamento das ideias principais, dos argumentos a favor e
contra…
Inserir as frases ou as palavras que faltam num texto lacunar;
Fazer palavras cruzadas;
Preencher um questionário, uma tabela ou um esquema;
Receber/Produzir mensagens em situações de relação interpessoal e social:
carta, postal, bilhete, convite, e-mail;
Compreender as indicações escritas de um itinerário e traçá-lo num mapa;
Usar recursos para auto e heterocorrecção (manual, caderno diário,
dicionário, gramáticas…).
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F
ALAR
Brainstorming;
Relatar episódios/acontecimentos da vida quotidiana;
Descrever, com o objectivo de dar a conhecer, objectos, lugares,
personagens;
Verbalizar / Reagir a percepções, experiências e sentidos pessoais:
- pedir/dar informação;
- concordar/discordar;
- descrever;
- narrar;
- …;
Fazer dramatizações, simulações, role play;
Ler um texto em voz alta;
Reproduzir/Recriar lengalengas, adivinhas, provérbios, anedotas, canções;
Falar espontaneamente;
Apresentar pequenos trabalhos.
ESCREVER
Seleccionar e organizar informação relacionada com um assunto;
Reescrever frases ordenando os seus elementos;
Transformar frases;
Fazer o reconto parcial de histórias (parte inicial ou final…);
Escrever pequenas notas pessoais/bilhetes ou textos usando modelos como
recurso (cartas, e-mails, …);
Preencher formulários e questionários;
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Narrar episódios/acontecimentos da vida quotidiana (página de diário, textos
biográficos, rotinas, …);
Descrever objectos, pessoas, cenários, lugares…;
Produzir cartazes para afixação;
Escrever pequenos textos criativos / imaginados;
Reescrever um texto, no sentido do seu aperfeiçoamento.
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PRODUZIR
INTERAGIR
COMPREENDER
3. Perfis de saída – no final do 2.º ciclo
OUVIR/VER
LE I – INGLÊS
Compreende o essencial de um texto simples, breve e claro,
relacionado com aspectos da vida quotidiana.
LER
Compreende textos curtos e simples sobre assuntos do
quotidiano. É capaz de encontrar uma informação previsível e
concreta em textos simples de uso comum.
OUVIR/FALAR
Comunica em situações do quotidiano que exijam apenas
troca de informação simples e directa sobre assuntos e
actividades correntes. Participa numa conversa curta, sem ter
de a alimentar.
LER/ESCREVER
Compreende mensagens curtas, cartas pessoais e formulários
simples e elabora respostas adequadas nestas situações de
interacção.
FALAR
Utiliza frases simples e curtas para falar da família, dos outros
e do seu percurso pessoal.
ESCREVER
Escreve textos curtos e simples, relacionados com aspectos da
vida quotidiana.
SABER APRENDER
o Participa de forma consciente na construção de uma
competência plurilingue e pluricultural.
o Utiliza estratégias de apropriação da LE enquanto
instrumento de comunicação.
o Utiliza estratégias de apropriação do sistema da LE.
o Adopta estratégias e procedimentos adequados às
necessidades de aprendizagem próprias.
4. Avaliação
De acordo com a Portaria n.º 1322/2007, de 4 de Outubro de 2007, que
estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão do currículo, bem
como da avaliação e certificação das aprendizagens do nível secundário de
educação, “na disciplina de Língua Estrangeira a componente de oralidade tem um
peso de 30 % no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de
avaliação”. Deste modo, com vista a preparar os alunos para com o que se vão
confrontar a partir do décimo ano de escolaridade e reconhecendo a importância da
oralidade no ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira, decidiu-se começar a
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valorizar mais cedo as competências Ouvir/Falar e aumentar progressivamente o
DOMÍNIO
DAS ATITUDES E VALORES
15%
DOMÍNIO
DOS CONHECIMENTOS E
COMPETÊNCIAS
85%
seu peso na avaliação dos alunos.
o Compreensão escrita;
o Conhecimento de
conceitos básicos;
o Aplicação de
conhecimentos;
65%
o Domínio do
vocabulário;
o Expressão escrita –
adequação e
correcção linguística;
o Compreensão oral;
o Expressão oral –
qualidade, autonomia;
20%
o Leitura – fluência,
pronúncia, entoação,
ritmo.
3%
Responsabilidade
3%
Empenho
3%
Socialização
3%
Autonomia
3%
Atitude crítica
o Testes escritos
o Fichas de gramática e/ou de
vocabulário
o Trabalhos individuais e/ou de grupo
(ditados, composições)
o
o
o
o
Testes de compreensão da audição
Dramatizações/simulações
Participação oral solicitada
Leitura
o Assiduidade
o Pontualidade
o Cumprimento das normas
estabelecidas
o Apresentação do material
necessário
o Atenção e concentração nas aulas
o Realização dos trabalhos de casa
o Participação nas tarefas propostas
o Participação oral espontânea
o Hábitos de estudo
o Relacionamento com os restantes
elementos da turma (professor e
colegas)
o Respeito pelos outros
o Sentido de entreajuda e cooperação
o Espírito de iniciativa
o Confiança em si próprio
o Organização e métodos de trabalho
o Pertinência das questões
formuladas
o Fundamentação das suas opiniões
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4.1. Testes escritos
Os testes escritos de Língua Estrangeira integram três grupos, centrando-se
na compreensão da leitura, na aplicação de conteúdos gramaticais e/ou lexicais e na
produção escrita.
Critérios de classificação
- Compreensão de enunciados
escritos adequados ao seu
nível de língua;
- Apreensão do sentido global
de um texto;
- Selecção da informação
essencial de um texto;
Produção
escrita
Aplicação de
conteúdos
gramaticais e/ou
lexicais
Grupos
Compreensão escrita
Os testes deverão conter conjuntos de itens de resposta aberta e fechada.
- Aplicação de regras
gramaticais e estruturas
linguísticas;
- Utilização correcta e
adequada de vocabulário
específico.
Tipologia de questões
Itens de resposta fechada:
verdadeiro / falso
escolha múltipla
associação
resposta curta
completamento
Cotação
40%
a
50%
Itens de resposta aberta:
resposta curta
resposta orientada ou
semi-orientada
associação
completamento
construção de frases
transformação
ordenação
- Adequação
Elaboração de textos a partir
- Pertinência
de modelos estudados
- Organização (coerência e (narração, descrição), que
coesão)
poderão ser mais/menos
- Correcção linguística
orientados
30%
a
40%
10%
a
15%
Nota: Não é permitido o uso de dicionário nem de corrector.
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3.º CICLO
Objectivos
Usar a língua estrangeira em apropriação progressiva das regras do sistema
e do seu funcionamento, num crescendo de adequação e fluência;
Compreender textos orais e escritos de natureza diversificada, usando as
competências discursivas e estratégica com crescente autonomia;
Produzir, oralmente e por escrito, enunciados de complexidade adequada ao
seu desenvolvimento linguístico, psicológico e social;
Seleccionar e utilizar estratégias que promovam a compreensão da leitura
extensiva do texto;
Exprimir, com alguma criatividade, a sua intenção de comunicação, em
mensagens adequadas ao seu desenvolvimento linguístico, psicológico e
social;
Relacionar-se com as culturas estrangeiras, questionando padrões de
comportamento diversificados no âmbito da área de experiência dos
Programas de Língua Inglesa e de Língua Francesa;
Aprofundar o conhecimento da própria realidade sociocultural, através do
confronto com aspectos das culturas e das civilizações estrangeiras;
Progredir na construção da sua identidade pessoal e social através do
desenvolvimento do espírito crítico, de atitudes de sociabilidade, de tolerância
e de cooperação;
Integrar e desenvolver na sua prática atitudes de responsabilidade,
cooperação e solidariedade;
Manifestar, pela partilha de informação, ideias e opiniões, atitudes positivas
perante universos culturais e sociais diferenciados – o(s) colega(s), o
professor, a(s) cultura(s) alvo;
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Desenvolver estratégias de superação de dificuldades e resolução de
problemas, aceitando o risco como forma natural de aprender;
Utilizar e desenvolver estratégias adequadas à organização do seu processo
de aprendizagem;
Desenvolver o gosto pela leitura extensiva em língua estrangeira.
2. Sugestões metodológicas
OUVIR / VER
Realizar acções/tarefas a partir das respectivas instruções de execução;
Completar uma transcrição lacunar do texto áudio;
Ouvir anúncios públicos (informações, instruções, avisos, …);
Ouvir os meios de comunicação (rádio, televisão, gravações, cinema);
Ouvir uma conversa lateral;
Responder a um questionário de escolha múltipla, verdadeiro/falso/impossível
de saber, de resposta fechada:
- Identificar o tipo de fonte, de texto, a situação de comunicação (quem? o
quê? onde? quando?), as relações entre locutores, os estados de espírito, a
intenção comunicativa;
- Reconhecer certos elementos, por ex: palavras-chave, o número de vezes
que uma determinada expressão aparece no texto, todos os nomes
próprios…
Associar diálogos, narrações curtas, descrições, às imagens ou símbolos
correspondentes;
Ordenar uma série de imagens desordenadas, por exemplo fazê-las
corresponder ao encadeamento de uma narração;
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Associar um texto oral a um texto escrito, por ex. uma informação radiofónica
ou televisiva a um título de jornal, falas ao nome dos locutores (quem disse o
quê?)
Traçar um itinerário num mapa;
Fazer o levantamento das diferenças entre uma descrição oral e a imagem de
uma personagem, de um lugar ou de um objecto (indicar as diferenças na
imagem ou modificá-la para a fazer corresponder ao texto);
Preencher uma grelha, um formulário;
Completar um esquema para ordenar os pontos-chave de uma sequência
(uma narração, uma receita…);
Tomar nota de uma mensagem telefónica na ausência do seu destinatário;
Fazer o levantamento de palavras relativas a palavras-chave ou a temas
previamente indicados;
Completar os espaços em branco de um texto, podendo ser dadas as
palavras que faltam em desordem;
Completar uma transcrição lacunar (palavras, enunciados incompletos, falas
de diálogos…);
Reconhecer intruso(s) a partir de uma transcrição.
OUVIR / FALAR
Participar em conversas sobre assuntos do quotidiano e da actualidade;
Participar em conversas no contexto das actividades da aula;
Brainstorming sobre o domínio de referência;
Formular hipóteses semânticas ou formais a partir de suportes visuais e/ou
áudio;
Identificar o tipo de fonte, de texto, a situação de comunicação (quem? o quê?
onde? quando?), as relações entre locutores, os estados de espírito, a
intenção comunicativa;
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Reconhecer certos elementos, por ex: palavras-chave, o número de vezes
que uma determinada expressão aparece no texto, todos os nomes
próprios…
Indicar as pausas na transcrição de um texto oral (e em seguida discutir o seu
papel);
Inferir, a partir da audição de um excerto curto, quem são os locutores, a
relação entre eles, o assunto de que falam, onde se encontram;
“Audição-patchwork”: baixa-se o volume sonoro em diversos momentos da
faixa áudio e os alunos têm de adivinhar os elementos que faltam. Na
primeira audição, apontam o que conseguirem. Na segunda audição, baixa-se
o volume em momentos diferentes, para que possam verificar se adivinharam
logo à primeira vez e rectificar em caso de erro. Continua-se desta forma até
que tenham compreendido a ideia global do texto.
Propor um título para um texto áudio (ou escolher o melhor de entre os que
lhe são propostos);
Criar novos textos, por ex. fazer uma dramatização a partir de uma narrativa,
transformar as notas tiradas a propósito de uma entrevista num artigo de
revista;
Imaginar e representar o fim de um diálogo ou narração, propositadamente
suprimido;
Exprimir o seu ponto de vista sobre um assunto;
Agrupar palavras de um texto em categorias (vocabulário);
Fazer o levantamento de expressões de tempo, de causa, de consequência…
notar como são expressas certas intenções enunciativas e utilizá-las noutros
contextos;
Associar fonemas e palavras;
Identificar e assinalar pausas, ligações e encadeamentos, nomeadamente na
LE II.
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LER
Realizar acções/tarefas a partir das respectivas instruções de execução;
Identificar informações em função de um determinado objectivo a partir de
textos informativos (cartaz, aviso, anúncio publicitário, programa…);
Identificar, num texto narrativo, sequências de acontecimentos, personagens
e lugares e as suas características;
Reconhecer
traços
característicos
da
sociedade
e
da
cultura
das
comunidades que usam a língua;
Reconhecer afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura
estrangeira;
Formular hipóteses a propósito de um texto, a partir das imagens ou
fotografias que o acompanham, do tipo de texto, da sua disposição, dos
títulos e subtítulos;
Ordenar uma série de frases em desordem ou reconstituir frases, divididas ao
meio e misturadas, que contêm os elementos essenciais do texto;
Adivinhar o assunto do texto, a partir de palavras-chave dadas;
Reconhecer o género e o tipo de texto, o assunto, o público-alvo, a finalidade
(por ex. informar, divertir, convencer);
Reconhecer o parágrafo que resume o essencial do conteúdo informativo do
texto;
Reconhecer a ideia principal de cada parágrafo;
Reconhecer citações retiradas do texto (por ex. Quem disse: “…”? Em que
parte do texto se diz: “…”?);
Reconhecer todas as palavras do texto relativas a um tema dado;
Reconhecer as marcas de coesão: sublinhar os articuladores/conectores; ligar
os referentes (por ex. pronomes) às palavras a que se referem; fazer o
levantamento das diferentes formas de designar uma mesma pessoa;
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Reconhecer os elementos gramaticais, por ex. sublinhar determinado tempo
verbal, os advérbios, etc.;
Associar títulos a textos longos (por ex. títulos de livros a uma breve descrição
do seu conteúdo, títulos de imprensa aos artigos correspondentes, …);
Associar textos a imagens ou a esquemas (por ex. fotografias de pessoas ou
lugares a descrições; imagens de objectos a definições);
Associar textos complementares (por ex. cartas e as suas respostas);
Associar frases fragmentadas;
Ordenar:
- parágrafos ou frases em desordem (pode-se juntar “frases parasitas” que
não têm nada a ver com o texto);
- uma sequência de imagens em desordem segundo o texto a que
corresponde (por ex. narração, receita);
- uma sequência de textos em desordem (por ex. uma troca de
correspondência entre duas pessoas);
Comparar dois textos de género diferente sobre o mesmo assunto;
Comparar uma notícia e uma sequência de imagens;
Tomar decisões / Resolver um problema:
- Por ex. ler uma brochura de uma agência de viagens e escolher o pacote de
férias que melhor se adapta aos gostos e desejos de uma dada pessoa;
- Resolver um enigma ou descobrir o criminoso.
LER / ESCREVER
Responder a um inquérito sobre a vida quotidiana;
Preencher um formulário (ficha de identificação, de inscrição, de leitura…);
Escrever uma história a partir de uma fotografia ou de um título de jornal ou
de revista, comparando-a em seguida com a original.
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Responder a um questionário de escolha múltipla, de verdadeiro/falso, a
perguntas de compreensão (incidindo sobre informações factuais – Quem? O
quê? Como? Onde? Quando?) ou de interpretação (solicitando a inferência, a
utilização da língua e a experiência dos alunos);
Fazer o levantamento das ideias principais, dos argumentos a favor e
contra…
Desenvolver um título de jornal curto numa frase completa;
Terminar uma frase ou um parágrafo inacabados;
Inserir as frases ou as palavras que faltam num texto lacunar;
Completar uma carta ou um esquema a partir da informação fornecida pelo
texto;
Fazer palavras cruzadas;
Preencher um questionário, uma tabela ou um esquema;
Receber/Produzir mensagens em situações de relação interpessoal e social:
carta, postal, bilhete (recado, instrução, aviso, saudação…), convite, e-mail;
Compreender as indicações escritas de um itinerário e traçá-lo num mapa;
Usar o texto como suporte para a elaboração de outros textos (por ex. artigo
de jornal, relatório…);
Transferir informação de texto em prosa e representá-la de forma diferente
(diagrama, desenho…) ou vice-versa;
Escrever um pequeno resumo de um texto;
Criar uma introdução e/ou conclusão para um texto;
Usar recursos para auto e heterocorrecção (dicionário, gramáticas…);
F
ALAR
Brainstorming;
Relatar episódios/acontecimentos da vida quotidiana;
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Descrever, com o objectivo de dar a conhecer, objectos, lugares,
personagens;
Verbalizar / Reagir a percepções, experiências e sentidos pessoais:
- pedir/dar informação, opinião, sugestão;
- concordar/discordar;
- descrever;
- narrar;
- aconselhar;
- persuadir;
- …;
Argumentar (por ex. num debate);
Fazer dramatizações, simulações, jogo de papéis (role play / jeu de rôle);
Ler um texto em voz alta;
Reproduzir/Recriar textos poéticos, lengalengas, adivinhas, provérbios,
anedotas, canções;
Falar com base em notas ou comentar dados visuais (diagramas, imagens,
quadros);
Falar espontaneamente;
Apresentar pequenos trabalhos.
ESCREVER
Seleccionar e organizar informação relacionada com um assunto;
Reescrever frases ordenando os seus elementos;
Transformar frases e textos;
Produzir descrições a partir de puzzles de palavras;
Fazer o reconto parcial de histórias (parte inicial ou final…);
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Escrever pequenas notas pessoais/bilhetes ou textos usando modelos como
recurso (cartas, e-mails, receitas, listas de compras, anúncios, …);
Produzir textos com função comunicativa (notícia, texto de opinião, poemas,
registos de histórias ou acontecimentos, correspondência);
Preencher formulários e questionários;
Narrar episódios/acontecimentos da vida quotidiana (página de diário, textos
biográficos, rotinas, notícia de jornal…);
Escrever pequenos textos de carácter público e social (telegramas,
instruções, reclamações, impressos…);
Descrever objectos, pessoas, cenários, lugares…;
Escrever artigos para revistas, jornais, boletins informativos, …;
Produzir cartazes para afixação;
Tirar notas para uso futuro;
Escrever pequenos textos criativos / imaginados;
Reescrever um texto, no sentido do seu aperfeiçoamento.
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COMPREENDER
3. Perfis de saída – no final do 3.º ciclo
OUVIR /
VER
INTERAGIR
LER
OUVIR /
FALAR
LER /
PRODUZIR
ESCREVER
FALAR
SABER
APRENDER
LE I – INGLÊS
Compreende as ideias gerais e de
pormenor de um texto em língua
corrente sobre aspectos relativos à
escola, aos tempos livres, a temas
actuais e assuntos do seu interesse
pessoal, quando o discurso é claro e
pausado.
Compreende um texto em língua
corrente
sobre
assuntos
do
quotidiano e da actualidade. Entende
acontecimentos relatados, assim
como
sentimentos
e
desejos
expressos.
Participa numa conversa simples
sobre assuntos de interesse pessoal
ou geral da actualidade.
LE II – FRANCÊS
Compreende as ideias gerais de
um texto em língua corrente sobre
aspectos relativos à escola, aos
tempos livres, a temas actuais e
assuntos do seu interesse pessoal,
quando o discurso é claro e
pausado.
Compreende um texto em língua
corrente
sobre
assuntos
do
quotidiano.
Entende
acontecimentos relatados, assim
como sentimentos e desejos
expressos.
Participa, com exercitação prévia,
numa conversa simples sobre
assuntos de interesse pessoal ou
geral da actualidade.
Compreende mensagens, cartas Compreende mensagens, cartas
pessoais e formulários e elabora pessoais e formulários simples e
respostas
adequadas
nestas elabora
respostas
adequadas
situações de interacção.
nestas situações de interacção.
Produz enunciados para narrar, Produz, de forma simples e breve
descrever, expor informações e mas articulada, enunciados para
pontos de vista.
narrar,
descrever,
expor
informações e pontos de vista.
o Participa de forma consciente na construção de uma competência
plurilingue e pluricultural.
o Utiliza estratégias de apropriação da LE enquanto instrumento de
comunicação.
o Utiliza estratégias de apropriação do sistema da LE.
o Adopta estratégias e procedimentos adequados às necessidades de
aprendizagem próprias.
4. Avaliação
De acordo com a Portaria n.º 1322/2007, de 4 de Outubro de 2007, que
estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão do currículo, bem
como da avaliação e certificação das aprendizagens do nível secundário de
educação, “na disciplina de Língua Estrangeira a componente de oralidade tem um
peso de 30 % no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de
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avaliação”. Deste modo, com vista a preparar os alunos para com o que se vão
confrontar a partir do décimo ano de escolaridade e reconhecendo a importância da
oralidade no ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira, decidiu-se começar a
valorizar mais cedo as competências Ouvir/Falar e aumentar progressivamente o
DOMÍNIO
DAS ATITUDES E VALORES
15%
DOMÍNIO
DOS CONHECIMENTOS E
COMPETÊNCIAS
85%
seu peso na avaliação dos alunos.
o Compreensão escrita;
o Conhecimento de
conceitos básicos;
o Aplicação de
conhecimentos;
60%
o Domínio do vocabulário;
o Expressão escrita –
adequação e correcção
linguística;
o Compreensão oral;
o Expressão oral –
qualidade, autonomia;
25%
o Leitura – fluência,
pronúncia, entoação,
ritmo.
3%
Responsabilidade
3%
Empenho
3%
Socialização
3%
Autonomia
3%
Atitude crítica
o Testes escritos
o Fichas de gramática e/ou de
vocabulário
o Trabalhos individuais e/ou de grupo
(ditados, composições)
o
o
o
o
Testes de compreensão da audição
Dramatizações/simulações
Participação oral solicitada
Leitura
o Assiduidade
o Pontualidade
o Cumprimento das normas
estabelecidas
o Apresentação do material necessário
o Atenção e concentração nas aulas
o Realização dos trabalhos de casa
o Participação nas tarefas propostas
o Participação oral espontânea
o Hábitos de estudo
o Relacionamento com os restantes
elementos da turma (professor e
colegas)
o Respeito pelos outros
o Sentido de entreajuda e cooperação
o Espírito de iniciativa
o Confiança em si próprio
o Organização e métodos de trabalho
o Pertinência das questões formuladas
o Fundamentação das suas opiniões
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4.1. Testes escritos
Os testes escritos de Língua Estrangeira integram três grupos, centrando-se
na compreensão da leitura, na aplicação de conteúdos gramaticais e/ou lexicais e na
produção escrita.
Critérios de classificação
- Compreensão de enunciados
escritos adequados ao seu
nível de língua;
- Apreensão do sentido global
de um texto;
- Selecção da informação
essencial de um texto;
Produção
escrita
Aplicação de
conteúdos
gramaticais e/ou
lexicais
Grupos
Compreensão escrita
Os testes deverão conter conjuntos de itens de resposta aberta e fechada.
- Aplicação de regras
gramaticais e estruturas
linguísticas;
- Utilização correcta e
adequada de vocabulário
específico.
Tipologia de questões
Itens de resposta fechada:
verdadeiro / falso /
impossível de saber
escolha múltipla
associação
resposta curta
completamento
ordenação
Cotação
35%
a
45%
Itens de resposta aberta:
resposta curta
resposta orientada ou
semi-orientada
associação
completamento
construção de frases
escolha múltipla
transformação
ordenação
- Adequação
Elaboração de textos a partir
- Pertinência
de modelos estudados
- Organização (coerência e (diálogo, narração, descrição,
coesão)
comentário), que poderão ser
- Correcção linguística
mais/menos orientados
30%
a
40%
15%
a
25%
Nota: Não é permitido o uso de dicionário nem de corrector.
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BIBLIOGRAFIA
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/linguas_estrangeiras/Paginas/Linguas-Estrangeiras.aspx
BENTO, C., COELHO, R., JOSEPH, N. e MOURÃO, S. J., Programa de Generalização do
Ensino do Inglês no 1.º Ciclo do Ensino Básico – Orientações Programáticas,
Materiais para o Ensino e Aprendizagem, Ministério da Educação, DGIDC, 2005.
Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais, Ministério da
Educação – Departamento da Educação Básica.
DIAS, A. e TOSTE, V., Ensino do Inglês – 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º e 2.º anos) –
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS ENSINO DAS LÍNGUAS ANUAL