Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira
Projecto Educativo
“Escola e cidadania num
mundo em mudança.”
Projecto Educativo 2010/2013
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Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira
Introdução
No quadro da actual legislação, o “Projecto Educativo é o documento de orientação educativa da escola
para um horizonte de três anos no qual se explicitam os princípios, valores, metas e estratégias segundo
as quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa constituindo assim, um instrumento da sua
autonomia.” É elaborado pelo Conselho Pedagógico e submetido à aprovação do Conselho Geral pela
Direcção da escola.
O Projecto Educativo da Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira abrangerá o horizonte temporal
correspondente aos anos lectivos de 2010 a 2013 e foi concebido em subordinação a dois pressupostos
fundamentais:
A assumpção da educação como um processo contínuo e construtivo de formação integral dos alunos;
A efectiva integração da comunidade educativa, na qual se incluem, para além dos alunos e professores,
também os pais e encarregados de educação, pessoal não docente e instituições parceiras, na Escola que
queremos.
Capítulo I – Enquadramento geográfico, económico, social e cultural
1. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira localiza-se no concelho do Seixal e integra-se no
aglomerado urbano da Torre da Marinha, na freguesia de Arrentela.
Foi criada no ano 1988 através da portaria 136/88 e funciona actualmente com 52 turmas repartidas pelo
ensino básico e secundário, Cursos Profissionais, Cursos de Educação e Formação de Jovens, Cursos de
Educação e Formação de Adultos e Formações Modulares.
Nas instalações da escola, e sob proposta sua, entrou em funcionamento no ano lectivo 2007/2008 um
Centro Novas Oportunidades.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO ECONÓMICA E SOCIAL DA ESCOLA
O Concelho do Seixal integra-se na Área Metropolitana de Lisboa e na península de Setúbal com uma
área de 95,5 Km2 confrontando com os concelhos de Almada, Sesimbra e Barreiro. É constituído por 6
freguesias (Seixal, Amora, Paio Pires, Arrentela, Corroios e Fernão Ferro).
O aniversário do concelho celebra-se a 6 de Novembro e o seu feriado municipal a 29 de Junho (dia de S.
Pedro). Caracteriza-se por ter no seu tecido empresarial um grande número de PMEs e microempresas,
embora também aqui exerçam actividade algumas grandes empresas. No entanto, são as PMEs e microempresas que englobam o maior número de trabalhadores. Um grande número de empresas tem menos de
três anos, o que leva a concluir que o concelho é dinâmico e empreendedor.
Os sectores de actividade mais representativos são os dos serviços e da construção.
Segundo dados de 2001, o concelho tinha cerca de 151.000 habitantes, detendo as maiores taxas de
crescimento populacional da Área Metropolitana de Lisboa. De 2001 a 2008, a densidade populacional
cresceu,cifrando-se nesse ano em 1842 hab/Km2. No entanto, mais de 50% da população trabalha fora do
concelho.
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O dinamismo económico do concelho não tem impedido, contudo, altos níveis de desemprego, situação
vivida a nível nacional. “Segundo os dados mais recentes do IEFP, em Dezembro de 2009, encontravamse registados, no Centro de Emprego do concelho do Seixal, 7052 desempregados, mais 38% do que em
2007. Verifica-se que quase 46% dos desempregados se situam no escalão etário dos 35 aos 54 anos.
(In Seixal Rede Social- Diagnóstico Social)
O município do Seixal tem-se revelado atento às problemáticas decorrentes desta situação e desenvolve
vários programas de apoio à população e às escolas que visam uma melhoria da qualidade de vida dos
munícipes em geral, e dos jovens em particular.
No Concelho do Seixal é possível contabilizar aproximadamente 20.000 munícipes em condições
socialmente mais vulneráveis (na ordem dos 15% do total da população). Estamos perante o que se pode
considerar como uma “mancha deprimida” e alvo das principais preocupações de uma Rede Social.
Elenco dos grandes números que configuram os principais alvos das políticas activas locais e das
intervenções para combater a exclusão e promover a inclusão:
• 26.476 Pensionistas em 2005.
• Em Dezembro de 2009 encontravam-se registados no Centro de Emprego do concelho do Seixal,
7052 desempregados, mais 38% que em 2007.
• Existência de 2383 Beneficiários abrangidos pelas prestações do RSI em 2008, mais 805
beneficiários que 2007, o que se traduz num aumento de + 51.0% no espaço de 1 ano,
constatando-se uma predominância na faixa etária mais jovem, ou seja, entre os entre os 6 e os
18 anos.
• Volume de 673 processos na CPCJ em 2007 e de 907 em 2008, ou seja, num ano verificou-se um
aumento significativo de 48% no volume processual da CPCJ.
• 13152 Atendimentos de acção social (Segurança Social, 2008), com resultados em 5534 processos.
• 2148 Famílias com apoios económicos da acção social (Segurança Social, 2008).
• Cerca de 4727 utentes ou utilizadores/beneficiários das 23 respostas da rede solidária com as
chamadas valências “típicas” existentes no concelho (39 Respostas de infância + 32 Respostas de
idosos).
(In Seixal Rede Social- Diagnóstico Social)
3. CONTEXTUALIZAÇÃO CULTURAL E EDUCATIVA
Equipamentos culturais
No concelho do Seixal são contabilizáveis 20 equipamentos cuja utilização prioritária se relaciona com a
promoção de eventos culturais. Destes 20 equipamentos, 8 são pólos do Ecomuseu Municipal do Seixal, 3
são pólos da Biblioteca Municipal e 3 são Galerias de Arte. Contabilizam-se ainda duas Oficinas de
Juventude, o Fórum cultural, o Cinema de S. Vicente, o Auditório Municipal e o Arquivo Municipal.
Equipamentos desportivos
Em 2005 foram contabilizados, no concelho do Seixal, 14 equipamentos municipais destinados
prioritariamente à prática desportiva. Numa distribuição tipológica, regista-se que existem 5
polidesportivos, 4 pavilhões municipais, 3 piscinas, 1 parque desportivo e 1 complexo de atletismo.
Existiam também, no âmbito desportivo, 10 projectos de iniciativa municipal. Estes dados serão muito em
breve actualizados em função da recente Carta Desportiva.
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Caracterização Geral do Parque escolar
No concelho do Seixal, a coesão territorial do parque escolar apoia-se em Territórios Educativos (TE) que
resultam da organização do território municipal em três eixos de expansão urbana, polarizadas pelas
Cidades do Seixal, Amora e pela Vila de Corroios:
• Território Educativo de Corroios (corresponde à totalidade da freguesia de Corroios);
• Território Educativo de Amora (corresponde à totalidade da freguesia de Amora);
• Território Educativo de Seixal (corresponde às freguesias de Arrentela, Seixal e Aldeia de Paio Pires).
No ano lectivo de 2007/2008, a Rede Pública de ensino era constituída por um total de 48
estabelecimentos: 14 ministravam o 1º Ciclo (EB1), 20 acumulavam o pré-escolar e o 1º Ciclo (EB1/JI), 1
escola de 2º Ciclo (EB2), 7 escolas com o 2º e o 3 Ciclo (EB2,3) e, por fim, 5 Escolas Secundárias (ES) e
1 Centro de Formação Profissional.
Desagregando os estabelecimentos de ensino público pela oferta educativa temos: 33 unidades no 1º
Ciclo, o que representa 41.8% da oferta educativa pública no concelho; o pré-escolar contabiliza 21
unidades de rede pública (26.6%); 8 para o 2.º ciclo (10.1%); no 3.º ciclo existem 11 unidades, que
representam 13.9% do total (10.1%) e 5 para o ensino secundário (7.6%).
População em Actividade Escolar (Rede Pública)
No ano lectivo de 2007/2008, encontravam-se 20.165 indivíduos residentes no concelho a frequentar os
diversos níveis de ensino da Rede Pública do concelho. Cerca de 4% encontrava-se a frequentar o ensino
pré-escolar da rede pública. O grande contingente (75.6%) encontrava-se a frequentar um dos três níveis
que constituem o Ensino Básico. No Ensino Secundário, encontravam-se cerca de 20% da População
Escolar.
Actividades de Enriquecimento Curricular / Centros de Actividades de Tempos Livres
No concelho do Seixal, encontravam-se em funcionamento, no ano lectivo de 2008-2009, um total de 17
unidades de tempos livres, distribuídas pelas respectivas Escolas do 1º Ciclo, o que inclui os 14 Contratos
Programa, que abrangem 28 escolas no quadro das AEC’s / Actividades de Enriquecimento Curricular. A
maioria dos CATL, que funciona como complemento dos equipamentos de 1.º ciclo, é assegurada pelas
respectivas associações de pais (ao todo 13). Os outros 4 eram assegurados pela Santa Casa da
Misericórdia do Seixal. Funcionam 2 destes CATL com Acordos de Cooperação com a Segurança Social,
para um total de 115 crianças, com almoço.
(In Seixal Rede Social- Diagnóstico Social)
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Capítulo II – Diagnóstico
1. ESPAÇO FÍSICO

Instalações
A escola é constituída por seis pavilhões identificados por letras A, B, C, D, E e F.
No pavilhão A, funciona a maior parte dos serviços da escola nomeadamente: Biblioteca, Sala de
Trabalho de Professores, Sala de Directores de Turma, Gabinete de Direcção, Serviços Administrativos,
ASE, Reprografia e Sala de Professores. Existe ainda neste pavilhão uma sala de reuniões.
Nos restantes pavilhões, para além das salas de aula “normais”, funcionam:
No pavilhão B, salas de educação tecnológica, uma sala para aulas de teatro e uma sala de informática.
No pavilhão C, salas de Educação Visual e os Gabinetes dos SPO, Tutorias e Projecto de Educação
para a Saúde.
No Pavilhão D, a sala do aluno, a papelaria, a sala de Audiovisuais e a sala de Estudo.
No pavilhão E, 2 laboratórios de Biologia, duas salas de informática e o Centro Novas Oportunidades.
No pavilhão F, 3 laboratórios de Química, 1 de Física e 3 salas de informática.
O espaço da escola engloba um pavilhão onde funciona o refeitório e bar dos alunos e um pavilhão
gimnodesportivo. Possui ainda instalações desportivas exteriores, nomeadamente um campo de relvado
sintético.
O acesso a cada pavilhão faz-se através de espaços exteriores que estão cobertos, existindo áreas
ajardinadas à volta dos pavilhões, no espaço que dá acesso ao pavilhão gimnodesportivo e na parte frontal
e lateral da escola. Em virtude da antiguidade de construção da escola (21 anos) e devido ao uso, verificase em alguns espaços, concretamente no interior de pavilhões e salas de aula, alguma degradação,
havendo a necessidade de intervenção nesses espaços, nomeadamente ao nível de pinturas, arranjos de
pavimentos e portas.
A escola tem 47 salas de aula, das quais 6 se encontram equipadas com computadores para utilização ao
nível do grupo/turma comummente designadas por salas de informática. Em todas as outras salas de aula,
existe um computador com ligação à internet e projector.
Existem ainda 12 salas com quadros interactivos.
Para além dos computadores existentes nas salas de aulas, a escola tem disponíveis para utilização dos
alunos e professores, 35 computadores portáteis, que se encontram na Biblioteca, onde podem ser
requisitados, existindo ainda neste espaço 22 computadores.
Existem computadores na sala de trabalho de professores e na sala de professores. Para além dos
equipamentos informáticos, a escola possui equipamentos áudio e vídeo, nomeadamente câmara de
filmar, máquinas fotográficas e leitores de CD e DVD.
É de registar que, enquanto nos equipamentos informáticos se verifica uma melhoria em número e
qualidade, nos equipamentos básicos, nomeadamente cadeiras e mesas, constata-se uma maior
degradação pelo uso, pelo que se torna necessária intervenção neste campo.
2. RECURSOS HUMANOS
A escola tem um quadro de pessoal que engloba actualmente 145 professores, 34 Assistentes
Operacionais e 9 Assistentes Técnicos. Salienta-se que, relativamente aos Assistentes Técnicos, o rácio de
dotação para a tipologia da escola e nº de alunos deveria ser 11. Do trabalho realizado, incidindo sobre a
realidade da escola, verificou-se que:
Pessoal docente
64% dos professores da escola situa-se na faixa etária acima dos 40 anos.
71% dos professores é do sexo feminino.
80% dos professores pertence ao quadro da escola.
87% dos professores da escola possui a licenciatura como grau académico.
12 % dos professores da escola tem mestrado ou pós-graduações.
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Pessoal não docente
Assistentes operacionais
62% situa-se na faixa etária de mais de 50 anos.
88% é do sexo feminino.
74% pertence ao quadro da escola.
79% tem como habilitações o 3º ciclo.
Assistentes técnicos
58% situa-se na faixa etária até aos 50 anos.
100% é do sexo feminino.
83% pertence ao quadro da escola.
50% tem como habilitações o ensino secundário ou 3º ciclo.
3. POPULAÇÃO ESCOLAR
3.1- Caracterização socioeconómica
A escola é constituída por um total de 1343 alunos* repartidos da seguinte forma:
*dados relativos ao ano lectivo de 2009/2010
Ensino Básico
521
Ensino secundário- Curso científico humanisticos
463
Cursos profissionais
225
Cursos de Educação e Formação de Jovens( Operador de Informática e Auxiliar de
Acção Educativa)
34
Cursos de Educação e Formação de Adultos
54
Formações Modulares
46
38,8%
34,5%
16,8%
2,5%
4%
3,4%
Cerca de 90% dos nossos alunos vive na área de residência da escola, não se observando diferenças
significativas entre o 3º ciclo e o secundário.
Consideraram-se fora da área de residência da escola as localidades de Fogueteiro, Amora, Corroios e
Quinta do Conde, por serem servidas por outras escolas mais próximas.
O número de alunos oriundos de países estrangeiros, a frequentar a nossa escola, é de cerca de 10% ,
correspondendo a 24 nacionalidades.
Os países mais representados são os PALOPs (3º ciclo-9,8%, secundário-7,9%). O Brasil é o segundo
país mais representado no 3º ciclo, enquanto que no ensino secundário este lugar é ocupado por países da
Europa de Leste.
No que respeita ao agregado familiar dos alunos, predomina a família dita tradicional, apresentando o
ensino secundário valores ligeiramente superiores (63%). A segunda posição é ocupada pela família
monoparental, com 20,5% em ambos os ciclos.
Nos dois ciclos de ensino, tanto no que respeita ao pai como à mãe, é o 3º ciclo o nível de escolaridade
predominante, seguindo-se o ensino secundário.
De salientar que temos ainda uma percentagem significativa de pais apenas com o primeiro ciclo de
escolaridade, tanto no 3º ciclo como no ensino secundário, sendo este valor mais elevado no universo dos
pais quando comparado com o das mães.
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Quanto à situação profissional dos pais, a maioria é constituída por trabalhadores por conta de outrém,
tanto no 3ºciclo como no secundário, sendo estes valores ligeiramente superiores no universo dos pais
quando comparado com o das mães.
No que respeita a estas últimas, em ambos os ciclos a percentagem de domésticas é a que ocupa o
segundo lugar, com valores de 13% para o 3º ciclo e 14% para o ensino secundário.
A percentagem de pais em situação de desemprego é elevada, sendo este valor superior no universo das
mães (6,1% no 3º ciclo e 7,6% no secundário). Este facto pode explicar que globalmente beneficiem de
auxílios económicos 397 alunos, o que corresponde a uma percentagem de cerca de 30% do total dos
alunos da escola.
O número de pais reformados é baixo (entre 0,9% e 2,5%), podendo-se inferir que estamos perante um
universo de pais praticamente integrados na vida activa.
3.2- Resultados escolares
As taxas de insucesso no ensino básico situam-se ainda num nível mais elevado do que a média nacional
embora se verifique uma tendência para diminuir nos últimos dois anos.
Anos
7º ano
8º ano
9º ano
3º ciclo
Taxa
de insucesso *
24%
16%
21%
21%
Taxas
nacionais**
17%
11%
15%
14%
* Valores de 2008/2009
** Valores de 2007/2008 (últimos dados disponibilizados pelo ME)
As disciplinas com maior insucesso no ensino básico foram, em 2008/2009, Matemática, que se destaca
claramente com 49,4%,Língua Portuguesa, Francês e Inglês.
No ensino secundário verifica-se que as taxas de insucesso nos 10º e 11º anos são semelhantes aos valores
das taxas nacionais enquanto que no 12º ano são superiores.
Anos
10º ano
11º ano
12º ano
Secundário
Taxa
de insucesso *
15%
10%
44%
21%
Taxas
nacionais**
18
12
32%
25%
* Valores de 2008/2009
** Valores de 2007/2008 (últimos dados disponibilizados pelo ME)
As disciplinas de Matemática A, Física e Química A e Biologia e Geologia são as que registam maior
insucesso no ensino secundário.
Comparando, na nossa escola, o ano lectivo 07/08 com 08/09, verifica-se um aumento nas taxas de
sucesso no 10º( passou de 82% para 85%) e no 11º ano( passou de 88% para 90%) e uma diminuição no
12º ano( Passou de 60% para 56%).
Nos cursos profissionais os dados disponíveis referem-se ao ciclo que terminou em 2008/2009 tendo-se
verificado uma taxa de conclusão de 58% no curso profissional de Técnico de Análise Laboratorial e de
50% no curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos. Relativamente aos restantes cursos,
não foram apresentados as taxas de sucesso/insucesso por estarem em curso os ciclos de formação no fim
dos quais será possível analisar esses aspectos.
3.4- Projectos de desenvolvimento educativo
No ano lectivo 2009/2010, estiveram em desenvolvimento na escola vários projectos e “clubes” que
abrangeram um leque variados de actividades de enriquecimento curricular, bem como outras actividades
desenvolvidas em contexto de sala de aula, que tiveram em vista combater o insucesso e o abandono
escolar:
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Actividades de enriquecimento curricular
VIES (Virtual Interchange with European Schools) - Intercâmbio virtual com as escolas europeias no
âmbito da língua e cultura inglesas.
Labmat – Desenvolvimento do espírito científico e experimental dos alunos do Ensino Secundário, no
âmbito dos conhecimentos da Matemática.
DiverMAT – Desenvolvimento do espírito científico e experimental dos alunos do Ensino Básico, no
âmbito dos conhecimentos da Matemática.
Clube dos Poetas Vivos – Oficina de formação periódica de ilustração que trabalha a multiculturalidade
e desenvolve a vertente de jornal digital.
PEAO – Oficina de formação de xadrez com participação de alunos-monitores. Integra a Comissão
Técnica de Xadrez das escolas do Concelho do Seixal.
FAZ – Clube de marionetas e formas animadas do Seixal - Clube de marionetas e formas animadas.
Oficina de construção de marionetas e formas animadas.
PEES (Pattern of Energy Efficiency in the Schools) – Projecto de auditoria de eficiência energética da
escola.
Clube do Ambiente – Promoção de atitudes de respeito e protecção do ambiente, com destaque para a
intervenção nos espaços da escola. Trabalha em articulação com as ACND (Áreas Curriculares Não
Disciplinares) e com o projecto PEES.
Clube de Jogos – Desenvolvimento da capacidade de raciocínio lógico através de jogos.
Projectos desenvolvidos em contexto de sala de aula
PAM (Plano de acção da Matemática) – Este projecto envolve várias actividades nomeadamente
assessorias e turmas Xequemate procurando dar resposta ao problema do insucesso na disciplina de
matemática através de um processo de ensino aprendizagem mais individualizado e personalizado.
Ciência Viva – A Ciência na Hora: Estudo dos parâmetros bacterológicos e físico-quimicos das águas do Rio
Judeu. Este projecto, financiado pelo Programa Ciência Viva, está a ser realizado com alunos do PAL, do
11º ano, sendo um dos objectivos envolver activamente os alunos em diversas actividades relacionadas
com o meio envolvente, de modo a que os alunos apliquem os conhecimentos científicos que vão
adquirindo em situações reais.
Outros Projectos desenvolvidos
Projecto de Educação para a Saúde – Em funcionamento na escola desde 2006, desenvolve actividades
extra-curriculares nas várias vertentes de educação para a saúde (educação sexual; alimentação;
actividade física; prevenção de consumos e prevenção da violência) e apoia as actividades em contexto de
sala de aula nas mesmas vertentes.
Integrado neste projecto funciona na escola o Gabinete de Atendimento ao Adolescente em colaboração
com o Centro de Saúde do Seixal.
3.5- Análise swot
A partir da análise dos resultados dos questionários aplicados à comunidade escolar (alunos, professores,
pais e encarregados de educação e funcionários), bem como do diagnóstico feito sobre a realidade da
escola, foi possível elaborar a seguinte matriz swot onde são realçados dois tipos de factores:
Factores internos – relacionados com a realidade da escola e que podem ser considerados quer como
positivos (pontos fortes), quer como negativos (pontos fracos).
Factores externos – relacionados com a envolvente contextual mas que podem também constituir-se
como positivos (Oportunidades) ou negativos (Ameaças).
A conjugação dos factores internos e externos permitirá potenciar os pontos fortes da escola e as
oportunidades oferecidas pelo contexto e assim favorecer o prosseguimento da sua missão.
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Assim sendo, permitirá identificar prioridades e traçar as metas a atingir com o presente Projecto
Educativo.
MATRIZ SWOT
Pontos Fortes






Factores internos
Projecto Educativo






Estabilidade e experiência profissional
do corpo docente e não docente.
Motivação para o desempenho da
profissão.
Clima de cordialidade e respeito entre
professores, alunos e funcionários.
Sentimento de pertença relativamente
à escola por parte de professores e
funcionários.
Espaços físicos exteriores amplos e
agradáveis
Existência e utilização de recursos
facilitadores do processo de ensino e
aprendizagem.
Diversidade de actividades
de
enriquecimento curricular e de
projectos visando o combate ao
insucesso.
Opinião positiva dos pais e
encarregados
de
educação
relativamente ao atendimento e
serviços prestados na escola.
Sentimento positivo manifestado pelos
alunos sobre o convívio nos espaços
escolares existentes.
Ofertas formativas diversificadas.
Proximidade da escola em relação à
área de residência dos alunos.
Existência de SPO, CNO e outros
serviços de apoio.
Pontos Fracos













Factores Externos



Parcerias com diversas instituições e
empresas que permitem aperfeiçoar e
desenvolver
competências
facilitadoras da integração dos alunos
na sociedade e no mundo do trabalho
assumindo o exercício de uma
cidadania activa.
Apoios institucionais a actividades e
projectos quer no âmbito do PEM com
a autarquia, quer em outras vertentes
com outras instituições.
Tecido
empresarial
em
desenvolvimento,
o
que
pode
constituir-se como saída profissional
dos alunos.
Oportunidades
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



Taxas de insucesso elevadas com
enfoque em alguns anos e algumas
disciplinas.
Níveis
de
indisciplina/violência
preocupantes.
Sentimento
de
insegurança
relativamente aos espaços circundantes
da escola.
Falta de interesse e motivação dos
alunos pelo estudo das matérias e pelas
disciplinas.
Insuficiência de trabalho colaborativo
entre professores.
Pouco envolvimento dos pais e
encarregados de educação na vida da
escola e no processo de aprendizagem
dos seus educandos.
Baixo nível de escolaridade de grande
número de pais e encarregados de
educação.
Falta de conhecimento da comunidade
escolar relativamente aos projectos e
actividades desenvolvidas.
Pouca participação dos professores em
actividades dinamizadas por outros.
Insuficiência de recursos humanos e
materiais para uma eficaz manutenção
dos equipamentos existentes.
Insuficiência de funcionários para apoio
às actividades escolares.
Elevada faixa etária do pessoal não
docente.
Degradação de alguns equipamentos e
instalações.
Níveis consideráveis de desemprego.
Percentagem elevada de alunos com
necessidades de apoio sócio-económico.
Percentagem significativa de alunos
estrangeiros sem português como língua
materna.
Existência de vários espaços comerciais
na área circundante da escola que
constituem apelativos para a saída dos
alunos do espaço escolar.
Ameaças
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Como já foi referido, a conjugação dos factores internos e externos, favoráveis e desfavoráveis, permite
concluir que a escola tem uma imagem positiva junto da sua comunidade escolar e possui quer recursos
humanos, quer serviços e alguns recursos materiais, que permitem potenciar estratégias conducentes à
prossecução da sua missão. Contudo, também se verifica que existem pontos fracos e constrangimentos
externos que é necessário alterar, intervindo de forma a ultrapassá-los. Assim, tendo em atenção esse
facto, podemos identificar as seguintes áreas prioritárias de intervenção:
Resultados escolares
Sendo os destinatários da missão da escola os seus alunos, torna-se necessário actuar no processo de
ensino/aprendizagem, de forma a diminuir o insucesso e a consolidar as bases de uma escolaridade bem
sucedida em todas as vertentes. Será de potenciar a diversificação das ofertas formativas com base nas
características dos alunos e dos seus interesses. Será ainda de continuar a utilizar recursos e metodologias
que propiciem a motivação dos alunos para o seu processo de aprendizagem. Não poderá ser esquecida a
vertente da educação para a cidadania, onde se integra a educação para a saúde, e a intervenção ao nível
da Acção Social Escolar como elemento fundamental no apoio às famílias mais carenciadas.
Por outro lado, a intervenção do CNO no diagnóstico e encaminhamento da população adulta com
necessidade de qualificação pode ser mais uma resposta a outra faixa da população, nomeadamente pais e
encarregados de educação.
Indisciplina
Sendo a indisciplina uma importante condicionante do normal desenvolvimento do processo
ensino/aprendizagem e verificando-se com alguma recorrência a existência de situações que, em alguns
casos, tornou necessária uma actuação punitiva, urge investir na prevenção e no acompanhamento desses
casos. O serviço de tutorias terá um papel importante a desempenhar, concertando com as diferentes
estruturas, nomeadamente os conselhos de turma, vários planos de actuação.
Comunicação
Grande parte dos alunos inquiridos nos questionários manifestou desconhecimento sobre as actividades
em desenvolvimento na escola e mesmo sobre os serviços à sua disposição. Torna-se, pois, necessário
intervir na área da comunicação, estabelecendo mecanismos que permitam a circulação de informação.
Relativamente aos professores, pessoal não docente e pais e encarregados de educação, será necessário
criar canais de comunicação mais eficazes, nomeadamente através dum aperfeiçoamento do carácter
informativo do site da escola, e/ou da utilização do correio electrónico.
Participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola
Existe pouca participação das famílias na vida da escola e no processo educativo dos alunos. Será
necessário desenvolver actividades que promovam uma regular e directa participação dos pais e
encarregados de educação, de modo a que a sua vinda à escola seja encarada de forma necessária e
positiva. Pretende-se, assim, conquistar os pais para um maior envolvimento no acompanhamento dos
seus educandos.
Participação dos alunos na vida da escola
Os alunos revelam desconhecimento dos projectos em desenvolvimento na escola e da sua própria
estrutura organizacional, participando muito pouco nos órgãos de gestão e administração e nas várias
estruturas em que se integram formalmente. Será necessário fazer um reforço da comunicação entre os
alunos e as estruturas referidas de forma a sensibilizar e motivar os alunos para a participação activa.
Trabalho colaborativo entre professores
Existe pouco trabalho colaborativo entre professores em áreas importantes da actividade docente,
especificamente na discussão de temas de interesse para a profissão ou na participação em actividades de
outros departamentos/grupos. Será necessário criar mecanismos facilitadores para o trabalho colaborativo.
Instalações e equipamentos
A escola encontra-se relativamente bem equipada no que concerne às tecnologias informáticas. Contudo,
existem constrangimentos ao nível dos espaços e mobiliário escolar, nomeadamente a inexistência de
espaços adequados para o convívio dos alunos, a sobrelotação da escola e a degradação do mobiliário
escolar. Nesta área, a escola está especialmente dependente da tutela, embora regularmente envie
relatórios sobre esta situação. Porém, a utilização de espaços que revelam potencialidades, bem como a
identificação de alguns espaços escolares com figuras ou factos importantes da nossa história, permitiria
um maior conhecimento das nossas raízes e uma forma de humanização dos mesmos.
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Capitulo III – A escola que queremos
1- Princípios e valores que defendemos
Uma Escola:
Inclusiva
Promotora da igualdade de oportunidades para todos, constituindo-se, pelo seu exemplo, uma referência
para a vida dos jovens que nela se formam.
Pluralista
Defensora dos valores essenciais da liberdade, da paz, da tolerância e da democracia.
Humanista
Promotora dos valores do ser sobre o ter.
Proactiva
Capaz de, perante as mudanças do mundo actual, dotar os alunos dos conhecimentos e competências
essenciais à sua plena integração profissional e pessoal e à construção do seu futuro, no exercício de uma
cidadania activa e construtiva.
Na prossecução da nossa missão consideramos:
A escola, um espaço de formação contínua e integral.
Os professores, especialistas de educação, essenciais na prossecução da missão da escola,
impulsionadores do sucesso educativo e dos processos de mudança.
Os funcionários da escola, colaboradores essenciais no processo de desenvolvimento pessoal e social dos
alunos.
Os pais e encarregados de educação, parceiros no processo de formação integral dos seus educandos no
plano da orientação para comportamentos e atitudes socialmente responsáveis.
A comunidade educativa, elemento fundamental na construção da identidade da escola e na projecção da
sua imagem.
2- O nosso lema
“ Escola e cidadania num mundo em mudança”
Numa sociedade cada vez mais global, complexa e mutável, pensamos que só cidadãos livres,
conscientes, com capacidade de intervir activa e responsavelmente, poderão encontrar caminhos e
identificar rumos tendo em vista um mundo melhor. Dotar os nossos alunos das competências que lhes
permitam intervir positivamente, tornando-os capazes do exercício da cidadania num mundo em mudança
é o que propomos.
3- Metas a atingir e estratégias a implementar
As áreas prioritárias que identificámos, como se infere, interligam-se e entrecruzam-se. Por isso, as
estratégias que apresentamos podem ser comuns e conduzir a resultados em mais de uma área de
intervenção.
Considerando o horizonte de três anos do Projecto Educativo, estabelecemos nesse quadro temporal a
calendarização das seguintes metas e estratégias:
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Resultados escolares
Objectivos
--- Promover a aquisição de saberes e o desenvolvimento de competências essenciais de cada
disciplina/ano/ciclo.
--- Promover a educação para a cidadania nomeadamente na vertente da educação para a saúde.
--- Assegurar a igualdade de oportunidades para todos.
--- Promover a qualidade do processo ensino/aprendizagem.
--- Garantir o envolvimento dos alunos no seu processo de autoavaliação.
--- Fomentar a frequência da BE na extensão de sala de estudo.
--- Criar e desenvolver nos alunos competências de pesquisa de informação.
--- Potenciar o uso dos equipamentos e outros recursos no domínio das tecnologias de informação e
comunicação enquanto instrumento de trabalho em sala de aula.
--- Sensibilizar os alunos e encarregados de educação para o facto de se assumirem construtores do seu
próprio sucesso escolar.
--- Diversificar as ofertas formativas, nomeadamente as ofertas qualificantes, tendo em conta as
características e interesses da população escolar.
---Valorizar os desempenhos escolares relevantes.
Metas
--- Situar os níveis de insucesso em todos os anos de escolaridade e em todos os anos lectivos abaixo dos
20%.
--- Garantir a existência de serviços de apoio aos alunos no âmbito da educação para a saúde.
--- Incluir, no âmbito do P.A.A., actividades que visem a educação para a saúde e educação sexual.
--- Não apresentar níveis de insucesso, em qualquer disciplina, iguais ou superiores a 50%.
--- Implementar um modelo de pesquisa de informação para aumentar os níveis de literacia.
--- Contemplar na rede escolar de cada ano a oferta de alternativas qualificantes.
--- Criar estruturas de apoio ao estudo dos alunos.
--- Instituir anualmente quadros de mérito.
--- Garantir o acesso à Acção Social Escolar aos alunos de famílias carenciadas.
--- Desenvolver anualmente as actividades específicas definidas pelo Conselho Pedagógico.
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Estratégias
--- Definir, em departamento/grupo disciplinar, para cada ano/disciplina, as competências essenciais a
atingir pelos alunos.
--- Designar o(a) coordenador(a) da educação para a saúde.
--- Acompanhar e avaliar anualmente o desenvolvimento das orientações no âmbito da educação para a
saúde.
--- Desenvolver parcerias com o Centro de Saúde e outras organizações tendo em vista o funcionamento
do gabinete de apoio ao aluno na área da educação para a saúde.
--- Definir anualmente a(s) área(s)prioritária(s) de intervenção no domínio da educação para a saúde.
--- Garantir espaços temporais nos horários dos professores para reuniões das equipas pedagógicas tendo
em vista a articulação curricular e disciplinar adequados a cada turma/nível /aluno e o acompanhamento
do processo de ensino e aprendizagem.
--- Articular o trabalho da BE com os professores, de forma a implementar o modelo de pesquisa de
informação.
--- Recorrer a metodologias de ensino/aprendizagem que promovam articuladamente a componente
teórica e prática de modo a incentivar a participação dos alunos nas actividades de sala de aula.
--- Designar um coordenador de cada ano do ensino básico no sentido de promover a articulação de
estratégias de aprendizagem entre as turmas/alunos do mesmo ano.
--- Criar e aplicar sistematicamente instrumentos de registo uniformizados para registos da autoavaliação
dos alunos.
--- Criar instrumentos uniformizados para comunicar de forma periódica aos pais e encarregados de
educação, os níveis de desempenho cognitivo e comportamental dos seus educandos.
--- Incluir na ordem de trabalhos dos conselhos de turma de final de período um balanço do
funcionamento do processo ensino/ aprendizagem feito pelo delegado de turma.
--- Criar, na extensão da BE, um espaço de estudo com a presença de professores para apoio.
--- Utilizar a área disciplinar não curricular de estudo acompanhado para apoio ao estudo dos alunos do
ensino básico.
--- Implementar o funcionamento de um núcleo de apoio ao estudo dos alunos do ensino secundário.
--- Garantir a realização de reuniões periódicas das equipas pedagógicas de forma a promover a
articulação curricular e a discussão regular das metodologias a adoptar com cada grupo de alunos/turma.
---Definir os procedimentos para implementar os quadros de mérito.
--- Divulgar as condições de acesso às medidas da Acção Social Escolar.
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Indisciplina
Objectivos
--- Promover a educação para a cidadania.
--- Dar a conhecer aos alunos e encarregados de educação os seus direitos e deveres enquanto elementos
da comunidade escolar.
--- Prevenir situações de indisciplina/violência.
---Contribuir para um clima de segurança na comunidade escolar.
Metas
--- Diminuir anualmente os níveis de indisciplina em 10%.
---Assegurar, em tempo útil, os procedimentos necessários ao acompanhamento de todos os casos de
indisciplina/violência reportados, quer para apuramento de responsabilidades e sanções, quer para a
procura de soluções para a sua integração na escola.
Estratégias
--- Valorizar, através da divulgação sistemática na escola, os comportamentos e atitudes socialmente
responsáveis.
--- Intervir de imediato nos casos de indisciplina/violência para apuramento de responsabilidades
através do serviço de tutorias especialmente vocacionado para esta vertente.
--- Fazer o acompanhamento dos alunos objecto de procedimento disciplinar no Serviço de Tutorias
tendo em vista a sua integração.
---Criar e divulgar um manual de procedimentos para casos de indisciplina.
--- Assegurar o cumprimento dos procedimentos relativos às situações de indisciplina.
Participação dos alunos na vida da escola
Objectivos
--- Incentivar a participação dos alunos na vida da escola.
--- Mobilizar os delegados de turma para um papel mais activo na vida da escola em representação dos
seus colegas.
--- Promover o envolvimento da Associação de Estudantes na elaboração e execução de actividades a
incluir no Plano Anual de Actividades.
--- Incentivar a participação dos alunos nos órgãos de gestão e administração e nas estruturas de
coordenação educativa onde têm representação.
--- Promover a participação dos alunos nos projectos em desenvolvimento na escola, nomeadamente nas
actividades de enriquecimento curricular.
--- Promover a participação dos alunos nas actividades relacionadas com a educação para a saúde.
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Metas
--- Aproximar dos 90% a taxa de participação dos delegados de turma nos conselhos de turma.
--- Assegurar a participação efectiva dos alunos em todos os órgãos de gestão onde devem estar
representados.
--- Atingir uma taxa média de 8% na participação dos alunos nos projectos em desenvolvimento.
--- Aproximar dos 90% a taxa de participação dos alunos nas actividades de educação para a saúde.
Estratégias
--- Zelar pelo cumprimento dos procedimentos relativos às convocatórias dos delegados de turma
para as reuniões do conselho de turma.
--- Elaborar um documento com as atribuições e perfil do delegado de turma para ser analisado e
entregue aos alunos antes da eleição do delegado.
--- Desencadear atempadamente os mecanismos para eleição dos alunos para o conselho pedagógico
e para o conselho geral.
--- Apoiar as actividades da Associação de Estudantes inseridas no âmbito do Plano Anual de
actividades.
--- Privilegiar, sempre que possível e tendo em conta a rede escolar, um espaço comum sem aulas
---aZelar
pelo cumprimento
dosinerentes
procedimentos
relativos
às convocatórias
dos delegados de turma de
para
realização
das actividades
aos vários
projectos
em desenvolvimento.
--- Divulgar regularmente as actividades em curso e os serviços de apoio a que os alunos podem
recorrer no âmbito da educação para a saúde.
Comunicação
Objectivos
--- Promover a comunicação interna e externa.
--- Divulgar as boas práticas.
--- Valorizar a actividade educativa.
---Incentivar a cooperação e colaboração entre os elementos da comunidade escolar.
Metas
--- Garantir que, em tempo útil, todas as informações e decisões dos órgãos de gestão que digam
respeito a professores, funcionários e alunos sejam conhecidas.
--- Assegurar a existência de espaços adequados à divulgação de informação na sala de professores,
sala de funcionários e sala do aluno.
--- Criar contas de e-mail para as diferentes estruturas pedagógicas e as representativas dos pais e
encarregados de educação.
--- Atingir uma taxa de utilização, por parte da comunidade educativa, da plataforma moodle de pelo
menos de 50% (ano lectivo 2012-2013).
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Estratégias
--- Distribuir e explicitar as normas do Regulamento Interno aos alunos nas actividades de recepção
no início de cada ano escolar e aos encarregados de educação nas primeiras reuniões com os
encarregados de educação e directores de turma.
--- Editar mensalmente e divulgar na comunidade educativa um Boletim Informativo do qual
constem actividades realizadas, exemplos de boas práticas e referência expressa aos alunos que, pela
sua participação externa, tenham contribuído para a promoção da imagem da escola.
--- Continuar a edição do “Acontece” para informação das actividades que vão ocorrer longo de cada
período com divulgação na sala de professores, sala do aluno, biblioteca e site da escola.
--- Enviar via e-mail a todos os professores, no espaço de dois dias úteis, as informações e decisões
do conselho pedagógico.
---Utilizar sistematicamente as contas de e-mail enquanto meio de comunicação com a comunidade
educativa.
---Disponibilizar na plataforma moodle recursos/materiais utilizados no processo ensinoaprendizagem.
---Utilizar a plataforma moodle para partilhar informações e recursos.
---Manter actualizada a página da escola com toda a informação relevante.
---Colocar na página da escola toda a documentação que simplifique e agilize os procedimentos
administrativos.
Participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola
Objectivos
--- Promover a participação activa dos pais e encarregados de educação.
--- Incentivar a colaboração entre os pais e encarregados de educação e os restantes elementos da
comunidade escolar.
--- Promover uma maior responsabilização de pais e encarregados de educação no processo educativo
dos seus educandos.
Metas
---Garantir a eleição dos representantes dos pais e encarregados de educação na primeira reunião de
encarregados de educação com o Director de Turma.
---Assegurar as condições para o funcionamento da Associação de Pais e Encarregados de Educação.
---Assegurar a realização de uma actividade global da escola que envolva a generalidade de pais e
encarregados de educação.
--- Assegurar a divulgação junto dos pais e encarregados de educação dos clubes e projectos em
curso na escola em cada ano escolar.
--- Fazer duas campanhas de sensibilização dos pais e encarregados de educação para a importância
do seu papel na melhoria dos comportamentos e atitudes dos seus educandos.
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Estratégias
--- Incluir na ordem de trabalhos das reuniões de pais e encarregados de educação a divulgação dos
clubes e projectos e a distribuição de impressos para inscrições.
--- Informar regularmente os pais e encarregados de educação das actividades extra-lectivas a
decorrer na escola e especificamente aquelas em que estão envolvidas as turmas e respectivos
educandos.
---Contemplar no PAA uma actividade que englobe a participação de todas as turmas e respectivos
encarregados de educação.
---Utilizar as novas tecnologias como meio privilegiado para a comunicação com os pais e
encarregados de educação.
---Convocar em tempo útil os representantes dos pais e encarregados de educação para a participação
nos órgãos de gestão em que devem estar representados.
Trabalho colaborativo entre professores.
Objectivos
--- Aumentar práticas de trabalho colaborativo entre docentes.
--- Incentivar a participação dos professores em actividades dinamizadas por outros.
--- Rentabilizar o potencial das estruturas técnico-pedagógicas.
Metas
--- Garantir a realização de reuniões de grupos de nível, pelo menos uma vez por período.
--- Garantir a articulação da BE com os Departamentos.
--- Definir esquemas organizativos, durante o mês de Setembro, que permitam rentabilizar trabalho
colaborativo.
Estratégias
--- Discutir/analisar em Grupo propostas e metodologias de organização a apresentar em Conselho
Pedagógico.
--- Construir um modelo uniformizado de pesquisa de informação.
--- Co-responsabilizar as estruturas pela implementação das propostas aprovadas em Conselho
Pedagógico.
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Instalações e equipamentos
Objectivos
--- Humanizar os espaços da escola.
--- Dotar a escola de equipamentos e instalações tendo em vista a melhoria das condições de trabalho.
--- Promover a qualidade dos serviços prestados.
--- Incentivar a utilização dos serviços da escola.
--- Potenciar a utilização dos espaços exteriores.
Metas
--- Tornar os serviços da escola mais apelativos aos utilizadores.
--- Atingir níveis de satisfação de 70%.
---Prever no PAA a realização de actividades nos espaços exteriores.
Estratégias
--- Utilizar os trabalhos feitos pelos alunos para embelezar os espaços da escola.
--- Informar regularmente as entidades responsáveis acerca das condições de funcionamento da
escola em termos de instalações e equipamentos.
--- Desenvolver contactos com organismos e instituições tendo em vista a cedência de equipamentos
para utilização na escola.
--- Realizar inquéritos de satisfação acerca da utilização dos serviços da escola duas vezes por ano.
--- Ter em conta os resultados dos inquéritos de satisfação na organização dos serviços.
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Capítulo IV – AvaliaçãoA avaliação deverá ser feita por um grupo de trabalho, designado para o efeito, externo ao Conselho
Pedagógico, com a periodicidade anual.
Critérios a ter em conta na avaliação do PEE:
--- Consecução das metas definidas no Projecto Educativo;
---Análise do impacto das metas propostas na qualidade do serviço educativo prestado.
Instrumentos a utilizar:
--- Resultados escolares;
--- Inquéritos de satisfação;
---Questionários, relatórios/ actas.
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