68ª SOEAA 68ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL (AÇÕES GOVERNAMENTAIS) 29 de setembro de 2011 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO AÇÕES ANTES DA SEGUNDA GRANDE GUERRA AÇÕES APÓS A 2ª GRANDE GUERRA DÉCADAS DE 1940 E 1950 DÉCADAS DE 1960 E 1970 DÉCADAS DE 1980 E 1990 ANOS 2000 RESULTADOS DECORRENTES 2 AÇÕES ANTES DA 2ª GUERRA MUNDIAL – ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO 1894 – ESCOLA TÉCNICA DO EXÉRCITO 1933 – ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA (UNIFESP) 1933 – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 1934 – INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (IPT SP) 1934 – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 1937 – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 1940 – COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL 1941 – UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO1943 3 AÇÕES APÓS A 2ª GUERRA DÉCADA DE 1940 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1946 – UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 1946 – CENTRO TÉCNICO DE AERONÁUTICA 1946 – UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO 1947 – UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE MINAS GERAIS 1948 – INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA 1949 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 1949 4 AÇÕES APÓS A 2ª GUERRA DÉCADA DE 1950 – CTA - INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA 1950 – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 1950 – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO 1950 – CONSENHO NACIONAL DE PESQUISAS (CNPq) 1951 – COORD. APERF. DE PESSOAL DE NÍV SUP (CAPES) 1951 – PETROBRÁS 1953 – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 1954 – UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 1954 – CENTRO DE APERF. E PESQ. DO PETRÓLEO 1955 – COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR 1956 – INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA 1956 – UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 1957 5 AÇÕES APÓS A 2ª GUERRA DÉCADA DE 1960 – FAPESP 1960 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 1960 – UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 1960 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 1960 – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 1960 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 1960 – UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 1961 – INSTITUTO NACIONAL DE PESOS E MEDIDAS 1961 – GRUPO DE ORGANIZAÇÃO DA CNAE 1961 – CÓDIGO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES 1962 – UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 1962 CONTINUA... 6 AÇÕES APÓS A 2ª GUERRA DÉCADA DE 1960 – BANCO NAC. DE DESENV. ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES) 1964 – FUNDO DE DESENVOLV. TÉCNICO-CIENTÍFICO (FUNDEP) 1964 – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS 1966 – FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS (FINEP) 1967 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 1968 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO 1969 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 1969 – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ 1969 – PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – FUNDO NAC. DE DESENV. CIENT. E TECNOLÓGICO (FNDCT) 1968/70 1969 7 AÇÕES APÓS A 2ª GUERRA DÉCADA DE 1970 – COMISSÃO BRASILEIRA DE ATIV. ESPACIAIS (COBAE) 1971 – INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) 1971 – 1º PND (1º PBDCT) 1972 / 74 – EMBRAPA 1972 – TELEBRÁS 1972 – INMETRO 1973 – CENTRO DE PESQUISAS DA PETROBRÁS (CENPES) 1973 – PROGRAMA NUCLEAR AUTÔNOMO 1973 – 2º PND (2º PBDCT) 1975 / 79 – PROGRAMA NUCLEAR COM A ALEMANHA 1975 – CPqD DA TELEBRÁS 1976 8 AÇÕES APÓS A 2ª GUERRA DÉCADAS DE 1980 E 1990 – 3º PND (3º PBDCT) 1980/85 – POLÍTICA NACIONAL DE INFORMÁTICA 1984 – CENTRO DE TECNOLOGIA PARA INFORMÁTICA 1984 – MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA 1985 – PLANO DE CARREIRAS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 1993 – AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA 1994 – LEI DAS FUNDAÇÕES DE APOIO (Lei 8958/1994) 1994 – CONSELHO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 1996 – LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Lei 9279/1996) 1996 – FUNDOS SETORIAIS 1999 9 AÇÕES APÓS A 2ª GUERRA DÉCADA DE 2000 – POLÍTICA NACIONAL DE C&T&I 2002 – LEI DA INOVAÇÃO ( Lei 10.973/2004) 2004 – POLÍTICA INDUSTRIAL TECNOLÓGICA E DE COMÉRCIO EXTERIOR – LEI DO BEM (Lei 11.196/2005) – PLANO DE AÇÃO PARA C&T&I – POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO 2004 2005 2005/2010 2009 10 RESULTADOS DECORRENTES 11 RECURSOS FINANCEIROS 12 Dispêndio nacional em C&T, por setor institucional, 2000/2010 (milhões de reais) 2000 2003 2005 2006 2007 2008 2009 2010 1179482 1699948 2147239 2369797 2661344 3004881 3143015 3465095 valor 15288,5 21393,9 27277,1 30383,2 36659,5 43090 49064,6 55871,5 %PIB 1,30% 1,26% 1,27 1,28% 1,38% 1,43% 1,56% 1,61% valor 8649,7 11098,2 13597,4 15758,6 19770,9 23112,5 26137,5 29559,4 %PIB 0,73% 0,65% 0,63% 0,66% 0,74% 0,77% 0,83% 0,85% valor 5795,4 7392,5 9570,1 11476,6 14083,5 15974,5 18133 20583,1 %PIB 0,49% 0,43% 0,45% 0,48% 0,53% 0,53% 0,58% 0,59% valor 2854,3 3705,7 4027,3 4282,1 5687,4 7138 8004,5 8976,3 %PIB 0,24% 0,22% 0,19% 0,18% 0,21% 0,24% 0,25% 0,26% valor 6638,8 10295,6 13679,6 14624,6 16888,5 19977,5 22927,1 26312,1 %PIB 0,56% 0,61% 0,64% 0,62% 0,63% 0,66% 0,73% 0,76% PIB TOTAL Dispêndios Públicos Dispêndios Federais Dispêndios Estaduais Dispêndios Empresariais Fonte: MCT 13 Percentual do dispêndio nacional em C&T, por setor institucional 2000/2010 1,80% 1,56% 1,60% 1,38% 1,40% 1,30% 1,26% 1,27% % PIB 1,20% 1,61% 1,43% 1,28% 1,00% 0,80% 0,74% 0,77% 0,73% 0,65% 0,63% 0,66% 0,73% 0,60% 0,40% 0,83% 0,56% 0,61% 0,64% 0,62% 0,63% 0,85% 0,76% Total Público Empresarial 0,66% 0,20% 0,00% 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano Fonte: MCTI 14 Fundos Setoriais ANO ARRECADADO - M R$ DISPONIBILIZADO - M R$ 1999 109,4 37,2 2000 297,8 134,4 2001 648,7 316,0 2002 917,4 315,4 2003 1.317,7 564,4 2004 1.408,4 594,0 2005 1.616,8 747,5 2006 1.850,4 977,1 2007 2.016,1 1.093,7 2008 2.510,2 1.111,9 2009 2.639,3 1.134,2 AÇÕES TRANSVERSAIS, AERO, AGRO, AMAZÔNIA, AQUAVIÁRIO, BIOTEC, ENERGIA, ESPACIAL, HIDRO, INFO, INFRA, MINERAL, PETRO, SAÚDE, TRASPORTE, FUNTEL, VERDE-AMARELO 15 RECURSOS HUMANOS 16 Bolsas no país e no exterior: número de bolsas-ano concedidas, por agência federal, 2003-2008 CAPES - país CAPES - exterior CNPq - país CNPq - exterior 17 Bolsas no país: número de bolsas-ano concedidas, por agência federal e modalidade, 2003-2008 18 PUBLICAÇÕES EM PERÍODICOS CIENTÍFICOS 19 Número de artigos brasileiros publicados em periódicos científicos indexados pela Thomson/ISI e participação percentual em relação ao mundo, 1981-2009 20 PATENTES 21 Pedidos de patentes depositados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), segundo tipos, 1990-2010 22 Brasil: Concessão de patentes de invenção, de modelo de utilidade e de registros de desenho industrial pelo INPI, 100902006 23 Concessões de patentes de invenção junto ao escritório norteamericano de patentes (USPTO), segundo países de origem selecionados, 1996-2009 24 25 Distribuição de pesquisadores de países selecionados, em equivalência de tempo integral, por setor institucional, em anos mais recentes disponíveis Alemanha (2007) Argentina (2007) Austrália (2007) Brasil (2008) Canadá (2006) China (2207) Ensino Superior Coréia (2007) Empresas Espanha (2008) Governo Estados Unidos* França (2007) Japão (2007) México (2207) Fonte: MCTI * Os valores mais recentes disponíveis para o governo são de 2002, para as empresas são 2006 e para o setor ensino superior são de 1999 Portugal (2008) Rússia (2008) 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 Percentual de pesquisadores 100,0 26 FIM 27 28 Dispêndios públicos em P&D, por objetivo socioeconômico, 2000/2008 Objetivos Socioeconômicos 2000 2003 2005 2006 2007 2008 Valor % Valor % Valor % Valor % Valor % Valor % Total 6493,8 100 8826 100 10371,2 100 11911,1 100 15184,8 100 17680,7 100 Agricultura 783,2 12,6 922,5 10,45 1188,2 11,46 1265,1 10,62 1509,6 9,94 1779,6 10,07 Controle e Proteção do MeioAmbiente 37,5 0,58 110,1 1,25 102,4 0,99 109,9 0,92 123,2 0,81 116,2 0,66 Defesa 102,5 1,58 90,8 1,03 123,7 1,19 73,3 0,62 82,5 0,54 110,4 0,62 Desenvolvimento Social e Serviços 3,3 0,05 29,6 0,34 107,7 1,04 60 0,5 54,6 0,36 191,6 1,08 Desenvolvimento Tecnológico Industrial 114,8 1,77 382,8 4,34 478,4 4,61 551,9 4,63 863 5,68 1129 6,39 Dispêndios com as Instituições de Ensino Superior 3924,8 60,44 5261,3 59,61 5814,2 56,06 6689,5 56,16 8844,5 58,25 10272,2 58,1 Energia 138,3 2,13 151,6 1,72 164,2 1,58 215,5 1,81 212,1 1,4 200,7 1,14 Espaço Civil 147,1 2,27 122,6 1,39 160,3 1,55 158,9 1,33 165,3 1,09 149,6 0,85 Exploração da Terra e Atmosfera 58,5 0,9 103,2 1,17 64,2 0,62 74,8 0,63 70,9 0,47 58,3 0,33 Infra-Estrutura 27,1 0,42 311 3,52 319,7 3,08 412,7 3,46 582,6 3,84 514,9 2,91 Pesquisas não orientadas 744,1 11,46 857,1 9,71 1112 10,72 1301,6 10,93 1499,2 9,87 1949 11,02 Saúde 410,1 6,31 448 5,08 669 6,45 893,3 7,5 1059,4 6,98 1066,3 6,03 Não Especificado 2,6 0,04 35,5 0,4 67,3 0,65 104,7 0,88 117,9 0,78 142,9 0,81 29 30 31 Pedidos e concessões de patentes de invenção junto ao escritório norte-americano de patentes (USPTO), segundo países de origem selecionados, 1996-2009 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 2006 45 46 47 48 49 50 51 52 53 CONCEITUAÇÃO Atividades Científicas e Tecnológicas – correspondem ao esforço sistemático diretamente relacionado com a geração, avanço, disseminação e aplicação do conhecimento científico e técnico em todos os campos da Ciência e Tecnologia (incluem as atividades. de P&D e as ACTC). Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento – compreendem o trabalho criativo, realizado em bases sistemáticas, com a finalidade de ampliar o estoque de conhecimento, inclusive o conhecimento do homem, da cultura e da sociedade, assim como o uso desse estoque de conhecimento na busca de novas aplicações. Atividades Técnicas e Científicas Correlatas – apóiam diretamente as atividades de P&D e correspondem a coleta e a disseminação de informações científicas e tecnológicas, a transferência de resultados de laboratório para a produção industrial, as ações para o controle de qualidade, a proteção da propriedade intelectual, a promoção industrial, o licenciamento e absorção de tecnologia e outros serviços assemelhados. 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 Brasil: Artigos publicados em periódicos científicos internacionais indexados do Institute for Scientific Information (ISI) e percentual em relação ao mundo, 1981-2004 2006 = 1.96 66 descompasso entre setor acadêmico e setor industrial: o Brasil já aparece como produtor de ciência de qualidade no cenário mundial, mas não aparece enquanto produtor de tecnologia % dos artigos publicados 55,00 % patentes reg. nos EUA 41,25 27,50 Japão Israel França UK 0,00 Brasil 13,75 67